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índice

Publicação Ofi cial do Instituto de EngenhariaAv. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana São Paulo - SP - 04012-180www.iengenharia.org.br

PresidenteEdemar de Souza Amorim

Vice-presidente de Administração e FinançasCamil Eid

Vice-presidente de Atividades TécnicasPaulo Ferreira

Vice-presidente de Relações ExternasOzires Silva

Vice-presidente de AssuntosInternos e AssociativosDario Rais Lopes

Vice-presidente de Administraçãoda Sede de CampoPermínio Alves Maia de Amorim Neto

Conselho EditorialPresidente: Edemar de Souza AmorimJoão Ernesto FigueiredoRoberto KochenVictor Brecheret Filho

Jornalista ResponsávelViviane Nunes - MTb: 41.631

RedaçãoAv. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana São Paulo - SP - 04012-180Tel.: (11) 3466-9200E-mail: [email protected]

Publicidade(11) 3466-9200

Diagramação / ProjetoAlexandre Mazega (Just Layout)João Vitor Reis / Rodrigo Araujo (Just Layout)Flávio Pavan (Just Layout)

Textos: Viviane Nunes, Fernanda Nagatomi, Isabel Dianin

É permitido o uso de reportagens do Jornal do Instituto de Engenharia, desde que citada a fonte e comunicado à redação. Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e de refl etir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

EDITORIAL 03

DIVISÕES TÉCNICAS 08

ASSOCIE-SE 10

14 JORNADAS

16 ENGENHEIRO DO ANO

22 LIVROS

04 EntrevistaAdriano Murgel Branco fala sobre sua carreira

21 Eventos

11 EngenhariaConheça o RodoanelMário Covas - Trecho Sul

Pedágio urbano: uma solução em debate

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editorial

Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48 3

Discurso na cerimôniado dia do engenheiro

de 2008

Engº. Edemar de Souza AmorimPresidente do Instituto de Engenharia

premiação destas? Ora, senhoras e senhores, uma

instituição quase centenária como o Instituto de Engenharia, que:

-sa da engenharia brasileira;

-cursos na busca do conhecimento e na discussão de soluções para os pro-blemas da sociedade;

a engenharia e o engenheiro;

melhor;

uma celebridade instantânea, reconhe-cer o ocaso de uma carreira brilhante de alguma ilustre personalidade, tro-

-tido ou associação, ou simplesmente

-

Engenharia, não pode se apequenar

-

-

Senhoras e senhores, o passado

-

-

passaremos a tocha, dando continui-

AFoto:

Petr

ônio

Cinq

ue imagem da Deusa Romana --

ter, deusa da sabedoria, da

sendo usada para representar quali-

e sabedoria, habilidade para soluções

A deusa que ensinou aos homens da antiguidade suas principais habili-

por Antonio Francisco de Paula Sou-

-

-

-

e o destaque da contribuição de um

Muitos aqui hoje podem estar curiosos como o Instituto de Enge-

-tulo de Eminente Engenheiro do Ano

-dicação dos candidatos?

Quem participou da escolha do homenageado?

Por que este determinado candi-

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editorial

4 Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48

dade ao trabalho iniciado por Martim

-ro do Ano contraria a cultura da me-diocridade que assola esta nação, ao

--

E, por ser este um reconheci-

eminentes engenheiros que aqui re-

-

-do como o dia do engenheiro e, por

clubes, institutos, sociedades, sindi-catos e tantas outras instituições en-contram sua maneira de prestar uma

tão necessitados quanto esquecidos

-

pela perda de uma geração de pro-

-

-

-

um engenheiro com destacada atu-

-cluindo os engenheiros da gestão

-gicos nas mãos de administradores,

-rios, autarquias, estatais em todas as

--

-

de áreas como habitação, saneamento, transporte, energia, mineração, gestão

metrô desabar; Quando assistimos a malha rodo-

-

Quando assistimos um dos esta--

descaso;

-

IE

-

obrigar, da contratação de engenhei-

estrutura sejam preenchidos por en-

--

É hora de parar com as contra-

-

É hora de enterrar a cultura do ---

-

--

-

-cos nomeados por seus representan-

-

-

Portanto, por uma carreira bri-

estado e da cidade de São Paulo, por destacar-se em na gestão pu-blica nas secretarias da habitação e

a ser seguido, tenho a honra de en-tregar ao engenheiro Adriano Mur-

-

Obrigado

CREA estabelecer

a necessidade, para

da contratação de

engenheiros para

É hora dos cargos

alto escalão de setores

sejam preenchidos

por engenheiros

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entrevista

Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48 5

das as ferrovias do Estado de São Paulo. Todos eles conversavam muito com os jovens, relatando suas experiências.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Onde o senhor se

graduou e como foi sua passa-gem pela Universidade?

AMB – Sou formado pelo Ma-ckenzie, em 1956. Não fui o melhor aluno da turma, mas não fui o pior ... Um estudante razoável. Dediquei-me muito à chamada política universitá-ria, ocupando os cargos de Diretor do Centro Acadêmico e Vice-Presidente da União Estadual dos Estudantes. Nessa atividade, convivi com muitos estudantes de outras escolas e tornei-me um orador experiente e polemista. Escrevi muito, incorporando esse há-bito à minha vida.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Quais foram suas

principais realizações?

AMB – Comecei a minha carreira como engenheiro da CMTC, onde fui chefe do laboratório de materiais, che-

de ônibus, bondes e tróleibus e chefe de Assessoria Técnica da Superintendên-cia. Saí para dedicar-me à consultoria. Em 1963 fui trabalhar com o eng° Dil-

10 anos. Mesmo assim, não me afas-tei de minha vocação pública, tendo me dedicado paralelamente à grande discussão das questões de trânsito e transporte coletivo que se deram em 1976/77 e também aos problemas de segurança rodoviária, sobre os quais produzi o meu primeiro livro. Após essa fase e mais dois anos de dedica-

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Quando o senhor op-

tou pela Engenharia?

AMB – As opções mais reconhe-cidas, na época eram as carreiras de médico, engenheiro e advogado. Por

-sio eu escolhi a engenharia.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – O senhor é, então, de

uma família de engenheiros?

AMB – Tipicamente de engenhei-ros, todos eles ligados ao serviço públi-co. Meu pai controlava as concessões municipais de eletricidade, transportes, gás, etc. Meu tio Catullo Branco ideali-zou o aproveitamento múltiplo do Rio Tietê, sob um conceito novo. Outro tio, Orlando Murgel, foi diretor de quase to-

Adriano Murgel Branco fala sobre sua carreira

Este ano quem será agraciado com o título de “Eminente Engenheiro do Ano”é o engenheiro eletricista Adriano Murgel Branco. Ex – Diretor da CMTC,Ex-secretário de Transportes e de Habitação do Estado de São Paulo,

atualmente, é diretor da AM Branco Consultores e preside umaentidade assistencial

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entrevista

6 Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48

como o fora até então. No Estado de São Paulo a tese vingou, gerando ver-bas próprias que permitiram construir 400 mil casas de lá para cá.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Eu vi que na entrada

do seu escritório há muitos di-plomas.

AMB – É verdade. Eu recebi ho-menagens de quase 100 municípios e de várias outras entidades; 30 delas representadas por títulos de cidada-

muita presença. Só no ano de 1986, visitei 240 municípios. O Diploma de que mais me orgulho é o da Ordem do Mérito do Trabalho.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – O senhor foi convi-

dado para ser secretário outras vezes?

AMB – Sim. Ao todo, fui convida-do 6 vezes para secretário de estado e 3 vezes para secretário municipal. Para direção de empresas públicas 4 vezes. Mas só aceitei 3 desses 13 convites. Exerci também cargos de conselheiro em seis entidades públicas estaduais e uma municipal. E fui diretor de cinco empresas privadas.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – E se o senhor fosse

convidado de novo?

AMB – Não aceitaria. Com 77 anos já não tenho a energia de 20 anos atrás. Também guardo algumas de-cepções que me afastaram dos cargos públicos. Mas sinto não ter podido co-laborar mais intensamente com alguns governadores, embora esteja sempre pronto para o debate dos problemas públicos.

Jornal do Instituto de En-genharia – E o magistério

superior?

AMB – Ele me acompanhou a vida inteira. Nos primeiros sete

ção exclusiva à segurança das rodovias, aceitei convite do Dr. Olavo Setubal para a Diretoria da CMTC, onde me dediquei à implantação de um ambi-cioso plano de corredores de tróleibus, havendo modernizado por completo a tecnologia dos veículos. Após isso, vol-tei às atividades de consultoria, quando o Senador Montoro convidou-me para colaborar em seu plano de governo, o

controle de enchentes. Eleito Governa-dor, Montoro convidou-me para pre-sidente da CMTC (através do prefeito interino) e para presidente do Metrô e Emplasa, funções que não aceitei por estar envolvido na implantação do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia. Mas aceitei colaborar como secretário executivo do Conselho de Infra-Estrutura e membro dos Con-selhos Estaduais de Ciência e Tecnolo-gia e de Energia.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Quando o senhor foi

convidado para ser secretário?

AMB – Quatorze meses após assu-mir o governo, Montoro convidou-me para ser Secretário dos Transportes.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Como foi sua atu-

ação?

AMB – Acredito que tenha sido boa. Dediquei-me de corpo e alma aos vários setores da Secretaria e aos seus órgãos dirigentes (VASP, DERSA, DER, DH, DAESP e FEPASA) procu-

tempo, planejar o futuro. O trabalho de gestão, dessa enorme corporação de 50 mil trabalhadores, foi planejado e acompanhado no detalhe. A marca mais visível foi o programa de estra-das vicinais, através do qual contrata-mos 7.500km de estradas, concluindo 3.500km e deixando 4.000km em vários estágios de construção. Foram cerca de 500 estradas!

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Havia recurso para a

implantação de todo o programa?

AMB – No início não. Mas o su-cesso da gestão estimulou a alocação de novos recursos, inclusive federais. Com estes, conveniamos com muni-cípios a construção de 340 estações rodoviárias de passageiros. Com re-cursos externos, lançamos o amplo Programa de Recuperação e Melhoria Ferroviária, assim como um grande programa de aumento de capacidade do setor rodoviário. Com o saneamen-to da VASP, modernizamos toda a sua frota. E assim por diante.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – E, hoje, como as coi-

sas caminham?

AMB – Infelizmente muita coisa se perdeu no setor dos transportes. O sistema ferroviário foi abandonado e hoje 93% das cargas do Estado se transportam por caminhões; é o cami-nho para o colapso. A VASP foi vendi-da por dinheiro nenhum e faliu. Mas é melhor falar do que prosperou. Eu fui Secretário de Estado da Habitação por dois anos, no Governo Quércia. Criei o Fórum Nacional de Secretá-

área dos transportes), o que redundou numa mobilização nacional em favor da idéia de que moradia popular deve-ria ser tratada como encargo público e

Foto:

Adr

iano M

urge

l Bran

co

Adriano Murgel Branco

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entrevista

Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48 7

anos da minha carreira eu também fui professor no Mackenzie. Depois participei da fundação do Instituto Mauá de Tecnologia e fui professor da sua Escola de Engenharia, até completar 35 anos de atividade e me aposentar. Lá eu lecionei Admi-nistração Industrial e Organização. Também lecionei no nível de pós-graduação de segurança de tráfego e criei o curso de aperfeiçoamento de engenheiros na área de administra-

-culdade de administração, aprovada após a minha aposentadoria. Traba-lhei muito pelo Instituto Mauá. As-sim foi esta carreira até hoje.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – O senhor foi para

Moçambique. Em que momento e por quê?

AMB – Há trabalhos que são missionários e que não se pode re-cusar. Eu fui quatro vezes a Mo-çambique, a convite do Ministro dos Transportes e do embaixador brasileiro lá. Tive a oportunidade de participar de seminários sobre a economia local e de produzir dois estudos alentados sobre transportes e habitação, acompanhado em duas vezes por excelentes amigos: o prof. Mário Pinheiro de Andrade (que le-vou novas técnicas de planejamento) e o eng. Francisco Christovam, meu parceiro em transportes e habitação.

sem qualquer remuneração, por um país pobre e sofrido.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – O senhor tem atua-

do atualmente em entidades do terceiro setor. O senhor pode falar um pouco sobre isto?

AMB – Zelar pelos mais desassis-tidos é um dever, mas também uma alegria. Quando perdi minha primei-ra esposa procurei algum consolo re-alizando um plano nosso: criar uma creche em Itanhaém. Faz 20 anos. Temos 90 crianças pobres. Somos ajudados por vários bons amigos.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Quais são suas reco-

mendações para recém-forma-dos e estudantes de Engenharia?

AMB – A engenharia incorpora cada vez mais às suas atividades os conceitos de sustentabilidade, de equi-dade social, de responsabilidade social e ambiental. Essa é a direção a tomar e não a do exibicionismo monumental. Quando você vê os monstrengos eri-gidos para engrandecer as ditaduras, como o de Mussolini em Milão, o do general Franco em Madri, o de Hitler em Berlim, e compara com a catedral de Brasília, que representa a súplica e ao mesmo tempo a doação, percebe que a grande obra do engenheiro não é aquela do mero peso em concreto. Plí-nio de Queiroz, ex presidente do Insti-tuto de Engenharia e do Instituto Mauá de Tecnologia e engenheiro notável,

que chamou de “engenharia global”, ou seja, a engenharia com objetivos sócio-econômicos e ambientais.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Quais são suas su-

gestões para os problemas de infra-estrutura no Brasil?

AMB – A infra-estrutura brasilei-ra está plena de gargalos, que impe-dem o desenvolvimento nacional: nas rodovias, ferrovias, portos, aeropor-tos, etc. Esse atraso na infra-estrutura é decorrência das quase duas décadas em que a economia brasileira foi ma-nietada pelas regras do Consenso de Washington, hoje tidas como desas-trosas para os países pobres. A crise mundial, entretanto, está apontando para o investimento em infra-estrutu-ras como solução para os problemas do desenvolvimento. É hora de o Bra-sil sair da estagnação em que vive há três décadas.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Mas e a associação

criada por empresas ferroviárias?AMB – O modelo de concessão

ferroviária não funcionou. As ferrovias abandonam os trechos menos lucra-

tivos, como se eles não constituíssem

-sem. Os resultados alarmantes estão à vista: São Paulo transporta 93% de suas cargas por caminhão, enquanto esse ín-dice é de 30% nos Estados Unidos.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – Por falar em PAC,

qual a sua opinião a respeito des-se programa?

AMB – É uma benção dos céus o Brasil ter, neste momento, um progra-ma de investimento em infra-estrutu-ra, que é o caminho apontado para fu-gir da recessão. Eu falei disso nas duas vezes em que fui Secretário de Estado e apoiei os meus estudos no retorno social dos investimentos prioritários. Mas é necessário consolidá-lo e am-pliá-lo. A Região Metropolitana de São Paulo sozinha tem carências de infra-estruturas que demandarão mais de 150 bilhões de reais em 10 anos. Para enfrentar esses grandes números é preciso conhecer os retornos e utilizar meios de captar as mais valias oriun-das dos investimentos. Não dá para di-zer que a Região não terá 50 bilhões de reais em 10 anos, para os transportes, quando ela própria perde entre 30 e 40 bilhões todos os anos, devido aos pro-blemas de trânsito e de transporte. Por outro lado, é preciso uma união de for-ças políticas em favor do PAC, ao invés do diz-que-disse que se vê por aí.

Jornal do Instituto de Enge-nharia – A iniciativa privada

não poderia ajudar?

AMB – A utilização dos recursos e dos créditos da iniciativa privada para desenvolver um grande programa de in-fra-estruturas é a chave da solução. Mas é preciso trocar a especulação imobiliá-

urbana, gerando resultados que paguem os investimentos em equipamentos de serviços públicos necessários. Essa é a linha de ação em desenvolvimento pela Prefeitura, que prepara a Lei Geral da Concessão Urbanística. IE

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divisões técnicas

8 Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48

comentou o engenheiro.Com a mobilização de várias em-

-cados em segurança em máquinas, obtém-se um aumento substancial de EPCs implementados em máquinas e equipamentos. Porém, muitos desses equipamentos não seguem padrões

-

segurança da máquina.É importante a correta imple-

mentação e utilização desses equipa-mentos de proteção. Para tanto, a An-prame se coloca disponível, com sua competência técnica gerar padrões aceitáveis para uma correta instala-ção e utilização dos EPC.

Portzamparc, criador da Cité de la Musique (Paris).

coordenador da Divisão Técnica de Segurança do

-xeira, organizou a palestra

‘Falhas nas instalações dos equipa-mentos de proteção em máquinas’, ocorrida no dia 4 de dezembro.

-dições precárias das proteções dos equipamentos que ainda estão pre-sentes em muitas empresas. “Essas

-

A engenheira Priscila Thomazeli ressaltou a importância da partici-pação no evento das entidades en-volvidas: Instituto de Engenharia,

engenheiro civil Bruno Contarini, consultor de Estruturas da Cidade da Música, esteve no Institu-

to de Engenharia para ministrar uma

da Divisão Técnica de Estruturas.Com cerca de 100 mil m² de ter-

reno e 93 mil m² de área construída, a Cidade da Música Roberto Mari-

(zona sul do Rio de Janeiro), será a -

ra e o principal centro de espetáculos do Estado.

Em seu espaço, abrigará uma sala de concertos para 1.800 lugares, que

ópera com 1300 lugares; uma sala de câmara com palco giratório para 500 espectadores; cinemas e salas de en-

Anprame (Associação Nacional das Empresas de Proteção ao Trabalho), Inpame (Instituto Nacional de Pre-venção aos Acidentes em Máquinas

-ção Brasileira de Segurança, Saúde e higiene do Trabalho).

engenheiro Marcelo Del Vecchio e -

ação dos equipamentos de segurança. Para eles, a tragédia está anunciada, especialmente se os EPC (Equipa-

-lharem ao serem ativados. “Nossa preocupação em EPC mal instalados

saios (dança, percussão, orquestra, coro e camarins).

Com orçamento de quase R$ 500 milhões, a inauguração está prevista

IE

O

O

Segurança do Trabalho:

podem causar acidentes

Bruno Contarini apresentaa Cidade da Música

Foto:

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Engs. Gabriel Oliva Feitosa e Augusto Carlos Vasconcelos

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associe-se

10 Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48

Nome

Formação:

Ano de Conclusão: Registro no CREA:

Local: Data:Assinatura:

Endereçoresidencial

Correspondência:

Endereçocomercial

Cidade:

Cidade:

UF:

UF:

CEP:

CEP:

Tel.:

Tel.:

Fax:

Fax:

E-mail:

E-mail:

Instituição:

Endereço residencial Endereço comercial

Desejando fazer parte do Instituto de Engenharia, na qualidade do associado,peço a inclusão do meu nome no respectivo quadro social

Para se associar ao Instituto de Engenharia, preencha o cupom abaixo e encaminhe à nossa Secretaria Geral, pessoalmen-te, pelos Correios (Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – Vila Mariana – São Paulo/SP – 04012-180) ou pelo fax (11) 3466-9232. Se preferir, ligue para (11) 3466-9230 ou envie para o e-mail [email protected].

Categoria Mensalidade Trimestre Anualcapital e Grande SP R$ 60,00 R$ 180,00 R$ 600,00 nos primeiros 6 meses R$ 40,00 R$ 120,00 ----------------

outros municípios R$ 30,00 R$ 90,00 R$ 300,00

Recém-formado até 1 anocapital e Grande SP R$ 15,00 R$ 45,00 R$ 150,00 outros municípios R$ 7,50 R$ 22,50 R$ 75,00

Até 2 anos capital e Grande SP R$ 20,00 R$ 60,00 R$ 200,00 outros municípios R$ 10,00 R$ 30,00 R$ 100,00

até 3 anoscapital e Grande SP R$ 24,00 R$ 72,00 R$ 240,00 outros municípios R$ 12,00 R$ 36,00 R$ 120,00

Estudantescapital e Grande SP ---------------- ---------------- R$ 20,00 outros municípios ---------------- ---------------- R$ 10,00

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notícias daengenharia

Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48 11

vidido em quatro trechos. O sul é de Interligação Rodoviária entre a Régis Bittencourt (Município de Embu) e a Avenida Papa João XXIII (Mu-nicípio de Mauá), passando ainda pelos municípios de Itapecerica da Serra, extremo Sul do município de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e Ribeirão Pires, com aproximadamente 61,4 quilômetros de extensão, incluindo a interligação. A previsão de término é de menos de dois anos.

O Trecho Sul facilitará o trans-porte e o escoamento de cargas entre o Brasil Central e o Porto de Santos e será importante elo econômico para a incorporação deste porto ao sistema de logística de transportes de todo o Estado e do Brasil.

Também vai interligar o Trecho Oeste com 32 quilômetros entregues ao tráfego em outubro de 2002 – às rodovias dos Imigrantes, Anchieta e ao município de Mauá. Ao projeto foi adicionada uma ligação viária de 4,4 quilômetros até a avenida Papa João XXIII, em Mauá, que será duplicada para receber o tráfego proveniente do Rodoanel. Com a futura extensão da avenida Jacu Pêssego, essa ligação vai facilitar a chegada à Zona Leste de São Paulo às rodovias Ayrton Senna e Dutra, bem como ao Aeroporto Inter-nacional de Guarulhos.

Este trecho, associado ao trecho Oeste, já concluído, terá particular-mente a importante função de cana-

do Estado para o Porto de Santos sem a necessidade de utilizar o sistema vi-ário urbano de São Paulo. Os estudos realizados indicam que estes dois tre-chos do Rodoanel aliviarão em 43%

-

Rodoanel Mário Covas é um empreendimento que tem como principal objeti-vo a melhoria de qualidade

de vida da população da Grande São Paulo. Além de tornar o trânsito ágil, eliminando o tráfego de passagem, deixará a cidade mais livre para o transporte coletivo e individual.

O acesso a esta rodovia será res-trito, contornará a Região Metropo-litana num distanciamento de 20 a 40 quilômetros do centro da capital. Sua extensão total será de 170 quilô-metros, interligando os grandes cor-

Conheça o Rodoanel Mário Covas - Trecho Sul

O redores de acesso à metrópole: Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhangüera, Bandeirantes, Fernão Dias, Dutra, Ayrton Senna, Anchieta e Imigrantes.

O projeto contempla dispositivos e medidas operacionais que visam re-duzir as conseqüências de acidentes com cargas perigosas, controlando e impedindo a contaminação ambien-tal. Nos túneis está prevista a im-plantação de sistemas de ventilação

O Rodoanel Mario Covas está di-

Lote 1 Extensão: 12,46 km Empreiteira: Consórcio Andrade Gutierrez / Galvão Engenharia

Valor do contrato (dez/05):R$ 473,9 milhões

Executada até out/08: 66%

Interligação de Acesso a Mauá - trecho com pavimentação(falta executar a última camada de CBUQ) IE

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notícias daengenharia

12 Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48

Lote 2 Extensão: 6,9 km Empreiteira: Consórcio Norberto Odebrecht / ConstranValor do contrato (dez/05):R$ 495,6 milhõesExecutada até out/08: 69%

Lote 3 Extensão: 5,76 km Empreiteira: Consórcio Queiroz Galvão / C.R.Almeida

Valor do contrato (dez/05):R$ 540,3 milhões

Executada até out/08: 53%

Trevo da Via Anchieta

Execução da ponte Represa Billings

Fotos

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Engenharia3paginas.indd 12 16/12/2008 12:18:24

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notícias daengenharia

Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48 13

Lote 4 Extensão: 17,76 km Empreiteira: Consórcio Camargo Corrêa / Serveng Civilsan

Valor do contrato (dez/05):R$ 485,6 milhões

Executada até out/08: 61%

Lote 5 Extensão: 18,58 km Empreiteira: Consórcio O.A.S. / Mendes Júnior

Valor do contrato (dez/05):R$ 491,9 milhões

Executada até out/08: 55%

Ponte Represa Guarapiranga - Concluída

Trevo da Regis Bittencourt

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Mackenzie e da Andit, e o tema foi as atividades da Dnit, com as palavras de Ricardo Madalena, Marcus Lisboa e Cleveland S. Lorran.

Em seguida, Rui Micaelo, da FEUP, palestrou sobre as perspectivas futuras da construção em Portugal.

Na segunda sessão, com a inter-mediação de Maria da Conceição M. Azevedo, da CAeMD, Luís Gomes apresentou os trabalhos “Contributo para a comparação entre o ensaio de resistência conservada utilizado em Portugal e o ensaio de sensibilidade à água da normativa européia” e “Trata-mento de solos com cal aérea viva para utilização em camadas de leito de pa-vimento numa obra aeroportuária”.

Ainda nesta plenária, Rita Moura Fontes discorreu sobre a “Pista expe-rimental – estudo da cura em cama-das de base solo cimento”.

Na segunda etapa do evento, o moderador foi Rui Alves Margarido, da Andit.

Rubens Cahin, da DER/SP, falou sobre o Programa das obras do DER, em especial a Pista experimental - es-tudo da cura em camadas de base solo cimento- um dos principais projetos decorrentes do comitê de tecnologia.

Em seguida, Rui Micaelo, da FEUP, discorreu sobre o estudo da compacta-ção de misturas betuminosas.

João Virgilio Merighi, presidente da Andit, falou sobre a investigação do caso da aderência de pneu pavi-mento na estrada Jundiaí Jarinú.

A sessão seguinte teve como mo-derador Paulo Romeu Assunção Gon-tijo, da Strata.

Rita Moura Fortes, da Andit e do Mackenzie, fez a explanação sobre o estudo do potencial de utilização do lodo seco estabilizado oriundo de es-

intercâmbio de conheci-mentos na área rodoviária e a melhoria e o desenvol-vimento do setor de pavi-

mentos foi o tema da VII Jornadas Luso-Brasileiras de Pavimentos: De-senvolvimento e Responsabilidade Social que acontece entre os dias 4 e 5 de dezembro na sede do Instituto de Engenharia.

O congresso vem promovendo desde 2002 a troca de informações

-as de infra-estrutura, planejamento

da engenharia e arquitetura, pesqui-

indústria e outros especialistas. As quatro primeiras versões das

jornadas ocorreram na FEUP - Facul-dade de Engenharia da Universidade

acordado que as seguintes ocorre-riam alternando-se Portugal e Brasil,

Dois países, um

O

Rui Alves Margarido, Rubens Cahin, Marcel Mendes, João Virgílio Merighi,Edemar Amorim, Rui Micaelo, Ricardo Madalena e Maria da Conceição Azevedo

a cada ano. As V Jornadas se reali-zaram no Brasil, na cidade de Recife (PE), sob o tema Políticas e Tecnolo-gias, e a VI Jornadas na FEUP, com o

Compuseram a mesa de abertura Edemar de Souza Amorim, do Ins-tituto de Engenharia (Brasil); João Virgílio Merighi, do Mackenzie e da Andit - Associação Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Brasil); Rui Micaelo, da FEUP (Portugal); Marcel Mendes, do Mackenzie (Bra-sil); Maria da Conceição M. Azeve-do, da CAeMD (Portugal); Ricardo Madalena, da Dnit – Departamen-to Nacional de Infra –Estrutura de Transportes (Brasil); Tubnes Cahin, do DER – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo -SP (Brasil), e Rui Alves Margarido, da Andit (Brasil).

A primeira sessão contou com a moderação da Rita Moura Fortes, do

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Instituto de Engenharia Dezembro 2008 nº 48 15

mesmo interesse

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Maria da Conceição Azevedo, Edemar Amorim e Rui Alves Margarido

tação de tratamento de água (ETA) para utilização como material em re-aterro de valas.

Delineamento de superfície de resposta na Pavimentação foi o as-sunto abordado por José Vidal Nardi, do Cefet.

Fernando Sergio Bisca, da Uni-camp, falou sobre a discussão sobre a localização dos terminais rodoviários na cidade.

O primeiro dia do evento foi en-cerrado por Paulo Gontijo , da Strata, que explanou sobre a auscultação, avaliação, diagnóstico de solos.

Dando continuidade a VII Jorna-das luso-brasileiras de pavimentos: desenvolvimento e responsabilidade social, a sexta sessão teve início na manhã do dia 5 de dezembro com a moderação de Edemar Amorim, do Instituto de Engenharia. Os tra-balhos expostos foram “A mega di-versidade biológica e o rodoviaris-mo”, por Alfredo Mário Savelli, e “A

transporte rodoviário”, por Creso de Franco Peixoto.

Fadul Villibor, da Lenc, palestrou so-bre aplicação da sistemática MCT na pavimentação com solos tropicais.

Carlos Yukio Suzuki, da Plan-servi Engenharia, foi intermediador da sétima plenária, em que houve a apresentação do trabalho “Estudo da aderência entre o revestimento e o tabuleiro em pont de concreto”, por João Virgílio Merighi, e da palestra de Ronaldo Vizzoni, da ABCP e da Andit, com o tema da duplicação da BR 101/NE – parceria ABCP e Exér-cito Brasileiro.

Carlos Henrique Siqueira, consul-tor, foi palestrante do oitavo painel

e falou sobre Ponte Rio-Niterói: 35 anos de história. A moderação foi de Liedi Légi Bariani Bernucci, da Po-litécnica da USP – Universidade de São Paulo.

A nona plenária teve a participa-ção de André Felipe Vale como mo-derador; de João Virgílio Merighi, do Mackenzie, como palestrante do tema “Pista experimental para ae-roportos no Brasil, e de Rita Moura Fortes, também do Mackenzie, como apresentadora do trabalho “Modela-gem molecular como ferramenta de avaliação do pavimento asfáltico”.

A décima sessão contou com a moderação de João Virgílio Merighi, palestra de Dario Rais Lopes, do Ins-tituto de Engenharia, sobre “Perspec-tiva da desestatização de aeroportos

no Brasil” e exposição dos trabalhos “Monitorando temperatura e defor-mações em placas de concreto com instrumentos de baixo custo”, por Fábio Raia, e “Avaliação crítica dos critérios de controle dos pavimentos das vias concessionadas no Estado de São Paulo”, por Francisco Maranho.

No último painel, com a inter-mediação de Rui Micaelo, da FEUP, Maria da Conceição Azevedo, da CA-eMD, discorreu sobre “A cal no trata-mento de solos”.

No encerramento, participaram Edemar Amorim, do Instituto de En-genharia, Rui Margarido, da Andit, e Maria da Conceição Azevedo, da CA-eMD, que informou a realização da VIII Jornadas em Angola, nos dias 8 e 9 de outubro de 2009.

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engenheirodo ano

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m comemoração ao Dia do Engenhei-ro - 11 de dezembro – o Instituto de Engenharia concedeu ao eng. Adria-no Murgel Branco o título de Emi-

nente Engenheiro do Ano de 2008.-

no Branco trabalhou em diversas empresas

Mackenzie e Mauá e secretário de Estado

-ticas Públicas.

-

-mônia citando a importância da Engenharia para a cidade de São Paulo e da colaboração

-

destacaram.-

-genheiro do Ano Adriano Murgel Branco dis-

-

busto de Minerva de autoria de Caetano Fra-

-

grande engenheiro para este país e seus cida-dãos”. Foram as palavras do Presidente Ede-mar Amorim.

-

Adriano Murgel Brancorecebe o título de Eminente Engenheiro do Ano de 2008

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Fotos

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Conjunto Cidade Jardim: Renato, Márcio e Renata Collet

Edemar Amorim entrega o título de Eminente Engenheiro do Anoa Adriano Branco

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Melhor Trabalho Técnico do Ano:Título: Vulnerabilidade Sísmica e a Engenhariade Estruturas no Brasil.Autor:

Melhor Trabalho do Ano analisandotemas de interesse do setor público:Título: Avaliação da Aplicabilidade do Instrumento Ur-

Autores:

O Eng. Miracyr A. Marcato recebeuduas Menções Honrosas:

Menção Honrosa:Título: ITAIPU – Energia e DiplomaciaAutor: Eng. Miracyr A. Marcato

Menção Honrosa: Título: Iluminação Pública no BrasilAutor: Eng. Miracyr A. Marcato

Melhor Trabalho do Ano analisando

Título: Vistoria CautelarAutora:

Premiação de 2008

Karen Santos, Natan Levental, Sônia Freitas, Roberto Kochen, Priscila Thomazelli, Sérgio Stolovas, Alfredo Savelli, Roberto Righi,Miracyr Marcato, Miriana Marques, Jefferson da Costa e Antonio Magela Martins, Luiz Roberto de Oliveira e Paulo Ferreira

Menção Honrosa:Título:

Autora:

Departamento de Engenharia CivilDiretor:Vice-diretora: Engª Dione Mari Morita

Divisão Técnica com a melhor avaliação qualitativa:Divisão Técnica de Segurança no TrabalhoCoordenador:Vice-coordenador: Eng. Antonio Magela MartinsSecretário:

Divisão Técnica de Estruturas Ganhou melhor avaliação quantitativa e menção honrosa qualita-tivamenteCoordenador:Vice-coordenador:Secretária: Engª Sônia Freitas

Prêmio Especial pela Atuação na Organização e Realização de cinco Seminários de SaneamentoEngª Dione Mari Morita

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Fotos

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Cleone e Abrahão Yázigi, Antonio Galvão Alvares de Abreue Adriano Branco José Carlos Ferreira de Oliveira Filho e Edemar Amorim

Darcy de Almeida Rosa, Luiza e Marcos Moliterno

Theodósio Pereira da Silva e Camil Eid Carlos Alberto Felizola Freire e Jorge Pinheiro Jobim

João Ernesto Figueiredo e José Carlos Pellegrino Said Mourad , Arnaldo Jardim e Edemar Amorim

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Fotos

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Vista do hall de entrada Edemar Amorim e Paulo Bastos

Paulo Ferreira e Miracyr Assis Marcato Paulo Ferreira, Alfredo Mário Savelli e Roberto Righi

Dione Mari Morita e Paulo FerreiraCamil Eid, Francisco Christovam, Maria Arielse Rabelo Branco, Adriano Branco, Gilberto Kassab, Edemar Amorim e Mauro Arce

Jefferson D. Teixeira da Costa e esposa Maria de FátimaMaria Arielse Rabelo Branco, Cintia Branco Farhate Adriano Branco

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Fotos

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Adriano Branco e Francisco ChristovamIsabela (neta de Adriano Branco), Sophia (sobrinha-neta), e os netos Rodrigo, Andréa e Giulia

Auditório Moacyr Servilha Duarte e Edemar Amorim

Cesar Mata Pires Filho, Eladio Alves e Ricardo Ourique Marques Antonio Carlos e José Henrique de Souza Amorim

José Olímpio Dias de Faria e Antonio Galvão Alvares de Abreu Edemar Amorim e Marcio Pernambuco

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eventos

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Tráfego, Elmir Germani, apresentou algumas soluções de curto, médio e longo prazos para melhorar a mobi-lidade em São Paulo. Uma das suges-tões é a cobrança pelo uso das vias. No entanto, para que isso aconteça há necessidade de vontade política, aprimoramento do transporte coleti-vo, transparência no uso dos recursos arrecadados e aceitação pública.

Jack Opiola, consultor da Booz & Company’s Strategy Business, expôs sua experiência ao implementar pe-dágios urbanos em Cingapura, Lon-dres, Estocolmo, Milão e Manches-ter. O projeto deve responder a sete perguntas: quais os objetivos, quem terá isenções, quanto custará, quem receberá a receita, se será justo, quem vai determinar o valor e quem vai liderar.

No encerramento, o vice-presi-dente do Instituto de Engenharia Dario Rais Lopes enfatizou a impor-tância do seminário e da discussão do tema. Paulo Resende completou dizendo que um documento será redi-gido com as principais propostas para melhorar a mobilidade urbana e que será entregue aos órgãos competentes na primeira semana de dezembro.

romovido pelo Instituto de Engenharia e pela Fundação Dom Cabral, o Seminário de Mobilidade Urbana foi

realizado no dia 12 de novembro, no Centro Britânico Brasileiro, em São Paulo. Com os objetivos de discutir os impactos dos congestionamentos na economia e na vida da população e de apontar soluções para o proble-ma, o evento contou com a presença de renomados especialistas nacionais e internacionais.

A mesa dos trabalhos foi aberta pelo presidente do Instituto de En-genharia, Edemar de Souza Amorim. Em seguida, Paulo Resende, pro-fessor responsável pelo Núcleo de Infra-estrutura e Logística da Fun-dação Dom Cabral, falou que, para enfrentar o problema da mobilidade urbana, o governo deve ter um plane-jamento integrado e uma visão social equilibrada, além de garantir a conti-nuidade de projeto.

O Prof. Dr. Fernando MacDowell, da Universidade Federal do Rio de

-dade de um planejamento integrado com três grupos de equilíbrio: urba-nístico, econômico, social e ambien-

Como exemplo, destacou o metrô e o

Pedágio urbano:uma solução em debate

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Jurandir Fernandes, Fernando MacDowell, Jack Opiola, Edemar Amorim,Paulo Resende, Carlos Alberto Sardenberg e Elmir Germani

Carlos Alberto Sardenberg, Edemar Amorim, Paulo Resende e Francisco Christovam

sistema de ônibus do Rio de Janeiro. Sua sugestão para São Paulo é a cons-trução de um aeromóvel.

O papel do gestor público foi tema do diretor-presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropoli-tano (Emplasa), Jurandir Fernandes. Desperdício, aumento da máquina e corrupção são os principais proble-mas da gestão pública. “Precisamos conter esses ralos para que a gestão

bom administrador precisa ter uma visão estratégica pensando na gestão operacional, médio e longo prazos.

O diretor da TTC Engenharia de

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eventos

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dos trechos entre as rodovias Presi-dente Castello Branco e Anhanguera e entre a Dutra e Ayrton Senna.

O governador frisou que, mesmo em um momento de crise econômi-ca, o leilão foi bem-sucedido.

Foto:

Felip

e Zan

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Governador José Serra, prefeito Gilberto Kassab e secretário de Estadode Economia e Planejamento, Francisco Vidal Luna

governador de São Paulo, José Serra, fez o balan-ço das concessões rodo-viárias realizadas hoje,

29/10, na sede do Instituto de Enge-nharia, pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo – Artesp.

No total, foram 1.763 quilôme-tros de concessões que abrangem corredores das rodovias Raposo Ta-vares, Marechal Rondon Oeste, Ma-rechal Rondon Leste, Ayrton Senna/Carvalho Pinto e D.Pedro I.

“As concessionárias pagarão ao Estado de São Paulo R$ 3,5 bilhões de outorga que serão destinados à secretaria de Transportes. Pela pri-meira vez, as empresas concessioná-rias incluirão as estradas vicinais na manutenção, o que no total corres-ponde a mil quilômetros.

Com isso, economizaremos na manutenção e nos serviços, que se-rão mais ágeis, uma vez que as em-

Circuitos Elétricos – 8ª ediçãoJames W. NilssonSusan A. RiedelPearson Educationdo Brasil – 2009

Esta edição foi revisada e planejada para atender à evolução do ensino e da

tecnologia, sem descuidar de sua didática diferenciada e de seu foco na aplicação dos conceitos à realidade.

O texto cuidadosamente estruturado é apoiado por fo-tos, fórmulas e ilustrações, de modo a direcionar o estudo e facilitar o aprendizado e a abordagem de resolução de pro-blemas foi mantida e reforçada – mais de 1.000 problemas

avaliação propostos ao longo dos capítulos.

Caderno de Projetos de Telhadosem Estruturas de MadeiraAntonio MoliternoReyolando Manoel L. R.da Fonseca Brasil(revisão)Blucher – 2009

Trata-se de um texto prático que objetiva auxiliar o engenhei-ro ou arquiteto, bem como os estudantes dessas áreas, no projeto e cálculo de tais estruturas. Para tanto, além da lin-guagem e apresentação didáticas, incluiu-se um grande nú-

As revisões, em geral, foram realizadas em razão das alterações ocorridas nas Normas Brasileiras ao longo do tempo decorrido desde a primeira edição até a atual. As-

admissíveis do original para o procedimento de Estados Li-mites e também a norma de esforços devidos ao vento.

-cou Serra.

A Prefeitura de São Paulo será

da concessão do corredor da Ayrton Senna, pois a concessionária cuidará

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Cinco rodoviasdo Estado de São Paulo terão1.763 quilômetros de concessão

Livros

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