1 e 2- contrato bancario - arrendamento mercantil, cartao de credito, alienacao fidu e faturizacao

5
7/21/2019 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao http://slidepdf.com/reader/full/1-e-2-contrato-bancario-arrendamento-mercantil-cartao-de-credito-alienacao 1/5 5. CONTRATOS BANCÁRIOS A doutrina reconhece que definir e conceituar o que seria um contrato bancário tem sido tarefa árdua, sendo difícil diferenciar e delimitar, sem se render a critérios duvidosos, facilmente desconstituídos. Sérgio Carlos Covello[23 tenta definir tais contratos, !artindo de dois critérios fundamentais" #$ o critério sub%etivo, sendo contrato bancário aquele reali&ado !or um banco' 2$ o critério ob%etivo, !elo qual é contrato bancário aquele que tem !or ob%eto a intermedia()o do crédito. *ntrementes, reconhece que tais critérios so&inhos s)o insuficientes" o !rimeiro !orque o banco reali&a contratos que n)o s)o bancários, como de loca()o, !resta()o de servi(os, bancários, etc' o segundo !orque o !articular também !ode reali&ar o!era()o creditícia sem que se configure como bancária. Adota, ent)o, uma conce!()o sincrética, recorrendo aos dois critérios, !ara conceituar o contrato bancário como [... o acordo entre Banco e cliente para criar, regular ou extinguir uma relação que tenha por objeto a intermediação do crédito." +abio lhoa Coelho[2- sim!lifica di&endo que contratos bancários s)o aqueles em que uma das !artes é, necessariamente, um banco/.*ntretanto, reconhece que somente isso n)o caracteri&a a rela()o obrigacional bancária, acrescentando que s)o bancários aqueles contratos que somente !odem ser !raticados com um banco, ou se%a, aqueles que configurariam infra()o 0 lei caso fossem !raticados com !essoa física ou %urídica n)o autori&ada a funcionar como institui()o financeira/. 1ornelles da u& adota a defini()o de contrato bancário de arrigues, como um [... negócio jurídico ‘concluído por um Banco no desenolimento de sua atiidade pro!issional e para a consecução de seus  próprios !ins econmicos.#" [25]Adota o autor o critério sub%etivo !ara defini()o, incluindo as atividades de !resta()o de servi(os bancários que no conceito ob%etivo4sub%etivo de Covello restavam e5cluídas. 6á 7odrigues Alves, a!8s criticar a conceitua()o com base no critério !uramente sub%etivo" [...em erdade, h$ operação banc$ria se existe suporte !$tico que se tradu% empiricamente em atiidades nas quais o banco opera com o cliente, atendendo&se ao !im comercial do banqueiro." [26] A!esar desse conceito se demonstrar mais ligado 0 defini()o das atividades bancárias, ainda se a!resenta como o mais abrangente. 5.1. Atividades Bancárias A !artir da análise da ei n9 -.:;:<=- >7?$, mais es!ecificamente de seu art. #@, !ode4se entender !or atividade bancária a coleta, intermedia()o ou a!lica()o de recursos financeiros !r8!rios ou de terceiros em moeda nacional ou estrangeira. *ssas atividades est)o ligadas, direta ou indiretamente, 0 concess)o, circula()o ou administra()o do crédito. Seu e5ercício esta adstrito 0 autori&a()o governamental, sendo concedido !elo ?AC*, salvo quando se tratar de em!resário estrangeiro, a qual será dada mediante decreto !residencial. A doutrina divide tais atividades em tí!ica >relacionadas ao crédito$ e atí!icas >servi(os acess8rios, loca()o de cofres, cust8dia de valores etc$, sendo as !rimeiras subdividas, ainda, em !assivas e ativas, conforme assuma o banco a !osi()o de devedor ou credor da obriga()o !rinci!al. As o!era(Bes bancárias !assivas se constituem, . g., no de!8sito bancário, na conta corrente bancária e na a!lica()o financeira, sendo os contratos que tm a fun()o econDmica de ca!ta()o dos recursos e que necessita do banco !ara o desenvolvimento de sua atividade. Euanto as ativas, tem4se como e5em!los o mFtuo bancário, o desconto, a abertura de crédito e crédito documentário, aqui os bancos concedem créditos aos clientes com recursos coletados %unto a outros clientes, através de contratos das o!era(Bes !assivas. Como !rinci!ais características, !odem4se destacar" a$ uma das !artes deve ser, necessariamente, um banco' b$ o ob%etivo do contrato, ti!icamente, é a intermedia()o de crédito' c$ os contratos s)o

Upload: gilsongs686

Post on 12-Apr-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

7/21/2019 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

http://slidepdf.com/reader/full/1-e-2-contrato-bancario-arrendamento-mercantil-cartao-de-credito-alienacao 1/5

5. CONTRATOS BANCÁRIOS

A doutrina reconhece que definir e conceituar o que seria um contrato bancário tem sido tarefa árdua,

sendo difícil diferenciar e delimitar, sem se render a critérios duvidosos, facilmente desconstituídos.

Sérgio Carlos Covello[23 tenta definir tais contratos, !artindo de dois critérios fundamentais" #$ o

critério sub%etivo, sendo contrato bancário aquele reali&ado !or um banco' 2$ o critério ob%etivo, !elo

qual é contrato bancário aquele que tem !or ob%eto a intermedia()o do crédito. *ntrementes,

reconhece que tais critérios so&inhos s)o insuficientes" o !rimeiro !orque o banco reali&a contratos que

n)o s)o bancários, como de loca()o, !resta()o de servi(os, bancários, etc' o segundo !orque o

!articular também !ode reali&ar o!era()o creditícia sem que se configure como bancária. Adota, ent)o,

uma conce!()o sincrética, recorrendo aos dois critérios, !ara conceituar o contrato bancário

como " [... o acordo entre Banco e cliente para criar, regular ou extinguir uma relação que tenha por

objeto a intermediação do crédito." 

+abio lhoa Coelho[2- sim!lifica di&endo que contratos bancários s)o aqueles em que uma das !artes

é, necessariamente, um banco/.*ntretanto, reconhece que somente isso n)o caracteri&a a rela()o

obrigacional bancária, acrescentando que s)o bancários aqueles contratos que somente !odem ser

!raticados com um banco, ou se%a, aqueles que configurariam infra()o 0 lei caso fossem !raticados com!essoa física ou %urídica n)o autori&ada a funcionar como institui()o financeira/.

1ornelles da u& adota a defini()o de contrato bancário de arrigues, como um " [... negócio jurídico

‘concluído por um Banco no desenolimento de sua atiidade pro!issional e para a consecução de seus

 próprios !ins econmicos.#" [25]Adota o autor o critério sub%etivo !ara defini()o, incluindo as atividades

de !resta()o de servi(os bancários que no conceito ob%etivo4sub%etivo de Covello restavam e5cluídas.

6á 7odrigues Alves, a!8s criticar a conceitua()o com base no critério !uramente sub%etivo" " [...em

erdade, h$ operação banc$ria se existe suporte !$tico que se tradu% empiricamente em atiidades nas

quais o banco opera com o cliente, atendendo&se ao !im comercial do banqueiro." [26]

A!esar desse conceito se demonstrar mais ligado 0 defini()o das atividades bancárias, ainda sea!resenta como o mais abrangente.

5.1. Atividades Bancárias

A !artir da análise da ei n9 -.:;:<=- >7?$, mais es!ecificamente de seu art. #@, !ode4se entender !or

atividade bancária a coleta, intermedia()o ou a!lica()o de recursos financeiros !r8!rios ou de terceiros

em moeda nacional ou estrangeira. *ssas atividades est)o ligadas, direta ou indiretamente, 0 concess)o,

circula()o ou administra()o do crédito.

Seu e5ercício esta adstrito 0 autori&a()o governamental, sendo concedido !elo ?AC*, salvo quando se

tratar de em!resário estrangeiro, a qual será dada mediante decreto !residencial.

A doutrina divide tais atividades em tí!ica >relacionadas ao crédito$ e atí!icas >servi(os acess8rios,

loca()o de cofres, cust8dia de valores etc$, sendo as !rimeiras subdividas, ainda, em !assivas e ativas,

conforme assuma o banco a !osi()o de devedor ou credor da obriga()o !rinci!al.

As o!era(Bes bancárias !assivas se constituem, . g., no de!8sito bancário, na conta corrente bancária e

na a!lica()o financeira, sendo os contratos que tm a fun()o econDmica de ca!ta()o dos recursos e que

necessita do banco !ara o desenvolvimento de sua atividade. Euanto as ativas, tem4se como e5em!los o

mFtuo bancário, o desconto, a abertura de crédito e crédito documentário, aqui os bancos concedem

créditos aos clientes com recursos coletados %unto a outros clientes, através de contratos das o!era(Bes

!assivas.

Como !rinci!ais características, !odem4se destacar" a$ uma das !artes deve ser, necessariamente, um

banco' b$ o ob%etivo do contrato, ti!icamente, é a intermedia()o de crédito' c$ os contratos s)o

Page 2: 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

7/21/2019 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

http://slidepdf.com/reader/full/1-e-2-contrato-bancario-arrendamento-mercantil-cartao-de-credito-alienacao 2/5

sigilosos, salvo se em confronto com interesses !Fblicos' d$ rígida contabilidade' e$ com!le5idade

estrutural e busca de sim!lifica()o' f$ !rofissionalidade e comercialidade' g$ informalidade' h$ contrato

de massa' i$ contrato de ades)o e formulário' %$ inter!reta()o es!ecífica.

1estaque4se que, atualmente, as o!era(Bes creditícias oferecidas !elas institui(Bes financeiras ao

mercado de consumo est)o su%eitas 0 disci!lina do C8digo de 1efesa do Consumidor >C1C, arts. 3G, H 2G,

e :2$.

5.2. Contratos Bancários Impróprios

Como %á mencionado, há divergncias na doutrina quanto a conceitua()o dos contratos bancários e sua

abrangncia, assim !ode4se identificar determinados contratos, em rela()o aos quais debatem os

autores sobre a necessidade ou n)o da !artici!a()o, em um dos !8los da rela()o negocial, de uma

institui()o financeira devidamente autori&ada a funcionar !elas autoridades monetárias.

+ábio lhoa Coelho[2@ denomina, assim, a aliena()o fiduciária em garantia, a faturi&a()o > !actoring$, o

arrendamento mercantil e o cart)o de crédito como sendo contratos bancários im!r8!rios, os quais

ser)o, !ortanto, a seguir analisados.

5.2.1 Aliena!o "id#ciária em $arantia

Segundo Irlando omes, a aliena()o fiduciária em garantia é Jo neg8cio %urídico !elo qual o devedor,

!ara garantir o !agamento da dívida, transmite ao credor a !ro!riedade de um bem, retendo4lhe a

!osse indireta, sob a condi()o resolutiva de saldá4laJ[2K.

Coelho[2; entende como aquele neg8cio em que uma das !artes >fiduciante$, !ro!rietário de um bem,

aliena4o em confian(a !ara a outra >fiduciário$, a qual se obriga a devolver4lhe a !ro!riedade do mesmo

bem nas hi!8teses delineadas em contrato/, destacando, ainda, a sua nature&a instrumental, isto é, a

aliena()o fiduciária será sem!re um neg8cio4meio a !ro!iciar a reali&a()o de um neg8cio4fim/.

As !artes que figuram na aliena()o fiduciária em garantia s)o o devedor, o fiduciante ou alienante e o

credor, fiduciário ou adquirente. I ob%eto da rela()o negocial !ode ser bem m8vel e im8vel, a!licando4

se, nessa Fltima hi!8tese, os arts. 22 a 33 da ei n. ;.:#-<;@, que instituiu o sistema de financiamento

imobiliário.

I instituto da aliena()o fiduciária em garantia foi introdu&ido no ordenamento %urídico brasileiro

através do art. == da ei nG -.@2K, de #-4@4#;=:, com a reda()o dada !elo 1ecreto4lei nG ;##, de #G4#L4

#;=;. I novo C8digo Civil trata do assunto nos artigos #.3=# ss., dis!ondo que considera4se fiduciária a

!ro!riedade resolFvel de coisa m8vel infungível que o devedor, com esco!o de garantia, transfere ao

credor.J

A fun()o econDmica do contrato !ode estar relacionada 0 viabili&a()o da administra()o do bem

alienado, 0 subsequente transferncia de domínio a terceiros ou, em sua modalidade mais usual, 0

garantia de dívida do fiduciante em favor do fiduciário.

A SFmula 2K do SM6 uniformi&a, dis!ondo que, embora se%a neg8cio de larga utili&a()o no financiamento

de bens de consumo duráveis, nada im!ede que a aliena()o fiduciária em garantia tenha !or ob%eto

bem %á !ertencente ao devedor.

Navendo a mora no adim!lemento da obriga()o !elo devedor, a coisa dada em garantia será consolidada

no domínio do credor, !odendo ser vendida, inde!endentemente de leil)o, avalia()o !révia ou

inter!ela()o do devedor. Iu, n)o estando o credor na !osse do bem m8vel, !ode requerer a sua busca e

a!reens)o.

Page 3: 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

7/21/2019 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

http://slidepdf.com/reader/full/1-e-2-contrato-bancario-arrendamento-mercantil-cartao-de-credito-alienacao 3/5

embrando4se que, !or decis)o sumulada !elo SM+, n)o se admite mais no ?rasil a !ris)o do de!ositário

infiel, e se o bem >m8vel$ n)o for encontrado na !osse do fiduciante, a busca e a!reens)o !ode

transformar4se, a !edido do fiduciário, em a()o de de!8sito.

Euando a aliena()o fiduciária em garantia tem !or ob%eto um im8vel, n)o é o caso de busca e

a!reens)o ou a()o de de!8sito, %á que os direitos do credor fiduciário se tornam efetivos através da

consolida()o, em seu nome, da !ro!riedade do bem, !erante o 7egistro de Om8veis, uma ve& n)o!urgada a mora !elo devedor, regularmente intimado >ei n. ;.:#-<;@, art. 2=$.

5.2.2 "at#ri%a!o &' factoring()

+aturi&a()o P ou fomento mercantil/ P é o contrato !elo qual uma institui()o financeira >faturi&adora$

se obriga a cobrar os devedores de um em!resário >faturi&ado$, inclusive %udicialmente, as faturas !or

este emitidas, !restando4lhe os servi(os de administra()o de crédito.

Qaldo +a&&io 6unior[3L des!erta, ainda, um olhar !ara os seguintes fatos"

I !actoring ou faturi&a()o >fomento comercial$ é um contrato misto de com!ra e venda, desconto e

cess)o de crédito, !elo qual uma em!resa vende a outra seu faturamento a !ra&o, total ou !arcial, sem

garantir o !agamento dos créditos transferidos, recebendo como !re(o valor menor que o daqueles,

consistindo essa diferen(a em remunera()o da em!resa adquirente. Rara o faturi&ado, significa a

anteci!a()o de valores de seus créditos' !ara o faturi&ador, a com!ra de ativos !or valor inferior./

As !rinci!ais obriga(Bes do faturi&ador s)o" a$ gerir os créditos do faturi&ado' b$ !agar ao faturi&ado as

im!ortncias relativas 0s faturas recebidas ou devidas, mesmo que n)o !agas e' c$ assumir o risco !elo

n)o4!agamento, !or !arte do devedor. Mendo como direitos o de se recusar a a!rovar uma fatura

a!resentada, cobrar as faturas e dedu&ir sua remunera()o das quantias !agas ao faturi&ado, conforme

acordado.

Rrinci!ais obriga(Bes do faturi&ado" !agar ao faturi&ador as comissBes relativas ao !actoring, submeter

ao faturi&ador as contas cu%os créditos tenciona ceder, remeter as contas ao faturi&ador, da forma

convencionada, !restar ao faturi&ador todas as informa(Bes, sobre clientes e sobre o recebimento dos

créditos. * seus direitos s)o, receber o !agamento das faturas conforme acordado, transferir faturas n)o

a!rovadas ao faturi&ador, !ara cobran(a, agora na qualidade de mandatário do faturi&ado e receber do

faturi&ador informa(Bes e assistncia, !ara que as rela(Bes se mantenham amigáveis.

Euanto as modalidades de faturi&a()o, tem4se conentional !actoring, !ela qual a institui()o financeira

garante o !agamento das faturas anteci!ando o seu valor ao faturi&ado, com!reendendo, !ois, os

servi(os de administra()o do crédito, seguro e financiamento, e o maturit' !actoring, em que a

institui()o faturi&adora !aga o valor das faturas ao faturi&ado a!enas no seu vencimento, havendo

a!enas a !resta()o de servi(os de administra()o do crédito e o seguro, ausente o financiamento.

5.2.* Arrendamento +ercantil &leasing)

I leasing, também denominado arrendamento mercantil, é uma o!era()o em que o !ro!rietário

>arrendador, em!resa de arrendamento mercantil$ de um bem m8vel ou im8vel cede a terceiro

>arrendatário, cliente, Jcom!radorJ$ o uso desse bem !or !ra&o determinado, recebendo em troca uma

contra!resta()o/[3#.

+ran Tartins[32 leciona, quanto 0 nature&a do arrendamento mercantil, o seguinte"

I arrendamento mercantil é de nature&a com!le5a, com!reendendo uma loca()o, uma !romessa

unilateral de venda >em virtude de dar o arrendador o!()o de aquisi()o do bem !elo arrendatário$ e, 0s

ve&es, ummandato, quando é o !r8!rio arrendatário quem trata com o vendedor na escolha do bem.

Cada um desses atos e contratos dá origem a obriga(Bes" !ela locação, o arrendatário é obrigado a

!agar as !resta(Bes, enquanto que o arrendante é obrigado a entregar a coisa !ara que o arrendatário

Page 4: 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

7/21/2019 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

http://slidepdf.com/reader/full/1-e-2-contrato-bancario-arrendamento-mercantil-cartao-de-credito-alienacao 4/5

Page 5: 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

7/21/2019 1 e 2- Contrato Bancario - Arrendamento Mercantil, Cartao de Credito, Alienacao Fidu e Faturizacao

http://slidepdf.com/reader/full/1-e-2-contrato-bancario-arrendamento-mercantil-cartao-de-credito-alienacao 5/5

+ábio ?ellote omes[3:, acerca das o!era(Bes de cart)o de credito, assim se manifesta"

A o!era()o de cart)o de crédito n)o é !ro!riamente um contrato, mas um con%unto de contratos que

se entrela(am em uma com!le5a e interessante o!era()o %urídico4econDmica que tem como finalidade

!ro!iciar e facilitar a circula()o de bens e<ou servi(os, garantindo seguran(a e agilidade 0s !artes

envolvidas na o!era()o, sendo estas" o!eradora de cartBes de crédito' titular do cart)o' fornecedor >ou

!restador de servi(os$./

Atualmente, os cartBes de crédito se tornaram um eficiente mecanismo de !ro!uls)o de crédito,

assegurando as vendas !elos fornecedores e as facilidades de !agamento aos consumidores. 7essalte4se,

ainda, que esse contrato tem se materiali&ado na forma de título de crédito/ do mundo

contem!orneo, uma ve& que é mais rá!ido e tem se adequado a informati&a()o e as e5igncias de um

mercado globali&ado.

Mrata4se de um contrato bancário, na medida em que a emissora, na verdade, financia tanto o titular

como o fornecedor, uma ve& que efetuada a com!ra, em fun()o do crédito dado 0quele !or esse, na

data do vencimento mensal do cart)o, será !ago o valor 0 institui()o financeira emissora, a qual

re!assará, cobradas as ta5as de devidas !elo servi(o oferecido no contrato de cart)o de crédito, ao

fornecedor.

A ei Com!lementar nG #L:<2LL#, que versa sobre o sigilo nas o!era(Bes bancárias, !rev em seu art.

#2,UO, que as administradoras de cart)o de crédito, assim como as demais institui(Bes financeiras devem

manter sigilo sobre estes contratos.

Onsta ressaltar que, o fornecedor n)o está obrigado a conceder crédito a seus consumidores, titulares

dos cartBes de crédito, n)o !odendo ser acionados !ara res!onder, !erante esses, sobre eventuais

danos, !or e5em!lo, entretanto, se credenciados, as institui(Bes emissoras do cart)o !odem cobrar

multas e, inclusive, rescindir o contrato com aquelas, uma ve& !revistas tais medidas no instrumento

contratual.