01_conceitos iniciais e definições

66
Conceitos Iniciais e Definições

Upload: leandro-camargo

Post on 18-Aug-2015

216 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apresentação sobre Conceitos de Instrumentação

TRANSCRIPT

Conceitos Iniciais e DefiniesProcesso Processo toda operao ou seqncia de operaes unitrias que envolvam uma ou mais alteraes (fsicas, qumicas ou biolgicas) na substncia em tratamento e que resultar num produto final desejado. Um processo pode ser simples, como um bombeamento de gua ou pode ser complexo, como a produo de gasolina por destilao da mistura de produtos qumicos do leo cru.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 2PROCESOINPUT OUTPUTMATRIA PRIMAPRODUTOProcesso31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 3 Planta um conjunto de equipamentos que funcionam conjuntamente objetivando um produto final.Processo Matria PrimaA principal substncia que utilizada na fabricao de alguma coisa; o que essencial para o desenvolvimento ou produo de algo. Aquilo que se encontra em estado bruto.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 4 ProdutoResultado da transformao da Matria Prima atravs de um Processo.Processo31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 5InstrumentaoDe acordo com a organizao norte-americana Instrument Society ofAmerica - ISA, um instrumento industrial :Todo dispositivo usado para direta ou indiretamente medir e/ou controlar uma varivel.Nesta definio inclui-se, segundo a ISA, elementos/sensores primrios,elementos finais de controle, dispositivos computacionais, dispositivos eltricoscomo alarmes, chaves e botoeiras. E o termo no se aplica a partes que socomponentes internos do Instrumento (norma ANSI/ISA-S5.1-1984-R-1992).InstrumentaoA utilizao de instrumentos nos permite:a) Incrementar e controlar a qualidade do produto;b) Aumentar a produo e o rendimento;c) Obter e fornecer dados seguros da matria primae da quantidade produzida, alm de ter em mosdado relativos a economia dos processos.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 7Tipos de Sinais Discretos31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 8 Chave de Nvel (indica se o nvel superior ou inferior a um dado limiar); Chave de presso ou pressostato; Chave de temperatura ou termostato; Chave fim de curso; Alarmes; Vlvulas solenides (que se abrem ou se fecham completamente, e em condio normal indica-se NA normalmente aberta, ou NF normalmente fechada.) assumem somente 2 valores possveis:sim/no, aceso/apagado, ligado/desligado, 1/0, quente/frio, alto/baixo, etc.Tipos de Sinais Digitais31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 9 assumem ou indicam valores em um conjunto finito enumervel de possibilidades. Instrumentos eletrnicos de medio com mostradores digitais; Instrumentos de medio ligados em uma rede digital dedicada (field bus, sensor bus, etc); Motor de passo; Encoder (medio de posio via contabilizao de pulsos gerados).Tipos de Sinais Analgicos31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 10 assumem ou indicam valores em um conjunto finito no-enumervel de possibilidades (faixa contnua de valores em um intervalo finito). Termmetro de mercrio; Manmetro de tubo em U; Rgua milimetrada; Vlvula pneumtica com acionamento contnuo; Aquecedor eltrico com tenso de acionamento contnua.Tipos de Sinais Analgicos31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 11Principais Sinais Analgicos: Sinais de presso de 3 psi a 15 psi (libras por polegada quadrada); Sinais de corrente de 4 mA a 20 mA ou 0 mA a 20mA; Sinais de tenso de 0 V a 10 V.Variveis Do latim variablis, uma varivel aquilo que varia ou pode variar. Trata-se de algo instvel, inconstante e sujeito a alteraes. Por outras palavras, uma varivel um smbolo que representa um elemento no especificado de um determinado conjunto. Em Instrumentao Industria as variveis esto relacionadas variaes dos valores das grandezas fsicas envolvidas em um processo.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 12Variveis So grandezas fsicas ou qumicas que podem alterar seu valor com o tempo, as quais podem ser mensurveis. Em princpio, qualquer varivel de processo que venha a produzir um movimento ou uma fora, poder ser detectada por instrumentos.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 13Grandezas Fsicas31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 14 Quatro Principais (Instrumentao Industrial): Temperatura, Presso, Nvel e Vazo/FluxoVariveis deProcesso So condies internas ou externas queafetam o desempenho de um processo, em todos os processosindustriais absolutamente necessrio controlar e manterconstantes algumas variveis de processo, tais como presso,nvel, vazo, temperatura, pH, condutividade, velocidade,umidade, etc.Varivel de Processo - PV31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 15Varivel de Processo - PV a varivel mantida dentro de um valor desejado ou entre valores pr-determinados pelo processo. uma Grandeza Fsica, que por sua alterao de valor, ir transformar a Matria Prima em Produto.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 16Varivel de Processo - PV31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 17Varivel Controlada ou Varivel Manipulada- MV So grandezas fsicas ou qumicas que podem alterar seu valore e que podem ser mensurveis. uma varivel de entrada do processo, que sofrer modificaes para manter a Varivel de Processo no Valor Desejado. Em princpio, onde pode haver a ao para a mudana de valor para alterar o Varivel de Processo para o Valor Desejado.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 18Varivel Controlada ou Varivel Manipulada- MV31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 19NaMALHAABERTA, a informao sobre avarivelcontrolada no utilizada para ajustar qualquerentrada do sistema para compensar variaes nasvariveis do processo.Varivel Controlada ou Varivel Manipulada- MV31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 20Valo Desejado ou Set Point - SP o valor que deseja-se que a PV permanea durante o processo para transformao da Matria Prima em um Produto. Varivel de entrada que estabelece o valor desejado para que a Varivel Controlada - MV ajuste o valor da Varivel de Processo PV igual ao Valor Desejado - SP.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 21Na MALHA FECHADA, a informao sobre a varivel controlada, comparada como valor pr-estabelecido (chamado SET POINT ou VALOR DESEJADO), utilizadapara manipular uma ou mais variveis do processo.Valo Desejado ou SetPoint - SP31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 22Malhas de Controle Conjunto de Instrumentos Industriais destinados a manter um processo Automatizado. So dois tipos de Malhas de Controle:Malha Fechada e Malha Aberta31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 23Controle Manual31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 24Controle Manual O controle manual no permite a eliminao do erro, resultando em uma amplitude de variao excessiva do valor da varivel que se deseja controlar.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 25Controle Manual31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 26Controle Automtico31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 27Controle Automtico As tarefas de controle, antes executadas pelo homem, foram substitudas por instrumentos com funes predeterminadas. Melhor desempenho que o manual.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 28Controle Automtico O controle automtico permite atravs de sua ao a reduo do erro, com um tempo de atuao e preciso impossveis de se obter no controle manual.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 29Componentes de Uma Malha de Controle Malha Aberta31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 30CONTROLADORELEMENTO FINAL DE CONTROLEMVSP PVCONTROLADOR Malha FechadaELEMENTO FINAL DE CONTROLE - EFCMVSP PVELEMENTO PRIMRIO - EPFeedback / RealimentaoClassificao dos Instrumentos31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 31Classificao dos Instrumentos31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 32Principais Elementos de uma Malha de Controle31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 33Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo CONTROLADOR31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 34Instrumento que compara o valor medidoPV com o valor desejado SP e, baseado nadiferena entre eles ERRO, emite um sinalde correo para o Elemento Final deControle para que a Varivel Manipuladaaltere o valor da PV para que o ERRO fiqueigual a zero.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo CONTROLADOR31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 35Dividem-se emdois tipos: Single-Loop:Controla apenas uma varivel: Presso, Vazo, Temperatura,Nvel. Multi-Loop:Controla mais de uma varivel: Uma Malha de Presso e umaMalha de Vazo, Uma Malha de Temperatura e Uma Malha deNvel.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo ELEMENTO FINAL DE COTROLE - EFC31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 36Dispositivo que recebe o sinal de controle e altera aVarivel Manipulada MV.Esse sinal vem do controlador, sendo assim, o ElementoFinal de Controle EFC sempre estar ligado aoControlador.Todo e qualquer dispositiva que altera direta ouindiretamente a Varivel de Processo PV, umElemento Final de Controle.Exemplo: Vlvulas, Bombas, Resistncias Eltricas,Resfriadores, Aquecedores, Motores, etc.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo ELEMENTO PRIMRIO - EP31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 37 umsensor.So dispositivos com quais conseguimos detectaralteraes na varivel do processo.So dispositivos com os quais so detectadas alteraes na Varivel de Processo - PV. ELEMENTO SECUNDRIOInstrumento que recebe o sinal do EP e realiza alguma operao, outransmisso, ou converso, etc.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo Indicador31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 38Instrumento que nos fornece uma indicao/medio visual instantnea da situao das Variveis no Processo, no momento exato em que est fazendo a medio.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo Registrador31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 39Instrumento que registra a varivel atravs do trao contnuo, pontos de um grfico, etc.Permite a verificao de uma leitura da PV em um tempo passado.Depende de um EP.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo Transmissor31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 40Instrumento que mede uma determinada varivel e a envia a distncia para um instrumento receptor, normalmente localizado no painel.O elemento primrio pode ser ou no parte integrante do transmissor.Hoje, a maioria dos sensores com sinal analgicos so Transmissores.Elementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo Detector31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 41So dispositivos com os quais conseguimos detectar variaes na Varivel de Processo PV. Pode ou no ser parte de um transmissor. TransdutorInstrumento que recebe informaes na forma de uma ou maisquantidades fsicas, modifica, caso necessrio, essas informaes efornece um sinal de sada resultante, normalmente eltrico.Dependendo da aplicao, o Transdutor pode ser um elementoprimrio, umtransmissor ou outro dispositivo.Ex.: LDR ou Fotoresistor (Light Dependence Resistor Resistor Dependente da Luz). IntegradorInstrumento que indica o valor obtido pela integrao de quantidades medidas sobre o tempo. Unidade AritmticaInstrumento que realiza operaes nos sinais de valores de entrada de acordo com uma determinada expresso e fornece uma sada resultante da expresso. ConversorInstrumento que tem por funo receber um sinal e converte-lo em outro sinal em valores proporcionais. Extrator de Raiz QuadradaElementos de uma Malha de Controle Classificao por Funo31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 42Elementos de uma Malha de Controle Classificao Local de Instalao31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 43Elementos de uma Malha de Controle Classificao Local de Instalao31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 44CAMPOElemento PrimrioDetectorTransdutorTransmissorIndicadorPAINELControladorIndicadorRegistradorIntegradorUnidade AritmticaExtrator de Raiz QuadradaCLPCAMPOElemento Final de ControleElementos de uma Malha de Controle Classificao Local de Instalao31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 45Aferio Aferir significa medir, conferir, averiguar medidas ou peso. Conjunto de operaes que estabelece, em condies especficas, a correspondncia entre os valores indicados por um instrumento e os valores convencionais correspondentes da grandeza medida. O resultado de uma aferio permite determinar a diferena entre a indicao e o verdadeiro valor da grandeza medida. Pode ser um pequeno ajuste feito no Instrumento a fim de que ele trabalhe dentro da faixa de variao de sua escala.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 46Aferio Quem pode aferir?31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 47 Qualquer instrumentista Capacitado e Habilitado. Quando deve-se aferir? Sempre que julgar que o instrumento no est atuando confiadamente, ou no prazo estabelecido no plano de manuteno preventiva do instrumento. Como pode-se aferir? Pode ser realizado durante produo, sem a necessidade de retirada do instrumento do processo.Aferio Vantagens:31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 48 Pode ser realizado durante produo, sem a necessidade de parar o processo; Pode ser realizado por qualquer profissional habilitado e capacitado; No necessita de ambiente especfico e/ou instrumentos especficos. Desvantagens: No garante que o instrumento estar dentro dos parmetros necessrios de operao; No h registro, rastreabilidade e padro para realizao do processo de aferio.Calibrao o conjunto de operaes que estabelece, sob condies especificadas, a relao entre os valores indicados por um instrumento de medio ou sistema de medio ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referncia, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padres. A Calibrao a comparao dos Instrumentos a Calibrar com um dito Instrumento Padro. Para isso necessrio retirar o Instrumento do processo e ser feito por laboratrio Certificado por profissionais Certificados.31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 49Calibrao Quem pode calibrar?31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 50 Somente profissional e empresa Certificada. Quando deve-se calibrar? Uma vez feita a aferio, constata-se que essa no foi eficaz. Sempre que julgar que o instrumento no est atuando dentro de seu range. No prazo estabelecido no plano de manuteno preventiva do instrumento. Como deve-se calibrar? Retira-se o instrumento do processo e o encaminha para laboratrio Certificado.Calibrao Por que Laboratrio Certificado?31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 51 Instrumento Padro; Preparao do Laboratrio; Preparao do Instrumento; Certificado de Calibrao; Rastreabilidade; Garantia de Qualidade do servio realizado.CAMPUS DO IMETROCertificado de Calibrao31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 52REDE BRASILEIRA DE CALIBRAOLABORATRIO CORRETACREDENCIADO PELO INMETRO SOB NMERO 0976CERTIFICADO DE CALIBRAO N 45673/018.ResultadosTABELA DE RESULTADOSComprimentonominal dopadro[mm]Mdia dasindicaes dopaqumetro[mm]Correo[mm]Incerteza dacorreo [mm]Repetitividade [mm]0,000 0,157 -0,157 0,016 0,0342,500 2,661 -0,161 0,020 0,0415,000 5,169 -0,169 0,018 0,03710,000 10,182 -0,182 0,019 0,03930,000 30,192 -0,192 0,020 0,04150,000 50,196 -0,196 0,019 0,03970,000 70,190 -0,190 0,021 0,04390,000 90,185 -0,185 0,021 0,043110,000 110,183 -0,183 0,023 0,045130,000 130,178 -0,178 0,022 0,044150,000 150,174 -0,174 0,023 0,045Observaes: o valor da correo deve sempre ser somado indicao.Erro mximo do paqumetro nas condies de calibrao:(a) aplicando a correo: 0,07 mm(0,047% do VFE)(b) no aplicando a correo: 0,26 mm (0,18% do VFE)Regina C. Correta Paulo A. PadroGerente Tcnico Tcnico MetrologistaData de calibrao: 14/03/ 2003 Dat a de emisso: 14/03/ 2003 Pgina: 2 de 2REDE BRASILEIRA DE CALIBRAOLABORATRIO CORRETACREDENCIADO PELO INMETRO SOB NMERO 0976CERTIFICADO DE CALIBRAO N 45673/011. Contratante:Photonita LtdaAv. do Surf s/N - Florianpolis, SC2. Contratado:Laboratrio CORRETARua da Praia s/N - Florianpolis, SC3. Sistema de medio calibrado:Paqumetro para dimenses externasFabricante: CorreTechModelo: PQ-A2N Srie: 7075242Faixa de medio: 0 a 150 mmResoluo: 0,02 mm(a) Sntese desta calibrao:Conforme procedimento interno de calibrao Correta-PQ-DE, o erromximoencontradopelopaqumetro foide 0,26 mm. Ao ser aplicada a respectiva correo, o erro mximo reduzido para 0,07 mm.5. Padro utilizado:Conjunto de blocos padro classe 0N Registro (Correta): RC 0673Incerteza: (0,07 + L/2000) mm,L em mmRastreabilidade: Certificado de calibrao Correta 23201, de 02/10/2002, vlido at 01/05/2003.6. Procedimento interno de calibrao (Correta PQ-DE)Osblocospadroforam medidosem trs posiesdiferentes (interna, centraleexterna)ao longodocomprimento dosbicosparamediesexternas,simulandocondiesreaisdemedio. Cincociclosdemedio foramefetuados.7. Condies ambientais durante a calibrao:Temperatura: (20,0 0,5) CUmidade relativa do ar: (50 10) %Data de calibrao: 14/03/ 2003 Dat a de emisso: 14/03/ 2003 Pgina: 1de 2Calibrao Vantagens:31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 53 Instrumento estar trabalhando dentro de suas especificaes; possvel rastrear instrumento em relao s manutenes feitas nele; Servios realizados so padronizados e registrados; Servios realizados por Laboratrios com rgido controle de qualidade (Certificado). Desvantagens: Necessrio retirar o instrumento do processo; Necessrio encaminhar instrumento para laboratrio Certificado; Maior custo de manuteno.DEFINIESUNIDADE DE MEDIDA31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 54 Unidade de medida uma quantidade especfica de determinada grandeza fsica eque serve de padro para eventuais comparaes, e que serve de padro paraoutras medidas. Sistemainternacional deunidades(SI): Por longo tempo, cada regio, pas teveum sistema de medidas diferente, criando muitos problemas para o comrciodevido falta de padronizao de tais medidas. Para resolver o problema foi criadoo Sistema Mtrico Decimal que adotou inicialmente adotou trs unidades bsicas:metro, litro e quilograma. Entretanto, o desenvolvimento tecnolgico e cientfico exigiu um sistema padrode unidades que tivesse maior preciso nas medidas. Foi ento que em 1960, foicriado o Sistema Internacional de unidades(SI). Hoje, o SI o sistema de medidasmais utilizado emtodo o mundo.DEFINIESESCALA31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 55 Faixa de valor entre o mnimo e o mximo de um instrumento.FAIXA DE INDICAO - FI o intervalo entre o menor e maior valor que o dispositivo mostrador do Sistema de Medio teria condies de apresentar.RANGE ou FAIXA DE MEDIO ou FAIXA DE OPERAO a regio entre os limites mximo e mnimo nos quais a quantidade medida, recebida ou transmitida pode variar.DEFINIESSPAN (Amplitude da Faixa Nominal / Alcance)31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 56 Diferena, em mdulo, entre os dois limites de uma faixa nominal.Para uma faixa nominal de -10V a +10V a amplitude da faixa nominal 20V. SPAN = 20VExemplo:GANHO a relao entre a variao na sada e a variao unitria na entrada.RANGEABILIDADE (Largura de Faixa) o valor que cada diviso da escala tem.RESOLUO Menor diferena entre indicaes de um instrumento que pode ser significativamente percebida.DEFINIESINCIO DE ESCALA ou ZERO31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 57FIM DE ESCALA ou FUNDO DE ESCALA Ponto de Inicio da escala de leitura ou Ponto de Inicio de funcionamento de um instrumento. Ponto Final da escala de leitura ou Ponto Final ou Ponto de Limite Final de funcionamento de um instrumento. FIM DA ESCALA=150C INCIO DA ESCALA=50CDEFINIES Exemplo31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 58 UNIDADE DE MEDIDA ESCALA FAIXA DE INDICAO - FI RANGE RANGEABILIDADE SPAN= bar / psi=0 a 11 bar / 0 a 150 psi=0 a 11 bar / 0 a 150 psi=0 - 11 bar / 0 - 150 psi=0,5:1 bar / 5:1 psi=11 bar / 150 psi FIM DA ESCALA=11 bar / 150 psi INCIO DA ESCALA=0 bar / 0 psi RESOLUO=0,5 bar / 5 psiDEFINIESHISTERESE31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 59 Desvio entre os valores do sinal de sada para o mesmo valor do sinal de entrada, quando medidos em sentido oposto do ciclo de medio (e usualmente determinada pela diferena entre o desvio mximo das curvas ascendente e descendente do ciclo de medio. DEFINIESEXATIDO (Accuracy)31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 60 Indica o quanto o sensor capaz de indicar um valor prximo do valor real. A exatido indica em termos da "inexatido.Exemplo: 2 % ou +1% ou -3 %. Grau de concordncia entre o resultado de uma medio a um Valor Desejado (Set Point SP) Popularmente a aproximao a um valor terico.DEFINIESPRECISO31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 61 a medida da consistncia do sensor e indica a sua REPETIBILIDADE, isto qual a capacidade do sensor em indicar o mesmo valor, estando nas mesmas condies de operao, em um dado perodo de tempo. Variabilidade dos resultados de medies sucessivas.DEFINIESIMPRECISO e BIAS (Polarizao)31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 62 a decomposio do Erro de um processo de medio. A polarizao pode tambm ser chamada de Erro Sistemtico, uma vez que ser sempre a mesma para cada toda leitura realizada, e portanto pode ser removida pela calibrao. O erro causado pela Impreciso pode ser denominado Erro Aleatrio (randomerror) ou No Repetibilidade. Uma vez que diferente para cada leitura. A soma da polarizao e da impreciso caracterizam a incerteza total de uma medida.DEFINIESEXATIDO E PRECISO31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 63DEFINIESDISPERSO ou VARIABILIDADE31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 64 a alta variao dos dados medidos em um instrumento, resultando em uma baixa Preciso.DISTRIBUIO quando a varivel pode assumir qualquer valor dentro de um intervalo. A distribuio est contida em um intervalo em torno da mdia.DEFINIESREPETIBILIDADE31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 65 Definida pelo Inmetro, ISO, IUPAC e AOAC como a preciso (coeficiente de variao calculado para repeties da mesma amostra) encontrada em resultados intralaboratoriais quando as anlises so executadas pelo mesmo analista, no mesmo equipamento, dentro de um curto perodo.REPRODUTIBILIDADE Preciso encontrada em resultados interlaboratoriais. Resultados obtidos por analistas diferentes, equipamentos diferentes, em pocas diferentes ou envolvendo duas ou trs dessas situaes.DEFINIESSENSIBILIDADE31/07/2014 Instrumentao e Controle - Prof Leandro Camargo 66 Grau de resposta a pequenas variaes do Valor Lido pelo instrumento.LINEARIDADE Define-se pela resposta proporcional variao do Valor Medido de um instrumento.ROBUSTES Capacidade de produzir bons resultados quando pequenas alteraes inevitveis ocorrem nas condies de trabalho.TELEMETRIA Tcnica de transportar dados a distncia.