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Normas de Avaliação para a Disciplina de Química e Síntese Orgânica (Mestrado Integrado em Engenharia Química)
Escolaridade: 2 aulas teóricas de 1,5 horas por semana e uma aula prática de 3 horasquinzenalmente num total de 5 aulas.O docente dispõe de 3 horas semanais para orientação tutorial que incluiorientação do aluno no estudo da matéria da disciplina e esclarecimento dedúvidas teóricas e práticas.
De acordo com novas regras, as presenças nas aulas teóricas serão registadastodas as aulas.
Avaliação: A avaliação será do tipo misto e consistirá de dois componentes, obedecendo à
seguinte relação:
Nota final = 0,20 (avaliação práticas) + 0,80 (avaliação teórica)
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Normas de Avaliação para a Disciplina de Química e Síntese Orgânica (Mestrado Integrado em Engenharia Química)
Avaliação teórica: Será realizado um exame final (e de recurso) cuja classificação constituirá
80% da avaliação da disciplina.Serão realizadas durante o semestre 2 frequências que permitem a dispensade exame final. O aluno poderá apresentar-se a estas avaliações, comoalternativa a exame, apenas se assistir a pelo menos 75% das aulasteóricas. Caso contrário só poderá ser avaliado por exame final (épocanormal ou/e de recurso). Para poder dispensar de exame, o aluno deverá ter
um mínimo de 7 valores em cada frequência.
Avaliação Prática: O aluno é obrigado a frequentar, no mínimo, 75% das aulas práticas para seradmitido às frequências e ao exame final da disciplina.A avaliação das aulas práticas será atribuída numa escala de 0-20 valores e
terá como componentes a preparação e conhecimento do trabalho laboratoriala realizar, o desempenho durante a realização do mesmo e o relatório finalescrito do trabalho. Esta avaliação constituirá 20% da avaliação final dadisciplina.
Cada aula prática de 3 horas corresponderá à execução de umtrabalho experimental que têm duração de 2-3 horas. O restante tempo serápreenchido com a realização de exercícios teórico-práticos.
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Bibligrafia Aconselhada
Teórica:
1. L. G. Wade Jr., Organic Chemistry , Prentice Hall, New Jersey.
2. K. Peter C. Vollhardt, Neil E. Schore, Organic Chemistry , W. H. Freeman
and Company, New York.3. Francis A. Carey, Organic Chemistry , McGraw-Hill, New York.
4. John McMurry, Organic Chemistry , Brooks/Cole, Pacific Grove, USA.
5. R. Morrison, R. Boyd, Organic Chemistry , Fundação Calouste
Gubenkian, Lisboa.6. J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers, Organic Chemistry ,
Oxford University Press, New York, 2001.
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Bibligrafia Aconselhada
Prática:
1. J. R. Mohrig, C. N. Hammond, T. C. Morrill, D. C. Neckers, Experimental
Organic Chemistry A Balanced Approach: Macroscale and Microscale, W. H.
Freeman and Company, New York, 1998.
2. A. Vogel, Textbook of Practical Organic Chemistry , Longman, London,
1978.
3. L. M. Harwood, C. J. Moody, Experimental Organic Chemistry: Principles
and Practice , Blackwell Scientific Publications, Oxford, 1990.
4. H. G. O. Becker et. al., Organikum-Química Orgânica Experimental ,Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1997.
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A QUÍMICA ORGÂNICA no Início: tentativa de compreender e estudar
a química da vida
Química Orgânica só tratava do que era obtido de matéria viva:
animais e plantas
Diferença entre matéria viva e minerais força vital
Nova definição de Química Orgânica:
A química que estuda os compostos de carbono: compostos orgânicos
Inclui os compostos naturais e compostos sintéticos
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Todos os compostos importantes para a vida contêm carbono
•proteínas, enzimas, vitaminas, lípidos, hidratos de carbono, ácidos
nucleícos
•Alimentos, Fármacos, Vestuário, Energia
As reacções que ocorrem nos organismos vivos são Reacções Orgânicas
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Importância da Síntese Orgânica:
Obter moléculas naturais em maiores quantidades (vitaminas,
aminoácidos, corantes, fragrâncias)
Transformar moléculas naturais noutras com propriedades novas e
mais úteis (fibras sintéticas, fármacos, plásticos, detergentes,
insecticidas)
Testar teorias: cubano, C8H8
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O estudo da Química Orgânica envolve o conhecimento das moléculas
•Estrutura, propriedades físicas, reactividade química
Revisão de alguns Conceitos Importantes:
•Estrutura atómica
•ligação química
•Polaridade das ligações e momentos dipolares•Hibridização
• Teoria da ligação de valência
•Ligações sigma e pi
• Teoria das orbitais moleculares•Estruturas de Lewis, regra do octeto, carga formal
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LIGAÇÃO QUÍMICA
Ligação covalente – partilha de electrões
Ligação iónica – cedência de electrões por um elemento e aceitação por
outro
Ligação covalenteApolar Polar Ligação iónica
Interacções electrostáticas fortes
Rede cristalina tridimensional
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Como é que o carbono é tão importante?
>99% dos Compostos Químicos presentemente conhecidos
contêm carbono
Partilha electrões formando 4 ligações
covalentes fortesForma ligações entre si dando cadeias
lineares ou ciclos
Imensa diversidade de compostos
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Polaridade das ligações e momentos dipolares
Polaridade das ligações
Nas ligações covalentes polares, a distribuição não simétrica dos
electrões numa ligação (devido à diferença de electronegatividade) dá
origem a um dipolo.
Momento dipolar, (Debye):
= d
Polaridade das moléculas
Momento dipolar: vectorial dos de todas as ligações
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Estruturas de Lewis, regra do octeto, carga formal
As Estruturas de Lewis apresentam os electrões de valência dos átomos
como pontos
Hidrogénio: 1 ponto, 1 electrão 1s
Carbono: 2 pontos, 4 electrões (2s 2 2 p 2)
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A Regra do Octeto
Átomos formam ligações de modo a atingir a configuração electrónica da
camada de valência do gas inerte mais próximo, por esta ser muitoestável.
Para a maioria dos átomos isto implica uma camada de valência com 8
electrões.
Átomos próximos do hélio atingem uma configuração electrónica da
camada de valência de 2 electrões.
Átomos podem formar ligações covalentes ou iónicas de modo a
satisfazer a regra do octeto.
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Carga Formal
A carga formal é uma carga positiva or negativa num átomo individual.
A soma das cargas formais dos átomos individuais corresponde à carga
total da molécula ou ião.
A carga formal é a diferença entre o número de electrões de valência doátomo na molécula e o número de electrões de valência do átomo livre. (
½ dos electrões ligantes + electrões não-ligantes)
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Para escrever Estruturas de Lewis:
1. Geralmente não há electrões desemparelhados.
2. Sempre que possível cumprir a regra do octeto.
3. Formar ligações múltiplas sempre que necessário.
4. Não esquecer de incluir os pares não-ligantes.
5. Dois pontos podem ser substituídos por uma linha
6. Pode ser necessário atribuir cargas ao átomos.
7. Pode existir mais do que uma solução.
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Outros modos de representação de estruturas:
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Ressonância
Formas de ressonância: estruturas de um composto que apresentam
uma diferença na posição de ligações e dos electrões não ligantes.
Regras:
1-a verdadeira estrutura é representada por todas as formas de
ressonância
2-as formas de ressonância não têm que ser equivalentes; a estrutura
real será mais parecida com a mais estável
3-as formas de ressonância obedecem às regras de valência
4-o híbrido de ressonância é mais estável do que qualquer uma das
formas de ressonância individuais
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Ressonância
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Hibridização
C: 1s2 2s2 2p2 2s2 2p12p12p0 2s1 2p12p12p1
Orbitais híbridasHibridização sp3: 4 orbitais equivalentes sp3
C
3 orbitais p e 1 orbital s dão origem a 4 orbitais equivalentes sp3:
Hibridização sp3
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Hibridização
Hibridização sp2
: 3 orbitais equivalentes sp2
+ 1pC
2 orbitais p e 1 orbital s dão origem a 3 orbitais equivalentes sp2 e
resta uma p pura:
Hibridização sp2
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Hibridização
Hibridização sp: 2 orbitais equivalentes sp + 2p
1 orbital p e 1 orbital s dão origem a 2 orbitais equivalentes sp e
restam duas p puras:
Hibridização sp
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Hibridização de outros átomos
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Teoria da ligação de valência
As ligações covalentes formam-se quando dois átomos se
aproximam um do outro e há sobreposição das orbitais semi-
preenchidas de cada um
Os electrões ficam emparelhados nas orbitais sobrepostas e são
atraídos pelos núcleos de ambos os átomos.
A sobreposição das orbitais pode ocorrer de dois modos distintos,
originando dois tipos de ligação:Ligação (sigma)
Ligação (pi)
LIGAÇÕES SIGMA E PI
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LIGAÇÕES SIGMA E PI
Ligação (sigma)
Aproximação de topo
Densidade electrónica entre os dois núcleos
Ligação (pi)
Aproximação de lado
Densidade electrónica acima e abaixo do plano dos núcleos
Lig õ ig i
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Ligações sigma e pi
Ligações Múltiplas: compostas por ligações eLigação dupla – 1 +1
Ligação tripla – 1 +2 (perpendiculares entre si)
Rotação em torno das ligações
Rotação “livre” em torno de ligações
Rotação impedida em torno de ligações
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Teoria das orbitais molec lares
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ORBITAL MOLECULAR (OM): zona duma molécula onde é mais provável
encontrar electrões. Possui energia e forma específicas.
Numa molécula, quando dois átomos se aproximam as suas
orbitais atómicas combinam para dar origem a orbitais moleculares. Estas
englobam os dois núcleos e contêm 2 electrões que podem circular
livremente.
O número de OM que se formam é igual ao número de orbitais atómicas
envolvidas.
Orbital ligante: os electrões entre os núcleos servem para os atrair
mutuamente
Orbital antiligante: os electrões evitam a região entre os dois
núcleos.
Teoria das orbitais moleculares
Teoria das orbitais moleculares
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Teoria das orbitais moleculares
Orbitais no etileno:H2CCH2
Orbitais no hidrogénio:
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Forças Intermoleculares e Propriedades Físicas das Moléculas
Forças Intermoleculares: forças de atracção entre moléculas
Dependem de:
estrutura, dimensão, forma da
molécula presença de grupos funcionais
Tipos de forças intermoleculares:
van der Waals (dispersão de London)
Dipolo-dipolo
ligações de hidrogénio
van der Waals (dipolo induzido-dipolo
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van der Waals (dipolo induzido-dipoloinduzido)
Dipolo-dipolo
Dipolo-dipolo induzido
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Ligações de hidrogénio
entre um átomo muito electronegativo duma molécula e um
H ligado a outro átomo muito electronegativo doutra molécula:
N — H………N — H
O — H………O — H
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Forças intermoleculares são responsáveis por:
Estado físico da matéria
Pontos de ebulição e de fusão
Solubilidade
sólidos: f.i.m.fortes / EC baixa (pouco movimento)
líquidos: f.i.m.e EC de intensidade comparável (movimento)
gases: f.i.m.fracas / EC elevada (liberdade de movimento)
Sólido-líquido
Depende de:
Superfície de contacto
Empacotamento
Tipo de f.i.m.
Líquido-gás
Depende de:
Superfície de contacto
Momento dipolar
Tipo de f.i.m.
Mudanças de estado físico
Solubilidade
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NaCl em água
NaCl em gasolina
Solubilidade
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Parafina em gasolina
Parafina em água
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As Reacções Químicas:
TiposEnergiaDiagramas
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Tipos Gerais de Reacções Orgânicas:Adição
Eliminação
Substituição
Rearranjo
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A B A+ B
-+
A B A B+
Reacções Polares: cisão heterolítica
Reacções Radicalares: cisão homolítica
mais electronegativo
menos electronegativo
electrófilonucleófilo
radical
Diagramas de Energia
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Diagramas de Energia
reacção exotérmica
reacção endotérmica
EA -- energia de activação
E ‡ -- estado de transição
E ( H) -- entalpia de reacção
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Os Compostos Orgânicos:
Grupos Funcionais
Ã
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Alcano
Alceno
Alcino
Areno
Halogeneto
de alquilo
Álcool
éter
Etano
Etileno
Acetileno
Benzeno
CH3Cl
Etanol
Éter etílico
Componente de gás natural
Polietileno
Soldagem
Matéria prima para poliestireno
Agente de refrigeração, anestésicolocal
Componente de bebidas alcoólicas
Anestésico
COMPOSTO ESTRUTURA EXEMPLO APLICAÇÃO
COMPOSTO ESTRUTURA EXEMPLO APLICAÇÃO
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Aldeído
Cetona
Ácido
carboxílico
Éster
Amida
Anidrido
Cloreto de
ácido
formaldeído
Acetona
Ácidoacético
Acetato deetilo
Formamida
Anidridoacético
Cloreto deacetilo
Conservante de amostrasbiológicas
Removedor de verniz
Vinagre
Componente de colas
Utilizado como amaciador nofabrico do papel
Utilizado no fabrico dealguns polímeros
Agente de acilação
T T T Ã
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Amina
Imina
Nitrilo
Nitro
Tiol
Sulfureto
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Acrilonitrilo
Nitrometano
Etanotiol
Sulfureto deallilo
Aplicações variadas
Diversas aplicações em síntese
Aplicação em síntese de polímeros
Combustível para foguetões
Usado para detectar fugas de gás
Cheiro de alho
COMPOSTO ESTRUTURA EXEMPLO APLICAÇÃO
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Variação da energia livre de Gibbs, G
Variação de entalpia:reacção endotérmica ou exotérmica
Variação de entropia