norminha · tras que criaram um “mistério” em seu en--12 ... soa (pb) nos meses de junho/julho...
TRANSCRIPT
Estudo recomenda
mais segurança e
menos folclore na
coleta do açaí O açaí virou moda e é hoje uma das
frutas mais apreciadas pelos brasileiros, com
diversos benefícios para a saúde. Fonte de ren-
da para cerca de 200 mil famílias da região A-
mazônica, principal polo de extração do produ-
to, sustenta uma cadeia de valor que movimenta
em torno de R$ 4 bilhões por ano e tem espaço
para expandir.
Um estudo inédito realizado pelo Instituto
Peabiru, ong que atua com comunidades rurais
excluídas na Amazônia, em parceria com a Fun-
dacentro, mostra, no entanto, que a atividade da
coleta ainda é feita de forma artesanal, em con-
dições precárias e perigosas. “A questão se a-
grava perante o desinteresse por parte dos elos
mais fortes da cadeia de valor – indústrias, ata-
cadistas, varejistas, batedores da região - e o
poder público”, explica o diretor geral da ong,
João Meirelles. Ele lembra que o consumidor
final desconhece os perigos da atividade e,
pior, todos os riscos e ônus recaem sobre o ex-
trativista e sua família.
De acordo com Meirelles, a partir do mo-
mento em que o açaí se torna um produto com
demanda crescente, nacional e internacional,
comportando-se como uma commodity, sobe-
se dezenas de vezes ao dia no açaizeiro, e as
comunidades manejam áreas cada vez maiores.
“Isto aumenta exponencialmente os riscos de
acidentes,” alerta o especialista. Quedas de ár-
vores, picadas de animais venenosos e peço-
nhentos, riscos de lesões no corpo, são apenas
alguns dos exemplos de acidentes mais co-
muns na colheita do açaí.
Na entrevista ao Podprevenir desta semana,
Meirelles fala sobre a necessidade de reconhe-
cer e regulamentar a atividade dos peconheiros
(nome dado aos trabalhadores que sobem nos
açaizeiros), além das principais conclusões e
recomendações do estudo para melhorar as
condições de trabalho e vida dessas popula-
ções. O podcast está disponível no endereço
www.podprevenir.com.br, também na versão
mobile.
VIDEO
No canal de vídeos do site, o internauta pode
assistir ao audiovisual que mostra a rotina do
extrativista do açaí e os desafios que envolvem
a colheita do produto. O vídeo é uma produção
do Instituto Peabiru em conjunto com o Tribu-
nal Regional do Trabalho do Pará e Amapá.
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Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Compreendendo o ciclo da NR-12
Agora é o
momento certo
para conhecer
melhor o eSocial A pior fase é agora, antes da implantação.
Investir em treinamento significa preparar-se
para entender como o eSocial vai mudar as
rotinas nas empresas, e também estar apto
para as novas oportunidades no mercado de
trabalho que estão surgindo.
Além disso a pergunta POR QUE INVES-
TIR EM UM TREINAMENTO DE ESOCIAL?
Você sabia que as empresas querem evitar as
multas e autuações e já estão buscando pro-
fissionais que tenham conhecimento sobre o
eSocial?
Bom os argumentos e justificativas estão
ai, são questões que vão surgindo e a pre-
visão é que com a proximidade do início do
programa, mais dúvidas vão surgir e conse-
quentemente vagas e oportunidades no mer-
cado vão aparecer.
Antes de mais nada você empresário pre-
cisa ter consciência de que é uma medida
que deve ser tomada, evite retardar os pro-
cessos que o eSocial vai exigir, essa não é
uma alternativa sábia para a situação, mesmo
que o programa ainda não tenha iniciado já
crie iniciativas de aprendizado para seus co-
laboradores e implante o pré eSocial, esteja
preparado, assim, logo é possível ver a eco-
nomia de recursos e esforços na qual sua
empresa vai empregar , o investimento em
mão de obra e treinamentos é justificada,
que fique claro o eSocial regula o funcio-
namento da sua empresa e pode pôr em jogo
a produção dos funcionários, busque o co-
nhecimento não só em cursos práticos pro-
cure por palestras e eventos que falem sobre
o assunto, este conhecimento é importantís-
simas para já empregar medidas que vão fa-
cilitar o trabalho das suas empresas.
Faça o download do Manual de Orienta-
ção do eSocial clicando neste link:
https://goo.gl/6vvIHX
Desde sua revisão textual mais am-
pla em 17 de dezembro de 2010 a NR-12
“Segurança no trabalho em máquinas e equi-
pamentos” vem sendo objeto de grande dis-
cussão entre empregados, empregadores,
governo, sindicatos, associações e profissio-
nais liberais atuantes na área de saúde e se-
gurança do trabalho.
Assim como outras Normas que passa-
ram por atualizações a NR-12 foi objeto de
críticas, elogios, achismos e demais consi-
derações que foram desde assertivas até ou-
tras que criaram um “mistério” em seu en-
torno. Para os profissionais da área a NR-12
foi muito bem vinda preenchendo uma lacu-
na a muito esperada para que a saúde e inte-
gridade física dos trabalhadores envolvidos
com máquinas e equipamentos evoluísse.
OBS: Leia esse artigo completo na página
07/10 dessa edição.
O autor dessa matéria é Marco Antonio
Machado Lima (Foto ao lado), Especialista
em NR-12; Especialista em extrusão; Gestor
da produção Industrial; Gestor de projetos de
implementação de linhas de produção; As-
sessor em métodos e processos e implemen-
tação de todas as etapas do ciclo da NR-12,
o qual estará ministrando o Curso profis-
sionalizante para capacitar o profissional a
trabalhar com todas as etapas do ciclo, docu-
mentação, avaliação, adequação, validação
da NR-12, a ser realizado em Araçatuba nos
02, 03, 04, 10 e 11 de Junho de 2017, con-
forme divulgação do folder nesta página.
SINTESPAR faz
campanha para
recadastramento O SINTESPAR (Sindicato dos Téc-
nicos de Segurança do Trabalho do Estado
do Paraná) está solicitando aos colegas Téc-
nicos e Técnicas de Segurança do Trabalho
do PARANÁ, a participarem do recadastra-
mento.
Segundo Adir, Presidente, é muito impor-
tante saber onde o profissional está. E pede
ajuda de todos para manter o cadastro atuali-
zado.
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Navarro participa ao vivo do programa
Bate Papo sobre SST na Paraíba
Navarro, Heloisa, Paulo Marcelo, Laercio Silva e Nivaldo
O especialista em Higiene Ocupacional
Dr. José Luis Garcia Navarro participou ao
vivo, no último sábado (21/01) do Programa
“Bate Papo sobre SST” levado ao ar aos sá-
bados das 7 às 9 horas pelo TST e Presidente
do SINTEST-PB Nivaldo Souza através da
emissora www.afmlider.com.br
Navarro estará desenvolvendo Curso de
Higiene Ocupacional e Perícia em João Pes-
soa (PB) nos meses de junho/julho que em
breve será divulgado.
No mesmo programa, estiveram presentes
o Presidente da CUT-PB Paulo Marcelo e es-
pecialista em ST Laercio Silva oportunidade
em que discutiram sobre assuntos relacio-
nados a legislações trabalhistas e previden-
ciárias. Foram duas horas de ricas informa-
ções que os três profissionais (Navarro, La-
ercio e Paulo) apresentaram juntamente com
Nivaldo.
Neste próximo sábado, dia 28/01 não per-
ca mais uma apresentação do “Bate Papo”.
Nos estados com horário de verão o horário
é das 8 às 10 horas
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 -26 de Janeiro de 2017 - Nº 399
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Lançamento do
Observatório do
Mercado de
Trabalho de
Pernambuco O Observatório do Mercado de Traba-
lho de Pernambuco (OMT-PE) tem como ob-
jetivos o monitoramento, a produção de da-
dos e análises sobre o mercado de trabalho
formal e a informalidade; saúde e adoecimen-
to no trabalho; e negociações coletivas, prin-
cipalmente em âmbito estadual.
O lançamento será neste próximo dia 02
de Fevereiro de 2017 Auditório Professor
Paulo Rosas (Auditório da Adufepe) Av. dos
Economistas, s/n - Cidade Universitária, Re-
cife - PE a partir das 14 horas com Apresen-
tação de dados do mercado de trabalho per-
nambucano; Mesa de debates com Prof. Dr.
Roberto Veras (UFPB): “Desenvolvimento e
trabalho em Suape e Goiana” Prof. Dr. Tar-
císio Patrício de Araújo (UFPE): “Mercado de
trabalho em PE” Representante do DIEESE
com Coffee-break e encerramento às 18 ho-
ras.
Inscrições:
https://goo.gl/forms/ZNWzdYNxWw4ymSl63
Secretaria do Trabalho
de Guarulhos receberá
projeto piloto em SST
A Secretária do Trabalho do Município de
Guarulhos (SP), Telma Cardia junto com seus
assessores receberam no dia 20/01, o presiden-
te da Fundacentro, Paulo Arsego, o assessor Té-
cnico, Maradona e o diretor Técnico, Robson
Spinelli para juntos discutirem as formas de im-
plementar um projeto piloto em SST no Municí-
pio. Leia mais!
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
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Diretor Executivo
nomeado na
Fundacentro é
servidor de carreira
do Ministério do
Trabalho
Carreira no serviço público teve início
em 1977
Por ACS/ A. R.
Odair de Brito Franco (foto acima), no-
meado diretor Executivo da Fundacentro, em
12 de dezembro de 2016, por meio da Por-
taria 2298 do Diário Oficial da União é ser-
vidor de carreira do Ministério do Trabalho.
Aposentado, Odair ingressou no serviço
público em 1977 e exerceu a função de Audi-
tor Fiscal do Trabalho. Posteriormente, assu-
miu o cargo de Subdelegado da então Dele-
gacia Regional do Trabalho do Rio de Ja-
neiro, atualmente Superintendência Regional
do Trabalho.
Bacharel em Direito e com certificação em
Auditoria de Gestão de Responsabilidade So-
cial, com ênfase na Norma SA 8000, o diretor
foi Subsecretário de Relações Instituições de
Niterói em 2012.
Há pouco mais de 1 mês no cargo, Odair
destaca que sua missão na entidade será o de
retomar as ações da Diretoria Executiva e a-
tender à Presidência, conforme atribuições
descritas no Estatuto da Fundacentro.
AINDA DÁ TEMPO PARA SUA
INSCRIÇÃO
Descuido dos órgãos públicos com a saúde e
segurança dos agricultores
Eli Almeida
Campina Grande/PB
Quatro homens morreram enquan-
to faziam limpeza em um reservatório de água
no município de Barra de São Miguel, na Pa-
raíba, no último dia 12/01. Peritos Forenses,
do Instituto de Polícia Científica(IPC), após
análise do poço de água, onde ocorreu à fa-
talidade, confirmaram a ausência de oxigênio
e indicaram possível contaminação na água
do reservatório. Foi descartada, até o mo-
mento, a presença de gases tóxicos no inte-
rior do poço.
A fatalidade ocorrida com as quatro pes-
soas, no interior paraibano, sugere um trata-
mento há tempo, por parte dos órgãos com-
petentes do Estado que lidam com políticas
para o segmento da agricultura, direcionadas
à saúde e segurança para os agricultores.
Embora não se tenha um nexo trabalhista,
como prever a Consolidação das Leis do Tra-
balho (CLT), muitas atividades realizadas nas
propriedades dos agricultores são típicas de
Presidente do Sintest
MG apresenta
planejamento
estratégico do
sindicato durante
primeira reunião com a
diretoria em 2017
Para apresentar as propostas que se-
rão desenvolvidas em 2017, o presidente do
Sindicato dos Técnicos de Segurança do Tra-
balho de Minas Gerais – Sintest MG -, Cláu-
dio Ferreira, convocou, no dia 14 de janeiro
de 2017, a primeira reunião do ano com a
diretoria do sindicato para debater sobre o
planejamento estratégico de atuação em
2017. O encontro aconteceu na sede do Sin-
test MG, localizada na Av. Augusto de Lima,
233, Centro de Belo Horizonte, MG.
Durante a reunião, o presidente explicou
as mudanças e as novas implementações que
serão realizadas no Sintest MG. Dentre elas,
está a reorganização das secretarias do sindi-
cato, as reuniões mensais e fixas da diretoria
todo primeiro sábado do mês e a apresen-
tação do planejamento estratégico de ativida-
des do Sintest MG. “Em 2017, o nosso ob-
jetivo é fortalecer efetivamente o Sintest MG
em duas áreas: Capacitação do profissional e
expansão da atuação do departamento jurídi-
co. Para isso, já iniciamos o planejamento
dos cursos de capacitação dos técnicos de
segurança do trabalho e também debatemos
sobre como intensificar as mediações, pro-
cessos judiciais contra empresas que des-
cumprem a legislação trabalhista e o Serviço
Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho – Sesmt-, além de não realizarem o
pagamento do imposto sindical”, comenta
Cláudio. Durante o encontro, também foi co-
locado em pauta as ações para a come-
moração dos 30 anos do Sintest MG e o pla-
nejamento para o 4˚ encontro dos represen-
tantes regionais do Sintest MG que aconte-
cerá nos dias 11 a 13 de fevereiro e a primeira
reunião executiva da Abratest nos dias 10 e
11 de fevereiro.
Assessoria Comunicação SINTEST-MG
situações ocupacionais, oferecem riscos de
lesões e de doenças, também.
São acidentes fatais que vem acontecendo
como: choque elétrico em sistemas de bom-
bas de água com instalações improvisadas,
em cercas de arames farpados energizadas,
afogamentos de crianças em poços de água
desprovidos de proteção, trabalho com agro-
tóxicos sem equipamentos de proteção,
queimadas, dentre outras situações sem que
se tenha uma política de prevenção de aci-
dentes, voltada especificamente para estes a-
gricultores.
E o Estado, por meio de seus órgãos, tem
como fazer isso, ou seja, deveria dispor de a-
ções preventivas que visem assegurar a in-
tegridade física, bem como a saúde de quem
lida com a cultura agrícola, seja no campo ou
nas pequenas cidades interioranas.
Instituições públicas como o INCRA, E-
MATER, EMEPA, assim como entidades Sin-
dicais, ONGs, dentre outras, poderiam tam-
bém assumir um trabalho de prevenção de le
Mediação evita greve
de rodoviários no
Maranhão
Uma mediação realizada pela Supe-
rintendência Regional do Trabalho do Mara-
nhão (SRTE/MA) com representantes do sindi-
cato dos rodoviários e da prefeitura de São Luís
conseguiu evitar o início de uma greve dos ro-
doviários que estava marcada para ter início no
dia 23/01. Os trabalhadores reclamam do atra-
so no adiantamento salarial, que, de acordo
com a convenção coletiva, deve ser feito todo
dia 20.
A superintendente do Trabalho no Mara-
nhão, Léa Cristina da Costa Silva, disse que
uma nova reunião entre o sindicato da cate-
goria, empresários e o poder público, com in-
termediação da superintendência, deve ocorrer
para tratar de propostas para a solução do pro-
blema. Segundo Léa, o sindicato a informou
que algumas empresas já teriam iniciado o pa-
gamento dos atrasados nesta segunda.
O transporte coletivo em São Luís é opera-
do por três consórcios, que reúnem no total 22
empresas. As companhias de transporte empre-
gam 7 mil trabalhadores na capital do estado.
De acordo com a superintendente, a Secretaria
de Transporte tem se empenhado em discutir
soluções com as empresas e os rodoviários pa-
ra que os problemas não se repitam todos os
meses.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
sões e de doenças junto aos agricultores.
Gestores que estão no comando destes ór-
gãos públicos não podem ficar assistindo de
seus gabinetes refrigerados pessoas sendo
mortas, sem que algo esteja sendo realizado.
Na verdade são atividades agrícolas reali-
zadas por agricultores, ambas com situações
de perigos idênticos aos tidos em empresas
do mesmo ramo e que estão sendo execu-
tadas sem os devidos mecanismos de segu-
rança que necessitam. Os acidentes, em mui-
tos dos casos, são fatais.
Enfim, são homens, mulheres e até crian-
ças que estão sendo desassistidos pelo Esta-
do quanto a políticas de segurança laboral,
que suas atividades no segmento da agricul-
tura requerem.
Todo empresário sabe: quando fa-
lamos de negócios, estamos falando de rela-
cionamentos, sejam eles com clientes, forne-
cedores, parceiros e mesmo com órgãos pú-
blicos, como a Receita Federal — e, na ma-
ior parte dos casos, esses relacionamentos
precisam ser oficializados por meio de con-
tratos.
É nesse documento que estão inseridas
informações essenciais como prazos, valo-
res, além de possíveis multas ou sanções por
descumprimento dos termos. E, tão impor-
tante quanto fechar um contrato, é preciso
saber gerenciá-los da melhore maneira pos-
sível.
É justamente sobre isso que vamos con-
versar no artigo de hoje. Acompanhe as dicas
abaixo e descubra como fazer uma boa ges-
tão de contratos.
Fique atento à redação do contrato
O primeiro passo para evitar dores de ca-
beça com contratos é garantir que eles sejam
redigidos da maneira mais clara e assertiva
possível.
Engana-se quem pensa que um bom con-
trato é apenas aquele vantajoso financeira-
mente para o seu negócio: o importante é que
o contrato, mesmo quando se tratar de pro-
cessos futuros, esteja alinhado às capacida-
des financeiras e técnicas da sua empresa.
Ou seja, não feche negócios que sua em-
presa não tenha capacidade de suprir, não
contrate serviços que seu negócio não é ca-
paz de honrar.
Além disso, discrimine de maneira clara
as multas e penalidades referentes a quebras
de termos do contrato para ambas as partes,
fazendo que o contrato também seja uma ga-
rantia para o seu negócio. Vale sempre lem-
brar que uma assistência jurídica pode fazer
a diferença nessa hora!
Organize bem os contratos
Se você está lendo esse artigo, certa-
mente sua empresa já tem alguns contratos
firmados. Mas como esses documentos es-
tão arquivados? Você saberia localizar com
rapidez o contrato com a fornecedora X ou
com o cliente Y? Pois saiba que a organi-
zação é extremamente importante para a agi-
lidade do seu negócio!
Para pequenos empresários, um arquivo
bem organizado pode ser feito até mesmo
com o auxílio de armários ou escrivaninhas.
A internet está conquistando cada vez mais
espaço e chama a atenção a idade do público
que está se interessando pela rede de compu-
tadores. De acordo com pesquisa do Instituto
Locomotiva, o interesse das pessoas com mais
de 60 anos pelo mundo virtual cresce em ritmo
acelerado. O estudo mostra que o número de
brasileiros conectados na internet cresceu mais
de 100% nos últimos oito anos. Entre os in-
ternautas da terceira idade, o aumento foi ainda
maior: quase 1000%.
Como fazer uma boa gestão de contratos?
A dica é separar os contratos de acordo com
sua natureza (contratos com clientes, contra-
tos com fornecedores, contratos órgãos pú-
blicos, etc.) Em seguida, separe os contratos
por ordem de duração, aqueles com venci-
mento em um mês, um semestre, um ano ou
mais.
Monitore os contratos
Por mais que os contratos sejam firmados
para estabelecer papéis sólidos, eles também
podem ser uma garantia de flexibilidade. Dei-
xe-me explicar melhor: é comum que um
documento já preveja determinadas mudan-
ças, como uma renovação automática, au-
mento de tarifas após determinado prazo e
mesmo a aplicação de multas conforme atra-
sos.
Por isso, é importante ter uma noção exata
de quando esses valores e condições muda-
rão e planejar como sua empresa reagirá a es-
sas mudanças. Por exemplo: vamos supor
que a sua empresa contratou um serviço de
internet e TI que prevê uma valor X durante os
três primeiros meses do contrato mas que,
passado esse prazo, esse valor passará a ser
2X.
O impacto financeiro dessa mudança,
mesmo que previamente acordada, precisa
ser estudado pela sua empresa e ela precisa
estar pronta para honrar o compromisso. Es-
se controle pode ser, claro, feito manual-
mente, como no processo de organização ci-
tado no item anterior, mas também pode ser
facilitado com o auxílio de softwares de ges-
tão.
Esses programas costumavam estar pre-
sentes apenas em grandes empresas, mas a
popularização dessa ferramenta fez com que
surgissem opções especialmente pensadas
para as necessidades — e o bolso, é claro!
— dos gestores de pequenas e médias em-
presas.
A boa gestão de contratos é apenas uma
das inúmeras funções que fazem parte da roti-
na de um bom empreendedor.
Fonte: Adaptado de:
http://www.guiaempreendedor.com/como-fazer-uma-
boa-gestao-de-contratos/
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Diante da expressividade deste público, nes-
te ano, o Senac Araçatuba vai ofertar o curso In-
formática para Maturidade, voltado para pes-
soas com mais de 40 anos de idade, que forne-
cerá informações básicas de informática e co-
nhecimentos para a navegação na internet, ex-
plorando os principais recursos de pesquisa e
entretenimento.
O curso rápido Informática para Maturidade,
de 36 horas. Mais informações:
(18) 3117-1000.
Atento à demanda, Senac Araçatuba oferece
curso de informática para quem já passou dos 40
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Brasil sai na frente na luta pelo
fechamento dos lixões à céu aberto
A Abrelpe recebeu jornalistas para explicar os
detalhes da campanha no Brasil
A Abrelpe – Associação Brasileira
de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos,
inicia no Brasil, em parceria com a ISWA –
International Solid Waste Association, a dis-
seminação da campanha global para o fecha-
mento dos 50 maiores lixões do mundo.
Com o mote “Essa causa é pelas pessoas,
não pelos resíduos” o objetivo é garantir o
encerramento das atividades dos lixões, e
sua substituição por aterros sanitários, que
recebam resíduos separados previamente ou
pré-tratados; ou, no mínimo, garantir que os
lixões sejam melhorados e tenham seus ris-
cos e impactos à saúde e ao meio ambiente
mitigados, como solução para o curto prazo.
O Brasil saiu na frente em prol da campanha,
ao inaugurar, no dia 17 de janeiro de 2017, o
Aterro Sanitário de Brasília, com a presença
do presidente da ISWA, Antonis Mavropou-
los. A iniciativa marca o processo de encer-
ramento do lixão da Estrutural, o maior da
América Latina e o segundo maior do mundo
de acordo com a ISWA.
Para Carlos Silva Filho, presidente da
Abrelpe, a inauguração do seu primeiro A-
terro Sanitário representa uma importante
conquista para Brasília e para o país. São
medidas muito almejadas e positivas, que
vão mudar a realidade da capital federal, em
benefício de toda a população do Distrito Fe-
deral. “Esperamos que esse marco ajude a
conscientizar os gestores de 3.300 municí-
pios brasileiros, que ainda destinam seus
resíduos inadequadamente em nosso país”,
observa Silva Filho.
Mavropoulos, por sua vez, declarou que a
decisão governamental de inaugurar o aterro
sanitário em Brasília é muito importante e
representa o primeiro passo para o encerra-
mento efetivo do lixão da estrutural. “O fe-
chamento dos lixões é fundamental e a prin-
cipal solução para a melhoria das condições
de meio ambiente e saúde em qualquer co-
munidade”, afirmou o presidente da ISWA.
Lixão a céu aberto da Estrutural foi o primeiro a
aderir a Campanha Abrelpe-ISWA
Motivada pela causa, no dia 18 de janeiro,
a Abrelpe promoveu uma coletiva de im-
prensa em sua sede, em São Paulo, SP, com
a participação de Mavropoulos, para apre-
sentar o roteiro da ISWA com orientações pa-
ra o encerramento dos lixões de forma es-
truturada e planejada. Segundo Carlos Silva
Filho, presidente da Abrelpe, a meta é fechar
50 lixões até 2030. Na ocasião foi lançada a
ação conjunta Abrelpe/ISWA para o encerra-
mento de cinco lixões emblemáticos no Bra-
sil nos próximos cinco anos. Além do lixão
Estrutural, a campanha abrange também os
lixões de Carpina, PE; Camacan, BA; Divinó-
polis, MG; e Jaú, SP.
De acordo com a ISWA, a saúde de 64
milhões de pessoas é ameaçada diariamente
pelos 50 maiores lixões do mundo. Entre de-
zembro de 2015 e junho de 2016, a asso-
ciação registrou a morte de pelo menos 750
pessoas, em decorrência da destinação de
resíduos em lixões. Silva Filho apresentou
outros dados alarmantes, como o de que 38
dos 50 maiores lixões estão próximos ao mar
e apresentam alto risco de poluição marinha;
mantido o cenário atual, os lixões vão res-
ponder por 8-10% das emissões globais de
GEE em 2025; cerca de US$ 10-12 bi-
lhões/ano é a movimentação financeira do
tráfico internacional de resíduos.
No Brasil, segundo dados do Panorama
dos Resíduos Sólidos 2015, a disposição fi-
nal de resíduos sólidos urbanos atinge o vo-
lume de 29.973.482 toneladas/ano (41,3%),
dispostos inadequadamente, que gerou entre
2010/2014, um custo de impacto ambiental
em torno de US$ 2,4 a 2,8 bilhões. Silva Fi-
lho aponta que um prazo razoável para sanar
o problema seria em torno de cinco anos,
caso contrário a estimativa é desse custo a-
tingir, no período entre 2016/2021, o valor
de US$ 7,3 bilhões. “Esses dados demons-
tram que a saúde da população é diretamente
afetada pelos impactos ambientais, portanto,
o custo total com atendimento à saúde nesse
período 2016/2021 chegará à US$ 2,5 bi-
lhões e o Brasil arcará com R$ 33 bilhões
para atender os custos com meio ambiente e
saúde, protagonizando um prejuízo econô-
mico concreto”, alertou o executivo.
Antonis Mavropoulos e o presidente da ISWA e
mentor da campanha global
Com o desafio de pulverizar os objetivos
da campanha global da ISWA em todo o Bra-
sil, a Abrelpe tomou a decisão de trazer o ro-
teiro e adaptá-lo para enfrentar a realidade
brasileira, contando com Mavropoulos como
líder da campanha. Por isso, já foram dados
os passos para o fechamento dos cinco pri-
meiros lixões. “Na primeira fase, os governos
serão contatados e iniciaremos uma sequên-
cia de ações, como o mapeamento dos pro-
blemas e os riscos ambientais e de saúde a-
presentados em cada caso, quais são os pro-
blemas sociais e as potenciais soluções. Nu-
ma segunda fase iremos estimar os custos
para essas mudanças e, depois, num terceiro
momento, apresentaremos, junto aos respec-
tivos governos, as mudanças necessárias pa-
ra os fechamentos dos lixões. Além disso, a
campanha conta com participação efetiva da
iniciativa privada”, informa Silva Filho.
Conforme ele, os cinco lixões serão tra-
balhados simultaneamente. O roteiro da IS-
WA, que está sendo adaptado para o por-
tuguês, deve estar disponível até meados de
fevereiro. A partir de março, a Abrelpe come-
ça a contatar as prefeituras. Para esta fase, o
estudo já tem uma verba de 15 mil euros dis-
ponibilizados pela ISWA. Os benefícios desta
iniciativa incluem desde inclusão social e au-
mento de renda de 30-50.000 famílias, me-
lhora da saúde direta de 76 milhões de pes-
soas, receita adicional de R$ 2-3 bilhões com
o reaproveitamento de recicláveis desperdi-
çados pelos lixões, entre outros itens.
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Para as entidades, o fechamento definitivo
de um lixão requer um sistema de gestão de
resíduos alternativo, que conte com um pla-
no de gestão integrada, capacidade institu-
cional e administrativa do poder público, re-
cursos financeiros, suporte social e consen-
so político. “Queremos garantir o encerra-
mento das atividades desses locais, e sua su-
bstituição por processos de destinação ade-
quada de resíduos, incluindo a recuperação
e reciclagem dos materiais descartados e a
inclusão social da população afetada”, afirma
Silva Filho.
Momento da inauguração do aterro sanitário da
Estrutural em Brasília
Para ele, além de serem lixões emble-
máticos, os resultados desta campanha na-
cional trarão informações e aprendizados a
serem aproveitados nos demais 3.330 muni-
cípios brasileiros que ainda destinam inade-
quadamente os seus resíduos.
“A operação de lixões a céu aberto no país
é uma situação inadmissível em pleno século
XXI e traz uma situação de grave risco para
um terço da população nacional, além de
gastos com recuperação ambiental e trata-
mento de saúde. É preciso mudar esse cena-
rio, dando condições e prestando assistência
para que os municípios cumpram a PNRS e
passem a contar com sistemas de gestão a-
dequada de resíduos. Esse é o maior legado
que as novas gestões municipais podem dei-
xar para a sociedade durante esse mandato
que se iniciou em 2017”, conclui o diretor
presidente da Abrelpe.
Sofia Jucon
Na data de 19/12/2016 o local do
evento foi definido, a organização da Pre-
venMatoGrosso através de seu coordenador
José Maria da Silva Campos, definiu junto a
Seges – Secretaria de Gestão | Governo do
Estado de Mato Grosso e a coordenação da
Arena Pantanal e o evento vai acontecer no
referido espaço Setor leste – Nível 1; Auditó-
rio na Arena Pantanal. Evento é realizado em
2 (dois) dias. A data ficou definida nos dias
14 a 15 de Julho de 2017. A PrevenMato-
Grosso é projetada para atender as necessi-
dades da indústria de saúde e segurança no
trabalho e oferece dois repletos dias de net-
working de qualidade, aprendizagem inigua-
lável.
Sobre os componentes simples de equi-
pamento de proteção individual e coletivos
aos conceitos e sistemas complexos de in-
formações de segurança operacional em
segurança do trabalho.
A combinação da Feira e Congresso pon-
to central dos nossos eventos. Através de in-
tensa troca cria uma rede que é benéfica para
todos os envolvidos. PrevenMatoGrosso |
Feira de Saúde e Segurança no Trabalho, saú
A Secretaria da Saúde do Estado de
Alagoas publicou no dia09 de janeiro de
2017 o Manual para uso do Sistema de In-
formação de Agravos de Notificação (Sinan
Net) para Saúde do Trabalhador. A publica-
ção é um manual para análise da qualidade
da base de dados e cálculos operacionais
dos agravos e doenças relacionados ao tra-
balho. "Acreditamos que a qualificação das
informações vai reduzir a subnotificação em
conjunto com outras ações da Rede de Aten-
ção", afirma o engenheiro em segurança do
trabalho Sérgio Murilo Martins Cruz, asses-
sor técnico do Núcleo de Vigilância Ambien-
tal, da Coordenadoria de Promoção e Prote-
ção da Saúde do Estado.
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O uso do Sinan Net permite o acesso à
informação para todos os profissionais de
saúde e à comunidade, como também auxilia
o planejamento da saúde, define prioridades
de intervenção e contribui para a avaliação
do impacto das intervenções. De acordo com
a assessora técnica do Nuvam, Gisela Serejo,
o monitoramento desses dados pode benefi-
ciar a população, com um planejamento da
gestão municipal e estadual, priorizando a-
ções integradas de medidas de controle dos
riscos na origem e de proteção coletiva. "Os
problemas de saúde decorrentes do trabalho
são potencialmente preveníveis. Para que is-
so ocorra, a Vigilância em Saúde do Traba-
lhador deve estar inserida no processo de
de e promoção da saúde no local de trabalho,
é a única feira no Estado de Mato Grosso,
que se centra exclusivamente na questão da
segurança dos trabalhadores.
“A primeira, a segunda edição da Preven-
MatoGrosso estão a cada edição superando
as expectativas tornando-se um verdadeira
sucesso de comércio e de público, estou cer-
to de que com o apoio de todos os nossos
parceiros, desta vez não será diferente”. “Fi-
camos muito feliz em poder trabalhar em um
evento desse porte, fortalece e aquece ainda
mais a indústria e o comércio de saúde e se-
gurança do trabalho de toda a região, já es-
tamos trabalhando em prol, disto, de que to-
dos, tanto os expositores, quanto os visitan-
tes que participarem e compareçam à 2ª Pre-
venMatoGrosso em Rondonópolis saiam po-
sitivamente surpreendido com nossas poten-
cialidades”.
A PrevenMatoGrosso, é uma empresa
No Ceará, Saúde orienta sobre notificações
de doenças relacionadas ao trabalho
construção da Rede de Atenção à Saúde, co-
ordenada pela Atenção Primária à Saúde",
ressalta.
Sinan Net
O Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan Net) foi desenvolvido para
ser utilizado pelos pontos de digitação que
não possuem uma ligação Internet estável a
fim de permitir que as mesmas cadastrem os
formulários e acompanhem o andamento do
processo de instalação. O Sinan Net tem co-
mo objetivo coletar, transmitir e disseminar
dados gerados rotineiramente pelo Sistema
de Vigilância Epidemiológica das três esferas
de Governo, por meio de uma rede informa-
tizada, para apoiar o processo de investigação
e dar subsídios à análise das informações de
vigilância epidemiológica das doenças de no-
tificação compulsória.
Atendimento ao trabalhador
Desde a implantação da Rede de Atenção
Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) no
Ceará, com o 1º Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador (CEREST Estadual), o
Estado tem implementado ações de estrutu-
ração da Rede. Atualmente no Ceará, existem
oito CEREST Regionais, além do Estadual.
CLIQUE AQUI e veja o manual.
Compartilhamos com o Governo do Ceará
Cuiabá sediará Feira de Segurança do Trabalho
certificada pelo ministério do turismo como
Organizadora de Feiras de Negócios, Exposi-
ções e Congêneres. Feira Estadual de Negó-
cios do Setor de Segurança e Saúde no Tra-
balho, evento que ocorre anualmente, nossa
empresa esta devidamente cadastrada no Mi-
nistério do Turismo – Cadastur possuindo
Certificado sob nº 13.076734.80.0001-9. Lei
nº 11.771 de 17 de setembro de 2008.
Eventos Paralelos a Feira: Eventos simul-
tâneos voltados à prevenção como: seminá-
rios, workshop, palestras, encontros técni-
cos, voltada para os segmentos de prevenção
de acidente de trabalho. A PrevenMatoGrosso
é realizada desde 2015, evento que ocorreu
de 31/07 a 01/08/2015 na sua primeira edi-
ção, no Centro de Eventos Dante de Oliveira,
Sinop-MT. 2ª edição nos dias 5 e 6 de Agosto
de 2016, no Salão Social (Área de exposição)
– Caiçara Tênis Clube – Rondonópolis – MT.
24News
Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
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Agrotóxicos: o que
são e quais os riscos
à saúde das pessoas
Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos
do mundo, segundo o IBGE
Entre 2000 e 2014, a venda de agrotóxicos
no país passou de 313,8 mil toneladas, para
914,2 mil / Antonio Cruz/Agência Brasil
O Brasil é o maior consumidor de a-
grotóxicos do mundo segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2012, os agricultores brasileiros utiliza-
ram 7 quilogramas de defensivos por hectare
plantado. Entre 2000 e 2014, a venda de a-
grotóxicos no país passou de 313,8 mil to-
neladas, para 914,2 mil.
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Para explicar o que são os agrotóxicos e
quais os perigos associados, o Brasil de Fato
produziu mais um BdF Explica.
Segundo a Agência Nacional de Vigilân-
cia Sanitária (Anvisa), mais de 30% dos prin-
cipais alimentos que estão na mesa dos bra-
sileiros apresentam excesso de agrotóxicos.
De cada 100 amostras de alimentos analisa-
dos, uma apresenta risco de causar intoxica-
ção aguda por excesso de agrotóxicos.
Confira:
Projeto do Senac
Franca incentiva
arborização do
município
Reduzir a temperatura do ambiente e
melhorar a umidade do ar são apenas alguns
dos benefícios que as áreas verdes propor-
cionam. Para incentivar o plantio de árvores
na cidade, docentes do Senac Franca envol-
veram jovens e comunidade num projeto de-
nominado Harpa Verde. Finalizada em 2016,
a iniciativa constatou que, nos bairros Vila
Teixeira, Vila Santo Antônio, Vila Santa Maria
do Carmo e Jardim Boa Esperança, apenas
24% das casas possuem uma árvore planta-
da na calçada.
Executado pelos alunos da sétima turma
do curso Auxiliar de Escritório, o projeto
contemplou 1.334 residências na pesquisa.
O principal objetivo foi conhecer os dados da
região e, na sequência, conscientizar mora-
dores sobre a importância de áreas arboriza-
das. “Depois de buscarem informações a res-
peito da relevância do plantio de mudas, os
estudantes disseminaram o conhecimento
por meio de cartazes e cartas”, explica Maria
José Ribeiro, uma das docentes da unidade
responsável pelo Harpa Verde.
A iniciativa também contribuiu para apri-
morar nos jovens o trabalho em equipe e o
relacionamento interpessoal. “Foi uma ação
totalmente positiva, que envolveu os alunos
numa problemática ambiental, fazendo-os
refletir e conscientizar o próximo”, completa
Maria José.
Senac Franca www.sp.senac.br/franca ou (16) 3402-
4100 Rua Alfredo Lopes Pinto, 1.345 – Vila Teixeira
Por ACS com informações de Fundacentro/DF
A Fundacentro no DF realizou no dia
11 de janeiro de 2017, atividades extraclas-
ses destinadas a estudantes da educação
profissional do Ensino Social Profissionali-
zante (Espro-DF).
O Espro – Ensino Social Profissionalizan-
te é uma organização sem fins lucrativos que
atua na capacitação profissional para inclu-
são de jovens no mercado de trabalho. Tem
como essência a transformação social, pos-
sibilitando aos jovens, a entrada no mundo
do trabalho.
Ao todo, 61 estudantes adolescentes e
dois professores do Espro estiveram nas de-
pendências da Fundacentro onde receberam
75% dos atropelamentos ocorre
perto de passarelas, diz estudo Tem muita gente que prefere o risco à segurança
A foto registra um atropelamento ocorrido
debaixo de uma passarela
A passarela de pedestres é o equi-
pamento mais caro para os gestores de trân-
sito. Por isso, entenda que ela só é instalada
onde há um alto número de acidentes, ou se-
ja, onde a via é “disputada” de maneira in-
tensa entre veículos e pessoas.
Tem muita gente que prefere o risco à se-
gurança. Um estudo em São Paulo mostra
que grande parte dos atropelamentos que o-
correm nas rodovias acontece a poucos me-
tros de uma passarela.
Em Brasília, Fundacentro inicia 2017 com
atividades voltadas a estudantes do Espro
Espro auxilia na Formação Profissional para o Mundo do Trabalho
aulas e puderam assistir a filmes didáticos.
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Após as atividades no auditório, realiza-
das nos turnos matutino e vespertino, os es-
tudantes visitaram a sala de instrumentos de
avaliação ambiental e a biblioteca. Os estu-
dantes e professores avaliaram como ótimos
os conteúdos, a didática utilizada e a clareza
das exposições e parabenizaram a iniciativa
da Fundacentro e o acolhimento dos pro-
fessores Luiz Augusto Damasceno Brasil e
Dionisio Leone Lamera.
Mesmo assim, tem gente que se arrisca.
“Na maioria das ocorrências de atropela-
mento, o pedestre acaba tendo a confiança de
que vai dar tempo de atravessar. Ele acha que
o veículo está vindo em uma velocidade me-
nor do que o veículo realmente está”, diz te-
nente Mario Machado Jr, da Polícia Rodo-
viária Estadual.
O tempo de travessia pelas pistas ou pela
passarela é quase o mesmo. A diferença está
em um item importante. "Por mais seguran-
ça", diz um pedestre.
Em algumas rodovias que passam próxi-
mos a habitações, estão se instalando verda-
deiros paredões entre as pistas para evitar a
travessia de pedestres e mesmo assim tem
gente “escalando-os”.
Segundo a Febraban, no país, são pagos
cerca de 3,5 bilhões de boletos bancários de
venda de produtos ou serviços. Todas as in-
formações que obrigatoriamente devem
constar no boleto (CPF ou CNPJ do emissor,
data de vencimento, valor, nome e número
do CPF ou CNPJ do pagador) vão continuar,
além da permanência de um código de bar-
ras.
Quando o consumidor, seja pessoa física
ou empresa, fizer o pagamento de um boleto
vencido, será feita uma consulta ao novo sis-
tema para checar as informações. "Se os da-
dos do boleto que estiver sendo pago coin-
cidirem com aqueles que constam no siste-
ma, a operação é validada. Se houver diver-
gência o pagamento não será autorizado.
Recentemente a 1ª câmara Cível do
TJ/MS decidiu que deve ser concedido hora-
rio especial ao servidor universitário, quando
comprovada a incompatibilidade entre o ho-
rário escolar e o do local em que exerce suas
funções, mediante compensação.
Com esse entendimento, o colegiado deu
provimento a recurso de uma enfermeira do
município de Corumbá para que pudesse a-
daptar seu horário de trabalho com período
de estudo no curso de Medicina em Puerto
Quijarro, na Bolívia, no qual está matricula-
da.
Relator do recurso, o desembargador
Marcelo Câmara Rasslan explicou que a LC
138/10, do município, prevê a possibilidade
de concessão de horário especial a servidor
estudante universitário.
No caso, o magistrado verificou que foi
comprovada a incompatibilidade de horário
de exercício das funções de enfermeira junto
ao município e das aulas na universidade. A-
lém disso, observou que não ficou demons-
Servidor público pode ter horário
especial de trabalho para estudar
trado prejuízo ao serviço público, uma vez
que o município se limitou a afirmar a im-
possibilidade de compensação, sem de-
monstrar os motivos.
"Desta feita, em sendo a educação um di-
reito social e dever do Estado, bem como ha-
vendo previsão estatutária que possibilite a
compensação de horários, deve a ordem re-
clamada ser acolhida para determinar à auto-
ridade impetrada que implemente a pretensão
mandamental, sob pena de fazer tábua rasa o
ordenamento jurídico pátrio, não podendo ser
óbice a omissão da municipalidade em regu-
lamentar referida lei local, ou ainda o alegado
temor decorrente da possibilidade de que há-
jam outros pedidos semelhantes."
Importante destacar que cada ente federa-
do (Município, Estado ou União) é autônomo
para regular seus servidores e estipular as re-
gras próprias de cada carreira. Assim, para
poder dizer se um determinado servidor teria,
de fato, direito ao horário especial, seria in-
dispensável analisar as normas que regula-
mentam o cargo ocupado.
Processo nº 0802272-12.2014.8.12.0008 -
TJMSVeja a decisão.
Fonte: Migalhas
Senac Ribeirão Preto oferece bolsas de estudo
Ciente do seu papel educacional, o Senac São Paulo busca atender a todas as
necessidades das comunidades por meio de possibilidades diversas de acesso aos seus cur-
sos. Na unidade de Ribeirão Preto, por exemplo, mais de 110 bolsas parciais (entre 50% e
100% de descontos) estão com as inscrições abertas. Ofertadas pelo Programa Senac de
Gratuidade, as oportunidades abrangem cursos livres. Para conferir todas as vagas, basta
acessar www.sp.senac.br/ribeiraopreto ou buscar informações pelo telefone (16) 2111-1200.
Boletos bancários que tenham pas-
sado da data de vencimento poderão ser pa-
gos em qualquer banco a partir de março. A
medida será implantada de forma escalona-
da. Primeiro, valerá para os boletos de maior
valor. Depois, para os de menor valor, segun-
do a Federação Brasileira de Bancos (Febra-
ban).
A ação será possível devido a um novo
sistema de liquidação e compensação para
os boletos bancários criado pela Febraban
em parceria com a rede bancária. O novo me-
canismo deve ainda reduzir inconsistências
de dados, evitar pagamento em duplicidade e
permitir a identificação do CPF do pagador,
facilitando o rastreamento de pagamentos e
coibindo fraudes.
Boletos poderão ser pagos em qualquer
banco após vencimento
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Com a recessão de 3,8% em 2015,
os números divulgados de acidentes de tra-
balho trouxeram um alento, mas que não re-
sistiu à primeira análise mais apurada dos
dados. Houve queda de 14% nas ocorrên-
cias. Foram 612.632 casos, o que significa
uma redução de quase cem mil feridos em re-
lação a 2014. Especialistas alertam que o au-
mento da falta de registro de acidentes - e
não a recessão ou a melhoria das condições
de segurança nas empresas - poderia ser a
explicação para essa queda.
O número de empregados com carteira
assinada, naquele ano, caiu 3,04%, bem a-
baixo do patamar de 14% do total de aci-
dentes. A médica Maria Maeno, pesquisa-
dora da Fundacentro, órgão de pesquisa em
segurança e saúde vinculado ao Ministério
do Trabalho, não crê em melhoria na segu-
rança:
Num panorama heterogêneo, como é o do
Brasil, as reduções de acidentes e, principal-
mente, de doenças relacionados ao trabalho
não seriam bruscas, pois inúmeras são as
causas e atividades envolvidas nesses aci-
dentes e doenças. Acompanhamos as evolu-
ções das condições de trabalho e podemos
afirmar que nada significativamente positivo
aconteceu nos últimos dois ou três anos.
PREVIDÊNCIA CULPA GREVE PELA QUEDA
A Previdência Social prepara o anuário
com base nas comunicações de acidente de
trabalho feitas pelas empresas e no reconhe-
cimento pelos peritos do INSS. Nesse cálcu-
lo, ficam de fora os trabalhadores informais e
funcionários públicos. Vilma Santana, pro-
fessora do Instituto de Saúde Coletiva da
Universidade Federal da Bahia (UFBA), afir-
ma que é possível constatar o sub-registro:
Em algumas análises de ramos de ativi-
dade especificos é evidente a queda no nú-
mero de benefícios e da incidência para todas
as enfermidades, o que demonstra subnoti-
ficação.
O número de mortes também caiu. Foram
2.502 acidentes fatais em 2015, o que cor-
responde a uma morte a cada três horas e
meia. O número é 11,2% menor que em
2014, mas a queda foi em ritmo inferior à dos
acidentes totais. Vilma, da UFBA, que analisa
os dados de acidentes no SUS, afirma que
esse recuo menor é outro indício de subno-
tificação:
Pode indicar que estão deixando de noti-
ficar acidentes mais leves. Os mais graves
são mais difíceis de esconder.
Mas há falta de registro inclusive de aci-
dentes com morte. Em 2014, último dado
disponível, o Sistema de Informações de
Mortalidade do Datasus indicava 3.614 mor-
tes no trabalho, número 28% maior que os
Senac São José do Rio Preto promove ciclo de palestras e
workshops gratuitos no Riopreto Shopping
São mais de 140 atividades em diversas áreas do conhecimento. A programação acontece de 26 de janeiro a 24 de fevereiro. Não perca!
Quem passar pelo Riopreto Shop-
ping a partir desta quinta-feira, dia 26 de já-
neiro, poderá participar gratuitamente de di-
versas atividades no estande do Senac São
José do Rio Preto, que ficará na Praça de E-
ventos do shopping até o dia 24 de fevereiro.
Neste período, uma extensa programação de
workshops, palestras e exposições propor-
cionará à comunidade a vivência prática da
experiência Senac.
O gerente do Senac São José do Rio Preto
(SP), Luis Carlos de Souza, explica que a a-
ção é uma oportunidade para o público co-
nhecer e vivenciar as carreiras e áreas ofere-
cidas pela instituição e o Jeito Senac de Edu-
car. Serão oferecidas atividades nas áreas de
arquitetura e urbanismo; beleza e estética;
certificações em tecnologia; comunicação e
artes; design; educação; eventos e lazer; gas-
tronomia; gestão e negócios; gestão execu-
tiva; hotelaria e turismo; moda; saúde e bem-
números da Previdência.
Benedito Brunca, secretário de Políticas
de Previdência Social, atribui a queda à greve
no INSS:
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As comunicações e o reconhecimento de
direitos de enquadramento da doença ou aci-
dente foram bastante afetados pela greve dos
peritos, que durou de 4 de setembro de 2015
a janeiro de 2016. Entre julho e setembro,
houve a greve do setor administrativo. O nú-
mero de concessões de auxílio-doença caiu
de 2,3 milhões em 2014 para 1,8 milhão em
2015. As concessões por acidente de traba-
lho caíram de 279 mil para 196 mil, queda de
29,7%. Não é o único fator, mas foi o mais
relevante.
MOBILIZAÇÃO DE ENTIDADES
A insegurança no trabalho tem provocado
mobilizações de entidades além dos sindica-
tos na defesa de segurança maior no traba-
lho. Foi o caso de Volta Redonda. Na cidade
onde fica a Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN), renasceu o Fórum de Resistência,que
que surgiu alguns anos antes da greve de
1988, quando três trabalhadores foram mor-
tos numa invasão do Exército para tirar gre-
vistas que haviam ocupado a siderúrgica. Em
dezembro de 2015, a companhia anunciou a
demissão de 3 mil funcionários. A sociedade
se mobilizou, e as demissões caíram para
700.
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Vitor Raimundo Junior, do Fórum de Re-
sistência, diz que as condições de segurança
ficaram piores desde então. Ele era da Co-
missão Interna de Prevenção de Acidentes
(Cipa) e foi demitido este mês. O Fórum con-
tabiliza sete mortes de 2014 a 2016: uma em
2014, duas em 2015 e quatro em 2016. E 178
acidentes de janeiro a outubro do ano pas-
sado:
PUBLICIDADE
Já enviamos 12 representações para o
Ministério do Trabalho e para o Ministério
Público do Trabalho, denunciando os aci-
dentes - conta Junior.
A CSN apresenta, em nota, outros núme-
ros: duas mortes em 2015 e quatro em 2016
Water Cooler Customizado.
Para participar, os interessados devem
realizar as inscrições no próprio estande do
Senac, no dia da atividade escolhida, com
uma hora de antecedência. Confira a progra-
mação completa no Portal Senac
www.sp.senac.br/riopreto. Mais informações
pelo telefone (17) 2139-1699.
Um dos destaques da programação é o
lançamento do livro Horizontes para a Lide-
rança: para onde nos levam nossos modelos,
crenças e ações, da Editora Senac São Paulo,
com a presença da autora Lucila Mara Sbra-
na Sciotti, que acontecerá no estande, no dia
9 de fevereiro, às 19h30.
estar; e tecnologia da informação.
Além disso, os visitantes poderão conferir
as exposições: História do Senac São José
do Rio Preto, que reúne fotos, objetos e ce-
nas retratadas por funcionários e alunos; O
Brasil na Ponta do Lápis - Alceu Penna, mo-
das e figurinos, na qual resgata o trabalho de
um dos estilistas mais famosos do país, a-
presentando reproduções de croquis de figu-
rinos e de moda, além de réplicas propostos
por Alceu Penna para carnaval, festa junina,
musicais e cassinos; e a exposição Chelly
Frost, que mostra um computador resfriado à
água desenvolvido por alunos do curso
Técnico em Informática, com base no método
Water Cooler Customizado.
Número de acidentes de trabalho cai, e especialistas veem subnotificação Quantidade de casos teve queda de 14% em 2015
na Usina Presidente Vargas. A morte de 2014
aconteceu na unidade de Porto Real. A CSN
informou que foram 155 acidentes durante o
ano na siderúrgica, uma queda de 22% frente
a 2015, na média do setor siderúrgico.
A expedidora Paula Valéria da Silva foi
uma das trabalhadoras mortas em 2015 na
CSN. Foi atropelada por uma empilhadeira.
Segundo os pais, Maria Iolanda e Paulo Cezar
da Silva, o sonho da filha desde pequena era
trabalhar na siderúrgica. Depois de dois anos
numa terceirizada da CSN, conseguiu ser
contratada pela empresa e ligou imediata-
mente para o pai, lembra Maria Iolanda:
Ela disse: “Pai, realizei meu sonho, conse-
gui entrar na CSN”. Cinco anos depois, mor-
reu aos 35 anos, deixando as filhas Admila,
de 14 anos, e Ádila, de 12 anos.
Em 31 de agosto do ano passado, um va-
zamento de gás atingiu quatro trabalhadores.
Flávio Cambraia, montador de andaime que
trabalhava numa terceirizada da CSN, foi um
deles. Passou quase dois meses no hospital.
Ficaram sequelas permanentes: perda de par-
te da memória e da memória recente. A um-
lher, Mirian de Souza Cambraia, parou de tra-
balhar para cuidar do marido, que também
ficou com problemas de pulmão. A renda da
família caiu de R$ 5.700 para R$ 1.800:
Ele precisa de atenção constante. Minha
filha Micaela (de 16 anos) repetiu o ano e per-
deu o emprego de jovem aprendiz.
A CSN, por nota, informou que “realizou
uma rigorosa investigação dos acidentes re-
feridos e tomou as providências cabíveis para
reduzir os riscos em situações desse tipo. A
empresa prestou toda assistência à família de
Paula Valéria da Silva, desde o acidente até a
homologação da indenização".
Em relação ao caso de Cambraia, a CSN
informou que o trabalhador é terceirizado e
que a empresa está acompanhando o caso.
João Carlos Cruz Cunha, de 21 anos, assistiu
ao último acidente com morte na Usina Pre-
sidente Vargas, da CSN, que aconteceu em
março do ano passado, quando quatro traba-
lhadores morreram em um incêndio, assim
como João Paulo da Silva, de 22 anos. Am-
bos foram demitidos da CSN, por justa causa.
Segundo eles, por terem filmado o incêndio.
Estávamos tentando ajudar nossos ami-
gos feridos, não filmamos - afirma João Car-
los, que viu o segundo acidente fatal em um
ano.
Pelos números do Ministério do Trabalho,
foram 350.558 acidentes com máquinas de
2011 a 2015, com 994 mortes e 21.271 am-
putações. A pasta diz que os casos vêm cain-
do, com regras adotadas a partir de 2010, de
maior proteção às máquinas.
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Página 06/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 399 - 26/01/2017 - Fim da Página 06/10
Em reunião com as centrais sindi-
cais no dia 20 de janeiro em São Paulo, o mi-
nistro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, pro-
pôs a criação de um grupo de trabalho para
avaliar sugestões das entidades ao projeto de
modernização da legislação trabalhista. Ro-
naldo Nogueira pediu que cada central indi-
que dois nomes para discutir os pontos do
projeto com os técnicos do ministério.
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A ideia é que até o final de fevereiro essa
comissão tenha esclarecido dúvidas e possa
fazer sugestões ao texto do projeto apresen-
tado no final do ano em solenidade no Palá-
Ministro do Trabalho cria grupo de estudo sobre
modernização da legislação trabalhista
cio do Planalto e encaminhada ao Congresso
Nacional. A reunião ocorreu na sede do De-
partamento Intersindical de Estatísticas e Es-
tudos Socioeconômicos (Dieese).
O secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, conhecido como Juruna,
pediu que o projeto também contemple as fe-
derações e confederações como entidades de
negociação envolvendo questões relaciona-
das aos trabalhadores. Ele elogiou a iniciati-
va do ministro de buscar o diálogo com o
meio sindical. “Agradecemos o seu empenho
Fabrício Castro/ASCOM - Ministério do Trabalho
"Se deixar o trabalhador na sua singularidade para negociar, ele fica frágil. A bandeira que eu
defendo é o fortalecimento do movimento sindical", afirmou Ronaldo Nogueira
em buscar o diálogo”, afirmou.
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O presidente da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos,
também elogiou a iniciativa do ministro e de-
fendeu a discussão mais aprofundada do tex-
to. Já o secretário nacional de Finanças da
Central Única dos Trabalhadores, Quintino
Severo, defendeu que as centrais tenham
mais tempo de discutir a proposta. Segundo
ele, a criação de novas vagas de emprego de-
pende da retomada do crescimento econô-
mico.
O ministro reafirmou seu compromisso
em manter o diálogo com as centrais, forta-
lecer a representação sindical e garantir di-
reitos dos trabalhadores. "Se deixar o traba-
lhador na sua singularidade para negociar,
ele fica frágil. A bandeira que eu defendo é o
fortalecimento do movimento sindical", dis-
se.
O presidente da União Geral dos Traba-
lhadores (UGT), Ricardo Patah, defendeu
uma discussão unificada das centrais com o
ministério, para que a proposta de moder-
nização da legislação trabalhista atenda os
interesses de trabalhadores e de empresa-
rios, pelo bem do país.
Compartilhamos:
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Fausto Carneiro
O crescimento de sua empresa está
diretamente ligado a uma gestão dinâmica e
consciente que combine redução de custos
com bons investimentos. Organização e
planejamento devem fazer parte do dia a dia
do seu negócio. Segundo o Sebrae, um dos
motivos que levam ao fechamento prematuro
de uma empresa é a falta de gerenciamento da
gestão básica. Você não vai querer que a sua
empresa faça parte dessa estatística, vai?
O desenvolvimento de uma consci-
ência no uso dos materiais do escritório, a
otimização do uso da energia elétrica são
exemplos de boas práticas empresariais que
podem reduzir bastante os gastos de sua em-
presa. Para ajudar a controlar ainda mais es-
ses recursos, você pode contar com uma pla-
nilha de fluxo de caixa do Excel como apoio.
Uma planilha específica para controle de
gastos também ajuda. Desta forma, é possí-
vel acompanhar a redução diária e quando
fechar o mês o resultado mensal.
Muitos empresários acabam perdendo
valores consideráveis mensalmente por não
saberem controlar seus custos operacionais.
Para te ajudar nessa importante tarefa, reuni-
mos 7 despesas que você pode reduzir agora
mesmo para evitar que seu dinheiro vá parar
na lixeira.
Fotocópias e impressão
Por desconhecer os reais custos operaci-
onais nos mais variados setores do seu ne-
gócio, muitos empresários chegam a consi-
derar como irrelevantes os gastos com fo-
tocópias e impressões. No entanto, é onde as
companhias costumam perder bastante di-
nheiro por causa do mau uso.
Uma boa forma de economizar, neste
ponto, é desenvolver uma política de consci-
ência ambiental, realizando a impressão ape-
nas daquilo que é realmente necessário. Ori-
ente seus funcionários a sempre que possí-
vel utilizarem arquivos digitais e quando for
necessário imprimir, utilizar os dois lados da
folha (a maioria das impressoras já vem com
essa função integrada) ou mesmo aproveitar
rascunhos. Imprima em apenas um lado da
folha o que deve ser entregue para os clien-
tes. A soma de pequenas ações gera grandes
resultados.
Energia elétrica
O uso indiscriminado da energia elétrica
é outro vilão nas despesas da maioria das
empresas. Aproveitar a luz solar, manter lâm-
padas de corredores e salas vazias apagadas
são boas formas de começar a economizar.
Outra maneira é desligar lâmpadas,
computadores e demais aparelhos elétricos
ao sair, durante os horários de almoço e
durante a noite. Não deixe os equipamentos
em standby, pois continuam a consumir
energia nesse modo.
O ar condicionado deve ser usado com
moderação. Adote o hábito de desligá-lo e
manter as janelas abertas pela manhã
quando a temperatura estiver mais amena.
Esta ação favorece a troca do ar no ambiente
de trabalho deixando-o mais saudável e
contribui para a economia de energia.
Telefones e internet
Essas são ferramentas indispensáveis em
7 despesas que a sua empresa
pode reduzir agora mesmo
toda empresa atualmente. É difícil imaginar
uma empresa funcional sem ao menos um
dos dois itens. Mas para reduzir gastos com
telefone e internet é bem fácil. Primeiro você
precisa saber qual é realmente a necessidade
de sua empresa: se realiza mais ligações lo-
cais ou interurbanas, se elas são para telefo-
nes fixos ou móveis. O mesmo vale para a in-
ternet, você precisa saber qual a velocidade
necessária para suprir a sua demanda.
Feito isso, você pode contratar o serviço
mais adequado à sua empresa. Dê preferência
a planos corporativos. Usando o CNPJ da sua
empresa você pode aderir a planos muito
mais econômicos para sua empresa. Compa-
re as operadoras, faça orçamentos e feche o
melhor contrato.
Copos de água e café
A pausa para o cafezinho pode estar te
trazendo prejuízos. Os copinhos descartáveis
utilizados para beber café e água geralmente
têm um consumo elevado nas empresas. Uma
solução criativa é incentivar seus funciona-
rios a utilizarem canecas individuais. Sua em-
presa pode até fornecê-las para os funciona-
rios. Apesar do custo inicial será um bom in-
vestimento com a redução dos copos de plás-
tico. É interessante que sejam personalizadas
e que cada um tenha a sua. Assim, não há
desculpas para não usá-las e você pode dei-
xar os copos descartáveis apenas para os cli-
entes.
Contratação e demissão de funcionários
Ao contratar ou demitir um funcionário,
sua empresa deve estar consciente dos gas-
tos envolvidos nesse processo. Desde os
custos com o treinamento e adaptação do
funcionário na contratação, até os direitos tra-
balhistas na hora da demissão devem ser
considerados. Antes de empregar, verifique
se o colaborador é realmente necessário na-
quele momento e fique atento à forma de
contratação.
Se o trabalho a ser desempenhado pelo
novo funcionário não fizer parte da atividade
rotineira da empresa, ou para atender deman-
da específica, considere a terceirização ou a
contratação de profissionais autônomos. Vo-
cê deve analisar cada demanda em particular
e escolher o mais favorável para cada situa-
ção.
Estoque mal planejado
É comum encontrar nos estoques das em-
presas produtos com baixa rotatividade e em
larga escala. O setor de compras de sua em-
presa deve estar antenado às necessidades do
mercado e aos produtos mais vendidos por
sua empresa. O capital aplicado em produto
que não tem giro faz você perder dinheiro,
pois além de não render, te trás gastos com
armazenamento e possível deteriorização.
Procure planejar as suas compras de acordo
com suas vendas. Investir em um software de
controle de estoque pode ser interessante pa-
ra evitar esse tipo de perdas.
Regime de tributação
É consenso que o custo com impostos e
tributos pagos pelas empresas no Brasil é
muito elevado. Além disso, muitas empresas
chegam a pagar mais caro por terem optado
por um regime de tributação inadequado para
o seu negócio. É aconselhável que você con-
trate uma consultoria especializada antes de
fazer essa escolha. Se não foi o seu caso, vo-
cê pode estar perdendo bastante dinheiro.
Procure seu contador e simule os gastos do
seu negócio nos regimes de Lucro Presumi-
do, Lucro Real e Simples Nacional, pois cada
um conta com alíquotas e deduções próprias
que podem diferenciar muito de uma empresa
para a outra.
É interessante que você defina metas de redução de
despesas e envolva toda a sua equipe neste objetivo.
Lembre-se que seus funcionários devem ser seus
maiores aliados. O desenvolvimento de uma cultura de
redução de gastos somada à manutenção da qualidade
dos seus produtos e serviços só pode resultar em
sucesso para o seu negócio.
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Página 07/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
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FORÇA E AUTOESTIMA PARA A VIDA
Olá querido leitor! Alguns pensa-
mentos aqui e quero compartilhar com vo-
cês: Quando passamos por altos e baixos,
muitas vezes tendemos a desanimar, nos iso-
lar e verbalizar o desânimo para nós mesmos
e para os que convivem conosco. São co-
muns frases do tipo: “Tudo está horrível”,
“Não sei o que será de mim nessa crise”, “Es-
tou sem esperanças”.
É preciso reunir forças, acreditar em si
mesmo e seguir adiante tomando medidas
para melhorar a autoestima e a situação na
vida. Sempre digo que lidar com tristezas faz
parte da vida e não há nada de errado em
confidenciar que está difícil penoso. O que
não se pode é desistir de tornar a vida me-
lhor. É uma questão de prioridade. Invista em
você. Reserve tempo para cuidar da qualida-
de dos pensamentos e das suas emoções.
Fazer terapia, por exemplo, é essencial para
desenvolver uma autoestima adequada, re-
novar as forças e impulsionar potencialida-
des para o sucesso na vida. Mas talvez você
diga: “Não tenho dinheiro para buscar terá-
pia”. Saiba que hoje há ferramentas que tor-
nam o processo possível mesmo à distância.
Atendimentos focais pela internet, com pro-
fissionais sérios, têm ajudado muitos a tirar
um tempinho para si. E o melhor de tudo,
sem gastar muito dinheiro. Muitas vezes,
cerca de 4 a 10 atendimentos já são suficien-
tes para melhorar a autoestima.
Busque se atualizar constantemente, cui-
de da sua rede de networking, não se isole e
busque a companhia de familiares e amigos
que lhe faça bem. Evite o sedentarismo, o a-
buso de bebidas alcoólicas e a multiplicação
de pensamentos derrotistas. Lembre-se dos
projetos que já desenvolveu na vida pessoal
e profissional e use essas informações para
valorizar a si mesmo. E acima de tudo, se a
situação é nova, se reinvente, se redescubra.
Vai se surpreender com habilidades e talen-
tos que a situação outrora “tranquila” de certa
maneira “escondeu”. Portanto, crises permi-
tem sairmos da “zona de conforto” e buscar-
mos novos horizontes.
Olhe adiante, para frente. Um abraço e até
logo!
Carla Santos Lima
Psicóloga Espec. Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Consultora organizacional,
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Sexualidade e Segurança do trabalho.
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Desde sua revisão textual mais am-
pla em 17 de dezembro de 2010 a NR-12
“Segurança no trabalho em máquinas e equi-
pamentos” vem sendo objeto de grande dis-
cussão entre empregados, empregadores,
governo, sindicatos, associações e profissio-
nais liberais atuantes na área de saúde e se-
gurança do trabalho.
Assim como outras Normas que passa-
ram por atualizações a NR-12 foi objeto de
críticas, elogios, achismos e demais consi-
derações que foram desde assertivas até ou-
tras que criaram um “mistério” em seu entor-
no. Para os profissionais da área a NR-12 foi
muito bem vinda preenchendo uma lacuna a
muito esperada para que a saúde e integri-
dade física dos trabalhadores envolvidos
com máquinas e equipamentos evoluísse.
Neste artigo pretendemos escrever de for-
ma breve e resumida nossa experiência no a-
tendimento à Norma NR-12 de clientes de vá-
rios segmentos como alimentício, metalúrgi-
co, logístico, portuário, químico (Processos
contínuos e transformação), moveleiro, papel
e celulose, vestuário, automotivo, fabricantes
de máquinas e equipamentos diversos e ou-
tros nesses 6 anos desde sua revisão textual
mais ampla até sua última atualização em 21
de setembro de 2016.
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As metodologias aplicadas e nomenclatu-
ras variam conforme os profissionais de em-
presas de consultoria e assessoria, mas o
objetivo comum é o mesmo: NR-12.1 “...ga-
rantir a saúde e a integridade física dos tra-
balhadores” e “requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do traba-
lho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos”
Nossa experiência diária no atendimento
a clientes que foram alvo de fiscalizações,
embargos e notificações bem como aqueles
que se anteciparam para atendimento e ade-
quação à Norma nos levou a uma aborda-
gem, entendimento e aplicabilidade de que a
NR-12 é como um ciclo configurado de algu-
mas etapas conforme gráfico abaixo:
Esta abordagem da NR-12 como um ciclo
nos ajuda a ter uma visão holística de todo o
processo de adequação trazendo resultados
efetivos na redução de tempo, eliminação de
retrabalho e ações assertivas de melhorias
necessárias. Por vezes encontramos empre-
sas que começaram as adequações à Norma
de forma equivocada e não embasada em
uma documentação técnica bem elaborada.
As etapas do ciclo da NR-12 como de-
monstrada no gráfico acima são as seguin-
tes:
1) Elaboração do IME (Inventário de Má-
quinas e Equipamentos)
O IME é um dos primeiros documentos
elaborados nesta primeira etapa do ciclo que
denominamos como documental. O objetivo
da elaboração do mesmo é dar subsídio as
ações de gestão para aplicação da Norma.
Seu conteúdo apesar de simples deve ser
elaborado por profissional qualificado ou le- galmente habilitado ou seja este profissional
deve conhecer de forma concreta e prática
princípios e conceitos de áreas como mecâ-
nica, elétrica, hidráulica, pneumática, pro-
cessos e demais aplicáveis às máquinas e
equipamentos objetos do IME. Essa neces-
sidade é fundamental pois no levantamento
em campo para elaboração do IME o pro-
fissional irá se deparar com sistemas de e-
mergência que precisam estar monitorados,
sistemas pneumáticos que muitas vezes pre-
cisam possuir válvulas de segurança moni-
toradas por interface de segurança e se esta
interface está correta, se a máquina possui a
arquitetura elétrica correta para atendimento
de categoria (ABNT NBR 14153), se prote-
ções fixas respeitam distâncias de seguran-
ça, se sistemas hidráulicos possuem blocos
e válvulas de segurança, se há redundância e
diversidade e outros conceitos fundamentais
para o levantamento. O corpo do IME deverá
possuir informações como: Identificação de
tipo, capacidade, sistemas de segurança e-
xistentes e localização em planta baixa.
2) Elaboração de AR (Apreciação de Ris-
cos)
Este é um dos documentos de maior im-
portância dentro do ciclo documental e exi-
gido pela NR-12. Seu objetivo é identificar os
perigos, estimar os riscos e propor soluções
tecnicamente aceitáveis para eliminá-los ou
mitiga-los. A análise é realizada em cada face
da máquina/equipamento observando sua
operacionalidade e características técnicas,
determinando os limites da máquina (Qual
sua função, forma de abastecimento e opera-
ção, como são realizadas as intervenções de
ajuste, manutenção e/ou limpeza, nível de
experiência operacional, quantidade de ope-
radores, se há inércia ou não e demais infor-
mações). São utilizadas várias Normas para
embasar a apreciação de riscos dentre elas
as principais são: ABNT NBR 14153:2013,
ABNT NBR ISO 12100:2013, ISO 13849-1 e
2:2015, HRN e demais aplicáveis. As últimas
atualizações da NR-12 foram enfáticas em
dar uma maior responsabilidade à aprecia-
ção de riscos na abordagem de máquinas e
equipamentos por entender que esta é uma
ferramenta imprescindível devido à enorme
diversidade de máquinas, equipamentos e
processos de diversas empresas e segmen-
tos da indústria. A apreciação de riscos deve
ser criteriosa e contar com a participação dos
operadores, manutenção, segurança, enge-
nharia e demais áreas que sejam necessá-
rias.
3) Plano de Ação
Este é um documento que não se encontra
como exigência dentro do corpo textual da
NR-12, porém é necessário para que a gestão
de atendimento à Norma dentro das empre-
sas seja realizada de forma correta. Ele define
hierarquia, responsáveis, prazos, finalidade,
metodologia, prazo e custo. As metodologias
para elaborar o plano de ação variam muito
devendo ficar a critério da empresa a que me-
lhor se enquadra ao seu processo de gestão.
4) Projetos, levantamento quantitativo de
materiais e cronograma
Está é uma fase essencial para que futura-
mente não ocorram retrabalhos e gastos de
energia desnecessários. Nesta etapa as dis-
cussões de adequação apresentadas pela a-
preciação de riscos já foram discutidas e to-
das as alternativas levantadas e definidas.
Deverão ser eliminados e mitigados os ris-
cos graves e iminentes até os menores riscos
definidos em um cronograma de ações com
cada máquina/equipamento envolvido. To-
dos os projetos aplicáveis sejam eles mecâ-
nicos, elétricos, pneumáticos, hidráulicos e
outros dos sistemas de segurança deverão
ser elaborados. Após essa etapa um levanta-
mento quantitativo de materiais deverá ser
feito.
5) Instalação física de proteções, disposi-
tivos e sistemas de segurança.
Esse é o momento “Hands On” a etapa do
“Mão na Massa” onde são implementadas as
soluções de segurança para atendimento à
Norma previamente elaborada e discutida
pela apreciação de riscos, é momento onde
também são necessários muitas vezes al-
guns ajustes.
6) Laudo Técnico de Segurança (LTS) –
Validação de Sistemas de Segurança
Após as adequações e para comprovação
Compreendendo o ciclo da NR-12
técnica da mesma é elaborado um documento
denominado LTS. Este documento é um his-
tórico de tudo o que foi feito na máquina/e-
quipamento em relação ao atendimento à NR-
12. Ele é composto por cada item da Norma
com memorial fotográfico, descritivo técnico
com justificativas, conformidade dos siste-
mas de segurança (Qual categoria de segu-
rança, PL (Performance level) e SIL (Safety
Integridy Level) atendem) , todos os projetos
que foram instalados, certificação dos dispo-
sitivos de segurança utilizados e ART (Anota-
ção de Responsabilidade Técnica) emitida
por profissional legalmente habilitado.
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Neste ponto é esclarecedor comentar que
o Laudo não é um documento exigido pela
NR-12 e não encontrado em seu texto, porém
na prática do dia a dia ele é utilizado para a-
presentação de resultados e conformidade à
Norma para futuras fiscalizações dos audito-
res do MTE. O mesmo é elaborado e arqui-
vado junto a documentação da máquina/equi-
pamento.
7) E 8 Capacitação operacional e manu-
tenção, elaboração de procedimentos de ope-
ração e manutenção e ajustes de manuais
quando necessário.
Quando todas as etapas anteriores forem
cumpridas deverão ser elaborados procedi-
mentos detalhados de operação e manuten-
ção segura. Esses procedimentos deverão le-
var em consideração todas as adequações
que foram realizadas. O conteúdo programa-
tico da NR-12 ANEXO II deverá ser ministrado
a todos os trabalhadores envolvidos na ope-
ração, manutenção e outros. Algumas empre-
sas já possuem Instruções de Trabalho ou
procedimentos de operação, estes deverão
ser ajustados para que sejam inseridos todos
os aspectos de segurança. Os manuais de
instruções fornecidos pelos fabricantes de
máquinas e equipamentos deverão ser ajusta-
dos e/ou traduzidos para língua portuguesa
(Brasil) levando em consideração as exigên-
cias da NR-12.125 a 12.129.1
Finalização
Após todas as etapas cumpridas a empre-
sa deverá fazer a gestão de segurança sempre
atualizando seu IME e fazendo a AR se mu-
danças de layout ou aquisição de novas má-
quinas/equipamentos for feita.
Outro aspecto importante é que todas as
etapas do ciclo de adequação à Norma NR-12
desde a documentação, adequação e valida-
ção deverá ser vinculada a emissão de ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica) por
profissional legalmente habilitado.
Com isso esperamos que esse breve ar-
tigo tenho esclarecido algumas dúvidas e nos
colocamos à disposição.
Marco Antonio Machado Lima;
Especialista em NR-12; Especialista em
extrusão; Gestor da produção Industrial;
Gestor de projetos de implementação de
linhas de produção; Assessor em métodos e
processos e implementação de todas as
etapas do ciclo da NR-12.
25 anos atuando na indústria na
implementação de projetos de linhas de
produção, coordenação e gestão de equipes
operacionais e de manutenção.
Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
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5 coisas que você precisa saber para
não ter sua CNH suspensa ou cassada
Muitas notícias na imprensa têm divul-
gado números astronômicos de habilitações
que serão suspensas em 2017 (mais de 500
mil em Santa Catarina, por exemplo). No co-
tidiano, deparo-me com muitos motoristas
com processo de suspensão do seu direito
de dirigir ou mesmo já cumprindo a penali-
dade, não sabendo exatamente onde erraram
para que tivessem que ficar meses sem poder
dirigir.
Separei aqui para você 5 dicas que vão
auxiliar você não ter sua CNH suspensa, pois
não basta apenas dizer que só é suspenso o
infrator, pois muitas vezes você pode ser
suspenso sem nem ter cometido a infração.
Então, fique atento e vamos a elas.
1 - Ao vender veículo, comunique a venda
ao DETRAN: Com exceção de estados como
São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, dentre ou-
tros que já fazem comunicação de venda
quando registrado em cartório a assinatura
do verso do Certificado de Registro do Veícu-
lo (CRV), na maioria do Brasil é obrigatório
que o antigo proprietário comunique ao DE-
TRAN onde estava registrado o veículo de
que houve a venda ou troca de proprietário
do mesmo, conforme estabelece o artigo 134
do CTB, para assim não ser responsabilizado
pelas infrações cometidas pelo veículo e, em
consequência disso, ter suspenso seu direito
de dirigir simplesmente pelo descuido (e
confiança que o novo proprietário fará a
transferência logo).
Art. 134. No caso de transferência de pro-
priedade, o proprietário antigo deverá enca-
minhar ao órgão executivo de trânsito do Es-
tado dentro de um prazo de trinta dias, cópia
autenticada do comprovante de transferência
de propriedade, devidamente assinado e da-
tado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas e
suas reincidências até a data da comunica-
ção.
2 - Ao se mudar, atualize seu endereço
(do veículo e da sua CNH): Quando você re-
gistra ou transfere um veículo deve apresen-
tar comprovante de residência/domicílio, o
qual constará para fins de controle por parte
do Sistema Nacional de Trânsito para, dentre
outras coisas, comunicar o cometimento de
infrações e a instauração de procedimentos
administrativos.
Ocorre que muitas pessoas mudam de re-
sidência e esquecem de atualizar seu cadas-
tro, o que impossibilita o recebimento das
notificações de autuação de trânsito de infra-
ções cometidas pelo veículo (sem falar nas
que são expedidas erroneamente, por erro no
sistema ou veículo dublê ou placa clonada)
ou mesmo o recebimento de notificações so-
bre processo de suspensão ou cassação da
habilitação, o que impossibilita que possa a-
presentar o condutor (no caso de infrações
de condutas na direção em que não houve
abordagem e identificação do condutor) ou
interpor defesa e recursos contra multas ou a
suspensão e/ou cassação.
Veja o perigo que se corre ao não atualizar
o endereço: o órgão de trânsito é obrigado a-
penas a expedir as notificações, se você não
recebê-las por mudança de endereço, a noti-
ficação será feita por edital. Problema é que
a maioria das pessoas só vai saber que está
suspensa quando vai renovar a CNH ou nu-
numa abordagem policial, o que não será in-
teressante.
Então não esqueça: mudou? Atualize o
endereço do registro do seu veículo e da sua
CNH.
Art. 282. § 1º A notificação devolvida por
desatualização do endereço do proprietário
do veículo será considerada válida para to-
dos os efeitos.
3 - Verifique se a Infração cometida Gera
suspensão da Habilitação: Muitos conduto-
res estão apenas preocupados com a pena-
lidade de multa e esquecem que existem, no
momento, cerca de 17 infrações que geram
suspensão mesmo sem alcançar o somatório
de 20 pontos ou mais, como exceder a ve-
locidade da via acima de 50% ou dirigir sob
efeito de álcool ou recursar-se a realizar os
testes de alcoolemia.
Assim, às vezes o proprietário não quer
recorrer da multa, pensando apenas no as-
pecto financeiro, mas desconhece que após
o processo desta, poderá ser instaurado a
suspensão. Por isso, recorra já na primeira
notificação da multa, assim há mais chances
de você evitar a penalidade de suspensão ou
cassação.
Art. 218. Transitar em velocidade superior
à máxima permitida para o local, medida por
instrumento ou equipamento hábil, em rodo-
vias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e
demais vias: (Redação dada pela Lei nº 11.
334, de 2006)
4 - Apresente o condutor infrator, mesmo
que você já esteja suspenso: Ainda não é
uma realidade em todos os DETRAN do Bra-
sil, mas em vários deles (RS, RJ, SP, PR...)
já se aplica o artigo 5º, parágrafo 2º da reso-
lução 619/16 (que revogou a 404/12, que já
trazia o tema), que prevê, em suma, a se-
guinte situação: veículo é autuado por infra-
ção de conduta na direção, não foi abordado,
restando ao proprietário que apresente o
condutor dentro do prazo previsto na notifi-
cação. Não o apresentando, ou o fazendo fora
do prazo ou ainda sem cumprir as exigências
contidas na notificação (documentos e assi-
naturas corretos), e estando o proprietário já
suspenso do seu direito de dirigir, será la-
vrado autuação pelo artigo 162, II (dirigir
suspenso), o que além de acarretar em nova
multa a ser paga, dará causa à abertura do
processo de cassação da habilitação, confor-
me o artigo 263, I, do CTB, prevê.
5 - Não seja reincidente em infrações, vo-
cê poderá ser cassado: Outra parte desco-
nhecida de muitos condutores é a possibili-
dade de ter a habilitação cassada (que con-
siste na perda da CNH e somente após 2 anos
poder se reabilitar) quando comete a mesma
infração nos últimos 12 meses. É claro que
não são quaisquer infrações, mas as dos se-
guintes artigos: 162, III (dirigir com habili-
tação de categoria diferente da do veículo que
está conduzindo), 163 (permitir que pessoa
suspensa, cassada, sem habilitação, com ela
vencida há mais de 30 dias, categoria dife-
rente, conduza seu veículo), 164 (entregar à
pessoa suspensa, cassada, sem habilitação,
com ela vencida há mais de 30 dias, com ca-
tegoria diferente, a direção do veículo), 165
(dirigir sob efeito de álcool), 173 (disputar
corrida ou racha), 174 (promover, na via,
competição e exibição de manobra não auto-
rizada) e 175 (exibir manobras, arrancada
brusca, deslizamento de pneus).
Compartilhamos com Eduardo Cadore
Especialista em Trânsito, Psicólogo,
Instrutor de Trânsito
Quais recibos de
pagamento guardar
e por quanto tempo
para evitar dores de
cabeça?
Com o início de um novo ano, é co-
mum querer se desapegar de itens antigos e
renovar a casa. Revirando a papelada acumu-
lada ao longo do ano que passou, muitas
pessoas ficam em dúvida sobre o que pode ir
para o lixo. Em relação à documentação, o
presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e
Defesa das Relações de Consumo em Goiás
(Ibedec-GO), Wilson Rascovit, alerta que
nem todos os comprovantes de pagamento
podem ser descartados.
Segundo ele, é preciso ter cuidado para se
proteger das cobranças indevidas e não cor-
rer o risco de ter o nome e o CPF em lista de
devedor do comércio, bancos e órgãos fede-
rais. Na maioria dos casos, o prazo de arma-
zenamento de comprovantes de pagamento é
de cinco anos, podendo ser maior no caso de
imóvel financiado.
Pessoas jurídicas
A Lei nº 12.007 (de 29 de julho de 2009)
determina que as pessoas jurídicas, presta-
doras de serviços públicos ou privados, são
obrigadas a emitir e a encaminhar ao consu-
midor a declaração de quitação anual de dé-
bitos. “Com ela, o consumidor pode guardar
apenas a declaração referente ao ano ante-
rior, que compreenderá os meses de janeiro
a dezembro de cada ano, tendo como refe-
rência a data do vencimento da respectiva fa-
tura”, explica Rascovit.
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Documentos e prazos
A) Seguros em geral (vida, veículos, saú-
de, residência etc.): Guarde por um ano após
o término da vigência.
B) Extratos bancários: um ano.
C) Recibos de pagamento de aluguéis:
três anos.
D) Taxas e Impostos Municipais e Esta-
duais (lixo, IPTU, IPVA, etc.): cinco anos.
E) Contas de água, luz, gás, telefone (in-
clusive celulares): cinco anos.
F) Condomínio: cinco anos.
G) Mensalidades escolares: cinco anos;
H) Faturas de cartões de crédito: cinco
anos;
I) Contratos e recibos de serviços de pro-
fissionais liberais – como advogados, médi-
cos, dentistas, pedreiros, etc.: cinco anos.
J) Plano de saúde: cinco anos.
K) Declaração de Imposto de Renda e
documentos anexados: seis anos.
L) Comprovantes de pagamentos de fi-
nanciamentos de bens – como carros e imó-
veis: até o término do pagamento de todas as
parcelas ou após a entrega da escritura defi-
nitiva (imóveis) e/ou documento que oficia-
lize a quitação (consórcio).
M) Notas fiscais: até o término da garantia
do produto.
N) Documentos comprobatórios para a-
posentadoria junto ao INSS de todo período
laboral.
FONTE: rota jurídica
Os beneficiários de auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez que estão rece-
bendo o pagamento por um longo período
deverão realizar uma nova perícia médica pa-
ra determinar se o benefício deve ser man-
tido. É o que prevê a Portaria Conjunta nº 1/
2017, do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) e da Procuradoria-Geral Federal – ór-
gão da Advocacia-Geral da União (AGU) res-
ponsável pela representação e assessora-
mento jurídico da administração indireta fe-
deral. A norma foi publicada nesta sexta-feira
(13/01) no “Diário Oficial da União”.
O objetivo da medida é evitar que segu-
rados aptos a retornarem ao trabalho conti-
nuem recebendo os valores indevidamente.
A revisão periódica dos benefícios por inca-
pacidade laboral já estava prevista em ins-
trução normativa do INSS, mas o governo
editou a Medida Provisória nº 767/17 para
estimular os peritos da Previdência, por meio
do pagamento de um bônus, a realizarem um
número maior de procedimentos.
A portaria conjunta complementa a medi-
da provisória, estabelecendo regras para a
revisão. O texto prevê, por exemplo, que os
beneficiários de auxílio-doença que já estão
há mais de 120 dias sem passar por uma
perícia médica sejam prioritariamente sub-
metidos ao procedimento para que o INSS
possa verificar se eles continuam inabilita-
dos para o trabalho. No caso das aposenta-
dorias por invalidez, a prioridade para reali-
zação de nova perícia será para os que estão
há mais de dois anos sem realizar a ava-
liação.
Será suspenso o benefício do segurado
que não comparecer à revisão na data pre-
viamente agendada. Ficam dispensados do
procedimento, no entanto, os aposentados
por invalidez com mais de 60 anos de idade.
“Mediante a realização de perícia revisio-
nal, o segurado poderá ser encaminhado
para a reabilitação profissional, ter seu
benefício prorrogado, convertido em outra
espécie ou cessado, independentemente de
oitiva prévia ou posterior dos órgãos de
execução da PGF”, explica a coordenadora-
geral de Maté-
Portaria regulamenta revisão de benefícios
do INSS para evitar pagamentos indevidos
ria de Benefícios da Procuradoria Federal Es-
pecializada junto ao INSS, procuradora fede-
ral Kedma Ferreira.
A norma também assegura tratamento iso-
nômico aos segurados, fixando que deverão
passar pela revisão tantos os que obtiveram o
benefício pela via administrativa como os que
receberam os pagamentos a partir de uma
determinação judicial. A orientação é baseada
em decisão da Turma Nacional de Uniformi-
zação dos Juizados Especiais Federais, que já
reconheceu que a concessão judicial de be-
nefício previdenciário não impede posterior
revisão administrativa pelo INSS.
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Salto nos gastos
Os gastos com auxílio-doença e aposenta-
doria por invalidez cresceram 144% em dez
anos, saltando de R$ 27,7 bilhões em 2005
para R$ 67,7 bilhões em 2015. Atualmente,
1,7 milhão de segurados que recebem um
dos dois benefícios estão há mais de dois
anos sem passar por perícia médica.
A estimativa do INSS é de que pelo menos
R$ 4,5 bilhões possam ser economizados
nos próximos dois anos com a suspensão do
pagamento dos benefícios a segurados que
não estão mais incapacitados. O cálculo leva
em conta a hipótese de as revisões levarem à
interrupção do pagamento de 20% dos auxí-
lios-doença e de 2% das aposentadorias por
invalidez. Os resultados para os cofres públi-
cos, contudo, podem ser ainda melhores. Du-
rante os quatro meses de vigência da Medida
Provisória nº 739/16 – que também foi edi-
tada com o objetivo de reduzir o estoque de
perícias pendentes no âmbito do INSS – o pa-
gamento de 17,8 mil benefícios foi inter-
rompido após a realização de 22,4 mil proce-
dimentos de revisão, o equivalente a 79,5%.
Os benefícios
O auxílio-doença é um benefício provisó-
rio e não programado, devido ao segurado
que comprovar mediante exame médico peri-
cial a cargo do INSS estar incapaz de traba-
lhar por motivo de doença. Já a aposenta-
doria por invalidez é um benefício destinado
aos trabalhadores que não podem ser rea-
bilitados profissionalmente, também de acor-
do com a avaliação da perícia médica da Pre-
vidência. Ambos os benefícios são pagos en-
quanto persistir a incapacidade do trabalha-
dor.
Fonte: AGU - por Raphael Bruno
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Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 399 - 26/01/2017 - Fim da Página 09/10
sui uma fina e pequena "cauda" que lembra a
ponta da pimenta dedo de moça. Alguns cul-
tivadores tentaram criar uma réplica dessa
pimenta sem a cauda, por considerarem “al-
go terrível”.
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#5ª: NAGA VIPER (1.349.000 SHU)
É uma pimenta considerada extremamen-
te rara, cultivada no Reno Unido através da
combinação de várias pimentas diferentes.
#4ª: TRINIDAD SCORPION BUTCH T
(1.463.700 SHU)
De origem australiana, é uma pimenta tão
forte que é preciso usar luvas para manipulá-
la. Recebeu o nome como prova de que para
saboreá-la tem q ser macho: traduzindo para
o português, Trinidad Scorpion Butch signi-
fica “Escorpião Macho de Trinidad”.
#3ª: 7 POT DOUGLAH (1.853.936 SHU)
Também é conhecida como “7 Pod Dou-
glah” e “Chocolate 7 Pod”, por ser uma pi-
menta de cor marrom. Além de ser a terceira
mais forte do mundo pela escala de Scoville,
é considerada uma das que possuem o me-
lhor sabor.
#2ª: TRINIDAD MORUGA SCORPION
(2.009.231 SHU)
A pimenta leva o nome em razão de sua
origem, o distrito de Moruga, em Trinidad e
Tobago. Segundo o Instituto da Pimenta da
Universidade do Estado do Novo México, a
pimenta atingiu 2.009.231 unidades na Esca-
la de Calor de Scoville. Haja água depois de
experimentar...
#1ª: CAROLINA REAPER (2.200.000
SHU)
Também chamada de "HP22B" (nome ci-
entífico) a pimenta mais ardida do mundo é
originária de Fort Mill, Carolina do Sul
(EUA), criada por Ed Currie, um cultivador de
pimentas americano. Desde 2013, a pimenta
é a recordista na escala Scoville validado pe-
lo Guinness World Records, atingindo picos
de mais de 2.200.000 SHU.
Criada em 1912 pelo farmacêutico
americano Wilbur Scoville, a “Escala de Sco-
ville” (ou “Unidades de Calor Scoville”, na
tradução do termo em inglês “Scoville Heat
Units” - SHU) é utilizada para medir o grau/
nível de ardência e pungência das pimentas.
O método desenvolvido pelo farmacêutico
(também chamado de “Teste Organoléptico
de Scoville”) consiste na introdução de pi-
mentas em uma solução com água e açúcar.
Ao fazer o teste, Scoville concluiu que quanto
maior a quantidade de solução necessária
para diluir uma pimenta, mais alto é o seu
grau de ardência.
Confira a lista das 10 pimentas de macho,
mais fortes do mundo segundo a escala de
Scoville:
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#10ª: RED SAVINA (500.000 SHU)
De origem chinesa, a Red Savina é uma
pimenta de criação seletiva para obtenção de
frutos maiores, mais picantes e mais ácidos.
#9ª: 7 POT BARRACKPORE (987.000
SHU)
Apesar de ser originária de Trinidad e To-
bago, a pimenta recebeu o nome de uma ci-
dade indiana. A “7 Pot Barrackporre” é o re-
sultado da combinação de híbridos.
#8ª: 7 POT BRAIN STRAIN (1.000.000
SHU)
Com uma aparência ondulada, a Brain
Strain recebeu esse nome por se parecer com
um cérebro.
#7ª: BHUT JOLOKIA (1.041.427 SHU)
De origem Indiana, foi a primeira pimenta
a testada cientificamente a atingir mais de 1
milhão na escala Scoville. Também é conhe-
cida como Naga Jolokia, Ghost Chili, Ghost
Pepper (pimenta fantasma) e Naga Morich.
#6ª: 7 POT PRIMO (1.268.250 SHU)
A “7 Pot Primo” é muito distinta, pois pos-
Top 10: As pimentas mais fortes do mundo Para o paladar do cabra macho: confira a lista das 10 pimentas mais ardidas do planeta. Encara?
Para se ter uma ideia de quanto as pimentas Top 10 do ranking
são fortes, usamos como referência algumas das velhas
conhecidas dos brasileiros:
Vereadora quer
multa de R$ 280
para assédio em
área pública Maria Letícia de Curitiba (PR) se baseia em
campanha da ONG Think Olga, segundo a
qual 99,6% das mulheres entrevistadas já
sofreram esse tipo de violência
Um projeto de lei protocolado na
Câmara Municipal de Curitiba (CMC-PR)
nesta semana estabelece multa de R$ 280 a
quem assediar pessoas nas ruas. A ideia é da
vereadora recém-eleita Maria Letícia Fagun-
des (PV), que diz se inspirar na campanha
"Chega de Fiu Fiu", da ONG Think Olga, de
combate ao assédio em espaços públicos.
Foto: Chico Camargo/CMC
Vereadora Maria Letícia
Segundo a parlamentar, as chamadas
"cantadas" não são elogios, e sim uma forma
de violência que passa despercebida, por ser
travestida de flerte. Apesar de não especificar
gênero, ela lembra que os agressores são,
em sua maioria, homens, enquanto as víti-
mas normalmente são mulheres.
"(O assunto) gera polêmica porque existe
uma cultura de desrespeito, aceita com natu-
ralidade. A gente discutiu não faz muito tem-
po a cultura do estupro. Mas o assédio tam-
bém é criminoso", argumentou. O texto con-
sidera atos verbais constantes, comentários
e insinuações alusivas ao corpo ou ao ato
sexual e gestos obscenos como comporta-
mentos inadequados. Também seriam passí-
veis de punição abordagens intimidadoras,
exibicionismo, masturbação, perseguição,
uso de palavras impróprias, condutas lasci-
vas, como contato corporal, ou agressivas,
como agarrar, abraçar, beijar e tocar partes
íntimas do corpo sem consentimento.
Caberia à Guarda Municipal identificar os
suspeitos, inclusive com a utilização de fil-
magens de segurança. Além de pagar a mul-
ta, que corresponde a 30% do salário míni-
mo, o agressor precisaria passar por cursos
de reeducação. Em caso de reincidência, o
valor subiria para um salário mínimo (R$
930).
Em 2014, pesquisa da Think Olga mos-
trou que das cerca de oito mil mulheres en-
trevistadas 99,6% já tinham sido assediadas
e 48% dos assédios foram verbais. "Qual-
quer ato ou palavra que tenha cunho sexual
se chama assédio e as pessoas têm de co-
meçar a compreender isso. Que mulher não
ouviu desrespeitadamente um comentário
sobre seu corpo numa via pública?", ques-
tionou a vereadora.
Maria Letícia contou que vai defender a
proposta com base em sua experiência como
médica legista. Há um ano e meio, pressio-
nada pela bancada evangélica, a Casa apro-
vou o plano municipal de educação com uma
emenda suprimindo discussões sobre gene-
ro nas escolas. Foram 33 votos a favor e ape-
nas um contra, da vereadora Professora Jo-
sete (PT). "Conheci profundamente a violên-
cia em Curitiba. Está na hora de a Câmara co-
locar os preconceitos nas gavetas e não em
cima da mesa (…) A gente tem de pensar no
que é bom para o cidadão, sem preconceito.
Tenho 57 anos de idade e o conservadorismo
não cabe no meu perfil de vida", completou.
Dos 33 vereadores da CMC hoje com
mandato, apenas oito são do sexo feminino.
A matéria só começa a tramitar oficialmente
após a leitura no pequeno expediente de uma
sessão plenária.
Anatel disponibiliza
vídeos em libras
para pessoas com
deficiência auditiva
A Anatel disponibilizou no Youtube ví-
deos em libras com o conteúdo do Regulamento
Geral de Acessibilidade em Telecomunicações
(RGA). Os vídeos, destinados especialmente
para os usuários com deficiência auditiva, bus-
cam promover inclusão e o acesso. As presta-
doras de serviços de telecomunicações devem
cumprir as regras do regulamento.
A preocupação da Anatel é proporcionar às
pessoas com deficiência a utilização de equipa-
mentos de telecomunicações em igualdade de
oportunidades com as demais pessoas, por
meio da supressão das barreiras à comunicação
e à informação.
O regulamento traz obrigações às prestado-
ras de grande porte como: disponibilizar ao as-
sinante com deficiência visual a opção de rece-
ber seus contratos em braile, com fontes ampli-
adas ou outro formato eletrônico acessível e
disponibilizar em sua página na internet e em
todos os canais de atendimento informações em
formato acessível.
As empresas devem também ofertar planos
de serviços para pessoas com deficiência audi-
tiva, garantindo que somente sejam cobrados os
serviços condizentes com o tipo de deficiência
auditiva, por exemplo, o consumidor quer con-
tratar um pacote com a prestadora, mas não de-
seja que o serviço de voz esteja incluído ou quer
utilizar somente o serviço de SMS.
Outro compromisso é disponibilizar meca-
nismos de interação no canal de atendimento
pela internet, a exemplo de mensagem eletrô-
nica, webchat e videochamada, por profissio-
nais qualificados para atender este público. Ou-
tras obrigações do regulamento são que as ope-
radoras devem possuir atendimento especiali-
zado que possibilite a melhor comunicação às
pessoas com deficiência auditiva em suas lojas
e garantir a acessibilidade de sua página na in-
ternet, proporcionando o pleno acesso às infor-
mações. As exigências constam do artigo 8º do
RGA.
A Anatel também assegura por meio do regu-
lamento que todos os orelhões devem estar ada-
ptados às pessoas com deficiência visual que
poderão solicitar a instalação de telefone públi-
co adaptado, de acordo com suas necessidades,
com indicação do local desejado. O regulamen-
to também obriga as prestadoras a disponi-
bilizar o acesso a uma Central de Intermediação
de Comunicação (CIC) para as pessoas com
deficiência auditiva, em tempo integral.
A Associação de Pais e Amigos de Deficien-
tes Auditivos (APADA) realizou a tradução em
libras do regulamento para a Agência.
Fonte(s): Anatel - Matéria e vídeo
# PIMENTA MALAGUETA
Pungência: de 60.000 a 100.000 SHU.
# TABASCO
Pungência: de 30.000 a 50.000 SHU.
# PIMENTA DE CHEIRO
Pungência: de 10.000 a 50.000 SHU.
# PIMENTA DEDO DE MOÇA
Pungência: de 5.000 a 15.000 SHU.
# PIMENTA JALAPEÑO
Pungência: de 2.500 a 5.000 SHU.
# PIMENTA BIQUINHO
Pungência: 1.000 SHU.
Veja também:
Pimenta Caseira: Como fazer uma
Compartilhamos com AREAH
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 399 - 26/01/2017
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Dar à luz pode ser um processo lon-
go e doloroso. E também mortal. A Organiza-
ção Mundial da Saúde (OMS) estima que 830
mulheres morrem todos os dias devido a
complicações durante a gravidez e o parto.
E este número é 44% menor do que o
registrado em 1990, segundo a OMS.
"Os números são simplesmente terríveis",
diz o professor Jonathan Wells, do University
College de Londres.
"É muito raro que entre os mamíferos as
mães paguem um preço tão alto para ter fi-
lhos", continua.
Então por que o parto é tão perigoso para
o ser humano? Existe algo que possamos fa-
zer para reduzir esta taxa de mortalidade?
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Os cientistas começaram a estudar o parto
humano em meados do século 20. E logo
construíram uma teoria que parecia explicar
o que estava acontecendo.
Foto: Doutíssima
Cientistas querem entender por que o momento
do nascimento se tornou capaz de causar a morte
de 830 mulheres por dia em todo o mundo
Evolução e parto
O problema começava, disseram, nos
nossos mais antigos antepassados da cadeia
evolutiva - os Hominini, uma tribo de prima-
tas que faz parte da família Hominidae.
Os fósseis de Hominini mais antigos têm
sete milhões de anos e revelam animais com
poucos traços em comum conosco, exceto
um: andavam eretos sobre duas patas.
Para andar bem assim, o esqueleto do
Hominini teve que ser esticado e ganhou uma
nova configuração. Isso afetou a sua pélvis.
Na maior parte dos primatas, o canal vagi-
nal, destinado ao nascimento dos filhotes, é
relativamente reto.
Nos Hominini, porém, ele logo tornou-se
muito diferente. O quadril ficou mais estreito
e o formato da vagina foi distorcido - tornou-
se um cilindro que varia de largura e forma
ao longo da sua extensão.
Assim, os bebês Hominini devem ter tido
que se contorcer e virar para passar pela va-
gina e nascer. E isso tornou o nascimento
bem mais difícil que antes.
Mas as coisas ainda iriam piorar. Cerca
de dois milhões de anos atrás nossos an-
cestrais Hominini começaram a mudar nova-
mente.
Eles perderam as características dos pri-
matas como o corpo pequeno, os braços lon-
gos e o cérebro pequeno.
O 'dilema obstétrico'
Em compensação, ganharam traços mais
humanos: ficaram mais altos, com braços
mais curtos e cérebros maiores. Esta última
característica foi especialmente ruim para as
fêmeas Hominini.
As fêmeas tinham que ter a pélvis estreita,
com a vagina comprimida, para poderem an-
dar bem sobre as duas pernas. Por sua vez,
os fetos estavam desenvolvendo cabeças
maiores e foi ficando cada vez mais difícil pa-
ra os filhotes passar por pélvis tão estreitas.
O nascimento tornou-se doloroso e po-
tencialmente mortal - e continua assim até os
nossos dias.
Em 1960, o antropólogo americano Sher-
wood Washburn deu a esta ideia o nome de
"A premissa básica do dilema obstétrico -
de que ter uma pélvis menor ou estreita é
melhor para a eficiência biomecânica - não
está correta", disse Helen Kurki, da Universi-
dade de Victoria, no Canadá.
Kurki não participou do estudo de Warre-
ner, mas sua própria pesquisa identificou
mais problemas na hipótese tradicional do
dilema obstétrico.
Se a pélvis feminina é mesmo controlada
por duas forças que se opõem - a necessida-
de de ser estreita para andar e a de ser larga
para dar à luz - o formato da vagina iria variar
pouco entre as mulheres. Teria sido "estabili-
zado" pela seleção natural.
Mas depois de analisar centenas de es-
queletos humanos, Kurki relatou em 2015
que a vagina varia muito de tamanho e forma.
"Creio que minhas descobertas trazem
mudanças para o dilema obstétrico," diz Kur-
ki.
Deste modo, a tese de Washburn não pa-
rece mais tão satisfatória.
Dunsworth acredita que falta uma peça im-
portante neste quebra-cabeça: a energia.
"As últimas semanas e meses de gravidez
são cansativos", diz ela, que também é mãe.
Algumas grávidas costumam dizer brin-
cando que o desenvolvimento do feto é como
o de um parasita. Em certo sentido, é isso
mesmo: seu consumo de energia aumenta a
cada dia.
Os cérebros humanos têm uma fome insa-
ciável de energia. Desenvolver um segundo
pequeno cérebro no seu útero pode levar uma
grávida à beira do esgotamento em termos
metabólicos.
Dunsworth chama isto de hipótese da
energia e gestação do crescimento (EGG, em
inglês).
Ela sugere que a duração da gravidez hu-
mana é determinada pela dificuldade em con-
tinuar a nutrir um feto depois de 39 semanas
- não pela dificuldade de espremer um bebê
pelo canal vaginal.
A pesquisadora acha que as pessoas se
preocupam demais com a relação entre o ta-
manho da cabeça do bebê e a largura da va-
gina. Ela diz que a pélvis simplesmente evo-
luiu para ter o tamanho adequado.
Mudança da pélvis da mulher
A análise de 99 esqueletos indicou que
esta relação realmente existe. Eles concluíram
então que o tamanho da cabeça da mulher e
as dimensões da sua pélvis devem ter alguma
ligação em termos genéticos.
"Isto não significa que o problema (do par-
to) foi resolvido," diz Fischer. Mas seria ainda
pior se não houvesse relação entre o tamanho
da cabeça e a largura da pélvis.
E ainda há outra complicação: o corpo das
mulheres muda à medida em que elas vão
envelhecendo.
Compartilhamos com Doutíssima
O avanço da tecnologia vai mudar a
dinâmica do mercado de trabalho e até 45%
das atividades feitas por profissionais podem
ser automatizadas nos próximos dois ou três
anos, fazendo com que a tecnologia substitua
as tarefas cognitivas e as manuais para que
as pessoas possam assumir tarefas não roti-
neiras e funções mais satisfatórias.
As informações são do estudo “A Revolu-
ção das Competências” do ManpowerGourp,
que foi apresentado no Fórum Econômico de
Davos na semana passada.
Apesar do provável aumento das máqui-
nas no ambiente de trabalho, 64% das em-
presas afirmaram que o número de empre-
gados não deve mudar, 19% pretendem au-
mentar a força de trabalho, 12% pretendem
diminuir e 5% não sabem.
Com a automação, três entre quatro líde-
res empresariais acreditam que a automação
exigirá novas competências nos próximos
dois anos. “A tecnologia irá substituir ativi-
dades que são rotineiras e consideradas me-
cânicas. Para o profissional é esperado um
escopo muito forte da competência e caracte-
rística humana como criatividade e inteligên-
cia emocional, que favorece as relações hu-
manas e a flexibilidade cognitiva, que é uma
competência de encontrar e identificar cami-
nhos voltados para as condições de relações
e negociações”, ressalta Márcia Almström,
diretora de RH do ManpowerGroup.
A pesquisa também mostra as áreas que
terão aumento de demanda nos próximos
anos. Tecnologia da informação é o setor
com a maior previsão de crescimento, de
26%. Em seguida estão: recursos humanos
(20%) e linha de frente/ foco no cliente
(15%). Na outra ponta, entre as áreas com
menor perspectiva de crescimento estão:
Tecnologia vai mudar dinâmica no
mercado de trabalho, diz pesquisa
Até 45% das atividades serão automatizadas nos próximos dois ou três anos, mas
83% das empresas esperam manter ou aumentar o número de profissionais.
finanças e contabilidade (1%), produto e ge-
renciamento (4%) e administração e escri-
tório (5%).
Segundo o levantamento, 65% dos em-
pregos que a geração Z (pessoas nascidas na
década de 90 até 2010) terá ainda nem exis-
tem. “Os profissionais precisam estar pron-
tos para os novos empregos e as novas com-
petências que surgirão em função dos im-
pactos da tecnologia nas empresas e negó-
cios”, diz Márcia.
Entre as empresas existe uma movimenta-
ção para se preparar para as mudanças: 74%
oferecem treinamento interno, 62% oferecem
treinamento externo, 39% contratam especi-
alistas para transferir competências para os
colaboradores, 39% recrutam pessoal com
novos conjuntos de competências, 29% re-
crutam pessoal com novos conjuntos de
competências para substituir os existentes e
23% terceirizam funções de negócios.
Márcia ressalta que o perfil de aprendi-
zagem e a capacidade de absorver novos co-
nhecimentos passa a ser fundamental no no-
vo mundo do trabalho. “A habilidade e o de-
sejo de desenvolver novas competências pa-
ra garantir a empregabilidade, a longo prazo,
passa a ser uma prioridade para os profissio-
nais. Esse grande avanço tecnológico e a
grande diferença entre aqueles com habili-
dade e aqueles sem são assuntos da atuali-
dade e devem ser uma agenda de prioridades
para profissionais e empresas”.
A pesquisa foi feita com mais de 18 mil
empregadores em 43 países.
A verdadeira razão pela qual o parto
é tão doloroso e perigoso
dilema obstétrico.
Alguns cientistas, entre eles Wells, não
estão satisfeitos com a explicação e come-
çaram a questionar o dilema obstétrico.
Eles acreditam que a teoria de Washburn
é muito simplista e que muitos outros fatores
também contribuíram para o problema do
parto humano.
Holly Dunsworth, da Universidade Rhode
Island, ouviu falar do dilema obstétrico
quando ainda era estudante de graduação.
"Achava muito interessante e queria en-
contrar evidências para comprovar o dilema
obstétrico", diz. "Mas logo tudo começou a
mudar".
O problema eram as análises de Wa-
shburn.
"Quando escreveu seu artigo, ele disse
que o dilema obstétrico foi resolvido com as
fêmeas dando à luz num estágio relativamen-
te inicial do desenvolvimento dos bebês", diz
Wells.
Voltemos então ao momento em que os
cérebros humanos começaram a ficar maio-
res, dois milhões de anos atrás.
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Gestação mais curta?
Washburn sugeriu que os humanos en-
contraram uma solução para o dilema: redu-
zir o tempo de gravidez.
Assim, os bebês humanos foram forçados
a vir ao mundo antes do que realmente de-
veriam, para assim continuarem sendo me-
nores e com cérebros pequenos.
A explicação de Washburn parece lógica.
Basta segurar nos braços um recém-nascido
para verificar como ele é frágil e pouco de-
senvolvido.
A visão científica dominante é de que ou-
tros primatas, que mantiveram o período ma-
ior de gestação, dão à luz filhotes mais bem
desenvolvidos.
Mas isso não é verdade, diz Dunsworth.
"Temos bebês maiores e gestações mais lon-
gas do que se imagina".
A gestação humana é longa. Dura entre 38
e 40 semanas, enquanto a do chimpanzé tem
32 semanas e gorilas e orangotangos dão à
luz depois de 37 semanas.
A gravidez humana é 37 dias mais longa
que a de um primata do nosso tamanho.
O mesmo vale para o tamanho do cérebro.
As mulheres dão à luz bebês com cérebros
maiores do que o de um primata com a mes-
ma massa corporal. Isso significa que um
ponto central do dilema obstétrico de Wa-
shburn está incorreto.
Há ainda outros problemas em relação às
ideias de Washburn.
A base do dilema obstétrico afirma que o
tamanho e o formato da pélvis humana - e da
pélvis feminina especialmente - são muito a-
fetados pelo nosso hábito de caminhar ere-
tos.
Em 2015, Anna Warrener e seus colegas
da Universidade Harvard questionaram esta
hipótese.
Importância da nutrição
Eles coletaram dados metabólicos de vo-
luntários de ambos os sexos, que caminha-
vam e corriam.
Os voluntários com quadril mais largo
não eram menos eficientes ao caminhar e
correr do que aqueles com quadris mais es-
treitos.