05.10 - material do anotador - d. trabalho - otavio calvet

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7/30/2019 05.10 - Material Do Anotador - D. Trabalho - Otavio Calvet http://slidepdf.com/reader/full/0510-material-do-anotador-d-trabalho-otavio-calvet 1/5 Curso Semestral Noturno Professor: Calvet Matéria: Direito do Trabalho Data: 05.10.07 Súmula 340 do TST, empregado comissionista, horas extras, empregado que recebe por produção. Recebe por comissões, R$ 10 por peça produzida, 8 as 17 com uma hora de almoço, uma peça por hora, por dia 8 peças = R$ 80. na segunda trabalhei ate as 19 horas, duas horas extras, vendendo ao total 10 peças, assim a hora de trabalho extra já está paga logo e devem ser acrescidas do adicional de horas extras faltantes. Empregado que trabalha por produção portanto quando faz hora extra, esta hora já está paga e recebe o adicional. O cálculo é feito pela média mensal de vendas, mês de setembro recebi R$ 3000, por peça R$ 10, vendeu 300 peças, numero de horas trabalhadas vezes o valor das comissões por cada peça vendida. Divide-se o valor mensal pela quantidade de horas trabalhadas (normas e extras), será igual a uma hora trabalho e sobre ele calcula-se o adicional, que será multiplicado pela quantidade de horas extras trabalhadas. Assim, o divisor não será 220 que é trabalho mais repouso. Se na hora extra o empregado executa outra atividade que não é remunerada por comissões, pode estar trabalhando de graça, assim a hora de trabalho deve ser paga acrescida do adicional. Viagem a serviço, não tem doutrina ou jurisprudência majoritária, deve ser visto o caso concreto, a razoabilidade. Controle de jornada. O artigo 74,§ 2º da CLT obriga ao empregador manter o controle de jornada para empresas com acima de 10 trabalhadores, exceto para as micro e pequenas empresas. §3º, o trabalho externo por si só não é incompatível com o controle de jornada, somente na hipótese do externo incompatível com a fixação de jornada. A sumula 338 exige que quando o empregado postula horas extras, deve o empregador apresentar em juízo o controle de ponto que se sonegado de forma injustificada, presume-se a jornada alegada na inicial, presunção relativa. Se os controles apresentados apresentam horário uniforme, também se presume a jornada alegada na inicial. Para o entendimento majoritário, se o empregador não assinar a carteira do empregado nem tiver cartão de ponto é o empregado quem deve provar a prestação do trabalho e as horas extras... é absurdo ... pois deveria haver aqui também a presunção da inicial. Empregados excluídos do controle de jornada. Artigo 62 da CLT, dois tipos de trabalhadores que não tem proteção quanto ao limite de trabalho. Par ao professor Souto Maior, o artigo 62 não foi recepcionado pela CF, porque não é admissível que um trabalhador não seja protegido pelas regras do artigo 7 da CF, mas é minoritária. Para o professor, essas pessoas têm direito ao lazer, reconhecendo um limite ao trabalho, o limite do razoável, compensação pelo tempo de lazer perdido quando extrapolado esse limite de razoabilidade, mas não horas extras, mas esse entendimento é minoritário. A corrente majoritária é pela aplicação da CLT. Inciso I, empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho. Com o avanço da tecnologia, cada vez mais é possível controlar o horário de trabalho de alguns trabalhadores que antes não era possível controlar, por exemplo,

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Curso Semestral NoturnoProfessor: CalvetMatéria: Direito do Trabalho

Data: 05.10.07

Súmula 340 do TST, empregado comissionista, horas extras, empregado que recebe porprodução.Recebe por comissões, R$ 10 por peça produzida, 8 as 17 com uma hora de almoço, umapeça por hora, por dia 8 peças = R$ 80. na segunda trabalhei ate as 19 horas, duas horasextras, vendendo ao total 10 peças, assim a hora de trabalho extra já está paga logo e devemser acrescidas do adicional de horas extras faltantes.Empregado que trabalha por produção portanto quando faz hora extra, esta hora já estápaga e recebe o adicional. O cálculo é feito pela média mensal de vendas, mês de setembro

recebi R$ 3000, por peça R$ 10, vendeu 300 peças, numero de horas trabalhadas vezes ovalor das comissões por cada peça vendida. Divide-se o valor mensal pela quantidade dehoras trabalhadas (normas e extras), será igual a uma hora trabalho e sobre ele calcula-se oadicional, que será multiplicado pela quantidade de horas extras trabalhadas. Assim, odivisor não será 220 que é trabalho mais repouso. Se na hora extra o empregado executaoutra atividade que não é remunerada por comissões, pode estar trabalhando de graça,assim a hora de trabalho deve ser paga acrescida do adicional.Viagem a serviço, não tem doutrina ou jurisprudência majoritária, deve ser visto o casoconcreto, a razoabilidade.

Controle de jornada.

O artigo 74,§ 2º da CLT obriga ao empregador manter o controle de jornada para empresascom acima de 10 trabalhadores, exceto para as micro e pequenas empresas.§3º, o trabalho externo por si só não é incompatível com o controle de jornada, somente nahipótese do externo incompatível com a fixação de jornada.A sumula 338 exige que quando o empregado postula horas extras, deve o empregadorapresentar em juízo o controle de ponto que se sonegado de forma injustificada, presume-sea jornada alegada na inicial, presunção relativa. Se os controles apresentados apresentamhorário uniforme, também se presume a jornada alegada na inicial.Para o entendimento majoritário, se o empregador não assinar a carteira do empregado nemtiver cartão de ponto é o empregado quem deve provar a prestação do trabalho e as horasextras... é absurdo ... pois deveria haver aqui também a presunção da inicial.

Empregados excluídos do controle de jornada.Artigo 62 da CLT, dois tipos de trabalhadores que não tem proteção quanto ao limite detrabalho. Par ao professor Souto Maior, o artigo 62 não foi recepcionado pela CF, porquenão é admissível que um trabalhador não seja protegido pelas regras do artigo 7 da CF, masé minoritária. Para o professor, essas pessoas têm direito ao lazer, reconhecendo um limiteao trabalho, o limite do razoável, compensação pelo tempo de lazer perdido quandoextrapolado esse limite de razoabilidade, mas não horas extras, mas esse entendimento éminoritário. A corrente majoritária é pela aplicação da CLT.Inciso I, empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horáriode trabalho. Com o avanço da tecnologia, cada vez mais é possível controlar o horário detrabalho de alguns trabalhadores que antes não era possível controlar, por exemplo,

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vendedor externo, motorista etc. quanto mais meios de controle, mais difícil caracterizar oempregado do artigo 62.Inciso II, cargos de confiança com poderes de gestão. § único, deve haver um patamar

salarial superior de pelo menos 40%. Poder de gestão, deve ser interpretado de formarestritiva porque exclui norma protetiva, quando o empregado poder gerir algo dentro daempresa, ter liberdade para adotar atos que normalmente somente o empregador adota,compras, contratações, assumir negócios em nome da empresa etc. Para o TST, gerentegeral de agência bancária, presumivelmente exerce cargo de gestão e está enquadrado noartigo 62, súmula 287 do TST.A interpretação tradicional é de que esse empregado fica fora do capítulo todo da duraçãode trabalho, incluindo intervalos intra e interjornada, adicional noturno etc, mas a CLT deveser interpretada com base na CF e o TST já se manifestou no sentido de que o empregadodo artigo 62 tem direito ao repouso semanal remunerado, ainda que não tenha controle de jornada.

Turnos ininterruptos de revezamento, artigo 7º inciso XIV da CF.Turno ininterrupto de revezamento é o trabalho que é realizado entre equipes detrabalhadores que vão se revezando e mudando seu horário de trabalho, de forma que aempresa funcione 24 horas por dia.Essas mudanças de horário são prejudiciais à saúde do trabalhador e à sua vida social e olegislador, para compensar este impacto, reduziu a jornada para 6 horas. A interpretaçãoatual desta norma é de que a fruição de intervalo não descaracteriza o turno ininterrupto. Asumula 423 admite que o turno seja aumentado para além de 6 horas por negociaçãocoletiva, mas deve haver uma contrapartida por ser da essência da negociação coletiva aexistência de uma troca que justifique a piora da condição de trabalho, logo a sumula 423não quer dizer necessariamente que se possa aceitar simples aumento da jornada sem

qualquer ganho de outra ordem, sob pena da invalidade dessa negociação que apenasprecarizou a relação de trabalho.A redução da jornada foi feita em prol da saúde do trabalhador e não porque a empresa ficaem atividade por 24 horas, assim mesmo que a empresa não fique 24h no ar, se houverlesão à saúde do trabalhador está caracterizado o turno ininterrupto de revezamento, porhaver quebra de rotina de trabalho.

Intervalos.Há dois tipos de intervalo, o intrajornada, que é o período de descanso dentro da jornada e ointerjornada, que é o tempo mínimo de descanso entre duas jornadas de trabalho. Ambostêm fundamento biológico e econômico porque aumenta a extração da energia de trabalho.

Fixação do intervalo intrajornada, a CLT no artigo 71 da CLT define qual o tempo deintervalo, sem definir qual o momento exato de sua fruição. Pausas não computáveis na jornada, não pagos portanto. O intervalo não pode ser nem no inicio da jornada nem nofinal porque a finalidade do instituto é de que seja concedido no meio da jornada, a fim depausar a realização da atividade e proporcionar descanso ao trabalhador.Flexibilização desse intervalo, §3º do artigo 71 da CLT, para jornadas acima de 6 horasdesde que a empresa tenha refeitório e esteja de acordo com as normas regulamentares eseja autorizada a redução e nem o empregado esteja submetido ao regime de horassuplementares. Portaria do Ministério do Trabalho autoriza essa redução em até 30 minutos.A uma certa tendência hoje em aceitar-se ao invés do ato do ministro admitir a negociaçãocoletiva, porque já se aceita essa hipótese na compensação de jornada em atividade

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insalubre. Mas regra geral, o entendimento majoritário é de que não se pode fazê-lo vianegociação coletiva por constituir norma ligada ao núcleo essencial de proteção aotrabalhador, por figurar norma de saúde do trabalhador, OJ 342.

Artigo 71, caput – todo o tempo de intervalo superior ao período previsto em lei assimcomo todo o intervalo concedido pelo empregador sem previsão legal, é tempo àdisposição. Sendo o intervalo um só, não posso conceder intervalo de 1 hora e dois detrinta minutos, súmula 128 do TST, sob pena de serem considerados tempo à disposição doempregador e se acrescerem na jornada, horas extras.Artigo 71, §4º da CLT, até 1994 entendia-se que a ausência de intervalo enseja apenaspenalidade administrativa, a partir daí a CLT traz a conseqüência de ausência do intervalocomo pagamento ao trabalhador acrescido de 50% (hora de intervalo + no mínimo 50%).Esse intervalo não está computado na duração da jornada de trabalho, logo ainda não estápago. Não posso deixar de dar intervalo e paga-lo, pois se trata de direito irrenunciável, e opagamento é medida de exceção, punitiva. Não sendo permitida qualquer negociação sobre

intervalo, prevendo seu pagamento ao invés da efetiva fruição.A natureza desse pagamento quando da não concessão do intervalo intrajornada, para acorrente majoritária tem natureza de hora extra, portanto salarial, e sendo habitual gerareflexos tal qual as horas extras.Se trabalho das 8 às 16 horas sem intervalo, trabalhei 8 horas diárias, mas não descansei auma hora de intervalo. Para o professor, se o trabalhador não trabalhou além do limite da jornada sofreu a lesão por não ter descansado, mas será aplicado o artigo 71, §4º, pagando-se a hora acrescida de 50%, sem que seja hora extra, apenas indenização (correnteminoritária).O TST entende ser hora extra por aplicar uma interpretação literal do artigo 71, §4, que dizque o empregado deve remunerar o empregado, remunerar é contraprestação pela energia

de trabalho, e a aplicação do in dúbio pro misero, diante da interpretação controvertida doartigo. Quem entende que é indenização, não haverá reflexos e quem defere como horaextras aplicará o adicional de 50% (ou mais se previsto em norma coletiva) mais uma horade intervalo, e reflexos como hora extra.Como indenização pode ser determinada a reparação integral, tal qual o CCivil.Quando o trabalho é realizado das 8 às 17 horas, sem intervalo, há uma hora extra mais ahora de intervalo, para a corrente do TST, duas horas extras. Para a outra corrente, umahora extra mais uma hora acrescida de 50% a titulo de indenização.Se não gozada a hora de intervalo de forma completa, o entendimento majoritário é de quedeve ser paga a hora integral porque o intervalo não atendeu a sua finalidade. A OJ 307trata desse assunto, mas não tem redação muito clara.

Trabalhador rural, tem capítulo próprio sobre intervalo, não tendo fixação padrão, a lei odefine como os usos e costumes da região. O rural que não goza de intervalo terá direito aoartigo 71, §4º da CLT? Deve ser reparada a lesão independente de previsão expressa naCLT.Quem trabalha no horário noturno também tem direito a intervalo.Há também intervalos intrajornada quem são remunerados (minas de subsolo, frigorífico,digitação etc), esse intervalo remunerado é computado na jornada. O desrespeito peloempregador ao intervalo remunerado gera alguma conseqüência? Para uma primeiracorrente entende que sendo o intervalo já remunerado, deve ser pago o adicional de 50%.Para uma segunda corrente, sendo o §4 do artigo 71 norma de penalização deve ser aplicada

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de forma restritiva, então a ausência do intervalo deve configurar somente penalidadeadministrativa.Se o intervalo não remunerado gera o pagamento da hora mais 50%, o intervalo

remunerado por seu descumprimento deve gerar maior penalidade, porque houve violação adireito ainda mais protetivo ao empregado. Quando o empregado não goza do descansosemanal remunerado o intervalo é pago em dobro (lei 605/49), e deve esse entendimentoser aplicado de forma analógica à ausência de intervalo remunerado, com natureza salarial ese for habitual, integra para todos os efeitos. Tem natureza salarial porque se está pagando aenergia de trabalho.Intervalo interjornada, regra geral está no artigo 66 da CLT, 11 horas consecutivas de umdia para outro, há categorias especificas que tem intervalos diferenciados. Esse intervalo dedescanso não é remunerado e não se confunde com o repouso semanal remunerado. Dosábado até segunda, deve haver pelo menos 35 horas de descanso, 24 horas do RSR mais 11horas do intervalo interjornada. Se não gozado o intervalo interjornada, a sumula 110 do

TST prevê que seja remunerado como horas extras. Esse entendimento também vai serusado mesmo quando não haja regime de revezamento. O entendimento é de que sejampagas somente as horas não gozadas e não as 11hora integralmente.

Descanso semanal remunerado.A CF diz que o repouso semanal remunerado deve ser gozado preferencialmente aosdomingos, para parte da doutrina, o vocábulo preferencialmente significa que pode ointervalo não ser gozado aos domingos, mas para o professor gera direito subjetivo, e nãopode ser o repouso gozado habitualmente fora dos domingos, configurando norma deexceção, devendo ser motivada. A lesão causada é de cunho imaterial, e por isso oprofessor defende a reparação de cunho imaterial caso o trabalhador fique de forma

prolongada e ilícita, sem gozar o repouso aos domingos. É norma de ordem pública, direitohumano do trabalhador que protege sua saúde e seu convívio social.A lei 605/49 é posterior à CLT e trata de forma integral do mesmo assunto, portanto revogaa CLT quanto à regulação dos repousos. Os domésticos já tinham direito ao RSR pela CF ehavia discussão sobre o repouso em feriados, em 2006 foi revogado o dispositivo da lei 605que impedia sua aplicação aos empregados domésticos, tendo direito ao repouso emferiados.Repouso semanal remunerado, é um repouso periódico que não pode ser dado em espaçomaior do que semanal, deve ser dado a cada 7 dias de trabalho, e deve ser de 24 horas eremunerado no mesmo valor de um dia de jornada, acrescido de tudo que o empregadorecebe habitualmente nos dias da semana. Sempre há direito ao descanso, mas ter direito ao

descanso remunerado vai depender da aquisição do direito na semana de trabalho, queocorre desde que não haja faltas ou atrasos injustificados.Quem recebe salário quinzenal ou mensal já tem o repouso incluído no salário porquerecebe o valor da jornada diária multiplicado por 30 dias de trabalho, assim se na semanahouve faltas ou atraso injustificados, será descontado o repouso que estava imbutido.As 24 horas do repouso devem ser consecutivas. A não concessão do repouso gera duasconseqüências, a primeira é gozar em outro dia da semana compensando, a segunda éreceber o repouso de forma dobrada.Recebo R$ 1000 por mês que pagam a jornada durante a semana e o repouso semanalremunerado, se o domingo foi trabalhado devo receber o pagamento pelo domingo, mas

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como é um dia de repouso, a lei entende que deve ser remunerado em patamar superior, emdobro.Se pelo trabalho aos domingos for realizada hora extra, será pago o dobro mais 50%. De

segunda a sexta, 8 horas, aos sábados 4 horas e ao domingo, mais 5 horas, essas 5 horasserão pagas de forma dobrada e acrescidas de 50% por configurar jornada extra.O trabalho aos domingos de forma prolongada, ainda que o empregador remunere emdobro, gera uma lesão de cunho imaterial que pode ser reparada como dano moral.A CLT prevê as hipóteses permissivas de trabalho aos domingos, e trata de atividadesespecificas, e hipóteses de revezamento, mas recentemente Medida Provisória trata dopessoal que trabalha no comércio, e permite o trabalho no comércio em geral e não só nocomércio varejista, com rodízio a cada 6 semanas, e observando norma municipalregulando a matéria, que irá se sobrepor por envolver interesse local.

Feriados.

Aplicam-se as mesmas disposições do repouso, 24 horas consecutivas nos dias que a leiconsidera como tal. Não esquecendo que o empregado doméstico tem direito ao repouso.Existem feriados civis e religiosos. O carnaval, nas segundas e terças feiras, é feriadocostumeiro, não legal, mas mesmo assim tem força como feriado.