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GRANDE VIRTUDE É A PRUDÊNCIA. ; O TICO -toco _ 3 ANNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 26 DE DEZEMbG5£^|*3^N. 951 SEMANÁRIO^WS*o^i-,_ ** /PUBLICA-SE AS °AS CBEANÇAS^p*ia__L*r*_^FQUAB.TA5 FEIKA5 t psnntm. A sonrno solto dormia Jujuba, nosso amiguinho. Tado em redor lhe sorria, No mais meigo borborinho. 0 TIGO-TIOO PÜBLÍOAÍJS RETRATOS DE TODOS 05 SEUS LEITORES E via Papá Noel ,Borboleta, endiabrado, Num tamanco, o Carrapicho:Mettido num regador. Cartola tinha xim bateiBatuta, desafinado, E remava como um bicho.Promovido a trovador. Emquanto isso, Chiqumho, Numa carreira furiosa, Vinha a correr, montadmho Numa porca côr de rosa. Mas isso tudo foi _ Jujuba quando acordara, Emmudecido e tristonho, , Foi lavar sozinho a cara. MUMPro AVULSO30OQ5 NUMERO ATRAZADO, 500 K.

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GRANDE VIRTUDEÉ A PRUDÊNCIA.; O TICO -toco _ 3

ANNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 26 DE DEZEMbG5£^|*3^ N. 951SEMANÁRIO ^WS*o^i-,_ ** /PUBLICA-SE AS°AS CBEANÇAS ^p*ia__L*r*_^FQUAB.TA5 FEIKA5

t

psnntm.A sonrno solto dormiaJujuba, nosso amiguinho.Tado em redor lhe sorria,No mais meigo borborinho.

0 TIGO-TIOO PÜBLÍOAÍJS RETRATOSDE TODOS 05 SEUS LEITORES

E via Papá Noel Borboleta, endiabrado,Num tamanco, o Carrapicho: Mettido num regador.Cartola tinha xim batei Batuta, desafinado,E remava como um bicho. Promovido a trovador.

Emquanto isso, Chiqumho,Numa carreira furiosa,Vinha a correr, montadmhoNuma porca côr de rosa.

Mas isso tudo • foi _Jujuba quando acordara,Emmudecido e tristonho,

, Foi lavar sozinho a cara.MUMPro AVULSO 30OQ5NUMERO ATRAZADO, 500 K.

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O TICO-TICO,

UMA VIAGEM A' LUA

Barnabé leva vida apertada por-que é obrigado a carregar, de noite,seu filhinho muito manhoso.

Outro dia estava Barnabé com o filhoao collo quando lhe apparcceu uma bruxamontada numa vassoura.

— Vamos dar um passeio á Lua 1— disse a bruxa.

E, montando Barnabé c o filhinhona vassoura, partiu para o espaço

Mas a certa altura o Barnabéque não sabia montar em vasíouradespencou pelos ares...

... continuando a bruxa a viagem, le-vando o Barnabézinho.

66o©

QQ

Na viagem a bruxa passou pormuitos planetas, entre os quaes umque tinha a fôrma de um gato preto.

j———p-—ç— \^f^j V

^_T______ L—fç>Q\ "•<¦>_ ^_______yQQV- JA bruxa levava uma velocidade

espantpsa, descrevendo curvas noespaço como se fosse um aeroplano.

Í

Chegando á Lu:conversar com a grA conversa estava

Lua, a bruxa começou aande satcllite da Terrase tornando... Ó©

... cacete e a Lua, indignadaporquo a bruxa lhe fazia cocega.no nariz com a vassoura...

Jl... d':u um espirro e atirou com

a bruxa pelos ares. A bruxa veiu rolando pelo >spaço, atrlitr chegou á casa do Barnabé, a quem

.. entregou o filho, líarnabrtivera um sonho!

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[COOOO 2G — DEZEMBRO 1023 ooooooo ô^x>ooooooooooo o TICO-TICO OOOOOio

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| ^ Peitoral de Angico g| Pcloleuse 2^ 3 LICENÇA N. 511 dc 26. dc Março dc 1900 &M

Não ha cm todo o mundo medicamentomais cfficaz contra tosses, resinados, influen-za, coqueluche, bronchites, etc. do que o PEI-TORAL DE ANGICO PELOTENSE, ver-dadeiro especifico contra a tuberculose nos pri-méiros graus. E' o melhor peitoral do mundo.Fàbrica-se no Rio Grande elo Sul. Vende-seem todas as pharmacias, drogarias e casas decommereio nu campanha. Pedir sempre o ver-dadeiro ''Peitoral de Angico Pelotense".? Osvidros são grandes, o. preco é barato e o re-médio não fermenta e não estraga. Xão temresguardo, nem dieta. E' um xarope quasipreto, E' muito denso. Rejeitar os xaropesclaros como destituídos ele angico c de seueffeito.

A' VQYtãa t-m tortas ns pharmacias e dro-párias elò Estado. Deposito geral e fabrica:Droornriii nui Aitno suai.UlltA — Pelotns

Deposito no Rio do Janeiro: DrogariasT. M. Pacheco; Araujo Freitas & C; Koüol-pho Hsss & C,; Granado & C.i Vva. I, Ho-drlkues <t Cí B. Cègey & C; Baptista;freire Guimarães & C.; V. Rufler C.; AraujoPennn Filhos: A. Gesteíra; Silva Comes; Oli-veira, Souza & C. etc.

sz^Em

i

1

DE GRAÇA!TOPAS fl5 CR€flDC;flS IDTELLI-QCMTÇS PO DRfiSIL DCVEM L€R:

Cümmunicanios aos amiguiiiheiá queconfinuamoá a enviar figurinhas e outrosbrindes elo glorioso "XAROPE DASCREANÇAS", de í. QUEIROZ, o so-berano remédio contra coqudSiche, ca-tarrhos, bronchites, tosses, etc.

Escrevam hoje mesmo á Sècçao dcPropaganda."ÊLEKEIROZ" — Rua SãoBento, 21, 2n andar — S. PAULO; mau-daiidq dizer quaes as pharmacias ela soalocalidade que ainda não vendem o repu-

¦tado "XAROPE DAS GRÉANÇAS",de ELEKÈIROZ.

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\ (Esta revista coutem 24 paginas)9<0>OOÓOOOOOOOOOOOOOÔOOOOOOOOOO C 000000<><>-C>0000'>C><X>0<><><><><>0000<>5

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o rico-tico 2(> DEZEMBRO — 1923

lima navalha Je seprança "(IJU

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nO TICO-TICOSSLira.

ANNO XVIII RIO DE JANEIRO. QUARTARedactor-ciii'.*: : Carlos Manhã-S

Sêdê: -Ouvidor, 164

_^J foM i .v F", ; .^^^^^3^0.FEIRA, 26 DE DEZEMBRO Dfl^ç„ ••¦n^5*»^'" \s Ü M . _

rivr i??*^j|PÕAa^r/r- _,GuREN.P," Osório

na, 410

»000000<>OOOOOOOOC>0000000000000000<>00<><>0000<>0000ooooooooo000ooooo6oooc>

BORRACHA — PROCESSO COMMUMDE EXTRACCÃO

Meus netinhos :

MENINO de hoje não tem mais ogosto dos meninos de annos passa-dos pelos brinquedos. Ha uns vinteaniins — lembra-se muito bem 0Vovô — os meninos tinham jugos ebrinquedos favoritos, como os solda-

,¦¦11 ¦¦*¦

ó dinlios de chumbo e a peteca.Hoje, os soldadinhos de chumbo quasi não

se vêem nos grandes empórios de brinquedos! e apeteca só raramente é encontrada na mala de jo-

Js-ígos dos meninos.

O football absorveu, empol-

q gou a meninada: a bola de couro0 ou de borracha tem a preféren-® cia dos meninos de tres a quinzeò annos.2- Nos jardins, nos campos.9 nas ruas, em todo logar, emfim,

0 é o brinquedo qué se vê. Vocês9 todos gostam da bola, que salta

impellida pelo shool enérgico.

mEàéAAmm.*3_tr il mmr*.

E por ser assim e (|ue oVovó vae tomar como assumptoda palestra de hoje a bola dc foòt, o idolo dos

meninos.A maior parte dellas não é senão de borracha.

Vocês as conhecem e estimam, mas talvez não

saibam de que maneira se consegue a substancia deella é fabricada — a borracha.Nos Estados do Pará e do Amazonas crescem

Grandes arvores, de vasta'-oespécies, como a Siplio-nia. Hevrà e a lalfopa

1'rocesso dc cxlracçtw do "talex

que

que fornecem um suecoespecial — a gorrrmaelástica—conhecida

0 pelo nome de9 látex. Esse sue-0 co é uma sub-0

^Ov mr àm^m e^__J^*_____LI___Bv_i_ _#•-VrTx. mm ^^mlm ______¦¦_. Vk4-v-A mm ~ ______ WmmWw.

í, Jtãjtmá

'A'V%stanciá jeitosa, formada de glóbulos microscópicosque se agglomerani e se adherem sob a acção pou-co violenta do calor.

Essa reunião desses glóbulos é a borracha emestado bruto que vae, depois dos processos de pu-ri ficarão, se transformarem milhares de uti-idades,entre as quaes as bolasde football, hoje tão atn-bicionadas de vocês.

A borracha é co-nhecida ha cerca de du-zentos annos, mas o seiemprego para a fabricação

de objectos de utilidade só ha unssetenta annos se incrementou.

A colheita do hitex é muitosimples. Os seringueiros — ho-meus que vivem no trabalho dasarvores que dão a gomnia elasti-ca — fazem, com auxilio de in-strumentos cortantes, incisões nacasca das arvores de que acimafalei a vocês. Em baixo dessasincisões .,collocam pequenos recí-pientes de barro, e o látex, gottaa gotta, vae enchel-os.

Desses recipientes, o látex é levado paragrandes vasos, afim de coagular. Toma-se paraisso uma grande colher de páo e mergulha-se-a novaso. Um pouco de sueco adhere á colher, que élevada ao calor do fogo até que o Jatex adquiraa consistência bem solida. Com uma faca retira-seda colher a, já então, borracha, prompta a se sub-metter aos processos de fabricação. Ha outros

processos de "colheita do látex,um Janto semelhantes ao que \*ô-

vô expoz a vocês. Já agorasabem os netinhos como

se consegue a boi-~S racha para a fa-

bri cação das

-J-X bali. — VOVÔ

í.\

txx>ooooooo<>ooooooooooooooooo r, o<>ooooo<><x>0000000c . ôooôooooc 1

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zòooooooooooooooooooAVAVooooooooooooooooooooooooooooo

>00«0 O TICO-TICO ooooooooooooooooooooo 2(j — DEZEMBRO — 1923 ooooo<

0000000ooooooooo

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o i nT^ yik\ - /«c.e * *„\ n Kv

QJÜltD^lNOA NNIVERSA.BI.QS

Faz annos hoje a graciosa Eunice, filha doDr. Antônio dos Santos C.-sar e de D. Amélia

Bastos César.

$*$ 1

l/lI *} l

•— Festejou hontem a datade seu natalicio a intelligenteDéa, íilhinha do Sr. Alfredode Aguiar Bandeira.

— Passou sabbado ultimo adala na-

roz. Distincçâo: Laura Maria Pereira, Cesalti-na Maria Pereira, Beatriz Corrêa, Dora No-vacs, LcQnor Dantas, Lina I.eite. Yolanda Men-

des, Altair Sampaio, Irene Borges, Ma-ria de Lourd.es Borges, Djanira Sodré,Ida Gonçalves, Maria Antonietta EliasGabriella ürsoline, Nicea Cravo e Aracy Nascimento.

Plenamente 9: Leonor AlcântaraPètriíia Cunha,

Mendes Camargo.

t a li ciada encan-1 a d o r aA rc t b 11-sa, filliad o Sr.A r th u rC a m ar-go c deI). Por-p o t 11 a

Ecz annos no dia 20

* • ? • •> ? •:• • •'.' • •:• ? •:• • •;• ? •> • •> • •:• • ?; ?;"r***44*.?.

í

'O Tieo-Tieo" saúda osHugo Vcronezc,

<§¦ Maria Lourdes.?> Costa, Sylvio

seus queridos leitores, de- f Elias e Sara Bar-

sejando-lhes Boas-Féstas e ^

io^ÇVi

mil venturas no anno que *:>

em Itreve se inicia.? ? ?*• • •*? • •% *

?4>

do corrente asenhorita Salonié Blanco, filha do negociante Sr. José Blan-co e de D. Prazeres Blanco.

NAS' Cl M K X T O S

Nasceu a J3 do cdrrente o gorducho Ary, filhinho doSr. Ary Barbosa da Silva c de 1). Adalcina Vianna daSilva.

— Foi enriquecido com o nascimento de uma linda me-nina, que foi registrada ' com o nomede Célia, o lar do Sr. Frederico Au-gusto Alves da Silva c de sua esposaD. Maria Martins Alves da Silva.

V I A J A \T T ]•". S

O nosso intelligente leitor Durval

Q Barros de Azevedo Couto seguiu paraõ Campos, onde vae passar as ferias col-

Slegiacs, depois de ter sido approvado

com distincçâo 110 quarto anno prima-rio, da Escola Eusebio de Queiroz, do

3o Dislricto, desta Capital.

EXAMES

Foram os seguintes os resultadosdos exames da Escola José de Alencar(o" anno). Distincçâo, grão 10: Julieta Lima de Barcos

ga»^ j ¦„ * jV^L^ag*'^^J&r. ¦'-?'

00oo¦'¦)

oooooooooo

oo

reto. Plenamente8: .Maria de Lour-th^ Mattos. Plenamente 7: Alzira Mi-randella c Marina Lemos.

— Resultado dos exames finaesrealisados na Escola de Applicação, oqual foi o seguinte:

Distincçâo: Maria da Gloria Mattos Ferreira. Plenamen-te gráo 9: Cleonice Gomes Leite de Carvalho, Thereza Cha-ves Bronze, Amaury Madeira, Maria Dolores Gomes Leitede Carvalho e Maria. Yolta: gráo 8: Cecilia Borromeu;gráo 7: Fernanda Costa.X A B E R L I N D A

Estão na berlinda os seguintes rapazes da ruaB a r ã o de U b ,í ;

Baby, por ser o queridinho da ma- <)mãe; João, por ser Rodolph Valcnti- 0110; Romeu, por ser o maií moreno; VZezinho, por ser o mais qu."rido; Tar- Xciso, por ser hábil; Álvaro, por ser o Aqueridinho das moças; Jacintho, por ser Qo mais farrista; Affonso, por ser o ómais elegante; Cambaxirra, por ser omais bonito; Nicanor, por ser o maisalegre; Farinha, por ser o mais sym-pathico; Haroldo, por ser o mais di-stineto; Guaracy, por ser o mais es-tudioso; Moacyr, por ser o mais soce-gado, e eu por ser a linguaruda —Índia Tupy.

NO J A R D il M

corbeille", fui á .Escola EnnesIsis Machado Gama, Alzira Gomes de. Araújo, Odette T.

de Oliveira, Amélia de Souza Carvalho, Thomazia RochaMargarida Riltmcyer, Nilza Alegria, Maria da Gloria Lou-rejro e Joaquim Possidonio.

Plenamente gráo 9: Antonietta Duarte,. Maria AméliaTeixeira e Elza Pereira.

Plenamente gráo 8: WanderU-y Mattos, Guilherme Mo-cho.-e Moacyr da Silva,

Plenamente gráo 7:Rufina da Concci-ção e Áurea Gon-çalvcs.

— Resultadosdos exames do 5"anno da bis,-"IaEusebio de Quei-

rara prgamsâr umade Souza, 7" anno, onde colhi as seguintes flores:

Áurea, uma graciosa baunilha: Maria Elisia, uma lin-da liouina; Juriia, uma pequena violeta; Stella, nina tristesaudade; Carolina, tuna sempre?viva; Dulce, uma estonteante. Arosa da Pérsia; Jair, uma simples epoméa; Celina, uma pe- õtulantc orehidéa; Lygia, uma alegre magnolia; Geraklina, 0uma faceira açucena; Jesuina, uma ingênua angélica; Dyr- Vre, uma. soberana rosa amarella; Nair Motta, uma brejeira /(papoula; Maria Isabel, uma mimosa flor de cera; l-.lsa, uma ()minúscula cravina; Dalva, uma tristonha margarida; Diva, 0uma saliente espjrradeira: Irene, uma melancólica parasita; 0

Haydée, uma mel- Yga rosa; .Marinha, a11 m a hortensia. ()— Princeza dos 0

H^CfafePriÃ/VA JaA.tiA^TitMfea JÃfrufexA Dollars.

*S %W \iR mr «" yrv * \»fL~A #n(^Í rW _ v Vr 'íí* *«<t.\

%>00000<>00<>000000000000<X>0000 (J oOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOôoòoôOô'

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iooooo 2ii — DEZKMBRO — 192,'! ooooooooooooooooooooo o TIC O TI C O ooooo•o

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O^ -I

NA T AL DE

oo 1ooI * 10 '' 'o5

OCRO, muito louro, os olhinhos azuese buliçosos como turquezas que estives-sem a bailar sob as palpebras, o Julinho

passara, já havia cabido a noi-—-—»»-*' te. deante de muitas casas de

ooooooo5oooooopermitte que te espere mais. Vou dormir. Os brin- O

, O

lott baixinlu o somno, nao me

-o meninos da sua edade.onde as arvores de Na-

tal e os presepes illuminados eram adora-dos com cantos e bailados da meninada feliz.— Papae Noel chega boje, á noite! — (Vr-,^

disse elle á mãe, entrando ha pobre cabana *j£js

onde morava. '

¦— Chega sim, meu filho I — respon-

deu-lhe a mãe com voz débil, deixando cor-rer pelas faces pallidas duas lagrimas de dor.

¦— E elle irá a todas as casas onde haja

creanças da minha edade?— Todos os annos tem ido, meu filho.

Não sei se hoje irá. Faz tanto calor, o bom

velhinho custa a caminhar e certamente só en-

,INHO"Papae Xnt-i>ere mais. \\

quedos que trouxeres para o meu sapato leva-os apara a minha irmãzinha que está no céo. Klla os v.... 0apreciara muito, coitadmha! K quando voltares õ

para o Paraiso, dize ao Papae do Céo que eu $mandei pedir a elle um remédio para a ma- Õmãe ficar boa da doença que tem e que <>faz soffrer muito! Pede-lhe, também, que $mande outro padeiro todos tis dias trazer Y

" pão! Ha dois dias que a mamãe e eu 0

rWkê?-

v

ooooooo

c ricas que fi-trará nas casas grandecam perto da cidade.-

— Nessas casas ha tantos brin

quedos e tantos doces!... — disse

Julinho. Papae Noel não

precisava visital-as!. . . .. X~~Se elle viesse até cá!... Q^^K sentou-se, junto da

^~"~

<> pobre mãe, viuva e doente, silencioso e em attt-tude de quem estivesse a meditar.

000

Minutos depois, Julinho beijou a mãe, pediu-lhe a benção e foi para o quarto de dormir.Tirou os sapatinhos já velhos e rotos e lon-

ge de os collocar á janella. para queo Papae Noel os enchesse de brinque-

nao comemos pão, porque o padeiro não nosquer mais vender. Não te esqueças, sim? Até 9

para o anno, Papae Noel". ôK deitou-se na caminha forrada de pannos $

elhos, muito velhos, para adormecer e sonhar, \talvez, com o bom'velhinho Noel, com as arvo- 0res de Natal e os presepes illuminados das casas ados meninos ricos e felizes. 0

Papae Noel não- deixou brinquedos no sapati- 0nho velho do louro Julinho. Le- \

vara-os, sem duvida, para $irmãzinha que estava no céo. 0

E Papae do Céo recebeu %também o recado do 9

I Julinho. No dia seguiu- 0te, a Caridade, uma ^fada bemfazeja, levou 9.

a casa do Julinho o carinho diário de um pão <>remédios para a mãezinha enferma, que em bre- $ve stí restabeleceu e poude ganhar dinheiro tra- 9

lia 1 li a n do em 0'\

_ _ ^l':|ííi costuras e fio- XA¦ res. Julinho nuu- X

- ^V ^-^-^te^l

A dos. deixou-os aos pes da caminha.Em seguida ájoe-

0 Ihòu-se e. de mãos pos-a tas, olhos para o alto,

d peitinho airfar de dese-

& Vê,

8a jo e de fé. fa-0

ja mais olvidou *b o a vontade do <

Pae Noel c a divina <misericórdia do Pa- <

pae do Céo, cpie <o a t t e n d e )

' com tanta pres- <íeza. — C. Aí. <

O ÔOOÔÔÔÔOOOOOOOOÔOOO^OOOOWÇ» 7 ooo<x>oo<xx><>o<><x>c><c><x><>o<>o<><><>ooi

"¦8 SI» '

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.ooooo rt TICO-TIf.O oooo<^o^<^<5hôOOOOOOOOOOO 26 — DEZEMBRO — 1923 OOOOO

O

Nv

7\c^^oidci^^^^t^-EURICO SOUZA (Juiz <!e Fora) — Io;—

Trata-se, portanto, de um moço fraco e nervoso.Nesse caso a primeira providencia seria abandonaro football por algum tempo, a fim de se tratarconvenientemente. Emfim, como pede. remédios

para ter força e dormir bem, indico-lhe o xaropede Eellow. 2o — Passe no rosto uma solução deamido e álcool. Quanto mais mascarado ficar,melhor.. . 30 — Os cravos, sim; as espinhas, não:deixe-as rebentar por si. Passe depois no rosto umasolução de Lugolina e agita.

HELOÍSA DA SILVEIRA (Barretps) — Odia 21 'de Fevereiro de 1909 foi um domingo.

— O horóscopo desse dia é este: A mulherserá constante, de caracter enérgico, o que lhe serámuito útil, pois terá de luctar contra as adversi-dades que a esperam no começo da vida. Será ricaou por herança ou por meio do casamento. Mor-rerá velha. —< )uanto a es- K&&|tudo grapholo-gico... escre-va em papelsem pauta.

ESTOQUE(Itaocara) —Chama-se ou,melhor, c li a-mava-se Cer-bero o cão' que guardavao inferno pa-gão. T i n h atres cabeças.O "f a c t onotável" q u edeseja saberdeve ser este:Orpheu ador-meceu Cerbe-ro c o m ossons melodiosos <lc sua lyra quando desceu aos in-fernos para ir buscar Eurydice, sua mulher, quehavia sido picada por uma .serpente.

LE MÊME (Villa Nova) — Os symptomássão os de uma natureza fraca. Precisaria submet-ter-se a um regimen especial de alimentação faria,sã, mas leve, a exercicios de gymnastica sueca, apasseios moderados a pé e barthoS mornos, Ç^miopede, porém, indicação de remédios homceopatnas,aconselho q Arsenicuin bi-iodado, como tônico, oAnacanlium, a Coffea è a Ignatia amara. Mas éclaro que só 11111 medico pôde prescrever isso comO devido acerto. A Nux voniica é uni excitante eo amiguinho precisa de calmantes.

ZENAIDE e ULYSSES (Rio) - Falta aassignatura. Entretanto,

'é possível dizer-se que

se trata de uma natureza muito idealista, de es-

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pirito um lauto apaixonado, meio egoísta, propen-so á dissimulação. A vontade é fraca, hesitante,comquanto por vezes exigente.. Pouca bondadecordial.

BÉBÉ (Santos) — A mulher .nascida a 15de Outubro será de gênio alegre e mui variável.

. Será honrada, modesta, e amiga de trabalhar. Terá Yuma queimadura e padecerá uma grande doença qantes dos 25 annos, da qual se restabelecerá com- õpletamente, Sahirá da terra em que nasceu, mas vregressará em breve. Será elegante e arranjada no qseu trajar. O seu amor soffrerá bastantes difficul- Òdades, mas triumphará. Unir-se-á ao escolhido do Vseu coração. Morrerá em avançada idade. ry

DULCE A. (Parnahyba) — Não ha meios 6radicaes e definitivos. O remédio é mesmo usar Ydepilatorios. Posso apontar-lhe um de effeitos cer- qios e duradouros: o Pilocida Giffoni. — Quanto <>

ao verbo casar Ynão é essen- qcialmente pro- Onominal, pois Ynão faltam ca-sos e m queelle é empre-gado transiti-vãmente.

BA T A-C L A N —

(Rio) — i°—Ha innumeros

OOlOoooo

processos para Olimpar chapéos ^de palha, maso melhor é le-valos ao cha-]} e 1 ei r o. E'mais seguro emais barato.2o — O ho-nieni nascido a

8

30 dc Agosto terá tendências para viver solteiro.Se se casar fal-o-á tarde e não terá harmonia nolar. Será rico, generoso,. espirituoso e intelligente. .0Por sua excessiva boa fé será muitas vezes enga- ?nado. Andará sempre asseado, mas sem garridice. Q3° — E' muito indecisa a sua graphia. Todavia, õexprime já um temperamento orgulhoso, algo ar- Ylogantc, é certo, porém que com muita grandeza <yd'alma. Predomina o traço materialista, apezar 'Ode uns longes sonhadores. E' muito amigo do 9.dinheiro, mas está longe de ser um avarento. QTem mesmo uma certa tendência para a prodi- Ogalidade. x

AOU1NO NUNES (V. Nova, Rio Grande odo Norte) — O dia 28 de Janeiro de 1-908 foi Ouma terça-feira, e o dia jH de julho do mesmo Yanno foi um quarta-feira. ç0000000000000000000000000002

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26 — DEZEMBROmii.a.

192:3 <x>oooo<>o<x>o<xx>oo<x>ooo o TICO-CONTO f)R B. CELL1N'O ESCOTEIRO "DETECTIVE"

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P o R E( C O X C 1.

Foi quando eu liz: oh!! Mas o Furão logointimou silencio e tornou a fechar os olhos.

Kntão elle está ouvindo tudo ?Com certeza !

E entraram no quarto, onde o Dr. Cosia.sentado á cabeceira do Furão, perguntava aoMih :

Mas como podes garantir que a policiahoje apanha os cinco ?

Pelo aviso da "Gazeta da Tarde" dehoje: Os V avisam reunião geral partilha hoje11 horas casa verde R. S. Puro grande riscado.E' claro que hoje não falta nenhum para par-tilhar o bolo do dinheiro fabricado, ou já tro-cado, e ao mesmo tempo a ffirmam que o furogrande, isto é, o Furão, foi riscado ou sup-primido.

Quer isso dizer que estão descansadosquanto á policia.

\J ¦— Deve ser isso! — reflectiu o Dr. Costa.Seu doutor! — disse o anspeçada. Eu vou até

á delegacia pedir que logo que a canoa volte me man-dem dizer, porque estamos afflictos.

- — Pois sim, disse o Dr. Costa. E de lá telepho-ne para minha senhora, faça-me o favor, dizendo-lhe que eu me demoro um pouco e que o Mila estácommigo, que não se assuste.

Sim, senhor !Obrigado, papae. Você adivinhou que eu ei-

Um ancioso para saber o resultado.E eu também, meu filho.

Em meia hora estava o anspeçada de volta, e ámeia noite e cinco parava á porta o automóvel dcPerde-Ganha, de onde desciam o delegado e o sar-gento, que rapidamente subiram a escada seguidospelo Antonico.

¦— Prompto! — disse o Dr. Felisberto, entrando.Os cinco roelros na gaiola, e duas praças de guardaá fabrica.

Resistiram? — perguntou o Dr. Costa.Qual! A sttrpreza foi completa! Ficaram

estatelados. Apenas um disse:Foi o chauffeitr que nos denunciou)

disse o Mila.

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kh\MCoitado do Pinga!

O Pinga? — inter-jogou o delegado.

Sim. E' o chauf-feur que os levou ao As-curra.

Este diabinlio sabe tudo ! — resmungouo delegado.

li confes-saram também aaggressão? — per-gtintou > o D r .Costa.

E coníes-saram tudo! Quebella diligencia!

Devem tudo1 *>0000<><><X><>OVOO<><X><>0<>0<>0<><><>00 ') 0000<XK>OW<><><>0<XX>00<>00<>OÔO<><

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ao Furão, que estava, fazendo umlimpo... •— dizia o Mila.

Mas tuna voz o interrompeu:O Furão é uma besta, que quiz traba

lliar sozinho! Se não fosse o Mila!Era o Furão que"resolvera acordar

tava-se na cama.Deitc-se, homem!—clamou o Dr. Costa.Nunca! Emquanto não abraçar o meu

Mila !O menino precipitou-se para o agente a

quem abraçou cordialmente. Mas o Furão,deitaudo-se, fez questão de conservar nas suasa mão do Mila, que beijava, resmungando:

Meu salvador, duas vezes! duas vezes!Psio! fez o Mila, tapaudo-lhe a bocea.

.y- Mas então você não estava sem senti-dos? — perguntou o delegado.

Eu ? — disse o Furão. Iche ! Ouvialudo, tudo, e via também, quando não olhavampara mim.

E'- por que não falou, para me contar o que <>sabia? — disse o Mila. OPara que? Para embrulhar tudo com as mi- '

nhas historias? E depois eu queria ver como ê queo mestre Mila trabalhava, como é que elle descobreo mel de pau!

Em menos de dez horas! — dizia o delegadoradiante. Em menos de dez horas este menino <les-cobriu toda a embrulhada! Ah! Mas agora me lem-bro... O sargento e o anspeçada... Riam-se de mim!De V. S. não, senhor!

Riam-se das providencias que o senhor es-taya tomando... — disse o Dr. Costa.

— Quando o seu Mila já«•'nha descoberto mais demetade do negocio ! —

concluiu o sargento.—E por que é

você me encobriuas suas descober-tas, Mila? — per-guntou o delegado.Queria a gloriapara si, sozinho?

-Oh! dou-cor !"— disse doseu leito o Furão.IClle teve o traba-

11 io, a gloria foi todapara o senhor, que.apanhou os typos !

E para você Fu--ão que levantou a ca-ça... — disse o delega-

do apertando-lhe a mão.Caça que ia ma-

lando o caçador ! —«mduiii rindo-se

> Furão... Mas oque vale, é que omestre está...

— Sempre alerta!concluiriam todos.

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TIC 0 - TIC O ooooooooooooooooooooo 20 — DEZEMBRO — 191!'! oooooA R D IM • Z O'O I. O 6 I C C Uma nova firma

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¦'••;.

Keccbemos a seguinte communicação: " Newton, Dalton. -Milton & Cia. — A' praça — Nós abaixo assignados, adnii- vradores do Chiquinho e do Jagunço, commut-.icamos a essa edemais praças do paiz que, nesta data, organisámos uma so-ofedâde commercial com o capital reaüsado de i5$ooo, parafim especial de cavar uma assignatura annual d'0 Tico-Tico

0oooo

Coimnunicamos mais que o capital já foi súbscripto pe*o Qnosso sócio ccnimahditario Sr. Leonèio Villas Boas, o (piai 0tambem se responsabilisará pelas perdas c darhnos c demais Oprejuizõs qu.: a futura sociedade venha a ter.

Esperando merecer a confiança dos nossos amidos, de-ciáramos que, não sendo paes de pançüdos, não emprestamosnosso O

'íi:o-'l'ico p'ra ninguém.

Nnvlon Villas .Boas, 10 annos; Dalton Villas fíoas. 7 an-nos, Milton Villas Boas, 2 \\> annos. — Botücatú, 10 de De-zembro de 1923 ".

Ooos

— Olha, papaerabo!

aquelle animal bebendo etc/na com

o /v

X A T A L . ,petizada corre, salta e grita, no ai-voroço infernal e constante dos lares,Papae Nocl! Papae Noell PapaeNòèl ha de vir. Approxima-se o diade Natal!... Vergado ao peso da ex-pertencia dos annos, cil-o que chega,a caminho, de porta cm porta, visi-tando os lares. Alta noite, escalando

,os telhados dos visinhos, para deixarem qualquer esconderijo a surprezade sua visita... Escondendo no sa-

pato da vóvóslnha um polichinello de bonbons, para o Nhônhôda família. No dia seguinte, chovem os protestos de alegriae o*s reclamos de tristeza, á preferencia de tins e ao desaponta-

„ incr.to de outros. Natural curiosidade, ninguém teve. de ficar<> acordado, embora na véspera tenham feito votos de protn ssa.

Meia noite em ponto...«5 O silencio reina 110 throno de Morpheu! De longe cm6.longe, escuta-se o tropel da ronda a cavallo, que"passa, á portaX dos moradores, assegurando a tranquillidade do somno, eom a

Q garantia revestida do apparato espalhafatoso! Vem clareandoA i> dia seguinte, dissipando a illusão de cada um...C> Humberto Saldanha.

V"V.-.-.-.-.*,-V"-".'.-.-."--.-.-.-.-.-^V.-.-.V«.-.^-.-.-.-.^,-.-^.'^-^.-.

Clinica Medica f"8 Tico-Tico'lDEFESA SANITÁRIA DA INFÂNCIA

(Conclusão)Pára aíerir o valor que os estadistas

nacjóhaes têm dado ao problema de pro-tecção á infância, em todos os seus va-rios e complexos aspectos, basta lançaras vistas para as verbas destinadas a talfim altruistico. Com subvenções a socie-

¦ dades religiosas, institutos de puericultu-ra e polyclinica infantis, addicionadas ás

as de 130 coutos do réis feitas coma Inspectoria de Hygiene Infantil, nãogasta o governo federal mais de mil con,-

faça, três ou quatro

Para demonstrar de uma fôrma irretor-quivel o esforço patriótico de semelhantesinstituições, basta que se veja o 01-çaiuen-to destinado pela CEtevre Naiioimle deYEnfànee á execução de seus encargos,durante o anno de 1922:

Consultórios de laetantes, 2.039,517,78; cações de Rhinilol.gottas de leite, 3.431.491,14; cantinas ma-ternaes, 1.250.606.54; refeições nus colle-gios, 340.416,13; cantinas para creançasdébeis, 1.114.803,90, c colônias para crean-ças débeis, 3.840.378,50, no total de frán-cos 12.017:221,99.

Está assim minuciosamente evidenciadaa applicação de uma quantia superior acinco mil contos de réis, cm serviços deprótecção c assistência á infância, numpaiz de recursos limitados ao extremo cainda sob o guatilc de unia crise

0<>oooooooo5o55<>oioocoôoôoooooocut

géns o Zonal, — uma colliér para um litro vdágua morna. X

U. DE .1,0 U K1) KS (S. Paulo) — Use, Xás refeições, um pequeno cálice de Vinho Xde Vivicn. Para o incommodo do nariz. V

I'

v_L(f . .-.„ ;íO- .

1 \r*\.

MADAME GIRAFA (falando ao marido): —

deves andar eom estes coHurinlios cm casa .'. Não

quanto trabalho lenho em passal-os a ferro?!

Nãtvêi

.-.-----.-----.,

por dia, appli

A. T. (S. Pedro de Itabapoana) — XProcure tonificar o organismo, no intuito ade obter a volta da secreção láctea que aé o melhor alimento da creança. Use Pa- anhemol, —¦ uma colher (das -de sopa), aantes das refeições, dissolvendo o reme- adio em meio copo d'agua fria. Emquantoa creança não tiver o leite maternocorra ao leite esterilisado, diluido

tos de réis, por anno, e, assim, vae exe-cutandq, á tríada brasileira, os encargos rosa nas cspheras moral, econômica e fi*

S-

de defesa sanitária da infância. nartceíra, em conseqüência da barbara in-Olhemos, agora,

' para aquella heróica vasão que .supportou.

f. Bilgtca, minúsculo paiz europeu, tão pe- Nós que possuímos riquezas inexgotta-v queno em terri&fio quanto o nosso Esta- Vcis e que não nos empenhámos cm guer-

do de Sergipe. SéiU- cio Instituía Interna- ras de espécie alguma, deixamos ao des-cional de Protecçqo á Infância, ao qual amparo os pequenos compatriotas, isto é,pertencem diversas nações, a Bélgica pos- ,, futuro desta grande nacionalidade, 1sue inriuméras corporações religiosas e

., destinadas a amparar e defender CONSULTAS DA SEMANAas creanças, formando uma pujanlo o vul-

tção que é Eiscalisada pelo G. 0. R. (Cambuquira) — Como re-Conselho Superior dos Estabelecimentos de constituinte, use, ás r.-feições o Dynamo-Assistência infantil. genol: Externamente, empregue em lava-

re-em qegual porção de água fervjida. Addiciona- a" rá a cada um copo de leite o S.ob-fennenlo A

Mialhe, — metade da medida que acompa- Xnha o vi(fro. O remédio é dissolvido em X2 colheres d'agua fria, já fervida, e, ces- Asacia a efíei\eseeneia, ajunta-se-lbe o lei- Ate. diluído con forme já foi indicado. Xcm Amingaus, nem farinaceos de qualquer es- Xpeeie. A medicação deve ser: magnesia Afluida 11111 vidro, ' cilfato de sódio 5 grs., Atintura de (.aniomilla 1 gr., tintura de Xipeca I-' gottas, xarope de liorlcla 30 grs., A— uma colher (das de chá) de 3 em A3 horas. q

Dr. Dukvai. ni; Bkito. X

íoooooooooooooooooooooooooooc10 oooooooooooooooooooooooooooo<

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J-OOOOO 2« — DEZEMBRO — 192C1 < 000<XK>00<X><><X><>0<>0<>000 0 TICO-TICO OOOOO»

ÁLBUM DE NOSSOS AMIGUINHOS_^_^^___^_^_l ______ F* «m_______I ________B___ffl_H________________________

_^HSI(Í___é# :HI - _Hr _________ ^''** _P r^B^-*^ ^Éjj||T .' j^jf? VHt '(_*_¦«••« ggg^gwgg» . !l.____B l__ _|

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i) Angelina Gerbasi; 2) Elisabcth Buisson; 3) François e Jacques Buisson, fiihinhos do Sr. major Dr. Buisson, daMissão Militar Francesa; 4) Josmar e Milton Mattos Gomes; 5) Maria Luzia Gomes de Abreu; 6) Hervasio e Nênê,

filhos do Dr. S. Gabinio; 7) Luiz Moura Brasil Filho; 8) Vera Buisson, o) Hernani Hugo Gomes.'00000000000000000000000000000 11 000000000000000000000000000]

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¦¦-¦¦•¦-¦¦¦¦ ^_ o BOM f0 B R A L.

/

O joven Sobral, com vinte annos, ;á era um valenteguerreiro e o rei resolveu conferir-lhe o premio máximodo reino: a ordem do grande guarda-chuva vermelho...

...e a inve.tfdura na cavallaria do exercitonoite, estava elle de guarda ao palácio do rei,do lhe appareceu o rei Cocadinha, do paiz visinho

Umaquan-, e...

77 if aK__B _____ li //.& v^i_C_^_l8C_V

' ^^S^Al-ST-i^ítl asm /ímÍmIMi)F ___^5ii'l';#-iPP,ÍÈil W, ___i_í_J___P_l Tfl

^pP'fe'fM __f^_________|_^#

Ao entrar nos dominios do rei Cocadinha, encontrouloco o capitão Bezoural, do estado maior de D-agoIão.

Sobral desafiou-o é matou cm combate.

Cansado da lue ia, foi beber água numa fonte queficava proxirnp, quando ihe appareceu uma fada derara belleza. A

O primeiro inimigo a lhe apparccer foi o ajudante deDracolão, o terrível SapoHoi. Em tres minuto* de lueta,Sobral .batia o sapo que foi desmontado da aranha em quemontava. »

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^!sí-';1'^i/ Jr "¦-=?*_

X^SB^^V-...pediu-lhe para libertar o paiz d- invasão

«los inimigos commandados pelo terrível general Tira-go!ã-->.

— Toma esta montaria maravilhosa que te va.ajudar a vencer todos os inimigos! --- disse a íadaapresentando^lhe um gaifanhoto gigante.

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Pouco depois, encontrou-se Sobral com o exercito deDragolSo. Foi uma carnificina sem egual. O inimigo foirechassadn por completo... I

...e, graça á velocidade do gafanhoto em que monta-va, alcançou o máo Dragolão e o abateu com htexcediveibravura.

Sobral accedeu e í.i (fcspedfr-se do seu soberano aquem solicitou permissão paru, era combate contra Drago-iâo, mostrar-se digno da posse da ordem do guarda-chuvavermelho.

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F K_I__M# J/ ,\COCRT)lNHig, ¦\i^,.&V4r_B__r~^3 w __. _S9 _K // -i-_-i_t_'b__h1 [_[_. __taílUltU

^^S^y^pa^pB^^ag'^''_<_r_*r 7_3Bni7 _»\ 'K^5^%JLK^b^tí_|. !________^s3a7lr*^Í_S |ãs_--'

Montado no gafanhoto. Sobral partiu á cata dos ini-migos que haviam invadido o reino dos cocadinhas.

Depois de tão estrondosa victoria o rei Cocadinha fezde Sobral seu primeiro ministro e deu-lhe em casamentosua filha mais velha, uma princeza encantadora.

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,ooo<^o o TICO-TICO ooooooooooooooooocoooo 26 — DEZEMBRO — 1923 ooooo*

S FESTAS O DIA ESGOTE

* w JI.JÍ.- 111 hL /•-. f»mwipp ,,m_ii«i>_ííwki jirgs.pwijipypjiPl S ;1*;¦ : y -i :-_ aÍ*» *%'

-'f#-fT,i? ¦ "" ira ¦IrV* '-ti* $«*'

Transcorreu com grande brilhantismo o festival promovido pela Commissão Central de Escotismo que, patrocinado peloDr. Arnaldo •Guinlc, foi effecluado no Dia do Escoteiro, com o concurso de i ooo escoteiros, pertencentes a 24 associaçõese grupos. O festival constou de duas partes: missa campal, promovida pelo monsenhor Luiz Gonzaga do Carmo, e para-da no Stadium com demonstrações de cs cotistno e desfile das tropas escoteiras. Nossas gravuras dão flagrantes das im-

piiiienles festas.<OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO | \ ooooooooooooooooooooooooooo-1

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•ooooo 2G — DEZEMBItO — 1923 ooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo*

A pi MÍSEMWwlwflS explicai- o assumpto o seu amigo Tenente0

'1:1 ^^•^WmJ/flM f^\

** Haroldo Amorim. Convidou-o. O amigo, (-õ ¥'A'''Áy$lÊS'iw3 --"" AÍB Que começa a interessar-se vivamente pelo

S3 I^^HWBlIvní fV—r" A:| movimento escoteiro, acquiesceu e cil-o na ¦WmmlflmÊISÊ / 'J sede da patrulha a falar aos meninos sobre

C fr f - tg&^^Sy- 'Vf&r^' A carta é um"teu" auxiliar Indispensável, , v '-.

0 _<*" U L.*-3§í ,?.;. escoteiro. Graças a ella, poderás fazer asV —— \% JÉs^1*^**;^^ tuas caminhadas por logares desconheci-

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A carta é a representação no papel dcunia certa porção de terreno Com. todos osdetalhes que apresenta — thontes, rios,plantações, pontes, florestas, caminhos, ca-sas, cidades, etc.

E' como uma photographia que fossetirada de um aeroplano.

A carta é um"teu auxiliar indispensável.escoteiro. Graças a ella, poderás fazer astuas caminhadas por logares desconheci-dos,- dispensando guia. Um exame da cariaantes de marcar o itinerário da tua excur-são te poupará muita surpreza e te per-mittirá cortar muito caminho.

LEITURA CARTA

RESUMO TARA OS QUE NAO LERAMANTERIORES

Nesta secção acompanha-se a vida de umapatrulha organisuda por seis meninos(Octavio. Paulo, João, Raul, Oswaldo

c Armando) que costumavam reunir-separo brincar juntos. Qualquer menino,reunindo alguns camaradas — 2, 3 ou4 — pôde organisar uma semelhante. Dáprova de iniciativa e patriotismo o quefizer isso. Convidará iim homem dc¦mais de 20 uiuios para dirigil-os comochefe. A tarefa é fácil. Os processosde educação adoptados no escolismo sãode uma tão intclligente simplicidade quequalquer homem, com pequena instrucçãovias com grande alma. munido dc ummanual dc escolismo, pôde transfor-mar-se num excellente mstrucior. Nãoprecisa para isso nenhum conhecimentoespecial. O papel do inslnuior consisteem guiar os escoteiros, despertando-lhesos bons sentimentos c o desejo de ahrcn-der por si só.

\ patrulha está com uma linda excursãomarcada, ainda com destino ao sitio duAntônio da Pinguela! onde lia ainda muitacoisa a explorar, li desta vez elles vão fa-zer os seus ensaieis tópògraphicos èxecu-tândo o levantamento do sitio.

O chefe é um erhpregado de escriptorioe nunca se preoecupou com topographiasenão agora, lendo urn bocadinho para po-der explicar aos meninos. Mas homem re-çto, escrupnloso, achou que, melhor doque elle, poderia com muito mais vantagem

Cada accidente no terreno é represen-tado por um signal convencional. Sendoassim, para poderes ler a carta como umlivro, é necessário que conheças bem essessignaes.

Ha varias convenções em uso corrente,todas mais ou menos se approximam, maspara o escoteiro ha interesse em conheceras usadas pelo exercito, que é certamentede lá a carta por onde se ha de guiar.^(Opportunamente daremos essas conven-

çoes.)ORIENTAR A CART,\. .

Encontrando-te sobre o terreno repre-sentado pela carta, deves dispol-a de sorteque os vários pontos ahi projectados

"co-incidam cm direcção aos' pontos reaes doterreno. E' isso que se chama orientara carta.

Tcl-a-ás evidentemente orientada quandoestiverem coincidindo os seus pontos car-deaes com os do horizonte. Convencionou-se que, em qualquer trabalho topographico :

1" — Todas as palavras são escriptasde oeste para leste;

2" — As margens lateraes da folha se-guem a linha,norte-sul. .

A orientação da carta póde-se obter:x» — Pelo terreno — collocando-se-a de

sorte que um alinhamento bem detenni-nado na carta — uma estrada, um rio, —fique parallelo ao correspondente no ter-reno;

2» — Pela bússola — collocando-sc abússola sobre a carta de sorte que a linhanorte sul da agulha fique paraílela á facelateral ou ao traço norte-sul da carta.

0ooooooooooooooooooooooooooooooooVoooos

E' lógico que qualquer cios processos de Vorientação — pelo Sol, pelo relógio, etc. 0prestam-se para orientar a carta. Desde 0que se determine a linha norte-sul no ter- 0ren" é à con* 0

VE S C A I. A C«c

A carta é um desenho reduzido, no qua! 0as distancias do terreno são representadas <)no papel por comprimentos muitíssimo me-flores mas guardando sempre a mesma re-lação. A

Por exemplo: representam-se 20 metros -Qdo terreno por 1 mjm na carta; essa re- Qlação é constante, qualquer distancia dc Q20 metros é representada por 1 mjm; 100 Ametros, cinco vezes maior, será represen- Atada por 5 m|m. /y

E' essa.a relação que se chama escala. AA escala vem sempre indicada na carta Aseja numérica ou graphicainente. A

A escala numérica é indicada por tuna çyfracçao em que o numerador indica a uni- A0dade de comprimento na carta e o deno-

Assim a escala V20.000 indica que cada Ã1 metro na carta vale, 20.000 metros no Aterreno, ou cada 1 m|m na carta vale a20.000 mjm ou 20 metros no terreno. A

Raciocinando sempre sobre millimetros, Anão ha confusão.

Na escala J/io.ooo, cada 1 mjm na cartavale 10.000 mjm ou 10 metros no terreno; Ana escala ;/50.000, cada 1 mjm na carta avale 50.000 m|nt ou 50 metros no terreno, a

A escala graphica é representada por /yum segmento de recta. de traço duplo, di- ^adido em partes eguaes.- Cada divisão

..corresponde á unidade de medida. As divisões são numeradas indicando as verda-deiras distancias correspondentes.

0<?oo>>ooooooooooooooooooooooooooo 15 0000000000000000000000000000i

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•000<?0 O T1 € O - T I C O 0<>o<>000<><><><><><><><><><><><><><> v«; DEZEMBRO — 192ÍJ oooooe0-0¦ /^

^NS\ DESENHO PARA COLORIR.^

1Depois de colorido a lápis de cor ou aquarellà, deve o desenho acima ser enviado á redacção

d'0 Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos que forem recebidos.Na semana finda, do grande numero de desenhos coloridos que foram recebidos, destacámos os

dos seguintes leitores: Diva Pontes, Maria Camilla Mesquita Pinheiro, Maria de Lourdes Muller,Laury Tesch Furtado, João Carrano, Alzira Pontes, Zelia Mattos, Fernanda"" Vasconcellos, DecioBraga, Helena Leite Gomes de Pinho, Gilson C. Pinto, Jandyra Pereira, Octacilio Pereira, DheliaSalles Costa, Aracy Leite, Iíelvinia Coutinho, Lourdes Fontes, Romão Duarte e Waldemar Cas-tellões.

0I00ooooVo

s u G o E ri t õ E ri.2 00

de ouro, outr'ora exploradas pelos pau-.listas.

'

os grupos DE escoteiros NÃO DEVEM si-r O núcleo, constituindo um 'reconheci-

1 NUMEROSOS mento ao mando do sub-chefe Brasil deE 5CALA.....-, Almeida, partiu da sede ás 6 horas, per-

10. 000 Ha entre nós uma.acccntuada tendência correndo a distancia que separa a capitalpara julgar, o que vemos, apenas pelo seu do ponto visitado, no passo regulamentar

Geralmente a da esquerda é subdividida tamanho. No escotismo esse critério é do escoteiro, com os akos horários pre-indicando íracçóes da unidade. Para con- qlle |]a de ma;s errado. Sendo uma orga- scriptos.struir a escala graphica de /io.ooo tra- nisaçao educacional em que o instruetor A patrulha do cavallo, na sahida da ei-ças uma recta "A B e marcas a partir dí deve conhecer e agir individualmente sobre dade, plantou uma baste com uma taboletaA um certo numero de comprimentos ca(]a um ^w meninos que lhe são confia- indicativa do caminho e, em seguida, secguaes a io m|m, cada um dos quaes re- dos, quanto menos numeroso o grupo, mais constituiu em elemento de cobertura, compresentará ioo metros (pois se i m|m vale influencia elle terá. Nos grupos numero- a missão do preceder a tropa, investigandoIO metros, nessa escala). Se dividires os sos 0 instruetor nunca conhecerá os seus os atalhos, afim de dirigil-a pejas veredasprimeiros ioo metros em dez partes escoteiros senão accidentalmente. Elle ob- mais curtas.eguaes, <crás os comprimentos correspon- terá um batalhão, fazendo muita parada, A patrulha do cachorro teve de fazerdentes a IO metros. mus não um grupo de escoteiros. Baden o reconhecimento do terreno marginal,

Para medir uma distancia entre dois Powell, o esclarecido organisador deita ex- quanto aos seus accidentes, cursos d'agua,pontos na carta e saber a quanto corres- traordinaria escola, diz que elle, pessoal- moradias, sitios, culturas, maltas, cam-

o, nada mais fácil. Com mente, não se pôde oecupar de mais dc 16 pos, etc.ponde no terreno,um compasso, um pedaço de papel, ou meninos. Admittindo que um homem sejalio, medes a distancia entre os dois pontos. capaz de realisar o dobro do seu trabalho,

. Levas isso á escala c lês a quanto corres- 0 que já é muito, oecupar-se-ha de 32.0 ponde. E' esse o numero limite do uma tropa

Cttrvimelro — Quaralo a distancia nãoé uma linha rcela, usa-se um instrumentochamado curvimetro que, como o, próprionome indica, serve para medir curvas. !•','

A patrulha do gallo, em marcha, fez apratica da orientação, pelo Sol, pela bus-sola é pelos indícios

A patrulha da onça percorreu os. cam-pos adjacentes aos caminhos, afim de ro-conhecer e classificar as hervas mediei-naes.

A patrulha do touro, além dessa ta-

E' esse o numero limite dde escoteiro».

Os nossos instruclorcs não devem tera preocetipação de ter tropas numerosas.Um grupo com 20 escoteiros é um grupo

uma pequena roda .cujo movimento se razoável e só esses darão trabalho para refa, classificou as essenciaá ílore-taestransmitte a um ponteiro que se desloca absorver o esforço dc um chefe compene- que foram deparadas no trajecto.diante de um moslrador, onde se lêem as trado de suas funcçòes. A partir do sopé da montanha, todosdistancias percorridas. I',' evidente que o Jj' tlma reacção que se precisa fazer, fizeram classificação das essências encon-curvimetro é construido para a mesma es- combatendo no espirito dos que julgam iradas, classjficando-as segundo a sua utili-cala da carta. Em geral é graduado para sem conhecer o movimento, que uma tropa dade e, applicação nos trabalhos de marce-mais de uma escala. só é boa quando é numerosa c evòlue bem. ttaria, earpintaria, canoas, construcções, etc.

Mas o eiirvimeln) do escoteiro ê uma As minas foram visitadas pelos escoteimoeda — serve para todas as escalas. To R I Omase a moeda entro OS dedos, aCOltlpa-nbam-se as linhas do percurso que se que-rem medir, rolando-a sobre elle, Levando-adepois á escala, verifica-se qual a distan

NOTICIAa . h. a'.

Uma útil excursão ao pico do Jaraguá"Os valentes escoteiros do núcleo da Sé,

ros que, organisaram uma collecção dos'yminérios que encontraram.

Xodós os escoteiros organisaram relato-rios individuaes e croquis que foram en-tregues aos monitores; esses reduziram os

cia percorrida em cada gyro. Do numero dirigidos pelo pharmaceutico sr. í.afayette relatórios destes; o sub-chefe organisou ode gy/OS descriptos deduz-se a distancia Brasil, seu dedicado delegado tichnico, fo- relatório de todo o trabalho executado, en-percorrida. ram domingo ultimo cm excursão ao pico tregando-o ao delegado tecbnico. "

do Jaraguá, afim de reconhecer os itinc- (D'0 Escoteiro, dc São Paulcn)(Continua) rarios e as localisações das antigas minas Yixno Lono

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.COOOO >fi OEZKVilílIO 1023 <>0<><><>0<><>000<>00<>0000<><> O

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TICO-TICO ooooot0

- k/

SERÃO CONTINUAI "AO DK Oí.Y.UPIA E THEOPHILO

Li

,S laços que elle próprio formou,poderá quebral-os ? ©íyrapía.se .é verdade que me amaes, <lae-me disso a prova mais cara.Nesta igreja, onde nossos páes

prcniietteráni nos trazer, deante dessealtar onde eu deveria receber vossojuramento, emfim, perante o túmulo

querido daquella que vos serviu de mãe e que vosordenou receber-me como esposo, proniettei unirvosso destino ao meu!

Qlte estaes a exigir! — Poderemos dispor1 de nós mesmos?

E, assim falando, quíz retirar a mão tremula.. I

F das mãos de fhèophilo.—Olympia !—disse Theophilo, forniaes o pro-

jecto de me abandonar?... Temei meu desespero. . .\ O tom em que pronunciou taes palavras fez Olym-

pia estremecer. Pallida, lançou sobre Theophilo um' olhar tímido e languido e falou com voz baixa :

Faço meus todos os juramentos que acabaes, de fazer.

Theophilo uniu as mãos num agradecimento'.proferido em termos repassados da mais viva emo-

ção. Olvmpia, de olhos fixos no túmulo, mas emvez de experimentar a mesma alegria de que Theo->philo.estava possuído, era assaltada pelos mais fu-nestos presentimentos.

Nessa oceasião, entrando o sacristão na igreja,Theophilo pediu a Olympia que se deixasse con-duzir até á casa do cura, què ficava ao lado damesma igreja. A joven accedeu e, lá chegando, fuiscientificada por Theophilo da chegada do Sr.Dumond. Tal noticia causou a Olympia grandeconsternação.

Ah! Theophilo — disse ella chorando, quejuramento me fizestes fazer! E em que monien-to, quando vosso pae, irritado, vos chama para-ordenar que me esqueçaes !. ..

Esquecer-vos ? ! — interrompeu Theophilo.Só a morte poderá nos separar. . .

\/Ü Querida Olympia, esquecei vossos t^-mores tão ultrajantes para meu pae.

Quando elle vos conhecer bem, ap-provará meus juramentos: elle

táCií ' \_f^ me ama '\JWwlA*- — yias £ ambicioso...-— A ambição não pôde em-

patinar a justiça. Estou certo deobter seu consentimento; nãotemo senão demoras, retarda-mentos. Poderieis, no emtánto,dissipar todas as minhas in-quietações...

Como-?Àcompanbando-me a fa-

¦ctÍ)' .;

ris... — Que dizei-? — Esta propostanão pôde of fender a decência nem a vos-sa delicadeza: não partiríamos juntos..

E qual seria meu asylo emParis ¦ '

Posso dispor da casa de umpie meus amigos. . .

¦—Como?! Alojar-me em casa de ítrfihomem sem duvida de vossa idade! Xão, nunca 1 (>

Ahi Theophilo. pára! fazer com que Olympia se Qdecidisse, mentiu: descreveu Derval como um per-sonagem grave, de certa idade e respeitável pelaexperjencia e pelo caracter.

Além disso, ajuntou Theophilo, nçm overieis, porque elle não está em casa, onde penna-necerieis se tanto vinte e quatro horas. Duranteesse tempo eu procuraria um appartamento numconvento. Emfim, não posso concordar em deixar-vos: muito me custou já estar separado de vós.Meu pae nada pode oppor a tudo que tenho de Xlhe dizer. Por Deus, Olympia, segui vosso esposo ! y

Que dizeis? Ouereis que vos acompanhe, çyque eu tenha de me expor ao desprezo de vosso ópae, que me repeile ?,'... 9

Sempre vos esqueeeis de que elle está la- qborândo num erro, que elle.será scientiíiçado de 0tudo. Emfim, tudo está em vossas mãos: estamos 9unidos um ao outro por laços que nenhum poder cyhumano poderá romper. .. Não nos separaremos Omais... Olympia. os minutos nos são caros... ^Ouvi-me. . . E' mister que eu parta e irei desespe- ç,rado se recusardes seguir-me... <>

Nem ao menos daes-me tempo para refle- 9ctir sobre as conseqüências de uma deliberação tão <ytemerária ! — disse Olympia com voz dolorosa, õAh! Theophilo, abusaes da ascendência.que tendes ^sobre mim !. . <y

Olympia não pôde dizer mais nada; as lagri- Omas cortaram-lhe a palavra. Theophilo redobrou 9instância e obteve, emfim, a promessa que so- <*>licitava.com tanto ardor. Olympia recebeu logo o õendereço da casa ¦ onde deviaficar em Paris, com umnome supposto. Prometteu,chorando, seguir no dia se-guinte. Theophilo, no augeda alegria, foi ao encontro do

A %- kiroooooooo

Sr. Dumond. Subiu com elle numa Xcarruagem que os esperava e to-mou logo o caminho cie Paris.

Partiu como o mais feliz doshomens, não imaginando, sequer,que seu pae, depois de o ouvir,reprovasse seus juramentos.

* (Continua')

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JÇ ooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooooo* 26 DEZEMBRO — 1923 OOOOO •

S ) §§ t&RESULTADO DO CONCURSO N. 18C5

Dos innumcros solucionistas deste con-curso nem um só deixou de achar _t fjal-linha aU- o Cartola procurava. Todosacertaram.

Soliioioiiist.is! — Ubaldino Barreto dosSantos, Adhelard Yhora, Thereza Ban-deira de Mello, Lauro Dantas, EdidledaXavier de Brito, Maria do Perpetuo Soe-corro Botelho da Rocha, Aneerieo Cer-ciuetti Casali, Cidinha Rolim, Alceu daSilva, I.akmé Ferreira Netto, AgapltoPedrosa, Sadi de Toledo Cirne, Elisa-beth Sanches, Olga Ferreira Cabral,Margot Duque Costa, Waldemar dos San-tos Ribeiro, Lindolpho Costa Mello, Ma-ria de Lourdes Silva, Emílio Rodrigues,Noel Sette. Hugo Nogueira da Rocha,Oswaldo Santamaria, Roberto Pessoa,José da Motta, Zaly Câmara, EduardoMoreira, Dyelso Pereira de Lyra, PlinioOrtiz da Silva, Marcus Raphael Alves deLima, Ildefonso Silveira, Eduardo deOliveira, Geraldo Bourroul de Queiroz,Oswaldo de Oliveira, João Coelho Netto,Luiz Rodriguttí Borsalo, Hélio de Arau-jo Costa, Gomereindo Marcos de Alen-

, castro, Olivio Tasso de Oliveira Quinta-na Junior, Paulo Monteiro, Darcy An-' drade, Sylvio Fonseca Pires, GuilhermeSalim, João A. Lorenz, Edilo Lessa Ca-tnara, Luiz F. Silva Lessa, José BelloAmorim, Aloysio Santos G. Chaves. Pu-1 blio Miele, Armando M. Carvalho, Bran-ca Nathalia, Célia da Silva Santos,' Lu-cia da Conceição, Dulce Alves Ferreira,João Hermene, Maria do Carmo DiasLi. ul. Homero Dias Leal. Marilia DiasLeaVí Rubem Dias Leal, Murillo Vascon-cellos Carvalho, Teimo do Couto Teixei-

. ra, Elvino Bastos, Estrella Bandeira.Ruv Pimenta, Roberto Simi.es, GryjalvaGomes Pires, Odette dc Almeida, Hilda

Lopes, Thelio Bravo Bogado, Lucy Es-eobar, Guilherme /lugusto dos Anjos,Elvira Cordoni, Américo Villani, Laer-cio Lamanéres. Manoel Soares da Cunha,João Bento de Carvalho, Maria CelíaKillínger, Manlio Forelli, João Silveira,'Nic.ola Pepe, .Moacyr de Brito Amaral,Nino Hollen,der, Cybele de GuimarãesRezende. Faria. Naldii- Baptista, Aurorade Castro Martins, Luiz Knudsen, Orlan-do M. Moro, Fernanda Pontes Corrêa,Carolina FredianI, Antônio Miranda, An-tonia Estevano, Christiano B. Ottoni,Augusto Corrêa, Rubem Eugênio Peixo-to de Freitas, Maria do Carmo Pompêode Barros, Irene Alves, Manoel LopesCorrêa, Cicero da Cunha Cezar. LourivalFaysano. Goar Pereira, Dulce CerqueiraSilva, Horterisia Machado, Lydia Bro-oker, Odette Pereira Cabral da Hora.lAmelia Pereira Cabral da Hora. Luiz Ca-janigos, Gracinda Coytinho, Archimedes

E' nãoperdermais um

s ó mimi-to, meuamigo; ou-ça o con-sclho dea m li o -mem ex-periente.Faça usodo Elixirde Inlia-

— Engorda.me. Depura Fortalece

isaias, Djanira Pereira de Carvalho. Cai-lherme Souza Oliveira. Adhemar J. Pe-reira, Gustavo Pires da Silva, WalmorCoelho, Orlando Ignarra, Cecilia F. daSilva, Ruy Armando, Geraldo de FariaPacheco, Dulce Mello, Nabor de Freitas,Emiliano Brandão, Maria Yolanda Rodri-gues Cintra, Célia Santos, Paulo Igna-cio de Carvalho, Álvaro Mendes Barre-to, l.lyr Duarte, Guilherme Monteiro,Carlos Riilzo, Nelson Camargo, Arman-do Amorim de Magalhães, Plinio Berto,Jorge Leite Bastos, Ruth Rigaud, Her-inelinda de Lacerda Bourget, Pedro Pau-Io de La Rocque, Carlos Pinto Tavares.Antônio Moreira da Rocha, Otto Vas"concellos, Maria de Lourdes T. de Aze-vedo, Maria de Lourdes Horta Soares.Ruy da R. Werneck, Aristides M. Pe-reira, Aracolli Dias da Costa, ArlindoGonçalves, Ary Koerner, Jayme Smith.Lueita de Carvalho. Margarida Armen-tano, Affonso l.milio Mac Dowel, ElzaPessoa, A. Samsem, Maria Dulce Car-neiro. Yvonne Cortes, de A. Corrêa,Etelvina Pereira Lima, Licia Marcondes.Elza de Napole, Lupercio Silveira, __ézéTrinta e Tres. Clêa Dias. Mario da SilvaSantos, Henny Friesehmann. Maria daPiedade, Newton* Bastos Paes Barreto.José Alves Soares, Liz Monteiro Soares,José de Andrade. ÍMnto. Josephina Tala-rico, Else de Moraes Costa, Paulo Clepí,Arnaldo de .Mello Junqueira, Renato La-zari, Virgílio Pinto, Othon Silva, LauryTesch Furtado, Nelson Machado Basto,Athos Fábio llomano Botelho, AlyrioGltirana, Yeddã Wellisch, José Magrjode Araujo, Walter Diogo de AlmeidaCampos, Hugo Foscolo, Alda. d'Avila,Antônio José de Araujo Pessoa, AstorPereira Costa, Zuleika Sciasca, ClaraMaceira, Lourdes Campos, VVandei-liliaDias da Costa, Maria Luj.a Vasconcellosde Souza, José Gomes de Paiva, Taea-

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vijú de Paula, Oaston Vau, MarcelloVau, Xará do Lacerda, Guilherme Cala-zans de Moraes, José Coelho Pinto, JoséPereira de Assis, Diva Hortala Ridel,Fernaili) Hortalii Ridel, Eugenia de Mou-ra Abreu, Zoê Pamphiro, Ary José liar-

i tins, Vadico Pereira de Souza, Eduardo\) de Carvalho, Eunyce Priwe, Hélio Perei:Ã ra Guimarães, L,aureano Corrêa, Maria0

Alice Costa Azevedo, Manoel de Freitas1'aranhos Junior, Kené Souza Pinto, Mil-

0 tõu ilc Mello Schmldt, Cassio de P.arros,K Augusto Sodi-é Viveiros de Castro. I.y-X <-ia Alves do Souza Neves da Rocha,V Tlka Pereira de Souza, _ Maria EngenlaO Pereira de Sotraa, Leta Marina l.nsní.a.A Hilda dos Reis, Vinícius de Figuei redo,X Vera Hastings Barbosa Oliveira. Joãuy Pedro da V. Pacheco, Samuel Boudaros-

fcy, Mario de I.iraa e Silva, Xarbal As-¦lum.pcão, Letty Rimes de Souza I.obo,Nelson dè Carvalho, Azor de Oliveira eCruz, Paulo Belisario de Souza Corim-baba, Luiza Pereira dos Reis, MariettaLorena Martins, Laudionor Pereira doAmaral, José de Castro, Jayme Ra.pozol.a.ienne. Léa Coelho, José da SilveiraMilWard, Delza Pereira de Souia, Zilda

Silva, Fernando Portella da Silva,Manoel Miranda, Waldemar Bonelli, An-nita Spisso, Alverny Pinto, Paulo Silva,Mario Silva. Ernesto Silva. Maria Hele-na Gitahy ile Aleneast.ro, Maria IsabelRodrigues Pereira, Mario Rodrigues Pe-reira, Oyama Sonnenfeld de Mattos, JoséFructuoso, Maria Luiza Corrêa da Sil-va, Estevam Magalhães, Cândido Cardo-íO, Alcy Melgaço Filgueiras, Maria Ap-

à parecida Ribas, Henrique José Soares,X Walter Gonçalves, Cid de Mello, MiltonV Pinheiro de Assis Ribeiro, Sonja Lueiaõ Feldemann, Constantino Attadini, Heraldo* de Mello Junqueira, Maria de Lourdes da

Silva, Maria, José Guimarães, José Lopes,Zony Mafra Peixoto, Danilo Piazza, Ly-gja Bicudo de Campos e Lygia Linhares.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO COWTKSO:

Io Prêmio:

SYLVIO FONSECA PIRESde 7 annos de edade e morador á listrada

Matto Grosso n. i, Porto Alegre, Esta-

do do Kio Grande do Sul. -

2" Prêmio:

ALOYSIO CHAVES

RKSCLTADO OO CONCURSO X. 1S72Reftpostos eerlíis;1» — Cantagallo.2a — Sai ato — Pato.3* — Arvore.•I i _ |)o — n,.n. , .&¦ —- Vera — Ver;'! .Solueionistits: — Tvlariaa Vicari, Ania-

deu S. lilois. Nelson Rodrigues Serra,Celso Corrêa da Silva, Alcides José deSouza, líomcn Thomé da Silva, ÂngeloFedalto, Irene Rodrigues. Antônio deQueiroz Telles Junior, Octavio SoaresRamas, Flavio Henriqui Lira da Silva,Octavio Soares, José Sabiao Maciel Mon-toiro, Cassio'Quartim Lima. Elza Pontes,

0ooooooooooooo

TODA A CREANÇA SERÁ' FORTE,CORADA E GORDA

Penteado, Miguel Costa Filho, Lâcia Pe- vtry de Sor.ua, Martha Maeciotta, Jor- Qge Murrad, Mario de Moraes Alves Si- Arnões, Ivan Amaral, Plinio Ortiz da Sil- Y>-a, Hélio de Andrade Carvalho, Ignacio vde Viveiros Cerneira, lily Ktienne Des- <Jsanne, Paulo de Carvalho, Danilo Piazza, AArmando Amorim de Magalhães, Walter YDiogo de Almeida Campos, Maurilio Fon- Vseca, Sylvia de Mello Alvarenga. Maria (}José de Barros Ferreira, Nino Hollen- Ã.der. Jo&o Baptista Gitirana, Hugo Cruz YMascarenhas, .Maria Felicia Braga, João VSilveira, Teimo do Couto Teixeira, José QCardoso de Mello, Hermelinda de l.acer- /vda Bourget, Aguiiiaklo de Freita3, Cidi- Vnha Rollm, Maria de Lourdes Carvalho QFontes, Antônio dos Santos Nogueira.Eròilia Gitahy de Alíneas;™. Attilla deCarvalho, lieamaiit ino Almeida, CéliaSantos, -Maria Magalhães Viilela, Rome- 0ro da Sahoya Pontes, Iiz Monteiro Sua- Ares, Maria Antonietta de Siqueira. Fran- vcisco de Assis Tavares. Narbal Assum- ypeão. Waldemar liamia. Cryjalva Gomes PMaria Eugenia Pereira de Souza.de Mello Schmidt, Ilka Pereira de Souza Vadico Pereira de Souza, RobertoNoves Marilda Carvalho Per&ira, JesusAli.ral Occacilio Flaeschem. Cidsro Cam-Vp.w. Sylvio Athayde Silva, Guilherme Ca- <_>hi.ans de .Moraes. Alicio Gabriel, Laury ATiseh Puftado, Plinio Berto, Arnaldo vDaval. Fernanda Vasconcellos, Edmundo JM Pinli. iro. Delza Pereira de Souza. Eu- (>rico C. IVri ira de Souza Filho. Maria Ade Lourdes de Moraes, Oswaldo Chagas, VMaria do ('armo I>ias Leal. Homero Diaa JLeal Homero Dias Leal, .Marilia Dias ALeal Rubem Dias Leal. Zeualde Flor de V

da Costa Freitas, Mello VMachado Bastos. Paulo Belisario de Sou- <>za Cõrlmbaba, Álvaro T. :Cunha, Romeu d

ms. Manoel Üaptis- ÃPires, Olga Baião, a

Milton y

Cereja. Ruy

Alvarenga Fonseca,

fíLw *-*¥ V__ J f

deCopacabana

cne ta747

CONCURSO V

capital.

c88d

PARA OS

FOI PREMIADO 0 SOLUCIONISTA: ÒAGlilNALDO DE !:RF.ir.lS

12 annos de edade c morador á rua 0

0oooooooooo

LEITORES DESTA CAPITAIESTADOS P80XIMOS

Perguntas:I» — Qual

astroíi.; syllabas)

a serra do Brasil que

0ooooooooooooooo

de io annos d<Dr. Sá Freire

edade e morador án. 121, nesta capital.

juntando uma colherinha de

FECUL0SEa cada mammadeira de leite

depois dos 4 mezes.Os mingaus de FECUL05E são um

poderoso alimento para as creanças epara as mães que amammentam.A' VENDA EM TODA A PARTE

Alcides José de Souza

2* — Qual o rio da Rússia que seminicial é nome de mulher?

(2'syÜabas)Alcides José de Souza

• 3« — Qual o tempero que sem a primei-ra syfiaba é herva muito apreciada?

(3 syllabas)

4* — Qual a cidade doda tomar conta?

(3 syllabas)

5a — Qual anas Geraes que

(4 syllabas)

Mariocidade ão

Lina Feital /\Pará que man- Q

0oR. Cavaleiro QEstado de Mi- 0

é sobrenome ?

Maria A. V. Carvalho

j

CTÜIrlAülJiiluilU hlili'Ideal a o Bello Sexo

CAROGENOO melhor fortificante até hoje conhecido. E_' o único cuja

propaganda não é mentirosa, mas sim a expressão da verdade,como affirmam todos quantos delh fazem uso.

ENGORDA, FORTALECE, EVITA OS PANNOS ESARDAS. Opera brilhantemente nas pessoas impaludadas,

£ nas depauperadas por excesso de trabalho . physicae intell-ctual.

Na sua composição predominam quina, kola, Strychintts e

( arsênico. Com o uso de dois frascos o paciente certificar-r sc-á da cfficacia desse maravilhoso preparado.

A' venda nas principaes nharmacias e drogarias.i^oo<x>oô<><x><>»<xx><>o<yx>ò<><>o<x>vo 19 o<>o<x>ooo<><>o<><x>o<><>o<><x>o<xx><><>òi

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>owoo O 1IC. O -1 11>O ooooooooooooooooooooo 20 —- DKZKMBRO — 1!>2'! oooooCONCURSO N. 1881

pasa os i.i;rro!ii;s desta capitai, ií nos EstadosCONHECIMENTOÉ SABEDORIA

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Eis organisado o novo ¦ concurso de per--Q guntas, todas fáceis. As soluções devem

scr enviadas a esta redacção, separadas deoutro qualquer concurso, e acompanhadasdas declarações de idade e residência, as-signatura do próprio punho do eottcofren-

te e ainda do vale que vae publicado a se-guir c tem o numero 1880.Para este concurso, que sert encerrado

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Indague <Ta causa daquellas duresnas cadeiras, desses períodos de nau-seas e dores de cabeça, para depojsusar o remédio necessário.

Provavelmente são os rins os culpa-,dos. A gente deveria prestar attençãoaos rins, órgãos de muita importânciaquo Iralialbam dia e-noite para conser-var o sangue livre de venenos c impu-rezas. Quando os rins ficam sobrecar-regados de trabalho, devido a exces-sos, prcoecupação, res-friados, extrava-gançias, gryppe, etc, deixam de exer-cer as suas fuucções e então appare-cem as dores dc cabeça, dores nas ces-tas, penosas e agudas dores nas cadei-ras, irregularidades urinarias e nervo-iismo.

Se se consente que continuem estesmales, os rins pouco a pouco soffre-rão mais, e moléstias mais graves siir-girão fatalmente; moléstias do cora-ção, intoxicação pelo ácido urico, dia-betes c mal de Bright.

O remédio mais seguro, efíiiaz emelhor é PÍLULAS DÊ FOSTÈRpara os rins, recommendado pelos me-dicos e usado por milhares.

Pergunte ao visülho!

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Nós queremosa bala assassi-

Jujuba, Borboleta. Cartola e Uarrapi- foi abatida por uma bala.eho foram para a margem de um rio, saber de que arma partiucada um com a sua anua, dar caça aos -na, ou melhor, queremos que os nossos so-patos. Optavam vigilantes quando surgiu luejónistas mandem-nos dizer quem matouum pato. Todos atiraram sobre a ave, que o pato.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, separadas de outro qualquer con-curso e acompanhadas das declarações deidade c residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda do va'c

que váe publicado a seguir e tem o nume-ro 1881.m

Para este concurso, que será encerrado110 dia 7 cle Fevereiro vindouro, ¦ daremos '

como prêmios dc i° e 2° logares. por sorte,8 H %. •' d°'s ''"des livros dc historias infantis.

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li $ ms*í i P| v r- -

José Mnnzoul, com 14,' me/e», filho ile Fran-9* Cisco Man/.oiii — IbirAj•J Síio Pimlo.

Alíesto que meu filho menor deno dia 13 de Janeiro .vindouro, daremos ", 14 mines cie edade, soffrendo hor-como prcmio por sorte, um rico livro de rivelmente do umas feridas pelo...... corpo, e, jft cancado de recorrerliistonas infantis. ¦, tl tu(l0 ril,P nie. tr;l presferipto, co-

c f—v r ;tmo \Cvt p0 L_

p/m -concup/o

Li huriFQ.O 880

que,' mecou a fazer uso do soa prepu-,' rado " l-:i,IXll: DE NOGUEIRA",¦' do Pharui. Cliim. João da Silva

Silveira que, em pouco tempo fi-¦. cou radicalmente curado. O meu¦, filho chama-se JOSjS MANZONI.

Autoriso a. publicação deste, para*i bem da humanidade soffredora./ S. Paulo — Ibirfl. 12 de Marca

de 1922. — Francisco Almixoiii —", Testemunha: — Luiz Cícero (Fir-¦t mas reconhecidas).

DAOA O {cone u&fot

1

AVJSO

K/r-rm iIUÀ T »* Li MIPedmios aos coros solucionlstas, para

facilite.r o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por fora

,' do curcloprc onde enviarei» suas soluções•', a pai*;;-.;. CONCURSO. Melhor será ler"• o endereço: Redacção d'0 Tico-Tico —

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Ahi. moleque!...Aprende a serescovado':

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Mamãe: — Moleque '. Ananha para não seres civoado, quando ei» te mandar comprar põ de arroz e para não trazerssimitações, e s'm, o legitimo Pó de Arroz Lady. Benjamim: —¦ Ahn !... Ahn!... A caixa e rotu tava paricido... Chiquinho:

J3em feito ! Tava paricido porque tu não enxergas direto. O Pó de Arroz Lady 6 o melhor e não é mai3 caro. Chucha,moleque '

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O TICO-TICO

UM FANTASMASEM SORTE

^\_^^—^» " ^- '¦•-"' Vv~/^ k-^VV ^- r-rr-'**"^^ ¦' ^~ "" _.\-—__-_ —^L______

A mulher do Brederodes chamou-o paramostrar uma porção de latas que os mo-leques jogaram na varanda. O Brederodes olhou e sahiu a correr

pela chácara sem dizer á mulher o queia fazer. OXo

caminho, "porém. Bredçou mima corda que os molcqpresa a dois paus. e..

Brederodes trope-ues esticaram.

%*_ ^5F /f=i Tk "ffipb ' sr

... levou umas costellas.foi...

i tombo ^uejev^"_t0U.Sg e f \ ... a um barracão fantasiar-se de í Bi Fez dois olhos e uma bocca numa grandeBredero y

j fantasma i . J ai,0;)üra, t,lle enfiou na cabeça e,...

... embrulhando-se num lençol,-para casa. O

Vendo-omou-o mearmou-se d

de longe, a mulher to-mesmo por um fantasma <

de uma... Ornou-:A mi

vassoura. O fantasma approxi-se e começou a roncar como bezouro.

mulher...

... não hesitou •¦ des fi riu-'.fie ¦.: 1;; •golpes de vassoura .;.• • abeça com . O

_

. . tanta gafla >:ue. . :i abóbora, sidesfez em pedaços t u lírinlerode-,...

... ficou com a cabeça em petição d'miséria. Brederodes tião quer mais sefantasma.

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*^NW£>v3SiERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLETA...

_r n \ I 11 . á-^\mmw^^^^^tTf \ ^.aát^^ tr I m+Z^^ ^ms^\. 3_wV

Jujubinha não toma, positivamente,Ha dias, esse diabinho de calças e chapéo de abas largas encontrou uma caixa de phosphoros. Foi o bastante para

imaginar, com a collaboração de Borboleta, uma partida ao pobre do Cartola. Jujuba, emquanto Borboleta amarrava asabas do frack de Cartola ás de um cavalheiro barbado, ambos distrahidos pela leitura do jornal...

Os-

S-__¦

...encostou fogo ao papel que Cartola tinha nas mãos. O resultado foi, que, com o susto, os dois leitores se prepa-raram para fugir. Mas o nó estava dado e bem dado e ellesficaram-se descompondo mutuamente, emquanto os garotos riam a bom rir...