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AUDITORIA EM SAÚDE

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AUDITORIA

EM

SAÚDE

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CONSTRUÇÃO DA GESTÃO DOS

MODELOS ASSISTÊNCIAIS DE SAÚDE

Em mundo globalizado e competitivo há a

necessidade de aparecer um novo modelo de

empresa de saúde e de gestão social, focado

em valores e pessoas que compõe a

instituição e seu ambiente. Para alcançar

esses objetivos requerem mudanças das

políticas internas e estruturais.

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ADAPTAÇÕES DOS SERVIÇOS

DE SAÚDE

Diferenças das necessidades: pessoas (cliente

interno) e comunidade (cliente externo)

Mudanças nas expectativas e na cultura dos

usuários

Novas tecnologias > Clínica

(equipamentos/procedimentos) e de Gestão dos

sistemas

Novos modelos de Organizações

Novas formas de financiamento

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MODELOS ASSISTÊNCIAIS

DE SAÚDE

PÚBLICO

PRIVADO

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PÚBLICO

Governo, Estado e Município

Saúde Universal

Coletivo

Refere-se às ações governamentais

envolvendo a propriedade direta e/ou a

regulação do financiamento, da prestação e

da utilização dos serviços de saúde

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SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

O modelo de sistema de saúde brasileiro inicial

esta focado no contexto de um país que apresenta

disparidades regionais marcantes. Antes da

criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o

Ministério da Saúde (MS) com o apoio dos

estados e municípios, desenvolvia quase que

exclusivamente ações de promoção da saúde e

prevenção de doenças, com destaque para as

campanhas de vacinação e controle de endemias.

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No segundo momento de transformação

(construção), era de um sistema em que a

assistência encontrava-se associada à

contribuição previdenciária, restringindo a

cobertura à população.

No terceiro momento se consolida um

sistema de acesso universal que abarca a

integralidade da atenção à saúde como um

direito de cidadania, ocorrendo o processo

de descentralização do SUS e atuação nas 3

esferas de governo.

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FILME

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ATIVIDADES EM GRUPO

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ORGANOGRAMA E

ATIVIDADES DOS SETORES

DA AUDITORIA – SMS

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Centro de Controle, Avaliaçãoe Auditoria

CoordenaçãodeProgramação

Coordenação de Controle Ambulatorial

Coordenação de Controle Hospitalar

Assessoria

Coordenação de Alto Custo

Coordenação de NormasTécnicas

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1. CADASTRAMENTO DE TODOS OS SERVIÇOS

DE SAÚDE - CNES;

2. CONTRATUALIZAÇÃO DOS PRESTADORES;

3. CREDENCIAMENTO E NORMATIZAÇÃO DO

FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS COM A

APLICAÇÃO DE PORTARIAS E NORMAS

TÉCNICAS /OPERACIONAIS;

ATIVIDADES CCAA

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4. PROGRAMAÇÃO DAS AÇOES E SERVIÇOS

REALIZADOS PELO SUS;

5. CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA DOS

SERVIÇOS;

6. AVALIA E AUTORIZA OS PROCEDIMENTOS

DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

AMBULATORIAIS E HOSPITALARES;

7. AUDITORIAS “IN LOCO”NOS SERVIÇOS;

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8. PROCESSAMENTO DA FATURA,

CONFERÊNCIA E AUTORIZAÇÃO DOS

PAGAMENTOS DOS PRESTADORES DO SUS;

9. RECEBE AS DEMANDAS DE USUÁRIOS: MS,

CAU, MP, SESA, URBS E DEMAIS ÓRGÃOS;

10. ENCAMINHA USUÁRIOS PARA TFD;

11. RECEBE USÁRIOS DE OUTROS ESTADOS

EM CNRAC.

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PRIVADO

Mercado

Iniciativa individual

Particular

Refere-se a iniciativas individuais ou de

empresas relacionadas com a propriedade

e/ou a intermediação do financiamento,

prestação e utilização dos serviços de saúde.

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SAÚDE COMPLEMENTAR

A Lei 9.656/1998 define Operadora de Plano de

Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurídica

constituída sob a modalidade de sociedade civil ou

comercial, que opere produto, serviço ou contrato

de prestação continuada de serviços ou cobertura

de custos assistenciais, com a finalidade de

garantir a assistência à saúde, visando a

assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser

paga a operadora contratada, mediante reembolso

ou pagamento direto ao prestador.

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ASPECTOS CONCEITUAIS

Operadoras: fornecedores de planos que

ofereçam serviços privados de assistência à

saúde.

Planos: constituem sistemas de prestação de

serviços médicos-hospitalares, para

atendimento em larga escala com

controlados.

Motta,2003

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MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA À

SAÚDE SUPLEMENTAR

MEDICINA DE GRUPO

COOPERATIVAS MÉDICAS

AUTO-GESTÃO

SEGURADORAS

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MEDICINA DE GRUPO

Esta modalidade de plano de saúde atuam

através de uma rede de médicos e hospitais,

através de convênios. Sua entidade de classe

é divulgada pela ABRAMGE (Associação

Brasileira de Medicina de Grupo )

Operadoras conveniadas > SAÚDE

IDEAL, SANTA RITA SAUDE, NOSSA

SAUDE, EVANGELICO SAÚDE E

CLINIPAM.

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COOPERATIVAS MÉDICAS

Esta modalidade de plano de saúde atuam semelhantes as

empresas de medicina de grupo, sendo um grupo de

cooperados médicos. As cooperativas são formalmente

definidas como sociedades que se constituem para prestar

serviços a seus associados, com vistas ao interesse comum e

sem o objetivo de lucro. Podem ser formadas por vinte

participantes no mínimo, denominados cooperados. As

cooperativas que comercializam planos de saúde são

compostas por médicos cooperados responsáveis pelo

atendimento aos usuários em consultórios particulares

próprios ou em hospitais, laboratórios e clínicas

credenciados.

Operadora conveniada > UNIMED

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A cooperativa é uma modalidade de organizaçãona qual os médicos são, simultaneamente, sócios eprestadores de serviços.

Esta dualidade permanente é identificada nointerior do sistema cooperativo, marcado pelacompetição:

# Da empresa que necessita diminuir o grau deutilização dos serviços, para otimizar a relação

receita/despesa.

# Dos profissionais aumentar seus ganhos, atravésdo aumento da produtividade.

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Autogestão: entidades que operam serviços de

assistência à saúde ou empresas que, por

intermédio de seu departamento de recursos

humanos, responsabilizam-se pelo plano privado

de assistência à saúde de seus empregados ativos,

aposentados, pensionistas e ex-empregados e

respectivos grupos familiares, ou ainda a

participantes e dependentes de associações de

pessoas físicas ou jurídicas, fundações, sindicatos

entidades de classes profissionais.

AUTO-GESTÃO

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Sua entidade de classe é divulgada pela ASSEPAS

(Associação das Entidades Paranaenses de

Autogestão em Saúde)

Operadoras Conveniadas: FIEP/SESI,

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CURITIBA,

FUNDAÇÃO SANEPAR, GEAP, CASSI,

CAPESESP, ASSEFAZ, CAAPSML, CEF,

CONAB, ECT, PASS, GBEIKPC, PLAN ASSIST,

SESEF e VOLVO.

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SEGURADORAS

Esta modalidade de plano de saúde atuam

na assistência em saúde através da

contratação das companhias de seguro.

Operadoras conveniadas > BRADESCO

SAÚDE, ALLIANZ SAÚDE e

SULAMÉRICA SAÚDE.

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COMPARATIVO DOS SITEMAS DE

SAÚDE: PÚBLICO X PRIVADO

CATEGORIA/DIMENSÃO SISTEMA PÚBLICO SUS SISTEMA PRIVADO/SUPLEMENTAR

ORGANIZAÇÃO/ Integralidade Tecnológico/especializado

PRESTAÇÃO Estratégia de Saúde da Família Promoção/integralidade

MODELO ASSISTENCIAL Equipe multiprofissional Equipe multiprofissional

Redes > cooperação gerenciada Redes > competição gerenciada

salários/ convênios/ contratos Pagamento p/procedimentos

GESTÃO Municipal Operadoras

REGULAÇÃO Ministério da Saúde ANS(Resoluções/Instruções)

(Políticas/Pactos) . Garantias

Avaliação/Auditoria . Programa de qualificação da

Auditoria

GASTOS/ 75% gastos média e alta Padrão semelhante ou acima

FINANCIAMENTO complexidade 51% do financiamento privado

49% do financiamento público

* IDB (Indicadores de Dados Básicos – Brasil) - 2004

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QUESTIONAMENTOS??

Será que o enfoque estratégico de empresa são

aplicáveis aos sistemas de saúde?

Sim, porque os serviços de saúde estão inseridos

em um contexto de incertezas e conflitividades,

necessitando mudar suas perspectivas para haja

uma radical transformação, mantendo-os viáveis.

Outros fatores tem sido determinantes para

adotar este enfoque de responder as necessidades

de saúde da população, como: crescimento

demográfico, êxodo rural, mudanças econômicas e

novas tecnologias.

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DICOTOMIAS

CLINICOS E GESTORES

X

TÉCNICOS E POLÍTICOS

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DICOTOMIAS

Clínico e Técnico : relação médico – paciente

Conservar o relacionamento e a confiança com

seus pacientes, manter a habilidade de curar e

diminuir o sofrimento.

Gestor e Político : neste esquema de

comportamento quando não há uma política de

equidade entre as partes, a intromissão por parte

do gestor é considerada ignorante, mas quando há

uma interdependência (gerência institucional)

passa a não existir esta dicotomia.

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MUDANÇA INSTITUCIONAL

As empresas de serviços de saúde necessitam

desenvolver um modelo de gestão que lhes

permitam a identificação e a projetação das

necessidades dos usuários, esta questão tem sido

um desafio, para tal é necessário à adaptação das

características:

Fluxo

Ritmo

Evolução da demanda

Custo

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GERÊNCIAImplementação da mudança

Escuta (informação)

Reflexão (retroalimentação)

Formular uma proposta

estratégica compartilhada

•Participação organizada (pessoas)

•Responsável ( valores)

CULTURA DE APRENDIZADO

INSTITUCIONAL(NOVA POSTURA)

• Avaliação de resultados

• Retroalimentação > reformulação

de indicadores e novos objetivos

estratégicos

ELEMENTOS INTEGRADOS DA MUDANÇA

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NOVO MARCO

APRENDER A MUDAR

OU

APRENDER A APRENDER

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APLICATIVOS DA MUDANÇA

A realocação dos recursos (RH x

Financeiros)

Introdução de um novo serviço

Ampliação da cobertura

Adoção de novas formas de atenção à saúde

Ampliação dos relacionamentos com novos

clientes e provedores

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GESTÃO COMPARTILHADA

SEDUÇÃO

SINTONIA

SUCESSO

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AVALIAÇÃO DO PROCESSO

Metas e objetivos a serem cumpridos

Monitorar o grau de cumprimento: avanços

e resultados

Avaliar as formas e periodicidade dos

avanços

Revisão participativa das instâncias

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ATIVIDADES EM GRUPO