(0) o projecto (“olhÃo... um olhar do cerro ao mar” e “olhão... uma vida no mar”)
DESCRIPTION
O Núcleo do Ambiente da Escola Dr. Francisco Fernandes Lopes, através da sua actividade regular, tem procurado contribuir para a divulgação do Nosso Património Natural, face à necessidade de o preservar. Resta-nos agradecer a todos aqueles que connosco colaboraram nestas iniciativas, contribuindo para a reflexão e debate sobre o Nosso Património de modo a criar formas de intervenção integradas. O Património Natural é de todos e todos o devemos preservar.TRANSCRIPT
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O Projecto
...Uma vida no Mar
Ficha Técnica
Núcleo do Ambiente
Alunos respons!veis:
B!rbara Tavares
Beatriz Caetano
Duarte Santos
Filipe Carralves
Jo"o Artur
Ruben Barnab#
Professores respons!veis:
Alberto Mascarenhas
Jo"o Marcelino
Escola Dr. Francisco Fernandes Lopes Ano Lectivo 2010/2011
Nota introdutória
O Núcleo do Ambiente da Escola Dr. Francisco Fernandes Lopes, através da sua actividade
regular, tem procurado contribuir para a divulgação do Nosso Património Natural, face à
necessidade de o preservar.
Resta-nos agradecer a todos aqueles que connosco colaboraram nestas iniciativas, contribuindo
para a reflexão e debate sobre o Nosso Património de modo a criar formas de intervenção
integradas.
O Património Natural é de todos e todos o devemos preservar.
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Identificação dos projectos
Titulo: “OLHÃO... Um Olhar do Cerro ao Mar” e “Olhão... Uma Vida no Mar”
Dados da Entidade: Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes Director – Professor Idalécio Nicolau Telefone – 289700450 Morada – Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 8700 Olhão
Dados do Coordenador: Nome – Alberto da Conceição Mascarenhas Email – [email protected] telefone – 964066789
Professores responsáveis:
Alberto Mascarenhas e João Marcelino
Alunos responsáveis:
Bárbara Tavares, Filipe e Duarte do 12ºB e Beatriz Caetano, João Artur e
Ruben Barnabé do 12º H.
População abrangida:
Alunos do 1º ciclo (4º ano); alunos do 3º ciclo ( 9º ano); alunos do
secundário (10º, 11º e 12º anos) e restante Comunidade Olhanense
Parcerias:
Escola EB23 Dr. Alberto Iria
Apoios:
Câmara Municipal de Olhão
UNESCO
IPIMAR
Parque Natural da Ria Formosa
Universidade do Algarve
O P
RO
JE
CT
O
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“Olhão. . .Um Olhar do Cerro ao Mar
. . .Uma Vida no Mar”
ÍNDICE
O PROJECTO 2
Introdução 3
Síntese 5
Objectivos gerais 7
Objectivos específicos 7
Articulação com o Projecto
Educativo 9
Produção de material didáctico 10
Actividades 11
Nota final 12
Divulgação 13
ESCOLA DR. FRANCISCO FERNANDES LOPES! ANO LECTIVO 2010/2011
O PROJECTO
1 Introdução
Este projecto, surgiu da necessidade sentida de conhecer, preservar,
valorizar o Ambiente, o meio envolvente e a Biodiversidade, no sentido
do desenvolvimento sustentável. Foi dinamizado a partir de um conjunto
de actividades em torno de um ponto central Ria Formosa/ Olhão,
articulando diversas áreas curriculares escolares e instituições públicas
locais, no sentido de desenvolver o gosto pela Educação Ambiental.
O envolvimento dos jovens em projectos como este, traduzidos em
actividades concretas e dedicados a problemas que os alunos sentem
como seus, permite que a Escola cumpra o seu papel, no que se refere à
transmissão dos valores e das práticas da cidadania e do saber.
O aprender fazendo consubstancia-se em projectos práticos e reais que
são muito atractivos para os alunos pois, por um lado, poderão intervir na
sua própria realidade, respondendo aos seus problemas e aos dos outros
de forma activa, e pelo outro lado, permitem a existência de um nexo de
causalidade entre as acções e os seus resultados e entre os conhecimentos
escolares e a vida social, por via da construção e da transferência de
saberes.
A grandiosidade de um projecto é sentida quando possibilita o surgimento
de novas ideias, novos trabalhos, novas amizades e mais importante que
tudo, o desenvolvimento de novas iniciativas e projectos futuros.
O Núcleo do Ambiente da Escola Dr. Francisco Fernandes Lopes, sempre
atento aos projectos desenvolvidos pelos alunos na Área de Projecto, no
âmbito da Educação Ambiental, no decorrer deste ano lectivo, aglutinou
ao projecto “OLHÃO... OLHAR do Cerro ao Mar...”, desenvolvido
pelos alunos do 12ºB, o projecto “OLHÃO... uma Vida no Mar”,
desenvolvido pelos alunos do 12ºH, visto que se complementam por
apresentarem como principal objectivo, a promoção, valorização e
divulgação de aspectos ligados ao património natural e histórico-cultural
da região.
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Este projecto, teve a preocupação de interligar os interesses dos alunos
com os conteúdos específicos das suas disciplinas, ou seja, de acordo
com as orientações curriculares do Ministério da Educação. A inclusão
de um exemplo prático de uma paisagem calcária como a do Cerro da
Cabeça; o conhecimento da geomorfologia da Ria Formosa, a exploração
dos seus recursos (fauna e flora) e os factores que afectam o equilíbrio
dos ecossistemas, entre outros, ajudam a consolidar os conhecimentos
teóricos leccionados no 10º e 11ºanos na disciplina de Biologia e
Geologia, no 12º na disciplina de Geologia e no 12º na disciplina de
Biologia.
A temática Olhão e a sua arquitectura naval, permitiu desenvolver
trabalhos ligados ao Curso de Artes Visuais ( desenhos, pintura,
fotografia, vídeo e trabalho de madeira) e simultaneamente realizar uma
pesquisa que possibilitasse conhecer e divulgar a riqueza cultural da
nossa região, sempre ligada ao mar. A Área de Projecto como principal
motor da interdisciplinaridade, permitiu a concretização dos projectos.
Coube ao Núcleo do Ambiente conduzir os trabalhos desenvolvidos, de
forma a orientar toda a aprendizagem, no sentido da sensibilização para
a necessidade da protecção e conservação do nosso Património e mostrar
aos alunos que é fundamental e urgente que cada cidadão contribua com
os seus comportamentos/atitudes para a sua preservação.
Considerando que a Escola tem por missão servir a comunidade em que
se insere, respondendo especificamente às suas necessidades educativas e
formativas, é através da divulgação das actividades inerentes ao projecto
que é possível estabelecer interrelações de que possam resultar
benefícios mútuos.
Desta forma, o projecto, ou se quisermos os dois sub-projectos que se
interligam e complementam, desenvolveram um programa de actividades
e produziram um conjunto de material didáctico, onde o desafio foi o de
encontrar formas de divulgar/comunicar, os conhecimentos e saberes
adquiridos, resultantes de uma pesquisa devidamente seleccionada e
orientada.
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2. Síntese do projecto
Mesmo existindo o material para observar e o desejo de o observar por
parte dos alunos, é sempre necessário "conduzir" a sua atenção, isto é,
"ensinar" a observar. Esta necessidade remete-nos para a existência de um
projecto que permita orientar as observações e desenvolver a capacidade
de reflectir.
Deste modo, o projecto desenvolveu-se como se de uma viagem
imaginária ao passado se tratasse.
A inclusão de um exemplo prático de uma paisagem calcária como a do
Cerro da Cabeça, foi o ponto de partida da nossa viagem porque permitiu
relacionar os aspectos observados no Cerro com os processos geológicos
que os teriam originado, de modo a conhecer a origem geológica do
Algarve/Olhão, relacionando-a com a Teoria Tectónica de Placas.
Do ponto mais alto do Cerro pode-se observar a Ria Formosa. A viagem no
tempo continua, agora para conhecer a origem geológica da Ria, hoje uma
área protegida, considerada pela convenção de Ramsar, como uma zona
húmida de interesse internacional, com a designação de Parque Natural da
Ria Formosa. Na chamada zona de interface encontram-se charcos de água
salobra, sapais e pequenas linhas de água, que constituem o habitat de
importantes comunidades vegetais e faunísticas, sobretudo no que diz
respeito à avifauna aquática, sendo esta uma zona de paragem obrigatória
de aves migratórias e local de nidificação de espécies raras. Este
ecossistema de águas calmas, superficiais, quentes e ricas em nutrientes,
propicia, também, o desenvolvimento de várias espécies de peixes (como o
robalo, a dourada e o sargo), moluscos, sobretudo, bivalves e crustáceos.
Durante a nossa viagem, ficámos algum tempo em cada uma dessas
regiões porque, para além da compreensão da formação das estruturas
cársicas do Cerro e do conhecimento da origem geológica da Ria, achámos
importante conhecer melhor essas regiões, de modo a que se possa
compreender o equilíbrio frágil que as caracteriza, observar indícios da
acção descuidada do Homem nestes ecossistemas e tomar consciência de
que é fundamental e urgente que cada cidadão contribua com os seus
comportamentos/atitudes para a preservação deste património natural.
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A viagem não termina, a nossa atenção vira-se agora para as gentes de
Olhão. Devido às suas características intrínsecas, a Ria Formosa constitui
um recurso de grande variedade de actividades, que vão desde a pesca à
produção de bivalves, entre outros. Aqui, mudámos de embarcação, mas
um novo barco teve que ser construído por nós e a escolha foi uma
embarcação tradicional usada na pesca, a lancha da sacada e assim
podemos viajar por outros mares, com o projecto “OLHÃO... uma Vida
no Mar”.
“Logo que a pesca se começou a desenvolver em Olhão, existiu a
necessidade de se dedicar à construção naval. Em 1790 já existiam neste
Porto cerca de 114 embarcações que andavam a pescar, sendo natural por
isso que já se construíssem / arranjassem barcos em Olhão. Em 1834 já
existia uma frota de barcos em Olhão, quer para a pesca, quer para o
comércio, e de bom porte, cerca de 20 caíques de 3000 a 4000 arrobas e
alguns iates empregues na condução do pescado para o Pais e para o
estrangeiro, o que faz pensar que já nessa altura a construção naval em
Olhão atingira maturidade, encontrando-se referência a uma norma
existente “ todas as embarcações são aqui construídas em madeira dos
pinheiros vastos”.
Publicado na revista “Jornal do Pescador” nº 310, de Novembro de 1964
O texto ilustra bem que a realidade da população olhanense aparece
sempre ligada ao Mar. Conhecer a pesca e a sua arquitectura naval é
conhecer a história do nosso povo. Divulgar a nossa história é valorizar
e preservar a nossa identidade.
A nossa viagem chegou ao fim. Pensamos que, com estes pressupostos,
o nosso trabalho poderá ser um veículo (ou uma embarcação) de
transmissão de valores e práticas de cidadania que a Escola enquanto
instituição deve promover.
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OBJECTIVOS
3. Objectivos Gerais
!Promover a divulgação e valorização de aspectos ligados ao património histórico-cultural da nossa
região.
!Inserir a comunidade escolar numa rede de cooperação que abarque a comunidade local e se estenda a
outras instituições.
!Estabelecer parcerias entre escolas e instituições de forma a promover a aprendizagem pela partilha
de saberes.
!Utilizar recursos inovadores como as TIC na produção do material didáctico e divulgação dos
saberes.
!Valorizar o trabalho de grupo, atitude de cooperação, inter-ajuda, desempenho, responsabilidade e
criatividade.
4. Objectivos Específicos
Contextualizar a História Geológica da Região - Cerro da Cabeça
!Reconhecer, no terreno, aspectos característicos da paisagem cársica.
!Relacionar os aspectos observados com os processos geológicos que os teriam originado.
!Inferir a sobre a relação existente entre as modificações na região de Olhão/Algarve e a Teoria da
Tectónica de Placas.
!Reconhecer o papel dos agentes de meteorização na modelação das paisagens.
!Identificar a fauna e a flora da região, relacionando-a com as condições ambientais.
!Identificar possíveis impactos ambientais nas regiões visitadas.
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Contextualizar a História Geológica da Região – Ria Formosa
!Desenvolver conhecimentos sobre a origem, estrutura, importância e vulnerabilidade do ecossistema
Ria Formosa
!Caracterizar a zona litoral da ilha da Armona e da Culatra.
!Conhecer a fauna e a flora característica dos diferentes ecossistemas da Ria Formosa.
!Sensibilizar os alunos para a necessidade da preservação das ilhas barreiras.
!Demonstrar o impacto da investigação científica na conservação e preservação de espécies (ex..
Cavalo Marinho, camaleão...)
!Conhecer algumas actividades económicas que utilizem os recursos que a Ria Formosa oferece: pesca,
produção de bivalves e turismo.
Contextualizar a História da Arquitectura Naval Olhanense
!Conhecer o tipo de embarcações, construídas em madeira nos estaleiros de Olhão, utilizadas quer para
a pesca quer para o comércio.
!Inferir sobre a relação existente entre os diferentes tipos de embarcação e as artes de pesca utilizadas
na captura do pescado.
!Conhecer a arquitectura naval utilizada na criação das embarcações típicas da região como o caíque,
saveiro, bote, lancha e o buque.
!Identificar os estaleiros que existiram em Olhão e relacioná-los com a metodologia que seguiam na
construção das embarcações.
!Desenvolver conhecimentos que ilustrem todo o processo seguido na construção da lancha da sacada,
identificando todas as peças/estruturas usadas na embarcação assim como a respectiva função.
Divulgar a riqueza dos recursos da Região
!Sensibilizar os Olhanenses para uma maior consciência ambiental, conciliando os objectivos
económicos com a preservação dos recursos naturais.
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6. Articulação com o Projecto Educativo da Escola
!Diversificar metodologias de Ensino/Aprendizagem.
!Promover a formação integral dos alunos, incentivando o gosto pela ciência.
!Fomentar a ideia de que a escola é um local de trabalho de criação/investigação e um espaço cultural
e cívico.
!Criação de actividades de complemento curricular, com carácter interdisciplinar que promovam a
autonomia, a responsabilização e a integração social.
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7. Material didáctico produzido
O desafio foi, o de encontrar formas de divulgar/comunicar os
conhecimentos e saberes adquiridos, que resultaram de uma pesquisa
devidamente seleccionada e orientada.
Elaboração de power-points sobre:
!Interpretação da paisagem do Cerro da Cabeça e da Ria Formosa
(geomorfologia, fauna e flora...).
!Produção e ciclo biológico da amêijoa-boa.
!Poluição na Ria/ Bioindicadores – ervas marinhas.
!Embarcações tradicionais e respectivas artes usadas na pesca pelos
pescadores olhanenses.
Elaboração de um peddy-paper (para ser utilizado no Cerro da
Cabeça)
Elaboração de pequenas revistas
!“Percurso pedestre no Cerro da Cabeça”.
!“Pela Duna ...e sapal” (percurso pedestre na Ilha da Armona).
!“Aves da Ria Formosa”
!“Vegetação do sapal e das dunas”
! “Fauna da Ria Formosa”
! “A vida da amêijoa-boa”
! “Olhão, uma vida no mar”
!“Os caminhos da construção” (explicação da construção, em
madeira, da lancha da sacada e do dóris).
Realização de vídeos
Foram elaborados dois vídeos: um que documentou todo o trabalho
desenvolvido no projecto “OLHÃO... OLHAR do Cerro ao
Mar...”; e outro com o trabalho desenvolvido no projecto
“OLHÃO... uma Vida no Mar”.
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Concretização do Projecto
Cerro da Cabeça
Viveiro de amêijoas
Pradaria de ervas marinhas
Modelo de um Caíque
Realização de desenhos, pinturas e fotografias
Foram elaborados 5 quadros sobre as embarcações tradicionais
usadas pelos pescadores e foram tiradas muitas fotografias das
paisagens das regiões estudadas, assim como, às aves (usadas na
elaboração das revistas e nas exposições).
Construção de embarcações tradicionais de pesca.
Foram construídos três modelos de embarcações tradicionais:
A lancha da sacada, o saveiro e o dóris. Este trabalho só foi possível
graças à ajuda do Senhor José Joaquim que, como um verdadeiro
professor, dedicou todo o seu tempo livre ao nosso projecto,
transmitindo-nos todos os conhecimentos relativos a esta temática.
Sem dúvida que deste trabalho resultou um verdadeiro Projecto
Didáctico.
8. Actividades
Sessões de esclarecimento
Utilizando os power-points, foram feitas apresentações na escola Dr.
Alberto Iria (9º ano) e na Escola Dr. Francisco Fernandes Lopes (11º
e 12º anos), sobre:
-A história geológica do Cerro da cabeça, sua fauna, flora e aspectos
característicos da paisagem cársica.
-A origem, estrutura, importância, vulnerabilidade dos ecossistema
da Ria Formosa ( Duna e sapal) e sua biodiversidade (fauna e flora).
-A poluição na Ria/Bioindicadores – ervas marinhas.
-As embarcações tradicionais e respectivas artes de pesca ( Galeão,
buque, lancha da sacada, caíque, lugre e seus dóris) , homenageando-
se a força do nosso povo na faina marítima.
-As fases da construção dos nossos modelos ( lancha da sacada,
saveiro e dóris).1
-Apresentação à comunidade (encarregados de educação e outros
convidados) do nosso projecto.
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Desenho da lancha da sacada
Peddy-paper no Cerro
Apresentação do projecto
Zona de Marim
estudo das pradarias
Percursos pedestres
Foram realizados dois peddy-papers ao Cerro da cabeça ( um a uma
turma do 9ºano e outro a uma turma do 11º ano).
Foi realizado um percurso pedestre à Ilha da Armona com uma turma
do 9ºano.
Saídas de campo
Foram realizadas três saídas de campo, uma a um viveiro ( conhecer o
ciclo de vida da amêijoa), outra à praia de Marim para fazer a
monitorização das ervas marinhas (determinação periódica de
parâmetros biométricos e populacionais da Zostea noltii) e por fim ao
Ludo para fotografar e identificar as aves da Ria Formosa.
Exposições
O nosso projecto foi apresentado em duas exposições, uma nos dias 9
a 13 de Maio, na sala museu da Escola Dr. Francisco Fernandes
Lopes, aberta à comunidade escolar e outra no Jardim dos Pescadores
nos dias 19 a 22 de Maio, aberta à comunidade olhanense e inserida
na Semana da Juventude.
Apresentação do nosso projecto à comunidade (encarregados de
educação e outros convidados).
9. Nota final
Uma das formas para efectuar a valorização do Nosso Património é
através da educação para a cidadania das gerações mais jovens, para
que estas se responsabilizem na defesa de um património que é delas
e de todas as gerações vindouras. O nosso dever enquanto cidadão foi
cumprido, esperamos que outros o continuem...
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BTT no Cerro
Monitorização da Zostera
Construção dos barcos
Fotografias tiradas no Ludo
Divulgação do projecto aos Encarregados de Educação e a outros convidados
A Escola, enquanto instituição educativa, deve fomentar a ideia de que
é um local de trabalho de criação/investigação e um espaço cultural e
cívico. Essa criação deve passar pela realização de actividades de
complemento curricular, com carácter interdisciplinar que promovam a
autonomia, a responsabilização e a integração social.
A participação dos Encarregados de Educação no processo ensino/
aprendizagem é uma mais valia para a concretização dessas actividades
de complemento curricular.
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Divulgação do projecto à Comunidade Escolar
A Escola Dr. Francisco Fernandes Lopes, nos dias 9 a 13 de Maio,
recebeu todos os 9º anos das escolas do Concelho de Olhão. Foi uma boa
oportunidade para apresentarmos o nosso projecto, porque pensamos que
a valorização do nosso Património deve passar por uma educação para a
cidadania das gerações mais jovens, para que estas se responsabilizem na
defesa de um Património que é delas e de todas as gerações vindouras.
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Divulgação do projecto à Comunidade
Considerando que a Escola tem por missão servir a comunidade em que
se insere, respondendo às suas necessidades educativas e formativas, é
através da divulgação das actividades inerentes ao projecto que é
possível estabelecer relações de que possam resultar benefícios mútuos.
Nos dias 19 a 22 de Maio, decorreu no Jardim dos Pescadores na cidade
de Olhão, a Semana da Juventude. Foi durante essa semana que os
nossos trabalhos foram apresentados à nossa comunidade.
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“ Parece que a questão educativa não está em dar algo ao educando, mas sim
em conseguir que ele o adquira; porém, podemos perguntar-nos se ele será
capaz de o conseguir se não lhe dermos primeiro as motivações e os meios”
Quintana Cabanas
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