10-27-2004 - jornal a voz de portugal

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Ano XLIV • Nº 41 email: [email protected] WWW. AVOZDEPORTUGAL . COM 27 de Outubro de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Apontamento GEORGE BUSH vs JOHN KERRY *A. Barqueiro As eleições para a presidência dos Estados Unidos estão à porta. A luta entre democratas chefiados por John Kerry e republicanos repre- sentados pelo actual Presidente George W. Bush tem sido taco-a- taco, não sendo possível vaticinar quem vencerá a contenda, tão próximos estão um do outro nos resultados das repetidas sondagens que têm sido publicadas. O povo americano vai ser chama- do a decidir sobre a personalidade que irá dirigir a grande nação, na certeza de que nenhum dos candi- datos reune todas as condições para um desempenho cabal dos meca- nismos governativos, que devem ser exigidos à maior potência bélica e económica ao cimo da Terra. Os debates entre os dois candi- datos, levados a efeito nos canais televisivos, deram uma ligeira vanta- gem ao democrata Kerry, que con- testa a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, realçando a catás- trofe dessa guerra sem solução, com perdas de vidas e encargos finan- ceiros incomensuráveis, que alte- ram a vida não só dos americanos como a de todos os povos do globo. George Bush atacou o Iraque na perspectiva de descobrir e proceder à destruição de armas de destruição massiva, eventualmente escondidas Ver. pág. 2 António Egas Moniz foi galardoado há 55 anos Histórias do outro Nobel português Clara Barata A reacção do país ao anúncio do primeiro Nobel português, em 27 de Outubro de 1949, foi de grande alegria e orgulho, semelhante ao que aconteceu em 1998 com José Saramago. Mas esse júbilo tornou-se motivo de algum embaraço, passados anos, quando se percebeu que a investigação de Egas Moniz foi utilizada de forma abusiva e indiscriminada. Há 55 anos, um português inscrevia pela primeira vez o seu nome na lista dos contemplados com o Prémio Nobel: António Egas Moniz. A sua investigação no campo da cirurgia cerebral - uma técnica precursora da lobotomia de má fama - foi o motivo da distinção. Ao contrário do que aconteceu com José Saramago, Egas Moniz não foi a Estocolmo aceitar o galardão. Estava doente na altura da cerimónia e acabou Cont. na pág. 2 1) É muito importante que sejam bem visíveis pelos automobilistas. Escolham de preferência um fato de cor clara e melhor ainda, possuindo bandas florescentes. 2) Igualmente será aconselhável usar um fato curto, a fim de não provocar quedas por tropeços no fato longo. 3) Aconselhável possuir uma lanterna eléctrica para se deslocar na obscuridade 4) Uma maquilhagem é mais recomendada do que uma máscara, que pode obstruir a visão dos carros e das escadas. 5) Informar a família do sector onde se pensa passar e a hora prevista para regresso a casa. 6) Nunca fazer as visitas só. Procurar o acompanhamento de um a adulto ou de outros jovens. 7) Não ziguezaguear de um lado ao outro da rua. Procurar as intersecções para atravessar a rua. 8) Nunca entrar nas residências. Aguardar que o residente responda na soleira da porta. 9) Jamais entrar em qualquer veículo desco- nhecido 10) Se ocorrer algum problema, procurara a fita branca e encarnada de Parents-Secours. Lá será possível de pedir ajuda. Toneladas de explosivos desaparecem no Iraque Alerta dado pela Agência Internacional de Energia Atómica Cerca de 400 toneladas de explosivos convencionais, que podem ser utilizados em mísseis clássicos ou nucleares, desapareceram de um depósito de armas no Iraque que se encontrava sem vigilância, indicou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). Os serviços de informação da AIEA, sediados em Viena, confirmaram as informações surgidas esta manhã no New York Times, segundo as quais o actual governo interino iraquiano manifestou a sua inquietação por este desa- parecimento junto à agência atómica . O material desaparecido poderá ser utilizado para provocar a deflagração de uma bomba nuclear , indicou à France Presse Melissa Fleming, porta-voz da AIEA, que se manifestou preocupada com a possibilidade destes explosivos “caírem nas mãos de terroristas”. Segundo o New York Times, “a enorme instalação (de onde desapareceram os explosivos), denominada Al Qaaqa, está referenciada como sob controlo norte-americano, mas mantém-se como ‘terra de ninguém’, onde as pilhagens ocorrem sem problemas”. Pela Halloween Sejam Prudentes Pela Halloween Sejam Prudentes Mudança da Hora Lembramos os nossos leitores de que no próximo sábado, 30 de Outubro, deverão recuar os relógios de 1 hora. Entramos assim no período da hora normal. 10-27-2004.pmd 2004-10-26, 17:24 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 27 de Outubro de 2004

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página Ano XLIV • Nº 41 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 27 de Outubro de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> VidaMAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150

ApontamentoGEORGE BUSH vsJOHN KERRY*A. Barqueiro

As eleições para a presidência dosEstados Unidos estão à porta. A lutaentre democratas chefiados porJohn Kerry e republicanos repre-sentados pelo actual PresidenteGeorge W. Bush tem sido taco-a-taco, não sendo possível vaticinarquem vencerá a contenda, tãopróximos estão um do outro nosresultados das repetidas sondagensque têm sido publicadas.

O povo americano vai ser chama-do a decidir sobre a personalidadeque irá dirigir a grande nação, nacerteza de que nenhum dos candi-datos reune todas as condições paraum desempenho cabal dos meca-nismos governativos, que devemser exigidos à maior potência bélicae económica ao cimo da Terra.

Os debates entre os dois candi-datos, levados a efeito nos canaistelevisivos, deram uma ligeira vanta-gem ao democrata Kerry, que con-testa a invasão do Iraque pelosEstados Unidos, realçando a catás-trofe dessa guerra sem solução, comperdas de vidas e encargos finan-ceiros incomensuráveis, que alte-ram a vida não só dos americanoscomo a de todos os povos do globo.

George Bush atacou o Iraque naperspectiva de descobrir e procederà destruição de armas de destruiçãomassiva, eventualmente escondidas

Ver. pág. 2

António Egas Moniz foi galardoado há 55 anos

Histórias do outro Nobel portuguêsClara Barata

A reacção do país ao anúncio do primeiro Nobel português,em 27 de Outubro de 1949, foi de grande alegria e orgulho,semelhante ao que aconteceu em 1998 com José Saramago.

Mas esse júbilo tornou-se motivo dealgum embaraço, passados anos,quando se percebeu que a investigaçãode Egas Moniz foi utilizada de formaabusiva e indiscriminada.

Há 55 anos, um português inscrevia pelaprimeira vez o seu nome na lista doscontemplados com o Prémio Nobel:António Egas Moniz. A sua investigaçãono campo da cirurgia cerebral - umatécnica precursora da lobotomia de máfama - foi o motivo da distinção.

Ao contrário do que aconteceu comJosé Saramago, Egas Moniz não foi aEstocolmo aceitar o galardão. Estavadoente na altura da cerimónia e acabou

Cont. na pág. 2

1) É muito importante que sejam bem visíveis pelos automobilistas. Escolhamde preferência um fato de cor clara e melhor ainda, possuindo bandasflorescentes.2) Igualmente será aconselhável usar um fato curto, a fim de não provocarquedas por tropeços no fato longo.3) Aconselhável possuir uma lanterna eléctrica para se deslocar naobscuridade4) Uma maquilhagem é mais recomendada do que uma máscara, que podeobstruir a visão dos carros e das escadas.5) Informar a família do sector onde se pensa passar e a hora prevista pararegresso a casa.6) Nunca fazer as visitas só. Procurar o acompanhamento de um a adulto ou

de outros jovens.7) Não ziguezaguear de um lado ao outro da rua.Procurar as intersecções para atravessar a rua.8) Nunca entrar nas residências. Aguardar que oresidente responda na soleira da porta.9) Jamais entrar em qualquer veículo desco-nhecido10) Se ocorrer algum problema, procurara a fitabranca e encarnada de Parents-Secours. Lá serápossível de pedir ajuda.

Toneladas de explosivos desaparecem no IraqueAlerta dado pela Agência Internacional de Energia Atómica

Cerca de 400 toneladas de explosivos convencionais, que podem ser utilizadosem mísseis clássicos ou nucleares, desapareceram de um depósito de armas noIraque que se encontrava sem vigilância, indicou hoje a Agência Internacionalde Energia Atómica (AIEA).

Os serviços de informação da AIEA, sediados em Viena, confirmaram asinformações surgidas esta manhã no New York Times, segundo as quais o actualgoverno interino iraquiano manifestou a sua inquietação por este desa-parecimento junto à agência atómica .

O material desaparecido poderá ser utilizado para provocar a deflagração deuma bomba nuclear , indicou à France Presse Melissa Fleming, porta-voz daAIEA, que se manifestou preocupada com a possibilidade destes explosivos“caírem nas mãos de terroristas”.

Segundo o New York Times, “a enorme instalação (de onde desapareceramos explosivos), denominada Al Qaaqa, está referenciada como sob controlonorte-americano, mas mantém-se como ‘terra de ninguém’, onde as pilhagensocorrem sem problemas”.

Pela Halloween Sejam PrudentesPela Halloween Sejam Prudentes

Mudança da HoraLembramos os nossos leitores de

que no próximo sábado, 30 deOutubro, deverão recuar os relógiosde 1 hora. Entramos assim no períododa hora normal.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página

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Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores, nãovinculando, directa ou indirectamente, ocariz editorial e informativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-1813FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] web: www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

Manchetes 2

GEORGE BUSH vs JOHN KERRYno solo iraquiano pelo ditadorSaddam Ussein. Não esperoupelas conclusões finais do in-spector Hans Blix e, de braçodado com o Primeiro Ministroinglês, iniciou um conflito ar-mado de consequências gra-ves, infringindo as leis interna-cionais, faltando ao respeito àsregras da ONU e desprezandoa opinião de países como a Fran-ça, a Alemanha e outros demenor importância estratégi-ca. Não foram encontradas ar-mas de destruição massiva noIraque e a única nota positivada invasão foi a captura deSaddam Ussein. Mas a elimi-nação daquele ditador sangui-nário tem custado ao mundouma factura elevadíssima, quenão pára de subir. Veja-se a quepreço está o petróleo bruto,tudo pelos reflexos da situaçãodo conflito iraquiano.

Bush tem sido persistente noataque ao terrorismo, desde otrágico acontecimento dastorres de Nova York em 11 deSetembro de 2001. Atacou evenceu os governantes do Afe-ganistão, onde existiam cam-pos de treino de grupos terro-ristas organizados sob o co-mando de Bin Laden e derivou

para o Iraque, antes de tereliminado Laden como seriaaconselhável. Esta permanên-cia de tropas em duas frentesdistantes, contra operações deguerrilha, é uma política suici-dária, muito semelhante à doViet Nam, nos seus resultadosfinais.

A América deveria ter utili-zado todo o seu pêso e prestígiopara vencer a ditadura de Hus-sein sem guerra aberta e perse-guir a objectivo do estabele-cimento de um movimento dereformas democráticas queservissem a região do PróximoOriente, as quais poderiamajudar a uma solução para oeterno conflito entre Israel e aPalestina. Perante a falta desenso de George Bush, a Amé-rica sofre da antipatia de quasetodo o mundo, mundo massa-crado pelas decisões que tomacom teimosia, indiferente aosreflexos que elas têm na vidadas pessoas.

Seria de toda a conveniênciaque o próximo Presidente fôsseJohn Kerry e que este demo-crata decidisse entregar à ONUa gestão do conflito iraquiano eretomasse os caminhos da paze da coexistência entre nações.

Histórias do outro Nobel portuguêspor receber o diploma e a me-dalha em Lisboa, em sua casa,entregue pelo embaixador daSuécia, em 3 de Janeiro de1950. Os troféus chegaram àsua mão guardados “numariquíssima pasta de carneiraazul e dourada, tendo ao alto asbandeiras portuguesa e sueca,sobre-pondo-se à caravela deLisboa e à efígie de Santo Erik,patrono de Esto-colmo”, des-crevia o “Diário de Notícias” naprimeira página da edição dodia 4.

Um pequeno museuA medalha e o diploma do

Prémio Nobel estão actual-mente no Museu Egas Moniz,duas pequenas salas do sextopiso do Hospital de Santa Ma-ria, em Lisboa. Nesse espaço,construído com o apoio daFundação Calouste Gulben-kian, é possível tomar contactocom alguns dos objectos do

quotidiano de Egas Moniz eobservar uma reconstrução doseu gabinete.

Nas prateleiras, acumulandoo pó dos dias, estão os trabalhoscientíficos do professor da Fa-culdade de Medicina de Coim-bra e Lisboa, do deputado daAssembleia Constituinte de1911, do ministro dos NegóciosEstrangeiros de Sidónio Pais eAfonso Costa, do presidente daAcademia das Ciências, domembro honorário da NewYork Neurological Society, dopresidente honorário da Socie-dade Peninsular de Neuroci-rurgia, títulos que António E-gas Moniz acumulou ao longodos seus 81 anos de vida.

Uma das salas é totalmentepreenchida com dezenas deradiografias de crânios, ondesão visíveis os vasos sanguí-neos, fragmentos do trabalhoque acabaria por valer ao cien-tista o único Prémio Nobelportuguês em Medicina.

O galardão - que Egas Monizpartilhou com o suíço WalterRudolf Hess - foi-lhe atribuído“pela descoberta do valor tera-pêutico da leucotomia em algu-mas psicoses”. Ou seja, o neuro-logista português - que inven-tou também a angiografia, umaforma de tornar visíveis áreasdo cérebro ou do sistema circu-latório injectando uma soluçãoque faz contraste nas radio-grafias - investigou cientifi-camente as possibilidades dautilização de cirurgias cere-brais para o tratamento de

desordens psiquiátricas comoa esquizofrenia.

“Glória à ciência portu-guesa”

O orgulho pela atribuição doNobel a um português, no en-tanto, ficava bem espelhado notítulo com que o “Diário deNotícias” a anunciava, na capada edição de 28 de Outubro de1949: “Glória à ciência portu-guesa”. Falava-se no dealbar de“uma nova era de progressopara a ciência portuguesa” -algo parecido com o prenúnciode uma nova fase de prestígiopara a literatura portuguesacom a distinção prestada aSaramago 49 anos depois.

As relações de Egas Monizcom a imprensa é que erammenos cansativas do que as deSaramago. O “Diário de Notí-cias” relata que o seu repórterlhe pediu a “vénia de umaspalavras destinadas ao pú-blico”, que “o sábio” declinou:“Mas o insigne professor obser-vou-nos que a oportunidadenão era a melhor. Que avaliás-semos a sua situação: falar de sipróprio. Quando muito, quedisséssemos de nossa conta”. Eo jornalista não se faz rogado:“Sabemos que o Senhor Profes-sor Egas Moniz se sente desva-necido com a honra concedida,tanto mais que é de há muitogrande admirador da Suécia edos países nórdicos.”

Nesse dia, Egas Moniz conse-guiu disputar espaço nos jornaisà extenssissima cobertura queestava a ser dada à visita doGeneralíssimo Franco, queapenas rivalizava com as preo-cupações do início da Guerra

Cont. da pág. 1Cont. da pág. 1

Fria: a Rússia anunciava quetinha a bomba atómica, e volta-va-se, ameaçadora, contra aJugoslávia. Na China, os nacio-nalistas de Jiang Jieshi (ChiangKai-Shek) estão prestes a fugir,com a proclamação da Repú-blica Popular por Mao, a 1 deOutubro.

Gala de beneficência “Virage”No passado dia 22 de Outubro realizou-se a festa que anualmente

tem por fim beneficiar Virage (luta contra o cancro no HospitalNotre-Dame). No selecto grande salão do Hotel Hyatt Regency a“soirée” iniciou-se com um “cocktail” seguido por elegante jantardançante.

Com certa notoriedade na sociedade quebequense esta festa édigna também de destaque na imprensa comunitária portuguesa,tanto mais que este ano foi Presidente de Honra o nosso já bemconhecido Emanuel Linhares, presidente da Caixa de Economiados Portugueses de Montreal.

Vemos assim um membro que bem se distinguiu na nossacomunidade transpor os parâmetros da mesma ao ser nomeadopara a presidência deste acontecimento tão digno quantobenévolo.

Sem descurar, com ele própriojá declarou repetidamente, ocombate ao terrorismo inter-nacional e aos grupos de extre-mistas que abundam por essemundo fora e colocam em peri-go a Comunidade Internacio-nal.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 3

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Falsificação de certificadosé caso de justiça

Orlando Drumond

Sérgio Graça remete proces-so para o Governo Regional epara a Polícia Judiciária

A propósito das suspeitasde emissão de mais certificadosfalsos e desvio de fundos públi-cos na Escola Secundária daRibeira Brava, que o DN anun-ciou e obteve a reacção de umdos elementos-chave desteprocesso. Sérgio Graça, o ex-vice-presidente que despoletoutodo o processo, acedeu falardo assunto... pela última vez.

Sobre o caso que tem feitocorrer muita tinta, Sérgio Gra-ça começou por realçar «nãonecessitar de advogado/a dedefesa dentro ou fora da insti-tuição» para proferir hoje ouontem aquilo que nunca dissee que na altura alguns, inclusi-vamente, puseram em causano processo de falsificação eemissão de certificados de habi-litações. «A esses deixo um reca-do: no mundo actual não hálugar para cobardes», referiu,adiantando que avançou comeste processo de denúncia porautoria própria. «Vivemos numpaís em que parece haver dou-tores a mais e profissionais a

menos. Parece haver pessoas quenão sabem e/ou não conseguemcompreender a distinção entrepolítica educativa e políticapartidária. A estes deixaria umconselho: estudem», disse.

Continuando, refere que«nunca me senti “agarrado” aocargo que desempenhava,nunca precisei do mesmo paracontinuar a ser o que sou, ejamais o utilizaria como suportepara trampolim político». Adian-ta mesmo que não irá integrar,em situação alguma, no futuro,nenhum cargo de DirecçãoExecutiva, em nenhuma escolada RAM.

A propósito, deixa claro que«sabendo que uma DirecçãoExecutiva é um órgão colegial,onde as dificuldades deverão sersempre encaradas de forma ho-nesta e responsável, e onde qual-quer posição deve ser sempre co-substanciada na confiança entreos seus membros e, acima detudo, na coragem de denunciarfactos e ilegalidades», notou, adeterminada altura, que ascoisas não se estavam a cum-prir em conformidade com estespreceitos, razão pela qual resol-

veu demitir-se.Garante, contudo, «nunca

ter efectuado até agora qual-quer queixa-crime de desvio defundos públicos ou outros», emrelação aos antigos colegas deDirecção. «Tanto quanto me édado a perceber, tal facto é decor-rente de investigações da própriaSecretaria de Educação, exis-tindo pessoas interessadas emmisturar tudo no mesmo saco»,refere.

Em relação às últimas notí-cias vindas a público, quanto àpossibilidade da existência defalsificação de mais certificadosde habilitações e falsificação dedocumentos após a sua saída daDirecção da Escola, escusou-sea comentar, embora sempretenha dito que «tanto quantome é dado a perceber, as inves-tigações decorrem. Não me cabea mim proferir o que deve serpropiciado nestas situações.Nunca fui pago para investigarfalsificações de certificados dehabilitações ou outros», contra-põe.

Já relativamente à “suspei-ção” da entrada de dinheironuma das suas contas pessoais,garantiu que nunca recebeuqualquer importância em di-nheiro que não fosse aquele aque tinha direito pelo exercíciodo seu trabalho profissional.Ainda assim, «no caso de ter

existido alguma vez algumasituação de alguém ter efec-tuado pagamentos por meio dasua conta particular no decor-rer do exercício da sua activi-dade profissional, caberá aospróprios, às instituições depen-dentes e ao poder judicial,apurar responsabilidades.

Garante mesmo nunca tersolicitado «quaisquer ajudas decusto no âmbito deste processo deinvestigação, pois as mesmas fo-ram sempre por sua conta e risco.Dinheiro roubado nas minhascontas bancárias? Investiguem eprovem judicialmente», desafia.

De resto, Sérgio Graça afir-ma ter solicitado «ao GovernoRegional averiguações em todo oprocesso de falsificação de certifi-cados de habilitações, bem comoo condizente procedimento disci-plinar, que, por certo, será dejustiça», assegura. A finalizar,deixa a garantia de que não ne-gará «qualquer esclarecimentoque me seja solicitado no âmbitodo processo», embora, a estepropósito, assegure desde jáque «só voltarei a falar no mes-mo, caso tenha que me defenderde acusações públicas ou judi-ciais», concluiu.

Ventos fortesobrigam ao cancelamentode vôos entre as ilhas

Os ventos fortes que estão aatingir os Açores obrigaramhoje a transportadora aérearegional, Sata, a cancelar cincovoos entre as ilhas, anuncioufonte da companhia aérea

Os ventos fortes que estão aatingir os Açores obrigaramhoje a transportadora aérearegional, Sata, a cancelar cincovoos entre as ilhas, anuncioufonte da companhia aérea.

Segundo disse a mesma fon-te à agência Lusa, foram can-celadas ligações previstas aolongo do dia entre São Miguel

e as ilhas Terceira, Faial, Pico,Flores e Corvo.

A companhia aérea prevêrealizar ainda hoje voos para aTerceira e Faial, enquanto queas ligações para o Pico, Flores eCorvo só serão efectuadas nosábado, adiantou.

O Instituto de Meteorologiaapontava para hoje ventos for-tes que poderão atingir os 90quilómetros por hora, espe-rando uma melhoria do estadodo tempo a partir da tarde desábado

Casas dos Açores reunidas nos EUA A sétima assembleia-geral

do Conselho Mundial das Ca-sas dos Açores terminou do-mingo na cidade de Fall River.

Organizado pela Casa dosAçores da Nova Inglaterra(CANI), que está a celebrar o13º aniversário da sua fun-dação, o evento teve comoconvidado especial o directorde programação da RTP Inter-nacional, Lopes de Araújo.

Este responsável pelo canalque serve de elo de ligaçãocom a pátria para todos aquelesque vivem fora de Portugalproferiu uma conferência su-bordinada ao tema “Televisão,Açorianidade e Emigração -

Sinais de uma Experiência”.Participaram ainda neste

encontro delegações das Ca-sas dos Açores em Portugal(Lisboa, Porto e Algarve), Bra-sil (Santa Catarina, Rio Grandedo Sul, São Paulo e Rio de Ja-neiro) e Canadá (Toronto eMontreal).

O evento teve início na sexta-feira com uma recepção aosconvidados da sede da CANI.Durante três dias os convi-dados visitaram pontos de in-teresse turístico, nomeada-mente ao Museu do Baleeiroem Nova Bedford, Pedra deDighton e palacetes de New-port, Rhode Island.

ERRATAMundo 55 informa que não são representantes dos vinhos

Caves Velhas como, devido a uma errada interpretação nosdados fornecidos ao nosso colaborador A.Vallacorba foipublicado.

Governo dá folga aosfuncionários do Faial e do Pico

A tolerância de ponto vai serdada de modo a que os fun-cionários públicos possam as-sistir ao jogo de futebol entre oMadalena e a União de Leiria

Os funcionários públicos doFaial e Pico vão ter dispensa deserviço na tarde de quarta-feirapara assistir ao jogo entre oMadalena (III Divisão) e aUnião de Leiria (Superliga), daTaça de Portugal de futebol.

Segundo a agência Lusa,fonte do Executivo regional

adiantou que o despacho dopresidente do Governo indicaque o jogo, a contar para aquarta eliminatória da Taça dePortugal, constitui “um mo-mento importante de projecçãoda região no exterior”.

Além disso, o encontro está a“gerar grande entusiasmo porparte das populações das duasilhas, que assim podem assistir,no Pico, ao jogo com uma equi-pa do escalão maior do futebolportuguês.

Petição para referendo sobre o marA petição para um referendo

sobre a gestão do mar já reco-lheu 20 mil assinaturas em Por-tugal, anunciou hoje a coope-rativa açoriana de pesca “Portode Abrigo”.

O responsável da “Porto deAbrigo”, organização de produ-tores de pesca dos Açores,adiantou à agência Lusa queem causa está a passagem dagestão dos recursos do marpara a União Europeia, previstano artigo 12º do futuro TratadoConstitucional.

Liberato Fernandes manifes-tou-se convicto que, nas próxi-mas semanas, será possível

chegar às 75 mil assinaturasnecessárias para levar a discus-são de um referendo nacionalao parlamento.

As assinaturas estão ser reco-lhidas por associações de pesca-dores e de ambiente, estruturassindicais e investigadores deuniversidades portuguesasligados ao sector.

O referendo pretende, assim,perguntar aos portugueses se opaís “deve abdicar de gerir asua principal riqueza” (o mar),disse o dirigente associativo,para quem a iniciativa resultade um “movimento da socie-dade civil”.

LeiaA Voz

de Portugal

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página

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Apreendida cocaína com destino a LisboaPortugueses detidos na Venezuela

A Guarda Nacional venezue-lana confirmou hoje a detençãode seis cidadãos portugueses edois venezuelanos duranteuma operação em que foramapreendidos 386,4 quilogramasde cocaína de alta pureza, queseria enviada para Lisboa.

Segundo o comandante-ge-ral do Comando Especial Anti-drogas da Guarda Nacional,Miguel Ramírez, a droga foiapreendida na madrugada desábado, quando os seis portu-gueses se preparavam paraabordar um avião “Citación”,de matrícula sul-africana, noterminal auxiliar do AeroportoInternacional de Caracas, 39quilómetros a norte da capital.

Os dois venezuelanos detidosconfessaram às autoridades terrecebido, respectivamente,cinco e oito milhões de bolíva-

res (entre 2.600 e 4.160 dóla-res) para transportar a drogadesde o estacionamento daAvensa (linha aérea venezue-lana) até à aeronave privada,usando um veículo da SantaBárbara Airlines.

Os seis portugueses (piloto,co-piloto e tripulantes) e os doisvenezuelanos encontram-se

detidos no Estado de Vargas,aguardando a acusação doMinistério Público.

As autoridades investigam sea droga seria distribuída natotalidade em Portugal ou separte dela teria como destinoCabo Verde e a África do Sul.

Por outro lado, segundo ocomissário Norman Puerta, doCorpo de Investigações Cien-tíficas, Penais e Criminais(Cicpc), antiga Polícia TécnicaJudiciária, entre Janeiro e Ou-tubro deste ano aquele orga-nismo policial apreendeu 23.000quilogramas de droga de diver-so tipo e confiscou diversasavionetas, veículos de trans-porte e armas de fogo.

A rota mais comum para oingresso de narcóticos é atra-vés da Colômbia, e depois deentrar na Venezuela é enviada

para Amesterdão, na Holanda,Espanha, República Domi-nicana, México, Estado Unidose Brasil, disse aquele respon-sável, que explicou que a drogaentra normalmente em territó-rio venezuelano através cami-ões e malas com fundo duplo, eem embalagens de champô,café e televisores.

Narcotraficante libertadojá fugiu para o estrangeiro

Franclim Lobo estava detido em regime de alta segurança quandofoi libertado

Valdemar PinheiroFranklim Pereira Lobo, um

dos mais importantes narco-traficantes portugueses, liber-tado na passada quinta-feira,depois de o Supremo Tribunalde Justiça ter deferido umpedido de hábeas corpus, con-forme o JN noticiou ontem, teráabandonado o país no mesmodia, fugindo para o estrangeiro.

O mandado para a liberta-ção, decidida na manhã daque-le dia, chegou ao Estabeleci-mento Prisional de Linhó pelas15 horas. Duas horas depois,Lobo deixou a cadeia. O seuadvogado, Vitor Carreto Ribei-ro, terá sido apanhado de sur-presa pela decisão do Supremo.

Bem mais surpreendida fi-cou a brigada anti-droga daPolícia Judiciária (DCITE), quesó por volta das 19 horas foiavisada pelos serviços prisio-nais de que o recluso, até entãodetido no pavilhão de segu-rança máxima, tinha sido liber-tado duas horas antes. “Se fosse-mos avisados a tempo e horas,como devia acontecer, talvezpudéssemos poupar ao eráriopúblico os milhares que vamosgastar nos próximos anos para orecapturar”, disse, uma fontepolicial. Por sua vez, o respon-sável pela DCITE, José Brás,reconhece apenas que “houvefalta de comunicação” atempa-da entre os serviços prisionais ea PJ.

Mais graves e complexos são,

porém, os contornos de todo oprocesso que levou à libertaçãodaquele que a Polícia classificacomo “um dos maiores narcotra-ficantes portugueses”. Lobo foiperseguido durante quatroanos, depois de ter escapado, a17 de Outubro de 1998, de umhotel de Lisboa, quando estavaà guarda da PJ.

Franklim Lobo foi preso, emAbrilem Fuengirola, no sul deEspanha, na sequência de ummandado internacional emiti-do por um procurador, no âmbi-to de um processo, por narco-tráfico, pendente no TribunalJudicial de Sesimbra.

No mandado, não terá sidomencionado que FranklimLobo era ainda procurado paracumprir 25 anos de prisão a quefora condenado em 2000, pela1.ª Vara Criminal de Lisboa, porassociação criminosa e tráficode estupefacientes. “Devia tersido requisitado o registo crimi-nal do arguido e, pelos vistos,não o fez”, disse um jurista.

Lobo “foi única e simplesmentepreso e extraditado para respon-der ao inquérito no Tribunal deSesimbra e nada mais”, diz amesma fonte. A verdade é que,pedida a instrução, Lobo eoutros arguidos não foram pro-nunciados. “A partir daí, deixoude haver suporte legal para man-ter a prisão”, observou.

Todavia, o Tribunal de Se-simbra oficiou, no passado dia 7,

à 1ª Vara Criminal de Lisboa,no sentido de Lobo ser inter-rogado por um magistrado. Issonão aconteceu. “A ter sido inter-rogado em tempo oportuno,teria, por certo, visto um juizvalidar-lhe a detenção”, adiantouo mesmo jurista. Aproveitando-se dos “buracos legais”, o advo-gado entrou com um pedido dehabeas corpus. Soube-se que opróprio Ministério Público noSupremo “concordou” com alibertação de Lobo.

Um muito longo cadastroNatural do Cadaval, Frank-

lim Pereira Lobo, 49 anos, estáreferenciado desde há muitocomo tendo ligações a redes detráfico de droga turcas, galegase, eventualmente, colombianas.O seu cadastro, por tráfico,remonta a 1989, embora só noano seguinte fosse detido. Em1992, é, de novo, arguido nou-tro processo por tráfico e, emJulho de 1993, pelo processocom o número 228/91, é con-denado a 13 anos, um mês e 15

dias de prisão, por acórdão da3.ª Secção da 6.ª Vara Criminalde Lisboa. No entanto, em Julhode 1997, é-lhe concedida aliberdade condicional.

Entre 1997 e 1998, voltou aser constituído como arguidoem processos de tráfico e bran-queamento de capitais. Foidetido em Setembro de 1998,evadindo-se um mês depois eem 2000 é condenado, à reve-lia, a 25 anos, por associaçãocriminosa e tráfico de estupe-

facientes, pela 1.ª Vara Criminalde Lisboa.

Alternativas ao Rossio para utentes da CPGoverno fechou túnelque está em risco de ruir

Em conferência de imprensarealizada na madrugada desábado, o presidente dos Cami-nhos de Ferro, António Rama-lho, disse que a empresa “feztodos os esforços para minimizaros inconvenientes” provocadosaos utentes pelo encerramentodo túnel, por um período esti-mado de dois meses.

A CP, que avançou já com asalternativas, informou que aligação entre Sintra-Rossio serásubstituída pela deslocamentodos comboios para Entre-cam-pos/Poente, via Sete-Rios.

Por sua vez, a ligação entreQueluz-Rossio será feita paraRoma/Areeiro, via Sete-Rios eEntrecampos.

Por fim, os comboios que fa-ziam a ligação Alverca-Queluzpassarão a ter como destinoAlcântara-Terra, via Campo-lide.

Durante o período que o tú-nel se manterá encerrado,continuaram a fazer-se as liga-ções entre Cacém-Roma/Are-eiro e Vila Franca - Alcântara-Terra.

A CP apresenta algumasalternativas aos utentes queprecisam de fazer a ligação en-tre Sintra e o Rossio.

Se o destino dos utilizadores

for a zona do Marquês, a CPsugere que se saia em Entre-campos e se embarque no Me-tropolitano na Linha Amarela.

Mas se o destino da viagem éa linha verde do Metro, é pro-posto ao utente que saia emEntrecampos e se dirija aoCampo Grande pela linha ama-rela.

Para os clientes que preten-dem ir para a linha verde dometro, a CP aconselha a saídaem Sete Rios.

Por fim, para os utentes quese queiram dirigir para Campo-lide, a CP pede para que desçamem Sete-Rios e embarquem nasfamílias de comboios desti-nados a Alcântara-Terra.

Em sentido inverso, a CPsugere que se apanhe o metro-politano na estação dos Restau-radores e se desça em Sete-Rios para aí apanhar o comboio.

Os Caminhos de Ferro infor-maram ainda que o título da CPserá válido no Metro para aentrada e saída nas estações deEntrecampos, Sete-Rios e Res-tauradores, bem como em to-das as estações da linha ama-rela entre Campo Grande eMarquês de Pombal.

Nestes percursos, os acessosàs gares estarão abertos.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 5

Opinião

Possuo largos anos de experiência e poder, oriundo dos meusancestrais. Com a máxima honestidade e sigilo, ajudo quaisquer quesejam os casos desesperados, mesmo os de difícil solução:Angústias, Mau-olhado, Amarrações, Desvio, Aproximações, Casasassombradas, Males Físicos, Impotência Sexual, Vícios, etc.Desamarro também todos os males fluídos que existem em si! Trabalhoà distância por bons guias com Talismãs fortíssimos para todos osfins! Considerado um dos melhores Profissionais no Canadá eestrangeiro, consultado por vários colegas devido às minhasprevisões serem exactas e os tratamentos eficazes! Falo Português.

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Políticos e empreiteiros acusados de corrupçãoMega operaçãoda Polícia Judiciária

Ainda há quem acredite quePortugal não é um país de corrup-ção, que não pode ser comparadoa países do terceiro mundo ondeeste cancro mina as relaçõessociais, destrói a economia everga o poder político à vontadede quem o pode pagar. A verdadeé que as recentes investigaçõesda PJ revelam precisamente ocontrário.

Já na semana passada mencio-namos o tráfico de influências ecorrupção na Câmara da Ama-dora que, afinal, veio a ser apenas

a ponta do icebergue. Numa mega investigação a Polícia Judiciária(PJ) investiga os maiores empreiteiros do país. Fortes suspeitas decorrupção nas câmaras da Grande Lisboa levaram a buscas embancos, escritórios e autarquias. Segundo a PJ, estas inves-tigações estão em vias de desaguar num dos maiores escândalospolíticos e financeiros de que há memória envolvendo políticos,empreiteiros, instituições bancárias e financiamento partidário. Asestreitíssimas relações que os ligam estão na origem domegaprocesso de investigação que teve a Amadora, comoplataforma de lançamento. As suspeitas de corrupção alargaram-se a outros concelhos da Grande Lisboa – Oeiras, Cascais e Sintra.

Foram precisos mais de 80 agentes para efectuar todas as buscase apreensões, em simultâneo, em bancos e escritórios particularesde advogados e empresários. Num dos casos, o do deputadosocialista e presidente da Assembleia Municipal da Amadora,António Ramos Preto. A coordenação desta operação está a cargodo Departamento Central de Investigação e Acção Penal doMinistério Público. Na Amadora e em Lisboa, a intervenção da PJincluiu a abertura de cofres em várias instituições bancárias. Nadelegação de um dos bancos foram abertos dois cofres doempresário José Guilherme, um benfiquista ferrenho e um dosmaiores construtores do País. Um dos cofres teve mesmo que serarrombado, dada a inexistência da respectiva chave. Sempre napresença de Ana Teixeira e Silva, a juíza que tutela o processo ea quem competiu validar as apreensões.

Aparentemente estão sob investigação dezenas de empreiteirosque constroem na Grande Lisboa. José Guilherme, de acordo comPJ, é o cabeça-de-cartaz. Depois de interceptar centenas deconversas telefónicas entre empresários, autarcas e políticos, a PJactuou com fortes suspeitas de corrupção na aprovação deempreitadas. Os milhares de documentos apreendidos em Oeiras,Sintra e Cascais leva a PJ a abrir novos inquéritos. O caso prometeabalar os principais empresários da construção civil, que arrastamconsigo o mundo da política. É uma teia que envolve políticos eempresários. O construtor depende de relações privilegiadas coma autarquia do concelho onde pretende construir.

E os planos directores municipais (PDM) são o instrumento legalque permite os autarcas modificar quando querem e comoentendem. Por exemplo, um investidor pode adquirir um terrenonuma zona protegida e sem capacidade de construção, mas umaposterior desclassificação por parte da autarquia valoriza deimediato o seu valor - e uma sequente autorização de construçãoeleva ainda mais a especulação. Um verdadeiro negócio da China.

José Guilherme, um dos homens mais ricos de Portugal e um dosprincipais contribuintes para a edificação do novo Estádio da Luz,faz parte do grupo dos construtores civis associados ao Benfica,mais conhecido pela “ala do betão”. É também um dos maisimportantes accionistas da SAD do clube da Luz. Entre os seusamigos estão alguns dos principais mecenas das “águias”: opresidente Luís Filipe Vieira e até o polémico Vítor Santos, vulgo“Bibi”, também ele um construtor. Polémico porque este senhor,um multimilionário, notem bem, teve o descaramento, aqui há unsmeses atrás, durante uma entrevista, de vangloriar-se de quenunca pagara um cêntimo de imposto ao fisco.

E quando o jornalista lhe perguntou: - Então como conseguefazer isso?” - Simples, declaro sempre o rendimento mínimo.

Imitando a avestruzPor ou contra?

Raul Mesquita

Os jornais diários e a rádiofizeram grande alarido a semanapassada, anunciando com estu-por e adjectivando-a de escanda-losa, a notícia do posto de guardade segurança ocupado por umantigo assassino do clã Cotroni,no muito conceituado e selecto,Colégio Brébeuf de Montreal.

Este Colégio, Jean-de-Brébeuf,fundado em 1928 pelos Pèresjésuites, comprado em 1986 edepois dirigido por uma corpora-

ção laica, é um estabelecimento privado de ensino secundário ecolegial. Alimentado pela tradição pedagógica jesuíta e prosse-guindo uma das mais ricas correntes espirituais e culturais doOcidente, o Colégio Brébeuf oferece uma formação completacentrada sobre a dignidade pessoal e a motivação do estudante,transmitindo um conhecimento dos valores e desenvolvendo umadisciplina de espírito, um saber viver e sentido ao serviço dosoutros.

Conforme a sua devisa:”Escolhi o caminho da verdade” o ColégioBrébeuf entende como missão, cultivar a paixão da verdade e osentido da solidariedade.

Porém, mesmo se bastante elogiáveis, não foram estes valoresque traíram os responsáveis dos recursos humanos, aquando docontrato concedido a Real Simard, o ex-membro e “tueur à gages”do clã de Frank Cotroni, célebre mafioso montrealense falecidoeste ano, como guarda de segurança da instituição escolar.

A surpresa foi enorme para os dirigentes e pessoal do colégio,quando a notícia foi conhecida. Sobretudo porque desde Janeirodeste ano, altura em que Simard foi investido nas suas funções, oantigo assassino a soldo que usava o pseudónimo de CharlesBouchard, se fez conhecer como um indivíduo afável e sempredisposto a prestar serviço, angariando assim a confiança e simpatiade toda a gente.

O estupor apropriou-se de todos para depois se transformar emansiedade e, em certa medida, de medo, segundo a opinião deuma responsável do colégio.

Este estabelecimento de ensino emprega 300 pessoas e teminscritos 2300 estudantes nos cursos secundários e colegial.

A aceitação da candidatura de Real Simard — CharlesBouchard— fez-se segundo as regras habituais e uma firmaespecializada de investigação verificou o seu passado semencontrar qualquer anomalia. Simard tinha também algumasreferências positivas de antigos patrões, por entre os quais sedestacam uma agência de viagens, a Comissão Escolar deMontreal — onde se ocupou de crianças diminuídas fisicamentee foi motorista de um deputado liberal.

Autor de dois livros auto-biográficos, Real Simard tornou-sedelator em 1986, tendo-se confessado autor de cinco mortescometidas por ordem do clã Cotroni e assim proporcionando àpolícia de enviar o chefe mafioso em prisão por 8 anos. Portador denova identidade confeccionada em betão como se comprovou,Simard foi apreendido pela polícia quando se encontrava em visitaa uma irmã, residente na freguesia de St-Michel. A razão desteaprisionamento prende-se com o facto dos serviços de ajuda sociaiso procurarem, por ter recebido prestações financeiras durantecinco anos, quando ocupava já um emprego regular. A falta deexplicações, as autoridades suspenderam-lhe o benefício deliberdade condicional. Este episódio trágico-cómico faz realçar oproblema da inserção na sociedade dos ex-criminosos. No caso dosmuitos “Simards” do planeta, trata-se de indivíduos reconvertidosem delatores e como tal colaboradores das forças policiais, quedeles se utilizam como informadores para os conduzirem aoscabecilhas do crime organizado. Tornando-se “personas nongratas” do meio criminal, os seus dias ficam contados se acaso nãoobtiveram uma nova identidade, para a qual contribuiu então, oaparelho judicial. Todavia, quando desmascarados, os corações

sensíveis ficam abalados e pedem ajuda psicológica.Portanto a situação parece-me bastante clara. Apenas poderão

existir duas soluções.Ou a sociedade concorda com o restabelecimento da pena de

morte para assassinos declarados como Simard e outros, ousimplesmente cessa de se surpreender e exaltar com casossemelhantes.

A hipocrisia reside no facto de a sociedade que pretende dar-seimagens de solidariedade, de compaixão e de compreensão, gritaem todos os telhados um Não vigoroso contra a pena de morte.Porém, quando um impacto lhe atravessa a porta de entrada, todoesse vigor enfraquece, se desmorona. Se por um lado a sociedadecondena a pena de morte, então terá de aceitar os Simard ecompanhia porque estes, para se inserirem na sociedade, deverãotrabalhar em algum lado para não regressarem à prática deactividades criminosas.

A equação é portanto bem simples. A sociedade terá de decidirsem hipocrisias. Comutar penas de morte em aprisionamento àvida não é, quanto a mim, a solução. Os custos são enormes e anada conduz manter nos círculos carcerais elementos que nadatêm a perder.

Não façam como a avestruz. Tirem a cabeça da areia.Ou bem os executam ou então aceitem-nos.Vários organismos internacionais, entre os quais a ONU e um

Congresso contra a pena de morte que teve uma segunda ediçãorecentemente em Montreal, se têm pronunciado contra aaplicação e o restabelecimento em certos países, da pena de morte.

Relembremos factos.No Canadá, o Pacto internacional relativo aos direitos civis e

políticos, foi rectificado em 1976.No referente ao Direito nacional, a Constituição de 1982 — a que

o Québec não aderiu, e compreende a Carta canadiana dosdireitos e liberdades, não trata da pena de morte. A Carta garanteno entanto o direito à vida, sem todavia excluir a pena capital.

Em Julho de 1976 o parlamento canadiano aboliu a pena demorte por assassínio. A pena capital foi abolida para crimes dedireito comum. Ela continua aplicável em virtude das disposiçõesda Lei sobre a Defesa Nacional.

Em Dezembro de 1998, o parlamento canadiano aboliutotalmente a pena de morte, aprovando as modificações exaustivasreferentes à Lei sobre a Defesa Nacional.

“O projecto de lei C-25 (resumo) lei concentrando modificaçõesexaustivas à Lei sobre a Defesa Nacional e, mais particularmente,ao Código de disciplina militar, recebeu a sanção real a 10 deDezembro de 1998 no Parlamento. As disposições desta lei abolema pena de morte e substituem-na pelo aprisionamento àperpetuidade”.

Depois, muitas tentativas do restabelecimento da pena capitalforam apresentadas no Parlamento.

Em 1987 um projecto-lei visando o seu restabelecimento foirejeitado por apenas 21 votos. Outros se seguiram como, o C-261,C-212, C-277 e o C-335 em 1999. Muitas campanhas e manifestaçõescontra se realizaram também e são sempre motivo de gargantasinflamadas e enrouquecidas, contra execuções e extradições. Asalmas piedosas da hipocrisia aproveitam todas as ocasiões.

O problema portanto é sempre o mesmo. Inteiro e sem sofismas.Por ou contra?

A perpetuidade custa cerca de oitenta mil dólares anuais porcada detido.

Se em troca da pena de morte aceitam as libertações, devemtambém aceitar as consequências.

Mas por favor, não imitem a avestruz.

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Vária

Dra. Maria Helena MartinsHoróscopo SemanalCARNEIRO (21 de Março - 19 de Abril)

Carta da Semana: 4 de Copas, que significa Desgosto.Amor: Poderá sofrer um desgosto amoroso.Saúde: A sua coluna poderá causar-lhe grandes incómodos.Dinheiro: Se souber aproveitar as oportunidades, alcançaráo sucesso que tanto anseia.

Número da Sorte: 40 Números da Semana: 1, 7, 18, 39, 32, 39

TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)Carta da Semana: 7 de Paus, que significa Discussão,Negociação Difícil.Amor: Com paciência saberá levar a bom termo a relação.Saúde: Sofrerá pequenos distúrbios alimentares.Dinheiro: Dificilmente chegará a consenso com a entidade

patronal.Número da Sorte: 29Números da Semana: 6, 14, 19, 22, 29, 36

GÉMEOS (21 de Maio - 20 de Junho)Carta da Semana: Ás de Paus, que significa Energia,Iniciativa.Amor: Seja mais atencioso, um gesto pode valer mais que milpalavras.Saúde: A sua boa disposição estará evidenciada.

Dinheiro: Os seus chefes, elogiarão as suas iniciativas e intervenções.Número da Sorte: 23Números da Semana: 9, 11, 17, 19, 22, 29.

CARANGUEJO (21 de Junho - 22 de Julho)Carta da Semana: 4 de Paus, que significa OcasiãoInesperada, Amizade.Amor: Uma amiga muito especial poderá visitá-lo dentro depouco tempo.Saúde: Vá cuidar dos seus dentes o mais depressa possível.

Dinheiro: Situação financeira estagnada, sem alterações a assinalar.Número da Sorte: 26Números da Semana: 25, 29, 34, 45, 48, 49

LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)Carta da Semana: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Evite confrontar os seus amigos pelas decisões queeles podem ou não tomar.Saúde: Ande mais a pé.Dinheiro: Poderá ganhar um processo muito relevante para

a sua carreira.Número da Sorte: 28Números da Semana: 4, 17, 22, 32, 36, 40

VIRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)Carta da Semana: Cavaleiro de Paus, que significaViagem longa, Partida Inesperada.Amor: Demonstre no dia-a-dia a importância que a sua cara-metade tem para si.Saúde: Coma mais vegetais.

Dinheiro: Poderá ter de realizar uma viagem de negócios.Número da Sorte: 34Números da Semana: 14, 36, 2, 44, 20, 1

BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)Carta da Semana: Rei de Paus, que significa Força,Coragem e Justiça.Amor: Seja mais ponderado. Não tome decisões irreflectidassobre as quais se pode arrepender.Saúde: Não se exalte à mínima situação.

Dinheiro: Os problemas financeiros poderão manter-se durante maisalgum tempo.Número da Sorte: 36Números da Semana: 6, 14, 19, 22, 39, 47

ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)Carta da Semana: O Louco, que significa Excentricidade.Amor: Seja sincero com a pessoa amada. Ela merece umamaior consideração.Saúde: Seja mais inovador. Opte por uma mudança de visual.Dinheiro: Situação financeira razoável.

Número da Sorte: 0Números da Semana: 1, 29, 36, 39, 44, 46.

SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)Carta da Semana: O Mágico, que significa Habilidade.Amor: Aposte na sua felicidade.Saúde: Poderão diagnosticar-lhe pedra nos rins.Dinheiro: A sua responsabilidade irá aumentar, uma vez quedurante esta semana vai ocupar um lugar de chefia.

Número da Sorte: 1Números da Semana: 4, 12, 18, 39, 46, 47

CAPRICÓRNIO (22 deDezembro - 20 de Janeiro)Carta da Semana: O Enforcado, que significa Sacrifício.Amor: Os seus problemas conjugais poderão resolver-semais cedo do que julga.Saúde: Descanse mais.Dinheiro: Invista em planos de poupança e reforma.

Número da Sorte: 12Números da Semana: 16, 18, 26, 29, 30, 40

AQUÁRIO (21 de Janeiro - 18 de Fevereiro)Carta da Semana: A Roda da Fortuna, que significa Sorte,Acontecimentos Inesperados.Amor: Os seus filhos agradecerão da melhor forma o tempoque lhes tem dedicado.Saúde: Cumpra os horários das refeições.

Dinheiro: Poderá ter sorte ao jogo.Número da Sorte: 10Números da Semana: 9, 11, 36, 40, 48, 49

PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)Carta da Semana: O Eremita, que significa Procura,Solidão.Amor: Ao longo desta semana, terá a tendência para se isolarde tudo e de todos.Saúde: Faça a introspecção que tanto necessita.

Dinheiro: Período muito benéfico para novos empreendimentos.Número da Sorte: 9Números da Semana: 14, 19, 22, 36, 47, 49

Lançar a rede…Natércia Rodrigues

Ao escrever estas linhas,escrevo-as para mim e para ospobres como eu. Faço-o para oshomens que no mar da vida, atéhoje, nada pescaram e paraaqueles cuja vida até agora avida foi uma derrota e um insu-cesso. Enfim, para todos cujosontens foram fumo, cujos hojessão cinza e cujos amanhãs háreceio de serem pó levado pelovento. Se tu amigo, acharesque a tua vida no passado foium sucesso, que no presente éum brilhante êxito e não tiveresnada a esperar no futuro, entãopeço-te, não leias estas linhas.

Todos os homens sofrem navida, uns recebem chicotadanos estudos, outros nos des-portos, outros no comércio eoutros no trabalho. A derrotano entanto é normal e por vezes,direi até, necessária. Olha paraos diques dos rios e as bar-ragens, e verás que esses obs-táculos impedem o curso livredas águas pois que são obri-gadas a subir, e então qual é oresultado? Essas águas queeram inúteis são aproveitadaspara gerirem electricidade,para irrigarem os campos eoutras coisas.

Se olharmos para um avião,tanto ao levantar voo como aoaterrar, ele toma a direcção

oposta ao vento. É que a resis-tência oferecida pelo vento,ajuda-o quer para levantarcomo para descer, caso contrá-rio seria muito difícil.

Vou continuar dizendo quesob a acção do fogo, o ferrotoma nova forma, que sob ochicote da adversidade o ho-mem sai mais enérgico. O valordo homem mede-se pela formacomo enfrenta as dificuldades eacho mesmo que quando maioré o homem, maiores são as suasdificuldades.

No entanto, para que a der-rota seja educativa, é neces-sário saber aproveitá-la. Mere-ce compaixão o estudante quedepois de ter reprovado, aban-dona os estudos. No geral elepensa que é um falhado. Tan-tas vidas prometedoras e tantasinteligências que poderiam serbrilhantes e estão sepultadasvivas por falta de ânimo.

Acho que há remédio paratransformar uma derrota ouinsucesso numa vitoria porquedigamos, se o estudante que jáandou um caminho tão gran-de, só lhe falta um pouco maispara conseguir e se ele aumen-tar do estudo, eu acho que elevai conseguir.

Sabe que numa corrida decem metros, entre o vencedor

que vai receber um valiosoprémio e cujo nome vai apa-recer em todos os jornais ecanais de televisão, há umamargem muito pequenina,direi até mesmo só de meiadúzia de passos por isso se eletivesse dado mais 6 passos emfrente teria sido o primeiro.

Então eu penso que se tutiveste insucessos na vida, nãoserá que estás perto da vitória?Insiste mais um pouco e não teesqueças que até o melhorjogador não marca golos emcada jogo, nem o melhor pes-cador apanha peixe cada vezque deita a rede ao mar.

Ouve-se dizer muita vez quea água é mole e a rocha é duramas que se a água mole conti-nuar a cair na rocha dura,chega mesmo a furá-la o queme leva a dizer que não temosoutro caminho senão o da per-

sistência.Perante os obstáculos, só há

duas atitudes a tomar, seja,uma de enfrentá-la com cora-gem e sem desânimo e a outra,de fugir, cobardemente deles.A maioria dos homens escolhea segunda alternativa. Acre-dito que o segredo para sergrande está em insistir, emcontinuar a bater à porta...emlançar de novo a rede ao mar.

Sentados à mesa, um diaqueríamos abrir uma garrafa eesta passou pelas mãos de duasou três pessoas e ninguém foicapaz de a abrir e quandochegou a minha vez...eu abri agarrafa. Foi mérito meu? Decer-to que não! É que depois detanto esforço empregado na-quela rolha, ela estava para sedescolar. Simplesmente os ou-tros desistiram a meio centí-metro da vitória.

As primeiras “Folklories” de MontrealUma volta ao mundo das culturas

Com o apadrinhamento da Câmara Municipal de Montreal, dafreguesia de Villeray-St.Michel-Parc Extension, do Ministério dasCulturas e das Comunicações e da Sociedade do Património deexpressão do Québec, vão realizar-se as primeiras “Folklories” deMontreal a 20 e 21 de Novembro no complexo William-Hingston.

Estes dois dias de celebrações meterão em valor a riqueza dopatrimónio de expressão de Montreal, anunciam-nos os orga-nizadores. No programa das festividades consta: exposição dascapacidades dos artesãos que farão demonstrações da sua arte,ateliers de actividades tradicionais, espectáculos da canto coral,música e danças folclóricas executadas por grupos de crianças eadultos. Contadores convidarão pequenos e grandes a escutaremas suas histórias enquanto que, na cafetaria, uma ementagastronómica fará viajar as pupilas graças às especialidadesculinárias de diferentes culturas.

O grande Prémio do PatrimónioSerá no âmbito das “Folklories” que serão entregues os Grandes

Prémios do Património de expressão do Québec, durante oespectáculo de sábado à noite.Este concurso, coordenadopela Sociedade do patrimóniode expressão do Québec, pelaSociedade internacional darede Ecomuseu, pelo Conselhodas relações interculturais doQuébec, Festivais e EventosQuébec, assim que pela Asso-ciação quebequense dos Laze-res Folclóricos, recompensatodos quantos trabalharam napromoção do Património e dastradições. Outro acontecimen-to significativo das “Folklories”tendo lugar no domingo 21 deNovembro às 14 horas, será aCerimónia de reconhecimentoda Festa das crianças de Mon-treal, para agradecer publica-mente os benévolos dos gruposcomunitários, que animaramesta bela festa popular em A-gosto último. Às 19h30, umespectáculo benefício de Folclo-re Canada Internacional, vaisubjugar o público com a apre-sentação colorida e movimen-tada de oito grupos de danças,que representaram Montrealnas cenas nacionais e interna-cionais nestes últimos anos.

As “Folklories” de Montreal,sob a presidência de honra daVereadora Mary Daros, dodistrito de Villeray-St.Michel eParc-Extension, assim que deMarcel Tremblay, vereadorassociado ao presidente daCâmara e responsável das rela-ções interculturais, são a festadas culturas. Porquê esta festa?Porque é uma ocasião paraencontros, para melhor se co-nhecerem uns e outros e fazer,num só local, uma “volta aomundo” das culturas. Quemelhor sítio se poderia escolherque Montreal, a cidade multi-cultural por excelência?

As Folklories a 20 e 21 deNovembro de 2004 Comple-xoWilliam-Hingston 419 rueSaint-Roch.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 7

Alma Juvenil

Foto da semana

O Bebé do Ano 2004Continuamos a publicação de alguns dos nossos “leitores do

futuro”. Entretanto continuamos a incentivar os nossos “leitoresdo presente”, para que nos enviem as fotografias dos seus bebésnascidos no ano 2004, acompanhadas dos respectivos nomes,datas de nascimento, nomes dos pais e número do telefone, para:Concurso Bebé 2004, A Voz de Portugal, 4231 boul. St-Laurent,Montréal, Qc H2W 1Z4.

No mês de Janeiro 2005, efectuaremos um sorteio entre todasas “carinhas bonitas” que até lá tenhamos recebido.

Para mais informações contactem-nos pelo tel. (514)284-1813,de Segunda a Sexta, das 09h00 às 17h00.

Matthew GonçalvesNasceu: 13 de Março de 2004Mãe: Susana PatricioPai: Francisco Gonçalves

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Venham verou visitem o nosso site web : www.synergiefuture.com

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Uma foto muita especial, na festa da poesia. Ashley Belo,um talento desconhicido será a próxima estrela da nossacomunidade.

Sabia que…Miguel Felix

Esta vez, eu falarei da sepultura ou de assassinos de perso-nalidades históricas portuguêsas.

- O corpo do conde D. Henrique, pai do rei D. Afonso Henriquese bisneto do rei Roberto de França, está sepultado numa capelada Sé em Braga.

- D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, está sepultadono Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e morreu a 26 de Marçode 1211.

- D. João I, primeiro rei da dinastia de Avis, está sepultado noMosteiro da Batalha e morreu a 14 de Agosto de 1433

- D. José I, o Reformador, está sepultado no Mosteiro de SãoVicente de Fora e morreu a 23 de Fevereiro de 1777.

- Vasco da Gama, o navegador que descobriu o caminhomarítimo para Índia está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

- Luís Vaz Camões, que morreu a 10 de Junho de 1580, estátambém sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

- A 14 de Dezembro de 1918, Sidónio Pais, faleceu o quartopresidente da República Portuguesa.

Festa de HalloweenMaria Calisto

A opinião de alguns jovens sobreo Halloween de várias idades...

Eu gosto da festa do Halloween porque a festejo com as minhasamigas. Eu também gosto desta festa porque recebo muitosdoces. O que eu não gosto muito é que os nossos pais estão sempreconnosco e eu gostaria estar mais com as minhas amigas.

Amanda Rodrigues - 12 anos

Eu sempre gostei de festejar o Halloween porque todos os anospassados eu recebi muitos bombons para comer, mas ao mesmotempo eu tinha medo porque as pessoas mascaravam-se paradistribuir os rebuçados às portas. Agora que sou grande, vai sera minha vez de dar os bombons e de fazer medo aos maispequenos. Feliz Halloween.

Nerissa Pacheco - 12 anos

O Halloween é uma festa que as crianças gostam muito.Encontram-se para recolher rebuçados e estão mascara-dos.Tocam às portas das pessoas, riem-se com muita graça e estãocontentes de estar acompanhados. Mas todos têm de fazercuidado porque o Halloween não é uma bonita festa para toda agente, porque às vezes podem morrer crianças, porque não fazemcuidado e são atropeladas. As pessoas dizem para se vestir comcores vivas mas quase nimguém faz isso, até eu não o faço, mas émuito perigoso podem ser atropelados por um carro.

Também, nunca se deve entrar em casas das pessoas que nãose conhece E devem ser acompanhados do pai irmã ou irmão maisvelho. Estar seguro que estão bem acompanhados e que não vãoem lugares estranhos como festas em casa de pessoas desco-nhecidas ou ir com alguém que não conhecem.

Olhem bem se a luz está verde para atravessar as ruas e é melhorpintar-se do que pôr uma máscara para ouvir e ver melhor. Nãovestir roupa muita comprida porque pode cair no meio da estrada.E quando chegam a casa sempre verificar os rebuçados antes decomer.

Então eu vou desejar a todos um bom Halloween com muitaalegria e não se esqueçam de também fazer cuidado.

Stephane Duarte Simões -12 anos

Um grupo de homens estava na sauna do seu clube quandoum telemóvel que estava num banco começou a tocar.Um dos homens atende.

- Estou?- Sim, querido?- Sim querida.- Olha, estás na sauna?- Sim.- Estou em frente a uma loja de roupas com uma vison

magnífico, lindo. Posso comprá-lo?- E o vison custa quanto?- Meu amor, só custa 300 contos...- Bom, está bem.- Olha, já agora, passei no concessionário Mercedes e vi o

último modelo. É fantástico. Falei com o vendedor que nos fazum preço de amigo e como estamos a precisar de substituir oBMW que comprámos o ano passado...

- Quanto é o preço de amigo?- Meu amor, são só 20.000 contos...- Bom, como temos dinheiro para gastar. OK. Mas por esse

preço quero com todos os extras. - Olha... antes de desligardeixa-me so pedir mais uma coisa.

- O quê?- Hoje de manhã passei em frente da imobiliária e reparei que

aquela vivenda que vimos no Algarve o ano passado está àvenda. Lembras-te? Aquela com piscina e jardim e barbecuecompletamente isolada em frente aquela praia magnífica?

- E quanto é que ela custa?- Meu querido, só custa 250.000 contos...- Bom, como não temos ainda muitas casas podes comprar

mas negoceia com o vendedor e só pagas 220.000 contos.- Está bem, meu amor. Obrigado. Então até logo.- Até logo.Depois de desligar o homem vira-se para os outros e grita:- De quem é este telemóvel?

Finalmente já estamos quasena festa tanto esperada pelascrianças, a festa do Halloween.O que significa esta festa paraas crianças? Esta festa é umaocasião para os miudos de pode-rem se mascarar e de sair a ruapara ir buscar rebuçados. Osamaricanos gastam 2,5 milliõesde dollas por ano sò na festa doHalloween em bomboms, dis-farces, enfeitos e muito mais.Esta festa de origem Irlandêsaé a segunda festa mais festejada(depois do Natal). Pequenasrelembranças para o dia 31 deOutubro, não deixar a criançasair a rua sozinha, não deixar ascrianças comer os rabuçadosmal enrolados e disfarçaloscom roupas vivas. O Halloweené um dia muito especial para as

crianças e claro para muitosadultos igualmente. À poucosdias atràs estive no jardimbotanico vendo a exposição dasabobras foi lindo, é uma saidamuito rica para fazer em familia.Gostaria de dar os meus para-béms a todos os pais que pegamalgumas horas para mascararos seus filhos e para iram bus-car rabouçados com eles. Estafesta não é sò para ir buscarbomboms mas também parapassar tempo com os nossosfilhos sobretudo quando nãopassamos muito tempo comeles por varias razões. A todosbom dia de Halloween e te-nham cuidado nas ruas, tam-bém não se esqueçam de tro-car a hora.

Anedotas

Halloween

Todos os anos temos de ircomprar rebuçados para maisuma vez distribuí-los a todos osmonstros, princesas, mortos-vivos, bruxas e outros des-conhecidos, pequenos e gran-des, à porta para acalmar ajuventude “trick or treat” (umbombom ou uma brincadeira).Mas donde vem esta festa queveio a ser uma data importanteno nosso calendário.

As origens do HalloweenEsta festa data de muito longe

e temos que voltar ao tempo dosCeltas, antes que os Gregos edos Romanos fossem grandescivilizaçoes. Eles viviam naEscócia, na Irlanda e alguns nonorte da França (como Asterixe Obelix). Este povo acreditavaem vários deuses: o Deus doSol, o Deus da morte e o princí-pe da escuridao, Samhain.

Neste tempo, o ano para estepovo terminava-se no dia 1 deNovembro, e eles preparavamtudo no dia anterior; colheitas,regrupavam o pasto para entrarnum período que eles consi-deravam a chegada das trevase do frio.

À noite do dia 31 de Outubro,noite de Samhain, todas asfamílias apagavam as fogueirasem casa e reuniam-se paraassistir a um ritual rigorosofeitos por bruxos com um fogo

grande para afastar os espiritosdiabólicos. Eles faziam honra àpassagem da luz para escu-ridao. No fim da cerimónia,cada chefe de familia recebiaum tisão ardente do fogo “en-cantado” e devia metê-lo nachaminé e devia arder todo oano seguinte, para assegurar acasa dos espiritos malignos.

Mais tarde, os Celtas toma-ram o hábito de deixar comidae presentes à porta para osespíritos que vadiavam na na-tureza e quando as pessoasqueriam sair de casa masca-ravam-se em bruxas, em gatospretos e monstros para, segun-do o que eles pensavam, tomaraparência dos espiritos e andarcom eles sem ser “atacados”.Para poder ver na noite, elespegavam nabos grandes (por-que nao havia abóboras na-quelas regiões) e cortavamcaras espantosas metendo umavela dentro para iluminar oscaminhos.

O Halloween hoje em diaNos tempos de agora, o Hal-

loween é mais uma festa comer-cial onde as pessoas guardaramos costumes antigos dos Celtas,mas faz-se com rebuçados e ospequenos tocam às portas mas-carados com caras bonitas ou ameter medo, para receber desacos abertos as mãos cheiasde doces. Tem de se compraros efeitos para a casa, os fatospara os filhos e os rebuçados adistribuir. No entanto, cada umfaz como quer pois não é uma

obrigação de fazer espantosneste dia.

No entanto, apesar de estecostume do norte da Europa seter transformado com os sé-culos, os jovens tomam prazerem se mascarar e ter uma iden-tidade diferente por um dia.

A lenda de Jack-o’-Lantern(conto irlandês)Jack era um homem sempre

bêbado e que tinha o costumede estar todos os dias na taber-na. Um dia, o Diabo veio tercom ele para lhe pegar a alma.O Jack sendo esperto por natu-reza apesar de beber muito,decidiu convidar o Diabo para

beber com ele. Não tendo moe-das para pagar, este transfor-mou-se em moedas depois deJack lhe ter feito a proposta.Depois da transformação, Jackpegou nas moedas e meteu-asnum saco com uma cruz de talmaneira que o diabo não pu-desse sair. No fim, Jack fezprometer o Diabo de voltar noano seguinte e deixar-lhe maisum ano de vida.

No ano seguinte, Jack fezmais uma brincadeira para queo Diabo se fosse embora semter o que queria.

Quando Jack morreu, ele foirecusado às portas do Céu

Susana Sequeira

porque tinha transgredido osmandamentos de Deus. Quan-do chegou às portas do Inferno,também lhes foram fechadaspor todos os gozos que tinhacometido diante do Diabo.Desesperado, pediu só um tisãoardente para poder meter num

nabo grande que ele ia co-mendo no caminho que estavailuminado pelo tisão do Infernoe Jack vadia no mundo assimcom a sua lanterna na mãoespe-rando o Dia do ÚltimoJulga-mento.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página 8

Você sabe o que é o Halloween?Antes de falar das coisinhas

engraçadinhas que inundaramas lojas por aqui por conta do

Halloween que se aproxima,dei uma pesquisada nas ori-gens desta festa tão estranha, jáque este vai ser o meu primeiroHalloween de verdade (sim,porque Halloween no Brasilnão faz o menor sentido). Tra-duzi este texto do site web TheHistory Channel; para quem lêinglês, melhor dar um pulinholá.

A origem da festa de Hallow-een data da época dos antigosfestivais Celta do solstício deverão. Este povo que viveu há2000 anos na área que hoje é aIrlanda, o Reino Unido e o norteda França, celebrava o seu anonovo em 1 de Novembro. Estedia marcava o fim do Verão e dacolheita, e o início do Invernoescuro e rigoroso, uma épocado ano que foi sempre associadacom a morte. Os Celtas acre-ditavam que na noite anteriorao ano novo, a fronteira entre osmundos dos vivos e dos mortosse tornava ténue. Na noite de 31de Outubro, eles celebravamum ritual chamado Samhain(palavra de origem gálica quesignifica Novembro), onde elesacreditavam que os fantasmasdos mortos retornavam para aterra. Além de causar confusãoe prejuízos para a colheita, osCeltas pensavam que a pre-

sença dos espíritos tornavamais fácil para os sacerdotesdruidas fazerem suas previsões

sobre o futuro. Como eram umpovo dependente do mundoespiritual, estas profecias eramfonte importante de confortodurante o longo Inverno.

Para comemorar o evento, ossacerdotes druidas faziamenormes fogueiras, onde aspessoas se reuniam para quei-mar oferendas (parte da co-lheita) e sacrificar animais parasuas divindades. Durante acomemoração, os celtas ves-tiam roupas especiais, que eramtipicamente cabeças de ani-mais e peles, e tentavam ler asorte uns dos outros. Depoisque a comemoração termina-va, eles acendiam suas lareiras,que tinham sido apagadas an-tes da noite começar.

Em 43 d.C., os romanos ti-nham conquistado a maiorparte do território celta. Du-rante os 400 anos que elesdominaram as terras celtas,duas festividades de origensromanas foram combinadascom a tradicional comemo-ração celta do Samhain. A pri-meira se chamava Feralia, umdia no final de Outubro quandoos romanos tradicionalmentecomemoravam a passagem dosespíritos do mundo dos vivospara os mortos. A segunda eraum dia para homenagear Pono-

ma, a deusa romana das frutase árvores. O símbolo de Pono-ma é a maçã, e com a incorpo-ração desta festividade pelacelebração celta, deu-se início àtradição de pescar as maçãs,

onde as frutas são colocadas emuma bacia com água e as pes-soas são convidadas a pegaruma maçã usando somente aboca. Esta tradição é mantidaaté hoje nas festas de Hallow-een.

Por volta do ano 800, a influ-ência do cristianismo tinha-seespalhado pelas terras celtas.No século 17, Papa Bonifácio IVdecretou o dia 1 de Novembrocomo o dia de Todos os Santos,um momento para homena-gear santos e mártires. Hoje emdia acredita-se que o Papa esta-va tentando substituir a cele-bração celta por uma comemo-ração da mesma natureza, sóque aprovada pela igreja. Acelebração também era chama-da All-hallows ou All-hallowmas(do inglês antigo Alholomesse,que significa All-saints, Todosos Santos) e a noite anterior, anoite do Samhain, começou aser chamada de noite de To-dos os Santos (all-hallows-eve)e, mais tarde, Halloween. Porvolta do ano 1000, a igrejadecretou o dia 2 de Novembro

como o dia dos espíritos, emhonra aos mortos. Era cele-brado de forma similar ao Sam-hain celta, com grandes fo-gueiras, desfiles e as fantasiasde santos, anjos e demónios.Juntas, estas três celebrações,a noite de todos os santos, o diade todos os santos e o dia dosmortos, eram chamadas deHallowmas.

A tradição americana do“trick-or-treating” (quando ascrianças saem para pedir docesou aprontam gracinhas comquem não entra na brincadei-ra), provavelmente data dosprimeiros desfiles do dia dosmortos na Inglaterra. Duranteas festividades, os pobres pe-

diam comida e as famílias da-vam bolos chamados “soul ca-kes” (bolos da alma), como umagratificação por suas promes-sas de rezarem pelas almas dosfamiliares mortos. A distri-buição desses bolos era enco-rajada pela igreja como umaforma de substituir a antigaprática de deixar comida evinho para os espíritos errantes.A prática, que era chamada de“going a-souling” foi sendodominada pelas crianças, quevisitavam as casas da vizinhan-

ça e recebiam bebidas, comidae dinheiro.

A tradição das fantasias temraízes europeias e celtas. Sécu-los atrás, o Inverno era umaépoca incerta e assustadora. Asreservas de comida muitasvezes eram escassas e, paramuitas pessoas com medo daescuridão, os curtos dias deInverno eram cheios de ansie-dade. No Halloween, quandose acreditava que os fantasmasvoltavam para o mundo ter-reno, as pessoas pensavam quepoderiam encontrar fantasmasse saíssem de casa. Para evitarserem reconhecidas pelos fan-tasmas, as pessoas usavammáscaras quando saíam decasa após o pôr-do-sol, para queos fantasmas as confundissem

com seus amigos espíritos. NoHalloween, para manter osfantasmas afastados de suascasas, as pessoas colocavampratos de comida do lado defora para acalmar os espíritos eevitar que eles resolvessementrar.

Com a vinda dos imigranteseuropeus para os EUA, vieramtambém seus variados cos-tumes de Halloween. Por cau-sa do rígido controlo da religiãoprotestante que caracterizou osprimeiros anos da Nova Ingla-terra, a comemoração do Hal-loween nos tempos coloniais eraextremamente limitada. Eramuito mais comum em Mary-land e nas colónias do sul. Com

as diferenças de crenças e cos-tumes de diferentes gruposétnicos europeus, misturadosainda com os costumes dosíndios americanos, uma nova eespecífica forma de comemoraro Halloween se iniciava. Asprimeiras comemorações in-cluíam eventos para celebrar acolheita, onde os vizinhos parti-lhavam histórias dos mortos,fazendo previsões uns para osoutros, dançando e cantando.Nas festas de Halloween colo-niais também se contavam his-

tórias de fantasmas e as pessoasfaziam brincadeiras de todos ostipos (pregando peças umasdas outras). A partir da metadedo século 19, festividades a-nuais de Outono eram comuns,mas o Halloween ainda não eracelebrado em todas as partesdo país.

Na segunda metade do sécu-lo 19, os EUA foram inundadospor uma nova onda de imigra-ção. Estes novos imigrantes,especialmente os milhões deirlandeses escapando da fomena Irlanda em 1846, ajudarama popularizar a comemoraçãode Halloween nacionalmente.Baseados na tradição irlandesae inglesa, os americanos come-çaram a usar fantasias e ir decasa em casa pedindo comida

ou dinheiro, prática que setornou o “trick-or-treat” infantilde hoje. As mulheres jovensacreditavam que, no Hallow-een, elas poderiam adivinhar onome ou aparência dos seusfuturos maridos.

No final dos anos 1800, houveum movimento nos EUA paratornar o Halloween um feriadoque fosse mais voltado para aunião da comunidade, da vizi-nhança, ao invés de fantasmase bruxarias. Na virada do sé-culo, as festas para crianças eadultos se tornou a forma maiscorriqueira de celebrar a data.Festas com muitas brinca-deiras, comidas da estação eroupas alegres. Os pais eramencorajados pelos jornais epelos líderes comunitários aremover tudo de assustador ougrotesco das festas de Hallow-een. Por causa desses esforços,o Halloween perdeu grandeparte do seu tom supersticiosoe religioso no início do século20.

Nos anos 20 e 30, a festa setornou um feriado focado nacomunidade, com desfiles efestas nas cidades como princi-pal diversão. Contrariando osesforços de muitas escolas ecomunidades, actos de van-dalismo começaram a se tornaruma praga nas celebrações deHalloween em muitos locais.Nos anos 50, líderes comu-nitários conseguiram minimi-

zar o problema e a festa evoluiupara uma celebração voltadapara as crianças. Devido aogrande número de criançasdurante o “baby boom” dosanos 50, as festas passaram dospré-dios públicos para as salasde aula ou residências, ondepodiam ser mais facilmenteacomodadas. Entre 1920 e 1950,as tradições centenárias detrick-or-treating foram trazidasde volda. Trick-or-treating erauma atividade barata para avizinhança celebrar o Hallow-een. Teoricamente, as famíliaspodiam prevenir qualquer brin-cadeira de mau gosto (tricks)distribuindo doces (treats)para as crianças. Uma novatradição americana nascia, eainda continua a crescer. Hoje,os americanos gastam apro-ximadamente US$ 6 bilhõespor ano com o Halloween, fa-zendo com que seja o segundomaior feriado em vendas para ocomércio.

Não é a toa que as lojas estãoforradas de abóboras, esque-letos, fantasias e doces, detodos os tamanhos e para todosos bolsos. Os supermercadosvendem abóboras enormes,para os tradicionais entalhes edoces, como a torta de abóbora(pumpkin pie) que é tradicionale aparece também no dia deAcção de Graças (Thanksgiv-ing e no Natal).

Fora os modelitos de terror,muitas fantasias bonitinhas,tipo baile de máscaras, comborboletas, coelhinhas, cleó-patras e fantasminhas, pirata,palhaço, coisas mais tradicio-nais, que a gente de vez emquando ainda vê no Carnaval.Como bem explica o texto sobrea história do Halloween, é umaherança da época menos assus-tadora da festa. Que se real-mente tivesse ido por esse ca-minho, não faria tanto sucesso.

Vária

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 9

Festa no Oriental…O Clube Oriental Português

de Montreal organizou no pas-sado sábado, dia 23, mais umserão sócio-cultural. Enquantose ia conversando com o com-panheiro ou o amigo, ia-se sabo-reando o famoso “Cosido à Por-tuguesa”.

O “Orchestra Tropical” deuinício ao serão. Este conjunto écomposto por seis elementosdos quais um é Venezuelano eo outro Alemão. Levou-me, estamistura de gentes, a acreditarna força mágica que a músicapossui unindo assim gentes dediferentes culturas a tocaremmúsica portuguesa. Apesar deser um conjunto relativamentenovo na comunidade, todos elestêm uma vasta experiênciamusical e no repertório deleshá música para todos os gostose idades.

A grande surpresa da noite foi

a presença do jovem AlexandreCâmara de 11 anos, que apesarda sua curta participação,encantou todos os presentescom sua voz e seu à vontade.Devido a outro compromisso,Alexandre não se podia demo-rar mais, mas prometeu que

voltaria noutra ocasião. A eufo-ria do público presente, provoua razão pela qual o Alex conse-

gue ser um jovem cantor comtanto sucesso.

Os convidados da noite, foi ogrupo folclórico de Kingston. Éum grupo composto por trêspartes, o juvenil, os jovens e os

adultos. Suas danças vão dePortugal aos Açores e a últimaapresentação deles foi o Ma-lhão, Malhão.

Fomos de surpresa em sur-presa e desta vez tivemos oprivilégio de assistir à primeirasaída oficial de um grupo fol-

clórico, o grupo juvenil de Ste.Therese, “As Nove Maravilhas”cujo elemento mais novo temquatro anos. Leva-me isto acrer que ao contrário do que secostuma dizer que as nossas

tradições vão acabar, estouconvicta do contrário e pudeconstatar isso precisamente aover o entusiasmo dos dança-rinos e ensaiadores. Os ensaia-dores são um jovem casal, mui-to implicados no folclore, queadoram ensaiar e prometemdar continuidade à nossa cul-tura.

Toda esta participação dosnossos valores artísticos é ópti-ma, mas para os dar-mos a co-nhecer é preciso espaço e nes-se ponto, o Clube Oriental estásempre pronto a colaborar. OOriental, sempre se implicoumuito nestes serões sócio-cultu-rais, dando aos seus sócios eamigos uma demonstraçãoimportantíssima do papel que

vem desenvolvendo neste as-pecto.

O Sr. Gilberto Alves, encar-regado do aspecto culturaldesta organização, dizia preci-samente que o Clube Orientaltem que dar continuidade a

todas estas actividades e quese sente orgulhoso por isso. Oserão de sábado terminou como Orchestra Tropical já de ma-drugada.

Cartas à Redacção.Recebemos do nosso leitor Mario M. a carta que a seguir

transcrevemos.

No passado dia 16 de Outubro realizou-se no salão do Centro deSanta Cruz a festa da poesia, com alguns artistas da comunidadeportuguesa, Lucia Belo e sua filha Ashley, Joe Puga e ainda umitaliano, Vicenzo e o Conjunto Reflex.

Com jantar confeccionado pelo senhor Carlos Almeida ealgumas senhoras do Centro Comunitário do Divino EspíritoSanto, que contribuíram para uma noite agradável.

Ao longo dos anos Adelaide Vilela tornou-se tradição de publicarlivros de poesia. Desta vez foi Portugal à janela e com prazermarcamos presença no lança-mento desta nova obra, comsabor especial. Li o seu livro deque muito gostei e desejo quemuitos o façam porque ver-dadeiramente acho que é bom.O salão do Centro Comunitárioestava repleto e na hora do lança-mento do seu livro apresentou-seno palco o marido e a filha, paraagradecer e encorajar a esposae mãe que se dedica à culturaportuguesa.

O seu desejo é de continuar aescrever e nós encorajamo-laporque gostamos dos seus poe-mas. Obrigado Adelaide.

ComunidadeTexto de Natércia Rodrigues e fotos de José Rodrigues

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página 1 2

ComunidadeFesta do Outono, da Filarmónica D.E.S. de LavalMuito colorida em todos os aspectos

Texto de António Vallacorba e fotos de Sylvio MartinsA Filarmónica do Divino Es-

pírito Santo de Laval (FDESL),passada a temporada das festas

populares do Verão, voltou-seagora para o “interior” da suarazão de colectividade recrea-tiva, realizando no sábado tran-sacto a sua anual e sempre

muito apreciada festa dedicadaao Outono.

Decorreu, pois, no subsoloda Igreja Santa Cruz este hinode glória à presente estaçãooutonal, talvez a mais agradáveldas quatro em termos gerais do

multicolorido da Natureza, desuavidade de temperaturas eda própria celebração existen-cial, traduzida na recolha das

colheitas.Aliás, tudo isso se pôde cons-

tatar na exuberância do am-

biente festivo, com o salão deli-ciosamente decorado e repletode convivas; óptimo jantar,confecciondo pela equipa doJosé de Sousa/Ângelo de Sou-

sa e servido pelos simpáticosjovens músicos desta filarmó-nica – o que fala de modo ine-quívoco do empenho e dedica-ção deles e delas à “sua banda”.

Na parte do espectáculo,apresentado pelo Luis Melo, da

equipa portuguesa da RádioCentr-Ville, elogios são igual-mente merecidos, na medidaem que se tratou dum serão

muito animado em cor, músicae dança, protagonizados peloRancho Folclórico Portuguêsde Montréal (RFPM) e peloconjunto “Carabana”.

Principiando com o RFPM, omais antigo da comunidade,pois foi fundado em 1966 peloseu actual director, AntónioLourenço, acrescentaríamosque quer os juvenis, quer osseniores, muito contribuirampara o brilhantismo da festa,com o garrido das suas vestes,as danças e músicas das nossasterras e a contagiante alegriado nosso povo. Sobretudo, eainda, pela forte participaçãodos jovens nestas manifes-tações.

E, para abrilhantar o baile,deslocou-se de Gatineau aténós o conjunto “Carabana”,que nada nos dizia, por ser aprimeira vez que actuou nanossa comunidade. Todavia,resultou numa surpresa muitoagradável e de que certamen-te lhe trará fama. Depois, parauma desgarrada muito anima-da, juntou-se-lhes o DannyPacheco e o Fernando Oliveira,ambos do conjunto “NewTouch”, e a Nélia Moniz.

O “Carabana”, de que é di-rector o Lino Bettencourt, tem

os seguintes elementos: Ema-nuel Moreira, Victor Rego,Martin Moreira, Jason Betten-court e Jonathan Belisle.

Durante o justo momento deagradecimentos, João Aguiar,presidente da FDESL, manifes-tou-se reconhecido pelos apoiosque esta banda tem recebido

da parte de Eduino Martins,Viriato Freire, Carlos Raposo,Ildeberto Silva, António Lou-renço, a Carolina e a Patrícia.No ensejo, também, homena-geou com uma placa comemo-rativa o José Machado, que temsido incansável na colaboraçãoque tem prestado desde a fun-dação desta colectividade.

Outrossim, inúmeras pessoashouve as que celebraram apassagem dos seus aniversáriosnatalícios nesta noite, e que fo-ram (segundo foi divulgado)José Medeiros, Dino Pimentel,Lúcia Marques, Gabriel Puga eJoão Aguiar, presidente dacolectividade anfitriã.

No demais, o serão ficou ainda

marcado com o sorteio de valio-sos prémios, através da vendade uma rifa para tal efeito. Sóque, infelizmente, ainda não eraconhecido o resultado à hora(já tarde) em que este cronistadeixou o recinto festivo.

Em conclusão, tratou-se deum evento que deixou boaimpressão em todos os feste-jantes. Contudo, há semprequem desdenhe desta espéciede actividades, em que ho-mens e mulheres na simpli-cidade das suas vidas (junta-mente com os filhos) teimamem celebrar a existência quenão a morte, à volta dum jantar,em sã convívio, na harmonia ebem-querença dos que nor-malmente não fazem manche-

te.Uma comunidade não é só

feita de intelectuais e de políti-cos “fanfarrões”.

Ou então, nada é mais preju-dicial para quem trabalha doque a presença (leia-se critica)dos que nada fazem.

A FDESL é dirigida por JoãoAguiar, presidente; ManuelDias, vice-presidente; LuisPacheco, tesoureiro, e DurvalFarias, secretário, sendo a di-recção musical da respon-sabilidade de Gilberto Pavão,maestro, aos quais felicitamospelo sucesso desta festa, aomesmo tempo lhes desejandoas maiores prosperidades pes-soais e institucionais.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 1 3

Amar é sofrer?Muitas mulheres são vítimas

de violência conjugal diaria-mente. Uma de quatro mu-lheres no Canada é vítima deviolência. A violência atinge,tanto ricos como pobres; recémchegados ou residentes; analfa-betos ou formados. Ela não temestatuto nem classe social.Aparece em todo lado. Toda agente esta exposta a violência.A violência serve para controlaros outros (regra geral, a famí-lia). É um comportamento ad-quirido pelo agressor, talvezpor ter sido testemunha ouvitima de violência durante ainfância, não sabe lidar com o“stress”, é-lhe difícil controlar araiva, não aguenta o álcool ou adroga, está sobre pressão dotrabalho, sente-se incapaz defazer face aos problemas, nãogosta de ele próprio, sente-sedesvalorizado, sente-se isoladoe não tem bons amigos.

Os tipos de violência são:1.verbal - insultos e ameaças;2.psicológica gestos e pala-vras que rebaixam a auto-estima intimidação; 3.eco-nómica controlar o dinheiro,4.sexual obrigar a actos quevocê não quer, avanços repe-tidos e dolorosos; e 5.físicabater, empurrar, estrangular.A última etapa da escalada daviolência, se não for controlada,pode terminar pelo homicídioda vítima, dos filhos, e muitasdas vezes pelo suicídio do a-gressor. Habitualmente estestipos de abuso acontecem emprivado, ficam escondidos por

causa da vergonha e do medo.Estes abusos podem existir con-juntamente ou podem ser de

um só tipo. Para certas pessoasa violência é uma forma deobter o poder e dominar osmembros da sua família. Dadoque isto funciona, violênciacontinua. As crianças são teste-munhas involuntárias destaviolência. Ainda que tudo isso

seja verdade, compete a cadaum dizer não à agressão.

Ninguém tem o direito de lhebater. Este tipo de acção éconsiderado um crime no Que-beque e no Canadá. Não éconsiderado como um assunto

privado ou familiar. Desde 1997uma lei ministerial foi elabo-rada; quando existem motivosrazoáveis e prováveis de acre-ditar que uma infracção foicometida em matéria de violên-cia conjugal, os polícias sãoobrigados a proceder à deten-

VáriaCentro de Ajuda à Família ção do agressor e reter as acu-

sações, mesmo que a vítima nãoqueira fazer queixa.

A maior parte das chamadaspara o 911 são feitas por crian-ças, amigos, vizinhos, conhe-cidos, e até por estranhos. Paraa polícia estas chamadas sãouma das mais perigosas. Quan-do a polícia chega ao local,observa tudo à sua volta e umadas primeiras preocupações éconstatar se a vítima está feridaou tem marcas para ser socor-rida. A vítima pergunta cons-tantemente o que vai acontecerao seu agressor. Ela não querque os policias o levem e come-ça a desculpá-lo.

Regra geral, a polícia quandochega ao local explica porque éque estão ali. A polícia apre-senta-se em patrulha: um dosagentes ficam com a vítima e ooutro com o agressor. O agres-sor é informado dos seus direi-tos que são: de recorrer a assis-tência de um advogado da suaescolha e em seguida avisam-no dizendo-lhe que não é obri-gado a dizer seja o que for, quenão tem que esperar promes-sas ou favores, nem nada atemer que ele fala ou não. Tudoo que ele dirá será escrito epoderá servir de prova contraele. Em relação à vítima, a poli-cia explica que o agressor nãotem o direito de a agredir e queterá de ir ao tribunal. Ela ques-tiona-se como falar, receia quenão a compreendam. Cresceunuma tradição que diz quenunca se pode falar do que sepassa na família e deve supor-tar todos os abusos. Os proble-mas do casal resolvem-se emprivado. O código do silencio é

primordial na sua cultura. Alémdo mais sempre ouviu a suamãe dizer: “ Tem paciência, umdia o teu marido vai mudar,vais ser feliz, e sobre tudo não teesqueça que és mãe de famí-lia...”. É difícil para a vítimaexplicar os seus problemas epor isso é muito importantefalar a alguém da mesma cultu-ra. Existem recursos especí-ficos onde pode ir com as suascrianças em toda a confiden-cialidade e segurança.

A violência é uma históriasem fim. Uma história dita eredita. Uma história onde ociclo de abuso se repete e tomacada vez mais expansão criandoassim situações onde nem asemoções, nem as tristezas, nema racionalidade, nem mesmo operigo leva as vítimas a saíremdo perigo onde vivem. Se ela éproveniente de comunidadesetnoculturais, ela está dupla-mente vulnerável porque o seuacesso aos serviços é limitadopor causa das barreiras lin-guísticas, culturais e religiosasassim como o desconhecimen-

to das políticas de protecção noCanadá.

Existem no Quebeque váriosserviços para ajudar as vítimasde violência conjugal e as suascriança. Mesmo que tenhamedo, mesmo que não conhe-ça o idioma, é sempre possívelutilizar os serviços oferecidosna sua língua materna.

No Rádio Clube de Montrealpodem ouvir, nas terça-feiras,um programa de informaçãosobre estes assuntos. Tem al-guns profisionais que são convi-dados e tambem uma linhaaberta para fazer perguntas.Não percam esta oportunidadede vos informar sobre estesujeito muito delicado.

Não sofra mais em silêncio,você não esta sozinha!

Em caso de urgência liguepara os serviços de urgênciado 911 ou S.O.S. violênciaconjugal 873-9010. Na suacomunidade existe o Centrode Ajuda à Família com o tele-fone 514-982-0804.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página 1 4

O ORATÓRIO DESÃO JOSÉ FESTEJOU CEM ANOS

Joviano Vaz

As cerimónias comemora-tivas do centenário do Oratóriode São José começaram notransacto dia 17 do corrente.

O Arcebispo de Montreal, oCardeal Jean-Claude Turcottepresidiu à cerimónia de consa-

gração da Basílica adjacente aoOratório, na presença de trintabispos e de altos dignitários dosmeios económico e político.

O Papa. João Paulo II conce-deu ao Oratório a Rosa de Oiro,uma distinção raramente atri-buída pela Santa Sé.

A capelinha erigida em 1904(faz agora cem anos) acaboupor se transformar numa gran-de basílica passando assim a sero maior Santuário do Mundodedicado a São José.

E quase impossível acreditarque este vasto monumento sejaa obra de um só homem, ohumilde Irmão André da Or-

dem da Santa Cruz.Pois foi o que aconteceu.É a ele que se deve esta impo-

nente construção dedicada áglória do protector dos car-pinteiros.

Quando Alfred Bessette (Ir-mão André em religião) en-

Vária

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Arcaao vosso serviço

desde 1964

trou na Ordem da Santa Cruzfoi-lhe confiado o lugar de por-teiro do Colégio de Notre Damesituado do outro lado da ruaonde foi construído o Oratório emais tarde a Basílica.

Passava ele longas horas arezar diante de uma estátua de

São José na Capela do aludidoColégio.

Foi assim que em nome dacaridade ele começou a rece-ber um grande número de

pessoas que no Colégio o procu-ravam.

Solicitado por centenas dedoentes, o Irmão André rece-beu a autorização de instalaruma estátua de São José namontanha diante do Colégio.

Em 1904 (completam-se ago-ra cem anos) foi então cons-truída uma primeira Capela.

Quando o Irmão André fale-

ceu em 1937 com 91 anos deidade, mais de um milhão de

pessoas desfilaram junto dosseus restos mortais que hojerepousam em humilde túmulo

no interior do Oratório.O Irmão André foi beatificado

pelo Papa João Paulo II a 23 deMaio de 1982.

A primeira pedra do Oratóriofoi colocada em 1924 mas aBasílica que lhe é adjacente sófoi terminada em 1967.

O Oratório e a respectivaBasílica recebem cerca de dois

milhões de visitantes por ano.

A Casa dos Açores do Quebeque informa que estará entre nóso Sr. Jaime Fernando L. Domingues, Presidente da Delegação dosAçores da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, paradialogar com os Ex-combatentes da Guerra do UltramarPortuguês, sobre os seguintes assuntos :1- Legislação referente aos ex-combatentes do UltramarPortuguês ;2- Informações sobre o Complemento da Pensão paraos ex-combatentes ;3- Informações sobre possíveis direitos de ex-combatentes feridos na guerra do Ultramar 4- Outros assuntos

Local : Casa dos Açores do Quebeque, 229 Rue Fleury ouestData : 05 de Novembro de 2004Hora : 19H30Haverá jantar e os interessados devem comunicar com a Casa dosAçores do Quebeque, através do telefone : (514)-388-4129, fax :(514)-388-2813, email : [email protected], Damião Sousa(514) 387-1273, ou ainda comNatércia Rodrigues(514) 384-1575.

Casa dos Açores do Quebeque

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 1 5

Maria Leonor PaivaNA ADOPÇÃO

Balanço Mais de um ano após nova legislação, muito con-tinua em reestruturação Lei aponta para processos maiscéleres, mas a base de dados que pode acelerá-los não estáainda operacional

São 15 mil os menores portu-gueses depositados em insti-tuições, à espera de um destino.Actualmente, “a SegurançaSocial está a elaborar um levan-tamento, criança a criança,porque, para já, ninguém sabequantas destas poderão seradoptadas”, começa Luís Villas-Boas, o presidente da Comissãode Acompanhamento e Aplica-ção da Legislação de Adopção(CAALA).

Pouco mais de um ano depoisda nova lei da adopção entrarem vigor (22 de Setembro de2003), quase tudo sobre estamatéria continua em fase dereestruturação. Destaque-se,por exemplo, a base de dadosque “permitirá que uma crian-ça de Bragança possa estardisponível numa listagem nacio-nal, podendo ir parar ao Fun-chal; encurtando, assim, a suaestadia em instituições e o tem-po de espera de um qualquercasal ou indivíduo candidato aadoptar”, explica Villas Boas.Sobre esta, 12 meses volvidosapós a nova lei, “espera-se queno final de Outubro possa estaroperante”, acrescenta.

Resumindo, mesmo depoisde uma lei que vem tentaracelerar os considerados moro-sos processos de adopção, “ain-da há muito por fazer”. Fun-damentalmente, é preciso “aca-bar com uma mentalidade deséculos de depósitos, para que

uma criança esteja o menortempo possível dentro de umainstituição”, alerta. E ao todosão cerca de 400 as que se con-tabilizam aqui, neste tão peque-no rectângulo luso. Só depoisde se acabar com a tal menta-lidade é que se resolverá umadas maiores deficiências veri-ficadas: o tempo de espera quevai da aprovação de uma can-didatura até à pré-adopção. “É,continua a ser um problema”,admite o presidente da CAALA.

Lei contorna problemasUm problema a ser contor-

nado pela nova legislação , jáque esta reduziu, pelo menos, otempo que poderá levar até àaprovação de uma candida-tura. “Antes, poderia ir até umano. Hoje, terá que ser apro-vada (ou não) num prazo máxi-mo de seis meses”, recorda.

Ainda que, depois, o prazo aesperar entre esta aprovação ea pré-adopção seja largo, pelo

menos, garante-se um maiscurto período até à aprovação.Do mesmo modo, a nova leireduz a fase de pré-adopçãopara seis meses. No total, ga-nhou-se um ano, em processosque podem levar até quatro.

Uma outra novidade é o alar-gamento do limite da faixaetária, dos 50 para os 60, porparte de quem quer adoptar,“desde que a diferença entre ospais e a criança não exceda os50 anos”. Por isto mesmo, avan-ça Villas-Boas, “o número decandidatos a pais subiu muitono último ano”. O Governo nãoapresentou estatísticas, até aofecho desta edição, para corro-borar aquela afirmação.

“Ainda há muito por fazer”Efeitos da legislação não se

fizeram sentir“Os efeitos da legislação, que

em termos teóricos vemmelhorar estes processos deadopção, ainda não se fizeramsentir”, revela Carlos AlmeidaSantos, presidente da Asas,uma instituição de acolhimentode Santo Tirso.

A organização de apoio so-cial, prestes a contar 10 anos deexistência, alberga, neste mo-mento, cerca de 40 menoresque reúnem condições paraserem adoptados, sendo que oscasos mais complicados “sãosempre os dos mais velhinhos,porque a partir dos três anoscomeça a ser muito difícil”,alerta.

A nova legislação ainda nãose fez sentir e , portanto, “apermanência média de cadamenor é de três ou quatro a-nos”, afirma, avisando desdelogo que tamanha demora

“não é aconselhável”.Recorde-se, agora, que ape-

sar de haver 15 mil menoresinstitucionalizados, em Portu-gal, nem todos são para adop-tar.

E, portanto, é exactamenteisto o que se passa com a Asas.“Cerca de 50% deles fica paraadopção, mas 50% regressa àfamília de origem”. Apesar denão ser aconselhável que per-maneçam muito tempo em ins-tituições, a verdade é que, poroutro lado, acrescenta AlmeidaSantos, “é, muitas vezes, nestasinstituições que as criançasencontram o equilíbrio e oafecto que nunca encontraramem lado algum, nem mesmonas suas famílias biológicas,que são, na maior parte dasvezes, muito desestruturadas”.

Por isso, ali na Asas, “eles,quando são mais velhinhos, vãoà escola, à natação, ao escu-tismo e têm uma vida perfei-tamente normal, sendo que ospróprios funcionários e volun-tários fazem os possíveis portratá-los como filhos”, defendeo responsável.

Já se sabe que, por certo,mesmo com todo o conforto,será difíl curar mazelas. Os maisvelhos vão perdendo proba-bilidades de serem adoptados ecomeça-se, então, a desenhar,para minimizar as tais mazelas,“um projecto de vida”.

Relativamente aos meninosque estão aptos a serem adop-tados, estas demoras proces-suais tranforma-os nos maioresprejudicados, porque por “cadadia que passa é um dia a menosna oportunidade de integra-rem uma verdadeira família”,conclui.

Paróquia Notre-Dame-des-NeigesBazar anual de 2004

No fim de semana de 5 de Novembro das 16h00 à 21h00, dia 6das 10h0 às 16h00 e dia e 7 das 13h00 às 16h00, realiza-se otradicional Bazar Anual da Paróquia Notre-Dame-des-Neiges, no5320, chemin de la Côte des Neiges, na cave da igreja.

Para informações: 738-1987

Vária

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página 1 6

Guia do ConsumidorCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLAR

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URGÊNCIASE SERVIÇOS PÚBLICOSAmbulância 842-4242Clínica Portuguesa Luso 849-2391Polícia 9-1-1Bombeiros 872-1212Hospital Hôtel-Dieu 844-0161Hospital Royal Victoria 842-1231Hospital Ste-Justine 345-4931Hospital Ste-Jeanne-d'Arc 842-6141Hospital de Montrealpara Crianças 934-4400Serviço de Auxílio aosEmigrantes(SANQi) 842-6891Sun Youth, Serviços de Urgência 842-6822

ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 313-6465Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Português de Referência 842-8045Centro Comunitário do Espírito Santo 353-1550Clube Oriental Português de Montreal 342-4373Clube Portugal de Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

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IGREJA BAPTISTA PORTUGUESAPastor Pedro Felizardo Neves6297 Monkland Ave.. (514) 484-3795CENTRO CRISTÃO DA FAMÍLIAAssembleia de Deus do Canadá2500 Boul. Rosemont (esq. Iberville)Pastor: Carlos Figueiredo 376-3210

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Maria das Mercêsdos Santos Ferreira

Faleceu em Chomedey, Laval, no dia 23 deOutubro de 2004, com a idade de 76 anos, a Sra.D. Maria das Mercês dos Santos Ferreira, Natu-ral de Varzea, S. Miguel, Açores.

Deixa na dor seus filhos Nicolau e Valdomira(Mário Ferreira), seus netos Mélanie, Julie eJason, seus irmãos e sua irmã, seus sobrinhos esobrinhas, assim como outros familiares eamigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire GRUPO YVES LÉGARÉ inc.1350, Autoroute 13, Chomedey (Laval)Victor MarquesTel. (514) 595-1500O funeral teve lugar no dia 25 de Outubro de 2004, após missa de

corpo presente, pelas 12 horas, na Igreja de Nossa Senhora deFátima, seguindo depois para o cemitério St-Martin, onde foi asepultar.

A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todos os que com a sua presença,palavras e outros gestos de amizade, os reconfortaram nestesmomentos tão difíceis da sua vida. A todos o nosso sincero obrigadoe Bem-Hajam.

2o Mês de SaudadeFirmino Teixeira

Faleceu a 29 de Agosto de 2004

Esposa, filhos, mãe, e neta, familiares eamigos recordam com profunda saudadeo seu ente querido.

Renovam profunda gratidão pelas pre-senças amigas na liturgia do 2o mês emsufrágio pela sua alma, que será celebradano dia 29 de Outubro de 2004, pelas18h30, na missão Santa Cruz, 60 RachelOeste.

Agradecem antecipadamente a todasas pessoas que se dignarem assistir a este acto religioso.

A família quer mais uma vez expressar sinceros agra-decimentos a todos que, no momento de dor, manifestaram oseu apoio.

S.Martinho em Santa CruzSábado dia 13 de Novembro a partir das 20h00 haverá festa rija

na cave da igreja de Santa Cruz. A Festa da Castanha e do Vinhoterá também o Concurso do Vinho Novo para o qual estãoreservados alguns prémios.

Com a boa música do Agrupamento musical Som 2000 aproporcionar um bom ambiente, as entradas são de 7 castanhaspara adultos e 4 castanhas para as crianças. Reserve a sua mesa.Os bilhetes encontram-se à venda na secretaria da Missão.

Guerra no IraqueManuel Rodrigues

Até hoje, para além dos res-ponsáveis norte-americano ebritânico, ninguém viu provasde que o Iraque tinha armasQuímicas. Só falta fabricar asprovas o que nem seria casovirgem. O povo iraquiano lutapela paz, pela cultura dos Direi-tos Humanos. Recusa ter umgoverno nomeado por estran-geiros e pede a saída imeditados militares que ocupam oIraque.

Como é possível ter um mun-do disciplinado e respeitador deprincípios quando os donos domundo mentem?... Cito tam-bém de memória, Durão Bar-roso, ex-primeiro ministro por-tuguês numa das suas tenta-tivas para justificar o alinha-mento do Governo portuguêscom os falcões de Washington,que a Europa não deveria dei-xar-se dividir por um regimeignóbil como o do Iraque.

O problema é que não foi oregime do Iraque qu

e dividiu a Europa. A Europacondenou unanimamente re-gimes ou práticas de poderescomo os do Iraque, ArábiaSaudita, Paquis-tão ou Israel. Oque dividiu e divide a Europafoi e é a forma discricionáriacomo se encarou a solução parao Iraque. O que divide a Europaé uma admi-nistração imperial,unilate-ralista, fundamentalistae beli-cista como a de Washing-ton, que humilha a Europarasgan-do os compromissosque com ela havia assumidosobre o Protocolo de Quioto,

que de-sencadeou a guerra noIraque, sem mandato da ONU,que está contra a ameaça dearmas químicas mas recusou

retificar a Convenção sobrearmas químicas e biológicas.Que anuncia a intenção dejulgar res-ponsáveis iraquianosnum Tribunal Internacionalcomo criminosos de guerra,mas sabotou a Constituição doTribunal Penal Internacional,que invocou para intervir con-tra Saddam Hussein suspeitode ligações deste à rede Al-Qaeda, que não consegueprovar, mas sanciona e legi-tima o terrorismo de estado deIsrael na Palestina. Que fazguerra contra uma hipotética,ameaça nuclear, mas declaradisposta a recorrer a armasnucleares nesta mesma guer-ra. O que divide a Europa é ofacto de haver governos euro-peus com falta de princípios everdade e se mantêm surdosàs maciças manifestações popu-lares e consultas de opinião querecusam a hipótese de o velhocontinente se tornar vassalo deobscuros interesses ao serviçodo projecto imperial norte-americano.

† Eugénio Manuel de Matos1933- 2004

No passado dia 22 de Outubro de 2004,

faleceu em Montreal, com a idade de 71anos, o Sr. Eugénio Manuel de Matos,esposo da Sra.D. Maria Medeiros, naturaisda freguesia do Cabouco, Lagoa, SãoMiguel Açores.

Deixa na dor sua estimada esposa, seusfilhos Virginia Matos (Denis Robitaille),José Matos (Tina de Matos) e Carlos Matos (Nelly Melo), seusnetos; Jeff,Felix, Cindy, Emily-Rose, Jessie Robitaille; seus irmãosAntónio Matos e Maria da Luz Matos(Martinho Arruda), seuscunhados(as), primos e primas, assim como muitos outrosfamiliares e amigos.

Uma missa de corpo presente teve lugar na Missão de NossaSenhora de Fátima de Laval, residida pelo Rev.do Padre JoséVieira Arruda, seguindo depois o cortejo fúnebre em direcçãoao Cemitério de Laval, Magnus Poirier, onde foi a sepultar,descansando para a eternidade.

A família Matos vem por este meio agradecer a todos os que,com sua presença, palavras e gestos de amizade, osreconfortaram nestes momentos difíceis da sua vida. A todos onosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.

A missa do sétimo dia será celebrada sábado, dia 30 de Outubro2004, pelas 16 horas, na Missão Nossa Senhora de Fátima deLaval. A família convida todos os familiares e amigos a virempartilhar estes momentos, confraternizando com eles asmemórias do seu ente querido, Eugénio.

Os serviços funerários estiveram a cargo da:MAGNUS POIRIER inc.222, Boul. des Laurentides, Laval.Tel: 514-727-2847Director: José TeixeiraP.S.: Obrigado Pai por tudo o que fizeste por nos, obrigado

pelo pão que nunca faltou, Obrigado pelo teu carinho, obrigadopelo teu amor, obrigado pelo dom da vida, pai nunca nosesqueceremos de ti,ficaras sempre gravado no nosso coração.

OBRIGADO. xoxo

Site Webwww.cgportugalmontreal.com

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 1 7

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Magusto em BrossardA Escola Portuguesa de Brossard organiza no sábado 13 de

Novembro, um suculento jantar que será seguido de umascastanhas dignas dos melhores Magustos Portugueses. Estafestividade de S.Martinho destina-se a uma excelente obra socialque é a recolha de fundos para assegurar o bom funcionamentoanual da Escola.

O jantar será no Centro de Joalharia Internacional LSM, 9420,boul. Tascherau, em Brossard (estacionamento do Cosco) e osinteressados poderão contactar os telefones: (514) 570-5173, (450)659-4356 ou (450) 635-3327. Os preços são $25/adultos e $15/crianças até os 10 anos. Não percam uma oportunidade de ajudara Escola, beneficiando uma excelente oportunidade de diversão.

N.R.:A manutenção duma escola acarreta muitas preocupaçõespara os benévolos que dela se ocupam, mesmo se não obrigados,sendo muito importante o apoio que a população portuguesa possaoferecer, pois os responsáveis não contam com qualquer tipo desubsídios das entidades portuguesas.

APC-Dia do SócioA Associação Portuguesa do Canada celebra no próximo

domingo dia 14 de Novembro pelas 13h00 o Dia do Sócio, com umvariado bufete e música e animação pelo Disco Móbil João (Picas).

As entradas são gratuitas para os sócios e 15 apc para não sócios.Para mais informações ou reservas contactar: APC 844-2269

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página 1 8

DesportoFormula1J.P. Montoya foi “Rei” no Brasil

Hélder Dias

Juan Pablo Montoya deixa aWilliams-BMW pela grandeporta, ao vencer impecavel-mente a última corrida da tem-porada, oferecendo assim aFrank Williams, e à equipa, aprimeira e única vitoria da

época. Montoya vai mais longe,e começa desde já a impres-sionar os seus futuros patrõesna McLaren, ao terminar acorrida a frente do seu novocompanheiro de equipa, KimiRaikkonen, que cortou a linha

de chegada na segunda posi-ção.

Rubens Barrichello “Ferra-ri”, corria em casa; ainda não foidesta que partirá com os lourosda sua terra natal!... Depois deter concretizado a primeiraposição na linha de partida,Rubinho não conseguiu me-lhor que um terceiro lugar nacorrida, não deixando, no en-

tanto, de ser a sua melhor clas-sificação nas 12 participaçõesdo Grande Prémio do Brasil.“Penso que com toda esta humi-dade, os nossos carros ainda nãosão eficazes. Se a pista tivessepermanecido seca, aí seria outramúsica” desculpava-se maisuma vez Barrichello.

Que fará Villeneuve ao ladode Filipe Massa? Este que estaépoca se mostrou mais pre-sente, mais maturo nas pistas, einicialmente, mais rápido. Co-mo aceitará o novo chassisSauber o novo motor Ferrari ?Tudo isto ainda uma incógnita,mas uma coisa é certa, PeterSauber disse fornecer um carro

Classificacao final deste G.P.do BrasilMUNDIAL DE CONDUTORES

Pos Piloto Pontos1.º Michael Schumacher 1482.º Rubens Barrichello 1143.º Jenson Button 854.º Fernando Alonso 595.º Juan Pablo Montoya 58

bem dife-rente em 2005. Vere-mos!..

Um facto, e desde já, certocom as novas modificaçõesefectuadas pela FIA (esperemosque todas as equipas as acei-tem) - o Campeonato do Mun-do 2005 será sem dúvida maisexcitante, mais disputado emais atractivo que este de 2004.

Próximo encontro dentro de

breves dias, para um resumofinal e uma análise a este Cam-peonato do Mundo 2004. Caroleitor, mais uma época chegaao seu fim! Quero agradecer-lhe a sua fidelidade na leitura

das nossas reportagens, bemcomo os inúmeros e-mails defelicitações recebidos, junta-mente com A Voz de Portugal.

Estaremos mais uma vez devolta para vos trazer o tudo deum tudo deste mundo mara-

vilhoso de homens e de má-quinas. As minhas cordiaissaudações desportivas. Até lá,não deixe de seguir o meu con-selho amigo: seja prudente nasestradas.

MelhoresMarcadores1 McCarthy, FC Porto 52 Liedson, Sporting 53 Wender, Sp. Braga 44 Wesley, Penafiel 45 João Tomás, Sp. Braga 46 Jorginho, V.Setúbal 47 Antchouet, Belenenses 48 Azar Karadas, Benfica 3

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outubro de 2004 - Página 1 9

DesportoSporting arranca triunfo sofrido sobre o Belenenses

“Leões” em sexto lugarO Sporting arrancou hoje um triunfo sofrido diante do

Belenenses por 2-0, em encontro antecipado da sétimajornada da Superliga portuguesa de futebol, que possibilitouaos “leões” ascender ao sexto posto da prova.

Num encontro em que sen-tiu enormes dificuldades paraconseguir chegar perto dabaliza contrária, o Sportingconstruiu a vitória em apenasdois minutos, numa altura emque o espectro do empate jápairava em Alvalade.

Pouco depois de Antchouetter perdido uma excelente o-portunidade para colocar os“azuis” do Restelo na frente –Ricardo negou o golo ao gabo-nês -, Liedson na sequência deum canto adiantou o Sportingno marcador, aos 85 minutos,apontando o seu quinto tentona prova, isolando-se na lista

dos melhores marcadores.O Belenenses ainda tentou

reagir à desvantagem e balan-çou-se para a frente, o que foiaproveitado pelo Sporting paracolocar um ponto final no en-contro, com Douala, num típicolance de contra-ataque, a es-trear-se a marcar pelos “leões”.

Com este resultado, o Sport-ing ascendeu ao sexto posto daclassificação, com 11 pontos,menos três que o comandanteVitória Setúbal e menos doisque Benfica e Marítimo, queapenas actuam no domingo.

Cristiano Ronaldo candidato pelo segundo ano consecutivo

Prémio Golden Boy

Pelo segundo ano conse-cutivo, Cristiano Ronaldo écandidato ao prémio GoldenBoy. A distinção que re-

presenta uma espécie de Bolade Ouro para Sub-21 é a-nualmente atribuída peloprestigiado jornal italianoTuttosport.

O internacional portuguêsdo Manchester United faz parteda lista de 40 candidatos aoprémio assim como os brasi-leiros do Futebol Clube doPorto Diego e Carlos Alberto.

Wayne Rooney, também doManchester United, FernandoTorres, do Atlético de Madrid,e Van der Vaart, do Ajax, sãooutros dos nomes que tambémconstam da lista.

Benfica derrota holandeses do Heerenveen por 4-2

“Bis” de Nuno Gomes

O Benfica venceu no estádio da Luz, os holandeses doHeerenveen por 4-2. Nuno Gomes marcou duas vezes. Oavançado assinalou o centésimo golo ao serviço do Benfica.Na estreia do novo formato da Taça UEFA, os encarnadoschegaram a tremer, quando os holandeses empatarm o jogo.Foi já perto dos 90 minutos que o clube da Luz respirou dealívio.

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A VOZ DE PORTUGAL, 27 de Outurbo de 2004 - Página 2 0

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