1 a importÂncia dos consÓrcios pÚblicos … · resÍduos solidos urbanos um olhar sobre os...
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A IMPORTÂNCIA DOS
CONSÓRCIOS
PÚBLICOS
INTERMUNICIPAIS
PARA A GESTÃO
INTEGRADA DOS
RESÍDUOS SOLIDOS
URBANOS UM OLHAR sobre os consórcios
Públicos Intermunicipais na área de
Resíduos Sólidos.
JOSÉ DANTAS DE LIMA
JUNHO DE 2019.
1
CONTEXTUALIZAÇÃO
A Falta de Cooperação Federativa pode agravar os
problemas urbanos e sociais nos municípios,
aglomerados urbanos e nas regiões metropolitanas.
A Lei de Consórcios Públicos é conhecida no Brasil.
O processo de formalização, institucionalização e
implantação e monitoramento ainda é um grande
desafio no Brasil.
2
CONTEXTUALIZAÇÃO Os consórcios públicos surgem, assim como uma forma
de solução, de modo colegiado, em um novo arranjo institucional para a gestão municipal e como instrumentos de planejamento regional para uma possível solução de problemas comuns, na gestão de atividades específicas.
Constituem-se alternativa importante para melhorar a eficiência da prestação de serviços públicos
Têm possibilitado a discussão de um planejamento regional em quesitos como a ampliação da oferta de serviços por parte dos municípios, a racionalização de equipamentos, a ampliação de cooperação regional, a flexibilização dos mecanismos de aquisição de equipamentos e de contratação de pessoal, entre outras vantagens.
O Banco de Desenvolvimento Regional do Extremo Sul (BRDE) – Autarquia Inter federativa (PR,SC e RS) – 1º CP – 1961.
3
ASPECTOS LEGAIS DA FORMAÇÃO DOS
CONSÓRCIOS PÚBLICOS A Lei de Consórcios Públicos (Lei n. 11.107, de
06.04.2005) dispõe sobre normas gerais para a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum.
Essa legislação oferece alguns incentivos para a criação e manutenção dos consórcios intermunicipais.
O primeiro é introduzir o contrato de rateio de forma a dificultar a interrupção do fluxo de recursos destinados a custear as despesas. (Art. 8º da Lei 11.107/2005)
Além disso, a lei exige que o ente consorciado deixe consignado em seu orçamento parcela para atender às despesas assumidas pelo consórcio.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Lei 11.107/2005 Art IX
4
VANTAGENS NA ADOÇÃO DE CONSÓRCIOS
PÚBLICOS
A Lei dos Consórcios Públicos (Lei n. 11.107, de 06.04.2005) e o Novo Código de Processo Civil também apresentam facilidades operacionais, relação aos aspectos licitatórios, processuais e tributários:
VANTAGENS LICITATÓRIAS: Aumento de limites de valores para determinação da modalidade de licitação
(podendo chegar ao triplo para consórcios com mais de 3 entes). (Art. 17 da Lei 11.107/2005)
Dispensa de licitação na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta. (Art. 2º, § 1º, inciso III da Lei 11.107/2005)
Aumento do percentual para dispensa de licitação: 20% (o dobro da administração direta dos entes federativos que é 10%). (Art. 17 da Lei 11.107/2005)
VANTAGENS PROCESSUAIS: Prazo em dobro para contestar e em dobro para recorrer nos processos jurídicos.
(Art. 183 da Lei 13.105/2015) Modificado pelo Novo CPC
VANTAGENS TRIBUTÁRIAS: Imunidade para os seguintes impostos: IRPJ, IOF, IPTU, IPVA, ISSQN e ICMS. (Art.
150, inciso VI, alínea “a”, e § 2º da CF; Art. 41, inciso IV da Lei 10.406/2002 (Código Civil); Art. 1º § 1º, e 6º, inciso I e § 1º da Lei 11.107/ 2005).
5
Os Consórcios Públicos, do ponto de vista dos municípios: contribuem para o aumento da sua capacidade de
realização, conferindo maior eficiência na utilização dos recursos.
possibilita o fortalecimento da autonomia municipal ao ampliar a capacidade de diálogo e negociação junto aos órgãos de outros entes da federação e entidades privadas.
A criação de consórcios públicos possibilita ainda: a descentralização da prestação de serviços públicos,
a articulação regional ascendente,
a imprimir, na elaboração e implementação das políticas públicas, a visão territorial do desenvolvimento, fortalecendo os vínculos entre atores.
Fonte: http://www.consorciospublicos.ba.gov.br/c,d,16,Importancia.html
VANTAGENS NA ADOÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS
6
MESMO COM TODAS ESTAS VANTAGENS,
SEGURANÇA JURÍDICA E INTERESSES COMUNS,
POR QUE ESTE INSTRUMENTO NÃO É
AMPLAMENTE UTILIZADO E IMPLEMENTADO COM EFICIÊNCIA NO BRASIL, COM ESPECIFICIDADE
NO NORDESTE?
7
Caracterização dos consórcios públicos
1 – Evolução dos CP nas esferas federal,
estadual e municipal.
2 - Pacto Federativo - Arrecadação
Tributária.
3 – Sustentabilidade Econômica dos CP
8
EVOLUÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS
(2005 – 2015)
A EVOLUÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS NO BRASIL
9
A EVOLUÇÃO DOS CONSÓRCIOS NO BRASIL (10 ANOS)
Municípios, total e com existência de CONSÓRCIO
INTERMUNICIPAL segundo as Regiões brasileiras
Regiões
2005
Municípios/Grandes Regiões
Total
Saneamento e/ou
manejo de resíduos
sólidos
Brasil 5.564 343
Norte 449 15
Nordeste 1.793 83
Sudeste 1.668 99
Sul 1.188 133
Centro-Oeste 466 13
Regiões
2015
Municípios/Grandes Regiões
Total
Saneamento e/ou
manejo de resíduos
sólidos
Brasil 5.570 1.269 + 667 = 1.936
Norte 450 60 + 35 = 95
Nordeste 1.794 536 + 222 = 758
Sudeste 1.668 326 + 168 = 494
Sul 1.191 199 + 175 = 374
Centro-Oeste 467 148 + 67 = 215
+ 6 municípios
564,43%
913,25%
181,25%
Fontes: IBGE, 2005 e
2015
10
Municípios, total e com existência de CONSÓRCIO
ESTADUAL segundo as Regiões brasileiras
Regiões
2005
Municípios/Grandes Regiões
Total
Saneamento e/ou
manejo de resíduos
sólidos
Brasil 5.564 387
Norte 449 30
Nordeste 1.793 114
Sudeste 1.668 109
Sul 1.188 65
Centro-Oeste 466 69
Regiões
2015
Municípios/Grandes Regiões
Total
Saneamento e/ou
manejo de resíduos
sólidos
Brasil 5.570 34 + 24 = 58
Norte 450 1 + 1 = 2
Nordeste 1.794 15 + 0 = 15
Sudeste 1.668 08 + 11 = 19
Sul 1.191 0 + 11 = 11
Centro-Oeste 467 10 + 1 = 11
+ 6 municípios
85,01%
86,84%
Fontes: IBGE, 2005 e
2015
A EVOLUÇÃO DOS CONSÓRCIOS NO BRASIL
11
114 15
Municípios, total e com existência de CONSÓRCIO COM
A UNIÃO segundo as Regiões brasileiras
Regiões
2005
Municípios/Grandes Regiões
Total
Saneamento e/ou
manejo de resíduos
sólidos
Brasil 5.564 231
Norte 449 24
Nordeste 1.793 75
Sudeste 1.668 49
Sul 1.188 30
Centro-Oeste 466 53
Regiões
2015
Municípios/Grandes Regiões
Total
Saneamento e/ou
manejo de resíduos
sólidos
Brasil 5.570 12 + 9 = 21
Norte 450 1 + 1 = 2
Nordeste 1.794 11 + 3 = 14
Sudeste 1.668 0 + 4 = 4
Sul 1.191 0 + 1 = 1
Centro-Oeste 467 0 + 0 = 0
+ 6 municípios
90,90%
81,33%
Fontes: IBGE, 2005 e
2015
97,00%
A EVOLUÇÃO DOS CONSÓRCIOS NO BRASIL
12
75 14
IMPACTOS DA EVOLUÇÃO DOS
CONSÓRCIOS NO BRASIL
Aumento (Fortalecimento) das cooperações municipais (>900%)
(Requer Investimentos para as soluções)
Diminuição das cooperações Estaduais e da União
(Quase sempre não repassam recursos)
RECURSOS INSUFICIENTES (RECURSOS - GERIDOS)
DEIXOU DE EXISTIR O PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
(ESTADO E UNIÃO)
O que isto pode ocasionar no contexto atual?
13
CONSÓRCIOS PÚBLICOS PESQUISA MUNIC 2015 - IBGE
A mais recente pesquisa do IBGE relacionada a consórcios públicos foi divulgada em Abril de 2016.
Foi pesquisada a existência de consórcios públicos pactuados entre os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, realizados pelos administradores municipais nas seguintes áreas:
Áreas Educação
Saúde
Assistência e desenvolvimento social
Turismo
Cultura
Habitação
Meio ambiente
Transporte
Desenvolvimento urbano,
Saneamento básico
Gestão das águas
Manejo de resíduos sólidos
14
PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS COM CONSÓRCIOS PÚBLICOS NA ÁREA DE MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS – BRASIL E REGIÕES 2015
Fonte: MUNIC (IBGE, 2016)
1.299
60 551
332 199
157
15
PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS POR ESTADO COM CONSÓRCIOS PÚBLICOS NA ÁREA DE MANEJO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS - NORDESTE 2015
Fonte: MUNIC (IBGE, 2016)
21 18 57 83 57 70 42 59 144
Na Paraíba: 105 municípios
No Ceará: 67 municípios
No RN: 140 municípios
No PE: 169 municípios
Na Bahia : 230 municípios
Alagoas : 99 Municípios
(Alagoas SEM LIXÕES ) MP AL
SEMARH
Dados de pesquisa pessoal
551
16
908/64.79%
TOTAL DE MUNICÍPIOS COM CONSÓRCIOS PÚBLICOS NA ÁREA DE MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS SEGUNDO O TIPO DE PARCERIA - BRASIL
Fonte: MUNIC (IBGE, 2016)
1.269
34 12
TOTAL DE MUNICÍPIOS
COM CONSÓRCIOS
PÚBLICOS NA ÁREA DE
MANEJO DE RS - BRASIL: 1.299
17
TOTAL DE MUNICÍPIOS COM CONSÓRCIOS PÚBLICOS NA ÁREA DE MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS SEGUNDO O TIPO DE PARCERIA - NE
Fonte: MUNIC (IBGE, 2016)
TOTAL DE MUNICÍPIOS
COM CONSÓRCIOS
PÚBLICOS NA ÁREA DE
MANEJO DE RS -
NORDESTE:
551
536
15 11
551
18
ESTIMATIVA POPULACIONAL - 2018
BRASIL E NORDESTE
Fonte da imagem: http://www.orladeatalaia.com.br/mapadonordeste.htm; http://wucfutsal2016.com/pb/?page_id=10
NORDESTE (estimativa IBGE 2018)
56.760.780 habitantes
BRASIL(estimativa IBGE 2018)
208.494.900 habitantes
27,22%
- 0,40%/2016
19
PACTO FEDERATIVO – ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA
ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA BRASILEIRA – PACTO FEDERATIVO
DA CF 88
58% União
24% Estados
18%
Municípios
21
ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA – EXERCÍCIOS
2017 - 2018
2017
R$ 2,172 trilhões
2018
R$ 2,388 trilhões (0,99% >2017)
22
ULTIMOS 6
ANOS, 04
COM
REC<DESP
2013
DESP>REC
ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA BRASILEIRA –
PACTO FEDERATIVO DA CF 88 - 2017
58% União
R$ 1,26 tri
24% Estados
R$ 521,28 bi
18%
Municípios
R$ 390,96 bi
23
A PARTIR DE 2013 A
DESPESA É MAIOR
QUE A RECEITA
ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA BRASILEIRA –
PACTO FEDERATIVO DA CF 88 - 2018
1 União
R$ 1,385 tri
27 Estados
R$ 573, 12 bi
5.570
Municípios
R$ 429,84 bi
24
EVOLUÇÃO DAS DESPESAS – PIB – 20 anos
• Despesas Públicas R$ 242,5 Bi
• População 169,5 Mi
• Custo per capita R$ 144,54
• PIB R$ 1 Tri 1998
• Despesas Públicas R$ 2,52 Tri (> 10 X)
• População 208 Mi (22,71%)
• Custo per capita R$ 1.417,78 (>8,9 X)
• PIB R$ 6,8 Tri (> 5,8 X)
• PIB PerCapita R$ 32.747 2018
Despesas
aumentaram
1.058% em
20anos
PIB aumentou
700% em 20
anos
Despesa maior
que o PIB
700% em 20
anos
35% ao ano
7/6 anos
25
REALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
BRASILEIRA
Ausência ou ineficiência no Planejamento Muncipal
Poucos recursos e muitas obrigações a serem cumpridas pelos municípios
Políticas públicas locais insuficientes e/ou ineficientes
Atuação fiscalizatória dos Tribunais de Contas e dos Ministérios Públicos – COM METODOLOGIAS # -
integração está acontecendo ( PMGIRS, PMSB, CPs)
26
SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO FINANCEIRA - MUNICÍPIOS
27
SOBRAM 9% PARA
INVESTIMENTOS EM TODAS AS
ÁREAS
25%
15% 50%
1% 9%
EDUCAÇÃOSAÚDEFOLHA DE PESSOALCÂMARADEMAIS SERVIÇOS
PERCENTUAIS DE GASTOS CONSTITUCIONAIS
É sustentável
economicamente?
É sustentável
socialmente?
É sustentável
ambientalmente?
28
BRASIL – INFORMAÇÕES GERAIS 17 bilhões/ano são gastos pelos municípios com manejo de RSU (MMA,2019)
Para 2019 está previsto 6 bilhões para Projetos saneamento básico FGTS (RSU) (1,9bi)
49% dos municípios Brasileiros tem PMGIRS(?) e apenas 40% tem aterros sanitários (AS).
51% dos resíduos que vão para AS são orgânicos, 32% são recicláveis e 17% Rejeito.
Programa Cidades Lixo Zero (07.06.2019)
PRIORIDADE GF
UTILIZAR-SE DE CONSÓRCIOS PUBLICOS (art. 45 PNRS) INTERMUNCIPAIS E TRABALHAR
A COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS.
SUSTENTAÇÃO ECONÔMICA
Se, a princípio, 91% da arrecadação municipal está comprometida (RUBRICAS CARIMBADAS), o que fazer com os 9% restantes?
Investimentos em saneamento básico
Investimentos em sistemas viários (pavimentação e drenagem urbana)
Investimentos em iluminação pública
Investimentos em mobilidade urbana
Investimentos em segurança pública
Custo médio dos SLU e destinação final adequada (DFA) dos RSU: 5%
Restam 4% para investimento nos demais setores
Rubricas carimbadas:
9%
Custo SLU + destinação final:
5%
Restam:
4%
30
SUSTENTAÇÃO ECONÔMICA
Gastos dos municípios com SLU e DFA. Média de gastos com SLU no Brasil: 5,3% do
custo corrente (IPEA, 2008).
Conforme o SNIS (2014), a região Sudeste (63%) é a que tem maior autossuficiência financeira dos SLU, seguida pelas regiões Sul (43,4%), Nordeste (30,8%), Centro-Oeste (30,5%) e Norte (19,6%).
Os recursos aplicados pelos municípios em 2017 para fazer frente a todos os serviços de limpeza urbana no Brasil foram, em média, de cerca de R$ 10,37 por habitante por mês, o que representa um aumento de 1,7% em relação a 2014. (ABRELPE, 2018)
OS MUNICÍPIOS GASTAM EM TORNO
DE 3 A 7% DO ORÇAMENTO GLOBAL
COM SLU.
REGIÃO
2014
AUTOSSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA (%)
NORTE 19,6
NORDESTE 30,8 (69,2)
SUDESTE 63,3
SUL 43,4
CENTRO-OESTE 30,5 Fonte : SNIS, 2014
31
SUSTENTAÇÃO ECONÔMICA O QUE PODE ACONTECER NA PRÁTICA?
Remanejamento de recursos das rubricas carimbadas para esses
serviços, ocasionando ineficiência na aplicação dos recursos e má
prestação dos serviços públicos.
Significa REDUÇÃO ou DIMINUIÇÃO DE RECEITAS.
Pode haver irregularidades no fluxo de caixa (RETIRADA DE OUTRAS
RUBRICAS)
Maquiagem nas prestações de contas problemas de transparência.
Improbidade administrativa, CORRUPÇÃO
32
FORMAS DE COBRANÇA DOS SLU
Tributos: são os impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Impostos: cobrados para financiar as atividades que não podem ser divididas ou atribuídas a fins específicos.
Há necessidade do caráter ESPECÍFICO e DIVISÍVEL na cobrança de Taxas e Tarifas.
Formas de cobrança dos SLU: Taxas é impositiva, está a disposição e o pagamento é compulsório
(usando ou não o usuário deve pagar) Evolução da cobrança no Brasil em relação ao número de municípios
Tarifas pagamento apenas pelo uso efetivo do serviço
Nas tarifas, o uso dos recursos é mais transparente e induz a quantidade de resíduos gerados, através da cobrança progressiva. (PNRS)
Não basta cobrar, mas incentivar a
população a produzir menos resíduos.
33
IMPOSTOS MUNICIPAIS – ARRECADAÇÃO
– COFRE PÚBLICO
IPI
IMPOSTOS MUNICIPAIS
IMPOSTOS ESTADUAIS
IMPOSTOS FEDERAIS
IPTU
IPVA
ISS
ICMS
50%
25% IPVA
ICMS
22,50
%
22,50
% IR
IPI
IPTU – 100%
ISS – 100%
ITBI – 100%
IPVA – 50%
ICMS – 25%
IR + IPI
22,5%
O QUE VOCE CIDADÃO PODE FAZER PARA
REDUZIR ESTE CUSTO COM OS SLU?
FPM
IR
ÚNICOS IMPOSTOS QUE VÃO DIRETO
PARA OS COFRES DA PREFEITURA
ITBI
34
SUSTENTAÇÃO ECONÔMICA
COMO MANTER ESSA ESTRUTURA DE GASTOS? Maquiando a cobrança dos tributos existentes
(taxas e tarifas) FERE O PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA
Ou COM CRIAÇÃO DE NOVOS TRIBUTOS
O princípio da transparência, embora não explicito entre os princípios do artigo 37 da Constituição Federal constitui um dever de quem esteja à frente da Administração Pública e, concomitantemente, um direito subjetivo público do indivíduo e da comunidade. (SILVA, 2013)
25%
15% 50%
1% 9%
EDUCAÇÃOSAÚDEFOLHA DE PESSOALCÂMARADEMAIS SERVIÇOS
35
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
36
37
38
39 39
40
CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS -
SICONV
ESTADO VALOR CAPTADO EM
2014
% DO VALOR
REPASSADO PELO
GOVERNO FEDERAL
BAHIA R$ 88,7 milhões 79,78%
PARANÁ R$ 5,6 milhões 5,04%
PERNAMBUCO R$ 5,3 milhões 4,76%
SANTA
CATARINA R$ 2,9 milhões 2,60%
ESTADO VALOR CAPTADO EM
2013
% DO VALOR
REPASSADO PELO
GOVERNO FEDERAL
BAHIA R$ 115,9 milhões 60,17%
PARANÁ R$ 14,4 milhões 7,47%
PERNAMBUCO R$ 5,7 milhões 2,95%
SANTA
CATARINA R$ 4,5 milhões 2,33%
TOTAL LIBERADO PELO GOVERNO
FEDERAL EM 2013: R$ 192,60 milhões
TOTAL LIBERADO PELO GOVERNO
FEDERAL EM 2014: R$ 111,18 milhões
Fonte: SICONV, 2014
Fonte: SICONV, 2014
MENOS R$
municípios
- (42,30%)
41
TOTAL LIBERADO PELO GOVERNO
FEDERAL EM 2015: R$ 141,20 milhões
TOTAL LIBERADO PELO GOVERNO
FEDERAL EM 2016: R$ 158,50 milhões
PLANEJAMENTO EFICIENTE – RECURSOS
MAIS EVIDENTES
PANORAMA GERAL DO ESTADO DA
PARAIBA
FOCO DOS CPS NO ESTADO
o ELABORAÇÃO DE PLANOS INTERMUNICIPAIS DE GESTÃO
INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ( PIGIRS)
o PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
(PMGIRS)
o DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE RESÍDUOS
(REJEITOS)
PLANEJAMENTO MUNICIPAL – PNRS (TCE-PB)
44
130 Mun.
58,20% (2016).
125 Mun. (2018).
56,05%
SEM PMGIRS
FONTE: TCE PB
COM PMGIRS
93 Mun.
41,80% (2016).
98 Mun.
43,94% (2018).
DESTINAÇÃO FINAL PB
FONTE: TCE PB
45
DESTINAÇÃO FINAL NO ESTADO PB
46
09 AS PUBLICOS
05 AS PRIVADOS
AS
Taperoá
FONTE: TCE PB
CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS NO
ESTADO DA PARAÍBA
47
CONSÓRCIOS POR ESTADO DA REGIÃO
NORDESTE – PB – RESÍDUOS SÓLIDOS
PARAÍBA
# TIPO SIGLA QUANTIDADE
DE MUNICÍPIOS 1
CONSORCIOS NTERMUNICIPAIS
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS 04 2 CODEMP 17
3 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – IBAM 23
4 CONSIRES 25
5 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS 4
6 CONSIRB 9
7 CONDIAM 9
8 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS 10
9 CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS 02 10 COGIVA 15
Total: 105
municípios
(47,08%)
10 CONSÓRCIOS
INTERMUNICIPAIS – CIRS
• 105 municípios (118)
Fonte: http://www.baixarmapas.com.br/mapa/estado/paraiba/
48
CONSÓRCIOS NO ESTADO DA PARAIBA
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE
RESÍDUOS
04 municípios
CODEMP
17 municípios
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS
04 municípios
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO CURIMATAÚ E SERIDÓ
12 municípios
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL
10 municípios
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL
02 municípios
CONSIRB
09 municípios
CONSIRES
25 municípios
CONDIAM
09 municípios
COGIVA
15 municípios
CIDS 23 MUNICIPIOS
49
CONSÓRCIOS POR ESTADO DA REGIÃO
NORDESTE - PB
O Estado da Paraíba tem 223 municípios.
Existem 10 consórcios públicos (CP) legalmente formalizados na área
de Resíduos Sólidos, abrangendo 105 municípios do Estado de PB,
representando 48% do Estado.
AÇÕES ATUAIS
Projetos Executivos de AS (Sousa, Patos e Cajazeiras) Gov. Estado
Em implantação mais 02 Aterros Sanitários, sendo 01 Intermunicipal (
25 municípios) e 01 Privado ( Litoral).
50
IMPORTÂNCIA DOS CPI NO ESTADO
São Fundamentais pois sem buscar a cooperação e (escala) para a solução de problemas comuns, os municipios ficarão cada vez mais vulneráveis a implementações das ações.
Soluções undividualizadas somente na impossibilidade tecnica ( politica)
Buscar arranjos tecnicos e institucionais baseados em critérios econômicos (10) e depois sociais e ambientais.
Apoio a fiscalização dos órgaos ambientais, TCE e MPPB.
51
PRINCIPAIS DIFICULDADES E
ALGUMAS SUGESTÕES
52
PORQUE NÃO TEM FUNCIONADO OS
CPs? Processo burocrático demorado Não existe a cultura de cooperação entre municípios. Inexistência de estudos de viabilidade para formação dos CPs (EVTE – Portaria 557 de 2016 MC)
Não existe obrigação para pagamentos mesmo com contrato de rateio. Mecanismos de punição frágeis. Critérios de analises pelos controladores externos diferenciados (União, Estados e Municípios) Ausência da cultura de planejamento.
Falta capacitação dos gestores e operadores fragilizadas. Ausência de controle social durante e pós-funcionamento dos CPS. Fragilidade dos modelos de cobrança (taxas e tarifas) Equipe técnica do consorcio não capacitada aos temas a serem planejados – executados Contabilidade – prestação de contas fragilizada
Ausência de regulação e de fiscalização Questões politicas interferem nas ações cotidianas do CPs Não atendimento da universalização dos SLU (requer receitas) com forma de cobranças
inadequadas e ineficaz faltam recursos
Ausência de Capacitações temáticas
53
ALGUMAS DIFICULDADES NA
IMPLANTAÇÃO DE CONSÓRCIOS
PÚBLICOS – CONTROLE SOCIAL
PNRS – Art. 11, Inciso II. COM CONHECIMENTOS CAPACITAÇÃO E
TRANSPARÊNCIA
54
ALGUMAS SUGESTÕES Não iniciar a formalização dos CPs sem um estudo de viabilidade técnica (EVTE)
Na elaboração do protocolo de intenções deixar claro as punições aos gestores pelo não cumprimento do contrato de rateio.
Montar uma equipe técnica adequada e um secretario executivo com conhecimento técnico, politico e social nas áreas abordados pelo CP.
Planejar bem todas as ações do CP.
Sustentação financeira.
Manter a prestação de contas em dia e atender lei da transparência.
Ter uma regulação e fiscalização eficaz.
Instituir um bom controle social.
APERFEIÇOAR A LEGISLAÇÃO EXISTENTE.
ASSEGURAR POLÍTICA DE ESTADO DE APOIO AOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS
MECANISMOS DE INCENTIVOS NECESSÁRIOS PARA A CRIAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DOS CPS. (ICMS Socio-Ambiental)
REFORMA TRIBUTÁRIA URGENTE.
55
CONCLUSÕES
Em conclusão, é indiscutível o potencial dos consórcios intermunicipais de incrementarem a eficiência do serviço público.
No entanto, apesar dos aspectos positivos oriundos desse tipo de gestão inovadora, nem sempre há estímulos para a formação e a manutenção da parceria. O marco legal brasileiro existente precisa de aperfeiçoamentos de forma a fornecer os mecanismos de incentivos necessários para a criação e sustentabilidade dos consórcios.
Apoio dos órgãos controladores externos (TCEs) com treinamentos específicos para os gestores dos CPs.
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Há um grande caminho a percorrer.
FAÇA PARTE DESTA CAMINHADA.
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Planejar bem as açoes hoje é nao fazer reparos
amanhã.
O Planejamento de longo prazo não lida com
decisões de futuro, mas com o futuro de decisões
presentes.
(Peter Drucker)
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