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1ª EDIÇÃO

Camila RibeiroGabriela Romeo

Marina Cedro

1ª EDIÇÃO

Camila RibeiroGabriela Romeo

Marina Cedro

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1ª EDIÇÃO

Camila RibeiroGabriela Romeo

Marina Cedro

1ª EDIÇÃO

Camila RibeiroGabriela Romeo

Marina Cedro

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AUTORES...

(aguardando)

AUTORES

Clístenes Queiroz OliveiraProfessor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Professor de Endocrinologia da UNIFACS. Professor da Residência de Clinica médica do Hospital Santo Antônio - OSID. Mestrando em Medicina e Saúde pela EBMSP. Especialista em Clinica Médica e Endocrinologia.

Marconi Moreno Cedro SouzaEspecialista em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Especialista em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Dulce/OSID (2015 - 2017). Atualmente residente do serviço de Endoscopia Digestiva da Universidade de São Paulo.

Camila Paula Oliveira RibeiroFormação Médica pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (2010 -2015). Atualmente, Residente do Serviço de Gi-necologia e Obstetrícia do Hospital Santo Antônio (Obras So-ciais Irmã Dulce), iniciada em 2017.

Gabriela Barbosa Romeo D’Oliveira SantosGraduada na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica em 2017. Atualmente residente de Ginecologia e Obstetrícia das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Neto (MRPJMMN).

Marina May CedroMédica formada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pu-blica, turma de 2018. Atualmente trabalha como Médica plan-tonista na área de Urgência e Emergência e em Central de Re-gulação Médica.

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COLABORADORES

• Dra Ana Paula Costa Farias

• Dra Carol Prates Fonseca

• Dra Paloma Gama Alves da Silva

• Dra Marcela Lima Machado

• Dra Paula Lima Ferreira

• Dra Carolina Vinhas de Queiroz

• Dra Milena Bastos Brito

• Dr Paulo Gomes Filho

• Dr Nilo Jorge C. Leão Barreto

• Dra Marina Taumaturgo Martins

• Dra Susana Cabral Jacobina Mesquita

• Dra Paula Bomfim Damasceno

• Dra Venandra Ribeiro e Andrade

• Dr Lucas Pina Dultra

• Dra Ana Paula Mello Viana

• Dr. Aécio Sousa Gomes

• Dra. Laila Carolina França Sacerdote

• Dr. Rhuan Navarro

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• Dr. Thiago Masashi Taniguchi

• Lara Freitas Marback

• Pedro Ivo Silva Cabral

• Luana Maria Batista de Oliveira

• Luana Bomfim Menezes

• Natalia Santos Bomfim

• Marina Moor Brandao Lutfi

• Gabriela Azevedo Silva

• Giovanne Farias Silva

• Bruna de Sá Barreto Pontes

• Ana Paula Sampaio Pitangueira

• Venandra Ribeiro e Andrade

• Márcio Britto Monteiro

• Giulia Chagas Pinho

• Mariana Vianna Chaves Seabra

• Aderbal Sousa Pereira Júnior

• Lucas Pina Dultra

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AGRADECIMENTOS

Gabriela Barbosa Romeo D’Oliveira Santos

Momento de reconhecimento e de gratidão a todos que direta ou indire-

tamente estiveram ligados a mim durante a confecção deste livro, desde o

momento que a ideia surgiu. O Yellowbook vai muito além de apenas um livro.

Obrigada ao Dr. Clistenes Queiroz e Dr. Marconi Cedro pela oportunidade.

Às minhas colegas de confecção, Camila Paula e Marina Cedro, assim como

meus colaboradores, Aécio Gomes, Laila França e Rhuan Navarro.

Ao meu companheiro da vida, Gabriel, e aos meus pais, Annarella e Hum-

berto, por sempre acreditarem em mim e no que me predisponho a fazer.

A Deus, por andar lado a lado comigo, abençoando e abrindo os meus

caminhos.

Camila Paula Oliveira Ribeiro

Quando fui convidada para fazer parte desta família “YellowBook”, sem dú-

vidas foi um momento extremamente importante na minha carreira profissional.

Um grande salto, uma felicidade e uma responsabilidade tão grande em trans-

mitir o conhecimento técnico em Ginecologia e Obstetrícia, a qual é a minha

especialidade, para milhares de estudantes de Medicina, médicos, residentes,

que terão o acesso a este livro. E durante esta trajetória, gostaria de realizar

alguns agradecimentos: primeiramente a Deus, por ter me proporcionado uma

oportunidade única em minha vida a qual veio em um momento tão especial.

Agradeço aos meus pais, pelo incentivo sempre. Ao Vinícius, pelo apoio e

companheirismo. Ao Dr. Clistenes e a Marconi pela confiança e parceria da

família YellowBook. À Gabriela e Marina, pela ajuda e “mão amiga” durante à

construção deste livro. À Dra. Ana Paula Farias, por sempre ser um exemplo

como profissional na minha especialidade. À Carol Prates, Carolina Vinhas,

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Paloma, Marcela e Paula por terem sido às minhas coautoras especiais. Minha

expectativa é que o YellowBook transmita o conhecimento nos mais diversos

assuntos, de maneira mais atual, em relação à Ginecologia e Obstetrícia. E

que esse conhecimento possa servir para exercermos o gesto mais bonito da

nossa profissão escolhida que é o de salvar vidas. Então, mãos à obra!

Marina May Cedro

O Livro Yellowbook GO, surgiu como um projeto de extensão do primeiro

Yellowbook lançado por Dr Clístenes Oliveira, Dr Marconi Souza e Dr Carlos

Geraldo Moura, baseado em fluxos e condutas da medicina interna. O desejo

de dar continuidade a esta obra, fortalecendo o conhecimento direcionado e

didático, com auxílio de fluxogramas, fez surgir novos braços do Yellowbook.

O convite de fazer parte dessa equipe, foi, sem dúvidas, instigante e desafia-

dor. Nada disso seria possível sem o auxílio de uma grande equipe. Primeira-

mente, quero agradecer a Marconi e a Clístenes, por terem acreditado nesse

projeto desde o início, e por todo apoio por eles prestado. Agradecer, também,

a equipe SANAR, os autores e colaboradores de cada capítulo, em especial,

Gabriela e Camila. Por fim, quero agradecer a minha família, e a todos os mé-

dicos Ginecologistas e Obstetras que admiro, em especial, minha mãe Paula

Cedro, e minhas queridas Sandra Cedro (im), Suzie Cedro, Leslie Cedro e Ana-

bel Platon.

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PREFÁCI0

Cuidar da saúde da mulher em países subdesenvolvidos exige empatia,

conhecimento técnico e atitude. Você verá que as três qualidades ressaem

neste livro.

Achei empatia e conexão com a realidade social quando as autoras pen-

saram na abordagem prática da violência sexual, assim como focaram na ne-

cessidade de personalização para a escolha do método contraceptivo. E que

boa ideia ter um capítulo inteiro com as drogas seguras para a gestante nas

situações clínicas do dia a dia!

E esbanjaram conhecimento técnico ao sair na frente dos demais manuais

e dedicar atenção em preparar o médico para atender a gestante na Parada

Cardiorrespiratória! Assim como na convulsão, na crise de asma, no trauma...

E disciplina em atualizar os ginecologistas e obstetras sobre as novas reco-

mendações no rastreio de câncer de colo e mama, ruptura de membranas

ovulares e hemorragias da segunda metade da gestação.

Adorei o Yellowbook GO, pois ele fornece um método de qualidade que

permite igualmente assistir a uma mulher num consultório elegante de gineco-

logia, em um PSF, em um hospital geral ou em uma UPA do interior do país.

Pois, como médico experiente que sou, sei que muitas vezes não se dispõe de

um obstetra no plantão, e este manual pode guiar a equipe até o momento do

referenciamento, com a presteza e a base técnica exigidos.

A didática e clareza deste livro vêm do espírito inovador e aguerrido das

doutoras Camila Paula Oliveira Ribeiro, Gabriela Romeo e Marina Cedro. Às

vezes, só nos jovens se vê este tipo de arrebatamento de ir além da zona de

conforto: o esforço de reconstruir a didática em torno dos principais temas

de ginecologia e obstetrícia, atualizá-los e oferecê-los tanto ao médico gene-

ralista como ao especialista com igual utilidade prática! Enfim, me senti feliz

Page 9: 1ª EDIÇÃO - s3.sanar.online

pelas colegas lembrarem deste humilde professor. Fiquei igualmente honrado

e surpreso diante do convite em prefaciar este maravilhoso livro. Por quê?,

perguntei-me. Depois, ao falar com meu amigo Marconi Cedro, entendi que o

espírito desbravador do nosso Yellowbook havia se transmitido para as mãos

dessas médicas e elas tinham ido ainda mais além! A ideia didática do nosso

livro havia inspirado colegas de outra área tão carente e essencial! Que bom!

Aí vi claramente que é necessária muita atitude na assistência a mulheres

em países subdesenvolvidos, esta qualidade também não faltou a estas bri-

lhantes autoras! Parabéns! Vida longa a esta publicação!

Clístenes Queiroz Oliveira

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SUMÁRIO

GINECOLOGIA ......................................................... 17CONTRACEPÇÃO ............................................................................................................................. 21

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ............................................................................... 41

CONDILOMA ACUMINADO .............................................................................................................. 61

SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL ............................................................................................. 71

VIOLÊNCIA SEXUAL ........................................................................................................................ 81

AMENORREIA ................................................................................................................................. 91

MENOPAUSA ................................................................................................................................... 97

RASTREIO DE CÂNCER DE COLO DO ÚTERO ................................................................................ 111

RASTREIO DE CÂNCER DE MAMA ................................................................................................ 121

OBSTETRÍCIA........................................................ 125PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NA GESTANTE ........................................................................ 131

PRÉ-NATAL E VACINAÇÃO ............................................................................................................ 137

DOENÇA HIPERTENSIVA DA GESTAÇÃO ....................................................................................... 151

DIABETES NA GESTAÇÃO .................................................................................................. 173

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO E LITÍASE URINÁRIA NA GESTAÇÃO ......................................... 189

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 1ª METADE DA GESTAÇÃO ..................................................... 207

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 2ª METADE DA GESTAÇÃO ..................................................... 221

ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES .................................................................... 231

TRABALHO DE PARTO PREMATURO ............................................................................................. 245

INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO ............................................................................................. 261

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GINECOLOGIA

HEMORRAGIA PÓS-PARTO ........................................................................................................... 269

HIV NA GESTAÇÃO ........................................................................................................................ 283

HTLV NA GESTAÇÃO ..................................................................................................................... 291

SÍFILIS NA GESTAÇÃO .................................................................................................................. 293

TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO .................................................................................................. 299

CONVULSÃO E EPILEPSIA NA GESTAÇÃO .................................................................................... 307

ANEMIA NA GESTAÇÃO ................................................................................................................ 313

ASMA NA GESTAÇÃO.................................................................................................................... 323

GRIPE E INFLUENZA NA GESTAÇÃO ............................................................................................. 337

HIPERÊMESE GRAVÍDICA ............................................................................................................. 341

TUBERCULOSE PULMONAR NA GESTAÇÃO .................................................................................. 347

TRAUMA NA GESTANTE ................................................................................................................ 355

MEDICAMENTOS INDICADOS E CONTRAINDICADOS NA GESTAÇÃO

E NO PUERPÉRIO .......................................................................................................................... 361

PUERPÉRIO FISIOLÓGICO ............................................................................................................. 371

PUERPÉRIO PATOLÓGICO ............................................................................................................. 381

ÍNDICE REMISSIVO .............................................. 403

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GINECOLOGIA

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ▏21

CONTRACEPÇÃO

CONCEITOS INICIAIS

A estimativa de gravidezes não planejadas no Brasil é de 1,8 milhão ao ano

A maioria das adolescentes inicia um método contraceptivo após já ter vida sexual ativa

O aconselhamento sobre os métodos contraceptivos deve ser realizado an-tes do início da vida sexual e incluir todas as formas de contracepção

Planejamento Reprodutivo consiste em ações que garantem direitos iguais de cons-tituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal

Métodos contraceptivos disponíveis: comportamentais, cirúrgicos, não hormonais, hor-monais (apenas com progestagênio ou combinação de estrogênio e progestagênio)

♦ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIADesejo de prevenir gravidez não planejada após relação sexual desprotegida ou falha do método

Usar anticoncepcional de emergência (AE) em até 120 horas da exposição sexual;

O AE não deve ser um método usualHaverá redução da eficácia do método se uso tardio

ou sequenciado

· Orientar abstinência sexual até menstruar

· Informar que pode haver atraso menstrual

· Realizar teste de gravidez se atra-so > 7 dias ou se não menstruar após 4 semanas do uso AE

- Haverá redução da eficácia se uso concomitante de barbitúricos, car-bamazepina, oxcarbazepina, fenitoí-na, rifampicina ou topiramato.- Efeitos Colaterais: Náuseas, vô-mitos, cefaleia, mastalgia, tontura, alteração do sangramento via vaginal- Se vômitos em até 2h após o uso da medicação, repetir dose de emer-gência

Opções de AEMÉTODO LEVONORGESTREL (preferencial)

Levonorgestrel 1,5 mg, VO, dose única OUMÉTODO YUZPE

Etinilestradiol 0,1mg + Levonorgestrel 0,5mg, VO (2 doses, intervalo de 12 h).

A 1ª dose deve ser feita, idealmente, até 72h do ato sexual

Se penetração vaginal ou anal desprotegida ou com

ejaculação: avaliar o risco de adquirir ISTs

Encaminhar p/ Profilaxia Pós Exposição (PEP)

VIDE CAPÍTULO: VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Se Indícios de Violência Sexual:Realizar avaliação clínica e

ginecológica e encaminhar ao serviço social

Considerações importantes: - Considerar falha do método: Esquecimento de duas ou mais pílulas de COC; Esquecimento uma ou mais pílulas de PI por mais que 3 horas; Atrasar por mais que duas semanas o uso do injetável trimestral; Descolamento do adesivo por mais que 24 horas; Uso isolado de espermicida; Expulsão do anel vaginal por mais que três horas na primeiras semana de uso;- Indícios de Violência Sexual: Hematomas, lacerações vaginais ou perineais, escoriações, comportamento depressivo;- A Anticoncepção de Emergência não deve ser considerada método abortivo;- Toda mulher em idade fértil deve fazer acompanhamento ambulatorial para iniciar Planejamento Reprodutivo.

Iniciar novo método contraceptivo:Início imediato: método hormonal oral,

injetável, implante, vaginal ou transdérmicoImediatamente após afastar gravidez: DIU

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22 ▏ CONTRACEPÇÃO

♦ESCOLHA DO MÉTODO CONTRACEPTIVO

Avaliar contraindicações ao Progestagê-nio Isolado (SIU-LNG e Implante) e ao DIU

Avaliar contraindicação ao Hormonal Combinado (COC, Adesivo, Anel Vaginal ou Injetável Mensal)

Utilizar os Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde para uso

de métodos anticoncepcionais

Se contraindicação ao progestagênio:Optar por método de Barreira ou sugerir uso

de DIU-Cu

Informar, orientar e dar a paciente o direito de escolha do método contraceptivo, baseado nos critérios de elegibilidade

da OMS

- Todo sangramento vaginal deve ser investigado antes de iniciar contracepção- A escolha do método con-traceptivo deve ser baseada e orientada com relação as principais patologias da paciente.

Opções de método contraceptivo (a escolha é da paciente)Sempre orientar o uso associado de preservativo para

prevenir ISTs

Método reversível de curta ação Método reversível de longa ação

Barreira, COC, PI, AdesivoAnel Vaginal ou Injetáveis

DIU-Cu, SIU-LNG ou Implante

Método definitivo (Cirúrgico)

Avaliar condições necessárias para procedimento

Se contraindicação ao Hormonal Combinado: Optar por método de Progestagênio Isolado

(Pílulas de Progestagênio ou Injetável Trimestral

Laqueadura tubária

Considerações importantes: -Principais contraindicações ao PI: História atual de TVP, TEP ou AVC; Gravidez ou suspeita de Gravidez; Doença Cardíaca Isquêmi-ca; Câncer de mama atual; Passado de Câncer de mama sem evidência por 5 anos; Cirrose descompensada; Enxaqueca com aura; Adenoma Hepatocelular; Tumor hepático maligno; LES com SAF desconhecido ou positivo.

-Principais contraindicações ao DIU: Período de 48 horas a 4 semanas após o parto; Gravidez ou suspeita de Gravidez; Cavidade uterina distorcida; Após aborto séptico; DIP ou IST ativa; Infecção puerperal; Câncer de colo uterino, ovário ou endométrio.

-Principais contraindicações ao Hormonal Combinado: Amamentação com menos de 6 meses após o parto; Tabagismo; Gravidez ou suspeita de gravidez; Câncer de mama atual; Passado de CA de mama sem evidência por 5 anos; História de TVP, TEP ou AVC; PAS ≥ 140 mmHg e PAD ≥90 mmHg; Enxaqueca com ou sem aura; Diabetes com nefro, retino ou neuropatias; HAS ou DM com doença vascular; Fatores de risco para DCV; Doença Cardíaca Isquêmica; Cirurgia com imobilização prolongada; Mutações Trombogênicas; Adenoma Hepatocelular; Tumor hepático maligno; Cirrose descompensada; Hepatite aguda; LES com SAF desconhecido ou positivo; Pós-parto sem amamentar com menos que 21 dias.

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ▏23

♦ CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA(LAQUEADURA TUBÁRIA OU VASECTOMIA)

Preferência do paciente ou parceiro por método definitivo cirúrgico

Diante dessa situação, o médico deve:

· Desencorajar paciente/casal à esterilização precoce · Refletir cuidadosamente com a paciente e parceiro sobre a decisão · Discutir sentimentos sobre ter filhos e sobre o fim à sua fertilidade · Ratificar que são métodos permanentes e definitivos

O dever do médico é sempre informar:

· Todos os métodos contraceptivos reversíveis disponíveis no mercado · Taxas de falha do método com uso perfeito e habitual · Possibilidade de a gravidez ocorrer longo tempo após a esterilização · Laqueadura tubária e Vasectomia não protegem de ISTs · Necessidade de dupla proteção (associar o uso de preservativo) · Custo e acesso do procedimento cirúrgico · Situações de arrependimento pela esterilização

O casal deve participar do pro-cesso de decisão pelo método

Condições para Laqueadura/ Vasectomia: · >25 anos, com capacidade civil plena, ou com ≥ 2 filhos vivos · Se paciente incapaz, é necessário autorização judicial · 60 dias entre o manifesto do desejo e a realização da cirurgia · Se sociedade conjugal, necessário consentimento expresso de ambos

· Documento de ciência dos riscos, efeitos colaterais, dificuldades de reversão e opções de contracepção reversíveis existentes

NÃO é permitido realizar laqueadura tubária durante o período de parto ou aborto ou até o 42º dia pós-parto ou pós-aborto

Oferecer informações sobre a vasectomia ao homem (procedimento seguro, de me-nor custo, mais simples de ser executado

e altamente eficaz)

No Brasil, a esterilização cirúrgica está regulamentada

na Lei nº 9.263/96, a qual estabelece os critérios e as condições obrigatórias para

a sua execução

60 dias é o período no qual será propiciado o serviço de Planejamento Reprodutivo, realizado por equipe

multidisciplinar, desencorajando a esterilização precoce

EXCEÇÃO À REGRA:É permitido realizar laqueadura tubária, se risco à vida do paciente/fu-turo concepto for documentado em relatório (assinado por 2 médicos),

ou se paciente já tiver sido submetida à múltiplas cesarianas

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24 ▏ CONTRACEPÇÃO

♦ CONTRACEPÇÃO NO PUERPÉRIO

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ▏25

♦ PRIMEIRO CONTATO MÉDICO-PACIENTE

Busca ativa de informações

Histórico sexual, nº de filhos, desejo de gestar, uso prévio de contraceptivos, comorbidades, condição social, habilidade para o uso

correto, apoio familiar em casa, apoio do parceiro.

Identificar o paciente

Conhecer o método de preferência, suas expectativas e dúvidas, medos e preocupações. Avaliar os fatores de risco para ISTs, o grau de conheci-

mento e as opções aceitáveis pela paciente

Compartilhar Informação

Benefícios, efeitos colaterais, durabilidade, eficácia e uso correto do mé-todo; mudanças no organismo após o início das medicações; frequência

das consultas de seguimento; desencorajar a esterilização precoce

Desfazer mitos

COC não causa ganho de peso, não requer exame ginecológico para ini-ciação, deve ser utilizado em conjunto com preservativos para proteção de ISTs, não afeta a fertilidade; DIU pode ser usado em quem ainda não teve filhos, necessita de um médico para colocação, não necessita ser

colocado em centro cirúrgico; Anel vaginal não precisa ser colocado por profissional médico

Tranquilizar paciente

Os benefícios dos contraceptivos superam os riscos; A anticoncepção é a primeira etapa da vida sexual segura; Reconhecer confidencialidade e criar

ambiente aberto e empático para fortalecer o vínculo médico-paciente

Page 18: 1ª EDIÇÃO - s3.sanar.online

26 ▏ CONTRACEPÇÃO

TABELA DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Classificação - Eficácia Subclassificação - Nomenclatura

Porcentagem (%) de gra-videz não planejada

durante o primeiro ano de uso do método

Uso Típico"Efetividade"

Uso Perfeito (Índice de Pearl)

"Eficácia"

PRIMEIRA LINHA Maior eficácia

do métodoMaior duração

anticoncepcionalMínima interven-ção do usuárioProcedimento

médico para início

Dispositivos In-trauterinos (DIU)

DIU com Cobre (DIU-Cu)

0,3 0,3-0,5

Sistema Intrauterino Liberador de Levonorgestrel (SIU-LNG)

0,14 0,5-1,0

Implante Subdérmico Liberador de Etonogestrel 0,05 0,05

Procedimentos Cirúrgicos

Ligadura Tubária 0,15-0,5 0,04

Vasectomia 0,02 0,01

SEGUNDA LINHA Método muito eficaz

Eficácia depen-de do usuário Risco de uso inadequado

Contraceptivos Hormonais

Sistêmicos Orais

Combinados (COC) 9 0,3

Apenas Pro-gestagênios

Pílula de Progestagênio

0,5 0,03

Minipílula 9 0,3

Injeções Intramusculares

Combinado (Mensal) 9 0,05

Progestagênio (Trimestral) 4 0,2

Adesivo Transdérmico 0,88 0,7

Anel Vaginal 9 0,65

TERCEIRA LINHA Método eficaz

Maior tendência a abandonar uso

Risco de uso inade-quado pelo paciente

Métodos de Barreira

Preservativo masculino/ feminino 18 2

Diafragma 12 6

Capuz cervical 17-23 2

Comportamentais: ritmo (Ogino Knaus), sito-térmico, muco cervical, coito interrompido

7-38 2-16

QUARTA LINHA Método menos eficaz

Espermicidas 30 4

MÉTODOS EMER-GENCIAIS

Método com Levonorgestrel 0,2 0,2

Método de Yuzpe 0,3 0,3

NENHUM MÉTODO Ausência de método contraceptivo 85 85

MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORREIA

Aleitamento exclusivo, com livre demanda, se amenorreia, durante os primei-ros 6 meses pós-parto apresentam baixas taxas de gravidez (0,5 a 2%)

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ▏43

♦ DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

Queixa de dor pélvica Anamnese e exame físi-co e exame especular

Sangramento vaginal ou atrasomenstrual ou parto/aborto

recentes? (Últimos 3 meses)

Quadro abdominal grave: Defesa muscular ou febre

(Temp. axilar > 37.5ºC)

Diagnóstico de DIP?Três critérios maiores + 01 me-

nor ou 01 critério elaborado

Investigar diagnósticos diferenciais

Indicação de internamento hospitalar - MONIF 2-4

1) Causas ginecológicas2) Causas obstétricas 3) Causas gastrointestinais 4) Causas Renais 5) Causas musculoesqueléticas

Transferir para unidade hospitalar

Manter conduta

Melhora

Coleta de material para Gonococo. Clamídia. Tricomonas

e Vaginose bacteriana e iniciar tratamento ambulatorial

Retorno para revisão em 3 dias

CONCEITOS INICIAIS

Infecção do trato genital feminino superior de micro-organismos provenientes da vagina e/ou endocérvice

Principal complicação da cervicite não tratada

Indicação de tratamento ambulatorial - MONIF 1

Tratamento AmbulatorialPrimeira opção:

Ceftriaxona 500mg IM dose única + Doxiciclina 100mg VO de 12/12h por 14 dias + Metronidazol 500mg VO de 12/12h por 14 dias

Tratamento HospitalarPrimeira opção:

Cefoxitina 2g IV de 6/6h por 14 dias + Doxiciclina 100mg VO de 12/12h por 14 dias

Piora

Opções do tratamento:

Ambulatorial:- Cefotaxima 500mg IM dose única + Doxiciclina 100mg VO de 12/12h por 14 dias + Metronidazol 500mg VO de 12/12h por 14 diasHospitalar:- Clindamicina 900mg IV de 8/8h por 14 dias + Gentamicina IV (ataque: 2mg/Kg; manutenção: 3-5mg/Kg/dia) 1x/dia por 14 dias- Ampicilina/Sulbactam 3g IV de 6/6h por 14 dias + Doxiciclina 100mg VO de 12/12h

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44 ▏ INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

FATORES DE RISCO

Idade menor que 25 anos com vida sexual ativa

Início precoce da atividade sexual

Múltiplos parceiros sexuais parceiros sexuais

Estado socioeconômico baixo

Uso de drogas lícitas (Tabagismo/ Etilismo) e ilícitas

Parceiro sexual portador de Uretrite

História de infecção sexualmente transmissível e DIP prévias

Vaginose bacteriana

CLÍNICA

Corrimento vaginal

Dor abdominal suprapúbica + Dor à mobilização do colo uterino

Febre

Anorexia, náuseas ou vômitos

Sintomas atípicos: Sangramento uterino anormal (Hipermenorreia ou Metrorragia),

Dispareunia (Dor durante relação sexual) e Sintomas urinários (Ador e dor)

Atenção: Pode ocorrer abscesso em superfície hepática (Síndrome de Fitz-hugh-Curtis): Fase aguda (Abscesso purulento na cápsula de Glisson) e fase crônica (Aderências tipo corda de violino entre parede abdominal e superfície hepática)

DIAGNÓSTICO

Diagnóstico: Três critérios maiores + 01 menor ou 01 critério elaborado

Mai

ores

Dor abdominal infraumbilical

Dor à palpação de anexos

Dor à mobilização do colo uterino

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ▏45

DIAGNÓSTICOM

enor

es

Temperatura axilar ≥38,3 °C

Corrimento vaginal ou secreção endocervical anormal

Massa pélvica constatada pela palpação

Leucocitose

PCR ou VSH elevados

Mais de cinco leucócitos por campo de imersão em secreção de endocérvice

Comprovação laboratorial de infecção por Gonococo, Clamídia ou Microplasma.

Elab

orad

o Histopatologia de endometrite

Abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em exame de imagem

Videolaparoscopia com evidência de DIP

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Causas ginecológicas: Dismenorreia, Endometriose, Cisto ovariano, Torção ovariana, Tumor ova-riano, Tuberculose e Degeneração de miomas.

Causas obstétricas: Gravidez ectópica, Abortamento séptico.

Causas Gastrointestinais: Apendicite, Colecistite, Constipação intestinal, Diverticulite, Gastroente-rite e Doença inflamatória intestinal.

Causas Renais: Cistite, Pielonefrite, Nefrolitíase e Uretrite

Causas musculoesqueléticas: Psoíte e Discopatias.

ESTADIAMENTO - CLASSIFICAÇÃO DE MONIF

CRITÉRIOS LOCAL DE TRATAMENTO

Estágio 1 Endometrite e Salpingite sem peritonite Ambulatorial

Estágio 2 Salpingite aguda com peritonite Hospitalar

Estágio 3 Abscesso tubo-ovariano Hospitalar

Estágio 4 Abscesso tubo-ovariano roto e abcesso > 10 cm Hospitalar + Cirúrgico

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46 ▏ INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Úlceras Genitais

Dolorosas

Diagnóstico: isolamento em cultura a partir da secreção da lesão ou inguinal

Tratamento: Azitromi-cina 1g VO, dose

Múltiplas úlceras dolorosas de fungo sujo mal delimitadas

Adenopatia uni ou bilateral dolorosa com

flutuação

Diagnóstico: isolamento viral em cultura a partir da secreção da lesão

Tratamento: Aciclovir 400 mg 3x/dia

Múltiplas vesículas e úlceras dolorosas de

fundo limpo com base eritematosa

Adenopatia dolorosa que não fistuliza

Diagnóstico: visualização

microscópica do T. pallidum em campo

escuro

Tratamento: Penicilina benzatina 2,4 milhões

UI, IMSe alergia à Penicilina: Doxiciclina 200mg/dia

por 14 dias

Lesão única indolor endurecida de fundo

limpo

Adenopatia uni ou lateral não dolorosa

sem flutuação

Diagnóstico: isolamento em cultura a partir da secreção

da lesão

Tratamento: Doxicicli-na 100 mg VO 12/12h

por 21 dias

Pápula / úlcera indolor de rápida evolução

Adenopatia inguinal ou femural unilateral

dolorosa com flutuação

Diagnóstico: Biópsia com visualização microscópica dos Corpúsculos de

Donavan

Tratamento: Doxicicli-na 100 mg VO 12/12h

por 21 dias

Múltiplas úlceras indolores profundas que podem confluir

de aspecto sangrante ao toque

Não tem adenopatia

Indolores

Cancro MoleHaemophilus ducreyi

HerpesHerpes simplex

SífilisTreponema pallidum

LinfogranulomaChlamydia trachomatis

DonovanoseKlebsiella granulomatis

♦ ÚLCERAS GENITAISCONCEITOS INICIAIS

Lesões genitais causadas principalmente por agentes como Haemophilus ducrey, Her-pes simplex, Treponema pallidum, Chlamydia trachomatis e Klebisiella granulomatis

A. Esfregaço de Tzank e Herpes simplex B. Lâmina com Chlamydia trachomatis. Imagens gentilmente cedidas por Dra. Leslie Cedro - Ginecologia MEDCENTER SUL - Eunápolis BA. LEGENDA

A B