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V ¦ "•-¦ •'¦•'¦ '; •' . .'' , ; '. antzig Prestes a Ser Invadida *.* ******************** *..rr*+*r********************************* » ************************************************************* O Duce Mostra-se Contrario á Guerra *********** f*************i***************r ******************** v** **f * ************************ Diário Carioca Direclor-Presidcnte HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR Fundador: J. E. MACEDO SOARES Dírèctor-Tltesourciro .1. B. MARTINS GUIMARÃES mmmmm-mmWm Anno XII Numero 3.343 | | Rio de Janeiro, Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 n Praça Tiradentes n. 77 ***¦+**************•+********•*****************************_ |0 caso Paul Deleuze *** ceito social e ate a fortuna cio sr; Plinio Barreto (pa- ra citar somente o ultimo dos patronos Deleuze), n^o pude sor, nem de leve, .suspeitado de qualquer aberta cumplicidade em operações do chicáuista criminoso. ' Sabendo-se o alto gráo de intelligencia.. cultura e experiência pro- Tissional do illustre ativo gado paulista póde-se Una guiar que ilhidido não se tenha apercebido da tra ma insidiosa c do final ob- jectivo scelerado das cau- sas do cliente" Devemos afastar as hy potheses inverosinieis. Mas o exame dos negócios das partes contrarias a Dclen ze e qúe ò denuncia ram, .talvez elucide o.s pontos de partida da vasta acçãò do losa do aventureiro frari cez O caso deve ser èsclarè cido até o fun com a ma >:ima publicidade. Não piV de escapar á cotupcteiicia do procurador sr. Mac Dowel e aos reconhecidos sentimentos de honra do delegado sr. .Dcinocriío ., . de -Almeida a .necessidade Comtudo alguma coisa "ja se descerrou aos olhos do' publico. O systeina de Paul Dc- leuze partindo de mano- bras enigmáticas, . desen- volvia-se mima infernal máchinàçaò judiciaria., ttti- lizando os mais variados recursos da chicana foreu- ce. Ruy Barbosa, que den por vezes pareceres a Paul Deleuze, considerava-o ver- dadeira autoridade em ma- teria de processo e reco- nhecia nelle e no conde de Leopoldina as duas maio- res mentalidades de lio- mens de negocio eom que tratara. Além de Rny Barbosa muitos outros .iuriseonsul- tos patrícios opinaram so- bre questões de direito re- lacionadas eom ps proees- sos Deleuze, Taes cônsul- tas apresentadas sobre pon- tos espeeificos de direito uão teriam revelado aos luminares da sciencia a in- feneão criminosa do de- mandista. Outro lauto, po- rêni. não süécède com seus advogados, muitos d o O.s antecedentes de Paul Deleuze, o seu gênero de vida e o mysterio de unia fortuna prepararam a opi- nião publica a receber a denuncia dc seu caso como nma dessas terríveis revê- lações de banditismo da fi- ti anca internacional. A audácia, a falta de escrn- pulos, a imaginação crimi- nosa de alguns corsários nacionaes nos faziam prever a efficiencia de uma frota dc piratas es- trangeiros operando acti- vãmente nos nossos mer- cados. As primeiras diligencias conduzidas com Firmeza tanto pelo procurador do Tribunal de Segurança co- mo pela policia civil, re- sultaram no golpe drama- tico do suicídio do aven- lureiro. Todo o archivo ». a completa documentação da campanha judiciaria do morto pairam em poder da justiça. Nao lia duvida que as diversas perícias necessa- rias á elucidação de nego- cios tão complicados im- põem delongas, exigem grandes cautelap das auto- zer plena justiça a tantos juizes, advogados e ser- ventuarios do foro, directa ou indirectamente referi- dos na papelada do prodi- gioso demandtsta. Indiscutivelmente o paiz s6 pôde lucrar ."abrindo-se- lhe ¦ os grandes abeessos formados ua sua economia inerme. pelos bandidos das finanças e uegocistas in- fornacionaes. Mas é dever de honra, dessa terrível ci- rurgia poupar os tecidos sãos, localizando o mal com clareza c justiça. Fó- ra dessa norma, a magis- tratura mais não consegue do que criar a confusão nos espíritos, despertando a du- vida, provocando conclu- soes equívocas ou julga- mentos severos como no caso Hirgiié. J. E. de Macedo Soares O governo hespa- nhol fez substi- i UT.| s e tuiGoes ¦¦-¦»* dade profissional e tidos havidos eomo homens dp bon.ra. Como teria Paul Deleuze ilhidido lotigáhíeií- te tantos nomes dos mais convetos da advocacia brasileira ? Xão lia neste paiz quem ouse levantar a mais ligei- ra suspeita contra qual- quer desses júris!as brasi- leiros. O que até agora se confirma quanto as mano- bras de secretaria para obter uni cerio objectivo na distribuição dos feitos, os expedientes de éij.aça'0 das partes, a retenção cit* autos nos eseriplofios dos advogados tudo isso o matéria corrente no furo. não provocando estra- nhesa. Evidentemente um lio-- mem da posição, com as rc'áppüsáblj.iciádes, o cou- BURros. 4 <T. o.) —O go- verno hespanhol substituiu os representantes da Hespanha na Corte dc Arbitramento de Haya. ríuP eram ós srs. Felippe San- che?! Romeh, A»drés Croscn. vi- <-mte Qpntus e Luiz Gimcnes A«n?. oe'os srs. Manoel Gon- "nle?; Hontoria. ex-ministro An- tonio Oo'->sh, José Trias de Bes. P"+hr,iVpHco de Diveho Interna.- nio"?! Íi "^ernpndo rK^ello. tam- bem cathedratico de Direito In- ternacional. Vera ao Rio o pae tio presidente ila Mussolini Não Quer a Guerra „—-c Somente Coiitra a Rússia EL. O Japão limitará o seu pacto com a Alemanha e a Italia a uma alliança mi- litar contra qualquer aggressão sovié tica -- Um esfriamento entre Berlim e Tokio melhorará as relações nipponicas com a Inglaterra, França e EE. UU. TOKIO, 4 (United Press) Foi eliminada a possiLi.i- dade de que o Japão particl- pe de uma alliança com a Al- lemauha e a Italia dirigida contra .os paizes democrati- cos. Esta decisão foi communica- tia hoje aos governos de Ber- üm e de Roma, estando To- kio aguardando agora as res- postas. Nos eimilòs officiaes se sou- be hoje que o primeiro minis-, tio Barão Kischiro Hiranuraa, cbtivera a approvação do Im- peiudor Hirohilo para limitar o pacto entre o Japão a Aile- maeüii e a Italia a. uma allian- va militar contra qualquer ag- giRssào' por parte da União Soviética. Esta decisão constitue uma negativa de Tokio para adhe- rir ao bloco que os paizes ío- tülilúiios europeus organizam comia as democracias. Este facto que sc antecipa ha de ter enormes repercus- sôos. As conjecturas que os esphe- ras bem informadas fazem a respeito podem resumir-se do seguinte modo: H Hf 1K-- jÊt_____m_M*.mm Rj^UEÊmRmmVÊSÊÊmWB' Imperadéh Hlrohito l"i A All«i»anha e a Ita lia m negarão .fláteilar um pa- cto no qual 9&,>pt mencione a Rússia como ;pjj|tovel paiz ag- gresaor.rSRi àw^. m^¦¦:r-/-»JÊÊm^R Mm - w1" V 21 W%£* TÊí k^Pt «fi- '.:¦:¦ ¦ . .. '¦I.I fl.— _«) o pacto anti-commu- nista se debilitará em vista cio Japão não querer intervir numa alliança contra as democra- cias, além da Italia não ter interesse em se envolver nos problemas soviéticos. 3o) A decisão japoneza poderia transformar as actuaes relações entre o Japão e a Al- lemanha contra o communts- mo, por um activo antagonis- mo entre ambos os paires, an- tagonismo esse que está in- cubado ha muito tempo. O JAPÃO «AO QUER LUTAR COM A INGLATERRA E A FRANÇA Os dirigentes politicos japo- nezes depois de estudar essas possibilidades, decidiram cor- rer o riscos que ellas envolvem, sobretudo, em vista dc que um esfriamento entre Berlim e Tokio melhoraria muito as rc- lações do Japão eom a Qri| Bretanha, a França e os Est,a- dos Unidos. Dos diversos commentarios c deliberações de que foi objecto a questão, surge robusteeidít a decisão japoneza de limitar a (Conclue na 12*. pagina) O "DUCE" DESEJA VER A QUESTÃO GERMANO - POLONEZA RESOLVIDA SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE ¦fe J9HD^ mm Ir3Hil ^V ÉL mmw&Êmm ^ '^^^<ê^^^______M^^^s^-:^S^^^^^mmi^!9^S^^^^M -^íjB R&vm&iímMmW'^*Wa" a^ '<*mwL- ¦jÈLmW "illialMP > :ÁiM^^^mmmmW^ ..-. : % Afimo Uni. poia Roosevelt Lebrun, na sua mensagem ao Parla- mento, mostrar-se-á favorayel á ini- Giativa de uma coníerenGia interna- cional proposta pelos Estados Unidos lamento no dia 11 do corrente, por motivo de pilhei- piar naquella dota o segtindo periodo dp seu man- dato.(Conclue na 10a pagina) CORUMBÁ'. -1 (A.ÍS-i - lJro- i-edenle ile La Pa?., chcjíoú a esta cidade o sr.; Pablò Buscjl; pae do presidente da Bolivia, cel; (iermano Busch. O vlàjan- te, que é formado em medicina, conta 71) annos fie idade e se destina ao liio de .laneiro. .para onde seguirá amanhã, de aviai'. fa?.enrlo se acfinípnpliar do en- genheiro allemão Koydt.mmWÈt>*%¦•f^^i__W^____^m^mmÊjÍÊ^ ______Ws&R \__mi.* ü$^| Vi- ' Pacto de Não Aggres- são Entre a Allemanha, Lettonia e Esthonia BERLIM, 4 (U. P.) -- Noticia-ise ofíicialmente que a Allemanha e a Le- ttonia concordaram em concluir um pacto de não aggressão. Noticia-se, tam- bem officialmente, que es- . táo adeantadas negocia- ções semelhantes com a Esthonia. CONCLUÍDO o pacto COM A ESTHONIA BERLIM, 4 (U. P.) lnfonna-3e ofíicialmente que a Allemanha assignou, pactos de não aggressão com a Lettonia e a Estho- nia. ¦ -.•:¦: jB^--'1' :^^IWJ^BI^Bkri-:-' yyy^A^f^:i,-^yyA'.:yi: '¦'¦•^H^^^^mk-'' ¦ 'a-M <^Mt> JÉÉÜtte^'&:- *.y$5k \ v *Jmwm - Adolf Hitler -* ROMA, 4 (Stewo.rt Brown, correspondente da United Press) —- A posição da Italia no- tocante ao, litígio Jj&uto-po- òneé polarizou hoje a^attenç&o publica nesta capital, ao tor- nar-se cada vez mais manifesto que o chancellar Adolf Hitler vem exercendo press&o sobre o "Duce" para que este secunde a politica do Reloh relativa á Polônia. Os observadores ettrangeirõs não têm duvida 'de que o sr. Mussolini deseja ver a aquestão de Dantzig resolvida sem dei- ramamento de sangue, por- quanto lhe seria difiicil pedir .A nação italiana que empunhe as armas por uma causa em tj,ue não, está em jogo qualquer interesse vital da Italia. Isso explica porque, pratica- mente, todos os italianos espe- ram que. em seu discurso de amanhã, o coronel Josef Beck. ministro das Relações Exterio- res da Polônia, deixe uma porta entreaberta para o ajuste amls- toso da questão de Dantzig. . Os circulos diplomáticos es- trangeiros dizem que é essa tambem a explicação da via- gem do barão Von Ribbentrop á Italia para avistar-se no sab- bado com o conde Ciano, ás margens do Lago.de Como. Se o discurso do coronel Beck não satisfizer aos allemães, con- sidera-se quasi certo que o sr. Ribbentropp pergunte ao conde Ciano até que ponto a Italia estA disposta1 a apoiar o plano allemão para liquidar o proble- ma polcnez. O CONDE CIANO MANTERÁ* RESERVAS Tem-se aqui a impressão de (Ccnclue na 12a. pagina) Stalin não Quer Coliabo- rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente Roosevelt PMííS; 4 ({'. P.) Segundo sc noticia, o pre- sidoiMe Â.lbert Lebrun. eni collab^raçilo com o chefe do governo, sr. Rdouard Dabidier. deu inicio á redn- üdãò mensagem presidencial a ser enviada ao Pai-- BERLIM, 4 (T. O.) A qué- da do sr. Litvinoff provocou na Bolsa de Berlim a alta geral das cotações, o que significa que os circulos financeiros acreditam que a União Soviética se afãs- tou do grupo dos "inimigos acti- vos" da Allemanha. De outro lado, os circulos officiaes se abs- têm de fazer qualquer declara- ção sobre esperanças de nova orientação da politica exterior soviética. Nilo obstante, a desti- tuição de Litvinoff é o thenv principal das conversações em Berlim c a imprensa vespertina se dedica, sem excepção alguma As suas primeiras paginas, re- produzindo a impressão causa- da pelo acontecimento nos prin- cipaes paizes do mundo. Pelas informações aqui recebidas, pre- j, domina a impressão de que a queda do commissario das Re- lações Exteriores teve por motivo a antipathia de stalin em col- laborar com as potências "ca- j m^Lt ' jRRRMÊÈÊmrmmmmmW sÊL-Wí Bjk^Bv : - :-•^E:: ^^HH&aBfó' -r -Stalin !pitalistas" ccciuentaes. E' tam- bem considerada essa queda co- mo um fracasso da politica fran- coinçlena de fechar o-cerco em torno da Alleinanlia. Não pe pode. entretanto, julgar-se ain- dr. c;ualquer indicio dc como a Allemanha agirA relativamente com os'Soviets. A.irnprènsü ri*:ç aliorda esse problema, como ja não o' abordou o sr. Adòlf Hi- tler no seu discurso de 28'ide abril. O ""Deutsche AHegeméinii Zci^ tuhg*' diz que coin segurança se pode affirmar pelo mo- mento que Litvinoff t.eniou. le- var os Soviets nnra á orbita (••*£ potências oceidentaes deixando a reserva, que até agora se havia imposto e que herdara fovnrsá- mente do sr. Tschitscherin, seu prpdecessor no carso. O "Angriff" infoí-ma que Lit- viiioff foi obrigado K ab-n'0-^r L'-'.ntc"-> rripsmo"-Á noite o sen.lii- (Conclue na 12». pagina) ¦•'¦'¦

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Page 1: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

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antzig Prestes a Ser Invadida*.* ******************** *..rr*+*r********************************* » *************************************************************

O Duce Mostra-se Contrario á Guerra*********** f*************i***************r ******************** v** **f * ************************

Diário CariocaDireclor-Presidcnte

HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR Fundador: J. E. DÊ MACEDO SOARES Dírèctor-Tltesourciro.1. B. MARTINS GUIMARÃES

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Anno XII — Numero 3.343 | | Rio de Janeiro, Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 n Praça Tiradentes n. 77***¦+**************•+********•*****************************_

|0 caso Paul Deleuze***

ceito social e ate a fortunacio sr; Plinio Barreto (pa-ra citar somente o ultimodos patronos dé Deleuze),n^o pude sor, nem de leve,.suspeitado de qualqueraberta cumplicidade emoperações do chicáuistacriminoso. ' Sabendo-se oalto gráo de intelligencia..cultura e experiência pro-Tissional do illustre ativogado paulista póde-se Unaguiar que ilhidido não setenha apercebido da trama insidiosa c do final ob-jectivo scelerado das cau-sas do cliente"

Devemos afastar as hypotheses inverosinieis. Maso exame dos negócios daspartes contrarias a Dclenze e qúe ò denuncia ram,

.talvez elucide o.s pontos departida da vasta acçãò dolosa do aventureiro fraricez

O caso deve ser èsclarècido até o fun com a ma>:ima publicidade. Não piVde escapar á cotupcteiiciado procurador sr. MacDowel e aos reconhecidossentimentos de honra dodelegado sr. .Dcinocriío

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Comtudo alguma coisa "jase descerrou aos olhos do'publico.

O systeina de Paul Dc-leuze partindo de mano-bras enigmáticas, . desen-volvia-se mima infernalmáchinàçaò judiciaria., ttti-lizando os mais variadosrecursos da chicana foreu-ce. Ruy Barbosa, que denpor vezes pareceres a PaulDeleuze, considerava-o ver-dadeira autoridade em ma-teria de processo e reco-nhecia nelle e no conde deLeopoldina as duas maio-res mentalidades de lio-mens de negocio eom quetratara.

Além de Rny Barbosamuitos outros .iuriseonsul-tos patrícios opinaram so-bre questões de direito re-lacionadas eom ps proees-sos Deleuze, Taes cônsul-tas apresentadas sobre pon-tos espeeificos de direitouão teriam revelado aosluminares da sciencia a in-feneão criminosa do de-mandista. Outro lauto, po-rêni. não süécède com seusadvogados, muitos d o

O.s antecedentes de PaulDeleuze, o seu gênero devida e o mysterio de uniafortuna prepararam a opi-nião publica a receber adenuncia dc seu caso comonma dessas terríveis revê-lações de banditismo da fi-ti anca internacional. Aaudácia, a falta de escrn-pulos, a imaginação crimi-nosa de alguns corsáriosnacionaes já nos faziamprever a efficiencia deuma frota dc piratas es-trangeiros operando acti-vãmente nos nossos mer-cados.

As primeiras diligenciasconduzidas com Firmezatanto pelo procurador doTribunal de Segurança co-mo pela policia civil, re-sultaram no golpe drama-tico do suicídio do aven-lureiro. Todo o archivo ».a completa documentaçãoda campanha judiciaria domorto pairam em poder dajustiça.

Nao lia duvida que asdiversas perícias necessa-rias á elucidação de nego-cios tão complicados im-põem delongas, exigemgrandes cautelap das auto-

zer plena justiça a tantosjuizes, advogados e ser-ventuarios do foro, directaou indirectamente referi-

dos na papelada do prodi-gioso demandtsta.

Indiscutivelmente o paizs6 pôde lucrar ."abrindo-se-lhe ¦ os grandes abeessosformados ua sua economiainerme. pelos bandidos dasfinanças e uegocistas in-fornacionaes. Mas é deverde honra, dessa terrível ci-rurgia poupar os tecidossãos, localizando o malcom clareza c justiça. Fó-ra dessa norma, a magis-tratura mais não conseguedo que criar a confusão nosespíritos, despertando a du-vida, provocando conclu-soes equívocas ou julga-mentos severos como nocaso Hirgiié.

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dade profissional e tidoshavidos eomo homens dpbon.ra. Como teria PaulDeleuze ilhidido lotigáhíeií-te tantos nomes dos maisconvetos da advocaciabrasileira ?

Xão lia neste paiz quemouse levantar a mais ligei-ra suspeita contra qual-quer desses júris!as brasi-leiros. O que até agora seconfirma quanto as mano-bras de secretaria paraobter uni cerio objectivona distribuição dos feitos,os expedientes de éij.aça'0das partes, a retenção cit*autos nos eseriplofios dosadvogados — tudo isso omatéria corrente no furo.não provocando estra-nhesa.

Evidentemente um lio--mem da posição, com asrc'áppüsáblj.iciádes, o cou-

BURros. 4 <T. o.) —O go-verno hespanhol substituiu osrepresentantes da Hespanha naCorte dc Arbitramento de Haya.ríuP eram ós srs. Felippe San-che?! Romeh, A»drés Croscn. vi-<-mte Qpntus e Luiz GimcnesA«n?. oe'os srs. Manoel Gon-"nle?; Hontoria. ex-ministro An-tonio Oo'->sh, José Trias de Bes.P"+hr,iVpHco de Diveho Interna.-nio"?! Íi "^ernpndo rK^ello. tam-bem cathedratico de Direito In-ternacional.

Vera ao Rio o paetio presidente ila

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Somente Coiitra a RússiaEL.

O Japão limitará o seu pacto com a Alemanha e a Italia a uma alliança mi-litar contra qualquer aggressão sovié tica -- Um esfriamento entre Berlim e

Tokio melhorará as relações nipponicas com a Inglaterra, França e EE. UU.TOKIO, 4 — (United Press)

— Foi eliminada a possiLi.i-dade de que o Japão particl-pe de uma alliança com a Al-lemauha e a Italia dirigidacontra .os paizes democrati-cos.

Esta decisão foi communica-tia hoje aos governos de Ber-üm e de Roma, estando To-kio aguardando agora as res-postas.

Nos eimilòs officiaes se sou-be hoje que o primeiro minis-,tio Barão Kischiro Hiranuraa,cbtivera a approvação do Im-peiudor Hirohilo para limitaro pacto entre o Japão a Aile-maeüii e a Italia a. uma allian-va militar contra qualquer ag-giRssào' por parte da UniãoSoviética.

Esta decisão constitue umanegativa de Tokio para adhe-rir ao bloco que os paizes ío-tülilúiios europeus organizamcomia as democracias.

Este facto que sc antecipaha de ter enormes repercus-sôos.

As conjecturas que os esphe-ras bem informadas fazem arespeito podem resumir-se doseguinte modo:

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3o) — A decisão japonezapoderia transformar as actuaesrelações entre o Japão e a Al-lemanha contra o communts-mo, por um activo antagonis-mo entre ambos os paires, an-tagonismo esse que está in-cubado ha muito tempo.O JAPÃO «AO QUER LUTAR

COM A INGLATERRA E AFRANÇA

Os dirigentes politicos japo-nezes depois de estudar essaspossibilidades, decidiram cor-rer o riscos que ellas envolvem,sobretudo, em vista dc que umesfriamento entre Berlim eTokio melhoraria muito as rc-lações do Japão eom a Qri|Bretanha, a França e os Est,a-dos Unidos.

Dos diversos commentarios cdeliberações de que foi objectoa questão, surge robusteeidít adecisão japoneza de limitar a

(Conclue na 12*. pagina)

O "DUCE" DESEJA VER A QUESTÃOGERMANO - POLONEZA RESOLVIDASEM DERRAMAMENTO DE SANGUE

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lamento no dia 11 do corrente, por motivo de pilhei-piar naquella dota o segtindo periodo dp seu man-dato. (Conclue na 10a pagina)

CORUMBÁ'. -1 (A.ÍS-i - lJro-i-edenle ile La Pa?., chcjíoú aesta cidade o sr.; Pablò Buscjl;pae do presidente da Bolivia,cel; (iermano Busch. O vlàjan-te, que é formado em medicina,conta 71) annos fie idade e sedestina ao liio de .laneiro. .paraonde seguirá amanhã, de aviai'.fa?.enrlo se acfinípnpliar do en-genheiro allemão Koydt. •

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BERLIM, 4 (U. P.) --Noticia-ise ofíicialmenteque a Allemanha e a Le-ttonia concordaram emconcluir um pacto de nãoaggressão. Noticia-se, tam-bem officialmente, que es-

. táo adeantadas negocia-ções semelhantes com aEsthonia.CONCLUÍDO o pacto

COM A ESTHONIABERLIM, 4 (U. P.) —

lnfonna-3e ofíicialmenteque a Allemanha assignou,pactos de não aggressãocom a Lettonia e a Estho-nia.

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-* ROMA, 4 — (Stewo.rt Brown,correspondente da UnitedPress) —- A posição da Italiano- tocante ao, litígio Jj&uto-po-òneé polarizou hoje a^attenç&opublica nesta capital, ao tor-nar-se cada vez mais manifestoque o chancellar Adolf Hitlervem exercendo press&o sobre o"Duce" para que este secundea politica do Reloh relativa áPolônia.

Os observadores ettrangeirõsnão têm duvida 'de que o sr.Mussolini deseja ver a aquestãode Dantzig resolvida sem dei-ramamento de sangue, por-quanto lhe seria difiicil pedir.A nação italiana que empunheas armas por uma causa emtj,ue não, está em jogo qualquerinteresse vital da Italia.

Isso explica porque, pratica-mente, todos os italianos espe-ram que. em seu discurso deamanhã, o coronel Josef Beck.ministro das Relações Exterio-res da Polônia, deixe uma portaentreaberta para o ajuste amls-toso da questão de Dantzig. .

Os circulos diplomáticos es-trangeiros dizem que é essatambem a explicação da via-gem do barão Von Ribbentropá Italia para avistar-se no sab-bado com o conde Ciano, ásmargens do Lago.de Como.

Se o discurso do coronel Becknão satisfizer aos allemães, con-sidera-se quasi certo que o sr.Ribbentropp pergunte ao condeCiano até que ponto a ItaliaestA disposta1 a apoiar o planoallemão para liquidar o proble-ma polcnez.O CONDE CIANO MANTERÁ*

RESERVASTem-se aqui a impressão de

(Ccnclue na 12a. pagina)

Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas"attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff

Presidente Roosevelt

PMííS; 4 ({'. P.) — Segundo sc noticia, o pre-sidoiMe Â.lbert Lebrun. eni collab^raçilo com o chefedo governo, sr. Rdouard Dabidier. deu inicio á redn-üdãò dá mensagem presidencial a ser enviada ao Pai--

BERLIM, 4 (T. O.) — A qué-da do sr. Litvinoff provocou naBolsa de Berlim a alta geral dascotações, o que significa que oscirculos financeiros acreditamque a União Soviética se afãs-tou do grupo dos "inimigos acti-vos" da Allemanha. De outrolado, os circulos officiaes se abs-têm de fazer qualquer declara-ção sobre esperanças de novaorientação da politica exteriorsoviética. Nilo obstante, a desti-tuição de Litvinoff é o thenvprincipal das conversações emBerlim c a imprensa vespertinase dedica, sem excepção algumaAs suas primeiras paginas, re-produzindo a impressão causa-da pelo acontecimento nos prin-cipaes paizes do mundo. Pelasinformações aqui recebidas, pre- j,domina a impressão de que aqueda do commissario das Re-lações Exteriores teve por motivoa antipathia de stalin em col-laborar com as potências "ca- j

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!pitalistas" ccciuentaes. E' tam-bem considerada essa queda co-mo um fracasso da politica fran-coinçlena de fechar o-cerco emtorno da Alleinanlia. Não pepode. entretanto, julgar-se ain-dr. c;ualquer indicio dc como aAllemanha agirA relativamentecom os'Soviets. A.irnprènsü ri*:çaliorda esse problema, como janão o' abordou o sr. Adòlf Hi-tler no seu discurso de 28'ideabril.

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tuhg*' diz que coin segurançasó se pode affirmar pelo mo-mento que Litvinoff t.eniou. le-var os Soviets nnra á orbita (••*£potências oceidentaes deixandoa reserva, que até agora se haviaimposto e que herdara fovnrsá-mente do sr. Tschitscherin, seuprpdecessor no carso.

O "Angriff" infoí-ma que Lit-viiioff foi obrigado K ab-n'0-^rL'-'.ntc"-> rripsmo"-Á noite o sen.lii-

(Conclue na 12». pagina)

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Page 2: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939, ÍNOTICIARIQ,

Iv

Mms do Estado do RioDESIGNAÇÕES DEDESPACHANTES

O chefe de 1'olicia. dr. To-ledo Pina, fez as seguintes cies-lanaçoes de despachantes:

Èlislò Francisco da Silva eOsvaldo Antunes, para ter ex-cireitiii! nas dependências lo-caiízudas no próprio edifícioHá Olielatürá! Orlando LopesSoares, para ler exercicio jun-to á Delegacia da 1" RegiãoPolicial- eom sede em S. Gon-calo: Jose Salles Pereira Mar-ra. para ler exercicio junto aDelegacia da 4» Região Poli-ciai. com sede em Santo. An-tonio de Padtia; c João rer-nandes Loureiro para ter exei-cicio junto á Delegacia da 7*Região Policial, eom sede emNova Iguassu'. ¦ VDESIGNADA A COMMISSÂO

1)E 1'ROMOÇOES DAD. O. V. S.

O chefe de Policia, dr. Tole-do Piza, designou para mem-bros da Commissâo de Promo-cões da Delegacia de OrdemPolitica e Social, o respectivodelegado, sr. José Ramos deFreitas e os srs. Antônio Ca-valcanti Rino e Elcides Mar-Uns de Almeida, chefe de ga-biriete da Chefatura c assis-tente technico do LaboratórioUo Instituto de Crlmlnologla,respectivamente.TRANSFERIDO DE REGIÃO

UM DELEGADO DEPOLICIA

O chefe de Policia, dr. To-lodo Piza, transferiu o delega-do da 2a Região Policial, comsede em Macahé, João Travas-sos Cliermont para a 5'. Re-gião Policial com sede einNova Friburgo.O PRÉDIO PARA A DELE-

GACIA DE «OVAFRIBURGO

O chefe de Policia, dr. To-ledo Piza, dirigiu ao prefeitode Nova Friburgo, o seguinteofficio:••Pretende esta Chefia ins-tallar. dentro em breve con-dignamente, o maior numeropossivel de delegacias, de medoa nâo somente dotal-as dasnecessárias accommodações,como tambem contribuir parao mais amplo decoro das auto-ridades que as presidem.Nesse sentido, é pensamentodo Governo, construir prédiosapropriados; mas emquautotalmedida não se concretizar,oulras providencias se impõempara concepção dos objectivosa que acima uos referimos, e,assim é que, tendo pessoal-mente verificado a má instai-lação da Delegacia Regionalcom sede nesse Municipio, emedificio inadequado, apraz-meconsultar a v. ex. sobre a pos-sibilidade dessa Prefeitura vira alugar novo prédio, com ca-pacidade sufficiente para ofunecionamento da referidaDelegacia. . _;. t ¦• .

Certo*de que v. ex. bemcomprenderá o alcance do quesüggerimos e não se negará aprestar ao governo do Estado

Telegrammas recebidos pelo chefe da

Naçãofim telegramma endereçado

-o presidente da Republica, osr. João Simplicio, presidenteda Caixa Econômica, comimi-nicou as. ex. haver o Conse-lho Administrativo, com assis-tencia dos membros do Conse-lho Superior inaugurado emdata de 2 decorrente a novaagencia na ilha do Governa-dor, em prédio mandado con-struir pela Caixa e de sua pro-priedade.— O presidente da Republi-ca recebeu telegrammas, de S.Paulo, dos srs. general SilvaJunior, dando conhecimento dehaver transmittido o comman-do da 2» Região Militar ao seusubstituto legal, deixando todaofficialidade e tropa inteira-mente devotada ao estriclocumprimento dos deveres pro-fissionaes;. e do sr. generalMaurício José Cardoso, com-

. municando haver assumido ocommando da mesma Região,em cuja funeção procurarácorresponder á confiança de-positada pelo chefe da Nação.

O presidente da Republicarecebeu o seguinte teiegram-ma:

, "Victoria — Tenho a aimhonra de communicar a v. ex.que, regressando da minhaviagem ao Rio de Janeiro, ondeme levaram os negócios da ad-ministração do Estado, reassu-mi o cargo de interventor fc-deral no Espirito Santo. Agra-decendo ns attèrigões que v. ex.se dignou dispensar-me du-rante minha estada na capita)da Republica, prestigiando líii-nha acção no sentido de faci-litar a solução de vários pro-blemas de interesse do Esta-do, reitero a v. ex. pro!estesde elevada estima e distinetaconsideração. — .loão PunnioBley, interventor federal".

a sua collaboração num em-preendimerito que virá beneii-ciar o próprio municipio, vale-rno-üos do ensejo para, agra-dcccndo-lhe, apresentar a v.ex; as nossas attenciosas sau-ilações.O DESENVOLVIMENTO DO&

SERVIÇOS ESTATÍSTICOSEM S. GONÇALO

O director do Departamen-to Estadual de Estatistica. sr.Nelson Pereira da Fonseca,acompanhado do estatísticoassistente, sr. Liberato dosSantos, esteve hontem em visi-ia á Agencia Municipal do E&-tatistlca da Prefeitura de São-Gonçalo, tendo opportunidadedo verificar "in loco" o desen-volvimeuto que está tendo csserviços estatísticos locaes.

Dessa forma o director doD. E. E. deu inicio ás visitasque pretende fazer ás agen-cias municipaes do Estado aimide verificar pessoalmente emcada uma dellas os resultadosproduzidos pelo recente está-glo de aperfeiçoamento emNictheioy a que se submette-ram ultimamente os eucarre-gados duquellas estatísticas re-giouaes.CONGRATULAÇÕES DA AS-SOCIAÇÀO COMMERCIAL E

AGRÍCOLA DE BARRAMANSA

O sr. interventor Ernani doAmaral recebeu da Associa-ção commercial e Agrícola deBarra Mansa o seguinte offi-cio:"A Associação Commerciale Agrícola de Barra Mansa,pelo seu presidente abaixo as-signado, honra-se sobremeaoem vir & presença de v. cx.com o intuito de apresentai-lhe em nome das classes pro-duetoras do municipio, as maiscalorosas felicitações pelo tíe-ciMto em que o hourado Go-verno de v. ex. dotou a verbade 2.000:000$000 para a cons-trucçâo da estrada de rodagemque ligará essa cidade á gran-de rodovia que une as duas.grandes metrópoles brasileiras.

Mais do que essas simplesfelicitaçòes, cabe á AssociaçãoCommercial e Agrícola de Bur-ra Mansa agradecer a v. ex.a doação dessa medida que,por certo, se projectará no lu-ttirò dessa região flumiiiensecomo um marco luminoso dapassagem de v. ex. pelo gover-no do Estado do Rio de Jauei-ro.

Queira, pois, v. ex. aceitaros protestos de elevado consi-deração e alto apreço, com quese subscreve.

Pela Associação Commerciale Agrícola de Barra Mansa—• (a.) Alexandre Pollastrí Fi-lho, presidente"

DESPACHANTE PARA OMUNICÍPIO l>F CAMPOSFoi nomeado nos termos dc'J00^ n'-4«.' &t 14 de jmhode .-.9J8, o ¦cianoâir Anísio Alvei*Pereira nara o cm gr dedespa-chante junto á Recebedoria doRendas de 2a zona, com s--deno muuiciplo de Campos.

"TrayiioTpIíTe

paz

HO TV TEM E HOJE

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A PROPAGANDA ELEITO-RAL DOMINA A CAPITAL

HÚNGARA

mmmmmmi^amaaammm^ÊÊa^^mtmai

Boletim do Ministériodas Relações Exteriores

Recebemos o numero 15 do•'Boletim do Ministério das Re-lações Exteriores", publicação doItpViiiraty em que se desfaçam oFarte Official, contendo decretosê actos officiaes e as Informa-ções do Estrangeiro, com as com-pi• 'r-irões recebidas das Mis-sõps Diplomiticas e Consuladosdo Brasil. Nesta ultima parteapresentam real interesse —;çqnimuhica.çpes vindas de cliver-<¦-- i->iWpfl sobre a movimentação<¦**-'-! principaes nroclunlos brasi-leiros no exterior, d Boletim

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bilhetes!DE PARIS'

Depois de ter sido adiada varias vezes, por motivo de divergências entra carlistas e phalangistas, segundo os informes tnui- (>dos pelos communicados telcgraphicos, a "Parada da Victoria" vae ser finalmente, realizada na segunda-feira, 15 do corrente.Nessa data, já bem próxima, Franco, á frente de cento e quarenta mn homens, fará a sua entrada triumphal em Madrid. Todos oscorpos de exercito que participaram da luta serão representados na "bi-ç parade" por destacamentos mais ou menos importantescujos effectivos variarão, desde uma companhia até um regimento completo. Na photographia acima, opportunissima hoje, vemos ogeneralissimo, esposa, filha e membros do governo nacionalista, quando no inicio da guerra assistiam o desfile de tropas que se-guiam para o "front"... Bem poucos soldado! daquelles, talvez, voltarão a marchar, agora, em continência ao chefe...

f?# *

A Politica t'as Allianças Ofturcou a Liga das NaçõesComo se expressou o chanceller ida Noruega,

sr. Koht, sobre a entidade de'Genebra

Regente Horthy

BUDAPEST, 4 (U. P.) — ORegente Horthy decretou hojeo fechamento do parlamento,com a realização da ultima ses-são.

A nova eleição foi fixada, nomais tardar, para a ultima se-mana do corrente mez.

A sessão de hoje fecha umdos cyclos mais tormentosos doparlamento húngaro.

Foram votadas durante esseperiodo a reforma agraria, aampliação dos poderes extra-ordinários de Horthy, e iuasleis anti-judaicas.

Agora, a propaganda eleito-ral domina completamente acapital.

Por toda a parte se vêm car-tazes que dizem "trabalho pãoe paz", "todos os húngarosnum só paiz", "capital chris-tâo para a terra milenaria",etc.

Considera-se certa a victoriado partido governamental, resi-dindo o interesse em se saberaté onde chegarão os nacional-socialistas e outros elementosda opposição.

contém ainda informações de'. Vras fontes e um interessantenoticiário para o exterior, bemcomo a in*dicV>ção de diversas op-pórtúiiidâdes commerciaes.

OSLO, 4 (T. O.) — O sr.Mowinkel, chefe liberal e ex-ministro de Estado, durante odebate parlamentai- a respeitoda'posição da Noruega em rela-ção á Liga das Nações, decla-rou que esta ultima deixou deexistir como força politica. noslitigios internacionaes* A.. *ity-tidade genebrina, accrescentou,não poderá exigir portanto dósseus membros nenhu:**.a obri-gação em caso de conflicto. Poresse motivo, nãò havia nenhumperigo para a Noruega em con-tinuar fazendo parte da Liga.O sr. Mowinkel declarou aindaque Genebra é a única institui-ção capaz de manter a paz e aamizade entre as nações.

O ministro do Exterior, sr.Koht declarou p,ue a questãodas saneções dorme um somnotão pacifico e tranquillo que se-ria maldade despertal-a. Quan-to á segurança collectiva, disseque tambem esta havia desap-parecido do seio da Liga. sendosubstituída por toda parte pelapolitica das allianças. jDefinin-do a posição da Noruega, que étambem a dos demais Estadosnordicos, declarou o titular:"Desejamos manter nossa neu-tralidade tanto tempo quantopossivel. Ninguém pensa con-testar esse nosso direito."

Falando a seguir, o chefeconservador e presidente doParlamento, sr. Hambro disse

Elogiado o capitão Fe-lisberto Baptista, dire-ctor geral da Ordem Po-

litica e SocialReassumindo, nesta data, a

chefia de Policia, resolvo elogiai*o capitão Felisberto BaptistaTeixeira pelo fiel e brilhante de-sempenlio dado ao cargo duran-te a minha ausência.

O capitão Felisberto BaptistaTeixeira, espirito culto, leal, sin-cero, com elevada noção do cum-primento do dever e conheci-mento perfeito da Repartição,revelou mais uma vez sua nota-vel capacidade de trabalho, res-pondendo simultaneamente peloexpediente da Chefia e pelos en-cargos da Delegacia Especial deSegurança Politica e Social.

E' dever accentuar que apesarde soli-*it*ada sua actividade paradois sectores ao mesmo tempo,a produetividade da DelegaciaEspecial de Segurança Política eSocial continuou a marcar omesmo rythmo ascendente quecaracteriza sua gestão naquellaimportante dependência policial.— O chele de Policia, (a.) Fi-linto Muller.

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Ministro Koht

que segundo noticiara a im-prensa a Liga das Nações re-solvera empregar o artigo 16 aocritério dos seus diversos mem-bros, não ficando nenhum des-tes obrigado a participar documprimento das saneções. Osr. Hambro terminou declaran-do que a Noruega não julgavaconveniente participar em pa-ctos de segurança ou de garan-tia com este ou aquelle grupodc potências.

LMi:

usica

Contem no CatteteNo Palácio do Cattete esti-

vèram hontem, em conferen-cias e despacharam com o pre-sidente da Republica, os irs.almirante Aristides Guilhem,ministro da Marinha e gene-ral Eurico Dutra, ministro daGuerra.

Com o presidente da Re-Ditblíca esteve hontem no Pa-lacio do Cattete o sr. Landul-pho Alves, interventor federalna Bahia.

Foi recebido em audien-cia pelei chefe da Nação, o sr.Andrade Furtado, secretariocia Justiça do Estado do Ceara.

THEATRO MUNICIPALA Companhia Lyrica Metro-

••olitana hoje descansa. Paraamanhã, sabbado, e para do-mingo annuncia ni-se duasgrandes vesperaes com doissuecessos.

Amanhã, ás 17 horas, seráapresentada a "Boheme" nu-ma excellente edição na qualappárecém em primeiro pianotres artistas que pelos seus do-tes vocaes e interpretavivosgozam do maior prestigio eprofunda sympathia no nossopublico: Àlayde Briani, iVolier-to Miranda e Sylvio Vieira,que farão respectivamente ospapeis de "Mimi", "RodOipho"e "Marcello", estando os de-mais papeis a cargo de Stefa-no Bruno, Mario Gierotti, Li-sandro Sargenti e B. Magnavi-ta, sob a direccão do maestroSantiago Guerra.

Na vesperal de domingo, queserá ás 1(5 horas, será repre-sentado pelo1 segunda e ultimavez o "Rigoletto", que hònlèr.iá noite marcou um autlienticosuecesso com a soprano ligei.-ro Sinai Motta, que conquistoua admiração do publico, como Icnor Álvaro Uandini, como barytono Ansaldi, stVierbona dramática personificação deprotagonista, com o baixo Tu-lio de Lemos e com os demaisinterpretes de hontem, com-preendido o Grande Corpo deBaile do Theatro Municipal,sob a direccão de Maria Ole-neve

Decretos-leis assi-gnados

O presidente da Republica as-signou decreto-lei, autorizandoa Caixa de Amortização a reti-rar da circulação as cédulas dopapel-moeda trocads por moe-das divisionarias de nickel e deouro-nickel, cuja cunhagem foiautorizada pelos decretos-leis

ns. 848 c 849, de 9 de novembrode 1938, as quaes serão incine-radas dando a Caixa de Amor-tização baixa na circulação dopapel-moeda de valor corres-pondente ás cédulas incinera-das.

Foi assignado decreto-lei,pelo presidente da Republica,dispondo que o DepartamentoNacional do Café, subordinadodirectamente ao Ministério, daFazenda, continua a ter suasede e único foro na cidade doRio de Janeiro, e somente po-dera ser accionadò no .luizo dosFeitos da Fazenda Publica damesma cidade.

Por decreto-lei assignadopelo presidente da Republica,foi criada unia segunda colle-ctorla federal em José Bonita-cio, no Rio Grande do Sul, comsede em Marcellino Ramos e ju-risdicção sobre o districto domesmo nonie e o de Viaductos.

O presidente da Republicaassignou decrito-lei, transfe-rindo para o Dominio da Uniãoo terreno situado á AvenidaSantos Dumont, entre as ruasAlmirante Barroso, Araújo Por-to Alegre e rua projectada, aqtie Sc refere o art. 1." do de-creto-lei n. 577, de 3 de outu-bro de 1938.

Foram assignados decre-tos_lels pelo presidente da Rc-publica, abrindo os seguintescréditos: pelo Ministério daJustiça, de 'J8:800$000 par at-tender ao pagamento dos ven-cimentos que competem ao se-cretario da presidência do Su-premo Tribunal Federal, relatl-vãmente ao período de 23 dcmarço a 31 de dezembro de1939; pelo Ministério da Fa-zenda, de 6:000SOOO para paga-mento da gratificação de fun-cção que compete ao chefe doServiço de Communicações du-rante o corrente anno; de....10:OOOSOOO para pagamento áEmpresa. Constructora do RioGrande do Sul, em dez apólicesde 1:000-3000 cada uma; peloMinistério da Viação, de 25:OO0S00O para pagamento dosaldo devido á firma Waterlow&s Comp., Limitada, pdo forne-cimento de 2.fi00.000 sellos pos-taes ao Departamento dos Cor-relos e Telegraphos; e de58:50O$O0O, para auxiliar a com-pra de um avião destinado aosserviços de communicaçáo doTerritório do Acre.

Está no Rio o generalBrasilio Taborda

Chegou hontem, a esta Ca-pitai o general Brasilio Tabor-da; commandante da 8» RegiãoMilitar. O illustre soldado foirecebl.io por numerosos ami-yos. collegas e camaradas, ten-no, o ministro da guerra sefeito representar no seu rm-baique pelo seu ajudante deordens, 1" tenente Castro Fi-lho.

Dois diamantes vendi-dos por 104 contos

ESTRELLA DO SUL, 4 (A.N.)— Na fazenda da Herva foramencontrados dois diariintesazulados de grande pureza,nelo srs. Getulio Ricardo deSouza e Antônio Alves Pita,respectivamente sargento ecommandante dn Força Publicadesta cidade. Os dois di "mantosforam vendidos por 101 contosde réis. -

Novas patentes deinvenção

Pelo sr. Waldemar Falcão,ministro do Trabalho, foramconcedidas as seguintes paten-tes de iüvenção — a Babcock& Wilcox Limited, para "r.xjr-feiçoamenfcos em queimadoresde combustivel"; a The Kess-ler Chemical Corporation para"processo para a obtenção deisothiocianatos aromalicos"; aSeldenwerk Splnhutte Aktlen-gesellschaft para "canal dc.secagem, atravessando por umatente seccante, propno paiti-culat mente para a secagem dofl*j tíe seda proveniente do ca-slilot'; a Sérgio, Filh >s & «-'ia.V,!a. j-aia "chuveiro duchaap«*ie*,rCi-do"'; a Pedro Ahonso••ara "novo dial pii-jipm j-jí *opara quaesquer ondas especial-n.nile para ondas curtas e vi-tra C1H'.*1?* ¦* -*"•! Lne-lopment Corporation para"aperfeiçoamentos na alcoila-ção de hydrocarbonetos" e aL*Auxlliaire des Chemins deFerr et de LTndustrie e GéaaAustenveil para " processo depermuta e de eliminação deanionios èm soluções c suasappllcações".

CNOVA SERIE)A PUÒPOSITO DA VH EX

POSIÇÃO NA AMERICANão sei o que são as ex- *

posições na America. As cla^Europa são negócios armados1^para chamar turistas, para ialimentar hotéis e multipll-car o que se chama expor-tação "sur place". A parteque devia servir de estimuloao progresso material, quasisempre se transforma empreconicio commum ou cmexcltações de rivalidade In-ternacional'. , _ „_

Xo tempo de Napoleão III,Augusto Comte, em 1855, te- i,ve uma triste impressão da Zquo se inaugurou aqui, nos \>Campos Elysios. ^Exposição ;>universal, que não deu recei- <,

!' ta para pagar um terço das ,;? despesas. A ultima tambem ,;

liquidou-se com "déficit" ;¦t grande. j;!' Notou A. Comte "o bru- ,;' tal materialismo" que se es- |;

tadeava em 1855. O "sym- j.

ptomn tristemente decisivo" £que elle cita, para caracte-rizar esse materialismo, é oseguinte : "as bellas damas,luxuosamente vestidas, dão obraço a homens que lhes fu-mam nas ventas"... Que di-ria elle do que hontem ain-da soffri no cinema : uma

;; dama enfeitada que me sen-tou .na frente, aceendeu lo-

I; go o cigarro, e me lançou'' nas ventas a fumaça que lhepassava pela boca!

Será melhor na America?A este propósito, — uma

nota patriótica.No livro do dr. Ferreira

Ramos, sobre a exposição dcSão Luiz (1904), leio a hls-toria de nossa laranja deumbigo (Navel Orange),quefoi da Bahia para a Califor-nia, lá por 1873. Comonão tinha sementes, custou

4 achar-se o meio dc a pro-'! pagar, com enxertos nas la-» ranjeiras do paiz. Depois,

ficou riqueza do paiz, "amaior, mais rica em sueco'•'. e mais bella fruta" entre as'' laranjas conhecidas.

Em 1904, dava setenta milcontos (ao cambio de 12,

l| ouro) isto ê, uns 400 milcontos de hoje. Mais de oito

t milhões e meio de caixas de! laranjas. Era então nm ter-

!| ço do que nos dava o cafô.Quem fez nossa iniciativa,para aproveitar no paiz umafruta originaria de nossaterra ?

E que se faz para que a|! Europa goze dessa technica,'! refrescante, sanissima ali-II mentação ? Com o café, a|; combater aqui 4o damnosr.11 álcool, as águas eurOri! pdas teriam "corpos" mais!; "sãos" parà>animar paçlfi-;<* cas "mentes".'! Se os governos seus não!; tivessem fiscos insaciáveis,

com barreiras alfandegáriasinaccessiveis...

Assim se derrancam ask mentes, sem corpos sãos,!' sem paz na terra...

I * Paris, 27 fev. 1939.:; j. f.

As actividadesnazistas em Bue-

nos AiresCONSIDERADA CONTRARIAA' CONSTITUIÇÃO DO PAIZ

A FRENTE OPERARIAALLEMÃ

Um

mmimmit'vSWÊliMktü

Mi?-*^ v-''"*"''";-'-^g

VSBaHS

Sr Roberto M. Ortiz, presi-dente da Argentina

BUENOS AIRES, 4 (U. P.) —O promotor da comarca destacapital, dr. Paulicci Cornejo,apresentou seu relatório quantoao inquérito a que procedeu so-bre as actividades nazistas de-clarando que o Partido NacionalSocialista e a Frente dos Ope-rarios Allemães ferem a sobera-nia e são contrários á Constitui-cão do paiz.

O promotor opina pela ábsol-vição do leader nazista na Ar-gentina, sr. Alfred Mueller. culodefinitivo destino depende dasentença do juiz federal, dr. Mi-guel Jantus esperando-se que.esse magistrado resolverá de ac-cordo com o relatório do dr. Cor-nejo.

Ò relatório aconselha um in-querito afim dc se apurar se sãocriminosas as denuncias feitaspelo informante Enrio.ue Jurtíes.

Ainda não se sabe sé serão de-nortados os leaderes do PírtidoNazista e da Frente OperariaAllemã. A applicação de tal me-dida depende tambem da senten-ça do dr. Jantus.

t***************»***********-

Organizado o inrler-cambio radiophnico

Estados Unidos*Brasil

REVESTE-SE DE GRANDEINTERESSE O ACCORDOESTABELECIDO ENTRE ODEPARTAMENTO NACIONAL

DE PROPAGANDA E ACOLUMBIA SYSTEM

Após varias demarches, en-taboladas desde alguns meses,o sr. Lourival Pontes, Directordo Departamento Nacional dePropaganda, acaba de conse-guir com a Columbia Broad-caster System o estabelecimeu-to de um intercâmbio radio-phonico entre o Brasil e osFttados Unidos. Já no proxi-mo dia 8 do corrente terá iui-cio esse intercâmbio, que serámensal. Naquelle dia, a Co-lumbia mendárá para o nossopaiz, atravéz do Departamentode Propaganda, um program-

;ma fie musicas norte-amertea-nas, e no diaa15 de cada meacaberá co Departamento man-dar um programma brasiMro,qu*; s-ió retransnuttido portoda a cadeia da ppderosa or-ganização para o centro, paraa costa do Pacifico e para acosta Atlântica dos EstadosUnidos. A transmissão doBrasil para aquelle paiz far-se-á sempre ás 24 horas, afimde ser ouvido lá o nosso pro-gramma em hora apropriada.

A importância do entendi-mento havido, para esso th-tercambio, basta por si só paramostrar o interesse que tem oDepartamento em estabelecerum contacto mais intimo en-tre o nosso paiz e a grandeRepublica do norte. Todos osmezes, os brasileiros ouvi-àoos suecessos musicaes dos Es-tado Unidos, as suas fanusasorchestras, os seus cantoresuniveralmente conhecidos e ad-mirados, e por sua vez, osamericanos tomarão conheci-mento das nossas musicastypicas, dos nossos sambasque vão obtendo êxito surpre-endente uos salões novayor-quinos, das nossas canções ca-bodas e do batuque dos nossosconjuntos. •

| Trata-se, em summa, áe umaíuiclativa das m**is *--'nt-<-P,

como propaganda do que éuoso, principalmente no act 1mom?nto em que se mani-resta, nos Estados U**' * 3 em»la,f as cIa,8ses* um evidenteinteresse pela vida e nelasi coisas do Brasil '

Page 3: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

myçqmmjux*-:i --,íSgg^S,T^**vr,iny ..... .... . __:.'. •..! -— 11-JU- «"«PWi»"

NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 3

Polônia Não Aceitará as Exigências do Reich!F Pouco Provável Que o Governo deVarsovia Ceda Dantzig á Allemanha

0 DISCURSO DO MIMSTR(TjOSEPH BECK' ^"J>lwM'l"l,'W>*|l*'t>«««««««''M««««««««««««««W«^

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Para Um Maior Aprovei-tamento de Uma GranieFonte de Riqueza Nacional

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Coronel «loscpli líeck, mini-tro das Relações Exteriores dapolo nia

Tota a Europa aguarda, coma mais viva ansiedade, o dis-curso que, dentro de poucashoras,, o coronel Joseph Beclcpronunciará perante o Sejum.definindo a attitude da Polo-nia cm face das reivindicaçõesdo Terceiro Rcic/i. Dantzigpermanece como o ponto ncvralr/ico da trànqúilliâade eu-ropeu. E o pronunciamento dochefe da chancellaria dc Var-sovia indicará os verdadeirosrumos da questão germuno-po-loncza, o que. eqüivale, eviultima analyse, a uma escolhaentre a guerra c a pa?..

A ultima oração do chancel-ler Adolf Hitler — longe Ueconstituir uma resposta á fermosa mensagem ão presiden-te Franklin lioosvvell — reiendereçada á Polônia, lí' preciso nâo esquecer que o chefedos camisas pardas re.tariu-r.cJu. uma semana, pela i)niiic<--avtz, na ann-ixação da çiãürislivre á Allemanha. E talou comtod(.is as letras, apontando, nosminimos detalhes, as clausv-Ias de um possível accôrdo en-ire Varsovia c Berlim.

Chegou, agora, a vez dc seouvir a palavra do PalácioISelvedere. O gabinete .polonezestudou, durante sete dias, asexigências do Fuehrer. E. den-tro dc um ambiente de grandeexpectativa, vae responder ásreclamações da Wilheltnstras-se, focalizando o mais graveproblema da actualidade poli-tica do Velho Mundo. A sortedo "incorrigivel continente"encontra-se intimamente liga-da á repercussão do discursodo coronel Joscpli Beck.

EM ACÇAO O GUARDA-OIIU-VA Dlí CHAMBERLAIN

Os últimos acontecimentospermittem antecipar, até certoponto, os termos da oração cioministro das Relações Exterio-res da Polônia. Tudo indica queo coronel Joseph lleck rejeitará;<s exigências da Allemanha.Ahi estão, como um indice pro-fundamente expressivo, as re-centos declarações do embaixa-dor polonez em Washington,conde .leriy PotocUi. «jue affir-mou «me o seu paiz rcpelllrá to.da e qualquer ameaça das au-toridades nazistas. K não de-vem passar desapercebidas asmanifestações da imprensa deVarsovia — tendo A frente oórgão militar "Rolslsa Zbrogna,"— reclamando «iue a policia deDantzig seja collocada sob ufiscalização directa do PalácioBelvédnre.

Não estão fechadas, entre-tanto, todas as portas para umentendimento. E' possivel queo chanceller polonez mostre-sedisposto a" negociar com Ber-IIm um novo estatuto para a,cidade livre Mus a condiçãoInicial para esse entendimentosen. que as conversações seprocessem cm pé de egualdade,1'óra da Wilhelmstrasse, sem amenor enacção por parte doTerceiro Reich. E já o "Paris-Soir" lembrou, a este respeito)«iue a Grã-Bretanha poderiaagir como mediadora em umaccovrlo entre Berlim e V-arso-viu. •

O çriiardií-fííiiya de Nevlli?Chamborlain. com «s seus va-rios nhnos de bons serviços ácausa cia paz. continua i seo paravaiós dn politica européa.15 pôde ser que, mais uma ve„.se abra como um espantalho aophnritàsmá da guerra. O pri-meiro ministro britannico «5 ummestre habilissimo em encon-trar formulas ;conciliatórias; Knão serã surprezá rtup a sua ¦*"!•-tervéhção coilociue um ppnto

final no dissidio germano-po-lone/..

PEDIR O MÁXIMO PAU AOIJTEI! ALEM DO MINIMO

\'ale a pena registar, ã mar-gem «las ultimas exigências doFuehrer, que o proplcma eo-lonial somente ha pouco tempoentrou no numero das reivindi-cações da Wilhclmslrasse.E foi apenas ha tres mezes queo chanceller Adolf Hitler; dis-'iriminahdo as reclamações doTerceiro Reich. referiu-se dcpassagem i'is ''.colônias injusta-mente tomadas".

Ua unia semana, porém, aquestão foi apontada como dc"importância vital" para a'Allemanha, como se alguémIjpiorasEe «tue o governo deBerlim sempre demonstrou umgrande desinteresse pelos ter-vitorios do continente negro.Basta recordar — como o fa-zla.. ainda ha pouco, um argu-to chronista — «iue em 19-4')«{liando os subditos de Guilher-me II se espalhavam por todoo mundo, nâo existiam, nasvarias colônias da Africa, maisde dezésêto mil allemães. E riamesma época, somente nos Ks-tados Unidos, a população ger-manica attingiu a cifra «lc dezmilhões.

A reclamação das antigas co-lonias foi apresentada, ao Indoda reivindicação de Dantzig,simplesmente como um golpepolitico. Adolf Hitler, criadordo methodo das "victorias semguerra", pedes o máximo com oobjectivo de alcançar algumacoisa alem do minimo. O pon-to visado pelo Terceiro Reiché a cidade livre. Os territóriosafricanos entraram no discur-so do Reichstag como um con-tra-peso ou uma ameaça paraamedrontar o governo inglez.

QUAI. O CAMINHO MAIS CUR-TO PARA A GUERRA?

A Allemanha deseja conse-guir, por qualquer preço, a pes-se dc Dantzig. A nova .propostado Fuecbèr ao gabinete de Vai'-sovia. ampliando as vantagensanteriormente offerecidas aocoronel Joseph Beck, é sympto-matica. O essencial é que sejaconcedido ao governo dc Berlimo direito de transito pelo eor-redor, ficando, ao mesmo tem-po, á sua disposição a linha,ferroviária, com uma concessãolegal de extra-territorialidade.

E, se a Allemanha fala em nia-cordo, ó que.sabe que a Itálianão vê com bons olhos umaguerra motivada pela annexa-

•ção da cidade livre;Resta saber, agora, até «mele

o cbp.riceller polonez aceitaráas exigências da Wilhelmstras-se. O Terceiro Reich ficará coino controle do corredor dautzi-guense ? O sr. Neville Cham-berlain será o mediador naquestão germano-poioneza ? Tu-do depende do pronunciamentodo coronel Joseph Beck. O dis-curso de hoje é que dirá qual ocaminho mais curto para aguerra — se a entrega de Dan-tzig á Allemanha ou a conti-nuação do commissariado daLiga «Ia.? Nações,

Aguardemos mais vinte e qua-tro lioras. 15' possivel uma mu-dança radical na situação doVelho Mundo depois do discur-so ilo ministro das RelaçõesExteriores «Ia Polônia. E, porfalai; em brusca transforma-ção os circulos londrinos consi-dera in a maior surprezá dei an-no a .substituição do sr. Maxi-mo Litvinoff Pelo sr. UyçlieslaitMolntoff na direcção da politi-ca externa', da Rússia'; Mas issoy!> é üina outra historia, que se-rá. com mnls vt&àr. ¦¦>'-'-i^a

i -,.••>.; i-ü(.rps do DIÁRIO CA-RIOCA;

Produeto essencialmente bra-sileiro, a cera de carnauu.'tem; no ambiente semi-áridodo nordeste, principalmentenos Estados do Piauhy. Ccar.ie Rio Grande do Norte, ascondições ravÒravèià & Mia pro-ctucção.

De todos os productos dêcarnaúba, a cera é a que ie-presen ta maior valor indus-trial, pelos variados empregosa que se pode destinar.

O ministro Fernando Costia,ctlahté da enorme importânciaque representa esse produetopara nossa economia, vem pro-curando Intensificar e raciona-llzar sua cultura, padronizai!-do o mesmo produeto, do ma-neira a valorizal-ó cada vezmais, aL£.«ih como amparandoas iniciativas que visam seumáximo aproveitamento.

Hontem, o titular da Agri-cultura teve oceasião de as-sistii* a demonstração de. u'amachina destinada a extraira cera da carnaúba.

O interventor do apparelhoeni questão, sr. Walter Motta,íez funecionar sua machiim,que é de fabricação simples eque executa o .serviço a quese destina do modo rápido epreciso.

O sr. Fernando Costa, quese mostrou vivamente interes-sado pelo assutnp •*, chamoua attenção dos presentes parao acto de estar o Brasil expor-tando cem mi contos animaes

! de cora carnaúba. SalientouI s. ex. que notava uma vantagem

na alludida máchiha, que era

a de aproveitar integralmentetoda a cera, eliminando assim,a perda cie 2U% çorrimumentüverificada nessa operação, per-da esiia cuja eliminação repre-,senta, para nosa exportação,um accrescimo de yinle w*ucontos de réis.

ci interventir do referido ap-parelho observou que. em vir-tude de dispositivos adaptadesespecialmente á sua m.;uin.,...a operação de extracçilo cia ce-ia não Iraz inconveniente isaúde do operário encarregadodesse serviço, como é commumacontecer além de não estragara palha, que é aproveitada pa-ra o fabrico de redes, chapéus,etc.

O titular da Agricultura li-cou bem impressionado com aexperiência em apreço, tendomesnio leito questão de mane-jar. pessoalmente a citada ma-china.

Assistiram a experiênciaos srs. Carlos de Souza Duai-te. director geral do Departa-mento Nacional da ProducçãoVegetal; Gastão de Paria, dl-rector da Divisão de .'omentotia Producção Vegetal; Chris-tovam Dantas, director do Ser-viço de Publicidade Agricola;Arthur Torres Filho, director«Io Serviço de "Economia Ru-ral; Raymundo. Fernandes eSilva, assistente-chefe do Ser-viço de Publicidade) Agricola,Francisco Alves Cavalcante,prefe.ilo de Campo Maior;Freire de Almeida,. represen-tanto do governo, cio Piauhy,technicos e jornalistas.

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SAO PAULO. 4 — (l>a succureal da Afféncia Nacional) — O general Maurício Cardosoacaba dc ser empossado, solenne mente, no cargo dc cominaiidaii U> d» 2." Região Mllllar. O as-pecto acima foi tomado logo após esse acto. vendo-se o gene ral Maurício Cardoso laueaaopelos srs. general Silva Júnior, Mc ura Rezende e Prestes Mala.

Mi* *r*mmmvm

A Revoada a Porto SeguroO INTERVENTOR BAHIANO FELICITA O

ALMIRANTE GAGO COUTINHO

Os ferroviários deS. Paulo dirigem-se ao emJíaixador

«Macedo Soares

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Almirante ('ágo Coutinho

BAHIA. -I (A. N.i — A ie-veada a Porto Seguro, em lio-tneríagem ao Descobrimento dulírasii, empolga aquella cidade,«iue bospeda actualmente maiscU« 5 mil forasteiros. A chegadadas esquadrilhas constituiu es-neotr.culo excepcional, tendo os javiões evoluído sobre o Monte !Paschoai. applaudiclos delirão- jtemente pela multidão. Ao des- jcer r terra o almirante (ía^o iCoutinho foi cnrrcsndo pelo'

Pagamentos na Pie-feiíura

PARA HOJE, DIA 5 DE MAIODE 1!)39

NA l.« SECÇÃO — Das 11.15íis 1!-.:íO lioras — 4.? dia útil:

Livro n." 24 — (luichet (í: I.i-vrò n." Ü5 — Guichet 7; l.lvro'26 — Guichet 8; Livro ri.0 27

f.uichet 9; Livro n." 28. —(luichet 10; Livro ri." 29 —- (íui-cliet I: Li\ro ri." 30 — Guichet2; Livro n." 31 — Guichet ü:Livro ri.° 10-S — Guichet 4.

No guichet 5 serão pagos osseguintes processos: l,'i86 — Lu-cio]a Catão M. Leitão; 5393 —l.ygia Hamos Ribeiro: 5756 —Oswaldo Soares V. Machado;3212 — Paulino José de Azevs-do: 7931 — Alice Druce T. daSilva.

COXSIGNAT Ali IOS: Códigos99-29. 99-13 e 99-46 — Serão at-tsiiflidos na 1> Secção. no dia 5de maio de 19)19; das 11.30 àsII horns.

NA 2." SiiCÇAO — Das 11,15ás 14,30 lioras — 4." dia utll:

Livro n.° 220 — Guichet 2;Livro n.° 220 — No local; 1.1-vrò n." 227 — No local; Livro ri.'.''J47 — Guichet 3; Livro n.° 24S

Guichet 4; Livro n.u 249 -Güiçhet 5; Livro n.° 250 — Gui-chet (5. excepto Aux. de Policia.mento; Guichet 251 — Guichet7; Livro n.° 2.r.3 — Guichet 8.

povo. declarando: ".Maior se-ria minha alegria se aqui es-tivesse commigo. comparti-lhando desse j extraordináriocsiJectaculo, mèu bravo com-panheiro' «Saccadura Cabral".TELEGRAMHÍÃ" DO INTER-

VENTOR BAHIANOBAHIA, 4 (A. N.V — O in-

ter ven tor federal enviou o se-guinte telegramma nos aviado-res que fazem parte da lie-voadii Histórica:"Almirante Gago, Coutinhoe demais membros da revoa-da a Porto Seguro. Na grandedatu que se commeinoni o Dés-cobrinicnto do lirasil, revoadaPorto Seguro em tiué tomouparle destacada o almiranteGago Coutinho. relembro gran-«les feitos gloriosa ra«;a lusi-.tona, tão revivido na ousadatravessia através do Atlântico,commandada com intelligen-cia. technica e bravura pelovenerado piloto, rjucro lembrarnome da Bahia meu próprioo, cada membro caravana ilius-tre um fraternal abra «.¦o ipietraduza tambem o desejo daBahia porque se transformeesta prova em exemplo effi-caz para. influir ua alma nta-sileira o sentido dn prepara-vão de cada moço c cada' cid.i-dão para a actividade irioder-na e bcmfa/.e.ia. pela pròspc-ridade e pela defesa do Brasil,fai Landúlpbo Alves, intci-veritòr federal da Bahia".

ggggtgggM n - .li-a— ii.

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Pensionista do Institutodos Bancários, em Lon-dres, vae ser submettido

a novo exame medicoTendo a Junta Administra-

Uva do Instituto dc ApcseuU-doria e l'cnsões dos Bancários,em virtude de preceito legai,resolvido promover novo exu-me de invalide.», na pessoa deJames Bryaut Swauston. resi-ciente crii Londres, ex-empie-pado ds The British Bank ofSounlh America Ltd. e pensio-n!s'a do relerido Instituto, oministro do Trabalho, sr. Wal-danar rulcão. solicitou ao seuóP_èga ciu pasla das Relaço-íSB Çterióres os «-ons ofllcios nosenti-lo de «erf-n. tiansmllti-cias iiiítri.tçCca ao ConsulaaoGeral do Brüsij na capital in-gle>;a. afim de que, por umajunta, coiis;ituiC.i) de tres me-dicoc, Ue -cconl). cela idonelcm-de prófissioiiíil, a sim escolha,soja suomU.i_Cí á inspecção de.saude mtnciouaclo pesiòiiista.

MUSICAS NOVASErriani Campos, o iwmposltor

de "Minha Allucinação". "Pi-sando Corações", "Carnaval eRei" c tantas outras de sueces-so. se fará ouvir pela vo/ deStella Muxis numa das estagiesile radio da cidade, ainda neã-ta semana. A nova composiçãoc umn valsa sentimental enti-tiiladii "O acenar dc tuiusmãos", de parceria com o mu-sicista Cesar Cruz.

A «Sociedade Brasileira dosAutores Theatraes tomou a in-citmbenoia de tornar conhecidans musicas dos nossos compo-sitoi-es. Assim para o mez coi-rente organizou um repertóriode musicas populares de auto-ria dos mais conhecidos compo-sitores. O repertório c o se-guinte :"Eu c você", "Maria*', de .T.Cascata e Leonel de Azevedo;"Longe muito longe" e "Aocair da tarde", das mesmos au-torer.; "Moreno batuquelro","Candiciro", sambas de KitíPepe; "Ella foi c não voltou",de y.è Pretinho e Cesar Brasile outras.

! Embaixador Macedo Soares

CAMPINAS, I (A.N.1 — Va- [rios directores do Syndicato dos |Ferroviários da Cia. Paulista es-tiveram na capital, onde entra-ram em entendimentos com oembaixador Macedo Soares pe-dindo o apoio de s. ex. no sen-tido de ser efrcctlvádò o au-gmento de vencimentos dos fer-vo viários da empresa paulista.O embaixador Macedo Soaresprnmettcu trabalhar em favorda causa ferroviária.

Pedras (Rutilantes eBebidas Deliciosas0 pavilhão do Brasil, uma das grandes attracções

da Exposição das Portas de Ouro

Esperado era SãoPaulo o embaixa

dor Gaffery

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&£$'

Vão ser licenciados ossorteados casados

O ministro da Guerra cie-termina, para'o corrente anno.o. licencismento dos «sorteados,capados, considerados mobilt-zavéis. mesmo ciue uão ÊSléjáíncie tempo terminado';

Sr. Jefferson Gáffery

S. P.UXO, 1 (A.B.l — Dc-verá chefiar amanhã .a cst'a ca-pitai o sr. .lefferson Cafferv.eiribaixádbr. dos Estailos Uni-cios acreditado junto ao gover-no'-brasileiro, ciue se faz acom-uanhnr dc sua renhora, rio ad-diclõ commercia! \Valtèr J. Doii-nèll.v e o «eu secretario oarti-

Actividades da LigaNacional de Preven-

ção da CegueiraO PROGRAMMA DE MAIO —A SITUAÇÃO DO ÓPTICO EM

Zd PAIZESNo desenvolvimento do seu

prcgiamma de actividades a LI-ga Nacional de Prevenção daCegueira effectivará no decursodo corrente mez uma serie derealizações, de interesse publico.

No dia 12, ás 22 horas, seráefíectuada através da "HoraMedica" (Radio Transmissora)a terceira irradiação da Lig.xpara todo o paiz. fazendo-se ou-vir. como das vezes anteriores,personalidades destacadas domundo scientifico e «Ia admi-nistração. Precedendo a irradia-ção que se fará directamente «iasede social haverá o enriqueci-mento da galeria de retratos descientistas notáveis com a in-auguração da effigie do eminen-te oculista professor Bailliart,

I presidente da Liga internacio-nal de Prevenção da Cegueira,com sede em Paris.

O programma do Curso dcaperfeiçoamento dc ópticos estáassim organizado:

Hoje. dia 5, dr. H. B. Con-de: "O óptico, pharmaueuti^odos vidros" estudo comparati-vo da situação do óptico em viri-té paizes) ás 18.30.

Dia 12, ás 21 horas. dr. Edi-berto Campos: "Vidres bi e tri-focaes".

Dia 18 ás 18,10, J. Fritsoche :"instrumentos da Dratica opticie ô'. M. Robillard "Ksthcticados óculos".

Dia 26, ás 18,30, W. Thiessen:"Trabalho em machinas de su-perflcie".

cular. sr. Nõririan L, Grleggs esenhora.

O diplomata norte-americanodeverá aqui permanecer cercade tres día-s. após o que regres-sara a,i Km. viajando pelo"Cruzeiro do Sul". Para rece-pcionar o sr. Jefferson Cafferyfoi organizado um programmade homenagens, sendo o mes-mo considerado hospede offi-

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Uma das vistas d a Feira, á noitoSAO PrtANGlSGO. 3 (A. N.)

- Os jornaes dos diversos pòri-tos des Estr.dos Unidos conti-íiuani a commèntai* com sym-patbia as installações e o am-biente do pavilhão brasileirona Exposição das Portas do Ou-ro, a grande Feira Internacio-nal dssta ctdade.

O "Mercury Herald" de SanJosé da Califórnia diz:"No edificio do Brasil, ser-ve-se café numa sala attrn.-nt-«iue dá para um pateo- O cafeé o mais delicioso do mundo".

Do programma ile dlv.ársõèsda Feira, publicado continua-mente no "Sun Francisco Chvo-uicle", consta: 'X\o pavilhãobrasileiro — Orciv.-stra brasi-loira, ás quatro horas da tar-de — EntiT.da franca".

O "Times", de Seattle, Ks-tádo dc Washington, escreveu:"VIRGÍNIA VE AS AMRRI-CAS EM MINIATURA, NAFEIRA — "Voando para o Rio"',não é apenas o nome ds uma'-¦anção, na Golden Gate Inter.-nation Exposition.

Vastas planícies, mysteriosaimafctas virgens, montanhaspurpureas cnevoada.s, bellas ci-dades modernas, p u j a n t e splantações de café e ãprásl-veis fazenda-s antigas — tudome pertenceu, durante a tar-de. Eu não voei somente parao Rio: "fiz" as Américas'Central e do . Sul) e o vistosoEstado de Johore.

Nossa primeira parada foi noPavilhão do Brasil. Est,. edi-ficio, pintado de delicioso ver-

de-chartreuse, com ornamento'!em branco, possue grandes evistosas vidraças, do lado deíoru. yi-ctn-sé folhas de pai-meiras baloucarcm-se no pn-pateo, onde o aroma do cate,iriisturá-se com a fráirriiiiçbidos jaciritliqs plantados na vi-zinhaiH-a.

A«|Ui.,>notn-sc um grande mo-delo de fazenda de caie, ummappa do Hrasil em relevo e.na parede, um graphico ondepequenas' chicpris dn madeirasi*'presentain ilidos cstatistlcosdo consumo mundial de café;

Varias são as vitrines ds m'.-neraes c nedras rutillantes. Em ,volta das paredes, acham-se- '¦mostruarios de diversos prod**-ctos do Brasil... madeira de"ici, óleos, cèms, fumo, borra-cha, mate ("bebida popular, to-nica espécie de nosso chá") gua-raná (um .refresco"), castanhas,cacáo, fibras e prata.

Nas paredes de uma sala at-traénte, côr de creme e ouro.vê-se sob o titulo "Attraçõesdo Brasil" um friso de photo-graphias de logares de recreioe divertimentos do paiz.O edificio foi planejado porGardnef Daile.v e tem dois nal-neis decorativos de quarentaués de altura, trabalho de Ro-liert B. Howard. «\a sala prln-cipal, acham-se em exp:>,!çâo,dlvei-sos quadros á óleo de no-taveis artistas brasileiro^. Eno grande saguão de entradavêm-sé dois imponentes mu-ra.es. da artista BRrl.idiria, so-bre themas brasileiros".

Page 4: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

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DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 NOTICIÁRIO

O estudo da lingua na*cional e da historia

pátria

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A OBSERVÂNCIA DAS INS-lit0CÇOES OFFICIAES SO-

BRE O ENSINO DESSAS»;DUAS DISCIPLINAS, PELOS

ESTABELECIMENTOS DEENSINO SECUNDÁRIO

Chamando a attenção dosinspectores, directores$£$£&fesÉores dos estabelecimentoscie ensino secundário, Paradasinstrucções, recentemente ap-urovados pelo titular da Edu-càçaosr. Gustavo Capanema,sobre o ensino da lingua e daHistoria nacional, o directoiGeraldo D. N. Ei abaixou aseguinte portaria: „.„..„••Portaria n. 190 de 24 deabril de 19». .„

O director do DepartamentoNacional de Educação chamaespecialmente a attenção ciosinspectores, directores e prof-fessores de estabelecimentosde ensino secundário para asInstrucções de 4 de abril cor-rente, que vigorarão no pre-«ente anno lectivo, sobre o en-sino da lingua e da historianacional: „

a) ORIENTAÇÃO - Paraque o ensino da lingua nacio-nal effectivamente correspon-da aos seus objectivos e, porigual, a imperiosa necessidadede elevar-lhe o nivel de qualt-dade, dois íerços do total dasaulas daquella disciplina se-ráo consagrados exclusivamen-te a exercícios de redaoçao,a exposições ou relatos orais(que terão como finalidade

habituar o alumno ao uso ade-qúado da palavra falada), aleitura expressiva, Interpreta-ção, commentario e analyse detextos escolhidos, em prosa eem verso. Os exercícios de re-dacçâo devem ser feitos tam-bem fora de classe, como Ma-balho. semanaes, correndo aoprofessor o dever de exporem aula os erros commettidosem cada prova, a maneira co-mo foram corrigidos, as leisde grammatica que foram In-fringidas. Os gêneros dessasi-omposições feitas extra-clas-se devem sem prejuízo da con-veniencia de sua variedade,ser deixados a livre ew^ndo alumno, por ser evidentequo a mesma espécie de com-Posição náo produz os mes-nict estímulos em typos men-tais diffeivntes, e não pode,portanto »ioc'uzir os mesmosresultados b) CRITÉRIO DECONFECÇÃO E JULGAMEN-TO - Dos cem (100) pontosqi,i* poctm sei attribuldos aovalei' toiai dh& provas de per-tuguêz, sessenta (60) s-nãoreservados á parte de redac-ção. Na atribuição de nota asprovas das demais disciplinas,tanto no curso fundamentalcomo no complementar as in-correções de linguagem pesa-rão no julgamento geral, de ac-cordo com o nivel de reconhe-cimento exigivel em cada se-rie. na proporção de 1/5 re-¦ativamente ao da matéria so-bre que versarem as referidasprovas. Nas provas de línguasestrangeiras, inclusive latim,de que conste trabalho de tra-ducção, c nas de literatura,as incorrecções pesarão na pro-porção de 1/3 c) HISTORIADO BRASIL - Emquantó es-ta disciplina permanecer unidaa Historia da Civilização detodas as provas parciaes em to-das as series constará obriga-tortamente uma dissertação

sobre acontecimentos, datas ouvultos históricos do Brasil, dis-sertn.ão que terá o valor de 50pontos tem relação ao valortotal da prova.

O estudo da lingua e da his-toria nacional está a exigirde mestres e alumnos um es-forço de exepção, que è umimperativo da própria nacio-nalidade. Cumpre, pois, dedi-car-lhe o maior carinho, omais intenso labor, a maisviva decisão, a) Abgar Re-nault—director geral".

0 Brás»! na Feira deNova York

r-

LIVROS NOVOSv FRAGMENTOS DE UM

DIÁRIO — Obra póstumade Humberto dc Campos— Livraria José Olympio

. ¦' Editora, 1939

Na Colleçíío "Obras Comple-tas dc Humberto de Campos',a Livraria José Olympio Edito-ra acaba dc lançar um dos maisinteressantes volumes da serie:"Fragmentos de um Diário".

E' unia collectanea de pajíi-nas soltas de um caderno dememórias e annotações quoti-dia nas que, na ultima e drama-tica phase de sua existência, opoderoso escriptor d' "O Mons-tro" divulgou, pelas suas con-tingenclas de intellectual po-bre, na imprensa carioca.

Nenhuma objecção se pode,de boa fé, fazer ao critério quepresidiu á organização dessacollectanea, feita, aliás, pelo £i-lho do autor.

O livro reúne interessantesannotações de "ária natureza .impressões de viagem, observa-i;ões leves e deliciosas á mar-geni dos faetos do dia-a-din.retalhos de confissões.

As paginas em que Humbei-to de Campos fixou, amarga, cintensamente, o desespero e osòffi-imeritó do seu fim de vi-da, são decerto as mais beUti-}deste magnífico volume, quevem completar a serie de dociumentos auto-blograpliicos duimmortal maranhense;"Fragmentos de um Diário*'>; uma das •..melhores—surpresa.-.literárias deste anno.

A PRÓXIMA PARTIDA DOSEXCURSIONISTAS DO

TOURING CLUBAlém da representação offi-

ciai, centenas de brasileiros es-tarão presentes á Feira I.Iun-díaj de Nova York e á Expo-siçúo de São Francisco da CnUfornia, os dois grandes certa-mes que, este anno. estão attra-Indo a attenção do mundo in-teiro para os Estados Unidos.

A Excursão Cultural promo-vida pelo Tourlng Club do Bra-sil levará á America do Norteum luzido grupo de nossos pa-trlcios, recrutados no que a so-ciedade brasileira possue demals distineto. Numerosas fa-milias já se acham inscriptaspara a viagem, que terá inicionos últimos dias de maio, abordo do paquete "Argentina",da Frota da Boa Vislnliança.

Os excursionistas que esco-lherem o itinerário "B" conhe-cerão, além de Nova York. Phi-ladelphia, Chicago, Detroit, etc.mais os seguintes logares: Den-ver— Colorado Springs — SaltLake City — São Francisco daCalifórnia — Los Angeles —Passdena •— Hollywood — Be-verley Hills — Praias de SantaMonica — Ocean Park —Grand Canyon — NiagaraFalls.

Será feita uma visita especialaos mais famosos "studios" decinema, ás residências dos ar-titãs da tela. cujo conhecimen-to pessoal será facilitado peloTouring Club do Brasil aosnossos patricios.

Programmas especiaes de vi-sita á Feira Mundial de NovaYork, e á Exposição de GoldenGate completam alguns aspe-ctos dessa interessante excur-são, com que o Touring Clubcontribuirá para o maior exitodo nosso intercâmbio turísticoe cultural com a America doNorte.

ACTOS DO GOVERNO

Audiência aos Syn-dicalos no Ministe-

rio do TrabalhoO sr. Waldemar Falcão, mi-

nistro do Trabalho, deu, hon-tem audiência publica aos syn-dicatos, attendendo os repre-sentantes das seguintes associa-ções de classe:

. União dos Operários daCompanhia Docas de Santos,Centro dos Proprietários de Ca-fés. Centro do Commercio deCafé, União dos Chauffeurs,Centro Beneficente dos Moto-ristas, União Beneficente dosMarítimos, Syndicato dos Em-pregados na Companhia de Ci-mento Portland Syndicato dosVareglstas de Nova Iguassú,Syndicato dos Operários emCalçado e Annexos, Syndicatodos Industriaes 'em Calçados,Federação NacioiTal dp^Mari-timos, Federação Nacional dosDespachantes Aduaneiros,União Geral dos Syndicatosde Empregados. Syndicatos dosCommer ciantes Atacadistas,União dos Operários Estivado-res Syndicato dos VendpdoresPracistas e Centro dos Estiva-dores de Santos.

Concurso no Instifu-to de Reseguros do

Brasil

AS INSCRIPÇÕES SERÃOABERTAS NA SEGUNDAQUINZENA DO CORRENTE

MEZ — DO QUE CONSTA-RAO AS PROVAS — UM

COMMUNICADO DA PRESI-DENCIA DO I. R. B.

Conununicam-nos da presi-dencia do Instituto de Rese-guros do Brasil;"D — Afim de satisfazer ojusto interesse dos candidatosa empregos neste Instituto, in-forma-se que. na segunda quin-zena do corrente mez, serão'n-'-iliv ss «•-"•"•i""''"'* ruim QConcurso Básico, o qual cons-tara. além de rigoroso examemedico, das seguintes provas:a) test mental; b) mathema-tica; c) geographia; d) portu-guez; e) dactylographia.

2) — Os approvados nesseconcurso serão habilitados ánomeação para os cargos deauxiliares e os de dactylogra-phos, segundo duas classifica-ções independentes.

3) — Só os approvados noconcurso básico poder-se-ãoinscrever-se no Concurso Únicode 2" Entrancia que constaráde: a) contabilidade; b) ma-thematica commercial e finan-ceira; esta tistica: c) noções desefmro e legislação.

4) — As instrucções. que se-rão divulgadas antes das ins-cripções. conterão os pro<*:ram-m^s e informações minuciosas.

5) — As provas e program-mas serão analoeros aos ado-otados nos concursos do Insti-tuto dos Industriarios. realiza-do-; em 1937.

6) — As informações acimasão as única*, que se podem darno momento, sendo leitos, op-portima mente, outros commu-nicados."

AMAMENTAÇÃOFALTA DE LEITERemcic ao Dr Ruy Oumlamlha.nome edade. endereço, sympto-mas -completos e recebera umareceita grátis Sò por escripto.C. Postal, 876-S.Paulo

0 piesidente da Republica assignou osseguintes decretos:

NA PASTA DA EDUCAÇÃOPromovendo: da classe H para a classe

I, os pharmiiceutieos Maria da Gloria Vlote Horaclo Maciel: e o roupeiro Judith Ma.ria das Dores; da classe C para a classeD, o marinheiro Genesio das Chagas; enomeando para a carreira de servente daclasse li, Manoel Jadntho da Rocha Ficher.Arnaldo Augusto Mala, Sebastião BenedictoBorges dr Albuquerque, Hailde FerreiraSantos, Carlos de Souza Marinho, Celio Al-ves Dantas, Olgarina Alves de Araújo, Al-cides Herculano de Oliveira, Anísio de OH-veirn Abreu, José de Carvalho, Antônio daSilva, Ilodolpho Jullo Ferreira Filho, Mil-ton de Oliveira, Sylvio de Souza Pereira,Oswaldo Nogueira, Eledino Teixeira dn Sil-va. Alonso da Costa Lima, Theophilo No-lUieiia dc Mattos Limo, João de Souzu FI-lho, Josi- Napoleào de Albuquerque Uchoa,João dc Souza Sobral. Luiz Gonzaga deSouza Junior, Vivnldo Villas Boas. Gerva-sio Flor de Moraes, Alberto Ferreira doCunha Filho, Manoel Pardo de Castro, Ray-mundo Lourival de Farias, Jayme Garciados Santos, Sebastião liamos Belém, JairPereira Gomes, Alberto Castro Britto, Ma-noel Vianna Alves, Oswaldo André, Anto-nio Evilasio dc Paula. Ivone essoa dos San-tos, Ary Silva, Carlos Alberto Martins,Esdras de Almeida, Gustavo José dn Sil-va. Afranlo Braga, Joaquim da Costa Mon-teiro. Jayme Darcy de Mattos. VicpnteTriani. Geraldino João de Almeida Filho,Avertano Ferreira dn Cruz, Antônio Ver-dejo. Ary Santos. Oswaldo Fernandes eJosc Garcia Chaves.

NA PASTA DA VIAÇÃOPromovendo no quadro XL1I: da clns-

se I para a classe J, o engenheiro EdgardLuz. du classe C para a classe D, o con-duelo- dc trem João Bispo da Fonseca:na carreira de escripturarios. da classe Cpara a classe D, Chrispim Gonçalves Ha-mos. Flnminio Raymundo Bahia. PontilioAlcântara de Jesus, Manoel Garcia da Sil-va, Filemon Santos Silva. Maria José CostaPedreira de Freitas, Antônio Magalhãf-sMattos, Martiniano de Souza Brandão; daclasse D para a classe E. José Arnaldo Fer-nandes do Carmo, Argemiro Donato deCampos, Manoel de Oliveira Farani, Amai-do Vasconcellos Rocha, José Jeronymo daCunha: da classe E para a classe F, Gur-rity Araújo Vasconcellos, Alexandre Rome-ro Dantas, Ismael Onofre Braga e da cias-se F pnra a classe G, João Lopes Ferreirae Mario Soares da Motta; na carreira demachinista de estrada de ferro — da cias-se D para a classe E, Cicero Ferreira deOliveira: da closse C para a classe D. Sa-bino Dias de Almeida, Oswaldo de SouzaPinto, Norberto Bispo dos Santos; na car-reira de agente de estrada dc ferro — daclasse (. para a closse D. Manoel AguiarVelnmes. Oswaldo Lino da Costo: da classeB para a classe O, David Hilário de Arau-jo, João Alves de Oliveira, Claudlonor An-tonio de Vasconcellos, João Garcia de Arau-jo, Polycarpo Marques da Costa: e aindano carreira de machinista de estrada deferro — da classe D para a classe E, An-tonio Francisco da Silva; da classe C paraa classe D, Francelino Manoel Alleluia,Luiz Dias dos Santos, Manoel Ignacio deJesus, José Bolino Gonçalves da Silva, Pe-dro Menezes, José Aurellano dos Santos,Esmeraldo de Oliveira, Marcionilio LimaPedra, João Marques dos Santos, José Ju-hão da Silva e Mario José dos Santos.

NA PASTA DA FAZENDAAutorizando a comprar pedras precio-

sas: o libanez Assef Jorge, residente emLagendo Matto Grosso; o tchecoslovacoCarlos Sima, estabelecido em Poxoréo, Mat-to Grosso; o allemão Walter Dreher, resi-dente em Caiteté, na Bahia; o allemão OttoZiemer, residente nesta capitod; e os ci-dadãos brasileiros Alberto Santos dos Reis,residente na capital de Minas Geraes; Mar-colim de Souza Pacheco, estabelecido emLageado. Matto Grosso; e Joaquim Dionode Oliveira, residente em Monte Carmello,Minas Geraes.

Exonerando Waldemar Pessoa da Cos-ta, da carreira de official administrativo,nos termos do § 2° do art. 172 da Consti-tuição Federal; e demittindo a bem do ser-viço publico Luiz Raymundo Corrêa de Fa-ria, despachante aduaneiro junto á Alfan-dega de São Luiz, no Maranhão; e Edmun-do José Fernandes e Raymundo RodriguesCasteilo Branco, também despachantesaduaneiros junto á referida Alfândega.

Nomeando: Álvaro Britto Mangueira,interinamente, patrão para a "Alfândegadesta capital; Lauro Claudiano de Oliveirapara escrivão da collectoria federal emTeffé, nc Amazonas; e Álvaro FranciscoEsteves. interinamente, machinista marlti-

mo na Alfândega da cidade do Rio Grande,no Rio Grande do Sul.

Concedendo aposentadoria a ManoelAntônio Barreto, mecânico da Casa daMoeda; e João José Saldanha, marinheirodas Alfândegas; e aposentando AmandoCardoso dos Santos, escrivão da collectoriafederal em Dourodos, Sfio Paulo,

Declarando sem effeito os decretos depromoção, de Benedicto de Oliveira Leitepara a classe J, da carreira de engenhei-ro; e de Sebastião da Silva Passos paraa collectoria federal em Campos Novos, co-mo collector.

Removendo, a pedido, o collector emSanto Therezn Francisco dc Saldanha,( noEspirito Santo para a collectoria em Ay-mores, Minas Geraes; o guarda aduaneiroManoel Gomes da Silva, do Alfândega deMoceié para a Alfândega dc Recife; e osescripturarios Levy Feitosa Dantas, da Al-fandega de Corumbá poro u Alfândegadesta capital; Djalma Eloy de Medeiros,da Alfândega du Recife para a desta cnpi-tal; Luia* da Cunha Machado, da Alfando-ga de Belém para a desta capital; AldaSlmoni dos Santos Rocha, dn Alfândegada cidade do Rio Grande para a de PortoAlegre: Hosana da Silva Braga, da Alfan-degn de Belém para a de Maceió; AlfredoSilveira Correia, da Delegacia Fiscal emSanto Catharina para a Delegacia Fiscalno Salvador, Bahia; Sylvio Taurino de Re-zende, da Delegacia Fiscal em Santa Ca-thnrin?. pnra a do Rio Gronde do Sul; eJosé Lopes Filho, da Delegacia Fiscal emSergipe para a de Minas Geraes.

Transferindo para a carreira de escri-pturario: o dactylographo Maria MercedesMala Coutinho. o servente Yolando Perei-ra da Costa e o escripturario dos Correiose Telegraphos do Districto Federal, os doisprimeiros para terem exercicio no Delega-cia Fiscal de São Paulo e o terceiro naRecehedoria Federal em SSo Paulo; o tra-balhador Carlos Btmselmeycr Filho parater exeicicio na Alfândega de Pelotas, noRio Grande do Sul; o escripturario dosCorreia» e Telegraphos Altamlro Luz e omarinheiro Milton Bittentourt Catonhedepara terem exercício na Delegacia Fiscalno Amazonas; o servente Francisca llen-rlnurta de Moura Anstrin para ter exerci-cio na Alfândega desta capital; o escri-pturario dos Correios e Telegraphos noPará, Clovis de Vasconcellos Dantas Cavai-can ti para ter exercicio na Alfândega destacapital; e o escripturario dos Correios eTelegraphos do Espirito Santo Beatriz Lei-te para ter exercício na Delegacia Fiscalno Estado do Rio de Janeiro.

NA PASTA DA AGRICULTURAExonerando Carlos Augusto Bnrcellos,

do cargo da carreira de estacionario, porter aceitado a sua admissão em outra fun-cção publica.

NA PASTA DO TRABALHOPromovendo da classe K para a classe

L, da carreira de technologista RubemCarvalho Roquette e Virginio WerneckCampello

Nomeando Octavio Gomes Gianntnipara aa funeções de leiloeiro no DistrictoFederal

Foi assignado decreto pelo presidenteda Republica, nomeando Álvaro TrindodeCruz para dirigir o Escriptorio de Propa-gandP e Expansão Commercial do Brasilno Chile, com sede em Valparaiso e júris-dicção no Peru' e na Bolivia.

•— O presidente da Republica assignoudecreto, nomeando o dr. Francisco Alvesdos Santos Filho para exercer, em commis-são as funeções de membro do ConselhoFedera' de Commercio Exterior.

— Pelo presidente da Republica foramasslgnadoá** decretos, nomeando o ministroplenipotenciario Hélio Lobo e o bacharelOscar Saraiva, procurador do Departomen-to Nacional do Trabalho, para exerceremas funeções de delegados governamentaisá XXV sessão da Conferência Internado-nal do Trabalho, a reunir-se a 8 de junhode 1939 em Genebra; e para as funeçõesde conselheiros technicos da DelegaçãoBrasileira á mesma Conferência, o enge-nheiro civil Francisco Montojos, directorda Divisão 'do Ensino Industrial do Depar-tamento de Educação e o engenheiro PauloLeopoldo Pereira da Câmara, presidente doConselho Actuarial, do" Ministério do Tra-balho; bem como para os mesmas funeçõesde conselheiros technicos sem ônus narao Thesouro Nacional, o bacharel HelvécioXavier Lopes, presidente do Instituto deAposentadoria e Pensões dos Empregadosem Transportes e Cargas; o engenheiroHepr!que Doria Vasconcellos, director doDepartamento de Terras e Colonização doEsl-ndo de São Paulo; Oscar Dusendschone Rodolpho de Paula Lopes.

0 ministro do Trabalhofez-se representar na

installação do Congres-so de Estradas de Ro-

dagemO sr. Waldemar Falcão, mi-

nistro do Trabalho, fez-se re-presentar pelo seu assistente-technico. engenheiro RubensPorto, na solennidade de istal-lação do Congresso de Estradasde Rodagem.

Mm MMm*mÊMmmw9MBMmmWtm»m»mkWm,

Vão ser construídosmais seis entrepostos

de pesca em vários pon-tos do paiz

Por determinação do Minis-tro Fernando Costa, o sr. As-canio de Faria, director da Di-visão de Caça e Pesca, embar-cará para o Norte, por estesdias. afim de estudar a cons-trucção. em Recife São Salva-dor e Belém, de entrepostos deUP.SI.5l .

Também em Santos, Cana-néa. Angra dos Reis e RioGrande do Sul, serãp construi-dos entrepostos de uesca. nosmoldes do que já está sendo er-guirio. nesta Caoital, á Praça

i 15 de Novembrcf.

Em contacto com osjornalistas o novo dire-

ctor de PublicidadeAgricola

Tendo tomado posse do car-go de director do Serviço de Pu-blicidade Agricola do Ministe-rio da Agricultura, o sr. Chris-tovão Dantas recebeu hontem,em audiência collectiva, todosos jornalistas acreditados nesseMinistério.

O sr. Christovao Dantas, quec também conhecido jornalistaem São Paulo, foi apresentadoaos seus collegas pelo encarre-gado do Serviço de Imprensado alludido Ministério, e leveoceasião de manter com os mes-mos cordial palestra.

Os soldados de bronzeda fachada do SupremoTribunal Militar vão

ser retiradosO ministro da Guerra, at-

tendendo á solicitação do pre-sidente da Commissão do Mo-numento dos Heroes da Lagu- *na e Dourados, coronel Pedro •Cordolíno de Azevedo e coma acqulescencia. do. presidentedo Supremo Tribunal. Militar,general Andrade Neves, auto-

Para a construcçao doParque Rural de São

BentoNo despacho que teve hon-

tem com o ministro FernandoCosta, o sr. Magarinos Torres,director da Divisão de DefesaSanitária Vegetal, informou as. ex. do andamento dos tra-balhos de installação do Par-que Rural de São Bento, quemuito concorrerá para o embel-lezamento da zona onde estálocalizado o Núcleo Colonialde s. Bento e onde, ainda, es-tão sendo construídos os edifi-cios da Estação de Investiga-ções Phito-sanitaria, ás mar-gens da estrada Rio-Petropolis.

O ministro Fernando Costaautorizou o sr. Magarinos Tor-res a fazer exepediente, a sersubmettido ao presidente daRepublica, relativo ás constou-cções complementares dessa Es-tação, construcções que com-preendem casas para os techni-cos e operários, ripadas, cochei-ros, estrumeirns etc.*«^»»»«»0-_____KM-___H>«»C>«__H)«_»O«__frf)^_friJ«

rizou a retirada dos dois soi-dados de bronze existentes nafachada do edificio daquelle >Tribunal, para serem collo-cados na. entrada da cripta ciomesmo, monumento. A' dire-ctoria: de..Engenharia foi en-.carregada ..de providenciar arespeito.

0 Conselho Delibera-tivo elegeu hontema nova directoria da

A. B. I.Esteve liontem reunido o

Conselho Deliberativo cVi As-soclação Brasileira de Impien-sa para a eleição da nova dl-rectoria, cujo mandato seráiniciado no próximo dia 13 docorrente, e para escolha dasCommissões de Syndicancia edo Beneficência, para idênticoperiodo administrativo.

Foi extraordinariamente con-corrida essa sessão do Conse-lho, a que faltaram por ausen-tes desta capital, os conselliei-ros srs. Hugo Barreto, Affonsode Magalhães Junior e DantonJobim,

Compareceram os seguintesconselheiros: srs. Mario Touri-nho de Souza, Osmundo Pi-nvntel, Annibal Martins Alon-so, Octavio Tavares, ÁlvaroFreire, Jorge Maia, ÁlvaroBrandão do Rocha, OscarSayão de Moraes, Jarbos deCarvalho, Mu rio Nunes, Ma-noel Gonçalves, Manoel Lou-renço de Magalhães, Raul dcBorja Reis, João Mello, BeriloNeves, João Alfredo PereiraRego, Vivnldo Coaracy, JocelynSantos, Bellsorlo de Souza, Oa-waldo de Souza e Silva, Louii-vai Fontes, Leão Padilha, Mar-tins Copistrono, Mario Domin-gues, Hélio Silva, Heitor Bel-trflo, Carlos Moul, Raul Peder-neiras, Gastão de Carvalho,Oscar Fagundes, Júlio Barbo-sa, Elmano Cardim, Romeu Ri-beiro, Antônio Agnello de Sou-za e Silva, Carvalho Netto, Da-rio de Almeida Magalhães, Al-fredo Neves, José Mattoso MalaForte, Horacio Cartier, M. Pau-lo Filho e Herbert Moses.

Procedida a eleição da dire-ctoria e das duas Commissõesreferidas, o resultado foi o se-guinte: directoria: — Presi-ciente, Herbert Moses; _• vice-presidente, Heitor Beltrão; 2°vice-presidente, Oswaldo dcSouza e Silva; 3o vicc-presi-dente, M. Paulo Filho; 1° se-cretario, Annibal Martins Alon-so; 2o secretario, Gastão dcCarvalho; 8° secretario, JoãoAlfredo Pereira Rego; 1» the-BOÜreiro, Hugo Barreto; 2o the-soureiro, Manoel Lourenço deMagalhães; Io bibliothecario,Hélio Silva; 2o bibliothecario,Jocelyn Santos e procurador,Raul dc Borja Reis.

Para a Commissão de Syn-dicancia, foram eleitos os srs.Francisco Galvão, Mario Tar-quinio de Souza e Renato Tra-vassos e para a Commissão JeBeneficência, Margarida Lopesde Almeida, Gastão de Carva-lho e Ignacio Bittencourt Fi-lho.

A posse da directoria e dascommissões liontem eleitas rea-lizar-se-á no próximo dia 13,ás 20.30 horas* quando seráfeita a pré-inauguração da sé-de própria da A. B. I. no seti-mo andai" da Casa do .Tornalis-ta. Para a sessão de posse dadirectoria, embora seja á noi-te, o traje é o de passeio.

A musica bras Seiranos Estados Unidos

EMBARCOU HONTEM PARAOS ESTADOS UNIDOS CAR.MEN MIRANDA E O BANDO

DA LUA

Foi um grande acontecimentoo embarque de Carmen Mirandaliontem á noite para os EstadosUnidos, desde ás 18 horas — ea partida do "Uruguay" estavamarcada para ás 21 horas, —uma enorme massa popular sepostou no Armazém 1 do Cáesdo Porto, superlotando todas asdependências do Touring Club.

Dez minutos antes do naviosair, a festejada artista chegou,acompanhada de Almirante, au-rora Miranda e de outras pes-soas de suas relações.

Dezenas dc pessoas solicitamda artista autographos em li-vros, álbuns e folhetos. Os pho-tographos não se cansam de ba-ter instantâneos. A certa alturaa multidão carregou-a nos bra-ços, até a "borboleta" da es-tação.

Ò mesmo enthusiasmo se ve-rificou quando a cantora patriclachegando á escadaria do "Uru-guay" tomando accesso parabordo. Foi preciso, então, a in-tervonção da policia para queCarmen Miranda pudesse che-gar até seu camarote.

No mesmo navio, seguiu paraos Estados Unidos, para traba-lhar na Feira de Nova York oconjunto "Bando da Lua".

Estes artistas, vão a convitedo Departamento Nacional dePropaganda, que, em combina-ção com o commissariado daFeira de Nova York lhe propor-cionou essa viagem de prpagan-da da musica brasileira.

Dr. Newton Motta(Cirurgião do HospitalS. Francisco e da Cai-xa da City, Ex-Chefedos Serviços de Gyne-

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Homenageado peloExercito o general

Jorge BergunóO Exercito brasileiro o.fe-

rèoeu hon tom, ao general Jor-ro Bodgunô, addido militar doChile junto ao noKHo paiz, umalmoço no Palace-Hotel. Doulograr essa homenagem a olo-vacilo do homenageado ao ge-neralnto du Exercito de seupaiz. Agradecendo a brllhan-te oração do gecnral ViücuillmBonlclo da Silva,.quo falou omnomo do Exercito offoréeendoa homenagem, o general Cor-gunõ foz um oloquento e calo-roso discurso, no aual domons-trou em palavras candontes a.sua grande estima polo Bra-sil.

Estiveram prosemos ao a«-moço alem de muitos amigo»os geenral Valentlm Benlloloda Silva, secretario geral (\°Ministério da Guerra-, geno-raes, Jorgo BorgunO Menozei',addido militar do Chile; Boa-nfergos Lopes do Souza, dlro-ctor de Infantaria; UlyssesLongo, addido militar da Ita-lia; Syllo Portella, director domaterial bellico; Mario PintoQuedes, cm te. da Escola Ml-lltar; Isauro nogueira, dire-etor da Aoronautlca; eapltilode corvota Mario C. Pitauga,addido militar do Uruguay;coronéis Fernando Melgar, nd-dido militar do Peru'; MiltonAlmeida, comte. da Escola deEstado Maior; ten. coronelLuiz R. Arjorna. addido militarda Venezuela; coronéis Fran-clco de P. Cidade, chefe dogabinete da Secretaria; Canro-bort P, da Costa, chefe do ga-blnete do E. M.; capltüo Tho-mas A. Suarez, addido militarda Bolivia; coronel ÁlvaroFiúza de Castro, chefe do ga-blnete do ministro da Guerra;coronel Orozimbo Pereira, es-tado maior; tonente-coronelCarlos Santiago, chefe de se-oc&o da secretaria; tenente-coronol Jayme Almeida, teliefedo Estado Mai0r da 1* R. M.;tenente coronel Durival Britoe SUva. ostado maior; tenenteeoronol Onofre Muniz de LI-ma, comt». do Baitalliüo doGuardas; tenente coronel Os-oar Moreira Tlnoco, chefe de.sec.ao da Secretaria.

A Mutuante S. A.Leilão de Penhores em 18 de

maio, ás 13 horas179, R. 7 SETEMBRO, 179

As cautelas poderão ser re-formadas até a véspera e o ca-talogo será publicado no "Jor-nal do Commercio" no dia doleilão.

Um dia para o café,outro para o mate

O EXITO ALCANÇADO PELOPAVILHÃO DO BRASIL NAEXPOSIÇÃO DE SAO FRAN-CISCO E UM REGISTO PI-TORESCO DE UM DIÁRIO

DE OACKLANDS. FRANCISCO, CAUFOR-

NIA, 3 (A. N.). O suecesso ai-cançado pelo pavilhão do Bra-sil na grande Exposição Inter-nacional desta capital do Pa-ciíico vem constituiudo um re-gisto diário nâo só dos jor-nacs daqui como de outrospontos dos Estados Unidas.

Os programmas de musicasdo Já afamado edificio verae-amarelio são amplamente di-vulgados na imprensa. Visi-tantes illustres ali se reúnemou suecedem diariamente. Al-guns jornaes dedicam tópicosespeciaes a certos detalhes dopavilhão, como a fazenda decafé em miniatura, etc.

As vezes, surgem notas pi-torescas como esta, de um cro-nista da "Tribuna" de Oa-ckland:"A exposição do Brasil.Abundância de mineraes. Ma-ravilhas para os visitantes daFeira. Hontem, pela primeiravez, consegui ir finalmente aoPavilhão do Brrsil. Entrei pa-ra vêr o mostruario do café,pois, lembrei-me que no pateo,serviam essa e aquella outrabeüiaa íamosa, o mate.

Depois de apreciar os moá-truarios, do café, dirigi-me aopateo, onde sentado á mesacoberta por enorme para-sol,bem em evidencia, no meiodas palmeiras transplantadas,puz-me a pensar no que ha-veria de pedir, se uma chicarado celebre café ou uma cha-vena do não menos afamadomate.

Resolvi pelos dois e pedi umpouco de cada um, o quemulto surpreendeu a moçavestida de verde claro comavental branco...

Ella trouxe-me, sem relu-tancia, o que havia pedido. Be-bi o café de um trago eachei-o delicioso. Bebi logo emseguida uma chicara de mate.Foi um erro. Mate, como café,deve ser bebido separada-m«*nte.

Vou destinar um dia espe-ciai para o mate. De qual-quer maneira, acabarei por for-mular uma bebida nova. Mis-tura de mate e café em par-tes iguacs. A essa bebida da-rei o nome de "üUFFA__i"ou "MATOCOFFEE".

A posição do Brasil no mun-do da producçãò, do commer-cio e turismo acha-se amp'a-mente divulgada nos painéis,mappas e mostruarios especi-aes do pavilhão.

Conferenciou com oministro Fernando Cos-ta o interventor Cordei-

ro de FariaO ministro Fernando Costarecebeu hontem. em auetisneiaespecial, o sr. Cordeiro de Fa-rias frtervehtor federal no RioGrande do Sul. com o qual cou-rerenciou sobre assnmptos li-

gados com a p--oducção agricoladesse nstade

Page 5: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

NOTICIÁRIO

Goering na ItáliaN COMMENTARIOS QUE SE

FAZEM SOBRE ESSAVIAGEM

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939

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Goering ™

A Visita dos Reis daInglaterra ao CanadáOs soberanos britannicos embarcarão amanhã

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GÊNOVA, 4 (U.P.> — O ma-rechai allemáo German Goe-ring, sua esposa e dois secreta-rios chegaram, em trem especiai, a esta cidade.Depois de breve parada, o*-viajantes seguiram, ás 15.40

para S. Remo. onde deverãopassar alguns dias de férias.

Se a tensão teuto-polone/.naugmentar. em conseqüência dodiscurso que o coronel Heckpronunciará amanhã em Var-sovia, é provável que o sr. IGoering se ponha immediata-mente em contacto com n sr.Mussolini, afim de discutir asituação européa.

A viagem do marechal Gring deu margem ao rumorque o chanceller Hitler 0 envra para conversar com o Duceacerca das noticias de que ogoverno italiano estava modifi-cando sua attitüde para com aFrança, suavizando.u.

EM S. REMOROMA, 4 (T.O.) — O mre.

chal Goering chegou a San Re-mo, em trem especial. As 18.30horas. Na estação foi recebidopelas autoridades, representan-tes do Partido, do Estado emembros da colônia allemã."A Dinamarcaquer permanecer

neutra"DECLARAÇÕES DO "PRE-

MIER" STAUNiNGCOPENHAGUE, 4 (T. O.) —

O "Jornal Social Democrata",órgão do sr. Stauning, presi-dente do Conselho de Ministrosda Dinamarca, .escreve a se-guinte nota: "A Dinamarca querpermanecer neutra em todos osconflictos, desejando resolver to-dos os assumptos que lhe dizemrespeito por via de negociaçõesou pelo arbitramento. Essa ori-entação, aliás é demonstradanuma larga série de tratados quea Dinamarca assignou com di-versos paizes."

Essa nota segue-se aos com-mentarios sobre as demarchesallem&s recentemente encami-uhadas no sentido da assignatu-ra de pactos mútuos de não-ag-gressão com os paizes nordicos.O jornal continua affirmandoque o governo dinamarquez estu-dará com sympathia a propostaallemã. Para a Dinamarca, pro-segue, um ataque contra outrospaizes seria absolutamente im-possivel, mas lhe eram muitolisonjeiras as declarações de va-rios Estados de que não pensamviolar a oberania dinamarqtie-za. :Estaríamos dispostos pornosso lado a tomar o compro-misso de jamais atacar outrospaizes, sempre dispostos a che-gar a um accordo seja com aAllemanha, a Inglaterra e aFrança ou outro qualquer Esta-do." O jornal informa finalmen-te que antes de terminarem asconversações do ministro do Ex-terior scandinavo em Stockolmonada se poderá dizer de definitl-vo sobre a attitüde da Dinamar-ca, mas é certo que o governode Copenhague se felicitaria se,por essa opportunidade, maisuma vez se manifestasse a soli-dariedade existente entre os pai-zes do norte -j._____Ir_.-opa.

Em Londres o mi-nistro De Monzie

LONDRES, 4 (T. O.) — Che-gou a esta capital o sr. de Mon-zie, ministro das Obras Publi-cas da França, afim de assistira uma sessão do Instituto Fran-cez de Londres. Durante a festa,oue se realizará á noite, hoje, osr. Samuel Hoare ministro doInterior da Inglaterra, deverápronunciar imoortante discurso.

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AS CONFERÊNCIAS INTERNACIONAESPROVOCARAM A "RENUNCIA" DOCOMMISSARIO DAS RELAÇÕES EXTE-

RIORES DA UNIÃO SOVIÉTICA

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... nsvÃoKnA5AUDEÉIÔA

Um homem com saude perfeita está sem-pre disposto para o trabalho; e dessa boadisposição resulta que o trabalho se tornacem por cento produtivo.Mas não é de esperar, uma tal disposi-ção, d» quem sofre dos rins • da bexiga.As dores locais, as micções ardentes edifíceis, a formação di areias e duposi-tos tornam a vida um suplício.Felizmente existe à mão o remédio pro-videncial: HELMITOL de Bayer. A sua uçàosobre o aparelho renal é rápida e so-gura. Limpando e desinfetando os rins,HELMITOL garante o bem-estar atual e vmavelhice sadia e livre de achaques.

^HELMITOLLIMPA E DESINFETA 05 RINS

Rei Jorge VI e Rainha Elisabeth

J

LONDRES, 4 (United Press)— A "renuncia" do sommis-sario das Relações Exterioresda Uniáo Soviética, sr. MaximLitvinofí, velo privar as con-íérencias internacionaes e nscirc.l* s diplomáticos da Eu-ropa c> .Jdental de uma ias. .-'1-giivns mais typicameaí.2 pes-sooes.

F.: teci ivamente. uentium outvn- üipiomata dos nossos did.sIoi tão temido, odiado e ad.nvnHio rímio o rõpustò rei re-EPtit&ntè da Russia,' o q';al.d^ifl. cii suas funeções otücí 't*sgosta das distracçòes amoiias,figiiri i do enlre os seus passa-tett-ros predilectos o biiiige eos grandes filmes cspecuivu a-res de Hollywood.

Seu afastamento da uplo-macia activa no momento cvil-minante da formação do blocode segure nça entre a Hussia, aInglaterra e a França, cujasnegociações se esiavam deseu-volvendo, leva os ch culos di-plomaticos a acreditar qüo suademmissão se relaciona com oassumpto.

I.ecòrda-se a propósito, queos chefes militares russo*., m-clusive o commandante chtíedo exercito, marechal KleméntVoroshilov, foram sempre con-trarios á politica ucuideutalbaseada no vinculo com as cie-mocracias do oriente europeu eá intervenção activa imà deh-berações do Instituto de Ge-nebra.

Os elementos militares sovie-ticos, ao que se diz, arguiumque a Russia de qualquer modose veria isolada; pelo qut erapreferível retirar-se volunta-riamente dos assumptoi euro-peus, robustecer ai cieíszasnacionaes e deixar que as po-tencias do Oceidente travas-sem sua luta contra o Fascis-mo.

Não obstante, Litviuov cou-tinuou intervindo nos cena-culos internacionaes, aprovei-tado a tribuna que lhe offere-cia a Sociedade das Naçõespara lançar seus appelloss ásmassas mundiaes.

Mesmo depois do accordo cieMunich, que parecia assignalaro principio do isolamento di-plomatico da União Soviética,o eommissario das RelaçõesExteriores manteve seu cargo,não sem grande surpresa paraos circulos diplomáticos euro-peus.

A sua attitüde enérgica, ahabilidade na polemica e oaccento que imprimia aos seusdiscursos o punham em desta-que nas reuniões da sociedadegenebrina.

Litvinof teve por vezes ex-pressões vivas como "segnran-ça collectiva", "a pau i indi-vizivel" e outras, immediata.-mente adoptadas pelos demaisestadistas.

Um dos seus primeiros ges-tos sensacionaes na arena di-plomatica foi a proposta de"desarmamento total", duran-te a reunião da Conferênciapreparatória do desarmamen-to, em Genebra, ha mais dedez annos.

Seu projecto tinha por obje-ctivo real e sincero o desarma-mento; porém, ao mesmo tem-po, visava "desmascarar e pôra nu' a hypocrisia das naçõescapitalistas".

Sua proposta deixou os esta-distas assombrados até que odele.ü" 'o hespanhol, Don Sal-vadòr Madariaga, ce levantou

para relembrar a seguinte fa-bula:"Em certa occàsião os ani-

mães realizaram uma conferen-cia do desarmamento. O ele-phante propoz abandonar asgarras; o leão, as galhas; o cer-vo, os dentes; a vibora, os cas-cos. Cada qual propoa a aboli-ção das armas de que carecia.Chegou a vez de felar o urso eeste propoz: aboandoriemos tudo,excepto o abraço universal".

Foi essa uma das poucas ocea-siões em que alguém numa con-ferencia, teve a ultima palavranuma polemica com Litvinov.

Foi elle, provavelmente, o pri-meiro estadista da Europa quepreviu o verdadeiro sentido daascensão do sr. Adolph Hitlerao poder.

Immediatamente fez evoluir apolitica externa da União So-victica, empreendeu "demar-ches" entrou para a Sociedadedas Nações a que chamara de"instituição capitalista", e con-clulu allianças com a França ea Tchecoslovaquia.

Sabendo que o Fuehrer pre-tendia isolar a Russia, o ex-eommissario das Relações Exte-riores utilizou-se habilmente domecanismo de Genebra para lm-pedir a reconciliação das demo-cracias oceidentaes com as po-tencias totalitárias, mantendoassim a Inglaterra e a Françadependentes do apoio soviético.

Com manobras sagazes logrouimpedir a expulsão da Ethlopiada Sociedade das Nações, com oque mantinha aberta a brechaque separava a Itália de Lon-dre:- e Paris.

LONDRES, 4 (T.O.) — Se-gundo os jornaes locaes, os so_beranos inglezes, que embarca-rão no próximo sabbado a bor-do do transatlântico "Empressof Austrália" rumo ao Canadá,utilizar-se-fio por occàsião deseu regresso a esta capital deoutro navio, visto que o pri-meiro será empregado ein via-gens transatlânticas regulares.Adeantam esses mesmos dia-rios que os soberanos regressa-rão á capital ingleza a bordodo "Empress of Brltain", quetambem pertence à mesma com-panhia de navegação que o"Empress of Austrália".

Abolida a censuraá imprensa na

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Oito annos com oprego encravado

no pulmão

Os Girculos offi-ciaes não com-

mentam a derais-são do sr. Litvinov

MOSCOU, 4 — (U. P.) — Oscirculos officiaes não commen-tam a demissão do sr. MaximLitvinov do cargo de commis-sario das Relações Exteriores.

Os circulos estrangeiros ne-nhuma explicação têm para ocaso.

A noticia da- demissão appa-rece em pequeno espaço nas pa-ginas internas dos jornaes, em-quanto a da nomeação do sr.Molotov é publicada nas primei-ras paginas como informaçãoofficial.

Está sendo incrementa-da a cultura do trigo no

Estado de AlagoasO sr. Osman Loureiro, inter-

ventor federal no Estado deAlagoas, conferenciou ante-hon-tem, demorndainente, com o mi-nistro Fernando Costa, sobreassumptos que dizem respeitocom a pasta da Produc_-ão deseu Estado,

O interventor em apreço te-ve occàsião de combinar, com otitular da Agricultura, provi-dencias a serem postas em exe-cução naquelle Estado, no sen-tido de incrementar a culturado trigo, que já foi ali inicia-da com excellentes resultados.

MOSCOU, 4 (U.P.) - O sr.Molotov aboliu a censura for.mal da Imprensa, sendo esseum dos primeiros actos cie suagestão na pasta das RelaçõesExteriores.

Uma batata pe-sando 6 kilos

S. PAULO. 4 (A. N.) — Foicolhida na propriedade agricolado padre Caetano Jovlno, no mu-nicipio do Pilar, uma batutadoce pesando 6 kilos e 450 grani-mas.

j O ACCIDENTE DE QUE FOIVICTIMA UM MENOR N<

CEARA*FOHTALEZA, 4 (A. X.) — Olornal "O Povo" publica as de-clarações do menor Raymundo

Baptista Filho, que em Ipu,neste Estado, em 1930 brincan-do com um prego enferrujadoonguliu-o. O preg.o torto, emlogar de descer ao estômago,(icou encravado no pulmão con-forme attesta a radiographiaque o referido jornal publica.Durante oito annos, o meninoviveu assim, até que, sob osauspícios do Rotary Club foilevado daqui para o Rio junta-mente com o seu pae. No Rio,a criança que agora tem 13 an-nos. foi submettida a melindro-sa operação, conseguindo o me-dico retirar o prego pela boca.Raymundo regressou a Forta-leza. já tendo seguido para ointerior, onde reside sua fami-Ua. O mesmo jornal divulga ofacto com as declarações do me-nino, dizendo que passou oitoannos com o prego enferrujadopreso ao pulmão, e que agoramfip, sente.

Suspenso o JogoQue os dois blocos disputam no taboleiro diplo-matico europeu, dedicando-se, as chancellarias,a estudar os lacônicos despachos recebidos de

Moscou sobre a renuncia do sr. Litvinoff

"A Politica Franceza NãoMudou e nem Mudará"Declarações de Daladier sobre falsos informesque correm no estrangeiro de alterações nas

directrizes do governo de Parischamou poderosamente á at-tenção de todos os círculos po-liticos e acredita-se oue a mes-ma foi determinada pelas la-formações acerca das negocia-çíes secretas com a Uai ia e ciopretendido debliuamento ia,attitüde franco-britannica emrelação & Polônia

A imprensa da f.M*uerda, aose referir á renuncia do avLitviuoff, declara, hoje: "Be-nasce a tendência da capitula-ção por parte dos paizes ocodentaes".

Considera-se que o sr Dala-dier qulz desmentir 0u reoceio-nar contra essas informações,rcaf irmando a politica do ga-rantla contra a aggressão.

Eleita a "Rainhada Laranja"

LIMEIRA, 4 (A. N.) - Foi?Lo« a rainha da Laranja tíei»39, a senhorinha AngelinaMarques Paschoaleti que é au-::lhar da Cooperativa des Fru-«cultores desta cidade.

LONDRES. 4 — íUuitedPress) — Transpirou agoraque antes de formular, emnome da Allemanha, o offers-cimento de pactos cie não ag-gressão aos paizes menores daEuropa, o ministro das Rela-ções Exteriores da Allemauha,sr. Von Ribbcntrop, pergunta-va aos quatro representantesdiplomáticos dos paizes escat:-dinavios em Berlim, qual se-ria a attitüde de seus respecti-vos governos si o Reich fizesseofficialmente tal offerecimeii-to.

Para discutir esta consultaé que se reunirão em confe-rencia, na próxima quarta-feira em Stokolmo, os minis-tros das Relações Exterioresda Suécia, da Noruega, daFinlândia e da Dinamarca.

O propósito dè Berlim, se-gundo a opinião britannica *afastar os quatro paizes escan-dinavos do bloco anti-totalita-rio, e compromettel-os a nâoprestar sua collaboração á GrãBretanha, Russia e França emcaso de guerra.

Sabe-se que a Suécia, a No-ruega e a Finlândia não sàopartidárias de aceitar o offe-recimento allemão, de forma,que se considera provável queprocurem encontrar um modohábil de esquivar-se a rechas-sal-o abertamente.¦ A única que talvez o aceitee a Dinamarca, devido a suasituação «eographica e esitrate-gk-a a mercê do Reich.

Moscou continua contrarioa proposta - que a Allemã-nha aceitou condicionalmente- para que se fortifiquem asJ al4ahland de propriedadeda Finlândia.

Teme-se não só que os ele-meutos militares da Finlândiasuppostameate partidários do

i fascismo, possam permittir áAllemanha a utilização dasIlhas Aahland como '>ase

para atacar a Russia em casode guerra, como tambem quea Finlândia ao manter-se neu-tra careç de sufficientes for-

ças para defender sua inde-pendência.

0 ministro do Trabalhodespachou nos Institu-tos da Estiva e dos Ma-

ritimos(') sr. Waldernar Falcão,

ministro do Trabalho, esteve,hontem, nos Institutos de Apo-sentadorla e Pensões dos Ma-ritimos e da Estiva, onde des-pacharam com s. ex. os respe-ctivos presidentes, srs. HomeroMesquita e Ferreira Filho.

0 Brasil na Feira deMilão

Ha dias noticiamos que, coma presença de altas autorida-des italianas, oi inaugurado oPavilhão do Brasil na Feirade Millão. o qual mereceu, delogo, conortadores aplausos eelogios da numerada assisten-cia.

Ogora,, segundo communi-cação recebida pelo titular daLuiz Sparano, chee do Escrip-pasta do Trablho, sr Walde-mar Falcão, o enviada pelo srtorio de Propaganda e Expan-são Commercial de noso paizna Itália, o Brasil obteve no-vãmente, naquelle grande cer-tamem. a única medalha deouro.

Daladier

PARIS, 4 — (United Press)—O presidente do Conselho,sr. Edouard Daladier, forno-ceu hoje á imprensa, uma de-claração pela qual protestavacategoricamente "contra as fal.sas informações circuladas noestrangeiro, as quaes tendema criar uma incerteza à ics-peito da clareza e rectidão dapolitica franceza".

O sr. Daladier acerescen- jtou:"Os jornaes aununclaramque o governo formulará mna 'declaração na próxima sexta- ífeira com o ficto de se reunira Camara dos Deputados. Con-sidero, comtudo, que, na pre-sente circumstancia, não devoaguard- • mais tempo para dai'a conhecer o substancial dessaileclaração.

A posição da politica fran-cfeza, tal como a defini emmeu discurso radio-telephcnl-co, de 29 de março, nâo mudoue uem mudará. Os acontecl-mentos internacionaes confir-maram. sem duvida alguma, a.justificação e a necessidade danossa politica de vigilância efirmeza e essa política contacoir a approvação de todo opaiz, como ficou demonstradopelas deliberações e resoluçõesdas assembléas departamen-taes.

Comtudo. em França e noexterior se percebe tentativas— baseadas em talsas informa-ções e tende.ncio.1 os coinmen-tarios — de «1e&l*gurar os ver-dadeiros factos para induzir ogoverno e a nação ao abando-no de sua firme posição e parncriar a incerteza no estrangei-ro, acerca da claitza e da re-ctidão da politica franceza.

Não posso encontrar paia-vras bastante fortes para con-demnar essa dotliiiuração de>i»itos. Em rua^aade, a situa-f.io internacional chi pou a umponto que se icáume numa soalternativa, entre a diversi-

dade e a compleAÍdade dosprincipaes problemas; istoquer dizer: dominará a Europa 8 força, ou a collaboraçãomutua e geral?Em ultima aaalyse, é a pto-pi-ie segurauva da Repubilcaque se acha eni jogo assimcomo o futuro da civilização,que a immensa maioria domundo está decidida a lefen-der. A nação franceza sabe-ce su determinação é lnnaba-lavei".

A declaração do sr. Daiadiex

Vem ao Rio o gen.George MarshallWASHINGTON, 4 (U. P.)— Fontes autorizadas infor-mam que o general GeorgeMarshall embarcará para o Bra-sil no dia 10 do corrente,- abordo do- cruzador "Nashvillo",

devendo chegar ao Rio de Ja-neiro a 25.O general Marshall se faráacompanhar de cinco ajudantesde ordens, seguindo tambemcom elle o general James Cha-ney. commandante do grandeaeroporto militar de MitchellField.

0 "Dia da Policia",em São Paulo

S. PAHLO, 4 rA.B.) - Con-forme noticiámos, Hcrá solenne.mente commemoraüo, nesta ca-Pitai, no dia 10 do corrente, oDia da Policia", constando doprogramma de festejos o dis-curso do sr. Laudelino deAbreu, 3." delegado auxiliar, eprofessor Flaminlo Favero, ca-thedratlco de Medicina Legal,da Faculdade dc Medicina.

NEM0RRH01DAS«•ura rndlcnl wm ilfir e nemoperiiyfio, <l<>cn<;n« iimi-ri-ctiiMi. reclltem. fln.ii.iiM. om.trellnmenlo» do recli», «Ioenv»» venrreiiN. TriiOimen-«o «ln« Hemorrhfllilfin norliroeeHMON moilrrtilMMlmna —

Clront!» do rretnDR. JOAQUIM DE

OLIVEIRA<l)n AkmIn.ciicIii Mnnli-litnl)RUA VISfOMIK _»o itio

BRANCO, ai-jo niMIl»¦• 16 «a li»

— Tol«-|ih(!»e: aa--j»ai» ^.R<"«lil<-n«lai JK,iiiví J

Page 6: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1931 EDITORIAL — COLLABORAÇÕES

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X

vro e a Criança

\

Um dos aspectos mais senos\ do problema da educação infantil

ó o do livro. Ha no mercado e emcirculação nas escolas obras quemerecei!] ser devidamente examina-das c, estamos certos de que, no-venta por cento dellas serão repu-diários"; Isso, se se fizer uma ana-

* lyse detida, honesta e sincera do\ qne ellas contêm, nas linhas e nasX entrelinhas. Aquelles que preten-i riem e desejam solapar a formaçãol espiritvr1 da juventude escrevem,J justamente, nas entrelinhas, sorva-l loiros e pérfidos. Essci"? corrupto-j tes dà moral e da íntelligencia uão5 ->e animam a falar claro, para nãoj '•orem logo descobertos e apanha-

dos pola golla do casaco. São co-mo os ladrões que usam saltos deborracha para não serem presen-lidos pelas suas victimas. Elles,com diabólica habilidade, prepa-ram o ambiente capaz de receber.*;nas idéas sinistras. Vão aos pou-

j cos tentando amoldar ao seu gostoo caracter da criança, num melo-dioso. lyrico, seductor. Mas, port»-'"- dessa musica está o veneno.Esta o mal. Está a morte. Houvedescuidos sérios no exame desseslivros. Houve um relaxamento de

i vigilâncias e as obras dissolventess infiltraram-se nos meios educacio-\ naes, sem a minima repulsa dosi professores e dos paes.

* # ir-Muitas dessas obras "didacti-

cns" mal dissimulam o caracter re-gionalista, criando no seio da in-fan cia brasileira uma criminosa

\ preferencia por este ou aquellei Estado. Em vez de dizerem que to-» das as nossas províncias são dignasX da mesma admiração e da mesma es-X tinia, pelo valor dos seus filhos —X quo são brasileiros e irmãos — peloX hrroismo dos que vêm lutando pelal grandeza da pátria commum, pela-. contribuição que cada uma dellasl traz á obra da prosperidade nacio-** nal, os autores de taes livros exal-5 tam certos Estados e esquecem osX outros.

Para que a unidade brasileiraí seja uma real-dade, para que des-i appareçam de vez todos os pruridos| regionalistas, é necessário ensinar á

criança que não ha Estado maior ou X mimei™, tradicional do smenor, que não ha Estados mais di- j

'' <:°'s,il "«' Mi,rf,m' 1,r(K'Uypnos nem mencõ dignos, que toclos jtêm os mesmos direitos dentro da iFederação, que todos merecem os *mernios louvores, a mesma estima, los mesmos applausos, por tudo o que *tem feito pelo Brasil. \

Em muitos livros glorifica-se jNapoleão, Nelson, Alexandre, etc, X— relatam-se as batalhas dessesguerreiros, mas se esquecem de fa-lar de Henrique Dias, de Caxias, deOsório, de Andrade Neves, se esque-cem de descrever as peripécias dosGuararapes, das Tabocas, do Ria-chüplo, de Ivahy, da Laguna, etc,etc. Nelles não se vê o espirito na- «cionalista, sentimento de brasilida- *> drn

' acima reproduzido, verifica-se (iue a

de, o amor á terra natal, Não se { nvoriucviio dn a• o. P. que, em 1927, foidiga que o Brasil não offerece mo- \ti vos sufficientes para confecção de *obras verdadeiramente brasileiras.Ha o ambiente natural da pátria, assuas bellezas, a sua historia, os seusgrandes vultos, os sers poetas, osseus heroes. E' necessário consoli- ^dar na consciência nova da juven- Jtude o orgulho de ser brasileiro. \Não lhe dar opportunidade de ter lvontade de ser italiano, francez, al- Jlemão ou grego, mas sim a vontade Xfirme de continuar a ser sempre c \sempre brasileiro. t

TÓPICOSSOLIDARIEDADE i

CONTINENTAL

NAO

ha muito tempo, ti \ es»..„ ense-,io de commentar nestas columnaso movimento civico-milltar que o

coi onel Baptista está realizando em Cuba.Entre as realizações mais interessam esdestaca-se o plano educacional, de alta si-frniricaçâo nacional. E' que foram fundadasmiil.*- de mil escolas em todo o paiz, sendocòmmcjvtidà aos sargentos c officiaes doExercito, em collaboração com os professo-res civis, a tarefa de ãlphábétiznr e minis-trar o ensino teclmico-profissional ííoscampos. Na data de José Marti — o emi-nente cidadão cubano que tantos serviçosprestou á. Nação — cada um daquelles es-tabelecimentos envia a Havana o alumnoque obteve a melhor coliocação nos exa-mes. Deste modo, na capital cubana se reu-nem mais de mil estudantes' de todos osrecantos do paiz, numa festa de caraclercívico e nacionalista, onde são exaltadosos sentimentos patrióticos que caracterizama personalidade de Marti. A solcnnidodctem. as&im, o mcrlto de estreitar os laçosque unem os cubanos. Agora, além desseob.iectlvo, o movimento educacional que t>eprocessa sob os auspícios do nome de JoséMarti visa desenvolver na mocidade o es-pirito de solidariedade continental. Paratal, resolveu offérecer matricula, nos cur-sos que mahtem, a dois jovens de cadapaiz americano. O Brasil recebeu um con-vite paru mandar a Havana os emissáriosda mocidade do nosso paiz, tendo sidoaceito o offerecimento pelo governo, E,assim, vão embarcar Clebio Câmara Coo-lho, com 15 annos de edade, orphão de paee mãe, e Dhallo Braga, com 14 annos, or-phãò de pae, ambos do Instituto João Al-fredo.

O exemplo de Cuba precisa ser imitadopor todas as nações americanas, pqis essainiciativa é digna dos maiores applausos.

AGRICULTURA,__, STA' reunido em São Paulo um Con--i* gresso dos Agricultores do EstadoSÀ ciue logo no inicio dos seus traba-

llios. sem o derrame dos discursos e a en-cliente das palavras ocas, começou a tra-tor e resolvei: assumptos da economia in-terna dn grande classe.

A agricultura é o grande interesse -.Iomomento. O Brasil inteiro verificou quea sua riqueza formidável está na terra, ex-clusivamrnte na terra. Na terra como ele-mento a cultivar ou na terra a explorarpelas pesquisas de jazidas de qualquer ss-pecie. A agricultura, porém, ganha terreno,assume proporções nunca vistas, chega aser o principal Interesse dos membros nu-morosos da classe, da imprensa, do gover-no, dos conselhos ou departamentos eco-hóniicos.

Alue-se um jornal de Porto Alegre evê se uma affluencla de noticias, de inque-ritos, de entrevistas e de opiniões sobretodas as faces agrícolas do Estado; passa-

tes etc. cabendo á segunda n direcção Üusoprraçòep cie descoroçamenU), selecção,classificação, commercio, etc.

Proiicam-se na África Occidental Fran-ceza dois systenuis de cultura do algodão:a de terra sceca c a cie terra irrigada. A

Sudão, Diihomeyocluz fibras de boa

qualidade. Delia provem quasi todo o al-godão exportado pela colônia. A de terrairrigada, porém, 6 dc mais futuro. Já foidemonstrada a possibilidade de fertiliza'',mediante irrigação, uma superfície de,11)0.000 hectares, no valle do Niger-Medio.A realií.ação parcial dessa obra, cujo fi-n-inclajueiito foi não ha mullo autorizado,eslá em andamento. Aproveitar-se-ão. tis-sim. 27» 000 hectares, dentre os quaesMO. 000 sen irão ã cultura do algodão.. A va-llá-Sf* cir/. .10.000 toneladas de fibra o c-sultado médio annual das futuras colhei-tas. Oom :i irrigação total dos 500.000 hc-ctares, espera-se obter a producção de80.000 toneladas de algodão descaroçado.

O programma de irrigação ú comple-tado por outro, não menos urgente, rela-tivo ao povoamento. Kspera-se conseguirInstnllai', nessa região, dentro do periodode quinze annos, 200.000 colonos. Pelo qua-

u

dc 4.HW toneladas, não excedeu 5.(1011 emi:i:t7. Envidam-sc esforços, para em 1M7cleval-a a 18.000 toneladas, sendo, S.000de cultura secca, e 10.000 da irrigada. Em1037 a França e a Inglaterra absorverama quasi totalidade das .1.016 toneladas ex-portadas pela -África Occidental Franceza.

E

}Havemos de convir, finalmente, :*iue não se poderá nunca assegurar >ao Brasil um futuro digno se a sua Xinfância de hoje não começar a ser \preparada pelo mestre. O professoré o artista, é o modelador de cara-cteres. Se elle fôr máo, a sua obrasairá imperfeita. O livro é o cinzei >que elle terá nas mãos para a sua Xtarefa. Urge dar, portanto, uma di-rectriz segura á ouestão do livro pa-ra a infância. Expurgar as livra-rias e as escolas dos livros nocivos,criar uma literatura infantil quetenha podei* educativo, que forme o

caracter, que desenvolva a razão,que consolide energias. O gover-no do Estado Novo não pôde des-curar este problema. Está nas suasmãos a construcção do Brasil deamanhã e é pela infância que se de-ve começar essa obra formidável de \nacionalismo sadio e verdadeiro.

se no extremo norte e o Interesse é o ni"**-mo: chega-se ao Nordeste e encontram segovernos e particulares dabruçndos sobrea terra, estudando-lhe as necessidades, re-solvendo os problemas imrnedlãtos de to-dar ps culturas agrícolas; no ("entro a ob-servação é a mesma: a agricultura é o in-teresse do momento, o interesse mais im-meriiato para o progresso e para o futurodo Rrasil.

E o que faz bem verificar ao mesmoteirpo é que ella é, tambem, o grande in-teresse do governo. Não se passa um diaem que este, i*or intermédio do Ministérioda Agricultura que tem, agora, o titularmais esforçado dos ultimos annos, não to-me medidas directas e immcdiatas em oe-neficio desta ou daquella classe agricola.E' o trigo que se ampara com uma rapi-dez de relâmpago, é a mandioca e a farl-nha. é o milho que se intensiva na suaproducção.

O interesse immediato do governo emtorno dos problemas agrícolas despertoutambem o estimulo dos agricultores de to-das as zonas do paiz. Não se passa uin diasom que o Rio esteja hospedando uma com-missão de agricultores que vem pleitearmedidas novas junto ao sr. Fernando Cos-tá. Trazem, muitas vezes, pretensões queaos olhos dos leigos apparecem como ver-dadelros absurdos. Nenhuma, porém, aindasaiu daqui sem uma solução equanime,sém a solidariedade prompta do appare-lhamento governamental.

Por tudo isto é que a grande classeagricola brasileira se vae desenvolvendosempre nas suas culturas antigas e se lan-çando a culturas novas que asesgurarão,em um futuro próximo, a verdadeira in-dependência econômica do Brasil.

SOLUÇÕESIDÊNTICAS

M informação dada- á Socie-iádfl Rn-rnl Argentina o Departamento deAgricultura da província de Santa

F<- esclareceu que estava procedendo a<J le-vantamonto do censo dos "ranchos" para,conhecendo com exatidão a situação e onumero dos seus moradores, poder, então,estudar as medidas que devam melhorar-lhe as condições de moradia. Esta medida,aiips, se ampliava para toda a provin**.la deSanta Fé abrangendo as "rancherias" dascidades c da campanha.

A iniciativa do Departamento da Agri-cultura foi. como se vê, o estudo preliinl-liar para r. solução de um grande problemaque tambem afflige o Brasil. Sim porque otermo que em portuguez eqüivale a "ran-

cho" ou "rancherla" é "favclla" aqui rofilo ou "mucambo" no Nordeste. Senão ve-jumos como um órgão argentino uludc aoc,if*0 :

"Nn cidade dc Santa Fé exisle um pro-blema i n.-ilogo ao que alguns centros url-a-uos Importantes do paiz tratam di re.sol-ver. constituído pela existência dc vivênciaspiJmitJvp.s, de deplorável aspecto e peorescondições hygienlcas, que formam as "ran-chcrlas" situadas ás vezes em meio de bair-ros onde o progresso urbano mostrado porvai ias formas faz mais visi vel esta notaanacrônica.-"

Está abi, como se vé o mesmo pioi-.le-lua d<* innumeras.:.1 cidades brasileiras F.como problemas idênticos comportam solu-ções semelhantes seria interessai) Utistmoadoptar tambem aqui a providencia preii-minar tomada pelo.; Departamento de Agri-

.cultura tia Província de Santa Fé. Çom oestabelecimento de um inquérito semcllmn-te ao levantamento argentino leriamo* empouco tempo estabelecido o numero exactodas "favellas" que afeium e enegrecem acidade maravilhosa. Isto seria o inicio dasolução do problema angustiante o t-wmi-zado. O estudo de planos para a substituirção das "favellas" estaria facilitado enor-memente com a fixação do seu numeroexacto.

d exemplo argentino é. portanto, dignode ser Imitado. Appntamol-o agora, poisc preciso lembrar que, muitos me-zes antes dessa providencia do go-verno de Santa Fé, o governo de Pernam-buco determinava inquérito idêntico que jaestá em vias de conclusão para apurar onumero exacto de "mocambos" existentesnos arredores de Recife.

Não interessa muito, entretanto, que ainiciativa tenha'sido pernambucana ou ar-gentina. Interessa é que ella seja seguidaem todas as partes do Brasil onde existe omesmo problema. Que a solução tem departir deste inquérito preliminar, bem oprova o facto da idéa ter oceorrido primei-ro ao interventor pernambucano e logo apósás autoridades da província de Santa ré.Problemas idênticos comportam soluçõessemelhantes. No Nordeste, na Argentina ouno Districto Federal.

UNIÃO I'.fll A BA Lll O

M trecho do discurso pronunciadoom l" cie maio, polo presidem.-'Vargas, durante a parada iru-

liiilhistfli"Pari: aitingirmos taes resultados; niodividimos os brasileiros, não criamos castas,náo cultivamos ódios, não abrimos luta-,não tentamos nivelamentos destruidoresdc vaioi- individual, oriundos de desvaira-das ulupins. Fizemos, apenas,, ò que ò l>QmGen*-o indica : appròximnr os homens c dt*todos exigir compreensão, collaboração, eu-.tcndlmento. respeito aos devores sociaes."

Estas palavras do chefe do governo :le-finem um programma. E a Nação que veiuassistindo o desenrolar dos acontecimentossabe que a maior preoccupaçfio do aclunlgoverne c justamente o de unir os oraái-leiros o evitar as campanhas de ódios e derivalidades.

Fórum essas campanhas queo prejudi-cavam, durante quasi quarenta annos devida republicana, a vida nacional, pertiu-bando o rythmo da nossa prosperidade è afelicidade dc nosso povo.

A collaboração de todos os brasileirosu a melhor politlca. A melhor e a maissábia] A mais sábia e a mais utll. Para queo nosso paiz possa conseguir, sem lutas,os seus grandes destinos, é necessário çí*.*'»todos compreendam a necessidade de umaunião sagrada em torno do ideal da pátria.A política do bom senso indicou esse cami--nho. O actual regime não semeia ódios.Elle deseja a' cooperação de todos. 13 foi,justamente, dentro desse elevado espirite,que o governo tem conseguido approximaras clasf-es dc patrões e de empregados,dando, á nossa questão social, um aspectoinédito no inundo. ' -

AS MACHINAS E AS DIVIDASAGAMEMNON MÁGALHAlli»

Em nm livro de l.eo Ferrero, r-wi-temente editado, li observações Interes-s^iules sobre a machina. Unia dellas i quoas rhaohinns envelhecem depressa, Piycl-sam se- renovadas om curtos períodosM:**;, para os renovai- è necessário contra-ki dividas. Dividas que não se acabam dcpagar porque a substituição das inacliutri.sunida náo pagas 'se faz por outras, que re-piosent.uii dividas novas.

A machina, destarte, se diminuiu "trabalho humano, em beneficio dc ma-.*-*-producção, criando problemas dc ordemsocial c econômica, que parecem insoluvei.-,eliminou das operações de compra e yenoiio limite de tempo. Q termo, nos contra*cios de compra é venda do.s machinismos.ira se contar, como se contam as geraçõe--.liahi, o problema das dividas, o prol-lem-.-do financiamento dos industrias, a inter-venção do Estado, o reajustamento uoscréditos, e outras coisas, mais tenebro-sos rio ((ue o desafio das esfinges.

As machinas, porem, ó que não param,nem lèm nada com isso. Rodam dia e noi-te, lndilferentes ao destino do homem, q leas inventou e aperfeiçoa todas as horns-.Rodam enrolando e tecendo o fio, comorodam fabricando canhões e gazes morti •feros. A ellas nada ou pouco importam asmercadorias que os seus cylindros mode-Iam e atiram, em serie, nos mercados, {piei*haja consumo, quer não. A humanidadeque se adapta á subversão dos valores, oouro não vale mais o que o ouro vale. Amercadoria é o novo padrão, o credito ,ómoeda conversível em bem de producção.

A machina será sempre nina divida,que náo se acaba de pagar porque a te-clinica não tem fim.

OMULHER

NA ADMINISTRAÇÃOproblema da mulher nos altos pos-tos de direcção ainda é um assum-pto em equação no mundo. Apesar

dos exemplos isolados que, aqui e ali, ap-parecem demonstrando verdadeiras copoci-dades femininas para a direcção de gran-des empresas, continua-se a pôr em du-vida e a fazer-se í-estricções sobre a possi-bilidade de um dia chegar a mulher a sub-stituir c homem cm todos os misteres daactividade humana.

ulo acontece em todos os paizes. Ain-da agora nas "Cartas do Chile" que es-creve para "El Mundo" de Buenos Alijes,Manuel Ugarte aborda o assumpto exami-nanrio um exemplo concreto. Escolhida paruo poslo de Intendente de Santiago dò Chi-le a senhora dona Graciela C.ontreras deSchnake, di* Manual Ugarte que "estalou

como tuna liomba a noticia e os incréduloscommer.tavam: — A sua gestão será os-sencialmente ornamental: ella se apressa-rá -< ornamentar com fitas e flores os fó-cos da illuminação; organizará bailes po-pularei para os noivos dos subúrbios; ¦*•*(uciipar:' dos meninos dos hospitaes. Seráuma intendente romântica, desprovida üetodo senso experimental e pratico";

O chronista de "El Mundo" cita a de?-crença dos incrédulos e examina o que temfeito já na sua administração a "Alealde-

sa" de Santiago do Chile. Primeiro tratoude resolver o problema da habitação po-,bre desapropriando terrenos e construindoresidências de emergência; organizou,,umagrande feira livre onde poz o produetordirectamente em contacto com o consumi-rior; modernizou os transportes urbanos;organizou e regularizou as finanças publi-cas.

Depois de citai" as realizações da in-tendente chilena o chronista transcreve aspalavra? de um dos seus adversários po-litícos possivelmente vencido não pelosseus encantos de mulher, mas pela capa-cidade administrativa demonstrada. "Te-

nho que reconhecer, diz o adversário no-litico "de Ia Alcaldesa", que as finançaspúblicos estão serenamente administradas.Porque, em realidade não se trata de umasuffrogista desorganizada, porém de umamulher dc sua casa, que quer pôr ordemna cidade e que attende a todos os habi-tante*- como se cuidasse«de um filho".

Na palavra desse adversário politicoesiü definido, tambem, o que seja espiritopublico de qualquer administrador do mun-do. "Cuidar dos habitantes como se cul-dasse de um filho".

Este exemplo da intendente de San-tiago nâo basta, entretanto, para provar acapacidade da mulher para os altos postosde direcção. A incredulidade continua. Nãoserá ainda um caso de excepção como tan-tos* outros?...

AO ALGODÃO

NAS COLÔNIAS FKANCEZASNTES da grande guerra, a culturaalgodoeira nas colônias francezasera insignificante e quasi inutiliza-

vel, industrialmente, o produeto obtido.Depois, em virtude de pesquisas feitas edas tentativas de adaptação do algodão doEgypto e da America, verificou-se sensívelaugmento da producção. Mas, como con-seqüência da crise econômica, foram redu-zidas de cerca de 50% as árias de cultivo.Em 1934, porém, accentuou-se novo surtoda producção, em face do apoio officialdirecto, que se fez sentir sobretudo nadiminuição dos ônus de transporte e ciocusto das explorações agrícolas.

No periodo compreendido entre 19Ü7 e1937, o desenvolvimento da producção dascolônias francezas foi expressivo, pois su-biu df 8.000 a 20.000 toneladas de fibras.

Será interessante para os nossos agri-cultores divulgar os dados abaixo sobro acultura na África Occidental Franceza.

O plano de desenvolvimento das plan-tações tem por base o accordo concluídoem 1924, entre a Administração Coloniale a Associação' Algodoeira, pelo qual ficoua cargo da primeira a irrigação dos ter-venos de cultura, fornecimento de sêmen-

TROTES PELOTELEriIONE

E-um

péssimo costume o dos trotes te-lepbonicos. Essas brincadeiras demáo gosto são de varias-naturezas

e effeitos. Ora são zoirtbeteiras, ora revés-tem-se de outras características, que vãoda intriga maliciosa ao desaforo.

Ha ainda os conquistadores anonymos,os don juans que se mantêm incógnitos gra-

. ças â paradoxal discreção das linhas tele-phonicas, que por aqui ainda não têm osreceptores de televisão...

De qualquer forma e qualquer que sejaa modalidade assumida, o trote telephoni-co é Uma verdadeira praga, revelando emseus autores falta de educarão e sobretudode oecupação honesta.. De facto, não se eon-cebe que uma pessoa medianamente educa-da dé-sc a esse sporte desagradável e quedenota absoluta falia de senso moral.

Um telegramma de Buenos Aires, hon-tem aqui divulgado, informa que a policiada capital argentina está movendo fortecampanha contra os indivíduos que lançammão do telephone para molestar e injuriarpessoas de sua inimizade. Accrescenta que,nos ultimos dias, foram presas tres moças,surpreendidas em flagrante, quando se en-tregavam a essa tarefa reprovável. Em con-seqüência, abriu-se para a apuração daculpa de coda uma dellas, o necessário in-querito". sendo as "trotistas" postas á dis-posição do juiz competente.

E' pena que medidas idênticas não se-jam tomadas nesta capital, onde é avulta-do o numero de trotes telephonicos. A li-cção seria exemplar, pondo um paradeiroao costume detestável das injurias e troçasanonymas*-

Estigarribia regressará ao Para-guay em Junho

ASSUMPÇAO, 4 (U. P.) - Annuncin-se em fontes dignas de todo credito queo general Estigarribia regressará . cm liosde junho ao Paraguay, depois que a juntaapurodora das eleições o tenha proclama-do presidente da Republica.

O general Estigarribia deverá èinbnr-car em Nova York por via marítima e fará,ao que consta, uma visita á capital doBrasil. A reunião da junta apurodora est;)u>xircoda para o dia 11 de junho.

I) Café na Dinamarcao 15BliASII, CONTRIBUE COM

DAS IMPORTAÇÕESNotícias recebidas pelo Ministério das

Relações Exteriores, da Legaçãó do Brasilem Ccpenhague, informam que a Dlnií-marCa importou no anno findo cerca r";e"1/i milhões de kgs. de café, dos quaes,pouco menos da metade procedeu de nossopaiz. num lotai dc 10.000.000 de coroesdlnamarquezas.

Para o primeiro semestre do correnteanno foram concedidas licenças de impor-taçãr pela Repartição Official daquellepaia. num total de 11.010.000 kgs., ou se-jam. fi.-son.OOO coroas sendo que o Brasilcor.llibue eom cerca dc 7.000.000 de kg**,nmjv-.jtot"} de 4.500.000 .cordas,: ,lá. estãoref-ervauas para o segundo semestre de1!).')S: licenças para o nosso paiz num totalde. 15.991.000 kgs., attingindo a somma de5.10.1.4(10 coroas.

Assim, para este anno, cabem ao nossopaiz 1.'!.445.000 kilos, que montem a .. ..9 103.41$, ou cerca de 45 rb do total dasimportações.

0 TEMPOPREVISÕES PARA O PERÍODO DAS 18HORAS DE HONTEM ATE' AS IS HORAS

DE HOJEDistricto Federal e Nictheroy: Tempo

— Instável com chuvas. Nevoeiro. Tempe-ratura — Estável á noite e ligeira eleva-çáò de dia. Ventos — De suéste a nordeste,sujeitos a rajadas.

Estado do Rio dc Janeiro: Tempo • —Instável com chuvas. Nevoeiro. Tempera-tura — Estável á noite e ligeira elevaçãode dia.

Previsões validas para o trajecto daestrada de rodagem Hio-S. Paulo, das 18horas de hontem até as 18 horas de hoje:

- ;Tempo — Instável com chuvas. Nevoei-rò. Temperatura — Estável á noite e li-geira elevação de dio. Ventos — De" suesfcea nordeste, sujeitos a rajadas.

ONAO SABIAM

PORTUGUEZ..AUSARAM escândalo recentementeas noticias divulgados, na impren*a

desto capital, segundo as quaes osalumnos inscriptos nos exames vestibula-res para as escolas superiores, não subiamquasi nada de portuguez. Por esse mptl-vo, houve, no começo deste anno, reprova-ções em massa. E isso não aconteceu ape-nas nesta capital. Verificou-se tambem emS. Paulo e em varias ontras capitães doSul e do Norte do paiz. O symptoma é alar-mante, como tivemos opportunidadte desalientar, destas mesmas columnas.

Sobre o assumpto recebemos hontem acarta abaixo, de um "leitor assíduo", quenos pediu fosse a sua suggestão encami-nliadr á autoridade competente.

Diz o nosso leitor:"Ha tempos, num vespertino, foi pu-

hlicada na primeira pagina uma nota so-bre essas reprovações com o titulo: "Nin-

guem sabia portuguez". Infelizmente é umfacto veridico.

Existem muitos collegios e um só pro-gramma, porém centenas de methodos,completamente dif ferentes. O resultado^ éque quando os alumnos se submettem aum exame deante de uma banca examina-dora desconhecida, sãp reprovados. Por querazão não ha um só methodo de ensinopara todos os educandarios?

Nos concursos que são feitos constan-temente para os cargos publicos, nota-3eeste facto: são inscriptos centenas de can-didatos e no final saem approvados deze-nas, que nunca chegam a duas. Qual' o mo-iivo? Negligencia dos alumnos? Não. Sooos vários methodos, que partindo de ummesmo ponto, saem em differentes dire-cções porá nunca se encontrarem". .

Resta saber se a autoridade competen-te aceitará a suggestão.

DIÁRIO CARIOCAPropriedade da S/A DIÁRIO CARIOCA

EXPEDIENTE

DIRECTORES :Horacio dc Carvalho Júnior

J. B. Martins GuimarãesCHEFE DA REDACÇÃO:

Danton Jobim

Endereço telegraphico: DIÁRIO CARIOCATelephones: Gabinete do Director, 23-JU9.IAdministração, 2 2 - 3 (1 " 5 — Uedar.ção,!3 - 0671 e 23 - 0330 — Officinas. 22 - 0824 —Assignaturas, 22-3018 — Gravura, 32-1785

PUBLICIDADE, 22 3018ASSIGNATURAS :

Para o Brasil Para o Exterior :Anno. . . . 50$000 Anno. . . , 10ÒSOOO'

30$000 Semestre . . 55SOO0Semestre

Venda avulsa: Capital, $200; Interior, S300Aos domingos, $200 — Interior S300

E' cobrador autorizado o sr. J.T. de Carvalho

INSPECTOR VIAJANTEPercorre o interior do paiz a serviço dcãta

folha o sr. Romualdo Pcrrota. nosso.inspector viajante

Endereço telegraphico : DIÁRIO CARIOCA

CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência com valor ou sobreassumptos que entendam com assignaturas3 outros de interesse da administração aeveser d}rlgida ao gerente do DIÁRIO CARIOCAREPRESENTANTE EM B HORIZONTE

OSWALDO MASSOTE

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Page 7: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

CINEMA\ 'DIÁRIO CARIOCA — Se*ta-feira, 5 de Maio de 1939,mmm——«**¦mtaammm_¦_———— ,-_,,. *

Os "3 Mosqueteiros... por en gano" Athos, PorthosTÃr?mis personificados pelos lunáticos IRMÃOS RITZ

ZV$IÊÊ^^ Hllll_________________

K_a__i ___PI__^______h_Í!ã_-^^''___HVP'-l^lHS «_BJ35õ-___i B»J:*i__i^_B Bafeir* •: F:_____! __S_*I-_B&____ ___!

H^*7> -*í^I ____ ** ÁWm i^^^:'*'l^l ^H

1^ _k^2 _K*^_! ^^^C^^^H^H ^k ¦¦•iP kd h^: -.1

Hili 1í;__1 II IK*v^| ____JE__I__R__,^I H^l ^1

CARTAZ DO DIA

Uma acena de "3 Mosqueteiros Por Engano» que a Fox vae estrear segunda-feira no PalacioConhecem os 3 desmiolados *

Verdi não é apenas um grande film musicado,mas um drama profundo, humano, commovente!

irmãos Bit/?... Se já os conhc-cem, não. deixem de assistir ainegualavel comediu musicadada 20th. Century-Fox "!t Mos-quetelros por engano", ondeinterpretam o papel dos 3 fa-mosos m o s q u e t ei r os Athos,Porthos e Aramis. E se não ti-venim ainda a felicidade deconhecer os muis pândegos deHollywood, assistam sem faltaa pellicula acima mencionada,que não se arerpenderãoü

Musica! Gargalhadas! Lutasempolgantes! Luxo! e Boman-ce em quantidade!

O enredo é tirado da famo-sa historia de Alexandre Du-mas — "Os 3 mosqueteiros"e o "cast" é simplesmente ln-comparável. O rei e a rainhade França, Bucl-ingham, Mila-dy de Winter, Lady Constancc,De Rocbefort e Cardial Biche-lleu, famosos personagens dahistoria de Dumas, estão sen-do personificadas pelos favo-ritos astros de Hollywood, co-mo Gloria Stuurt, JosephSeliildkrnut, Blnnie Burncs,Miles Mander, Pauline Moore,Llonel Atwill. Douglas Dum-lirille, John Carradine e JohnKing.

Don Ameche é o mais per-feito DWrtagnan até hojeapresentado tanto no palco co-mo na tela. Os irmãos Bit/,são os valentes Mosqueteiros!

Durante a filmagem de "3mosqueteiros por engano" per-guntaram a Don Ameche, pro-taginista da famosa comediamusicada, por que no século 17não existia ainda barbeiros?

— "Por que?... Ora; aindaliem!... Com estas gollas ren-dadas, trajes avellududos. decores vivas, meias de seda ecompridas, ligas á mostrn, ca-bello longo e encacheodo eainda por cima... sapatos desalto alto: se existissem bar-beiros que nos raspassem osbigodes e as barbichas, comoppderlam differencinr os ho-mens das mulheres?"..."3 mosqueteiros por enga-no" será inaugurado na telado Palacio, no dia 8 de maio.

Quatro bellas canções espe-ciaimente preparadas por Su-muel Pokruss e Walter Bul-lock, serão cantadas por DonAmeche, O famoso cantor deradio que tantos prêmios temganho.

Darryl F. Zanuck, produetorchefe da 20-tb. Century F»>xescolheu para dirigir o film"3 mosqueteiros por engano" oconhecido director Allan Dwan,que na conta dos seus sucees-sos pode «carescentar maisum 1

Não deixem de assistir o me-lhor film da semana, e o maishilariante do anno, segunda-feira na tela do Palacio.

^****** *************SAO liW/i — ".Vimc-Iilim pu-

ra Climir" (Unlleil) eom Ciuo-lc lioiiilnml e JmiicN Ntcrwiirt._ lloruriui - — 4,r—, 0— '8 •lü Iioi-iin.

IM..V/.Y — "lliüln Ifuiii-iiiii"(Art. FIIiiin), «liu NIiiioik- NI-mon e Jeim tínhln. Hornrlni -_ 4 — « — 8 e 10 hofiiN.

MirillO — "Com ou HriK.-onAlicrlos" (Metro Gnlilnyn) oomSlM-iiri-r Trnoy e Allekey Hon-ney, llornrloi l\s illn — _ _I — II — S e II) lioriiN.

PAI.ACIO — "Itoin-iiiee tioSul" (Fox

¦'•Uni, eom lllclinrilGrceiii» <• Lorcttii Yoiiiik. — -

I — II — 8 c 10 ImriiN.OIHION — "Piltriilliii «lu

Mii<lriiK'ii<l»" CWiirncr) eomIrlrrol Flyiili. — Hornrio: 2 _4 ÍI — N «> 10 honiN.

I.MPICIUO — "Knllii" (AHI-hiu.-ii) «om lliinirll). Diiirln.v.__ Hornrloi _ — 4 _ II Se 10 horliM.

GI.UHIA — "Miirl.lo Mnl\MMomlirin1o" (Uulteil) • mu

HoIiiimI Vuhiik «' Conxliiiict» Hon-nett. — Hornrio: _ _ .| _ o

8 e 10 honiiN.1'ATIIH' FAI.ACIO «A l»e-

•intMiii ile Ontrn .\ollo" (Anil'11-Film) i-oin OmU Hulicr. _ lio-rfirlos - — 4 — II — .s (. iohorn,

HK.V — "GuiiKii Mil" (II.K. O.) «om Victor Mi- Lnirlt-n,Cnry Grnilt e HiiiikIiin Fnlr-bnnkN .Ir. Hornrio: i> _ 4 _0 — S t- 10 horn».

1IHOAI1U AY _ «lln,, ,|n OI-inile" (Cnlumhln) com I,«»oCnrrlllo. __ Hornrio: _ _ 3,40

5.20 — 7.00 — S.IO — «•10."O horn.

CIM3AO THIAVOV _ «im_Iircnmi Aiiinindn Clnrnc", "Jor-nne«" e Dcxcnho» dc WnltIJIsui-v.

***** ************

Uma nova sensação pa-ra o São Luiz

CENTROAn-I.I.DOIIAIIO — ...Mnrlii

tuiiletiii".PAHISII31VS1D — "Pequem-

Snnccu'* e "A Ornnile lliu-n-i-rn ".

OPERA — "Ilevlrnvoltii* «lnSorte" e "Pequena ilo ISxcr-eltn».

.MI-:'J-HOT»of,-_ — «p«r Contn1I0 Hniilfnclo" e "C>nii|iur»iie". f NorninllHín»'

PATIII3' — "Arucllii".. 1 UVI.VriXO"—POPUI»AII _ "A Flllin ile

Sniunrni". "Hlun de Arizona" e"12 do ninho".

PRIMOU _- "iVolien Andnlii-ann" e "Serviço dc Luso",

FMHUAJVO — "Joven noCoril<.'flo" e "Reliiiii-iiigo duPlNtll".

PAUIS — «O nlndlndnr" e"12 do Dlnho".S. JOSK' "Shck".1HIS — "ItnsiiH 1I0 Reverto*'

e "O Filho do Heroe".IDEAI. — "Niinoy tem treix

AniOreK*' c "Tnrnkiinoru".SIBBI' 17,13 SA« _ "O Conhoy

e n tirn-Fliiii" c "Soli SiiM|ieitu ".

| IjAPA — í'On Tre» MoNiiue-teiroM" c ".Thesourii ISntcr-nulo".

BAIRROSPOI.YTHFAMA — "«unlro Fl-

IIiiim" e "AlnlequeM de Circo".GUAVAllAIlA — "Anjo du Fe-

llelilnde".ÍIOXI — "Suez".P1RA.IA» — «O Duque de

Wcat Polnt". - ¦IPANEMA -_i "IIoniin do Dc-

«erto" ie "Sobernuou du Selln".1I1TZ. _ "Flore* dn l*rlmn-

vera" e. ."Çqillgo sccrelo",VAniETE* — «o Glndlmlor"

e "JiiNtlçn Inipluenvel".AMEIirOAXO — «Por Con-

tn do Ilonlfuclo" e "AliiiimMem liu mo".

HIO IIHAVCO — '-IMulilolioile Snins" e "I.leudl«;o lllllio-mirlo ".

OE.VTE.NAIIIO — "Pulrulhii 1Sulimiirliin" e "O Iliuiilo donFllIltlIMIIIIIH".

II.WDEIHA — «O GritíldnHomem Volii" e "Uiiniiilo meCiimiii- Novamente".

AVENIDA — "Om 8eKredo«ile umn Aetrir.".

AMEIUCA — «Ctuntro Fl-lhii«".

OATUBIUY — «Um Ynnkeecm Oxlord" e "JoMctte".

1IIIAS1I. — "CoiiqulNtudo-ren do Ar» e «No Velho Hnn-cho".

tiUAH.WA* — "JiiventuileVnlenle" e "OnriivAo lln Ari-7,01111".

APPOI.O — "lluhemlo En-'eniiluilorf" e "l.oltim du Frou-lelru".

.IOVIAI, _ "O FllKltlvo" e'•Ciiriilhelro Ciuitor",

S. CIIIIISTOVAO "Jovenuo Corneno" c "Illui do Vn-ri'.l«o".

TIJUCA — "Vnlle dou til-KinttcN" e "Um lleiiemerito".

VII,I,A ISABEL — "Mincytem tren Amoreu".'VEI.G — "NnufriiKO lln VI-iln" e "Moleque de Circo",

EDISON — "Piilrulhii Snh-mnriiin" e "HelnmiuiKU du1»Ih<ii".

1II0MOS — "Do Simulo nnilune Leva".

«•RAJAHV* — «O Conhoy •n Grfi-Fliin" e "Hoiirnndo 11Fnriln".

IIADDOCK I.OIIO — "A Fi-lha de Sumuriii" e "7 Pecea-dorcM".-HAIt.VCAXA — "ON Si-Rre-iIok de . um Dom Jofto".

FLUMINENSE — "MnrlnAiitoniettii".

SUBÚRBIOS(CENTRAL»

MASCOTTE — "Pequenn doExercito" e "Aiieium um Mu-rido".

MEYER — "Plructn* doDcHtlno" e «O» Trem Monque-telrim".

PARA TODOS — "Noite* An-íliilüxii*" c "Perlironn A ven-tura".

IIEIJA-FLOR "O Vnlledos Glu;nii1eN" e "Aftarrem rNtn

^'.'T-igW"''.''''."'': - ¦¦ __Hfc!_B»

1 íS*7/ *Bly^*í *Tw^"j*^^r '•: '¦¦ '¦* '_i_ãll__É8_^_E?<^_lu-*_¦____!

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H9 mp_bk_Ik^'

¦ l»-^v'#"jPN5íjmmYi*r. ¦ ¦ ¦ - • * ywmttmyc- "mWtmm- -m

"Mlnhn liouEnli-clln" c "O Circulo do Cri-me".

PIEDADE — "ConqiiiN.iido-rc* do Ar" e " VIukiuh-ii Fn-tnl".

COLYSEU — «O Tyrnnno n*«»Ali-utriix" e "Pequenn Sn-Iiécn".'

ALPHA — "Amor 110 Cnr-core!' ir "A* A ventura* dc TomSmvyer".

MODELO — «Do Mundo nn-dn Ne Levn" c "Lobo* dn Fron-lelru".

MADUIlEinA — "Coiiqulatii-dure* do Ar" e "«Inundo meOusar Novamente".

MODERNO — "O Fugitivo"e "Umn Noite de Loucura*"

REALENGO — "Herolii-t doTexas"1 c "Ao Romper da Au-rorn".

IMPERIAL _ «Sun Excln..o Ohauffeur" e "DIun de Ari-7.01111*'.

SUBÚRBIOSILEOPOLDIN \)

ROSÁRIO — «Prlucciia doElilorudo".

RAMOS — «lO Meu Bnl Mor-reu". . .

PARAÍSO — "O Furncflo".ORIJÍNTE — "Lobo* d»

Norte",PENHA — "A Dama lia* Ca-

mi-llns".SANTA CECÍLIA — "A*

AVeuturiiM dc Tom Snivvcr".URA/, DE PINNA "Tovli-

rlch" e "Pollclnl entre Hnn-llilIlIN".

*****************************

| Os elementos de exito \\X em "Rende-te Buli

dog Drummond!''Oh qne forem hoje n

Ri-x, terflo oini.irtuiililiide Jjdc ver o iiiiiIn *ympnthlco e 1,

Í* nnniiln-r de tofjo* o* deteetl- Jj

. ve* dn télu, o i»)ven e elo- i,' nrunte John Hownrd, que J[

Interpreta eom excepcional i,mentrln o dlfflcll e nrrlNcu- J|do pnpcl de HiiIIiIok Drum- 1,mnnd em "nende-te Dullilotr J|

Driimmiiiid!'*. film no qunl, 1,entre outra*. i-oInun rl*:!|irrnmle IntcréíiNe, npiiareccm -em dcNtuiiue a* *lnl»trá*

iiiuehliini..fto ile um perluo-mo eaplflo liiti-riiacionnl, nm-*e apodera de uni terrívelnppiirelho èapax de fn-/.eTevploillr, 11 irrniide** dlsíhn-ein*. todo e qualquer ma- (iterlnl liiflnmmnvel. '

Collnhornm em "Rende- ][te II11IM0K Driimmnud!" n $flirurn KCntil e dellcndn il-'Henther AiikcI. nolvn do fa- 4mo*o deteotlve IiibIc/. e *mie juMÍriniente nn ve*pernde. «eu ensaniento teve !«trlNtevIn de verificar que oncii noivo uno trepidou em

oilinl-n afim de eluclnnr umarinie myslerloNO...

II. n. Warner, um netorrie «rniiile* mérito*, itcicl-nnld Di-imy. um comedlnii-te irrcsisllvel. e E. E. CU-ve, o mnis perfeito criai!"urnve ilo íerau. completam *o excepcional elenco desteprimoroNO drama policial.

Gaby Morlay no film "Verdixunda-feira nos cinemas

A existência de Verdi foi ad-miravelmente transformada emimagens . pelo director. CarmineGallone no film "Verdi".

Acompanha-se o inicio diffi-cil do compositor. Sua tentativade admissão no Conservatoro deMilão onde os velhs mestres oconsideraram .medíocre era ma-teria musical. Seu primeiro exi-to dirigindo o "Oratório" deHaydn. Ás particularidades es-quisitas do seu temperamento.Seu casamento: com MargheritaBarezzi e-' a tragédia tía perdada esposa;-è dois filho? quandoo Scala de Milão Uiè encom-mendara uma opera cômica. Aseguir os :dias de fome e desa-nimo, percorrendo as 'ruas co-mo um sqmnambulo, disposto arenunciar á arte. Por fim a iu-fluencia de Giuscppina Strep-

IDoni que' deveria tornar-se a se-gunda esposa de Verdi, arran-cando-oída lethargia; em que omergulhar^ a -viuvez !ej a perdainesperada dos filhos. Bello mo-mento é o da inspiração do im-mortal coro de "Nabucco". Da

" que Art-Films estreará se-Plaza e Pathé Palacionotas divinas do coro... Sua as-censão para a gloria."La Traviatta", "Rigoletto","Aida", "Trovatore", "DonCarlos", culminando em "Othe-lo" e "Falstasf".

Trechos dessas operas appare-cem no film em verdadeiros mi-lagres de scenographia cantadaspor Beniamino Gigli. Maria Se-botari e outros nomes famososdo bel-canto. A parte musicaldo film coube á Tullio Serafin,director do Scala de Milão e secompõe de centenas ele professo-res de orchestra e de mais deduzentos coristas...

"Verdi" é um film dramático,emocionante, dynamico e, so-bretudo, a suprema consagraçãoda arte lyrlea na tela.

O film musicado digno real-mente desse nome onde as leisdo cinema e a musica se harmo-nizam na mesma linguagemharoniosa e accesslvel a todas asintelligencias."Verdi" estará na tela do Pia-za e do Pathé Palacio, segun-

Como o ex-capitão Mack encontrou J. Jackson

Claudette Colbert e HerbertMarshall ein "Zazá", super-producção que o Sáo Luiz e

o Rex vão apresentar"7,ixzX", o populnr ilrnma

frupéeü »iuo tra^uzláu em va-rios IdluiiuiH foi uni doa mato-

ren êxitos lilei-arlos dos prin-elploa dentei Huuulo, paissurAagora; convertido em film fa-lado, n ner ngualmtMito uni oxl-to do repercussão uulvoraal.

Silo Intorprotea desta primo-rosit prodtioçao bancada umòbnv da autoria fle Plerrvlíartln e Charles Slmoii, »il-

K11 ns dos nialiM famosos numi-xdo cln.Qina contemporâneo, co-mo sóo nor os do Claudotto Col-bort, Herbert Marshall, Gene-vleve TobI.ii, Brnost CoBuart,etc."Zazá" estará dentro dopouc-os dias na tela do Silol-»ulz, o majestoso paluoio dolargo do "Macha/lp quo tom oprivilegio de apresentar a.smais sensacionaes BUpor-pro-duetjões.

imaginação de Verdi brotam as da-feira .próxima.

0 único sentimento ca- 0 idolo das mulherespaz de uma regenera-

rçaú e o amor:A n.moí transforma: o mun-

do!... G amor é capaz de tu-do!... Até mesmo do' conver-ter'num' cidadão pacatp o maisterrlvPl '. , crii-rflnosa!-.. . .Poramor tudo se faz!..,» Eor amorCharles ¦ Boyer, iiln inveteradoCasn.nová,' habltuaflo a trocarseu* beijos, por dollares setransforma num trabalhadorhonrado' é homem Sincero...

Por amor ainda Trene Dunni;abandona, os, milhões de dol-lares que, lhe offerecln um ad-mirador para lutar contra sé-rias dlffteulflades, afim de setornar digna: do hofnem ama-do!... É para

'mostrar ao mun-do toda. n fòrqa do. amor, aRKO Radio filmou "Duas VI-das". vtfe}llcplti delicn^issl-ma, cheia de subtilózas* e ter-mira, e vivida de maneira ln-suporavol, por Charles j'Boyer etrono rSuntie, dois . dós maisbrilhantes ''astros" da tela...E' essa'; pellicula que-os cine-

Henry Wllcoxon e James Carcw, qne têm brilhante desem-penho no film de Paul Rabe son que o Broadway vae exhl-.bir 2." feira

(O AX.IO 13 \ PECCADOHA)Eis um film ciue está muito

longe de ser o que parece, porcausa do nome o dos artistasque o interpretam.

Todos , o julgaráò um film-zinho musical, llg-elro, semgráiiy""es emoções, e no entre-tanto, trata-se de uma obrafcrmidnvel, cheia de mnn-.en-toa altamente dramáticos oemocionantes.

Viviane Romance; a forml-davol revelação deste film, fazo diffieil papel de uma

' mu-

lhor' sen.sual e vil. para quema carne tudo justifica..,

E, sô o sen admirável tra-balho basta para confirmar oalto valor artístico desse filmria Alliança em que os senti-mentos humanos são jogadoscom rara psyobòlogift pelo cl-nematographlista quo a dirigiu."O idolo das mulheres" se-rá exhibido, dia 15, no Odeon.

mas gão Luiz e ítex, exhíbl-rão, simultaneamente, dentrode pouco tempo.

BEBAM CAFÉ* GLOBO 0 melhor e omais saboroso

f****************************> r

BOM ATE' A ULTIMA G0TTAÜ!Guardem as capas que têm valor.

O amor ás -tradicções de hon-ra militar vive intensamente noespirito do ex-capitão Mack.Despojado de seus galões, con-demnado a cinco annos de pri-são, nada disso repreentavá.: an-te o estygma -que o- marcavapara toda a. vida:, traidor dapátria. E por uma rehabilita-ção elle vivia agora, empenhan-do-se na captura de Jerichó

Jackson, o sargento negro queera a causa dá ruína de sua car-reira. Tudo fizera para desço-brir o seu paradeiro.: Um dia,cansado de suas peregrinaçõespor todas as cidades do mundo,sua atttenção volta-se para umcinema onde exiilpem, entre ou-tros films, um documentário so-bre uma expedição ¦ ap Sanara.Entra e senta-se. Um. speakerestá annunciando as peripéciasdaquella viagem...—... trinta dias através re-giões de incrível desolação. Mi-lhares de camellos formandouma caravana de doze milhasde extensão.- iMarchamos vinteh0ras por dia. Os camellos vãomorrendo e substituídos por ou-

tros. O chefe é um gigante ne-gro. Quando o vimos pela pri-meira vez tinha por logar-te-nente um americano que, pas-sados poucos dias, desappareceumysteriosamente. Na realidade, jo chefe, depois de alguns dias ¦deixou a caravana acompanha-do de muitos homens e somenteduas semauas depois, quandochegamos a Dima, o encontra-mos de novo. Soubemos entãoque tinha havido um formida-vel combate com os beduinos,que elle vencera para dar pas-sagem á caravana. E nós quenão sabíamos que estávamos cor-rendo aqueile risco... Safai Aprincipio, o gigantesco chefe ne-gro se mostrava muito arredio,mas depois, como lhe fizesse-mos presente do nosso gramo-phone se chegou mais...

E o speaker falava, falava...Mas o olhar de Mack estr.vacravado na tela... Jerichó. Sim,era aqueile que elle procuravaha tanto tempo e cuja existen-cia e presença o milagre do ci-nema lhe revelava. Mack não

viu o resto do-programma. Cor- •reu. para fora. E a perseguiçãose reinicia numa seqüência ad-miravel que o super-film "ô'e-richò" nos vae mostrar, de se-gunda-feira'em deante, no Bro-adway. '

ttPrisão de Mulheres"

* t"_E99—_I—¦^__I __^_^__^__^_^^^^v^^___l^^^^^^^^_____H_h ^^^^^'^ff*^?í^^^B Bí^^jfc

Wm ¦¦ &% KgpfHii ln IH' Mi^H^' * - ;lU v^aS ¦¦ ; - IMÍB m^Êk ¦ *•-§m IE___

^^^^^K ; v?vB IHilw1' __l______________i_---5 ____________________¦__¦.; mm mm _i^B * mim ¦___ - . ¦

nJI i IIIHJ-f r^'_v^___v^_^ IWÊ m Mr^ytw^m*^ *"•§ _bt>ii» ^i i•^o Mmr- '' ' m* *¦ -4K__IKtj_n.^B I^mmmm \_____^^| mmW--mmmW^'*f i vi¦__- íí bW-A _i ¦¦¦i_B - <** 2,-m m t "Mim mmmm *& _¦¦ i ir 1 II

aa' . _ »____[¦ _______^mT ^ ¦ÉÊÊ W^'.*^l. '¦;¦*¦ :>':i^:V-^'_M_É____T^^__^___i __BK_'^^t-:-' '':':' ' ^H

mWM ;¦*_ ¦^PKtf-v;: Sm~ ^H ^¦i^. ___H^I ___H9_______.Vo: : ' - _¦*__B_H mmW ¦ Vm\ ¦ ¦'''-''¦> ' ^LH ^F_IK^' '' HHW__i mw.n.Ta. '¦'*-. ¦¦¦ma -_r mW^m^ ^11El-utí-I 1 1*Mk" -H1 i'^'i i_mi- ¦ ij-yymW -'7yJi:-)^mwRm mmmm*F&<tmm ^mm''y.'yy^^-'-y-\mm I

Sim^m mmWiÉS&ffi'*-V')«Kl ^^' '::: V W ' '''¦mAm mmm.m^mmW§>f^'-:''':' ¦'¦ IB^"*^Tw''**::'ÍH mm\'¦'''-''-''i^'" " ^":________^___F':'^_____ IH¦f.*tM [-íím.m.' ¦***'¦ -mm Dai.-___*'-'¦' ' ai m

mm mW':. ''-'-' y-ymMh'- ¦¦ lLmmmW ¦¦'¦',' ¦ _V'^ ; ^^|w-:1H:::-'r:"^' 'r ¦ Hwm ^mW>yi>* *"" J mmmm"- v**-''^¦¦¦¦-•¦¦¦¦'¦'¦¦¦mmW'-mF- y:-y^^*m*•¦ i^&y^^mmmVhm -H.' yyy-yy—^y: BV - IH ^¦-¦V.:..^-:.¦•>: mL-y.'--: '¦ Wff::::. +77-V^-«, -*tak.v'V-^____-'^mWSíííy ?4 *___l..:._.. .tk.. SI ^i-lVP

mÊmmW *nM 0**w

Um film para serdiscutido — Dia 15 no

PlazaA questão fun^Gimontal do

film "Prisão de- Mulheres",extrahldo de um romance doFrancis Carco K.vra cm tornoda Inflexibilidade do certoshomels eni faço do passadodas mulheres As quaes se H-gu m.

Tom o niarlyio direito a con-demimr n esposa pelas sua»culpas de solteira? Deve Hmulher revelar ao marido todoo seu passado por escabrosoquo seja? Dois pontos do deli-cada psycbologla e cuja .solu-(;&o depende apenu»s da sensi-blllipule de cada um.

Desde quo a mulher seja lio-nesta no presente, soja £161 aomarido e. o amo sinceramente,quo importa o seu pasodo ~raciocinam alguns homen.s maisovoluldois e são rarisslmos.Outros entpndem, .110 seu ex-cluslvlsmo que a mulher devevir para a sua companhia lsen-ta do culpas..

Uma simples falta que des-cubram no seu passado bastapara lhes toldar u razão o pro-vocar, multa vez, o fjesinoro-namento do um lar ate ali fe-Uz.

Francis Cargo apresentaesses' problemas em "Prisão deMulheres" e ello mesmo, comoum dos Interpretes do film,expGe as suas lden,s a rcspel-to. "Prisão ,do Mulheres" *,por Isso,, uni film difforent«s,que

"provocará, sem duvida,

muitas discussões pelo seu fun-f*|o humano e pela audácia dasua these,

Nelle appareoem duas lln-do:s artistas: Viviane Roman-,ce —a flor das sargetas e Ro-n6e Satçt-Cyr unia adorávelingênua.

Será estreado no Plaza nopróximo dia lfj.

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Drs. Victor Cortes—- E '--

Carlos CamposDiariamente de 9 ás 14 e

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uCom os braços aber-1tos" está ha dozedias, no "Metro",

jmarcando a consa-gração maior de

Spencer Tracy e Mi- jjchey Rooney!

Bpencer Trncjr e Mlrkey ]»,, lloiuy _ nnbe-» bem toiln ¦',1 n t-ldnde — «-oiitliiiinm, no \',; Me-tr». rm "Com «* braço* !1 ubertoa" <llo.v« Totvn), quej'

,; ¦ Metro <iold«->-n Miiyer em 1',]i hon horn 1-1IH011, eiitreirnii- '

rfo n IVormnn Tiiurii« ou <!1 trnbnlho- dn dlrecçHo.; Hoje iinxxn o 12° dln de ¦!. pnrtim flrimii vlt-torlomi ren- j'1 j llnnçAo que tnnto tem con- <!1 corrido pnrn popnlnrlrnr j'; mnla nlndn o* nome» de 1!1 Npencer Trncy « Mickey j'j ttooney. Como ne anbe, <!1 KrnciiD n "Com nm bravo» j j'I

pi#_l ívV _<¦ n

Vl ^—* 'aw * C| ^H^

¦^^^Hfl^k ~~^. *.___!_______! ^Ia

"-» --m — — -- vvvbw wrm UINVW

; nbertoN" Mpenver Trncy receben peln aejpindn ven n jj

j eatntiietn de ouro dn Acn- <!j > rfemln de Hollywood, e Ml- j jj ckey llooney umn mencA» *ji honroMii peln min belllaal-1 j mn "performance" no pnpcl ,j> do rebelde Whltey Mnrah.

Aa exhlblvAea de "Com oa 1!braçoa ubertoa", provnvel- j1, 1 mente, Irfto «Ir o proxlm» 1!

; domingo, « noaae ciimo, ae- j'I «ruiiiln-fclrn o Metro renll- !r anrn n npreaentnclo de Lira- ]'rei * Hnrdy nn anper-co- r

j nicdln de Hnl Roncht "A jjj Celn doa Vetcrnnoa". «****************************t

NA PREFEITURAO prefeito, upós consulta no

ministro da Justiça, resolveu re-admittir, a titulo precário, ostrabalhadores manuaes das Di-rectorlas de Obras Publicas,Muttas e Jardins, Limi>eza Pu-blica e Departamento Geral deTransporte, que já vinhamprestando serviços a esta Pre-feitura, providenciando, tam-bem, para a organização naprópria Prefeitura, de umacommissão de funccionnrios ln-cumbidos de promover a natu-ralizaçào immediata dos allu-dldos serventuários.

O prefeito recebeu o seguintetelegramma:"Divisão obrigatoriedade, es-colar e Estatística do Departa-mento Educação desse Distrl-cto, normalizando, num apre-cia vel esforço, serviços esta tis-tica ensino primário envioueste Ministério exceliente con-tribuiç&o á Estatística Nacionalreferido ensino cm 1938. Agra-decendo remessa, peço vossen-cia transmittir em nome gover-no federal ao chefe referida Di-visão e demais funccionarioscollaborarnm citado trabalho,palavras louvor a que fizeramjiís. Cordeaes saudações, (a.)Gustavo Capanema, ministroEducação, Saúde."

O prefeito do Districto pe.deral assignou os seguintesactos:Na Secretaria Geral de SaúdePnblica:

Nomeando: para o cargo deporteiro, o trabalhador WalterPereira França c 0 pedreirowaldemlro Borges; para o car-«o de lustrador o histrador EU-sio Salntiel de .Santa Rosa.Nomeando, interinamente,para o cargo de auxiliar de La-boratorlo, o praticante de Phar-macia — Herbert Dumans; parucargo de praticante de Phar-macia — Iracy Chaves de Frei-tas: para 0 cargo de lustrador,Leovegildo Vieira da Silva; parao cargo de enfermeiro — Anto-nieta Ferreira: para o cargo dea.nidnnte de Cosinha — SilvanaBarbosa; para o cargo de tra-bnlhadòr, Luiz Maria de JesusTeixeira, Octavio Rameiro daSilva, Oswaldo dos Santos, Jay-me da Rccha Nazareth, Eudosioda Silva Passos, Heitor PimentaGuimarães e Samuel de SouzaCabral.

Promovendo, por mereci-mento, ao cargo de enfermeiraauxiliar, a nrnticante de enfer-meira — Eudoxia da Silva Me-dronho.Tornando sem effeito oacto de 2 de janeiro de 1939,pelo qual foi nomeado para oenrgo de ajudante de Cosinha— Eudorico de Souza.Na Secretaria Geral de Educa-cão e Cultura:

Nomeando, interinamente,para o cargo de servente de 2.»classe do Departamento deEducação — Maria Pereira deMello.. — Estiveram hontem, no ga-binete do prefeito, os srs. co_ronel Fenelon Bomilcar, coronelLessa Bastos e major Julio Ibi-a pina, que vieram convidar, cmnome do ^r. commandante doCollegio -f-ütar, o sr. prefeito,para as solennidades comme-morativas que o Collegio Mili-tar fará realizar no dia 6 docorrente mez, data em que com-pleta o seu cincoentenario.P******-*******»******»******!

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Page 8: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

b\ DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 TURF

»MMH

SCOTLAND YARD contra o fa-moso detective amador !

A PARAMOUNT vae apresentar

0 mais interessante film deiaventuras noliciaes !

JOH*S HOWARD <> HE AT HER A*\GE*LH. H. WARNER — REGINALD DENNY — E. E. CUVE em

HfOJE MO R E X

Balcão 2$ RENDE-TE DRUMMOND!JUÍZO da r PrefO» As estatísticas desteria Givel do D. Fe

deral^ EDITAL de publicação paraconhecimento do publico emgeral e terceiros interessados.na fôrma abaixo: — O Dr. Ma-rio de Paula Fonseca, Juiz emexercício na 1." Pretória Civeldo Districto Federal, faz sahcraos que o presente edital« vi-rem, delle conhecimento tive-rem ou a quem interessar pos-sa, que a este Juizo, no Carto-rio do Escrivão Franklin Arau-jo, que este subscreve, foi re-querido pelo Dr. JOSÉ' DE KA-RIA PEREIRA DE SOUZA,brasileiro, nascido em Boa Vis-ta, município de Recife, capitaldo Estado de Pernambuco, a 22de janeiro de 1914, solteiro, me-dico, residente a rua VictorMeirelles n. 64, nesta Capital,filho legitimo de Francisco Pe-reira de Souza e de Ifíncz FariaPereira de Souza, brasileiros,que se asslgnou .TOSE' FARIAPEREIRA DE SOUZA, umaJustificação de Identidade cnmpublicações de editaes e con-cessão, afinal, do competentealvará de'autorização; ouvido oM. Publico e havendo o proces-so corrido os demais tramiteslegaes, foi afinal julgado porsentença; em virtude da qualmandou o MM. Juiz expedir opresente edital, que será nffl-xado no logar do costume, peloporteiro dos auditórios «ine pas-sara certidão de o haver cuni-prido, extraindo.6e-lhe maisexemplares em extracto, queserão publicados pela imprensa,na fôrma da lei. Dado e passa-do neste Districto Federal, aos4 de maio de 1939. Eu, ArlindoRuy Ferreira, escrevente jura-mentado, o dactylographei, eEu, Franklin Araújo, Mario dePaula Fonseca.

*****************************Dr. Ubaldo Veiga-:

Dr. Motta GranjaEspecialistas: vias urinadas,

syphilir. peile e varizesApparelho di_.:atlvo, docn-ças ano-rectaes e hemor-

rhoidas; RUA DO OUVIDOR, 183• ! S.° andar — Das Z as 5 Vi

anno

JOCKEYS

São os seguintes os jockeysque este anno jA levantaram20:000? ou maior quantia emprêmios:

A. Molina, 72 m. e22 18(1:9758

J. Mesquita, 9U m.c 20 178:150S

li J. Canales, 110 m.e 20 v. 144:125?

4 D. Ferreira, 107ni". e 16 v.i 101:950$

B W. Cunha, 95 m.e 14 95:8505

C S. Batista, 81 m.c 11 92:9005

R. Freitas, 81 in.e 11 86:150$

G. Costa, 8!) m. e10 81:350$

F. Mendes, 59 m.e 11 68:900$

10 P. Gusso, 49 m. e10 02:050$

11 H. Soares, 02 m.e 9 51:325«

12 S. Bezerra, 53 m.c 8 40:509$

13 P. Costa, 30 m. ce 5 32:350$

14 C. Pereira, 45 m.e 7 32:225$

15 O. Serra, 48 in. e5 31:000$

16 P. Simões, 33 m.e 5 31:000$

17 C. Morgado, 74m. e'6 30:900?

18 J. Fernandes, 45m. e 4 20:000$

Observa«.õe8 — m. montarlase v., evictorias.

A reunião de sabbado

i:

Patente de invençãon. 17.705

Momsen & Harrls. AgenteOfficial da Propriodade indus-trial, estabelecida & pragaItauú, n. 7, 18°, nesta cidade,encarrega-se tlu promover oemprego de "Um processo «leIiroiluccAu de nclrio ultrlc»eonreiitrnilo pnrtln«I«-se (In«•xltlnvfi» do itiiioiilnro", privi-leglado pela patente, supraexarada, do propriedade da"Moiitecniliii" Sooiotá Genora-lo Per 1/Industria Mlnerariaed Agrícola, estabelecida emMilão. Itália.

JB Praça Duque de Caxias, 315^B (LARGO OO MACHAOO'

pg| PHONESi 26-0051 - 26-0052

HOJEAmbicionavam muito pouco; queos deixassem viver o seu grandeamor, com o filhinhoquerido...

]W: muxy.

SmfLlAHCM /A-VA/VAnotfAi-+sfm**tti/â

[ICAR0LE *. JAMES..LOMBARD STEWART

I il *my**rt*>il s#l!i!

IPHODUCfÃo _f___3_

W&AV/m* o. 3fiz#/cá> KpH

Ammmmam^ »hk,mçÃjp _________*___________

WrriTOW — W/ÊÊ^Êm

9BBfa]UkmWmJfí/fffl&

PKOGRAMIVIA COM CHAVES ECOTAÇÕES

1* carreira — Prêmio "Ame-ricano" — 1.400 metros — lléls4:000?000.

Ks. Cts.(1 Cabo Frio .... 56 20

1 I(2 «rey Girl ... 50 30(3 Murupi 56 25ai(4 Ul.ralna 50 35Í5 Patuska 54 22

3 I(6 Maurício .. .. 52 40(7 Malabá 54 60

*l(8 Kalifa 52 802" carreira — Prêmio "Victo-

ria Reiria" — 1.400 metros —4:000$000.

Ks. Cts.1—1 Ufa! 50 18

(2 Oitibó 56 30a I

(3 Xlque .Kique .. 48 40(4 Madureira ... 53 25I(ft Latia 56 40(6 Chicote 50 27t(7 Lamina 58 30

3" carreira — Prêmio "Ootig"-. 1.600 metros — 4:0008000.

Ks. Cts.1—1 Finca .. .. .. 56 25

(2 Carnaval .. .. 50 301 I

(3 Fogueada .. .. 48 35(4 Califórnia ... 50 20

3|(5 Alejjrilla .. .. 48 80(6 Yorena 48 60

4 I(7 Condal 57 274» carreira — PremJo "Qui-

ta-tá" — 1.200 metros Réis1:000$ — Betting.

Ks. Cts.(1 Disco .. .. .. 55 25

1 I(2 Horas .. .. .. 54 3»(3 Esplin 58 30

. I(4 Tendy 51 80(5 Itatinga .. .. 57 20

3 I(6 Canto Real .. 58 30(7 Nicolau 48 60

(8 ..afina 50 805" carreira — Prêmio "Casa-

nova" — 1.500 metros — Réis4:000$ — Betting.

Ks. Cts.(1 Victoria Regia . 54 20

I(2 Flamengo .. .. 50 25(3 Fada 48 30

I(4 Núncio 56 35(5 Oitletii 52 40

(6 Clipper 48 27(7 Gabino 48 20

|8 Miss Bá 54 35(." Xamete 48 356a carreira — Prêmio "Ara-

taú" — 1-500 metros — 4:000?— Betting.Ks. Cts.

1—1 Gagé 56 202—2 Kisber 62 253—3 Carassú 49 304—4 Brauna 48 35

(5 May Be.. .... 49 40 ;I(6 Gandaia 48 40

Clássico "Nove deMaio"

Sâo os seguintes os ganhado-res do Clássico ,Nove de Maio",a prova máxima da reunião dedomingo, na Gávea:

Em 1934 — 1.600 metros —10:000$.

ASTORIA — (J. Mesquita)—em l.°s Yolanda, em 2.° e VI-chy, em 3."

Tempo: 99".Em 1936 — 1.600 metros —

lOiOOOgOOO.CARONA — (J. Canales) —

em 1.°; Royal Star, em 2.° eHhumba, em 3."

Tempo: 99".Em 1937 — 1.600 metros —

12:000$000.DOLERITA — (I. de Souza)

— em l.i; Caciula, em 2." e MayBe, em 3.°

Tempo: 102".Em 1938 — 1.600 metros —

12:000$000.ORTRUDA — (P. Gusso) —

em 1."; Doyutangá, em 2.°, eMay Be, em 3.°.

Tempo: 99" 1|5.

A reunião de domingoPROGRAMMA COM CHAVES

E COTAÇÕES

1.» — prêmio "Jockey ClubBrasileiro" — 1.200 metros —ÍC.OOOSOOO.

Ks. Cts.1—1 Grumete 54 202—2 Adis Abeba 52 203—3 Seductor 54 254—4 Itasso 54 40

( 5 Altona 52 3051

( 6 Turqueza 52 50

2.' — Prêmio "Fusáo" — 1.400metros — 7:000$000.

Ks. Cts.( 1 Viçosa 53 20

( 2 Muque 55 40( 3 Oceano 55 25

21( 4 Dona Boa 53 60( 5 Recatada 53 22

3 I( 6 Sinhá Linda .'. .. 53 40( 7 Gran Fina 53 40( 8 Casino 55 30

4( 9 Taxipiú. 53 30(10 Lalá 53 503.» — Prêmio "Derby Club" —

1.500 metros — 5:000$000.Ks. Cts.

( 1 Diamantina ... . 53 18

( 2 Tabefe 55 30( 3 Aduá 53 40

21( 4 Marapiré 53 40( 5 Resalva 53 60

( 6 Bradador( 7 Erissima

55 2053 25

( " Elfa 53 254.* — Prêmio "16 de Julho" —

1.400 metros — 4:000$000.Ks. Cts.

1—1 Susan 58 202—2 Polycarpo Sereno . 49 403—3 ~oissons 53 25«1—4 Afortunado 51 3<{

( 5 Prateada 53 355 |

( 6 Verônica ..... •• 53 225+ — Prêmio "Clássico 9 de

Maio" 1.600 metros 15:000$000. Kscts

1—1 Dinda 48 25( 2 Quarahim 56 18I( " Marion _8 _8( 3 E'fira « 40I( 4 Bracatéa 56 35( 5 Mignòn 55 du

( " Satania ¦ 55 306.» _ prêmio "2 de Agosto

— 1.600 metros — 4:000$000 —Bettlng- Ks.Cts.

( 1 Briphol 58 20

( 2 Cadete ... .. ..-. 49 25( 3 Raio do Luar .... 48 n

21( 4 Lutando _* f.( 5 Onix 48 40

3 I( 6 Colorado •• 52 80( 7 Mondesir 51 60

4( 8 Arypurú 52 il( " Pogyruá • 5:L ,7» _ prêmio "Clássico Raul

de Carvalho» — 1.200 metros —15:0OOSOOO — Bettlng.

Ks. Cts.1—1 Santelmo 56 18

( 2 Jamundá 52 -u|( 3 Trevo 54 30( 4 Don Xiquote .. .. 54 2oI( 5 Andaluzia 52 22( C Albatroz 54 22

4( » Albarda 52 22B.+ —- Preinio "Jockey Club

1.600 metros — 4:000$000 —Befctmg- Ks.Cts.

1-1 Kadjar 56 202—2 Passaporte 54 u3—3 Uyrapara 51 áu4—4 Indayatuba ... • 50 -£

( 5 Moleque Doze ... 58 w( fi "leur d'Amour .. .48 60

Dr. Water B. MoreiraMoléstias de utero, ovarios,

partos e operaçõesRES.: FERREIRA DE AN-

DRADE, 13 — Tel. 29-2460CONS.: ARCHIAS CORDEI-

RO N. 198 - sob.

As estatísticas |deste annoTRATADORES

São os seguintes os tratado-res que, este anno, já levanta-ram mais ãe vinte contos comos seus pensionistas :

E. Freitas, 104 i. e31 267:150$O. Feijó, 122 i. e17 138:170$E. Oliveira, 112 i.e 14 88:9505G. Feijó, 77 1. e12 69:9503G. Reis, 65 1. e 8victorias 65:000íW. Costa, 63 1, e12 59:50D$G. Rodrigues, 55 i.9 59:1005E. Morgado, 54 i.e 9 58:100?h. Ferreira, 45 i. e8 55:600$

10 C. Souza, 53 i. e 7victorias 46:800$

11 J. B. Ribeiro, 33 i.e 5 45:125$

12 P. Gusso, 63 i. e 12victorias 41:650$

13 F. Schneider, 54 i.e 8 40:200$

14 N. Pires, 26 i. e 5victorias 33:700?

15 F. Mendes, 41 1. e 33:300$

16 C. Rosa, 54 1. e 5victorias 31:675$

17 J. Pereira, 27 i. e 31:200?

18 A. Azevedo, 28 i. e 26:400$

19 A. Moreira, 23 1. e 24:950$

20 M. J. Oliveira, 27i. e 2 21:800?

Observações : i.. inscripções ev., victorias.

1 ° Congresso Nacionalde Tuberculose

SEU INICIO, NO CORRENTEMEZ. ORGANIZADO PELA SO-

CIEDADE BRASILEIRA DETUBERCULOSE

Sob o patrocínio do presiden-te da Republica a SociedadeNacional de Tuberculose vaerealizar, nesta capital, de 21 a28 do corrente, o Io CongressoNacional de Tuberculose.

A luta contra a peste brancaé uma das fiuestties que mal»vem interessando ultimamenteas autoridades sanitárias dopaiz. e pela qual, igualmente seinteressam não só a classe me-dica como toda a população-brasileira.

A iniciativa da Sociedade deTuberculose é dessas, pois, demerecer os mais calorosos en-eomios, principalmente quandoao conclave foi dada uma fel-cão profundamente nacional,devendo todas as questões a se-rem estudadas, visarem assum-tos de tuberculose sob o pontode vista brasileiro.

Do certame, cuja organiza-ção ficou a cargo de médicospatrícios, chefiados pelos drs.Ary Miranda e Reginaldo Fer-nandes, participarão ainda, es-pecialmentp convidados, conbe-cidos thlsiòloglstas sul-amerl-canos.

JOALHERIAV A L E N T I M

Vende — Compra, — Troca —Faz — Concerta e reformajóias e relógios com seriedadeR. Gonçalvas Dias 37 — 22-0994

DIÁRIORECREATIVO

O NATALICIO DE "SA-MEIRO»

Alexandre Ferreira, o popu-larissimo "Sameiro" dos meiosrecreativistas e carnavalescosda Cidade Maravilhosa "attin-ge hoje mais um marco na es-trada florida de sua preciosaexistência", como diria o poetaAntéro do Quintal.

Como nos annos anteriores, o"Sameiro", um dos baluartesda Banda Portugal, receberáalgumas centenas de abraços,inclusive os, do K. Rapeta eJota Efegê.

DRAGÃO CLUBAmanhã e domingo próximo,

serão realizadas mais duasgrandiosas festas dansantes noDragão Club, a novel sociedaderecreativa da rua dos , Andra-das.

Harmonioso "jazz" impulsio-nará as dansas executando va-riado repertório.

^¦*jmiVM-É.y -

PLAZA M,"_J «verdii! K* __on.

Missão Cultural Mi-litar Uruguaya

SUA PARTTdA PARA O BRA-SIL. A 10 DO COR-

RENTE

Embarcará em Montevidéo.para esta Capital, a lo do cor-rente, pelo vapor "Augustus",a Missão Cultural Militar Uru-guaya que vem ao Brasil retri-buir a visita feita a Montevi-déo pelo general Góes Montei-ro, chefe do Estado Maior doExercito.

A Missão será constituída pelogeneral Jullo A. Roletti, inspe-ctor geral do Exercito uru-guayo, coronel de artilhariaPedro Sicco, chefe do EstadoMaior do Exercito, coronel deengenharia Orosmán VasquezLedesma, director da Escola deArmas e Serviços, coronel Al-fredo Lafone Gomes, inspectorda Arma de Cavallaria e, naqualidade de ajudante, o majorde Aeronáutica, Oscar M. San-chez.

O general Roletti .viajaráacompanhado de sua senhora,d. Laura Reissig de Roletti ede sua sobrinha senhorinhaJorgelina Bustamante.

O coronel Lafone Gomez e omajor Oscar M. Sanchez via-jarão com suas respectivas es-posas.

Apresentou-se hontem ao mi-nistro das Relações Exteriores,o secretario Hugo Gouthier deOliveira Godim, por estar departida para Washington, ondevae assumir seu posto.

Revista da FloraMedicinal

Está circulando o numero 7,anno 5o, da "Revista da FloraMedicinal", a explendida publi-cação especializada, o,ue obede-ce L direcção dos srs. dr. Jo-sé Ribeiro Monteiro da Silva eJosé Monteiro de Rezende.

Como sempre, o numero da"Revista da Flora Medicinal"está repleto de escolhida ma-teria, afflrmando-se como umapublicação digna de leitura.

PLAZAVlVIANC DOItSCIRCNCr SAINT Cl*

\MULHERtrS• I I DIA 15I | DE MAIO

,|—¦ T|UM POR TODOS E TODOS POR UMA ,J«B

GARGALHADA E UM ENCANTAMENTO? Je

____________*_ _m___, mi*

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llMl .k*'** VOLTA AGORA, COM UMA • \o mmmwmmV canção xos lábios e o •;

l^Kf i» ROMANCE NO * 'W^ÊÊÊmZ^áãmm CORAÇÃO... •___¦¦ __________ _B-JB L*m**m^flVS l^g.t». ^y_£7.t\ •'^__ffi%tâS& BdÉ KL. fâmil^mm\ •HNi3i Iali3p_i !•^àmT^.ymmimmátmm^^m iN^_g^i_________.i,^^ \W PV^HF^/a<fiM________________________________.v -" a WOmZm^Sm mÊÊ I

I iTlKl ILfl I»^^^^ís» IX£\ /%m mfimMFWÊ H •m ______mm__J__m^___ H _^Íl«^S ^_a| VV^* J ¦*9 sHsHi^iTiil[iTT'7iJnisV "1D'*W_n____\ I _, I ]_. ___?__ IU I In n 11 _f______i_f___l I *o ^^___ ^L^J^Ã^d^L^^jt^J^ZUJ^JmÊ—M 1>9M liiiTWwiiTw iTIi ul I*![fll I «k I 7* \ m JrwU fi ¦ IfJj I •]<» tm ^^^^k^^^^Jã^Mj^^^^^^^l I •'

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BINNIE BARNESGLORIA STUARTPAULINE MOOREJos-ph SCHILDKRAUTJohn Carradint • John Kinglionel Atwill • Miloi Mandtr

Douglas Oumbrillt

deliciosa surpresa do anno —: :versão musicada do immortal romance

de Alexandre Dumas !!! <*

^feíraPALACIOGIG LI no papel de

"Tenor Mirate o • w te « « ? ^ ? «

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Page 9: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

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SPORTSDIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1935

O Madureira Dará Inicio, Ainda Este Mez, ás Obrasde Construcção do Seu Monumental StadiumCOM CAPACIDADE PARA 35.000 ASSISTENTES, A NOVAPRAÇA DE SPORTS QUE 0 GRÊMIO SUBURBANO FARÁ'ERGUER NAQUELLE POPULOSO CENTRO CARIOCA

A actual directoria do Madu-icira, encabeçada pelo presi-dento capitão Luiz Pereira,contando com o npolo decididodo seu grande soci0 benemerl-to Aniceto Moscoso, vem rea-lizando um admirável pro-gramma administrativo, cui-dando com o maior carinho daparte technica, estabelecendounia intensa campanha social éapprovando o grandioso planopara a immédlntà construcçãocle um Estádio, todo em ci-mento armado, capaz dc com-portar numerosas assistênciaso constituir uma rica éonfcri-buição para o embclleznmcntoda cidade.

Numa das suas ultimas re-uniões, a directoria do grêmiotricolor suburbano aceitou oprojecto elaborado por compe-lente architecto e sómeiateaguarda pequenos detalhes deordem funccional para dar ini-«•io ás obras, o que acontece-iá ainda no corrente mez.

NA ESTAÇÃO DEMADUREIRA

O local escolhido para o Eá-tadio dá frente pnrn duas im-portnntes ruas da estação deMadureira, que sáo as Maré-chal Rangel e Conselheiro Gal-vão. O terreno presta-se paraum optimo campo de footballo nelle tambem serão construi-dos um gymnasio de bnskefc-bali e lutas, uma, esplendidapista de athletisino com a lar-gura de cinco metros c duasquadras de tennis, sendo umndellas cercada de confortáveisarchlbancadas para numerosopublico. O trabalho de nivela-mento do terreno já está, sen-do executado, dc modo a faci-litar a obra da iirmn constru-ctora.

CAMPO COM 105 METROSO campo de football terá

optimas dimensões, de accordocom as regras officiaes. Serãoellas de 105 metros de com-primento por 70 de largura. Ogramado será preparado sobreconcreto, de modo u impedirenchentes e em torrto haverán pista de nthletismo a quenos referimos linhas acima.

MAIS DE 35.000 PESSOASü campo será circumdado

em toda a volta poi* urchiban-cadas de cimento armado, to-das com coberturas, inclusivea parte destinada ás geraes.Desse modo, o publico ficaráisento da inclemencia do solcarioca e dus chuvas, nos diasde mau tempo.

Levando em conta a neces-sidade de proporcionar maiorconforto ás classes menos ía-vorecidas que comparecem aosjogos do seu sport favorito, oMadureira ordenará que aconstrucção dn parte referenteás gemes obedeça a um planod,« commodidade, sendo ellainteiramente coberta e nellasendo installados bons servi-ços de bar e toilette.

Pelo projecto approvàdo onovo Estádio terá as seguinteslocalidades: üO.OOn geraes;lii.OOO archlbancadas; 5.000cadeiras para rocios; 1.000cadeiras numeradas para opublico; 80 camarotes; e, quan-do houver necessidade, elevadonumero de cadeiras numeradasna pista de athletismn.

CUIDARA' DOS SPORTSAMADORES

Com o Seu Estádio, o Madu-reirn cuidará com o maior ca-rinlio da pratica de váriossports amadores, principalmen-te o basketball, o volleybnll, opugilismo, a luta livre, o ten-nis, o cyclismo e o atliletismo.

Pam n pre tica do basket-bali, do volleybnll. do pugilis-

mo e dn luta haverá um gran-de gymnasio fechudo, com ca-pacidade para 5.000 pessoas,lissa parte do empreendimen;to será atacada simultânea-mente com a do campo defoothall. O atliletismo e o cy-clismo ficarão contando comuma pistn de cinco metros Uelargura, toda de carvão, comodeterminam as regras, c npratica do tennis será feltHem duas quadras, sendo umadellas iipparelliiiila com archi-bancada de cimento armadopara comportai* 2.000 especta-dores.

Ao pur dessa iniciativa deordem material, a directoriado Madureira, na época pro-pria, contratará technicos es-pccializndos para dirigir essessports amadores.TAMBEM A PARTE SOCIAL

Sol) as arcliibaiicadas do seu'•"stadio, o Madureira construi-rá dormitórios e vestiários pn-ra os seus profissionaes e ama-dores. Preparará salas para osdepartamentos technicos, ad-ministrativos e medico,"» bemcomo um majestoso salão pambailes, espectaculos tle arte csessões cinematographlcas me-dindo sessenta metros de com-primento por vinte e cinco delargura.ACCOMMODAÇOES PARA A

IMPRENSAPelo projecto approvàdo a

directoria do Madureira nãose esqueceu dos chronistassportivos e dos locutores ieradio, reservando-lhes umagrande bancada, inteiramenteseparada do publico, na qualserão installndas duns cohlnespara serviço telephonico ex-clusivo dos que ali compare-corem no desempenho das suasfuncçaies.

TENNIS

0 28° Anniversario do America MineiroBrilhantes commemorações assignala ram o transcurso da data — Athletis-mo, volley, natação, gymnastica e foot-ball — Vencido o Athletico —

i Presente o governador do Estado

Uma demonstração de gym nastica feminina da turma do

A directoria da Federação deTennis na sua ultima reunião,no dia 3 do corrente resolveuapprovar os seguintes jogos rea-lizados nos dias 30 de abril c1." dè maio passados, entre osclubs:Dn 1." Divisão

S. C. Germania x C. R. Vascoda Gama.

Paysandu' A. C. x Flumi-nense P. Club.

Tijuca Tennis C. x Rio deJaneiro. A A.Da divisão intermediária

São Chrlstiváo A. C. x Bo-tafogo P. C.

Paysandu' A. C. x Fluminen-se P. Club.Da 2." Divisão

São Christovão A. C. x R.J. Country Club.

C. R. Vasco da Gama x SportClub Brasil.

Foi resolvido ainda, nn mes-ma reunião :

a) — abrir-se as inscripçõespara o Campeonato FemininoInter-Clubs, eucerrando-se asmesmas no dia 15 do corrente;

b) — abrir-se as inscripçõespara a disputa das taças "Ba-bólat e Maillot" encerrando-seno dia 22 do corrente;

c) — convidar para a disputadas finaes das taças "Babolat eMaillot" os tennistas ManoelFernandes, Alcides Procopio eJiro Fujikura. da Federação Pau-lista de Tennis.CAMPEONATO CARIOCA DE

TENNISEm proseguimento a disputa

dos campeon~'ii c torneios in-ter-clubs da Federação de Ten-nis do Rio de Janeiro, serão rea-lizados no próximo domingo, osseguintes jogos :

Primeira DivisãoCountry Club ,x Fluminense

(Quadras do Country Club).Paysandu' x Brasil (Quadras

do Paysandu').F"o de Janeiro x Vasco da Ga-

ma (Quadras do Rio dc Ja-neiro.

Germania x Tijuca (Quadrasdo Germania).

Divisão intermediáriaFluminense x Country «Qua-

drps do Fluminense).Botafogo x Paysandu' (Qua-

dras do Botafogo).Vasco da Gama x Rio de Ja-

neiro (Quadras do Vasco daGama).

Segunda DivisãoCountry Cluh x Fluminense

(Quadras do Country Club).Tljuca x Vasco da Gama

(Quadras do Tijuca).Paysandu' x Germania (Qua-

dras do Paysandu').TORNEIO DE TENNIS PAE

COM FILHOO torneio de tennis Pae com

Filho considerado uma das maio-res realizações do Tljuca TennisClub será realizado no proxi-mo dia 14.

A direcção dos torneios foientregue ao dr. Alberto Bandei-ra de Mello idealizador do mes-mo.

As inscripções serão i*ecebl-das até o próximo dia 12 docorrente.

O Athenas Es-í

treou VencendoAbatida a representação do Fluminense por35 x 24 — Fraca a performance das equipes liti-gantes •• 0 Sampaio venceu o Tijuca na preliminar

Inaugurou-se hontem, nogymnasio do Fluminense, aTemporada Internacional deUasketliati com a exhibição cioquadro representativo do A the-nas de Monteidéo.

A assistência que compareceuao local do jogo foi diminuta,demonstrando, assim, pouco in_teresse pela abertura do certa-me.

O match apresentou um des-enrolar monótono e desinteres-«ante, dada a no--"a movimen-tação dos litlga* * :s.

O Fluminense decepcionoutotalmente.

10x0; 12x6; 12x8; 12x10; 13x10(1." tempo).

2.» TEMPO — Athenas 13x10;14x10; 16x10; 18x10; 18x11- 18x1310x13; 19x15; 19x17; 20x17; 21x1723x17; 23x19; 24x19; 25x19; 27x1927x20; 27x22; 28x22; 28x24; 29x24-•.1x24: 32x24: 34x24; 35x24.O SAMPAIO VENCEU O TI-

JUCÁ NA PRELIMINARPreliminarmente defrontaram-

sR as equipes do Sampaio e Ti-jucá. O primeiro sagrou-se ven-cedor pela rontasem dc 39x21.

DETALHES1." tempo: Simpaio 19x11.Final ':

Sampaio 39x21.SAMPAIO — Waldemar (1)

e Léléo (5), Martlnez (7) Gui-Iherme (12) e Roberto (6); AH-

A sua equipe, bastante des-controlada e agindo de manei-ra indecisa, não poude impedira queda frnirorosa que iá pe de- i ton"(5) Tymbira

"(3).sonhava desde os minutos ini- TIJUCA — Lucy (2) e Josécl"es- I (2) Fragoso (2) Celso Daltro (3)Os orientues, por Hia vez, não n Simões (7); Mario (3) Ibscnclesenvaalveram a nerfnrmance (2)mie' delles era licito esperar. Juizes: Alndino Astuto e .1.Foram, comtudo. superiores nos Ccrrêa Sobrinho.trioolcres, i.atenteaiido a equipe 'estar constituída de bons valo-res tprtlvidunQS. mas fracos nojo-'o conluntivo.

IM \ 10 no 1." t"mpo e 3.ri x 27nrò Atl.pna* no final foram osrefi''s^àos numéricos verifica-dos.

QUADROS E POSTOSATHFMAS — Mesa (2) e Do-

bal — Marti (9) Laciuiercs W)o Folco (2) Pordero (13) — Uri-o.sti.

FLUMINENSE — Jorae eAmaury — Frota (8) Alhanof9) e Agenor (4) — Cari.ia (3)Newton, Hernani, Marcello e

5Jr> ntns.PKOGPESSAO DO SCOREA m9rcha da contagem foi a

sepru-n^e :AT^EN^S — 2x0; 2x2; 4x2;

õx2; 6x2; 7x2; 7x4; 9x4

Será moderado odiscurso do coro-

nel BeGkVARSOVIA, 4 «(U.

Assegura-se (iuo serárado o discurso quepronunciará, noo eoronol Beck,

P.) —modo-

amanhãParlamento,

ministro dnu

Programma ¦ Ca-lendário

LEIAM

BELLO HORIZONTE, 3 (Docorrespondente) — O AmericaI'. C. desta capital completouno dia 30 do mez passado, 28annos de existência. E para com-memorar este* auspicioso aconte-cimento, os rubros mineiros rea-lizaram um programma ^festivocheio de attracção e que de-monstróu a grande actividadedos vários departamentos.

O.America tem hoje o melhorquadro de foot-ball, que já le-vou de vencida o seu velhoadversário Athletico Mineiro.

Ainda no domingo, numa re-vanclie sensacional, os rubrosenfrentaram os athleticanosvencendo-os por 2x0. Esta vi-ctoria provocou um delírio datorcida americana. Mas as com-memorações não foram somenteum jogo de foot-ball. Houveprovas dc atliletismo, de vol-ley, de natação e uma elegantedemonstração de gymnastica fe-minina, pelo Departamento Fe-minino do club, na qual toma-ram parte cerca de cincoentamocos. Na parte de natação, oAmerica enfrentou a turma do«Sport Club de Juiz de Fora,vencendo-a.

O governador mineiro e secre-tarios de Estado compareceramás provas realizadas á tarde,prestigiando, assim, as commc-morações do club presidido pelosr. Gerson de Salles Coelho.

A' imprensa, foi prestada umahomenagem especial pela clirc-

ctoria do club, tendo discursadoo seu presidente.

Com as commcuioraçales íren-lizadas domingo, o Americafestejou brilhantemente a pas-sagem de sen 28" anniversariode fundação.HOMENAGEM AO PRESIDEN-

TE DA REPUBLICAUma das solennidades constou

0 Boca Júnior querJurandyr

O CONHECIDO ARQUEIROBANDEIRANTE ESTA' PRO-PENSO A ACEITAR A TRO-POSTA DO GRÊMIO PLATINO

Annuncia-se com certa insis-tencia que o Boca Juniors deBuenos Aires está com firmespretensões de conquistar o co-nhecido arqueiro bandeiranteJurandyr.

O crack do Palestra Itália,ao que se adeanta, está dispôs-to a aceitar a vantajosa pro-posta recebida, uma vez quesua situação ante seu grêmioactual não apresenta uma so-lução satisfatória,

A attitude do Boca acarreta-rá sem duvida novas àlteráçüésno ambiente sportivo conti-nental, já bastante revoltadocom o caso Gandulla, Emeal eDacunto.

RÁDIOS ¦- Gom 6 mezes de garantiaPHILCO -- PHILLIPS -- RCA VICTOR e G. E.a 29 mezes de prazo sem entrada e sem íiador «i

na

GUITARRA DE PRATA37, RUA DA CARIOCA

America mineiro, domingoda homenagem prestada peloclub ao sr. Getulio Vargas e aí.governador Benedicto Vallada-res.

A directoria do club fez inau-gnrnr os retratos de s. excia.

na sede do club, discursando,nessa oceasião, o presidenteamericano e agradecendo o go-vernador mineiro.

—" ¦¦ ¦! II «M IIIM11 ¦»,___¦ |„

Vem ao Rio o presiden-te da Associação Spor-

\ tiva Cearense

*fNPS/l J*<\ A v.^

300 REIS12 PAGINAS

Em todas asbancas e livrarias

CONVIDARA' O BOTAFOGO AUMA EXCURSÃO*AO NORTEFORTALEZA, 4 (A.N.)-Em-

bareará para o Rio no próximodia 8 o capitão Júrémir de Cas-tro, presidente da AssociaçãoSportiva Cearense.

A respeito dessa viagem, di-vulga-se que o referido spor-tista concluirá as deniarchespara uma temporada do Bota-fogo em Fortaleza, em fins docorrente anno, quando o gran-de club carioca deverá visitartambem as capitães da Bahiae Pernambuco. No ultimo cn-contro foi arrecadada umarenda record nos jogos locaes.

Os Rumenos actuarãoem Montevidéo

MONTEVIDÉO, 4 (U. P.) —A Liga de Football resolveuoceitar a proposta de sua si-milar da Rumania para queum combinado desse paiz ve-nha a Montevidéo, afim dedisputar tres partidas contraas equipes do Nacional, do Pe-narol e de um combinado na-cional.

O seleccionado rumeno de-verá chegar a esta caoltal emmeados do mez de julho.

Compõem a embaixada daRumania 22 jogadores.

A viagem será financiadapela entrega de 65% da rendados jogos.

êtoatamem

Solicitada a A.F.A. opasse de Agnelli

BUENOS AIRES, 4 (U. P.)— A AFA recebeu uma com-municaçâo da ConfederaçãoBrasileira de Desportos, solici-tando o passe de José Agnellipara o Club de Regatas Vascoda Gama.

Agnelli pertence ao Ferro-carril Oeste, tendo o passe embranco, porem necessita do be..neplaçito. 40 Ferrocarril .paru-que po&sa ãctuar òffibíaíuiàiite.'

Mais uma reclamação áF.I.F.A.

BUENOS AIRES, 4 (U. P.) —Tnforma-se que a AFA, a pe-dido do Club Velez Sars field,reclamou á FIFA para que in-habilite o jogador Gritta, des-so club, que actualmente estiactuando irregularmente noAmerica F. C. do Rio de Ja-neiro.

Os chilenos participarãodo Campeonato Sal-

Americano com todos osseus campeões

SANTIAGO DO CHILE, ¦« —(U. P.) — A Federação Chi-lena designou trinta e setesportmen e sportwomen paiaparticiparem do CampeonamAthletico Sul-Americano a rea-lizar-se em Lima. Peru'.

Na delegação chilena figuramos campeões sul - ameriecnosCastro, Garcia e Huidcbro, queparticiparão das provas de aí00,1.500, 3.000 e 5.000 metros ra-zos.

Brodersen actunrá nas provasde lançamento do disco e peso,e Wenzel nas de dardo, deca-ihlon e martello.

Entre as damas destacam-seRachel Martlnez, que actuouem Berlim, e Use Berens, cam-peã sul-americana de salto emaltura.

A delegação viajará para Li-ma no dia 13 do corrsnte, poivia marítima, até Callao.

O sr. Carlos Lnrrnin, chefeda representação nacional, re-feriu-se á mesma nos seguintestermos: "A equipe c excellen-te. Creio que obteremos cias-sificação nos primeiros postoide meio-fundistes e nas pro-vas de lançamento de disco,martello e peso. O cross-coun-try e maratliona serão as pro-vas de emoção, e nellas serátravada enorme luta. O nossomarathonista Bozas acha-seem excellente estado".

O treinados da delegaçãoserá o sr. Carlos Strutz.

ATHLETISM0O Departamento Technico de

Atliletismo do Club de RegatasVasco da Gama pede o comua-recimento dos athletas abaixo,inscriptos no Campeonato deNovíssimos, no próximo do.mingo, dia 7 do corrente, ás7.30 horas no estádio dc S. Ja-nuario: — Alberto Moutinho,Adolnho Gomes da Silvn, Ame-rico Miranda, Alcino P. Passos,Athyl Sobral Santiago, Bencdi-cto J. Salles, Carlos G. Guerra,Cândido da Gama Braga. Fir-mino F. Cavalcante, Herval daCosta Escovedo, Ismael M. deSouza. João Baptista Mello.João Baptista Ramos. José G.Luca, Luiz Roscmberg, LuizCarlos. Natal de Oliveira, Os-waldo Flores, Oswaldo Moreirados Santos, Orlando P. Pas-sos, Ormer Vianna, RobertoDreifus, Severino Sampaio eSeverino R. Santos.

DAS IESTAS DO DUPLO CEN-TENARIO QUE COMEÇARA'

NO DIA 5 DE MAIO DE 1910LISBOA, 4 (U.P.) — A Com-

missão Nacional dos Centena-rios publicou um programma-calendário das festas do duplocentenário, (pie começarão nodia 5 de maio de 1940.

As cerimonias estão divididasem tres épocas.

A primeira época, que vae dodia 5 ao dia 10 de maio, consis-

! ti v' na realiíjaçiio de sessões10x4; | so...incs nas municipalidades

I de todo o território nacional,, em sessões nas embaixadas, le-

gações e consulado» de Portu-gal no estrangeiro, A primeirasessão solenne será levada a ef-feito na Assembléa Nacional.

No dia 7 começarão as festasda fundação da nacionalidade,eifectuando-se nos dias 8 e 12festas no Porto e em Lisboa.

Xo dia 1*1 serão inauguradasa Exposição do» porfcuguezesprimitivos e o Museu das Ja-nellas verões.

Inauguração do padrão com-memoratlvo da festa provincialdo Algarve, no mar e nos lagos,exposição bibliographica aaAssembléa Nacional.

Dia 10, cortejo histórico dascorporações.

A segunda época, que vae dodia 28 de maio a 14 de julho,consistirá na festa do trabalhono Porto.

Inauguração cila ExposiçãoSoares dos Reis no Palácio Car-ranças.

Semana Olympica.Congresso da Alliança Inter-

nacional de Turismo.Festa rlbatejana.

Fe:;ta de Camòes.Festa dos Santos populares,inauguração do Mundo Por-

íuguezCongresso da imprensa lati-

na.Cerimonia dos Jaronymos.Serão Manuelino na Torre dc

Beiem.Congresso do mundo portu-

guer.Festas da Rainha Santa.Banquete de Cintra.Cortejo imperial do mundo

portuguez.Abertura do Congresso Colo-

nial.Regatas Internacional em Fl-

guéira da Fóz.Festa provincial do Baixo

Alem Tejo, e Beja.Commemorajio de Nunava

res.

Ralações Exteriores da Polo-nia, om contestação ao quoproferiu o sr. Hitlor, ha dias,quando denunciou o tratadogormano-polonoz do nüo afir-gressfto. Affirma-so quo nãoobstante «i moderação dó dis-curso do «coronel Bock, a Polo-nia recusara o plano do cou-cessão de Dantzig a Alloma-nha.

Km todos os círculos pollll-nos desta capital, fnz-so notara transcedontul Importânciaque terfto as deolaraci.es docoronel Beck, porquo olla-s po-dorlam ser o fim da questflodn Cidade Livre, seja modianh-negociações dlroctas com a>Rnlch, noja pelo omprego duforajn armada.

Pck.so.ih bem informadas, emerecedoras do inteira con-flancn, acreditam quo o dis-curso do coronel Beck serámala conciliatório que desu-flaute, ainda quo seu comeu-do se mantém ate açora emrigoroso segredo. O documen-to nao formularia nenhumaexigência territorial t Alio-manha, porém, recusaria o pia-no germanliuo de Incorporaçãode Dantzig ao Kolch.

O eoronol Beck nao formu-laria ninda contra-propostasconcretas á respeito do men-cionndo problema, mas procla-marla que a Pola.nia está dis-posta a prosogulr uma politicaamlHtosa pnra com a Alloma-nha, restringindo, ao mesmotempo, a questfio de Dantzigsimplesmente A jurisdição daLiga das Nucõoa.

Anuuncinrla, asfaim mesmo,a disposição de discutir viam)a Allemanha e outras poten-vias Interessadas na Cidade Li-vre.Os observadoros, em gorai,esperam que o coronel Bèckdedique tambom grando parte-de seu discurso a Pratica " uClril-Bretanliu, especial ina ti tuno que se refere no accordoanglo-polonez e á alliunçafranco-pioneza, alôhi dos n<M>n-teclmentos dns ultimas sema-nas, uo centro e no lésto daKuropa.O coronel Be-ck, deixando «

porta aberta para eventuaesnegoolayõos com a AMemanhn,entreveria a possibilidade dnItália .veluar como mediadora,attribuindo-se tul facto A vi-sita do bardo von Blbbeiilrope nmroelial Ooering a essepaiz.

Ainda que o sr. Beck sejaministro do' Kxterior da Polo-nia desde HI.IL', esta 6.a pri-meira vez que elle falará anteo Parlamento. Sua unlca apro-aentnçilo até o momento, foieffectunda perajite as comrnis-si"es parlamentares.

O coronel Bock é considera-do como um dos maiores emais silenciosos estadistas dalOuropa.

Antes de se iniciar o discur-so do coronel, falará breve-mente o presidente do Coinsc-lho de ministros, dr. SlàwÔJSkladowskl.O 'coronel Beck oecupará aattenção do Parlamento duran-to mula hora, ao em vez deuma, conforme ac annuncia-

ra á principio.O embaixador britannico nes-ta capital, sr. Howard Ken-nard, entreteve-se hoje omconferência com o sub-secreta-rio da.s Relações Exteriores,condo Szenibòk, na qual sediscutiu o discurso do coronelBeck. a:credítando-so que o re-

presentanto inglez aaonselhá-ra moderação.Sabe-se que o tom acrimo-nioso da Imprensa desta capi-tal'contra o governo allemão,

que exigiu, nestes últimos dias.o protectorado polonez sobrea Prússia oriental e Dantzig,molestou ao governo, quo douos necessários passos paramoderar suas expressões.

Passa amanhã o50° anniversario do

Coliegio Militar

*mmÊÊÊÈKmmmm^mWmmmmmmmmWmmmmmMm^~>mtmmmimm$FlfB0im

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Congresso Internacional daMocidade.

Festa provincial do Minho edo Alto Tejo.

Revista naval e banquete aocorpo diplomático.

Congresso das «Scienclas.Festa provincial na Beira.Festa provincial na Beira

Bixa no dia 4 de outubro.A terceira época, que vae

do dia 25 de outubro a 2 dedezembro, compreende a glori-íicação da Acropole de Lis-bôa.

Peregrinação popular acsmonumentos.

Congr«?sso Luso-Braslleiro deHistoria.

Festa do Brasil na Exposi-çíto do Mundo Portuguez.

Inauguração da estatua dorei D. João IV em Villa Viço-sas.

Exposição Bibliographica da'Restauração.Doação do palácio da Inde-

pendência pela colônia portu-gueza do Brasil..No dia 2 de dezembro ses-soes de encerramento em todasas municipa/idades do territo-rio nacional, nas embaixadas,legaçoes e consulados portu-guezes no estrangeiro.O chefe do Estado'presidirá

a, sessão do encerramento daMunicipalidade de LisboaAs festas se iniciarão com

?t,s?e"ne "Te Dcl'n**" nacathedral de Lisboa, qUe está

NO DIA 14 HAVEIIA» O AI.-MOÇO DE COIVFHATRHNI-ZAÇAO DOS KX-AIaUMIVOS

O Coliegio Militar festeja,amanha, sabbaf]o, o 50" an-nivorsarlo do sua fundação.Grandes festas estão prepara-das para assignalar o auspi-cioso acontecimento, destacan-do-sò entre ollas a reunião deex-alumnos, das turmas do'JSSíl a 1939, num almoço út-.confraternização, no Automo-vel Club. ou melhor, numrancho ^e confraternização.As listas de adhesão encon-tram-se no Coliegio Militar,no Automóvel Club e no larga. •

de Rflo Francisco, 30, 1" andar,sala G.

Apreciado na Argentinao artigo de um advoga-

do brasileiroBUENOS AIRES, 6 — Emsua secção "Revista das revis-tas". o jornal especializado "La

Ley" apreciou o artigo do dr.Arnoldo Madeira da Fonseca,intitulado "A conveniência darevisão do Código Civil Brasi-leiro" e publicado na "R°"is.iade Critica Judiciiria",de Cnri-tyba, Estado do Paraná. (A.N.)

-y-f

.

sendo devidamente -preparada,devendo as suas obras termi-narem em abril d.e 1940, sob adirecção do- architecto • • j0ãoCouto.

-1

Page 10: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

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iü __==s===^

j„iiisjj)jjuijmmcrrrií mMmWmWBmmm

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 COMMERCIÓ

Cambio/ Libra 88^900 — Dollái' 10S00Ú

Eise mercado, hontem . fapresentou calmo, no Inlpluuut, seus trabalhes, teudo »Biíúcò do Brasil declaradoo lerai- sobre Lona res a 88^050.«obre Nova York, 10$ü00 ç-sobre Paris, para eobrançtle¦¦.erxidas hontem.

Os bancos estrangeirosjâvám a 8tó?üü püi' libra

<mwmtm'/sy/sy//////£'mw/A'//^^^

vil-

<;ae compra-

IGÍGSt) rei-lti;;9tít> por doilarvam a. 6TS30«J e aP'.'i:tivameute.

Assim deixamos o mercadono lM'hneii'0 encerramento.

Reabriu e fechou inalterado.Ò BANCO IX) BRASIL AFF1-XOL A SEGUINTE TABELLA

OFFICIAL PARA COMPRAA' vista: Libra 77S240; Do!,-

lar 1C55O0: Lira S86õ; Franc<>¥'1S5; Escudo S7Ü0: Florim. . .8S79u; ¦ Fra.uco suisso $»700;belga 2§805; Pcsíi argentino,papel 3S810 e uruguayo 5vs910.REGULARAM NOS BANCOS

ESTRANGEIROS AS SE-GUINTES TAXAS NA

ABERTURAA' vista: Londres &3S9G0 *

8í).»iiOO; Nova York. 19*U(K);Paris, $504 a í>50(i; Portugal .,SbUU a sai2; Itália 16000 a .. .15«)U'J; Suissa '16870 a 4ft'«7o;Hollanda 10J140 a 1$15Ü; Bue-nos Aires, papel 46410; Monte-vidéo, 6*üOu; Hespanha 2$110a 2S013; Dinamarca 3§97ü a4$<WÒ; Japão, 5S19U a 53220;Polônia 3$64ü a 3S7&0; Suécia,45590 a 4ÍC40; Allemun.ia, .. .íReichsmark) 7S680 a 7áCõH.(llg. Mark) 4$000 e Cómpen-saçáo 6S100.

CÂMARA &XNDICAL —MEDIA BE CAMBIO OF-

FICIAL li LIVREA' vlsía:•¦¦ Ofíicial: — Londres 78f>lo3

e Nova Vork 16*600.SS-?046;

claram-se cluianic os trabalho^í.868 saccas. coíilra fi Wl di-tos precédoíités

Fechou o.w mercado tii-inc,porem, inalterado.COTACÜES FOli 10 KILOS

íypo lóii";'lypo I4;.í'0/•ypò itff.MMJf.-pn iJíüOUTypo l»«ta*W»Typo 8 .. . iJibuüíiiutii semanal:Cafó círinmum .. .. i:i350Caie fino '-tt^O.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 10 903. Embarques13.638. Consumo local 5i)ü. ten-Co eni slock 648.022 saccas.

MERCADO DE SANTOSFunecionava estável. iotan-

do-:;e o typo 4 ao preço de .. .ÍLí.'!Co por dez kilos. \

ESTATÍSTICAliniradas 51 828. Embarques

08. bí.vo. tendo em stock ....2.30077 saccas.

MERCADO DE VICTORIARegulou sustentado, coiau-

i ilu-se 03 typos 7j8 ao preço Ue115S00 por 10 kilos.

ESTATÍSTICAEntradas 5.708. Embarques,

2^.B2t:, toado em stock 218.801sáecas.

A FRANÇA APOIA ROOSEVELT(Conclusão da 1" pagina)

A nioiísáyeni çonlerít uni vigoroso awipqaclo eni

,-ipoio da iniciativa do presidente Roosevelt, tendente;i VGáliáaçtSo de lima «Diferencia internacional, bem

«oiiio nina exltoi:ttiçã6 em favor dá unidade interna da

!.YatK;.'i.Á mensagem presidencial será lida na Gamara

pelo sr. Daladier. e no Senado pelo vice-presidente doConselho de ministro*, sr. Camille Clintitenips, depoisdo qtiifl o'chefe do governo fornmluvá tuna breve de-i-laraeào sobre a politica do Gabinete dcanlc dos re-

contes aconleeinienlos.A referida dçilaraijfío terá dois propósitos: o de

iVil'oriiiai' exaetniiiente aos srs. Hitler e Mussoliniacerca d.a posição dii I^irtincja, é o de expor ao Parla-mento que. não obstante os decretos ditatoriaes, o sr.Dálndiev não preleii(le passar por cima dos represen-iantes do povo. .. „

(A questão de saber-se se o sr. Daladier seguiráh praxe do renunciar quando o sr. ivebrun começar osen novo período continua sendo uma incógnita, em-bora os circulos aproximados do clieíe do gabinetein Formem ipte elle considera ser isso apenas uma "co-.

media inútil" nina vez que seria designado iunnedia-hnnciiíií para o mesmo cargo. . .

ASSUCAR

Livre: — LondresParis $505; Itália 1-S00O; Alia- .manha: (V. Mark) 6$10Ô; Por- °^™*J?h™

tugal $810: Bélgica (Belgas) ..352-11; Suissa 45274; N. Yoi-k ..19*015; Uruguay (>è8G3; Bue-nos Aires, 4S4H3; Hollanda . .4*403; Hollanda, 10$1GU c Ca-nada 195000.MÉDIAS DE CAMBIO LIVREESPECIAL — MOEDAS —CARTAS DE CREDITO rCHEQUES DE VIAJAIS iL»

, O mercado dc assucar. hon-tem. esteve sustentado. As ue-gowaçúes dispèrlàram maiointeresse e os preços mio apre-tentaram alterações.

Fechou este meicado sus-teiitaito.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entrado:, 32.450. Saidas .. .13.100, tendo em stock 97.706saccas.

COTAÇÕES I'OK 10 KILOSBranco erystai 563 a 57S00ü;

Ucmerara 51S a 52<;0()0; Mas-cavos oüj a 38-íOüO.

ALGODÃOO mercado; fibroso, hontem.

978*0220)5662

^3334^735

Ij9374S7002$60Ü:)S9<J7

4J.10&1S07Ü5$37&

LibraDollarFranco Franco suisso .... .Escudo •Peso argentino .. • •MarcoBeisemark ¦Unterstuetzuiigs-marck

Lira • ¦ •YenZ1°ty •

ÒCKoViNÒO Banco do Brasil compia-

va a tíramma de ouro <uw embàvra ou amoedado ao preçotle 23$200. ¦ ^-

OURO COMPRADOO Banco do Brasü comprou

hontem em seu bal:fto401.163.111 grammas de ouro

AS°MOEDAS DE OURO RE-GULARAM HONTEM COM

OS SEGUINTES 1'REÇOSLibra 160S810; Dollar 34Ç693.

Frauco 6$170; Franco smsso6$178.

ÁGIO DA PRATACasa da Moeda — Prata d:>

império 230";;.; da Republica195%.

CAMBIO NO EXTERIORAbertura dr Londres

Sobre Nova York, 4.68.15 ofechamento 4.68.12.

Abertura Ae Nova YoikScbre Londres 4.68.UP

Os preços prosçgtuiam nos ll-mites anteriores c os negócioseiníii mais activos.

Fechou osie mercado calmoMOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entmdas 035. Saidas 200,tuido em stock 9.512 tardos.COTAÇÕES POR 10 KILOS

Sericlú: typo 3. 42* a 43S-typo 4. 40S500 a 41S500. ¦ Ser-ti.es: typo 3, 39*500 a 4o$50ü;typo 5. 36*50(1 a 37$500 e Pau-lulas, typo 5, 34i?500 a 35S50ft

TÍTULOSEsteve hontem. esse merca-

do calmo e bastante activo.com negócios mais activos.como se vê adiante.

VENDAS REALIZADASHONTEM

5 Uniformizadas, 1:000$, 5%810?; 281 Diversas Emissóet?.nom. 7981?; 74 Diversas Emls-aões port. 810$; 2 DiversasEmissões, port. 8125i; 1214 Rea-jnst.air.ento 8139; 10:u00$ Ob3.The. Nacional 1921, port. .. •1:023$; 2 Obg. The. Nacional1930 port. 1930 1:050$000.

Esladoaes:332 Estado de Minas 200$; 1*

Série 144*500; 132 Estado deMinas 200$. 145$; 1 Estado deMinas. 2a Série 167S; 1.047Estado de Minas, 160$; 10 Es

OpportunidadesCommerciaes

O Consulado do Brasil emSlianghai cpmmunibou ao ita-marafcy que a firma Pae LaiTradihg Company. cujo endere-ghai. procura importar erystaiço é 5. Rue de Formoso; Shnn-de rocha cm bruto, de todas ascores e sempre arligo de pri-200J30C. 2001500 e de 500 atéda unidade deve regular entremeira qualidade. O m-so de ca-1.000 grammas. ííííõ havendocomprador para o artigo de pe-so inferior ii essas quantias, de-vendo as pedras serem embar-cadas em caixas de 60 kilos ca-cia uma. Essa firma oíferece asseguintes referencias: Netbcr-lands .Trading Society, Neder-landsch indisc-h Handels Banke Hontkong ¦"; Shanghai Ban-king Corporation.

O Consulado em Boston cem-municou ao itamaraty que agrande casa importadora demacieiras — Blanchard LumbsrCo., daquella região prccüra sa-ber os preços fob do pinho doParaná, em taboc.s de 8 a 12polegadas de largura, 16 a 13pés de comprimento e uma po-legada tíe grossura.— O Consulado do Brasil emLondres communicou po It-mia-ráty que a firma B. B. Vos &Son Ltd., • estabelecida em 73.7VVcston Sc-rc '. Bermondsey,Londres, S. B. I. deseja entrarem contacto com exportadoresdo couros * peles do Estado daBahia. Ofíerecem os interessa-dos ás seguintes referencias:L. Siegrist & Cia., Rua May-rink Veiga. 28 Rio dc Janeiro;M. Comero <te Cia., calle 25 deMayo 340. Buenos Aires; S.

I Hüismari & Cia.. San Martini 201, Buenos Aires e The Natio-'

nal Provincial Bank Ltd.. 15,Bisg.shopgate, E. C. Londres. Omesmo Consulado communicouao Itamaraty que. a firma Lan-claiier & Cia., estabelecida, emSi). Bástchéap, Londres, E. C.

Estiveram no gabinetedio ministro do Trabalho

Estiveram no gabinete doministro do Trabalho, hontem.os srs. Samuel Uehôa e PauloBurlamaqui, novos membros naCommissão de Efficiencia doTrabalho. Francisco Coelho,director do Departamento Nn-cional «la Propriedade Indus-trial. Mathias Costa, directordo Deuartamento Nacional doTrabalho e Xavier Sobrinho,inspector regional do Ministe-rio f-m São Paulo, que forainrecebidos uelo ministro Walde-mar Falcão.

viaes de forragem náo concedehoje contratos para a venda doarrer-, comestível e do arrozbruto provenientes de importa-ção, senfio aos seus membrosque se obrigarem por tuna con-venção a constituir no paiz ouem legares determinados umareserva, permanente que deve sera melr.de da ouota ánnualmen-te atribuída pela sociedade aoimnortador.

Com o café suçcede o mes-mo: os titulares das quotas deimportação sáo obrigados poruma convenção a constituir umareserva permanente igual, pelomenos, a metade da rviota an- .nual. Para tanto foi concedidoaos importadores uma • *tssuplementar, não renovável,afim dc facilitar a constituiçãoejetas reservas obrigatórias.

O assucar tambem está pre-visto nassa lei do Conselho Fe-deral do. Suissa. Os titularesdas quotas de importação scobrisam per convenção a cons-tituir uma reserva perm-nenteigual a um terço da quota.

Uma nuota sv.pp^msnt-n- naorenovável, igual ao terço da an-nual ,foi nencedida •"•< inr.m-..tadores afim de facilitar as re-servas obrigatórias.Movim*''*^ <** "aperes

KSPBUAnójiBàritÒH; "Taubate" , r'Klot-ianop"ll!= o eso., '.'Carl

Hofipeéliü" '•'B. Alves c eáo.i "Siwitos

Marit' ''• ?Biieiióa Aires o píc . "('.

Pedro IT" ¦•Aracaju' e use, "Guará-

pÜHvn" ,. sp; Alesre è esc, ".íanKu-flétro" .• •'

.lupüò o 6iü.. "Rio du Ju-noii-o Jlani''' • 6

B. Aires e ávó:, "Anistól-land" B

Antonina e esc., "B. deMncodo" .. ., f<

V,. Aires e esc.. "Alstnu". 7íjftlfiii o ese... "Cainpbs Wal-' les" 7l:. Aires e esc, "Minval-Alarn'" 7

Hamburgo c esc, "52aa-land" S

Natal e esc, "Carioca" .. s(Ciprlánopolis e osc, "Tu-

toya" .. ' ¦ • 'B. Atros e oae., "Colom-

bia" "Londres e 03C, . "-HlgliPrlriccás" •>

Polônia e eso., "Veiiásiue-la- S

Serviço aéreoAVIOKS I2SPHJRADOS

B. Horizonte, Panalr .. ..P. Velho o ManiVcs, Pa-

nair .. ,,B. Aires, P; .A. Airwnys

A S.VIKR. Atres, P. A. Alfwa.vs ..1.1. Horizonte, Panalr .-.H. Paulo e Belfim, Condor.

Novas explosões ^ 5ueciaem Londresruega e aLONDRES, 4 (U. P.) — Em

conseqüência de uma forte e.s-plosão. o que se nttribue fosSooccioionada por uma bombacollocada por elementos terro-ristas, oceorrida em ChnrlncCross Road ás nove e vinte lio-ras da manhã de hoje. dois ho-mens foram hospitalizados de-vido aos vários ferimentos re-cebldoa.

O ponto em que se deu aexplosão ê em pleno coraçãode West Bnd. junto á praçaTnifnlgar, onde existe a Na-tional Gallery e aue se clnimntambem a rua dos escriptoresmusicaes.

Uma senhora, casada, com aedade de vinte e um nnnos, fi-rou levemente ferida, em vir-tude de uma outra explosúoque se registou pouco antesdas novo horas na Eus tonRoad. centro irlandez a umameia milha pouco mais ou me-nos ao norte de Gharing Cios;-.O petardo, ao que parece, foijogado nn cnsa de um ne«ooi-ante por indivíduos que passa-

, a No-Finlândia

NÀO SÃO PARTIDÁRIAS DE ACEITAR 00FFEREC1MENT0 ALLEMÃO

PARIS. 4 — (Ralph Heinzen,correspondente da "UnitedPress") — Picou hoje em sus-penso o jogo que os dois blocosrivaes disputam no taboleirodiplomático europeu, dedican-do-se, as chnnceharias, a estu-dar — em seu real significado— os lacônicos despachos rece-bldos de Moscou sobre a renun-,cia do commissario das Rela-ções Exteriores, sr. Maxim Li-tvinoíf. O inesperado afasta-mento do dirigente da politicaexterior soviética, n&o permitte,até o momento, aos governosinteressados, formar um juízoexacto, pois, emquanto algunsacreditam que tal acontecimen-to possa ser o signal da absten-tâo russa nos problemas euro

¦5

MARÍTIMASXn requerimento em que o

Kyndlcato Nacional do Centro,1os Capitães da Miirinlta Mor-c-ante consulta nobre o pafía-mento dou vencimentos doseommandaiitbs do navios dos-embarcados em vlrtudo daaplicação do aft. 1.41» da Cons-tlütlgilo Federal em í'hco doart. 1" do decreto-lei n. 7S>, de17 de dezembro de 19"7 o ti-tulo du pasta do Trabalho deu" «UEuliite despacho — "Scleii-te."CO.V.SIII.IIO NACIONAL UO

Tie.%11AI.IIONoa autos r]o processo em

que são partes litigantes: omailtijrio Josc Franco. CascaesJun tor e. o I.loyd Brasileiro,resolveram os-membros dn C.

.N'. T.. (;m sessão plena, julg-arprocedente a reclamuçílo. liaranohdpmnar o tolyd Brasileiroa pagur ao marítimo em apro-ijo a dlffei-ença de vcticlmou-tos pretondlda.

me por tiiuiviuuua que ií«o».i- vr- .- , ,,__.„í,„iiho.ram em automóvel c destruiu peus e a sjm.yolta-á «Jg™1»»;completamente a. vitrine e n cie e ao ^olumento outroç Jul,

gam que o mesmo reliecte adesapprovaçáo de Stalin *ssubtilezas diplomáticas do mi-nistro demissionário, que vinharetardando a conclusão da tri-plice alliança entre Moscou,

completamenteporta do estabelecimento, nü-rando ao solo n referida senho-ra quo trabalhara em uri) va-rc.io de cigarros, no dito esta-beleeimento.

A bomba que estourou cmCharinK Cross. cm condiçõesidênticas, havia tambem sidocollocada em uma casa de in-strúmeritos de propriedade úv.firma Henry Selmer c Cia., íc-rindo a um vendedor e umempregado do estabelecimento,quando os mesmos procuravamapagar o seu pavio para evitara explosão,

A policia verificou, pelos res-tos, que a bomba era simiiarás usadas nos recentes atten-tados attrlbuldos á ira do"ExPíòito Republicano Man-dez"'.

"Amo-"Bury""Santos

Rlp-'Cani-

tado de Minas, 500$ Dec. 9.Õ11 ;3 quer entrar em entendimento375$; 80 Estado de Minas, '"'"l:000í. Dec. 9.71G. 770?; 149Estado de Sáo Paulo, 190S: asEstado dc São Paulo. 190S500.24 Estado de São Paulo, Unit.1:000$ e 58 Estado de Pernam-buco 84S0OO.

Municipaes:12'Emp. 1S06 6"/ 154i'; 20

Emp. 1917 154$; 11 Emp. 1931,120$; 16 Emp. Dec. 1.535, 179$;7 Emp. Dec. 1933 195S; 300Dec. 1948 180$; 350 Dec. 2.097,180$; 1 Porto Alegre 30$; 2Porto Alegre, 31$ e 76 BelloHorizonte, 770$000.

Acenes:100 Banco Andarde Arnaúd

500$; 15Ü Banco do Brasil 405$600 Cia. E. Ferio Minas SãoJeronymo 112$. 97 Estab. Mes-tre Blatgé Pt-ef. 202$500.

Debentures:140 Cia. Docas de Santos 6%

189§000.CAFÉ'

TYPO 7 — 13$300lO mercado de café, hontem,oporá va firme.'• Na taboa o typo 7 era cotadoà 13$300 por 10 kilos e nego-

com cxnortadores brasileiros deramie. tambem cònlíccido como"Chin^.Grnss". offerecendo co-mo referencias o Banls of En-gland e Rothsehilds. em T,cn-dres ou o Royal Bank of Sco-tlaud.

—- O Consulado em San Fran-cisco di- Califórnia communi-cou ao Itamaraty aue o sr. E. A.Holman (Associated Weekly).estabelecido naquella cidade em229 Monadnick Building dese-ja entrar em coritacíq com ex-portadores brasileiros tíe guará-ná. Offerece como referencias oBank of America, AmericanTrust Co. San Francisco Banke Wells Fargo Bank.A SUISSA -.. CONSTITUE RE-SERVAS DE AMMENTAÍ/ÃO

O Conselho Federal da Sili"-sa resolveu na sua reunião cie31 de março do corrente anno,constiiuir reservas de alimen-tos e matérias primas, preven-do a eventualidade de uma de-fesa econômica- contra a varia-ção do preço de alguns produ-ctos.

Assim, á Sociedade Coopera-tiva- Suissa dós cereaes e mate-

A «AIRS. Francisco u ese

rim" P.' Al cure e esc,Japão ií ese.,

Marü'" .. .. .. .Belém e ese, "Comte

per" .. .. .... •Porto A.legre. o esc.,peiro?' '.,.

'Cabedello e osc, "Itapu-

ra" .. ., Ttecifo e esc, "Tibatfy" .1'orto A.!es-re o esc, "Gua-

rapuava" Aracaju' e. esc, "Guará-rá"

Vaneouver e ¦ osc, "Westra" .. ..

Uocifti e esc., "Tambaliu"'HaniburRO e esc, "Am*-

tellanr1" .. .. Cannnvieliaa e esc, "Ara-puti"

Jlolém e esc, ltahité" ...Ilòciía o esc. "Comto. C:j -

polia.?' .. ••Porto Alegre e esc., "Pi-

anhy" Santos, "Almte. Alexandri-

no" .. ,. Nova York e esc., "Tauha-té" ••

CnbcdèJlo e esc, "Janga-deiro"

Buenos Aires e osc, "Ara-caju'» ...

Santos, "Pará" __¦_,'Gênova o esc... "Alslna" ..Buenos' Aires o esc, "B..Prlneeiss"

Imb.ltkba o esc, "ltape-tuna" . . ....

Antonina e 'esc, "Buarqne

de Macedo"Cabedello -í esc., "Campi-

'iias" . Belõm e esc,, " Hontegy".Polônia e ene, "Colombia"Buenos Aires e esc, "Ve-nez\iela"Porto Alegre e esc, "Tíe-

té» .. .. .;. ' • •BHp.nlanopolis e esc, "Carl

HoepsVe" • ¦l-i-rto Aleçre e esc. "lias-

SÚCÊ" ,. .• »• ,. -• .•¦

5

N

í)

Jornaes e RevistasREVISTA DA SEMAXA

O numero cie hoje apresentafarta - reportagem photographi-ca dos faetos da semana. En-çontra-sc nelle a visita tia di-visão naval americana e do cru-zador "La Argentina", o an-:niversario da Escola Militar.' arecepção. aos bíisketballrs cs-trángéirds no Olympico Club

o Congresso da Ordem 31 deSão Francisco de Assis, a horadc arte no Centro Paulista, ainauguração das novas instai-lações da Associação Chris tãFeminina, o centenário de Ta-vares Bastos, o Dia de Tira den-tes. o Congresso Nacional deTransito, etc.

EU SEI TUDOEstá circulando mais um nu-

mero desse magazine mensallllustrado. Nas suas paginasencontram os seus leitores osmais variados r interessantesassumptos.

Publica Eu Sei Tudo os ro-I mancai O aviáo fantasma e Oi segredo da ilha de Griff, cujos

enredos sáo verdadeiramenteempolgantes. A llcção de cora-gem. A pistola do traidor, Odetalhe esquecido, são contosmaravilhosos o.ue at traem eprendem a attenção do leitor.Toda a variadissima matériade que trata Eu Sei Tudo, cacompanhada por ampla rio-numéntáçâo photographica eillustrações lindíssimas. Entreas paginas dessa magnífica re-vista — sem duvida a mais per-feita e divulgada da Americado Sul — encontram-se repro-durões de cerca de dez bellissi-mos quadros dos mais renoma-dos pintores."A SCENA MUDA"

Mais um interessante numerode "A Scena Muda", a maiscompleta revista cinematogra-phica do Brasil, está exposto ávenda.

Traz em sua capa, magníficaphotographia de Joan Blondell.

Em seu Cine-Romance, des-creve detalhadamente o emo-cionante film "Jerichó, e asaventuras e atribulações porquepassa o seu princioál persona-

gem. através do Sahara e entretribus barbaras da África.

Além disso. "A Scena Mudadescreve os enredos de "MulherProhibidV, "Patrulha de Ma-drugada", 3" capitulo, em con-tinuacão. 11" e 12° episódios de"O Guarda vlugador". etc.

Contem' mais. magníficos re-tratos de Frank Jenks. JamesEÜison (para o álbum do fan)Carole Lombard, com episódiosinteressantes da vida da gran-

7 de artista; "figurinos de Holly-twood"; "Hollywood olhando pa-

7 ra o Espelho"; "Correio dosfans" e muitos outras coisasque interessam de perto o pu-blico admirador de cinema.

"VIDA DOMESTICA""Vida Domestica" ^com. seunumero de maio confirma ga-lhardamentè o seu conceito üe.revista completa. Traz reju-mente de'tudo,.e a todos mU:-ressa nas cluzentns paginas queintegram o srossO volume pos-to agora em circulação e tenr.oa augmentar-lhe, aos olhos dopublico feminino, os atrnctiyos,a parte encerrada na secção"Muito em Moda", e que c

., mensalmente a mais cpnjplsla| fòlletanén nacional de Figurinos

0 e bordados.

Para a constru-cção tle navios de

guerraWASHINGTON. 4 (V.P.-) —

Tniciou-?3 hoie. na Caiiiarn dosDeputados, o debate sobre opresupposto da Marinha que es-t.phelec? uma verba de 770.473.000 dollares para cons-trucções de navios f!c guerra,sendo este n nresupnosto mais•vultoso .íá apresentado em tem-po de paz.

No mesmo se incluem os fun-rios requeridos para o inicio d»rciistruceãô de dois encoura-a-rios-du 45.000 toneladas e se an-forizn. igualmente a inversão defundos .ara a construcção cl?300 aviões.-'

As sommns destinadas ao De-na^temento da Cuerra «IeõOO.OOO.OOO de dollares já foramapprovadas pelo presidente, mieassignou a respectiva autoriza-oão.

O referido presupposto en-controu até a^pra uma dehiloupo«ição. em vista do que jáse annuncia «ue o mesmo seráapprovado em principios da se-m'piiâ entrante.

Excluindo-se as soturnas as.^1-jfinadiis para autorizações tíecontratos, a somma global des-finada: aos dois i'amos da de-íesii. i=to é. a Marinha e aoExercito, ãlcnncàvfío a imnor-tancia de I.'JS7.000.000 de doi-lares.

Esse projecto para as nova*constrücções hnvaes inclue uma

. partida de 10.590.000 dollaresnara iniciar as constrücções dc23 vasos de guerra.

O custo da construcção dosencouraçados de 45-0C0 tonela-cias. que anteriormente se fezreferencia, será de 93 milhõesde dollares cada um.

O paiz constroe actualmenteV2'i navios de guerra.

Proseguem, com inten-sidade, as obras de

construcção da EscolaNacional de Agronomia

No despacho que teve hontemcom o ministro Fernando Cos-ta, o sr. Heitor Grillo, directorda Escola Nacional de Agrono-mia, apresentou a s. ex. o re-latorio sobre as obras pvelimi-nares de construcção dos edi-ficios dessa Escola, que estãosendo realizadas na Fazendado Retiro, situada á estradaRio-São PaulOi

O alludido director informouao titular da Agricultura já seachar concluida a construcçãode seis barracões para os ope-rarlos, barracões esses que dis-põem de intallações sanitáriascompletas e devidamente tela-dos, constituindo o que ds maismoderno foi feito até o pre-sente momento, no paiz.

Além disso, numerosas estra-das, com boeiros e canos dedrenagem foram tambem cons-truidos na citada fazenda, bemcomo tres grandes terraplanosonde estão sendo localizados ostres grana» edlficios -escola-res.

Londres e Paris.No Quai d'Orsay informava-

se esta noite que o governo so-vietlco nãó havia notificadoainda a nenhuma daquellasduas capitães sobre quaes saoas suas intenções, porém, asei-gnalou-se que o governo espe-rava uma nova declaração so-bre a politica da Rússia, c. em-quanto isso. os governos fran-cez e britannico julgavam queesse paiz ainda pretendia rea-llzar a alliança tripartida. co-mo o confirma o embaixadorsoviético em Londres, sr. Mais-ky. quando de seu regresso âcapitai ingleza. via Paris, nodecorrer da ultima semana. Apropósito, recorda-se que otratado assignado entre a Rus-sla e a AUcmanha, na Pas-choa de 1922, está ainda em vi-gor, embora virtualmente cs-quecido. pois. nem Moscou enem Berlim, de n&o o denun-ciarem, não parecem leval-omuito a sério.

Não obstante á criação dobloco anti-communista, os cir-culos locaes acreditam que pos-sa repetir-se o que um jornalqualificou hoje de "traicção deBrest-Litovsh". Apesar de tu-do. nos circulos ligados i em-baixada mesa ne3ta capital,assegura-se que nenhuma ins-trucção official foi baixada pe-lo governo de Moscou, sendoopinião geral que a retirada dosr. Litvinoff da pasta dos Es-trangeiros não affectará as ne-gociações entre as tres capitães.Os diplomatas soviéticos rceov-dam que o commissario demis-sionario traçara, de uma vc?.por todas, as linhas geraes dapolitica exterior soviética e queo novo ministro, sr. Molótownão pode senão seguir a suaorientação.

Os circulos officiaes france-zes .so abstèm de formular com-mentarios a esse respeito, po-rém. julgam prematura a inter-pretação pessimista dc que aRússia deseja "lavar as mãos"nos assumptos europeus e vol7tar ao seu anterior isolamento.Comtudo. apesar de sua pire-sença estar prevista hoje, noQuai d'Orsay, o sr. JacqucsSuritix. embaixador soviéticojunto ao governo do sr. Le-brum. não compareceu no refe-rido departamento.

O sr. Gcorgks Bonnet, titularila pasta do Exterior, conferen-ciou hoje com o chefe do g-abi-nele. sr. Edòuard Daladier ecom o embaixador da Polônia,sr. .Tules l.ukaissiewicz, òs quaesestudaram a nova complicaçãomotivado pela renuncia do sr.l.itvincfí. íium momento poucoopportuno. como facilmente sepercebe, dado que tal facto sepassa na véspera do esperadodiscurso do coronel Beck, mi-nistro dos Estrangeiros da Po-

nia, ainda que se admitta que oproblema do auxilio multar a es-sas duas nações se torne maisdifficil se. de facto, a Rússianão se alliar ás potências ocei-dentaes, em seus esforços paraconter o avanço expansionistados ditadores até o leste.

A noticia da renuncia do sr.Litvinoff causou verdadeira sur-presa nas espheras politicas des-ta capital n&o obstante ter-seantecipado, em outras occasiôe.s.que o sr. Joseph Stalin estavaem desaccordo com as activida-des diplomáticas do sr. Litvinoff,com especialidade áquellas queoudessom comprometter o em-prego das forças armadas daUnião Soviética.

Suas criticas a esse respeitose fizeram particularmente acr>-mòniosas depois da queda do so-vemo republicano do sr. JuanNegrin, em cuja oceasião. todosos communistas hespanho e s.além dos srs. Negrin. Alvarezdei Vayo. general Rojo e coro-nel Lister declararam o fracas-so da politica de não interven-cão. ua qual interviera o sr. Lit-vinoff. Apesar da lição hespa-nhcla. diz-se que o sr. Stalinconsentira cm que o seu minis-tro- procurasse arranjar nova-mente uma formula de accordopara com a Inglaterra e Françaafim de conter, onde quer quefosse, o avanço dos srs. Musso-Uni e Hitler. As tres potênciaschegaram immediatãmènte aum accordo em principio para arealização de um pacto, deno-minado " Tríplice Alliança '.mas desde então, tres semanashaviam transcorrido sem que asnegociações parecessem finalizarsatisfatoriamente.

Os governos de Paris. Londrese Moscou apresentaram planostão diametralmente oppostos en-tre si. em seus detalhes, que osr. Stalin, af firma-se, qualificouo sr. Litvinoff de "incompeten-te" ordenando ao sr. Molotovquo tratasse de chegar a umaccordo definittivo com as de-mocracias, do contrario, queabandonasse por completo as ne-gociações.

A attitude do sr. Stalin sedeve em parte ao fracasso dosesforços franco-britannicos paraque a Rumania e a Polôniaaceitem publicamente a promes-sa de auxilio dn Rússia e parteá sua imoressèo tle que o sr.Chamberlain e Lord Halifax es-peram se utilizar de sua alliançapara conseguir a indiffcrençade Roma e Tokio do "eixo" to-talitario. Desse modo. de agorapor deante não mais haverá de-mora em se estabelecer nego-ciações directas com a capitalsoviética.

As actividades, em1938, da "Casa da

America Latina , deBruxellas

BRUXELLAS, 3 — O relato-rio apresentado á AssembléaGorai da Casa da America Ln-tina pelo respectivo presidente,sr. Lucien Graux, e pelo admi--lirtrador delegado, sr. Georges^.ouma. evidenciou excellenteac?ão de propaganda ultima-mente desenvolvida na Europaper essa associação sem fitisílu-«•ativos e para a qual S. M. oRei Leopoldo III resolveu con-ceder, ultimamente, o seu altopatrocinio.

Desse trabalho verifica-se quefoi consideravelmente melhora-do, r.ò ánno passado, o bsleilmmensal editado pela Casa daAmeric?. Latina c que se mu-tula "Belgique-Amérique Lati-ne".

Entre as grandes iniciativasda Casa. salienta-se a ida aAmerica do Sul, actualmente,

lonia. o qual respondera, no dc ma imp0rtante missão com-Parlamento de seu paiz, ao sr. —etclal; de oue fazem parte re-Hitler. , ...... ....„-..-„ „,,-

Durante essa conferencia. oembaixador polonez assegurouaos estadistas francezes que ;.1

s

Fallecimento do dr. CA. de Miranda Jordão

Em signal de pèzar pelo fal-Iecim2c.t0.de seu ex-director. efocio ¦ benemérito dr. CarlosAugusto de Miranda Jordão, aAssociação Commèrcial do Riode Janeiro fez hastear a ban-deira a meio-pau em sua sédesocial e tomou luto por 3 dias.

Ao enterro compareceu umacommissão de directores da As-

surpreza de Moscou n&o influi-ria no animo do coronel Beckque tem n intenção de reiterara. boa disposição do sen paizem chegar a um accordo com aAllemnhà no problema de.Dant-zig e tío "corredor". de3de quese garanta plenamente os di-reltos da Polônia.

Sem tentar chegar a conclu-.soes prematuras, o ponto devista do governo francez é bueti renuncia tio sr. Litvinoff pôdeofíerecer uma das seguintes ai-ternativas:

Primeira — O sr. Stalin, emdesaccordoministro demi;darlo da theoria de segurançacollectiva da Sociedade das Na-ções. não deseja contrair no-vos compromissos com: a Euro-pa occidental, que poderia lé-var o exercito russo a operarfora de suas próprias frolitei-ras, resolvendo, derse modo,ainda, voltar á politica de iso-lamento.

Segunda — O sr. Stalin desejaapressar a conclusão do pactoque uniria a Rússia,' França gInglaterra numa alliança pode-fosissima; e, desse modo, reti-rariu b sr. Lityinoff da pasta, jcaos '/•¦'. íaiiyeiros. que, com às jsuas subtilezas diplomáticas vi-nha retardando a, assignaturacio convênio, desde ha tres se-manas.

presentantes das principaes en-tidades iiidustviaes, commerciaese financeiras da Bélgica. Rela-tivamente ao desenvolvimentoda bibliotheca da Casa da Ame-rica Latina, o relatório da suadirectoria asslgnalou o vaioidas contribuições que tem re-cebido de todos os paizes daAmerica, inclusive do Brasu.onde o Departamento Nacionalde Propaganda, o DepartamentoNacional. de Producção Minerai,o Departamento de Cultura aeSão Paulo e diversos escriptorestêm contribuído com a remessaconstante de suas publicações.

Os periódicos recebidos «osmesmos paizes pela Casa ciaAmerica Latina, tem sido mui-

com a politica du to augmente»-q o seu numeio.emissionario. parti- figurando o Brasil ^SSWg-=-,.<„ a.. ^„„-,0»« icear na resuectiva lista de ie

cepção.- A bibliotheca da ina»-¦tuição tem sido muito visitada.pendo constantes os pr-dulcs deinformações a ella dirigidos.Uma serie de d^ze conferênciassobre os paizes da Americx la-tina foi realizada, em 1938. P'--laCisa. De todos esses dados seconclue pelo valor das activioa-des da Casa da America Lati-na. de Bruxellas, em 1938. —

(A. n,i ,..:.. ...

Uniforme para as so-lennidades do Collegio

-MilitarSegundo informam-nos do

Nos"círculos autorizados, de- ! gabinete do ministro da Gtnr-clarou-se esta noite que apesar

sòciáção Commèrcial que depo- do novo rumo que a situaçãositou sobre o feretro uma ri- vem tomando, a Franca e a In*níiiéMina coroa dc flores natu- ' glãtètrra mantêm .as garantias' concedidas ã Polônia e Ruma-raes.

ra o uniforme para as so-lennidadcs commemoratlvasdo 50''. anniversario do Cnl1?-s;io Militar do Rio rlç Jaueiro.ò u cinza, com calça.

w*.

Page 11: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

V' ri'.

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SOCIAES DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 5 de Maio de 1939 11

iX

ANNIVERSARIOS. Fazem annos hoje :

As sras. Deolinda MeirellesVMzeu e Avelino Leite Barros; asenhorinha Maria Elisa Valde-taro Fonseca; o general Candi-do Rondou; o Jornalista Portoda Silveira; o dr. Alves da(Cunha.

Fizeram annos hontem ;Senhoras ;D. Laurinda dos Santos Lobo.-••-.posa do sr. Hermenegildo dos

«autos Lobo.D. Maria de Souza Dantas,

rspósa do sr. Rodolpho de Sou-za Dantas.

Senhores;Dr. Paulo Ramos, interventor

federal no Maranhão.Honorio Pinto da Silva Leal.Meninos :Marény, filho do tenente Ma-

noel Azevedo de Oliveira.A data de hoje regista

o anniversario natalicio do sr.Alexandre Ferreira, do nosso ai-to commercio.

Carlos Octavio Leal Vianna —! Transcorre hoje o anniversa-rio natalicio do menino CarlosOctavio. filho do sr. Octavio Lo-pes Vanna, alto funecionario doBanco Commercial do Estado desão Paulo c de sua exma. espo-sa d. Uma Leal Vianna.

. Transcorre hoje a datanatallcia da senhorinha Ubera-zllda Brasil de Souza Machado,filha do nosso collega do "Gio-bo", tenente Álvaro Machado ec\c sua esposa, sra| Antonia Bra-sil Michado.CASAMENTOS

No dia 8 do corrente realizar-se-á o casamento da senhorinha fMerla do Carmo filha do pro-fessor dr. Eduardo Rabelio, pro-fessor e ex-dlrector da Faculda-de Nacional de Medicina da Uni-versidade do Brasil e de sua se-nhora, com o dr. Armando Mar-tins de Freitas, íilho da viuvaAnna V. Martins de Freitas.

A cerimonia realizar-se-á naigreja do Sagrado Coração deJesus, rua Benjamin Constant,na; •*<, "noras, onde os noivos re-ceberão os cumprimentos de seuscomandos.FESTAS

Associação Potyguar — A As-íoclação Potyguar commemornn-do o seu 5." anniversario de fun-dacão, fará realizar, amanhã, ás22 horas nos salões do BotafogoFootball Club, elegante solréedansante. A julgar pelos prepa-rativos que vêm sendo feitospelo Departamento Social dasympathica agremiação dos nor-te-riograndenses está previsto omais completo exito para a allu-dida festividade. O traje exigidoserá o de passeio, ingressandoos associados com o recibo n. 5.

Colônia Russa —• Realiza-se,sabbado próximo» nos salões doCR. Botafogo, no Mourisco, afesta da Colônia Russa, havendonúmeros de arte e em seguidaum animado baile. Haverá buf-fet russo, sendo o traje de P&S-seio. y _

Tijuca Tennis Club — O De-partamento Social do TijucaTennis Club realizará, no proxi-mo domingo, dio, 7 do corrente,das 17 ás 20 horas uma lindatarde-noite dansante, no salãonobre, que terá de certo, muitaanimação e belleza. Tocará paraas dansas uma esplendida Jazz-band. . ..

Sbbado, 13, o grêmio cajutilevará a effeito, das 21 á 1 ho-ra uma grande reunião dansan-te.

Grajahu Tennls Club .— NoDroximo domingo das 21 ás 2horas, o Grajahu Tennis Clubofferecerá aos seus freqüentado-res mais umn. de suas reuniões.ALMOÇOS

Por motivo de sua nomeaçãopara o cargo de director do Ser-viço Florestal, os amigos e ad-mlradores do dr. Francisco deAssis Iglezias, homenagearão omesmo com um almoço que lheserá offerecido na segunda quin-zena deste mez. As listas deadhesões se encontram com osr. José, no Gabinete do minis-tro da Agricultura.HOMENAGENSPor motivo dc seu anniversa-

rio, os amigos e auxiliares dosr. Antenor Mayrink Veiga ;-yâoprestar-lhe hoje, expressiva má-,nifestaçãoide apreço. O »"H&Mjjsariante que é pessoa de. .gi-ando,-destaque no nosso alto commer-cio e em nossa alta sociedade,será por todos esses mtivos mui-lo cumprimentatdo.

Dr. João Carlos Vital — Osamigos e admiradores do ar.João Carlos Vital prestar-lhe-ãohomenagem por motivo de suaescolha para a presidência doInstituto de Reseguros do Bra-sil, offerecendo-lhe.um banque-te no próximo sabbado, no Au-tomovel Club do Brasil.

A commissão organizadora dahomenagem é constituída dossrs. general Almpiio.-de, Moura,ministro Salgadot Filho,. ,Edgardde Mello, Dulphe. Pinheiro Marchado, Plínio Cantanhede, Os-waldo da Costa Miranda, Eu-valdo Lodi, presidente.da Confe-deração Nacional. da. Industria,França EilHo..-. presidçWé

"da,União dos Syndicatos Patronais;.Manoel Ferreira Guimarães, pre-sidente da Associação Commer-ciai do Rio de Janeiro, e Anto-nio Fróes da Cruz, presidente daFederação dos Syndicatos doCommercio do Districto Federal.

Falarão saudando o homena-geado, os srs. Salgado Filho eFt-noa Filho.

As 'listas de adhesões sao en-

centradas nos Institutos dcPensões, no escrlptono do Jor-nal do Commercio" e no Minis-terio do Trabalho, com o sr.Walter.VIAJANTES

Vera Lúcia de Castro —A bordo do "Ilahlté" regressa aManáos, a joven poetisa acreana

Vjra Lúcia dc Castro, nome deprestigio nas letras do norte dopaiz, que esteve na metrópoledurante mezes em viagem de es-tudos.

Procedente dos E. Uni-dos, com escalas pelos portos doNorte do Brasil, amerissou hon-tem á tarde, no Aeroporto San-tos Dumont um "clipper" dalinha internacional da Pan Ame-rican Airways, trazendo os se-guintes passageiros para estacapital: de Miami, Carl AlbertVill e Blakeslee Barnes; de SanJuan de Porto Hico: cônsulFrançois Chiarasini, sra. Suzan-ne Chiarasini, senhorinha Ge-nevieve Chiarasini e senhorinhaMarie Chiarasini; de Port ofSpan: Forcst L. Henderson, sra.Mary Henderson e John L. Bab-cç>ck Jr.; de Belém do Pará: ge-neral Braslio Taborda e capitãoAmérico Figueira da Silva; doRecife: dr. João deophas de Oli-veira e José Volpato; da cida-dc do Salvador: dr. Irnack Car-valho do Amaral e Oswaldo daCruz Leite; e de Victoria: J'oséLopes de Siqueira Santos.

Pelo avião "Electra" dalinha mineira da Panair do Bra-sil, viajaram, do Rio de .lanei-ro para Bello Horizonte; dr. Af-íonso Penna Júnior, Pedro Re-nault Castanheira, Cauby PaivaAraújo, Leon Grebler, IsquencC. Lima senhorinha Geysa Li-ma, Maria Lima e José C. Ll-ma.

-— No mesmo avião da Pa-nair, chegaram ao Rio de Ja-neiro, procedentes de Uberaba:dr. Santos Gabarra c Geraldi-no Tito Rodrigues da Cunha; deAraxá: Alonso José de Aguiar eOctavio Ribeiro de Paiva; e deBello Horizonte: coronel Igna-cio Gabriel Prata, William Wal,kden, José Gonçalves Portella eVicente Carsalade.

Pelo avião "Douglas" daUnha Internacional da PanAmerican Airways, partem hoje,ás 6 horas da manhã, do Aero-porto Sautos Dumont para SãoPaulo: Carl Albert Vill e Bia-keslee Barnes • e para Assump-ção: 6 rev. bispo Daniel Evans.

Bispo Daniel Evans — Comdestino a Assumpção, no Para-guay, parte hoje, pelo avião"Douglas" da linha internacio-nal da Pan American Airways,o rev. bispo Daniel Evans, cujaparti-la está marcada para ás6 horas da manhã, do Aeropor-tó Santos Dumont.

Cônsul François Chiarasini —Procedente de Snn Juan de Por-to Rico, chegou hontem pelo"clipper" da Pan American Air-ways, acompanhado de sua es-posa e suas duas filhas, o con-sul da França, sr. François Chi-arasini que teve carinhosa re-cepção por parte de membrosdestacados da colônia francesado Rio de Janeiro.

General Brasilio Taborda --Procedente de Belém do Pará,chegou hontem & tarde, pelo"clipper" da Pan AmericanAirways, o general Brasilio Ta-borda, commandante da 8.« Re-gião Militar, cujo desembarque,na estação de Hydros do Aero-porto Santos Dumont estevemuito concorrido.LUTO

MISSASJosé Boucaül1, — Amanhã,

*+4*+-++4>r+**.+***4.

UM CARTAZ QUE SEETERNIZA NO RE-

CREIO E' "CAIU DO- GALHO"

Amanhã e depois, ulti-mas matinées

A peça de IgleziaB «Frelro Júnior ciue está nocartaz popularis.slmó doRecreio é a nota theatraldeste começo de têmpora-da De Cacto, "Caiu do gra-

- lho", com tOf-jos os hôus nu-]| meros do criticas brasilei-

ras o ' internaclonaos, ondeso destacam a transforma-çfio do mappa da Ruropa e ,ns uvas de caminhão, tllo ,[cedo nfto sairá, do scena, ]iporciue e ainda Impossível , |vao 'i

o:;a '>

calcular até quandotüo legitimo suecesso.notnvel trio onde estágarota Infernal, Oscarito,isa, tor"|a a companhia, om-Cim, do Recreio, sao os ar-tlstasc quo vio levar "Caiudo R.alho" ao centenário.

Amanlift, haverá, matineoda mocidade, íus 1(1 horas, eduas sessões & noite.

i '

"RECOMPENSA" OACONTECIMENTO DO

DIAPelo adeantado da hora em

que terminou a "premiére" dohontem no Jolto Caetano, ondeestrCou o notável conjunto dethoatro de declamnçilo, quePortugal nos mandou numaverdadeira embaixada de arte,chefiado por Amélia Rey Co-laço, sô nmanhâ daremos anossa critica.

Celestino

JARARACA E O SEUSUCCESSO NO THEATRO

MODERNOA inauguração do Thoatro

Moderno, a olefçante bolteda Empresa Paschoal Seproto,trouxe geral contentamenton-ao só para a gente que vivedo tlieatro, como tambem pa-ra o publico em geral. Dizemtodos: — o Rio — ganhou uma"boito" elefante onde existeuma companhia que diverte,apresentando bons especta-culos, a preços populares ecom uni elenco de artistas fes-tojados. .

A PRÓXIMA ESTFE-A DE"MARGARIDA GAU-

TIER"Os ensaios de "Margarida

Qautler", no Gymnastlco, pro-soguom num enthusiasmo crea-cente Os artistas numa peçacomo' essa sentem enthustas-mo pelos seus papeis porque,em cada personagem, ha umtypo Interessante a criar dan-do margem a que todos te-nham opportunidade de lazerrealçar os seus dotes pessoaes.O director, por sua vez, tam-bem fica possuído do um en-thüslasmo maior ao encontrarnos artistas essa disposiçãoque 6 a alma de um conjuntotlieatral. ,, „"Margarida Gautier" prose-gue noa ensaios de marca coma seguinte distribuição: JuliaDuprat, Clreno Tostes; Marga-rida Gautier. Suzana . Negri;Nanlne, Maria Isabel; Conde.Paulo Graclndo; Mari ame Du-vernoy, Maria Lina; Duque.Jorge Diniz.imiimiimii —nnr- ~ "*~ " .''~".mmsabbado, ás 9 horas, será reali-zada no altar-mór da cathedralmetropolitana missa de sétimodia por alma do industrial pa-tricio José Boucault, pae do sr.Hu«o Boucault, director geren-te da Companhia Petrolífera Co-peba SIA.

Inaugura-se, hoje, no "Carlos Gomes",com "ALLELUIA" a temporada Irmãos

¦ Gilda AbreuTERMINA HOJE O PRA-ZO DE PREFERENCIADOS ASSIGNANTES DATEMPORADA DO ANNOPASSADO DO CASINO

COPACABANAA Companhia Franceza de

Comédias Henri Rollan-Jemn-ne- Boltel-Fernando Albany,que este anno vem realizar atemporada elegante do thoa-tro Ca.slno Copacabana, em-,barcaril domingo em Marselha,no vapor "Mendoza" dlrecta-monte para o Rio de Janeiro.

MARCADO PARA O OU-TRO SABBADO O PRI-

MEIRO RECITAL DEBRAILOWSKY, NO MU-

NICIPALSerá já na semana próxima

a estréa ou melhor o reappa-reclmonto de Alexandre Bral-lowsky no nosso principaltheatro. O "mnglco do plano"ara sabbado, 13, fl. tarde, oprimeiro dos sete recltaes quevem realizar, entre nfls.

PRISCILI.A D-ALBA, NO-VO ELEMENTO DA

COMPANHIA JARDELJERCOLIS

Nomes que refulgem, hol^,n Companhia urtu.ne.iu. -- no nosso theatro, aureolados,Ôneretas irmãos Celestino, Gil- ! foram descobertos pela comp-a« Ah«u vae apresentar-se.,; tencia desse grande empresa-?&„ ZVi* á noite, *As muitt- rio que ê Jnrdel Jercolls. Con-does Sie a Sdmlram. sob o , tam-se ns dezena* os artistasnrasticlo nue o Serviço Nacio- que Ingressaram na arte sco-Snl de Theatro lhe empresta «nica pela sua m.lo. Agora, que?ob o calor dos appláusos en- se vae iniciar a temporada sobHruniastlcos da platéa que! o patrocínio do Serviço Na-,,unca a deixou

¦aePadmlrar. cional de Theatro, Jardel Jer-Ma« reveste-se de uma clr-! colis nos apresentara mais

«S.nM» toda especial o ea- uma nctrlzinha de excellontesnoctacülo'inãuBUiS

"a noite predicados: Prlscllla D*Alba.

de hoie- é que Gilda Abreu, o i Nfto «6 representa com natu-mais brilhante soprano dos | validado,.como é uma das mais"ossos

Palcos se vae* revelar elegantes bailarinas que Já soautora, pois sao seus o poe- exhlbiram. entre. nós.ma e a partitura musical de"Allelula", a opereta que é agrande curiosidade do momen-to que passa.

E "Allelula» será. mostrada 0 exlt0 que a cidade Lllll-ao publico, para cuja senslbl- j putiana e o Circo dos Andes

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Dotado do apparêTbamento de |AR CONDICIONADO

e luxuosas poltronas estofaaas.j

OJElMEIO DIA14 16, 16 20| U^ÒÍRAS

GIM» Abreu ¦¦*«*¦• "A"e"

O empreendimento attlstl-

âo^SUToWlco. Pela^credon-ciaes de que se rodela é demolde a perecer todoy o. In-centlvos da nossa platéa.

Conlunto de apaixonados ba-talhadoreis do Theatro Nacio-nal? que por elle vêm traba-lhando ha tanto tempo, a ser-vlS? de um Idealismo superior

Companhia Brasileira «»«

Í|irilllllii> iallllllll«liaaa««ia<ltaaMmm<llli»l nmii"'

¦iiniminjiiiiimli.iinl ¦¦

2.- frionde 4***A**> IIBiuaiiinilinaa...nlH..aaaa«««m«a«««i^"¦¦•MaamlIWBM» MU

iwM il|R00Hg_ii

o COMMENTARIO Í>A , a anniversario da funda-NOITE -- ¦ *

¦¦àrnlo

0 CIRCO DOS ANÕES E ACIDADE LILLIPUTIANA

lidade ella se endereça, v emmolduras maravilhosos & altu-ra de sua musica e do seu en-redo, molduras dignas dos sce-nographos consagrados quo asrealizaram, Jayme Sllva e An-gelo Lazary.

THEATRO RECREIOlCOMPANHIA BRASILEIRA IGLESIAS-FBEIRE JUNIOK 1

H 0 J E — Ás 20 e 22 horas — HOJEContinuação do grande exito da engraçadissima revista da

parceria IGLESIAS-FREIRE JÚNIOR

do Galho!Caiu

1 ^;/ *

Criticas do momento inter-nacional e do panorama po-— lltico nacional! , ——

Duas horas de gargalhadascom OSCARBTO o cômico

n.° h do Brasil!

Brilhante actuao&o de todoo festejado elenco da".Companhia!

Amanhã — A's 16 horas —Ultima Matinée da Mocidadea preços reduzidos com a re-vista

Gaiu do Galho I——I »M»mm»mmmm— ¦'¦^¦¦¦—•

Sexta-feira, dia 12 — Inicioda temporada sob os aúspi-cios do S. N. T. — Com apeça de Freire Júnior, com

musica de J. Aymberé

VICTORIA REÓIA A NO-VA BAILARINA QUE"ALLELUIA" JSOS VAE

MOSTRAR"Allelula". a opereta com

que hoje estréa, no Carlos Go-mes, a Companhia Irmãos Ce-lestlho, Inaugurando a tempo-rada official do Serviço Nacio-nal de Theatro, vae nos mos-trar Victoria Regia .como bai-larina.

A graciosa artista cujaaotuação na comedia Jâ lhehavia . dado um logar de des-taque nò meio theatral vaeagora apparecer em númerosde choreographia, revelando,assim, mais uma faceta do seubrilhante espirito, na noite dehoje.

Diplomada pea Academia deMaria Olenewa. certamente,Victoria Regia surprenderA. amuitos que Ignoravam essasua qualidade nos bailes queem "Allelula" apresentarácom Luiz Octavio.

0 ESPECTACULO DACASA DO ESTUDANTE

"Em Antlgena", tragédia deSophocles, que o Theatro deEstudante do Brasil apresen-tara, em junho, sob a dlrecoaoartistica de Itália Fausta, noMunicipal, destacam-se Geral-do Avellar, Lygia Couto e Mafra Filho.

vêm assignalandp no terrenoda Feira de Amostrais, e noEstádio Brasil, justifica pie-namonte o interesse d° publi-co que tem affluido ali nu-meroso desde que a formida-vel organização artística doempresário Otto Dletrlch ali"debutou".

Para domingo;, a Empresada Cidade Lilliputinna e doCirco dos Anões, attendendo«o grande interesse que exis-to no momento fará realizarAs 14 e ás IS horas, duas "ma-tiníes".

Hontem no unisttmo doAlhmnlira encontrnriint-ne dol»Krnnrie" «mlKíwt o critico A»-KUNtu Slnurlclo e o netor l.u«rico Silvn. O primeiro pe*gon-tou no «eguiiUo:

_ Você e»te nnno nao qui»oricnnl/.nr Compunlnl»7

— Bem na- «le»ejnvit, mu».. •nno hll thentrof»...

E o Mnurlclo. cheio de Iro-nlnt . ..

_ Mim nfto preclmi Ue then-tro. O S. N. T. rcnolve o »•-¦umpto dn melhor tOnnn...

Vae cumprir a pennaChegou liMateni. & Policia

Central, procedente ae SâoTaulo, Fernauuc Moreira Vlan-na, conciem-aado pela 4" VaraCtiminal, nor .rlmt- de íalslti-cação o estelionato;

Fernando foi conduzido aCasa de Deter.;ào.

V ttUUITVI ttwnn» ***- •————

ção do Centro MusicalO Centro Musical do Bio de

Janeiro commemorou, hon tom,a passagem do seu 32° annl-versario de fuudaçâo, reoil-zando uma sessáo solenne emsua sede o qual teve a presen-ça do representante do Mlnis-tro do Trabalho.

Durante a solennidade, fala-ram diversos oradores, entre osquaes a sra. Magdala SouzaPinto, que focalizou a acçaodo governo no tocante ao am-paro de todas as classes su-ciaes.

Por ultimo, falou o sr. Lau-ro Portella, representante doministro Waldemar Falcão,congratulando-se com o Cen-tro Musical pela passagem dadata que se commemorava.

I THEATRO MUNICIPAL I

IANUGURA-SE NA PRO-XIMA SEMANA A TEM-PORADA OFFICIAL DO

RECREIO |Inaugura-se no dia 12, a

Temporada do Recreio sob osauspícios e com o auxilio doServiço Nacional do The&trodo Ministério da Educação.

A peça de estréa é "MariaBonita", de Frerle Júnior commusica d° maestro Aymberê.Esta peça é um hymno fervo-roíso á terra sertaneja do nor-deste do Brasil, onde se

desenrola o poema de amor queonvolve as personagens queontram nessa peça. Oscarito etoda a Companhia do Recreio.

LIVRARIA ALVÊTLivros collejriaes e acadêmicos

Temporada Lyrica NacionalCOMPANHIA LYRICA METROPOLITANA

Director artístico : Reis -è Sllva — Director commerclal.Sylvio Vieira

Duas grandiosas vesperaes— Dois grandiosos suecessos

Amanhã, sabbado, ás 17 horas: 8." Recitaa opera em 4 actos. de Puccini

B O H EMEALAYDE BRIANI - ROBERTO MIRANDA — S*™*0VIEIRA - GILDA COLOMBO -MARIO> «BOllI. -LISANDRO SARGENTI - STEFANO BRUNO - BRLNO

MAGNAVITA Regente; SANTIAGO GUERRA

DOMINGO. 7. A'8 16 HORAS: 9.** RECITAa opera em 4 actos, de Verdi ^^ ^^R I O O L E T T O

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MARIA BONITA ! ! ITHEATRO JOÃO CAETANO

OS AUTORES DA REVISTA COM A QUAL BEA-TRIZ COSTA VAE ESTREAR NO REPUBLICA

A reviiBta que Beatriz Costa escolheu para se apresentar ao seu' publico querido dotheatro Republica, nesta suatemporada esperada oom tan- |ta ansiedade, é trabalho vi-ctoríoso dos maiores comedlo*graphos de Portugal, AlbertoBarbosa, José Galhardo, Ama-deu do Valle e Manoel SaintosCarvalho. s5o justamente os"aíesí" do theatro ligeiro emPortugal.

São elles os grandes "fazedores" da revista, para ellatransportando icom maestriatodos os reflexos da vida por*tugueza e nellas fixando, comtintas vivas, os usos o costu*mes da metrópole e ,"a provln.cia. Dahi o suecesso de todosos .seus trabalhos.

Da vasta obra desses quatro"azes" da revista **Eh, Real!"está collocada pelos críticosportuguezes como a melhor._____

TEL. DA BILHETERIA 43-7770Empresa N. VIGGIANI

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Monteirodo Theatro Nacional Al-meida Garrett, de Lisboa

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Poltronas, SOS — Frlzas ou Camarotes, 100$— Balcões, 10$ — Galerias (propaganda ar-tistica), 3SÓ00. e mais o sello.

A emocionante peça em 3 actos do.grande dramaturgo

k RAMADA CURTO

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Theatro Carlos GomesEmpresa Paschoal Segreto Telephone: 32-7581

HOJE — 5 de Maio — A's 20 horas e 30 minutos — HOJEInauguração da temporada de 1939, eom o auxilio e controle do Serviço Nacional

. de Theatro, daCOMPANHIA BRASILEIRA DE OPERETAS IRMÃOS CELESTINOS-GILDA AMKBU

A's 20 horas e 30 minutosA ESTRÉA QUE TODO O RIO DE JANEIRO ESTA* ESPERANDO COM ANSIEDADE,

Vicente Celestino na sua maior criaçãoGilda venceu como interprete, vae trium"

phar como autora !íris e Allelula.. GILDA ABREURoberto ...VICENTE CELESTINOPhilosopho ........Amadeu CelestinoBella Victoria RegiaCigano velho Radamés CelestinoCigana velha Benrinueta BrlcbaIrmá Superiora Vina.de SouzaMosquito Pa«chof"l Américo 'Manoel .João Silva Júnior -Medico sapateiro Jacnues MarinoSneaker Arthur SanchesTitina .Tandyra SantosNina Marga VarettoJosephina ..Celinda CostaCabelleireiro Luiz OctavioMarianna IrM" Celestino'

Bailados de LUIZ OCTAVIO

.¦.-.¦.¦,%¦,'.-.¦.¦.¦.¦.¦.'.'.'.¦ v^.v.v. '..¦¦¦•.¦^'..^Xjj*y..>f.'.'>i.i-...'...';.:.-.:.:p.: :.>.-:

MÍ_-BMM_--_____I

Gilda AbreuAJIeluia!

maravilhosa opereta-fantasia em 3 actos e 17 quadros que é a revelação de GILDAABREU como autora. Poema que encanta! Musica que enternecei

GILDA ABREU e VICENTE CELESTINOnos mais suggestivos papeis de sua victoriosa carreira, á frente de um elenco de prl-meira grandeza! Scenarios deslumbantes de Ângelo Lazary e Jayme Silva, 'JA constase grande comparsaria. Orchestra de 23 professores sob a batuta do maestro E. Varetto

UM IDEAL ARTÍSTICO A SERVIÇO DO THEATRO BRASILEIRO ! -Poltronas: 6SG00 (Seiio incluso) AMANHÃ Vesneral ás 16 horasbilhetes a' venda no theatro AmAllfl" vesperal as io noras

___

Page 12: á Guerramemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1939_03343.pdf · Stalin não Quer Coliabo-rar Cornos _"Capi tal istas" attríbüe-se ser esse o motivo da demissão do sr. litvinoff Presidente

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Diário CAnno XII — Numero 3.343 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 5 de Maio de 1939

arioca)

Praça Tiradentes n. 77

Dantziô lei d InvadidaSe o discurso que Beck pronunciar hoje não de r margem a negociações as tropas allemãs en-trarão na "Gidade livre" - França e Inglaterra aconselham modeflção ao chanceller polonez

. «V__MMMMM—M>*4Mt«te^É«Ma-MHÉAJMB_BM-M-H_-___M«M_^^

Vista'EERLÍM 4 (A. N'.'i — Os

horizontes politicos da Europavoltam novamente a turvar-senas vésperas do discurso que osr. Beck.. ministro dos Estran-geiros da Polônia, fará ama-nhã perante a . Camara dos

do porto «le (lilynia. na PuloDeputados, em resposta as de-claraçócs do sr. Hitler.

.Entre ps círculos dtplomáU*cos nazistas prevalece a opiniãodc que, caso venha a ser s.ug-gerido o estabelecimento de umprotectorado polonez sobre Dan-tzig, pu os termos desse dis-

niacurso sejam taes que não hajanenhuma margem para futurasnegociações. com o Reich. essaattitude será considerada co-mo "casus belli" e o territóriode Dantzig e o "corredor" po-lonez serfio invadidos pelas tro-pas allemãs. que se acham con-

Ainda o Crime doJardim ZoológicoAcareados no cartório do 18.° distri cto, a victima e o criminoso — De-

poz uma testemunha — Suspeitas quanto ao movei da aggressãoContinuam as diligencias no

18." diatricto para esclareci'»****-.ti, completo* dá aggressão di-«tíe foi victima, na rua Visco»-de de Santa Isabel, proxmio aoJardim Zoológico, a empregadados Laboratórios H§ul Leite,a ioven Jacyra Azevedo Silva.

Çonforniè noticiamos na no.«-ea edição de hontem, fora pre-so no dia seguinte a aggressão,ó indivíduo Agenor CO*<t:i A/e-vedo, homem de péssimos ante-c-üentes, que assassinou, hatempos, o malandro conhecidopela alcunha de ""Bexiga".

Como Agenor, que se disse-logo autor da covarde aggres-sâo, cai-se em diversas contra-dicções, a respeito do movei doattentado que praticara, o sr.Fausto Barreto, delegado do uvdistricto, resolveu, durante ¦>dia de "hontem,- acarear o cninl-noso e a victima.

E, no cartório da«iuelle distri-cto, o delegado, depois de ou-vir e mandar tomar Por termoas cleclaracõcf! dc Jacyra, man-dou buscar o aceusado. Este.depois de dizer que matara"Bexiga" porque era um ma-landrò, referindo.se ao crimeactual. .declarou, como unica¦justificativa: .

— Eu sou uni sanguinário.A ARMA

Agenor declarou tambem queao furtai; a arma de que se ser-viu para aggredix* a .ioven .lacy-ra, tinha em mira, unica e ex-

, olusivamente, eliminar um seuirmão de nome João- residenteem Ramos, o qual julgava cul-pado de todos og seus- revezese desventuras». .'

Chegou mesmo a tentar as-sassinal-o. Porém, percebendoJoão o seu intento maligno,teve tempo de furtar-se a isso,fugindo.

OUTRO TESTEMUNHONo 21'" districto policinl, de-

clarou o sr. Sebastião PereiraNunes, residente á rua Her.mengarda :n. 306, e que é pro-prietario da "barata" numero6577, que trafegava pelarua Visconde dc' Santa Izaljel,com destino á residência quan-

do. ao passar em frente ao n."•_4** daquella rua, teve a atten-cão despertada para um lio-ínem que intimidava uma jo-ven. sustentando uma arma.Parou o ychiculo. Ne.«se mo-mento. o homem desfechara oprimeiro tiro contra a jovenque se esguelrava pela parede.

procurando fugir do s.eu bar-baro «agressor- , «

Vendo-o degeer _o auto, o ni-dividuo evadiu-se, tendo aindaa arma na mão.

Defrontándo-se com AgenorCosta A/cvedo. Sebastião Perei-rn Nunes reconheceu nelle oaggressor da joven Jacyra.

SÕIENTE CONTRA A RÚSSIA

centradas na- Prússia oriental,promptas para qualquer even-tua lidade dessa natureza.FRANÇA E INGLATERRA

ACONSELHAM MODERAÇÃOAO CORONEL BECK

BERLIM, 4 (T. O.) — Osjornaes de Berlim acreditam,pelas noticias chegadas agoraás ultimas horas, da tarde, deParis, Iiondreaafe Varsovia,' queos governos francez e inglezaconselharam mais moderaçãoao coronel Beck. O embaixadorpolonez communicou ao sr.Georges Bonnet o testo do dis-curso que o coronel Beck deve-rá pronunciar e pediu que sesuprimissem certas passagens,recommendando cordura.O EMBAIXADOR MOl.TKE 80*REGRESSARA* A VARSOVIA

DEPOIS DO DISCURSOBERLIM, 4 (TO.) — Pod«í-

mos Informar seguramente queo embaixador allemão vonMoltke não regressara a Var-sovia antes do discurso do co-ronel Beck. O jnotivo dessa re-solução «Io governo do Reichfoi ter sido publicada em va-rios jornaes polonezes a noticiasegundo a qual o embaixadorHans von Moltke viria fazei'pressão junto no coronel Beckliara que modeVnssc os termo,do «eu discurso, influindo notexto do referido documento.A RETIRADA DE LITVINOFF

INFLUIRÁ'«NÓ DISCURSOPARIS. '1 (%p.) — O sr.. Gc_

Detido no "Bae«

pencly"LM PASSAtíBIIlO ITA1.IASO

B13_E*.I, -1 (A. N.) — Ao«lar entrada em nosso porto o•'Baopondy"" procedente do sul,a policia marítima detevo Gui-do Rutch, que diz sor ofllclalda reaerva da armada italiana.

A . detenç,tto foi motivadapolo modo retruldo com quo semantovo a bordo, chamando auttenfjão dos jdeiiials. passagel-ros polo 1'actò de. • trazer umlatnuotio caderqo no qual an-notava, tudo «Jue observava.

^__JM,,^M1M,Ma^BBWP*«l*,'lll-WWPW_WW«-«W*^^-**-

ACÇÀÜ! ACÇÀO!i

EIS O QUE CARACTE* ^^ •IM/A ESSE iUAÍÍMH- /_________¦?

(O ESPECTACULO QUE J^^^2 PKlNOS VAE TRAZER OE T^MKR.^*^ XVOLTA A VOZ IIO fl^^^^*^_^ \GRANDE BARYTONO *f ^KjP^K.\

-___¦ \ ^\^Ê^^^ BUOADWAV

o .VnTST|í_7/*Yl

—-1

Uma quadrilha_SPE«J1.\T,I_AI*A MM INTKO-

lll/.IH 1AUHSK.IAVISIS At»

PAI7»

PORTO AT.EGItE,-4 (*-".- """"'•)-—'Totloti os jornaes 'publicamamplos detalhes sobro à se»-'nacional descoberta da quadri-lha. ospocializafla em iatrodu-•.'.ir indesejáveis' no uniz, atra.-ves das fronteiras do JíioGrande do Sul com 6 Uruguay.'Agentes de uma , prKiinl.-ac&ointernacional, com sede emMontevidéo, o relacionada ooma Zwiuigtul, mantinham o tra-fefro no .Brasil, com a eumpli-cidade fio policiaes. As.-invés-tlf-àçõés em torno .'do caso pro-seguem, 'promett&ndo interes-santas revelações'.'" Sfio Paulofoi o ponto do páiz para ondeKffluirahi innumórdí» eleiiieri.-tos daquella fórum anui in-

! rodiiüíãõ». •'. ¦ ".:

(Conclusão da l" pagina)alhança. ontre Tokio, Berlim eRoma à Rússia, para eliminara possibilidade de que a Alie-manha possa arrastar o Japãopara mna guerra contra a GrãBretanha e a Franca.

O ministro das Relações Ex-teriores, Hachiyo Arita, convi-dou os embaixadores da Ita-Ua e da Allemanha, GiacintoAuriti e Eugen von Ott. res-pectivameiite, para compare-cerem ao seu gabinete officialnara serem informados de queò governo japonez está dispôs-to a participar numa alliànçacontra qualquer aggressão so-vietica, porém se nega a adhe-rir a uma alliànça mais ampladirigida contra as democracias.

O embaixador britanniconesta capital, Sir Robert Cral-gie, vem desenvolvendo umagrande actividade, presumiu-do-se que a mesma se relacioneús negociações anglo-sovietica*-..bir Robert Craigie assegurouao serjhor Arita que a GrãBretanha se nega a dar ga-itnitias a Rússia no extremooriente. jCONFERENCIA ENTRE O jEMBAIXADOR BRITANNI-

CO E O MINISTRO DO EX-TERIOR DO JAPÃO

Sabe-se que o embaixadorbrilanuico conferenciou secre*tamente com o ministro dasRelações- Exteriores do Japãouo restaurante Tokio Kaikian.

.,:• S. ex. • manteve "outra eutre-

vista • reservada .com ,o ministroda.CAr.te. .Imperial, sr. Matsii-

. daira... E'. provável, que as activlda-cies de.. Sir Robert Craigie se-"am o prpl.gomèno do oífere-cimciito cios bons officios deLondres para résplver o coufli-cto síiió-japonez' Em ' fblités habitualmentebem" iliformartt..'* dlz.seque, durante as' •siiifplas nego-cÍByõe_ ' entre Ber-lim, Roma eTokio,- sobre' ti • ajuste de umaalliànça ¦ militar",' a Allemanhaameaçou- o Japão de entender-se com a Rússia, caio-este paiznão participasse de uma allian-ça geral contra a« democracias.

Essa; ameaça molestou o go-verno.de Toldo, sendo conside-rada como uma jj^tensão da.Allemanha de dirigir a politicaexterna do Japão.' Por esiíe motivo, o gabineteuipponk-o manteve sua firmeattitude, declarando que o Ja-pão è um paiz inder nriniicapaz.de determiar o seu des-tino.

ALIIEAMENTO UO .IAPAODOS PROBLEMAS

.EUROPEUS1 A essa causa deve áccresceh-tnr-se a já citada de que o Ja-

pão não deseja ver-ee arrastadoa uina guerra contra a Ingla-terra e a França c aspira me-lhorar suas relações com os Es-tados Unido-j.

Informotuss tambem que oJapão espera em breve a res-posta de Berlim e Roma no sen-tido de que se acham ou nãoconformes com a decisão de«iuc a alliànça seja dirigida uni-camente contra a Rússia. j

E" provável que, uma vez rc-cebida a resposta, seja fome-cldo iim communicado a res-peito.

Alguns sectores do exercitojaponez são partidários da ai-liança contra as democracias, 9chegaram mesmo a incitar va-rios politicos a derrubar o Ga-binete, aproveitando a contro-vérsiri provocada pelo ' assum-pto. Em compensação, a Mari-nha aconselha a evitar-se tudo«luanto possa significar inter-venção japonesa nos problemaseuropeus.

INGÊNUOSPORTO ALEGRE. 4 — (A

N.) — Ainda existem nestacapital homens qüe vâo no con-to do bilhete premiado. Agora,por exemplo verifloou^ise maisum desses casos. O carroceirodo bairro de Menino Deuscomprou um bilhete que,, dl-zlaril "premiado" com 25 con-los por õO.nitl ríis. Vorlfican-do ter sido enganado appolloupara a policia a qual, apesar«le todos os esforços, ¦ na,*aconseguiu fazer.

orge Bonnet. antes de tomarparte no, almoço «jue offereceuoo embaixador soviético, confe-renciou com o embaixadr daPolônia, sr. Lukalsowicz, sobrea demissão de Mtvinoff, factoque causou profunda impressãoem Varsovia. Affirma-se que aretirada do Litvinoff provoca-rn uma sensível modificação nr.texto do discurso esoerado paraamanhã' do coronel Beck.

Encontrados em Mury osAviadores Norte-AmerícanosOS CORPOS DOS DOIS PILOTOS ESTAVAM MUTILADOS ENTRE OSDESTROÇOS DO APPARELHO — PRESUME-SE QUE O NEVOEIRO TE-NHA SIDO A CAUSA DO DESASTRE — A POLICIA FLUMINENSE SE-

GUE PARA O LOCALturma cie auxilinres, o •i"delegado de Friburgo aca-ba de partir para o localdò desastre, cm Mury.

As noticias que chegamdali ainda são iiiii tantoimprecisas, devido á dif-ficiild.ide de comniunica-ção com o local quasi in-accessivel cm que se veri-ficou o trágico accidente.

Affirma-se que o aviãopilotado por Chader c Ga-rofalo teria caido liontemem Mury,, que fica a 7 kinssde Friburgo. Essa supposi-(*5o baseia-se no facto de

que\ps pilotos norte-ame-ricanos partiram ha' doisdias de, Gavavellas, comdestino ao Rio, onde dc-viam ter chegado liontem á

tarde. <

O bonde saltou dostrilhos

Tentaram assaltarum palacete na

GáveaOs amigos do alheio tenta-

ram assaltar, na madrugadade hontem o palacete u°. 1.673da. estrada da Gávea, residen-cia do sr. Alfredo Loe Foster,chegando a arrombar uma dasportas do. palacete. Presenti-cios entretanto, fugiram antesde praticar 6 saque planeja-do.

Foi" sòh-itáda a presença d»_peritos*.

NAO HOUVE VIÇTIMAS

A's primeiras lioras dn noitede* hontem, verificou-se, na ruaVisconde do Rio Branco, prosi-mo á rua dos Inválidos, um de-sastre que. graças à Providcn-cia. não teve maioreB conse-quencias, a nâo ser a avaria dopróprio vehlculo.

Trafegava por aquella rua obonde n. 2.017. guiado pelo mo-torneiro 58-56, José Pereira,filiando, devido a um defeito nalinha, saltou dos trilhos emfrente ao restaurante "Garotado Rio".

Felizmente não houve victi-ma pessoal

Scientificado do oceorrido,esteve no local o commissarioEspirito Santo, d.e dia no IO."districto policial, que tomou to-das as providencias que o factorequeria.

Um eanhão que ser-viu na Revolução

FarroupilhaPORTO ALEGRE, 4 (A.N.-) -

Xa cidade do Rio Grnnde, quan-dò um f-rupo de operários faziaescavações, foi encontrado umvelho canhão, medindo doismetros è meio e pesando 1.000kilo . ¦

Diz-se que esse canhão serviuna Revolução Farroupilha-

Caiu no poço emorreu

Ka rua Joaquim Maria n".93, em Santíssimo, quandobrincava com um seu irmão denome Jorge, o menor Milto:.,de 7 annos, caiu dentro donriesmo, morrendo afogado.

O corpo fei ré tirado ' e re-movido Daia o necrotério «iolüstituto <.V_u*i».ü Legal.

Atropelado por autoQuando transitava hontem.

à noite, pela rua Senador Hu-zebio. o commerciario JovelinoCouto, branco, de' 43 annos, ca-sado, residente á rua Itapinin." 257, foi atropelado por umauto, soffrendo ferimento naperna direita e escoriações se-neral izadas.

A victima foi medicada naAssistência, retirando-se em se-guida. . . .

Soffreu queimadu-ras do 2 e 3 gráos

Quando brincava 'horiteim "*'*

noite, na residência, com outrascrianças, a menor Ulixa. filhade Fernandes DiaK. branca, de•' iinnos. moradora ii rua Bellade São .loão . 231, casa «, fointtmaida por um papel cm'•hammas, que lhe Incendiou asrestes, l.uiza, que recebeu quei-maduras í*encralizadas do 'J.° e"." sráos. foi soecorrida no Pos-to Central de Assistência cin-ternada, cm sesuídsyno H; P. S.

FRIBUBGO, 4 (A. N.)— Foram encontradosmortos ent Mury os avia-dores norte - americanosCarlO. Charder e Ale-xander Garofalo. que pilo-tavam nm uovo apparelhode dois motores, "Bee-ciiraft", dc uma empresaestadunidense.

A população está pro-•finidameute eínoçio nadacom as noticias que che-gani daquelle local, distri-cto de Friburgo e que ficapouco distante daqui.

Cerca das 17 horas,' umgrupo de lavradores pas-sava por uma matta pro-ximo . de Mury, quandoJoão Bilé, tambem traba-lhadov dos campos, avistouos destroços do avião sinis-tradei. Ao se aproximarem,depararam com um qua-dro horrível: dois corposhumanos mutilados entre

.jM«»tt«»n«»«»»<«»o^»o«»«^»<«««0^'-*—

Mussolini NãoQuer a Guerra(Conclusão da l" pagina)

o,ue o conde Ciano se mostrarásummamente reservado, em vis-ta da politica italiana jamaister considerado a possibilidadede obter a satisfação de suasreclamações contra a Françapelo methodo applicado nacampanha allema contra a Po-lonia. que até ha pouco se cias-sifleava como uma das naçõesamigas da Itália.

A attitude da Itália foi atéagora de vigilante espera.

Foi. exercida uma influenciamoderadora sobre os ataquesda imprensa italiana contra aFrança, clrcumstancia que le-vou muitos observadores a che-gar á conclusão demasiado pre-matura de que o sr. Mussolinideseja manter-se trànquillo.

Entretanto, até agora nãomostrou gesto algum favorávelá França, a não ser uma ligeiramelhoria • da atmosphera psy-chologica.

A volta do marechal Goeringá Itália, emquanto o generalVon Brauschitsch acaba de insrpeccionar os preparativos mili-tares italianos e o sr. Von Rib-betropp se acha de viagem paraaqui. leva os círculos diploma-ticos estrangeiros a pensar queo eixo se serve desses gestostheatraes para demonstrar asua continua solidariedade.

Não se exclue a hypothese deque, em qualquer momento,quando a oceasião fôr propri-cia, o marechal Goering inter-rompa suas férias em San Re-mo, para realizar uma rápidaviagem a,esta capital e avistar-se com o âr. Mussolini, pois oDuce tecia advertido ao maré-chal allemão, durante sua ulti-ma visita, de que a Itália pre-feria uma solução amistosa pa-ra o problema de Dantzig.

A demissão de Maxim Litvi-nov. tantas vezes annunciadaprematuramente pela imprensaitaliana, despertou, como eranatural,, grande regosijo porqueos fasblstas consideram o factocomo um retrocesso nos esfor-ços franco-britannicos para

i "cercar" a Allemanha por meiode* uma allianoa com à .UniãoSoviética.'

Reune-se hoje o Conse-lho Technico de Eco-

nomia e FinançasConvocado pelo sr. ministro

("a ""'!;"9iic"ír reune-se hoje, 6'"eira, ás 15 hora, em seu ga-birnvte. o OynrelhÒ Tecl*_lco deBcor.omia 'c Finanças.

os restos do apparelho. Vi-vãmente impressionados,correram a coiiimunicar ofacto ás autoridades que.pouco depois, identifica-ram as viçtimas;0 NEVOEIRO CAUSA DO

DESASTREFRIBURGO, 4 (A. N.)

Calcula-se que o des-astro do "'Beccliraft"' tenhasido motivado pela faltade visibilidade. Cercadopor intenso nevoeiro, emplena malta virgem. oavião foi de eucontro a timmorro, espatifando-se.

A morte trágica dos doispilotos no.rte-am.ricanos

que são figuras de relê-vo na. aviação yankee, terve forte repercussão, nestacidade.A POLICIA SEGUE PA-

RA O LOCALFRIBURGO, 4 <A. N.)

Acompanhado de uma

STALIN NÃO QUEf COLLABORARCOM OS CAPITALISTAS

(Conclusão da 1* pafin»)

xuuso palácio da Avenida Splri-donovka Ultza, trasladando-jepara um modesto apartamentode três peças, o que é aindacoisa de luxo em Moscou..

COMMENTARIOS DO "IN-TRANSÍGEANT"

PARIS, 4 (T-.O.)— O, "Intran-sigeànt" intitula a sua princi-pai noticia de primeira paginacom os seguintes dzeres: "Nomomento cm que se desenvolvea batalha de Dantzig surge umnovo elemento: a incógnita deMoscou".

O jornal pergunta se a sub-stltuição de Litvinoff por Mo-lotoff acarretará forçosamenteuma nova orientação da politi-ca internacional soviética. Omesmo jornal, em editorial as-signado pelo sr. Jean Tbouve-nant, constata que o mundointeiro interroga voltado paraMoscou nobre os motivos deStalin para se desfazer dumcollaborador que vinha senrin.-do á sua politica desde 1??1>quando começou com a incum-bencia de velar sobre as reli».ções exteriores dos Soviets. To-dos indagam, diz o articulista,as razões que se tornaram "tãoimportantes precisamente di*-rante a crise internacional des-te momento, quando se nego-ciava entre Moscou, Londres eParis. Os francezes podemainda ser optinijstas. E final-mente o jornal é de opiniãoque a Polônia está loglcumentcinteressada em esclarecer osverdadeiros motivos da quedatão fragorosa de Litvinoffquando àugnientá a tensão das

«suas relações com a Allema-' nha.

DISCUTEM LITVINOFF ESCHDÂMOV

BERLIM, 4 — (T. O.) —-Apropósito dos motivos da dea-tituicão de Litvinoff, 6""*"Anrgriff" reproduz uma infonha-ção de Varsovia segundo aqual realizou-se hontem no fKremlin* uma conferênciapresidida por Staliu com •»presença do marechal. Voro-chiloff. Por essa oceasião dia-cutiram-se problemas da poli-tica exterior soviética relacio-liadas com as propostas ingle-zas. Houve então viva üisctis-são entre, Litvinoff e Schda-mov, sendo este ultimo apoiadopelo marechal Vorochiloff epor Molotof'.que criticaramacerbamente a orientação d«Litvinoff. Os militares sovie7ticos teriam protestado princi-palmente contra, os compro-missos demasiado • amplos to*-

mados pelos Soviets... Termina-da a sessão, Litvinoff pediudemissão a Stalin e desta vezhão a rejeitou, como oceorreuem 1935.MOLOTOFF PROSEGUIRA' A

POLÍTICA DE NEUTRALI-DADE"PARIS, 4 — (T. O.). — O-**

vespertinos parisienses focan-sam a retirada de Litvinoff.que causa tantas appreensOe.aos meios políticos franceses.O "Paris. Soli*" diz que Mold-toff, seu substituto, é coiisiac-rado o herdeiro da politica

*'eneutralidade de Leulne ten-dente a náo sé intrometter no.sconflictos europeus. Molotorté um caracter extremamenteflexível. Inimigo de toda ideo-logia, russo dé puro sangue.Trata-se de um partidário ln-condicional da política expostapor Stalin no ultimo congres-so do Parddo CommunistaPor ultimo,' acerescenta o re-ferido jornal, Ljlvlnoff viniiasendo atacado não sõmentuem ¦ conseqüência da sua politi-cá externa como tarhbem por8W judeu, pois que ' sè esboçaem Moscou -uma corrente anti-Memlta já bastante poderosa.

Um pintor tentousuicidar-se

I-Ionteiií. á . noite, tentou sul-cidar-se. na rua Joaquim Silva,com.uma navalha "Gillette", opintor Ricardo Wildn, branco,cie 38 annos. solteiro, residenteá rua HermeneglIdo de Barrosn.° 41,

O tresloucado, que rec««beuferimento up^-pescoyõ e punhoesquerdo, foi medicado no Pos-to Central de Assistência, reti-rando-se em seguida.

Tros crianças car-"í | WM _ *.?r Tü»!ir!."fiT_i:T ,;, , ¦

bonizadasPORTO ALEGRE. 4 fAiN.l —

Reiílstou-íÇ, ho . JOjííu' denoml-nado Passo Vieira, districto d<>municipio de Cangassú, im-pressiônanté facto: um lavra-dor. tendo necessidade de irbuscar lenha em local proxi-mo, deixou, sozinhos èni cas-a,três filhos menores. Ao voltar,verificou logo que o seu humil-de rancho, estava envolvido emcliammas. Depois c|ue o fogoacabou, o pobre Oae teve acces-So de loucura ao dépàrhr comOs corpos de seus filhinhoscompletamente carbonizados.

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