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MANUAIS DE LABORATÓRIO VII – EXPERIMENTOS DE BIOLOGIA COORDENADOR TÉCNICO: LUIZ GONZAGA CABRAL ELABORADORES CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL GINÁSIO PERNAMBUCANO AVANY MARTINS DE ARRUDA EDIENE FERREIRA CAVALCANTI GOMES MARIA ETIENE CAVALCANTE MINANCY GOMES DE OLIVEIRA CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL DE PANELAS IZABEL CRISTINA EDUARDO RAMOS LOURDES VILAR CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL DE TIMBAÚBA LUCINÉIA FARIAS FONS MARIA DE ARAÚJO MEDEIROS SOUZA RINEUDO DIAS MACIEL MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 137

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

VII – EXPERIMENTOS DE BIOLOGIA

COORDENADOR TÉCNICO: LUIZ GONZAGA CABRAL

ELABORADORES

CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL GINÁSIO PERNAMBUCANO

AVANY MARTINS DE ARRUDA EDIENE FERREIRA CAVALCANTI GOMESMARIA ETIENE CAVALCANTEMINANCY GOMES DE OLIVEIRA

CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL DE PANELAS

IZABEL CRISTINAEDUARDO RAMOSLOURDES VILAR

CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL DE TIMBAÚBA

LUCINÉIA FARIAS FONSMARIA DE ARAÚJO MEDEIROS SOUZARINEUDO DIAS MACIEL

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 137

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

APRESENTAÇÃO DE BIOLOGIA – CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL GINÁSIO PERNAMBUCANO

Este manual é uma proposta pedagógica para o encaminhamento de um trabalho experimental na área das Ciências da Natureza, Biologia, cuja finalidade é oferecer aos alunos um ponto de partida para reflexão e organização de um trabalho experimental que possa fornecer subsídios para uma melhor compreensão da realidade científica.

Para isso, foram definidos alguns princípios metodológicos com o objetivo de nortear a seleção dos experimentos e direcionar a prática experimental em laboratório no processo de ensino e de aprendizagem. Uma produção científica que ocorra em três níveis: pesquisa, desenvolvimento e ensino como mostrado nos itens a seguir.1. A pesquisa, constará do estudo de teorias, elaboração e execução de experiências. 2. A atividade de desenvolvimento será a mais freqüente e consistirá em aplicar os resultados obtidos nas aulas práticas

realizadas no laboratório, em consolidação e aprofundamento das aulas vivenciadas em sala de aula. 3. No ensino, a difusão dos conhecimentos científicos como parte integrante da prática científica. A compreensão de que o

conhecimento adquirido no laboratório seja mais uma situação significativa para que a disciplina possa consolidar e aprofundar o conhecimento vivenciado nas aulas teóricas e práticas.

Neste documento ainda estão incluído fotos, orientações didáticas para atividades experimentais, para a investigação cientifica e para o relatório do aluno que certamente contribuirão para a melhoria do desempenho do aluno no processo de aprendizagem.

Avany Martins De Arruda Ediene Ferreira Cavalcanti Gomes

Maria Etiene CavalcanteMinancy Gomes De Oliveira

APRESENTAÇÃO DE BIOLOGIA – CENTRO DE ENSINO EXPERIMENTAL DE TIMBAÚBA

O conhecimento científico vem gradativamente ganhando importância no nosso cotidiano, precisamos urgentemente de uma população bem informada, de modo a compreender e envolver-se nas questões que a Ciência lhes coloca, quer para eles, individualmente, quer para a sociedade.

A proposta do CEET é que as aulas práticas aqui desenvolvidas não sejam apenas uma forma do aluno constatar a teoria explicada pelo professor em sala de aula, mas que através de discussões, do manuseio de instrumentos, e análise de um problema, que ele tente explicar o que aconteceu da maneira que mais lhe faça sentido, formulando hipóteses e chegando a conclusões, levando em consideração a forma como se faz ciência.

É através das aulas práticas que o estudante vivencia e se prepara para a sua vida e pesquisa científica. Cientistas não nascem prontos, as competências são desenvolvidas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, as atividades práticas agilizam esse processo, aumentando o interesse e incentivando a criatividade dos que dela participam.

Lucinéia Farias FonsMaria De Araújo Medeiros Souza

Rineudo Dias Maciel

EXPERIÊNCIA 96: SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

INTRODUÇÃO

A biodiversidade é tão grande que os cientistas precisaram criar os chamados sistemas de classificação. Nos sistemas de classificação a sistemática é o método utilizado. Esta ciência busca reunir os seres vivos com características semelhantes,

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

procurando facilitar os estudos sobre eles. A classificação pode ser natural ou artificial. Quando a sistemática classifica os seres vivos utilizando critérios morfológicos externo a sistemática é de chamada de taxonomia; quando utiliza os critérios hierárquicos ou táxons é chamada de filogenética. A classificação biológica tem uma grande importância no estudo dos seres vivos. A tentativa em padronizá-los por nomes e por grupo já estava presente antes de Linné. Em seu livro “Systema natural”, Lineu, médico e botânico, propôs regras para identificar sistematicamente os seres vivos. Algum tempo depois, ele lançou o sistema binominal para classificação. Atualmente a classificação mais aceita é a proposta pelo norte-americano R.H. Whitaker, em 1969. Segundo ela, o mundo dos seres vivos está ordenado em cinco reinos: Monera, protista, fungi, plantae (metaphyta) e animália (metazoa).

OBJETIVOS

Montagem de um sistema artificial de classificação.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1) Identifique as duas folhas de papel ofício duplo com as letras A e B.2) Divida, sobre as duas folhas, o material básico, de acordo com um critério à sua escolha. Anote as relações dos

materiais, no conjunto A e no conjunto B. 3) Coloque o material, de novo, na caixa de papelão.4) Escolhendo outro critério, espalhe, novamente, o material sobre as folhas A e B. Anote essas novas relações.5) Repetir os procedimentos C e D.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Como você percebeu existem diferentes modos de se organizar uma série de objetos. Com os seres vivos, o procedimento não é diferente. Atualmente existem critérios de classificação que diferem daqueles utilizados no passado e provavelmente, também ocorrerão mudanças no futuro. A descoberta de um novo ser vivo, por exemplo, pode alterar os critérios e métodos adotados.1) Qual foi o critério que você utilizou para dividir o material disponível?2) Você pensou em outro critério? Qual?

EXPERIÊNCIA 97: TRABALHANDO COM CHAVES DE CLASSIFICAÇÃO.

INTRODUÇÃO

Em qualquer classificação devem ficar bem claro os critérios adotados, que podem variar de acordo com as conveniências de quem vão usá-la, e as primeiras tentativas de classificação dos seres vivos não fugiam a essa regra. Elas eram bem diferentes, sem fundamento científico, na sendo, portanto, aceita por todos os biólogos. As categorias ou grupos propostos eram: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Treinamento do aluno, ou de uns grupos de alunos, no uso de chaves de classificação tradicionais (método dicotômico).

MATERIAIS

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

1)Uma moeda, 10)Um osso,2)Um palito de fósforo, 11)Um disco de papelão,3)Um prego, 12)Uma tampa de caneta, esferográfica,4)Uma pedra pequena, 13)Uma bolinha de gude,5)Um botão de roupa (plástico), 14)Uma concha,6)Um clipe, 15)Um chumaço de algodão,7) Uma rolha de cortiça, 16)Uma caixa de papelão,8)Uma tampinha de garrafa, 17)Duas folhas de papel ofício duplo.9)Uma chave,

1)Uma moeda. 10)Um osso.2)Um palito de fósforo. 11)Um disco de papelão.3)Um prego. 12)Uma tampa de caneta, esferográfica.4)Uma pedra pequena. 13)Uma bolinha de gude.5)Um botão de roupa (plástico). 14)Uma concha.6)Um clipe. 15)Um chumaço de algodão.7) Uma rolha de cortiça. 16)Uma caixa de papelão.8)Uma tampinha de garrafa. 17)Duas folhas de papel ofício duplo. 9)Uma chave.

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

CHAVE DE CLASSIFICAÇÃO (para o material sugerido)

1a. O objeto é feito de metal - siga para o item 2. 8a. A origem do objeto está na flor de uma planta

1b. O objeto não é feito de metal - siga para o item 6. 8b. A origem do objeto está no caule de uma planta

2a. O objeto tem uma forma circular - siga para o item 3.9a. O objeto 'é constituído por células mortas da casca de uma árvore

2b. O objeto não tem uma forma circular - siga para o. item 4.

9b. O objeto é, normalmente, constituído por células mortas do interior do caule de certas árvores

3a. A forma do objeto é rigorosamente achatada - objeto A. 10b. O objeto é utilizado após um processo industrial 3b. A forma do objeto é côncavo-convexa - objeto B. 11a. O objeto faz parte da região interna de um animal 4a. O objeto tem forma cilíndrica e possui cabeça - objeto C. 11b. O objeto faz parte da região externa de um animal 4b. O objeto não possui forma necessariamente cilíndrica -siga para o item 5.

12a. O objeto é formado por material plástico

5a. O objeto possui dentes em seu corpo - objeto D. 12b. O objeto não é de material plástico 5b. O objeto é feito de arame dobrado - objeto E, 13a. O objeto tem, normalmente, forma circular 6a. A constituição do objeto é originária de parte de um ser vivo - siga para o item 7.

13b. O objeto tem forma cônica

6b. A constituição do objeto é totalmente desvinculada dos seres

14a. O objeto tem a forma esférica

vivos - siga para o item 12. 14b. A forma do objeto pode ser a mais variada possível 7a. O objeto é de origem vegetal - siga para o item 8. 8a. A origem do objeto está na flor de uma planta 7b. O objeto é de origem animal - siga para o item 11. 8b. A origem do objeto está no caule de uma planta

PROCEDIMENTO

1) Coloque todos os objetos a serem classificados em uma caixa de papelão ou bandeja, de modo que fiquem bem visíveis.

2) Leia com atenção as instruções que estão na chave de classificação, identificando o objeto descrito ou se dirigindo ao item seguinte (indicado).

3) Anote numa folha a identificação de cada objeto (exemplo: objeto A = Pedra, objeto B = osso, etc).4) Compare o seu resultado com os demais colegas.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Quais foram os objetos que você identificou pelas letras de A até P?

EXPERIÊNCIA 98: APRENDENDO COM AS OBSERVAÇÕES

INTRODUÇÃO

Os olhos humanos, assim como muitos instrumentos ópticos construídos pelo ser humano, têm seu funcionamento relacionado às propriedades das lentes. Portanto, uma lente humana ou artificial é usada para projetar ou visualizar imagens de objetos, pois tanto a imagem projetada quanto a imagem visualizada podem ser maiores ou menores do que o objeto.

Assim, pode-se citar como exemplo de lentes: 1) o olho humano; 2) o microscópio simples (lupa); 3) o microscópio óptico; 4) o microscópio eletrônico e o microscópio eletrônico de varredura; 5) a luneta astronômica; 6) a luneta terrestre e o binóculo; 7) o telescópio; 8) a máquina fotográfica e a filmadora de cinema; 9) o projetor de slides e projetor de cinema.

O olho humano: atua como se fosse instrumento óptico. Se fosse fazer uma analogia o seu funcionamento poderia ser comparado ao da máquina fotográfica onde a luz entra por um pequeno orifício, a pupila, e projeta uma imagem na parte de trás do olho, chamado retina. Na parte dianteira do olho, existe um conjunto formado pela córnea e pelo cristalino, que atua como uma lente e "focaliza" a imagem na retina.

O microscópio simples (lupa) é usado para observar objetos próximos, como no caso do jornal examinado de perto, pois fornece uma imagem ampliada desse objeto.

O microscópio óptico compõe-se de duas partes, como mostra a foto 0, uma parte mecânica, que serve de suporte e uma parte óptica, constituída por três lentes: 1) o condensador ou regulador de luminosidade (que tem a finalidade de projetar um cone de luz nos objetos que estão sendo examinados nesse tipo de microscópio); 2) a ocular (que fica próxima do olho do observador e recebe a imagem aumentada das objetivas) e 3) as objetivas (próximas ao objeto estudado e projetam uma imagem aumentada do mesmo). Podem-se encontrar vários tipos de microscópio óptico com diferentes capacidades de ampliação. Essas capacidades podem variar de cem a duas mil vezes. Para ampliações maiores que isso, há a necessidade de usar outro tipo de microscópio, como microscópio eletrônico e o de varredura. Têm princípios de funcionamento bem mais

complexos que os simples uso de conjunto de lentes sobre uma tela fluorescente ou chapa fotográfica i, onde o feixe forma uma imagem visível.

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

O microscópio eletrônico

comum utiliza feixe de elétrons que, acelerados por uma diferença de potencial de 60.000volts, tem um comprimento de ondas de 0,005 nm, passam por uma primeira lente magnética (chamada de condensador que dirige os elétrons em feixe uniforme na direção do objeto). Após atravessar o objeto, onde muitos elétrons são desviados (esses não contribuem para formação de imagem), o feixe de elétrons passa pela segunda lenta magnética, que corresponde à objetiva do microscópio óptico. Por fim, esse feixe de elétron passa por uma terceira lente magnética que o projeta.Como o microscópio eletrônico comum, o microscópio eletrônico de varredura também usa feixe de elétrons. No entanto, no microscópio de varredura, o trajeto do feixe de elétrons ao atingir o objeto examinado causa diversos efeitos, entre os quais a emissão de elétrons pelo próprio objeto examinado. Este feixe de elétrons é colhido por um coletor e passa por uma ampliação e é transformada em pontos de maior ou menor luminosidade, numa tela semelhante a um televisor. Esse coletor provocará os movimentos do feixe de elétrons sobre o objeto examinado permitindo assim, a formação da imagem através da coleta de elétrons do objeto examinado, no exato momento em que esses elétrons são produzidos.Em relação às micrografias, são obtidas pela fotografia da imagem na tela e não pela ação dos próprios elétrons sobre o filme fotográfico, como acontece no microscópio eletrônico comum.

A luneta astronômica: é um instrumento óptico usado para ampliar corpos celestes, objeto que estão muito distantes do observador. O seu princípio de funcionamento é o mesmo do microscópio óptico. Porém, ao contrário dele, o objeto observado não está perto da objetiva, mas bastante distante. Por isso, as lentes usadas na construção das lunetas astronômicas são apropriadas para fornecer uma imagem nítida de objetos observados distantes da objetiva. No entanto, a luneta astronômica fornece uma imagem invertida do objeto observado. Isso não representa problema quando se observa corpo celeste distantes que aparecem como pontinhos luminosos, mas quando se observa corpo terrestre, não se deve enxergá-los invertidos, pois atrapalharia bastante.

A luneta terrestre e o binóculo: são utilizados para visualizar objetos terrestres, são adaptações da luneta astronômicas. Esses instrumentos são construídos de modo que forneçam uma imagem não-invertida dos objetos.O telescópio: assim como a luneta terrestre e o binóculo é aprimoramento da luneta astronômica, no qual se utiliza também um espelho especial, que auxilia na obtenção de uma imagem melhor dos corpos celestes.

A máquina fotográfica e a filmadora de cinema.O interior da máquina fotográfica é totalmente preto e fechado, onde fica protegido o filme contra a claridade. O filme fotográfico é feito de um metal sensível à luz. Apenas no instante de fotografar é que um pequeno orifício se abre e deixa a luz entrar por uma fração de segundos. Nesse momento, uma lente, ou um conjunto de lentes, projeta uma imagem da cena observada sobre o filme fotográfico. Essa imagem fica registrada no filme. Somente quando ele é revelado, tal registro se torna visível, formando o que se chama de negativo fotográfico. Esse negativo pode ser usado para fazer cópias da cena fotografa em um papel especial, o papel fotográfico.A filmadora de cinema se baseia no mesmo princípio da máquina fotográfica, só que em vez de obter uma única foto de uma cena, obtém um número bem significante de fotografias a cada segundo. A projeção dessa seqüência de fotos dá ao olho humano a sensação de que há movimento na cena.

O projetor de slides e projetor de cinema.Um slide é uma fotografia feita em material plástico transparente. A imagem contida em slide pode ser projetada sobre uma tela ou parede com auxílio do projetor de slides. Dentro do projetor de slides, existe uma lâmpada bem forte e uma lente ou um conjunto de lentes. A luz da lâmpada passa pelo slide e pelas lentes e chega até a superfície onde a imagem aparece projetada.O projetor de cinema usa o mesmo princípio do projetor de slides, só que ele projeta 24 imagens, como se fossem 24 slides, a cada segundo. Cada uma das imagens é um pouco diferente da anterior e, para o olho humano, isso dá ilusão de movimento.

OBJETIVOS

Constatar que uma lente pode ser usada para projetar e visualizar imagens ampliadas ou reduzidas, direitas ou invertidas.Construir uma lente e investigue seu poder de ampliação de imagens.Conhecer as técnicas básicas para utilização e para elaboração da função de cada parte do microscópio óptico e os cuidados requeridos para o seu uso.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Grupo 1 e Grupo 2: Grupo 3:Microscópio Garrafa plástica de refrigerantes com tampa de roscaLâminas e lamínulas ToalhaFolha de jornal ou fotografia recortada de uma revista. Água.Tesoura Folha de jornalRégua milimetrada transparente Grupo 4 e Grupo 5:Béquer Lupa.Conta-gotas Régua.Pinça e pincel Metro

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

Grupo 1 e Grupo 2:

I – Preparação de material para exame ao microscópio.1) Recorte um pedaço de jornal contendo algumas letras minúsculas e, de preferência com o verso em branco.2) Coloque o pedaço de jornal sobre uma lâmina de vidro e pingue sobre ele três gotas de água.3) Ponha uma lamínula por cima do material (papel) a ser observado.4) Coloque a lâmina preparada na mesa ou platina do microscópio, fixando-a pelas presilhas ou charriot e mantendo o

papel sobre a abertura de luz.5) Gire o revólver colocando a objetiva de menor aumento em posição de uso.6) Olhando por fora, gire o parafuso macrométrico e abaixe o canhão até quase tocar a lamínula.7) Olhando pela ocular, gire o parafuso macrométrico e levante o canhão até observar alguma imagem.8) Gire o parafuso micrométrico para obter uma imagem bem nítida.9) Desloque a lâmina para encontrar um grupo de letras para serem observadas.

II - Cuidados com o Microscópio.

1) Ao terminar as observações, retire a preparação, limpe a platina e vire o revólver, encaixando a objetiva de menor aumento.2) Levante o tubo para que a extremidade da objetiva fique aproximadamente 1cm acima da platina, desligue a luz e cubra-o

com capa protetora.

Grupo 3:

1) Encha completamente a garrafa com água. Feche bem e enxugue-a com a toalha.2) Coloque a garrafa deitada sobre a folha de jornal. Se houver bolhas de ar, é porque você não encheu a garrafa

completamente. Nesse caso, repita o item 1.

Grupo 4 e Grupo 5:

1) Coloque o jornal sobre a mesa e a lupa sobre ele. Feche um dos olhos. Posicione o olho aberto 30 centímetros acima da lupa. Levante-a devagar e depois a abaixe devagar.

2) A seguir, peça a alguém do grupo que segure o jornal na sua frente, a 2 metros. Segure a lupa e estenda o braço. Feche um dos olhos e olhe o jornal através da lupa. Se a imagem não estiver nítida, estique o braço até que fique nítida.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Grupo 1 e Grupo 2:

Após algum treinamento, você pode se familiarizar com o manuseio de um relógio, de uma calculadora, de um system, CD player, etc. Será que adquirir prática de microscopia exige mais coordenação e preparo para o seu manuseio? Justifique sua resposta.

Grupo 3:

Compare as letras do jornal quando vistas diretamente a olho nu ou quando vistas através da garrafa com água.

Grupo 4 e Grupo 5:

Em qual das duas situações a imagem das palavras do jornal fica maior? Em qual delas as palavras parecem estar de cabeça para baixo?

ANÁLISE

Uma lente pode ser usada para projetar e visualizar imagens ampliadas ou reduzidas, direitas ou invertidas? Justifique.

É possível construir uma lente e investigar seu poder de ampliação de imagens? Justifique.

Como as letras lhe parecem, vistas através do microscópio? Por que isso acontece?

Qual a função de cada peça do microscópio?

EXPERIÊNCIA 99: TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA

INTRODUÇÃO

A membrana plasmática possibilita que a célula fique separada do meio externo, ou seja, ela é a principal responsável por manter a identidade química da célula. Essa barreira natural, características da membrana plasmática, e sua capacidade de selecionar as substâncias que passam para o interior da célula e vice-versa; possibilita a integridade e a manutenção do meio celular. Uma vez que controla constantemente o tipo de substância que entra ou sai por isso que ela tem uma permeabilidade seletiva. Permeável, já que substância pode atravessá-la; seletiva, porque decide o que entra e o que sai.

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

OBJETIVOS

1) Diferenciar os mecanismos de transporte através da membrana plasmática.2) Compreender a importância da permeabilidade seletiva da membrana plasmática.

EQUIPE DE TRABALHO

5 grupos com 4 componentes

MATERIAL

Experimento 11) Dez grãos de uva passa,2) Água destilada,3) Um copo transparente.

Experimento 21) Conta-gotas,2) Essência de baunilha ou similar,3) Bexiga de borracha pequena,4) Caixa de sapato com tampa.

Experimento 31) Placas de Petri,2) Sacarose (açúcar),3) Água destilada,4) Batata inglesa com parede lisas e regulares,5) Alfaces,6) Estilete.

PROCEDIMENTO

Experimento 11) Mergulhe as uvas passa no copo contendo água destilada e observe-a;Após cerca de 12 horas, os aspectos das uvas estarão modificados: estarão inchadas.

Experimento 21) Coloca-se 15 gotas da essência dentro da bexiga,2) Infla-se a bexiga, que em seguida deve ser fechada e colocada dentro da caixa de sapato.3) Tampa-se a caixa.Após 1 hora, abrindo-se a caixa, sente-se o perfume da essência.

Experimento 31) Preparação de soluções de cloreto de sódio.2) Corta-se utilizando estilete tiras da batata e da alface (cerca de 5cm de comprimentos e 0,5 cm de largura).3) Mergulha-se cada tiras de batata e de alface em placa de Petri com etiqueta indicando a concentração.4) Observa-se que, algumas horas, a forma das tiras de batata e alface estão alterada.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Experimento 1Qual o processo que ocorreu neste experimento? As uvas passas alteram as suas formas? Por quê? Explique?

Experimento 2O que aconteceu para a caixa está perfumada se a essência só foi colocada dentro da bexiga? Qual o processo que explica isso?

Experimento 3

As tiras de batata e de alface modificaram as suas formas? Qual foi a modificação sofrida na consistência da batata e da alface? Por que isso aconteceu?

EXPERIÊNCIA 100: IDENTIFICAÇÃO DO AMIDO.

INTRODUÇÃO

Os polissacarídeos são carboidratos formados pela reunião de muitos monossacarídeos, que assumem as formas lineares ou ramificadas como os glicogênios, o amido, a celulose, a quitina e a heparina. O glicogênio acumula-se no citoplasma das células do fígado e dos músculos, funcionando como reserva energética nos animais. Quando a taxa de glicose diminui no sangue, o glicogênio hepático é desdobrado em muitas moléculas de glicose que, liberadas, corrigem a deficiência de glicose sanguínea. O amido é a reserva energética das plantas que resulta da associação de muitas moléculas de glicose obtidas durante a fotossíntese. A celulose é o mais importante polissacarídeo estrutural dos vegetais, formando a parede celular das plantas e das algas. Por causa da maneira como as moléculas de glicose estão associadas para formar a celulose, este polissacarídeo não é digerido no organismo humano, que carece de enzima celulase. A quitina, outro polissacarídeo estrutural, forma o exoesqueleto dos artrópodes, que é substituído durante a metamorfose. A quitina compõe também a parede celular dos fungos. A heparina é um polissacarídeo de importância biológica que funciona como poderoso inibidor da coagulação sanguínea

OBJETIVOS

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 143

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

1) Identificação do amido e do amiloplastos na célula de batata inglesa.2) Conhecer as principais características estruturais e químicas das substâncias orgânicas, atribuir-lhes as respectivas funções desempenhadas nos seres vivos e perceber a sua importância.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1)Prepara-se uma goma de amido fervendo um pouco de água com uma pitada de farinha de trigo,2)Acrescentam-se à goma de amido, depois de fria, algumas gotas de iodo e observa-se o aparecimento da cor azul.3)Coloca-se em uma lamina uma delgada fatia de batata, corando-a com iodo.4)Observam-se ao microscópio os grãos de amido (amiloplastos) corado de azul nas células de batata inglesa.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) O que você observou?2) Que substância existe na batata inglesa que ao reagir com a solução de iodo obteve o resultado que você observou?3) Essa substância pode ser facilmente identificada?A qual classificação ela pertence?4) Para identificá-la e fazer sua classificação que procedimentos devem ser realizados?Por quê?

EXPERIÊNCIA 101: IDENTIFICAÇÃO DA GLICOSE.

INTRODUÇÃO

Os carboidratos estão classificados em: Monossacarídeos (ribose, glicose, frutose e galactose); dissacarídeos (maltose, sacarose e lactose), polissacarídeos (celulose, amido, glicogênio, ácido hialurônico e quitina). A glicose é um açúcar e, portanto faz parte do grupo de carboidratos. Ela serve como fonte de energia Ela é comum em nossa alimentação e sua absorção pelas células depende de uma enzima denominada insulina. A insulina, proteína produzida pelas ilhotas de Langerhans, no pâncreas e age junto a membrana plasmática das células, facilitando o transporte das moléculas do meio extracelular para o meio intracelular. Com isso, faz diminuir a glicemia (taxa de glicose no sangue) Sua ausência ou produção insuficiente determina a manifestação da Diabete. A diabete pode ser resultado da deficiência genética do indivíduo de produzir insulina e conseqüentemente apresenta grande concentração de açúcar no sangue. A essa diabete dá-se o nome de Diabete Melito. Outro tipo de diabete pode estar relacionado com deficiência no teor sanguíneo do hormônio ADH (antidiurectic hormone), produzido pelo hipotálamo e liberado pela neuro-hipófise. Essa deficiência acarreta prejuízo na absorção da água pelos túbulos renais. Com excessiva perda de água, o sangue torna-se mais concentrado e a dosagem nele de glicose acaba revelando valores acima do normal. Tanto um quanto o outro tipo provoca sintomas como sede freqüente e diurese (excreção de urina excessiva. Isso provoca quadros de hiperglicemia e glicosúria (acúmulo de urina). Para os teste de presença de glicose na urina também podemos usar o reagente de Benedict ou reagente de Fehling. Nesta prática você irá comprar a presença de glicose nos alimentos).

OBJETIVOS

Identificar a presença de glicose nos alimentos.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1) Coloque uma colher de medida de glicose na célula A1 da placa de reações e pingue 10 gotas de água sobre esse material.

2) Com um pedaço de glicofita, normalmente amarela, adquire outra cor, identificando a presença de glicose.3) Coloque o açúcar (sacarose) e os alimentos a serem testados nas células A2 , A3, etc. É necessário que as frutas

estejam amassadas e umedecidas, bem como os demais alimentos , para se obter um resultado mais confiável.4) Toque os alimentos com pedaços de glicofita (1cm) e anote os resultados.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Qual é a cor que identifica, na glicofita, a presença de glicose?2) Quais são os alimentos que apresentam glicose em sua composição imediata?

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

1) Microscópio óptico, 5)Batata inglesa,2)Lâminas e lamínulas 6)Placa de Petri,3)Farinha de trigo ou outra fonte amido, 7)Bandeja,4)Solução de iodo ou lugol, 8)Estilete

Placa de reações. Pistilo. Glicofita.Conta-gotas. Glicose.Colher de medida. Sacarose (açúcar comum).Almofariz Pistilo. Glicofita.Alimentos diversos (rodelas de banana, arroz cozido, miolo de pão, etc).

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

3) Qual a origem da glicose que aparece no nosso sangue?4) Qual a doença que se caracteriza pela presença de glicose na urina?

EXPERIÊNCIA 102: IDENTIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS E SAIS MINERAIS.

INTRODUÇÃO

As proteínas são o principal componente estrutural da célula, além de serem importantes também na Fisiologia, pois o

metabolismo depende das enzimas, que são proteínas especiais. As proteínas são formadas por aminoácidos, compostos

que apresentam um grupamento carboxila e um grupamento amina. Pelas ligações peptídicas, os aminoácidos formam

longos filamentos (os polipeptídios), que se enrolam em hélices ou fitas mantidas por pontes de hidrogênio. As hélices ou

fitas podem enrolar-se novamente, conferindo à proteína uma forma importante para sua função. A estrutura final das pro

teínas depende da seqüência na qual se arrumam os aminoácidos, a qual é determinada pelos genes. As enzimas são

proteínas que funcionam como catalisadores, ou seja, aceleram a velocidade de uma reação química sem serem

consumidas no processo. Cada tipo de reação tem a sua enzima específica. Nesse trabalho, a enzima encaixa-se no

substrato e diminui a energia de ativação necessária para a reação. As enzimas possuem uma temperatura e um pH

ótimos, em que funcionam melhor, e podem ser inibidas por antibióticos e outros produtos. A água é a substância mais

abundante nos seres vivos; funciona como solvente e possibilita a ocorrência das reações químicas importantes para a

vida; ajuda a regular a temperatura (absorve ou perde calor sem que sua temperatura varie muito); a evaporação da água

do suor contribui para evitar o superaquecimento de nosso organismo; facilita o transporte de substâncias; forma uma

camada isolante de gelo que protege organismos aquáticos em ambientes frios. Os elementos presentes nos sais minerais

formam o esqueleto de vários animais, ajuda no transporte de oxigênio, no equilíbrio dos líquidos dos organismos e na

transmissão do impulso nervoso, dentre outras funções.

OBJETIVOS

Analisar a composição químicas dos ossos, para identificar a presença de proteína (colágeno) e minerais, principalmente fosfato de cálcio.

EQUIPE DE TRABALHO

5 grupos com 4 componentes

MATERIAL

1) Béquer.2) Lamparina.3) Pinça de madeira. 3 ossos longos de frango (coxa, por exemplo).4) Álcool.5) Ácido acético (vinagre).

PROCEDIMENTO

Primeiro momento

1) Teste a resistência de um osso longo de frango, apertando-o pelas extremidades, torcendo e dobrando.2) Coloque esse osso dentro de um béquer contendo ácido acético. Mantenha o béquer tampado, para evitar a

evaporação. 3) Aguarde de 3 a 5 dias e retire o osso do béquer. Teste novamente a resistência desse osso, apertando-o pelas

extremidades, torcendo-o e dobrando-o. Anote os resultados.

Segundo momento

1) Lave bem um osso longo por uma das extremidades, com uma pinça de madeira, aproxime-o da chama de uma lamparina.

2) Mantenha o osso por alguns minutos sobre a chama para queimar bem seu material orgânico.3) Deixe esse osso esfriar e teste sua resistência, apertando-o pelas extremidades, torcendo-o e dobrando-o. Anote os

resultados.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Usando o terceiro osso como controle, o que você notou de diferente entre suas resistências: Antes dos experimentos? Depois do banho ácido? Depois da queima?

2) Qual é a substância responsável pela resistência dos ossos? E qual é a responsável por sua dureza?3) Além dos ossos, onde é encontrado o colágeno em nosso corpo?

EXPERIÊNCIA 103: IDENTIFICAÇÃO DOS LIPÍDEOS.

INTRODUÇÃO

Os lipídeos mais comuns nos alimentos são formados por ácidos graxos combinados ao glicerol. Eles servem de reserva energética, atuam como isolante térmico e elétrico e participam da estrutura das membranas plasmática das

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

células.Por exemplo: glicerídeos (glicerol ligado a ácidos graxos), correspondendo aos óleos vegetais e gorduras animais; cerídeos (álcool de longa cadeia com ácido graxos); fosfolipídeos (possuem ácido fosfórico e uma molécula nitrogenada, além de glicerol e ácido graxo); esteróides (álcool com várias cadeias fechadas).

OBJETIVOS

Identificar a presença de lipídeos (gorduras) nos alimentos.

EQUIPE DE TRABALHO

5 grupos com 4 componentes

MATERIAL

1) Folha de papel sulfite.2) Papel absorvente.3) Espátula.4) Lápis. Régua.5) Conta-gotas.6) Alimentos diversos: toucinho, margarina, miolo de pão, leite desnatado, leite integral, alface, chocolate e arroz

cozido (sem óleo)

PROCEDIMENTO

1) Usando a régua e o lápis, quadricule a folha de papel sulfite em 8 quadradosniguais.2) Anote o nome de cada alimento a ser usado na parte superior de cada um dos quadrados.3) Esfregue, em cada quadrado, um dos alimentos pedidos. No caso do leite, pingue 5 gotas.4) Deixa o papel ao sol ou próximo de uma lâmpada acesa, para secar.5) Observe as manchas deixadas pelos vários tipos de alimentos, mesmo depois de secas.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Como você identificaria a presença de lipídios (gorduras) nos alimentos utilizados neste experimento? Em quais deles a presença foi observada?Qual é a principal diferença entre o leite integral e o desnatado?

EXPERIÊNCIA 104: ORGANELAS CELULARES

INTRODUÇÃO

Em uma célula geralmente podemos destacar três partes fundamentais: a membrana citoplasmática que envolve e protege a célula, uma central, o núcleo que contém os cromossomos ricos em material hereditário; e a maior parte em volume que é o citoplasma fundamental onde encontramos os diferentes orgânulos com funções metabólicas (relacionados com produção e consumo energético). A membrana plasmática controle a entrada e a saída de substância da célula e possui também a propriedade de permeabilidade seletiva. Nas células vegetais observamos ainda a membrana celulósica rija e permeável. Os alimentos, após penetrarem nas células serão distribuídos pelo retículo endoplasmático, digeridos pelos lisossomos, sintetizados em outras substâncias pelos ribossomos, armazenados no complexo de Golgi e sintetizados em substâncias energéticas (que mantêm todas as atividades) nas mitocôndrias (respiração propriamente dita). Destacamos ainda no citoplasma das células animais o centríolo que comanda a divisão celular. Nas células vegetais, observamos também os plastos (reserva) e as inclusões de sais.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observação e estudo de protozoários de água doce.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

Membrana celulósica

a) Observe uma epiderme de cebola corada com cloreto de zinco iodato o Sudam III, realçando este último a cutinização dessa membrana. Esquematize.b) Observe um corte transversal de folha, como as de “copo de leite com um gota de floroglucina e outra de HCl. Este método identifica a lignificação da membrana celulósica. Esquematize.

Plastos

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Cebola. Água.Flor e folha de Copo de leite. SangueElódea Soro fisiológico.Cloreto de zinco iodato. Verde Jânus.Floroglucina. Nitrato de prata.Ácido clorídrico. Hematoxilina.Lâmpada Eosina

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Page 11: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

a) A observação de uma folha de Elódea com uma gota de água permite a observação dos cloroplastos. Se essa lâmina for aquecida ao calor de uma lâmpada de 5 a 10 minutos, será possível observar a ciclose. Esquematize.

b) Observando a cutícula inferior de uma folha de Tradescantia, com uma gotas de água, identificam-se os estômatos com os respectivos cloroplastos.

Mitocôndrias

Faça um esfregaço sanguíneo e acrescente 1 gota de soro fisiológico 0,1 e um a gota de verde Jânus. Esquematize os leucócitos.

Complexo de Golgi

Core o esfregaço (com o soro) a 1 gota de nitrato de prata. Esquematize.

Ribossomos

Utilize-se da hematoxilina para identificar a basofila dessas estruturas. Faça a lâmina com cutícula de cebola. Esquematize.

Citoplasma Utilize-se da eosina para identificar a acidofilia do citoplasma. Faça a lâmina com cutícula de cebola.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Para identificar visualmente um ovo como sendo de galinha, usamos informações tais como sendo de galinha, usamos informações tais como: cor, tamanho e formato. Como você procederia para localizar uma organela microscópica e incolor, que nem sempre um pequeno aumento permite perceber o seu contorno?

O que é ciclose?

EXPERIÊNCIA 105: MECANISMOS DE CONSERVAÇÃO, REPRODUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ESPÉCIES.

INTRODUÇÃO

Como nos organismos as células também tem um ciclo. Elas nascem e vivem durante um certo tempo e depois se reproduzem. Este ciclo é chamado de ciclo celular ou divisões celulares, que é o processo básico de gênese de novas células. Por conveniência, este ciclo pode ser dividido em duas partes: 1) Período reprodutivo chamado, onde a alternância dos períodos de interfase (período de crescimento e preparação para reprodução) e de divisão (período reprodutivo) na vida das células correspondente ao chamado mitose. O qual compreende os fenômenos que ocorrem desde a formação de uma célula até sua própria divisão em duas células-filhas. Isto é, a mitose é a divisão celular na qual uma célula diplóide se divide, dando origem a duas células igualmente diplóide e que nos pluricelulares têm a finalidade de permitir o crescimento pelo aumento do número de células (hiperplasia). Na mitose os cromossomos duplicados na interfase tornam-se compactos e visíveis individualmente (prófase). Inicia-se nessa fase a formação do fuso acromático, que atinge o seu desenvolvimento máximo na metáfase. Nesta, a célula apresenta todos os cromossomos duplicados, colocados na região mediana do fuso acromático, com as cromátides voltadas para pólos opostos. Em seguida, na anáfase, as cromátides-irmã separam-se e migram para os pólos. Segue-se a telófase: os dois grupos de cromossomos formam dois núcleos, e o citoplasma se divide, originando duas células geneticamente iguais. É a divisão responsável pelo crescimento, pelo desenvolvimento e pela regeneração dos seres vivos, ocorrendo também na reprodução assexuada. 2) Período reprodutivo chamado meiose é a divisão celular que permite a formação de células reprodutoras haplóides de tal forma que a fecundação garante a manutenção do número cromossômico da espécie; bem como as permutações ocorridas durante a prófase I explicando com isso a variabilidade genética. Na meiose ocorrem duas divisões consecutivas, tais como: na prófase I, os cromossomos homólogos (do mesmo tipo) se emparelham, o que acarreta uma posição metafásica diferente da mitose, como os homólogos emparelhados um de cada lado da zona equatorial do fuso (metáfase I). Na anáfase I, os cromossomos homólogos duplicados se separam e dirigem-se para os pólos. Ao término da telófase, resultam duas células com os cromossomos duplicados. Ocorre, então, a nova divisão, idêntica a uma mitose, com a formação de quatro células com carga cromossomial reduzida à metade. Durante a subfase da prófase I conhecida como paquíteno, os cromossomos homólogos trocam pedaços. Esse fenômeno, chamado permutação ou crossing-over, aumenta a variedade genética dentro da espécie. A duração do ciclo celular é variável quanto se consideram células de diferentes tecidos de um organismo, ou quando se consideram organismos ou espécies diferentes.

EQUIPE DE TRABALHO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Palitos, Fluído de Carnoy,Cebola, Pipeta,Copo com água, Papel de filtro,Estilete, Caixa de lenço de papel,Lâmina de bisturi, Placa de Petri,Bico de busen, Pinça.Lâminas Tesoura,Lamínulas, Espátula,Botões de flores, Pincel.Álcool a 70%, Fluído de Carnoy,Álcool a 95% Pipeta,Ácido clorídrico (HCl), Papel de filtro,Ácido acético Orceína em póAzul de metileno, Azul de metileno,

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar e identificar as fases das divisões celulares mitose e meiose.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

Mitose1) Com uma semana de antecedência coloque a cebola com a parte das raízes mergulhadas em água, utilizando-se dos

palitos como suporte, isto permitirá a divisão celular durante o crescimento da mesma.2) Coloque o conjunto em lugar pouco iluminado.3) Anote o que se observou durante o crescimento da raiz.4) Corte as raízes e com o estilete tente retire a coifa das extremidades apicais.5) Imergir a raiz em álcool a 70% por 3 minutos.6) Imergir a raiz na mistura de álcool a 95% com ácido clorídrico, na proporção 1:1, por 5 minutos.7) Imergir a raiz em solução de fluído de Carnoy por 5 minutos.

Meiose

1) Retire as anteras e as coloque em solução de orceína acética.2) Aqueça durante 5 minutos (sem ferver).3) Coloque uma dessas anteras em uma lâmina, acrescente uma gota de solução de orceína não fervida cobrindo com

uma lamínula.4) Observe anteras de diferentes tamanhos.5) Colocar a raiz na lâmina e acrescentar 2 gotas de solução de orceína, esperar 5 minutos e cobrir com uma lamínula.

8) Envolver a lâmina montada em papel de filtro batendo levemente com a extremidade de um lápis ou comprimento com a ponta do dedo, promovendo assim o esmagamento das células da raiz.

9) Levar ao microscópico para as devidas observações.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Esquematize as fases que você conseguiu identificar na prática. 2) Qual a finalidade das diferentes etapas do procedimento? O que são células somáticas?3) A teoria nos ensina que, após a multiplicação nuclear, na interfase ocorre a mitose onde esse material é divido para

as células filhas. Por que as células filhas normais recebem duas informações do mesmo tipo? Por que elas sempre têm o mesmo número de informações?

4) O que aconteceria se os gametas fossem formados por mitose?5) Qual as dificuldades encontradas ao realizar a prática?

EXPERIÊNCIA 106: ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS SISTEMAS REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO NOS VEGETAIS

INTRODUÇÃO

A reprodução é uma característica de todo ser vivo e também é um mecanismo de manutenção das espécies nos diversos ecossistemas através do qual os seres vivos podem perpetuar suas espécie permitindo a sua continuidade. Em nível molecular a reprodução está relacionada com a capacidade que o DNA possui de se duplicar. Esse mecanismo pode ser agrupado em duas grandes categorias: 1) Reprodução assexuada e 2) Reprodução sexuada. Onde a reprodução assexuada os indivíduos são geneticamente idêntico entre si, formando o que se chama clone e se dá por brotamento (gemiparidade),

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FIGURA 1

FIGURA 2

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

cissiparidade (divisão binário, bipartição, fissão, fragmentação), regeneração entre outros. Enquanto na reprodução sexuada os indivíduos são originados com variedade genética muito grande, pois os gametas são geneticamente distintos e podem associar-se de várias maneiras durante a fecundação (formação do ovo ou zigoto ou célula mãe). A fecundação pode ocorre fora do corpo do ser vivo (fecundação externa) ou dentro do corpo (fecundação interna) e o local de desenvolvimento do ovo (ovíparos, ovovivíparos e vivíparos). Os órgãos de reprodução de reprodução feminina (ovários) que produzem ovócitos e reprodução masculina (testículos) que produzem espermatozóides. Na maioria dos seres vivos os espermatozóides são produzidos por indivíduos do sexo masculino e os ovócitos por indivíduos do sexo feminino. No entanto, existem indivíduos hermafroditos, nos quais ovócitos e espermatozóides são produzidos pelos mesmos indivíduos. Para isso no experimento será utilizada a estrutura de uma fanerógama (angiospermas) cujo órgão de reprodução é a flor. O estame é o órgão de reprodução masculino da flor. Este órgão é formado de um filete que possui em seu ápice uma região dilatada, a antera. Nas anteras encontramos os grãos de pólen que contêm os gametófitos masculinos que ao atingir o carpelo (é um órgão formado por estigma, estilete e ovário) na região do estigma, os grãos de pólen tomam a forma de tubo polínico (estilete) que se dirige ao ovário onde pode ocorrer a fecundação.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

1) Identificar as partes de uma flor.2) Observar e identificar os órgãos reprodutivos de uma flor.3) Observar e identificar as células reprodutivas (ovócito e grão de pólen) nos vegetais.

MATERIAIS

1) Flores.2) Estilete.3) Pinça.4) Lupa. Microscópico.5) Lâmina e lamínula.6) Conta-gota.7) Solução concentrada de açúcar (glicose).

PROCEDIMENTO

1) Observando flores femininas, masculinas e hermafroditas identifique, esquematize e nomeei suas partes.2) Segure o estame de uma das flores pelo filete agite-o de modo que as anteras possam depositar o pólen sobre uma

lâmina. Logo em seguida pingue uma gota de solução de sacarose, colocando em uma lâmina e observe no microscópico. Repita o procedimento com diferentes tipos de flores sempre esquematizando o observado.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Os espermatozóides humanos, após serem introduzidos no organismo feminino, se locomovem até os ovócitos por batimento de flagelos. Como os grãos de pólen se dirigem até oosfera (gameta feminino) que é imóvel e que acúmulo de substâncias nutritivas.

EXPERIÊNCIA 107: EXTRAÇÃO DE DNA DE CÉLULAS DE CEBOLA.

INTRODUÇÃO

Existem dois tipos de ácido nucléicos: o ácido desoxirribonucléico (DNA) e o ácido ribonucléico (RNA). O DNA se localiza nos cromossomos e é capaz de se duplicar. Nele está a informação das características do indivíduo. As unidades genéticas dessas informações, os genes, são setores da molécula do DNA. A molécula de ácido nucléico resulta da união de um grande número de nucleotídeos. Cada nucleotídeo é formado por três substâncias: Uma pentose, uma base nitrogenada e um fosfato. Os pentoses podem ser a ribose (no RNA) e a desoxirribose (no DNA); as bases podem ser purínicas (adenina e

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

FIGURA 3

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

guanina) ou pirimidínicas (citosinas, timina e uracila). A timina é exclusiva do DNA e a uracila, do RNA. O DNA é formado por duas cadeias de polinucleotídeos enroladas em hélice e ligadas uma á outra por pontes de hidrogênio, que se estabelecem entre as bases nitrogenadas que se defrontam. Essa ligação é específica. Se em uma cadeia há timina, a base oposta da outra cadeia deve ser a adenina. Do mesmo modo, a citosina se emparelha com a guanina. Durante a duplicação do DNA, cada filamento modela ao seu lado um novo filamento completamentar, usando nucleotídeo soltos no nucleoplasma. Por causa da obrigatoriedade A-T e C-G, esse filamento tem a mesma seqüência de bases que o antigo que ocupava a mesma posição. Formam-se, portanto, duas moléculas de DNA com a mesma seqüência de bases. Recentemente temos assistido a inúmeros debates mundiais sobre temas polêmicos envolvendo a genética. Dentre este podemos citar: clonagem (iniciada com a ovelha Dolly), organismos transgênicos e geneoma humano. Sem dúvida, ao final do século XX, vivemos uma verdadeira revolução genética em função do desenvolvimento de técnicas que possibilitaram o isolamento e manuseio do DNA. Estas técnicas dizem respeito principalmente a tecnologia do DNA recombinante e o desenvolvimento de técnicas de ampliação de segmentos de DNA (PCR). O primeiro passo para a aplicação das técnicas que envolvem o estudo do DNA, é a obtenção desse DNA. Atualmente esse trabalho foi bastante simplificado e qualquer um de nós pode extrair DNA na nossa própria cozinha a partir de substâncias básicas. Com esta prática iremos demonstrar, através de um método simplificado e “caseiro” como podemos obter DNA para estudos. A extração de DNA de células eucariontes consta fundamentalmente de três etapas: 1) Ruptura das células para liberação dos núcleos; 2) Desmembramento da cromatina em seus componentes básicos: DNA e proteínas e 3) Separação do DNA dos demais componentes celulares.”(Texto extraído do Mobilab)”.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar a formação de DNA na porção dos tubos de ensaio onde existe maior concentração de álcool.

MATERIAIS

Uma cebola (Allium cepa) grande cerca de 200g. 02 tubos de ensaio.Faca ou ralador de cozinha. 02 béqueres de 250mL.01 Prato. 01 pipeta de 10mL.Detergente de louças. 01 bastão de vidro.NaCl ou Sal de cozinha. 01 recipiente com água a 60ºC.Álcool etílico 95% ou álcool comercial gelado (cerca de 10ºC). 01 termômetro.Água destilada ou filtrada. Balança.02 filtros de papel (pode ser de café). Papel de alumínio.01 funil. Espátula.01 isopor pequeno com gelo. 02 tubos de ensaio.

PROCEDIMENTO

1) Ralar ou picar a cebola em pedaços pequenos em um prato.2) No béquer ou copo, misturar: 10mL de detergente de louças (4 colheres de sopa) mais 3 gramas de sal de cozinha (1

colher de chá) e completar até 250mL com água destilada ou filtrada. Mexer bem com o bastão de vidro até dissolver completamente.

3) Junte-se a essa solução a cebola picada ou ralada, misture bem, e em seguida leve ao banho-maria por cerca de 15 minutos. (Pode-se usar o fogareiro ou deixar água na estufa de esterilização previamente aquecida a 60ºC).

4) Em seguida, resfrie rapidamente a mistura colocando-a no isopor com gelo por cerca de 5 minutos, mexendo-a cuidadosamente com o auxílio do bastão de vidro.

5) Coe a mistura em filtro de papel usando um béquer ou copo para coletar o filtrado. (Se usar papel de filtro, utilize um funil para filtrar a solução).

6) Transfira o líquido coado para dois tubos de ensaio, enchendo-os até a metade.7) Adicionar ao filtrado cerca do mesmo volume de álcool 95% gelado, tendo o cuidado de escorrer cuidadosamente

pela borda, de modo a formar duas fases, a superior, alcoólica e a inferior, aquosa.8) Inverter delicadamente os tubos, vedando suas bocas, para que se formem fios esbranquiçados, que são

aglomerados de moléculas de DNA.

Observação: Nesta prática será utilizado o bulbo de cebola por apresentar: a) células grandes as quais se rompem quando a célula é picada e b) Por ser solúvel em água e insolúvel no álcool, em pouco tempo é possível se observar grumos de DNA na porção dos tubos de ensaio onde existe maior concentração de álcool. Caso a quantidade de DNA observado seja pequena, pode-se adicionar mais álcool aos tubos de ensaio e/ou inverter delicadamente os tubos para que mais moléculas de DNA sejam “capturadas”. De qualquer modo, deve-se manusear delicadamente esse material para se evitar a quebra das moléculas de DNA.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Qual a finalidade do detergente, com relação ao envoltório nuclear?2) Um dos componentes do detergente, o dodecil (ou lauril) sulfato de sódio, desnatura as proteínas. Qual a

importância deste fato na obtenção do DNA?3) Dê sua opinião com relação ao que você sabe sobre a aplicação das técnicas de manipulação do DNA.

EXPERIÊNCIA 108: DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E A FORMAÇÃO DOS FOLHETOS.

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Page 15: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

INTRODUÇÃO

O zigoto é portador do material genético fornecido pelo óvulo (produzido na gônada feminina, ovários) e o espermatozóide (produzido na gônada masculina, os testículos), o qual irá se dividir por processo de mitose e originar um embrião cujas células passam por um processo de diferenciação em que alguns gêneses são ativados e coordenam as funções dessas células. Surgindo assim, tipos celulares com formas e funções distintas, que se organizam em tecidos; os tecidos reúnem-se formando os órgãos, os órgãos formam os sistemas e esses por sua vez irão constituir o organismo (o novo indivíduo. As fases de desenvolvimento do embrião ocorrem por: I) segmentação (ocorre a multiplicação celular sem aumento do volume total do embrião). Essas multiplicações que ocorrem são chamadas de clivagem e as células formadas são chamadas de blastômeros. De acordo com a quantidade de vitelo no zigoto a segmentação pode ser: holoblástica ou total e meroblástica ou parcial que normalmente acontece em duas etapas: 1) mórula e blástula 2) gastrulação (ocorre multiplicação celular com aumento do volume total do embrião devido ao início da diferenciação celular e formação dos folhetos embrionários ou germinativos que originaram os tecidos do embrião). Neste processo a blástula sofre modificações e dá origem a gástrula e, 3) organogênese (diferenciação dos órgãos a partir dos folhetos germinativos). A fase inicial é a neurulação após essa fase os folhetos continuam a sofrer diferenciação dando origem aos tecidos especializados do novo indivíduo.Pra isso, nesta prática, estudaremos o desenvolvimento embrionário em aves, após a postura, com a incubação pelo calor do corpo ou de uma estufa, o embrião inicia seu desenvolvimento, através de divisões celulares sucessivas, ao mesmo tempo em que no ovo se especializam anexos que garantirão o desenvolvimento embrionário.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar as estruturas que chamam a atenção no embrião

MATERIAIS

Ovos não fecundados.Ovos fecundados e incubados com: 2 dias, 5 a 9 dias e de 14 a 18 dias.Tesoura de bico fino. Pinça.3 placas de Petri.Cuba com solução fisiológica (380 C). Pipeta.

PROCEDIMENTO

Ovo não fecundado

Quebre o ovo ao meio e observe suas estruturas.

Ovo fecundado de 2 dias

Com o cabo da tesoura bata levemente na casca do ovo e com a ponta da tesoura remova a casca, procurando com uma pipeta remover a clara colocando-a em uma placa Petri para observação do vitelo. Caso deseje observar estruturas como: somitos (blocos de tecido que darão origem aos músculos e vértebras), esboço da cabeça (com início de formação dos olhos e cérebro), coração e vasos sanguíneos core o embrião.

Ovo fecundado de 5 a 9 dias

Com o cabo da tesoura bata levemente na casca do ovo e com a ponta da tesoura remova a casca com muito cuidado para não romper nenhuma membrana protetora, procurando com uma pipeta a remover a clara colocando-a em uma placa Petri para identificar e desenhar as seguintes estruturas e anexos; embrião, líquido amniótico (banhando o embrião), âmnion (membrana protetora que contém o líquido amniótico), saco vitelínico (reserva alimentar do embrião), alantóide (vesícula de onde o embrião retira O2 e excretora CO2) e córion, (revestimento mais externo, junto à casca, altamente vascularizado; com o desenvolvimento do alantóide formará o alantocorium).

Ovo fecundado de 14 a 18 dias

Com o cabo da tesoura bata levemente na casca do ovo e com a ponta da tesoura remova quase toda a casca com muito cuidado para não romper nenhuma membrana protetora, procurando com uma pipeta remover a clara colocando-a em uma placa Petri. Complete a remoção dentro de uma cuba com soro fisiológico a 38°C para identifique cada membrana, rompendo-as cuidadosamente até liberar o embrião.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Imagine um ovo, como o de galinha que se desenvolvem embrionariamente no meio extra-interino.2) Quais anexos ele necessita para garantir o seu desenvolvimento?3) Quais as modificações que eles devem sofrer durante esse período? Por quê?

EXPERIÊNCIA 109: OBSERVAÇÃO DE CÉLULA DO EPITÉLIO BUCAL.

INTRODUÇÃO

A observação de células vivas, que permite a observação dos movimentos celulares, só é possível ao microscópio

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 151

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

óptico. No entanto as estruturas não são facilmente identificadas, pois a luz as atravessa igualmente, sem contrastes. Para se

obter boa visualização das pequenas estruturas celulares, é necessário tratar a célula com corantes, método conhecido por

coloração. Nem todas as estruturas são coradas pelos mesmos corantes, o que torna possível diferencia-Ias pela cor do

corante pelo qual possuem afinidade. Apenas alguns corantes como o azul de metileno não matam a célula (corantes vitais).

Na maioria dos casos, porém, trabalha-se com células mortas. Para evitar que a célula tenha suas estruturas alteradas

quando mortas, promove-se sua Fixação. Os fixadores matam a célula rapidamente, estabilizando suas estruturas. Para tal,

usam-se agentes químicos como álcool, formol e ácido acético. O material a ser observado deve ser suficientemente fino para

que seja atravessado pela luz ou pelo elétron. Um tecido compacto, como se apresenta o material depois de fixado, deve ser

colocado em parafina (ou outra resina) e fatiado em um aparelho chamado de micrótomo. Logo após, preparado em lâmina

de vidro para microscopia. O estudo da organização celular permite que as células sejam classificadas em dois tipos

reconhecíveis: procarióticas e eucarióticas. Somente as Bactérias e algas cianofíceas são células procarióticas, enquanto

todos os demais reinos estão formados por organismos compostos por células eucarióticas. A principal diferença entre ambos

os tipos celulares é que as células procarióticas (do grego karyon, núcleo) não possuem envoltório nuclear, através do qual

ocorrem os intercâmbios nucleocitoplasmáticos. Observe no quadro a seguir, uma comparação geral entre esses dois tipos

celulares.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar e classificar as células do epitélio animal.

MATERIAIS

1) Microscópio.2) Câmera3) Televisão.4) Computador.5) Lâminas. Lamínulas.6) Palito de dente.7) Solução de azul de metileno.

PROCEDIMENTO

1) Com o palito de dente, raspe delicadamente a parte interna da bochecha.2) Esfregue o palito no centro de uma lâmina num ângulo de 45º. Pingue uma gota de água sobre o material.3) Cubra o material com uma lamínula e coloque a lâmina no microscópio.4) Observe primeiro o material com a objetiva de menor aumento, regulando o foco com o botão do macrométrico e o

botão do micrométrico. Para observar em maior aumento, mude para a objetiva de aumento subseqüentemente maior e ajuste o foco apenas com o botão do micrométrico. Anote os resultados.

5) Repita o mesmo procedimento substituindo a água de metileno.6) Desenhe as células observadas e identifique suas partes.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Existe diferença na facilidade de observação da célula com corante? Explique.2) De acordo com sua observação, você classifica a sua célula como eucarionte ou procarionte? Explique.3) Por que não conseguimos observar todos os componentes celulares?4) Qual a razão do núcleo ficar mais corado que o citoplasma?5) È possível observar a membrana citoplasmática? Justifique sua resposta.6) Qual a importância prática de estudamos as características celulares?

EXPERIÊNCIA 110: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS E TECIDOS VEGETAL.

INTRODUÇÃO

A célula vegetal é revestida também por membrana plasmática, uma parede extremamente rígida, a parede celulósica (figura 05). Esta é constituída por moléculas do polissacarídeo celulose, sintetizadas pela própria célula. Assim, a célula vegetal está protegida pela a parede celular. A parede essa que Robert Hooke viu em suas observações de cortes de cortiça. O citoplasma das células vegetais contém, além dos plastos e vacúolos, as mesmas organelas da célula vegetal. Aparentemente tanto o retículo endoplasmático liso como o granular e os ribossomos exercem funções semelhantes nas células animais e vegetais. Uma característica peculiar às células vegetais é a existência de conexões celulares (pontes citoplasmáticas) interligando células vizinhas. Estas pontes, são denominadas plasmodesmos. Através destas pontes citoplasmáticas estabelece-se a passagem de líquido, metabólicos, macromoléculas e até mesmo vírus e retículo endoplasmático liso em células vizinhas. Os plastos são organelas ligadas ao processo de fotossíntese que praticamente determinam a seqüência evolutiva dos sistemas biológicos na terra. Todo padrão de vida nas últimas centenas de milhões de anos, toda produção de oxigênio e de moléculas orgânicas - direta ou indiretamente - produzidas pelos seres vivos, além da

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

produção de reservas petrolíferas e outros combustíveis orgânicos, estão vinculados às atividades dos plastos das células vegetais. Existem diversos tipos de plastos e sua classificação se faz de acordo com o material encontrado no seu interior, os cromoplastos são plastos coloridos e os Leucoplastos que são plastos sem cor, como os amiloplastos (que armazenam amido) oleoplastos (que contêm lipídios) e proteoplasto (reserva de proteina). Os cloroplastos são usualmente verdes devido aos pigmentos de clorofila, mas essa pode ser mascarada por outros pigmentos; os cromoplastos são plastos coloridos, apresentam coloração variada, contendo pignmentos coloridos, mas não a clorofila. A presença de luz é fundamental para gue se forme a clorofila e para que as membranas internas dos plastos se organizem. E por isso que não existem cloroplastos nas células das raízes subterrâneas e nas células mais internas da planta. Nesses locais, os proplastos se desenvolvem em leucoplastos. Os vacúolos são importantes estruturas citoplasmáticas características da célula vegetal. Nas plantas, o cresçimento celular dá-se em grande parte devido ao crescimento dos vacúolos. O sistema de vacúolos pode atingir até 90 % do volume total da célula. Eles são estruturas citoplasmáticas de dimensões variáveis, delimitadas por uma membrana unitária pouco ou mais fina que a membrana plasmática. A membrana unitária que delimita o vacúolo exibe atividade de transporte de íons e água, que são de grande importância à vida da célula, e pode ser ampliada através da fusão de pequenos vacúolos na formação de estruturas maiores. Em muitos casos, um grande vacúolo ocupa.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOSObservar e classificar células de vegetal.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1)

Segurando com a pinça uma folha de Elódea, corte-a na sua

base e coloque-a sobre uma lâmina.2) Pingue uma gota de água sobre ela usando a água do recipiente em que ela se encontrava.3) Cubra com lamínula, tomando o cuidado para não deixar bolha.4) Observe ao microscópio até aumento de 40x.5) Desenhe o material observado; identificando suas partes.6) Com atenção, é possível ver os cloroplastos se movimentando (ciclose). Veja a figura abaixo.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Qual a posição do núcleo dentro da célula? Explique.2) Qual a localização predominante dos cloroplastos na célula vegetal?Por quê?3) O que é ciclose? É possível observar sempre esse evento?4) Quais estruturas observadas que não estão presentes nas células animais?5) Quais outras estruturas presentes somente em célula vegetais que não puderam ser observadas nessa atividades.

EXPERIÊNCIA 111: PROTOZOÁRIOS DE ÁGUA DOCE.

INTRODUÇÃO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Microscópio. Pinça.Câmera Conta-gotas.Televisão Lâminas de barbear.Computador Águas.Lâminas. Elódea sp.Lamínulas. Pinça.

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

O reino protista parece um imenso laboratório experimental para evolução de outros seres vivos mais complexos, tal a diversidade de organismos com estruturas altamente especializadas. Esse reino, assim como todos os demais, é produto de milhões de anos de evolução. Os protistas são eucariontes. A maioria unicelular. As células possuem organelas citoplasmáticas e alguns apresentam parede celular, além da membrana plasmática. No reino protista está às algas, os protozoários e os mixiomicetos. As algas que flutuam na superfície dos oceanos, dos rios e dos lagos compõem o fitoplancton e que apresentam os seguintes filos no reino protista: 1) Eglenophyta (Euglenófitas); 2)Pyrrhophyta (Dinoflagelados); 3)Chrysophyta (Algas douradas e diatomáceas); 4)Clorophyta (Algas verdes); 5)Rhodophyta (Algas vermelhas); 6)Phaeophyta (Algas pardas). A maioria dos protozoários tem vida livre e vive em água doce ou salgada, fixos ou não, isolados ou em colônias. Alguns se associam a outros seres, auxiliando-se mutuamente, e ainda existem os que são parasitas. Os protozoários aquáticos fazem parte do zooplâncton e que apresentam os seguintes filos: 1)Mastigophora (Flagelados); 2)Ciliophora (Ciliados); 3)Sarcodina (Amebas); 3)Sporozoa (Esporozoários); 4)Foraminífera (Foraminíferos) e 5)Actinopoda (Helizoários e Radiolários). Os mixiomicetos são protistas com características que oscilam entre as amebas e os fungos. A célula é um plasmódio formado por uma massa gelatinosoa, multinucleada, intensamente colorida cujo filo é Myxomycota (Mixomicetos).

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observação e estudo de protozoários de água doce.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1)Coloque água filtrada em um frasco de boca larga e deixe-a em repouso por 24 horas.2)Pique duas folhas de alface (não lavadas) e coloque os pedaços no frasco.3)Guarde o frasco em local bem arejado e com média iluminação (sem luz direta) por uma semana.4)Antes da observação ao microscópio óptico, veja a olho nu alguns microorganismos deslocando-se ligeiros, de um lado para o outro, entre pedaços de alface. São, principalmente, protozoários da classe Ciliata denominados paramércios,5)Coloque alguns fiapos de algodão no meio de uma lâmina de vidro e, sobre ela, duas gotas da água do frasco. Cubra com uma lamínula. Os fiapos de algodão servem para prender os protozoários numa espécie de rede, pois, sendo eles muito rápidos, sua observação seria extremamente difícil se estivessem livres.6)Leve a lâmina preparada ao microscópio óptico e observe os protozoários cultivados. Procurando identificá-los por comparação com fotos e figuras do seu livro didático ou em outros livros.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1)A que reino pertence os protozoários? Qual a sua principal características?2)Sabendo que a maioria dos protozoários se locomove no meio em que vivem, quais são as estruturas que promovem essa

movimentação?3)Os protozoários que estão sendo observados possuem alguma estrutura especial para viver em água doce?

EXPERIÊNCIA 112: BACTÉRIAS

INTRODUÇÃO

O Reino Monera compreende os organismos procariontes, representados pelas Archaea (bactérias que vivem em ambientes inóspitos para a maioria dos seres vivos (temperatura e acidez muito alta) e as Eubacterias (bactérias e algas azuis). Atualmente, a tendência é considerar as algas azuis com bactérias denominadas cianofíceas ou cianobactérias. As bactérias são organismos muito pequeno, visíveis somente ao microscópico, medindo em média cerca de 1µm de diâmetro; são unicelulares apresentando as seguintes formas: Cocos (bactérias que tem a forma redonda), bacilos (bactérias que tem a forma alongadas), espirilos (bactérias que tem a forma espiraladas) e vibriões (bactérias que tem a forma parecendo com vírgulas). Os cocos e mais raramente os bacilos podem formar colônias, o que não acontece com os espirilos e os vibriões. As colônias de cocos formam arranjos típicos para espécies particulares de bactérias. Esses arranjos podem ser: Diplococo (dois cocos juntos), Estreptococo (vários cocos dispostos em fileiras), Estafilococos (vários cocos dispostos em arranjos semelhantes a cachos de uvas), Tétrade (quatro cocos formando um quadro) e Sarcina ( vários cocos dispostos em arranjos cúbicos). Os bacilos são células isoladas, mas raramente em alguns casos podem ocorrer aos pares, formando diplobacilos (dois bacilos juntos) e Estreptobacilos (bacilos formando cadeias). Nas células bacterianas pode haver externamente à parede celular, uma cápsula formada por substâncias viscosas produzidas pela própria célula, chamada bactérias capsuladas e as que não apresentam essa cápsula são chamadas não-cápsuladas. Essa cápsula atua como envoltório protetor, além de aumentar o poder infectante nas espécies patogênicas. A parede celular pode ser formada primeiramente por uma espessa camada de peptoglicano (ou peptidoglicano) e, às vezes, lipopolissacarídeos. As bactérias que têm esse tipo de parede são denominadas gram-positivas, pos retêm um corante violeta especial e segundamente por uma camada delgada de peptoglicano e uma camada adcional, semelhante a uma segunda membrana plasmática e as bactérias que tem esse tipo de parede são denominadas gram-negativas, pois retêm o referido corante. No citoplasma das bactérias estão presentes as seguintes organelas: os ribossomos e uma estrutura membranosa chamada mesossomo, que corresponde simplesmente a uma invaginação da membrana plasmática. Os mesossomos aumentam a superfície da membrana plasmática e atuam como locais de concentração de enzimas, principalmente daquelas relacionadas com

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1) Duas folhas de alface (não lavadas). 5)Lamínulas2)Microscópio óptico. 6)Pipeta.3)Frasco de boca larga. 7)Algodão.4)Lâminas de vidro. 8)Água filtrada

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

respiração; além disso, o DNA está, em geral, ligado ao mesossomo. O DNA bacteriano é uma molécula circular e corresponde ao cromossomo; não existindo carioteca. Além do DNA principal, há plasmídeos, que podem ser transferidos por conjugação para outras bactérias. A maioria das bactérias é heterótrotrofa, obetendo seus alimentos por absorção. Existem, no entanto, bactérias autótrofas, que produzem seus próprios alimentos por fotossíntese (cianobactérias) ou por quimiossíntese (bactérias nitrosas e nítricas). Quanto à respiração, podem ser aeróbias ou anaeróbias (obrigatórias ou facultativas). As cianobactérias possuem clorofila a e outros pigmentos responsáveis pela fotossíntese. A reprodução é assexuada, ocorrendo também conjungação. Em algumas bactérias a formação de esporos ajuda a sobrevivência em condições adversas. Muitas bactérias causam doenças entre as doenças causadas por bactérias estão: tuberculose, pneumonia, hanseníase, difteria, coqueluche, tétano, leptospirose, disenteria amebiana ou amebíase, gonorréia, sífilis, meningite, cólera, febre tifóide, peste bubônica e botulismo. Outras são importantes na reciclagem da matéria orgânica, na utilizadas da produção de iogurtes e queijos, na engenharia genética, entre outras.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

1)Reconhecer a morfologia bacteriana;2)Explicar por que as bactérias podem ser cultivadas em meios de cultura (líquidos ou pastas com material nutritivo) e os vírus não.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1) Dissolver a gelatina incolor com água e depois levar ao fogo para dissolver todos os grânulos.2) Em seguida misturar o conteúdo da gelatina com o caldo de carne dissolvido em três colheres de sopa de água.3) Despeje o conteúdo na placa de Petri até ocupar todo o espaço do fundo.4) Explicar por que as bactérias podem ser cultivadas em meios de cultura (líquidos ou pastas com material nutritivo) e

os vírus não?Estufa.5) Passe o cotonete no material contaminado (material de bochecha e de tampa da bacia sanitária) de forma zigue-

zague na placa de Petri etiquetando-a.6) Coloque o material preparado na estufa com uma temperatura de 37ºC durante 24 horas e depois observar a

morfologia das colônias.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1)Explique por que as bactérias podem ser cultivadas em meios de cultura (líquidos ou pastas com material nutritivo) e os vírus não?

2)Se o caldo nutritivo que você usou para fazer a análise demonstrou conter bactérias, significa que você teria ficado doente se o tivesse ingerido? Explique.

3)Desenhe a morfologia identificando as bactérias observadas.4) Pesquise e descreva o ciclo reprodutivo das bactérias.5) Pesquisa a forma de preservação de alimentos e os aditivos químicos utilizados para a conservação.

EXPERIÊNCIA 113: FAZENDO PÃO.

INTRODUÇÃO

Os fungos são eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, aclorofilados, formados por um emaranhado de hifas, cujo conjunto é denominado micélio. A parede celular é formada por quitina. A nutrição é heterotrófica por absorção de substâncias digeridas extracorporeamente. Quanto ao modo de vida os fungos podem ser: saprófagos, parasitas, mutualísticos, predadores e decompositores. Por isso os fungos constituem, com bactérias, os principais decompositores do solo. A reprodução é assexuada e sexuada, sendo ema ambos há formação de esporos. A reprodução sexuada ocorre geralmente pela fusão de hifas positivas e negativas e a assexuada ocorre quando os esporos germinam dando origem a um indivíduo haplóide. Quando os esporos são originados por processos assexuados (mitoses) são denominados esporos assexuados: zoósporos (são esporos flagelados móveis, que ocorrem em fungos aquáticos), aplanósporos (esporos sem motilidade própria, sendo transportado pelo vento e que são produzidos no interior de estruturas denominadas esporângios) e conídias ou conidiósporos (esporos sem motilidade, sendo transportados pelo vento e que não são produzidos em esporângios e são menores que os aplanósporos); quando originados por processos sexuados (fusão de núcleos seguida de meiose), são denominados esporos sexuados: zigósporos ( esporos resultante da fusãoascósporos e basídiósporos). A classificação dos fungos baseia-se principalmente no tipo de esporos formados durante o ciclo reprodutivo desses organismos. Como por exemplo: 1)Zigomicetos são os fungos que formam esporo sexuado do tipo zigósporos; 2). Os liquens são formados pela associação (mutualismo) de fungos e algas ou cianobactérias; as micorrizas resultam de um mutualismo entre fungos e as raízes das plantas.

EQUIPE DE TRABALHO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Um tablete de caldo de carne. Dois béqueres.Uma gelatina incolor. Pares de Luvas.Água. Microscópios.Duas placas de Petri. Detergentes.Etiquetas. Toalhas de papel.Cotonetes. Água clorada.Bastão de vidro.

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Mostrar que mãos aparentemente limpas podem conter microorganismos.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

Peça para cada um representante dos cincos grupos lavar bem as mãos lavar.Peça para um aluno de cada grupo jogar o fermento biológico na mão direita do aluno que lavou as mãos e esse mesmo aluno que recebeu o fermento nas mãos cumprimente um colega com um aperto de mão. Esse por sua vez cumprimenta outro e assim por diante. O ultimo lava as mãos na tigela com água e açúcar. 3) Com o funil, coloque um pouco dessa água no tubo de ensaio. Molhe o algodão no azul de bromotimol e coloque-o na boca do tubo de ensaio, sem encostar no líquido. Feche-o com a rolha e espere alguns dias.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Dentro do tubo de ensaio, o que ocorreu?2) Por que se colocou água e açúcar na tigela?3) Qual o pH dentro do tubo de ensaio?O que faz esse ambiente ter esse pH?4) Por que o bromotimol apresentou essa coloração?5) Ressalte que medidas de higiene pessoal, feitas com regularidade evitam uma série de doenças.

EXPERIÊNCIA 114: OBSERVANDO POR ONDE SE DÃO AS TROCAS GASOSAS ENTRE A PLANTA E O MEIO AMBIENTE.

INTRODUÇÃO

O estômato constitui-se de uma pequena abertura encontrada numerosamente na face dorsal das folhas, por onde se dão as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente. Cada estômato é formado por duas células reniformes ou células estomáticas ou células guarda, clorofiladas, que se tocam pelos pólos, delimitando um minúsculo orifício denominado de ostíolo. Lateralmente ao estômato encontramos as células anexas. O ostíolo dá acesso a uma cavidade interna da folha denominada de Câmara subestomática. Como mostramos nas figuras 1 e 2 a seguir. As paredes das células estomáticas são mais espessas e, portanto, mais resistentes, junto ao ostíolos; são menos espessas, e menos resistentes, junto às células anexas. Assim, quando as células estomáticas estão túrgidas, as paredes junto às células anexas distendem-se muito, ao passo que as paredes junto ao ostíolo distendem-se pouco, formando uma concavidade, que mantém o ostíolo aberto. O movimento de abertura e fechamento dos estômatos ocorre porque células estomáticas são capazes de realizar a fotossíntese já que são as únicas células epidérmicas a apresentar cloroplastos. Com o aumento da concentração da glicose resultante da fotossíntese, as células estomáticas retiram água das células anexas, por osmose. Tornam-se então túrgidas e pressionam a parede celular, exceto no lado reforçado. Este lado, ao contrário, é repuxado para o interior da célula como uma deformação produzida pela turgência. Em conseqüência disso, o estômato se abre. O fechamento ocorre quando o estômato perde água para as células vizinhas devido à transformação da glicose em amido. Este, por ser insolúvel, forma grãos, deixando a água livre para passar às células vizinhas, mais concentradas.A conversão da glicose em amido depende da atividade enzimática que age em meio ácido. Esse processo é influenciado pela luz, movimento fotoativo (os ostíolos se abrem quando expostos a luz e se fecham no escuro. Esse fechamento é gradual e, quando maior for a quantidade de luz absorvida pelas células estomáticas durante o dia, mais longo será o período necessário para os estômatos se fecharem), pela umidade, movimento hidroativo da folha (Quando as células estomáticas perdem a turgêsncia, fecham parcial ou completamente o estômato, reduzindo a taxa de transpiração. Isto é, em dias bem iluminados e quentes, a célula perde água e entra em murchamento não visível) e pela temperatura , movimento termoativo (Depende das condições ambientais de temperatura. Em temperaturas muito baixas, os estômatos não abrem, e até 30°C, o ostíolo abre progressivamente, fechando em temperaturas superiores.)

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar por onde se dão as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente.

MATERIAIS

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Uma colher de fermento biológico diluído em um copo de água, Algumas gotas de azul de bromotimol.Água com açúcar em uma tigela, Uma rolha para fechar o tubo de ensaio,Um tubo de ensaio, Um chumaço de algodão,Um funil, Algumas gotas de azul de bromotimol.Uma rolha para fechar o tubo de ensaio, Tigela ou baciaUm chumaço de algodão, Algumas gotas de azul de bromotimol.

Folhas de um vegetal. Conta-gota.Béquer com água destilada (100mL). Lâmina para microscopia.Solução salina a 1%. Lamínulas.Pinça. Lenço de papel.Pincel. Papel de filtro.Bisturi Microscópio

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO

1) Retire um fragmento da epiderme inferior da folha com uma pinça.2) Coloque o fragmento sobre uma lâmina limpa e distenda-o bem com o pincel milhado.3) Pingue uma gota de água e coloque uma lâmina sobre o material.4) Leve a lâmina ao microscópio e observe o material em aumento de 40X. Figura 4 e 5. Faça um desenho do material

observado.5) A seguir, sem retirar a lâmina, introduza sob a ela uma gota de solução salina, encostando um pedaço de papel de

filtro do lado oposto. Veja na figura como proceder.6) Observe ao microscópio e anote o que acontece.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Por que os estômatos são encontrados principalmente na epiderme inferior da folha?2) Por que a solução salina muda o estado do estômato?3) A solução salina simula qual condição na natureza, em relação aos estômatos?4) Se um vegetal se encontra num local que possui grande umidade no solo e na atmosfera, e boa iluminação, espera-

se encontrar seus estômatos com os ostíolos abertos ou fechados?

EXPERIÊNCIA 115: IDENTIFICANDO O PROCESSO DA TRANSPIRAÇÃO NOS VEGETAIS

De toda a água absorvida pelo sistema radicular apenas uma pequena fração fica retida na planta. A maior parte é evaporada pela parte aérea para o ar circundante. Verificou-se que, numa planta de milho, cerca de 98% da água absorvida é evaporada pela planta, 1,8% é retida na planta e apenas 0,2% é utilizada na fotossíntese. A esta pedra de água pelas plantas, na forma de vapor, dá-se o nome de transpiração. A transpiração nas plantas pode ser de três tipos: 1)cuticular: É uma interface líquido-vapor na qual ocorre a evaporação. , 2)lenticular e estomática: São uma via estrutural para o movimento do vapor que existe entre um espaço já preenchido com vapor de água e a atmosfera. Além da perda de água na forma de vapor que ocorre na transpiração, as plantas também perdem água na forma líquida no processo denominado gutação (figura 4). Este ocorre quando o ar está saturado de vapor de água, de modo que a transpiração diminui ou pára. Essa saída de água no estado líquido ocorre através de estruturas chamadas hidrófilos (figura 5). Estes secretam água que é levada para a superfície da folha pelos traqueídeos terminais dos feixes vasculares. Esta água passa através dos espaços intercelulares do parênquima do hidatódio que não possui cloroplastos e que é denominado epitema. Os espaços intercelulares abrem para o exterior através de poros especiais que são originalmente estômatos que permanecem sempre abertos.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Identificar o processo da transpiração nos vegetais

MATERIAIS

1) Tiras de papel cobalto anidrido.2) Sacos plásticos.3) Xilol.4) Papel de filtro. 3 clips ou grampo de madeira.5) Um par de 3 diferentes folhas vegetais.6) 12 Lâminas de vidro para microscopia.

PROCEDIMENTO

Procedimento 1

1) Pegue uma folha de cada vegetal e coloque sobre cada epiderme (superior e inferior) uma tira de papel de cobalto. Sobre elas, coloque uma lâmina de vidro e prenda o conjunto com um clips ou grampo de madeira.

2) Examine as folhas e utilizando a tabela, anote o tempo necessário para mudar a cor do papel de cobalto.

Preparação do papel de cobalto:1) Corte tiras de papel de filtro 2 X 6cm , mergulhe em solução aquosa de CoCl2 a 5%. Coloque-as distendidas sobre uma placa de vidro e leve-as a estufa a 80°C. Depois de secas, mantenha-as em local hermeticamente fechado e seco.

Procedimento 21) Utilizando as outras 3 folhas, deposite sobre a epiderme superior e inferior de cada uma delas uma pequena gota de

Xilol (este líquido tem a capacidade de se infiltrar através das folhas estomáticas). Observando imediatamente a folha contra a luz. Se houver infiltração, deverão aparecer manchas sobre a superfície da folha.

2) Monte uma tabela, usando a seguinte simbologia:

- Infiltração nula+ Infiltração duvidosa (pontuação rara)++ Infiltração média (pequena e interrompida)+++ Infiltração intensa (manchas completas)

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Analisando os resultados, que conclusões você pode tirar sobre o processo de transpiração foliar?2) Qual a relação entre a anatomia da folha e os resultados obtidos com o papel de cobalto?3) Que fatores ambientais podem afetar a taxa de transpiração destas plantas?4) Qual a relação entre os dados obtidos no procedimento I com os do procedimento II ?5) Qual a importância da transpiração para a sobrevivência do vegetal?6) Pesquise sobre as adaptações das plantas que vivem em locais secos.7) Existem plantas que vivem flutuando sobre a superfície aquática. Se fosse realizado este experimento com as folhas

destes vegetais, qual seria o resultado mais provável a ser obtido?

EXPERIÊNCIA 116: GUTAÇÃO

INTRODUÇÃO

Gutação é o desaparecimento, através das folhas, de gotículas de seiva bruta. Normalmente esse processo é observado em folhas jovens, à noite,, durante a primavera, quando os dias são quentes e as noites frias, o que satura a atmosfera de vapor de água e dificulta a transpiração. Isso ocorre sob determinadas condições, como grande turgor das estruturas celulares do vegetal, elevado índice de umidade do solo, saturação de umidade do ar atmosférico e baixa temperatura ambiente. Esse processo é realizado pelos hidatódios epidermiais, células simples da epiderme que vertem água e sais minerais, e pelos hidatódios epitemais, localizados na extremidade (bordas) das folhas e constituídos por um tecido esponjosos denominado epítmea, que absorve o excesso de seiva bruta e o elimina na forma de gotas.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar o desaparecimento, através das folhas, de gotículas de seiva bruta.

MATERIAIS

1) Milho (Zea mays) plantadas em vasos pequenos com pratinho.2) Sacos plásticos de tamanho suficiente que permita colocar o vaso com a planta e o pratinho no seu interior.3) Vaselina.4) Barbante.

PROCEDIMENTO

1) Irrigue bem a planta e coloque-a dentro do saco plástico. Não esqueça de colocar o vaso sobre o pratinho. Para saturação rápida da atmosfera dentro do saco plástico, deve-se deixar porções de algodão molhado no seu interior e umedecer sua parede internamente.

2) Passe vaselina nas bordas superiores do saco e feche-o amarrando com barbante. Se preferir, também poderá ser usado saco plástico com feche hermético.

3) Depois de algum tempo observe a formação de gotinhas de água em certas regiões das folhas, principalmente nos bordos.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) O que é gutação? Por onde se verifica?2) Que explicação fisiológica existe para a gutação?3) Que situações ambientais são propiciais para a ocorrência de gutação?

EXPERIÊNCIA 117: ANATOMIA DA SEMENTE

INTRODUÇÃO As sementes variam no seu aspecto interno e externo. Elas germinam e se desenvolvem garantindo um suprimento adequado de água, oxigênio e calor as plantas. Uma semente madura possui um envoltório denominado de tegumento, endosperma ou albúmen (material de reserva nutritiva), e um embrião, composto de três partes: gêmula, caulículo e radícula e preso a este encontramos um ou mais cotilédones. Quando ocorre a germinação, a gêmula dará origem ao epicótilo (região compreendida acima dos cotilédones e abaixo das primeiras folhas); o caulículo dará origem ao hipocótilo (região situada entre os cotilédones e a raiz) e a radícula dará origem a raiz. Além do endosperma o embrião possui uma folha especial chamada cotilédone. De acordo com o número de cotilédones, as angiospermas dividem-se em dois grandes grupos: as

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Tabela de ResultadosVegetais Resultados com o papel Cobalto Resultados com XilolFolha vegetal 1Folha vegetal 2Folha vegetal 3

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

monocotiledôneas e as dicotiledôneas. As monocotiledôneas, como o milho, o arroz, o trigo e as palmeiras, possuem um só cotilédone. As dicotiledôneas possui dois cotilédones.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Identificar a região da semente.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

1) Coloque as seis sementes de feijão dentro do frasco e adicione água destilada até 2/3 do seu volume.2) Coloque os frascos na geladeira para reduzir a contaminação bacteriana.3) Deixe as sementes serem embebidas por água durante 24 horas.4) Remova as sementes e identifique a região da micrópila e hilo. Desenhe numa folha o que você observou.5) Usando uma lupa, segure a semente e com uma pinça, remova, cuidadosamente, o tegumento (casca).

6) Muito cuidadosamente, abra os dois cotilédones por toda sua extensão, conforme figura 1,2 e 3abaixo extraída do Moblab.

7) Usando a lupa, identifique as partes internas da semente: cotilédone, embrião (epicótilo e radícula).8) Abra as demais sementes e compare as mesmas regiões.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Compare os dois desenhos e descreva as diferenças observadas.2) Para germinar, as sementes necessitam de umidade (água). Por que razão você acha que a água é importante no

processo de germinação?3) Faça um quadro comparando as características entre as sementes de feijão e milho.

EXPERIÊNCIA 117: O GRAU DE INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FATORES AMBIENTAIS (TEMPERATURA, OXIGÊNIO E LUZ) NA GERMINAÇÃO.

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06 sementes (de feijão, de milho, de mamona e de ervilha). Folha de papel.Um vidro (tipo frasco de coleta). Lápis.Água destilada. Conta-gotasPapel filtro ou papel toalha Facas.Placas de Petri Microscópios.Pinça Uma lupa. Folha de papel.Um bisturi. Lápis.

FIGURA 1

FIGURA 2

FIGURA 3

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

INTRODUÇÃO

Experimento 1: O grau de influência da concentração de Fator ambienta (Temperatura) na germinação Os fatores externos influenciam na germinação são temperatura, umidade, oxigênio e luz. Cada vegetal apresenta um limite máximo e um mínimo de temperatura para que suas sementes germinam, acima dos quais a germinação é impossível. Temperaturas mais baixas podem diminuir a taxa de respiração e, por isso, são usadas na conservação de alguns frutos e sementes. A temperatura na qual a germinação de uma dada semente melhor se processa, chama-se temperatura ótima de germinação. Algumas sementes de plantas de zonas temperadas (maçã, amêndoas e cereja) precisam ser expostas a uma temperatura crítica, durante 2 a 6 meses, para germinar. Essa temperatura deve ser baixa e ela não está relacionada com a temperatura ótima para a germinação. Para que o tratamento seja eficiente, as sementes precisam estar totalmente embebidas durante a exposição à temperatura igual a 5°C; temperaturas iguais a 0°C e abaixo são freqüentemente insuficientes porque não produzem mudanças bioquímicas no tecido. Pequenas quantidades de N e P são translocados das reservas para o embrião nesse período.

Experimento 2: O grau de influência da concentração de Fator ambienta (oxigênio) na germinação

Uma semente em germinação necessita de oxigênio para realizar a respiração celular. Isto significa que suas células estão em atividade metabólica, se reproduzindo e crescendo. Sua ausência é fator limitante para a germinação, pois a atividade respiratória intracelular ficaria inibida. Geralmente as sementes germinam numa atmosfera constituída por 20% de oxigênio e 0,03% de gás carbônico diminuem a taxa de germinação. Altos níveis de CO2 inibem a respiração, o que faz deste gás um bom meio para armazenar sementes.

Experimento 3: O grau de influência da concentração de Fator ambienta (Luz) na germinação

As condições de umidade são geralmente mais favoráveis abaixo da superfície do solo. Num solo bem tratado existe ar suficiente para a germinação e as sementes estão, assim, mais protegidas contra possíveis danos físicos, do que se estivessem na superfície. Por outro lado, poderíamos imaginar outros motivos para o plantio das sementes, tais como as condições de umidade são geralmente mais favoráveis abaixo da superfície do solo. Num solo bem tratado existe ar suficiente para a germinação e as sementes estão, assim, mais protegidas contra possíveis danos físicos, do que se estivessem na superfície. Sendo assim, poderíamos fazer algumas considerações para saber se os efeitos da luz sobre a germinação estão relacionados com a forma comumente usada para plantá-las mais mesmo assim não chegaríamos a nenhuma conclusão, a menos que façamos testes experimentais. Pois, sabemos que as sementes são semeadas abaixo da superfície do solo. Então poderíamos pensar que o plantio de sementes tem como objetivo excluir a luz. Mas, se luz influenciar na germinação poderíamos supor que a luz inibiria esse processo.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Observar e analisar o grau de influência da concentração de Fatores ambientais (Temperatura, oxigênio e Luz) na germinação.

MATERIAIS

PROCEDIMENTO

Experimento 11) As sementes devem estar previamente embebidas em água. Para isso, deixe-as mergulhadas em água por um

período de, no mínimo, uma hora.2) No béquer, coloque algodão na sua parte inferior e umedeça-o.3) Em cada vidro e sobre o algodão, coloque 04 sementes de ervilha que ficaram em embebição e tampe com papel

alumínio.4) Um desses, coloque um termômetro, o outro leve a estuda incubadora a 50°C e o terceiro deixe a temperatura

ambiente.5) Coloque um termômetro dentro da geladeira e outro deixe à temperatura ambiente, próximo do béquer.6) Acompanha o experimento anotando a temperatura e, se necessário, pingue algumas gotas de água para o algodão

não ressecar.

7) Após 07 dias, compare as sementes de cada vidro. Determine a percentagem de germinação e as condições das sementes de cada lote. Coloque os dados na tabela abaixo extraída do manual do Moblab.

Efeito da Temperatura na Germinação de Ervilhas

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Experimento 1 Experimento 2 Experimento 312 sementes de ervilha. 50 sementes de ervilhas 5 grãos de milhos.Saco plástico. Um saco plástico de polietileno. 5 sementes de ervilhas.Algodão. KOH (Hidróxido de potássio). Papel filtro.Papel de alumínio. Tesoura. Placas de Petri.03 vidros de coleta ou béquer de 250mL Elástico. Papel alumínio.

Frasco de vidro de coleta.Parafina (pode ser usada uma vela)Fogareiro.Barbante.Verniculita.Caneta marcadora.

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Page 25: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Equipe Temperatura ambiente Temperatura no refrigerador Temperatura na estufa (50°C)Número total de sementesNúmero de sementes germinadasPercentagem de germinaçãoCrescimento (pouco ou muito)Condições das sementes ou plantinhas (aspecto, coloração, etc.)

Experimento 2

1) Deixe em água 50 sementes de ervilhas, por pelo menos, durante uma hora.2) Prepare dois saquinhos absorventes de CO2 da seguinte forma: Corte duas folhas de polietileno de aproximadamente

4cm X 4cm. Coloque alguns cristais de KOH em cada folha, até fazer pilha do tamanho de um grão de milho. Dobre as bordas do plástico de maneira a fazer um saquinho contendo o KOH. Amarre-o com um elástico. Esses saquinhos servirão como absorventes de CO2, produzidos durante a germinação.

3) Coloque em dois frascos de vidro, um saquinho de vermiculita úmida (água em quantidade conhecida), um saquinho de KOH, 25 sementes (alternando sementes e vermiculita) e complete com vermiculita no restante do volume de vidro.

4) Deixe um dos frascos sem tampa e outro frasco feche com a tampa e depois parafine totalmente a sua parte superior.

5) Identifique os frascos e deixe-os a temperatura ambiente.6) Observe-os periodicamente sem abri-los para notar qualquer inicio de germinação e depois de quatro dias, remova

as sementes e faça observações mais completas e detalhadas.7) Anote os resultados na tabela.

Experimento 3

1) Prepare dois lotes de sementes e coloque cada lote em uma placa de Petri.2) O primeiro lote deve ser mantido em completa obscuridade, com a placa de Petri envolvida em papel alumínio.3) O segundo lote deve ser colocado em local de boa iluminação. Observe durante uma semana e anote os resultados

na tabela abaixo.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Experimento 1

1) Os dados obtidos respondem as questões que poderão surgir sobre o efeito da temperatura na germinação?2) Todas as variedades de sementes exigem a mesma temperatura?3) O que você supõe que poderia acontecer, se fosse utilizada uma temperatura mais baixa que a do refrigerador?4) Com os dados obtidos, você consegue determinar a temperatura ótima de germinação?5) Considerando os resultados obtidos no experimento, seria possível obtermos a germinação de sementes no Sul do

Brasil de plantas nativas do nordeste e vice-versa? Justifique sua resposta.6) Com o que foi observado o que você concluiu com relação à interferência da temperatura na germinação da

semente?7) Pense e planeje uma experiência que lhe permitiria determinar a temperatura ótima de germinação?

Experimento 2

1) Que mudanças ocorrerão em cada frascos?2) Como você explica as diferenças ocorridas?3) Algumas sementes germinaram?4) O que é mais importante na germinação de ervilha, temperatura ou oxigênio?

Experimento 3

1) De acordo com os resultados que você obteve, quais são os efeitos da luz na germinação do milho e da ervilha?2) Você pode generalizar, estendendo essas conclusões para todos os tipos de sementes?

EXPERIÊNCIA 119: OBSERVANDO O DESENVOLVIMENTO DOS ANFÍBIOS.

INTRODUÇÃO

Os anfíbios são cordados que devem ter originado e evoluído de peixes com pulmões bem simples e nadadeiras lobadas, como os peixes dipnóicos atuais. Eles têm a pele lisa, sem escamas (exceto em cecílias), com glândulas mucosas. Os adultos têm respiração pulmonar e cutânea e a larva, respiração branqueal. O coração apresenta três cavidades, e a circulação é dupla e incompleta. A fecundação origina uma larva com cauda e brânquias: o girino. Há três ordens: anuros (sapo e rãs, perecas), com pernas e sem cauda; urodelos (salamandras e tritões), com pernas e cauda; gimnofionos (cecílias), sem pernas, com corpo alongado.

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

1) Observar o período de desenvolvimento do girino até completar a metamorfose.2) Observar a morfologia externa do girino seu o desenvolvimento.

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 161

Page 26: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

3) Identificar e desenhar as estruturas as estruturas do girino

MATERIAIS

1) 1) Girinos ou ovos de anfíbios.2) Balde para coleta.3) Aquário ou vasilha grande de vidro.4) Plantas aquáticas.5) Areia. 06 lupas.6) Algodão.7) 06 placas de Petri.

PROCEDIMENTO

1) Coloque 2 cm de areia no fundo do recipiente de vidro e em seguida coloque água do local de coleta. Deixe um alado da areia saindo fora d´água.

2) Coloque as plantas aquáticas prendendo-as na areia e instale o aerador.3) Coloque os girinos.4) Retire um girino e coloque-os na placa de Petri sobre o algodão.5) Com o auxilio de uma lupa observe a morfologia externa do girino. Desenhe e identifique suas estruturas.6) Após a observação, devolva durante o girino ao aquário.7) Faça observações diárias durante seu período de desenvolvimento até completar a metamorfose, formando os

cuidados descritos no texto acima.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Elabore um relatório com resultados obtidos ao longo deste experimento relacionando: Temperatura, comportamento alimentar, morfologia e desenvolvimento, com datas e respectivos acontecimentos.

EXPERIÊNCIA 120: UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DO CRESCIMENTO DAS FOLHAS E DAS RAÍZES.

INTRODUÇÃO

Esta prática é mais que um experimento biológico. É um exercício de interdisciplinaridade em que vamos desenvolver os conteúdos medidas, médias e tabulações juntamente com os professores de Matemática e de Física.Medidas e Padrões de Crescimento das Plantas

Embora os pesquisadores tenham estudado esse processo detalhadamente, não é fácil defini-lo. Tente fazer isso com base no que você já sabe. Provavelmente, dirá que crescer é "ficar maior", Sua definição está certa e pode ser aprimorada dizendo-se que o crescimento é um aumento 'irreversível no tamanho; acompanhado por um aumento no peso e no material vivo do qual o organismo é constituído. Assim, o crescimento é quantitativo e pode ser medido com réguas, balanças ou com várias técnicas de análises químicas.

Para estudarmos este fenômeno, selecionamos uma ou mais técnicas (comumente a mais simples, se ela responder as questões propostas), entre as seguintes: medidas de comprimento e/ou largura, determinação do volume ou peso (peso total ou peso seco, que é a parte sólida restante depois de removida a água). Detalharemos esses parâmetros mais adiante.

Algumas vezes, utiliza-se também determinações de quantidade de nitrogênio, carboidratos, entre outros. Seguindo um ou vários desses procedimentos, o pesquisador pode obter informações que lhe permitam comparar o crescimento de:a) Um indivíduo com outro da mesma espécie;b) Diferentes espécies ou variedades;c) Diferentes partes do mesmo indivíduo, todos sob as mesmas condições experimentais.

O estudo do crescimento pode também ser feito em nível de populações e, na atualidade, este é um procedimento importante nas pesquisas em Ecologia e Microbiologia.

Peso Fresco

Fácil de estipular, esse tipo de parâmetro não causa dano como um todo no sistema vegetal em crescimento. O órgão tem que ser destacado da planta para ser pesado; por isso, quando uma planta inteira é removida para pesagem, dificilmente pode ser recolocada sem distúrbios. Para avaliar o crescimento são necessárias amostras sucessivas de uma série de plantas.

Peso Seco

É mais significativo que o peso fresco porque não resulta da absorção de água. Nas sementes em processo de germinação, o peso seco diminui quando a plântula está em crescimento; daí o melhor indicador de crescimento.Peso seco de diferentes partes da planta

Em estufa para secagem, os tecidos são submetidos a uma temperatura de aproximadamente 70°C até atingirem peso constante, sinal de que o peso real foi obtido. Nesse tipo de cálculo desconsideram-se as raízes, pois elas requerem tratamento mais elaborado. Pelas folhas, conhecendo-se a sua superfície, a alteração do peso da planta durante certo período de tempo, toma-se possível avaliar sua eficiência e contribuição para o crescimento.

Peso Fresco

Fácil de estipular, esse tipo de parâmetro não causa dano como um todo no sistema vegetal em crescimento. O órgão tem que ser destacado da planta para ser pesado; por isso, quando uma planta inteira é removida para pesagem, dificilmente pode ser recolocada sem distúrbios. Para avaliar o crescimento são necessárias amostras sucessivas de uma série de plantas.

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 162

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

Peso Seco

É mais significativo que o peso fresco porque não resulta da absorção de água. Nas sementes em processo de germinação, o peso seco diminui quando a plântula está em crescimento; daí o melhor indicador de crescimento.

Peso seco de diferentes partes da plantaEm estufa para secagem, os tecidos são submetidos a uma temperatura de aproximadamente 70°C até atingirem

peso constante, sinal de que o peso real foi obtido. Nesse tipo de cálculo desconsideram-se as raízes, pois elas requerem tratamento mais elaborado. Pelas folhas, conhecendo-se a sua superfície, a alteração do peso da planta durante certo período de tempo, toma-se possível avaliar sua eficiência e contribuição para o crescimento.

Comprimento

Medida utilizada para medir, em extensão linear, o desenvolvimento de partes do vegetal.

Área

Para verificar o crescimento de órgãos que crescem em duas dimensões, como folhas em expansão.Medidas de comprimento e área podem ser realizadas durante um período de tempo no mesmo órgão, sem destruí-

lo.

Análise Quantitativa do Crescimento

Ao examinar-se a curva de crescimento de um vegetal, onde se considera um gráfico com duas ordenadas (comprimento X dias), observa-se um período inicial de crescimento lento, seguido de um rápido aumento de tamanho, culminando, finalmente, com uma parada no processo.

O crescimento inicial lento ocorre porque a planta depende das reservas da semente para a produção de seus órgãos. Em seguida, após o desenvolvimento do sistema radicular e a emergência das folhas, os processos anabólicos dependentes da fotossíntese se intensificam e resultam num crescimento rápido e eficiente. Por último, ao atingir o tamanho definitivo, a planta inicia a fase de senescência, que se reflete, inicialmente, na paralisação da produção de matéria orgânica. Essa curva de crescimento representa, para plantas anuais, todo o ciclo de vida. Para plantas perenes, ela representa o crescimento durante uma época do ano - em regiões temperadas, a primavera e o início do verão.

O crescimento das plantas e os fatores relacionados

Uma planta pode sofrer limitação de seu crescimento em função de fatoresdenominados: intrínsecos e extrínsecos. Os intrínseco estão relacionados a atividade metabólica das células, como fotossíntese, respiração, síntese de- substância, entre outros. Os extrínsecos estão relacionados a fatores ambientais como temperatura, luminosidade, água e nutrientes.

A combinação de alguns destes fatores influenciam na síntese de hormônios vegetais, Estes são encarregados do crescimento, floração e reprodução. As plantas de ambientes quentes precisam de temperaturas mais altas que as espécies de regiões mais frias. A temperatura ótima para o trigo de inverno é de 20 a 25°C, e para o milho, de 30 a 35°C. Alternância de temperatura, baixas à noite e alta de dia, é melhor para o crescimento.

Embora não seja indispensável para o crescimento, a luz influencia o desenvolvimento do vegetal. Angiospermas podem crescer no escuro se suprimentos de nutrientes orgânicos estiverem disponíveis. O efeito da luz depende da espécie vegetal, idade, condições prévias de crescimento, intensidade luminosa e comprimento de onda a que a planta se acha submetida. Plantas jovens são mais sensíveis à inibição de elongação pela luz que as mais velhas. Supostamente, a inibição pela luz age através de um efeito sobre o suprimento dos hormônios e da sensibilidade das células sobre àqueles hormônios.

Ritmo de crescimento

O crescimento tem ritmo diário, máxima e mínima ocorrem em períodos definidos do dia. Nas raízes ocorrem 2 a 4 máximos de alongamento em um período de 24h, sendo que os máximos de alongamento coincidem com os mínimos de atividade de divisão celular.

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

Representação gráfica do crescimento de uma folha

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

Morfogênese

É a saída de órgãos e seu arranjo no espaço; ocorre de maneira inseparável do crescimento. Nos caules, a localização do meristema determina a ramificação e a forma global das copas; folhas isoladas são produzidas por crescimento desigual de suas bordas; um fruto que cresce em todas as direções torna-se esférico e, quando se alonga mais em um único eixo, torna-se oblongo. A forma resulta, portanto, de crescimento diferencial em diferentes regiões de determinadas partes da planta.(Texto extraído do Imagine um ovo, como o de galinha que se desenvolvem embrionariamente no meio extra-interino).

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Trabalhar de forma interdisciplinar através da observação do crescimento das folhas e das raízes.

MATERIAIS

Experimento 11) Vaso com areia.2) 10 sementes de feijão.Tinta nanquim ou caneta marcadora.Experimento 21) Frasco de vidro.2) 10 grãos de milho.3) Placa de Petri.4) Papel de filtro.5) Placa de cortiça ou isopor.6) Alfinete entomológico.7) Tinta nanquim ou caneta marcadora.8) Régua.9) Alfinetes.

PROCEDIMENTO

Experimento 1 (Extraído do Manual de Biologia - Mobilab)

1) Depois de embebidos durante 24 horas, plante as sementes na areia a uma profundidade de 0,5 cm e distanciadas 5cm.

2) Espere que as folhas atinjam um tamanho que possam ser manuseadas facilmente. (Aproximadamente tenham um quarto do tamanho final).

3) Faça linhas quadriculadas que cubram todo o limbo da folha. Anote a medida dos quadrinhos marcados. Observe a figura abaixo extraída o Manual de Biologia - Mobilab.

4) Observe estas marcas, durante 10 dias, anotando as alterações ocorridas em cada região da folha.5) Faça um desenho no início do experimento para realizar as comparações.

Experimento 2 (Extraído do Manual de Biologia - Mobilab)

1) Deixe os grãos de milho embebidos em água durante 24 horas. Coloque-os então, sobre duas folhas de papel de filtro, umedecidas com água, no interior da placa de Petri. Cubra as sementes com mais papel de filtro, umedecendo-o logo depois.

2) Tampe a placa de Petri e deixe-a à temperatura ambiente em lugar com pouca luz. Depois de 3 a 4 dias, as raízes já devem apresentar de 1,5 a 2 cm de comprimento.

3) Com tinta nanquim ou caneta marcadora e régua, partindo da ponta da raiz, faça menos 10. Cuidado para não danificá-la. Conforme mostra a figura abaixo extraída o Manual de Biologia - Mobilab.

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 164

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

4) Fure o endosperma do grão com um alfinete e prenda-o na placa de

cortiça ou isopor colocada dentro do vidro contendo um pouco de água no fundo. Tampe o vidro com a tampa da placa de Petri e faça observações diárias, medindo a distância entre as marcas de nanquim.

Observação: Se os traços da raiz mais velha estiverem borrados, tome como referência a região superior do borrão (mais distante da ponta). Uma ou mais marcas próximas à extremidades, podem aparecer borradas ou mais largas que as originais (Indique essas características em seu desenho).

5) Ao fim de uma semana, faça o esquema da raiz e da situação das marcas.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Experimento 1 (Extraído do Manual de Biologia – Mobilab)

1) Que regiões das folhas apresentam maior desenvolvimento?2) O desenvolvimento de um vegetal, incluindo suas folhas, é dependente de vários fatores ambientais.Liste e explique

alguns fatores que poderiam interferir no crescimento das folhas de um vegetal. 3) Seria possível fazer a mesma experiência considerando a área da folha? Junto com o professor de matemática,

discuta esta possibilidade e monte um procedimento.4) Quais anexos ele necessita para garantir o seu desenvolvimento? Quais as modificações que eles devem sofrer

durante esse período? Por quê?

Experimento 2 (Extraído do Manual de Biologia – Mobilab)

1) O crescimento ocorre de maneira uniforme em toda a extensão da raiz? Em caso contrário, qual o trecho que cresce mais?

2) Como você explica os borrões nas marcas da raiz mais velha?3) Você já determinou qual é a região de crescimento da raiz de milho. Com essa informação, pode-se perguntar: Até

que ponto uma determinada parte da raiz é indispensável para o seu crescimento?4) É muito comum realizarmos transplante de mudas, seja para fim ornamental seja para grandes plantios agrícolas.

Considerando os resultados obtidos nesse experimento, quais seriam os cuidados que você recomendaria para as pessoas que realizarão o plantio?

5) Sabemos que um perfeito crescimento do sistema radicular é fundamental para o crescimento vegetal. De acordo com o que conseguiu determinar nesta atividade, cite duas características do solo fundamentais para permitir um bom desenvolvimento do milho.

EXPERIÊNCIA 121: APRENDO A VERIFICAR A PRESSÃO ARTERIAL.

INTRODUÇÃO

A força exercida pelo sangue sobre as paredes das arteriais, chama-se pressão arterial. A pressão arterial depende da força empregada nas contrações ventriculares, da elasticidade da parede arterial, da resistência vascular periférica, do volume de sangue e sua velocidade. Ela aumenta com a idade, ganho de peso, retenção prolongada e ansiedade. Nos recém nascidos que mede (sistólica: 50 a 52 e diastólica: 25 a 30), na criança com idade: de 3 anos (sistólica: 78 a 140 e diastólica 46 a 78) e de 10 anos (sistólica: 90 a 132 e distólica: 56 a 86). Nos adolescentes entorno de 16 anos (sistólica: 104 a 108 e diastólica: 60 a 90) e nos adultos: jovem (sistólica: 95 a 140 e diastólicas 60 e 90) e idoso (sistólica: 140 a 160 e diastólica: 70 a 90). Podemos medi-lá em milímetros de mercúrio (mmHg) com: 1) um equipamento chamado de esfigmomanômetro (é um equipamento composto por manguito, que é inflável, ligado a uma bomba de ar manual e um manômetro, que mostra a pressão; e 2) um estetoscópio (é um instrumento usado para auscultar; constituído por receptores auditivos, bráuriculares, tubo e conjunto receptor do tórax. Que contém um diafragma, que é constituído por uma parte circular e larga; e uma campnula usualmente na artéria braquial. Os tipos de pressão arterial são: 1)Pressão sistólica ou máxima que ocorre durante a contração do ventrículo esquerdo e reflete a integridade do coração, das artérias e também das arteríoloas e a 2) Pressão diastólica ou mínima que ocorre durante o relaxamento do ventrículo esquerdo, indicando diretamente a resistência dos vasos sanguíneos. A pressão do pulso é dada pela diferença entre as pressões sistólica e diastólica e varia de forma inversamente proporcional a elasticidade arterial.

EQUIPE DE TRABALHO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 165

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Aprender a verificar a pressão arterial dos alunos

MATERIAIS

1) Esfigmomanômetro.2) Estetoscópio.

PROCEDIMENTO

1) Escolha nos grupos um aluno. Solicitando que o aluno escolhido permaneça sentado para se fazer a verificação da pressão arterial.

2) O braço do aluno deve ser mantido no nível do coração e ficar apoiado sobre a mesa.3) Prenda confortável mente o manguito desinflando ao redor da parte superior do braço a 2,5 cm da prega do

cotovelo.4) O centro da parte inflável deve repousar diretamente acima da parte média do braço.5) Em seguida coloque o sensor do estetoscópio sobre a artéria, no ponto em que podem ser escultadas as batidas

mais fortes e mantenha em posição com uma das mãos.6) Usando o polegar e dedo indicador da outra mão gire o parafuso existente na pêra de borracha da bomba de ar no

sentido horário para fechar a válvula.7) Em seguida, ao auscultar os sons gerados pela artéria, bombeei o ar para o manguito até bloquear o fluxo sangüíneo

e em conseqüência não mais ouvirá os batimentos.8) Após este momento, continue a bombear o ar até os aneróides indicar a pressão de 20mmHg.9) Abra levemente a válvula da bomba de ar e esvazie cuidadosamente o manguito não excedendo 5mmHg/s. Durante

a liberação do ar, observe o mostrador arenóide e ausculte o som sobre a artéria.10) Ao ser ouvida a primeira batida, observe a pressão indicada no arenóide. Esse é a pressão sistólica.11) Continue a esvaziar o manguite gradativamente, observando o ponto em que aparece um som abafado. Essa é a

pressão disatólica.12) Libere o ar do manguito e registre a pressão.13) Para a confirmação dos dados, repita mais uma vez o procedimento após 15 a 30 segundos.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1) Faça uma estimativa da pressão arterial média dos alunos em sala de aula.

EXPERIÊNCIA 122: IDENTIFICANDO A OCORRÊNCIA DA RESPIRAÇÃO ATRAVÉS DA PRODUÇÃO DE CO2 PELA RESPIRAÇÃO HUMANA E EM ARTRÓPODE.

INTRODUÇÃO

Para obter sua energia os seres vivos aeróbios consumem o O2 e eliminam CO2 através dos mecanismos respiratórios. Nos seres vivos, mais simples, de ecossistemas aquáticos realizam trocas gasosas com o meio por difusão, através da respiração cutânea. Como exemplo tem: As esponjas, celenterados, platelmintos, nematelmintos e vários anelídeos. Outros seres vivos apresentam órgãos respiratórios especiais, como as traquéias (que são tubos finos, que se ramificam pelo corpo do ser vivo, onde o ar penetra por meio de pequenos orifícios, os espiráculos e chega diretamente a todos órgãos. Como exemplo temos os insetos), filotraquéias (são lâminas finas que se dispõem paralelamente no corpo do ser vivo. Como exemplo temos as aranhas) , brânquias (são filamentos delgados que permitem a difusão do oxigênio da água para o interior do corpo do organismos e do gás carbônico para o exterior. Como exemplos temos: anelídeos, crustáceos e moluscos; e vertebrados como peixes e larvas de anfíbios) e pulmões (são órgãos respiratórios presentes nos demais grupos de vertebrados que correspondem a dois órgãos esponjosos constituídos com inúmeras câmeras , os alvéolos onde ocorre as trocas gasosas).

EQUIPE DE TRABALHO

05 grupos com 04 componentes

OBJETIVOS

Identificar a ocorrência da respiração através da produção de CO2 pela respiração humana e em artrópode.

MATERIAIS

1) 10 tubos de ensaio com rolhas.2) Estante para tubos de ensaio.3) Pipeta de 5mL.4) Caneta marcadora5) Solução de Azul de bromotimol (10%). Canudinho de refrigerante.6) Artrópodes (tatuzinhos de jardim ou outros).7) Gaze.8) Barbante.9) Elodea sp.

PROCEDIMENTO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 166

Page 31: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Respiração dos artrópodes

1) Enumere 8 tubos de ensaio.2) Logo após coloque em cada um deles 5mL de solução de azul de bromotimol.3) Coloque nos tubos 3 e 4 cinco ou seis artrópodes amarrados em gaze, sem deixar que toquem na solução. Deixando

uma ponta de barbante na borda do tubo.4) Coloque nos tubos 5 e 6 uma folha de Elodea.5) Coloque nos tubos 7 e 8 uma folha de Elodea e, ainda em cada um, os artrópodes, como nos tubos 3 e 4.6) Tampe todos os tubos.7) Coloque os tubos 1, 3, 5 e 7 em uma estante e deixe-a em local escuro.8) Os demais tubos (2, 4, 6 e 8) em outro estante, colocando-a em local iluminado. Depois de três dias anote os

resultados.

Respiração humana

1) Faça a numeração dos tubos de ensaio.2) Coloque 5mL de água de torneira no primeiro e 5mL de solução de azul bromotimol no segundo.3) Sopre em cada um dos tubos de ensaio, com auxílio de uma

pipeta (ou canudinho de refrigerante). Anote o que acontece.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Em quais tubos houve produção de CO2 ? Qual a função dos tubos 1 e 2?

O que aconteceu nos tubos 3 e 4?

Qual o papel da Elodea nos tubos 5, 6, 7 e 8?

Quais as diferenças observadas entre os tubos mantidos no claro e os mantidos no escuro?

Faça a comparação explicando os resultados observados nos tubos 5, 6, 7 e 8.

EXPERIÊNCIA 123: CONHECENDO A ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL INTERNA E EXTERNA DE UM ANELÍDEO.

INTRODUÇÃO

Os anelídeos são vermes triblásticos, celomados, com simetria bilateral e corpo com metameria. Na epiderme, há cerdas, e e a sustentação do corpo é dada pelo líquido celomático. O tubo disgetório apresenta-se completo e a digestão extracelular. A respiração é cutânea e indireta ou branquial. O sistema circulatório é fechado, podendo haver pigmentos respiratórios. Em cada seguimento do corpo a um par de metanefrídeos, responsáveis pela excreção. O sistema nervoso é formado por uma cadeia dupla e ventral, com um par de gânglios por anel e um gânglio cerebróide. A reprodução nos representantes destes grupos é sexuada com fecundação interna e cruzada; tendo indivíduos hermafroditos (ou monóicos) ou dióicos (macho ou fêmea). Este grupo está dividido em três classes: 1) Poliquetas (vermes marinhos), 2) Oligoquetas (minhocas) e 3) Hirudíneos (sanguessugas).

EQUIPE DE TRABALHO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 167

Page 32: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

05 grupos com 04 componentes.

OBJETIVOS

1) Observar a anatomia interna e externa de um anelídeo.2) Conhecer a organização estrutural dos anelídeos e ao mesmo tempo identificar a sua morfologia e fisiologia.3) Entender o comportamento e a importância dos anelídeos para a promover a sustentabilidade do solo.

MATERIAIS

1) Bandeja plástica.2) Pinça.3) Tesoura para dissecação.4) Alfinetes.5) Papel toalha. Lupa.6) Lâmina permanente7) Microscópio.8) Álcool.

PROCEDIMENTO

1) Coloque alguns exemplares sobre a bandeja e observe a maneira como contrai a musculatura do corpo para se locomover.

2) Desenhe o animal e identifique: Boca, anéis, clitelo, cerdas e ânus.3) Coloque algum exemplar em álcool e prepare a bandeja de dissecação com folha de isopor no seu interior.4) Fixe o anelídeo, com alfinetes, a folha de isopor, mantendo voltado para cima (tenha cuidado ao fixar os alfinetes

lateralmente ao corpo, pois do contrário, corre-se o risco de compreender algum órgão importante). Você sabe que ele está de costas por que as cerdas apontam para cima, além dele se apresentar com a coloração mais escura.

5) Usando uma pinça e bisturi, começa-se a seccionar o dorso do animal (faça corte transversal de minhoca). Conforme a figura ao lado.

6) À medida que abre o animal, destaque as laterais abertas para os lados e prenda-as com alfinete para que seja possível visualizar as partes internas.

7) Terminando o corte prenda de cada lado as paredes seccionadas e observe os órgãos internos com a lupa. Onde o órgão mais notável será o tubo digestório, que se estende por todo o corpo do animal. Observe também o espaço em torno do intestino que é dividido por septos transversais. Observe ainda, o clitelo; antes dele tem diversas massas esbranquiçadas relativamente grandes. São os órgãos de reprodução.

Observe também, conforme o esquema as outras estruturas conforme a figura ao lado.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Desenhe as estruturas que você observou identificando suas partes.

Na sua opinião, a retirada da vegetação, deixando o solo limpo, pode influenciar o comportamento das minhocas? Justifique.

Explique o que tem haver o comportamento ecológico da minhoca com a sua constituição fisiológica?

Por que em dias muito chuvosos as minhocas aparecem em maior quantidade na superfície da terra?

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 168

Page 33: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

EXPERIÊNCIA 124: A PRESENÇA DA ÁGUA NA MATÉRIA EXISTENTE NO UNIVERSO

INTRODUÇÃO

Praticamente, toda a matéria encontrada no Universo contém água em maior ou menor proporção. Nos seres vivos, a água é o componente encontrado em maior quantidade no protoplasma celular, podendo está presente sob a forma de água livre (95%) ou como água de constituição (5%).

OBJETIVOS

Demonstrar a presença da água em substâncias orgânicas e inorgânicas.

EQUIPE DE TRABALHO

4 grupos com 05 componentes.

MATERIAL

Estante com tubos de ensaio (4), bico de Bunsen ou fogareiro, fósforo, rolha de cortiça, tubos de vidro recurvados.(se disponível). Pedacinhos de alimentos como: batatinha, pepino, chuchu, melão, grãos de feijão, sal de cozinha (NaCl),etc.

PROCEDIMENTO

Tome um tubo de ensaio limpo e bem seco e coloque no seu interior alguns grãos de feijão. Aqueça-o levemente no bico de Bunsen. Repita o experimento com outros materiais disponíveis na sua bancada.Repita a prática agora utilizando o sal de cozinha.Se possível, feche o tubo de ensaio com uma rolha atravessada por um tubo de vidro recurvado terminando em outro tubo de ensaio. Observe.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Como os alimentos se comportam quando aquecidos?

Que mudanças estão ocorrendo nas paredes do tubo de ensaio?

O que aconteceu quando utilizamos o cloreto de sódio?

Estas experiências serviram para nos indicar a presença da ___________________em maior ou menor quantidade nos diferentes tipos de alimentos. Nós também temos alto teor de água em nossas células.

Pesquise em seu livro e responda:

Qual a porcentagem de água nas células animais e vegetais?

Quais as principais funções da água no nosso organismo?

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 169

Page 34: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Quais os fatores que influenciam na quantidade de água no nosso organismo?

De que maneiras eliminamos água do nosso organismo?

EXPERIÊNCIA 125: PESQUISA DE CLORETO DE SÓDIO

INTRODUÇÃO Os sais minerais formam íons positivos (cátions) e íons negativos(ânions). Entre os cátions mais freqüentes temos o sódio, potássio, cálcio, ferro e magnésio. Entre os ânions temos o cloreto, o iodeto e o fosfato.

Os íons cloretos e sódio são encontrados nos seres vivos sob a forma livre ou combinados formando o cloreto de sódio.Nos líquidos orgânicos como o plasma, a urina, as lágrimas e suor, o cloreto de sódio está presente.Para pesquisa deste sal, usa-se a solução de nitrato de prata (AgNO3), que originará um precipitado branco característico

(o cloreto de prata).

OBJETIVOS

Pesquisar a presença do cloreto de sódio na urina.

EQUIPE DE TRABALHO

4 grupos com 05 componentes.

MATERIAL

Estante com 3 tubos de ensaio;Água;Solução de cloreto de sódio;Urina; Solução de nitrato de prata;Conta-gotas.

PROCEDIMENTO

1- Etiquete e numere 3 tubos de ensaio;

2- Coloque:a) No tubo 1, 2mL de água;b) No tubo 2, 2mL da solução de cloreto de sódio;c) No tubo 3, 2mL de urina.3- Adicione em cada tubo 5 gotas de nitrato de prata;

Observe:

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 170

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

PESQUISA DE CLORETO DE SÓDIO

3- Cite as principais funções dos íons: cloro, sódio, potássio, fósforo, magnésio e cálcio.

EXPERIÊNCIA 126: IDENTIFICANDO A GLICOSE

INTRODUÇÃO

A glicose ou dextrose é um carboidrato do tipo monossacarídeo. Cristal sólido de sabor adocicado, de formula molecular C6H12O6, encontrado na natureza na forma livre ou combinada. Juntamente com a frutose e a galactose, é o carboidrato fundamental de carboidratos maiores, como sacarose e maltose. Amido e celulose são polímeros de glicose. No metabolismo, a glicose é uma das principais fontes de energia e fornece 4 calorias de energia por grama. A glicose hidratada (como no soro glicosado) fornece 3,4 calorias por grama. Sua degradação química durante o processo de respiração celular dá origem a energia química (armazenada em moléculas de ATP - entre 36 e 38 moléculas de ATP por moléculas de glicose), gás carbônico e água.

Fórmula mínima: CH2O

Qual a fórmula estrutural?

OBJETIVO

Identificar a glicose em algumas substâncias.

EQUIPE DE TRABALHO

4 grupos com 05 componentes.

MATERIAL

Tubos de ensaio(2);Solução de água com açúcar;Reagente de Benedict;Água;PinçaBico de bunsen

PROCEDIMENTO

Coloque em um tubo de ensaio 2mL da solução de água com açúcar. Depois, coloque três gotas do reagente de Benedict. Coloque o tubo na estante. Pegue outro tubo e coloque 2mL de água, depois a mesma quantidade de reagente colocada no outro tubo. Pegue cada um dos tubos com a pinça de madeira e aqueça-os no bico de bunsen.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1-Qual a conclusão desta prática?

2-Qual a principal função da glicose no organismo?

3-Cite alguns alimentos ricos em glicose

EXPERIÊNCIA 127: IDENTIFICANDO CARBOIDRATOS: AMIDO

INTRODUÇÃO

O Amido constitui a reserva energética dos vegetais. Faz parte dos polissacarídeos, juntamente com o glicogênio (reserva energética dos animais) e a celulose (principal componente da estrutura da parede celular dos vegetais). Está presente na batatinha, mandioca, arroz, milho, trigo etc... Possui papel predominantemente energético.

OBJETIVOS

Pesquisar a presença de amido em alguns alimentos.

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

TUBOS RESULTADO

ÁGUA

SOLUÇÃO DE NaCl

URINA

171

Page 36: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

EQUIPE DE TRABALHO

4 grupos com 05 componentes.

MATERIAIS

Rodela de batatinha;Pedaço de pão;Leite;Rodelas de banana verde e madura;Conta-gotas;Lugol;Placas de Petri(2) ou vidro de relógio(2);Tubo de ensaio(1);Estante.

PROCEDIMENTOS

1-Proteja a bancada com um plástico;2-Coloque a rodela de batatinha e o pedaço de pão em uma placa de Petri. Na outra, coloque as rodelas de banana verde e madura. O leite, no tubo de ensaio.3-Pingue 2 gotas de Lugol em cada alimento.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1-Complete a tabela

2- Qual a conclusão desta prática?

3- Pesquise o processo de digestão do amido.

a) Na boca, após a insalivação:

b) No intestino delgado, após sofrer a ação da amilase pancreática.

EXPERIÊNCIA 128: IDENTIFICANDO PROTEÍNAS

INTRODUÇÃO

As proteínas são os compostos orgânicos mais abundantes nos animais, desempenham várias funções nos organismos, entre as quais a de defesa, a catalizadora, a nutritiva, além da formação de hormônios. As principais fontes de proteínas são: leite, ovos, carne, peixe, queijo, chamadas de completas porque contêm todos os aminoácidos essenciais. Outras boas fontes de proteínas são o feijão, o trigo e a soja.

OBJETIVO

dentificar proteínas em algumas substâncias EQUIPE DE TRABALHO

4 grupos com 05 componentes.

MATERIAL

Clara de ovo;Tubos de ensaio(2);Solução de NaOH (hidróxido de sódio);Solução de CuSO2 (sulfato de cobre);Água.

PROCEDIMENTO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 172

Page 37: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Separe, da clara, a gema de um ovo. Coloque em dois tubos de ensaio cerca de 2mL de água, em cada um. Pingue 10 gotas da solução de NaOH e cinco gotas da solução de CuSO2 em cada um dos tubos. Adicione três gotas de clara de ovo em um dos tubos. Compare a coloração dos tubos.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1- Qual a conclusão desta prática?

2- Defina proteínas.

3- Cite algumas funções das proteínas.

4- Cite alguns alimentos ricos em proteínas

EXPERIÊNCIA 129: ATIVIDADE DE UMA ENZIMA: A CATALASE

INTRODUÇÃO

Os peroxissomos são organelas citoplasmáticas que foram observadas em rins e fígado de roedores, no início da década de 1950, quando a microscopia eletrônica estava no seu início.No interior dos peroxissomos encontramos várias enzimas que produzem peróxido de hidrogênio (H2O2 =água oxigenada), como urato-oxidase, por exemplo. Sintetizam também a catalase que decompõem o H2O2. O peróxido de hidrogênio é uma molécula altamente reativa, capaz de danificar componentes celulares. O papel da catalase é transformar o H2O2 em O2 e H2O.

OBJETIVO

Observar o efeito da enzima catalase sobre o peróxido do hidrogênio.Conhecer a função dos peroxissomos.

EQUIPE DE TRABALHO

4 grupos com 05 componentes.

MATERIALÁgua oxigenada, Tubos de ensaioEstante ,Pegador para tubo de ensaio,Bico de Bunsen, Areia fina,Fósforo,Pedacinhos de fígado,Carne e batatinha.

PROCEDIMENTO

Etiquete e numere tubos de ensaio de 1 a 5 e em cada um deles coloque H2O2 (2mL), aproximadamente.No tubo 1 adicione um pouco de areia fina. Observe.No tubo 2 adicione um pedacinho de fígado cru. Observe.No tubo 3 adicione um pedacinho de carne crua. Observe.No tubo 4 adicione pedacinhos de batatinha. Observe.No tubo 5 adicione pedacinhos de fígado ou carne cozidos. Observe.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Faça a reação da decomposição da água oxigenada na presença da catalase.

Qual a causa do fenômeno da decomposição da água oxigenada colocada na presença de tecido animal cru?

Por que não houve reação com os alimentos fervidos?

EXPERIÊNCIA 130: OBSERVAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

INTRODUÇÃO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

AÇÃO DA CATALASE

173

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

É semelhante a célula animal mas contem algumas peculiaridades como a parede celular e os cloroplastos, está dividida em. Componentes protoplasmáticos: composto de organelas e outras estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo golgiense, mitocôndrias, lisossomos e plastos. Componentes não protoplasmáticos: são resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substancias ergásticas.

Esquema da estrutura de uma célula vegetal.

É um elemento típico de células vegetais, protege e da forma às células adultas e é composta principalmente de celulose.A celulose é formada por um polímero de glicose chamado de fibrila elementar que se reúne em feixes maiores, microfibrila, e em mais feixes de microfibrila, microfibrila. O espaço entre uma fibra e outra pode ser preenchido por hemicelulose [celulose feita de outros açúcares], substancias pecticas [do ácido péctico], proteínas e lipídios [como lignina, suberina, ceras, cutina].A parede é formada de três níveis:

Lamela média

Fica entre duas células e funciona como adesivo, fica acima da parede primária e tem natureza péctica. Também é considerada como substancia intercelular e se origina após a divisão celular.

Parede primária

É a primeira parede em si e pode ser a única, é formada por fibras de celulose dispostas de forma intercalar.

Parede secundária

São três camadas depositadas abaixo da parede primárias, chamadas de s1, s2 e s3, a ultima pode estar ausente e cada uma tem seu próprio arranjo de fibras. É nela q ocorrem a maioria dos espessamentos da parede. Durante a formação da lamela média e da parede primária, partes do retículo endoplasmático ficam retidas entre as células criando pontes citoplasmáticas, os plasmodemos. Os locais de formação dos plasmodesmas na parede primária são os campos de pontuação primários, neles formam-se pequenas depressões na parede já que não haverá deposição de materiais neste ponto. Os locais na parede da célula adulta com onde ocorrem os plasmodemos são as pontuações.

É uma cavidade delimitada por uma membrana [tonoplasto] e contém o suco celular que é composto de substâncias ergásticas e algumas em células podem conter pigmentos como as flavonas e antocianinas. Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvolvimento se fundem em um mega vacúolo. Os vacúolos atuam na regulação osmótica expulsando água da célula ou podem se fundir a lisossomos e participar do processo de digestão intracelular.Origina-se do complexo golgiense.

É originado do protoplastídeo e tem configurações diferentes, com várias especialidades:

Cloroplastos

São plastos de clorofila, responsável pela fotossíntese. Só são encontrados em células expostas à luz. È formado por uma membrana externa e uma interna que sofre invaginações formando sacos empilhados, os tilacóides. Alguns se dispõem uns sobre os outros formando uma pilha chamada granum [plural, grana]. A matriz interna é chamada de estroma e pode conter grânulos de amido espalhados por ele. São derivados dos cromoplastos. Cloroplastos possuem seu próprio dna e ribossomos, são relativamente independentes do resto da célula [principalmente do núcleo.

Cromoplastos

São plastos coloridos [contém pigmenos] de estrutura irregular que dão origem aos cloroplastos. Seus principais pigmentos são os carotenóides [coloração da cenoura] e xantofilas que dão coloração para flores e frutos.

Leucoplastos

São incolores e servem para acumular substancias diversas como proteínas, amidos e lipídios. Dependendo da substancia que acumulam recebem nomes diferentes: oleoplastos, proteoplastos, amiloplastos.

OBJETIVO

Observar as células vegetais da cebola.

EQUIPE DE TRABALHO 4 grupos com 05 componentes.

MATERIAL

Microscópio;Lâminas;Lamínulas;

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 174

Page 39: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Pinça;Conta gotas;Lâmina de barbear;Água;Cebola.

PROCEDIMENTO

Corte uma cebola longitudinalmente;Observe as escamas;Com o auxílio da pinça, procure tirar uma finíssima película que reveste internamente a epiderme;Cuidadosamente, coloque um pedaço da epiderme, bem estirada, numa lâmina. Adicione uma gota de água e cubra com uma lamínula. Se tiver o corante vermelho neutro em vez da água coloque uma gota desse corante, ou uma gota de água e outra de azul de metileno. Observe no microscópio.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Você observou o movimento dos cloroplastos? Se observou, descreva o movimento.

Defina ciclose.

Ao observar a lâmina preparada com a cebola, como se encontram dispostas as células nesse material?

Faça um esquema das células da cebola.

EXPERIÊNCIA 131: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DO EPITÉLIO BUCAL

INTRODUÇÃO

A Célula é a unidade fundamental de todos os seres vivos, desde as mais simples estruturas unicelulares, as bactérias e os protozoários, até os mais complexos, como o ser humano e as plantas. Dentro do mesmo indivíduo as células são diferentes de acordo com os tecidos a que pertencem, não existindo célula típica.        As estruturas subcelulares (organelas) são comuns a muitos tipos de células. Essas estruturas desenvolvem funções distintas, que produzem as características de vida associada com a célula. As seguintes organelas estão presentes nos organismos superiores:

No Citoplasma:Ribossomos: Locais de síntese de cadeia polipeptídicas. Retículo Endoplasmático: Área em que ocorrem as reações bioquímicas. O RE granular é responsável pelo transporte de material dentro da célula e participa da síntese de proteínas. O RE liso também tem por função permitir o transporte de substâncias, síntese de esteróides, inativação de certos hormônios, inativação de substâncias nocivas. Complexo de Golgi: Acúmulo e eliminação de secreções e síntese de açúcares. Lisossomos: Produção de enzimas digestivas intracelulares que ajudam na eliminação de bactérias e corpos estranhos. Se rompido, podem causar a destruição da célula. Mitocôndrias: Respiração e produção de energia (ciclo de Krebs, cadeia de transporte de elétrons, dentre outros). Centríolos - ausentes em vegetais superiores . Formação de cílios e flagelos. Formam os pólos para o processo de divisão celular. Plastos - ausentes em animais. Estruturas para armazenamento de amido, pigmentos e outros produtos celulares. É no cloroplasto que ocorre a fotossíntese. Vacúolos - ausentes em animais. Participação no controle osmótico da célula e armazenamento de substâncias, excesso de água, pigmentos solúveis e diversos produtos a serem eliminados. Peroxissomos: Degradação de água oxigenada e do álcool. Glioxissomos - ausentes em animais. Contêm enzimas para conversão de lipídios em açúcares, úteis no metabolismo celular.

No Núcleo:

Envoltório Nuclear: estruturas permeáveis, que permite a entrada e saída seletiva de produtos celulares.

Cromossomos: entidades portadoras da informação genética. Nucléolo: síntese de RNA ribossômico.

OBJETIVO

Observar células do epitélio bucal.

EQUIPE DE TRABALHO 4 grupos com 05 componentes.

MATERIAL

MicroscópioLâminasLamínulasPalito de dentesSolução de azul de metileno

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 175

Page 40: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO

Com o palito de dente, raspe delicadamente a parte interna da bochecha.Esfregue o palito no centro de uma lâmina num Ângulo de 45°. Pingue uma gota de água sobre o material.Cubra o material com uma lamínula e coloque a lâmina no microscópio. Observe primeiro o material com a objetiva de menor aumento regulando o foco com o botão do macrométrico e do botão do micrométrico.Para observar em maior aumento, mude para a objetiva de aumento subseqüentemente maior e ajuste o foco apenas com o botão do micrométrico. Anote o resultados.Repita o mesmo procedimento substituindo a água pelo azul de metileno.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1-Existe diferença na facilidade de observação da célula com corante?Explique

2-De acordo com sua observação, você classifica a sua célula como eucarionte ou procarionte? Explique.

3-Por que não conseguimos observar todos os componentes celulares?

4-Qual a razão do núcleo ficar mais corado que o citoplasma?

5-É possível observar a membrana citoplasmática? Justifique sua resposta.

EXPERIÊNCIA 132: CULTIVANDO BACTÉRIAS

OBJETIVO

Mostrar a existência de microorganismo e como eles contaminam o meio de cultura.

InformaçãoNa linguagem vulgar, chamam-se micróbios aos seres vivos que só se podem ver com o auxílio de um microscópio. Normalmente, se refere aos organismos que se encontram na água, nos alimentos, dentro de outros organismos ou no meio ambiente e que podem causar doenças ao homem ou aos animais ou plantas com importância na sua vida.

MATERIAIS

Para o meio de cultura

1 pacote de gelatina incolor1 xícara de caldo de carne1 xícara de água (dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote). Misturar ao caldo de carne

Para a experiência

Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo.CotonetesFilme plásticoEtiquetas adesivasCaneta

PROCEDIMENTOS

Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechado dentro dos tênis). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 1 real.O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo.Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico.

Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita.Depois de três dias, observe as alterações.

QUESTÕES PROPOSTAS

Por que os microrganismos se instalam e aparecem nas placas de petri?Faça uma analogia entre o resultado verificado e o que acontece no nosso organismo quando somos infectados por algum microrganismo?

EXPERIÊNCIA 133: ESTRAGANDO O MINGAU

OBJETIVOS

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 176

Page 41: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Reconhece a presença de microorganismos no ar. Identifica métodos de conservação de alimentos.

Informação A Conservação de alimentos visa preservá-los ao longo do tempo evitando a deterioração para uso futuro. Os primeiros métodos de conservação de alimentos, usavam o sal e as especiarias para inibir o crescimento microbiano.

MATERIAIS

5 copinhos de café numerados 1 saco plástico ou filme plástico 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha 1 colher de óleo 1 colher de sopa 1 panela pequena 1 copo de vidro 1 colher de vinagre água

PROCEDIMENTOS

Prepare o mingau com o amido de milho e um copo de água. Misture bem e leve ao fogo até engrossar. Coloque o mingau ainda quente até a metade dos copinhos. Deixe o copo 1 aberto, em cima da pia do laboratório. Cubra o 2 com o filme plástico, vede-o e deixe-o também sobre a pia. O 3 é completado com óleo e o 4, com vinagre. O 5 é colocado na geladeira, sem cobertura.

Observação

Análise do procedimento depois de uma semana.

QUESTÕES PROPOSTAS

1. Observar em qual mingau apareceu às primeiras alterações.2. Depois de uma semana: descrever a aparência de cada copo.

EXPERIÊNCIA 134: MÃOS LIMPAS

OBJETIVO

Identifica que mãos aparentemente limpas podem conter microorganismos. Percebe a importância de adotar medidas higiênicas que evitem a proliferação das doenças.

Informação:

Ao longo do dia, as mãos podem acumular microorganismos patogênicos. A não lavagem das mãos constitui um importante modo de auto-infecção, ao se tocar com as mãos contaminadas nos olhos, nariz ou boca, bem como de infecção de outros indivíduos.

MATERIAIS

1 colher de fermento biológico diluído em um copo de água Água com açúcar em uma tigela 1 tubo de ensaio 1 funil 1rolha para fechar o tubo de ensaio 1 chumaço de algodão Algumas gotas de azul de bromotimol

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE

FOTO 1/ EXPERIMENTO 03

177

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

PROCEDIMENTOS

Lavar bem as mãos Dividir a turma em cinco grupos Um aluno joga o fermento biológico na mão

direita e cumprimenta um colega com um aperto de mão. Esse cumprimenta outro e assim por diante. O último lava as mãos na tigela com água e açúcar. Com o funil, coloque um pouco dessa água no tubo de ensaio Molhe o algodão no azul de bromotimol e coloque-o na boca do tubo de ensaio, sem encostar no líquido Feche-o com a rolha e espere alguns dias.

QUESTÕES PROPOSTAS

1. Dos materiais utilizados para o experimento qual (is) substâncias os microorganismos utilizaram como fonte de energia?

2. Explique o porquê da mudança de cor do azul de bromotimol.3. O que é possível concluir a respeito da prática no que diz respeito a higienização das mãos?

EXPERIÊNCIA 135: PITIRÍASE VERSICOLOR (PANO BRANCO) – EXAME DIRETO

OBJETIVOS

Compreende a técnica de exame direto que permite um diagnóstico preliminar da doença. Observa as estruturas fúngicas presentes no material coletado.

INFORMAÇÃO

O Malassezia furfur é um fungo dimórfico que apresenta

um aspecto filamentoso hifas em vida parasitária. No exame direto observa-se hifas dispostas em micélios, rodeando grandes esporos. O fungo está dependente de lipídeos para o seu metabolismo, logo a camada lipídica da pele, hostil para muitos organismos, é receptiva para ele.

MATERIAIS

Paciente com lesão preferencialmente antiga

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 178

Page 43: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Luvas Fita adesiva (Durex) Azul de metileno

Lâmina Microscópio

PROCEDIMENTOS

Calçar as luvas e retirar um pedaço de fita durex aproximadamente do tamanho da lâmina.

Colar a fita na lesão em seguida retirá-la lentamente e fixá-la na lâmina com uma gota de azul de metileno. Levar ao microscópio para observação.

QUESTÕES PROPOSTAS

1. O que são fungos dimórficos?

2. Desenhe as estruturas visualizadas ao microscópio.

3. Pesquise: O que são micoses superficiais? E quais as mais comuns em países tropicais?

EXPERIÊNCIA 136: CULTIVANDO PROTOZOÁRIOS

OBJETIVOS

Utiliza adequadamente o microscópio para observação de material biológico. Observa microorganismos existentes em cultura de vegetais característicos do rio Capibaribe Mirim.

Informação

Protozoários são seres unicelulares, em sua grande maioria heterótrofos, mas com formas autotróficas e com mobilidade especializada. Esta última já serviu de critério para sua taxonomia. A maioria deles é muito pequena, medindo de 0,01 mm a 0,05 mm aproximadamente, sendo que algumas exceções podem medir até 0,5 mm como, por exemplo, os foraminíferos. Estes organismos estão presentes em todos os ambientes por causa de seu tamanho reduzido e produção de cistos resistentes. São muito usados como indicadores de qualidade do ambiente, sendo que águas poluídas normalmente têm protozoários característicos em abundância.

MATERIAIS

Microscópio óptico Vegetais do rio

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 179

Page 44: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Água Becker Contas gotas Lâmina e lamínula

PROCEDIMENTOS

Organizar uma coleta de vegetais em um rio próximo a escola. Pegar um Becker com água e colocar as amostras coletadas. Deixar em repouso por 10 dias. Após este período com conta gotas, pingar algumas gotas do composto em uma lâmina e acrescente a lamínula, em

seguida, levar ao microscópio.

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 180

Page 45: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 181

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 182

Page 47: 04 Man Lab Cees Mec Bio

MANUAIS DE LABORATÓRIO

Informação

Quando os fungos vivem sobre a matéria orgânica provocando decomposição essa relação é chamada saprofitismo, e estes, na cadeia alimentar são chamado de decompositores.

MATERIAIS

pão água um pedaço de papel um pedaço de papel de alumínio um pires

PROCEDIMENTOS

Pegue quatro pedaços de um pão e molhe-os em água limpa. Numere os pedaços e coloque o pedaço de n° 1 em um saco plástico. Feche-o e deixe-o no escuro. Coloque o pedaço de n° 2 sobre um papel ou pires em um canto úmido e escuro. Embrulhe o pedaço n° 3 em papel alumínio e deixe-o exposto ao Sol. Deixe o pedaço de n° 4 exposto ao Sol. Após 10 dias, observe cada pedaço e responda as questões propostas.

QUESTÕES PROPOSTAS

1. Se o pão era o mesmo, por que os pedaços ficaram diferentes?2. O que se pode concluir após examinar os pedaços de n° 1, 2; 3, e 4?3. De onde vieram os organismos que apareceram sobre o pão?

EXPERIÊNCIA 138: A GERMINAÇÃO – A FORÇA EXERCIDA PELA SEMENTE AO GERMINAR.

OBJETIVOS

Reconhece que ao brotarem, as sementes exercem força expansiva (empurram a terra para os lados), forçando a sua passagem.

Identifica a estrutura do embrião nas sementes.

Informação:

O embrião do feijão é formado por três partes: as folhas primárias, a radícula (parte que dá origem à raiz) e o cotilédone (local onde ficam armazenadas as substâncias de reserva, necessárias para que a nova plantinha cresça).

Materiais

01 copo transparente com terra de jardim (terra fértil) até ¾ do seu volume. 01 lupa 06 sementes de feijão palito de picolé etiqueta

PROCEDIMENTOS

Examinar com a lupa as sementes de feijão verificando o aspecto das cascas. Separar uma das sementes e mantê-la seca. Colocar as cinco sementes restantes num copo com água e aguardar um dia

(24 horas). Após 24 horas, fazer quatro pequenos buracos, com 2 cm de profundidade, na terra de jardim (entre a terra e a parede do

copo). Introduzir em cada buraco uma semente de feijão e cobrir com terra.Evitar socar o solo (o solo deve ficar “fofo” para ficar arejado e beneficiar as sementes)

Examinar com a lupa a semente seca e a molhada que não foi plantada. Anotar as diferenças observadas. Retirar a casca da semente de feijão molhada para examinar o embrião (parte de dentro). Dividir o embrião em duas metades e observar com a lupa a pequena planta que ele possui. As boas sementes para o

plantio são as que possuem as plantinhas do embrião vivas.

QUESTÕES PROPOSTAS

1. O que foi necessário fazer com as sementes, antes do plantio, para que germinassem?2. De onde a planta retira os elementos nutritivos para poder germinar?3. O que tem de fazer a pequena planta com a terra que está ao seu redor, para poder crescer e suas folhas saírem

do solo?

EXPERIÊNCIA 139: COMO AS FLORES PODEM SE REPRODUZIR

OBJETIVOS

Identifica as partes da flor Distingui os órgãos reprodutores

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 183

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

Informação

A flor, assim como o estróbilo das gimnospermas, é um ramo especializado em que há folhas férteis com esporângios, os esporofilos. O ramo que contém a flor é denominado pedicelo (do latim, pediculus, pequeno pé). As flores além de sua beleza natural são importantes para reprodução da planta.

MATERIAIS

Placa de petri Lupa Flor grande Tesoura

PROCEDIMENTOS

Observar a flor com a lupa, identificando as partes externas. Retirar as pétalas e com a lente de aumento analisar o interior da flor.

Localizar em sua flor o estame, tocar com o lápis nesta parte e observar o pólen. Cortar a parte inferior do gineceu (onde estão os óvulos) e olhar o interior com alente de aumento.

QUESTÕES PROPOSTAS

Desenhar as estruturas visualizadas durante a práticaExplique como se dá o processo de fecundação do óvulo?Quais os possíveis polinizadores das flores?

EXPERIÊNCIA 140: O SISTEMA LOCOMOTOR, ESTRUTURA E MOVIMENTO – O ESQUELETO.

OBJETIVOS

Compreende a importância do esqueleto humano na sustentação do corpo e proteção dos órgãos.

Identifica a organização do esqueleto humano.

Informação

O conjunto de peças ósseas e cartilaginosas que dá sustentação ao corpo humano constitui o esqueleto. Este protege os órgãos internos e participa da movimentação do corpo, servindo de ponto de apoio para a ação dos músculos esqueléticos. Além dessas funções, o esqueleto atua como reserva de cálcio e local de formação das células do sangue.

MATERIAIS

01 modelo anatômico do esqueleto humano (1,80 em pedestal)

01 lâmina histológica contendo corte do tecido ósseo

Microscópio

PROCEDIMENTOS

MÉC – SEE – PROCENTRO - ICE 184

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

Observe a organização do esqueleto humano

QUESTÕES PROPOSTAS

Caracterize o esqueleto humano, explicando suas principais funções.

Identifique na figura a seguir, os principais ossos do esqueleto humano.

EXPERIÊNCIA 141: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DO FLUXO DE SANGUE NOS CAPILARES

OBJETIVOS

Reconhece as funções dos capilares sanguíneos no sistema circulatório.

Informação

Os capilares são vasos sanguíneos de paredes muito finas, que permitem a realização de trocas (gases e nutrientes) entre o sangue e as células.

MATERIAIS

Microscópio ópticoPeixe pequeno vivoAlgodão hidrófiloLâminas microscópicas

PROCEDIMENTOS

Este trabalho deve ser realizado pelo professor, evitando ao máximo o sofrimento do animal.

Enrolar o peixe em algodão encharcado com água do aquário, exceto a barbatana da cauda.Colocar o peixe sobre uma lâmina de microscópio e focar na objetiva de menor ampliação, com pouca luz. Observar com a objetiva de grande ampliação rapidamente. Quando o algodão começar a perder a água que impossibilita as condições de vida do peixe colocá-lo no aquário. O mesmo peixe deve ser usado uma única vez. QUESTÕES PROPOSTAS

Caracterize capilar sangüíneo, explicando sua função no organismo.

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

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MANUAIS DE LABORATÓRIO

i A tela fluorescente ou chapa fotográfica é uma placa revestida por sulfeto de zinco (substância que emite luz ao ter contato com os elétrons) em que a imagem se forma.

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