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DATA 06/02/2019 NÚMERO DA ATA 01 ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA GESTÃO CAMA 2019 PRESENTES: Juliana Carvalho, Ana Koga, Carolina Kami, Fernanda Anbar, Gabriel Munhoz, Sofia Camargo, Pedro Mazotti, Thalia Polgrossi, Fernando Moraes, Victor Thut, Igor Mendes, Ferdinando Diniz, Luma Pugsley, Leticia de Melo, Mauro DelGrande, Letícia Prado, Gabriela Vilares, Julia Vilas Boas, Thiago Vargas, Guilherme Wanderley., Tamara Yamamoto, Amanda Caroline Ferreira, Victoria Mello, Alice Sayeg, Luis Milani, Dafne Bromberg. REPASSES COORDENADORIAS: CULTURA E EXTENSÃO: Gabriel Munhoz diz que estão arrumando o corredor da atlética e organizaram a estante da biblioteca comunitária com livros doados por Renata; relata que os livros do internato foram trazidos para cima ou para sala do baitola; comenta que buscam contatos de quem deseja doar novos livros e que os livros de vestibular remanescentes estão sendo organizados, a pedido do patrimônio, para doação. Conta que ano passado ocorreu a primeira reunião da Extensão, na qual os representantes ficaram responsáveis por elaborar um fluxograma de como projetos de extensão podem ser realizados pelos alunos a fim de que sejam regulamentados. O objetivo desse fluxograma é alinhar e organizar os projetos de extensão de todos os cursos da faculdade para que os repasses correspondentes sejam aprovados. A faculdade repassará à Secretaria Municipal de Saúde 400 mil reais por ano na forma de tecnologia, capacitação, etc; Os representantes da extensão também serão responsáveis por simpósios, como de saúde da voz, de maneira sinérgica para todos os cursos, a fim de que esses atinjam maior dimensão e adesão; A próxima reunião ocorrerá em fevereiro no horário do almoço. Munhoz reforça que é função da Comissão do Programa de Integração do Primeiro Anista (PIPA) ajudar nesse projeto, mas é dever da coordenadoria de cultura e extensão organizá-la. Além disso, o Programa pode se tornar um projeto de extensão oficial da faculdade, a depender de decisão por superiores; Luma comentou que a semana de recepção do primeiro anista será finalizada no dia 22/02 e que no dia 23/02 está prevista a realização de um churrasco organizado pela turma LII para os calouros. Porém, alerta que em março deve haver eventos da saúde da mulher e pediu para que a coordenadoria da cultura e extensão não deixe de lado esse projeto em virtude das atividades do PIPA; Sofia acrescenta que as matrículas estão ocorrendo de maneira organizada, havendo certa adesão ao CAD pelos novos ingressantes. Reforça que as atividades da semana de recepção ocorrerão entre os dias 19 e 22 de fevereiro e que o C.A.M.A. ainda irá decidir que atividades fazer no seu horário programado durante essa semana. EDUCAÇÃO: Thalia diz que os questionários referentes a cada ano foram enviados e acredita na importância de rediscutir a adesão a esses, já que serão reenviados em breve e utilizado para melhorias aos alunos.

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DATA 06/02/2019

NÚMERO DA ATA

01

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA

GESTÃO CAMA 2019

PRESENTES: Juliana Carvalho, Ana Koga, Carolina Kami, Fernanda Anbar, Gabriel Munhoz, Sofia Camargo, Pedro Mazotti, Thalia Polgrossi, Fernando Moraes, Victor Thut, Igor Mendes, Ferdinando Diniz, Luma Pugsley, Leticia de Melo, Mauro DelGrande, Letícia Prado, Gabriela Vilares, Julia Vilas Boas, Thiago Vargas, Guilherme Wanderley., Tamara Yamamoto, Amanda Caroline Ferreira, Victoria Mello, Alice Sayeg, Luis Milani, Dafne Bromberg. REPASSES COORDENADORIAS: CULTURA E EXTENSÃO: Gabriel Munhoz diz que estão arrumando o corredor da atlética e organizaram a estante da biblioteca comunitária com livros doados por Renata; relata que os livros do internato foram trazidos para cima ou para sala do baitola; comenta que buscam contatos de quem deseja doar novos livros e que os livros de vestibular remanescentes estão sendo organizados, a pedido do patrimônio, para doação. Conta que ano passado ocorreu a primeira reunião da Extensão, na qual os representantes ficaram responsáveis por elaborar um fluxograma de como projetos de extensão podem ser realizados pelos alunos a fim de que sejam regulamentados. O objetivo desse fluxograma é alinhar e organizar os projetos de extensão de todos os cursos da faculdade para que os repasses correspondentes sejam aprovados. A faculdade repassará à Secretaria Municipal de Saúde 400 mil reais por ano na forma de tecnologia, capacitação, etc; Os representantes da extensão também serão responsáveis por simpósios, como de saúde da voz, de maneira sinérgica para todos os cursos, a fim de que esses atinjam maior dimensão e adesão; A próxima reunião ocorrerá em fevereiro no horário do almoço. Munhoz reforça que é função da Comissão do Programa de Integração do Primeiro Anista (PIPA) ajudar nesse projeto, mas é dever da coordenadoria de cultura e extensão organizá-la. Além disso, o Programa pode se tornar um projeto de extensão oficial da faculdade, a depender de decisão por superiores; Luma comentou que a semana de recepção do primeiro anista será finalizada no dia 22/02 e que no dia 23/02 está prevista a realização de um churrasco organizado pela turma LII para os calouros. Porém, alerta que em março deve haver eventos da saúde da mulher e pediu para que a coordenadoria da cultura e extensão não deixe de lado esse projeto em virtude das atividades do PIPA; Sofia acrescenta que as matrículas estão ocorrendo de maneira organizada, havendo certa adesão ao CAD pelos novos ingressantes. Reforça que as atividades da semana de recepção ocorrerão entre os dias 19 e 22 de fevereiro e que o C.A.M.A. ainda irá decidir que atividades fazer no seu horário programado durante essa semana. EDUCAÇÃO: Thalia diz que os questionários referentes a cada ano foram enviados e acredita na importância de rediscutir a adesão a esses, já que serão reenviados em breve e utilizado para melhorias aos alunos.

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Número da ata: 01 Data: 06/02/2019

EXTERNAS E INTERCÂMBIO: Ferdinando conta sobre o Congresso Brasileiro dos Estudantes de Medicina (COBREM), que ocorreu entre 6-13 de janeiro de 2019, em Recife. Ferdinando, Igor e Luma representaram o C.A.M.A. e Anna Campos foi nomeada delegada. Durante o primeiro dia discutiu-se o regimento interno do evento e nos demais dias mesas acerca de conjunturas do Brasil, com viés politizado, foram organizadas. As discussões envolveram 4 eixos: luta estudantil, direitos sociais, extensão e organizacional. Dentre o que foi deliberado, o conteúdo foi reduzido a 10 propostas votadas no último dia. Em reuniões regionais, decidiu-se que o Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (EREM) será em Ribeirão Preto. Já o Encontro Científico de Estudantes de Medicina (ECEM), será na Salvador, Bahia, na segunda semana de Julho. Ferdinando repassa o que Victor Rosário e Jefferson sugeriram: os estágios nacionais de medicina de família e comunidade pela Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM) foram divulgados; Munhoz diz que entre os dias 22 e 24 de março de 2019 ocorrerá a Conferência Nacional de Saúde para debater saúde pública e SUS. Além disso haverá pré-conferências em fevereiro para discussão acerca de saúde pública. INTERNATO: Sem repasses. MÍDIAS : Pedro M diz que fizeram um post fixo no Facebook e nos destaques do Instagram do C.A.M.A. sobre as pautas das reuniões ordinárias, que serão divulgadas semanalmente e comenta sobre a divulgação do cardápio da cantina diariamente no instagram do C.A.M.A. OUVIDORIA: Fernanda diz que devem aprovar regimento interno da ouvidoria na reunião de hoje e necessitam criar email da ouvidoria. PATRIMÔNIO: Letícia Prado conta que selaram a fossa, colocaram antiderrapantes na escada, arrumaram o banheiro de baixo, jogaram entulho do baitola no lixo. Também ajudaram a coordenadoria de cultura e extensão a arrumar os livros empilhados na escada. Marcaram uma reunião com Renato Vieira para ajudar a arrumar os livros do cursinho. Hércules, da manutenção do 61, enviou um funcionário para ver o ar-condicionado do andar de baixo e falou que comprou uma privada para arrumar o banheiro feminino, disse que chegaria em um mês. Conseguiram armários para nosso depósito. Foram enviados ofícios para Hércules referentes à parede mofada, lixos com tampa. Também foi enviado uma lista para o Dr. Malheiros sobre coisas que precisam melhorar no espaço físico do C.A.M.A., mas que o Hércules não demonstrou auxílio, como a questão dos ralos e câmeras. PATROCÍNIO E VENDAS: Fernanda conta que enviou no grupo da gestão um modelo de camiseta e de bolsa para fazer para os calouros. Luma perguntou quando a camiseta feita e por qual preço. Fernanda disse que em 2 dias ficaria pronta e acredita que o custo seja 19 reais. Letícia achou caro o custo. Luma acredita que não seja uma boa ideia no momento. Juliana diz que uma ideia interessante seria fazer, semelhante à FMUSP, uma camiseta com a lista completa dos nomes dos membros da turma LVII e diz que pode ser uma alternativa para vendermos no fim do PIPA. Em votação, decidiu-se por contraste que iremos rediscutir no futuro a possibilidade de fazer a camiseta baseados na ideia sugerida por Juliana. Em nova votação foi questionado se faremos ou não a bolsa. Votação: Quem demonstra-se a favor de orçar e vender a bolsa?

Sim: Contraste Não: 0 Abstenção: 1

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Número da ata: 01 Data: 06/02/2019

Resultado: a bolsa no local sugerido está orçada no valor de R$21,90, sugeriu-se venderemos por R$35 sem CAD e R$30 com CAD. PERMANÊNCIA: Ana Koga diz que nas férias organizaram o pedido de bilhete único dos internos, mas não deu certo por problemas com a SPTrans. Tentarão agilizar o processo ano que vem, quando a LIV estiver no internato. Conta que a Solidarie não abrirá novas bolsas para calouros esse ano. Brandt recebeu diversas pessoas com problemas financeiros ao longo das férias. Brandt contou que o Solidare teve cortes grandes esse ano. Por isso a faculdade optou priorizar os alunos matriculados que não tinham bolsas. 3 bolsas foram concedidas pelo Solidare. SAÚDE MENTAL: Alice diz que em dezembro tiveram reunião com departamento de Saúde Mental. Discutiu-se sobre maneiras de melhorar o SESMT e sobre a continuidade da disciplina de Psicologia Médica no internato. O departamento pediu para avisar que todo o curso de Psiquiatria está disponível no EAD para consulta dos alunos. Também foi discutido sobre oferecer cursos de mindfulness a todos os alunos, mas é apenas uma ideia por enquanto. A coordenadoria irá trabalhar com os resultados do questionário enviado nos grupos de WhatsApp, que serão avaliados futuramente. Fernando diz que a Frente Universitária de Saúde Mental (FUSM) está em seu terceiro ano em 2019. Da FCMSCSP apenas Anna Campos participava. Fernando conta que foi em uma reunião e gostaria de tomar conhecimento das ideias da Frente, uma vez que essa é realizada por alunos e para os alunos e estabelece um foco diferente do que estamos mantendo com a faculdade. Luma diz que o Departamento de Saúde Mental pediu para fazer o relatório sobre o questionário enviado aos alunos. Fala que seria importante descobrir quais temas mais afligiam os internos para que esses sejam temas das aulas de Psicologia Médica. Julinha sugere reforçar a importância de responder o questionário enviado pela coordenadoria de Saúde Mental, explicando sua aplicabilidade aos internos. Adiciona que montará um texto e reenviará nos grupos dos internos. SOCIAL: Juliana conta que Happy Hour Monstro foi um sucesso. A coordenadoria está discutindo realização de um Happy Hour de volta às aulas e estão avaliando datas para o evento em março. Luma fala que churrasco de integração dos órgãos e calouros passou para 23/03 (C.A.M.A., A.A.A.M.A., D.C.M.A., BatuSanta e calouros); Juliana conta que estão repensando temas para uma festa no primeiro semestre. DIRETÓRIO EXECUTIVO: Luma conta que após a segunda fase da prova de residência da Santa Casa alguns alunos da turma LI entraram C.A.M.A. e fizeram um churrasco sem avisar a gestão. No mesmo dia, Fernanda Anbar e Jorge Ignacio estavam de escala para um almoço na sala do baitola de um grupo da Hepatologia, organizado pela Nádia (esse evento foi notificado à gestão e seguiu as regras de reserva do C.A.M.A.). Quando soube do ocorrido, Luma telefonou para alunos da LI. Foi informado à ela, pelos próprios alunos e por Fernanda, que o evento teve som controlado na parte de cima do C.A.M.A. até as 20h. No entanto, Dr. Malheiros recebeu um vídeo filmado por vizinhos de pessoas saindo do C.A.M.A. a noite e gritando bastante e foi informado de sons semelhantes à discussões. De sábado para domingo Dr. Malheiros enviou um WhatsApp para Luma informando sobre a situação. Na Segunda-feira, Luma mandou mensagem para Fernanda Lima (secretária do Dr. Malheiros) sobre a situação dos alunos do segundo ano reprovados em propedêutica, na expectativa de marcar uma reunião para discutir esse assunto. Fernanda Lima respondeu com uma mensagem que dizia "O Dr Malheiros mandou você se preocupar com iminente fechamento do C.A.M.A." e convocou reunião às 10h com o diretório do Centro Acadêmico. A diretoria do C.A.M.A. compareceu

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Número da ata: 01 Data: 06/02/2019

a essa reunião e o Dr. Malheiros comunicou que estava cansado com as circunstâncias referentes à denúncias de barulho por conta de eventos no C.A.M.A.. Luma afirmou que a gestão tomaria uma atitude sobre eventos não avisados e barulhos nos eventos. Após isso o diretório do C.A.M.A. se reuniu e achou que o melhor nessa situação seria proibir eventos nas férias. Dr. Malheiros postergou a discussão para o período pós-recesso. Porém, ao regressar em nova reunião semana passada com o Dr. Malheiros referente a outro assunto, Luma comentou que a situação estava sob controle e que não houve ocorrências durante o período de férias, porém Dr. Malheiros alegou não estar tudo bem e que aguarda um pedido oficial de desculpas da turma LI. Foi reforçado que o C.A.M.A. será fechado. Fernanda Anbar frisa que o que ocorreu estava fora de nosso controle e não soube o que fazer durante sua escala para impedir que o evento tomasse essa proporção. Ferdinando comenta sobre a necessidade de repensar como controlar os eventos, para impedir que isso se repita. Luma diz que nova reunião com Dr. Malheiros e a diretoria do C.A.M.A. será realizada na próxima semana, de volta às aulas; conta que Kelvin participa de um grupo com participação do Dr. Carrara sobre regulamentação de álcool nos espaços da faculdade e do Centro Acadêmico. Ferdinando alega que provavelmente será membro do Núcleo de Direitos Humanos (NDH) mas gostaria que alguém da ouvidoria fosse seu suplente e pede que pensem sobre isso. PROCURADORIA: Igor afirma que já possuímos estatuto novo registrado e diz que essa semana foi registrar nossa gestão no cartório, até dia 21 pegará os documentos de volta. Conta que existe um problema em relação à extinção da filial do C.A.M.A., mas que já reconheceu firma da Bárbara Souza e precisa refazer o reconhecimento da firma do Kelvin; SECRETARIA: Sem repasses. TESOURARIA: Luis Milani conta que apresentaram a planilha de gastos do ano passado para o Malheiros, tiveram duas reuniões com Brandt e conseguiram aumento de 10 para 12 parcelas de repasse para 2019. Letícia Prado conta que estão tentando fazer carteirinha do CAD e custará 5 reais cada uma. REPASSE EXTRAORDINÁRIO: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Munhoz conta que na reunião de dezembro foi dito que a Santa Casa foi credenciada pelo MEC em EAD com conceito 5. O parecer do Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME) sairá em março, mas o Dr. Malheiros e Dr. Adriano não estão confiantes. Alguns pontos importantes avaliados pelo SAEME: alunos participativos na assembléia. Professores têm ótima capacidade técnica, mas péssima competência pedagógica e o PPC (Plano Pedagógico de Cursos) é um dos piores já vistos, não atualizado há mais de 30 anos. A diretoria tem plano de cortar carga horária de 9780h para 7200h, cortar o internato em ⅓ da carga horária (para o mínimo exigido pelo MEC). A ideia é ter aluno mais livre para estudar e montar seu próprio currículo e moldar sua própria formação. Esse ano o 3o e 4o ano tiveram o começo das aulas atrasado para não haver quebras de matérias durante as férias e não prejudicar os intercambistas. Planeja-se que o internato de 2020 comece em janeiro, para que os prossecutores não trabalhem nesse período, a fim de respeitar as leis trabalhistas. Ferdinando diz que foi na última reunião como suplemente de Nicole, que será a representante do C.A.M.A. no NDE. Malheiros criticou excessiva carga horária e pouca capacitação dos professores. Foram feitas críticas aos exames de fisiologia e morfologia que prejudicam períodos de estudo de outras matérias. Sugeriu-se que os exames fossem no final dos semestres. O foco das reuniões será a nova matriz curricular da Santa Casa a partir de 2021, baseada em competências. Espera-se principalmente aumentar as atividades práticas no terceiro e quarto anos. Dessa forma, o ensino será mais enxuto, com semanas temáticas e mais integradas entre as matérias. Sugeriu-se aumento de optativas e eletivas. Mudanças mais urgentes devem ser feitas no internato, com as preceptorias. Deve-se focar no

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Número da ata: 01 Data: 06/02/2019

currículo oculto. Uma pauta trazida pelo NDH questionou uma denúncia atribuída a um aluno no ano de 2018 e indagou-se acerca de medidas que possibilitam a formação do aluno mesmo que este seja alvo de denúncias contra os direitos humanos. Victor Thut complementa que, com o começo tardio das aulas do 4o ano, as férias de final de ano serão mais para frente e não mais em novembro, como ocorria anteriormente, o que permitirá que o internato para o quinto ano comece em 2020. A questão das férias com períodos sem internos entre novembro e janeiro é o que ainda posterga que essa decisão seja tomada, pois alega-se que o hospital ficaria um mês sem internos. Letícia Melo, Julia Vilas Boas e Luma comentaram acerca das eletivas, que poderiam ser adiantadas, de forma que os internos do sexto ano saiam um mês antes para estudar para residência e o hospital não fique sem internos em dezembro. PAUTAS

I. DIRETRIZES ANTI-TROTE DURANTE O PIPA 2019 (Gabriel Munhoz) Munhoz diz que comissão do PIPA colheu informações sobre a recepção geral dos calouros de 2018. Os alunos da turma LVI consideraram a gestão Inspira omissa durante alguns eventos. Por conta disso, a comissão do PIPA elaborou as seguintes diretrizes, que serão lidas para gestão e, quando aprovadas, serão efetuadas durante o PIPA 2019; Segue abaixo o rascunho das diretrizes e após isso a discussão que ocorreu na reunião ordinária referente a cada artigo: O Centro Acadêmico Manoel de Abreu Determina: 1) São objetivos principais do PIPA:

A. Apresentar a Santa Casa ao ingressante, fazendo com que todos os primeiranistas se sintam bem-vindos nos espaços da faculdade e do Centro Acadêmico;

B. Convidar primeiranista a conhecer todos os principais órgãos e projetos de extensão da faculdade; C. Introduzir o aluno à realidade médico-social da Santa Casa e do centro de São Paulo, bem como aos

desafios cotidianos da saúde pública; D. Promover integração saudável do ingressante com os alunos das demais séries; E. Estimular o apadrinhamento, a troca de experiências e o contato sadio entre todo o corpo discente;

2) É papel do C.A.M.A construir um PIPA compatível com as recomendações da Câmara Temática Interdisciplinar sobre Violência nas Escolas Médicas (CAMTIVEM-CREMESP) sobre recepção saudável; 3) Antes da realização de qualquer evento nos primeiros 6 meses do ano letivo para os quais os calouros sejam convidados, deve haver uma reunião presencial entre os organizadores de referidos eventos e membros da comissão do PIPA, com a finalidade de:

A. Tomar conhecimento sobre o que vai acontecer no evento; B. Tirar dúvidas e fomentar o diálogo com os organizadores; C. Enfatizar a posição do C.A.M.A. em ser favorável a todo tipo de festa e evento saudável que crie

integração entre primeiranistas e as séries mais velhas; D. Arrolar os nomes dos organizadores responsáveis pelo evento; E. Ser firmado termo de ciência e compromisso com as diretrizes previstas neste documento; F. Explicar o que é trote, quais serão as posturas do C.A.M.A. e da diretoria da faculdade diante de uma

denúncia, e quais são as possíveis consequências (administrativas e criminais) G. Fornecer apoio, orientações, dicas e recomendações por parte deste Centro Acadêmico sobre como evitar

problemas, o que fazer para garantir a segurança dos ingressantes e como o C.A.M.A. está disponível para ajudar nisso

4) Todos os eventos com calouros que ocorrerem nos primeiros 6 meses de aula (ou seja, durante o PIPA) tais como recepção, libertação, apadrinhamento, baile de gala etc., devem conter membros da comissão do PIPA de escala, devidamente identificados, com a função de observar o que está acontecendo. Por um lado, a presença de alguém do C.A.M.A. traz segurança inquestionável ao calouro. Por outro, para o organizador do evento, nossa presença

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também é útil porque podemos oferecer apoio se alguma coisa der errado, ou ainda se estivermos ali e chegar uma denúncia de trote sem sentido, poderemos dar nosso parecer à diretoria; 5) Não será permitido realizar eventos para os calouros com bebidas alcoólicas nas dependências do C.A.M.A., durante a semana de recepção ou nos 6 meses do PIPA; 6) Compete à Coordenadoria de Cultura e Extensão organizar rodas de conversa sobre intimidação sistemátia e violência com os calouros, preferencialmente no primeiro mês de aulas. Objetivos: tirar dúvidas e medos sobre o assunto, capacitar o calouro a identificar situações de intimidação (física, verbal, sexual), informar sobre como denunciar isso. Tal conversa preferencialmente contará com a participação de falas de órgãos receptores de denúncia, como exemplo: Ouvidoria do C.A.M.A., Núcleo de Direitos Humanos e Combate à Intimidação Sistemática (NDH), Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Promotoria de Justiça em Direitos Humanos, Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, etc; 7) Presenciando situações de violência ou recebendo denúncias (e se, neste caso, essa for a vontade das vítimas), o Centro Acadêmico compromete-se a não medir esforços para apurar os ocorridos, bem como a levar o caso para as instâncias superiores competentes (na esfera administrativa e criminal) também exigindo da diretoria da faculdade que haja uma investigação justa, com coleta de depoimentos, direito a defesa e que, caso constatada violação de regimento, haja punição exemplar. 8) O cumprimento das regras dispostas acima é interpretado como condição sine qua non à garantia da segurança física e moral dos ingressantes. Seu descumprimento será, portanto, visto como violação do estatuto e estará sujeiro a sanções e denúncias. Discussão: Art. 1o., 2o., 3o. Foram lidos para gestão e aprovados por contraste, com alterações gramaticais e estruturais pela Comissão do PIPA. Art. 4o. Julia Vilas Boas sugere substituir "todos os eventos" por"eventos destinados ou voltados" aos calouros. Munhoz comenta que a gestão do C.A.M.A. 2018 foi impedida de chegar onde estavam os calouros em certas ocasiões. Acredita que em eventos como libertação, realizados pelo sexto ano ou eventos não abertos para toda faculdade é necessário que haja presença de alguém da gestão em escala. Luma não acha esse critério razoável porque é difícil redigi-lo. Acredita que devemos listar os eventos exatos que estaremos presentes no futuro. Victor Thut acha que o que a Luma falou é positivo, pois em caso de evento extraordinário que envolva calouros, mas que a gestão não foi notificada e, portanto, não haja nenhum membro de escala, a ausência destes possa ser questionada. Ana Koga: contemplada; Pedro M. acha que tem muitos mais eventos do que os citados no artigo como "principais", exemplificou as confraternizações de equipes no período da calo. Diz achar difícil de se comprometer com todos os eventos por conta de existirem muitos calouros e pela possibilidade de existirem múltiplos eventos em mesmos dias. Ferdinando pensou em escrever os principais eventos que ocorrerem com os calouros para não restringir nem ampliar demais os eventos abrangidos. Fernanda Anbar diz que fizeram o regimento interno da ouvidoria para 2019 e questionou se esse regimento valerá só para 2019 ou se a gestão deve se preocupar com possibilidades futuras. Fernanda Anbar acha que tem pouca gente na comissão do PIPA, podendo ter um dia que não tenha gente para fazer a escala. Luma sugere colocar o diretório do C.A.M.A. junto com a comissão do PIPA para fazer a escala. Votação: Devemos elencar os principais eventos em que faremos escala e alterar o texto a fim de evitar leituras equivocadas? Sim: contraste Não: 0

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Número da ata: 01 Data: 06/02/2019

Abstenção: 0 Art. 5o. Victor Thut diz que o PIPA é um projeto de extensão da faculdade, ou seja, pelo regimento da faculdade já está exposto que não possa consumir álcool neste tipo de projeto. Dessa forma, não é necessário repetir coisas já previstas pelo regimento. Votação: Devemos retirar artigo 5o por ser redundante? Sim: contraste Não: 0 Abstenção: 1 Art. 6o. Luma diz que acha interessante, porém não sabe como funcionará na prática. Munhoz fala em organizar uma roda de conversa com base nos moldes sugeridos pelo Dr. Malheiros, similares às dinâmicas realizadas em aulas de Psicologia Médica. Munhoz diz que seria interessante fazer parceria com professores da Psicologia Médica e outras entidades. Art. 7o. Luma fala que não acredita que a gestão possa se comprometer a levar qualquer coisa para uma instância legal, pois nem sempre os membros estarão hábeis a levar às instâncias competentes. Acha que o artigo deve ser reformulado para alinhar-se ao regimento interno da ouvidoria; Thalia complementa que caberia frisar o papel da ouvidoria do C.A.M.A. e de que forma esta pode ser de usufruto nesse tipo de circunstância. Ferdinando acha que podemos alterar para “orientar” a pessoa. Luma discorda pelo respaldo jurídico. Fernando propõe trocar "Centro Acadêmico" por "ouvidoria"; Juliana sugere colocar no artigo uma menção ao regimento interno da ouvidoria, por já abranger posicionamento frente à diretoria, por exemplo; Luma sugere substituir o texto por "dar encaminhamento devido seguindo regimento interno da ouvidoria" pois já contempla referente à diretoria da faculdade. Art 8o. Ferdinando questiona se o estatuto está sendo discumprido ou não, efetivamente. Munhoz responde que a parte inicial do estatuto que fala sobre conduta dos sócios está contemplada por isso. Luma acredita que o artigo possui um tom de ameaça e que o primeiro período do artigo basta por si só. Igor diz que a parte que está abrangida pelo estatuto diz respeito à dissociação dos membros, mas acredita na abrangência ao citar atos ilícitos e imorais. Munhoz acredita essencial ter esse ponto, mesmo que em tom de ameaça. Luma diz que acredita que essa discussão está repetitiva, embora entenda que seja um assunto importante. Ferdinando sugere substituir o segundo período por “seu descumprimento será visto como violação e estará sujeito a punições”. Milani questiona: se está escrito acima que precisaremos fazer escalas nos eventos, caso não façamos seremos punidos por nós mesmos? Munhoz acredita que esse artigo reafirma as diretrizes. Fernando M. concorda com o Munhoz, acredita que é repetitivo e implícito, mas mesmo assim necessário para reforçar e reafirmar as diretrizes. Votação: Devemos manter o artigo como está?

Sim: 11 Não: 7 Abstenção: 6

Victor Thut comenta que quando viu divulgação das pautas das diretrizes anti-trote achou que seria algo mais pragmático do que apenas a leitura das diretrizes. Questionou se faríamos diretrizes da própria gestão para quando

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estivermos fazendo escalas do que pode ou não ocorrer durante o PIPA e o que não pode. Deu um exemplo: no caso de um veterano simular ser calouro e receber trote isso será aceitável ou não? Juliana comenta a dificuldade em estabelecermos o que é não trote ou o que intervir ou não, pois quem define a opressão é a vítima. Luma acredita que seria uma boa ideia saber até onde poderemos intervir ou não e esses pontos podem ser discutidos nas rodas de conversa. Mas acha difícil conseguir pontuar o que é uma situação violenta ou não é a vítima. Além disso não acredita na viabilidade prática disso; Victor Thut acredita que o feedback de outros anos referentes a denúncias recorrentes possam ser positivos para não causar novos desconfortos. Em sua opinião é melhor prevenir ou blindar o Centro Acadêmico do que pode ocorrer. Luma acha que as pessoas não vão respeitar esse "papel",referindo-se às Diretrizes Para Recepção Saudável feitas pela Comissão do PIPA. Munhoz diz que o objetivo das diretrizes não é falar quando o C.A.M.A. deve intervir. O objetivo é promover o acolhimento da vítima em caso de agressão; acha que pode haver uma conversa com outros órgãos envolvidos na recepção dos calouros. Ferdinando sugere falar com a turma LVII sobre as situações desconfortáveis e dizer que estamos ali para acolher caso essas ocorram. Luma pergunta se o Victor Thut tem uma sugestão. Thut diz não ter algo pronto e concorda com o posicionamento da Luma em relação à escrever regras que dificilmente serão seguidas. Segue, abaixo, a versão aprovada e atualizada das diretrizes anti-trote discutidas em reunião ordinária: O CENTRO ACADÊMICO MANOEL DE ABREU DETERMINA: 1) São objetivos principais do PIPA: a) apresentar a Santa Casa ao ingressante, fazendo com que todos os primeiranistas se sintam bem-vindos nos espaços da faculdade e do Centro Acadêmico; b) convidar o primeiranista a conhecer todos os principais órgãos e projetos de extensão da faculdade; c) introduzir o aluno à realidade médico-social da Santa Casa e do centro de São Paulo, bem como aos desafios cotidianos da saúde pública; d) promover integração saudável do ingressante com os alunos das demais séries; e) estimular o apadrinhamento, a troca de experiências e o contato sadio entre todo o corpo discente; 2) É papel do CAMA construir um PIPA compatível com as recomendações da Câmara Temática Interdisciplinar sobre Violência nas Escolas Médicas (CAMTIVEMCREMESP) sobre recepção saudável; 3) Antes da realização de qualquer evento nos primeiros 6 meses do ano letivo para os quais os calouros sejam convidados, deve haver um Comissão do PIPA 2019 Coordenadoria de Cultura e Extensão - Gestão Nossa Casa -Tirar dúvidas e fomentar o diálogo com os organizadores; -Enfatizar a posição do CAMA em ser favorável a todo tipo de festa e evento saudável que crie integração entre primeiranistas e as séries mais velhas; -Arrolar os nomes dos organizadores responsáveis pelo evento; -Ser firmado termo de ciência e compromisso com as diretrizes previstas neste documento; -Explicar o que é trote, quais serão as posturas do CAMA e da diretoria da faculdade diante de uma denúncia, e quais são as possíveis consequências (administrativas e criminais); -Fornecer apoio, orientações, dicas e recomendações por parte deste Centro Acadêmico sobre como evitar problemas, o que fazer para garantir a segurança dos ingressantes e como o CAMA está disponível para ajudar nisso. 4) Os principais eventos com calouros que ocorrerem nos primeiros 6 meses de aula (ou seja, durante o PIPA), devem conter membros da comissão do PIPA de escala, devidamente identificados, com a função de observar o que está acontecendo. Referida presença traz segurança inquestionável ao calouro, ao mesmo tempo em que, para o

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organizador do evento, há a possibilidade de prestarmos nosso apoio caso alguma coisa dê errado, ou darmos nosso parecer à diretoria em caso de denúncias; 4.1- Para tais fins, considera-se os seguintes principais eventos: apadrinhamento, libertação, recepção, baile de gala e todos aqueles que ocorrerem na primeira semana, incluindo churrasco do 6º Ano; 4.2- A aplicabilidade desta cláusula em outros eventos poderá ser determinada por decisão da Reunião Ordinária; 5) Compete à Coordenadoria de Cultura e Extensão organizar rodas de conversas sobre intimidação sistemática e violência com os calouros, preferencialmente no primeiro mês de aulas. Objetivos: tirar dúvidas e medos sobre o assunto, capacitar o calouro a identificar situações de intimidação (física, verbal, moral, sexual), informar sobre como Comissão do PIPA 2019 Coordenadoria de Cultura e Extensão - Gestão Nossa Casa denunciar isso. Tal conversa preferencialmente contará com a participação de falas de órgãos receptores de denúncia, como exemplo: Ouvidoria do CAMA, Núcleo de Direitos Humanos e Combate à Intimidação Sistemática (NDH), Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Promotoria de Justiça em Direitos Humanos, Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, etc. 6) Presenciando situações de violência ou recebendo denúncias (e se, neste caso, essa for a vontade das vítimas), o Centro Acadêmico compromete-se a não medir esforços para apurar os ocorridos, fazendo valer o Regimento Interno da Ouvidoria, bem como exigindo da diretoria da faculdade que haja uma investigação justa, com coleta de depoimentos, direito à defesa e que, caso constatada violação de regimento, haja punição exemplar. 7) O cumprimento das regras dispostas acima é interpretado como condição sine qua non à garantia da segurança física e moral dos ingressantes. Seu descumprimento será, portanto, visto como violação do estatuto e estará sujeito a sanções e denúncias. ** Aprovado em Reunião Ordinária São Paulo, 06 de Fevereiro de 2019

II. APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO DA OUVIDORIA (Fernanda Anbar) Luma lê o regimento interno da ouvidoria e cada artigo é discutido e votado Segue abaixo o "Regimento interno da ouvidoria", e após isso a discussão que ocorreu na reunião ordinária referente a cada artigo: Regimento Interno da Ouvidoria Título I: Da Ouvidoria Artigo 1o: A Ouvidoria, órgão oficial do Centro Acadêmico Manoel de Abreu (C.A.M.A.) reger-se-á por este Regimento Interno durante o ano de 2019, o qual deverá obedecer o Estatuto do C.A.M.A.

Parágrafo 1o: A Gestão C.A.M.A 2019 agirá de acordo com os princípios aqui citados e seguindo um protocolo de atuação instituído pela mesma

Parágrafo 2o: Aquele que não se comprometer com este documento sofrerá penalidade de acordo com o Estatuto Título II: Do Objetivo Artigo 2o: A Ouvidoria C.A.M.A será responsável por promover apoio moral e legal para estudantes que sofreram ou presenciaram algum abuso físico e/ou psicológico no contexto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (F.C.M.S.C.S.P.). Assim, cabe à Ouvidoria promover o acolhimento das vítimas de abuso na Faculdade, impedindo que essa seja deslegitimada ou culpada Título III: Dos Valores

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Artigo 3o: São valores inalteráveis e essências da Ouvidoria tomar o lugar da vítima, impreterivelmente, e manter o seu anonimato, se ela assim preferir. Artigo 4o: Deve-se dar o direito de defesa ao agressor antes de se tomar medidas punitivas Título IV: Da Estrutura e Da Composição Artigo 5o: A Ouvidoria do C.A.M.A será formada por alunos de diferentes gêneros, membros da gestão do C.A.M.A, vigente, de mínimo de 03 (três) alunos.

Parágrafo 1o: Esses membros deverão ser indicados pelo Diretório da gestão do C.A.M.A 2019 Parágrafo 2o: A sua função deverá ser promover o acolhimento da vítima, aconselhando suas ações e

indicando os serviços a serem procurados. Parágrafo 3o: No caso de ausência ou de exclusão de membro, quando houver menos de 03 (três)

membros, o Diretório deverá indicar novo aluno para ocupação do cargo Artigo 6o: O Presidente, o Vice-Presidente Interno e o Vice-Presidente Externo em exercício, deverão prestar serviço à ouvidoria, quando requisitado.

Parágrafo 1: Os três têm por função chancelar e legitimar a função da Ouvidoria, sendo necessário o visto de apenas um deles, sendo a escolha a critério do ouvidor.

Parágrafo 2: O Vice-Presidente Externo tem ainda por função prestar auxílio legal e estatutário. Título V: Da Atuação Artigo 7o: A vítima tem direito de escolher seu ouvidor, assim como de trocá-lo Artigo 8o: As denúncias podem ser utilizadas para fins estatísticos, sem que haja a exposição do caso.

Parágrafo 1o: Essas estatísticas deverão ser utilizadas apenas para o direcionamento das políticas de conscientização Artigo 9o: O e-mail e outras mídias da Ouvidoria, formas alternativas de denúncia, serão de acesso exclusivo de seus membros, sendo aquele confidencial.

Parágrafo 1o: As denúncias feitas por essas vias serão acessíveis a apenas um dos membros da Ouvidoria, mantendo-se o anonimato

Parágrafo 2o: Este membro será escolhido pelos próprios membros da Ouvidoria Artigo 10o: Cabe à Ouvidoria do C.A.M.A. acolher a vítima, elaborar um plano de ação conjunto, encaminhá-la aos serviços adequados e necessários à situação Artigo 11o: O membro da Ouvidoria que for causador da agressão será exonerado imediatamente de seu cargo Artigo 12o: As medidas punitivas devem ser tomadas pela gestão do C.A.M.A. ad referendum da Assembléia Geral Extraordinária no caso de exclusão do membro do quadro associativo Artigo 13o: Caso o agressor seja um Órgão ou Comissão a denúncia pode ser mantida em anonimato mesmo se levada a frente, dentro das competências do C.A.M.A.

Parágrafo 1o: As medidas a serem tomadas, pela Gestão do C.A.M.A., serão decididas em reunião ordinária Artigo 14o: Casos não contemplados por esse Regimento deverão ser discutidos pela Ouvidoria Título VI: Das Parcerias e Da Retaguarda Profissional Artigo 15o: Por ser um órgão formado por alunos da Faculdade, a Ouvidoria deve fazer uso de aconselhamento profissional e experiente, como, por exemplo

A. Diretores professores da F.C.M.S.C.S.P., incluindo o Núcleo de Direitos Humanos (N.D.H) da mesma faculdade

B. Instituições de combate à opressão (coletivos, por exemplo) C. Advogados e consultores externos, para aconselhamento jurídico D. Outros órgãos de utilidade pública

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Título VII: Dos Projetos de Apoio e Do Suporte Artigo 16o: O C.A.M.A. e os membros de sua gestão têm como função auxiliar e apoiar as ações e decisões da ouvidoria, ao:

A. Incentivar o aluno vítima de trote a conversar com a ouvidoria; B. Criar um protocolo de atuação a fim de evitar os abusos físicos e/ou psicológicos; C. Instituir uma ação anti-trote/anti-abuso em parceria com os diretores e os professores da F.C.M.S.C.S.P.; D. Promover debates e campanhas que visem a conscientização sobre opressões, em parceria com o restante

da gestão Título VIII: Do Fluxograma de Funcionamento Artigo 18o: O fluxograma objetiva explicar o funcionamento interno da Ouvidoria, demonstrando o percurso que este órgão é obrigado a cumprir, uma vez recebida a denúncia, e as possibilidades que a vítima pode escolher para levar o seu relato. Art. 1o: Aprovado por contraste; Art 2o: Luma sugere substituir “promover apoio legal” por "promover apoio" Votação: realizar a mudança feita por Luma Resultado: Aprovado por contrastre; 0 abstenções Art 3o: Sugestão de alterar "são valores inalteráveis e essencias da ouvidoria tomar o lugar da vítima" por "são valores inalteráveis e essenciais da ouvidoria respeitar o lugar da vítima, impreterivelmente, e manter o seu anonimato, se ela assim preferir" Votação: aprovado por contraste; 0 abstenções Art 4o Aprovado por contraste Art 5o Sugestão de alterar para "a ouvidoria C.A.M.A. será formada por no mínimo 03 (três) alunos de diferentes gêneros, membros da gestão do C.A.M.A. vigente" Votação: aprovado por contraste; 0 abstenções Art 6o: Aprovado por contraste Art 7o: Aprovado por contraste Art 8o: Aprovado por contraste Art 9o: Sugestão de alterar para: “o email e outras mídias da ouvidoria, formas alternativas de denúncia, serão de acesso exclusivo de apenas um membro da Ouvidoria, sendo confidencial”

Parágrafo 1º: Este membro será escolhido pelos próprios membros da Ouvidoria. Votação: aprovado por contraste; sem abstenções Art 10o:Aprovado por contraste Art 11o: Aprovado por contraste Art 12o: Aprovado por contraste

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Art 13o: Aprovado por contraste Art14o: Aprovado por contraste Art 15o: Aprovado por contraste Art 16o: Aprovado por contraste Art 17o: Sugestão de alterar item A) por " incentivar a vítima de agressão a conversar com a ouvidoria" Votação: aprovado por contraste; sem abstenção Sugestão de retirada do item B) Votação: aprovado por contraste; sem abstenção Art 18: Aprovado por contraste

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Fluxograma:

Luma explica o fluxograma; Munhoz sugere tentar tornar o fluxograma mais bonito visualmente; Votação: aprovado por contraste; sem absteção

III. PAUTA EXTRAORDINÁRIA: PICHAÇÕES (Luma) Luma comenta que a gestão pintou de azul algumas das paredes do piso inferior do C.A.M.A. durante as férias para que fossem pichadas por alunos da turma LII. Em tese, apenas o que foi pintado pela gestão poderia conter pichações, porém alguns alunos da turma LII ultrapassaram esse espaço, pichando a parede da cantina, o chão, o teto, etc. O evento em que houve a maior parte das pichações foi notificado para gestão em cima da hora e contou com escala não planejada de Luma e Letícia. Luma relata que a gestão não acreditou ser necessário entregar um documento para os alunos da LII explicando os termos para pichação no momento do evento, portanto as regras para sua realização não foram regulamentadas em papel e assinadas pelos responsáveis.

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Um boato iniciado por um aluno justificaria o fato da parede da cantina não poder conter pichações. Segundo este, a vigilância sanitária não acharia adequada essa manifestação no local, o que causou conflitos com os funcionários da cantina. Por falta de comunicação entre a própria gestão, a cantina foi pintada novamente por nossos membros e algumas pichações foram apagadas, sem que os alunos da turma LII fossem comunicados. No mesmo dia a cantina foi pichada de novo por alguns alunos da turma LII e Luma pediu desculpas a alguns desses em nome da gestão, comentando sobre a falta de comunicação. Luma explica que esse tópico se tornou uma pauta extraordinária para que pudéssemos refletir e registrar em reunião ordinária se há alguma pichação ofensiva ou se há algum lugar que foi pichado e não deveria ter sido e, portanto, deve ser limpado. Munhoz acha que haver pichações em locais inéditos, como chão e teto, abre um precedente muito grande para a gestão do ano que vem e teme que pichem novamente esses locais futuramente. Thut acredita que, se não for determinado onde pode ou não pichar, as turmas futuras continuarão avançando em novas paredes do C.A.M.A., por exemplo a parede próxima à salinha da A.A.A.M.A. Acredita que, sem limites, as turmas irão cada vez mais longe e não sabe até que ponto as pichações podem ir. Fernanda Anbar: comenta que um calouro visitou o espaço do centro acadêmico e pode ter visto a pichação da cantina que faz referência aos calouros, e que isso pode ter causado desconforto neste. Milani acha que mesmo que se os membros de escala tivessem dado termo com regras para pichação, os alunos da LII iriam pintar o chão e o teto e locais inadequados. Mazotti concorda com Fernanda Anbar e acredita que qualquer referência com a palavra “ calouro” na parede deve ser apagada para evitar novos desconfortos; também acha que deva ser apagado o que está no teto e no chão. Luma diz não concordar que tudo que tiver escrito calouro deva ser apagado. Alice discorda, pois acredita que a palavra calouro na parede é ofensivo. Luma também não acredita que devamos decidir o que fazer sozinhos e quer comunicar antes que a pichação irá ser apagada. Acredita que alunos da LII também devam estar presente ao discutir isso, não acredita que devamos tomar decisões de maneira independente para evitar conflitos; Acredita que as pichações no chão e teto possam ser removidas para não abrir precedentes. Fernando acha que antes de tomar decisões devemos olhar cada pichação, uma por uma, para que o C.A.M.A. possa decidir como um todo o que fazer. Igor não concorda que devamos avisar com antecedência uma decisão tomada em reunião. Milani discorda de Luma e acredita que a gestão pode discutir e decidir o que quiser durante a reunião. Não fazer isso pode abrir precedente ruim de alunos mais velhos acharem que a gestão deve avisar tudo que está sendo feito durante as reuniões ordinárias. Ana Koga pergunta se alguém viu alguma pichação com a palavra “calouro” que não seja pejorativa, ninguém se manifestou. Acha que a gestão deve apagar pichações pejorativas, já que é seu dever defender os alunos. Luma: acha que devemos dividir as pichações por grupos e que só podemos apagar pichações consideradas ofensivas. Diz que não temos respaldo para dizer que não podiam pichar certas paredes porque não tivemos uma documentação. Não concorda com o Igor, porque alega que quem está preocupado com pichação apagada nessas paredes não está preocupado com pichações referentes a calouros. Thut: comentou que segundo o novo estatuto as pautas devam ser divulgadas antes e não acredita que os interessados no tema estejam aqui. Não acha que seja certo votar hoje, mas acha válidas as reflexões. Munhoz acha que é uma prerrogativa do Centro Acadêmico zelar pelo seu próprio patrimônio e não por uma decisão sujeita ao sexto ano. É decisão do Centro Acadêmico indicar qual parede ou não pixar e não acha que é preciso levar pra reunião ordinária que chão e teto não devem ser pichados. Fernanda Anbar diz que acabamos de discutir diretrizes anti-trote e a gestão está tentando receber bem os calouros. Diz que certas pichações estão sim envolvidas com o que discutimos para que eles não se sintam oprimidos ao entrarem no C.A.M.A.. Igor diz que concorda com a Ana Koga quanto às paredes, acha que deve haver discussão sobre os pontos a favor e contra de manter ou não a maior parte das pichações, mas acredita que as ofensivas não requisitam qualquer

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discussão. Responde sobre a questão do estatuto: ele prevê a discussão de tópicos que venham depois das 24h que antecedem a reunião, mas estes devem ser tratados como assuntos diversos durante a reunião ordinária. Pedro M. acha que a reunião do C.A.M.A. é um espaço democrático em que os representantes do diretório foram eleitos. Dessa forma, os alunos estão nesse espaço para representar o corpo estudantil e têm autoridade para aplicar algo que foi decidido. Ferdinando acha precoce tomar qualquer decisão hoje, evitando atrito pois a pauta das pichações não foi divulgada com antecedência. Acha que essa semana devemos estabelecer os limites que as pichações possam atingir para deliberar na próxima semana, com pauta divulgada; Luma: diz estar contemplada pela fala do Ferdinando; Ana Koga pensou em tirar foto de todas as pichações, para que seja possível pensar por uma semana no que seria feito. Pedro Mazotti concorda que a questão deva ser deliberada e votada semana que vem; apesar disso, acha importante a gestão manter sua autonomia. Luma: acha que a gestão não deve “ bater de frente” com outros alunos em qualquer circunstância, a fim de evitarmos novos conflitos desnecessários. Votação: Membros a favor de continuar a deliberar e votar ainda nesta reunião:

Sim: 1 Não: contraste Abstenção: 0

Resultado: A deliberação e votação do assunto será realizada na próxima reunião ordinária e esta será uma pauta divulgada.

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