1 cenÁrios e oportunidades para a produÇÃo de leite no brasil rodrigo sant`anna alvim presidente...
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CENÁRIOS E OPORTUNIDADES PARA CENÁRIOS E OPORTUNIDADES PARA A PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASILA PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL
Rodrigo Sant`Anna AlvimPresidente da Comissão Nacional
de Pecuária de Leite da CNA
Imperatriz - MA, 24 de outubro de 2012.
2
AGENDA:AGENDA:
1. Cenário atual;1. Cenário atual;
2. Ameaças e desafios do setor lácteo nacional;2. Ameaças e desafios do setor lácteo nacional;
3. Oportunidade da pecuária de leite brasileira; 3. Oportunidade da pecuária de leite brasileira;
4. Considerações finais.
33
Preços do leite no BrasilPreços do leite no Brasil
Fonte: Cepea/Esalq-USP
Variação nominal set/12 x set/11: - 2,5%Variação deflacionada pelo IGP-DI set/12 x set/11: -9,0%
0,8692
0,5600
0,6000
0,6400
0,6800
0,7200
0,7600
0,8000
0,8400
0,8800
0,9200
0,9600
1,0000
1,0400
1,0800
1,1200
1,1600
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
R$/
L
2007
2008
20092010
2011
2012
4
Preços do leite no Brasil e em países Preços do leite no Brasil e em países selecionados (US$/litro)selecionados (US$/litro)
Referente a agosto/2012
Chile: US$ 0,40
Argentina: US$ 0,32
US$ 0,43
Nova Zelândia: US$ 0,34
E.U.A = US$ 0,44
U. E = US$ 0,41
Referente a setembro/2012
Uruguai: US$ 0,35
Fonte: LTO Nethertand/ Infortambo/ Cepea/ BACEN
55
Índice de custo de produção de leite -Índice de custo de produção de leite -ICPLeite/Embrapa - ICPLeite/Embrapa - Ração concentrada aumentou 30,4% em um anoRação concentrada aumentou 30,4% em um ano
AGO 12/ JUL 12 7,86 %
Acumulado 2012 20,61%
AGO 12/ AGO 11 27,26%
Fonte: Embrapa Gado de Leite
Variação no custoVariação no custo
66
RELAÇÃO DE TROCA EM MINAS GERAISRELAÇÃO DE TROCA EM MINAS GERAIS
Fonte: CEPEAElaboração: CNA
Pior seca dos últimos 30 anos na região Nordeste
Falta de alimento volumoso para o gado e quebra na safra Falta de alimento volumoso para o gado e quebra na safra
de milhode milho
Ação da CNA e das Federações da Agricultura para disponibilzar Ação da CNA e das Federações da Agricultura para disponibilzar
milho no Programa de Venda Balcão da CONAB:milho no Programa de Venda Balcão da CONAB:
Portaria Interministerial nPortaria Interministerial nº 601/2012:º 601/2012:
• 400 mil toneladas de milho;400 mil toneladas de milho;
• Preço de R$ 18,12 para produtores até 3 mil ton.;Preço de R$ 18,12 para produtores até 3 mil ton.;
• Preço de R$ 21,00 para produtores de 3 a 7 mil ton.;Preço de R$ 21,00 para produtores de 3 a 7 mil ton.;
• Preço de R$ 24,60 para produtores de 7 a 14 milt ton.;Preço de R$ 24,60 para produtores de 7 a 14 milt ton.;
•Baixo consumo animal estabelecido pelo Programa;Baixo consumo animal estabelecido pelo Programa;
• Problemas na logística.Problemas na logística.
Falta de alimento volumoso para o gado e quebra na safra Falta de alimento volumoso para o gado e quebra na safra
de milhode milho
Ação da CNA e das Federações da Agricultura para disponibilzar Ação da CNA e das Federações da Agricultura para disponibilzar
milho no Programa de Venda Balcão da CONAB:milho no Programa de Venda Balcão da CONAB:
Portaria Interministerial nPortaria Interministerial nº 601/2012:º 601/2012:
• 400 mil toneladas de milho;400 mil toneladas de milho;
• Preço de R$ 18,12 para produtores até 3 mil ton.;Preço de R$ 18,12 para produtores até 3 mil ton.;
• Preço de R$ 21,00 para produtores de 3 a 7 mil ton.;Preço de R$ 21,00 para produtores de 3 a 7 mil ton.;
• Preço de R$ 24,60 para produtores de 7 a 14 milt ton.;Preço de R$ 24,60 para produtores de 7 a 14 milt ton.;
•Baixo consumo animal estabelecido pelo Programa;Baixo consumo animal estabelecido pelo Programa;
• Problemas na logística.Problemas na logística.
Os problemas da seca se intensificam com a cochonilha do carmin na palma forrageira
Produtores de leite do estado de Pernambuco já embarcaram mais de 10 mil cabeças para os estados do Pará, Maranhão e Alagoas;
A queda na produção em algumas regiões ultrapassa 40%.
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Índice de Captação de Leite – AGOSTO/2012Índice de Captação de Leite – AGOSTO/2012(Base 100 = junho/2004)(Base 100 = junho/2004)
Fonte: Cepea/Esalq-USP
AGO 12 / JUL 12 1,14%
Acumulado 2012 3,43%
AGO 12 / AGO 11 5,10%
RETOMADA NA PRODUÇÃO DE LEITE – BOA SAFRA DO SUL – BOA SAFRA DO SUL E CHUVAS NO PERÍODO SECO DO ANO EM ALGUMAS E CHUVAS NO PERÍODO SECO DO ANO EM ALGUMAS
REGIÕES DO SUDESTE E CENTRO-OESTEREGIÕES DO SUDESTE E CENTRO-OESTE
1° Semestre: + 4,0% 1° Semestre: + 4,0% (IBGE)(IBGE)
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O leite deixa de ser o vilão da inflaçãoO leite deixa de ser o vilão da inflação
11
Desaceleração da economia nacionalDesaceleração da economia nacional
11O BOLETIM FOCUS PREVÊ CRESCIMENTO DE APENAS
1,57% NO PIB DE 2012 (05/10/2012)
1212
Evolução anual da Balança Comercial de Lácteos Evolução anual da Balança Comercial de Lácteos
511,7 439,9373,1
177,5247,6
112,3
83,9 121,2 154,7 152,7 213,1
264,8 330,3
609,1
398,8
8,1 7,5 13,4 25,0 40,2 48,5
95,4130,1 168,3
299,6541,5
166,8155,4
121,1 78,5
-503,6-432,4
-359,7
-152,4-207,4
-63,811,5 8,9 13,6
146,9
328,4
-98,1-174,8
-488,1
-320,3
1.998 1.999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Saldo
Exportações
Importações
Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC
Elaboração: CNA
2012 2011 Var.(%) 2012 2011 Var.(%)Exportação 78,5 77,55 1,2% 27,4 26,5 3,5%Importação 398,8 367,17 8,6% 112,0 98,1 14,2%
Saldo -320,3 -289,62 10,6% -84,6 -71,6 18,1%
Valor (milhões US$) Peso Líquido (mil ton.)JANEIRO A AGOSTO (2012 X 2011)
1313
Volume importado de leite em pó oriundo da Volume importado de leite em pó oriundo da Argentina e UruguaiArgentina e Uruguai
Importações mensais de leite em pó oriundos da Argentina e Uruguai de janeiro de 2008 a agosto de 2012
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
11.000
jan
-08
fev-
08
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r-0
8a
br-
08
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i-0
8ju
n-0
8ju
l-0
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-08
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ou
t-0
8n
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08
de
z-0
8ja
n-0
9fe
v-0
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ar-
09
ab
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ai-
09
jun
-09
jul-
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ag
o-0
9se
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9o
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09
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-10
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10
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0a
br-
10
ma
i-1
0ju
n-1
0ju
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-10
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1se
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v-1
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11
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2a
br-
12
ma
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2ju
n-1
2ju
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2a
go
-12
Período
To
n
Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDICElaboração: CNA
Argentina Uruguai COTA = 3.300 ton. até out -3.600 ton a partir de nov
Média 2009:Argentina: 3.753 ton.Uruguai: 1.883 ton.
Média 2010:Argentina: 2.743 ton.Uruguai: 1.252 ton.
Média 2011:Argentina: 3.768 ton.Uruguai: 2.998 ton.
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Recuperação dos preços do leite em pó – redução Recuperação dos preços do leite em pó – redução na produção x aumento de custosna produção x aumento de custos
Fonte: USDA
Elaboração: CNAÚltimo leilão Fonterra: US$ 3.421/ton. (+9,2%)Último leilão Fonterra: US$ 3.421/ton. (+9,2%)
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Previsão de crescimento na produção de leite dos Previsão de crescimento na produção de leite dos sete maiores exportadores lácteos (historicamente)sete maiores exportadores lácteos (historicamente)
Para 2013, o Rabobank estima que os preços do leite Para 2013, o Rabobank estima que os preços do leite em pó integral gire em torno US$/ton 3300 a 3800, em pó integral gire em torno US$/ton 3300 a 3800, diferente desse ano, onde a média é de US$ 3300diferente desse ano, onde a média é de US$ 3300
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2. AMEAÇAS E DESAFIOS DO 2. AMEAÇAS E DESAFIOS DO SETOR LÁCTEO NACIONALSETOR LÁCTEO NACIONAL
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INSEGURANÇA JURÍDICAINSEGURANÇA JURÍDICA
Fazendeiros estão sendo expulsos por índios armados em Mato Grosso do Sul. A área em disputa foi doada aos índios na época do Brasil Império.
23 fazendas já foram ocupadas.
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Aumento das importações de lácteosAumento das importações de lácteos
31.023
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
período
Pro
du
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o d
e l
eit
e (
mil
hõ
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litr
os
)
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
Imp
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aç
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de
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ite
(mil
hó
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itro
s)
Produção de leite no Brasil Importações de leite
4%
2%2%
1%
2%
7%
4%
9%
3%3%
2%1%
Fonte: Aliceweb/ IBGE *Estimativa Elaboração: CNA
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Fatores que dificultam a exportaçãoFatores que dificultam a exportação
Carga tributária brasileira em relação ao PIB
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1986. 1987. 1988. 1989. 1990. 1991. 1992. 1993. 1994. 1995. 1996. 1997. 1998. 1999. 2001. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009.
%
35,02
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
CUSTO BRASILCUSTO BRASIL
CÂMBIOCÂMBIO
20
NORMAS QUE REGULAMENTAM A QUALIDADE DO LEITENORMAS QUE REGULAMENTAM A QUALIDADE DO LEITE
IN 62IN 62
Higiene e sanidade do úbere
PNCEBTPNCEBT
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e
Tuberculose
PNCRCPNCRC
Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes
QUALIDADE DO LEITEQUALIDADE DO LEITE
INSTRUÇÃO NORMATIVA NINSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 57/2011 do º 57/2011 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Ministério da Agricultura, Pecuária e
AbastecimentoAbastecimento
Estabelece critérios para elaboração de queijos artesanaisEstabelece critérios para elaboração de queijos artesanais
Art. 1º: Solicita estudos que comprovem que a redução do período de maturação não compromete a qualidade do produto;
Art. 2º: Restringe a produção de queijos artesanais em regiões de indicação geográfica ou tradicionalmente reconhecida e em propriedade livre de tuberculose e brucelose;
Art. 3º: As propriedades devem implantar Programa de Controle de Mastite com realização de exames para detecção de mastite clínica e subclínica, inlcuindo uma análise mensal do leite em laboratório da RBQL;
21
Grupo de Trabalho da Câmara Setorial do MAPA para definir um Plano Nacional dos Queijos Artesanais.
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Aumentar a competitividade no setor de Aumentar a competitividade no setor de produção primáriaprodução primária
Projeto Campo Futuro da CNA tem por objetivo identificar os custos e o sistema de produção das propriedades modais das regiões pesquisadas;
Em 2011 foram realizados 7 levantamentos de custo de produção de leite na região Nordeste: BA (3), CE (2) e PE (2);
A maioria dos produtores só conseguem cobrir os custos operacionais efetivos, não conseguem remunerar seu pró-labore e as depreciações dos bens de produção.
PROJETO CAMPO PROJETO CAMPO FUTUROFUTURO
Indicadores técnicos e econômicos identificados no Projeto Campo Futuro
Fonte: CNA/CEPEAFonte: CNA/CEPEA
INDICADORES DE PRODUÇÃO Nordeste Garanhuns-PEProdução média de leite (litros/dia) 199,7 250,0Área usada para pecuária (ha) 96,9 58,0Rebanho total (cabeças) 104 66Vacas em lactação / total de vacas 55,2% 67,9%Vacas em lactação / rebanho 26,8% 31,6%Produção diária / vaca em lactação (litros/dia) 7,7 12,0Produção / mão-de-obra (litros/dia.homem) 92,4 100,0Produção / área para pecuária (litros/ha/ano) 752,1 1.573,3INDICADORES ECONÔMICOS Gasto com concentrao/Receita Bruta do leite 22,0% 31,6%Gasto com mão-de-obra/Receita Bruta do leite 27,0% 22,2%Preço do leite (R$/L) 0,68 0,77Custo Operacional Efetivo do Leite (R$/L) 0,52 0,48Custo Operacional Total do Leite (R$/L) 0,75 0,63Margem Bruta da atividade (R$/ano) 10.226,6 26.053,0Margem Líquida da atividade (R$/ano) -4.367,4 15.067,1
Problemas técnicos que fazem a diferençaProblemas técnicos que fazem a diferença
Estrutura do rebanho (NE:27%; GR-PE 32%; Recomendado: acima de 40%). Muitos animais em recria, alta idade ao primeiro parto, problemas reprodutivos.
Vacas em lactação sobre o total de vacas (NE: 55%; GR-PE: 68%; Recomendado: acima de 80%). Alto intervalo de parto, lactação curta.
Produtividade por área (NE: 752 l/ha/ano; GR-PE: 1.573 l/ha/ano)
Falta de assistência técnica e gerencial contínua.
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Rebanhos em crescimento
Dificuldades para manutençãode estruturas adequadas
Desconhecimento da importânciaPrimeiro parto tardio
Reprodução irregular Manutenção de refugos
Criação todas novilhas
Gado não especializado
Criação de machos
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MANEJO NUTRICIONAL MANEJO NUTRICIONAL
Figura 1 – Curva de lactação e de ingestão de MS, associadas ao escore de condição corporal.
Aumento na produtividade por área x Aumento na produtividade por área x aumento no preço da terraaumento no preço da terra
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O alto custo da mão-de-obra deve ser diluído com o O alto custo da mão-de-obra deve ser diluído com o aumento da produtividade (litros/dia.homem)aumento da produtividade (litros/dia.homem)
CAPACITA
ÇÃO
CAPACITA
ÇÃO
Desenvolver técnicas de convivência com o Semiárido
Critérios técnicos a serem observados:
Precipitação média anual inferior a 800 milímetros;
Índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico;
Risco de seca maior que 60%
• Poucos meses de chuva para a produção de volumoso ao longo do ano• A alta temperatura favorece o crescimento das forragens
RECOMENDAÇÃO:
•Trabalhar com forragens conservadas – (feno, silagem e etc) •Explorar forrageiras resistentes a seca, como a palma
Aumentar o número de pesquisas para o melhoramento das forrageiras do semiárido
PALMA
GLIRICÍDIAMANIÇOBA
CAPIM BUFFEL
31
3. OPORTUNIDADE DA PECUÁRIA DE LEITE 3. OPORTUNIDADE DA PECUÁRIA DE LEITE BRASILEIRABRASILEIRA
32
Até 2015, haverá mais 800 milhões de consumidores de alimentos
9,198,59
8,017,30
6,51
3,70
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
19701975
19801985
19901995
20002005
20102015
20202025
20302035
20402045
2050
Fonte:Nações Unidas, “World Urbanization Prospects: The 2006 Revision, 2007 Valores em bilhões de habitantes
Demanda por alimento 70% maior em 2050Demanda por alimento 70% maior em 2050
33
Urbanização da População MundialUrbanização da População Mundial
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
19701975
19801985
19901995
20002005
20102015
20202025
20302035
20402045
2050
Urbano Rural
Fonte:Nações Unidas, “World Urbanization Prospects: The 2006 Revision, 2007
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ONDE É COMPETITIVO?ONDE É COMPETITIVO?
ÁGUAÁGUA CLIMACLIMATERRA TERRA AGRICULTÁVELAGRICULTÁVEL
Trópico de Trópico de CâncerCâncer
Trópico de Trópico de CapricórnioCapricórnio
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Vantagens competitivasVantagens competitivas
POPULAÇÃO BRASILEIRA: 190 milhões - 5ª do mundo
PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL: 32 bilhões de litros
PIB NOMINAL : US$ 4,1 trilhões - 6º do mundo
ÁREAS AGRICULTÁVEIS : 383 milhões de hectares
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA: produção 334 mil m3/seg
PRODUTIVIDADE DAS VACAS: 1.381 litros/vaca/ano
Fonte: IBGE, EMBRAPA *Estimativa: CNA/CBCL/Leite Brasil
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A classe C atualmente corresponde a 96 milhões de pessoas (51% da A classe C atualmente corresponde a 96 milhões de pessoas (51% da população brasileira) e representa 46% do poder aquisitivo, percentual população brasileira) e representa 46% do poder aquisitivo, percentual
superior ao das classes A e B que, juntas, totalizam 44%. superior ao das classes A e B que, juntas, totalizam 44%.
Evolução do consumo aparente de lácteos no Brasil
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
220,0
litro
s/h
ab./a
no
Consumo de Lácteos em 2010: Uruguai: 242 litros/hab./ano Argentina: 200 litros/hab./ano
Recomendação do Guia Alimentar Brasileiro
106,3
168,5
166,0
Fonte: IBGE, SECEX/MDIC, MAPA Elaboração: CNA, CBCL/OCB, Leite Brasil - *Estimativa
A REGIÃO NORDESTE É UMA DAS QUE MAIS RESPONDE AO CONSUMO DE QUEIJO COM A MELHORIA NA RENDA
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Até 830 Reais Mais de 830 a 1.245 Reais
Mais de 1.245 a 2.490 Reais
Mais de 2.490 a 4.150 Reais
Mais de 4.150 a 6.225 Reais
Mais de 6.225 Reais
Índi
ce d
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ção
per c
apita
de
quei
jo
muç
arel
a
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: Pesquisa do Orçamento Familiar - IBGE (2008) / Elaborado pelo Cepea.
Pecuária de Leite – rentabilidade em pequenas áreas
A região Nordeste possui 47% das propriedades produtoras de leite do país, sendo que 62% dos produtores produzem menos de 20 litros/dia;
Programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do modalidade Leite do MDS/MDA fomentaram a produção de leite dos pequenos pecuaristas. Sendo a maior parte dos recursos investidos na região Nordeste.
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Áreas Agricultáveis x Clima x Preservação Áreas Agricultáveis x Clima x Preservação AmbientalAmbiental
Dos 383 milhões de hectares de áreas agricultáveis, 31% ainda estão disponíveis. O país apresenta plenas condições de ampliar a produção de alimentos incorporando novas tecnologias que aumentem a produtividade e mitiguem os impactos ambientais, inclusive para áreas de possível exploração .
O Brasil tem a segunda maior área de floresta nativa preservada do mundo: são 539,5 milhões de hectares, que representam 63,4% do território nacional, divididos em seis biomas.
40
Diversidade de subprodutos para alimentação Diversidade de subprodutos para alimentação animalanimal
41
Raças adaptadas e em constante Raças adaptadas e em constante melhoramentomelhoramento
29 ANOS DE 29 ANOS DE MELHORAMENTO GENÉTICO MELHORAMENTO GENÉTICO
DO GIR LEITEIRODO GIR LEITEIRO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As crises no setor são recorentes, mesmo assim a produção cresce a uma taxa de 4,5% ao ano. Aqueles que se preparam para ela, a enfretam com menor tuberlência e se recuperam mais rápido;
O país tem vocação para a produção de leite, principalmente a região Nordeste, que possui várias vantagens competitivas. Entretanto, a atividade leiteira não é fácil e envolve conhecimentos técnicos e gerenciais,que devem ser trabalhados em sintonia pelos produtores.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS – Ações da CNA
1. ISENÇÃO DO PIS/COFINS DAS RAÇÕES E DOS SUPLEMENTOS MINERAIS;
2. SUBVENÇÃO AO FRETE DE MILHO E CAROÇO DE ALGODÃO;
3. PROGRAMA DE VENDA BALCÃO DE MILHO NA REGIÃO NORDESTE;
4. AÇÕES LIGADAS A MELHORIA NO PROCESSO GERENCIAL E NA ASSISTÊNCIA TÉCNICA;
5. ADEQUAÇÃO DA LEGISLAÇÃO DOS QUEIJOS ARTESANAIS.
AÇÕES DO SISTEMA CNA FRENTE A IMPORTAÇÕES DE LÁCTEOS
Viabilizar a renovação do acordo de cotas e preços sobre o leite em pó argentino;
Proposta de elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul para os produtos lácteos;
Manutenção dos direitos antidumping sobre o leite em pó importado da Nova Zelândia e União Européia;
Entrega de abaixo-assinado contra as importações desleais e predatórias de lácteos.
“ “ NÃO É O MAIS FORTE NEM O MAIS INTELIGENTE QUE NÃO É O MAIS FORTE NEM O MAIS INTELIGENTE QUE SOBREVIVE. É O MAIS ADAPTADO À MUDANÇAS”SOBREVIVE. É O MAIS ADAPTADO À MUDANÇAS”
Charles Darwin
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Rodrigo Sant’Anna Alvim Presidente da Comissão Nacional
de Pecuária de Leite da CNA
MUITO OBRIGADO !!!MUITO OBRIGADO !!!
www.canaldoprodutor.com.br
Tel: (61) 2109-1400