“Anjos Sobre Rodas”Páginas 4 e 5 | Reportagem do 7.º Passeio Todo-o-Terreno da Golpilheira

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIII | Edição 142 | Março de 2009

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Pág. 3 | Espectáculo no CRG

Jorge Serafimcontou e encantou

Pág. 8 | Jantar e festa

Rádio Batalhacelebra 20 anos

Pág. 18 | Conferência

Bispo diocesano vem falar à Batalha

Pág. 19 | Futsal Feminino

Golpilheira nas finais das Taças Distritais

Pág. 21 | Livro de Saul Gomes

Vinhos e História na Alta-EstremaduraJoana Bagagem

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. editorial .

O tempo

Luís Miguel FerrazDirector

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Olá amigos!Aqui o calor é tão forte

que não dá para estar fora de casa. À tarde sempre chega sempre a chuva tor-rencial, que pára a cidade. É difícil dormir a noite toda devido ao clima quente e húmido.

Recebi uma notícia muito importante. Alguém do projecto de adopção à distância está vindo ao Brasil para visitar a crian-ça. Deus seja louvado!

Aqui os processos funcionam com lentidão, mas mesmo devagar, sempre chegam bem ao local, mesmo que seja um ano depois! Ainda não consegui organizar todo este trabalho de adopções, devido ao trabalho parado na minha ausência, mas estou insistindo para que se dê um passo em frente.

Neste fim-de-semana entraram os ladrões na creche (Perizinho) e rouba-ram quase tudo, inclusive os alimentos das crianças. Com raiva, destruíram geladeiras e muitas coisas, mas ninguém viu e nem ouviu nada. É o princípio do silêncio, para não haver represálias. Nesta quinta-feira vamos ter o chá do reencontro, onde

encontrarei as coordena-doras das creches e assim posso saber mais algum pormenor.

O Carnaval já passou e agora já podemos pensar em organizar os trabalhos pastorais na paróquia. Já reuniu o Conselho Pasto-ral Paroquial comigo (umas 30 pessoas) e já decidimos juntos muitas acções para este tempo de Quaresma e Páscoa, bem como o ca-lendário para 2009. Logo que eu tenha isto tudo em mãos, posso partilhar com os nossos leitores.

Para já, como início, posso dizer que decidimos a prioridade para 2009 que é a catequese para todas as idades. E os destaques são a pastoral nos núcleos (famílias), o acolhimento e a escola de fé, tudo isto na pastoral de conjunto; na paróquia no sector, na Cúria Norte e na Arqui-diocese. Depois mandarei mais notícias.

Agradeço de coração tudo o que vocês estão fazendo pelas crianças carentes, e são tantas, das nossas creches. Aqui na paróquia continuamos na ajuda a umas 50 famílias mensalmente. É um tra-balho difícil, bom e grati-

ficante. No ano passado, administramos o Baptismo a várias crianças e adultos destas famílias carentes e neste ano vamos também reorganizar a catequese para estas famílias, que não sabem nada de Igreja.

Agradeço o grande e excelente trabalho que todos os paroquianos, amigos e colaboradores estão fazendo para esta pastoral de caridade. A fé sem obras é morta.

Quero dar uma pa-lavrinha às crianças da catequese e catequistas que deram uma boa oferta para as crianças daqui. O coração das crianças sem-pre se sensibiliza com os problemas de miséria das outras crianças. Parabéns e uma oração especial para elas e suas famílias: “O bem vai sempre bem feito” (José Allamano).

Mando um abraço a todos vocês. Agradeço o nosso jornal. Sempre o leio completamente.

Pela Páscoa quero escrever-vos novamente. Sejam felizes e não diminu-am a vossa fé. Acreditem e vivam os ensinamentos do MESTRE. Até breve.

P. João Monteiro da Felícia, missionário no Brasil

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Ba-talha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfa-vorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.

Desde Janeiro de 2006, enviá-mos um total de 2290 euros, o que deu para 229 cestas...Este mês recebemos:Goreti Capela - 20 euros

Estamos também a sugerir o apadrinhamento de uma crian-ça do jardim Peri, não só pela ajuda monetária, mas sobretudo para um contacto de carinho e acompanhemento pessoal, com nome, a uma destas crianças.Temos já 3 crianças apadri-nhadas... mas muitas outras esperam um gesto seu! Escolha uma destas fotos aqui ao lado: coloque um sorriso no rosto de uma delas e veja como o seu próprio rosto se iluminará de felicidade...

Colabore!Seja solidário...Contacte:• Centro Recreativo R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupenos impostos!Os Missionários passam re-cibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada com-pleta e o n.º de contribuinte.

Kayk Araújo AlmeidaNasc. 04/11/2005

Nathaly Vitória SilvaNasc. 15/02/2006

Milena Stephanie SouzaNasc. 29/10/2005

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Carta do Brasil - Pe. João da Felícia

Muito calor, um assalto... mas continuamos a ajudar com fé

Pão para as crianças dopadre João

DR

. abertura .Março de 2009

Jornal da Golpilheira2

Um dos temas que mais preenche as nossas conversas é o tempo. Enquanto estiver bom tempo, parece que tudo o resto se passa com mais alegria. Mas não deixa de ser estranho que, normalmente, o nosso conceito de “bom tempo” signifique sol, calor e ausência de chuva. Mesmo que estejamos no pico do Inverno e os dias passem secos e quentes, facilmente mostramos toda a nossa felicidade com um “olha, que bom tempo que está!”.

A verdade é que o “bom tempo” do Inverno é a chuva e o frio, tal como se espera vento no Outono e chuviscos na Pri-mavera, pois esse é o ciclo que permite à natureza renovar-se e oferecer-nos a possibilidade de nela vivermos.

É por isso que são preocu-pantes as chamadas “altera-ções climáticas”, manifesta-das em Invernos demasiado rigorosos, Verões demasiado quentes, chuvas fora de épo-ca, ausência de estações de temperatura amena, etc. Em condições assim “alteradas”, é normal que os ciclos naturais sejam afectados e... seremos nós a “pagar a factura”.

É por isso que não podemos deixar de preocupar-nos com as questões ambientais, como a protecção das árvores ou a luta contra a poluição da água. Nesta edição, damos largo es-paço a estes temas, sobretudo pela expressão das crianças. De forma simples, elas explicam-nos tudo muito claramente, mesmo só num desenho...

3Março de 2009Jornal da Golpilheira . actualidade .

divulgação

Comissão da Igreja convida a população

Almoçode convívio em S. Bento

Com a organização da Comissão da Igreja de São Bento, vai ter lugar no dia 5 de Abril de 2009, pelas 12h30, no salão de festas daquela igreja, o 2º almoço de convívio.

Toda a população é convidada, podendo inscrever-se junto de Ar-mando Sousa (911088620) ou Cesário Santos (962343232).

O preço do almoço é de 10 euros por pessoa, sendo metade para crianças dos 7 aos 12 anos e grátis para menores de 6 anos.

A Comissão agradece a presença do maior número de pessoas possível neste convívio aberto a todos.

As histórias podem ser simples ou mais elaboradas, de animais falantes ou de princesas árabes, de humor que leva às lágrimas de riso ou de tragédias que deixam um sorriso triste no coração. O certo é que, contadas pelo Jorge Serafim, surgem com um sabor especial e sempre com um toque de encanta-mento. Juntando a experi-ência de técnico de leitura a um talento especial para comunicar com o público,

este “contador de histórias” brinca com as palavras, tra-balha com mestria os tons de voz e deixa-nos pegados ao enredo, mesmo quando mistura no seu caldeirão de temas as mais inesperadas fugas ao assunto central.

Cerca de duas centenas de pessoas puderam confir-mar isso mesmo, no passado dia 22 de Março, no salão do Centro Recreativo da Golpilheira, não poupando as gargalhadas e os aplausos

ao artista alentejano, que se celebrizou a nível nacional no programa televisivo “Le-vanta-te e Ri” e que, desde então, tem percorrido o País com este seu trabalho. Misturando contos famosos com histórias do dia-a-dia, que gosta de situar no contexto da sua aldeia alentejana, proporcionou aos presentes mais de uma hora de entretenimento e boa disposição, num tom coloquial e de proximidade

que não deixou de motivar a permanente interacção com os ouvintes.

Depois de uma passagem por S. Mamede, em Janeiro, este foi mais um espectáculo promovido pela autarquia, trazido junto das freguesias, com o objectivo de “descen-tralizar a oferta cultural no concelho”, como afirmou na ocasião o vereador Carlos Henriques.

Centro Recreativoda Golpilheira

Assembleia-Geral Ordinária

ConvocatóriaNo dia 25 de Abril de 2009,

pelas 20h30, reúne-se a Assembleia Geral Ordinária, pelo que convoco todos os sócios a assistirem à reunião, com a seguinte ordem de trabalhos:1 – Relatório da Direcção, Contas do Exercício de 2008

e Parecer do Conselho Fiscal.2 – Eleição dos novos Corpos Gerentes para o Biénio

2009/2010.3 – Outros assuntos de interesse para a Colectividade.

Nos termos dos estatutos, não comparecendo a maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Dada a importância da reunião, agradecemos a comparência de todos.

O Presidente da Mesa da AssembleiaPedro José Meneses Monteiro

Dias 28 de Março e 25 de Abril

Duas assembleias-gerais no CRGDada a importância dos assuntos a tratar na próxima assembleia-geral extraordinária, a 28 de Março, con-forme convocatória que publicámos na última edição, é importante a presença maciça dos sócios.O mesmo dizemos da assembleia-geral ordinária do pró-ximo dia 25 de Abril, em que vamos aprovar as contas do ano passado e eleger os novos corpos directivos.É deveras necessário e imprescindível que as propostas sejam discutidas pelo maior número de sócios. A direc-ção necessita da manifestação inequívoca de apoio dos sócios. É bom que estes se interessem cada vez mais com o futuro da nossa colectividade. Por isso, comparece!

Centro Recreativo e Jornal da Golpilheira

Angariação de sócios e assinantes Ao analisar as propostas de sócio, verificamos que, nos últimos anos, estas têm sido muito poucas. Os anos passam, os jovens vão crescendo, começam a ter a sua independência, com o início da sua actividade profis-sional. O valor das quotas mensais é de 75 cêntimos, ou seja, 9 euros por ano. Não é um valor muito significativo. A inscrição de sócio dá possibilidade de integrarem os órgãos sociais da colectividade, assim como integrar as listas de cada uma das secções. É a altura ideal para os habitantes da nossa freguesia e não só, e os jovens em particular, efectuarem a sua inscrição. Ficamos à espera. Com certeza que são bem-vindos.Também ainda há algumas pessoas da nossa freguesia que não são assinantes do nosso Jornal. O valor de cada assinatura é de 7 euros por ano, praticamente para pagar o envio pelo correio. Por este valor, pode ter em casa todos os meses a vida da nossa aldeia, do nosso concelho e ainda outras a nível nacional, não é nenhum exagero. Este Jornal, se for guardado anos após ano, dá possibili-dades aos vossos descendes de pesquisarem como era a nossa vida há muitos anos atrás. Todos os meses há temas interessantes, dos quais se destacam as actividades do C. R. da Golpilheira. Não espere mais, inscreva-se!Tanto para sócio como para assinante do jornal, pode inscrever-se no bar da colectividade, a funcionar entre as 07h30 e as 24h00.

MCR

Espectáculo encheu o Centro Recreativo da Golpilheira

Jorge Serafim contou e encantou

LMF

Março de 2009

Jornal da Golpilheira4 . reportagem .

Organizado pelo Núcleo de Desportos Motorizados do Centro Recreativo da Golpilheira, decorreu no passado dia 7 de Março mais um passeio de Todo-o-Ter-reno “Anjos Sobre Rodas”. Apesar de ser a 7.ª edição, este foi o ano que marcou a inserção do grupo organiza-dor na nossa colectividade e também a primeira vez em que o passeio foi “ofi-cial”, com a chancela da Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno Turístico. Para além do apoio de alguns patrocinadores, destacou-se o da Junta de Freguesia da Golpilheira e da Câmara Municipal da Batalha.

O dia começou bem cedo, uma vez que havia algum trabalho de secretaria a executar, para que todas

as inscrições estivessem de-vidamente legalizadas. Mas os trabalhos do TT come-çaram bastantes dias antes: licenciamentos, percursos, zona do trial, refeições, etc., tudo foi preparado ao pormenor. Também a logística do pequeno-almo-ço, almoço e jantar deram algum trabalho: o almoço foi servido perto dos Parceiros, o almoço no salão de festas da Burinhosa e o jantar no salão de festas do CRG, sendo estas duas refeições confeccionadas pelo Res-taurante Etnográfico da Golpilheira.

Apesar dos tempos difí-ceis que atravessamos, que afecta todas as actividades, a participação foi razoável, com várias dezenas de jipes, motos e quads a fazerem-se ao caminho. Algumas zonas

do percurso eram bastante difíceis, provocando alguns problemas, tanto às quatro como às duas rodas. Mas todos chegaram bem e con-tentes ao final do percurso, na encosta da Canoeira, onde os esperava uma zona de obstáculos de perícia. Neste todos se aventuram nestas provas, mas são mui-tos os que querem provar a capacidade dos seus veícu-los. E, se não conseguem superar, lá está a máquina do Cesário para dar uma ajudinha no reboque dos menos ágeis.

Foi um dia cheio de emoções, divertimento, boa comida e bebida, até ao cair da noite. No jantar, recuperaram-se as forças e foi entregue a todos os par-ticipantes um troféu alusivo a este evento.

Resta-nos dar os parabéns à organização, que tudo fez para que este passeio fosse um êxito, o que foi realmente conse-guido. Esperamos, para o ano, fazer a reportagem do 8.º passeio TT, ou talvez antes, de outras iniciativas desta recém criada secção

do CRG.De referir ainda que

esteve presente no almoço o presidente da Federação Portuguesa de Todo-o-Ter-reno Turístico, Jorge Lima. Pedimos-lhe a opinião sobre esta nossa prova, ao que nos referiu o seu agrado pela organização sincronizada,

revelando grande eficácia, cuja experiência, advinda também dos eventos anteriores, ajudava a tudo o que se podia observar. Mostrou ainda toda a sua disponibilidade para cola-borar em futuros eventos relacionados com o TT.

Manuel Carreira Rito

7º Passeio TT “Anjos Sobre Rodas”

A festa do todo-o-terreno voltou a inundar a Golpilheira

MCR

LMF

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5Março de 2009Jornal da Golpilheira

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. reportagem .

Realizou-se, no dia 20 deste mês, no Restaurante Etnográfico do Centro Re-creativo da Golpilheira, um jantar de convívio entre as mais de 40 pessoas que se empenham de corpo e alma neste evento anual, desde directores, colaboradores e patrocinadores. Foi uma oportunidade para conver-sarem e, sobretudo, fazer o balanço desta organização que tanto nos orgulha.

Cesário Santos, um dos responsáveis desta secção, começou por agradecer a todos os presentes, sem es-quecer os que não puderam

estar por diversos motivos, “todo o empenho que tiveram neste TT, que é um orgulho da nossa freguesia”. Apesar da actual situação económica, “a participação não ficou aquém das nossas expectativas”, mas talvez não apresente os resultados doutros anos, esclareceu este responsável, “já que as despesas são maiores, resultado da filiação na Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno, mas legalidade desta prova tranquiliza muito mais os organizadores”. Para minimizar os custos, os

organizadores estão ainda à espera de alguns subsídios prometidos por diversas entidades. Cesário afirmou ainda que conta com toda a equipa e colaboradores para continuar a realizar-se o TT no futuro. E adiantou que, para além desta prova turística, “pretendemos organizar outros eventos, a anunciar brevemente”.

No final, foram distribu-ídos troféus aos que colabo-raram desde o primeiro TT. Foi também entregue aos colaboradores um troféu alusivo a este 7.º TT.

Manuel Carreira Rito

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Com um estilo gráfico moderno e apostando em diversas áreas interactivas, a Biblioteca da Batalha já se encontra presente na Internet, no endereço http://biblioteca.cm-batalha.pt/. O sítio agora lançado pre-tende garantir uma maior proximidade entre os leito-res e esta instituição cultural da Batalha, tornando a comunicação mais directa

e facilitada.Uma das grandes apos-

tas do novo site consiste na criação da área “Catá-logo Online”, que permite pesquisar todo o fundo documental da Biblioteca da Batalha, com áreas de procura como autor, título, assunto, data de publicação e palavra. O utilizador pode também, através do novo endereço, proceder

ao registo rápido para receber através de correio electrónico uma newsletter mensal com as novidades da Biblioteca, incluindo as últimas obras adquiridas e as actividades desenvolvidas.

Com uma navegação acessível e bastante intui-tiva, o endereço dá ainda a conhecer a instituição, que conta já com 20 anos de história e alguns dos

serviços inovadores lança-dos nos últimos anos, com especial destaque para o “Biblioclube24”, premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

De referir, ainda, que foi na Batalha que nasceu a primeira Biblioteca Itinerante do País, um dos projectos mais interessantes de fomento à leitura das po-pulações.

“O Mosteiro da Ba-talha – Património da Humanidade” é o tema da próxima tertúlia no Museu, a realizar-se no próximo dia 27 de Março, sexta-feira, pelas 21h00, no Museu de Arte Sacra e Etnologia dos Missionários da Consolata, em Fátima. Este é um ciclo com entrada livre, orga-nizado em parceria com a Junta de Freguesia de Fá-tima, visando desenvolver mecanismos culturais para a comunidade local.

O convidado para esta

conferência é Júlio Órfão, director deste monumento sob tutela do Instituto de Gestão do Património Ar-quitectónico e Arqueológi-co (IGESPAR). Natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, é licenciado em História e possui uma pós-graduação em Educação Patrimonial. Foi docente do ensino secundário no Centro de Estudos de Fátima, vereador da Câmara Municipal da Batalha, autor de diversas obras sobre o Mosteiro da

Batalha, de que é director desde 1992. Foi também representante da Secretaria de Estado da Cultura na Co-missão Regional de Turismo da ex-Região de Turismo de Leiria-Fátima.

Classificado pela UNESCO como Patrimó-nio Mundial em 1983, este monumento é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota

(1385), as obras iniciaram-se logo no ano seguinte, sob direcção do arquitecto por-tuguês Afonso Domingues. O Mosteiro tem sofrido aos longos dos anos graves problemas de conservação, em virtude da proximidade do IC2, aguardando-se há largos anos a construção de uma variante que des-vie o tráfego de veículos, principalmente os pesados. Ainda assim, no dia 7 de Ju-lho de 2007 foi eleito como uma das 7 Maravilhas de Portugal.

Concerto nas Capelas Imperfeitas

Últimas Palavras de Cristo na CruzA Filarmonia das Beiras, dirigida pelo maestro Rui Pinheiro, vai apresentar nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no dia 5 de Abril, às 15h30, o concerto “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz”. Trata-se de uma obra de admirável riqueza melódica e grande diversidade, considerada uma das maiores jóias do classicismo vienense e, segundo o pró-prio compositor, uma das suas melhores composições.

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

Acções na Biblioteca da BatalhaA comemoração do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, a 23 de Abril, servirá de base para diversas acti-vidades que decorrerão entre 23 e 28 de Abril. O horário da Biblioteca será alargado até às 22 horas, com múltiplas sessões de “A Hora do Conto”. No mesmo contexto, a Biblioteca acolherá uma exposição de Banda Desenhada da autoria de André Carrilho, um dos nomes de vulto desta arte, com exposições em Espanha, França, Brasil e Estados Unidos. Recebeu em 2002 o “Gold Award for Illustrator’s Portfolio” da Society for News Design.

Teatro infantil na Batalha

“Sementinha Story”A animada peça de teatro “Sementinha Story” chega agora ao auditório municipal da Batalha, depois de encantar a audiência do salão paroquial do Reguengo do Fetal. O espectáculo realizar-se-á a 19 de Abril, às 15h30, pela companhia “O Nariz – Teatro de Grupo”. “Sementinha Story” é uma peça especialmente dirigida aos mais pequenos, da autoria de Luís Mourão, com encenação do actor Pedro Oliveira e interpretações de Andreia Estrada, Francisco Frazão, Márcia Lima e Marisa Moita. A entrada é livre.

Mosteiro com horário de VerãoO Mosteiro de Santa Maria da Vitória vai retomar o seu horário de Verão, entre 1 de Abril e 15 de Outubro de 2009, estando aberto das 09h00 às 18h00. As portas de saída e das Capelas Imperfeitas encerram às 18h30.

Mais de 134 mil euros para colectividades

Câmara apoia associaçõesNo próximo dia 27 de Março, às 17h30, o Município

da Batalha vai assinar mais 22 protocolos de apoio ao associativismo, num valor global de mais de 130 mil euros. Inseridos nas tipologias de investimento, funcio-namento e de actividades regulares, os projectos visam a beneficiação e remodelação de instalações, criação de acessibilidades, instalação de sistemas de aquecimento e apoio a iniciativas culturais e desportivas.

A galeria Mouzinho de Albuquerque, na Ba-talha, vai acolher, a 29 de Março, pelas 16h30, a inauguração da exposição “Figurações”, da autoria de Miguel Fazenda. Residente em São Mamede, este artista plástico integra um movimento que começa a impulsionar uma nova arte figurativa. A sua pintura remete-nos para várias correntes figurativas bastan-te distintas, como o Classicismo, o Impressionismo e o Hiper-Realismo, fazendo o cruzamento destas formas de arte, sobretudo, à volta da figura humana. Uma mostra a não perder, entre 29 de Março e 12 de Abril, diariamente das 14h00 às 19h00.

Pesquisa documental, agenda de eventos, etc.

Biblioteca da Batalha na Internet

Tertúlias no Museu em Fátima

Mosteiro da Batalha é o próximo tema

Na galeria Mouzinho de Albuquerque – Batalha

Miguel Fazenda expõe “Figurações”

DR

7Março de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade .

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Organizada pelo se-manário Região de Leiria, decorreu na Batalha, no passado dia 5 de Março, uma conferência subordi-nada ao tema “O Papel das Autarquias na Gestão da Crise”. Para o auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha foram convidados o secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Edu-ardo Cabrita, o professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque, e o presidente da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, António Lucas. Nas várias interven-ções, foram abordadas várias questões relacionadas com o actual momento de crise nacional e internacional, sobretudo, relativas aos modos como os autarcas do nosso distrito poderão contribuir com soluções práticas e adaptadas às reais

necessidades das empresas e populações me geral.

O secretário de Estado frisou a importância de não se “cruzar os braços” e trabalhar activamente na procura e implementação de

soluções para os munícipes. António Lucas, presidente da autarquia batalhense, salientou a atenção com que a maioria dos autarcas está a observar a dificulda-de do momento actual e

enunciou também algumas das medidas que têm sido colocadas em prática no terreno concreto da gestão autárquica.

Mário Frota será o orador na Batalha

Direitos do consumidor em debateO gabinete de apoio

ao consumidor da Agência de Promoção dos Centros Históricos de Leiria, Batalha e Por-to de Mós, leva a efeito no dia 31 de Março, às 21h00, no auditório municipal da Batalha, uma conferência alu-siva ao tema “Serviços Públicos Essenciais”.

Como orador estará presente o especialista Mário Frota, que apresentará, entre outros aspectos, a noção de serviço público essencial, face ao que estipula a actual legislação. Recorde-se que, legalmente, são considerados neste sentido os fornecimentos dos serviços públicos, ou concessionados a terceiros, que devem ser prestados em condições de continuidade, regularidade, qualidade e preço acessível. A água, a energia eléctrica, o gás natural, as comunicações electrónicas (telefone fixo, móvel, internet e televisão) e os serviços postais, entre outros, são alguns dos serviços salvaguardados com a devida protecção do consumidor, designadamente, no que toca ao direito à informação clara e detalhada das condições da prestação do serviço.

Esta conferência, com entrada livre, visa esclarecer de forma didáctica todos os consumidores que tiverem interesse em conhecer melhor os seus direitos neste domínio.

Situação económica e social alvo de atenção

Governo Civil cria comissão de criseA conjuntura económica e social que hoje se vive fez

chegar ao Governo Civil de Leiria, nos últimos meses, um número crescente de solicitações ao nível do acom-panhamento e preparação de informações relativas a situações de crise, tanto por parte da tutela, como por parte do sector empresarial do distrito. Com o objectivo de responder a estas solicitações, o Governador Civil, Paiva de Carvalho, propôs a criação de uma comissão de recolha de dados e análise da situação no domínio económico e social, que deverá reunir mensalmente. Este “observatório”, para maior eficiência e utilidade nas acções a desenvolver, irá contar com o contributo indispensável de vários organismos desconcentrados do Estado: Centro de Desenvolvimento Empresarial do Centro do IAPMEI; Centro Distrital de Segurança Social; Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP; Delegação Regional do Centro do IEFP; Direcção Distrital de Finanças, Direcção Regional da Economia do Centro; Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Autoridade para as Condições do Trabalho; e Direcção Regional do Centro da Autoridade para as Condições do Trabalho. Esta Comissão Distrital de Acompanhamento da Situação Económica e Social já se reuniu em Feverei-ro e terá um carácter regular e permanente, enquanto a conjuntura económica o justificar.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), corroborando a posição dos municípios de Alcanena, Alcobaça, Batalha, Ourém, Porto de Mós, Santarém e Torres Novas, tornou pública re-centemente a reclamação ao Governo de uma urgen-te tomada de medidas que promovam a qualidade de vidas das populações de-pendentes das explorações de calçada à portuguesa, face à recente saída de le-gislação sobre esta matéria. No documento enviado às autarquias, a ANMP defende que a exploração de calçada à portuguesa

constitui um importante sector da economia portu-guesa, assente, na maioria dos casos, em pequenas ou micro explorações familiares mas que em determinados municípios chega a repre-sentar mais de 50% do PIB concelhio.

A exposição efectuada ao governo prende-se com a alegada inércia que a administração central tem vindo a demonstrar na revisão do Plano de Orde-namento das Serras de Aire e Candeeiros, “exigindo-se a sua publicação no mais curto espaço de tempo, en-quanto instrumento de pla-neamento eficaz e rigoroso

e que considere a actividade em causa, como realizável atribuindo a estes projectos importância relevante ao nível dos investimentos regionais e nacionais”.

No documento en-viado, a ANMP alude também para o facto de na actual conjuntura – com o agravamento da crise económica e consequente aprofundamento de proble-mas sociais que o país está a viver – “ser este o momento para as entidades públicas com responsabilidades no exercício desta actividade adoptarem, também neste caso, medidas excepcionais de apoio aos agentes econó-

micos, no sentido de apoiar e minorar as dificuldades que estão a sentir”.

Assim, face aos constrangimentos legais sentidos, a ANMP defende a adopção transitória do mecanismo previsto no pro-jecto de diploma que viria a dar origem ao Decreto-Lei 340/2007, mas que não veio a ser contemplado no documento aprovado. É que o artigo 63.º do referido projecto permitia a regularização de determina-das situações e, por essa via, a manutenção de postos de trabalho, de rendimentos, de qualidade de vida de inúmeras famílias.

ANMP pede esclarecimentos ao Governo

Explorações de calçada à portuguesa

Conferência na Batalha

Papel das autarquias na gestão da criseLM

F Secretário de Estado pediu “acção”

DR

. sociedade .Março de 2009

Jornal da Golpilheira8

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A Rádio Batalha assi-nalou, no passado dia 23 de Março, o vigésimo ani-versário da sua legalização oficial. Foi uma nova etapa, iniciada há duas décadas, sobre a qual José Travaços Santos, um dos fundadores e actual presidente da Assembleia-Geral, afirma: “houve qualquer coisa de heróico nos primeiros tem-pos”. Durante dois anos, em condições humanamente (im)possíveis, primeiro no sótão de João José Vieira Calhau, na Rebolaria, depois numa moradia no lugar de Mouratos, Batalha, várias pessoas lutaram pelo

projecto “Rádio Batalha, a mais portuguesa”. Concluí-do o processo de legalização, iniciou uma nova contagem do tempo. “São vinte anos de caminhada, com passos certeiros na defesa da cultu-ra e da música portuguesa”, referem a actual direcção.

Ao longo do ano, a emis-sora irá promover iniciativas no âmbito da comemoração do 20.º aniversário, com espectáculos, emissões especiais, concertos com Filarmónicas e um jantar convívio. O ponto alto será no próximo dia 4 de Abril, às 20h30, no Centro de Atracção Turística Aldeia

de Santo Antão, na Batalha. Depois do jantar convívio, há espectáculo musical. Vários artistas associam-se à comemoração, como João Portugal, Conjunto António Mafra, Romana, Clemente, Ana Ritta, o cantor bra-sileiro Silas da Guitarra, João Miguel e Eduardo Sant´Ana. No final da noite há baile com o grupo musical “Pôr do Sol”.

A Rádio Batalha convi-da todos os seus ouvintes, amigos e população em geral a juntar-se a esta festa. Os bilhetes estão à venda nos seguintes locais: Estúdios da Rádio Batalha;

Quiosque da Batalha; Café Cantinho (Arnal, Maceira); Papelaria Rossio (Porto de Mós) e Império das Noivas (Marinha Grande) e no Quiosque de Leiria (Paula dos Jornais).

O primeiro-ministro José Sócrates e o ministro das Obras Públicas Mário Lino estiveram em Leiria, no passado dia 26 de Fe-vereiro, para a assinatura da Concessão Litoral Oeste em Leiria, adjudicada a um consórcio que integra, entre outras , a Somague, o Grupo Lena e a Brisa. Trata-se de um investimento de 260 mi-lhões de euros, nos distritos de Leiria e Santarém, com uma extensão total de 109 quilómetros: 85 de lanços a construir, acrescidos de 24 quilómetros de troços já em serviço para exploração. Do pacote destaca-se a auto-es-trada entre a A1 e a A8 na zona de Leiria (IC36) e a Variante da Batalha ao IC2, ambas com cobrança de por-tagens. Livres de pagamento ficarão o IC9, entre Nazaré e Tomar, e as variantes de Alcobaça e da Nazaré, assim como a Cintura Oriente e a Via de Penetração, ambas em Leiria, e o alargamento do IC2.

Segundo o Governo, “o primeiro lanço estará pronto em Fevereiro de 2011, devendo a conclusão do empreendimento ocorrer em Fevereiro de 2012, após 36 meses de trabalhos”. Este pode ser considerado um prazo de urgência, dada a estratégia assumida por Sócrates de reforço do investimento público como forma de combater a crise. “O mais importante, não tenho dúvidas, é reforçar o investimento público no nosso país, porque só o in-vestimento dá oportunidade às empresas portuguesas e só o investimento público dá mais oportunidades de emprego”, afirmou o chefe do Governo na sessão, de-fendendo que o país precisa de fazer “coisas rápidas, pois este vai ser dos anos mais exigentes para a economia portuguesa”. José Sócrates referiu ainda que, quanto à concessão agora proto-colada, “a relação entre o investimento e o benefício

é muito favorável e satisfaz todos aqueles que exigem que o investimento público tenha qualidade”.

Neste ponto, parece ha-ver unanimidade em relação à aposta do Governo, mas quanto à opção de colocar portagens nos trajectos da variante da Batalha e no IC36 já a história é outra. As vozes discordantes sur-gem de vários quadrantes, tendo sido especialmente vincadas, oralmente e em comunicados escritos. Isabel Damasceno, presidente da edilidade leiriense, aprovei-tou a sessão para frisar essa nota de discordância, mas a resposta de Sócrates foi o silêncio sobre o assunto.

Mais recentemente, a Concelhia da Batalha do PSD emitiu um comunica-do em que lamenta “que o governo uma vez mais mos-tre a sua arrogância ao não ceder aos diversos apelos de não colocar portagens na designada Variante à Batalha, na razão que só por

essa via será possível deslo-car o trânsito rodoviário e sobretudo os pesados de mercadorias da actual EN 1 que passa junto ao Mos-teiro da Batalha, património classificado pela UNESCO e que todos os relatórios técnicos apontam como a principal causa de degrada-ção daquele monumento”. Esta nota acrescenta ainda que “não compreendemos nem aceitamos os crité-rios deste governo em, por exemplo, não aplicar portagens na designada subconcessão do Algarve Litoral, numa extensão to-tal superior a 250 km, com o argumento de proteger o turismo nacional e, no caso do Mosteiro da Batalha que regista mais de 800 mil visitantes por ano, o mesmo fundamento seja esquecido e quando estamos a falar numa variante a uma zona urbana com uma extensão de apenas 13 km que ligará a Batalha a Leiria”.

FOTOREPORTAGEM

Óbidos - O reino do chocolateE se de repente entrássemos num mundo feito de chocolate, onde as lojas só vendessem chocolate, os artistas criassem esculturas feitas apenas de chocolate, as crianças brincassem em casinhas e cenários de chocolate, os grandes mestres fossem os chocolatiers, criando entre eles concursos para apurar os mais originais e saborosos preparados, os residentes andassem vestidos de chocolate… e todos os visitantes se passeassem de chocolate na mão e sorriso lambuzado?É esta a proposta do Festival Internacional do Chocolate, há sete anos organizado pela autarquia de Óbidos, e que este ano decorreu entre 5 e 15 de Março. O resultado foi, mais uma vez, uma enchente de mais de 200 mil pessoas, que motivou, inclusivamente, o alargamento do certame a um fim-de-semana extra, nos dias 20 a 22. Apesar da confusão que muitos reclamam e das filas que podem fazer-nos esperar uma hora para entrar e outra para apreciar a tenda das es-culturas (por que não colocá-las num espaço aberto ao olhar de quem passa?). Apesar do preço proibitivo da maioria das ofertas desta deliciosa iguaria e das actividades infantis dentro do recinto (em ano de crise, por que não uma atenção à nossa bolsa?). Apesar de tudo, não deixa de ser o maior evento anu-al dentro das muralhas históricas da vila. E não há dúvida… proporciona momentos mágicos, não só para os gulosos, mas também para quem aprecia algo completamente diferente. Se ainda não viu... espere pelo próximo ano.

Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz Troços da Batalha e de Leiria vão ter portagens

Sócrates anuncia estradas em Leiria

Grande jantar de convívio e festa

Rádio Batalha celebra 20 anos

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9Março de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade .

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Decorreu no dia 5 de Março, no auditório mu-nicipal da Batalha, uma jornada de trabalho sobre a doença de Alzheimer, iniciativa promovida pela Cáritas Diocesana de Lei-ria (CDL) em parceria com a Delegação Centro da Alzheimer Portugal (AP) e com o apoio do Município da Batalha.

Na sessão de abertura, Ambrósio Santos, presi-dente da CDL, agradeceu a colaboração das entidades participantes e da autarquia, salientando a importância desta temática no contexto social actual, em que cada vez mais pessoas sofrem as consequências. Agradeceu igualmente a boa adesão de técnicos e público em geral a esta proposta, numa sala cheia com mais de duzentos participantes.

Também Rosária Cabral, presidente da Delegação Centro da AP, frisou a pertinência desta aborda-gem, “sobretudo a partir da experiência prática de quem lida com esta ‘tortura’ diaria-mente”. No mesmo sentido interveio Carlos Henriques, vice-presidente da Câmara da Batalha, considerando que “a autarquia acolheu de bom grado esta inicia-tiva da Cáritas, convicta de que será cada vez mais prioritária a acção social dos executivos municipais, em detrimento das infra-es-truturas, já que é aí que se concentra a principal fonte de bem-estar e qualidade de vida das populações”.

Painéis temáticosCom moderação de Alda

Moreira, directora técnica do Centro Paroquial de Sei-ça, os trabalhos começaram com a abordagem do papel

do médico de família em relação a esta doença, um tema orientado por Célia Mendes, médica do Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos. Enunciou as carac-terísticas fundamentais a ter em conta num doente com Alzheimer; referiu formas de atenuar o avanço da doença, bem como algumas técnicas para evitar confli-tos com os portadores, pois “a agressividade vai levar a agressividade”, acentuou. Nesse sentido, alertou para o papel da família no envol-vimento em todo o processo da doença e apresentou tratamentos da medicina complementar.

Depois, Carla Pereira, assistente social da AP, falou do apoio social pres-tado ao doente, sobretudo em resposta à “instabilidade familiar” suscitada pela situ-ação. “O cuidador é o pilar de sustentação do afecta-do”, afirmou esta técnica, referindo os vários apoios governamentais que estão ao dispor das famílias e que possibilitam o acesso a uma rede de técnicos especializa-dos. E, resumindo, afirmou: “Cuidar é criar afectos”.

Ainda no primeiro pai-

nel, seguiu-se a intervenção da enfermeira Suse Simões, do Centro Hospitalar de Coimbra, defendendo que os cuidados de enfermagem devem abarcar as medidas de segurança e bem-estar do doente, a higiene pessoal, o vestuário, a alimentação, os exercícios físicos e as actividades regulares, mas também a motivação do cuidador, que “não deve esquecer-se de si próprio”.

Da parte da tarde, um novo painel abriu com a in-tervenção de Carla Lemos, fisioterapeuta do Centro de Saúde Pombal, centrada no papel da fisioterapia na re-cuperação das capacidades físicas perdidas. “Quando se intervém precocemen-te, é possível atenuar o avanço da doença a nível da mobilidade, postura e coordenação física”, afirmou a especialista, fornecendo algumas indicações quanto a exercícios, posicionamen-tos e materiais a utilizar para auxiliar o doente e o cuidador no dia-a-dia.

Na linha das terapias complementares, Elisa-bete Pereira, terapeuta ocupacional, salientou a importância desta acção

de acompanhamento continuado, com avaliação progressiva e criação de um plano de intervenção que tenha em conta a história de vida do doente, “através da abordagem da pessoa como um todo, englobando todos os factores envolventes ao seu meio”. Numa frase, concluiu, “o terapeuta humaniza a relação: fala, toca e olha”.

Voltando um pouco o discurso para tónica do testemunho, a última parte da sessão contou com a partilha de alguns cuida-dores de familiares com Alzheimer, organizados em “Grupos de Auto-Ajuda”, que revelaram episódios do processo da doença, desde o diagnóstico ao seu desenvolvimento gradual. Também a presidente da Delegação Centro da AP testemunhou a vivência desta doença “no seio da família”, pelo seu caso pes-soal de acompanhamento do marido, numa altura em que a doença era ainda pouco conhecida. Uma exposição enriquecida com imagens do percurso de vida de um doente e com a força de quem sentiu na primeira pessoa essa realidade.

A terminar, num peque-no debate, muitos outros testemunhos emocionados surgiram, bem como agradecimentos a quem se dedica a tratar e a ajudar os que sofrem com esta terrível doença. Nas palavras da moderadora Alda Moreira, “foi um dia de esperança, em que os cuidadores sen-tiram que não estão sós, que podem solicitar ajuda e dar uma melhor qualidade de vida a estes doentes”.Vera Lúcia Lino Ferreira | LMF

Semana Nacional da Cáritas em Leiria

“É bom saber a doutrina,mas muito melhor praticá-la”

“É bom saber a doutrina, mas muito melhor praticá-la”, afirmou José Dias da Silva aos mais de cem colabo-radores da Cáritas que participaram, no passado dia 8 de Março, em Leiria, no seu XII Encontro anual.

A reunião, convocada pela Cáritas Diocesana para ser espaço de formação, intercâmbio de experiências, for-mação, oração e convívio, foi presidida por D. António Marto, e contou com a participação de numerosos grupos e voluntários vindos de muitas paróquias da diocese.

A intervenção de fundo esteve a cargo daquele perito nas áreas da pastoral social e doutrina social da Igreja, que centrou a sua conferência em torno da conhecida expressão de S: Paulo” Se não tiver caridade, nada sou”, que constitui também o lema da Cáritas Portuguesa para a sua Semana Nacional que decorre até ao dia 15.

Com uma linguagem coloquial e muito próxima das realidades que bem conhece, o Dr. José Dias prendeu a atenção da numerosa assembleia, percorrendo o tema do amor cristão nos seus fundamentos humanos e teológi-cos, à luz da tradição bíblica e dos documentos da Igreja; mas também nas exigências concretas para um modelo diferente de organizar a vida pessoal e a sociedade.

“Temos muita experiência em pôr remendos, mas muita dificuldade em atacar as raízes”, disse. Sem subestimar o amor cristão nas suas práticas mais co-muns e assistenciais, apontou, sobretudo, para o amor cristão que promove a autodeterminação e que conduz a pessoa assistida à descoberta da sua dignidade; que leva à transformação das estruturas socio-políticas e não se fica pela integração no sistema; que não pensa apenas no tempo presente mas também nas gerações futuras; que é libertador das amarras da dependência, e não apenas protector ou assistencial; que obriga a um modo diferente de ver os pobres, sujeitos da história e não fardos importunos; que é generoso, desinteresseiro e ilimitado, um exercício permanente que não pode ficar-se pelas palavras: “é bom saber a doutrina; mas muito melhor praticá-la”.

Nas palavras que dirigiu aos participantes, D. Antó-nio Marto referiu-se à actual situação de emergência so-cial, dizendo que os cristãos são chamados a dar suporte às necessidades básicas da vida, pelo que se torna mais premente e urgente o apelo da Cáritas para mobilizar e despertar as consciências para poder repartir.

O Bispo exortou a uma convergência de acção não apenas dentro da Igreja, mas também em cooperação com outras instituições civis, para um amor activo, inteligente, atencioso e eficiente. Feito com alegria e generosidade do coração, porventura no silêncio, sem ruído nem espectáculo, porque não procura a gratifica-ção imediata, mas é feito de gratuidade generosa.

A iniciativa faz parte das acções que a Cáritas de Leiria preparou para a semana a decorrer: formação sobre doença de Alzheimer, dádiva de sangue e proposta de partilha de bens (peditório) no espaço público.

Ambrósio Santos, Presidente da Cáritas Diocesana

Batalha recebeu conferência da Cáritas sobre doença de Alzheimer

O afecto humano no centro da terapiaLM

F Sala cheia

. a árvore e a água . Março de 2009

Jornal da Golpilheira10

No âmbito das comemo-rações do Dia Mundial da Água e do Dia da Árvore, a Câmara Municipal da Ba-talha organizou um dia de festa para todos os alunos do 1º e 2º ciclos do concelho, a 20 de Março, na Praça Mouzinho de Albuquer-que. Entre as 09h00 e as 17h00, diversas iniciativas estiveram à disposição dos alunos que por ali passaram, como foi o caso, também, da escola da Golpilheira

Para a montagem e dinamização de diversas oficinas, a autarquia con-tou com a colaboração de entidades como SIMLIS, Agrupamento de Escolas, Águas do Lena, Bombeiros Voluntários da Batalha, Au-toridade Nacional Florestal e Associação Vertigem. De referir, ainda, a participação do grupo “Eco-Escolas”, for-mado por alunos da Escola Secundária da Batalha, que dinamizaram algumas das

actividades.Assim, em várias ver-

tentes, os mais pequenos tiveram oportunidade de aprender, experimentar e divertir-se, tendo sempre como pano de fundo as temáticas da água e da preservação dos recursos hídricos, da importância da reciclagem e da floresta, e da protecção ambiental em geral. Foi um dia em cheio, com muita alegria, mas tam-bém com um sentido muito empenhado de todos na

defesa da vida do planeta.Por aquilo que obser-

vámos, as crianças mostra-ram-se muito interessadas e atentas, intervindo com perguntas e observações pertinentes, que tinham a pronta respostas dos monitores. São jornadas como esta, que conseguem transmitir aos mais novos como devemos cuidar e ze-lar pela natureza. Assim são lançadas as sementes que no futuro vão dar fruto...

Texto e Fotos: MCR

A empresa SIMLIS – Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, SA, foi constituída em Dezem-bro de 1999, tendo-lhe sido atribuída pelo Estado Portu-guês, a concessão da cons-trução, exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis. São seus accionistas a empresa Águas de Portugal e os mu-nicípios da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém e Porto de Mós.

Os seus principais objec-tivos são: construção de um sistema integrado de recolha e tratamento de águas resi-duais; contribuição para a

resolução da poluição industrial, agro-industrial e das suiniculturas; con-tribuição para a melhoria dos ecossistemas naturais; melhoria da qualidade de vida das populações.

Após a conclusão do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis, a região terá 9 Estações de Tratamento de Águas Residuais, 26 Estações Ele-vatórias e 339 quilómetros de Emissários, servindo 220 mil habitantes (370 mil habitantes equivalentes), garantindo assim um servi-ço de qualidade numa área com mais de 1200 km2.

A empresa assume um forte compromisso com a região, ao contribuir de uma forma decisiva para a requalificação ambiental da bacia hidrográfica do rio Lis, potenciando o seu valor económico, social, ecológico e ambiental.

Para conhecermos um pouco melhor o seu papel ambiental, entrevistámos o

engenheiro Cláudio Jesus, administrador-delegado.

Por que é que a águaé tão importante?

Tal como o sol, a água é essencial para a vida de todos os seres vivos. No entanto, a água potável e acessível ao homem ocupa uma parcela muito pequena do total da água do planeta. Embora a Terra seja com-posta por mais de dois terços de água, 97% dessa água é salgada, os restantes 3% são água doce, que se encontra nos gelos e nas calotes pola-res, no vapor da atmosfera, na chuva, nos lagos, rios e aquíferos subterrâneos, e da qual apenas 1% está dispo-nível para nós consumirmos. Por ser um bem escasso, é muito importante recuperar a qualidade da água depois de a utilizarmos, para que ela possa ser devolvida da à natureza com qualidade.

O ciclo urbano da água é o percurso que a água para consumo realiza, desde que

captada nas barragens, até ao momento em que é devolvida à natureza. Este percurso é composto por várias etapas, sendo o seu principal objectivo assegurar o abastecimento de água a todas as pessoas, em quantidade e qualidade, e a sua devolução à natureza com qualidade.

Concretamente, apopulação do Concelhoda Batalha, quantos litros de efluentes envia por mês?

A média diária da Ba-talha, no ano 2008, foi de 1.668 m3, ou seja, 1.668.000 litros por dia.

A SIMLIS chega para dar resposta a todas asnecessidades desta região?

Sim, uma vez que entre 2000 e 2008, construiu e reabilitou 9 Estações de Tratamento de Águas Residuais, 26 Estações Ele-vatórias e 339 quilómetros de Emissários. Desta forma a questão do tratamento das

águas residuais domésticas da região ficará assegurada para os próximos 40 anos.

Por que é que se dizque a SIMLIS é a“fábrica da água”?

Este é um termo utilizado para definir o trabalho que a SIMLIS faz. Na verdade, é uma expressão utilizada pelos mais novos, para de-finir o que acontece numa Estação de Tratamento de Águas Residuais. No ima-ginário dos mais pequenos, uma ETAR é uma fábrica muito especial, onde se faz a limpeza da água suja!

Como pensa que vai sero nosso futuro ambiental?

Espero que seja melhor do que o presente! Estou seguro de que, de acordo com os projectos ambien-tais em curso na região, corporizados pelas empresas SIMLIS, Águas do Mondego e Recilis, a região do Lis terá a seu futuro assegurado em matéria ambiental.

Dia da Árvore e da Água na Batalha

Festa do ambiente para mais de 900 crianças

Entrevista ao administrador-delegado da Simlis, Cláudio Jesus

“Futuro assegurado em matéria ambiental”a Á

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Este pequeno caderno visa celebrar o Dia Mundial da Árvore eda Floresta (21 de Março)e o Dia Mundial da Água (22 de Março).Juntamos algumas notícias e entrevistas sobre temas ambientais, mas o destaque vai para os textos e desenhos elaborados pelos alunos da escola do 1º Ciclo da Golpilheira, com a ajuda dos seus professores. Podíamos escrever páginas e páginassobre a importância de preservar a floresta e poupar a água, mas o espaço é limitado.Por isso, fazemos um convite a completaremestas leituras com algumas consultas:• www.simlis.pt• www.valorlis.pt• www.inag.pt• www.adp.pt• www.agroportal.pt• www.naturlink.pt...e muitos outros sítios!Basta consultar!

11Março de 2009Jornal da Golpilheira . a árvore e a água .

SIMLIS no FórumMundial da ÁguaA SIMLIS esteve no Fórum Mundial da Água, que terminou este domingo, 22 de Março, Dia Mundial da Água. Mais de 5 mil pessoas visitaram o pavilhão de Portugal, onde a SIMLIS apresentou o projecto do tratamento integrado de efluentes domésticos e de suinicultura na ETAR Norte. Através do grupo AdP - Águas de Portugal, a SIMLIS foi uma das empresas portuguesas a apresentar um case study nacional. Os efluentes das suiniculturas consti-tuem um grave problema ambiental. Na região de Leiria, através da ETAR Norte, a SIMLIS disponibiliza uma solução integrada de tratamento de águas residuais, significando um investimento de cerca de 2 milhões de euros a componente de efluentes suinícolas.A ETAR Norte foi dimensionada para tratar efluentes urbanos correspon-dentes a 220.685 habitantes – equi-valentes e receber também 280 m3 por dia de efluentes não tratados de suinicultura. O principal objectivo do tratamento conjunto de efluentes urbanos e suinícolas foi encontrar a melhor solução de tratamento do ponto de vista técnico e económico, sem pôr em causa a qualidade legalmente exigida do tratamento dos efluentes.

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Março de 2009

Jornal da Golpilheira12 . a árvore e a água .

SIMLIS promove visitas de estudoaos riosNo âmbito da implementação do Plano de Educação Ambiental “Co-nhecer os nossos Rios”, a SIMLIS está a realizar algumas acções junto do público escolar da região. Neste contexto se inserem as visitas de estudo à nascente do rio Lis, com os alunos do 1º Ciclo das escolas das Cortes e da Reixida, a primeira realizada no dia 16 de Março, e a segunda a efectuar a 26 de Março. Esta acção inclui “a observação das características da nascente, a iden-tificação da fauna e da flora locais, a caracterização físico-química da água, bem como o levantamento do património cultural da nossa região” e visa “sensibilizar alunos e professores para a protecção dos recursos hídricos e para a necessi-dade, premente, de tratamento das águas residuais, que todos os dias fazemos, em resultados das nossas tarefas diárias”.Na mesma linha, o Jornal da Golpi-lheira lançou a proposta à SIMLIS e à Escola do 1º Ciclo da Golpilheira para uma visita dos nossos alunos ao leito do rio Lena que atravessa a nossa freguesia. Ambas as enti-dades mostraram interesse nessa acção, que deverá realizar-se no decurso do terceiro período escolar, em data a agendar futuramente.

Márcia

13Março de 2009Jornal da Golpilheira . a árvore e a água.

Jorge

Patrícia

Março de 2009

Jornal da Golpilheira14 . a árvore e a água .

Samuel

Joana V.

Luís

Catarina

Trabalho de grupo

15Março de 2009Jornal da Golpilheira . a árvore e a água .

A Valorlis – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A – foi fundada em 1996, tendo como objectivo a recolha selec-tiva, triagem, valorização e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) da Alta Estremadura, envol-vendo a área dos concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Serve uma população estimada em 316 mil habitantes, regis-tando 116.592 toneladas de RSU depositados em aterro e 9.280 toneladas de material enviado para reci-clagem, no ano de 2007, a que corresponde uma taxa

de desvio da recolha selec-tiva de 7,8%.

Para conhecermos um pouco melhor o papel ambiental desta empresa, entrevistámos o engenhei-ro Miguel Aranda da Silva, administrador-delegado, que nos deixa uma visão optimista do futuro, se con-tinuarmos todos a colaborar nesta tarefa.

Por que é que a reciclagem é tão importante para a árvore/florestas e também para a água?

Ao reciclar papel, pou-pamos a vida das árvores e evitamos grandes consumos de água. Uma tonelada de papel reciclado evita o abate de 15 a 20 árvores e utiliza, no seu fabrico, 100 vezes menos água.

Qual o trabalho concreto da VALORLIS pelo ambiente?

O trabalho da Valorlis é muito importante, uma vez que trata de dois tipos de resíduos (lixo):

• A Valorlis recebe no

Aterro Sanitário os resí-duos (lixo) impossíveis de reciclar. O aterro sanitário é uma obra de engenha-ria onde os resíduos são depositados em condições ambientalmente seguras. No Aterro Sanitário gerido pela Valorlis, o gás que é produzido pelos resíduos é captado e aproveitado para a produção de energia eléc-trica, que dá para abastecer 2.000 famílias.

• A Valorlis coloca nas ruas os Ecopontos, onde a população coloca os resídu-os recicláveis, e recolhe-os depois em camiões para a Estação de Triagem. Aqui o material é separado e preparado para ser enviado para as fábricas onde será reciclado.

Ainda há muito a fazer para que a reciclagem seja uma prática de todos?

Nos 11 anos de activida-de da Valorlis, a quantidade de resíduos enviados para reciclagem cresceu todos os anos.

A Valorlis aposta nas suas campanhas de sensibi-lização junto das escolas e público em geral, de modo a que todos compreendam a importância da reciclagem.

Concretamente, o Concelho da Batalha envia quantas toneladas de vidro/papel/embalagens e de resíduos?

Neste momento não dispomos deste valor.

A VALORLIS chega para dar resposta a todas as necessi-dades desta grande região?

Sim, a Valorlis adapta-se às necessidades da sua área de influência e todos os anos tenta melhorar o seu desempenho, com novos ecopontos nas ruas e novas viaturas mais amigas do ambiente.

Como pensa que vai ser o nosso futuro ambiental?

Será um futuro mais amigo do ambiente, se continuarmos todos juntos a trabalhar para a sua pro-tecção.

Entrevista ao administrador-delegado da Valorlis, Miguel Aranda da Silva

“Será um futuro mais amigo do ambiente”Coordenação distrital

Comissãode Defesada Floresta

Decorreu no Go-verno Civil de Leiria, no dia 17 de Março, a instalação da Comissão Distrital de Defesa da Floresta de Leiria, com a presença do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Ascenso Simões. Terá como mis-são a coordenação de programas de defesa da floresta e de prevenção de âmbito distrital, sob a coordenação do Go-vernador Civil e com as seguintes entidades: Direcção Regional das Florestas, Câmaras Municipais, ANPC, GNR, PSP, ICN, Forças Armadas, Autoridade Marítima, CCDR, Or-ganizações de Produto-res Florestais, Conselhos Directivos de Baldios e Liga dos Bombeiros.

Será responsável por toda a gestão da floresta no Distrito.

Secretário de Estado da Protecção Civil garante

Distrito de Leiria vai dispor de 15 Equipas de Intervenção Permanente

O distrito de Leiria vai dispor de quinze Equipas de Intervenção Permanente (EIP), que visam “assegurar em permanência o socorro às populações, desig-nadamente nos casos de incêndios, inunda-ções, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes ou catástrofes”. Os proto-colos foram assinados no dia 28 de Janeiro, no Governo Civil de Leiria, sob a presidência do secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, envol-vendo as câmaras mu-nicipais e a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Com cinco ele-mentos disponíveis 24 horas por dia, as EIP funcionam durante todo o ano e no período de incêndios florestais constituem mais um reforço para o combate, apesar de não substituí-rem as brigadas existen-tes nos bombeiros. Para o secretário de Estado, “estas equipas são de extrema importância na primeira intervenção no terreno, pois são criados núcleos profissionaliza-dos e especificamente direccionados para es-tas operações”, mas “as questões da Protecção Civil são transversais a todas a entidades e só com uma estreita con-jugação de esforços se conseguem resultados positivos.”

O Governador Civil de Leiria, Paiva de Car-valho, salientou também a importância da criação das EIP no Distrito, como uma mais-valia, sobretudo, “em horários nos quais os bombeiros voluntários poderão ter dificuldades em dar res-posta às populações”.

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. infantil .Março de 2009

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HÁ 12 ANOS NA BATALHAA CUIDAR DA SUA SEGURANÇA

Sala 1 Jardim-de-Infância

Textos e imagens escolhidos pelas educadoras

Olá! Olá! Amiguinhos!Atenção! Temos um chinchila na sala!Viva! Viva a Primavera!Já não era sem tempoTanto frio e tanto vento!!!

Este mês de MarçoEstá a ser demais!!Exploramos os animaisFoi a festa dos pais!

Com corações de amorQue tinham bom sabor…Com muita alegria e emoçãoFaltaram só três,foram p‛ra longe de avião.

O pai da Joana, pelo telefone,Deu-lhe um beijinhoComo é importanteUm pequeno miminho!

Também queremos dizerQue vamos começar a fazerA nossa sementeira e jardim!Com coentros, legumes e alecrim!

Ah! É verdade!Antes que seja tarde,E sendo fundamental!Vai haver fantoches com higiene oral.

É a senhora enfermeiraQue connosco vem ter!E para ela à maneira…Um desenho vamos fazer!

Olhem bem os nossos desenhos!Animais domésticos e selvagens.Árvores, pássaros, flores e outros

Para a próxima vão verO nosso chinchila desenhadoE em foto, ok?!Até para a próximaBoa Primavera a todos!E de nós?! Muitos Beijinhos.

Educadora Lora Magalhães

17Março de 2009Jornal da Golpilheira . infantil .

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EMISSÃO ONLINEwww.radiobatalha.com

Tel. 244 729 720

Dia do PaiAgradeço a todos os pais a sua presença na festa do pai, organizada no Jardim-de-infância. Não imaginam o quanto os vossos filhos ficaram felizes e muito mais ricos com a vossa presença cari-nhosa. Muito obrigados!

Dia da Árvore: 21 de MarçoAs árvores são nossas amigas:

- Dão-nos oxigénio- Dão-nos frutas- Dão-nos madeira- Dão-nos papel- Dão-nos sombra- Dão-nos lenha- Dão-nos cortiça

E nós o que lhes damos?Muito pouco!E, como quem recebe deve retribuir, po-demos oferecer-lhes o nosso respeito e carinho. Elas agradecer-nos-ão.

A educadora Dora Felizardo

da Golpilheira Sala 2

. eclesial . Março de 2009

Jornal da Golpilheira18

À semelhança do que aconteceu na Batalha, em Março do ano passado, o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, esteve este mês na paróquia de S. Mamede, no âmbito da visita pastoral que está a realizar por toda a Diocese. Entre os dias 11 e 15 de Março, o prelado visitou as várias estruturas pastorais locais e reuniu-se com as forças vivas da freguesia, desde a comunidade eclesial às instituições sociais, culturais e políticas.

Para conhecermos mais em porme-nor a forma como esta paróquia viveu a visita do nosso Bispo, publicamos uma entrevista ao pároco, padre António Ramos, realizada em parceira com o jornal O Mensageiro.

Que pensa desta iniciativa do Bispo diocesano de fazer uma visita pastoral a todas as paróquias?

Sendo o Bispo diocesano o primeiro responsável pela vivência do Evange-lho na diocese, não pode ficar descan-sado na sua sede, mesmo recebendo informações fidedignas, mas tem todo o interesse em descer ao terreno e ver, com o seus próprios olhos, como vivem as comunidades paroquiais. E estas, ao verem-se visitadas pelo seu Bispos, não se sentem como ovelhas sem pastor, mas acompanhadas por aquele que vem em nome do bom Pastor, que nos conduz por caminhos de Vida.

Como se preparou a comunidade?A preparação da comunidade para

receber o Bispo foi feita seguindo os esquemas propostos pela Diocese. Em toda a paróquia se formaram bastantes grupos da Lectio Divina, ou Leitura Orante da Palavra. Sem tentar perscrutar o íntimo das pessoas, pois do íntimo só Deus, talvez possamos dizer que houve autênticas conversões.

Qual foi o critério na elaboração do programa?

Na elaboração do programa, houve a preocupação de que todas as pessoas pudessem contactar de perto com o senhor Bispo, quer nos centros de culto, quer nos diversos encontros específicos.

De forma geral, como decorreu?Muito bem. Com seriedade e sere-

nidade. Desde as crianças aos idosos,

pode dizer-se que todos se sentiram motivados. Apenas os pais das crian-ças e adolescentes da catequese e os casais mais novos falharam um pouco no encontro que lhes era dedicado.

Houve algum momento especial que queira destacar?

Não se pode distinguir nenhum momento especial, pois todos foram especiais.

Ficou a ecoar no ouvido e no coração de todos os elementos da co-munidade paroquial de São Mamede o apelo para que não tenham medo de ser cristãos.

Qual a principal mensagem ou marca deixada por D. António Marto?

A sua mensagem apelativa ficará certamente na lembrança de todos (e Deus queira que passe para a vida), pois a todos o nosso Bispo cativou com a sua afabilidade e atenção a todos e a cada um.

Quais as expectativas criadas a partir da Visita Pastoral?

A Visita Pastoral tem um antes, um durante e um depois. O antes gerou grande interesse; o durante teve mo-mentos de entusiasmo; e o depois?

Se tudo isto foi como uma enxurra-da que passou de repente sem penetrar e se fixar no íntimo da maioria das pessoas, talvez haja a tentação de dar por mal empregado tanto esforço. Mas

não! Há que aproveitar, e não deixar esquecer, a descoberta da riqueza de trabalhar em grupo, como se fez na preparação. A Lectio Divina foi para muitos uma novidade entusiasmante. Talvez alguns se tenham sentido toca-dos por aquilo que se diz dos cristãos das primeiras comunidades: Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações (Act 2, 42). Esta assiduidade mantinha-os perseverantes.

Foi já definida alguma prioridade pastoral em ordem à renovação da dinâmica paroquial?

A renovação da paróquia só se fará com uma educação permanente da fé. O Magistério da Igreja deseja promover “novos métodos e novas estruturas”, e considera “a paróquia como comu-nidade de comunidades”. É preciso evitar o anonimato e a massificação. Ou se formam novas comunidades na comunidade paroquial ou o entusiasmo resfria.

Já existem algumas comunidades, que procuram fazer uma caminhada lenta, mas segura. Espera-se que aqueles que descobriram novidades nos grupos da Lectio Divina venham a dar mais um passo em frente, e descobrir mais novidades.

E não esquecer o grito apelativo do nosso Bispo: “Não tenham medo de ser cristãos!”.

LMF

Domingo de Ramos – 5 Abril11h00 – Procissão dos Ramos. Bênção dos ramos na igreja

matriz e procissão para o Mosteiro.

Quinta-Feira Santa – 9 Abril19h30 – Última Ceia do Senhor. Celebração com a cerimó-

nia do “Lava-Pés” encenada pelo grupo de jovens “P’ra Sempre”.

Sexta-Feira Santa – 10 Abril15h00 – Celebração da Paixão e Morte de Jesus. Procissão do

“Enterro de Senhor”.

Sábado Santo – 11 Abril21h00 – Solene Vigília Pascal da Ressurreição de Jesus

Domingo de Páscoa – dia 12 de Abril12h30 – Batalha: V. Facaia / Cancelas / Rebolaria / C. Quinta

2.ª Feira da Páscoa – dia 13 de Abril12h00 – Cela / 15h00 – Alcanadas

4.ª Feira da Páscoa – dia 15 de Abril10h00 – Jardoeira

6.ª Feira da Páscoa – dia 17 de Abril16h00 – Casal da Amieira

Sábado da Páscoa – dia 18 de Abril10h00 – Santo Antão / Brancas / Quinta do Sobrado

II Domingo de Páscoa – dia 19 de Abril10h30 – Golpilheira / Casal Benzedor / Hortas / Cividade

III Domingo de Páscoa – dia 26 de Abril10h30 – Casais dos Ledos / Pinheiros /Casal do Marra

Nota: Deve estar alguém à porta ou uns raminhos de verdura, indicando o desejo da família de receber a Visita Pascal.

Pároco António Ramos destaca “seriedade e serenidade” da visita

D. António Marto visitou S. Mamede

Sob o tema “Ir ao coração da fé: Permanecei firmes e sólidos na fé”, a diocese de Leiria-Fátima vai realizar a sua 78ª peregrinação ao Santuário de Fátima, no próximo dia 29 de Março. O programa é o seguinte:

08h00-09h00 – Confissões na Igreja da Santíssima Trindade (IST)

09h00 – Concentração na IST e momento de interiorização com palavras paulinas

09h30 – Caminhada para a Capelinha10h15 – Oração do Rosário11h00 – Celebração da Missa no altar do recinto 14h30 – Evocação de homenagem ao Cónego Carlos

da Silva (F. 16/02/2009), no Centro Paulo VI, com testemunhos e músicas do autor.

Os jovens e os escuteiros têm programa próprio no sábado, dia 28, integrando depois o programa geral.

Paróquia da BatalhaComo é habitual, a paróquia da Batalha organiza

também uma caminhada a pé, para quem quiser juntar-se e fazer o percurso em grupo. Os interessados deverão concentrar-se junto à igreja matriz, pelas 05h00 dessa madrugada de domingo. Para orientar a caminhada, em grupo ou individual, bem como as restantes celebrações desta peregrinação, foi elaborado um guião, que poderá ser procurado nas igrejas.

Lembramos que os horários das missas dominicais serão alterados nesse domingo, sendo às 09h00 nos Casais dos Ledos, às 10h00 na Golpilheira e às 11h00 na Batalha.

Semana Santa na Batalha

Visita Pascal na Batalha

Peregrinação Diocesana

No próximo dia 27 de Março, sexta-feira, pelas 21h00, o Bispo Diocesano virá à paróquia da Batalha falar sobre o tema desta Quaresma e do Ano Paulino. Na data que comemora um ano da sua visita pastoral à nossa paróquia, D. António Marto virá recordar-nos algumas das indicações pastorais então apresentadas e lançar o seu habitual apelo a uma vida cristã mais empenhada e coerente com a fé.Todos os paroquianos são convidados para esta conferência, que terá lugar no Centro Paroquial da Batalha!

Bispo Diocesano vem falar à paróquia da Batalha

DR Com as crianças é sempre especial

19Março de 2009Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRG

Seniores - Meia-FinalLouriçal – 0 / Golpilheira – 1

A Golpilheira partiu para este jogo da meia-fi-nal da taça distrital sénior feminina com algumas precauções, uma vez que tínhamos defrontado esta equipa na Batalha e apenas conseguimos vencer por 2-1, com os nossos golos a serem marcados perto do final do jogo. Tínhamos doze jogadoras disponíveis para este jogo, o que dava possibilidade à nossa treinadora de rodar com frequência as atletas. Já a equipa do Louriçal apenas tinha oito jogadoras, que não davam ao seu treina-dor a possibilidade de fazer o mesmo.

A nossa equipa começou muito bem o jogo, com uma grande consistência, tanto nas acções ofensivas, como defensivas. Dominámos o

jogo, criámos várias opor-tunidades de golo, mas o primeiro apenas apareceu quando já iam decorridos mais de 10 minutos, mar-cado por Irina.

A nossa pressão foi intensa, começando logo no meio campo contrário e não deixando a equipa adversária organizar o seu jogo. Não foi de admirar que, ainda antes do inter-valo surgissem mais dois, marcados por Martita e

Licas, respectivamente.Com este resultado tran-

quilizador, competia-nos na segunda parte controlar o jogo e foi o que aconteceu. Conseguimos mais um golo, marcado novamente por Li-cas. A equipa da casa teve uma ou duas oportunidades de golo, mas a nossa guar-da-redes Ivone evitou com excelentes defesas o golo de honra do Louriçal.

Temos acompanhado a maioria dos jogos desta

nossa excelente equipa e podemos afirmar que foi dos melhores jogos que fizeram esta época. Uma grande entrega das atletas, grande espírito de entreajuda, gar-ra e determinação. Estamos mais uma vez na final da Taça Distrital.

JunioresTambém as juniores de

futsal feminino venceram a meia final da Taça, por 3-1 contra o CEF Fátima, a 20 de Fevereiro. O jogo da final será contra a Ribafria, no próximo dia 10 de Abril, às 18h00, em Figueiró dos Vinhos.

Esperamos que ambas as equipas consigam os seus objectivos, dando mais uma alegria aos apoiantes e enriquecendo ainda mais a sala de troféus do CRG, que é o seu cartão de visita.

Manuel Carreira Rito

Dois acidentes de moto

Atletas do CRG de lutoPor ironia do destino, no mes-

mo dia 14 de Fevereiro de 2009, perderam entes queridos, ambos de acidentes de mota, dois atletas da nossa colectividade: o Samuel, da nossa equipa de Futebol Júnior, perdeu o seu irmão Telmo (Checo), de 26 anos de idade; a Alexandra, da nossa equipa de Futsal Júnior, perdeu o seu pai, Hélder, de 48 anos de idade.

Em ambos os funerais estive-ram presentes directores do nosso Centro Recreativo e vários atletas de ambas as equipas. A estes dois atletas e suas famílias, juntamo-nos na sua dor, desejando sinceramente que tenham muita força para ultra-passarem este infortúnio.

Associação de Futebol de Leiria

Formação de árbitros jovensPreocupada com a falta de árbitros, que se reflecte

na falta de equipas de arbitragem em muitos jogos, a direcção da Associação de Futebol de Leiria (AFL) está a promover acções de formação em todo o Distrito. Esta acção de formação é dirigida aos atletas dos diversos clubes, nas categorias de Iniciados, Juvenis e Juniores. É, sem dúvida, uma boa iniciativa, o que demonstra a preocupação em solucionar um grave problema.

Nenhuma equipa vê com agrado que a equipa de arbitragem não chega. Cria-se de imediato uma certa ansiedade nos directores de cada clube, ficando por vezes confusos e sem saberem como resolver o problema. Os objectivos desta iniciativa ficariam satisfeitos, se no meio de várias centenas de atletas, surgisse um número significativo de novos árbitros. Com estas idades, talvez pudessem continuar a jogar futebol, iniciando a sua formação, para depois, na idade de seniores, decidirem o que fazer.

MCR

Atletismo “trail”

“Trilhos do Pastor”O Clube de Veteranos da Serra de Aire de São

Mamede organiza, a 29 de Março, uma prova de atletismo “trail” de 28 km de distância, na magnífica serrania envolvente das freguesias de São Mamede e Reguengo do Fetal. Esta é uma prova destinada aos amantes da corrida na natureza, mais especificamente de corridas de montanha, onde as questões técnicas associadas ao piso são fundamentais e ditam muitas vezes os vencedores. As inscrições podem fazer-se em: cvserradaire.com.sapo.pt.

Percurso Pedestre

“Buraco Roto”Um passeio pela magnífica paisagem da freguesia do

Reguengo do Fetal é o que propõem a autarquia e a Casa do Povo do Reguengo do Fetal, com a realização do percurso pedestre “Buraco Roto”, no próximo dia 19 de Abril, a partir das 09h00. O trilho tem início e termina no largo da Praça da Fonte e percorre lugares tão emblemáticos como a Ermida de Nossa Senhora do Fetal, a Pia da Ovelha e a Gruta do Buraco Roto. A iniciativa garante a todos os participantes um agradável contacto com a natureza e exercício físico. Inscrições: 244 769 110 ou cultura@cm-batalha.pt.

Zona desportiva da Batalha

II Fim-de-semana da JuventudeDepois da grande adesão verificada na primeira

edição desta iniciativa em 2008, o II Fim-de-Semana da Juventude volta à Batalha, no fim-de-semana de 24 a 26 de Abril, com um programa recheado de actividades desportivas, como o PaintBall, Futebol 5, Air Bungee, Slide, Escalada e BTT. Diversas presenças institucionais e música complementam o evento.

Futsal Sénior e Júnior Feminino

Golpilheira nas finais da Taças Distritais

Hélder José C. EsperançaN. 19-10-61 • F. 14-02-09

Telmo Gilberto S. NetoN. 03-09-82 • F. 14-02-09

FUTSALDistrital Seniores Femininos (Div. Honra)28-02 – Golpilheira – 2/Caranguejeira – 006-03 – Ribeira do Sirol – 2/Golpilheira – 514-03 – Golpilheira – 7/GRAP – Pousos – 021-03 – Louriçal – 0/Golpilheira – 4 (1⁄2 final da taça)Próximos Jogos04-04, 18H30 (Batalha) – Golpilheira/Pocariça09-04, 21h00 (Ansião) – Ansião/Golpilheira18-04, 20H00 (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira

Distrital de Juniores Femininos25-02 – Louriçal – 1/Golpilheira – 408-03 – Portomosense – 2/Golpilheira – 415-03 – Golpilheira – 6/CEF – Fátima – 222-03 – Ribeira do Sirol – 0/Golpilheira – 13Próximos Jogos05-04, 19H00 (Batalha) – Golpilheira/Segodim10-04, 18H00 (Figueiró Vinhos) – Ribafria/Golpilheira (Final da Taça)19-04, 18H30 (Batalha) – Golpilheira/Quinta do Sobrado

Distrital de Seniores Masculinos (I Divisão - Zona Sul)28-02 – Golpilheira – 0/Burinhosa – 808-03 – Amarense – 2/Golpilheira – 114-03 – Golpilheira – 2/Ferraria – 1Próximos Jogos28-03, 21H00 (Óbidos) – Olho Marinho/Golpilheira04-04, 20H30 (Batalha) – Golpilheira/Casa Benfica de Alcobaça18-04, 20H00 (Alcobaça) – Ginásio de Alcobaça/Golpilheira25-04, 19H30 (Batalha) – Golpilheira/Barreiros

FUTEBOL DE ESCOLAS2º. Torneio Distrital de Escolas07-03 – Marinhense – 6/Golpilheira – 114-03 – Golpilheira – 2/Arcuda - Albergaria dos DozePróximos Jogos28-03, 09H30 (Bidoeira) – Bidoeirense/Golpilheira04-04, 11H00 (Barrocas) – Golpilheira/União da Serra18-04, 09H30 (Soutocico) – Soutocico/Golpilheira25-04, 11H00 (Barrocas) – Golpilheira/Caranguejeira

Torneio de Encerramento de Infantis Sub/1321-02 – Golpilheira – 6/Marinhense “C” – 128-02 – Lisboa e Marinha – 3/Golpilheira – 207-03 – Golpilheira – 6/Academia Quinta do Pinheiro – 114-03 – Golpilheira – 2/Escola Acad. SCP M. Grande – 421-03 – Turquel – 3/Golpilheira – 4Próximos jogos28-03, 11H00 (Barrocas) – Golpilheira/Pataiense04-04, 11H00 (Maceirinha) – Maceirinha/Golpilheira18-04, 11H00 (Barrocas) – Golpilheira/UDB Batalha25-04, 11H00 (Porto de Mós) – Portomosense/Golpilheira

FUTEBOL DE 11Campeonato Distrital de Juniores – I Divisão – Zona Sul21-02 – Golpilheira – 0/Nadadouro - 528-02 – Golpilheira – 0/Peniche – 608-03 – Atouguiense – 4/Golpilheira – 014-03 – Golpilheira – 3/S. Guilherme – 121-03 – Pataiense – 2/Golpilheira – 0Próximos Jogos04-04, 15H30 (Ramalhosa) – Ramalhosa/Golpilheira18-04, 18H00 (Batalha) – Golpilheira/Matamourisquense25-04, 18H00 (Peso) – Grupo Desportivo do Peso/Golpilheira

MCR Aplausos merecidos

. saúde .Março de 2009

Jornal da Golpilheira20

Ana Maria HenriquesEnfermeira

Trabalhode parto

A obesidade infantil e juvenil é cada vez mais um problema de saúde pública e uma das principais preo-cupações do Ministério da Educação. Consciente des-ta realidade, a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA), em parceria com o Governo Civil de Leiria, desenvol-veu no anterior ano lectivo um projecto intitulado “Escola Saudável”, com o intuito de promover os benefícios do consumo de maçã qualificada no âm-bito de uma alimentação saudável.

No presente ano lecti-vo, o projecto “Escola Sau-dável” é dirigido às escolas do 3º ciclo do distrito de Leiria e contará com uma

iniciativa inovadora e criativa, a “Apple Parade Escolar”, que consiste na decoração, por um grupo de alunos de cada escola, de uma maçã gigante em fibra de vidro.

A APMA e o Governo Civil de Leiria convidaram as escolas do 3.º ciclo do distrito de Leiria a parti-cipar nesta iniciativa e a promover a criatividade dos seus alunos. Nesta

primeira fase do projecto estarão envolvidas vinte escolas. Entre os meses de Abril e Maio, será realizado um evento de sensibilização alimentar e de apresentação da “maçã gigante” já decorada. No dia do “Apple Parade Es-colar”, toda a comunidade escolar ficará a conhecer o resultado da criatividade dos seus alunos.

O trabalho de parto é a fase que decorre desde o início das contracções, pro-vocando a gradual descida do bebé, ao mesmo tempo dilatando o colo do útero para o deixar passar para o exterior. Muitas grávidas, sobretudo as que o são pela primeira vez, sentem ansie-dade em relação aos sinais que indicam que o parto

está prestes a acontecer.Embora sejam diferen-

tes de mulher para mulher, existem sintomas que são constantes, nomeadamen-te as contracções, em que a grávida sente os músculos uterinos a contrair com um determinado ritmo, sinal de que o útero está a “empur-rar” o bebé para fora. Um outro sintoma da iminência do parto é a rotura do “saco das águas”, que não é mais do que o rompimento do saco amniótico, membrana que continha o líquido no seio do qual flutuava o bebé.

Contacte o médico quando as contracções durarem pelo menos 30 a 70 segundos cada uma e ocorrerem em intervalos regulares. Deverá ir para a maternidade quando as contracções estiverem espaçadas de cinco minu-tos ou menos, ou quando tiver mais de 12 contrac-ções numa hora, embora

irregulares. Embora não deva haver precipitações, é bom que a sua mala esteja preparada durante o último trimestre. No caso de ser já uma segunda gravidez, o trabalho de parto poderá demorar menos, pelo que demasiada descontracção também não é aconselhável. Normalmente, o parto dura cerca de 12 a 14 horas numa mulher que está grávida pela primeira vez e algumas horas menos nas restantes.

Podemos dividir o parto em três estádios. A primeira fase, que é a mais demorada, tem início com a dilatação e termina quando esta está completa. Comporta acon-tecimentos como o rompi-mento do saco amniótico, a dilatação do colo do útero e o aparecimento da cabeça do bebé no canal de saída. Durante este estádio pode sentir náuseas, vómitos, tremores, cefaleias, descon-trole nervoso, irritabilidade e suores. É nesta altura que

se devem empregar as técni-cas respiratórias e de relaxa-mento. No segundo estádio, tem lugar o nascimento do bebé. A mulher sente uma necessidade imperiosa de “puxar”, como se estivesse a defecar, devido a uma sen-sação intensa de aperto. São estes “puxões” que ajudam o feto a sair para o exterior. As contracções diminuem, enquanto a cabeça do feto aparece na saída da vagina. Após a saída da cabeça, a parte mais volumosa, os ombros e o resto do corpo retiram-se sem dificuldade. O terceiro estádio começa após o nascimento do bebé e termina com a expulsão da placenta, que entretanto se descolou da parede do útero. Dura cerca de 20 minutos e é o mais “fácil”.

As aulas de preparação para o parto são uma grande ajuda para este grande dia, em que irá conhecer o seu bebé. Aconselhe-se na sua médica ou enfermeira.

Sessões grátis na Batalha

Obstetríciae Pediatria Apresentadas como “serviço para a comunidade” para es-clarecer dúvidas às futuras mamãs, a loja Yuppi, no Casal da Amieira, Batalha, tem recebido algumas ses-sões de informação sobre Obstetrícia e Pediatria, de participação gratuita, orientadas por enfermeiras do Hospital de Leiria. Uma dessas sessões vai decorrer no próximo dia 29 de Mar-ço, das 16h00 às 18h00.

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- Medicina Dentária Geral

- Higiene Oral

- Implantologia

- Ortodontia

- Próteses

ANA FREITASMédica DentistaLic. p/ Fac. Medicina Dentária de Lisboa

Acordos com: SAMS, Multicare, SSCGD, Associados do Montepio, Advance Care,WDA (Axa, BES-seg., Tranquilidade, Allianz, Lusitânea e Future Healthcare)

BATALHAPoliclínica D. NunoTel. 244 765 700

Marcaçãode consultas

911 089 187Todos os dias!

Centro Recreativo da Golpilheira19 de Abril de 2009

09h00-13h00

“Apple Parade” nas escolas do Distrito

Maçã combate a obesidade infantil

divulgação

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Centro Hospitalar Nossa Senhora da ConceiçãoBrancas – Batalha

SERVIÇO DE ATENDIMENTO COMPLEMENTARDas 20 horas às 23 horas – dias úteis

Consulta Médica e Apoio de EnfermagemEquipa médica especializada em Urgência Hospitalar

CONSULTAS DE ESPECIALIDADES

Nefrologia – Dr. Pedro Maia

Pediatria – Dr. Vítor Póvoa

Cardiologia/D. Coração – Dr. Alexandre AntunesConsultas Médicas de CardiologiaExames complementares de diagnós�co: Prova de esforço/Holter/MAPA/Electrocardiograma

Estudo do SonoEstudos poligráficos do sono em ambulatórioPolissonografia convencional

Pneumologia – Dr. Orlando SantosConsultas Médicas de PneumologiaExames complementares de Diagnós�co: Espirometria Provas funcionais respiratórias completas Testes cutâneos de Alergia

Neurologia – Dra. Pureza Dias

Psiquiatria – Dr. Cláudio Laureano

Ginecologia/Obstetrícia – Dra. Andreia Antunes

Urologia – Dr. António Oliveira

Medicina Interna

Medicina DentáriaMedicina dentária geral, edodon�a, Ortodon�a, perio-dontologia, odontopediatria, oclusão, implantologia(Acordos c/ Médis, PT-ACS, Serviços Sociais CGD e SAMS/Quadros)

Unidade de Medicina Física e de Reabilitação

Enfermagem

Centro Hospitalar Nossa Senhora da ConceiçãoR. Principal, nº 26 • Brancas • 2440-090 BatalhaTelefone: 244 769 430 • Fax: 244 769 439E-mail: geral@centrohospitalarbatalha.com

21Março de 2009Jornal da Golpilheira . propostas de música e leitura .

. CD duplo .

Livro de Saul Gomes editado pelo CEPAE

“Vinhos e História na Alta-Estremadura”

Pack "Seguir Jesus"A Fundação católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) lança na Quaresma de 2009 uma campanha, destinada a ajudar o trabalho das Servas de Maria, Auxiliadoras dos Doen-tes, em Cuba. Como forma de angariar fundos, é lançado um “Pack para seguir Jesus”, no valor de 6,5 Euros, que permite adquirir um livro da Via-Sacra, um marcador de livro com uma oração e uma cruz de madrepérola.Catarina Martins de Bettencourt, presidente do se-cretariado português da Fundação AIS, lembra que as religiosas apoiadas pela campanha “vão ao encontro de idosos e doentes, colocando-se à sua disposição e servin-do-os abnegadamente, porque neles, Jesus abandonado continua a viver a Sua Paixão”. Assim, “nesta Quaresma, renuncie a algo, prive-se de algo valioso que suponha ser um consolo para os outros... e não se esqueça de pedir a Deus que conceda aos que carregam sozinhos a cruz, a força para compartilhar o destino de Cristo”.

A escolha do local foi perfeita para a apresentação do livro “Vinhos e História na Alta-Es-tremadura – Entre os Séculos XII e XVI”, de Saul António Gomes. No dia 21 de Março, data do espoletar da Primavera, na freguesia da Azóia, uma terra com ligações fortes à agricultura e à produção do vinho, o CEPAE – Centro do Património da Es-tremadura lançou o 12.º livro da sua colecção “Estremadura – espaços e memória”.“Durante muito tempo o vinho deu trabalho a muita gente”, referiu Manuel Carvalho, pre-sidente da Junta de Freguesia local, enaltecendo o trabalho do historiador Saul Gomes. Também o pároco, David Barrei-rinhas, manifestou a sua alegria por esta publicação e o desejo de que “a leitura deste livro ajude a compreender a riqueza do vinho nesta imensa região e também a perpetuação das raízes culturais populares e a história local”.Joaquim Ruivo, presidente do CEPAE, destacou o orgulho da instituição nesta colecção de doze livros, que se encerra com a presente obra, e que “tradu-zem os valores da história de Leiria com rigor científico e com

clareza de linguagem”, para cujo sucesso muito contribuíram a di-recção científica de Saul Gomes e a parceria com a editora Folheto. É nesse sentido que está já a ser delineada uma nova colecção, a divulgar em breve.O mesmo orgulho nestas publi-cações do CEPAE foi manifestado por Isabel Damasceno, presiden-te da Câmara de Leiria, que su-blinhou "o esforço notável para a materialização destas edições e o ritmo com que aconteceram, numa média de dois em dois me-ses”. A qualidade dos seus con-teúdos é comprovada pelo facto de alguns estarem já esgotados e este não é excepção. Antes pelo contrário, “fechou com chave de ouro o primeiro ciclo de edições, não podendo o CEPAE ter feito melhor escolha com o livro e o autor”, afirmou a autarca, que elogiou as capacidades de Saul Gomes como investigador e historiador, sobretudo por “conseguiu sempre manter a proximidade com a sua terra, ajudando e contribuindo no de-senvolvimento e investigação da nossa história, mostrando-se sempre disponível para ajudar, incentivar e ser parte integrante de projectos da nossa região”.

Palavras do autorNa sua intervenção, Saul Gomes apontou a possibilidade de se ler toda a região da Estremadura a partir da história da vinha, dos vinhos e do seu comércio, com maior incidência no concelho de Leiria. Nesse aspecto, muito veio valorizar a presente obra a inserção de reproduções de algumas paisagens leirienses, essencialmente dos finais do sé-culo XIX. No fundo, mais do que falar de vinho, “este livro retrata a importância económica deste produto na região de Leiria, reve-lando aos leitores o passado e a identidade desta região”.O livro convida-nos a um recuo no tempo para conhecermos melhor o retrato do vinho na região, desde o século XII, com os reis a aparecerem como comerciante decisivos do vinho que se produzia na época. A obra transporta-nos para os pri-meiros tempos da nacionalidade portuguesa, onde se verifica já a importância do vinho na região: “em 1175, já os primeiros mo-radores e a própria família real demarcavam vinhas e herdades na zona de Alpentende (sensi-velmente entre a Golpilheira e Brancas/Alcanadas)”.

Mais tarde, no tempo de D. Ma-nuel, existem mudanças signifi-cativas, como salientou o histo-riador: “Os leirienses abandona-ram algumas culturas, como o trigo, para se dedicarem a novas produções importadas, como o milho e o feijão, existindo aqui uma enorme alteração na vida agrária desta região”. A zona do vinho no concelho compreendia um eixo que integrava a Barosa, Caranguejeira, Cortes, Barreira, Alcogulhe e Amor e por aqui se produzia muito vinho, mas só o rei o podia comercializar, sendo ele o verdadeiro interveniente neste negócio. Saul Gomes referiu ainda que os segundos vendedores dos vinhos que se destacaram na actividade foram os frades, particularmente os de Santa Cruz de Coimbra, com os paroquianos a terem de pagar

uma décima de todo o vinho que produziam. Nos mosteiros da Batalha e Alcobaça, existia também bastante interesse no comércio do vinho. No final da sessão, acompa-nhando a habitual sessão de autógrafos, foi servido um beberete com a degustação de vinhos da região, uma forma de comprovar na prática a impor-tância deste “precioso néctar”, não só na economia e na histó-ria, mas também na vivência da socialização entre as gentes da Estremadura.

Joaquim Santos

II volume revelado no Mosteiro da Batalha

Antologia de Poetas LusófonosDepois do sucesso da I Antologia de Poetas Lusófonos, que contou com mensagens de pa-rabéns dos presidentes de Portugal e do Brasil, a editora Folheto, em par-ceira com associações e academias de diversos países, leva ao público um novo volume. Assim, a II Antologia, com cerca de 500 páginas, conta com a participação de 134 poetas de 11 países: Portugal; Brasil; França; Suíça; Inglaterra; Ango-la; Timor; Canadá; EUA; Moçambique e Índia.A cerimónia de apre-sentação decorrerá no auditório do Mosteiro da Batalha, no dia 5 de Abril de 2009, às 16h30, após a actuação da Orquestra Filarmonia das Beiras, nas Capelas Imperfeitas, às 15h30.

Paixão – as melhores canções de amorColectânea – 2 CDEdição: About MusicRaramente encontramos uma história de amor melhor do que a nossa. Ao lembrá-la, é inevitável que a música surja associada aos melhores momentos e é por isso que este CD duplo poderá bem ser o disco de muitos milhares de pessoas, ao juntar al-gumas das inesquecíveis músicas românticas de to-dos os tempos. Do cetim lívido dos Moody Blues, ao rejuvenescimento de “You Make Me Feel Brand New” dos Simply Red, ao feitiço de amor de que foi vítima André Sardet ou o extraordinário esforço de reconciliação de Pedro Abrunhosa em “Pontes Entre Nós”, tudo isto e muito mais encontra nesta criteriosa selecção para que não fique com problemas de expressão. Afinal pode não ser assim tão fácil falar de amor, mas cantá-lo não custa nada!

A Twist in My StorySecondhand SerenadeEdição: About MusicSecondhand Serenade é um projecto solo de folk rock assumido por John Vesely, desde 2004, na Califórnia, EUA. Sob este nome, Vesely lançou dois álbuns de estúdio até agora: Awake em 2007 e A Twist in My Story em 2008. É este segundo que chega agora a Portugal, com uma edição de luxo da About Music, onde se inclui um CD e um DVD. Apresentado com 11 temas originais (Like A Knife, Fall For You, Maybe, Stranger, Your Call, Sup-pose, A Twist In My Story, Why, Stay Close Don’t Go, Pretend e Goodbye), con-tém mais cinco bónus, onde aparecem algumas versões rádio e acústicas e ainda dois temas adicio-nais (Last Time e Fix you). No DVD podem ver-se alguns vídeos dos temas mais famosos e ainda excertos do “making of” das gravações.

Cdj unmixed 001DJ SeriesEdição: 2 DanceDestinado aos profis-sionais da cabine das discotecas, que todos conhecemos como DJs, este é um CD com alguns dos melhores temas que têm inflamado as pistas de dança nos últimos tempos. São 10 temas nas suas versões originais e que proporcionam a cada DJ a facilidade para dar o seu toque especial em cada tema. A DJ Series traz também informação que os DJ não irão dispensar. Cada tema tem informa-ção das BPM (Batidas Por Minuto) e da Key (nota em teclado Midi). DJ Series - CDJ Unmixed teve a sua primeira edição em Feve-reiro e todos os meses irá ver uma nova edição com 10 novos temas. Portan-to... uma ferramenta de trabalho para aspirantes e profissionais da música de dança, ou uma maneira de trazer para casa a bati-da da noite.

Aristides de Sousa Mendes – Um Justo Contra a CorrenteMiriam AssorGuerra e Paz EditoresEsta é uma obra de cariz fotobiográfico e documen-tal sobre a figura ímpar de Aristides de Sousa Men-des, a sua vida e o sublime acto de humanismo que protagonizou em 1940, salvando mais de 30 000 pessoas da perseguição nazi. Exibir imagens que ilustram a caminhada pes-soal de um homem íntegro e que também comprovam a carreira de um diplomata exemplar, repor a legítima verdade com o auxílio rig-oroso de documentos ofi-ciais do Arquivo Histórico Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros são os elementos que con-stituíram o propósito do livro. A combinação entre as reproduções fotográfi-cas, cópias documentais, peças jornalísticas e testemunhos, estimulam um ritmo directo e emo-cionante.

LobitoAntónio MateusGuerra e Paz EditoresLobito é um hino a uma das cidades mais bonitas de Angola e às suas gen-tes, contado por quem nela viveu e a amou. A mão rigorosa do autor leva-nos até ao Lobito dos anos 60, guiando-nos pelos seus bairros, praças, ruas, praias e outros luga-res guardados num canto privilegiado da memória de todos os que lá viveram. Esta é uma história cheia de vida, de pessoas, de amigos, de angústias, de amores... Uma história de brancos, pretos e mulatos. É uma história de colonos e nativos, ambos vítimas da exploração de um Es-tado centralista, ditatorial, distante e omisso. Um re-trato vivo e evocador do Lobito numa década de grandes transformações. Um livro que reacende as memórias dos que por lá passaram e viveram e mo-tiva o desejo de quem não teve esse privilégio.

JS

. CD + DVD . . CD . . livro . . livro . . livro +oração + cruz .

. obituário . diversas . lazer .Março de 2009

Jornal da Golpilheira22

Maria Emília de Sousa RibeiroGolpilheiraN. 15-04-1925 • F. 16-03-2009

Seu marido José Henriques Videira, filhos Maria Lucília, José, Mário, Elisabete e Diamantino, netos e familiares, vêm muito

reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que ao longo da doença se interessaram pelo seu estado de saúde e que com eles partilharam este momento de profunda tristeza, acompanhando-a à sua última morada, ou que de outra forma a homenagearam.Um agradecimento especial aos colaboradores do Centro Hospi-talar N. Sra. da Conceição (Brancas), do Hospital de Santo André e da Associação de Bem Estar dos Parceiros, pelo profissionalismo, carinho e atenção com que trataram a sua querida esposa, mãe e avó. A todos, muito obrigado.

Tratou: Funerária Santos & Matias

O Jornal da Golpilheira apresenta os pêsames a todos os seus familiares e pede aos leitores uma oração pela sua alma.

Agradecimento . vinha .

José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

Casta Trincadeira

. poesia .

(Continua)

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Tenho a intenção de proporcionar ao caro leitor o despertar da curio-sidade e a possibilidade de espairecer, a ler breves apontamentos sobre a cultura da vinha e do vinho, não abordando a parte enológica, por não me considerar competente para tal. Este mês e seguintes, irei abordar algumas castas, que são enriquecedoras do nosso património vinícola.

Começando pelas castas de vinho tinto, vou falar nesta edição da Trinca-deira.

Há quem diga que é a casta da nossa região, a Estremadura, mas

há quem defenda que a sua origem provém da Tunísia. O que é certo é que é uma das castas mais conhecidas dos nossos agricultores, que nos dá um vinho de muito bom trago, sendo considerada uma casta nobre.

Esta casta está espalhada por todo o País, utilizada para vinhos de mono-casta (vinhos só de uma casta), ou em combinação com outras castas. Com uma grande importância no Alentejo, seguida da região do Douro, como tam-bém no Ribatejo e na Estremadura, esta nobre casta tem várias designações, conforme a região onde é cultivada: Estremadura – Trincadeira; Ribatejo e Alentejo – Trincadeira Preta; Douro e Trás-os-Montes – Tinta Amarela; Aveiras de Cima – Castiço; Torres Vedras e Alenquer – Mortágua; Arruda e Bucelas – Preto Martinho; Setúbal – Murteira ou Espadeiro; Algarve – Crato Preto.

É claro que, com estes sinónimos todos, presta-se a confusões, quando o maravilhoso néctar chega à mesa do consumidor, e este, ao ter de o escol-her na carta de vinhos, fica facilmente baralhado. Por isso, em 2000, foi pub-licada uma portaria (428/2000, de 17 de Julho), no sentido de regulamentar a nomenclatura das castas portuguesas de videiras, para a produção do pre-cioso néctar.

Esta casta, bem enraizada nos nos-sos agricultores, e devido também à sua riqueza genética, no que concerne à sua variabilidade, é considerada como uma das melhores de Portugal. Não se tem revelado uma casta para ser plantada indiscriminadamente em qualquer terreno ou região. Mas, sendo bem amanhada e encontrando solos que a satisfaçam, dá vinhos de trato fino, desde que também as uvas se encontrem sãs e em bom estado de maturação.

Muito haveria a dizer desta nobre casta de vinho tinto portuguesa, como por exemplo a sua grande sensibilidade para o ataque de oídios e míldios e até podridões. Mas, como disse atrás, ap-enas farei breves apontamentos.

Triste OlharTantas vezes, andava à buscaPor vezes, andava preocupada,Deu voltas e mais voltasPor fim, sentia-se desanimada.

Quando sentimos o coração trémuloCom o seu olhar triste sorriu,Perturba-se o pesar no pensamentoO adeus foi alguém que a viu.

Nesse dia me apertou as mãosDisse, que me portasse bem,Breve eu vou-me emboraDepois, vem para cá alguém.

Fiquei um pouco confusaE também comovida,Quis-me dizer adeusAntes da sua partida.

Não quero dizer mais nadaSó ela sabia o que sentia,Jesus segue-nos nas horas difíceisNinguém sabe qual a noite ou o dia.

Cremilde Monteiro

A Associação Mãos Unidas P. Damião é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, presente em Portugal e em diversos países do mundo, e criou em Leiria um Núcleo Regional, com o objectivo primordial de funcionar como Centro Alimentar contra a Fome e a Pobreza, na perspec-tiva do combate à pobreza e exclusão social na nossa região.

Numa época em que cada vez mais se agravam as situações de pobreza e fome no seio das famílias portuguesas, o Núcleo Regional de Leiria vai focar o seu trabalho na distribuição de alimentos, dando também o apoio possível noutras áreas, convicto de que um centro desta natureza irá beneficiar a população da região, nomeadamente os pobres mais pobres, os afectados com deficiências mentais e psíquicas, os emigrantes e os sem-abrigo.

Com os objectivos de tentar com-bater o desperdício dos excedentes

alimentares e, por outro, despertar a solidariedade para com os nossos irmãos mais desfavorecidos, esta as-sociação está a contactar empresas do ramo alimentar, a fim de os apoiarem nesta iniciativa, e a sensibilizar para esta temática os pais e professores das crianças do Ensino Básico.

Este Centro Alimentar vai ficar instalado num espaço – embora muito exíguo para as necessidades – gentil-mente cedido pela Junta de Freguesia da Barreira. Vai ser inaugurado no pró-ximo dia 29 de Março, com o seguinte programa: 15h30 – Boas vindas e Inau-guração do Centro Alimentar contra a Fome; 16h00 – Lançamento do livro “P. Damião de Molokai: O Construtor da Esperança”, da autoria de Mário Nogueira, fundador da Associação em Portugal; 16h15 – Momento Musical; 16h30 – Bênção; 16h40 – Visita ao Centro; 16h50 – Momento Musical; 17h00 – Porto de Honra.

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Associação Mãos Unidas P. Damião

Abertura do Centro Alimentar em Leiria

DR

23Março de 2009Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

.opinião.

• Oficina de reparações gerais• Testes computorizados a motores• Serviços de ar condicionado

Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <lmferraz@iol.pt>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <manuelcrito@gmail.com>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores . Clube de Jornalismo do CRG .Ana Margarida Rito <ana_reef@hotmail.com>André Carvalho <andr_rosa@sapo.pt>Carlos M. Meneses <fadigas@universitarios.com>F. Monteiro <filipemonteiro@portugalmail.pt>Pedro Rosa <ped_ros@hotmail.com>Vera Rito <vrito@esec.pt>Outros colaboradores . António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cre-milde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Fernando Figueiredo FerreiraSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel./Fax: 244 768 568Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraContribuinte . 501 101 829Impressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: grafica@coraze.comTiragem desta edição . 2000 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: jgolpilheira.blogspot.comEmail: geral@jornaldagolpilheira.com

. foto do mês . Foto: LMFerraz

Português económico

Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100 km... ou seja, é económico!

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Olha... outro estudo da Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, cada português bebe 26 litros de cerveja por ano!

Um estudo recente da Universidade de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano!

O buraco já por ali estava há uns anos. Quantos de nós não fizemos já umas reflexões bem longas sobre o buraco, as suas

causas e consequências e todas as potencialidades que dele

poderiam advir no futuro? Ali em frente à porta do bar,

muitas conferências e debates se fizeram em grupos alargados de discussão sobre a natureza

do buraco. Surgiram até diversas comissões de análise e comités

de protecção ao dito.Mas eis que alguém pôs mãos

à obra e... tapou o buraco. Morreu o assunto,

não se fala mais nisso!O buraco

O tempoApesar de todas as

informações com que nos confrontamos todos os dias sobre as mudanças climáti-cas, este Inverno vem em parte contradizer as mes-mas. Tanto por cá, como no estrangeiro, este Inverno está a ser um dos mais rigorosos dos últimos anos. Chuva, frio e vento fazem-nos lembrar esta estação há largos anos atrás. Costumavam dizer os mais antigos: se vier calor à imitação do frio e chuva, iremos ter um Verão muito quente. Uns dizem que já chega de chuva e frio, outros que está à vontade de Deus. Eu digo que ainda bem. Se os homens mandassem no tempo, uns queriam chuva, outros sol, e era mais um pomo de discórdia com resultados imprevisíveis. Assim sendo, o tempo está à vontade de Deus, e por isso todos devemos aceitá-lo sem grandes reclamações. É uma maravilha que faz parte da natureza, que nós por vezes não sabemos respeitar e até agradecer. Vamos utilizá-la com regras, com carinho e com equilíbrio, a fim de não deixarmos aos nossos filhos uma herança sombria, que a todos deve preocupar. Vamos com as nossas atitudes ajudar a salvar os nossos ribeiros e rios, lagos e mares, campos e florestas, montes e vales, para bem das gerações vindouras. Vamos começar já, porque amanhã pode ser tarde...

MCR

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