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07 a 09/05/2011 82 XIX

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07 a 09/05/201182XIX

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hoje em dia - p. 7 - minas - 09.05.2011paTRimÔnio

De volta aos olhos do público

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Estado perde 60% do patrimônio móvel religioso

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conT... o Tempo - p. 5 - 09.05.2011

esTado de minas - p. 10 - 07.05.2011

NATÁLIA OLIVEIRAO provedor do hospital São João de Deus,

Antônio Moreira, acusa a prefeitura de não re-passar os recursos dos governos federal e esta-dual destinados à entidade. Segundo ele, a pre-feitura deve mais de R$ 1 milhão para o hospi-tal. “Não temos onde captar recursos e quere-mos saber para onde está indo essa verba”, disse o provedor.

Por causa da dívida, de acordo com Morei-ra, já estão faltando medicamentos, materiais hospitalares e os médicos não estão recebendo. A diretora técnica do hospital, Márcia Marques, afirmou que a instituição deve cerca de R$ 25 mil para cada um dos 75 médicos. Desde o iní-cio do ano, 20 profissionais pediram demissão por causa dos atrasos nos salários.

O pediatra Helder Alves disse que a cate-goria vai fazer uma paralisação caso o proble-ma não seja resolvido. “Faltam medicamentos e profissionais. Estamos sobrecarregados”, afir-mou.inTeRvenção

A advogada do hospital São João de Deus, Kátia Rocha, vai protocolar um documento, na próxima segunda-feira, no Ministério Público Estadual (MPE), solicitando que o órgão obri-gue a prefeitura a quitar a dívida. Segundo ela, um pedido semelhante foi feito junto ao MPE no início de janeiro, mas apenas parte dos recur-sos foi repassada.

Já o Conselho de Saúde de Santa Luzia vai pedir a intervenção do Ministério da Saúde no município. “O problema na saúde é geral em Santa Luzia. Não é só no hospital”, disse o pre-sidente do conselho, Raimundo de Paulo.

A Prefeitura de Santa Luzia, por meio da assessoria de imprensa, negou que os repasses de verba não estejam sendo feitos e afirmou que a verba referente ao mês de maio foi repassada ontem. Mensalmente, a prefeitura deve repassar R$ 474 mil para o hospital. O prefeito da cida-de, Gilberto Dorneles, que é médico no hospi-tal, não quis comentar o assunto.

O hospital atende cerca de 2.000 pacientes por dia - 98% são atendidos gratuitamente e so-mente 2% pagam.

o Tempo - p. 24 - 07.05.2011precariedade

Sem verba, hospital de Santa

Luzia ameaça fechar

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esTado de minas - p. 26 e 27 - 08.05.2011

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ANA PAULA PEDROSANa mão. Flávia diz que é preci-

so reduzir a poluição, mas acredita que deveria haver opções de emba-lagens ecológicas e gratuitas

Sem a distribuição de embala-gens, o comércio está perdendo as vendas por impulso e também as de maior volume. O consumidor que sai de casa sem a intenção de com-prar mas, por acaso, encontra um produto que lhe agrade, tem dei-xado de comprar por não ter como carregar. A maioria das lojas que já parou de usar as sacolas plásticas - algumas ainda usam para acabar com o estoque - não colocou outra alternativa gratuita no lugar, o que tem desestimulado o consumidor.

“Estamos tendo este problema, sim. As vendas (por impulso) estão caindo. A gente tem que achar um caminho que seja de bom senso para todo mundo”, diz o vice-pre-sidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcelo de Souza e Silva. Apesar disto, ele frisa que a entidade é favorável à proibição das sacolas plásticas.

A Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas) também mantém o discurso público de apoio total à lei, mas, nos basti-dores, mostra preocupação com os impactos da proibição das sacolas nas vendas de seus associados. A entidade está realizando uma pes-quisa com lojistas sobre o tema. “A intenção é contribuir com informa-ções sobre a implantação da lei”, diz a relações institucionais da Fe-comércio, Elizabeth Junqueira.

A reportagem teve acesso ao questionário enviado aos empresá-rios, que traz perguntas que mos-tram a preocupação até mesmo com a perda de investimentos na

capital. Entre as perguntas envia-das aos lojistas estão: “Acredita que o Comércio de Belo Horizonte pode perder vendas para as cidades que fazem limite com a capital?”, “Acredita que a lei faça algumas empresas se estabelecerem nas ci-dades limítrofes de Belo Horizon-te?”, “A cobrança da sacola biode-gradável desestimula as compras por impulso?”, “Já perdeu vendas após a implementação da lei?”, “Acha constrangedor um consumi-dor saindo de um estabelecimen-to com as mercadorias na mão?”. Os resultados serão divulgados na próxima quinta-feira n o evento “Lei 9529 - 02 de 2008 - como pre-servar o seu negócio e a existência humana”.

Gratuito

Lei não impede que varejo tenha

alternativa A lei que proibiu o uso de em-

balagens plásticas não impõe a co-brança pelas sacolas compostáveis, nem impede que o varejo ofereça alternativas gratuitas ao consu-midor, como sacos de papel, por exemplo. As lojas e, principalmen-te os supermercados, no entanto, optaram por padronizar a cobrança em R$ 0,19 por unidade da com-postável, que seria o preço de custo da embalagem.

Para fugir da cobrança, muitos consumidores preferem carregar as compras nas mãos. Foi o que fez a professora Flávia Grazielli de Oli-veira, que comprou uma sandui-cheira no primeiro dia de vigência da nova lei. “Acho que a lei é certa para diminuir a poluição, mas as lojas deveriam fornecer alguma opção”, afirma. (APP)

o Tempo - p. 9 - 07.05.2011 Bastidores

Sem sacola, vendas por impulso caem nas lojas Fecomércio pesquisa se BH perderá negócios para outras cidades

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LEGISLATIVO

Ficha Lima mais rigorosa em BHesTado de minas - p.6 - 07.05.2011

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hoje em dia - p. 6 - 09.05.2011 noRTe de minas

MPF apura possível fraude no DpvatEm Montes Claros, vítimas de acidente de trânsito estariam recebendo valores até 500% acima do que teriam direito

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o Tempo - p. 9 - 09.05.2011

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ALINE LABBATE

Nos últimos cinco anos, os inves-timentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) têm ficado restritos às obras de recape-amento e tapa-buraco, com pequenas intervenções em pontos localizados de rodovias. Os grandes investimentos em duplicação, alargamento de pontes e correção de trajetos para eliminar cur-vas perigosas são raros, realidade que vai na contramão do crescente índice de acidentes e mortes nas estradas.

Conhecida nacionalmente como a rodovia da morte, a BR-381 recebeu a última grande intervenção em 2007, com a revitalização do asfalto e da si-nalização, além do alargamento de sete pontes, obra que custou R$ 250 milhões. Mas, na avaliação de especialistas em tráfego, as reformas não passam nem perto da real necessidade da rodovia: a duplicação, cujo início das obras foi anunciado na última semana para outu-bro e o prazo para conclusão previsto para depois da Copa de 2014.

O coordenador do Movimento SOS Estradas Federais em Minas, José Apa-recido Ribeiro, faz uma lista dos proble-mas estruturais da BR-381. “A rodovia está toda fora dos padrões de segurança. A inclinação das rampas de declive, que não deveria ultrapassar os 6%, chega a 18% em vários pontos. As curvas tam-bém estão fora dos padrões e a pista é muito estreita para o modelo de tráfego que ela tem, com muitos caminhões”, afirma.

Em situação semelhante está a BR-040, que liga a capital federal ao Rio de Janeiro, mas a maior parte desse trajeto é feito em Minas. O trecho de Brasília até Belo Horizonte, por onde trafega grande parte dos parlamentares minei-ros, recebeu mais investimentos: foram R$ 310 milhões em obras desde 2007. Mas a condição da via entre a capital mineira e Juiz de Fora, na Zona da Mata, demonstra um verdadeiro abandono por parte do Dnit.

Segundo informações do Movi-mento SOS Estradas Federais, a última grande obra no trecho aconteceu em 1976, quando foi feito o recapeamento

asfáltico e o alargamento das pistas. De lá para cá, na avaliação da ONG, as in-tervenções estão aquém do necessário.vonTade

Para o deputado estadual Gustavo Valadares (DEM), membro da Comis-são de Transportes e Obras Públicas da Assembleia, falta vontade política para fazer as obras necessárias. “O retrato é lamentável e comprova a ineficiência do Dnit e do governo”, opina.

Outra rodovia que figura entre as mais perigosas do Estado é a BR-135, que cruza o Norte de Minas. Com pistas estreitas e curvas acentuadas, a estrada é palco de grandes tragédias. “Até pouco tempo atrás, o governo ficava jogando a culpa no motorista. Mas, agora, não dá pra negar. O modelo de pista simples, que valia para 60 anos atrás, não coin-cide mais com a potência dos carros de hoje em dia”, avalia José Aparecido.

Já na BR-262, os moradores das ci-dades próximas ao KM 550 denunciam dois trechos em que o asfalto desmoro-nou há cerca de dois anos e nenhuma providência foi tomada. “É um buraco em uma curva perigosa, que joga para uma ribanceira de uns 200 metros. Eu já levei fotos ao Dnit e eles não fizeram nada”, conta um morador de Luz que preferiu não ser identificado.em andamenTo

BR-040- Entre Sete Lagoas e BH:revitalização de pavimento e recu-

peração de toda a sinalização. Término: dezembro/2012Valor: R$ 43 milhões.BR-262- Entre Araxá e o Pontal do Triân-

gulo Mineiro:reabilitação de pavimento, disposi-

tivos de drenagem e sinalização.Término: 2º semestre/2011Valor: R$ 48 milhões.BR-135- Entre Itacarambi e a divisa Minas/

Bahia:implantação e pavimentação de

todo o segmento sob responsabilidade do DNIT.

Término: outubro/2012Valor: R$ 130 milhões.Defasada

Antiga. A BR-381, uma das mais movimentadas e violentas de Minas, foi construída há 56 anos. Na época, a de-manda diária não ultrapassava 900 veí-culos. Hoje, na estrada conhecida como Rodovia da Morte, circulam 50 mil veí-culos diariamente.

pontuais

“Obras atuais são insuficientes”

Apesar da constatação de poucos investimentos em obras de grande porte, a assessoria de imprensa do Dnit infor-mou, por meio de nota, que o volume de recursos aplicados em rodovias federais em Minas aumentou de R$ 244,8 mi-lhões em 2003 para R$ 1,07 bilhão em 2009. Para este ano, a previsão de inves-timentos em obras é de R$ 1,7 bilhão.

Ainda de acordo com a assessoria do Dnit, Minas Gerais é, historicamente, o Estado onde são realizados os maiores investimentos pelo órgão. “Um exem-plo destes investimentos é a duplicação da BR 040, inicialmente de BH a Sete Lagoas, e, inaugurado recentemente, o trecho de Sete Lagoas ao trevo de Cur-velo, além do novo viaduto Vila Rica”, diz a nota. O órgão também cita as obras de adequação na BR 262 no trecho en-tre Betim e Nova Serrana, que estão em execução, além de outras intervenções em rodovias de menor movimento e im-portância econômica, como as BRs 050, 265, 251 e 146.

Mas, para o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB), apesar de todas as obras, o investimento ainda é insuficien-te. “Sabemos que trechos menores, que ligam uma rodovia a outra, estão tendo obras. Mas as grandes estradas continu-am recebendo intervenções pontuais”, opina.

O coordenador do Movimento SOS Estradas Federais em Minas, José Apa-recido Ribeiro, faz coro com o deputado, citando a obra de ampliação de capaci-dade da BR 135, entre Curvelo e Montes Claros, no Norte de Minas. “A rodovia tem muitas curvas fechadas e a estrada é antiga. Seria necessário redesenhar o trajeto, reconstruir a BR 135”, diz José Aparecido. (AL)

o Tempo - p. 3 e 4 - 08.05.2011 Recursos

Dnit gasta dinheiro, mas não resolve problema das estradasPrincipais rodovias passaram anos sem receber grandes investimentos

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conT... o Tempo - p. 3 e 4 - 08.05.2011

ALINE LABBATEO Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)

deveria definir as prioridades de investimentos com base em estudos téc-nicos, mas, nas rodovias federais que cortam Minas, as obras só saem do papel se houver grande pressão dos membros da bancada mineira junto ao Ministério dos Transportes. Ou seja, trechos de BRs - e, em alguns casos, rodovias inteiras - que não passam por redutos eleitorais de algum deputa-do federal dificilmente recebem grandes intervenções por parte do Dnit.

A BR-262, por exemplo, é uma das que mais vêm recebendo recur-sos para recapeamento e recuperação de sinalização ao longo dos anos. Um dos trechos de maior movimento, entre Betim (região metropolitana) e o trevo de Nova Serrana (Centro-Oeste), está em fase final de duplica-ção, obra que começou em 2007, com investimentos de R$ 400 milhões. A região é reduto eleitoral de vários deputados federais mineiros, em es-pecial, de integrantes do PR, mesmo partido do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

Não por coincidência, a BR-262 é uma das rodovias com mais obras em andamento atualmente. “A 262 é muito menos importante em termos de volume de tráfego e número de acidentes do que a 040 e a 381, todo mundo sabe. Mas as obras lá vão ficar prontas muito antes das outras. Infelizmente, a política serve para resolver os problemas dos políticos e dos partidos”, protesta, revoltado, o coordenador do Movimento SOS Estradas Federais em Minas, José Aparecido Ribeiro.

Os números comprovam a afirmação de Ribeiro. Desde 2007, a BR- 381, com um tráfego de 50 mil veículos por dia, recebeu investimentos na ordem de R$ 268 milhões do Dnit. Já o trecho BR-262, com fluxo de cerca de 10 mil veículos por dia, recebeu R$ 650 milhões para a duplicação.

O deputado federal Jaime Martins (PR), que é da região de Nova Serrana, reconhece que o fator político influencia. Como presidente da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, no mandato an-terior, ele foi um dos mais cotados dentro para assumir o Ministério dos Transportes no governo Dilma e reconhece o poder de influência sobre as decisões do Dnit.

“O que eu faço é levar as demandas. Esse intercâmbio é quase sema-nal, às vezes até diário, e ajuda para que as coisas andem mais rapidamen-te”, admite o deputado. “O fato de ser do mesmo partido, de ter participa-do da indicação do ministro, a relação de confiança que construimos ao longo dos anos, facilitam a atuação dos deputados do PR de forma geral para que as demandas possam ser atendidas”, conclui.

Influência. Já a BR-381, conhecida como rodovia da morte, teve seu último grande investimento garantido durante a gestão do atual se-cretário de Estado de Gestão Metropolitana, deputado federal licenciado Alexandre Silveira (PPS), à frente do Dnit. Com reduto eleitoral na região do Vale do Aço, ele foi superintendente regional do órgão em Minas, em 2003, e coordenador geral em 2004 e 2005, quando a rodovia passou por suas últimas grandes intervenções. Depois que Silveira se afastou do ór-gão, o projeto de duplicação da rodovia ficou parado por muito tempo. “A duplicação da BR-381 sempre foi uma bandeira minha, mas não acho que sou o único responsável pelas obras na estrada”, afirma.Resposta

Critérios. O Dnit negou que haja favorecimento a bases eleitorais. Segundo o órgão, as obras são definidas em função da análise de dados técnicos, como condição da estrada, tráfego e a região.

demora

Secretário afirma que incerteza prejudicou 381

Os altos números de mortos e acidentes na BR 381 não foram sufi-cientes para sensibilizar o Dnit. A tão sonhada duplicação da rodovia ficou parada por quase quatro anos na mesa da direção geral do departamento, em Brasília. O estudo de viabilidade técnica da obra no trecho de 310 km entre Belo Horizonte e Governador Valadares foi aprovado em dezembro de 2005, mas o governo Lula não deu andamento na licitação para os projetos, já que o ano seguinte foi de eleição.

Segundo o secretário de Gestão Metropolitana de Minas, Alexandre Silveira (PPS), ex-diretor nacional do Dnit, em 2005, a obra foi alvo de um grande debate sobre privatização. “Naquele ano, houve a troca de co-mando da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e a nova direção sugeriu a privatização da 381”, explica, lembrando que, na pro-posta, a empresa vencedora da licitação seria responsável pela duplicação da rodovia.

“Só que, para reduzir o pedágio, o projeto da ANTT retirava obras importantes da responsabilidade da concessionária. Nós fomos contra e convencemos a então ministra Dilma Rousseff a não privatizar”, lembra.

Só em 2008, o governo federal começou a licitar os projetos executi-vos para os dez lotes da rodovia. Na última quinta-feira, o superintendente regional do Dnit em Minas, Sebastião Donizete, anunciou que a primeira parte da obra deve começar em outubro, com a duplicação de 70,4 km en-tre Belo Horizonte e São Gonçalo do Rio Abaixo, mas o restante só deve ser concluído depois da copa de 2014.

Alexandre Silveira, que tem base eleitoral em Ipatinga, tem sido um dos grandes mobilizadores pela execução da obra. “Eu converso com o ministro, que é meu amigo, mantive minha interlocução com o governo. Mas não sou o responsável pela obra que está saindo do papel. A 381 é pauta nos jornais pelo número de acidentes e há uma mobilização da so-ciedade e da imprensa para a duplicação”, considerou, acrescentando que “o Brasil carece de planejamento, isso é um fato”. (AL)

embate - Problema alimenta críticas da oposição

Por causa da falta de resultados e da influência política no Dnit-MG, o órgão acabou se tornando uma espécie de saco de pancadas dos partidos de oposição no âmbito federal. Os deputados mineiros criticam a adminis-tração do órgão e os critérios para priorizar obras em rodovias do Estado.

Para o deputado estadual Gustavo Valadares (DEM), membro da Comissão de Transportes e Obras Públicas da Assembleia, o maior pro-blema do departamento, vinculado ao Ministério dos Transportes, é de ordem administrativa. “O Dnit é antigo, é muito burocrático. Ele precisa de um choque de gestão, com políticas de metas e resultados”, sugere.

O deputado defende a estadualização das rodovias federais, o que significa passar a responsabilidade de manutenção/conservação das estra-das para o governo de Minas. Para viabilizar os investimentos, a ideia é que os recursos arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domí-nio Econômico (Cide) sejam totalmente repassados ao Estado.

A proposta é uma reivindicação antiga do ex-governador e atual se-nador Aécio Neves (PSDB). O assuntou voltou à tona no mês passado, com a queda da ponte sobre o rio das Velhas, na BR 381, em Sabará. O senador informou que, nesta semana, vai encaminhar ao plenário um projeto de lei prevendo a estadualização de todas as estradas federais que cortam Minas. (AL)

proximidade

Critérios políticos definem as grandes obras em rodovias

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Álvaro Fraga e Ana Clara Brant As BRs 381 e 040, duas das mais importantes rodovias federais

que cortam Minas Gerais, lideram um ranking trágico: estão entre as mais perigosas do Brasil e são palco de centenas de mortes a cada ano. É o que atestam dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) refe-rentes ao número de acidentes e vítimas em todas as estradas federais do país. De acordo com os levantamentos da PRF, na 381 houve, em 2010, 334 das 1.344 mortes em BRs no estado, o equivalente a 24,85% do total. Já na 040 foram 217 mortes, pouco mais de 16,14%. Ao todo, 41% das mortes em acidentes nas estradas federais que passam pelo estado ocorreram nas duas vias. No levantamento do Dnit, que apurou o número de acidentes com mortes em cada uma das estradas federais, a 381, também chamada de Rodovia da Morte, aparece em primeiro lugar, com 116 ocorrências com vítimas no ano passado, no trecho entre Belo Horizonte e a divisa com o Espírito Santo. A BR-040, no trajeto Juiz de Fora a Brasília, aparece em terceiro lugar na lista das mais perigosas com 75 acidentes com mortos. O segundo lugar é da BR-101, no trecho que corta o Espírito Santo, com 94 acidentes com mortes.

O levantamento da PRF confirma ainda a tendência de cresci-mento do número de tragédias. A cada ano, os acidentes e vítimas aumentam, mostrando que as autoridades ainda não acharam a fer-ramenta eficaz para impedir o desperdício de vidas nas estradas. Em 2009, a PRF registrou 1.214 mortes em 25.072 acidentes. Um ano depois, o número de acidentes subiu para 27.366, com 1.344 óbitos.

Na 381 e na 040 o total de desastres e mortes também cresceu em 2010, quando comparados com o ano anterior. Na primeira, em 2009, houve 9.614 acidentes, com 280 mortos. No ano passado, foram 9.890 ocorrências, com os 334 óbitos citados anteriormente. Na segunda, fo-

ram 4.707 acidentes e 209 mortos em 2009, contra 5.307 ocorrências e 217 vítimas em 2010.

A PRF aponta ainda os trechos da BR-381 onde ocorrem mais acidentes: entre BH e Governador Valadares, no ano passado, foram 2.836 ocorrências, com 2.007 feridos e 180 mortos, contra 2.975 aci-dentes, 2.159 feridos e 138 óbitos no ano anterior. Entre Belo Hori-zonte e João Monlevade, a PRF anotou no ano passado 2.049 aciden-tes, com 1.430 feridos e 11 mortos. Em 2009, os dados apontavam, respectivamente, 2.111 acidentes, 1.497 feridos e 81 mortos. cURvas e ULTRapassaGens

O professor e doutor em engenharia de transportes Frederico Ro-drigues, mesmo sendo categórico em afirmar que o grande responsá-vel por boa parte dos acidentes nas rodovias brasileiras é o motorista, lembra as características peculiares das BRs 381 e 040 e diz o que pode ser feito para reduzir as estatísticas trágicas nestas estradas. “As duas têm muitas curvas, especialmente a 381, e longas áreas de ultra-passagem proibida. O problema é que quem dirige, geralmente, não respeita a sinalização, perde a paciência por ficar muito tempo atrás de um caminhão e o ultrapassa onde não pode. Os raios de curvas são mais fechados e precisam de velocidade menor. Mas nem sempre é o que ocorre.

No caso da 040, onde há uma grande concentração de áreas urba-nas, é comum a ocorrência de muitos acidentes nos atravessamentos. Por isso, todo o cuidado é pouco. “O veículo tem que rodar devagar porque está perto de uma cidade e, muitas vezes, isso não ocorre. Há redutores de velocidade e mesmo assim há acidentes”, diz o especia-lista. Para ele, há maneiras de minimizar os desastres nas duas estra-das, como separar as pistas com canteiros centrais ou mesmo duplicar as vias, no caso da BR-381.

hoje em dia - p. 18 - 08.05.2011

esTado de minas 07.05.2011

381 é campeã nacional das tragédias

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esTado de minas - p. 26 - 07.05.2011

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o Tempo - 1ª p. e p.22 e 23 - 09.05.2011Sistema prisional. Lei prevê compensação a detentos agredidos

Medo e burocracia impedem reparo a vítimas de torturaPresos violentados por agentes não conseguem receber indenização

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conT... o Tempo - p. 22 e 23 - 09.05.2011

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o GLoBo - 1ª e p. 3 - 09.05.2011

Apenas 8% dos homicídios são solucionados no Brasil

Crimes sem castigoDos cerca de 50 mil homicídios cometidos por ano no país, só 8% são resolvidos

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conT.... o GLoBo - p. 3 - 09.05.2011

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hoje em dia - p. 17 - minas - 07.05.2011

Crimes sem respostaEm Minas, inquéritos para apurar 5.419 assassinatos entre 1997 e 2007 estão em aberto, sem apontar suspeitas

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conT... hoje em dia - p. 17 - minas - 07.05.2011

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RICARDO CORRÊAO clássico de hoje é o quarto consecutivo em que apenas uma

torcida poderá vibrar no estádio. Por motivo de segurança, clubes, Federação Mineira de Futebol (FMF), Ministério Público e Po-lícia Militar definiram como padrão a prática de impedir que uma das torcidas vá ao jogo para evitar confrontos.

As autoridades garantem que a violência diminuiu com a me-dida. Mesmo assim, a PM prometeu um esquema de segurança tão pesado quanto nos clássicos com duas torcidas que aconteciam no passado. O motivo é evitar brigas no caminho dos torcedores até Sete Lagoas e também nos pontos de concentração da capital.

Foram escalados 261 policiais para cuidar da segurança dos torcedores dentro e fora da Arena do Jacaré. O desafio dos homens da Polícia Militar e da Polícia Civil é evitar que se repitam, em Minas Gerais, cenas como as que aconteceram em várias partes do país no último fim de semana. Confrontos no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e em Goiás mataram três pessoas, deixaram 18 feridos e levaram cem pessoas para a cadeia por algumas horas.

“Qualquer torcedor que não se comportar adequadamente será preso em flagrante”, avisou o coronel Antônio Carvalho, co-mandante do policiamento especializado, que prometeu reforço no contingente desde as primeiras horas do dia.

Serviço. Para ajudar os atleticanos que irão para a Arena do Jacaré, O TEMPO preparou uma arte com informações que vão facilitar a viagem (veja GPS de Papel, ao lado). Para os cruzei-renses, que não poderão estar no estádio, a reportagem traz cinco sugestões de bares que transmitirão a partida e que devem se tor-nar grandes pontos de concentração celeste na emocionante tarde de hoje.inGRessos

Esgotados. Todos os ingressos para a partida já estão esgota-dos desde o primeiro dia de venda das entradas para a decisão do Mineiro. Portanto, as bilheterias da Arena estarão fechadas.

o Tempo - on Line - 08.05.2011clássico

Segurança pesada para tentar manter

hoje em dia - p. 8 - espoRTes - 09.05.2011

SEPARADOS PELA INCOMPETÊNCIA

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esTado de minas - p. 01 - espoRTes - 07.05.2011

ELES PODEM DISCUTIR SEGURANÇA?Indiciados pelo assassinato de torcedor rival, dois líderes de torcida do Atlético participam

de reunião com a PM sobre providências para o clássico com o Cruzeiro

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esTado de minas - p.9 - 08.05.2011

JAQUELINE ARAÚJOUma operação de combate ao contrabando e à pirataria

resultou na apreensão de dois caminhões cheios de merca-dorias, ontem, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em dois shoppings populares da região. Ninguém foi preso.

A ação envolveu homens da Polícia Militar (PM), agen-tes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e representantes das receitas Estadual e Federal. Ao todo, a operação mobi-lizou cerca de 50 pessoas. De acordo com o capitão Flávio Godinho, do 41º batalhão da PM, os trabalhos começaram por volta das 5h30 e foram finalizados às 10h.

Nos dois locais, foram apreendidos diversos aparelhos eletroeletrônicos, vídeo games, máquinas fotográficas, celu-

lares, MP3 e controles remotos, entre outros, além de CDs, DVDs e outras mídias pirateadas.

Os produtos foram levados para um depósito da PBH e para um galpão da Receita Estadual, onde ficarão à dis-posição das autoridades. Apesar de não ter havido prisões, suspeitos serão investigados por crimes como descaminho (compra de produtos importados sem o pagamento de im-postos).

Reclamações. Alguns comerciantes se disseram revol-tados, como Euzi de Lima Loureiro, 47. Ela garante que possui nota fiscal do material apreendido na loja dela. “É um absurdo. Existem muitos camelôs que trabalham com mercadoria sem nota, mas tem muita gente aqui que está regular”, desabafou.

o Tempo - p. 25 - 07.05.2011 pirataria

Operação apreende dois caminhões de produtos

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FLÁVIA MARTINS Y MIGUELO delegado Geraldo Toledo Neto, suspeito de integrar uma quadrilha

de roubo de caminhões e falsificação de documentos, de acordo com as investigações da Polícia Civil, afirmou que não era o titular da delegacia na época quando o esquema era executado. Ele disse que deixou a delega-cia de Mateus Leme - uma das várias em Minas que emitiram documentos dos veículos roubados - dias antes de o crime começar a ser cometido.

Toledo foi preso há 12 dias, quase duas semanas após a polícia ter deflagrado a operação Schema, que culminou na prisão de 12 pessoas em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

A quadrilha é suspeita de ter roubado pelo menos 700 caminhões e falsificado 1.249 documentos de veículos. O bando contava com a partici-pação de agentes da polícia para “esquentar” a procedência dos caminhões roubados.O delegado ficou preso por quatro dias na Casa de Custódia do Policial Civil e interrogado sobre a suposta participação nos crimes. Outros três integrantes da corporação, um delegado de Juiz de Fora, um investigador da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos e o chefe do setor de trânsito da Delegacia de Mateus Leme também foram presos para prestar esclarecimentos. Todos já foram liberados.

Silêncio. A assessoria da Polícia Civil informou que a corregedoria da corporação não vai se pronunciar sobre os argumentos do delegado de São Joaquim de Bicas. De acordo com o órgão, informações sobre o caso serão divulgadas após o encerramento do inquérito.minienTRevisTa

“Minha prisão foi precipitada, e os fatos divulgados não são verda-deiros”

Geraldo Toledo Neto delegado de São Joaquim de Bicas

Você é apontado como integrante de uma quadrilha que roubava ca-minhões e falsificava documentos. Qual sua resposta para essa acusação? O crime existe, os documentos foram “esquentados” em várias delegacias de Minas, nas cidades de Rio Preto, Abre Campo, Mateus Leme e Belo Horizonte. Eu fui delegado em Mateus Leme entre agosto de 2008 e outu-bro do mesmo ano. Fiquei poucos meses. O esquema começou dias depois que eu saí de lá para a delegacia de São Joaquim de Bicas.

Por que as investigações resultaram em sua prisão? A prisão foi le-gal, mas injusta. Ela foi legal porque aconteceu dentro de uma investiga-ção policial. O pedido foi feito pelo Ministério Público e o juiz aceitou. O problema foi a precipitação de me prender antes de me perguntar. Eu fui preso dentro do meu gabinete. Todo mundo sabe onde eu moro, onde eu trabalho. Era só me chamar que eu iria à corregedoria prestar os esclareci-mentos. Alguém confirmou ou testemunhou a seu favor? O chefe do setor de trânsito da delegacia, que também foi preso, confirmou que eu não es-tava lá na época. E ele também confirmou que emitiu a documentação dos veículos, mais de 200 na época, e que não sabia do que se tratava. Apenas fez o que pediram.Por que os investigadores falharam em verificar as da-tas em que você esteve à frente da delegacia? Exatamente naquela semana sairia a minha promoção. Fizeram isso para denegrir minha imagem.

O MP, em 2007, também o acusou de prevaricação, formação de quadrilha e receptação de veículos roubados... Apenas o caso de preva-ricação foi por causa da minha demora em finalizar os inquéritos em 30 dias, a que somos obrigados. A história de formação de quadrilha e veícu-los roubados foi porque uma moto em meu nome foi encontrada com uma quadrilha em São Paulo. E eu já tinha vendido a moto e não tenho que responder por onde ela estava.

o Tempo - p. 23 - 08.05.2011 defesa

Delegado diz que é inocentePolicial diz ter sido alvo de armação, pois estaria prestes a ser promovido

jUsTiçaDivergência é em relação à lei que exige que oficiais da Políca Militar tenham curso de direito

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TSE: R$ 214 milhões em doações são ilegaisIdentificados 15921 pessoas físicas e 3995 empresas que fizeram contribuições acima do limite em campanha

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