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ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO EM CURSOS DE GRADUAÇÃO(TCC’s)
(ORIENTAÇÕES, EXEMPLOS & DICAS)
MATERIAL DIDÁTICO COMPLEMENTAR PARA DISCIPLINAS VOLTADAS PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Prof. Edvaldo de Farias, MSc.
SETEMBRO2007
Prof. MSc. Edvaldo de Fariaswww.edvaldodefarias.com – [email protected]
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1. APRESENTAÇÃO
O material aqui apresentado tem como objetivo orientar alunos de graduação, nas
diferentes áreas de conhecimento, no sentido de detalhar o conjunto de exigências
necessárias à finalização e apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC,
exigência obrigatória à finalização de seus cursos. Sua elaboração é integralmente de
responsabilidade do autor deste material e sua utilização não deve substituir em qualquer
hipótese a utilização de normas estabelecidas pelas universidades as quais os alunos
estejam vinculados, mas sim acrescentar esclarecimentos, procedimentos complementares
e orientações quanto a esta produção.
Os referidos trabalhos devem ser o resultado da produção científica individual do
graduando e devem abordar, com profundidade compatível com uma formação superior,
conhecimentos sobre um tema específico, de seu interesse e inerente à área de
conhecimento relacionada à carreira escolhida, empregando para isto os métodos da
pesquisa cientifica. Este trabalho, embora não seja uma exigência, pode ter um caráter de
originalidade.
Assim, os objetivos da normatização dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC’s
são: definir um modelo adequado às futuras publicações desses mesmos trabalhos em
fóruns, eventos e veículos de divulgação científica; iniciar o aluno na redação técnica
de publicações científicas e ainda estabelecer uma diretriz na orientação e formatação
desses mesmos trabalhos pelos docentes.
A importância dessa normatização reside exatamente no fato de que os cursos de
graduação deixaram de ter um aspecto meramente formador de mão-de-obra especializada
para conter, de uma forma iniciadora, um componente produtor de conhecimento.
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Cada vez mais, profissionais de todas as áreas de conhecimento, têm o
compromisso e a necessidade de analisar criticamente cada possibilidade de intervenção
profissional ao mesmo tempo em que é levado, inevitavelmente, a propor alternativas por
novas formas de aplicar o conhecimento do qual é possuidor.
Assim, a produção de um trabalho final de curso de características científicas
cumpre a função de levar o aluno a investigar continuamente suas práticas, conceitos e
pontos de vista, deixando de lado a perspectiva empírica e da mera opinião pessoal para,
de forma sistemática e utilizando-se de referenciais teóricos e instrumentais consistentes,
contribuir com o avanço científico de seus saberes, apresentando seus resultados em
acordo com as padronizações que a produção científica exige.
Além das orientações aqui apresentadas o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
deverá, em sua parte escrita, estar em total acordo com as normas vigentes da Associação
Brasileira das Normas Técnicas – ABNT, com as quais todo este material encontra-se em
consonância, além das definições e normas estabelecidas pelas instituições de ensino
superior a que os discentes usuários desse material estejam vinculados. Todos esses
documentos devem ser consultados pelos alunos no desenvolvimento de seus trabalhos, sob
a orientação dos professores-orientadores tanto de conteúdo quanto metodológico.
Finalmente, como forma de contribuir com o processo de construção do Trabalho
de Conclusão de Curso – TCC, apresentamos ao final deste material um exemplo de
Projeto de Pesquisa, normalmente exigido nos cursos de graduação na fase inicial do
período de finalização ou em período imediatamente anterior a ele. O objetivo desta
simulação é tão somente demonstrar a construção textual minimamente exigida, as
diferenças entre os elementos constituintes de um projeto de pesquisa monográfica e
ainda a formatação textual, abordada anteriormente, e que atende as exigências
normativas da ABNT. Esperamos que com essa demonstração-simulada cada aluno seja
capaz de fazer as devidas conexões e analogias com o seu objeto de estudo e os demais
elementos de seu plano de pesquisa.
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2. A FORMATAÇÃO TEXTUAL
2.1 A DIGITAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC deve em sua composição geral ser
digitado em espaço duplo, embora algumas instituições de ensino superior determinem um
espaçamento diferente. Verifique, portanto a orientação institucional sobre isso. Em
relação à fonte , usualmente adota-se o tamanho 12 na cor preta.
As citações de mais de três linhas, as notas de rodapé, a paginação, as
referências, as legendas das ilustrações e tabelas e a ficha catalográfica são exceção à
essa regra e devem ser digitadas na mesma fonte com o tamanho 11.
A lista de referências, apresentada ao final do trabalho, deve ter a separação
entre cada uma delas com espaçamento duplo.
Nas folhas de rosto e de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio da
página para a margem direita.
2.2 O FORMATO DO PAPEL E AS MARGENS
O papel a ser utilizado deverá ter o formato A-4 (padrão internacional), de 29,7
cm x 21 cm. Devem ser respeitadas as margens de 2,0 cm dos lados direito e inferior e
3,0 cm dos lados esquerdo e superior. Apenas um lado da folha deve ser usado para
impressão. Da mesma forma que na digitação, algumas instituições de ensino superior
determinem diferentes dimensões para as margens do papel. Verifique, portanto a
orientação institucional sobre isso.
2.3 O PAPEL RECOMENDADO
Recomenda-se o papel de 24 kg branco para o texto original.
2.4 A ENCADERNAÇÃO FINAL
O(s) exemplar(es) do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC normalmente é (são)
encadernado(s) com capa dura em cor determinada pela universidade, em função do curso
e da área de conhecimento a qual pertence, e nela deverão ser gravadas na cor ouro as
mesmas inscrições constantes da CAPA (Apêndice A).
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2.5 A PAGINAÇÃO
No que diz respeito à paginação do trabalho, devem ser seguidos os seguintes critérios:
• folhas pré-textuais são contadas a partir da folha de rosto, mas não numeradas;
• folhas textuais são numeradas seqüencialmente, em algarismos arábicos e a numeração
normalmente deve posicionar-se à direita e na margem superior da folha. Caso a
instituição determine uma posição diferente, é fundamental respeitar tal orientação.
• folhas pós-textuais são numeradas na mesma seqüência do texto até a última página
do trabalho.
• Na parte textual, No caso de MONOGRAFIAS, cada capítulo deve ser numerado com
algarismos arábicos, de forma seqüenciada ao longo de todo o trabalho. Cada capítulo deve
ser iniciado em uma nova página, independente de onde terminado o capítulo anterior. No
caso do TCC ser apresentado na forma de ARTIGO, não há capítulos e, portanto, esta
orientação não procede.
• A numeração dos capítulos, seções ou sub-capítulos nas MONOGRAFIAS deve
obedecer a uma ordem seqüencial, que terá sua diferenciação na página em função da
forma de apresentá-la no texto, conforme exemplificamos a seguir:
1. O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA DOWN
1.1 ASPECTOS NEUROLÓGICOS
1.1.1 O Sistema Nervoso Central
1.1.1.1 Anatomia do Sistema Nervoso Central
• Como ficou demonstrado no quadro anterior, os títulos dos capítulos são apresentados
em letras maiúsculas e em negrito. Os sub-capítulos são apresentados também em
maiúsculas, mas sem negrito, demonstrando importância menor em relação ao capítulo. As
sub-seções destes sub-capítulos são apresentadas em letras minúsculas, à exceção das
primeiras de cada palavra, em negrito e suas sub-divisões são apresentadas igualmente
com letras minúsculas mas desta vez sem negrito. É importante registrar que, embora esta
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não seja uma regra, entre um capítulo e seu primeiro sub-capítulo ou entre este e sua
primeira sub-seção deve sempre haver um texto apresentativo que remeta o leitor àquela
divisão ou detalhamento do assunto em questão.
• Os títulos das subseções ou subcapítulos devem ser separados do texto que os precede
e/ou que os sucede por dois espaços duplos, ou seja, um a mais em relação ao
espaçamento original do texto que já é duplo.
• Caso haja necessidade, tanto nas MONOGRAFIAS quanto nos ARTIGOS, os gráficos,
tabelas ou figuras poderão ser dispostos na página em posição horizontal, sem prejuízo da
encadernação. Caso o desenho exija maior espaço, poderá ser reduzido através de
fotocópia ou digitalização, ou ainda ser feito em folhas de tamanho maior, desde que
sejam dobradas de forma a não ultrapassar as dimensões do trabalho como um todo.
2.6 A SUBDIVISÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Segundo as Normas de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, estabelecidas pela
NBR 14724: 2002, em geral os TCC’s devem ser divididos estruturalmente em 3 (três)
partes distintas: Pré-Textual, Textual e Pós-Textual, devendo cada uma delas ser
composta por elementos obrigatórios e opcionais conforme apresentamos no quadro a
seguir:
ESTRUTURA ELEMENTO
Preliminares ou Pré-textuais
Capa (obrigatório)Folha de rosto (obrigatório)Errata (opcional)Folha de aprovação (obrigatório)Dedicatória(s) (opcional)Agradecimento(s) (opcional)Epígrafe (opcional)Resumo na língua vernácula (obrigatório)Resumo em língua estrangeira (obrigatório)Lista de ilustrações (opcional)Lista de abreviaturas e siglas (opcional)Lista de símbolos (opcional)Sumário (obrigatório no caso de MONOGRAFIAS)
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Textuais (NO CASO DE MONOGRAFIAS) IntroduçãoDesenvolvimento – Embasamento TeóricoMaterial e MétodoResultado e DiscussãoConclusão
Textuais (NO CASO DE ARTIGOS) IntroduçãoMaterial e MétodoResultados e DiscussãoConclusão
Pós-textuaisReferências (obrigatório)Glossário (opcional)Apêndices (opcional)Anexos (opcional)
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 14724:2002, p. 3)
A seguir apresentamos esquematicamente a estrutura geral de um Trabalho
de Conclusão de Curso - TCC completo. As partes obrigatórias serão analisadas em
termos de seus conteúdos imediatamente a seguir.
Exemplo da Estrutura de um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC:
UNIVERISDADE
TÍTULO
NOME DO ALUNO
LOCALANO
ANEXOS 20
APÊNDICES 18
GLOSSÁRIO 17
REFERÊNCIAS 14
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
CONCLUSÃO 13
12
INTRODUÇÃO 11
SUMÁRIO
ELEMENTOS TEXTUAIS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ABSTRACT (*)
RESUMO
EPÍGRAFE
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
ERRATA
FOLHA DE ROSTO
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
AUTOR
TÍTULO
LOCALANO
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa não numerada e não contada
Início da numeração do trabalho
Páginas contadas não numeradas
Após a introdução todas as páginas são
numeradas continuamente até o final do trabalho.
Primeira folha do trabalho.
Fonte:Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses, Universidade Estácio de Sá, 2006.
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2.6.1 Preliminares ou Pré-TextuaisA Capa deve seguir o modelo do Apêndice A e contém os seguintes elementos:
• Nome da instituição (opcional);
• Nome do autor;
• Título;
• Local (cidade) de entrega;
• Ano da entrega;
A Folha de Rosto (anverso) deve seguir o modelo do Apêndice B, e dela devem constar
os seguintes elementos:
• Nome do autor;
• Título do trabalho;
• Natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição e área de concentração;
• Nome e titulação do orientador e co-orientador, se houver;
• Local da instituição;
• Ano.
A Folha de Rosto (verso) deve seguir o modelo do Apêndice C, e nela deve ser
apresentada a ficha catalográfica do trabalho, conforme determina o Código de
Catalogação Anglo-Americano em vigor. O aluno deve solicitar à biblioteca de sua
universidade ou campus orientações no sentido de confeccioná-la, fornecendo para isso
os dados necessários à correta catalogação;
A Folha de Aprovação deve seguir o modelo do Apêndice D, e nela devem constar
os nomes completos, e respectivas titulações, dos componentes da Banca Examinadora e
ainda a data de aprovação do trabalho.
O Resumo em português deverá conter um máximo de 500 (quinhentas) palavras e
deve ser constituído por uma seqüência de frases objetivas, apresentadas em parágrafo
único e com coerência interna, expressando de forma clara e concisa todo o
desenvolvimento da pesquisa realizada. Logo abaixo deve apresentar as palavras-chave
ou descritores do trabalho.
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O Resumo em idioma estrangeiro deverá conter um máximo de 500 (quinhentas)
palavras e deve ser uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional (em
inglês Abstract; em espanhol Resumen; por exemplo). Deve ser seguido das palavras-
chave ou descritores, isto é, palavras mais representativas do conteúdo do trabalho, no
idioma escolhido.
O Sumário (EXCLUSIVAMENTE PARA A VERSÃO MONOGRAFIA) deve seguir o
modelo apresentado no Apêndice E. Deve apresentar as partes do trabalho, respeitando
exatamente os títulos apresentados no interior deste, acompanhadas do número da
página na qual cada uma começa. Caso o trabalho tenha mais de um volume, em cada
um deles deve constar o sumário completo do trabalho. Uma linha pontilhada deve ser
usada para ligar o nome do capítulo à sua página inicial correspondente.
2.6.2 Textuais ou Corpo do Trabalho
O texto ou parte principal do Trabalho de Conclusão de Curso deve ser dividido em
tantos capítulos ou seções quantos forem necessários à apresentação coerente do tema
escolhido pelo autor. De uma maneira geral, e que não se constitui em regra inflexível,
temos a divisão de um trabalho acadêmico de conclusão de curso, na modalidade
MONOGRAFIA com suas respectivas finalidades: INTRODUÇÃO, EMBASAMENTO TEÓRICO,
RESULTADOS E DISCUSSÃO e CONCLUSÃO. Na versão ARTIGO, a divisão do TCC é
normalmente a seguinte: INTRODUÇÃO, MATERIAL E MÉTODO, RESULTADOS E DISCUSSÃO
e CONCLUSÃO.
• INTRODUÇÃO
Neste momento o autor apresenta ao leitor de forma clara a problematização
definida como objeto de sua investigação, seu objeto de estudo, a justificativa da escolha,
o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) ao final da pesquisa e a sua relevância. Na versão
ARTIGO, nesta parte inclui-se a apresentação de toda a BASE TEÓRICA do estudo,
devidamente referenciada e articulada entre si a partir da abordagem dos sub-temas da
pesquisa, que podem, ou não, aparecer como sub-títulos.
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• DESENVOLVIMENTO
Esta parte, considerada PRINCIPAL em função de ser destinada à apresentação do
conteúdo central do trabalho, é normalmente destinada à apresentação do EMBASAMENTO
TEÓRICO, onde são apresentados os posicionamentos dos diferentes autores em relação ao
objeto de estudo em questão e ainda à descrição do MATERIAL E MÉTODOS utilizados no
desenvolvimento da pesquisa, à exceção daquelas realizadas exclusivamente sob forma de
pesquisa bibliográfica. É importante registrar que o título DESENVOLVIMENTO não deve
aparecer escrito dessa forma, devendo ser substituído pelo(s) título(s) do(s) capítulo(s)
desenvolvido(s) no trabalho (NO CASO DE MONOGRAFIA) ou simplesmente por
EMBASAMENTO TEÓRICO. Neste caso podem existir subtítulos em função de diferentes
aspectos relacionados á literatura pertinente ao tema desenvolvido. Em ambos os casos o
trabalho pode abordar um ou mais tópicos ou idéias-chave relacionadas ao tema do
trabalho, de modo a demonstrar que o autor conhece as formas como o assunto em estudo
foi e vem sendo tratado pela comunidade científica, de maneira direta ou correlata,
servindo assim de suporte para a futura discussão dos seus resultados. É importante frisar
que nesta parte do trabalho, como nas demais, deve ser padronizada a forma de uso de
palavras ou idéias dos autores pesquisados. A isso chamamos de Citações ou Referências o
que detalharemos na seção 2.7 mais adiante.
• MATERIAL E MÉTODOS
Quando for o caso do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, independente da forma
MONOGRAFIA ou ARTIGO, ter sido desenvolvido a partir de pesquisas de campo,
experimentais ou alguma outra modalidade na qual seja necessário apresentar materiais,
métodos, equipamentos, protocolos, estratégias de coleta dos dados, condições do
experimento, e pessoas com as quais a pesquisa foi desenvolvida (população e amostra) é
necessário que seu autor descreva, com o maior nível de detalhamento possível, como ela
foi conduzida, de tal modo que outro pesquisador possa reproduzi-la, se assim o desejar,
ou alterar alguma variável na busca de estabelecer, por exemplo, comparações ou
correlações posteriores.
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Assim nesta parte do trabalho o autor deverá apresentar: características da
população e amostra, critérios de amostragem (inclusão e exclusão), procedimentos para
a coleta dos dados, protocolos, recursos utilizados para a obtenção dos dados tais como
equipamentos, pessoas, condições de realização da pesquisa, instrumentos,
procedimentos para validação dos instrumentos quando for o caso, e ainda a forma e
recursos utilizados no tratamento dos resultados obtidos na pesquisa.
• RESULTADOS E DISCUSSÃO
Independente de ser uma MONOGRAFIA ou ARTIGO há que se diferenciar nesse
momento os RESULTADOS da DISCUSSÃO DOS RESULTADOS numa pesquisa acadêmico-
científica. Os RESULTADOS da pesquisa são a expressão daquilo que fora efetivamente
encontrado ao final da pesquisa desenvolvida e de acordo com as estratégias empregadas
para fazê-lo. Devem ser apresentados de forma descritiva e clara o suficiente para a
percepção do que foi estabelecido como objetivo no início da pesquisa e encontrado ao
final dela. Pode ainda, caso seja pertinente, contar com a utilização de tabelas, gráficos,
quadros ou a combinação destes, sempre com o intuito de facilitar a percepção dos
resultados. Já a DISCUSSÃO dos resultados deve apresentar a interpretação analítica dos
resultados encontrados à luz daqueles encontrados e relatados na literatura pesquisada, ou
seja, os resultados do estudo devem ser confrontados com dados existentes na literatura,
podendo ir ao encontro ou de encontro, no todo ou em parte com o que fora investigado
antes.
• CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Nesse momento, independente de ser uma MONOGRAFIA ou ARTIGO, e tomando
como base os resultados encontrados na pesquisa e a sua discussão com os achados da
literatura, o autor deve apresentar suas deduções, percepções pessoais e pontos de vista
sobre a investigação realizada, baseado em tudo que estudou e nos resultados do que fez.
As conclusões devem ser sucintas e, além disso, devem encontrar respaldo na apresentação
e discussão dos resultados apresentada anteriormente. De uma forma sintética não é
possível chegar a conclusões sobre o que não foi investigado ou sobre aspectos não
abordados na pesquisa feita. Na conclusão o autor pode ainda apresentar recomendações
de novos estudos, investigações de outros aspectos ou mesmo sugerir o controle de
variáveis não controladas na pesquisa.
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2.6.3 Pós-Textuais - Referências
A lista de referências consiste em um conjunto padronizado de elementos
descritivos e que representam os diferentes tipos de documentos, livros e fontes de
pesquisa consultados e referidos no corpo do trabalho acadêmico-científico. Esta lista
permite ao leitor a identificação individualizada e completa das fontes utilizadas no
desenvolvimento da pesquisa apresentada com vistas, tanto ao acesso futuro quanto ao
aprofundamento dos estudos e pesquisas naquela área de conhecimento. Para que seja
uniformemente compreendida no âmbito da pesquisa científica, a lista de referências deve
ser construída a partir de um padrão normativo. Neste caso o adotado é o preconizado pela
ABNT, devendo ser considerada sempre a versão mais atual em vigor.
Os elementos essenciais para a elaboração de referências são: autor (es) título,
edição, local, editora e data de publicação. Quando necessário acrescentam-se
elementos complementares à referência para melhor identificar o documento ou fonte
referida.
O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento
título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
Somente devem ser incluídos nas referências os documentos – livros, artigos,
papers, textos disponíveis na internet – que tenham sido referidos no texto. Assim, todas as
fontes que geraram citações/referências no corpo do trabalho deverão constar
obrigatoriamente da lista de referências. Na construção da lista de referências recomenda-
se a utilização de ordem alfabética crescente para a sua ordenação independente do tipo
de fonte consultada.
As Bibliotecas das universidades disponibilizam regularmente para consulta as
normas ABNT atualizadas, onde todas estas informações encontram-se disponíveis.
Existem regras específicas da ABNT sobre as diversas formas de citações e de
organização de listas de referências com as mais diferentes modalidades de fontes (livros,
artigos, internet, palestras, comunicações pessoais, cd-rom´s ...). A seguir apresentamos
alguns exemplos de como organizar uma lista de Referências. Nossos exemplos tratam de
fontes diferentes e das respectivas formas de apresentá-las. Um maior aprofundamento
nesse item pode ser conseguido a partir da consulta a norma NBR 10520:2002, disponíveis
nas bibliotecas das universidades ou em bibliotecas públicas.
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2.7 AS CITAÇÕES NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Primeiramente é fundamental registrar que deve ser evitada ao máximo a transcrição
integral das palavras dos autores pesquisados durante a realização de um trabalho
acadêmico de caráter científico. Um trabalho dessa natureza pode, e deve, ser o resultado
de pesquisa criteriosa em fontes cientificamente confiáveis e delas deve ser extraído nem
sempre e somente as palavras, mas principalmente as idéias e pontos de vista, que ao
serem confrontados com os de outros autores dão a contribuição à qual se destina: o
confronto das idéias e a formação de uma nova compreensão da realidade sob a ótica do
pesquisador.
Assim, os Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC’s nas suas diferentes modalidades,
devem apresentar o maior número possível de fontes consultadas, sejam elas livros, artigos
científicos e demais fontes fidedignas de conhecimento, as quais devem ser sempre
referenciadas no corpo do texto todas as vezes que forem utilizadas na construção
deste. Há basicamente duas formas distintas de fazer citações dentro dos textos
científicos, ao que chamamos de sistema de chamada: NUMÉRICA e AUTOR-DATA.
No sistema NUMÉRICO a indicação da fonte consultada e referida dá-se por uma
numeração única, em ordem crescente e consecutiva, em algarismos arábicos, que remete
à lista de referências localizada no final do trabalho ou de cada capítulo, na mesma ordem
em que apareceu no transcurso do texto. A indicação dessas numerações pode ser feita
alinhada ao texto, entre parêntesis, ou no formato sobrescrito (expoente) imediatamente
após a pontuação que encerra a citação.
No sistema AUTOR-DATA, de utilização mais prática, sobretudo para a imediata
identificação da fonte referida e da respectiva data de publicação, emprega-se a
colocação do(s) autor(s) da idéia ou texto seguidos do ano de publicação além de, em
alguns casos, a página de onde foi extraído o texto referido. Dessa forma consideraremos
daqui por diante nos exemplos das diferentes formas de fazer referências nos Trabalhos de
Conclusão de Curso este último sistema de chamada para a construção dos trabalhos
acadêmico-científicos.
Para isso há formas de proceder no que diz respeito as CITAÇÕES feitas durante a
construção de um trabalho acadêmico, as quais apresentamos a seguir com suas
características e aplicabilidades específicas.
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a) CITAÇÃO DIRETA OU LITERAL – é a transcrição textual (ipsis literis) das palavras dos
autores consultados durante a construção do trabalho acadêmico. No caso de terem
até 3 linhas as citações devem aparecer dentro de aspas duplas (“ ”) ao longo do
texto devendo, ao final, apresentar ano e página do livro de onde foi extraído,
conforme demonstramos a seguir em três exemplos distintos:
Exemplo 1: É importante observar que a controvérsia acompanha a falta de
uniformidade nas pesquisas já que Pitanga (2004, p.75) nos diz que o “gasto
energético habitual e os padrões de atividades em humanos têm sido investigados por
uma variedade de métodos os quais nem sempre são aplicáveis para estudos
populacionais”.
Exemplo 2: É válido registrar a falta de sintonia conceitual ao definir este indicador
de saúde, o que segundo Pitanga; Morais (2004, p.24) equivale a um hiato deixado
pelas pesquisas sobre este tema. Para eles “é lamentável que tanta pesquisa tenha
sido feita e em todas elas a única unanimidade seja a falta de uma abordagem
coerente em seus resultados”.
Exemplo 3: É necessário identificar, sob o ponto de vista conceitual, até que ponto
tais conceitos são representativos da realidade ou apenas da percepção dos
pesquisadores sobre ela. Na percepção de Sabrino; Morais; Togatlian (2004, p.123)
“cada conceito tem apresentado à comunidade científica tão somente as posições
ideológicas de seus autores, que muitas das vezes esquecem a razão de ser dessa
conceituação”.
No caso de citações de mais de três linhas elas devem aparecer em parágrafo
independente, com recuo de 4cm da borda esquerda, espaçamento simples, fonte menor
que o texto normal e sem aspas, devendo ser separado dos textos anterior e posterior por 2
espaços duplos, conforme descrevemos a seguir:
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Exemplo:
Sob esse ponto de vista é essencial observar o que Pitanga (2004) nos informa:
a calorimetria direta parece ser o método mais preciso para mensurar o gasto energético das atividades diárias. Contudo, é de baixa aplicabilidade em estudos populacionais. Em contrapartida questionários e diários não possuem a mesma precisão, porém podem distinguir indivíduos de diferentes gastos energéticos habituais, os quais são essenciais em estudos populacionais (p.75).
b) CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE – é a transcrição livre, ou seja, das idéias, conceitos e
posicionamentos originais, dos autores consultados durante a construção do próprio
trabalho acadêmico-científico, descritas com as palavras do autor do TCC. Neste caso
é importante que sejam preservadas as idéias originais do autor pesquisado cabendo
apenas ao autor do trabalho acadêmico usar palavras próprias que expressem aquelas
idéias. Nesse caso são dispensadas as aspas e a colocação da página na qual está
localizado o texto original não é necessária. A forma de registrar o nome do autor
varia em função do local onde ele aparece e as duas formas possíveis estão
exemplificadas a seguir:
Quando o(s) autor(es) é(são) referido(s) ao final de uma frase ou parágrafo, deve(m)
ser escrito(s) com letra maiúscula, separado do ano por vírgula, aparecendo ambos
dentro de parêntesis.
Exemplo 1: A variedade dos diferentes tipo de informação necessária à prescrição de
exercícios físicos orientados à idosos é muito complexa pois depende de diferentes fatores
que, se não bem controlados pode induzir à falhas no planejamento e adequação ao seu
público-alvo (RAMOS; TOGATLIAN; FARIAS, 2004).
Quando o(s) autor(es) é(são) referido(s) ao longo do texto deve aparecer somente com
a primeira letra maiúscula seguido do ano da publicação entre parêntesis, conforme
demonstrado no exemplo adiante:
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Exemplo 2: No entender de Mangueira; Farias; Campos (2004), a variedade dos diferentes
tipos de informação necessária à prescrição de exercícios físicos orientados à idosos é
muito complexa pois depende de diferentes fatores que, se não bem controlados pode
induzir à falhas no planejamento e adequação ao seu público-alvo.
c) CITAÇÃO DE CITAÇÃO – é a transcrição direta ou indireta de um texto ou idéia
pertencente a determinado(s) autor(es), contido em uma fonte à qual não se teve
acesso diretamente, mas por intermédio de uma outra que a referenciou.
Exemplo: Em relação ao conceito de estresse e aos seus fatores geradores, Seyle (1936
apud Helman, 2003) refere que são, em geral, agentes ambientais que produzem reações
as mais variadas no organismo, constituindo-se numa gama muito ampla de possibilidades,
fazendo com que seja tão difícil evitá-los como localizá-los no contexto da vida moderna.
Em relação ao número de autores de uma mesma obra referida durante uma
citação, e à forma como eles devem aparecer, há as diferenças apresentadas e
exemplificadas a seguir:
a) apenas um autor: indicação do autor (sobrenome), seguido pelo ano da publicação. Ex.:
Farias (2004) ou (FARIAS, 2004).
b) dois autores: indicação dos dois autores separados por ponto e vírgula, em ordem
alfabética, seguido pelo ano da publicação. Ex.: Ramos; Albino (2003) ou (RAMOS; ALBINO,
2003).
c) três autores: indicação dos autores (sobrenome), separados por ponto e vírgula e
seguidos pelo ano da publicação. Ex.: Nunes; Abdalla; Guedes (2004) ou (NUNES; ABDALLA;
GUEDES, 2004).
d) mais de três autores: o primeiro autor seguido de et al., seguido do ano da publicação.
Ex.: Farias et al. (2004) ou (FARIAS et al., 2004)
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Exemplos de Organização da Lista de Referências em Função de Diferentes Tipos de Fonte:
AUTOR (pessoa física)
a) Obra de apenas 1 autor:
MINADEO, Roberto. Marketing internacional: conceitos e casos. Rio de Janeiro: Thex, 2001.
BEIRÃO, Nirlando. Claudio Bernardes: A psicanálise da prancheta. São Paulo: DBA, 1999.
FARIAS, Edvaldo de. Gestão Total nos Negócios e na Carreira Profissional. Rio de Janeiro: Sprint. 2004.
b) Obra de 2 autores:
GOMES, Josir Simeone; SALAS, Joan M. Amat. Controle de Gestão: uma abordagem contextual e organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
c) Obra de 3 autores:
SOUZA, Donaldo Bello de; SANTANA, Marco Aurélio; DELUIZ, Neise. Trabalho e Educação: centrais sindicais e reestruturação produtiva no Brasil. Rio de Janeiro: Quartet, 1999.
d) Obra de mais de 3 autores:
FARIAS, Edvaldo de; ALBINO, Fabiana; RAMOS, Vanessa; MELLO, Danielli. Diretrizes para Formação e Avaliação em Bancas de Monografia nos Cursos de Graduação. Rio de Janeiro: Acadêmica, 2003.
e) Responsabilidade intelectual destacada
CARVALHO, Maria Cecilia Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995.
PINTO, Diana Couto; LEAL, Maria Cristina; PIMENTEL, Marília A. Lima (Coord.). Trajetórias de liberais e radicais pela educação pública. São Paulo: Loyola, 2000.
f) Sobrenomes que indicam parentesco:OLIVEIRA JUNIOR, José Alcebíades de; LEITE, José Rubens Norato (Org.). Cidadania coletiva. Florianópolis: Paralelo, 1996.
g) Sobrenomes ligados por hífen:
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
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17
� AUTOR (entidade)
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ALFANDEGAS. Glossário de termos aduaneiros internacionais. Tradução Oswaldo da Costa e Silva. Brasília, DF: LGE, 1998.
BRASIL. Presidência da República. Comunidade solidária: três anos de trabalho. Brasília, DF: Imprensa Nacional, 1998.
� TRABALHOS ACADEMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES
SERDEIRA, Carlos. Análise de empréstimos: aplicação da teoria de carteiras. 1997. 35 f. Trabalho de Graduação. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1997.
NOGUEIRA, Ângela Guiomar. Competências gerenciais: o caso Telerj. 1998. 122 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 1998.
AMARAL NETO, Francisco dos Santos. Da irretroatividade da condição no direito civil brasileiro. 1981. 383 f. Tese (Doutorado em Direito) - Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1981.
� EVENTOS NO TODO
SIMPÓSIO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO NORDESTE, 1., 1996, Fortaleza. Gestão e participação. Fortaleza: ANPAE, 1996.
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 46., 1994, Vitória. Anais... Vitória: UFES, 1994.
CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2., 1997, Belo Horizonte. Educação, democracia e qualidade social: consolidando um plano nacional de educação. Belo Horizonte: APUBH, 1997.
� TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS
QUINTELLA, Heitor M.; SOUZA, Levi P. Cultura de negócios: nova perspectiva dos estudos sobre o comportamento organizacional, estudo de caso em duas emissoras de TV educativa. In: ENCONTRO DA ANPAD, 25., 2001, Campinas. Resumo dos trabalhos. Campinas: [s.n.], 2001.
� OBRAS SEM AUTORIA EXPLÍCITA
EDUCAÇÃO formal: entre o comunitarismo e o universalismo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.
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18
� REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
BRASIL. Medida provisória n.º 2.052, de 26 de outubro de 2000. Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e a transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 out. 2000. Seção 1-E, p. 87.
� PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS E JORNAIS)
EMPRESÁRIOS da Argentina querem a suspensão temporária do Mercosul. O Globo, Rio de Janeiro, 27 set. 2001. Economia, p. 28.
PANZUTTI, Nilce. Impureza e perigo para povos de floresta. Ambiente e sociedade, Campinas, ano. 2, n. 5, p. 69-77, jul./dez. 1999.
ALMEIDA, Eros Ramos de Portugueses são estrelas de evento esvaziado. O Globo, Rio de Janeiro, 27
set. 2001. Segundo Caderno, p. 2.
� NOTAS DE AULA, ENTREVISTAS, PALESTRAS e TRABALHOS DISCENTES
• Entrevistas
POSSI, Zizi. Movida a paixão. São Paulo, 2001. Entrevista concedida a Lucy Dias em 10 set. 2001.
• Palestras
LEONARDOS, Ana Cristina. Educação e novas tecnologias. 2001. Palestra realizada na Universidade Estácio de Sá em 28 ago. 2001.
• Anotações de aula
SILVA, José. Mecânica básica. 2001. 45 f. Notas de aula.
• Trabalhos de alunos
COUTINHO, Vanessa Monteiro. História da 10º Conferência Nacional de Saúde. 2001. Trabalho de aluno.
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19
� FITAS DE VÍDEO
VACAS sagradas dão os melhores bifes. Belo Horizonte: Sete, [199-]. 2 fitas de vídeo, (ca 108 min), VHS, son., color.
DÊ um show: transforme seu business em um show. Palestrante Luiz Marins. Rio de Janeiro: COMMIT, 2001. 1 fita de vídeo (32 min.), VHS, son., color.
STAR Wars I: A Ameaça Fantasma. Direção e roteiro: George Lucas. Produção:Rick McCallum. Intérpretes: Liam Neeson; Ewan Mcgregor; Natalie Portman; Jake LLoyd: Ian McDiarmid e outros. Manaus: VIDEOLAR 2000. 1 fita de vídeo (133 min), VHS, son., color.
� CD MUSICALANA Carolina. [Rio de Janeiro]: BMG, c2001. 1 CD (53 min).
� DOCUMENTOS OBTIDOS VIA INTERNET
a) Artigo de periódico com autoria:
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; NAVRAN, Frank Indicadores de Clima Ético nas Empresas. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, n. 3, jul./set. 2000. Disponível em: <http://www.rae.com.br/rae/artigos_on_line.htm>. Acesso em: 28 set. 2001.
b) Artigo de periódico sem autoria:
LÍDERES do PT discutem em SP propostas do partido para 2002. JB Online, Rio de Janeiro, 28 set. 2001. Disponível em: <www.jb.com.br>. Acesso em: 28 set. 2001.
c) Trabalho apresentado em evento científico:
MARQUES JÚNIOR, Alaôr Messias.; PIMENTA, Ana Lúcia Neves. A informação jurídica como instrumento para o exercício da cidadania. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais eletrônicos. Porto Alegre: PUC-RS, 2000. Temário Livre. Disponível em:<http://www.pucrs.br/cbbd2000/>. Acesso em: 28 set. 2000.
d) Trabalho acadêmico
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/.>. Acesso em: 28 set. 2001.
e) Lista de discussão na internet
FITNESSFRIENDS Discussion List. Lista de Discussão sobre Ginástica e Ciências do Esporte e Atividades Físicas. Bibi Amigos no Brasil. Disponível em:< [email protected]. Acesso em: 21 abr. 2003.
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20
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 6027: sumário – procedimento. Rio de Janeiro, 1989.
______. NBR 6028: resumos – procedimento. Rio de Janeiro, 1990.
______. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 12225: títulos de lombada – procedimento. Rio de Janeiro, 1992.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos –apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
HOSSNE, W. S. ; VIEIRA, S. Metodologia Científica para a Área de Saúde. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses. Diretoria Geral de Bibliotecas, RJ: 2003.
VIANNA, I. O. A. Metodologia do Trabalho Científico: Um Enfoque Didático da Produção Científica. São Paulo: EPU, 2001.
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(APÊNDICE A – EXEMPLO DE CAPA)
UNIVERSIDADE TANCREDO NEVES
NOME DO AUTOR
TÍTULO COMPLETO DO TRABALHO
Rio de JaneiroAno
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(APÊNDICE B – EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO)
NOME COMPLETO DO AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Cursoapresentado em cumprimento as exigências para a obtenção do grau no Curso de Graduação em Educação Física na Universidade Tancredo Neves.
Professor-Orientador (nome completo e titulação acadêmica)Professor Co-Orientador (nome completo e titulação acadêmica)
Rio de JaneiroAno
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(APÊNDICE C – FICHA CATALOGRÁFICA)
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
12,5 cm
12,5 cm
7,5 cm
S246p Silva, João da Exercícios físicos adaptados a 3ª idade. / João da Silva - Rio de Janeiro, 2002.
99 f.; 30 cm.
Monografia (Graduação em Educação Física) –Universidade Tancredo Neves, 2002.
1. Exercícios físicos 2. Idosos 3. Fisiologia I. Título
CDD 613.71
Codificação fornecida pela bibliotecária da instituição de ensino a partir da conclusão do trabalho.
Codificação fornecida pela bibliotecária da
instituição de ensino a partir da conclusão
do trabalho.
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(APÊNDICE D – EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO)
UNIVERSIDADE TANCREDO NEVES
Nome completo do autor
Título do Trabalho
Trabalho de Conclusão de Curso apresentadoem cumprimento as exigências para a obtenção
do grau no Curso de Graduação em Educação Físicana Universidade Tancredo Neves
Aprovada em ___ / ___ / _____
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________nome completo e titulação - Orientador
Universidade Tancredo Neves
_____________________________________________nome completo e titulação – banca examinadora
Universidade Tancredo Neves
_____________________________________________nome completo e titulação – banca examinadora
Universidade Tancredo Neves
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(APÊNDICE E – EXEMPLO DE SUMÁRIO – APENAS PARA MONOGRAFIAS)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------- 06
2. EMBASAMENTO TEÓRICO -------------------------------------------------- 08
3. MATERIAL E MÉTODOS ----------------------------------------------------------------- 18
3.1 POPULAÇÃO, AMOSTRA e CRITÉRIOS DE INCLUSÃO -------------- 18
3.2 INSTRUMENTOS E VALIDAÇÃO -------------------------------------------- 20
3.3 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO -------------------------------------------- 21
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ----------------------------------------------- 24
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES --------------------------------------- 28
REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------- 31
ANEXOSANEXO A – Escala de Conforto e Desconforto de Brubaker -----------ANEXO B – Tabela de Avaliação da Satisfação de Clientes de Tofler -
3233
APÊNDICES APÊNDICE A – Resultados da Relação Conforto X Desconforto --------APÊNDICE B – Resultados da Satisfação dos Clientes -------------------
3435
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(APÊNDICE F – EXEMPLO DE PROJETO DE PESQUISA – modalidade ARTIGO)
ESTA FOLHA É PARTE INSEPARÁVEL DO EXEMPLO DE UM PROJETO DE PESQUISA APRESENTADO A SEGUIR!!
Este é apenas um exemplo de PROJETO DE PESQUISA.
O único objetivo ao desenvolvê-lo foi demonstrar a composição tanto da forma quanto da articulação interna de seus elementos e respectivos conteúdos, de modo a proporcionar ao aluno de graduação uma visão objetiva do “como fazer”. Além disso, a proposta é que ele possa ser
utilizado em disciplinas que tenham como meta dar subsídios à construção de um Projeto de Pesquisa, que por conseqüência transformar-se-á no
Trabalho de Conclusão de Curso.
À exceção do próprio autor deste material, as fontes referidas, os autores citados e os docentes apresentados como orientadores e avaliadores da
banca examinadora são fictícios e, sendo assim, qualquer semelhança com pessoas reais é mera coincidência, devendo, portanto ser desconsiderada.
Recomendamos aos discentes-usuários deste material que sua atenção esteja voltada exclusivamente à formatação textual e ainda à construção
de cada uma de suas partes.
Este material não substitui sob qualquer hipótese livros adotados por docentes dessas disciplinas ou ainda instruções normativas de qualquer
natureza, voltando-se apenas à complementação de suporte à aprendizagem.
Os textos aqui apresentados são fictícios e de total autoria e responsabilidade do autor sendo vetada qualquer utilização em projetos de
pesquisa ou materiais similares.
Elaborado pelo Prof. Edvaldo de Farias, MSc.
Rio de Janeiro2007
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27
UNIVERSIDADE SÃO TOME DE NEPOMUCENO
ANA CAROLINA LOPES FARIAS
ESTUDO COMPARATIVO DAS PERCEPÇÕES DE ALUNOS E PROFESSORES QUANTO AS DIFICULDADES PARA DESENVOLVER PROJETOS DE PESQUISA NOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO
São Tomé de Nepomuceno2007
MATERIAL
DIDÁTICO
DE
APOIO
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ANA CAROLINA LOPES FARIAS
ESTUDO COMPARATIVO DAS PERCEPÇÕES DE ALUNOS E PROFESSORES QUANTO AS DIFICULDADES PARA DESENVOLVER PROJETOS DE PESQUISA NOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Projeto de Pesquisa apresentado em cumprimento às exigências da disciplina Prática de Pesquisa no Curso de Graduação em Pedagogia na Universidade São Tomé de Nepomuceno.
Professora-Orientadora: Profª. Drª. Isabella Lopes FariasProfessor Co-Orientador: Prof. MSc. Edvaldo de Farias
São Tomé de Nepomuceno2007
MATERIAL
DIDÁTICO
DE
APOIO
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UNIVERSIDADE SÃO TOMÉ DE NEPOMUCENO
ANA CAROLINA LOPES FARIAS
ESTUDO COMPARATIVO DAS PERCEPÇÕES DE ALUNOS E PROFESSORES QUANTO AS DIFICULDADES PARA DESENVOLVER PROJETOS DE PESQUISA NOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Projeto de Pesquisa apresentado em cumprimento às exigências da disciplina Prática de Pesquisa no Curso de Graduação em Pedagogia na Universidade São Tomé de Nepomuceno.
Aprovada em ___ / ___ / _____
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________Profª. Drª Isabella Lopes Farias - OrientadoraUniversidade São Tomé de Nepomuceno
_____________________________________________Prof. MSc. Isaac Newton – banca examinadora
Universidade São Tomé de Nepomuceno
_____________________________________________Profª. Esp. Joana D’Arc – banca examinadoraUniversidade São Tomé de Nepomuceno
MATERIAL
DIDÁTICO
DE
APOIO
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INTRODUÇÃO
Desenvolver projetos faz parte da própria história do pensamento humano
ainda que o próprio homem não tenha a noção disso. Elaborar mentalmente algo
que venha, a posteriori ser feito concretamente é, aliás, uma habilidade da qual
somente a espécie humana é capaz. Somos, em síntese mais do que determinados
biologicamente a fazer as coisas. Somos seres que planejam ações e, por
conseqüência, seres montadores de cenários futuros.
Quer seja nas artes, na tecnologia, nas ciências humanas ou mesmo no
cotidiano da vida somos capazes de sonhar, idealizar, planejar, ordenar, visualizar e
executar ações que, antes mesmo de tornarem-se realidade, são perfeitamente
visualizáveis e passíveis de sofrer alterações em forma e conteúdo, antes mesmo de
materializarem-se. Esta é, em última análise, a capacidade ímpar do homem de criar
futuros a partir de percepções pessoais fazendo com que, de certa forma, tenhamos
sempre a capacidade de estar à frente de nosso próprio tempo.
Esta é, grosso modo, a forma pela qual o homem produziu e produz
conhecimento ao longo da história da humanidade, o que significa dizer que a
ciência tem nessa dinâmica seu combustível renovável. Tal percepção encontra eco
na posição de Brubaker (1995, p.15) quando, ao referir-se à necessidade da
construção de cenários alternativos em projetos de pesquisa nos diz que:
[...] somente o homem é capaz de produzir seu próprio futuro, o que significa dizer que a ciência é o jeito que o homem arranjou de avançar em sua trajetória, na busca por suprir suas necessidades pessoais e coletivas mediatas ou imediatas criando, inovando, adaptando ou simplesmente revisitando suas descobertas ou criações anteriores.
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31
Assim, ao longo da formação profissional, em nosso caso específico nos
cursos de graduação, é cada vez mais comum exigir o desenvolvimento de
pesquisas que tenham fundamentação científica consistente, como forma de,
simultaneamente à apropriação de conhecimentos e saberes técnicos, transformar
este profissional em alguém capaz de ir além desses mesmos saberes. Alguém que
seja capaz de voltar seu olhar para as diferentes situações do seu cotidiano e, a
partir dele, questionar a realidade estabelecida verificando, investigando,
comparando, discutindo, propondo ou mesmo validando suas percepções sobre o
fato observado, utilizando ferramentas adequadas e sendo capaz de avançar na
produção de novos saberes, o que caracteriza a produção de conhecimento
enquanto singularidade humana.
Considerando que projetos de pesquisa e na sua conseqüência direta, a
monografia ou trabalho de conclusão de curso, constituem-se numa condição
essencial para a conclusão dos cursos de graduação, adicionado ainda ao fato de
que seus autores, os alunos, deverão apresentar-se diante de uma banca
examinadora destinada a avaliar o que produziram teoricamente, reconhecemos que
um estudo mais aprofundado sobre os fatores interferentes no cumprimento dessa
obrigação acadêmico-científica deva ser realizado.
Mesmo sabendo da diversidade de literaturas sobre as estratégias
metodológicas de desenvolvimento de pesquisas científicas, reconhecemos que há
inúmeras dificuldades do aluno de graduação em, ao invés de dar respostas,
formular questões de estudo, investigar ou mesmo verificar se as respostas que lhes
foram oferecidas pelo cotidiano até então são, efetivamente fundamentadas .
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Sobre isso Matheus (1999, p.35) nos diz que cada vez que um aluno tem uma
resposta pronta para uma pergunta formulada há uma dupla sensação: satisfação
por ele ter assimilado o que lhe fora transmitido até aquele momento e preocupação,
em saber se ele respondeu depois de tomar uma decisão entre vários saberes ou se
simplesmente externou a única opção que conhecia, o que o transformaria em
escravo dessa exclusividade de saber e, portanto um ser desprovido de condições
para tomar decisões.
Dessa forma, a pesquisa que aqui se apresenta tem como tema central uma
análise das dificuldades no desenvolvimento de projetos de pesquisa científica
em cursos de graduação, na percepção tanto dos discentes quanto dos
docentes-orientadores, considerando que são duas instâncias distintas e que
interagem durante todo o processo de construção desse projeto. O estudo assume
assim a característica de uma investigação de natureza prática, baseada na
realidade cotidiana dos alunos de graduação de uma instituição de ensino superior,
cujo trabalho de conclusão de curso demanda a realização de um projeto de
pesquisa, que se desdobra em um trabalho de conclusão de curso, a ser
apresentada no último período do curso diante de uma banca examinadora.
Assim, buscamos conhecer as dificuldades experimentadas e relatadas por
seus sujeitos, alunos e docentes, no cumprimento da referida obrigação acadêmica,
de uma instituição de ensino superior de grande porte, classificada como
universidade e que se constitui em referência no ensino superior de natureza
privada, registrando ainda as possíveis sugestões oferecidas por eles próprios no
que diz respeito à melhoria de seu desempenho no cumprimento dessa exigência na
finalização de seus cursos e na melhoria do próprio processo de construção.
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Além disso, a pouquíssima literatura específica sobre o assunto, haja vista
que a produção acadêmico-científica no nível de graduação constitui-se numa
exigência recente do Ministério da Educação e Cultura – MEC, é um fator que
determina, de certa forma, um grau de ineditismo ao presente estudo, uma vez que
as exigências para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa acadêmico-
científica, e, conseqüentemente de uma monografia, são substancialmente
diferenciadas das demais disciplinas curriculares, não contendo qualquer tipo de
prova em seu processo avaliativo, mas tão somente um desempenho intelectual
teoricamente consistente em relação ao tema escolhido pelo aluno.
A PRODUÇÃO DE PESQUISAS NO ÂMBITO ACADÊMICO
Dificuldades em desenvolver trabalhos de natureza científica, cujas
afirmativas e conclusões encontrem respaldo na literatura específica e em
experimentos desenvolvidos com rigor científico, são dificuldades que acompanham
boa parte dos estudantes de graduação no Brasil. Em que pese a pouca literatura
específica sobre esta problemática encontramos relatos na literatura específica da
Educação que já nos sinalizam para tal problema.
Bastos (1999, p.231) assumia que a grande dificuldade encontrada por ele,
enquanto docente dos cursos de graduação era exatamente despertar o interesse
pela pesquisa científica nos alunos. Segundo ele:
[...] é incrível o “estrago” feito pelo ensino do 1º e 2º graus no que diz respeito ao incentivo à pesquisa. Via de regra os alunos aprendem a fazer consultas simples, ao invés de efetivamente pesquisar, o que os leva a compreender que fazer pesquisa é, apenas e tão somente, copiar o que encontram nos livros e entregar como tarefa cumprida.
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Além desse, muitos outros autores já sinalizavam em tempos anteriores para
uma deficiência considerada crônica no processo de formação do estudante
brasileiro. Castro (1993), Souza Ramos (1999) e Castor Jr. (1997) são unânimes em
assumir que as dificuldades encontradas junto aos seus alunos para desenvolver
pesquisas de fato é oriunda de uma deficiência anteriormente cultivada, qual seja a
falta de incentivo para o despertar do espírito científico no estudante secundarista.
Por outro lado, Claparier (1997 apud ABDALLA, 1998) relata que não se pode
creditar integralmente ao ensino médio a responsabilidade pela falta de convívio
com ambientes que despertem a curiosidade genuinamente científica pois, em certa
medida, os professores que lá estão foram forjados exatamente da mesma forma, o
que significa dizer que apenas reproduzem um modelo mental do qual encontram-se
“escravizados” e sem as condições materiais para superar.
Em ambos os casos, são evidentes as dificuldades encontradas por nossos
discentes em desenvolver trabalhos acadêmicos com caráter cientifico e estas
dificuldades, por seu turno, estão muito ligadas ao próprio processo formativo, o que
significa dizer que a intervenção pretendida por esta pesquisa deve abranger uma
percepção tanto dos docentes-orientadores quanto dos discentes, na medida em
que ambos, com funções e papéis distintos, têm uma relação direta com o resultado
final do processo, qual seja o projeto de pesquisa científica.
Além disso, e tratando especificamente do desenvolvimento e da formatação
desses projetos, encontramos ainda em Farias (2001, p.21) uma crítica que se
relaciona diretamente com as dificuldades geradoras desse estudo. Segundo ele, é
inconcebível pensar que no início do século XXI, quando as tecnologias se fazem
presente dentro das nossas casas, entre elas o computador, que um aluno de curso
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superior não saiba utilizá-lo e não tenha percebido a importância de aprendê-lo para
uso no seu dia-a-dia. Fica difícil falar de pesquisa científica atualizada com um aluno
que não tem essa habilidade, pois cada vez mais a internet é provedora de
informações em tempo real e a produção científica tende a passar cada vez mais
por ela antes de virar papel. Ao orientar um aluno de curso superior no
desenvolvimento de seus trabalhos acadêmicos não é possível ter que parar para
explicar como é que ele deve formatar um texto ou mesmo construir um gráfico
usando softwares que crianças de 10–12 anos já utilizam para fazer cartazes e
brinquedos. Investir nisso seria nada mais do que uma perda absurda de tempo.
Finalmente, encontramos em Skank & Yron (apud FARIAS, 2001) um
posicionamento claro, e que dá respaldo ao desenvolvimento de nossa pesquisa, na
medida em que sinalizam para a necessidade de uma intervenção emergente no
contexto da formação profissional. Segundo eles, produzir conhecimento de forma
sistemática e consistente deixou de ser característica apenas dos renomados
institutos e centros de pesquisa espalhados pelo mundo civilizado, para constituir-se
em requisito de sobrevivência profissional em todas as áreas de conhecimento.
Segundo esses autores, se durante muito tempo o sucesso profissional dependeu
apenas de um currículo no qual estavam relacionadas todas as experiências
anteriores daquele profissional, daqui por diante o mundo do trabalho quer saber
também o que de conhecimento aquela pessoa já produziu, no que ela inovou, qual
a contribuição que ela já ofereceu ao mundo. Não é por acaso que até mesmo nos
históricos escolares do ensino superior deverá estar registrado o título do trabalho
científico que o aluno realizou ao deixar a vida universitária. Este requisito era
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obrigatório apenas nos cursos de pós-graduação, o que significa dizer que a
exigência está aumentando e a competência deve fazê-lo na mesma proporção.
Dessa forma, o que pudemos observar em nossos estudos, é que há uma
consonância dos autores estudados em relação à necessidade de uma mudança
radical na dinâmica de produção de trabalhos monográficos de natureza científica
por alunos de graduação. Diferindo apenas no que diz respeito as diferentes
possibilidades de mudanças e nos níveis dessas mudanças, é evidente e imperativa,
ao nosso entender, a necessidade dessa mudança.
Nesse momento vemo-nos diante de uma questão importante: em que direção
mudar? O que fazer? Por onde começar? Responder a essas questões passa, ao
nosso ver, por tomar decisões tanto conjunturais como estruturais que devem estar
diretamente ligadas as dificuldades encontradas tanto por quem desenvolve quanto
por quem orienta o processo de elaboração dessas atividades acadêmicas. O mais
fácil seria simplesmente submeter tais dificuldades ao crivo de especialistas em
educação no sentido de ouvir deles as decisões tecnicamente perfeitas e
adequadas a tal realidade. Rejeitamos tal concepção como única opção. Preferimos,
e para isso utilizamos ferramentas e a própria teoria contemporânea de marketing,
optando por conhecer de perto o que pensam pessoas diretamente envolvidas no
processo que ora investigamos. Sobre isso, Palhares (2000) refere que a
necessidade de conhecer de perto uma realidade nos leva, inexoravelmente, à
obrigação de ouvir as pessoas que efetivamente interagem nessa realidade para,
somente assim, ousarmos sugerir melhorias. À luz do marketing aplicado ao
contexto da prestação de serviços, e não poderia ser diferente, é fundamental ir à
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busca dos sujeitos envolvidos na produção e consumo do serviço para saber, com
algum grau de assertividade, onde, como e para onde mudar.
Dessa forma acatamos com imprescindível a posição de que a investigação das
dificuldades encontradas por alunos de graduação em desenvolver seus projetos de
pesquisa científica extrapola e precede a análise didático-pedagógica. Ela deve ser
feita, e assim a entendemos, a partir de uma pesquisa bidirecional das dificuldades
declaradas por seus sujeitos para, somente a partir desses dados, submetê-los a
uma análise cujo foco seja como a educação, em suas teorias, pode favorecer e
propor as melhorias necessárias e pertinentes aos processos que envolvem tal
produção.
Diante desse quadro, ao longo de seu desenvolvimento o presente estudo
buscará atingir os seguintes objetivos, como forma de dar uma significativa
contribuição ao quadro que se apresenta nesse momento: a) verificar quais são as
dificuldades percebidas pelos discentes dos cursos de graduação da instituição
pesquisada, no que tange ao desenvolvimento dos seus projetos de pesquisa
científica; b) investigar, sob o ponto de vista dos docentes, quais são as dificuldades
encontradas pelos discentes no que concerne ao desenvolvimento dos projetos de
pesquisa científica de seus orientandos; c) conhecer e analisar as sugestões
propostas, tanto por docentes-orientadores quanto por seus discentes, nos cursos
de graduação da instituição pesquisada, no que concerne a melhorias necessárias
ao processo de desenvolvimento dos projetos de pesquisa científica.
O presente estudo mostra-se relevante primeiramente pelo fato de que, a
elaboração de um trabalho científico, de natureza monográfica, passou a constituir-
se em componente curricular obrigatório nos cursos de graduação, num processo
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que deve iniciar-se no planejamento da pesquisa, comumente identificada como
projeto de pesquisa monográfica para, ato contínuo, desdobrar-se numa monografia
ou trabalho de conclusão de curso, consistente cientificamente e cujos resultados
devem atender a um rigor científico-metodológico compatível com a formação
superior.
Além disso, cada vez mais é evidente a necessidade de caminhar na direção
da construção de trabalhos que transcendam à mera revisão bibliográfica, o que
significa além de uma tarefa que demanda domínio de mais de um idioma
estrangeiro e acesso a diversos meios de produção de conhecimento, uma certa
perda da perspectiva exploratória e investigativa no campo de intervenção
profissional do aluno.
Sob esse prisma, o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica em
outra perspectiva vem atender a necessidades já relatadas por alunos em diferentes
instituições de ensino e em eventos de natureza científica, em relação ao desejo de
desenvolver pesquisas experimentais ou mesmo descritivas de campo, o que
segundo eles é grandemente prejudicado pelo fator “falta de tempo hábil”.
MATERIAL E MÉTODO
A pesquisa que aqui se apresenta propõe-se a investigar a realidade de uma
única instituição de ensino superior, localizada na cidade do Rio de Janeiro e que
atualmente representa, em termos quantitativos, uma das maiores instituições de
ensino privado do país.
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Primeiramente a pesquisa será desenvolvida a partir de uma revisão da
literatura nacional sobre dificuldades de desempenho acadêmico, dificuldades de
aprendizagem em jovens e adultos, produção de conhecimento e ainda sobre o
papel da produção de conhecimento na formação da carreira profissional. Desta
pesquisa constarão não somente livros mas também revistas especializadas, sites
específicos e consultas a documentos que abordem a temática em questão.
Estas abordagens, além de propiciarem o aprofundamento direto sobre nosso
objeto de estudo poderão permitir-nos uma visão ampliada sobre o processo de
produção de conhecimento e ainda sobre as necessidades emergentes do aluno de
graduação enquanto alguém que precisa estar em constante atualização de
conhecimentos e re-construção de seus saberes.
Além disso, será desenvolvida uma pesquisa descritiva de campo, na qual
serão investigadas as percepções de alunos e professores-orientadores sobre as
dificuldades no desenvolvimento de projetos de pesquisa científica bem como as
suas sugestões de melhoria ao processo, gerando, conseqüentemente, uma
melhoria do desempenho dos alunos no cumprimento dessa exigência acadêmica.
A pesquisa apresentada caracteriza-se como de campo, descritiva e
exploratória. De campo por buscar conhecer a realidade exatamente onde ela ocorre
sem a intenção de produzir interferências nessa realidade (THOMAS e THOMAS,
2003). Além disso, caracteriza-se como descritiva por objetivar descrever o status-
quo da forma como ele se apresenta, portanto sem oferecer interpretações da
realidade observada. Exploratória pelo pouco conhecimento acumulado a respeito
do assunto e que dessa forma não apresenta hipóteses passíveis de aceitação ou
busca pela comprovação (NELSON e NELSON, 2002).
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Serão ouvidos professores-orientadores e seus respectivos alunos-
orientandos em 4 (quatro) cursos de graduação de uma instituição de ensino
superior, classificada como universidade, localizada na cidade de Belo Horizonte no
estado de Minas Gerais. O critério adotado para escolha desses 4 (quatro) cursos
deu-se pelo fato de serem os de maior quantitativo em termos de alunos, o que está
diretamente relacionado ao quantitativo de trabalhos de conclusão de curso
apresentados nos 2 (dois) últimos anos. Além disso, estes são os únicos cursos que,
após a reforma curricular empreendida pela instituição pesquisada, tiveram aumento
significativo na carga horária da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – TCC,
anteriormente alocada no último período do curso e agora oferecida nos dois últimos
períodos, tendo assim duplicado sua carga horária total.
Nosso grupo de sujeitos será constituído por 100% dos docentes-
orientadores que ministram a disciplina Projeto de Pesquisa Monográfica nos 4
(quatro) cursos de graduação participantes da pesquisa, totalizando 20 (vinte)
profissionais de ambos os gêneros.
Da mesma forma que os docentes-orientadores, nossa pesquisa abordará
100% dos discentes, que estiverem efetivamente matriculados e cursando a
disciplina em questão, nos diversos cursos de graduação da instituição pesquisada,
condição essa essencial à participação na pesquisa, totalizando assim 200
(duzentos) sujeitos de ambos os gêneros.
A opção pela escolha de uma amostra de amplo espectro deveu-se ao fato de
que atribuímos grande importância as percepções pessoais, independente do que
elas representem em termos quantitativos em relação à maioria. Assim o fizemos
em função de que as particularidades, mesmo em minoria, podem impactar
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diretamente no desempenho, que por sua vez é avaliado em termos individuais.
Nossa pesquisa será realizada mediante aplicação de um instrumento do tipo
questionário semi-estruturado, com 12 (doze) perguntas, sendo algumas semi-
abertas e outras fechadas, sem identificação do respondente, diferenciadas apenas
em função dos papéis discente e docente-orientador. As opções de resposta
permitirão, no caso das questões fechadas, apenas uma possibilidade de escolha
por parte do respondente, enquanto que as semi-abertas buscarão colher, além de
respostas, possíveis sugestões oferecidas pelos respondentes. Os instrumentos
utilizados na pesquisa serão apresentados sob a forma de apêndices A e B.
O instrumento será aplicado exclusivamente por uma mesma pessoa, que não
faz parte do corpo docente ou discente da universidade, com experiência em
trabalhos dessa natureza, já que o autor da pesquisa é, também, discente da
referida disciplina, o que impede de desempenhar o papel de pesquisador com a
isenção necessária a um estudo dessa natureza.
O instrumento será aplicado sempre no ambiente da universidade e,
preferencialmente, em situações nas quais os informantes tenham a disponibilidade
necessária para respondê-lo sem o fator tempo interferir na velocidade das
respostas. A identificação dos respondentes será opcional.
Em termos de validação dos instrumentos citados, esta será realizada em duas
etapas. A primeira constitui-se de uma apresentação dos questionários a três (3)
pesquisadores com titulação mínima de Mestrado, atuantes na área a qual se refere
a pesquisa, todos integrantes do corpo docente da instituição pesquisada, para que
os mesmos possam verificar coerência e clareza das questões, suas respectivas
opções de respostas e os objetivos dessas mesmas questões. Os formulários de
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validação utilizados na pesquisa serão apresentados sob a forma de apêndices C e
D respectivamente.
Na segunda etapa da validação será realizada a testagem propriamente dita
dos instrumentos. Para isso será escolhido um sub-grupo do grupo amostral, na
proporção de 10% da cada subgrupo, equivalente portanto a 2 (dois) docentes-
orientadores e 20(vinte) discentes, aos quais serão aplicados os respectivos
instrumentos com o intuito de verificar dificuldades na compreensão e as
possibilidades de resposta em cada questão. Com isso objetivou-se averiguar a
adequação entre as perguntas formuladas e a compreensão de seus respondentes.
Caso os instrumentos sejam bem aceitos sem a ocorrência de algum tipo de
recusa, os referidos instrumentos serão imediatamente aplicados a todos os demais
componentes da amostra e estes sub-grupos serão repostos ao grupo original. Caso
contrário o processo de testagem será refeito.
A pesquisa será realizada com alunos de ambos os gêneros, desde que
regularmente matriculados e cursando pela primeira vez a disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC, apenas nos 4 (quatro) cursos de graduação escolhidos
para o referido estudo e pertencentes à instituição de ensino pesquisada. Serão
entrevistados apenas os docentes com vínculo empregatício com a instituição
pesquisada e serão consultados somente aqueles que estejam conduzindo a
referida disciplina há pelo menos um semestre letivo.
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REFERÊNCIAS
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BASTOS, L.R. Experiências com Elaboração de Projetos de Pesquisa em Cursos de Graduação: Conflitos e Propostas. SC: Zaghar, 1999.
BRUBAKER, A. Projetos de Pesquisa e os Caminhos da Ciência. Petrópolis, Livros & Idéias, 1995.
CASTOR Jr. F. C. Montando Projetos e Desmontando Scripts Mentais. RJ: Nosso Tempo, 1997.
CASTRO. M. Estrutura e Apresentação de Projetos Científicos. SP: McDonald, 1993.
FARIAS, E. de. Competências na Formação Profissional e o Papel Estratégico da Visão Projetiva no Ensino Superior. RJ: Homo Sapiens, 2001.
MATHEUS, V. Prática Docente: Riscos e Indignações do Cotidiano. SP: Sapientia Ltda, 1999.
NELSON, N. e NELSON, M. Tipos de Pesquisa e suas Aplicabilidades. AM: Floresta Tropical Editores Associados, 2003.
PALHARES, A. C. Marketing e a Busca Pela Alma do Cliente. RJ: Homo Sapiens, 2000.
THOMAS, T. C. E THOMAS, C. T. O Que Fazer para Classificar Pesquisas Científicas na Universidade. PB: Ochente Editora, 2002.
SOUZA RAMOS, A.C. Metodologia da Elaboração de Projetos Científicos. SP: Sapientia Ltda.1999.