10 aula 10 - direito civil i - parte geral - bens jurÍdicos - parte 2
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Disciplina: Direito Civil I
AULA 10 – BENS JURÍDICOS – parte 2
Prof. Msc. João Paulo Rocha de MirandaProfessor Assistente do Curso de Direito do ICHS/UFMT – Campus AraguaiaAdvogado (UFMT) e Zootecnista (UFSM)Mestre em Direito Agroambiental (UFMT)Especialista em Sociedade e Desenvolvimento Regional (UFMT)Especialista em Direito Ambiental e desenvolvimento Sustentável (FESPMP-MT/UNIC)Membro Comissão Meio Ambiente OAB-MTMembro da Comissão Nacional de Meio Ambiente do CFMVZ
CONTATOS:E-mail: [email protected]
Blog: http://professormiranda.blogspot.com/
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DIREITO ROMANOCOISAS
Res mancipi
Tranf. Prop. Proc. Solene (mancipação)Ex: Terras e Servidões
Res nec mancipi
Transf. Prop. S/ Formalismo, bastando a entregaEx: dinheiro, móveis, aves
Bens JurídicosCC/02
Bens considerados em si mesmo
Bens reciprocamente considerados
Bens públicos e particulares
Bens considerados em si mesmo
Bens móveis e imóveis
Bens fungíveis e infungíveis
Bens consumíveis e inconsumíveis
Bens divisíveis e indivisíveis
Bens singulares e coletivos
Bens considerados em si mesmo(não dispostos no CC/02)
Bens corpóreos e incorpóreos
Materiais
Imateriais
Bens de família
Bens reciprocamente consideradosBem principal
Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
Bens considerados em si mesmo
Bens móveis e imóveis
Bens fungíveis e infungíveis
Bens consumíveis e inconsumíveis
Bens divisíveis e indivisíveis
Bens singulares e coletivos
Bensmóveis
Móveis por sua própria naturezaTransp. Sem deterioração de sua
substância. Ex: livro, mesa, bolsa ...
Móveis por antecipaçãoEmbora incorporados ao solo, são destinados a serem destacados e
convertidos em móveis. Ex: árvore p/ corte
Móveis por determinação legal
Art. 83, CC/02 ...PI, Fundo de comércio, quotas, ações, crédito...
SemoventesBens que se movem, por movimento próprio.
Ex: animaisArt. 82, CC/02
BENS MÓVEIS
& IMÓVEI
S
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
(CC/02)
VOLTA
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de
movimento próprio, ou de remoção por
força alheia, sem alteração da substância
ou da destinação econômico-social.
(CC/02)
Bensimóveis
Imóveis por sua própria naturezaSolo – Aéreo - Subsolo
Imóveis por acessão física industrial ou artificialArt. 79, CC/02
Imóveis por acessão intelectualOs bens acessórios p/ exp. Ind, bel., comodi. Ex:
Ar condicionado
Art. 80, CC/02
BENS MÓVEIS & IMÓVEIS
Jor DC STJ
EnuncNão
persiste CC/02
BENS IMÓVEIS POR SUA PRÓPRIA NATUREZA& POR ACESSÃO FÍSICA, INDISTRIAL OU
ARTIFICIALArt. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe
incorporar natural ou artificialmente.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas
conservando a sua unidade, forem removidas para
outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um
prédio, para nele se reempregarem.
(CC/02)VOLTA
Art. 80. Consideram-se imóveis para os
efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações
que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
(CC/02)
Bens considerados em si mesmo
Bens móveis e imóveis
Bens fungíveis e infungíveis
Bens consumíveis e inconsumíveis
Bens divisíveis e indivisíveis
Bens singulares e coletivos
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem
substituir-se por outros da mesma
espécie, qualidade e quantidade.
(CC/02)
Ex: Dinheiro, café, soja, minério, vaso, o vaso da
dinastia Ming e semoventes???
Logo: Os infungíveis são insubstituíveis.
Ex: obra de arte15
Aplicação da diferenciação de Bens Fungíveis e Infungíveis
Mútuo(natureza fungível do bem
emprestado)
Comodato(natureza infungível do bem
emprestado
Comodato ad pompam
Bem fungível Infungível
Ex: empréstimo de uma toalha de mesa para
um vizinho
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Transformado pela vontade das partes
Bens considerados em si mesmo
Bens móveis e imóveis
Bens fungíveis e infungíveis
Bens consumíveis e inconsumíveis
Bens divisíveis e indivisíveis
Bens singulares e coletivos
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso
importa destruição imediata da própria
substância, sendo também considerados tais os
destinados à alienação. (CC/02)
Ex: Alimento
Logo - INCONSUMÍVEIS ⇨ uso NÃO importa
destruição imediata da própria substância, sem
prejuízo do perecimento progressivo e natural.
Ex: Automóvel19
Ex: Celular a venda em uma loja... Consumível
por força de lei
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Consumíveis
Tranformado
Por vonta
de
Inconsumíveis
Uma garrafa de vinho rara posta em exposição
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CC/02Bens
Consumíveis&
Inconsumíveis
CDCBens
Duráveis e Não Duráveis
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou
de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e
de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de
serviço e de produtos duráveis.
(CC/02)
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Bens Duráveis
(maior durabilidade)
EX: Eletrodomésticos, veículos e serviço de engenharia
Bens Não Duráveis
(menor durabilidade)
Ex: Alimentos, roupas e
serviço de dedetização
Bens considerados em si mesmo
Bens móveis e imóveis
Bens fungíveis e infungíveis
Bens consumíveis e inconsumíveis
Bens divisíveis e indivisíveis
Bens singulares e coletivos
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem
fracionar sem alteração na sua substância,
diminuição considerável de valor, ou prejuízo do
uso a que se destinam.
(CC/02)
Logo: Bens indivisíveis são os que NÃO se podem
fracionar sem alteração na sua substância,
diminuição considerável de valor, ou prejuízo do
uso a que se destinam.
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Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem
tornar-se indivisíveis por determinação da lei
ou por vontade das partes.
(CC/02)
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Bens divisíveisBens indivisíveis por determinação
legalMódulo rural, Servidão
Bens indivisíveis por convençãoObrigação de pagar de vários devedores, no qual se estipulou a indivisibilidade
do pagamento
Indivisível Por sua própria natureza (animal)
Bens considerados em si mesmo
Bens móveis e imóveis
Bens fungíveis e infungíveis
Bens consumíveis e inconsumíveis
Bens divisíveis e indivisíveis
Bens singulares e coletivos
Art. 89. São singulares os bens que,
embora reunidos, se consideram de
per si, independentemente dos
demais.
(CC/02)
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Bens Singulares
Simples
Partes componentes encontram-se ligadas naturalmente.Ex: Árvore, cavalo.
Composto
Coesão de seus componentes decorre do engenho humano.
Ex: Avião, relógio.
Bens singulares são coisas consideradas em sua
individualidade, representadas por uma unidade
autônoma e, por isso, distinta de quaisquer
outras.
Ex: Árvore (simples); Livro (composto).
Logo: Bens coletivos são os que, sendo composto
de várias coisas singulares, são considerados
em conjunto, formando um todo homogêneo.
Ex: uma floresta, uma biblioteca.
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Art. 90. Constitui universalidade de fato a
pluralidade de bens singulares que, pertinentes à
mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Art. 91. Constitui universalidade de direito o
complexo de relações jurídicas, de uma pessoa,
dotadas de valor econômico. (CC/02)
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Universalidade
De FatoConjunto de coisas singulares,
agrupadas pela vontade da pessoa, tendo destinação
comum.Ex: Rebanho, biblioteca
De DireitoComplexo de direitos e
obrigações que a ordem jurídica atribui caráter unitário.
Ex: Patrimônio, dote, herança, espólio.
Bens reciprocamente considerados
Bem principal
Bens acessórios
Frutos
Produtos
Rendimentos
Benfeitorias
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre
si, abstrata ou concretamente; acessório,
aquele cuja existência supõe a do
principal.
(CC/02)
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AcessórioEx:
Contrato de fiança
Acompanha
PrincipalEx:
Contrato de
compra e
venda
Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
FRUTOS: São bens acessórios definidos como
utilidades que a coisa principal periodicamente
produz, cuja percepção não diminui sua substância.
Ex: Soja, maçã, bezerro, juros, aluguel...
Possuidor de boa fé Frutos (Art. 1.214, CC/02)
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Direito aos
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito,
enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em
que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois
de deduzidas as despesas da produção e
custeio; devem ser também restituídos os frutos
colhidos com antecipação.(CC/02)
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Frutos quanto à sua natureza
NATURAISGerados s/ intervenção humana
direta.Ex: vegetais e animais.
INDUSTRIAISDecorrente da atividade industrial
humana.Ex: Manufaturas
CIVISCoisas periodic// prod. pela principal gerando renda. Ex:
Juros, aluguel.
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Frutos quanto à ligação com a coisa principal
Colhidos ou Percebidos
Já destacados da principal, mas ainda existentes
Pendentes
Ligados à coisa principal
Percipiendos
Deveriam ter sido colhidos, mas não foram
Estantes
Destacados e armazenados para venda
Consumidos
Não existem mais, foram consumidos
Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
PRODUTOS: São bens acessórios definidos como
utilidades que a coisa principal produz, cuja
percepção ou extração diminui sua substância.
Ex: Pedras e metais extraídos das pedreiras e minas.
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Frutos
Ponto distintivo Alterabilid
ade da substância principal
Produtos
Art. 1.232. Os frutos e mais produtos da coisa
pertencem, ainda quando separados, ao seu
proprietário, salvo se, por preceito jurídico
especial, couberem a outrem.(CC/02)
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Legislador não disciplinou satisfatoriamente os efeitos da posse em relação aos produtos
Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
Rendimento
s
Frutos
CivisEx:
Aluguel,
juros...
Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
Art. 93. São pertenças os bens que, não
constituindo partes integrantes, se destinam, de
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao
aformoseamento de outro.(CC/02)
Ex: Máquinas da fábrica, implementos agrícolas, ar
condicionado.
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Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias,
úteis ou necessárias.
§ 1o São voluptuárias as de mero deleite ou
recreio, que não aumentam o uso habitual do
bem, ainda que o tornem mais agradável ou
sejam de elevado valor.
§ 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso
do bem.
§ 3o São necessárias as que têm por fim conservar
o bem ou evitar que se deteriore.(CC/02)
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Art. 97. Não se consideram benfeitorias os
melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao
bem sem a intervenção do proprietário,
possuidor ou detentor.(CC/02)
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BENFEITORIAS
NECESSÁRIAS
Reparo na viga da casa
ÚTEIS
Abertura de nova entrada como garagem
VOLUPTUÁRIAS
Decoração do jardim
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Benfeitorias
(obras em coisa
já existente)Ex: nova abertura
como garagem
Acessões Industriai
s(obras que
criam coisas novas)
Ex: Construção de galpão
p/ garagem
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à
indenização das benfeitorias necessárias e
úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não
lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder
sem detrimento da coisa, e poderá exercer o
direito de retenção pelo valor das benfeitorias
necessárias e úteis.(CC/02)
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Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão
ressarcidas somente as benfeitorias
necessárias; não lhe assiste o direito de
retenção pela importância destas, nem o de
levantar as voluptuárias.(CC/02)
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Bens acessóriosFrutos
Produtos
Rendimentos
Pertenças
Benfeitorias
Partes integrantes
PARTES INTEGRANTES: Não disciplinada no CC/02,
são bens acessórios que, unidos a um principal,
formam com ele um todo, sendo desprovidos de
existência material própria, embora mantenham
sua identidade.
Ex: Lâmpada em relação ao lustre
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BOA TARDE!