1º relatório anual de monitoramento da fauna da pch...
TRANSCRIPT
PCH MACACOS
Relatório Anual de Monitoramento da Fauna
Curitiba, dezembro, 2018
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 2
PCH MACACOS
Relatório Anual de Monitoramento de Fauna
Sumário 1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 3
2. EXECUÇÃO ....................................................................................................................... 3
3. PLANO DE TRABALHO ..................................................................................................... 4
3.1. Datas das pesquisas em campo .................................................................................. 4
3.2. Localização da área de trabalho .................................................................................. 4
3.2.1. Fauna Terrestre ..................................................................................................... 4
3.3. Metodologia ................................................................................................................. 8
3.3.1. Fauna Terrestre ..................................................................................................... 8
4. RESULTADOS ................................................................................................................. 13
4.1. Fauna Terrestre ......................................................................................................... 13
4.1.1. Herpetofauna ...................................................................................................... 13
4.1.2. Ornitofauna ......................................................................................................... 22
4.1.3. Mastofauna ......................................................................................................... 28
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 41
6. ANEXOS .......................................................................................................................... 43
Referências ......................................................................................................................... 44
55 41 99951-0040 e 41 3232-1852
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 3
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório apresenta os resultados dos estudos de monitoramento da fauna da
área de influência da Pequena Central Hidrelétrica Macacos, discriminada na tabela
1, referidos ao ciclo com quatro campanhas sazonais realizadas entre 2017 e 2018.
Tabela 1 Área de pesquisas.
DESCRITIVO INFORMAÇÃO
Empreendedor Pesqueiro Energia S/A
CNPJ 04.019.594/0001-33
Endereço Rua das Flores, 382 - Colônia Castrolanda, Castro, PR
Contato Dr. Luiz Alfredo Teixeira Strickert
Empreendimento PCH Macacos
Localização Rio Jaguariaíva, entre Sengés e Jaguariaíva, Paraná
Coordenadas do empreendimento 24o 04.19” S e 49o 37.25” W
Autorização Ambiental IAP Nº 47286, emitida em 13/06/2017, válida até 13/06/2019
2. EXECUÇÃO
Os trabalhos foram executados pala A.MULLER Consultoria Ambiental através da
seguinte equipe profissional:
Tabela 2 Equipe profissional.
FUNÇÃO PROFISSIONAL
Coordenação Técnica Fauna Terrestre
Renata Gabriela Noguchi, Bióloga, M. Sc.
CRBio 83130/07-D
lattes.cnpq.br/7457834961896241
Apoio Técnico (fauna terrestre)
Iuri Gibson Bayerl, estagiário em Engenharia Ambiental
Joel Morais da Silva, auxiliar de atividades de campo
Felipe Augusto Cini da Silva, biólogo
Heloisa Nichele de Oliveira, auxiliar de atividades de campo
Idemar Santana Moraes, auxiliar de atividades de campo
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 4
3. PLANO DE TRABALHO
3.1. Datas das pesquisas em campo
As atividades em campo foram realizadas em 2017 e 2018, sendo quatro
campanhas com cinco dias de duração cada, indicadas a seguir:
Tabela 3 Datas das campanhas de fauna terrestre realizadas.
ANO PERÍODO
2017 26 a 30 de junho
2017 15 a 19 de dezembro
2018 07 a 11 de abril
2018 08 a 12 de julho
3.2. Localização da área de trabalho
Os locais de estudo abrangeram variedades ambientais adjacentes ao rio
Jaguariaíva, no município de Jaguariaíva, estado do Paraná. Nestas áreas se
desenvolveram estudos em unidades amostrais para a fauna terrestre e aquática,
indicadas na figura 1 e descritas a seguir:
3.2.1. Fauna Terrestre
A fauna terrestre foi monitorada em dois pontos de amostragem na área de
influência direta (AID) e entorno, e outra distante desta, a área testemunha,
considerada isenta das influências diretas do empreendimento e para servir de
comparação futura. Nestes locais ocorreu a instalação de armadilhas, realização de
transectos e demais atividades de estudo para a amostragem de fauna terrestre
durante as quatro campanhas. Locais de interesse próximos às áreas de
amostragem também foram investigados quando possível.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 5
Figura 1 Localização da área de estudo na PCH Macacos, município de Jaguariaíva, PR. Ícones verdes: pontos amostrais de fauna terrestre FT1, FT2 e Testemunho. Polígono azul: delimitação da futura área do reservatório. Linha vermelha: trajetória do futuro canal de adução.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 6
Ponto FT1
Ponto amostral situado nas
coordenadas UTM 22 J
639175.00 m E/ 7336763.00
m S, próximo a trecho do rio
à altura do futuro local do
eixo de barramento. Trata-se
de uma área com
características típicas de
Cerrado sensu stricto, com
espécies arbóreas esparsas,
predominantemente de
médio porte, com troncos tortuosos e cascas grossas, entremeadas a gramíneas e
arbustos (figura 2). Apresenta pequenos capões isolados e solo bastante rochoso.
Possui diversos carreiros decorrentes da passagem de gado, bem como uma ampla
área de pasto no entorno.
Ponto FT2
Ponto amostral localizado nas coordenadas UTM 22J 639754.90 m E / 7334527.70
m S, a cerca de 900 m à
montante da cabeceira da
futura área de alagamento.
Abrange uma área
florestada em estágio
médio de
desenvolvimento, com
árvores de grande porte e
trepadeiras robustas pelo
subosque. Contém um
córrego em uma ampla
clareira utilizado como
bebedouro pelo gado
Figura 3 Representação de vegetação no ponto amostral FT2, em sua
porção com área florestada.
Figura 2 Representação de vegetação no ponto amostral FT1, com
características típicas de Cerrado.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 7
(figura 3). Por este motivo, apresenta carreiros com trechos de intenso pisoteamento
de bois e vacas. Inclui também outra área adjacente, um Campo Cerrado, com
árvores esparsas de pequeno e médio portes entremeadas a vegetação
predominantemente herbácea e gramíneas. Apresenta uma trilha para passagem de
pessoas e automóveis (principalmente tratores e motos) que transpassa pela área
florestada e de campo, dando acesso ao rio Jaguariaíva, neste local apresentando
Floresta de Galeria.
Ponto Testemunho (T)
Localizado sob as coordenadas UTM 22 J 638173.91 m E / 7330502.62 m S. O local
é considerado livre de influências do empreendimento, situado à montante da futura
área do reservatório, distante 5,5 quilômetros em linha reta ou 15 quilômetros em
extensão de rio. Contém uma ampla área de Floresta de Galeria pertencente à área
de preservação da PCH Pesqueiro, empreendimento à montante da PCH Macacos e
que faz aproveitamento do mesmo rio. A vegetação encontra-se em estágio
avançado de desenvolvimento, com densa mata contendo árvores de médio e
grande portes. O capão contém uma via de terra que transpassa por seu interior
para passagem de automóveis, sendo um dos acessos ao eixo da barragem da PCH
Pesqueiro (figura 4). Cercas com cadeado e placas sinalizadoras evitam a entrada
de pessoas no local.
O ponto também inclui
uma área de Cerrado
sensu stricto, com
fisionomia de savana
arborizada, Campo
Cerrado e Campo Limpo,
todas estas bastante
representativas da
vegetação da região.
Afloramentos rochosos Figura 4 Representação de vegetação no ponto amostral Testemunho, em sua porção com área florestada, exibindo a via que transpassa pela mata.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 8
ocorrem de forma esparsa e por vezes extensa.
3.3. Metodologia
3.3.1. Fauna Terrestre
Herpetofauna
Os métodos de amostragem da herpetofauna consistiram no uso de armadilhas de
intercepção e queda (pitfall), na realização de transectos e de buscas ativas em
locais propícios para a ocorrência de espécimes nos pontos amostrais e
proximidades.
A armadilha de interceptação e queda era constituída de três baldes plásticos com
volume de 30 litros, enterrados distantes cerca de cinco metros cada, mantendo as
aberturas expostas ao nível do solo. Uma tela de sombrite com 15 metros de
comprimento por 60 centímetros de altura transpassava os centros das aberturas
dos baldes, sendo mantida esticada através de estacas de madeira a cada um metro
de distância (figura 5). A borda inferior da tela era fixada ao solo para impedir a
passagem de animais por baixo desta, de modo a conduzi-los à queda nos baldes.
Pequenas perfurações foram realizadas nos baldes para permitir o escoamento de
água em caso de chuva.
As armadilhas foram
instaladas nos pontos
amostrais FT2 e
Testemunho (uma unidade
em cada), exceto na
primeira campanha, a qual
apenas foi instalada uma
no ponto FT1. Todas as
armadilhas eram revisadas
diariamente e ocorrendo
capturas, os animais eram
fotografados e
Figura 5 Armadilha de intercepção e queda utilizada em campo.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 9
identificados, sendo soltos posteriormente. Ao fim das atividades em campo, todos
os equipamentos das armadilhas eram recolhidos e os buracos no solo,
devidamente preenchidos com terra.
Os transectos consistiam em caminhamentos lentos e regulares por trilhas
envolvendo diferentes ambientes, como bordas de mata, florestas e campos, no
período diurno. As buscas ativas eram focadas na procura em locais favoráveis para
a ocorrência de indivíduos, como troncos e rochas no solo, no caso de répteis, e
córregos e brejos durante o período noturno, no caso de anuros. Neste último, um
gravador de som portátil era utilizado para auxiliar na identificação, gravando a
vocalização de indivíduos para posterior análise. Esses métodos eram aplicados em
todos os pontos amostrais em cada campanha. Da mesma forma, todos os
exemplares capturados eram fotografados e identificados quando possível, sendo
soltos em seguida.
Para complementação das pesquisas em campo, foram realizadas entrevistas com
moradores locais acerca da herpetofauna ocorrente. As entrevistas foram facilitadas
pelo uso de um catálogo fotográfico contendo imagens da maioria das espécies de
anfíbios e répteis da região. Para a coleta de dados secundários foram feitas
investigações em literaturas de interesse, como listas de espécies e trabalhos
científicos realizados na região, principalmente os dados disponíveis no plano de
manejo do Parque Estadual do Cerrado (IAP, 2002).
Ornitofauna
Foram utilizados métodos convencionais de amostragem da avifauna, sendo
realizado censo por transecção, auxiliados pelo uso de binóculos e câmera
fotográfica com lente de longo alcance.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 10
Os transectos consistiam em caminhadas lentas e regulares por áreas florestadas,
bordas de mata, várzeas, campos e monoculturas agrícolas, registrando todas as
espécies visualizadas ou identificadas por meio sonoro (figura 6). Também foram
considerados eventuais vestígios de espécies, como ninhos. Os transectos eram
realizados nas duas primeiras horas após o nascer do sol e nas duas horas
anteriores ao entardecer em todos os dias de campanhas, alternando entre os três
pontos amostrais. Para auxílio durante a aplicação da técnica, foi utilizado binóculo
(Nikon Monarch 5, 8x42 mm) e câmera fotográfica com lente de longo alcance
(Canon T31, lente 250 mm). Além disto, foi usado o método de playback para
atração e/ou confirmação de espécies, quando necessário, através de gravador e
reprodutor de som portátil.
Foram considerados ainda
os registros ocasionais
constatados durante os
deslocamentos da equipe
pelo campo, bem como as
espécies mencionadas
através de entrevistas com
moradores locais. Um
catálogo fotográfico com
imagens das principais
espécies da região foi
utilizado para auxiliar na identificação.
Somam-se a estes métodos as buscas de dados secundários através de pesquisas
bibliográficas de interesse, principalmente os estudos do plano de manejo do Parque
Estadual do Cerrado (IAP, 2002) e de STRAUBE et al. (2005). O enquadramento
taxonômico seguiu a classificação do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos
(2015).
Figura 6 Representação de amostragem de aves pelo método de
censo por transecção.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 11
Mastofauna
Diferentes técnicas em campo foram utilizadas para a captura e registro de
mamíferos, uma vez que o grupo possui variedade de tamanho e uso de habitat.
Desse modo, foram usados métodos para captura viva (armadilhas de intercepção e
queda, armadilhas Tomahawk e Sherman e rede de quirópteros), armadilha
fotográfica (câmera trap), transectos, buscas ativas, focagem noturna e entrevistas
com moradores da região.
A armadilha de intercepção e queda (pitfall) era formada por três baldes plásticos
com capacidade de 30 litros, enterrados distantes aproximadamente cinco metros,
sendo suas aberturas expostas à superfície ao nível do solo. Uma tela sombrite com
15 metros de comprimento por 60 centímetros de altura atravessava os centros das
aberturas dos baldes, mantendo-se esticada com uso de estacas a cada um metro
de distância (ver figura 5). A borda inferior era fixada ao solo na intenção de impedir
a passagem de animais por debaixo. A disposição da tela, portanto, permitia a
interceptação da passagem de animais, conduzindo-os à queda nos baldes. Todos
os baldes continham perfurações para evitar o acúmulo de água em caso de chuvas.
A armadilha foi instalada nos pontos amostrais FT2 e Testemunho (uma unidade em
cada), exceto na primeira campanha, a qual apenas foi instalada no ponto FT1.
As armadilhas Tomahawk e
Sherman foram distribuídas
entre os três pontos
amostrais conforme a
campanha, mas dispondo-se
sempre de 10 armadilhas ao
todo. Permaneciam
dispostas em locais com
vestígio de passagem de
animais, sendo voltadas
para a captura de pequenos
e médios mamíferos, como
Figura 7 Armadilha modelo Tomahawk utilizada para amostragem de
mamíferos.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 12
roedores e marsupiais, terrícolas e arborícolas (figura 7). As armadilhas continham
como iscas espiga de milho, sardinha, amendoim e banana, sendo revisadas
diariamente.
Os esforços para captura de quirópteros foram realizados com uso de rede de
neblina, sendo instalada uma noite em cada ponto amostral, em todas as
campanhas, em corredores de mata. A rede possuía as dimensões 6x3 metros e era
exposta a partir do pôr do sol, estendendo-se por três horas.
Todos os exemplares capturados pelos métodos supracitados eram contidos de
forma apropriada e segura, sendo identificados em campo quando possível,
avaliados o estado físico-sanitário e fotografados para registro, sendo
posteriormente soltos no mesmo local.
Uma armadilha fotográfica com sensor de movimento foi instalada no ponto amostral
Testemunho em todas as campanhas (figura 8). Nas duas últimas campanhas houve
a disponibilidade de um segundo equipamento, de modo que foi instalada mais uma
câmera no ponto Testemunho na campanha 3 e outra no ponto FT1 na campanha 4.
Próximo às câmeras continha iscas para atração de animais, como amendoim,
banana, laranja, espiga de milho, sardinha e descartes de carnes.
Todas as armadilhas permaneceram instaladas durante todos os cinco dias de
campo, em cada campanha.
Foram realizados transectos
em todos os pontos de
amostragem, sendo
percorridas trilhas em
campos, subosques, bordas
de matas e matas ciliares.
Este método possibilitou o
avistamento direto de
indivíduos, bem como
registros indiretos, tais como
Figura 8 Armadilha fotográfica utilizada para amostragem de mamíferos.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 13
rastros, fezes e outros vestígios que permitiram a identificação da espécie. Cada
transecto tinha duração de duas a três horas, ocorrendo sempre no período diurno.
As buscas ativas basearam-se na procura de indivíduos em locais específicos
devido à presença de vestígios de passagem de animais ou a indicação do local por
morador durante entrevista como potencial para ocorrência de espécimes. As buscas
sempre ocorreram no período diurno.
Para investigações durante o período noturno, foram percorridas trilhas com uso de
veículo automotivo e a pé, auxiliadas com lanternas de longo alcance. A focagem
noturna ocorreu uma vez em cada ponto amostral, em todas as campanhas, tendo
duração de uma a duas horas de atividade.
De forma complementar, entrevistas com moradores da região foram realizadas para
maior conhecimento dos mamíferos ocorrentes no local. Um catálogo fotográfico
com imagens de espécies foi acompanhado para auxiliar na identificação pelo
entrevistado.
Além das atividades em campo, um levantamento bibliográfico foi realizado para
maior conhecimento da mastofauna na área de influência, tanto com registro seguro
como com potencial ocorrência. Foram utilizados dados do plano de manejo do
Parque Estadual do Cerrado (IAP, 2002), bem como outras pesquisas relacionadas
ao grupo faunístico (REIS et al., 2006a; REIS et al., 2007; BONVICINO et al., 2008;
REIS et al., 2009).
4. RESULTADOS
4.1. Fauna Terrestre
4.1.1. Herpetofauna
Anfíbios
Na região são reconhecidas 38 espécies de anfíbios anuros com ocorrência certa
ou provável, distribuídas em 17 gêneros e 9 famílias. Há predomínio de espécies
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 14
da família Hylidae, que compuseram quase metade das espécies listadas.
Completam a tabela as famílias Bufonidae, Brachycephalidae, Centrolenidae,
Craugastoridae, Odontophrynidae, Hylodidae, Leptodactylidae e Microhylidae.
As atividades em campo resultaram no registro, tanto por meio visual como
sonoro, de nove espécies de anuros, pertencentes a seis gêneros e quatro
famílias.
Os pontos amostrais não exibiram um ambiente particular com notória presença
de anuros. As espécies constatadas ocorreram de forma pontual e em
campanhas diferentes, sem a presença de determinado local propício para a
agregação de indivíduos, como um brejo ou lagoa. No entanto, identificou-se uma
poça temporária fora da área de amostragem e que demonstrou grande
concentração de anuros, embora apenas na campanha 2, referente à estação de
veraneio. Os registros das espécies em todos os pontos amostrais e entorno são
descritos a seguir.
Próximo ao ponto amostral FT1 situa-se a foz do rio Pardo no rio Jaguariaíva,
região que será alagada após o barramento do empreendimento. No local,
denominado pelos moradores como “poço do macaco-branco” (figura 9),
constatou-se a ocorrência de Hypsiboas prasinus (perereca) e Rhinella abei
(sapo-da-mata).
Identificou-se apenas um
exemplar de H. prasinus,
vocalizando em tronco às
margens do curso d’água.
Trata-se de uma perereca
de médio porte com
ampla distribuição no sul
e sudeste do Brasil
(HIERT e MOURA, 2007).
No mesmo trecho do rio,
em sua margem oposta,
Figura 9 “Poço do macaco-branco”, local onde foram detectados anuros no ponto amostral FT1. A foto exibe o rio Pardo desaguando
no rio Jaguariaíva (ao fundo).
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 15
observaram-se quatro indivíduos Rhinella abei em baixio, correspondendo a um
trecho do leito exposto à superfície decorrente do baixo nível de água da época.
A espécie é um bufonídeo de médio porte com ocorrência no sul do país
(HADDAD et al., 2013).
No ponto amostral FT2 também foi registrada a espécie Rhinella abei, através de
captura de um indivíduo em armadilha (figura 10), além da identificação da
vocalização de Dendropsophus minutus (perereca-pequena). Esta é uma espécie
altamente tolerante a ambientes alterados, com distribuição ampla no Brasil e
América do Sul (HIERT e MOURA, 2007).
No ponto amostral
Testemunho houve registro
das espécies
Dendropsophus minutus e
Hypsiboas faber (perereca-
martelo), esta última uma
espécie de médio a grande
porte, frequente em áreas
abertas e bordas de matas
no sul e sudeste do país
(MAFFEI e UBAID, 2014).
A maioria dos registros, no
entanto, deu-se em uma poça temporária localizada fora da área amostral, mas
próxima ao ponto Testemunho. A poça formou-se na estação das chuvas,
estando disponível apenas na campanha 2, de modo que foi possível identificar a
ocorrência de ao menos cinco espécies. Foram verificados diversos exemplares
de Leptodactylus fuscus (rã-assobio) e Physalaemus cuvieri (rã-cachorro). Em
menor quantidade ocorreu Hypsiboas faber e Elachistocleis ovalis (rã-guardinha),
e de forma única registrou um indivíduo Leptodactylus labyrinthicus (rã-pimenta,
figura 11). A poça tratava-se de um pequeno acúmulo natural de água
proveniente de um estreito córrego. Os exemplares ocorreram ao redor, às
Figura 10 Exemplar Rhinella abei registrado no ponto amostral FT2.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 16
margens diretamente no solo ou em gramíneas, também parcialmente submersos
na água.
As espécies Leptodactylus fuscus e Physalaemus cuvieri são oportunistas e
típicas de áreas abertas e ambientes alterados, com ampla distribuição na
América do Sul (HIERT e MOURA, 2007; MAFFEI e UBAID, 2014).
Elachistocleis ovalis também ocorre em áreas abertas, com ocorrência na
América do Sul, mas no Brasil com ocupação nas regiões sul e sudeste (HIERT e
MOURA, 2007). A espécie Leptodactylus labyrinthicus apresenta grande porte,
por vezes utilizada como alimento em determinadas regiões devido ao tamanho
(MAFFEI e UBAID, 2014). Ocorre em áreas abertas, com ampla distribuição no
país (MAFFEI e UBAID, 2014).
Os registros ocasionais contribuíram ainda com a espécie Physalaemus gracilis
(rã-chorona), além das já constatadas P. cuvieri e Dendropsophus minutus.
Conforme as espécies de anfíbios amostradas, reconhece-se um perfil
anurofaunístico associado a áreas abertas. Este ambiente é um cenário típico da
região tanto pelo predomínio de campos agropastoris como naturais, estes
referentes à vegetação Cerrado. A continuidade do levantamento de espécies de
anuros, bem como suas distribuições e sazonalidades é de grande importância,
principalmente nas áreas
que serão diretamente
impactadas, uma vez que
o grupo apresenta hábito
semi-aquático. Por este
motivo destacam-se as
espécies detectadas em
área de futuro alagamento,
próximo ao ponto amostral
FT1, na foz do rio Pardo.
Todos os pontos amostrais
exibiram o registro de
Figura 11 Exemplar Leptodactylus labyrinthicus registrado em poça temporária próximo ao ponto amsotral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 17
apenas duas espécies cada, de modo que a maioria das espécies contatadas foi
verificada fora da área de influência. Deve-se aumentar as buscas por ambientes
propícios para a ocorrência de anfíbios principalmente em áreas que serão afetadas
pela construção e operação do empreendimento, visando monitorar a comunidade
de anuros na região.
Répteis
Foram reconhecidas para a área de estudo 58 espécies de répteis, distribuídas em 2
ordens e 15 famílias, com ocorrência segura ou potencial.
A ordem Testudines apresenta, com potencial ocorrência na área de estudo, três
espécies das quatro presentes no Paraná, são elas Acanthochelys spixii (cágado-
preto), Hydromedusa tectifera (cágado-pescoço-de-cobra) e Phrynops geoffroanus
(cágado-de-barbixa). Os quelônios habitam cursos d'água lênticos e lóticos, às
margens e no leito, como rios, lagoas, estuários, córregos, cavas e canais artificiais
(RIBAS e MONTEIRO-FILHO, 2002).
Na ordem Squamata, composta pelas serpentes e lagartos, a família mais
representada foi Dipsadidae (30 espécies), também a maior família da ordem em
relação a todas as espécies brasileiras. Em seguida ocorre Viperidae e Colubridae
(cinco espécies cada). Completam a lista as famílias Leiosauridae, Tropiduridae,
Amphisbaenidae, Elapidae (essas com duas espécies cada), e Gekkonidae,
Gymnophtalmidae, Mabuyidae, Teiidae, Diploglossidae, Anomalepididae e Boidae
(essas com uma espécie cada).
As atividades em campo exibiram o registro de três espécies, todos da ordem
Squamata. No ponto Testemunho, em área florestada, avistou-se exemplar de
Bothrops jararaca (jararaca, figura 12). A serpente, juntamente à espécie Crotalus
durissus (cascavel), foi mencionada em entrevistas com moradores locais como
frequente na região. Estas espécies são normalmente lembradas devido ao seu risco
de acidente ofídico, sendo por vezes mortas pelas pessoas. Outras espécies
peçonhentas que também têm especial interesse são Bothrops alternatus, B.
jararacus-su, B. neuwiedi, Micrurus altirostris e M. corallinus.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 18
Também no ponto
Testemunho, em ambiente
de mata, verificaram-se
exemplares de Salvator
merianae (teiú), além de
um registro no ponto FT1 e
de formas ocasionais em
estradas de terra durante
deslocamentos entre os
pontos amostrais. Ao todo
foram cinco visualizações,
todas apenas na
campanha realizada em dezembro, a segunda do ciclo. O lagarto possui grande
porte, dieta onívora, distribuindo-se por todo o Brasil, predominantemente em áreas
abertas, próximo a cursos d'água, rochas e matas (QUINTELA e LOEBMANN, 2009).
Em três campanhas foram avistados indivíduos da espécie Tropidurus itambere
(lagartinho-das-pedras, figura 13) em área com diversos afloramentos rochosos e
residências. Moradores locais mencionam o lagarto como comum na região. A
espécie apresenta pequeno porte, ocupa áreas abertas, com distribuição na região
central e sudeste do Brasil.
O estabelecimento de
populações humanas na
região, levando à supressão
da vegetação original e ao
avanço das práticas de
monoculturas agrícolas,
causa alterações
substanciais na composição
herpetofaunística ora
verificada, interferindo
principalmente na
Figura 12 Bothrops jararaca registrado no ponto amostral Testemunho.
Figura 13 Lagarto Tropidurus itambere registrado de forma ocasional em locais com rochas.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 19
diminuição da diversidade. Exemplos de espécies que se destacam por tolerarem
modificações antrópicas, ocorrendo em áreas alteradas e em situação periantrópica,
são Salvator merianae, Erythrolamprus miliaris, E. poecilogyrus, Philodryas olfersii,
P. patagoniensis, Thamnodynastes hypoconia e Tomodon dorsatus. Não obstante,
como grande parte dos répteis ocupa posições de ápice das cadeias alimentares,
pode-se obter, através desses – ou de sua ausência – informações acerca do estado
de conservação da região em que devem estar inseridos. Funcionam, assim, como
bioindicadores de primitividade dos ecossistemas ou, por outro lado, evidenciam as
gradações de alteração ambiental (MOURA-LEITE et al., 1993). Para servir como
indicadoras, no entanto, há que se dispor de um referencial sobre a normalidade
destas populações, o que só poderá ser construído ao longo de um tempo
relativamente extenso.
Suficiência Amostral
A curva de acumulação de espécies se mostra de maneira ascendente, tendendo a
estabilização (figura 14). Mesmo assim, reconhece-se a necessidade de mais
campanhas para que se possa atingir o número total de espécies da herpetofauna
local, principalmente de répteis.
0
2
4
6
8
10
12
14
1 2 3 4
Campanhas
Riq
uez
a d
e es
péc
ies
acu
mu
lad
a
Figura 14 Riqueza de espécies acumulada da herpetofauna no ciclo anual de
campanhas da PCH Macacos, município de Jaguariaíva, PR.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 20
Espécies Endêmicas da Herpetofauna
Entres as espécies que ocorrem ou com potencial ocorrência na área de influência,
são reconhecidas como endêmicas do Brasil, segundo lista de Bérnils e Costa
(2012) as espécies Pseudoboa haasi e Bothrops neuwiedi.
Em relação aos anuros, a espécie Hypsiboas leptolineatus é endêmica de áreas de
grande latitude, sendo encontrada no Paraná, Santa Cataria e Rio Grande do Sul
(HIERT e MOURA, 2007).
Espécies Ameaçadas da Herpetofauna
O Estado do Paraná possui 23 espécies de anuros na Lista Vermelha, sendo quatro
pertencentes a alguma categoria de ameaça e as demais se enquadrando como
“dados deficientes” (Mikich e Bérnils, 2004). A área de influência do empreendimento
não apresenta espécies de anuros ameaçadas, no entanto é de grande importância
a conservação de todas as espécies devido à vulnerabilidade dos anfíbios,
principalmente referente a seu hábito semi-aquático, baixa mobilidade e maior
sensibilidade às toxinas do meio ou mudanças de temperatura em decorrência da
permeabilidade da pele (ALFORD e RICHARDS, 1999).
O Paraná contém uma espécie de serpente em categoria de ameaça e sua
distribuição não está prevista na região de estudo (MIKICH e BÉRNILS, 2004).
Contudo, destacam-se as espécies da família Viperidae, pelo fato de serem
frequentemente mortas por pessoas devido ao caráter peçonhento dos exemplares.
Da mesma forma, embora as espécies de quelônios previstas para a área de estudo
não se apresentem ameaçadas no estado, é de grande importância uma maior
atenção devido ao hábito semi-aquático, onde as principais causas de ameaça são a
construção de hidrelétricas e erosão de rios pelo descuidado na preservação da
mata ciliar (RIBAS e MONTEIRO-FILHO, 2002).
Espécies Exóticas da Herpetofauna
Não são reconhecidas espécies exóticas da herpetofauna na região.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 21
Espécies de Importância Epidemiológica da Herpetofauna
Das espécies registradas para a área de influência do empreendimento, Micrurus
altirostris, Bothrops jararaca e Crotalus durissus são consideradas de interesse
médico veterinário pelo risco de acidente ofídico.
Espécies Bioindicadoras da Herpetofauna
Os anfíbios de modo geral são bastante vulneráveis às alterações ambientais, sendo
o grupo considerado como bioindicador. Determinadas espécies ocorrem em
variados ambientes, sendo que algumas se adaptam facilmente em áreas alteradas
pela ação antrópica, como residenciais e lagoas artificiais. São exemplos Rhinella
icterica, Scinax fuscovarius, Physalaemus cuvieri e Dendropsophus minutus. Ao
contrário, ocorrem espécies que ocupam preferencialmente ambientes florestados
ou proximidades, como Proceratophrys avelinoi. A presença conjunta de espécies
que ocupam diferentes ambientes reforça a presença de áreas florestadas na região,
embora fragmentada, combinada com superfícies alteradas e campos, em maior
parte decorrente da agropecuária.
Da mesma forma, os répteis podem ser considerados como bioindicadores de
diferentes níveis de alterações ambientais por ocuparem a posição ápice da cadeia
alimentar, de modo a necessitarem de uma oferta alimentar significativa que sustente
suas populações (MOURA-LEITE et al., 1993).
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 22
4.1.2. Ornitofauna
A composição avifaunística que se exibiu nas amostragens é composta por espécies
associadas essencialmente a três ambientes: a) áreas abertas, abrangendo
formações típicas do cerrado sensu stricto e de zonas agropastoris; b) florestadas,
que incluem fragmentos florestais, bordas de matas e matas de galerias; e c)
aquáticos, relativos a cursos d'água, principalmente o rio Jaguariaíva e suas
configurações rochosas em cânion às margens.
Todos os pontos amostrais englobaram esses três ambientes, embora em
proporções diferentes em cada, propiciando variedades de espécies de aves.
O ponto amostral FT1, em seu trecho composto por Cerrado sensu stricto, exibiu
espécies como Tersina viridis (saí-andorinha), Hemithraupis guira (saíra-de-papo-
preto), Thamnophilus caerulescens (choca-da-mata), Xenops rutilans (bico-virado-
carijó), Saltator similis (trinca-ferro), Trogon surrucura (surucuá-variado) e
Hydropsalis albicollis (bacurau, figura 15). Em áreas de pastagem que contém
pequenos fragmentos de mata, ocorreram Colonia colonus (viuvinha), Trichothraupis
melanops (tiê-de-topete), Hirundinea ferruginea (gibão-de-couro), Dryocopus lineatus
(pica-pau-de-banda-branca), Amazona aestiva (papagaio-verdadeiro) e Falco
sparverius (quiriquiri). Associados ao rio Jaguariaíva, também em seu trecho de
mata ciliar, ocorreram
Megaceryle torquata
(martim-pescador-grande),
Egretta thula (garça-branca-
pequena), Penelope obscura
(jacuaçu), Forpus
xanthopterygius (tuim),
Celeus flavescens (pica-pau-
de-cabeça-amarela),
Pygochelidon cyanoleuca
(andorinha-pequena-de-
casa), Progne tapera
(andorinha-do-campo),
Figura 15 Hydropsalis albicollis registrado nas amostragens de aves na área de estudo.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 23
Cacicus haemorrhous (guaxe), Myiodynastes maculatus (bem-te-vi-rajado) e
Tyrannus savana (tesourinha), os dois últimos sendo espécies migratórias.
No ponto amostral FT2, em áreas abertas, destaca-se o avistamento de
Geranoaetus melanoleucus (águia-serrana), espécie que também foi verificada no
ponto Testemunho e em outros locais ocasionalmente. O accipitrídeo tem ampla
distribuição no país, mas no Paraná é restrita à região leste do estado. Também em
áreas abertas neste ponto amostral, com predominância de gramíneas, ocorreram
Crotophaga ani (anu-preto), Elaenia flavogaster (guaracava-de-barriga-amarela),
Knipolegus lophotes (maria-preta-de-penacho), Trichothraupis melanops (tiê-de-
topete), Euphonia chlorotica (fim-fim), Tersina viridis (saí-andorinha),
Coryphospingus cucullatus (tico-tico-rei), Zonotrichia capensis (tico-tico) e Sporophila
caerulescens (coleirinho). Em ambiente florestado ocorreram Leptopogon
amaurocephalus (cabeçudo), Synallaxis spixi (joão-teneném), Myiothlypis
leucoblephara (pula-pula-assobiador), Cyclarhis gujanensis (pitiguari), Philydor rufum
(limpa-folha-de-testa-baia), Picumnus temminckii (pica-pau-anão-de-coleira) e
Crypturellus obsoletus (inhambuguaçu). Associado ao rio Jaguariaíva cita-se
Lochmias nematura (joão-porca) e Syrigma sibilatrix (maria-faceira).
O ponto amostral Testemunho possui um fragmento florestado bastante expressivo,
que conferiu espécies típicas e algumas exclusivas ao ponto. Verificaram-se Dacnis
cayana (saí-azul),
Chiroxiphia caudata
(tangará, figura 16), Cacicus
haemorrhous (guaxe),
Myiozetetes similis
(bentevizinho-de-penacho-
vermelho), Philydor rufum
(limpa-folha-de-testa-baia),
Cyanocorax chrysops
(gralha-picaça),
Baryphthengus ruficapillus
(juruva, figura 16), Amazilia
Figura 16 Casal de Chiroxiphia caudata em processo de acasalamento, registrado no ponto amostral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 24
lactea (beija-flor-de-peito-azul), Crypturellus obsoletus (inhambuguaçu) e Micrastur
semitorquatus (falcão-relógio). Em áreas abertas, naturais e alteradas, ocorreram
Knipolegus lophotes (maria-preta-de-penacho), Colaptes campestris (pica-pau-do-
campo), Bubulcus ibis (garça-vaqueira), Pyrrhura frontalis (tiriba-de-testa-vermelha),
Elanus leucurus (gavião-peneira) e bando de Streptoprocne zonaris (taperuçu-de-
coleira-branca). Este ponto amostral foi o que mais se verificou espécies aquáticas
associadas ao rio, característica relacionada ao amplo trecho de água lêntica
presente no local referente ao barramento da PCH Pesqueiro, empreendimento à
montante da PCH Macacos. No reservatório observou-se Jacana jacana (jaçanã),
Gallinula galeata (frango-d'água-comum), Nycticorax nycticorax (socó-dorminhoco),
Megaceryle torquata
(martim-pescador-grande),
sobrevoo de Syrigma
sibilatrix (maria-faceira),
bandos de Amazonetta
brasiliensis (pé-vermelho),
de Cairina moschata (pato-
do-mato), de Pygochelidon
cyanoleuca (andorinha-
pequena-de-casa) e de
Tachycineta albiventer
(andorinha-do-rio).
Determinadas espécies foram comuns nos três pontos amostrais, a maioria exibindo
grande frequência de registros na área de estudo. São exemplos Milvago
chimachima (carrapateiro), Rupornis magnirostris (gavião-carijó), Caracara plancus
(carcará), Falco sparverius (quiri-quiri), Penelope obscura (jacuaçu), Vanellus
chilensis (quero-quero), Cariama cristata (seriema), Ramphastos dicolorus (tucano-
de-bico-verde), Tangara sayaca (sanhaçu-cinzento), Cyclarhis gujanensis (pitiguari),
Cacicus haemorrhous (guaxe) e Saltator-similis (trinca-ferro).
Os registros ocasionais contribuíram predominantemente com espécies relacionadas
a ambientes abertos, como Tachycineta leucorrhoa (andorinha-de-sobre-branco),
Figura 17 Baryphthengus ruficapillus registrado no ponto amostral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 25
Melanerpes candidus (pica-pau-branco), Guira guira (anu-branco), Pionus
maximiliani (maitaca-verde), Nothura maculosa (codorna-amarela), Odontophorus
capueira (uru), Athene cunicularia (coruja-buraqueira), Columbina squammata (fogo-
apagou), Ardea alba (garça-branca-grande), Molothrus rufoaxillaris (chopim-
azeviche), Pseudoleistes guirahuro (chopim-do-brejo), Mimus saturninus (sabiá-do-
campo), Megarynchus pitangua (neinei), Xolmis velatus (noivinha-branca), Xolmis
cinereus (primavera), Machetornis rixosa (suiriri-cavaleiro) e Volatinia jacarina (tiziu).
Destacam-se os avistamentos de Leptodon cayanensis (gavião-de-cabeça-cinza,
figura 18) e de Sarcoramphus papa (urubu-rei). Exemplares das espécies foram
observados em plano alto de voos próximos aos pontos amostrais FT2 e
Testemunho,
respectivamente. Possuem
distribuição por todo Brasil e
neste monitoramento foram
observadas apenas em uma
campanha.
Pelo método de avistamento
ocasional registraram-se
espécies que foram também
observadas nos pontos de
amostragens, como Rupornis
magnirostris (gavião-carijó),
comumente verificado em
cercas e postes, e Cariama cristata (seriema), em bandos por áreas de plantio. Esta
espécie é típica de formações savânicas, ocorrendo com relativa frequência em
determinados locais da área de estudo, inclusive próximo a residências (figura 19).
O ponto amostral Testemunho foi o que exibiu maior riqueza específica, totalizando
59 espécies de aves registradas. O ponto FT2 também obteve uma riqueza
relativamente expressiva, com 56 espécies. O ponto amostral FT1 exibiu 49
espécies registradas nas amostragens.
Figura 18 Leptodon cayanensis observado na campanha 4, em
sobrevoo alto.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 26
As campanhas 4 e 5 apresentaram a maior quantidade de espécies identificadas,
com 75 e 71, respectivamente. As duas primeiras campanhas exibiram riquezas
semelhantes entre si, com 49 (campo 1) e 52 (campo 2) espécies registradas.
Parte do trecho da mata ciliar no ponto amostral FT1 onde foram realizadas
amostragens será suprimido para o processo de alagamento, principalmente em se
tratando da margem esquerda, a qual possui menor declividade. Mesmo que esta
faixa de vegetação encontra-se bastante estreita, apresenta importante papel na
manutenção de animais silvestres, essencialmente aves. Portanto, é fundamental a
restauração das matas às margens do reservatório após a operação do
empreendimento para minimizar os impactos negativos na fauna terrestre da área.
Além disso, é necessário
estabelecer a restrição de
acesso de gado a essas áreas
em restauração. A presença de
gado em vegetações naturais
observada na área de estudo
demonstrou-se bastante
intensa, principalmente na
formação de carreiros e
contaminação de corpos
d'água. Nos pontos amostrais
FT1 e FT2 foi possível
identificar estes cenários, bem
como em outros pontos fora da área de estudo. O completo cercamento das áreas
de preservação permanente deve ser realizado para impossibilitar a livre circulação
dos animais nas superfícies naturais protegidas, principalmente as referentes às de
regeneração das matas ciliares.
Os dados primários baseados neste primeiro ciclo de monitoramento apresentaram o
registro de 107 espécies de aves. A lista completa da avifauna ocorrente na área de
estudo, baseada também em dados bibliográficos, encontra-se na tabela 5, em
anexo.
Figura 19 Bando de Cariama cristata registrado atravessando estrada
de terra.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 27
Suficiência Amostral
A curva de acumulação de espécies demonstra-se em ascensão, exibindo a
necessidade de mais esforços amostrais para uma maior representatividade da
avifauna local (figura 20).
Espécies Endêmicas da Ornitofauna
De acordo com a última lista de espécies de aves do Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos (CBRO), emitida em 2014, duas espécies listadas para a área de
estudo são endêmicas do Brasil. São elas os passeriformes Malacoptila striata
(barbudo-rajado) e Knipolegus nigerrimus (maria-preta-de-garganta-vermelha).
Espécies Ameaçadas da Ornitofauna no Paraná
Entre as espécies listadas para a área de estudo, cinco encontram-se sob algum
grau de ameaça na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas no Paraná (Mikich e
Bérnils, 2004). São elas o accipitrídeo Spizaetus melanoleucus (gavião-pato) e o
passeriformes Sporophila angolensis (curió).
0
20
40
60
80
100
120
1 2 3 4
Campanhas
Riq
ue
za d
e e
spé
cie
s ac
um
ula
da
Figura 20 Riqueza de espécies acumulada da avifauna no ciclo anual de campanhas
da PCH Macacos, município de Jaguariaíva, PR.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 28
As principais causas de ameaça são destruição de habitat e caça indiscriminada. A
espécie Sporophila angolensis, assim como outros traupídeos e também
psitacídeos, é comumente capturada para o comércio ilegal e domesticação.
Espécies Exóticas da Ornitofauna
É introduzida a espécie Passer domesticus (pardal), de origem europeia e com alto
potencial adaptativo em cidades, ocorrendo em todo o Brasil exceto na Amazônia
(SIGRIST, 2009). Também Bubulcus ibis (garça-vaqueira), com o primeiro registro no
Brasil na década de 1960, possuindo grande adaptação em comparação a muitas
outras garças nativas (SICK, 1997).
Espécies de Importância Econômica da Ornitofauna
Não foram encontradas espécies de interesse econômico na região.
Espécies Bioindicadoras da Ornitofauna
As aves podem atuar como bioindicadores ao acumularem metais pesados (SICK,
1997). Espécies sensíveis acumulam em suas penas as toxinas depositadas pelo ar
bem como a acumulação em tecidos internos por alimentos. Neste caso através de
uma dieta como peixes em rios contaminados, vegetais em campos com inseticidas
ou animais predados também contaminados, por exemplo.
Também é possível reconhecer o estado de conservação de uma área pelo registro
de espécies ocorrentes. Columbiformes, por exemplo, aproveitam-se do
desmatamento e da chegada de áreas agrícolas. Outras espécies, no entanto, são
estritamente arborícolas, como no caso dos passeriformes da família
Dendrocolaptidae, representada pelos arapaçus.
4.1.3. Mastofauna
Um estudo preliminar acerca da mastofauna do Parque Estadual do Cerrado (IAP,
2000) listou 40 espécies na região. Esse valor somado às espécies registradas em
campo e em outras fontes bibliográficas (PERACCHI et al., 2002; BONVICINO et al.,
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 29
2008; REIS et al., 2009), resulta em 84 espécies de mamíferos que ocorrem ou com
provável ocorrência na área de estudo.
Da ordem Didelphimorphia, conhecidos como marsupiais, são listadas oito espécies
e seis gêneros. São mamíferos de médio e pequeno portes, noturnos, terrícolas e/ou
arborícolas, com dieta predominantemente onívora, o que inclui principalmente
néctar, frutos, artrópodes e pequenos vertebrados (ROSSI et al., 2006). Quando
grandes consumidores de frutas, como as espécies do gênero Didelphis, podem ser
considerados como bons dispersores de sementes (CÁCERES, 2012). Os dados
primários registraram a ocorrência na área de influência das espécies Didelphis
albiventris (gambá-de-orelha-branca) e D. aurita (gambá-de-orelha-preta, figura 21).
Estes marsupiais possuem características morfológicas e ecológicas semelhantes,
diferindo em suas áreas de
distribuição. A primeira ocorre em
quase todo o Brasil e países da
América do Sul (ROSSI et al.,
2006), enquanto a segundo tem
distribuição um pouco mais
restrita, predominante na porção
leste do país (SANTOS e
SANTORI, 2009). As espécies
apresentam caráter generalista
quanto ao uso de habitat
(CHEIDA et al., 2005), exibindo
grande plasticidade ambiental e
conferindo a ocorrência frequente em áreas alteradas.
São listadas duas espécies de Myrmecophagidae na região, o Myrmecophaga
tridactyla (tamanduá-bandeira) e o Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim). A
espécie M. tridactyla é reconhecida tipicamente como pertencente ao Cerrado,
embora sua distribuição demarque todo o Brasil (MEDRI et al., 2006). Sua presença
foi confirmada na área através do avistamento de três diferentes individuos e regisro
em armadilha fotográfica, na primeira e última campanhas (figura 22). Além disso,
Figura 21 Didelphis aurita capturado no ponto amostral Testemunho e exibindo filhotes no marsúpio.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 30
trabalhadores locais
mencionam como de
comum ocorrência na
região. Mesmo assim, o
tamanduá-bandeira
encontra-se classificado
como criticamente em
perigo no estado do
Paraná (MIKICH e
BÉRNILS, 2004).
São previstas cinco
espécies de Cingulata na
área, sendo confirmada a presença de Dasypus novemcinctus (tatu-galinha) através
de rastros e de Euphractus sexcinctus (tatu-peludo), conforme plano de manejo do
Parque Estadual do Cerrado (IAP, 2002). Estão listadas também Dasypus
septemcinctus (tatuí), Dasypus hybridus (tatu-mulita) e Cabassous tatouay (tatu-de-
rabo-mole) como com provável ocorrência.
Na ordem Chiroptera ocorrem ou tem potencial ocorrência 23 espécies pertencentes
a três ordens: Phyllostomidae, Vespertilionidae e Molossidae. A família
Phyllostomidae comporta a maioria das espécies da região, não obstante também é
a família brasileira mais representativa de Chiroptera. Apresentam dieta
predominantemente frugívora, sendo importantes dispersores de sementes, embora
a família também abrigue as únicas três espécies de morcegos hematófagos, todas
com ocorrência na região (Desmodus rotundus, Diaemus youngi e Diphylla
ecaudata). Os “morcegos-vampiros” são de interesse epidemiológico por serem
vetores do vírus da raiva, principalmente em relação à contaminação de gado,
podendo trazer grandes prejuízos à pecuária (REIS et al., 2007). A espécie D.
rotundus tem ampla distribuição no Brasil, sendo comum ocorrer em áreas de
criação de animais. As demais espécies hematófagas, porém, têm distribuição mais
restrita e encontram-se em categorias de ameaça de extinção no Paraná (MIKICH e
BÉRNILS, 2004).
Figura 22 Myrmecophaga tridactyla registrado no ponto amostral Testemunho, em área de Cerrado sensu stricto.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 31
Os esforços em campo com rede de quirópteros permitiram a captura de exemplares
dos filostomídeos Desmodus rotundus (morcego-vampiro) e Sturnira sp. (morcego-
de-ombros-amarelos, figura 23). As capturas ocorreram apenas no ponto amostral
Testemunho, que apresenta um amplo corredor de mata. Reconhece-se o baixo
índice de capturas neste ciclo de monitoramento, sendo importante a continuidade
das amostragens deste grupo para maior conhecimento da fauna de quirópteros da
área.
As espécies da família Vespertilionidae possuem dieta insetívora, sendo
considerados importantes controladores de populações de insetos (BIANCONI e
PEDRO, 2007). Nesta família ocorrem sete espécies com ocorrência ou potencial
ocorrência na área de influência.
Estima-se ocorrer apenas três espécies da família Molossidae, sendo todas
exclusivamente insetívoras. As espécies Molossus molossus e M. rufus têm ampla
distribuição no território nacional, enquanto Tadarida brasiliensis ocorre no sul e
sudeste do país, embora este seja o molossídeo mais comum em toda a bacia do
Tibagi (REIS et al., 2002).
A ocorrência de primatas não foi mencionada nas entrevistas com moradores da
região, bem como nenhuma espécie se encontra listada no Plano de Manejo do
Parque Estadual do Cerrado
(IAP, 2002). Mesmo assim,
na listagem deste estudo é
indicada a espécie Alouatta
guariba (bugio-ruivo) como
potencial para ocorrência,
visto que a região e
respectiva vegetação
encontram-se na sua área
de distribuição no estado
(SILVEIRA, 2009). O primata
apresenta-se ameaçado no
Figura 23 Exemplar Sturnira sp. capturado no ponto amostral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 32
Paraná, classificado como vulnerável, segundo a Lista Vermelha da Fauna
Ameaçada no Estado (MIKICH e BÉRNILS, 2004).
Dentre os canídeos, três espécies são previstas na região, sendo Cerdocyon thous
(cachorro-do-mato), Chrysocyon brachyurus (lobo-guará) e Lycalopex gymnocercus
(raposa-do-campo). O cachorro-do-mato C. thous é uma espécie onívora e
oportunista, ocorrendo em bordas de matas e áreas alteradas em diversos biomas
brasileiros (CHEIDA et al., 2006), podendo ser relativamente comum em
determinadas áreas de sua distribuição. A presença de exemplares da espécie foi
confirmada em três campanhas, com indivíduos solitários ou em dupla ocorrendo
nos pontos FT1 e
Testemunho, sempre em
vegetação de Cerrado
(figura 24).
O lobo-guará Chrysocyon
brachyurus, é o maior
canídeo da América do
Sul, também onívoro e
oportunista, ocorrendo em
diferentes biomas no Brasil
(ROCHA et al., 2005).
Devido a sua dieta ser
principalmente baseada
em frutos, também é reconhecido como um importante agente dispersor de
sementes (CHEIDA, 2005). Encontra-se ameaçado no Paraná (MIKICH E BÉRNILS,
2004) e em outros estados brasileiros (CHEIDA et al., 2006). Sua ocorrência na área
de influência é confirmada porém rara, conforme entrevista com trabalhadores
locais.
A última espécie supramencionada, Lycalopex gymnocercus, restringe-se a região
sul do Brasil, habitando áreas abertas, bordas de matas e capoeiras (SANTOS et al.,
2009).
Figura 24 Cerdocyon thous registrado por armadilha fotográfica no ponto amostral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 33
Rastros de Leopardus pardalis (jaguatirica, figura 25) foram registrados em campo
na área testemunha. Moradores afirmam também o avistamento de felino de
pequeno porte, podendo ser pertencente às espécies Leopardus tigrinus (gato-do-
mato-pequeno) e Leopardus wiedii (gato-maracajá). São previstas ainda a
ocorrência de Puma concolor (sussuarana) e Puma yagouaroundi (gato-mourisco).
Todos os felídeos encontram-se ameaçados no estado. Além da destruição de
hábitat, as espécies sofrem com a caça, devido ao receio de moradores a possíveis
ataques desses felinos contra animais domésticos, como bois e ovelhas (CHEIDA et
al., 2006).
Foram confirmadas três espécies de mustelídeos na região. Nos pontos amostrais
Testemunho e FT1 registraram-se a ocorrência de Eira Barbara (irara, figura 26) em
duas campanhas. Um indivíduo Lontra longicaudis (lontra, figura 27) foi observado
em trecho de água lêntica no rio Jaguariaíva, no ponto Testemunho. Também houve
avistamento de exemplar de Galictis cuja (furão), às margens do rio em local com
paredões rochosos, de avistamento ocasional da equipe.
Completam a ordem Carnivora os procionídeos Procyon cancrivorus (mão-pelada) e
Nasua nasua (quati) este último com ocorrência confirmada na região através de
registro de bando no ponto amostral Testemunho. As espécies possuem ampla
distribuição no Brasil,
ocorrendo em diversos
biomas (SANTOS et al.,
2009).
A presença de cervídeos é
listada como de potencial
presença mas reconhece-se
com pouca possibilidade de
ocorrência. Não foram
obtidos dados primários do
grupo e em entrevista com
moradores de região, foi
Figura 25 Pegadas de Leopardus pardalis identificadas no ponto amostral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 34
citado três avistamentos
de veados, mas há cerca
de dez anos.
Os roedores apresentam
grande representatividade
na região, sendo previstas
24 espécies pertencentes
a nove ordens. Entre os
pequenos roedores estão
os Cricetidae
Oligoryzomys sp. e
Necromys lasiurus, de
hábito terrestre, e Nectomys squamipes, de hábito semi-aquático. Também da
família Muridae, as espécies exóticas Mus musculus e Rattus rattus, introduzidas na
ocasião da colonização europeia (BONVICINO et al., 2008).
As espécies de ocorrência confirmada, através de capturas em campo nos pontos
amostrais FT2 e Testemunho, são Akodon sp. e Euryoryzomys russatus. Do gênero
Akodon são quatro espécies listadas para a região: A. cursor, A. serrensis, A.
montensis e A. paranaensis. Habitam formações florestais, áreas abertas adjacentes
e campos de altitude da
Mata Atlântica, Campos
Sulinos, Caatinga e Cerrado
(BONVICINO et al., 2008). A
espécie E. russatus distribui-
se desde a Bahia até o Rio
Grande do Sul, possui
hábito terrestre, ocupando
florestas primárias e
secundárias, e alimenta-se
de frutos e grãos
(BONVICINO et al., 2009).
Figura 26 Eira barbara registrado por armadilha fotográfica no ponto amostral FT1.
Figura 27 Lontra longicaudis observado no rio Jaguariaíva, no ponto amostral Testemunho.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 35
Ambas as espécies são de comum ocorrência em suas áreas de distribuição,
principalmente às do gênero Akodon.
Dos roedores de médio porte, os dados primários exibiram o registro de
Guerlinguetus ingrami (serelepe, figura 28) em trecho de mata ciliar próximo ao
ponto amostral FT1, adjacente ao futuro local de barramento do rio. Por intermédio
de entrevistas, foi citada a ocorrência de Sphigurus villosus (ouriço-cacheiro). São
listadas ainda as espécies Dasyprocta azarae (cutia), Cuniculus paca (paca) e
Myocastor coypus (ratão-do-banhado).
A espécie Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) foi registrada nas duas últimas
campanhas na área testemunha, em trechos às margens do rio Jaguariaíva. O
roedor ocorre em todo o Brasil, adaptando-se facilmente às degradações ambientais,
e apresenta dieta herbívora generalista, podendo invadir plantações para se
alimentar (BONVICINO et al., 2009). Na área de estudo os indivíduos não conferem
prejuízos à agricultura, no entanto, conforme entrevistas.
Em três campanhas houve registro de Lepus europaeus (lebre), além de ter sido
mencionada como comum na região por trabalhadores. Os registros deram-se no
ponto amostral Testemunho e de forma ocasional. A espécie é exótica e de
procedência da Eurásia, no Brasil ocorre nos estados sulinos e em São Paulo, com
tendências a avançar para o
norte (REIS et al., 2006b).
Apresenta porte maior que a
espécie nativa Sylvilagus
brasiliensis (tapiti), que
também tem ocorrência
prevista para a área de
influência, mas encontra-se
ameaçada no estado devido
à caça e competição com a
espécie exótica (MIKICH e
BÉRNILS, 2004). Esta
Figura 28 Guerlinguetus ingrami observado em mata ciliar do rio Jaguariaíva.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 36
espécie ocorre em quase todo o Brasil, em regiões de mata e campos, mas também
pode ocupar edificações humanas (REIS et al., 2006b).
Completa a lista de mastofauna o taiassuídeo Pecari tajacu (cateto), com potencial
ocorrência na região. A lista completa de espécies de mamíferos com presença
registrada e/ou esperada na área de influência, baseada em dados primários e
secundários, encontra-se na tabela 6.
A maioria dos registros de mamíferos em campo deu-se no ponto amostral
Testemunho, com 14 espécies constatadas. Neste ponto foram instaladas algumas
unidades a mais de armadilhas em relação aos demais pontos, embora se acredite
que não seja este o fator que resultou em maior índice de riqueza de espécies. O
local é considerado como área de preservação permanente (APP) da PCH
Pesqueiro, empreendimento à montante da PCH Macacos e que faz aproveitamento
do mesmo rio. Por este motivo apresenta ampla área florestada e preservada, além
de evitar o acesso a pessoas, sendo completamente cercado e com porteiras
cadeadas.
Reconhece-se a importância de remanescentes de vegetação naturais, em suas
diversas dimensões, para a manutenção das populações de animais silvestres da
região. As APPs atuam como refúgios ao oferecerem recursos naturais de qualidade,
essencialmente dispondo alimentos e abrigos.
O ponto amostral FT1 exibiu quatro espécies, são elas Eira barbara, Cerdocyon
thous, Guerlinguetus ingrami e o quiróptero Desmodus rotundus. Embora tenha
exibido uma riqueza específica menos expressiva, este ponto situa-se em área que
será impactada, direta e indiretamente, pela construção e operação da PCH
Macacos. Próximo aos locais de registros dos espécimes ocorreu a presença de
gado ou de residências, exibindo uma região já fragilizada em termos de impactos
ambientais.
O ponto amostral FT2 apenas exibiu registro de um exemplar Akodon sp. através de
captura em ambiente florestado. Este local sofre com intenso impacto da presença
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 37
de gado, implicando em áreas de pisoteamento próximos a corpos d‟água e
carreiros no interior de matas.
Algumas espécies apresentam comportamentos florestais estritos e devem receber
uma atenção maior com programas de monitoramento da fauna, principalmente na
manutenção de faixas das APP e uso destas como corredores ecológicos. Além
disso, deve-se assegurar que estas faixas de mata estejam protegidas do gado,
sendo devidamente cercadas.
Especial atenção deve ser dada às espécies típicas do Cerrado e ameaçadas no
estado, como Myrmecophaga tridactyla e Chrysocyon brachyurus. A manutenção
dos campos naturais é essencial para a ocorrência dessas espécies. É fundamental
também o completo cercamento do futuro canal de adução da PCH Macacos,
impedindo a queda acidental de espécimes, principalmente as de atividade noturna e
com hábito de grandes deslocamentos, como é o caso de M. tridactyla.
A formação do reservatório implicará em um grande impacto na configuração do rio,
afetando espécies de comportamento semi-aquático. A presença de Lontra
longicaudis é confirmada no rio aproveitado, sendo uma espécie ameaçada no
Paraná (MIKICH e BÉRNILS, 2004). O contínuo monitoramento do mustelídeo, entre
outras espécies de mamíferos associadas ao curso d‟água, deve ser realizado para
minimizar os prejuízos das populações no ambiente natural.
A ocorrência das espécies típicas do Cerrado na região é fortalecida pelo Parque
Estadual do Cerrado demarcado próximo à área de influência. A PCH Macacos, no
uso de suas exigências legais e condicionantes para sua operação, deve contribuir
para a manutenção da vida silvestre assegurando a correta implementação da área
de preservação permanente que lhe é incumbida. Deste modo, poderá auxiliar com a
ampliação da área de vida dos animais daquela unidade de conservação, uma vez
que esta região é um dos poucos locais que resguardam espécies do Cerrado no
Paraná.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 38
Suficiência Amostral
A curva de acumulação de espécies demonstra-se de maneira ascendente (figura
29). Assim, observa-se a necessidade de mais campanhas para que se possa atingir
o número total de espécies da mastofauna local.
Espécies Endêmicas da Mastofauna
As espécies encontradas são comuns em vários biomas.
Espécies Ameaçadas da Mastofauna no Paraná
O Estado do Paraná apresenta 56 espécies do grupo na Lista Vermelha da Fauna
Ameaçada, sendo 32 em alguma categoria de ameaça (MIKICH e BÉRNILS, 2004).
Entre a mastofauna prevista para ocorrer na área de influência da PCH Macacos, 16
espécies encontram-se ameaçadas.
O roedor Cuniculis paca (paca) encontra-se classificado como em perigo no estado,
decorrente principalmente da redução de habitat e pressão da caça (MIKICH e
BÉRNILS, 2004).
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4
Campanhas
Riq
ue
za d
e e
spé
cie
s ac
um
ula
da
Figura 40 Riqueza de espécies acumulada da mastofauna no ciclo anual de
campanhas da PCH Macacos, município de Jaguariaíva, PR.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 39
Dos cinco felídeos que ocorrem na região, três encontram-se em algum grau de
ameaça (MIKICH e BÉRNILS, 2004). São eles Leopardus pardalis (jaguatirica), o
qual apresentou registros de vestígios em campo, Leopardus tigrinus (gato-do-mato-
pequeno), Leopardus wiedii (gato-maracajá) e Puma concolor (onça-parda). A caça e
destruição de habitat são as principais causas de ameaça ao grupo.
A fauna paranaense possui 13 espécies de morcegos na Lista Vermelha (MIKICH e
BÉRNILS, 2004), sendo duas de ocorrência na área de estudo. São elas os
filostomídeos Chrotopterus auritus e Mimon bennettii, classificados como
“vulnerável”.
Da ordem Artiodactyla ocorrem três espécies ameaçadas, sendo o taiassuídeo
Pecari tajacu (cateto) e os cervídeos Mazama nana (veado-cambuta) e Ozotoceros
bezoarticus (veado-zampeiro). As duas últimas espécies citadas encontram-se em
alto risco de extinção na natureza (ANDRADE et al., 2009).
As espécies Pteronura brasiliensis (ariranha) e Lontra longicaudis (lontra) estão
ameaçadas no estado, classificadas como criticamente em perigo e vulnerável,
respectivamente (MIKICH e BÉRNILS, 2004). A última espécie foi registrada na
região de estudo. Entre as causas de ameaça de mustelídeos semi-aquáticos está a
destruição de mata ciliar, caça pela sua pele, poluição de águas e construção de
barragens (SANTOS et al., 2009).
O único Lagomorpha nativo, Sylvilagus brasiliensis (tapiti), encontra-se vulnerável
em decorrência da competição com a lebre introduzida Lepus europaeus (REIS et
al., 2009), que foi identificada em campo e reconhece-se como frequente na região.
Ocorrem ainda na Lista Vermelha as espécies Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-
bandeira) e Chrysocyon brachyurus (lobo-guará) (MIKICH e BÉRNILS, 2004),
espécies registradas na região e típicas da vegetação Cerrado, devendo portanto
receber especial atenção em termos de monitoramento e proteção. Entre as
principais causas de ameaça estão destruição e fragmentação de habitat.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 40
O único primata listado com potencial ocorrência na região, Alouatta guariba (bugio-
ruivo), encontra-se ameaçado no estado, enquadrando-se como “quase ameaçada”
(MIKICH e BÉRNILS, 2004).
Espécies Exóticas da Mastofauna
Na área de estudo ocorre a espécie Lepus europaeus, considerada comum na
região. É ainda prevista a ocorrência dos roedores Mus musculus e Rattus rattus.
Espécies de Importância Econômica da Mastofauna
Não são reconhecidas espécies de importância econômica na área de estudo.
Espécies de Importância Epidemiológica da Mastofauna
Os “morcegos-vampiros” são de interesse epidemiológico por serem vetores do vírus
da raiva, principalmente em relação à contaminação de gado, podendo trazer
grandes prejuízos à pecuária (REIS et al., 2007). A espécie D. rotundus tem ampla
distribuição no Brasil, sendo comum ocorrer em áreas de criação de animais. Nas
atividades deste ciclo foi registrada a ocorrência da espécie, inclusive próxima ao
futuro local de inserção do eixo de barramento. É prevista ainda na região a
presença das espécies hematófagas Diaemus youngi e Diphylla ecaudata.
Espécies Bioindicadoras da Mastofauna
A literatura não enquadra nenhuma das espécies registradas como bioindicadora. As
espécies registradas, euriécicas, ocorrem tanto em variados ambientes, muitas das
quais tolerantes a ambientes perturbados por desmatamentos, agricultura e pecuária
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 41
5. CONCLUSÃO
O primeiro ciclo anual de monitoramento revelou uma parte expressiva da
composição da fauna terrestre, principalmente de mamíferos. Foi possível verificar
na área de influência a riqueza de espécies e distribuição de indivíduos conforme os
registros nos pontos de amostragem. Este estudo é de grande importância por
ocorrer antes da fase de construção da PCH Macacos, oferecendo uma análise da
região anterior aos futuros impactos do empreendimento e atuando como referencial
para futuras pesquisas.
Entre os mamíferos, destaca-se o registro de espécies de grande porte e
ameaçadas no estado, como Lontra longicaudis, Leopardus pardalis, Myrmecophaga
tridactyla e Chrysocyon brachyurus, estes dois últimos sendo espécies típicas do
Cerrado.
Em relação às aves, constataram-se espécies associadas a três principais
ambientes, são eles campos, florestados e aquáticos. Em áreas abertas, formada
tanto por Cerrado como superfícies agropastoris, verificou-se a maioria das espécies
registradas, sendo exemplos Cariama cristata, Amazona aestiva, Leptodon
cayanensis, Geranoaetus melanoleucus e Sarcoramphus papa. Em ambientes
florestados, os quais sofrerão grande impacto com os processos de desmate para o
desenvolvimento do empreendimento, estão Baryphthengus ruficapillus, Cissopis
leverianus, Leptopogon amaurocephalus, Chiroxiphia caudata, Crypturellus
obsoletus, Celeus flavescens e Micrastur semitorquatus. Associado ao rio
Jaguariaíva identificou-se espécies aquáticas comuns como Nannopterum
brasilianus, Egretta thula, Amazonetta brasiliensis, Megaceryle torquata e Lochmias
nematura.
A herpetofauna exibiu menor índice de registros em relação aos demais grupos de
fauna terrestre. A escassez de ambientes propícios para a ocorrência de espécimes,
particularmente os anuros, e pela maior dificuldade de amostragem do grupo
implicaram na menor taxa de espécies registradas. Ainda assim, foi possível avaliar
um perfil anurofaunístico relacionado a áreas abertas e perturbadas, com espécies
típicas como Dendropsophus minutus, Physalaemus cuvieri, Leptodactylus fuscus e
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 42
Hypsiboas prasinus. Em relação aos répteis, é necessário mais esforços de
amostragem para aprofundamento no levantamento de espécies e suas distribuições
na área de influência.
As principais ameaças à fauna são fragmentação e destruição de habitat. Na
ocasião da instalação da PCH Macacos serão feitas supressões da vegetação,
principalmente referente ao estabelecimento do canal de adução, canteiro de obras
e reservatório. Por este motivo, é fundamental a restauração e/ ou compensação
destas regiões impactadas, essencialmente as áreas de preservação permanente. A
presença de superfícies naturais recai com um papel de grande importância ao
oferecer fontes alimentares e abrigos, sendo um fundamental contribuinte para a
manutenção da fauna terrestre. Entre outras medidas de preservação estão o
completo cercamento destas áreas e do canal de adução, impedindo a circulação do
gado na vegetação nativa, bem como a queda acidental de animais silvestres no
canal.
Desse modo, reconhece-se a importância da continuidade dos estudos de
monitoramento, principalmente para abranger a próxima fase, onde será iniciada a
obra da PCH Macacos e implicará no ciclo que terá maior impacto no ambiente.
Curitiba, 07 de dezembro de 2018.
Renata Gabriela Noguchi
Bióloga, MSc.
Coordenadora dos estudos
55 (41) 98427-8884
Dr. Arnaldo Carlos Muller
AMuller, Consultoria Ambiental
55 (41) 3232-1852 e (41) 99951-0040
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 43
6. ANEXOS
1. Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) dos profissionais.
2. Autorização Ambiental nº 47286 emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
3. Lista de espécies de fauna que ocorre ou com potencial ocorrência na área de influência
da PCH Macacos.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 44
Referências
ALFORD, R.A. & RICHARDS, S.J. 1999. Global amphibian declines: a problem in
applied ecology. Annu. Rev. Ecol. Syst. 30:133-165.
ANDRADE, F. R. et al. Ordem Artiodactyla. In. REIS, N. R. et al. (orgs.). Guia
ilustrado mamíferos do Paraná – Brasil. Pelotas: Ed. USEB, 2009.
BÉRNILS, R. S. e COSTA, H. C. (org.). 2012. Répteis brasileiros: Lista de
espécies. Versão 2012.2. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Disponível em
http://www.sbherpetologia.org.br/. Download em: 10 set. 2014.
BIANCONI, G. V. e PEDRO, W. A. Família Vespertilionidae. In: REIS, N. R.;
PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (eds). Morcegos do Brasil. Londrina,
2007. p. 167-187.
BONVICINO, C. R.; OLIVEIRA, J. A.; D’ANDREA, P. S. Guia de roedores do Brasil,
com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos. Rio de Janeiro:
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – OPAS/OMS, 2008.
BONVICINO, C. R.; REIS, N. R.; ROSSANEIS, B. K.; FREGONEZI, M. N. Ordem
Rodentia. In: REIS, N. R.; PERACCHI, A. L; FREGONEZI, M. N.; ROSSANEIS, B. K.
Guia ilustrado mamíferos do Paraná – Brasil, Pelotas: Ed. USEB, 2009.
CÁCERES, N. C. (org.). Os marsupiais do Brasil: biologia, ecologia e
conservação. 2 ed. Campo Grande, 2012.
CHEIDA, C. C. Dieta e dispersão de sementes pelo lobo-guará Chrysocyon
brachyurus (Illiger 1815) em uma área com campo natural, Floresta Ombrófila
Mista e silvicultura, Paraná, Brasil. Dissertação (Mestrado em Zoologia),
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.
CHEIDA, C. C.; MOTTA, M. C. e LIMA, I. P. Ordem Didelphimorphia. In: REIS, N. R.
et al. (orgs.). Mamíferos da Fazenda Monte Alegre – Paraná. Londrina: Eduel,
2005. Cap. 1.
CHEIDA, C. C.; NAKANO-OLIVEIRA, E.; FUSCO-COSTA, R.; ROCHA-MENDES, F.;
QUADROS, J. Ordem Carnivora (cap. 8). In: REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO,
W. A.; LIMA, I. P. (eds). Mamíferos do Brasil. Londrina, 2006.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 45
HADDAD, C. F. B.; TOLEDO, L. F., PRADO, C. P. A.; LOEBMANN, D., GASPARINI,
J. L. e SAZIMA, I. Guia dos anfíbios da Mata Atlântica: diversidade e biologia.
São Paulo: Anolisbooks, 2013.
HIERT, C. E MOURA, M. O. Anfíbios do Parque Municipal das Araucárias,
Guarapuava – Paraná. Ed. Unicentro, 2007.
IAP – Instituto Ambiental do Paraná. Plano Manejo Parque Estadual do Cerrado,
Paraná, 2002.
MAFFEI, F.; UBAID, F. K. Amphibians of Rio Claro Farm, Lençóis Paulista, São
Paulo, Brazil. São Paulo: Canal 6, 2014.
MEDRI, I. M. MOURÃO, G.; RODRIGUES, F. H. G. Ordem Xenarthra. In: REIS, N.
R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (eds). Mamíferos do Brasil.
Londrina, 2006.
MIKICH, S. B.; BÉRNILS, R. S. (Eds.). Livro vermelho da fauna ameaçada no
Estado do Paraná. Curitiba: Instituto Ambiental do Paraná e Mater Natura - Instituto
de Estudos Florestais. 764 pp. 2004.
MOURA-LEITE, J. C.; BÉRNILS, R. S.; MORATO, S. A. A. Método para a
caracterização da herpetofauna em estudos ambientais. Maia, 2 ed., 1993.
PERACCHI, A. L.; ROCHA, V. J.; REIS, N. R. Mamíferos não-voadores da bacia do
rio Tibagi. In: MEDRI, M. E.; BIANCHINI, E.; OSCAR, A. S.; PIMENTA, J. A. (Orgs.).
A bacia do rio Tibagi. Londrina, PR. 2002.
PIACENTINI, V. Q. et al. Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê
Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO). Revista Brasileira de Ornitologia,
23 (2), 91-98, 2015.
QUINTELA, F. M.; LOEBMANN, D. Guia ilustrado: os répteis da região costeira
do extremo sul do Brasil. Pelotas: Ed. USEB, 2009.
REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (a) (eds). Mamíferos do
Brasil. Londrina, 2006.
REIS, N. R. et al. (b) Ordem Lagomorpha. In: REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.;
PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (eds). Mamíferos do Brasil. Londrina, 2006.
REIS, N. R.; PERACCHI, A. L; FREGONEZI, M. N.; ROSSANEIS, B. K. Guia
ilustrado mamíferos do Paraná – Brasil, Pelotas: Ed. USEB, 2009.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 46
REIS, N. R.; PERACCHi, A. L. e LIMA, I. P. Morcegos do Brasil. In: MEDRI, M. E. et
al. (Orgs.). A bacia do rio Tibagi. Londrina, PR. 2002. Cap. 14.
REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (eds). Morcegos do
Brasil. Londrina, 2007.
RIBAS, E. R. E MONTEIRO-FILHO, E. L. A. Distribuição e habitat das tartarugas
de água-doce (Testudines, Chelidae) do Estado do Paraná, Brasil. A.
Biociências, v. 10, n.2, p. 15-32, Porto Alegre, 2002.
ROCHA, V. J.; MOTTA, M. C.; CHEIDA, C. C.; PERACCHI, A. L. Ordem Carnivora
(cap. 5). In: REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; FANDIÑO-MARIÑO, H.; ROCHA, V. J.
(orgs.). Mamíferos da Fazenda Monte Alegre – Paraná. Londrina: Eduel, 2005, 202
pp.
ROSSI, R. V.; BIANCONI, G. V.; PEDRO, W. A. Ordem Didelphimorphia. In: REIS, N.
R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (eds). Mamíferos do Brasil.
Londrina, 2006.
SANTOS, L. B.; CHEIDA, C. C. e REIS, N. R. Ordem Carnivora. In: REIS, N. R.;
PERACCHI, A. L; FREGONEZI, M. N.; ROSSANEIS, B. K. Guia ilustrado
mamíferos do Paraná – Brasil, Pelotas: Ed. USEB, 2009.
SANTOS, L. B.; SANTORI, R. T. Ordem Didelphimorphia. In: REIS, N. R.;
PERACCHI, A. L; FREGONEZI, M. N.; ROSSANEIS, B. K. Guia ilustrado
mamíferos do Paraná – Brasil, Pelotas: Ed. USEB, 2009.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora
Nova Fronteira, 1997.
SIGRIST, T. Guia de campo Avis Brasilis: avifauna brasileira. São Paulo: Avis
Brasilis, 2009.
SILVEIRA, G. Ordem Primates. In. Guia ilustrado mamíferos do Paraná – Brasil.
Reis, N. R. et al. (orgs.). Pelotas: Ed. USEB, 2009.
STRAUBE, F. C.; URBEN-FILHO, A; GATTO, C. A avifauna do Parque Estadual do
Cerrado (Jaguariaíva, Paraná) e a conservação do cerrado em seu limite
meridional de ocorrência. Atual. Ornit., n. 127, págs. 29-50, 2005.
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 47
Tabela 3 Lista de espécies de anfíbios que ocorrem ou com potencial ocorrência na área de influência da
PCH Macacos, município de Jaguariaíva, PR. Campanha: 1 (junho 2017), 2 (dezembro 2017), 3 (abril
2018) e 4 (julho 2018). Ponto de registro: FT1, FT2, T e O (ocasional). Ambiente: P (poça), C (curso
d’água) e F (florestado). Registro: B (bibliográfico), V (visual) e S (sonoro).
Ordenamento taxonômico Nome comum Camp. Ponto Ambi
ente Regist
ro
ORDEM ANURA
Família Brachycephalidae
Ischnocnema henselii (Peters, 1872) Sapo B
Ischnocnema guentheri (Steindachner, 1964) Sapo B
Família Bufonidae
Rhinella icterica (Spix, 1824) Sapo-comum B
Rhinella abei (Baldissera-Jr, Caramaschi & Haddad, 2004)
Sapo-da-mata 3, 4 FT1, FT2 F B, V
Família Centrolenidae
Vitreorana uranoscopa (Müller, 1924) Rã-de-vidro B
Família Craugastoridae
Haddadus binotatus (Spix, 1824) Rã-do-folhiço B
Família Odontophrynidae
Odontophrynus americanus (Duméril &
Bibron, 1841) Rã-boi
B
Proceratophrys avelinoi Mercadal del Barrio
& Barrio, 1993 Rã-boi
B
Família Hylidae
Aplastodiscus perviridis A. Lutz in B. Lutz,
1950 Perereca-verde
B
Aplastodiscus albosignatus (A.Lutz & B.Lutz,
1938) Rã-flautinha
B
Bokermannohyla circumdata (Cope, 1871) Perereca B
Hypsiboas albopunctatus (Spix, 1824) Perereca-de-pontos-
brancos
B
Hypsiboas faber (Wied-Neuwied, 1821) Perereca-martelo 2 O P B, V,
S
Hypsiboas prasinus (Burmeister, 1856) Perereca 4 FT1 C B, S
Hypsiboas semiguttatus (A. Lutz, 1925) Perereca-da-mata B
Hypsiboas leptolineatus (P. Braun & C.
Braun, 1977) Perereca-listrada
B
Hypsiboas bischoffi (Boulenger, 1887) Perereca B
Dendropsophus nanus (Boulenger, 1889) Perereca B
Dendropsophus microps (Peter, 1872) Perereca-malhada B
Dendropsophus minutus (Peters, Perereca-pequena 1, 2, 3 T, FT2, O P B, S
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 48
1872)
Dendropsophus sanborni (Schmidt, 1944) Perereca-pequena B
Phyllomedusa tetraploidea Pombal &
Haddad, 1992 Perereca-macaco
B
Scinax uruguayus (Schmidt, 1944) Perereca-de-cabeça-
branca
B
Scinax granulatus (Peters, 1871) Perereca-de-
banheiro
B
Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925) Perereca-das-casas B
Scinax perereca Pombal, Haddad &
Kasahara, 1995 Perereca-esverdeada
B
Scinax squalirostris (A. Lutz, 1925) Perereca-bicuda B
Sphaenorhynchus caramaschii Toledo,
Garcia, Lingnau & Haddad, 2007
Perereca-verde-do-
brejo
B
Família Hylodidae
Crossodactylus sp. B
Família Leptodactylidae
Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) Rã-assobio 2 O P B, V,
S
Leptodactylus gracilis (Duméril & Bibron,
1841) Rã-listrada
B
Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) Rã-manteiga B
Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824) Rã-pimenta 2 O P B, V
Leptodactylus mystacinus (Burmeister, 1861) Rã-assobiadora B
Leptodactylus notoaktites Heyer, 1978 Rã-gota B
Physalaemus cuvieri Fitzinger, 1826 Rã-cachorro 2 O P B, S
Physalaemus gracilis (Boulenger, 1883) Rã-chorona 2 O P B, S
Família Microhylidae
Elachistocleis ovalis (Schneider, 1799) Rã-guardinha 2 O P B, S
Tabela 4 Lista de espécies de répteis que ocorrem ou com potencial ocorrência na área de influência da PCH
Macacos, município de Jaguariaíva, PR. Campanha: 1 (junho 2017), 2 (dezembro 2017), 3 (abril 2018) e 4 (julho
2018). Ponto de registro: FT1, FT2, T e O (ocasional). Ambiente: A (área aberta), B (borda de mata) e F
(florestado). Registro: B (bibliográfico), V (visual) e E (entrevista).
ORDENAMENTO TAXONOMICO NOME COMUM Camp. Ponto
Ambient
e
Registro ORDEM TESTUDINES
Família Chelidae
Acanthochelys spixii (Duméril & Bibron, 1835) Cágado-preto B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 49
Hydromedusa tectifera Cope, 1869 Cágado-pescoço-de-
cobra
B
Phrynops geoffroanus (Schweigger, 1812) Cágado-de-barbelas B
ORDEM SQUAMATA
Família Gekkonidae
Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès,
1818)
Lagartixa-de-parede B
Família Gymnophtalmidae
Cercosaura schreibersii Wiegmann, 1834 Lagartixa-marrom B
Família Leiosauridae
Anisolepis grilli Boulenger, 1891 Calango B
Urostrophus vautieri Duméril & Bibron, 1837 Calango B
Família Mabuyidae
Aspronema dorsivittatum (Cope, 1862) Lagartinho B
Família Tropiduridae
Tropidurus itambere Rodrigues, 1987 Lagartinho-das-pedras 1, 3, 4 O A B, V,
E
Tropidurus torquatus (Wied, 1820) Calango B
Família Teiidae
Salvator merianae Duméril & Bibron, 1839 Teiú 2 T, O A, B,
F
B
Família Diploglossidae
Ophiodes striatus (Spix, 1825) Cobra-de-vidro B
Família Amphisbaenidae
Amphisbaena mertensii Strauch, 1881 Cobra-de-duas-cabeças B
Amphisbaena trachura Cope, 1885 Cobra-de-duas-cabeças B
Família Anomalepididae
Liotyphlops beui (Amaral, 1924) Cobra-cega B
Família Boidae
Epicrates cenchria (Linnaeus, 1758) Cobra-salamanta B
Família Colubridae
Chironius bicarinatus (Wied, 1820) Cobra-cipó B
Chironius flavolineatus (Jan, 1863) Cobra-cipó B
Mastigodryas bifossatus (Raddi, 1820) Jararacuçu-do-brejo B
Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) Caninana B
Tantilla melanocephala (Linnaeus, 1758) Cabecinha-preta B
Família Dipsadidae
Atractus reticulatus (Boulenger, 1885) Cobra-da-terra B
Boiruna maculata (Boulenger, 1896) Muçurana B
Ditaxodon taeniatus (Peters in Hensel, 1868) Cobra-listrada B
Echinanthera cyanopleura (Cope, 1885) Cobra-lisa B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 50
Erythrolamprus aesculapii (Linnaeus, 1766) Falsa-coral B
Erythrolamprus almadensis (Wagler, 1824) Cobra-de-capim B
Erythrolamprus miliaris (Linnaeus 1758 Cobra-d’água B
Erythrolamprus poecilogyrus (Wied, 1825) Cobra-de-lixo B
Gomesophis brasiliensis (Gomes, 1918) Cobra-espada B
Helicops infrataeniatus (Jan, 1865) Cobra-d’ água B
Lygophis flavifrenatus (Cope, 1862) Cobra-listrada B
Lygophis meridionalis (Schenkel, 1901) Cobra-listrada B
Mussurana quimi (Franco, Marques & Puorto,
1997)
Muçurana B
Oxyrhopus clathratus Duméril, Bibron & Duméril,
1854
Falsa-coral B
Oxyrhopus guibei Hoge & Romano, 1978 Cobra-coral B
Oxyrhopus rhombifer rhombifer Duméril, Bibron &
Duméril, 1854
Falsa-coral B
Philodryas aestiva (Duméril, Bibron & Duméril,
1854)
Cobra-verde B
Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823) Cobra-verde B
Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) Papa-pinto B
Pseudoboa haasi (Boettger, 1905) Muçurana B
Ptychophis flavovirgatus Gomes, 1915 Cobra-espada-d'água B
Sibynomorphus mikanii (Schlegel, 1837) Dormideira B
Sibynomorphus neuwiedi (Ihering, 1911) Dormideira B
Sibynomorphus ventrimaculatus (Boulenger,
1885)
Dormideira B
Taeniophallus affinis (Günther, 1858) Cobra-lisa B
Thamnodynastes hypoconia (Cope, 1860) Cobra-espada B
Thamnodynastes strigatus (Günther, 1858) Cobra-espada B
Tomodon dorsatus Duméril, Bibron & Duméril,
1854
Cobra-espada B
Xenodon merremii (Wagler, 1824) Boipeva B
Xenodon neuwiedii Günther, 1863 Boipevinha B
Família Elapidae
Micrurus altirostris (Cope, 1859) Coral-verdadeira B
Micrurus corallinus (Merrem, 1820) Coral-verdadeira B
Família Viperidae
Bothrops alternatus Duméril, Bibron & Duméril,
1854
Urutu-cruzeiro B
Bothrops jararaca (Wied, 1824) Jararaca 2 T F B, V
Bothrops jararacussu Lacerda, 1884 Jararacuçu B
Bothrops neuwiedi Wagler, 1824 Jararaca-pintada B
Crotalus durissus Linnaeus, 1758 Cascavel 2 B, E
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 51
Tabela 5 Lista de espécies de aves que ocorrem ou com potencial ocorrência na área de influência da PCH
Macacos, município de Jaguariaíva, PR. Campanha: 1 (junho 2017), 2 (dezembro 2017), 3 (abril 2018) e 4 (julho
2018). Ponto de registro: FT1, FT2, T e O (ocasional). Ambiente: A (área aberta), F (florestado) e Q (aquático).
Registro: B (bibliográfico), V (visual) e S (sonoro).
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME POPULAR Campanha
Ponto Ambiente
Registro
ORDEM TINAMIFORMES
Família Tinamidae B
Crypturellus obsoletus (Temminck , 1815) Inhambu-guaçu 1, 4 FT2, T F B, V,
S
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) Inhambu-chororó B
Crypturellus tataupa (Temminck, 1815) Inhambu-xintã B
Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) Perdiz B
Nothura maculosa (Temminck, 1815) Codorna 2 O A B, V
ORDEM ANSERIFORMES
Família Anatidae
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) Irerê B
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Pato-do-mato 4 T Q B, V
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) Pé-vermelho 1, 4 T, O Q B, V
Anas georgica Gmelin, 1789 Marreca-parda B
ORDEM GALIFORMES
Família Cracidae
Penelope obscura Temminck, 1815 Jacuaçu 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
B, F B, V
Família Odontophoridae
Odontophorus capueira (Spix, 1825) Uru 2 O F B, S
ORDEM PODICIPEDIFORMES
Família Podicipedidae
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) mergulhão-pequeno B
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão-caçador B
ORDEM PELECANIFORMES
Família Phalacrocoracidae
Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789) Biguá 2, 4 FT1, T Q B, V
ORDEM CICONIIFORMES
Família Ardeidae
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) Maria-faceira 1, 2, 3,
4
FT2, T,
O
A, Q B, V
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Garça-vaqueira 1, 3, 4 FT2, T,
O
A B, V
Ardea alba Linnaeus, 1758 Garça-branca-grande 2, 3, 4 O Q B, V
Egretta thula (Molina, 1782) Garça-branca-pequena 4 FT1 Q B, V
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 52
Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho B
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) Socó-dorminhoco 2 T Q B, V
Família Threskiornithidae
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) Curicaca 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) Coró-coró
Plegadis chihi (Vieillot, 1817) Caraúna-de-cara-branca
ORDEM CATHARTIFORMES
Família Cathartidae
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) Urubu-rei 2 O A B, V
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta 1, 3, 4 FT1,
FT2, T,
O
A B, V
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Urubu-de-cabeça-vermelha 1, 4 T, O A B, V
ORDEM FALCONIFORMES
Família Accipitridae
Elanus leucurus ( Vieillot, 1818) Gavião-peneira 2 T A B, V
Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) Gavião-tesoura B
Accipiter striatus Vieillot, 1808 Gavião-miudinho B
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) Gavião-caboclo B
Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817) Águia-cinzenta B
Percnohierax leucorrhous (Quoy & Gaimard,
1824)
Gavião-de-sobre-branco B
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó 1, 3, 4 FT1,
FT2, T,
O
A B, V
Geranoaetus albicaudatus Vieillot, 1816 Gavião-de-rabo-branco B
Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) Águia-chilena 1, 3 FT2, T,
O
A B, V
Buteo brachyurus Vieillot, 1816 Gavião-de-cauda-curta B
Buteo albonotatus Kaup, 1847 Gavião-de-rabo-barrado B
Leucopternis polionotus ( K a u p , 1 8 4 7 ) Gavião-pombo-grande B
Leptodon cayanensis (Latham, 1790) Gavião-de-cabeça-cinza 4 O A B, V
Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817) Gavião-pernilongo B
Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) Gavião-pega-macaco B
Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) Gavião-pato B
Família Falconidae
Caracara plancus (Miller, 1777) Carcará 1, 3, 4 FT1,
FT2, T,
O
A B, V
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Carrapateiro 1, 3, 4 FT1,
FT2, O
A, B B, V
Milvago chimango (Vieillot, 1816) Chimango B
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) Acauã B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 53
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) Gavião-relógio 3 T F B, S
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) Falcão-caburé B
Falco femoralis Temminck , 1822 Falcão-de-coleira B
Falco peregrinus Tunstall, 1771 Falcão-peregrino B
Falco sparverius Linnaeus, 1758 Quiri-quiri 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V
ORDEM GRUIFORMES
Família Rallidae
Aramides saracura (Spix, 1825) Saracura-do-mato 3, 4 T, O F B, S
Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819) Sanã-parda B
Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819) Saracura-sanã B
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) Frango-d'água-comum 3, 4 T Q B, V
Porphyrio flavirostris (Gmelin, 1789) Frango-d'água-pequeno B
ORDEM CHARADRIIFORMES
Família Charadriidae
Vanellus chilensis (Mol ina, 1782) Quero-quero 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V,
S
Família Recurvirostridae
Himantopus melanurus Vieillot, 1817 Pernilongo-de-costas-
brancas
B
Família Scolopacidae
Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816) Narceja B
Bartramia longicauda (Bechstein, 1812) Maçarico-do-campo B
Tringa solitaria Wilson, 1813 Maçarico-solitário B
Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) Maçarico-grande-de-perna-
amarela
B
Tringa flavipes (Gmelin, 1789) Maçarico-de-perna-amarela B
Família Jacanidae
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã 2, 3,
4
T Q B, V
ORDEM CARIAMIFORMES
Família Cariamidae
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Seriema 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V,
S
ORDEM COLUMBIFORMES
Família Columbidae
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Asa-branca 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V
Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) Pomba-galega B
Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818) Pomba-amargosinha B
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) Pomba-de-bando 1, 3, 4 FT2, T,
O
A B, V
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 54
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Rolinha-roxa 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, O
A B, V
Columbina squammata (Lesson, 1831) Fogo-apagou 3 O A B, V
Columbina picui (Temminck, 1813) Rolinha-picui B
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 Juriti-pupu B
Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) Juriti-gemedeira B
Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) Pariri B
ORDEM PSITTACIFORMES
Família Psittacidae
Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817) Tiriba-de-testa-vermelha 1, 2, 3 FT1,T,
O
A B, V,
S
Pionopsitta pileata (Scopoli, 1769) Cuiu-cuiu B
Pionus maximiliani (Kuhl, 1820) Maitaca-verde 1 O A B, V
Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Papagaio-de-peito-roxo B
Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) Papagaio-verdadeiro 1, 2, 4 FT1,
FT2, O
A B, V,
S
Brotogeris tirica ( G m e l i n , 1 7 8 8 ) Periquito B
Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) Periquito-de-encontro-
amarelo
B
Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) Tuim 4 FT1 A B, V
ORDEM CUCULIFORMES
Família Cuculidae
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Alma-de-gato B
Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817 Papa-lagarta-canelado B
Crotophaga ani Linnaeus, 1758 Anu-preto 1, 2, 3,
4
FT2,
T, O
A B, V,
S
Guira guira (Gmelin, 1788) Anu-branco 1, 2, 3,
4
O A B, V
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci B
ORDEM STRIGIFORMES
Família Tytonidae
Tyto furcata (Temminck, 1827) Suindara B
Família Strigidae B
Megascops choliba (Vieillot, 1817) Corujinha-do-mato B
Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni,
1901)
Murucututu-de-barriga-
amarela
B
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Caburé B
Strix hylophila Temminck, 1825 Coruja-listrada B
Asio flammeus (Pontoppidan, 1763) Mocho-dos-banhados B
Athene cunicularia (Molina, 1782) Coruja-buraqueira 1, 3 O A B, V
ORDEM CAPRIMULGIFORMES
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 55
Família Caprimulgidae
Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) Tuju B
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) Bacurau 1, 3 FT1, O
B B, S
Podager nacunda (Vieillot, 1817) Corucão B
Caprimulgus longirostris Bonaparte, 1825 Bacurau-da-telha B
Caprimulgus parvulus Gould, 1837 Bacurau-chintã B
Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) Bacurau-tesoura B
Macropsalis forcipata (Nitzsch, 1840) Bacurau-tesoura-gigante B
ORDEM APODIFORMES
Família Apodidae
Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) Taperuçu-de-coleira-
branca
1, 2, 3,
4
T, O A B, V
Streptoprocne biscutata (Sclater, 1866) Taperuçu-de-coleira-falha B
Cypseloides fumigatus (Streubel, 1848) Taperuçu-preto B
Cypseloides senex (Temminck, 1826) Taperuçu-velho B
Chaetura cinereiventris Sclater, 1862 Andorinhão-de-sobre-
cinzento
B
Chaetura meridionalis Hellmayr, 1907 Andorinhão-do-temporal B
Família Trochilidae
Phaethornis eurynome (Lesson, 1832) Rabo-branco-garganta-
rajada
B
Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) Rabo-branco-acanelado B
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) Beija-flor-tesoura B
Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) Beija-flor-de-orelha-violeta B
Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-penacho B
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) Besourinho-de-bico-
vermelho
B
Thalurania glaucopis (Gmelin, 1788) Beija-flor-de-fronte-violeta B
Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-garganta-
branca
B
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) Beija-flor-de-garganta-
verde
B
Amazilia lactea (Lesson, 1832) Beija-flor-de-peito-azul 4 T B B, V
Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783) Estrelinha-ametista B
ORDEM TROGONIFORMES
Família Trogonidae
Trogon surrucura Vieillot, 1817 Surucuá-variado 1, 2,
3
FT1,
FT2, T,
O
B, F B, V,
S
Trogon rufus Gmelin, 1788 Surucuá-de-barriga-
amarela
B
ORDEM CORACIIFORMES
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 56
Família Alcedinidae
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) Martim-pescador-grande 3, 4 FT1, T Q B, V
Chloroceryle amazona (Latham, 1790) Martim-pescador-verde B
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Martim-pescador-
pequeno
B
Família Momotidae
Baryphtengus ruficapillus (Vieillot, 1818) Juruva-verde 3 T F B, V
ORDEM GALBULIFORMES
Família Bucconidae
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) João-bobo B
Malacoptila striata (Spix, 1824) Barbudo-rajado B
ORDEM PICIFORMES
Família Ramphastidae
Ramphastos dicolorus Linnaeus, 1766 Tucano-de-bico-verde 1, 3 FT1,
FT2, T,
O
A,
B
B, V
Família Picidae
Picumnus temminckii Lafresnaye, 1845 Pica-pau-anão-de-coleira 3 FT2 F B, V
Picumnus nebulosus Sundevall, 1866 Pica-pau-anão-carijó B
Picumnus cirratus Temminck, 1825 Pica-pau-anão-barrado B
Melanerpes candidus (Otto, 1796) Pica-pau-branco 3, 4 O A B, V
Melanerpes flavifrons (Vieillot, 1818) Benedito-de-testa-amarela B
Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) Picapauzinho-verde-carijó B
Piculus aurulentus (Temminck, 1821) Pica-pau-dourado B
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) Pica-pau-verde-barrado 2, 4 T, O B B, V
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) Pica-pau-do-campo 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V,
S
Celeus flavescens (Gmelin, 1788) Pica-pau-de-cabeça-
amarela
3 FT1 F B, V
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) Pica-pau-de-banda-
branca
1, 4 FT1,
FT2,
O
A, B B, V
Campephilus robustus (Lichtenstein, 1818) Pica-pau-rei B
ORDEM PASSERIFORMES
Família Rhinocryptidae
Scytalopus pachecoi Maurício, 2005 Tapaculo-ferreirinho B
Família Thamnophilidae
Batara cinerea (Vieillot, 1819) Matracão B
Mackenziaena leachii (Such, 1825) Borralhara-assobiadora B
Thamnophilus caerulescens Vieillot, 1816 Choca-da-mata 1, 3, 4 FT1, B B, V,
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 57
FT2, T S
Thamnophilus ruficapillus Vieillot, 1816 Choca-de-chapéu-
vermelho
B
Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) Choquinha-lisa B
Drymophila malura (Temminck, 1825) Choquinha-carijó B
Pyriglena leucoptera (Vieillot, 1818) Papa-taoca-do-sul B
Família Formicariidae
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) Tovaca-campainha B
Família Grallariidae
Grallaria varia (Boddaert, 1783) Tovacuçu B
Família Rhinocryptidae
Scytalopus pachecoi Maurício, 2005 Tapaculo-ferreirinho B
Família Conopophagidae
Conopophaga lineata (Wied, 1831) Chupa-dente B
Família Scleruridae
Sclerurus scansor (Ménétriès, 1835) Vira-folha B
Família Furnariidae
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) João-de-barro 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V,
S
Leptasthenura setaria (Temminck, 1824) Grimpeiro B
Synallaxis ruficapilla Vieillot, 1819 Pichororé 4 T B B, S
Synallaxis spixi Sclater, 1856 João-teneném 3, 4 FT2 B B, S
Synallaxis cinerascens Temminck, 1823 Pi-puí B
Cranioleuca obsoleta (Reichenbach, 1853) Arredio-oliváceo B
Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) Curutié B
Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859) Cisqueiro B
Anumbius annumbi (Vieillot, 1817) Cochicho B
Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye, 1832) Trepador-quiete B
Heliobletus contaminatus Berlepsch, 1885 Trepadorzinho B
Philydor rufum (Vieillot, 1818) Limpa-folha-de-testa-baia 3 FT1,
FT2, T
F B, V
Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823) João-porca 1, 3 FT2, O Q B, V
Família Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Arapaçu-verde B
Dendrocolaptes platyrostris Spix, 1825 Arapaçu-grande B
Xiphorhynchus fuscus (Vieillot, 1818) Arapaçu-rajado B
Lepidocolaptes falcinellus (Cabanis & Heine,
1859)
Arapaçu-escamado-do-sul B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 58
Campylorhamphus falcularius (Vieillot, 1822) Arapaçu-de-bico-torto B
Família Xenopidae
Xenops rut i lans Temminck, 1821 Bico-virado-carijó 3 FT1 F B, V
Família Tyrannidae
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha B
Serpophaga nigricans (Vieillot, 1817) João-pobre B
Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) Alegrinho B
Mionectes rufiventris Cabanis, 1846 Abre-asa-de-cabeça-
cinza
B
Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 Cabeçudo 3 FT2 B B, V
Corythopis delalandi (Lesson, 1830) Estalador B
Myiornis auricularis (Vieillot, 1818) Miudinho B
Poecilotriccus plumbeiceps (Lafresnaye, 1846) Tororó B
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) Ferreirinho-relógio B
Myiopagis caniceps (Swainson, 1835) Guaracava-cinzenta B
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) Guaracava-de-crista-
alaranjada
B
Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 Garacava-de-bico-curto B
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) Guaracava-de-barriga-
amarela
4 FT2 A B, V
Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830) Tuque B
Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 Chibum B
Elaenia obscura (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Tucão B
Phyllomyias sp. B
Suiriri suiriri (Vieillot, 1818) Suiriri-cinzento B
Phaeomyias murina (Spix, 1825) Bagageiro B
Euscarthmus meloryphus Wied, 1831 Barulhento B
Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818) Papa-moscas-do-campo B
Phylloscartes eximius (Temminck, 1822) Barbudinho B
Phylloscartes ventralis (Temminck, 1824) Borboletinha-do-mato B
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) Bico-chato-de-orelha-
preta
B
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) Príncipe B
Platyrinchus mystaceus Vieillot, 1818 Patinho B
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) Enferrujado B
Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) Guaracavuçu B
Contopus cinereus (Spix, 1825) Papa-moscas-cinzento B
Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) Noivinha-branca 1, 3, 4 O A B, V
Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) Primavera 3, 4 O A B, V
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 59
Xolmis dominicanus (Vieillot, 1823) Novinha-de-rabo-preto B
Knipolegus cyanirostris (Vieillot, 1818) Maria-preta-de-bico-
azulado
B
Knipolegus lophotes Boie, 1828 Maria-preta-de-penacho 1, 2, 3,
4
FT2,
T, O
A B, V
Knipolegus nigerrimus (Vieillot, 1818) Maria-preta-de-garganta-
vermelha
B
Colonia colonus (Vieillot, 1818) Viuvinha 3, 4 FT1,
FT2, O
A B, V
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) Suiriri-pequeno B
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) Gibão-de-couro 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T,
O
A B, V,
S
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Suiriri-cavaleiro 3, 4 O A B, V
Muscipipra vetula (Lichtenstein, 1823) Tesoura-cinzenta B
Myiozetetes similis (Spix, 1825) Bentevizinho-de-penacho-vermelho
2 T B B, V
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bem-te-vi 1, 2,
3, 4
FT1,
FT2, T,
O
A, B B, V,
S
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) Neinei 3 O B B, S
Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) Bem-te-vi-rajado 2 FT1 B B, V
Myiarchus tuberculifer (d’Orbigny &
Lafresnaye,1837)
Maria-cavaleira-pequena B
Myiarchus swainsoni Cabanis & Heine, 1859 Irré B
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) Maria-cavaleira B
Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) Maria-cavaleira-de-rabo-
enferrujado
B
Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) Bem-te-vi-pirata B
Tyrannus savanna Vieillot, 1808 Tesourinha 2 FT1, O A B
Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 Suiriri 2, 3, 4 FT1,
T, O
A B, V
Família Pipridae
Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodder, 1793) Tangará-dançarino 2, 3 FT2, T F B,
V,
S
Família Cotingidae
Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) Araponga B
Phibalura flavirostris Vieillot, 1816 Tesourinha-da-mata B
Família Tityridae
Schiffornis virescens (Lafresnaye, 1838) Flautim B
Tityra cayana (Linnaeus, 1766) Anambé-branco-de-rabo-
preto
B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 60
Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby,
1827)
Caneleiro B
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) Caneleiro-preto B
Pachyramphus validus (Lichtenstein, 1823) Caneleiro-de-chapéu-
preto
B
Família Vireonidae
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Pitiguari 3, 4 FT1,
FT2, T
F B, S
Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) Juruviara B
Hylophilus poicilotis Temminck, 1822 Verdinho-coroado B
Família Corvidae
Cyanocorax caeruleus (Vieillot, 1818) Gralha-azul B
Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818) Gralha-picaça 1, 2, 3,
4
FT2, T,
O
B B, V,
S
Família Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) Andorinha-pequena-de-
casa
2, 3, 4 FT1,
FT2,
T, O
A, Q B, V
Progne tapera (Vieillot, 1817) Andorinha-do-campo 2 FT1, T A B, V
Progne chalybea (Gmelin, 1789) Andorinha-doméstica-
grande
2 O A B, V
Hirundo rustica Linnaeus, 1758 Andorinha-de-bando B
Alopochelidon fucata (Temminck, 1822) Andorinha-morena B
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) Andorinha-serrador B
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) Andorinha-do-rio 4 T Q B, V
Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) Andorinha-de-sobre-
branco
4 O A B, V
Petrochelidon pyrrhonota (Vieillot, 1817) Andorinha-de-dorso-
acanelado
B
Família Troglodytidae
Troglodytes musculus Naumann, 1823 Corruíra 2, 3, 4 FT2, O B B, S
Cistothorus platensis (Latham, 1790) Corruíra-do-campo B
Família Turdidae
Turdus flavipes Vieillot, 1818 Sabiá-una B
Turdus subalaris (Seebohm, 1887) Sabiá-ferreiro B
Turdus rufiventris Vieillot, 1818 Sabiá-laranjeira 3, 4 FT1,
FT2, T
B B, V
Turdus leucomelas Vieillot, 1818 Sabiá-barranco 1 FT1, T A B, V
Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 Sabiá-poca 2 FT1 A B, V
Turdus albicollis Vieillot, 1818 Sabiá-coleira B
Família Mimidae
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) Sabiá-do-campo 1, 2, 4 FT2, O A B, V
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 61
Família Motacillidae
Anthus lutescens Pucheran, 1855 Caminheiro-zumbidor B
Anthus nattereri Sclater, 1878 Caminheiro-grande B
Anthus hellmayri Hartert, 1909 Caminheiro-de-barriga-
acanelada
B
Família Coerebidae
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) Cambacica B
Família Thraupidae
Saltator similis d’Orbigny & Lafresnaye, 1837 Trinca-ferro 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, T
B, F B, V,
S
Saltator maxillosus Cabanis, 1851 Bico-grosso B
Schistochlamys ruficapillus (Vieillot, 1817) Bico-de-veludo B
Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) Curió B
Cissopis leverianus (Gmelin, 1788) Tietinga 2 FT1, O B B, V
Pyrrhocoma ruficeps (Strickland, 1844) Cabecinha-castanha B
Tachyphonus coronatus (Vieillot, 1822) Tiê-preto B
Trichothraupis melanops (Vieillot, 1818) Tiê-de-topete 1, 4 FT1,
FT2
B B, V
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) Sanhaçu-cinzento 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2,
T, O
B B, V
Thraupis bonariensis (Gmelin, 1789) Sanhaçu-papa-laranja B
Stephanophorus diadematus (Temminck, 1823) Sanhaçu-frade B
Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) Saíra-viúva B
Tangara preciosa (Cabanis, 1850) Saíra-preciosa B
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) Saíra-amarela B
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) Saí-azul 4 T B B, V
Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) Figuinha-de-rabo-
castanho
B
Tersina viridis (Illiger, 1811) Saí-andorinha 3 FT1,
FT2
B B, V
Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) Saíra-de-papo-preto 3 FT1,
FT2
B
Hemithraupis ruficapilla (Vieillot, 1818) Saíra-ferrugem B
Família Emberizidae
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) Tico-tico 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, O
A, B B, V,
S
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) Tico-tico-do-campo B
Donacospiza albifrons (Vieillot, 1817) Tico-tico-do-banhado B
Sporophila plumbea (Wied, 1830) Patativa B
Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) Coleirinho 3, 4 FT2 B B, V
Sporophila bouvreuil (Statius Muller, 1776) Caboclinho B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 62
Sporophila hypoxantha Cabanis, 1851 Caboclinho-de-barriga-
vermelha
B
Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) Caboclinho-de-barriga-
preta
B
Coryphospingus cucullatus (Statius Muller,
1776)
Tico-tico-rei 1, 3, 4 FT2, O B B, V
Arremon flavirostris Swainson, 1838 Tico-tico-de-bico-amarelo B
Haplospiza unicolor Cabanis, 1851 Cigarra-bambu B
Poospiza cabanisi (Nordmann, 1835) Tico-tico-da-taquara B
Poospiza nigrorufa (d’Orbigny & Lafresnaye,
1837)
Quem-te-vestiu B
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 Canarinho-rasteiro B
Sicalis flaveola Linnaeus,1766) Canário-da-terra 1, 2, 3,
4
FT1,
FT2, O
A, B B, V
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) Tipio B
Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817) Canário-do-campo B
Emberizoides ypiranganus Ihering &
Ihering,1907
Canário-do-brejo B
Embernagra platensis (Gmelin, 1789) Sabiá-do-banhado B
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu 2, 3 FT1, O B, V,
S Família Cadinalidae
Cyanoloxia glaucocaerulea (d’Orbigny &
Lafresnaye,1837)
Azulinho B
Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Azulão-verdadeiro B
Piranga flava (Vieillot, 1822) Sanhaço-de-fogo B
Habia rubica (Vieillot, 1817) Tiê-de-bando B
Família Parulidae
Parula pitiayumi (Vieillot, 1817) Mariquita 4 FT2 B B, V
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) Pia-cobra B
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) Pula-pula 1, 3,
4
FT2, T B B, V
Basileuterus leucoblepharus (Vieillot, 1817) Pula-pula-assobiador 1, 2, 3,
4
FT2, T,
O
F B, S
Família Icteridae
Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) Guaxe 2, 3,
4
FT1,
FT2, T
F B, V
, S Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) Tecelão B
Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) Polícia-inglesa-do-sul B
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819) Chopim-do-brejo 3, 4 O A B, V
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) Graúna B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 63
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) Chopim 1, 2, 3,
4
FT1, T,
O
A B, V
Molothrus rufoaxillaris Cassin, 1866 Chopim-azeviche 3 O A B, V
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) Iraúna-grande B
Família Fringillidae
Sporagra magellanica (Vieillot, 1805) Pintassilgo B
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) Fim-fim 3, 4 FT2,
O
B B, V,
S Euphonia violacea (Linnaeus, 1758) Gaturamo-verdadeiro B
Euphonia cyanocephala (Vieillot, 1818) Gaturamo-rei B
Chlorophonia cyanea (Thunberg, 1822) Gaturamo-bandeira B
Família Estrildidae
Estrilda astrild (Linnaeus, 1758) Bico-de-lacre B
Família Passeridae
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) Pardal
B
Tabela 6 Lista de espécies de mamíferos que ocorrem ou com potencial ocorrência na área de influência da
PCH Macacos, município de Jaguariaíva, PR. Campanha: 1 (junho 2017), 2 (dezembro 2017), 3 (abril 2018) e 4
(julho 2018). Ponto de registro: FT1, FT2, T e O (ocasional). Ambiente: A (área aberta), B (borda de mata), F
(florestado) e Q (aquático). Registro: B (bibliográfico), V (visual), C (armadilha de captura viva), F (armadilha
fotográfica), I (registro indireto) e E (entrevista).
Ordenamento
taxonômico
Nome
Comum
Camp. Ponto Ambiente
Registro
ORDEM DIDELPHIMORPHIA
Família Didelphidae
Chironectes minimus Cuíca-d'água B
Didelphis albiventris Gambá-de-orelha-branca 3 O A B, V
Didelphis aurita Gambá-de-orelha-preta 2, 4 T F B, C, F
Gracilinanus agilis Cuiquinha B
Gracilinanus microtarsus Cuíca-graciosa B
Lutreolina crassicaudata Cuíca-de-cauda-grossa B
Monodelphis dimidiata Cuíca B
Philander frenatus Cuíca-de-quatro-olhos B
ORDEM PILOSA
Família Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla Tamanduá-bandeira 1, 4 T, O A, B B, V, F
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 64
E
Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim B
ORDEM CINGULATA
Familia Dasypodidae
Cabassous tatouay Tatu-de-rabo-mole B
Dasypus novemcinctus Tatu-galinha 1, 2 T A B, I
Dasypus septemcinctus Tatuí B
Dasypus hybridus Tatu-mulita B
Euphractus sexcinctus Tatu-peba B
ORDEM CHIROPTERA
Família Phyllostomidae
Chrotopterus auritus Morcego-lanoso B
Micronycteris megalotis Morcego-pequeno-de-orelha-
grande
B
Carollia perspicillata Morcego-frugívoro-de-cauda-curta B
Mimon bennettii Morcego-dourado B
Anoura caudifer Morcego-focinhudo B
Glossophaga soricina Morcego-beija-flor B
Pygoderma bilabiatum Morcego-lábio-duplo B
Desmodus rotundus Morcego-vampiro-comum 3 FT1, T F B, C
Diaemus youngi Morcego-vampiro-de-asas-
brancas
B
Diphylla ecaudata Morcego-vampiro-perna-peluda B
Artibeus obscurus Morcego-frugívoro-marrom B
Artibeus lituratus Morcego-frugívoro-de-cabeça-
listrada
B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 65
Sturnira lilium Morcego-de-ombros-amarelos B
Sturnira tildae Morcego-de-ombros-amarelos B
Sturnira sp. Morcego-de-ombros-amarelos 2, 3 T F B, C
Família Vespertilionidae
Eptesicus brasiliensis Morcego-borboleta-grande B
Eptesicus furinalis Morcego-borboleta B
Eptesicus diminutus Morcego-borboleta B
Histiotus velatus Morcego-orelhudo B
Myotis albescens Morcego-borboleta B
Myotis ruber Morcego-borboleta B
Myotis nigricans Morcego-borboleta-escuro B
Família Molossidae
Molossus molossus Morcego-de-cauda-livre B
Tadarida brasiliensis Morcego-de-cauda-livre B
ORDEM PRIMATES
Família Atelidae
Alouatta guariba clamitans Bugio-ruivo B
Família Cebidae
Cebus nigritus Macaco-prego B
ORDEM CARNIVORA
Família Canidae
Cerdocyon thous Cachorro-do-mato 1, 2, 3 FT1, T A B, C, F,
E Chrysocyon brachyurus Lobo-guará 1 B, E
Lycalopex gymnocercus Raposa-do-campo B
Família Procyonidae
Procyon cancrivorus Mão-pelada B
Nasua nasua Quati 2 T A B, F
Família Mustelidae
Lontra longicaudis Lontra 4 T Q B, V
Galictis cuja Furão 2 O A, Q B, V
Eira barbara Irara 2, 4 FT1, T A, F B, F
Família Felidae
Leopardus pardalis Jaguatirica 1 T A B, I, E
Leopardus tigrinus Gato-do-mato-pequeno B
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 66
Leopardus wiedii Gato-maracajá B
Puma concolor Onça-parda B
Puma yagouaroundi Gato-mourisco B
ORDEM ARTIODACTYLA
Família Tayassuidae B
Pecari tajacu Cateto B
Família Cervidae
Mazama gouazoubira Veado-catingueiro B
Mazama nana Veado-cambuta B
Mazama americana Veado-mateiro B
Mazama sp. Veado 1 B, E
Ozotoceros bezoarticus Veado-campeiro B
ORDEM RODENTIA
Família Sciuridae
Guerlinguetus ingrami Serelepe 2 FT1 F B, V
Família Muridae
Mus musculus Camundongo B
Rattus rattus Rato-de-casa B
Família Cricetidae
Akodon serrensis Rato-do-mato B
Akodon cursor Rato B
Akodon montensis Rato-do-mato B
Akodon paranaensis Rato-do-mato B
Akodon sp. Rato 1, 4 FT2, T F B, C
Euryoryzomys russatus Rato-do-mato 4 T F B, C
Thaptomys nigrita Rato-pitoco B
Holochilus brasiliensis Rato-da-cana B
Delomys sp. Rato B
Necromys lasiurus Pixuna B
Nectomys squamipes Rato-d’água B
Oligoryzomys flavescens Rato-do-mato B
Oligoryzomys nigripes Rato-do-mato B
Oxymycterus judex Rato B
Sooretamys angouya Rato-do-mato B
Família Echimyidae
Kannabateomys amblyonyx Rato-do-bambu B
Familia Myocastoridae
Myocastor coypus Ratão-do-banhado B
Família Caviidae
1º RELATÓRIO ANUAL DE MONITORAMENTO DE FAUNA DA PCH MACACOS
PÁGINA 67
Cavia aperea Preá B
Hydrochoerus hydrochaeris Capivara 2, 4 T F, Q B, F, I,
E Família Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Cutia B
Família Cuniculidae
Cuniculus paca Paca B
Família Erethizontidae
Sphigurus villosus Ouriço-cacheiro 1 B, E
ORDEM LAGOMORPHA
Família Leporidae
Lepus europaeus Lebre 1, 2, 4 T, O A B, V, F
Sylvilagus brasiliensis Tapiti B