09/03/2016 - jornal semanário - edição 3.213
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09/03/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.213 - Bento Gonçalves/RSTRANSCRIPT
BENTO GONÇALVESQuarta-feira9 DE MARÇO DE 2016ANO 49 N°3213
R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br
Violência crescente
Noite de terror no Santa HelenaApós assaltos com agressões, quadrilha fortemente armada efetuou diversos disparos pelas ruas Página 14
Expectativa é que feira atraia mais de 30 mil visitantes e gere cerca de 300 milhões de dólares em negócios
Reta final para a 20ª edição da Movelsul
Página 6 e 7
Setor Moveleiro
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Quarta-feira, 9 de março de 20162 Opinião
SEDEWolsir A. Antonini, 451
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Eu queria poder entenderJá está avançando para votação uma nova paulada no lombo
dos proprietários de veículos. Estamos pagando o combustível mais caro do Brasil, mercê do abusivo ICMS que passou a ser cobrado pelo governo Sartori. Além de aumentar o percentual de 25% (um absurdo que, na verdade, resultam em 33,33%) para 30% (uma indecência que, na verdade, toma do bolso de todos nós inacreditáveis 42,85%), o Sartori aumentou a “pauta” sobre a qual incide o imposto estadual ICMS. Sim, poucos sabem que o ICMS incide sobre ele mesmo – por isso resulta em 42,85% - e raríssimos sabem que o governo cobra o ICMS sobre o preço que ele mesmo atribui aos combustíveis. Agora o imposto incide sobre o valor de R$ 3,92 por litro de gasolina, não importando se o posto vende por R$ 3,66 (que é o valor que paguei em Por-tão). É inacreditável que uma excrescência dessas possa ser le-gal e constitucional. Os percentuais abusivos passaram a incidir também sobre energia elétrica (que já teve aumento de mais de 50%, acarretando substancial arrecadação de ICMS para os co-fres do Estado do Rio Grande do Sul) e comunicações. E tudo isso além de aumentar em 2% o ICMS sobre assinatura de TV a cabo e 1% a varrer sobre os demais produtos que o povo gaúcho compra. Mesmo assim, está faltando dinheiro, há 14 meses, para pagar o salário dos funcionários. E a nova paulada que está sendo gestada na Assembléia Legislativa, cuja maioria apoia o governo Sartori, virá da entrega das rodovias para a iniciativa privada,
a exemplo do que fez o “grande” ex-governador antonio brito (minúsculas, por favor) com seus “polos de pedágios”, sitiando as principais cidades do Estado, com as concessionárias “ami-gas” não precisando fazer nenhum melhoramento. Agora existe a Empresa Gaúcha de Rodovias que tem sob sua responsabilidade algumas rodovias pedagiadas. Só que, “estranhamente”, o valor arrecadado nos pedágios (como o de Portão e de Gramado, por exemplo) não é utilizado totalmente para a manutenção e dupli-cação de rodovias, além da administração. A receita vai para os cofres do governo do Estado. Que bom, né? E pensar que hou-ve uma época que sequer se imaginavam pedágios e os governos construíam rodovias e mantinham as existentes, além de receber-mos gratuitamente as placas dos veículos, cujo valor estava incluso no IPVA. Considerando-se o péssimo estado da maioria das rodo-vias estaduais, o que se pode esperar de um novo pedagiamento é que uma paulada tarifária seja aplicada. Dizem que as novas con-cessões terão previsão de duplicação e manutenção das rodovias. Resta esperar que o “efeito brito” não volte a nos atormentar, con-cedendo as rodovias “filé” e deixando as “carnes de pescoço” para nós pagarmos tudo, como já foi. Pior de tudo é que há setores da imprensa (alinhada, claro) que “prefere” pagar pedágio (pouco importa o preço e como será) do que trafegar nessas coisas que temos aí. Em nenhum momento exigem o retorno de tudo o que se paga de impostos por ter um veículo. Eu queria entender isso.
FAZ PARTE DA SUA VIDA
Recuperação Judicial e SustentabilidadeSustentabilidade é um termo utilizado para definir ações e
atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais, sem contudo, impor comprometimento futuro. Assim, temos que esse conceito pode ser aplicado a questões diversas como meio ambiente, economia, vida social, familiar e também em-presarial. Sustentabilidade implica, de forma obrigatória e direta, a preservação e manutenção do Status quo, ou seja, do não comprometimento desta condição no futuro, esteja pró-ximo ou mais distante.
A situação da economia brasileira, e não precisa conhecer profundamente os argumentos técnicos basilares da econo-mia moderna, mostra a dimensão do abismo que nos separa da terra da prosperidade. Salvo algumas exceções, enquan-to o mundo se ajustava para dinâmicas de sustentabilidade econômica, o Brasil brincava de ser rico. Há muitos anos que países desenvolvidos adotaram o IDH – Índice de Desenvol-vimento Humano, como importante fator de medição de sus-tentabilidade econômica, educacional e social.
Enquanto nos países avançados se contabiliza as pessoas que, anualmente deixam de depender das verbas públicas, aqui, nossos governos insistem na prática de contar quantos dependem diretamente das esmolas, sistematicamente distri-buídas nos “programas sociais”. Não temos a compreensão que esses programas deveriam ser verbas emergenciais. Tal como o seguro desemprego. Apenas enquanto o estado pro-move mecanismos de desenvolvimento econômico de estí-mulo à iniciativa privada, que absorve a manutenção daquele indivíduo numa relação de trabalho.
Mas nossos governos não têm a capacidade de serem indu-tores de desenvolvimento, somos paternalistas e preferimos o assistencialismo. Esse desastre se iniciou em 1988 com a promulgação da chamada Constituição Cidadã. Não se trata de falhas “desse governo”, embora os últimos, tenham pio-rado quase tudo que seria possível piorar. A verdade é, que
sustentabilidade econômica nunca foi prioridade de nenhum governo do Brasil, porque nunca tivemos um projeto de pais e não temos a cultura de pensar nas gerações futuras. Agora a conta veio, e nela está embutido um preço alto e amargo. Infelizmente será pago por uma parcela da população produ-tiva, já que uma outra parcela, vai usufruir dos direitos que a constituição lhes garantiu.
Ao empresário que tentava manter os níveis de atividade nesse temporal, a sustentabilidade da empresa agora passa por uma Recuperação Judicial. Em muitos casos inclusive, onde esse assunto era impensado até pouco tempo atrás. A crise engoliu as vendas e as vendas fracas destruíram as pla-nilhas. O custeio das dívidas se tornou insuportável com a di-minuição das receitas. Redução de pessoal e todos os cortes possíveis, ainda são insuficientes para equilibrar as contas. Assim, só o hair cut proporcionado pela recuperação judicial é capaz de construir uma ponte para algum futuro, mesmo sustentavelmente comprometido, pelo menos, onde soluções possam ocorrer.
Infelizmente, no curto prazo não há luz no fim do túnel. A sus-tentabilidade da empresa está comprometida fora das medidas de ajuste, principalmente na composição das dívidas. Trata-se de um instrumento protegido pela lei que, com o regimento adequado, conduzido em elevado grau de profissionalismo e transparência, tem o poder de produzir a sustentabilidade ne-cessária para atravessar esses tempos difíceis. Sustentabilidade foi substituída por sobrevivência e essa será a regra até que mu-danças profundas sejam efetivamente realizadas.
Artigo
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ANGELO COELHO MAZARDO Advogado
PainelQuarta-feira, 9 de março de 2016 3Opinião
De 9 a 12 de março, 13 empresas do Projeto Orchestra Brasil, uma parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Ex-portações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Sindmóveis Bento Gonçalves e para promoção das exportações de fornecedores da indústria moveleira – estarão presentes na 13ª edição da M&M Feira Tecnológica e Industrial, em Bogotá, Colômbia. Além do es-tande coletivo de 96 metros quadrados, onde 11 indústrias es-tarão expondo seus lançamentos, o projeto ainda apoia dois es-paços individuais. São esperados 14 mil visitantes profissionais para a feira, que ocupa uma área de 15.500 metros quadrados.
Atualmente, participam do Orchestra Brasil 62 indústrias. Os mercados prioritários para 2016 são África do Sul, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México, Peru, Turquia e Vietnã.
Após efetuação de Assembleia Geral Ordinária na noite de se-gunda-feira, 7, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bento Gonçalves (SINDISERP-BG), realizou um protesto pacifico no centro da cidade. A reivindicação da categoria era o reajuste do vale-alimentação, que de acordo com os manifestantes, rece-beu aumento de pouco mais de 3% nos últimos três anos. Cerca de 20 pessoas se aglomeraram em frente ao prédio da prefeitura portando cartazes e vestindo camisas do movimento.
Uma medida do Governo Municipal causou alvoro-ço nos pais que utilizam os Centros de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ceacris). De acordo com a secretaria de Habitação e Assistência Social (Semhas), neste ano, o horário de almoço seria reestruturado em função de ajustes de horário de transporte. Os encarre-
gados realizaram reuniões com os pais e/ou responsá-veis da qual surgiu a sugestão de antecipação do almoço para conciliar os horários, sem prejuízo da qualidade nu-tricional. Entretanto, de acordo com a secretária-adjunta Adriana Gabardo, após um acordo com motoristas, as alterações nos horários foram descartadas.
Estão abertas, até 17 de março de 2016, as inscrições para os concursos públicos de técnicos-administrativos e docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). São 24 vagas para diferentes níveis de escolaridade (ensino fundamental, médio e superior). As inscrições devem ser feitas via Internet, pelo site www.ifrs.edu.br/concursos. No portal também estão publicados os editais com todas as informações referentes ao concurso (editais 26 e 27/2015). O valor das inscrições variam de R$60 a R$150,00, conforme o cargo. As vagas estão ofertadas em dez unidades do IFRS, localizadas nos municípios de Alvorada, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Feliz, Erechim, Ibirubá, Osório, Rolante e Vacaria. A aplicação da prova está prevista para 17 de abril de 2016, em Porto Alegre e Região Metropolitana.
As pessoas que ainda estão pagando pela compra de um imóvel financiado pela Caixa Econômica Fe-deral (CEF), poderão fazer um segundo contrato do gênero. A medida integra ações para reaquecer o mercado imobiliário e foi anunciada hoje (8) pela pre-sidente da CEF, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço financeiro do banco. Também foi elevada a cota de financiamento para os imóveis, que antes era de 50% e passou para 70% nos contratos pelo
Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) com valor até R$ 750 mil. Para viabilizar os empréstimos, a CEF contará com recursos adicionais de R$ 16,1 bilhões, elevando em 64 mil o número de unidades habitacionais em relação ao ano passado.
Serão disponibilizados R$ 7 bilhões do total de R$ 9,5 bilhões pelo Conselho Curador do Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço - FGTS - para a linha de crédito Pró-Cotista.
Projeto Orchestra Brasil na Colômbia
Sindiserp realiza protesto no Centro
Prefeitura mantém horário de almoço em Ceacris
IFRS abre inscrições para concurso público
Caixa volta a financiar segundo imóvel
O Prefeito (PP), esteve presente no ato de filiação dos vereadores que migraram para o PTB. O Prefeito do PP oficializando o ingresso de vereadores em outro partido? Porque esses vereadores não ingressaram então no partido do Prefeito? Dá para entender?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]
A pergunta que não quer calar
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A leitora Jaqueline Milani registrou um belo momento de paz e tranquilidade em Monte Belo do Sul
Foto do Leitor
Semáforo
PARE!
ATENÇÃO
SIGA!
O estacionamento indevido em vagas preferenciais no Centro.
Para as obras em alguns trechos da BR-470, que ocorrem desde janeiro.
A abertura de novas UBSs, como a do Cohab e Fenavinho, que inau-guram esta semana.
Dança de Salão, Danças Ur-banas, Ballet Clássico Infantil, Dança Livre e Capoeira.
As inscrições devem ser rea-lizadas na Fundação Casa das Artes até o dia 30 de março,
das 8h às 11h e das 14h às 17h. É necessário apresentar cópia de RG, CPF, comprovante de residência e foto 3x4. As aulas terão início em abril. Informa-ções 3454.5253.
Oferecer atividades de con-traturno escolar, que en-
volvam crianças e adolescentes em atividades culturais, tem sido uma das prioridades desde o início da administração Mu-nicipal. Neste contexto estão as oficinas oferecidas na Fun-dação Casa das Artes. Somente em 2015, mais de 700 alunos participaram das atividades.
As inscrições para 2016 fo-ram abertas nesta segunda--feira, 07. São 46 modalidades que compreendem os seguin-tes segmentos artísticos e culturais: Baixo Elétrico, Vio-lino, Prática Instrumental, Musicalização Infantil (I e II), Violão Popular, Bateria (I, II e III), Piano, Teclado, Técnica Vocal, Guitarra (I e II), Ban-da Marcial Municipal, Teatro para Jovens e Adultos, Curso de Italiano, Fotografia (I, II, III e IV), Desenho Artístico para Adolescentes, Pintura sob Tela (I e II), Artesanato, Mosaico, Baú Mágico, Ponta Cabeça (Síndrome de Down),
Ao todo são 46 modalidades que compreendem diversos segmentos
Interessados devem comparecer à instituição até o dia 30 de março
Fundação Casa das Artes abre inscrições para oficinas
Cultura
Paulo Vicente Caleffi
Crônica
A QUEM PERTENCE O FUTURO?Sempre escutei que o futuro pertence as crian-
ças mas não é bem assim. Se não lhes deixarmos um mundo melhor, o futuro pode não ser deles e sim das organizações (governos e grupos do-minantes) que estiverem de plantão.
ENTÃO, COMO ASSEGURAR O FUTURO DAS CRIANÇAS?
Acreditava eu que a segurança estava em dar estudo, educar e deixar um legado para garantir o bem estar. Não é o suficiente: tudo isto pode desaparecer com o tempo e os novos adultos terão que se virar num mundo cuja competitividade será ferrenha.
É por tais razões que pensar mais no presente é garantir o futuro E NOSSO DEVER COLO-CAR NO PANTÃO PESSOAS CORRETAS.
Isto se faz no presente, agora. Conviva mais com as crianças.
Dar exemplo para os jovens é fundamental. Não sejam alienígenas da realidade. Falem para seus filhos e netos que só depende de nós e que todos temos que participar do futuro, fa-zendo cada qual sua parte, por menor que pos-sam parecer os resultados.
O pai da Fernanda começou a viajar mais, aproveitar a companhia dos netos, depois que “descobriu” que a vida tem PRAZO DE VALI-DADE. Participar da vida de quem tem tudo pela frente é estar PRESENTE. A Fernanda este feliz em ver as três gerações juntas.
Os filhos da Dona Fausta, lendo o jornal para ela que não encherga bem, estão retribuindo o tempo que a Dona Fausta e o Seu Hermelindo lhes dedicaram no passado. Os netos observam esta dedicação dos pais e assim também farão no futuro.
Não permitam o mau exemplo. Não permitam que más pessoas de plantão prejudiquem o futu-ro da gurizada. Nós, os velhos do futuro, somos os guardiões e tudo será conforme projetarmos.
Acreditem: temos que agir AGORA para sere-mos vencedores.
Todas as crianças do mundo ESPERAM isto de nós. Não iremos decepcioná-las. NO “PLAN-TÃO, SÓ GENTE BOA!
O futuro das crianças
Quarta-feira, 9 de março de 20164 GeralD
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Em 2015, Bento reuniu mais de 2,5 mil pessoas na manifestação
Regras para a marcha
Bandeiras de partidos políticos e outras organizações ligadas aos mesmos não serão permitidas. Caso apareçam, serão tomadas.
Esta marcha é do povo e ninguém a utilizará para autopromoção.
Viu qualquer movimento ou ati-tude suspeita? Utilize da melhor arma que tem para isso: seu ce-lular. Filme tudo e entregue o ar-quivo para a organização do ato, a fim de que providências legais sejam tomadas.
Confeccione faixas, cartazes. Leve bandeiras do Brasil, use na-riz de palhaço. Leve cornetas, api-tos, faça barulho! Leve também balões azuis, amarelos e verdes.
Se chover haverá evento mes-mo assim. Leve o guarda-chuva.
5GeralQuarta-feira, 9 de março de 2016
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Mais uma edição do #VemPraRuaProtesto
Organizadores esperam mais de sete mil pessoas nas ruas para protestar contra corrupção no domingo, 13 de março
Laura [email protected]
FONTE: LEONARDO CALEFFI
funcionando no Brasil são o Ministério Público e a Polícia Federal, e diante de indícios de tentativas claras de golpe a essas instituições, é funda-mental que a sociedade saia em sua defesa”. Para 2016 ele
acredita que mais de sete mil pessoas estarão reunidas para apoiar a Lava Jato, a Polícia Federal e o Juiz Sergio Moro.
Bento Gonçalves, em março de 2015, reuniu mais de 2,5 mil pessoas vestindo as cores
da bandeira do Brasil. A popu-lação cantou o hino brasileiro e gaúcho e ainda gritou pala-vras de ordem contra a presi-dente Dilma Rousseff. Exata-mente como no ano passado, o início será na Rodoviária, entretanto, para esta edição, Caleffi promete novidades. Uma delas é um trio elétrico, que terá como objetivo não deixar os manifestantes para-dos. “Estamos nos reunindo para colocar o plano do trio elétrico em prática, talvez tenhamos alguns dançarinos em cima animando o pes-soal durante as músicas, mas ainda precisamos ver como será o resultado visual desta ideia”, afirma.
“A Polícia Militar acompan-hará a caminhada, mas o mais importante para que tudo ocorra pacificamente é que as pessoas tenham bom senso, e não vandalizem”, acrescenta o organizador.
No dia 13 ocorrerá mais uma edição do manifes-
to anticorrupção, em Bento Gonçalves. A partir das 15h as ruas estarão ocupadas por brasileiros vestidos de verde e amarelo, entoando palavras de ordem na luta contra a corrupção. O ponto de par-tida será a rodoviária e depois a população sairá em marcha pelas ruas da cidade, com destino final a Via Del Vino, em frente à prefeitura.
As manifestações já re-uniram mais de 400 cidades brasileiras e aproximada-mente três milhões de pes-soas em quatro encontros nacionais que aconteceram durante o ano passado. Para Leonardo Caleffi, um dos or-ganizadores do evento na ci-dade, “considerando que as instituições que melhor estão
Quarta-feira, 9 de março de 20166 Geral
Os preparativos e expectai-vas para a 20ª Movelsul
estão movimentando os quatro dias que antecedem o início da feira. O evento é o principal do segmento de móveis e comple-mentos da América Latina que ocorre de 14 a 18 de março, nos pavilhões da Fundaparque. Empresas de todo o país esta-rão reunidas em Bento Gon-çalves para apresentar seus lançamentos ao mercado vare-jista. A expectativa de público para os cinco dias de evento é de mais de 30 mil visitantes profissionais, além de uma ge-ração de negócios estimada em US$ 300 milhões para um ho-rizonte de 12 meses.
Apesar do cenário econômico não ser favorável, as expectati-vas para a feira são as melho-res. De acordo com o presiden-te da Movelsul e do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmó-veis) Henrique Tecchio, cerca de 236 estandes foram comer-cializados. “Neste ano, traba-
A expectativa de público é de mais de 30 mil visitantes além de uma geração de negócios estimada em U$$ 300 milhões
Serviço - Movelsul Brasil 2016O que: Feira de móveis e complementos para o lojista e especificador Quando: de 14 a 18 de março de 2016, das 12h às 20hOnde: Parque de Eventos de Bento GonçalvesEntrada:gratuita mediante credenciamento. Aberto apenas ao pú-blico profissional (lojistas, representantes, arquitetos, designers, deco-radores, importadores, profissionais da construção civil e imprensa). Informações: www.movelsul.com.br
Presidente Henrique Tecchio tem boas expectativas para o evento
Últimos ajustes para a 20ª MovelsulSetor Moveleiro
Caiani [email protected]
lhamos a feira, tanto interna-mente como externamente de uma forma mais ampla, inclu-sive com ações na comunidade. Além de outras promoções que não houveram nas edições an-teriores e, agora conseguimos realizar, por ser uma edição histórica”, declara Tecchio.
No entanto, a feira não está
isolada do mundo e a organi-zação do evento enfrentará de-safios para alcançar os resulta-dos parecidos com os da última edição. “Nós temos a certeza que será um divisor de águas para o setor moveleiro, até por-que, a situação econômica que vivemos exige que fatos novos aconteçam no contexto dos ne-
gócios. Nisso a feira tem um pa-pel muito importante, pois ela agrega diversas pessoas, entre visitantes e lojistas”, analisa o presidente.
Para a 20ª edição da Movel-sul, além de fortalecer o públi-co específico da feira, foram diversificadas a busca por pú-blico novo, com o objetivo de atingir uma parcela maior de visitantes em comparação ao ano anterior. “Mesmo com um volume menor de pessoas nós teremos o cuidado para apre-sentar uma qualidade superior, pois possivelmente teremos menos pessoas, porém mais negócios”, prospecta Técchio.
Benefícios para a economia local
Durante os 20 dias de prepa-ração e realização da feira, a Ca-pital do Vinho receberá empre-sários, visitantes e profissionais responsáveis pela montagem dos estandes, gerando uma movimentação na economia local. “Para Bento Gonçalves a Movelsul é muito importante economicamente. São muitos
profissionais que vêm a Bento nesse período e eles se hospe-dam, almoçam, usam táxi, vi-sitam lojas. Utilizam toda a in-fraestrutura e da cidade. Para a situação complicada em que es-tamos, a feira vem em um bom momento, dando um alento aos empresários daqui. Pois mesmo sendo um período curto é inten-so”, afirma Técchio.
A Movelsul é realizada des-de 1977 e, segundo Técchio, ao longo dos anos a feira evoluiu lançando tendências e uma troca de oportunidades com o setor moveleiro da cidade. “Os dois saem ganhando, tanto a feira com público e número de negócios, como também as em-presas que têm uma evolução notória, pois as feiras sempre ditam tendências, promovem que as empresas busquem di-ferenciais, invistam em novas tecnologias e contratem mais pessoas. É uma forma sadia de concorrentes estarem no mes-mo local brigando pelo mesmo público. E, no caso de Ben-to, utilizando a maior feira da América Latina no quintal da sua casa”, finaliza Tecchio.
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Com o início da feira se apro-ximando, a preparação dos es-tandes nos pavilhões da Funda-parque está em ritmo acelerado. De acordo com o presidente da Movelsul, os 236 espaços que foram comercializados tiveram suas montagens iniciadas no dia 1º de março. “Graças ao intenso planejamento e aos profissionais qualificados para realizar a montagem dos expo-sitores, a programação está se-guindo dentro do cronograma planejado”, explica Tecchio.
Este ano o projeto da 20ª Movelsul foi mais elaborado e apresenta algumas novidades. “O aspecto visual está mais
Reta final na montagem dos estandes
A montagem dos 236 estandes, que foram vendidos, teve início em 1º de março e seguem em ritmo acelerado
7GeralQuarta-feira, 9 de março de 2016
Em 2016 comemoram-se 20 edições do evento pro-movido pelo Sindmóveis Bento Gonçalves. A campa-nha de comunicação da fei-ra, foi criada para reforçar justamente sua presença no planejamento de vendas das fábricas, na criação do mix de produtos do varejo e nos lares de todo o Brasil.
Para representar a data es-pecial, a feira convidou estú-dios de design para desenhar peças exclusivas que reme-tam ao número 20. O desafio foi aceito pelas empresas Ye Industrial Design, de Ben-to Gonçalves; Mameluca, do Rio de Janeiro; e Tina e Lui, de Porto Alegre. Os mó-veis criados voluntariamen-te ilustram os anúncios da feira e também vão decorar um espaço comemorativo
no Hall do evento. Além da campanha com as peças dos três estúdios, desde o mês de janeiro, uma série de ações foram desenvolvidas em Bento Gonçalves, lembrando à comunidade da importân-cia do setor moveleiro e da feira para o desenvolvimento do município. O móvel ven-cedor do concurso foi a Es-tante Vigésima, com criação de Leandro Gava e Muriele Vivia. Porém todos os produ-tos confeccionados estarão a venda durante a feira com suas respectivas empresas. “Os profissionais que dese-nharam os móveis alcança-ram o objetivo de lincar o desenho do produto com o número da Movelsul. Conse-guiram realizar o trabalho de uma forma bem interessan-te”, finaliza Tecchio.
Estante Vigésima em comemoração a feira
moderno, trabalhamos na feira há 10 anos e a evolução dela é constante”, afirma o montador Luiz Alberto Amaral.
O profissional explica, ainda, que a montagem está sendo feita sem nenhum imprevis-to. “Somos responsáveis pela construção da estrutura geral do evento, como cafés, am-bulatórios e halls de entrada. Então, nossa expectativa é a melhor possível, pois houve muitas novidades da última feira para cá”, comemora.
Para o seu colega de pro-fissão, Weslei Luiz Barbosa Vieira, que está pela primeira vez na feira o evento será um
sucesso. “Somos de uma em-presa de São Valentim com foco em materiais de escritório de mdp, mdf e aço. E, mesmo sendo a primeira vez na feira, sabemos da importância dela para o mercado moveleiro. Isso fica evidente no processo da montagem do móveis para a exposição. A finalização e excelência da construção dos estandes é primordial, assim como, o acabamento. Acho que a Movelsul cumprirá as boas expectativas que está gerando. Até pelo nível do público que vem prestigiar e por aquilo que as empresas estão investindo”, avalia Vieira.
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Quarta-feira, 9 de março de 20168 Geral
Moradores, tanto da localidade como de outros bairros do município, destacam que o trânsito é uma adversidade devido ao grande fluxo de veículos, mas as belezas da área central também chamam atenção
Centro da cidade: alguns problemas e muitos encantamentos
Cleunice [email protected]
Uma cidade onde o turismo faz parte da rotina dos mo-
radores. Um local que acolhe as pessoas advindas de outros mu-nicípios. Mercados, lojas, flores, praças, brinquedos, bancos são alguns de seus atrativos. O cen-tro do município é área para diversas pessoas, residentes ou não, que utilizam o local para descanso e diversão. Como nem tudo são flores, um dos proble-mas destacados pelos morado-res é a questão do trânsito. Em horários de pico, muitos moto-ristas comentam as dificulda-des de deslocamento.
O morador do bairro São Ro-que, Lerino Bocchi, comenta que a quantidade de veículos triplicou e que as ruas conti-nuam as mesmas. “É muito complicada a situação quando necessito me deslocar de onde moro para cá. O fluxo de auto-móveis é intenso, mas como é preciso, a gente enfrenta a si-tuação, mas algo deve ser fei-to para mudar”, pontua. Ele acrescenta que obras são rea-lizadas, mas que os resultados demoram para vir. “Algumas melhorias estão sendo efetua-
das, mas sabemos que leva algum tempo para que as mu-danças sejam visualizadas”,
Quem não mora no local, se desloca dos bairros para con-ferir as opções disponíveis na área central. Sátiro Pereira Araújo, 50 anos, veio do Mara-nhão há 3 para fazer de Bento
Melhoria no trânsito é reivindicação dos munícipes
Gonçalves sua residência. Ele explica que por aqui as coisas são diferentes. “No estado de onde eu vim, muitas coisas são distintas. Vejo que aqui a ci-dade é bem mais estruturada, mas limpa e centrada. Gosto muito daqui”, comenta.
Márcio Alexandre da Silva,
Um dos problemas enfrenta-dos pelas cidades é a questão viária. Em Bento Gonçalves, principalmente no Centro, em horários de pico, os moradores comentam que o deslocamen-to é complicado. No início da semana, por exemplo, muitos demoravam até meia hora para andar algumas quadras. Para melhorar a situação, obras es-tão sendo realizadas em diver-sos locais no município, inclu-sive na área central.
O morador Lerino Bocchi comenta que em horários de pico o fluxo de automóveis é intenso e que melhorias de-vem ser efetuadas. “Um via-duto, ou algo nesse sentido deve ser construído para de-sobstruir os automóveis do Centro”, comenta.
Ismael Rodrigues, 49 anos, pontua que a sinaleira insta-lada na rua Marechal Floria-no, nos entroncamentos com
Fluxo de veículos em horário de pico aumenta consideravelmente
General Osório e Saldanha Marinho, é muito boa. “Es-tão sempre mudando essa questão de ruas, muitas vezes
46 anos, mora no São Roque, mas muitas vezes se desloca para o centro. “Aqui se tem uma estrutura boa. O povo é bem hospitaleiro, mas muitas vezes é fechado e meio frio. Acredito que seja o costume das pessoas daqui”, destaca.
Clarinda Simões é professo-
Turistas e habitantes aproveitam as opções de lojas e mercados e destacam as dificuldades viárias do local
é complicado. A instalação desta sinalização veio em boa hora, acredito que vai melho-rar o trânsito”, comemora.
Transporte público deve ser melhorado
Morador do bairro Glória, Santo Inéia, 66 anos, comen-ta que sempre que necessita se desloca até o centro da cidade. Ele depende de ônibus, mas re-lata as dificuldades. “Ônibus do meu bairro para cá tem de meia em meia hora. O problema é o local para embarque e desem-barque dos passageiros. A para-da em frente ao shopping deve ser colocada no local de origem, fica bem melhor”, comenta.
Maria Finatto Geremia, 62 anos, do bairro Universitário,
ra aposentada e comenta que já morou em outras regiões do estado, mas que sempre retorna. “O centro, principal-mente, é um local de bastante movimento, é gostoso andar por aqui. Vi Bento crescer e me identifico com a cidade. Eu acho que é um bom local para viver”, pontua.
Visão de quem vem de fora
Elisandro Pastorello, 39 anos, é morador de Pinto Ban-deira e destaca que vem, pelo menos, de duas a três vezes por mês para Bento Gonçal-ves. “A questão de infraestru-tura e as calçadas não estão muito boas. O trânsito, para mim, é bastante complicado. Muitas vezes não se acha uma vaga na rua. Eu, por exemplo, sempre deixo o automóvel no estacionamento”, frisa.
Quem também comenta so-bre o local é Roque Fernandes de Assis. De passeio pelo muni-cípio, ele conta que Bento é um local calmo e tranquilo. “Estou a passeio, venho da Fronteira. As lojas estão bem localizadas, é um local limpo e organiza-do”, destaca.
comenta que também depen-de do transporte público para realizar deslocamentos. “Como as duas empresas de ônibus não param no mesmo local, e ambas passam pelo meu bair-ro, muitas vezes tenho que es-colher entre ficar em uma, ou na outra parada. Espero que a mudança de local ocorra logo pois, com sol ou chuva temos que estar aqui”, pontua.
Marcio Alexandre da Silva, 46 anos, comenta que os horá-rios de ônibus dos bairros para o centro poderiam ser mais es-paçados. “Durante a semana temos condução de meia em meia hora, mas no final de se-mana, se demora praticamente uma hora esperando o ônibus no ponto. Acho que deve ser melhorado”, pontua.
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Moradores, tanto da localidade como de outros bairros do município, destacam que o trânsito é uma adversidade devido ao grande fluxo de veículos, mas as belezas da área central também chamam atenção
Quarta-feira, 9 de março de 2016 9Geral
Geralmente venho uma vez por mês para o Centro. Per-cebo que o local está mais organizado, as calçadas estão mais limpas. Claro, temos algumas reformas, por isso está bagunçado. Percebo que ultimamente muitos assaltos es-tão ocorrendo na área central e acredito que deveria ter mais policiais militares nas ruas. Ismael Rodrigues, 49 anos.
Eu moro no Vila Nova, mas me desloco todo dia para o Centro devido ao trabalho. Na minha opinião, o local está bom, é bem cuidado. Acredito que deveria ser dada uma atenção especial aos demais bairros de Bento Gonçalves. Neuza Moreira, 56 anos.
O Centro é um local agradável. Moro no bairro São Ro-que, mas trabalhei por muito tempo aqui. O trânsito é sempre tumultuado, mas acredito que não seja somente na área central. É ruim quando se precisa ir aos bancos em dias de pagamento. No geral, quanto a infraestrutura e lojas, está muito bom. Salete Detófani, 56 anos.
Depoimentos“
Para entender o cotidiano de determinados bairros do município, o Semanário dá continuidade a uma série de reportagens para mapear os problemas, destacar as singularidades e a situação de cada local visitado. A sétima reportagem da jornada pela Capital do Vinho é pelo centro da cidade.{Centro da cidade: alguns problemas e muitos encantamentos
Impressões da repórter
O centro é um dos locais mais movimentados da cidade. Além de ser uma área nobre dos mu-nicípios, é lá que estão localizadas lojas, bancos, escolas, supermercados, terminal de ônibus, hotéis, padarias e lancherias.
Muitas são as pessoas que por lá passam. Conversando com os moradores, percebe-se que a maioria é advindo de outras regiões do município e até mesmo do estado e país. Muitos são turistas, aproveitando a passagem pela Serra Gaúcha para conhecer mais um pedaço do Rio Grande do Sul. Outros, se deslocam até o Centro para passar o tempo, efetuar o paga-mento de contas ou ir ao médico.
O local é limpo e organizado. Canteiros com flores podem ser vizualizados. Lá também está situada a Prefeitura Municipal e a La Fontana, a chamada fonte do vinho, inaugurada no ano passado e que atrai diversos turistas. Outro caso que chama a atenção, são as artesãs e camelôs que além de mostrar o trabalho realizado, ajudam e prestam informações turísticas aos visitantes.
Uma questão abordada também pelos moradores são as recentes obras que estão sendo realizadas como forma de melhorar o trânsito, acessibilidade e passagem de pedestres. Destacam-de de forma negativa a quantidade de veículos e as paradas de ônibus que foram trocadas de lugar. Eles esperam que a situação logo se resolva.
Mãos que produzem e embelezamA rapidez e a facilidade em
manusear a agulha, é um dos pontos importantes do arte-sanato. São estas mãos ágeis que geram produtos que em-belezam o Centro. Quem pas-sa pelo local, se encanta com as opções produzidas pelas artesãs. São bolsas, mantas, chinelos, roupas para animais de estimação, entre outros, produzidos por moradoras de Bento Gonçalves.
Uma delas é Cleonilde Mene-zes, 46 anos. Ela expõe seu tra-balho próximo à Via Del Vino, há oito anos. “Eu faço bolsas, são exclusivas. Trabalho com crochê e tricô. Faço também boinas, toucas, gorros, entre outras peças, é algo bem diver-sificado”, comenta.
Quanto ao ponto de venda, ela afirma que é maravilhoso. “É bom, mas queremos me-lhorias para ficar bonito para a cidade e para nós. O nosso objetivo é conseguir casas fixas para podermos expor, pois estamos mal estrutura-
dos. A nossa luta já vem de anos, mas temos a esperan-ça de que um dia a mudança chegue”, finaliza.
Cristina Zorzanello da Sil-va, 51 anos, também destaca a importância do trabalho ar-tesanal. “As pessoas vem aqui e levam nosso produto. Fize-mos um trabalho também com a parte turística. Quando os turistas chegam, de forma in-
dividual e não em grupo, nos perguntam sobre os pontos turísticos, restaurantes da ci-dade, efetuamos um trabalho também neste sentido. Quan-to a nós, artesãs, o pessoal nos conhece, já sabe que estamos aqui e nos procuram. É bacana, pois temos uma amizade mui-to grande com o cliente devido aos anos que estamos localiza-das aqui”, salienta.
Cristina Zorzanello da Silva destaca a importância do trabalho artesanal
Quarta-feira, 9 de março de 201610 Regional
Sacerdote foi apresentado pelo Dom Alessandro Ruffinoni, em fevereiro
Edição do evento deste ano contará com algumas novidades
Pároco atuou como seminarista no ano de 2009, no município
Padre Vinicius assume a Paróquia São Francisco
Monte Belo do Sul Carlos Barbosa
Definida a programação da Feira de oportunidades
A terceira edição da Feira de Oportunidades de Negócios, que ocorre de 17 a 20 de março, das 14h às 20h, no Salão Paroquial de Carlos Barbosa, já tem sua programação definida. O evento tem o objetivo de fortalecer os empreendimentos da região e é uma realização da Associação de Comércio, Indústria e Servi-ços de Carlos Barbosa (ACI), em parceria com o Sebrae e a Asso-ciação de Cultura e Turismo de Carlos Barbosa (ACT/CB).
Reunindo empresas de seto-res jurídicos, financeiros, asses-sorias ambientais e poder pú-blico, a edição deste ano prevê a presença de 30 orientadores e a realização de palestras e semi-nários que buscam estimular os participantes a desenvolverem o empreendedorismo para for-talecerem seus negócios.
Neste ano, um seminário sobre Turismo tem o propó-sito de incentivar iniciativas de turismo rural como a do
A Paróquia São Francisco de Assis em Monte Belo do
Sul conheceu o seu novo pá-roco, o padre Vinicius Fedrizzi Caberlon, natural de Caxias do Sul. A apresentação ocorreu no domingo, 28 de fevereiro, na celebração da 11ª Celebração de fé em memória do padre José Ferlin. Anteriormente, no mu-nicípio atuava Loris Cortese.
A cerimônia contou com a presença do bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom Ales-sandro Ruffinoni, que apresen-tou o pároco para a comunida-de. Para o novo responsável pela igreja, foi um momento especial. “O bispo solicitou que abrisse a porta do sacrário re-presentando que sou responsá-vel pela paróquia. Foi bonito e contou com a presença da co-munidade”, lembra.
O novo pároco atuou em Car-los Barbosa por quatro anos, nas Paróquias Mãe de Deus e Nossa Senhora das Graças, a última localizada no interior. A comunicação que iria vir para Monte Belo ocorreu no início da segunda quinzena de feve-reiro. “O bispo Dom Alessan-dro primeiramente me solici-tou que auxiliasse. Na semana seguinte sugeriu para que fi-casse por mais tempo residin-do no município”, relata.
O convite veio em virtude de
Estefania V. [email protected]
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que o sacerdote havia sido se-minarista em Monte Belo do Sul no ano de 2009. Ele acres-centa que fez o estágio na pa-róquia. “Já conheço um pouco da comunidade, e tenho um ca-rinho, pois me receberam mui-to bem na época em que atuei aqui”, reflete o sacerdote.
Anteriormente, padre Ca-milo iria assumir, mas como segue numa missão em Bra-sília, um novo pároco foi de-signado. “Estou feliz por estar em Monte Belo, e estou à dis-posição da comunidade tanto como amigo, quanto como padre”, ressalta.
Diaconato
Padre Vinicius assume a pa-róquia em um momento muito especial. Será realizada a orde-nação diaconal dos seminaristas Daniel D’Agnoluzzo Zatti, Elton Marcelo Aristides e Mateus Bol-dori, no dia 15 de maio.
Em preparação, já foram rea-lizadas duas reuniões, sendo que o sacerdote participou somente da segunda, que ocorreu no dia 25 de fevereiro. “Eles escolheram Monte Belo, mas o momento é muito especial para a igreja”, afirma. O encontro contou com a presença de Dom Alessandro.
Recanto Bergamasco, inaugu-rado recentemente no distrito Cinco da Boa Vista, em Carlos Barbosa. “Queremos desbravar novos roteiros que valorizem a cultura e as belezas da região”, enfatiza o presidente da ACI, Fabiano Paloschi Ferrari.
Novidades em 2016
A unidade móvel do Centro Cultural Sesi é uma das novas atrações deste ano. Em uma área de 80 m², instalada em frente ao Salão Paroquial, o espaço proporcionará acesso à leitura, à cultura e à inclusão digital. Atendendo às normas de acessibilidade, a unidade oferecerá diversas obras literá-rias, incluindo revistas, jornais, livros em braile e audiolivros. Os visitantes também poderão conferir a Biblioteca Interativa Sebrae (BIS), que disponibiliza-rá o acesso físico aos documen-tos digitais do acervo.
O presidente da Associação das Entidades Representa-tivas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICS Ser-ra), Edson Vinicius Morel-lo recorda que a estrada era de responsabilidade federal, porém o Governo do Estado assumiu a manutenção. Para que a rodovia retornasse a sua origem, a região se mo-bilizou. “A articulação con-tou com o apoio do deputa-
do estadual Ronaldo Santini (PTB), com o ex-presidente do CIC Serra, Ademar Petry e da Amesne”, comenta. Ele complementa, lembrando que, um abaixo assinado com mais de cem mil assinaturas foi organizado e entregue para o Ministério de Trans-portes. “O Governo do Esta-do aceitou repassar a rodovia para a União, de onde nunca deveria ter saído”, afirma.
A entrega do documento com as assinaturas também é lembrada pelo deputado esta-dual Ronaldo Santini. “Uma imagem de ficou na memória é quando entregamos as as-sinaturas para o ministro de Transportes, ele ficou peque-no atrás do montante”, co-menta o parlamentar.
A federalização é decorrên-cia de um trabalho unificado do CICS, Amesne, Assembleia
Legislativa, Prefeituras e Câ-maras de Vereadores. Fernan-do Xavier da Silva, presidente da Amesne e prefeito de Car-los Barbosa, recorda que as entidades passaram um longo período solicitando ao Gover-no do Estado para que fossem feitos reparos na BR-470, pois estava se deteriorando, e hoje é possível trafegar pela via. “É resultado da união de todos que se mobilizaram para que
a federalização ocorresse. Foi preciso deixar as diferenças e vaidades de lado em torno de um único objetivo. Que esta união sirva de exemplo para as demais ações e até mesmo para o Estado, neste momento de crise econômica”, reflete. O chefe do Executivo reforça que o período em que a estra-da ficou intransitável causou prejuízos a empresas que dis-tribuem riquezas para região.
Buracos pela rodovia, falta de sinalização e estrutura
precária aos poucos vão ficando no passado da BR-470. Com a assinatura do termo de transfe-rência de responsabilidade, em março de 2015, as incertezas se voltaram para as ações que seriam executadas com a troca de gestão da malha viária. Aos poucos, o que até então eram apenas indícios de melhorias, acabaram se concretizando. Entretanto, muitos pontos des-tacados como prioritários por políticos e técnicos durante todo ano passado ainda permanecem sem manutenção. Tal contraste entre o dito emergente e o rea-lizado até o momento é gerador de nova incerteza. Afinal de con-tas, o que foi realizado após um ano de federalização?
A primeira obra ocorreu no final do mês de janeiro, com o início do restauro do trecho de acesso ao Distrito de Faria Le-mos, em Bento Gonçalves, até o município de Barão. A obra está orçada em um pouco mais de R$ 43 milhões, no qual o contrato prevê a prestação de serviço de manutenção do segmento con-tratado com a execução dos ser-viços de roçadas periódicas da vegetação às margens da rodo-via, limpeza e desobstrução dos dispositivos de drenagem, tapa buracos, fresagem do pavimento existente, recapeamento e sinali-zação horizontal.
Outro ponto positivo foi a au-torização do Governo Federal para o recapeamento entre os
Duplicação da Serra das Antas é o próximo passo
Mobilização garante a transferência de domínio para União
No aguardo das grandes intervenções Federalização da BR-470
RegionalQuarta-feira, 9 de março de 2016 11
Recuperação da malha viária iniciou em Bento e segue sentido Barão
Após um ano sob responsabilidade do Governo Federal, rodovia começa a apresentar condições favoráveis de trafegabilidade
Estefania V. [email protected]
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municípios Nova Prata e o Dis-trito de Faria Lemos em Bento Gonçalves. Para a obra, foi rea-lizado o processo licitatório, e a empresa Traçado foi a escolhi-da. Com isso, a Usina de Asfal-to foi instalada em Veranópolis. O projeto inclui ainda, o trecho que liga Nova Prata a Casca, onde uma parte do reparo foi executado e a pavimentação de André da Rocha a Lagoa Ver-melha, que está em andamento. Para o presidente da Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Ser-ra Gaúcha (CICS Serra), Edson Vinicius Morello, a recuperação favorece a ligação do Porto de Rio Grande até o Porto de Ita-
jaí. “O custo da logística para as empresas que utilizam deste serviço será menor, pois serão percorridos 200 quilômetros a menos”, aponta.
De acordo com ele, a federali-zação resultou na instalação da Polícia Rodoviária Federal, que passou a autuar aqueles que não cumprem a legislação, e com isso reduzindo os números de aciden-tes. Além disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também fez a sua parte colocando as equipes para a manutenção da via. “Está em andamento a recuperação da rodovia que iniciou no acesso de Faria Lemos e está em Carlos Barbosa”, reforça.
A duplicação da Serra do Rio das Antas está em discussão pe-las entidades. O presidente do CICS Serra, Edson Morello, ela-borou e entregou ao Ministério de Transportes uma filmagem onde são apontadas elementos do percurso da antiga estrada que liga os municípios de Ve-ranópolis à Bento Gonçalves passando por Cotiporã. O obje-tivo era expor a viabilidade de pavimentação da via, propondo assim uma alternativa ao in-tenso fluxo. “A duplicação da Serra das Antas é inviável. En-tão estamos propondo para que seja pavimentado este trecho. Assim, uma via será utilizada para subir e outra para descer”, explica. Contudo, o presidente justifica que, quando concluída, a obra beneficiará mais de cem municípios, muitos deles que integram a Associação dos Mu-nicípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), que neces-sitam se deslocar para atendi-mento médico, seja em Bento Gonçalves ou em Caxias do Sul. Já o deputado estadual Ronal-do Santini (PTB), acredita que a pavimentação desta via é uma alternativa para baratear o cus-to total da obra.
A federalização da BR-470 tem outro desafio: solucionar o entrave do Trevo da Telasul. “O Ministério de Transportes já apontou que é necessário a melhoria. Até porque com a
recuperação da estrada, a ten-dência é que o fluxo aumente. A BR-470 é uma das artérias que irá ligar os três estados da região Sul”, afirma o presi-dente da CICS Serra. De acor-do com o líder da entidade, há um consenso em relação ao viaduto. Primeiro será feito uma revitalização e o próximo passo será a execução da obra por parte do Governo Federal.
Passados os 12 primeiro meses da troca de domínio, o deputado avalia que o resulta-do do trabalho é visível. “Foi feito o redimensionamento da rodovia, deixando mais larga, o que facilita a trafegabilida-de”, explica. Santini esclarece que com o Estudo De Viabi-lidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), será possível identificar onde serão necessárias as construções de pontes, passarelas e viadutos.
Segundo ele, aos poucos a União tem liberados os recur-sos. “São R$ 15 milhões para a Ponte do Rio das Antas, R$ 17 milhões para a pavimentação entre André da Rocha e Lagoa Vermelha, uma estrada que há muito tempo precisava de um olhar”, detalha. De acordo com Santini, no último ano fo-ram aplicados R$ 75 milhões na BR-470. “Entretanto, valo-res não chegam nem próximo ao que foi investido nos últi-mos 50 anos”, finaliza.
Quarta-feira, 9 de março de 201612 Esporte
Superliga
Bento Vôlei encara o Voleisul hojeGarantida nos play-offs, a equipe bento-gonçalvense joga nesta quarta no Ginásio Municipal de Esportes, às 20h
Cleunice [email protected]
Classificado para os pla-yoffs, o Bento Vôlei termi-
na a primeira fase da Superliga Masculina com o clássico gaú-cho hoje. A diretoria do clube preparou diversas ações para ter casa cheia contra o Volei-sul, às 20h, no Ginásio Muni-cipal de Esportes. A equipe da Capital do Vinho, assim como o time de Novo Hamburgo, está embalada com as recentes vitórias obtidas na competição.
A disputa desta noite pro-mete ser acirrada. “O Voleisul quer chegar na classificação de qualquer jeito. Por isso conta-mos com o apoio da torcida e eu convido todos que possam comparecer ao ginásio e torcer para a gente”, destaca o treina-dor Paulão. O adversário dos play-offs, bem como data dos jogos seguintes depende do re-sultado das partidas da rodada final, que terá todos os jogos ocorrendo simultaneamente.
A Voleisul é uma equipe pro-fissional, oficialmente lançada no dia 9 de dezembro de 2013,
Time bento-gonçalvense ocupa a sexta colocação com 31 pontos
Futsal
ACBF completa 40 anos com títuloA Associação Carlos Barbosa
de Futsal (ACBF) tem muito o que comemorar neste início de ano. Além da passagem dos 40 anos de fundação, ocorri-do no dia 1º de março, o time conquistou o quinto título con-secutivo. Na tarde de domin-go, 6, a equipe comemorou o tricampeonato da Taça Brasil, disputado em Carlos Barbosa. O título veio após uma vitória sobre a Associação Esportiva de Venâncio Aires (Assoeva) por 2 a 1.
Após erguer o troféu de cam-peão em 2001 e 2009, a ACBF conquistou a Taça Brasil pela terceira vez. O técnico Mar-quinhos Xavier, destaca que ganhar a competição era um tabu a ser quebrado. “Nunca tínhamos ganho em casa, em todas as disputas da Taça em Carlos Barbosa. Enfrentamos a equipe da Assoeva, o que é im-portante para o futsal gaúcho, pois são duas equipes do esta-
com o objetivo de levar o vô-lei de alto rendimento a Novo Hamburgo. A cidade assistiu e torceu com a conquista do primeiro título da história da Superliga Nacional, na tempo-rada 1994/1995.
A disputa com o Montes Claros
Com mais de dois mil tor-cedores presentes no Ginásio Municipal de Esportes na noite de sábado, 5 de março, o Ben-to Vôlei enfrentou o Montes Claros e venceu por 3 sets a 1. O time garantiu matematica-mente a classificação aos pla-yoffs e ocupa a sexta colocação na tabela de classificação, com 31 pontos conquistados.
O jogo teve quatro sets bas-tante disputados. No primeiro período, o time mineiro abriu vantagem de quatro pontos. Porém, o time da casa manteve a regularidade, e fechou o tem-po em 25 a 19.
No set seguinte, a equipe vi-sitante manteve padrão de jogo e chegou ao matchpoint com 24 a 20. Entretanto, o time
bento-gonçalvense reagiu e fe-chou a etapa em 29 a 27.
O terceiro período iniciou equilibrado e seguiu desta forma até a metade do set. O Montes Claros conseguiu abrir vantagem, o time bento--gonçalvense não conseguiu a terceira virada e perdeu por 25 a 21.
Com 2 sets a 1, favoráveis para a equipe da Capital do Vinho, o início do quarto set esteve muito equilibrado. Após longos rallyes e dispu-tas, os bento-gonçalvenses abriram vantagem e fecharam a etapa em 25 a 19.
O técnico Paulão se mostrou satisfeito com a atuação do time. “A equipe vem em uma crescente se comportou mui-to bem, teve altos e baixos. O importante é que mantemos nosso padrão de jogo, trocan-do bola o tempo inteiro com o adversário, o que foi funda-mental. Eles erraram um pou-co mais do que nós e a gente teve esse privilégio de classi-ficar com 3 a 1. Conseguimos mais três pontos e o time está subindo na tabela”, comenta.
do”, comenta o treinador.Ele ainda aborda que 90%
da equipe é remanescente. “O que podemos perceber é que foi mantido o entrosamen-to da equipe, que se mostrou mais concentrada e confiante. É um trabalho difícil, pois a competição é no início do ano e as equipes tem um tempo pe-
queno para se preparar para o campeonato”, destaca.
O título foi conquistado pela Associação no ano em que a mesma comemora 40 anos de fundação. “É a equipe mais tradicional do país e teremos várias competições que serão comemorativas ao aniversário da ACBF”, complementa.
Equipe venceu a competição que foi disputada em Carlos Barbosa
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Kart
Piloto bento-gonçalvense vence na categoria Cadete
O piloto Cadete Gustavo Pegoraro largou na frente no campeonato Velo Kart 2016, disputado nos dias 5 e 6 de março no município de Far-roupilha. Após disputas acir-radas, ele venceu as duas bate-rias da sua categoria, ficando com a primeira colocação.
O garoto de 10 anos segue em ritmo intenso de treina-mentos. No mês de abril Pe-goraro disputa o Campeonato Gaúcho. Pegoraro conquistou o 1º lugar
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Reunião sobre o Distrital de Futebol de CampoA primeira reunião para definir detalhes do Distrital de Futebol de
Campo ocorre neste mês. Será no dia 23, às 18h30min, no Ginásio Mu-nicipal de Esportes. Devem participar os responsáveis das equipes inte-ressadas em jogar os campeonatos. Neste dia, além de falar do Distrital, a equipe esportiva da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel) também vai discutir sobre o Colonial de Futsal.
Valores dos ingressos
O torcedor que adquirir o ingresso inteiro, terá desconto de 50%, pagando somente R$ 10. Quem comparecer com a ca-misa do Bento Vôlei (independente de modelo e época) não paga ingresso. Para o sócio torcedor ouro haverá desconto na aquisição de novas camisas e este ainda ganhará ingres-so para um acompanhante.
Quarta-feira, 9 de março de 2016 13Esporte
Divisão de Acesso
Confronto, válido pela primeira rodada da competição, ocorre no domingo, 13, às 17h, no Estádio Carlos Renato Bebber
Na sexta-feira, 4 de março, a Federação Gaúcha de
Futebol (FGF) emitiu nota ofi-cial confirmando que a Divisão de Acesso inicia no domingo, 13. Segundo o comunicado, os jogos iniciarão conforme os en-frentamentos válidos pela pri-meira rodada, de acordo com a tabela divulgada. Na primeira etapa, conforme a ordem dos jogos no site da Federação, o Clube Esportivo enfrenta o Marau, às 17h de domingo, no estádio Carlos Renato Bebber, em Marau.
A competição é dividida em dois grupos. O grupo A é in-tegrado pelas equipes do Ave-nida, Guarani, Internacional (SM), Pelotas, São Gabriel, Santa Cruz, e Brasil (FA). No Grupo B, além da equipe ben-to-gonçalvense, estão ainda São Luiz, Marau, Caxias, Pa-
Cleunice [email protected]
Marau será o adversário do Esportivo
Integrantes do Conselho Deliberativo presentes na reunião de segunda-feira, 7 de março, semana de estreia do esportivo na Divisão de Acesso. Integração, solidariedade, inteiro conhecimento da situação do Clube e as boas perspectivas foram a tônica da reunião
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nambi, Santo Ângelo, Tupi e União Frederiquense.
No grupo A, no domingo, 13, às 16h, em Santa Maria, jogam Riograndense e Pelotas. Às 17h, se enfrentam, em Santa Cruz do Sul, Santa Cruz e In-
ter de Santa Maria. No mes-mo horário, em São Gabriel, o confronto é entre São Gabriel e Avenida. Em Venâncio Aires, jogam Guarani e Brasil de Far-roupilha. Já no grupo B jogam, no sábado, 12, às 17h, Caxias e
União Frederiquense. No do-mingo, 13, às 16h, Tupi e Santo Ângelo realizam a disputa. Já às 17h, São Luiz e Panambi se enfrentam.
Reunião do Conselho Deliberativo
O Conselho Deliberativo do Clube Esportivo de Bento Gon-çalves, que está sob a presidên-cia do empresário Henrique Alfredo Caprara, esteve reuni-do na noite de segunda-feira, 7, na sala de troféus do Está-dio Montanha dos Vinhedos para deliberar sobre assuntos relativos ao Clube. Estiveram presentes conselheiros, inte-grantes da diretoria e associa-dos, que ouviram atentamente as informações prestadas pelo Presidente Guilherme Salton e o Diretor Financeiro Renato Masutti, que de pronto respon-deram aos questionamentos dos conselheiros.
Entre os assuntos pertinentes houve um grande debate em torno dos nomes que concor-rem ao título de “Patrono” do Clube, as ações que serão toma-das para a busca de novos asso-ciados e patrocinadores, além da definição de reuniões do Conselho a cada sessenta dias.
O Presidente Guilherme Salton apresentou os patroci-nadores que estarão com suas marcas estampadas na camisa dos atletas nesta temporada, são eles: Aleplast, Madem, Di Paolo e Prefeitura Municipal. “Não encerramos os contatos ainda, continuaremos na busca de parceiros que queiram estar ao nosso lado e apoiar o Clube Esportivo”, finalizou Salton.
O Prefeito Guilherme Pasin, que também é conselheiro, compareceu ao final do encon-tro e manifestou a boa vontade da administração municipal em apoiar o trabalho desenvol-vido pelos dirigentes do Clube.
Segurança Quarta-feira, 9 de março de 201614
Os números da sexta-feira
Crise na segurança
Agressividade e ousadia que assustamQuadrilha fortemente armada espancou comerciante e efetuou diversos disparos pelas ruas do bairro Santa Helena
Leonardo [email protected]
Mulher baleada em parada de ônibus no Conceição
Tiros na BR-470
Uma mulher foi baleada en-quanto aguardava em uma pa-rada de ônibus da BR-470 na noite de sexta-feira, 4 de mar-ço. O ataque ocorreu próximo ao acesso ao bairro Conceição. Carine de Brito Bassano, 27 anos, foi socorrida e não corre risco de morte.
Conforme registro da Polí-cia Civil, o ataque ocorreu por volta das 21h30min. A vítima estava na parada de ônibus onde costuma se prostituir
quando foi alvejada por dis-paros de arma de fogo vindos de um Gol de cor cinza. Carine foi atingida no tórax, braço e perna direita.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado com o apoio da Bri-gada Militar (BM). A vítima estava consciente e relatou o ocorrido. Ela foi conduzida para atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e não corria risco de morte.
Um idoso foi preso por ato obsceno no bairro Ouro Verde na tarde de do-mingo, 6 de março. Conforme as informações da Brigada Militar (BM), por volta das 15h20min, uma guarnição foi deslocada para a rua dos Pinheiros onde um senhor de 61 anos, identificado pelas iniciais A.L.S., que havia mos-trado seu órgão genital para três meninas, de aproximadamente nove anos, que estavam brincando na rua. O acusado recebeu voz de prisão em flagrante.
Idoso detido após mostrar seu órgão genital
Mais uma vez somos lem-brados da precariedade
da segurança pública estadual. Uma quadrilha armada prota-gonizou uma série de roubos violentos no bairro Santa Hele-na na noite de segunda-feira, 7 de março. Um comerciante foi agredido até ficar desacorda-do. Antes de fugir, os bandidos efetuaram diversos disparos de arma de fogo em via pública, como em uma demonstração de desdenho.
A gravidade do cenário fica claro nas declarações da em-presária Silvana Kappes, pro-prietária do mercado assaltado e esposa do agredido, que não percebe falha no policiamen-to ou uma perspectiva de me-lhora. “Não posso reclamar. A gente vê as viaturas da Brigada Militar pela região. Talvez não tão seguido quanto o necessá-rio, mas eles estão fazendo o que podem. O problema é a ou-sadia destes bandidos. Eles as-saltam e ficam se achando. Não tem medo de nada”, comenta.
Para o capitão Diego Caeta-
no, comandante da 1ª Com-panhia do 3º Batalhão de Po-liciamento de Áreas Turísticas (3º BPAT), a ação criminosa no Santa Helena destoou do padrão. “Esta violência, com agressão as vítimas e tiros con-tra veículos parados, são ca-racterísticas da criminalidade na Região Metropolitana. Evi-dentemente nos causa muita preocupação. Esta realidade
de agressão cada vez está mais próxima”, lamenta.
Este foi o sétimo assalto con-tra o mercado Kappes. O último teria ocorrido há cerca de cinco meses. Porém, a violência cres-cente dos bandidos assusta os moradores da região. “Os dois últimos roubos foram bem com-plicados. Eles entraram bem armados, agredindo e querendo muito dinheiro. O meu marido
Durante a fuga, bandidos efetuaram disparos contra carros e um bar
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dizia que não tinha dinheiro, mas eles continuavam batendo nele. Foram muitos chutes e co-ronhadas na cabeça. Só pararam quando ele desmaiou. E quando saíram foi fazendo aquele terror, atirando para todos os lados”, relata Silvana.
Após assaltos, tiros em via pública
Conforme registros da Polícia Civil, o primeiro roubo ocorreu por volta das 20h15min, quan-do três indivíduos encapuza-dos invadiram uma tornearia da rua Pedro Batista Mene-gotto. Os bandidos portavam revólveres e uma espingarda e renderam o proprietário, de 38 anos. A vítima foi obrigada a deitar com o rosto encostado no chão. Os bandidos saíram levando um celular e um veícu-lo Zafira de cor branca, placas JPZ-3555, que seria encontra-do abandonada no bairro San-to Antão cerca de uma hora e meia depois.
Antes, o Zafira foi utilizado no assalto do mercado Kappes, na mesma rua da tornearia. Os três indivíduos encapuzados
desembarcaram e renderam o proprietário, que estava no açougue. Os assaltantes per-guntavam por dinheiro e agre-diram a vítima até que esta desmaiasse. Após, o trio reco-lheu o dinheiro e cheques que estavam no caixa.
Durante a fuga, ainda em frente ao mercado, os crimi-nosos efetuaram disparos de arma de fogo que atingiram um veículo Onix e camioneta Tuc-son que estavam estacionados. Ao passar em frente a um bar, já na rua Ângelo Provessi, no-vos disparos foram realizados.
As imagens do roubo, flagra-das pelas câmeras de videomo-nitoramento, foram entregues à Polícia Civil. “Tivemos todo atendimento e atenção neces-sário. Tem que dar os parabéns (aos órgãos policiais), eles real-mente tentam fazer o trabalho deles. Falaram com todo mun-do e procuraram todos os deta-lhes. Estamos confiantes que a polícia irá desvendar mais este caso, como ocorreu outras ve-zes. Mas, infelizmente, parece que nada inibe. A bandidagem sempre volta. Está muito auda-ciosa”, complementa Silvana.
Brigada realiza Operação AvanteContra os índices crescentes
A Operação Avante foi lan-çada pelo Governo Estadual como uma resposta contra insegurança no Rio Grande do Sul. Com base nos dados apresentados pelo programa Avante, as ações são planeja-das para enfrentar os princi-pais índices criminais de cada região. Em Bento Gonçalves, a primeira mobilização ocor-reu na sexta-feira, 4 de mar-ço, e resultou na abordagem de 480 pessoas e 301 veículos.
Foram mobilizados aproxi-madamente 60 policiais mili-tares e 16 viaturas que atuaram nos principais locais e horários de ocorrência de crimes. “É uma operação que se repetirá sistematicamente. Desta vez, nosso foco foi contra o furto de veículos que estava em uma crescente. Por isso intensifica-mos as abordagens de pessoas e veículos, para localizar sus-
peitos e recuperar carros rou-bados”, explica a capitã Estefa-nie Fagundes Gomes.
A Operação Avante também foi vista nas ruas de Garibaldi e Carlos Barbosa. Para conse-guir uma maior presença poli-cial nas ruas, foi mobilizado o efetivo que normalmente atua em setores administrativos. “É
uma operação ‘fecha quartel’, que possibilita essa flexibili-dade de horários. No momen-to não houve aporte de horas extras e nem a possibilidade de diárias, para trazer efetivo de fora. É um esforço da pró-pria Brigada Militar para tra-zer segurança a comunidade”, completa a capitã Estefanie.
480 pessoas abordadas Uma prisão por embriaguezDuas capturas de foragidosUm flagrante por tráfico de drogas0,4g de maconha apreendidas12,6g de crack apreendidos301 veículos fiscalizados9 veículos apreendidos ou recolhidos 45 autuações de trânsitoUm veículo roubado recuperado
Quarta-feira, 9 de março de 2016 15Segurança
Embriagado causa acidente com lesões no Progresso
Imprudências
Operação Fênix
R$ 40 mil em prejuízo ao narcotráficoCorsa que trazia entorpecente de Santa Catarina foi interceptado na BR-101, em Torres, após investigação da 1ª DP
Leonardo [email protected]
Apesar do déficit de efetivo e a falta de apoio advindas
da crise do Governo Estadual, a 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) de Bento Gonçalves, espe-cializada no combate ao tráfico de entorpecentes, conquistou uma importante vitória neste final de semana. Ao intercep-tar uma carga de quase 39kg de maconha vinda de Santa Cata-rina, a investigação ultrapassa os “peixes pequenos” e amplia o cerco contra os “verdadeiros” traficantes. A estimativa é que a Operação Fênix tenha resul-tado em um prejuízo de R$ 40 mil aos esquemas criminosos.
A apreensão dos 70 tijolos de maconha ocorreu por volta das 7h da manhã de sábado, 5 de março, na BR-101, em Tor-res. O entorpecente teria saído de Balneário Camboriú (SC) com destino a Bento Gonçalves. “Esta é uma investigação inicia-da em dezembro. Pela previsão de rota e facilidade de aborda-gem, a escolha foi aproveitar da infraestrutura da PRF na BR-101”, explica a delegada Maria Isabel Zerman Machado.
A droga, pesada em 39kg, es-tava escondida no porta-malas.
Quatro adultos e um adolescente transportavam a droga para a Serra
Quatro homens, entre 20 e 37 anos, foram presos em flagran-te e um adolescente, de 16, foi apreendido. Os cinco acusados são moradores de Farroupilha Dois deles haviam recebido a liberdade provisória há menos de 20 dias. Os adultos tiveram a prisão preventiva decretada.
O menor de idade foi liberado mediante presença da mãe.
Responsável pela investiga-ção, a delegada Maria Isabel ressalta que a Operação Fênix ainda não está finalizada. “Estes acusados seriam apenas respon-sáveis pelo transporte da droga. Ainda apuramos quem seriam
os líderes do esquema, quem vendeu e quem receberia este entorpecente”, complementa.
O Corsa Sedan utilizado seria da mãe de um dos adultos indi-ciados. Sobre a presença de cin-co tripulantes, a investigação acredita que apenas dois destes estavam envolvidos no esque-ma da entrega, enquanto os ou-tros dois decidiram participar apenas pela viagem até Santa Catarina. Porém, teriam conhe-cimento do objetivo criminoso.
Dedicação apesarda falta de apoio
A Operação Fênix foi mais um exemplo do compromisso daqueles que escolhem ser po-liciais no Rio Grande do Sul. Na semana passada, após mais um episódio de parcelamento de sálarios pelo Governo Esta-dual, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm) convocou uma operação-padrão até a normalização dos pagamentos do funcionalismo público.
O foco era contra ações reali-zadas fora do horário de expe-diente, isto é, à noite e duran-te a madrugada. “As grandes operações são feitas todas fora do horário de trabalho. Os po-
liciais têm de estar na casa do criminoso durante a madruga-da. A polícia tem feito dezenas de operações assim com muito sucesso. Como o policial vai ter ânimo para trabalhar assim se está com o salário parcelado, atrasado, sem diárias, sem pro-moção?”, questionava o presi-dente da Ugeirm, Isaac Ortiz.
Para a Operação Fênix, além do apoio e da infraestrutura cedida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram mobili-zados 15 agentes da Polícia Ci-vil de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha e Canela, além do apoio da Polícia Ro-doviária Federal (PRF) e sua infraestrutura no local. Entre a mobilização, campana poli-cial, deslocamento e lavratura do flagrante, foram quase dois dias de trabalho.
Responsável pela mobiliza-ção, a delegada Maria Isabel exalta o comprometimento dos policiais da 1ª DP e demais de-legacias da região que partici-param da apreensão. “Não po-díamos perder quatro meses de investigação. Cumprimos com o nosso dever de servir e prote-ger. Foram mais de 36 horas de dedicação para o sucesso desta operação, inclusive com o plan-tão na madrugada”, resume.
ESTEFAN
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Um motorista embriagado protagonizou um acidente com lesões no bairro Pro-gresso na noite de sábado, 5 de março. A colisão ocorreu na rua Fiorelo Bertuol e en-volveu um Golf e uma moto-cicleta. Os dois tripulantes da motocicleta foram encami-nhados para o Hospital Tac-chini. O quadro de saúde de-les era considerado estável.
Conforme registro da Polícia Civil, a Brigada Militar (BM) foi acionada por volta das 20h para atender um acidente de trânsito com lesões. Foi solici-tado o teste do etilômeto para o motorista do Golf, identificado
pelas inicia D.F.C. de 35 anos, que resultou em 1,12mg/l. Na hora de realizar a contra-prova, o acusado estava alterado e se recusou. Foi necessário o uso de algemas para a contenção. O motorista foi apresentado na delegacia de plantão onde teve fiança de R$ 800 arbitrada. O acusado pagou e responderá em liberdade.
Os policiais militares tam-bém constataram que o condu-tor da motocicleta era menor de idade (17 anos), ou seja, não habilitado, e o veículo estava com licenciamento vencido. Ele e o passageiro necessitaram de atendimento médico.
Um rapaz de 19 anos foi preso acusado do furto de um celular no bairro Progresso no sábado, 5 de março. Conforme registro da Polícia Civil, por volta das 13h, uma guarniçao da Briga-da Militar (BM) avistou alguns indivíduos correndo atrás de um jovem. O rapaz era acusa-do de furtar um celular de uma residência. Os policiais militares abordaram o acusado e recupe-raram o objeto, que foi reconhe-cido pelo proprietário. Um fami-liar teria relatado que o acusado é dependente químico e estaria cometendo tais delitos para sa-ciar o vício. O acusado possui antecedentes criminais por di-versos furtos, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Ele teve fiança arbitrada em R$ 1,5 mil.
Um adolescente de 15 anos foi flagrado com 59 pedras de crack em um conhecido ponto de tráfico de drogas no bairro Eucaliptos na tarde de sexta--feira, 4 de março. O jovem admitiu a venda do entorpe-cente e alegou que sua família estava sendo ameaçada por um traficante.
Conforme as informações da Brigada Militar (BM), a apreensão ocorreu por volta das 16h30min durante patru-lhamento na rua Ari da Silva. Ao perceber a aproximação policial, o adolescente tentou fugir, porém acabou capturado no telhado de um casebre.
Além do entorpecente, fo-ram apreendidos R$ 220 em
notas. O menor de idade foi apreendido por tráfico de dro-gas e apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendi-mento (DPPA).
Adolescente é apreendido por tráfico no Eucaliptos
Ameaçado por traficante
Foi apreendido R$ 220 e 59 pedras
Dependente químico é preso no Progresso
BRIGA
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O problemático trânsito da área central
Esportivo
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