1-2 cr - os livros de crônicas

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OS LIVROS DE CRÔNICAS A SUA POSIÇÃO NO CÂNON DO VELHO TESTAMENTO As versões portuguesas seguem a Septuaginta e a Vulgata, colocando Crônicas imediatamente a seguir a Reis, mas na Bíblia hebraica o livro, de Crônicas é o último do Velho Testamento, posição que já deveria ocupar no tempo de Cristo (ver nota a 2Cr 24.20 e seguintes). Em hebraico, trata-se de um único livro (embora nas Bíblias hebraicas impressas se tenha adotado a tradição cristã); a divisão em dois livros remonta à Septuaginta. TÍTULO E DATA Devemos o nome que damos a este livro, Crônicas, a uma sugestão de São Jerônimo. Constitui ele uma tradução aceitável do título hebraico dibhre hay-yamim, isto é, "os acontecimentos dos dias", ou "anais", mas não exprime com justeza o caráter ou finalidade deste livro (ver abaixo o parágrafo Finalidade). O próprio livro de Crônicas, no capítulo 2Cr 36.22, indica uma data terminal evidente, a saber, 537 A. C. Todavia, parece haver evidência conclusiva de que Crônicas e Esdras-Neemias constituíam originalmente um só livro, o que avançaria a data para depois de 430 A.C. A lista dos descendentes de Zorobabel (1Cr 3.19-24) até à sexta geração sugere uma data não anterior a 400-340 A. C., mas veja-se a nota referente a esta passagem. Em Ne 12.10 e seguintes, e Ne 12.22 e seguintes, a lista dos sumo-sacerdotes chega a Jadua, que viveu cerca de 332 A. C. Rudolph (Esra und Nohemia, 1949) afirma o que intrinsecamente é bem possível que se trata de adições feitas por escribas e atribui ao livro a data de pouco depois de 400 A. C. Albright (J.B.L., 1921, págs. 104- 124) chega à mesma data, partindo de premissas diferentes. Seja como for, podem-se excluir, por improváveis, datas posteriores a 300 A.C. AUTOR Antigo Testamento II – Históricos e Poéticos 123

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Curso Bíblico - Livros Históricos.

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OS LIVROS DE CRNICAS

A SUA POSIO NO CNON DO VELHO TESTAMENTO

As verses portuguesas seguem a Septuaginta e a Vulgata, colocando Crnicas imediatamente a seguir a Reis, mas na Bblia hebraica o livro, de Crnicas o ltimo do Velho Testamento, posio que j deveria ocupar no tempo de Cristo (ver nota a 2Cr 24.20 e seguintes). Em hebraico, trata-se de um nico livro (embora nas Bblias hebraicas impressas se tenha adotado a tradio crist); a diviso em dois livros remonta Septuaginta.

TTULO E DATA

Devemos o nome que damos a este livro, Crnicas, a uma sugesto de So Jernimo. Constitui ele uma traduo aceitvel do ttulo hebraico dibhre hay-yamim, isto , "os acontecimentos dos dias", ou "anais", mas no exprime com justeza o carter ou finalidade deste livro (ver abaixo o pargrafo Finalidade). O prprio livro de Crnicas, no captulo 2Cr 36.22, indica uma data terminal evidente, a saber, 537 A. C. Todavia, parece haver evidncia conclusiva de que Crnicas e Esdras-Neemias constituam originalmente um s livro, o que avanaria a data para depois de 430 A.C. A lista dos descendentes de Zorobabel (1Cr 3.19-24) at sexta gerao sugere uma data no anterior a 400-340 A. C., mas veja-se a nota referente a esta passagem. Em Ne 12.10 e seguintes, e Ne 12.22 e seguintes, a lista dos sumo-sacerdotes chega a Jadua, que viveu cerca de 332 A. C. Rudolph (Esra und Nohemia, 1949) afirma o que intrinsecamente bem possvel que se trata de adies feitas por escribas e atribui ao livro a data de pouco depois de 400 A. C. Albright (J.B.L., 1921, pgs. 104-124) chega mesma data, partindo de premissas diferentes. Seja como for, podem-se excluir, por improvveis, datas posteriores a 300 A.C.

AUTOR

Os fatos que acabamos de apresentar, tornam muito difcil aceitar a atribuio judaica da autoria a Esdras, como o tornam, tambm, a descrio fragmentria da atividade dessa personalidade histrica; mas parece que a tradio foi mal compreendida e que s se lhe atribuem as genealogias (#1Cr 1.9; ver Jewish Enc., ad loc.). Nesse caso, a opinio de Delitzsch, de que Esdras foi o compilador de grande parte do material utilizado pelo cronista, pode estar certa, ou, at, a de Welch (Schweich Lectures, 1939), de que a maior parte do livro anterior ao exlio. Em qualquer dos casos, continuamos a desconhecer o nome do cronista.

TTULO

Os dois livros atualmente conhecidos como 1 e 2 Crnicas eram originalmente um nico documento nas Escrituras hebraicas. O ttulo hebraico era dir yymm, que pode ser traduzido como os eventos (ou fatos) dos dias (ou anos) (passados). A expresso hebraica encontrada vrias vezes em 1 e 2 Reis para descrever os anais ou registros da corte dos reis de Israel e Jud (e.g. 1 Rs 15.7,23; 22.46).Os tradutores da Septuaginta implicaram, com o nome que adotaram para essa obra, Paraleipomena - Paraleipomena, que Crnicas registrou coisas omitidas em Samuel e Reis, algo que apenas parcialmente verdade. O livro foi dividido em dois, pela primeira vez, pelos mesmos tradutores gregos.O ttulo em portugus derivado do ttulo em latim, dado por Jernimo, Chronicon totius divinae historiae, [Uma crnica do todo da histria sagrada]. O ttulo da Vulgata foi abreviado em verses modernas para Crnicas.

DATA E AUTORIA

Como a maioria da literatura histrica hebraica, Crnicas uma obra annima. Grande parte da tradio hebraica atribui a obra a Esdras, o levita e escriba do sculo 5 (Baba Bathra 15a). Como o livro enfatiza o lugar da comunidade levtica dentro da nao e parece indicar a prioridade de Israel como uma comunidade adoradora que herdou as promessas feitas monarquia pr-exlica, Esdras parece ser o melhor candidato honra de ter escrito Crnicas. O fato de que o final de Crnicas encontrado praticamente em verbatim no pargrafo de abertura de Esdras sugere laos muito ntimos entre as duas obras, inclusive autoria comum.O livro certamente situa-se no perodo entre o decreto real para reconstruir o templo, emitido por Ciro em 539 a.C. (2 Cr 36.22, 23; cf. texto de Ciro em ANET, p. 316) e a reconstruo dos muros de Jerusalm, por Neemias em 445 a. C, visto que seria inconcebvel que um evento to significante fosse omitido em um livro em que a vitalidade da teocracia to fortemente enfatizada. Assim, parece que uma data por volta da metade do sculo 5 a.C. o perodo mais provvel para a composio de Crnicas. Isso leva em conta a referncia a apenas duas geraes, alm de Zorobabel em 3.17-21, no seis, como propem alguns estudiosos, que favorecem uma data no sculo 4 para o livro, (cf. R. K. Harrison, Introduction to the Old Testament [Introduo ao Antigo Testamento], p. 1154-5).

CONTEXTO HISTRICO

A comunidade israelita, no exlio, manteve por um tempo a crena teimosa de que Jerusalm logo estaria livre do jugo babilnio e de que os que estavam no cativeiro retornariam. Foi apenas depois do golpe definitivo em 586 a.C. que a realidade da ameaa de Jeremias, de um longo exlio, realmente se consolidou.Quando Joaquim, o rei exilado, foi solto da priso e recebeu um lugar de honra na corte de Evil-Merodaque [Amel-Marduque] (560 a.C., 37 anos depois de sua captura por Nabucodonozor; cf. 2 Rs 25.27-30), uma pequena fagulha de esperana acendeu-se entre os exilados judeus. Essa se transformou em fogo quando Ciro assinou seu decreto de libertao em 539 a.C., e um remanescente de cerca de cinquenta mil pessoas retornou sob a liderana de Sesbazar e Josu a fim de reconstruir o templo.Os primeiros esforos foram frustrados por oposio externa e falta interna de compromisso e f. O templo foi terminado 21 anos depois que seus alicerces foram lanados por Zorobabel (Ed 3.1-5), mas a condio espiritual da comunidade judaica deixava muito a desejar. Um clima de apatia parecia dominar o povo, o que levou ao desnimo e cinismo em relao a Yahweh e Seu programa para a nao (cf. Ml 1). Nesse contexto, o autor de Crnicas insere sua viso da histria de Israel e estabelece suas implicaes para a comunidade ps-exlica.

FINALIDADE

Uma crnica difere de uma histria por ser um registro de acontecimentos transitrios feito sem qualquer critrio seletivo quanto ao que se inclui ou ao que se omite. O "cronista" escreve obviamente histrias, pois h um princpio muito claro que ressalta tanto do que acrescenta a Samuel e a Reis como do que exclui. Os seus acrescentamentos referem-se principalmente ao templo e seus atos de culto e aos acontecimentos que exaltavam o aspecto religioso de estado sobre o civil; bvio que se preocupava sobretudo com Israel como comunidade religiosa. As suas omisses mostram que o seu interesse se concentrava no desenvolvimento de duas instituies divinas: o templo e a linhagem davdica de monarcas. Por isso, s se menciona a morte de Saul, omitindo-se o seu reinado, o pecado de Davi, a rebelio de Absalo, a tentativa de usurpao feita por Adonias. A histria do reino do norte, que se revoltou contra ambas estas instituies de Deus, mencionada s at ao ponto em que se relaciona com os destinos de Jud. por isso que se diz que o livro de Crnicas representa o ponto de vista sacerdotal, preocupando-se com a realizao do que Deus determinara e no, ao contrrio de Samuel e Reis, com o ponto de vista proftico, de como Deus tratou o Seu povo e Se revelou. No difcil descortinar os motivos que levaram feitura do livro de Crnicas. A comunidade posterior ao exlio tinha de compreender como surgira, que era uma verdadeira continuao do reino anterior ao exlio (o que explica na presena das genealogias), e qual o papel do dom de Deus-o templo e seus atos de culto-que lhe fora confiado. Da omisso de tantas cenas familiares de Samuel e Reis ressalta que, embora fossem poucos os que haviam regressado do exlio, Deus sempre eliminara da histria do Seu povo os elementos que contra Ele se revoltavam. Numa era em que cada vez mais forte a tendncia de pr de parte a antiga revelao de Deus nas Escrituras, o livro de Crnicas tem uma mensagem de encorajamento e advertncia para todos ns.

FONTES

evidente que a fonte principal do livro de Crnicas se encontra em Samuel e Reis. Alm disso, faz-se referncia a vrias outras fontes, vinte ao todo, a saber, 1Cr 5.17; 1Cr 9.1; 1Cr 23.27; 1Cr 27.24; 1Cr 29.29; 2Cr 9.29; 2Cr 12.15; 2Cr 13.22; 2Cr 24.27; 2Cr 26.22; 2Cr 27.7; 2Cr 33.19; 2Cr 35.25 etc. Embora no haja necessidade de pr em dvida a existncia destas fontes, no se segue que o cronista tenha necessariamente feito uso direto delas, pois pode ter-se servido de um ou mais documentos nelas baseados. Normalmente, segue muito de perto Samuel e Reis, embora, de quando em quando, no hesite em fazer alteraes; no h qualquer motivo para supor que no tenha seguido as suas outras fontes com igual proximidade, embora existam provas de que no hesitava em vazar a sua linguagem noutros moldes.

VALOR HISTRICO

evidente que, lido isoladamente, o livro de Crnicas daria uma perspectiva desequilibrada da histria israelita; mas no menos claro que o autor partia do princpio que os seus leitores estavam familiarizados com Samuel e Reis, pelo que a crtica baseada neste argumento destituda de validade. Mais difcil de explicar o grande nmero de discrepncias entre Crnicas, por um lado, e Samuel e Reis, por outro, algumas verdadeiras, outras imaginrias. Talvez seja por este motivo que o Talmude pe em dvida a sua exatido histrica, embora no a sua canonicidade. Em tempos modernos, duvidou-se da autenticidade de todos os passos ausentes de Samuel e Reis (foram, at, considerados invenes do cronista). Mas, nos poucos casos em que a arqueologia estava apta a dar a sua opinio, esta tendia a ser favorvel, e agora as crticas feitas pelos comentadores so normalmente muito mais cautelosas. No h motivo para duvidar da exatido essencial do cronista e suas fontes. Algumas das discrepncias podem ser devidas a corrupo textual na origem e em vrios pontos o texto de Crnicas foi deficientemente transmitido. Um dos principais problemas de Crnicas o dos nmeros que contm. Muitos destes so impossivelmente grandes, outros esto em desacordo com Samuel e Reis, enquanto que outros, ainda, so incompatveis com as descobertas da arqueologia. Todavia, outros algarismos h que no apoiam a hiptese geralmente aventada de que se trata pura e simplesmente de autnticos exageros, como, por exemplo, os trezentos carros de guerra em 2Cr 14.9, por contraste com um milho de soldados de infantaria. A soluo mais evidente que se trata, sim, de corrupo textual, quer nas fontes, quer na transmisso do livro de Crnicas. O estudo das variantes encontradas nas genealogias mostrar at que ponto tal corrupo existiu. H, todavia, outro aspecto a considerar. A partir de mil, os nmeros eram usados no s como nmeros redondos mas tambm em sentido figurado. Assim, em vrios dos casos mencionados no comentrio, pretendia-se talvez exprimir apenas um nmero grande, ou muito grande.

TEMAS TEOLGICOS

O autor de Crnicas escreveu com a segunda gerao da comunidade ps-exlica em mente. Ao ligar, por meio das genealogias, sua verso da histria de Israel histria primitiva, ele tenta fornecer uma viso abrangente do plano de Deus para Seu povo baseada em quatro parmetros, a saber, o desenrolar da aliana deuteronmica (com nfase na retribuio), o desenrolar da aliana davdica (com nfase na graa), a crucialidade da revelao legal e proftica de Deus e a continuidade da teocracia por meio da adorao no templo.

O desdobramento da aliana deuteronmica

Os fracassos de Israel (ou Jud) em cumprir a fidelidade exigida pela aliana mosaica, conforme expressado em Deuteronmio, um tema freqente em Crnicas, o qual muitas vezes associado a punies similares s prescritas em Deuteronmio 28. Assim, o saque de Jerusalm por Sisaque (2 Cr 12.5s.) interpretado como uma retribuio direta pela infidelidade (12.1,2); a doena e morte de Joro, com a invaso de Jud, so atribudas interveno de Yahweh contra a prostituio religiosa do rei (2 Cr 21.12-20). Na histria, em 2 Cr 15.2-7; 16.7-9; 19.2,3; 24.20; 25.15,16; e 34.24-28, so encontradas outras ilustraes dessa perspectiva. O sucesso dos chamados bons reis tambm est ligado lei e obedincia a ela (2 Cr 14.2-7; 17.3-9; 24.6, 9; 30:15,16; e 34.19-21, 29-33).

O desdobramento da aliana davdica

A nfase em Davi e sua dinastia evidente pelo lugar preponderante que ocupam nas genealogias. O autor claramente pretendia demonstrar que a aliana registrada em 2 Samuel 7, que ele cuidadosamente reproduz em 1 Crnicas 17, mantivera sua validade ao longo da histria da monarquia dividida, tanto no aspecto da bno quanto no disciplinar (Asa e Jeosaf so os dois reis que recebem tanto louvor quanto crtica do autor, assim ilustrando as duplas promessas de 2 Samuel), e, nesse ponto, dava a esperana de qual comunidade ps-exlica derivaria sua fora enquanto esperava pelo cumprimento total das bnos exemplificado nos reinados dos descendentes fiis de Davi.Esses reis (Salomo, Asa, Jeosaf, Ezequias e Josias) no so idealizados como perfeitos, mas so seletivamente apresentados como retratos do padro messinico estabelecido por Davi, um rei cujo corao era compromissado com Yahweh de tal modo que buscava a piedade e a fidelidade aliana de Deus em seu reinado, sendo depois recompensado com triunfo militar, livramentos milagrosos e prosperidade material (cf. as bnos na aliana palestina ou deuteronmica).Mais relevante ao Sitz im Lebem de sua comunidade o cuidado do autor em identificar cada um desses bons reis com alguma avaliao do esforo deles em assegurar a adorao apropriada ligada ao templo salomnico, a casa de Yahweh e a expresso tangvel da teocracia para o Israel ps-exlico. Isto est de acordo com as palavras da aliana davdica: Este edificar uma casa ao meu nome (2 Sm 7.13; cf. 1 Cr 17.12).

A crucialidade da revelao proftica

Ao longo de sua obra, o cronista destaca a delicada questo do relacionamento entre o trono e os profetas, que funcionavam como guardas da mais importante herana de Israel a aliana com Yahweh.Os profetas, que em Reis so vistos apenas como portadores de mensagens orais, aparecem em Crnicas como profetas escritores (na obra, a nica meno a Elias uma carta escrita ao rei Joro, de Jud, cf. 21.12-15). Reis que atendem s exortaes profticas tm sucesso (Davi, Asa, Jeosaf, Ezequias, Josias e at os duvidosos Roboo [2 Cr 12.6] e Amazias [25.7-10]), enquanto aqueles que as rejeitaram trouxeram para si o perigo e a destruio final (Joro, Jos, Amazias, Manasss e Zedequias).Dessa maneira, um padro j implcito nos livros de Samuel, a saber, que a monarquia de Israel devia estar sujeita a Yahweh por meio do ministrio proftico (cf. Samuel e Nat), encontra sua plena expresso em Crnicas, sendo resumido nas palavras de Jeosaf: Tenham f no Senhor, o seu Deus, e vocs sero sustentados; tenham f nos profetas do Senhor e tero vitria (2 Cr 20.20, NVI). A fora do paralelismo bvia, especialmente em suas implicaes para a comunidade ps-exlica; assim como as antigas promessas foram cumpridas literalmente, as promessas pendentes sero finalmente cumpridas em favor de uma gerao obediente de israelitas.

A continuidade da teocracia por meio da adorao no Templo

Uma das nfases mais importantes na histria do cronista a eleio de Levi como a tribo que ministraria diante do Senhor (1 Cr 15.2; cf. 23.24-32), de Jerusalm, como o lugar onde Sua adorao poderia ser conduzida (2 Cr 6.6, 34-38; 33.7), e do templo, como o lugar onde Seu nome habitaria (2 Cr 7.12-16).A centralidade do culto como expresso da soberania de Yahweh sobre Israel vista tambm na quantidade de material dedicado a sua descrio, desde o tempo dos preparativos de Davi para a construo do templo e para o funcionamento de seu ritual (1 Cr 21.1 26.19; 28.1 29.9) at a construo e dedicao do edifcio por Salomo (2 Cr 2.1 7.10) e o zelo reformador de Jos (24.4-13), Ezequias (29.3-36), e Josias (34.3-13), mesmo em relao ao decreto de Ciro (36.23). A inteno bvia de participar comunidade ps-exlica que eles eram herdeiros das promessas centradas em torno daquele edifcio, o justo Filho de Davi e o trono eterno.

PADRES LITERRIOS E EXEGTICOS

O uso de genealogias

Levando-se em conta que o propsito do cronista era fornecer comunidade ps-exlica uma viso abrangente do plano de Yahweh para Israel ao longo da histria, a presena de genealogias no surpreendente. Mentes ocidentais podem v-las como um apndice obra, mas, para o autor, elas eram parte integrante da histria sacra; de certa forma, os homens eram a mensagem!O elemento-surpresa, porm, a presena de genealogias primitivas, visto que Israel olhava para Abrao, no passado, como seu ponto de partida. A incluso de uma genealogia comeando em Ado, porm, teria servido at melhor ao propsito, j que demonstrava que Israel era o plano de Deus desde o princpio, enquanto acrescentava uma dimenso universal ao propsito da existncia de Israel. uma sutil lembrana de que as promessas abramicas, sobre as quais a nao fora fundada, tinham como propsito fazer Yahweh conhecido por todo o mundo, como tambm fazer de Israel uma bno para todas as naes (cf. Gn 12.3).As genealogias, em Crnicas, alm de todo esse propsito teolgico, proporcionam informao familiar que , de certo modo, relevante para a autopercepo da comunidade (cf. 1 Cr 7.14-19, a informao da origem parcialmente aramia dos gileaditas). Nessa rea, as genealogias, em Crnicas, servem ao propsito especial de destacar aquelas tribos, cls e indivduos que mais significantemente influenciaram a histria israelita (cf. a nfase em Jud e Levi, e a negligncia total a D e Zebulom), como tambm fornecem informao sobre por que outros foram impedidos de se tornar canais da bno de Yahweh (5.1,2).Elas tambm tm uma funo poltica, mais diretamente relacionada distribuio de terras, que era importante enquanto os refugiados buscavam se assentar em suas antigas propriedades familiares.Um elemento religioso importante tambm est envolvido: estabelecer posio e cargo entre os levitas e sacerdotes (6.1-30; 9.10-34). Isso era particularmente importante para a preservao do sacerdcio racialmente puro, como evidenciado em Esdras 2.61-63.Um propsito final era manter os nmeros exatos em estatsticas de alistamento militar, como se encontra em 1 Crnicas 5.1-21, especialmente o versculo 18.H evidncia de que o cronista foi seletivo e interpretativo no uso das genealogias disponveis, alterando, s vezes, a ordem cronolgica correta a fim de enfatizar um indivduo ou uma famlia (cf. a famlia de Samuel em 6.22-27).Assim, embora o quadro das genealogias no esteja absolutamente claro, h luz suficiente para o leitor atento perceber como o cronista as usou para realar sua abordagem teolgica histria de Israel.

Harmonizao

O termo harmonizao usado aqui no para indicar alterao do texto ou das fontes disponveis (cf. as observaes de Childs sobre isso, IOTS, p. 648), mas para o ajuste real de narrativas anteriores ao propsito do livro.Isso muitas vezes aparece como suplementao, ou seja, o acrscimo de detalhes retidos em tradies alm das preservadas no Texto Massortico. Por exemplo, a referncia aos levitas como portadores da arca (1 Cr 15) est ausente em 2 Samuel 6, em que a ligao arca-levitas no era relevante para o propsito do autor.

Seleo

O cronista, visto que seu propsito era lidar com a histria do remanescente fiel de Israel, sistematicamente omite o reino do Norte ou refere-se a ele em tons condenatrios (cf., por exemplo, o discurso de Abias em 2 Cr 13.4-12). Mesmo Elias, grande campeo do jeovismo, raramente mencionado, porque a maior parte de sua atividade estava relacionada luta contra o baalismo, no Norte.O cronista, ao omitir material ofensivo, principalmente no caso de Davi e Salomo, freqentemente acusado de adornar a histria de Israel. A acusa-o surge principalmente de um entendimento errado de seu propsito. Ele no est tentando reescrever a Histria, mas buscando interpret-la luz de novas realidades enfrentadas pelo Israel ps-exlico. Assim, omitido muito do que no relevante para seu propsito de ligar a comunidade adoradora do sculo 5 a.C. aliana davdica pr-exlica. De modo significativo, muito do que se encontra em Samuel e Reis retido, apesar de ser danoso imagem de vrios reis (e.g., o pecado de Davi em fazer o censo do povo) e certos elementos, que Reis e Samuel no registraram, so acrescentados (e.g. a profana aliana de Asa, com os arameus, contra Israel; cf. 1 Cr 16.7-10 e 1 Rs 15.16-22, e seu fracasso em confiar em Yahweh em relao a sua doena; cf. 1 Rs 15.23 e 2 Cr 16.12).O cronista, dessa maneira, est isento das acusaes de suprimir informaes (que estavam plenamente disponveis, afinal de contas, em Samuel e Reis); ele usou a informao seletivamente para pintar um retrato de Davi como o ideal messinico de Yahweh, pelo qual outros reis davdicos foram medidos. Assim, mesmo o mais perverso de todos, Manasss, capaz de genuno arrependimento, uma marca do homem segundo o corao de Deus.

Tipologia

Childs resume bem a tcnica empregada, quando escreve: ...Faz-se uso de palavras-chave e expresses estereotipadas para trazer conscincia do leitor outros exemplos do mesmo padro dentro de todo o espectro das Escrituras oficiais (IOTS, p. 651).Assim, as palavras que se encontram na conduo de Josu liderana (Js 1.9) esto tambm nos lbios de Davi quando passa o basto real a Salomo (1 Cr 22.13). De maneira semelhante, Abias, Asa, Jeosaf e Ezequias enfrentam perigo iminente com uma orao ou afirmao que reconhece a insuficincia deles e a suficincia de Yahweh (cf. 2 Cr 13.12; 14.11; 20.12; 32.8), em um esforo consciente de refletir a confiana e f que Davi tem Yahweh.O cronista lida tambm com os eventos de tal maneira que a continuidade se torna bvia a um leitor atento. Davi, como Moiss, muito bem-sucedido como iniciador, mas incapaz de alcanar seu sonho de vida (construir o templo e entrar em Cana); em ambos casos uma proibio divina indica que seus sucessores realizariam o que eles haviam comeado (cf. 1 Cr 22.5-13; Dt 31.2-8). Tanto Salomo quanto Josu so conduzidos a seus cargos de modo particular e pblico (22.6; cf. Dt 31.23 e 28.8; cf. Dt 31.7). Assim como o tabernculo, o plano do templo veio do prprio Deus (1 Cr 28.11-19; cf. x 40.35).As ofertas voluntrias coletadas por Moiss (x 25.1-7) e Davi (1 Cr 29.19) encontram correspondncia histrica nas reformas de Josias (2 Cr 34) e, por implicao, nos esforos ps-exlicos para reconstruir o templo. Assim, a tipologia cumpre o propsito de estabelecer continuidade e motivar a fidelidade no presente.

ESBOO

I. As tribos de Israel (1 Cr 1.19.44)A. De Ado a Esa (1.1-54)i. De Ado a No (1.1-4a)ii. Os descendentes de No (1.4b-23)iii. De Sem a Abrao (1.24-27)iv. Abrao (1.28-34)v. Esa e Edom (1.35-54)B. As tribos de Israel (2.19.1)i. Os filhos de Israel (2.1-2)ii. A tribo de Jud (2.34.23)a. De Jud a Hezrom (2.3-8)b. Os descendentes de Rao (2.9-17)c. Os descendentes de Calebe (2.18-24)d. Os descendentes de Jerameel (2.25-41)e. Outros descendentes de Calebe (2.42-55)f. A famlia real de Davi (3.1-24)g. Outros cls de Jud (4.1-23)iii. A tribo de Simeo (4.24-43)iv. As tribos da Transjordnia (5.1-26)a. A tribo de Ruben (5.1-10)b. A tribo de Gade (5.11-22)c. Ameia tribo de Manasses (5.23-26)v. A tribo de Levi (6.1-81)a. Os sumo sacerdotes aronitas (6.1-15; TM, 5.27-41)b. A genealogia dos levitas (6.16-30; TM, 6.1-15)c. A genealogia dos msicos levitas (6.31-48; TM, 6.16-33)d. As tarefas dos sumo sacerdotes aronitas (6.49-53; TM, 6.34-38)e. As cidades dos levitas (6.54-81; TM, 6.39-66)vi. As tribos da margem ocidental do Jordo (7.1-40)a. A tribo de Issacar (7.1-5)b. A tribo de Benjamim (7.6-12a)c. A tribo de D (?) (7.12b)d. A tribo de Naftali (7.13)e. Ameia tribo de Manasses (7.14-19)f. A tribo de Efraim (7.20-29)g. A tribo de Aser (7.30-40)vii. A tribo de Benjamim (8.1-40)a. Fixao das famlias benjamitas (8.1-28)b. Genealogia da famlia de Saul (8.29-40)viii. Concluso das listas de tribos (9.1)C. Repovoando Jerusalm (9.2-34)i. Repovoando as cidades (9.2)ii. Leigos em Jerusalm (9.3-9)iii. Sacerdotes em Jerusalm (9.10-13)iv. Levitas em Jerusalm (9.14-16)v. Porteiros em Jerusalm (9.17-32)vi. Msicos em Jerusalm (9.33)vii. Concluso (9.34)D. A genealogia da famlia de Saul (9.35-44)

II. O reino de Davi e Salomo (1 Cr 10.12Cr9.31)A. Transferindo o reino para Davi (10.112.40)i. O fim da casa de Saul (10.1-14)a. A morte de Saul (10.1-5)b. O fim da casa de Saul (10.6-7)c. O cadver de Saul (10.8-10)d. O sepultamento de Saul (10.11-12)e. A transferncia do reino de Saul (10.13-14)ii. Todo Israel reconhece Davi como rei (11.112.40)a. Davi e ungido sobre todo Israel em Hebrom (11.1-3)b. A capital de Davi (11.4-9)c. Os valentes de Davi (11.10-47)d. Apoio tribal em Ziclague: os benjamitas (12.1-7)e. Apoio tribal na fortaleza: os gaditas (12.8-15)f. Apoio tribal na fortaleza: os de Benjamim e os de Jud (12.16-18)g. Apoio tribal em Ziclague: os manassitas (12.19-22)h. Apoio tribal em Hebrom (12.23-37)i. Celebrao de Davi como rei em Hebrom (12.38-40)B. Davi traz a arca para Jerusalm (13.116.43)i. A arca comea sua jornada (13.1-14)a. A deciso de transportar a arca (13.1-4)b. O transporte da arca (13.5-8)c. A santidade mortal de Deus (13.9-12)d. A bno incondicional de Deus (13.13-14)ii. Bnos de Deus sobre o reinado de Davi (14.1-17)a. O palcio de Davi (14.1-2)b. Os filhos de Davi (14.3-7)c. As guerras de Davi com os filisteus (14.8-16)d. A fama de Davi (14.17)iii. A arca completa sua jornada (15.1-29)a. Preparando um lugar para a arca (15.1-3)b. Preparando o povo para transportar a arca (15.4-10)c. Preparando os lideres (15.11-15)d. Os preparativos para uma alegre celebrao (15.16-24)e. A alegre celebrao do povo (15.25-29)iv. Beno, adorao e louvor (16.1-43)a. Bnos para todos os israelitas (16.1 -3)b. Levitas designados em Jerusalm (16.4-7)c. O Senhor e rei (16.8-36)d. Levitas designados em Jerusalm (16.37-38)e. Levitas designados em Gibeo (16.39-42)f. Bno para a casa de Davi (16.43)C. A aliana de Deus com Davi (17.1-27)i. As boas intenes de Davi (17.1-2)ii. A promessa da aliana davdica (17.3-15)a. Introduo (17.3-4a)b. Davi no deve construir um templo (17.4b-6)c. Deus manteve suas antigas promessas (17.7-10a)d. Deus construra uma casa para Davi (17.10b-14)e. Concluso (17.15)iii. A orao de Davi (17.16-27)a. Louvor pela singularidade de Deus (17.16-22)b. Pedido para que Deus confirme suas promessas (17.23-27)D. O imprio de Davi (18.120.8)i. As vitrias de Davi sobre as naes (18.1-17)a. Vitrias sobre os filisteus (18.1)b. Vitrias sobre os moabitas (18.2)c. Vitrias sobre Hadadezer, rei de Zoba (18.3-10)d. As ofertas de Davi (18.11)e. Vitrias sobre os edomitas (18.12-13)f. O gabinete de Da vi (18.14-17)ii. As vitrias de Davi sobre os amonitas (19.120.3)a. Primeira vitria sob o comando de Joabe (19.1-15)b. Segunda vitria sob o comando de Davi (19.16-19)c. Vitria final (20.1-3)iii. Vitrias sobre os filisteus (20.4-8)E. Os preparativos de Davi para o templo (21.129.30)i. O pecado de Davi e a graa de Deus (21.122.1)a. O recenseamento (21.1-6)b. Uma segunda escolha (21.7-14)c. Arrependimento de Deus e do homem (21.15-17)d. Um novo altar (21.18-27)e. A nova casa de Deus (21.2822.1)ii. Os preparativos iniciais de Davi para o templo (22.2-19)a. A preparao dos trabalhadores e materiais (22.2-5)b. A preparao do construtor do templo (22.6-16)c. A preparao dos lideres de Israel (22.17-19)iii. Os levitas se preparam para o templo (23.126.32)a. Salomo e designado como rei (23.1)b. O recenseamento dos levitas (23.2-6a)c. Os cls dos levitas (23.6b-23)d. Grupos de levitas (23.2426.32)iv. Outros lderes preparam-se para o templo (27.1-34)a. As divises do exrcito (27.1-15)b. Os oficiais das tribos (27.16-24)c. Os oficiais do rei (27.25-34)v. Os preparativos finais de Davi para o templo (28.129.25)a. Davi fala sobre o construtor do templo (28.1-10)b. Davi conta a Salomo os planos de Deus (28.11-19)c. Davi comissiona Salomo (28.20-21)d. Davi pede a consagrao de Israel (29.1-5)e. Ofertas para o templo (29.6-9)f. A orao de Davi (29.10-20)g. Salomo e ungido rei (29.21-25)vi. Frmula de concluso para Davi (29.26-30)F. Salomo se prepara para o templo (2Cr 1.12.18)i. O esplendor de Salomo (1.1-17)a. O reino de Salomo e estabelecido (1.1)b. A adorao prestada por Salomo (1.2-6)c. A sabedoria de Salomo (1.7-13)d. A riqueza de Salomo (1.14-17)ii. Os preparativos de Salomo (2.1-18)a. Instrues sobre a construo (2.1)b. Censo dos trabalhadores (2.2)c. A carta de Salomo para Hiro (2.3-10)d. A carta de Hiro para Salomo (2.11-16)e. Censo dos trabalhadores no-israelitas (2.17-18)G. Salomo constri o templo (3.15.1)i. Comeando a construir o templo (3.1-2)ii. Os alicerces e o prtico (3.3-4a)iii. O templo de ouro (3.4b-13)iv. O vu (3.14)v. As colunas (3.15-17)vi. Os utenslios do templo (4.1-22)a. O altar de bronze (4.1)b. O mar de fundio (4.2-6,10)c. Os dez candeeiros de ouro e as dez mesas (4.7-8)d. Os ptios (4.9)e. Utenslios de bronze (4.11b-18)f. Objetos de ouro (4.19-22)vii. A concluso do templo (5.1)H. Salomo dedica o templo (5.27.22)i. A arca e a nuvem (5.2-14)a. Salomo rene todo Israel (5.2-3)b. A jornada final da arca (5.4-6)c. O lugar de repouso definitivo da arca (5.7-10)d. A glria de Deus e o louvor de Israel (5.11-14)ii. O louvor e a adorao de Salomo (6.1-42)a. Salomo responde a glria de Deus (6.1-2)b. O testemunho de Salomo a promessa de Deus (6.3-11)c. A orao dedicatria de Salomo (6.12-42)iii. A resposta de Deus a orao (7.1-22)a. O fogo e a glria de Deus (7.1-3)b. O sacrifcio e o louvor de Israel (7.4-10)c. As promessas de Deus (7.11-22)I. Salomo termina o templo (8.1-16)i. As outras construes de Salomo (8.1-6)ii. Estrangeiros no reino de Salomo (8.7-11)iii. As cerimnias e o pessoal do templo (8.12-15)iv. O templo e completado (8.16)J. O esplendor de Salomo (8.179.31)i. As relaes internacionais de Salomo (8.179.12)a. Salomo e o rei de Tiro (8.17-18; 9.10-11)b. Salomo e a rainha de Sab (9.1-9,12)ii. A sabedoria, a fama e a prosperidade de Salomo (9.13-28)a. O ouro de Salomo (9.13-21)b. A supremacia internacional de Salomo (9.22-28)iii. Frmula de concluso para Salomo (9.29-31)

III. O reino de Jud (2Cr 10.136.23)A. Roboo (10.112.16)i. Israel se separa de Jud (10.1-19)a. Os planos frustrados de coroao de Roboo (10.1-5)b. Conselho para Roboo (10.6-15)c. Diviso entre Israel e Jud (10.16-19)ii. A fora de Roboo (11.1-23)a. Paz entre Israel e Jud (11.1-4)b. Jud e fortificada (11.5-12)c. A verdadeira adorao e mantida (11.13-17)d. A famlia real cresce (11.18-23)iii. O arrependimento de Roboo (12.1-12)a. Sisaque, do Egito, ataca (12.1-4)b. O humilde arrependimento de Jud (12.5-12)iv. Frmulas de concluso (12.13-16)B. Abias e Asa (13.116.14)i. Abias (13.114.1)a. Frmula introdutria (13.1-2a)b. Guerra civil entre Israel e Jud (13.2b-19)c. O poder de Abias (13.20-21)d. Frmula de concluso (13.2214.1)ii. Asa (14.216.14)a. Asa busca a Deus e prospera (14.2-7)b. Asa confia em Deus e vitorioso (14.8-15)c. Asa obedece a palavra de um profeta (15.1-8)d. A aliana de Asa com Deus (15.9-19)e. A aliana de Asa com Ben-Hadade (16.1-6)f. Asa rejeita a palavra de um profeta (16.7-10)g. Asa no busca a Deus (16.11-12)h. Formula de concluso (16.13-14)C. Josaf (17.121.1)i. Introduo (17.1-19)a. Josaf fortalece seu reino (17.1-6)b. As benos de Josaf (17.7-11)c. Os recursos militares de Josaf (17.12-19)ii. Josaf, Acabe e os profetas (18.1-19.3)a. Uma aliana para a guerra (18.1-3)b. Os profetas e a guerra (18.4-27)c. O cumprimento da profecia de Micaias (18.28-34)d. A profecia de Je (19.1-3)iii. As reformas judiciais de Josafa (19.4-11)a. Renovao religiosa (19.4)b. Indicao de juzes (19.5-7)c. Indicao de outros oficiais (19.8-11)iv. A f de Josaf (20.1-30)a. Jud e invadido (20.1-2)b. Josaf ora (20.3-13)c. Jaasiel profetiza (20.14-19)d. Jud cr (20.20-26)e. Jerusalm se alegra (20.27-30)v. Formula de concluso (20.3121.1)D. Jud e a casa de Acabe (21.222.12)i. Jeoro (21.2-20)a. Deus preserva a casa de Davi (21.2-7)b. Deus pune Jeoro (21.8-20)ii. Acazias (22.1-9)a. Acazias e a casa de Acabe (22.1-4)b. Runa e morte de Acazias (22.5-9)iii. Atalia (22.10-12)E. Trs reis decadentes (23.126.23)i. Jos (23.124.27)a. Ascenso de Jos sob a liderana de Joiada (23.1-21)b. A fidelidade de Jos durante a vida de Joiada (24.1-16)c. A apostasia de Jos depois da morte de Joiada (24.17-27)ii. Amazias (25.126.2)a. A fora de Amazias (25.1-4)b. Guerra contra Edom (25.5-16)c. Guerra contra Israel (25.17-24)d. O fim de Amazias (25.25-26.2)iii. Uzias (26.3-23)a. Uzias busca a Deus e obtm xito (26.3-15)b. O orgulho e a queda de Uzias (26.16-23)F. Trs reis se alternam (27.132.33)i. A obedincia de Joto (27.1-9)a. O contraste entre Joto e seu pai (27.1-2)b. A continuidade entre Joto e seu pai (27.3-6)c. Joto descansa com seus pais (27.7-9)ii. A infidelidade de Acaz (28.1-27)a. A apostasia de Acaz (28.1-4)b. Massacre e misericrdia (28.5-15)c. Falsa ajuda (28.16-21)d. A apostasia de Acaz aumenta (28.22-25)e. O sepultamento de Acaz (28.26-27)iii. As reformas de Ezequias (29.131.21)a. Convite para a consagrao do templo (29.1-11)b. Renovando o culto no templo (29.12-36)c. Convite para a Pscoa (30.1-12)d. Celebrando a Pscoa (30.1331.1)e. Reorganizao dos dzimos e ofertas (31.2-21)iv. Deus salva Jud pela f de Ezequias (32.1-33)a. Ezequias se defende (32.1-8)b. Senaqueribe ataca (32.9-19)c. O Senhor salva (32.20-23)d. Sucessos e fracassos de Ezequias (32.24-33)G. Trs reis e o arrependimento (33.136.1)i. Manasses (33.1-20)a. A maldade sem paralelo de Manasses (33.1-9)b. O arrependimento de Manasses e o favor de Deus (33.10-20)ii. Amom no se arrepende (33.21-25)iii. Josias (34.136.1)a. Josias busca a Deus fielmente (34.1-7)b. Josias se arrepende por causa da palavra de Deus (34.8-33)c. Josias celebra a Pscoa (35.1-19)d. A morte de Josias (35.2036.1)H. Quatro reis e o fim do reino (36.2-20)i. A queda de Jeoacaz (36.2-4)ii. A queda de Jeoaquim (36.5-8)iii. A queda de Joaquim (36.9-10)iv. A queda de Zedequias e do reino (36.11-20)I. Comeando a reconstruir a casa de Deus (36.21-23)Antigo Testamento II Histricos e Poticos 136