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Capítulo 2 Arte no Egito Antigo 2 Volume 2

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Page 1: Ç DQR Volume 2€¦ · Dança A dança faz parte das manifestações que percorrem a história da humanidade desde os tempos mais antigos. Inicialmente, a dança era uma tentativa

Capítulo 2

Arte no Egito Antigo 2

Volume 2

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© Alamy / Fotoarena

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A arte que se desenvolveu no Egito Antigo, uma das

civilizações mais importantes da Antiguidade, está intima-

mente relacionada à religiosidade e era extremamente pa-

dronizada, sem valorizar o desenvolvimento de estilo pró-

prio e criativo dos artistas.

Na imagem, observe um exemplo de pintura usada

para cobrir paredes inteiras dos monumentos egípcios. Os

desenhos nas paredes das pirâmides seriam registros de

elementos da cultura desse povo?

Arte no Egito Antigo2

• Pintura, teatro, dança e música do Egito Antigo

• A arquitetura do

Egito Antigo

• Elementos da

linguagem visual

o que você

A arte do Egito Antigo, usada em templos e túmulos, apresenta o místico e o histórico

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Arte

Arte e religião

No Egito Antigo tudo estava fortemente ligado à vida religiosa. Sem a benção dos deu-

ses, não haveria bom funcionamento da natureza (as enchentes do Nilo e a fertilidade da ter-

ra, por exemplo) e das obras humanas (o funcionamento dos canais de irrigação). A felicidade

nessa vida, a sobrevivência após a morte e a própria existência do mundo dependiam da von-

tade divina. A produção artística desse povo também era orientada pelas crenças religiosas.

Quase tudo o que sabemos do Egito Antigo baseia-se nas descobertas feitas nas sepultu-

ras dos faraós e nobres, que eram construídas na forma de pirâmides e feitas para durar para

sempre. Dentro delas foram encontradas esculturas e pinturas em vasos, paredes e sarcófagos.

Pintura

As representações feitas nas paredes das pirâmides retratam a

vida do faraó, que é símbolo do poder divino, suas obras e conquis-

tas, e a relação dele com os deuses. Registram assim a religiosidade

e aspectos da vida cotidiana.

Uma das características da pintura egípcia é o caráter essencialmente simbólico, com

padrões rígidos de representação. Esses padrões podem ser observados em dois aspectos:

1. Na utilização das cores:

o vermelho-tijolo era usado para representar os homens (a);

o amarelo-ocre, as mulheres (b);

o preto era usado no contorno dos olhos, nas pupilas e nas íris (c);

o verde e o azul eram aplicados nos detalhes, como colares, árvores, água e animais (d).

faraó: considerado o rei do Egito Antigo e até mesmo um deus vivo. Os faraós tinham poder absoluto na sociedade, decidindo sobre religião, política e economia. O trono era passado de pai para filho.

©Album/Fotoarena ©Album/Fotoarena ©Shutterstock/Vladimir Melnik

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• Descrever os principais destaques da arte egípcia na pintura, arquitetura, escultura e dança, música, comparando-os.

• Reconhecer as figuras representadas em murais egípcios e as regras aplicadas a essas representações.

• Identificar os principais temas presentes na arte egípcia.

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Page 4: Ç DQR Volume 2€¦ · Dança A dança faz parte das manifestações que percorrem a história da humanidade desde os tempos mais antigos. Inicialmente, a dança era uma tentativa

2. Na representação de figuras humanas, que seguia um padrão chamado Lei da

Frontalidade.

Explique a hierarquia que determinava o

tamanho e a posição das figuras na imagem

acima.

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Cena de caça na tumba de Nakht, Egito

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A hierarquia na arte egípcia era es-

tabelecida de acordo com o “peso da

alma” de cada figura. Ou seja, quan-

to mais importante uma pessoa fosse

dentro do reino, maior deveria ser a

sua representação. O tamanho das fi-

guras representadas na obra seguia a

seguinte lógica: o faraó ou deus; a ra-

inha ou príncipe; os sacerdotes; os ser-

vos e o povo.

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2

2

1

Lei da Frontalidade ou Frontalismo: as figuras humanas

tinham a cabeça e as pernas mostradas de perfil (1), os

olhos e o tronco eram pintados de frente (2), criando

assim uma combinação entre a visão frontal e a lateral.

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Arte

A pintura a seguir se encontra no Vale dos Reis, em uma das paredes do túmulo do príncipe Khaemwaset, filho do faraó Ramsés II. Observe-a e responda às questões propostas.

1 Que temas podem ser identificados na imagem?

2 Descreva detalhadamente a pintura.

Pintura no túmulo de Khaemwaset, Vale dos Reis, Tebas, Egito

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3 Identifique as principais características da pintura no Egito Antigo: cor, tamanho e proporcionalida-de das figuras humanas, o cotidiano, a Lei da Frontalidade em cada uma destas imagens.

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Cena de caça, tumba de Nakht, Egito

Túmulo do copeiro real Suemnut. Pintura mural de Suemnut e sua esposa, Kat,

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Arte

Escultura

A arte da escultura no Egito Antigo é marcada por obras de grandes dimensões em tem-

plos e sepulturas, por representações de deuses, nobres e pessoas comuns trabalhando e

por esculturas em baixo-relevo. Observe as imagens.

Nos baixos-relevos do Egito Antigo, também havia padrões a serem seguidos. Alguns

desses padrões coincidiam com os aplicados à pintura. São eles:

hierarquia: as figuras mais importantes na hierarquia social são retratadas maiores do

que as de figuras de menor importância;

Lei da Frontalidade: convenção de posições das partes do corpo nos retratos, que não

deveriam parecer uma imitação da realidade;

coloração para figuras humanas: estátuas femininas apresentam coloração clara, e entre

as masculinas a cor é levemente mais escura.

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rd Quatro esculturas do faraó Ramsés II esculpidas na entrada do Templo de Abu-Simbell, no Egito, com mais de 20 metros de altura. A construção é

UNESCO.

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Baixo-relevo esculpido no Templo de Abidos, no Egito, mostrando o deus Anúbis (com a cabeça de chacal e corpo humano) com o faraó Ramsés I, da XIX dinastia.

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Algumas esculturas retratam membros da realeza egípcia. É o caso do busto da rainha

Nefertiti, considerada uma das mulheres mais belas da história universal, que hoje se encon-

tra no Museu Egípcio de Berlim, na Alemanha. Essa escultura é de Tutmés, um dos poucos

artistas conhecidos daquela época.

Hora de colocar a sua criatividade e conhecimento para trabalhar! Utilize o espaço abaixo para criar um mural inspirado nas principais características da arte egípcia que você estudou até agora. Porém você vai retratar atividades do cotidiano atual.

policromado, 50 cm de altura. Museu egípcio,

Berlim, Alemanha.

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Arquitetura

Na arquitetura do Egito Antigo, destacaram-se as construções

dos grandes templos em torno das sepulturas de reis e nobres em

formato piramidal. A porta da frente da pirâmide voltava-se para

a estrela polar.

O interior dessas pirâmides é um verdadeiro labirinto que leva

-

glifos, pinturas e baixos-relevos.

estrela polar: astro visível apenas no Hemisfério Norte. Por muito tempo, serviu de bússola natural para os navegadores, por apontar sempre o Norte.

baixos-relevos: esculturas executadas sobre uma superfície, apresentando alguma saliência.

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Paisagem da grande pirâmide de Quéops. Um das três pirâmides na Necrópole de Gizé, na fronteira de Gizé, no Egito. Sua construção levou

Baixo-relevo em uma das paredes do templo de Kom Ombo,

Egito

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tes. Cada um deles podia ser entendido como uma imagem, um som e um símbolo. Po-

rém, no dia a dia, os egípcios usavam tipos mais simples de escrita, como a hierática e a

demótica.

O hieróglifo é cada um dos símbolos e

desenhos que representam sons ou palavras

(forma mais antiga de escrita egípcia). Ape-

nas sacerdotes, membros da realeza, pes-

soas de altos cargos e escribas conheciam a

arte de ler e escrever esses sinais, que eram

considerados sagrados.

Apenas em 1822, o francês Jean-Fran-

os hieróglifos, decodificando o enigma

estampado na Pedra de Roseta, famosa

peça de basalto que tinha três versões de

um mesmo texto. Ele conseguiu explicar

os sete hieróglifos que formavam o nome

do rei Ptolomeu – ou na sua forma grega,

Ptolemaios.

Britânico, Londres.

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Arte

Agora, observe a imagem da Tumba de Pashedu, reparando na presença

dos hieróglifos. Depois, veja o significado de algumas das figuras presentes

na imagem.

Homem ajoelhado ao lado de Osíris. Túmulo de Pashedu, Luxor, Egito

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Símbolo de eternidade.

Osíris: espírito da vegetação que morre para renascer

sem cessar. Também conhecido como deus dos mortos.

Pilar Djed: estabilidade. Na morte, simbolizava a estiagem e,

Udjat: olho de Hórus. Símbolo de proteção e poder.

Inspirados nos hieróglifos egípcios, criem uma mensagem com escrita pictórica utilizando elemen-tos visuais presentes no cotidiano.

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A construção das pirâmides

As pirâmides de Gizé foram construídas por importantes reis do Antigo Império do Egito –

Quéops, Quéfren e Miquerinos – para abrigar seus restos mortais.

É importante notar que o desenvolvimento de tecnologias e a capacidade científica para

a elaboração dos projetos arquitetônicos foram importantes para a construção desses gran-

des monumentos.

curiosidade?

A maior das três pirâmides, a de Quéops, mede 146 metros de altura, o que equivale

a aproximadamente um prédio de 45 andares.

Para a construção dessa pirâmide, foram necessários 4 mil operários para carregar

blocos de até 15 toneladas, sem ajuda de animais ou máquinas. Sua construção levou

em torno de 23 anos. Na época, o tempo médio de vida era de 35 anos.

Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, [ca. 2600-2500 a.C.], deserto de Gizé, Cairo, Egito

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Os egípcios acreditavam em uma vida após a morte, que seria até mais importante do

que essa que viviam no presente. Por isso, ao morrer, deveriam ser enterrados com seus per-

tences pessoais, para o prazer de seu espírito.

A finalidade das pirâmides era a de abrigar e proteger o corpo dos faraós egípcios. Após

sua morte, o corpo deles era mumificado e colocado na tumba, junto com seus pertences de

uso pessoal, em especial joias, roupas, perfumes, comida, instrumentos musicais, textos e o

que mais coubesse lá. As pirâmides (tumbas mortuárias) foram construídas de forma resis-

tente para evitar saques aos túmulos, que eram frequentes.

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GALERIA

Hator, simbolizada pela

vaca, era a deusa do amor, da felicidade, da dança e da música

SARCÓFAGO de Canciller Imeneminet. [ca. 700-500 a.C.]. 1 madeira estucada e pintada, color., 188 cm de altura. Museu do Louvre, Paris.

mortuária de TUTANCÂMON. [ca.1324 a.C.]. 1 máscara, ouro cravejado de pedras semipreciosas e vidro colorido, 54 cm × 39,5 cm. Museu Egípcio, Cairo, Egito.

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Conheça outras obras da arte egípcia.

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atividades

Respeitando a regra básica do desenho de memória, recrie a obra do Egito Antigo que mais chamou sua atenção entre todas as que vimos até aqui.

desenho de memória: desenho feito sem consulta, com base apenas em lembranças, naquilo que ficou retido em nossa memória.

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Arte

Dança

A dança faz parte das manifestações que percorrem a história da humanidade desde os

tempos mais antigos. Inicialmente, a dança era uma tentativa primitiva de comunicação e,

depois, uma forma de celebrar a mudança de estações e as forças da natureza.Era também

usada em cultos aos deuses e ritos de fertilidade. Assim, no Egito Antigo, a dança também

se fazia presente e tinha profunda ligação com a religiosidade daquele povo.

As danças eram realizadas nas celebrações religiosas, festas e festivais, mas raramente

homens e mulheres dançavam ou mesmo tocavam instrumentos juntos. Inclusive, antes do

período faraônico, as danças eram feitas em segredo pelas sacerdotisas, para celebrar a vida

e a fertilidade.

De modo geral, a dança egípcia remetia à história dos deuses, imitava o movimento dos

animais (gato, camelo, serpente) e da natureza (folhas, ondas, árvores) e ainda podia repre-

sentar os quatro elementos (água, ar, fogo e terra).

No tempo dos faraós, a dança passou a fazer parte de cerimo-

niais, abrangendo todas as castas.

castas: sistema de classificação social hereditário utilizado no Egito Antigo. Nesse sistema, a classe social e a profissão eram passadas de pai para filho.

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Nesse momento, vocês estão na fase de planejamento do evento comunitário Artes

em festa, que vai acontecer no final do ano escolar. Como estão os preparativos? Já com-

binaram com a direção da escola uma data para sua realização?

Sua turma também pode organizar esse evento em parceria com as outras turmas

do Ensino Fundamental Anos Finais. Vocês podem juntos estabelecer uma data comum e

promover uma grande festa envolvendo as linguagens artísticas na escola!

Para a execução de um bom planejamento, um cuidado é fundamental: vocês devem

organizar a memória dos trabalhos realizados em sala de aula. Para entender melhor

como isso pode ser feito, responda às perguntas a seguir.

Qual o espaço mais adequado para o acondicionamento das obras produzidas, de

forma que elas fiquem em boas condições para exposição?

Como vocês vão capturar as cenas, danças e músicas criadas nas aulas? Vão utilizar

aparelhos celulares, gravadores, câmeras de vídeos, máquinas fotográficas?

Como vão organizar os arquivos digitais com esses registros? Em uma pasta no com-

putador que possa ser acessada de tempos em tempos para a inclusão de novidades?

É importante que você e seus colegas se envolvam nas discussões e coloquem a mão

na massa para organizar esses registros, para construírem a memória do trabalho desen-

volvido em sala. Isso vai permitir que, no final do ano, o Artes em festa reflita a riqueza

das experiências artísticas vividas pela turma.

artes em festa

Teatro

Da mesma forma que a dança, o teatro esteve presente na cultura do Egito Antigo e

também tinha caráter religioso, porém há poucos registros sobre a prática da encenação

naqueles tempos.

Tanto que somente em 1896, durante as escavações do templo de Ramsés II, foi desco-

berto um rolo de papiro que trouxe a comprovação da existência de uma representação tea-

tral no Egito Antigo. Esse papiro só veio a ser publicado em 1928, sob o título de Papiro dra-

mático de Ramesseum. Apesar do nome, não se trata de texto dramático, mas sim do roteiro

de um mistagogo escrito para a cerimônia de coroação do faraó Senusret I (1971-1926 a.C.).

As descobertas até agora mostram que todos os textos

conhecidos, apoiados no mito de Osíris (vida, morte e res-

surreição), confirmam o poder divino do faraó. No drama

litúrgico egípcio, há um sacerdote que recita o texto sagrado,

enquanto as personagens aparecem na cena em momentos

determinados.

Assim, pode-se dizer que os rituais egípcios foram uma forma primitiva do teatro, como

espetáculo.

mistagogo: sacerdote que servia ao propósito da iniciação nos mistérios da religião, ensinando as cerimônias e os

litúrgico: referente a uma celebração religiosa (liturgia).

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Arte

Música

A música era fundamental para a sociedade egípcia nas festividades religiosas. Naquela

época, não existiam partituras como hoje, e as músicas eram cantadas e acompanhadas por

instrumentos como tamborins, harpas, flautas, entre outros.

A partir do século XVI a.C., os egípcios entraram em contato com a Mesopotâmia, pas-

sando a ter acesso aos instrumentos asiáticos, como o oboé duplo.

Alguns estudiosos da música

acreditam que Pitágoras, mate-

mático grego educado nos tem-

plos do Egito, estudou a relação

entre matemática e a música com

base nos conhecimentos musicais

egípcios.

Pitágoras desenvolveu, por volta

de 540 a.C., uma relação matemá-

tica precisa entre as notas de uma

escala musical. Ele descobriu que

há intervalos exatos entre uma

nota e outra. Por exemplo, entre

sol e dó (na escala de dó: dó, ré,

mi, fá, sol, lá, si, dó), há um inter-

valo de quinta, representado pela

razão 3:2. Suas descobertas são

usadas ainda hoje, mais de 2 500

anos depois.

Músicos de Amon, tumba de Nakht.

Inspirados nos conhecimentos adquiridos sobre as manifestações artísticas do Egito Antigo, criem

uma cena de teatro. Explorem movimentos e gestos representados nas pinturas e insiram músicas de instrumentos utilizados na época.

atividades

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Elementos constitutivos da música

Nós estamos cercados de sons por todos os lados. Todos os sons que nossos ouvidos

percebem são produzidos por vibrações, ou seja, por movimentos diversos.

Fonte sonora é todo material, ou matéria, que propague o som produzido por objetos,

pela natureza, pelo corpo humano, por instrumentos. Costumamos diferenciar os sons da

seguinte forma:

naturais: aqueles produzidos pela natureza, como os do vento, da chuva e dos pássaros;

culturais: aqueles que são fruto da ação do ser humano, como ruídos de carros, músicas,

etc.

O som se propaga pelo ar em forma de ondas, que são capturadas pelos nossos ouvidos

e, em seguida, interpretadas pelo cérebro.

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Arte

Qualidades do som

Os sons que nos cercam apresentam cinco qualidades fundamentais: intensidade, dura-

ção, altura, timbre e densidade.

Intensidade: sons fortes e fracos.

A intensidade permite distinguir sons fortes e fracos, ou seja, a força empregada para

produzir as vibrações do som e o volume sonoro produzido. Por exemplo, quanto mais força

é usada para se tocar a tecla de um piano, mais intenso ou forte será o som ouvido. Se, ao

contrário, uma tecla for pressionada levemente, mais suave ou menos intenso será o som.

Duração: sons longos e curtos.

A duração é a característica do som que diferencia sons longos e curtos. Na música, a

duração do som depende do tempo das vibrações.

Altura: sons agudos e graves.

A altura é a qualidade do som que oscila entre sons graves e agudos. Depende da fre-

quência, ou seja, do número de ondas que um som produz. Os sons mais graves têm pouca

vibração, ou frequência mais baixa que a dos sons agudos. Observe:

Agudo

Muita vibração

Pouca vibração

Grave

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O mugido dos bovinos é um som grave,

já o canto da maioria dos pássaros é considerado um som agudo

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Timbre: qualidade que permite identificar uma fonte sonora.

O timbre permite reconhecer se um som é o canto de um pássaro, um ruí-

do, uma batida na porta, uma voz familiar ou um instrumento, por exemplo.

A bateria, a flauta e a voz humana apresentam timbres bem diferentes entre si

Densidade: relaciona-se à quantidade de sons ouvidos.

A densidade possibilita identificar a quantidade de sons

ouvidos simultaneamente. Obras para orquestras sinfônicas,

que contam com muitos instrumentos, apresentam uma

grande densidade sonora.

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Concerto da Orquestra Sinfônica do Fórum Nacional de Música, sob a regência de Ernest Kovacic. Wroclaw, Polônia, 15 JAN, 2016.

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Arte

Que objetos você selecionou?

Arquivo digital, geralmente

de áudio, para ser publicado

na internet. São espécies de

programas que podem ser ouvidos a

qualquer momento, baixando-os no

computador ou transferindo-

-os para aparelhos diversos, como

tablets

Como vimos, para produzir sons com qualquer objeto, bas-

ta fazer com que seu material vibre, seja por meio de percus-

são (batendo), fricção (esfregando) ou sopro.

Vamos experimentar? Selecione objetos que você costuma

utilizar no cotidiano e investigue os sons que é possível produ-

zir com eles. É importante que eles possam ser reproduzidos

com facilidade, pois vamos criar um arquivo de áudio, como

podcast.

1 Com um celular, gravador digital ou aplicativo de computador, faça a gravação dos sons pesquisa-dos. Organize arquivos sonoros de fontes diversas, como passos, papel rasgando, buzinas, plástico amassando, vidros batendo, vozes, canto de pássaros, latidos e outros sons da natureza.

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acabamos de estudar: o timbre, a intensidade, a altura, a duração e a densidade.

3 Os sons criados podem servir de inspiração para a criação de uma dança. Se solte na pista!

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Reprodução de podcast pelo smartphone. Som produzido pelos passos.

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pesquisa

Pesquise o modo como a tecnologia foi utilizada para a criação musical ao longo do tempo. Registre as informações.

Depois, ouça com atenção a música que o professor vai colocar. Em uma segunda audição, tente registrar, graficamente, as características do som que conseguir perceber.

Intensidade

Duração

Altura

Timbre

Densidade

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Arte

SEURAT, Georges. Tarde de domingo na ilha de La Grande Jatte. 1884. 1 óleo sobre tela, color., 207,5 cm × 308,1 cm. Instituto de Arte de Chicago, Chicago. Detalhe.

Elementos constitutivos das artes visuais

Assim como o som, as formas visuais também possuem elementos básicos. São eles: o

ponto, a linha, o plano e o volume. São elementos básicos da criação visual em todos os tem-

pos e lugares, desde a Pré-História, passando pelo Egito Antigo, até a produção artística da

atualidade.

Ponto

O ponto é um sinal gráfico. Não tem dimensão nem forma predeterminada, podendo

ser arredondado ou ter outra forma qualquer. Embora seja a unidade mais simples de comu-

nicação visual, exerce grande atração sobre o olhar. Ele está presente em muitos contextos

do nosso cotidiano, e é explorado por vários artistas em suas obras. Há, inclusive, pinturas

inteiras feitas apenas com pontos.

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Inspire-se em Seurat e crie uma obra utilizando pontos como elementos principais. Escolha figuras que representem objetos ou a natureza.

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Arte

Linha

É o ponto em movimento, ou o registro da trajetória de

um ponto, ou ainda uma sequência de pontos justapostos. A

linha não apresenta espessura definida. Pode ser fina, mé-

dia ou grossa; reta, curva ou mista. Na tela de Basquiat, elas

compõem formas elementares ou básicas, como o triângulo,

o retângulo e o círculo. Observe.

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Bruno in Appenzell. 1982. 1 acrílica e óleo em barra em tela sobre madeira, color., 139,5 cm x 139,5 cm. Galeria Bruno Bischofberger, Zurique.

Jean-Michel Basquiat (1960-

1988) nasceu em Nova

Iorque. Iniciou seu trabalho

e só mais tarde passou a criar

telas! É considerado um artista

neoexpressionista e suas

obras influenciaram o estilo de

diversos artistas da atualidade.

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Agora componha uma linha com fios, barbantes, retalhos e plásticos diferentes.

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Arte

Plano

Se a linha é um ponto em movimento, o plano pode ser compreendido como o resultado

de uma linha em movimento. Podemos considerar como plano uma dada superfície, uma

folha de papel, por exemplo. Os planos apresentam duas dimensões, podendo ser retos ou

curvos. Observe a imagem: a parte de cima da construção contém dois planos curvos que

criam a forma de um olho, e a parte de baixo é formada por planos retos.

Volume

Quando juntamos planos distintos, acabamos por criar volumes. Observe as imagens.

Nas pirâmides do Egito Antigo, assim como na do

Museu do Louvre, podemos perceber quatro planos

em forma de triângulo e um plano em forma de qua-

drado (base da pirâmide).

Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Paraná, Brasil

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conectadoVolumes na arte

Na arte egípcia você observou as esculturas que re-

presentam pessoas, animais, objetos em três dimen-

sões, ou seja, tridimensionais. Esse tipo de produção

artística está presente nas culturas afro-brasileiras e

nas dos povos indígenas brasileiros.

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Cerâmica marajoara. Belém, Pará

Exemplar da arte baga. Guiné, África. Essa grande máscara representa a fertilidade da mulher e da terra. Em cerimônias agrícolas, as mulheres as colocavam sobre os

ombros, enxergando por meio de um buraco entre os seios esculpidos

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Arte

Que tal registrar o processo de

criação artística? Afinal, o processo

é tão importante quanto o resultado.

Para isso, você pode fazer as seguintes

perguntas aos artistas-alunos após as ati-

vidades de produção artística:

Como nasceu a ideia de sua obra de

arte?

Como essa ideia se desenvolveu em uma

obra artística?

O que você pensou e como se sentiu du-

rante a criação?

E depois da criação?

Registre as respostas em textos, áudios e

vídeos que também podem ser mostrados no Artes

em festa. O público vai adorar saber!

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Arthur Bispo do Rosário nasceu em Japaratuba,

Sergipe, no ano de 1911, e faleceu em 1989. Foi luta-

dor de boxe, marinheiro e artista. Em 1939, foi interna-

do no Hospital Psiquiátrico Colônia Juliano Moreira, no

Rio de Janeiro, com o diagnóstico de esquizofrenia. Bis-

po passou boa parte de sua vida nesse hospital, quase

sempre em um pequeno quarto, recriando seu uni-

verso em obras de arte, mais tarde reconhecidas

internacionalmente.

O artista criou mais de mil peças, entre

mantos e telas bordadas. De quinquilharias,

sucatas, canecos de plástico, utensílios des-

viados do asilo, peças de vestuário, entre ou-

tros pertences, nasciam as obras de arte de

Arthur Bispo do Rosário.

Estátua de Arthur Bispo do Rosário em sua cidade natal, Japaratuba, Sergipe, Brasil

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Page 30: Ç DQR Volume 2€¦ · Dança A dança faz parte das manifestações que percorrem a história da humanidade desde os tempos mais antigos. Inicialmente, a dança era uma tentativa

1 Observe esta obra do artista Bispo do Rosário. O que ele utilizou para expressar suas ideias?

Por quê? Realize uma pesquisa sobre a obra de Arthur Bispo do Rosário. Organize com os colegas as

informações mais importantes em um painel. Não se esqueçam de inserir a legenda e um descritivo da obra.

ROSÁRIO, Arthur Bispo do. Manto da apresentação. [S.d.]. 1 manto em tecido e fios, 118,5 cm × 141 cm × 20 cm. Museu Bispo do Rosário, Rio de Janeiro.

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Arte

2 Talheres, de Arthur Bispo do Rosário, não é uma escul-tura nem uma obra arquitetônica, entretanto tem a tridimen-sionalidade como elemento importante. Ela é um exemplo de que podemos utilizar o volume, da maneira que desejar-mos, para expressar nossas ideias.

Utilizando materiais alternativos, como fez Bispo do Rosá-rio, crie uma obra tridimensional que expresse seus conhe-cimentos sobre ponto, linha, plano e volume.

Desenhe um esboço de suas ideias abaixo.

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ROSÁRIO, Arthur Bispo do. Talheres. [S.d.]. 84 talheres em metais variados, duas caixas de papelão, plástico, pregos, fita de tecido e

fórmica, 197 cm x 70 cm. Museu Nise da Silveira, Rio de Janeiro.

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1 Você viu que a arte egípcia estava intimamente ligada à religiosidade. Das expressões artísticas do Antigo Egito que você conheceu (pintura, escultura, arquitetura, dança, teatro e música), quais chamaram mais a sua atenção? Por quê?

2 Você conheceu alguns elementos constitutivos da música (intensidade, duração, altura, timbre e densidade) e das artes visuais (ponto, linha, plano e volume). Retome esses conhecimentos e use-os como referência na produção de uma obra de arte.

o que já conquistei

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Material de apoio6°. ano – Volume 2

Arte

Nas paredes dos corredores das pirâmides, os artistas egípcios pintavam a história do

faraó e de seu povo e figuravam a estreita relação que ele tinha com os deuses.

Portão principal do Templo de Ísis [30a

© Shutterstock / Nestor Noci

Capítulo 2 – Página 12 – Curiosidades

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esfinges: imagens de criaturas míticas, geralmente com corpo de leão e cabeça de ser humano (representando um faraó). No Egito Antigo, a esfinge era considerada protetora de determinado local.

Esfinge Sesheps, do faraó Quéfren, [ca. 2600 a.C.]

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conhecidas do Egito. Essa esfinge existe há mais de 4 mil e 600

anos. Seu rosto representa o do faraó Quéfren. Com 70 metros de

comprimento e 20 de altura, ela apresenta um pequeno templo

entre as patas. Repare no desgaste natural causado pelo tempo,

principalmente na cabeça da esfinge, que a deixou com um aspec-

to enigmático e misterioso.

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Material de apoio6°. ano – Volume 2

Arte

Capítulo 2 – Página 17 – Atividades

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