•1009 51000 interessesmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00164.pdf.-' ! u*_*ra s...

4
-..V:;^4 . mm W: \ ¦K ; ^ ;'-'• 'llllp: *' ** ^ ¦' - -" ^7 ¦¦¦'.;*¦• :';^ 'V ¦ 11-' ;f ¦'¦"•¦•• •--'-•'SS.-'-.*:.-.¦--;--:;- '-.".¦,< ¦:-i'".*-v;^;^5atraaS_S Quinta-feira 15 de Junho de 18-7-8 áLè JPaíi-Mi9©;" " "..- - ' '':;''77 **'7"í. Anno 8 «. líf* l&ífc fe-.;..'. 4~Tti-&-*r- a-.**-.., ¦-»-- •t-.-y. •*>¦ ~"*g- i :•*:••«: .-' ! u*_*ra s Munas»? #*>& iJliliS'!»:»].-*--*^-!^.. . e ,.„..- . . .-....-. •;«• « Í20S0Ü© Pò» tra» ^i^ja...^..-i„^;i;--.ii*;-^:.:;;.âá.iti 51000 í'*aT»M««-«*» feb-ftò» oa Aln-t- -^-_f*â_SwQnBB_3*ttcr*' ' xj&&&%~.:\í '^'''-'sEê A --B-Li Jm4LW Wr interesses o imIS í i'íi tu às orna sssoéià-jío aüónyms. " —————————|; CONDIÇÕES BA JlSSIGNÀTÜfi PBOVmCIA» PoB*i_rao^;:^^-.;í- -Poa sins mezes. ...*«-. ~ - ..*« ¦>.««- - •>• l"íI.Qp"X POS TBKS MBZBS.• • •1009 **•*. drigiD**» tó» i»Kbl«*»é«s «le -r-sfís; L-*i|$i&fc- In;d.TiBtri.a SOMPUTA NmRiLiSADB M LBTA BOS PARÍISOS POliÍTlGÓS (iMtinàs @ Rèã&èglõ Rua dos Ourives iu 51. ____gQ - Estando lioj e fe- cliadas as nossas oficinas não será publicado ama- nha o G-lobo. T£L£GRA$ftM-§ AGENCIA .Lisboa- HAVAS-REÜTER 13 «le Junbo. Entrou de Liverpool o vapor inglez Sire Queen; segue para Pernambuco. Entrou de Southampton e segue para os portoB da America do Sul, o vap.T inglez Tagus, da Royal Mail Pernambuco, 14 dc «funlio Cambio sobre Londres, bancário 25 7/8 d. Dito dito particular 26 1/8 d- ¦ Dito sobre Paris, bancário 375 rs. Santos, fi*-l tíe Junho Preço do café superior 5*?200 a 5g_00 por 10 kilogrammas, Entradas do interior 475 saccas. Mercado de café, calmo. Venderam-se hoje 2,100 sf-ccas. RiOj 14 de Junho. Cotações otTieiaes DA JUNTA DOS CORRKTORBS Cambio.—Sobre Londres 90 d/v 25 5/8 d particular. Pariz 373 r3. por franco, particular*. AcçCes—-Banco do Commercio 45$000. Pelo presidente, Atfeáo áe Birros. Pelo secretario, Arthur S. H. Hithchings. No mercado de cambio realizaram-se pe- quenas transaçõas sobre Londres a 25 3/8 d. papel bancário, 25 9*16, 25 5[8 e 25 11 [16 d. papel particular. Sobre Pariz saccou-se a 376 rs. por franco papel bancário, a 373 tb. por franco papel particular. Em apólices e soberanoB nada conston. No mercado de acções venderam-se cerca de 60 do Banco do Brizil a 228$, um lote das do Banco do Commercio a 45$ e 170 das da Companhia de Seguro Fidelidade a 24$ a dinheiro. -l Fretou-se um navio para Finlândia 25/ e 5 */o de capa e um dito para Hampton Roads £ 265 por inteiro. AmboB pára café. Foram pequenas as vendas de café. se dão os abusos no gênero dos que diária- mente se passam entre nós ? Um estrangeiro que aqui chegando tra- tar de conversar com algum patrício nosso intelligente, ouvirá d'elle que não temos governo, nem municipalidádè,que cada juiz ou tribunal decide como lha appraz, que as leis e ató a constituição são revogadas dia - riamente por qualquer" autoridade do in- terior, que os rendimentos provinciaes e municipaes são empregados na execução de obras de interesse particular, que se ar- rançam juizes de suas cadeiras para arvo- ra-los em empreiteiros de eleições, que a câmara dos deputados é composta de func- cionarios públicos, que não ha segurança e muitas outras cousas. Conversando com outro ouvirá a mesma cousa, e de todos ouvirá sempre queixas idênticas e lamentações semelhantes. A convicção que elle levará quando daqui sahir, é não haver um brazileiro de qualidades, pois de todos se falia e a todos se accusa. Mas em um paiz nestas condições ainda uma vez a justiça não chamou a contas um único sequer dos homens sobre quem recahe a responsabilidade de tantos des acertos ! O melhor, portanto, é não abrirmos uma grande bocea, como fazem alguns escriptores, pára assoalhar os defeitos dos outros povos quando, ainda no meio dos seus desastres e atravez dos factos de que são victimas, elles nos dão o exemplo da hombridade e da energia para curarem-se elles próprios das mazellas que os apo- qu-ntam. medidas hygièhicas réeommendadás se consegue a extinceão da febre amarella òu reconhecemo-nos tributarioB da peste por toda a vida. E em tal caso o que devemos fazer ó con- centrar os nossos esforços para attenuar os seus tdstes effeitos, sendo uma das pri- meiras medi *as a adoptar-se a mudança da capital para outro ponto. Um parallelo A ouvir o qne dizem os inimigos das _*r instituições americanas, tudo alli é cor- rupção e aquelle grande paiz é um paiz per- dido. Esse engano funesto é devido a saber- ge mais rapidamente e com minuciosidade O que se passa nos Estados-Unidos, não suecedendo o mesmo com o que oceorre na Inglaterra, França ou Itália. Na grande e livre Inglaterra, na terra clássica da liberdade e do boui senso, se tem dado factos extraordinários de abusos por parte de altos representantes da auto ridade. foram processados a princeza Carolina esposa do Regente, lord Cline e *vV>rrin Hastinga, oa creadores da grande- za britânica na índia. Pitt o grande orador e outros ministros famosos não escaparam a terrives aceusações de seus contempora- neos.O almirante Byng foi arbusado injusta e barbaramente e mais de uma voz elo- quente Be levantou no parlamento para eccuBar a Nelson de esbanjadordosdinhel- ros publicoB. Ainda ha 12 annos teve de responder perante os tribunaes o secreta- rio de um ministro do gf-binete Ruasel por actos de prevaricação, "gt A nova geração que governa presente- mente a França tem bem presentes os actos dos ministros da monarchia de Orleans, nm dos quaes se suicidou. Entraram po- bres para a politica no tempo do segundo império indivíduos que ostentam hoje fortunas colossaes; e o famoso prefeito Jan- Vier de la Mothe teve de fugir ao rigor dos tribunaes, que pediam explicações a res- peito de gastos secretos feitos em &òú de- partamento. O cônsul francez em Nova- Tork íoi processado por ter pago armas Compradas aos fabricantes americanos por preço differente do que figurara naa con- tas. Na própria Itália regenerada, houve ministro da agricultura, que recebeu som- mas fortes para fazer coucessõss de linhas férreas na Lombar dia. Ü3 factos indicados são mais que auffl Cientes para mostrar não ser unicamente; na republica americana que se dão abusos e actos de prevaricação que tanto affligem aos amigos das instituições democráticas e re- gosijam a seus adversários. A excessiva franqueza do povo america- no, qne não encobre seuB defeitos, e faz co** nhecidos de todo o universo os erros e cri- mes de seus homenBpublicos,reclamando a punição des delinquentes.e reformando con stantemente a sua legislação, de maneira a melhor acautelàr os interesses geraes, ó a prova mais palpável de que não está perdi- do aquelle povo pela corrupção. Apontar os males, dizer onde. elles estão, indicar os remédios convenientes, tomar as medidaB neceBseriaB para evitar a sua re- producção, ó o que se considera patriotiB- tao naquella raça vigorosa e enérgica. Batidos na primeira grande batalha os nortistas pelas forçi-s confederadas, os jor -mães do Norte não inventaram vocábulos para encobrir os destros, oceorridos .em Bull-Run e com franqueza até. hoje desço- píaecida, conf.-s-aram tado contenderam com muita razão que eraesae o melhor ¦ meio de despertar a coragem dos federaes V e anirnãVos para a desforra. Entre nós tudo &e passa díff-irentemente. / Qs partidos não tem disciplina, mas,, ou cegamente elogiam todoB os actos de bbus chefes, ou violentamente accuaam os ad- yersarios de actos terríveis e meamo in- digaos, sem a menor prova. A^imprensanão tom a força que se lhe rec«>niifece,nao na America e Inglaterra; ,dQ8 SSelhoramentos municipaes Com referencia a este aBsumpto recebe- mos hontem a seguinte carta : «Sr. Redactor.—V.S., que tem posto todo o empenho em advogar as melhores idéas que possam trazer em resultado a sálu- brificaç"ío e embellesamento desta impor- tante cidade, fadadn para elevados desti- nos como capital do grnnde Império Sul- Americano ha de lembrar-se.que so tem falia 'o no prolongamento da rua Munici- uai até encontrar a de S. Joaquim, que ma ch*t na direcção da Estrada de Ferro de D. Pedro IT, em constante communi- Chção como centro do commercio, e es peêiaímente com o commercio que oecupa aquella rua e adjacentes.— Creio mesmo qne essa importante idéa se a^ha consig- nada no plano organisado pela respectiva cotunmsâo nomeada para estudar o em- bellesamento da cidade. o A. ser assim, e tratando-se da execu- ção -deBte plano, com a chamada de pro- possas para o alargamento da rua do Sa- cramento, maia terá o gjv**rno occasião tão ?.8ada para abertura da rua Municipal até á rua <le S. Joaquim, do que agora que estão botando abaixo, para reconstruir, os dous importantes prédios que serviam de maior embaraço á realisação desse desi- áeratum, e que demorai*, no largo de Santa Rita.' * « Causa considerar que tenham ainda' de í-a*- levantados, naqueile lugir, custosas ediflcsções, alterosos sobrados, que terão de ser remidos com grandes capitães, da- do que possamos acreditar na sinceridade com que o governo procura estudar estas coisns para leval-as a effeito como inculca. tf Vale a pena um passeio até aquelle loc-.1 para apreciar a procedência da nossa indic&cão. a Creia, Sr. Tedactor, que si o seu jor- nal associar-se a esse grande melhora- ment o, prestará relevante serviço ao com- merci em geral e especialmente ao de café das ruas Municipal, Benedictinos, S. B-mto, etc , que reconhece muito dever ao inc-mBavel jrS-"oôo,sempre solicito na de- fes*» de tudo quanto pode concorrer para o engraadecimento desta terra, tão bafejada peía fortuna, que lhe deu innumeras ri- quèzas naturaeB, mas tão desajudada por seu.* filhos que não as aproveitam, enye- nenndÓB como andam os nossos cidadãos mais activos neBsa athmosphera eleitoral que vicia a todos e a tudo. « Deua se compadeça de nÓ3 dando-nos juizo, què é do que mais carecemos, sem offensa do Sr. redactor.» A carta está asaignada por um velho comoaerciante da rua Municipal, circums- tancia que favorece muito a nossa resposta, pois que não temoa de dirigir-nos a ne- ntmm rapaz nem poeta, que esteja disposto a sacrificar o bom senão ás phantasias da imaginação. Ninguém mais do que nós deseja.ver em- prehendidoa e em larga escala os melho- ramentos municicipaes de que tanto care- cemos, não sómei|te para embelíezamentó da capital como sobretudo Cm beneficio da hygiene publica. Não acreditámos, porém, que os cofres públicos estejam no caso de supportar agora os ônus do embelíezamentó desta ca. pitai. Mais do que nunca eBtamoB hoje eon- vencido** da necessidade de mudar-se a ca- pitnl do Império para outra localidade no intürior do paiz, em ponto inaccesaivel ás epiiemias telhiferas que p selam o nosso littoral e onde a própria influencia dos ne- gocios commeriiitto-, oo uão laça sentir tão immediatamente como aqui sobre o centro da vitalidade política e administrativa do paiz. Foi essa a sabia regra seguida pelos Estados-Unidos, onde, como se sabe, a ca- pitai do paiz e as capitães dos Estados particulares não foram estabelecidas nas ci-ii >es importantes. Si se tratar amanhã de augmentar os encargos municipaes do modo que a res- pectiva câmara tenha os recursos necessa- rios paia attender á hvgiene e ao embel- lezamento da.cidade, não recusaremos p notéso voto a essa medida. Fazer pezar, porê n, sobre o orçamento geral do Estado, e em condições despro- porcionadas, todaB as despezas peculiares reclamadas pelo bem do município neutro não noB parece nem justo nem político. Por emquanto, porém, não estamos a termo de augmentar maB de restringir as nossas despezas. ..A cidade do Rio de Janeiro não é todo.o Brazil, e emquanto o paiz inteiro arca com impostos pesados que tornam a vida cara e penosa,, com divida externa e interna que não são pequenas, com & diminuição da renda publica e da producção; com a falta de braços e de estradas e outras tnuit:s cousas necessárias, não podemos nós acon- solhar, como qpportunas, despezas que podem ser aprasadas para melhores teq-pos. A .ultima prova quanto á Balubridade desta capital vai ser tirada dentro de pouco V$s até na França e Ifalià. A maioria * 08809 homens políticos é indifferente ás tempo, enBuras ou elogios, eno éòtanto onde! Ou pelo aceio esmerado e pelas outras mortalidade dos recém- nascidos (Do Paiz) De um distincto medico desta cidade (S. Luiz do Maranhão) recebemos a seguinte carta : Procurava saber desde muito tempo a causa da mortalidade das crianças, e dese- java oecupar-mè deste importante aá- sumpto,quando "V. S. em seu numero de 11 do corrente chamou a attenção do Sr. ins- pector da saúde publica e dos médicos desta capital sobre esse facto. Houve um distincto cirurgião, hoje in- felizmente morto, que teve o trabalho de fazer a estatistica da mortalidade das mu- lhéres paridas nos annos de 67 a 68, em que a média nos óbitos 20 a 30 por cento lhes pertencia. De 71 para a mortalidade, das partu- rientes baixou a 10, 13 por cento, tomada por outro medico. E' uma extraordinária differença! Em tempo opportuno tratarei deste facto dando a sua explicação clara, positiva, por isso que agora desejo estudar a questão da mortalidade dos recém-nascidos. Permitta dizer-lhe que não é somente do Sr. iaspector da saúde publica, e dos médicos, que S. S. deve chamar a attenção, é também da policia ptra explicar como se passam sem averiguação os casos de he - morrhagia umbellical, que quasi sempre sSo devidos á omissão áa ligadura ão cor- ãão, e por conseguinte constituem infanti- cidio—por omissão—-crime grave perante as leis do paiz. E'também ã policia que deve S. S- per- guntar se ó verdade que os súbdelegados e insoeetorès de quarteirão dão certificados de obitoB, e se os escrivães os recebem, contra o que é expresso na lei. E' á policia que S. S, deve perguntar por que ó que este facto se dá. e assim terá uma das causas da mortalidade das crianças. O medico pratico muita vez tem difficul- dade em formar o diagnostico, e o trata- mento de uma moléstia ; é-lhe não pouca vez de grande impossibilidade faz°r uma prescripção clara: no entanto os charlatães com facilidade trazem sobre os hombros uma responsabilidade immensa com prejuízo de outrem, quo aerá a victima, tendo como recompensa—a morte—quando alei devera ser para este—quasi sempre ignorante— a z-aelhor das garantias. Mas esses indivíduos não encontram quem lhes ponha um paradeiro á sua ex- pi oração, mostrando- lhes qual o valor de um doB artigos da lei da reforma, que penas aos que commettem homicídio por erro ãe officio, e incapaciãaãe áe exercel-o?- Será talvez a,lei do vèn^p livre uma causa nova atas difilculdades nos partos?! .Seráa immunidade, que têm as pretas parteiras e os charlatães perante a lei so- physmada? ! A' primeira pergunta responderei pela negativa, porque se a sciencia nisso in- teressa será raras vezes com o certificado gracioso quando algum sabdelegado ou inspector de quarteirão não o tenha dado, contra o que ó expresso na lei—que assim diz :—Nenhum enterramento se fará sem certidão do escrivão de paz do distrieto em que se tiver dado o fallecimento. Esta cer- tidão será expedida sem despacho depois de ter lavrado o respectivo assento de óbito em vista do atttstado do mtáico ou áo cirurgião, se o houver no lugar ão falleci- mento, e senão o houver, de duas pessoas qualificadas gue tenham presenciado ou •***- rificado o óbito. No entanto, bem viva de- veria ficar gravada no espirito dos que o soubessem a triste realidade do falleci- mento de qualquer criança tres ou qua- tro dias, qúe algum indivíduo intitulado medico mandasse metter sm banho quente com agua fria na cabeça, resultando em seguida a—morte. Maior escândalo senão igual seria o qne desse lògar o proceder de algum subdale- gado que attestasse este fai liei acento e algum escrivão que o recebesse ! O proce- der desta» autoridades eu uma capital, como esta, tendo de um lado o promotor publico, moço distincto o honesto, do outro lado o honrado chefe de policia, que zbIosob dos seus deverts, de certo ignora- riam o facto,faria com que se dissesse que é extremamente impossível não a punição dos crimes de morte por erro de officio t incapaciâxáe de exercel-o, como também se vae a passos largos para a época em que se pagava com a morte o ser-se ignorante. Se o povo desconhece ob seus deveres, eduquem-n'o, mas reprima-se desde o abu.o, fazendo apenas cumprir a lei. Daqui resulta que uma das causas das mortes dos récem-nascidos ó sem duvida a immunidade das parteiras e dbs char- latães. i Antes da lei do ventre livre a parturiente logo que se achava em difilculdades os re- cursos lhe eram dados, porque a perda do fllho trazia prejuízo na fortuna do possui- dor, embora alguns destes, felizmente ra- ros, no fando tivessem apenasvisos.de caridade pautados pelo- interesse,_que_ por dessem ter, ainda-que fossem a indolência e a preguiça na. velhice. Hontem a morte criança era tristeza, hojeó alegria; hanteni o' cadáver infe- liz ente era dolorosa decepção do possuidor, hoje é contentamento atirado á face da re- ligião; hontem era um crime, hoje ó quasi dever';.,, Ái $ /, -.*,;.-,-.„ § 7 -Quem-é o responsável desses aconteci-. mentos t São as autoridades, -que se obri- gassem o cumprimento do que as leis ordenam, esBes factos não teriam lugar —Assim vejamos:—Um indi^iduo. seduz a uma menina, esta fl.a grávida - se aquelle não f_z conta que o produeto do*3 seus amores áppareça, elle provoca o parto ou o aborto, tendo certeza de que nada lhe acon- tecerá, porque indo ao subdeiegado que muita vez ignorará quem seja a pessoa cujo nome pôde ser trocado, o attestádo- de óbito. O enterramento se faz, ficando em segre io a causa da morte com as sim- pies palavras in fide dadas—nasceu morta. Nos paizes civilisados, onde a responsa- bilidade cahe até sobre os hombros dos profissionaes, onde a lei é a expressão lo- gica dos deveres do homem na sociedade, o nascimento ó sem duvida um dos gran- des empenhos, cujas causas ficam bem ve- rificadas, porque, nascida morta a criança, teve o parto natural, e esperava ver 6 ééu. filho vivo, ho entanto eile veio morto mundo. A policia, sabedora do facto, procuraria em um hospital verificar com peritos a causa do fallecimento. Estou certo que por íeste modo muitos óbitos de hemorrhagia umbelical, moléstia interior, febres.eic, não teriãa lugar e quando os houvessem a po- licia poderia dizer que esses fallecimentos tiveram esta ou aquella circumstancia como causa. Quanta vez no àetó de nascer á criança ã parteira por ignorância, tirando-a, não torce-lhe o pescoço ? Quanta vez por descuido, por preguiça, o enterramento não se fará sem que a po**-8-- ^tuem sabe? de calculo pensado, não licia, e a sciencia tomem conhecimento do que poderia produzir tal resultado, quando não tenha havido declaração de um perito! Não é somente na mortalidade das crian- ças, que se essa immoralidade; o é também em outros casos de morte, que vão passando sem a menor observação dos que devem tel-a toda. Ora, um indivíduo, que explora com o falso nome de medico a mais perigosa das industriasjaprovenitan-- do-se da credulidade e da ignorância dos seus semelhantes, faz experiências em al- gum doente, ou ministra-lhe uma dose forte, que elle não sabia, porque não teve tempo de edtud&r. nam consciência para se julgar ignorante ousado e perigoso, mas sim porque se faria preciso lucrar, e dessa experiência, ou dessa dose. resulta a morte —qual a punição que tem ? De um lado a fncilidade em obter o attes- tado illegal para o enterramento, sem ao menos um ligeiro exame da parte de quem o dá, com o flm de verificar a identidade de pessoa, a causa da morte, por isso que qualquer desses trabalhos traz incommo- dos e aborrecimentos ; de outro lado a im* munidade que esses indivíduos encontram em geral na justiça, movida pelo patro' nato, certos de que nada lhes podará acon- tecer. A familia nada sabe do que ae passou, nem se passa ; o crime se deu ; a policia o ignorou ; porque o subdelegado in fide at- testou mohstia interior, febre, diarrhéa, etc, sem que algum desses estados tivesse tido lugar. Não ó somente a irresponsabilidade, qrüe têm as pretas parteiras, é também a imniu- nidade que os charlatães encontram no proceder dos súbdelegados e escrivães em geral, Não ae diga que a lei não*presta^que ella lugar a esses escândalos, porque direi que ella é muito boa, quando não é forçada á vontade, 6 ao capricho de quem a interpreta. Mas se os súbdelegados, os escrivães são culpado» isso~deTiclo^a Illegal auto- ri&ação de S. Ex. o «x-presidénte deata provincia, o Sr. Frederico Abranches, que censurou ao escrivão que, cumprindo o aeu dever, não quiz dar a certidão para um enterramento de um doente, que havia fallecido sem assistência de medico, dí- zendo S. Ex. que o subdelegado era habi- litado a dar o attestado, visto como decla- rava a natureza da moléstia 1 E' admirável esta resposta á consulta que em tempo fora feita pelo honrado mordomo dos hos- pitaes da Santa Casa da Misericórdia, e estou certo de que o actual presidente fará baixar uma decisão em que se declare posi- tivamente que os artigos 67,68, 69 do regu- lamento dos óbitos não autorisam tal abuso, por mais que se queira á força sophismal- deixa o cordão sem ligadura ? Quanta vez para acobertar o nascimento nãosúffoca a criança com os dedos na bocea delia? Qual a punição? ! Qual a verificação desse óbito? A facilidade de attestado pãrà •enterramento, e o registro feito pelo es- çrivâo! E* tempo de S. S., do alto da imprensa, levantar o veu que acoberta os cadáveres de tantas creanças; é tempo que come- çòu de não deixar paralysados os meios de aeabar com essa pratica, contra o que é expresso na lei, porque logo qúe o povo se convença que tal indivíduo não é habili- tado, que tal outro por ignorância com- mejtteu um crime de morte, exercendo uma proflBsão para a qual não se achava preparado legalmente, á mortalidade; não das creanças como também em geral será menor. —Nestas longas considerações ò illustré facultativo que as escreve attribue o facto de ser a'mortalidade daa creanças apenas nascidas, tão extraordinária pára a popu- lação, á ignorância das parteiras" e deixa entreVer a existência de um crime, que se r-âslinente existisse seria horroroso. Pois haverá senhor tão bárbaro que seja capaz de concorrer para a morte de um in- genuo para ver-se livre de creal-o ? Se til crime foi praticado somos com- plenamente impotentes para erguer o veu que o encobre.,. ;s "•¦¦--.-¦.--.¦. Apontando o facto, provando com alga- rismos que desproporcional essa morta- lidade, aos homens da sciencia compete explical-a, se as causas são naturaes ou naoj e ás autoridades punir os delinquen- tes, se crime existe, ou por ignorância ou por maldade. Refere-se também a carta supra á faci - lidade com que aão dados os certificados de óbitos por autoridades policiaes, sem exigência do attestado do medico. E' sém duvida este outro ponto digno da mais seria attenção daquelles que tem por ^brigração velar pela vida do cidadão, os, porquanto, não havendo assistência medica, compete á policia verificar o óbito com o exame pelo medico policial, o da municipalidade,—e mais ainda com os que forem convidados por ella para e*-se exame. Si esBes artigos 67, 68 e 69 podassem *~^ _ vaguardar oa óbitos sem *í*w"»*'encia ^*&_ ca, e sem exame legal; seria ^^ ^%^^q_ tecção aog infractores da lei, sem que ob súbdelegados*, inspectores de quarteirão po- dessem ter a eonsciencia perturbada, por- que nessas condições elles, que ignorariam anaturezadas moléstias, teriam de dar toda a á historia da dosnça do fallecido, nar- rada.ás vezes com exageração dos parentes, cãlculadamente instruídos, na bôa fé, pelos infractores da lei. Eis a decisão dada em 4 de Dezembro de 1875 por S. Ex. o Sr. Frederico Abranches ao mordomo dos hospitu.es da Santa Casa de Misericórdia: «D*mdd'*soluçãoá consulta que faz Vmc. ém ofideio de 22 de Outubro ultimo, tenho a dizer-lhe que, em vista do disposto nos arts. 67, 68 e 69. do regulamento do regia- tro civil de 25 de Abril de 1874, se eviden- cia que proçedeulirregularmente o escrivão de paz Carlos Antônio Collás, não acceitan- do o attestado do subdelegado de policia do 2* distrieto desta capital para fazei* o lan camento de óbito do indigente Sebastião José da Silva, porquanto attestando aquella autoridade a natureza da moléstia, ser o fi- nado pessoa desvalida e não ter tido medi- co assistente, está satisfeito o principio da lei, e salva a responsabilidade do escrivão do registro civil.» Ora, se logo que o fallecimento. tivesse lugar, e não fosse entregue ao escrivão o attestado medico; a pessoa responsável pela criança, ou pelo doente fallecido fosse forçada a declarar ao inspector de quartei- rão o óbito, esta participaria ao subdele- gado, que procurando por meio de peritos verificar a causa da morte, e identidade da pessoa, qual o tratamento, porque não tinha havido medico, de certo a maior parte das vezes no começo se descobriria o crime, mais tarde este não teria lugar, por- quê a punição dos infractores da lei tinha sido forte, ficando exemplo real de que a justiça não se deixa enganar com as decla- rações que lhe forem feitas; e o povo sà- beria bem claro que esse indivíduo havia commettido o crime : deste modo se não deixaria levar mais por .ignorância, avista de promessas, e casos d* cura, de propósito contados. D'aqui resultaria que a mortalidade das crianças seria menor, e em geral o nu-, mero de óbitos diminuído; e mais ainda a pobre escrava veria qué a lei do ventre é no fundo uma realidade, garantindo o seu filho da morte moral que lhe produz a escravidão. Supponha-se, porem, que uma mulher Os pardidos políticos EDITOKIA.L DO . DIÁRIO. DA BAJSIA --¦V ¦* Desde que desce dás serenas regiões do direito e d* justiça para ser parte conten- dorá na arena dos partidos, e concreta não aómente as idéas de um delles, mas tam- bem seus sentimentos, interesses e paixões —o governo desvirtua sua missão nos re- gimens livres. O que temos dito é sufüciente para considerarmos demonstrada esta nossa proposição, mas ainda hoje nos oecupare- mos na explanação dos effeitos da confu- são de que provém essa anormalidade,, que faz descambar o governo até conver- ter-se em instrumento partidário, e aos partidos reduz a não se prcooeuparer*** as idéas: nem com gran***-.»-* opinião, tudo esperand-- j nativos, posto- sobem - de sua tarefa flscalisár, não pôde pre- tender aquillo que circumscrevef-se á es phera política do governo, cujo direito de escolher seus auxiliar es dentro de seu par- tido é perfeito e incontestável; em tudo mais-, porém, que não fôr político, seu di- reito ó igual ao do partido que governa, poiB todos são brazileiros. Tiidóque hão fôr isto, ó desvirtuamento da missão do governo e doa partidos ; ó tornar impossível a luta, que não se tra- vara entre ob últimos, mas entre nm dei- les e o governo, com sua força colossal,— luta desigual, na qual a victoria nunca deixará a priori de pertencer á parcialida- de do governo. Em tal hypothese o partido que não em sua frente um outro partido, mas o governo, com seus elementos invencíveis, não tem senão duas sendis a trilhar : ou atirar-se aos meios violentos, arrojar-se á luta perigosa, incerta e sempre nociva e eBtragadora, da força contra a força, ou retrahir-se da arena, deixar o campo ao governo, e esperar que este, diruindó-se Bob o peso de seus erros a faltas, logar á mutação de scena e dos actores, pa&san- do os vencidos pára ò logar dos vencedores. E" ò segundo alvilre, o que em nosso peiz qúási que invariavelmente têm segui- do ob partidos na opposição; por pouco não desapparécem da arena; mas retrahem-se e esperam pòr seü diã, que muitas vezes chega quando inehbk é, esperado ; na phra- se de José de Alencar,' são sorprehendidos pela fortuna, que lhes bate á porta Bob a fôrma de um recado. Que vale lutar quando, por maiB que lute um partido em opposição, não conseguirá derrocar, a cidadella do poder, que não repousa ria Opinião mas sim noB elementos' officiaes adjudicados a um partido qüè se torna invencível porque, entrincheirado no governo, tem para bater-se*armas que faltam a seus adversários ? Não tem outra origem o indifferentismo e esmorecimento do espirito publico, que todos notam è lamentam em nosso paiz ; ó conseqüência necessária da convicção dos partidob de que é inútil lutarern. quando nunca alcançarão vencer pela luta, "e hão de subir pelo cançasso e arruin&mento dos adversários, que necessariamente virá com o tempo. A vitalidade e movimento do espirito publico depende da vitalidade e movimento dos partidos, que não podem tel-os onde lhes fallecer a força impulsora da na efficacia de seus esforços. Mas sem espirito publico, enérgico, vivaz e activo é possivel o systema representa- tivo ":' -Sorá-MinDEB^unv e.yiroTxnioso~machiriismo mas sem força impulsora apropriada a seu funecionamarito regular e normal. Poderá perceber-se no machinismo um movimento, mas falso e de mera apparen- cia em peças essenciaes; pelo que nunca será regular e efficaz ao flm de sua orga- nisação. E' o que acontece entre nÓ3; vê-so que o machinismo funeciona, mas movido por força estranha, que o desvia de seu flm: a intervenção da nação em seu governo, in- ter venção real e efncRz. E' que o governo não é o que deve sp**;. na contestando o do confleaionario coni os j seus mysteriosos terrores e com ãs suas terríveis illusões. O que elles queriam era que a imprensa fosse sua; que a voz da rasão e cons- ciência jamais se ouvisse rièstet grande tri- buna; queriam qúe o fanatismo, a hypo- crisia e a estupidez se fizesse ouvir aqui. E esse lastimoso prior tão desatinado anda pelo fanatismo, que até veio accor- dar aquelle poema do miserável padre José Agostinho de Macedo, intitulado os Burros, sem se lembrar que,apezar do latento ao foi- iculario migueli8ta,á denominação de Bur- ros ficou ao partido a que elle próprio per- tencia.Deprimio e insultou os liberaes mais notáveis ho seu infame poema, e por fim veio a baptisar o seu próprio partido com o apodo que dirigira aos adversários.E o revê- rendo prior de Santa Justa é também do, partido do poeta mais desbragado fc torpe, que produzio Portugal, a portanto talhou carapuça para si. Não neté espanta o desvario, nem a au- dacia clencal ; presentem o cataclismo que os ameaça ; desesperados a tudo se arro- jam, á procura da taboa de salvação. Tem visto esphacelar-se esse grande poderio ,que assoberbou o mundo ,* tem visto o papa, que distribuía coroas e fazia e desfazia reíB e até desembainhava a espada á frente dos seus exércitos, e cujos anathemas espalha- vam o terror pelo mundo, reduzido a rei do Vaticano e próximo da hora extrema de- clar*=-r-8Q infallivel, justamente na hora em quo a sua soberania perdia os restos do seu Dizia o esposo : ²não sou rico. Nem mesmo tenho a modesta abastança. Dou mesada a meu genro. Apenas Conto com o módico ords- nado do instituto. Meus livros quasi que* não se vendem. Retiraram-lhe a proteo- ção official. Recusei prestar juramento ao imperador. Não sou mais nada,n&dá,riãda... ²Amo-vos, respondia a esposa. Retiraram-se para o campo ; a vida era ahi mais barata. Levaram as flores, as con- atantes habitantes da casa, e os pássaras que conversavam fimiliarmente com *Mi- chelet, sua espoBa e filhos... quando ellés ahi vinham. Havia principalmente úín pintasilgo, que era o tyranno de todos. Levaram-no, e si algumas vezes o jantar dos dou8 esposos hão era suceulento, em compensação hão faltavam 'nã gaiola dc-a pasáaroB o álpista, ahérva, etc, etc. A Sra. Michélót "cbsinhava, Wcbojicta era a melhor põsBivei. *. ^*y Porvehtura quando nossos •filhinhós es- tão doentes, não inèttemos nòs, gfari-Téa papás.o nariz ha cosinha pára "qu6'o cafb- fllhmho coitia o que prèpaíaihc-s coin ò có- ração atravéB dos dedos ? e ábVáçárido o caro doentinho nomeio dás cãriclas "què lhe prodigálisamba, riãò recusa ella -éute m-mjar súcculènto, Teviviflcador.que 'orne*- dico receitou.não t.08>sehíímds bem'rèco'á.í- pensados de hávor queimado na Vaia ós de"» dos sujos pòr _&ritá linta '"odiosa a tanta* gflirátuj as èstüpi iãs ? Ora Michelet éra um menino. A Sra. Michelet èomprehéndera com '„au prestigio. Quasi phantasma, n'um esforço instincto de mulher, de mãi que ella tiiQha imraenso, quiz mostrar-se gigante e o um filho, um grande nlho, tão grah'iè que mundo vio indifferente esse arrojo, ultima é um dos grandes geniós da TYáúça. Eilà demonstração da sua impotência.j se ímmólòu domo unia mãi Sa immolà por Quando. poiB, o próprio chefe dessa um bom^anjinho, sorrindo e transformàh- grande hoste clerical assim decae dos res- tos da sua omnipotencia de outr'ora, o que hão de fazer os soldados ? Esgrimem no ar contra os dous inimigos, que serena mas invencivelmente, os vão desalojando de todo o seu poder. A razão açouta o fanatismo e a igno- rancia, e elles pensam ainda que outra vez hão de manietar a razão e subjugal-a, como se a liberdade, em omnipotente colli- gação com ella,- não houvera alluido os ali- cerces do antigo predomínio clerical. O trabalho dura ha séculos ; ó lento e ás vezes parece cíder ao influxo da tradição <** dos velhos preconceitos, mas não ce**&a. caminha sempre para a emancipação da razão. O diabo vai perdendo o seu prestigio ; as gerações novas não crêm que o dia- bo possa maia do que Deus, e sobretudo não.acreditam que o padre seja intermè- diário eritíéDeus e o""aiB*o«i or,impar- com * o apoio da meios gover- á sua disposição, quando ao poder. Sem forças para arcar em uma luta de- signal, com a força autoritária. conBtituin- do uma existência independente, os parti- dos tiram-na ou esperam tiral-a dos ele- mentos officiaes; de modo que sempre que não dispõem desses elementos não ousam ser partido, ou, quando ousem, é para lu- tar, como estamos lutando, não com 0 par- tido que nos é opposto, mas com admi- nistração publica, que é tudo, absorve to- das as forças em nosso paiz de apertada ceutralisaçãò, que nada deixa á iniciativa individual, tudo enlaçando nas estreitas milhas de sua rede. A situação normal dos partidos noB re- gimens livres, que delles necessitam, como órgãos essenciaes da opinião, é que em um se apoie o governo, delle sèrvindó-se como instrumento do bem social, realisando-lhe as idéas; mas nunca lhe abdicando direi- tos e deveres inherentes ao governo, antea de tudo órgão justiça e dos interesses sociaes; emquanto o outro fiscalisando a acção do governo, podendo ser o que ein- cazmente é na Inglaterra o que se chama opposição de Sua Magesfcade, para signi- ficar, diz Bagehot, que primeira, entre os estados, a grande nação havia reconhecido que o direito de criticar a administração é um direito tão necessário á organisação po- litica,quanto a própria admicistração,t-endo que a opposição necessariamente a compa- nha o governo. Si o governo tem necessidade de apoiar- se n'um partido, de cujas idéas deve ser fiel representante, não pôde, reconhecem ol-o bem, deixar de associar-se a esse partido na exploração e consecução do bem social, áttehdendo a seus legítimos interesses, que entretanto, por mais legítimos que sejam, hunca Be confundirão com os interesses da communhão nacional, sempre a pairar n'uma região superior á doa partidos A idéá que nunca devem esquecer os go- vemos é qúe os partidos são meios e não fim; são meros instrumentos do bem geral; e, portanto, a esta idéa devem subordinar suas aspirações ,e_ acção. Dos goveriioa a que pràatam apoio, os partidos têm direito ao que fôr'indispen- savel para o .desempenho de sua missão politica na realisação das idéaS que repre- sentam,] e a mais nada ; neste terreno um gabinete, que sobe com üm partidoie nêlle Be amo-a e se esteia, não pôde lhe negar, os meios de fortalecer suá acção política, mas politica, | Q partiçló- da opppsição. np desempenho lucta doB partidos: mero observar" ciai defensor dos direitos *g| contendores, re^gnado a ver seu -partido perder, por lhe faltarem elem^Jhtos de victoria, mas sobran- ceiro á tentação de descer á arena com sua _'spada de Breno. Quando chegaremos a alcançar esse ideal! Por ventura passar-se-ha muito tempo antes que vejamos no Brazil um governo que não se conf unda còm um partido, e não lhe adjudique a autoridade ; mas ou ha de chegar esse tempo, ou então ó for- coso renunciarmos á esperança de fundar um governo livre. Sem partidos dotados de vida emovi- mento, emanadas de suas proçriaB forças, e sem goyerno que os contemple Sob ranceiro a suas lutas, assegurando o respeito á lei e ao direito de todos, força é renunciar á esperança de sermos um povo livre. Seu governo ha de continuar a ser o que ó : representativo nas formulas e absoluto na esBencia. tiverem essa crença, então aaabará de todo o conflssionarío, e portanto a influencia clerical. Mas é bom que venham á imprensa os reverendos padres de todas p.g cathegarir-s; com isso prestam um bo**_*, serviço á liber- dada; nos cenfissio*aarioB ainda podem muito, com a peana na mão, aqui na im- prensa, trabalham contra a sua própria causa; ou tenham pretençõas a eloqüentes, como u"**a certo reverendo Seabra, ou a fa- cetr*",B mais ou menos alabregados, como o Revd. Pinho, de Santa Justa. E os liberaes dessa freguezia nem siquer protestam contra as doutrinas políticas do padre, que se torna faccioso, e insulta as suas ovelhas que não são do seu partido 1 Dessa iEdifferehça é que nós pasmamos. Se nada querem do padre, se não contri- buem para elle,se não concorrem ás solem- nidadeB da igreja, então § natural a sua indiffarença; si, porém, são catholicos, como acreditamos, neste caso é-lhes des- airoso ouvirem impassíveis as insolencias ¦io seu cura d'almás contra as nuas crenças políticas e contra Os aeua deverua de bons cidadãos. E' necessário ir moderando os atrevi- mentos clericalismo, reduzindo o clero parochial áo cumprimento s6rícto das suáa obrigações, qua lhes não permittem mette- rem-se nas contendas políticas. f O clericalismo em Portugal (DO JORNAL DO COMMERGIO DB LISBOA) Cada dia nos confirinanios mais na idéi de que o clericalismo tem a convicção de que lhe foge o terreno debaixo dos pés, e se vae despenhando para o abygmo, que lhe cavou o progresso o a civilisação. E' evi- dente que emprega esforços desesperados para combater áquelles dois inimigos seiis. Os clericaes lutsm em todos os campos, e por todoa ob modos. Não contentes çom a educação tradicional, com as abusões, com o conflssionarío, com o terror da outra vida, exploram a imprensa, não o cleri- c&lismo secular,, senão também o clerica- lismo desotaina. Rivalisam uns e outros naa coléricas objurgatorias contra a liber- dade; nas vocifer&ções descompostas con- tra as instituições do paiz, e nas odientas calumnias contra o partido liberal. ; Nem o caracte." parochial os contém nesse vozear continuo ;. e a tanto chega o arrojo, que datam os seuB rancorosos és- criptos das próprias igrejas, em qua são curas ò?áÍ.txi'aÍB'rÀã((im fez o outro dia o prior da freguezia Santa Justa desta cidade. O que significa este desprezo do caracter do seu ministério, senão que conhecem a necessidade de envidar todas as- diíigen- cias para tornarem odiosa a liberdade? Desvairados^por tantos dèserigirios, mal- dizem da imprensa e dos jornaes, que, na phrase alabregada do prior de Santa Justa, ò reverendo Pinho, neto passam ãe caldo ãe couve gallega feito no mez de Agosto e adu- tado desèbo de odbra ; e todavia nem com o seu sebo de cafoã, %àu\i* •- %*l caldo, qúe outra cousa não são os artigos com que concorrera á imprensa. Li íhes parece"qhe os.jornaes Bèmpre valem alguma coüsã, "que á imprensa tem aiguih '.põ<í*w!'e''i^ Sliclueã-p-í (D-> Fig iro) MICSKLBT KM SUA. CASA. Sobre Michelet poderíamos escrever um livro. Tivemos porém de limitar-nos: E* uma face, entretanto, desta vida tão bella, tâo interessante, que não podemos deixar na sombra. A vida intima, a vida de familia de Mi- chelet era como um oásis neste deserto árido de comédias democráticas, nas quaes elle 8steve envolvido como espectador e infelizmeate também um momento como actor. Uma moça provinciana, nascida em Mon- tauban, com algumas gotas de sangue americano nas veias, Mlle. Mialaret ÒSSQÇ lido alguns, dos livros de.-Michelet e senti- ra-se tocada de sua virtualidade secreta, da ardente, ternura que se oceultava em cada,palavra, em cada phrase. Achava-sé então, em uma desaas tristonha**,pituáções da mulher isolada que.procura,adyinh.ar e achar um emprego .digno para seu destino. Confessou toda tremula., suas ana-ustiáirá Michelet, que lhe deu amigáveis: pátér- naes è compassivos conselhos como â éxpè- riencia. -A.òven Sf-nMó voltar a esperança, á cò. ragem e julgou-sé forte contra a vída> más aa lagrimas mniiridãvam constante- mente'seus olhos é; a seu pezar, repetia ás palavras, aB phrases qúe üm homem bom erespeitávelaoprárá-lhé ao ouvido. Rèpe- tiá-is, estas phrases, qué pára èlla trãdú- ziam-se constantemente em uma única pa- lavra divina, fascinado ra; Amor, amÜri amar.Passaram-se dias, semanas, mezes eitor- naram-Be a_¦ encontrar. Apoderou-se de ambos a vertigem. Uai dia a troca de dois corações, de duas almas, é precisu que ò diga. de dois cérebros, se fez. Uma confu- são mutua conf andio em um aer estes dois entes que não se tinham visto antes, eque desde o primeiro encontro *-e tinham ama- do.dúrante ávida... até a morte, Gasaram-.Be,..* \ do-se radicalmente. —Nãó amo o mundo, nem à virJt_ dos aa- lõís, disse elle. —Ku, replicou/èlla, odeio o Daile, as 8oíráes e o theàtíro. —Gosto póucò de sáhir. —A mim ágráds". estar ém casa. —Não gosto dos tagarelias, nemdoftòffi- ciosos. —Eu amo meu maridt* e gesto qua alle gosta. Tsto era divino como a hosti-i dos sácri- ficios. S em todos oe quartos., ém toda casa* ella esparBia flore3, por toda parte á fo- lhagem, os passároBt o canto destoa. A.òs lados Oa retratos dos amigos, da esposa e do esposo. A casa deita para o Luxemburgo. Havia ahi então um muro que fechava b Luxem- burgo ^jg5_BsaeJU»^-"m~--udoi* muTo~~nao*"" orajoruuito alto. ElleB moravam no terceir*b aD.dar. D»hi avistavam a verdejante fo- lhagem e o azulado céo, que sempre parecia azulado para os dous esposos. . Miehelet levantava-se ás 5 horas. Elle era aceiado e gOBtava do ye-rlir-se com ea- moro. Respeítava-se. Não se apreseptava. senão completamente trajado. Trabalhava o dia inteiro. A chavena de café (elle ado- rava o café) achavri-so no momento oppor- tuao. O livro que elle precisava, uma m^o advinha introduzia entre os papeis. Suas pennas, a tinta, era a esposa quem mn- dava. Approximava-se a tarde, a sombra par- dacenta descia sobre as flores que pendiam de suas hastes. Os passarinhos cessavam o seu suave gorgeio. Então Michelet dei- xava os» livros o levantava-se em sobre- salto. Tocaram a campainha, dizia éj;.e; é talvez algum indiscreto. Õh ! si^os^e 0J m'u_ aico que tão bem fallou-me de Hj.endei, de Rossini, de Meyerber eda mjaaica np Qri- ente! Agora mesmo .penaei.nestes bellos e&tribilhos da Lyria.qrie ei]_é me cíjntoíi,- n^sssaa passagens i_o deserto que çílé me descreveu, n'essas, perseguições á gaseÜa que por fim deixavam fugir... si fosse ellt-l —-.E.' %U_, dizia timidamente a Sra. ,Mi- eheiet. MaB elle vai-te cansar incommodp. ,SJ-;-*-o prevenil-o da que trabalhas. Não? não devo ? ., Passava se então, para o gabinete daSrá» Michelet que fica na extremidade ào quarta que é separado do gabinete de trabalho do grande historiador pela, sala de jantar, á vasta sala de jantar, centro da casa, e tão hospitaleira aos amigos, aoa artistas, aòs pensadorese até aos pobres diabos. - Ami erap visitante interrogado; con- versava, ouvia as perguntas, as respostas e por fim calava-se... falkva Michelet! O que dirá a musica dtmsa voz, dessa pa- lavra doce, affectuosa, inspirada, variada, e onde apoesia, todas as miragens da ima*- ginação, passavam coinò chammas I Compreiieada-se qüe si 5 visitanta viera é porque fôrà chaniàdo, e uma máo femi- nina lhe escreveral —Vinde! .nosso migo estuda o Oriente; vinde fallar-lhe do Oriente. Não lfié digee-j que foste prevenido. Ficará sorpreso", sem feliz. E Michelet ficava com effeito eorpren- dido, feliz; e por fim adivinhava perfeita- mente que um bom anjo do ceò veiava por elle." Fallei desta sala de j .ni:_r. Era fahi que se reunia a nata nossa sociedade.... Estáva-sè em familia. b tépido soiréé corria. Falíàvá-Bé de poesia, de arte. FáÜàya-ae da pátria, fai- lav£-ae Deus. Òa fiínps vinham algumas vezes. Michelet passava suas mãos vene- raveis sobre a sahtà fronte desses seres, puros. Vamos agora deitar, dizia a sen Saai uma interessante criança que cònn*aci...O bom velho ábènçoou-nòs - 77 - ¦' ¦• -'V'"•••'¦ --7777.v ,'(.•?; . . .¦-;-.- Vede I que mais tenho & di^so-voS; Havia flores nessa casa, havia passaíos. Bbsrb flores, plantas e passuroa, Michelet.ae eo- nhecéra, aimára e cuidaraPois bem ! á Sra. 'Michelet cuida delia*» ;»ihda..7£o; ama-a s e conserva-as, em honra/daquelle* que não exiBte mais... ¦ ¦ássEô*»»',. fl#7Í lÃy-—-"» IMIMJ ¦ . as vakiaçObs DE laCHBÚBrV- Michelet não era maia democrata, maia republicano qüe Edgar Quinei*, que esere- *- :'r-"--'.-'Tr^-í.í:-í ¦.?-*¦"¦-¦-.--'"7Ç.- :~'S!II**fP iP^7 Í0*> ) 7*V' & y.A- wmWêMi míè "-s^m .-- .- '¦' ~-A::-' ¦' 7 - -.;i%^»ÉS ___HkmÊÊÈÈÊÈt

Upload: hoangkhue

Post on 11-May-2019

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: •1009 51000 interessesmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00164.pdf.-' ! u*_*ra s Munas»? #*>& iJliliS'!»:»].-*--*^-!^.. . e ,.„..- . . .-....-. •;«• « Í20S0Ü©

-..V:;^4

. mm

W:

\

¦K

; ^

;'-'• 'llllp:

*' ** ^

¦' - -"

^7 ¦¦¦'.;*¦• :';^ 'V ¦

11-';f ¦'¦"•¦•••--'-•'SS.-'-.*:.-.¦--;--:;- '-.".¦,<

¦:-i'".*-v;^;^5atraaS_S

Quinta-feira 15 de Junho de 18-7-8 áLè JPaíi-Mi9©;" "

"..- - ' '':;''77 **'7"í.

Anno 8 «. — líf* l&ífcfe-.;..'. 4~Tti-&-*r- a-.**-.., ¦-»-- •t-.-y. •*>¦ ~"*g- i

:•*:••«:.-' ! u*_*ra s Munas»?

#*>& iJliliS'!»:»].-*--*^-!^.. . e ,.„..- . . .-....-. •;«• « Í20S0Ü©

Pò» tra» ^i^ja...^..-i„^;i;--.ii*;-^:.:;;.âá.iti 51000

í'*aT»M««-«*» feb-ftò» oa Aln-t-

-^-_f*â_SwQnBB_3*ttcr*' '

xj&&&%~.:\ í '^'''-'sEê

• A --B-Li Jm4LW Wr

interesseso imIS í i'íi tu às orna sssoéià-jío aüónyms.

" ————————— |;

CONDIÇÕES BA JlSSIGNÀTÜfiÂ

PBOVmCIA»

PoB*i_rao^;:^^-.;í-

-Poa sins mezes. ...*«-. ~ - ..*« ¦>.««- - •>• l"íI.Qp"X

POS TBKS MBZBS. • • • • •1009

**•*. drigiD**» tó» i»Kbl«*»é«s «le -r-sfís; L-*i|$i&fc-

In;d.TiBtri.a

SOMPUTA NmRiLiSADB M LBTA BOS PARÍISOS POliÍTlGÓS (iMtinàs @ Rèã&èglõ — Rua dos Ourives iu 51.____gQ -

Estando lioj e fe-cliadas as nossasoficinas não serápublicado ama-nha o G-lobo.

T£L£GRA$ftM-§AGENCIA

.Lisboa-HAVAS-REÜTER13 «le Junbo.

Entrou de Liverpool o vapor inglez SireQueen; segue para Pernambuco.

Entrou de Southampton e segue paraos portoB da America do Sul, o vap.Tinglez Tagus, da Royal Mail

Pernambuco, 14 dc «funlio

Cambio sobre Londres, bancário 25 7/8 d.Dito dito particular 26 1/8 d- ¦Dito sobre Paris, bancário 375 rs.

Santos, fi*-l tíe JunhoPreço do café superior 5*?200 a 5g_00 por

10 kilogrammas,Entradas do interior 475 saccas.Mercado de café, calmo.Venderam-se hoje 2,100 sf-ccas.

RiOj 14 de Junho.Cotações otTieiaes

DA JUNTA DOS CORRKTORBS

Cambio.—Sobre Londres 90 d/v 25 5/8 dparticular.

Pariz 373 r3. por franco, particular*.AcçCes—-Banco do Commercio 45$000.Pelo presidente, Atfeáo áe Birros.Pelo secretario, Arthur S. H. Hithchings.

No mercado de cambio realizaram-se pe-quenas transaçõas sobre Londres a 25 3/8d. papel bancário, 25 9*16, 25 5[8 e 25 11 [16d. papel particular.

Sobre Pariz saccou-se a 376 rs. por francopapel bancário, a 373 tb. por franco papelparticular.

Em apólices e soberanoB nada conston.No mercado de acções venderam-se cerca

de 60 do Banco do Brizil a 228$, um lotedas do Banco do Commercio a 45$ e 170das da Companhia de Seguro Fidelidadea 24$ a dinheiro.

-l

Fretou-se um navio para Finlândia 25/ e5 */o de capa e um dito para HamptonRoads £ 265 por inteiro. AmboB pára café.

Foram pequenas as vendas de café.

se dão os abusos no gênero dos que diária-mente se passam entre nós ?

Um estrangeiro que aqui chegando tra-tar de conversar com algum patrício nossointelligente, ouvirá d'elle que não temosgoverno, nem municipalidádè,que cada juizou tribunal decide como lha appraz, que asleis e ató a constituição são revogadas dia -riamente por qualquer" autoridade do in-terior, que os rendimentos provinciaes emunicipaes são empregados na execuçãode obras de interesse particular, que se ar-rançam juizes de suas cadeiras para arvo-ra-los em empreiteiros de eleições, que acâmara dos deputados é composta de func-cionarios públicos, que não ha segurança emuitas outras cousas.

Conversando com outro ouvirá a mesmacousa, e de todos ouvirá sempre queixasidênticas e lamentações semelhantes. Aconvicção que elle levará quando daquisahir, é não haver um só brazileiro dequalidades, pois de todos se falia e a todosse accusa.

Mas em um paiz nestas condições aindauma só vez a justiça não chamou a contasum único sequer dos homens sobre quemrecahe a responsabilidade de tantos desacertos !

O melhor, portanto, é não abrirmosuma grande bocea, como fazem algunsescriptores, pára assoalhar os defeitos dosoutros povos quando, ainda no meio dosseus desastres e atravez dos factos de quesão victimas, elles nos dão o exemplo dahombridade e da energia para curarem-seelles próprios das mazellas que os apo-qu-ntam.

medidas hygièhicas réeommendadás seconsegue a extinceão da febre amarella òureconhecemo-nos tributarioB da peste portoda a vida.

E em tal caso o que devemos fazer ó con-centrar os nossos esforços para attenuaros seus tdstes effeitos, sendo uma das pri-meiras medi *as a adoptar-se a mudança dacapital para outro ponto.

Um paralleloA ouvir o qne dizem os inimigos das

_*r

instituições americanas, tudo alli é cor-rupção e aquelle grande paiz é um paiz per-dido. Esse engano funesto é devido a saber-ge mais rapidamente e com minuciosidadeO que se passa nos Estados-Unidos, nãosuecedendo o mesmo com o que oceorrena Inglaterra, França ou Itália.

Na grande e livre Inglaterra, na terraclássica da liberdade e do boui senso, setem dado factos extraordinários de abusos

por parte de altos representantes da autoridade. Lá foram processados a princezaCarolina esposa do Regente, lord Cline e*vV>rrin Hastinga, oa creadores da grande-za britânica na índia. Pitt o grande oradore outros ministros famosos não escaparam

a terrives aceusações de seus contempora-

neos.O almirante Byng foi arbusado injustae barbaramente e mais de uma voz elo-

quente Be levantou no parlamento paraeccuBar a Nelson de esbanjadordosdinhel-ros publicoB. Ainda ha 12 annos teve de

responder perante os tribunaes o secreta-rio de um ministro do gf-binete Ruasel poractos de prevaricação,"gt A nova geração que governa presente-mente a França tem bem presentes os actos

dos ministros da monarchia de Orleans,

nm dos quaes se suicidou. Entraram po-bres para a politica no tempo do segundo

império indivíduos que ostentam hoje

fortunas colossaes; e o famoso prefeito Jan-

Vier de la Mothe teve de fugir ao rigor dos

tribunaes, que pediam explicações a res-

peito de gastos secretos feitos em &òú de-

partamento. O cônsul francez em Nova-

Tork íoi processado por ter pago armas

Compradas aos fabricantes americanos por

preço differente do que figurara naa con-

tas. Na própria Itália regenerada, já houve

ministro da agricultura, que recebeu som-

mas fortes para fazer coucessõss de linhas

férreas na Lombar dia.Ü3 factos indicados são mais que auffl

Cientes para mostrar não ser unicamente; na

republica americana que se dão abusos e

actos de prevaricação que tanto affligem aos

amigos das instituições democráticas e re-

gosijam a seus adversários.A excessiva franqueza do povo america-

no, qne não encobre seuB defeitos, e faz co**

nhecidos de todo o universo os erros e cri-

mes de seus homenBpublicos,reclamando a

punição des delinquentes.e reformando con

stantemente a sua legislação, de maneira a

melhor acautelàr os interesses geraes, ó a

prova mais palpável de que não está perdi-do aquelle povo pela corrupção.

Apontar os males, dizer onde. elles estão,

indicar os remédios convenientes, tomar as

medidaB neceBseriaB para evitar a sua re-

producção, ó o que se considera patriotiB-tao naquella raça vigorosa e enérgica.

Batidos na primeira grande batalha os

nortistas pelas forçi-s confederadas, os jor-mães do Norte não inventaram vocábulos

para encobrir os destros, oceorridos .em

Bull-Run e com franqueza até. hoje desço-

píaecida, conf.-s-aram tado contenderamcom muita razão que eraesae o melhor

¦ meio de despertar a coragem dos federaes

V e anirnãVos para a desforra.Entre nós tudo &e passa díff-irentemente.

/ Qs partidos não tem disciplina, mas,, ou

cegamente elogiam todoB os actos de bbuschefes, ou violentamente accuaam os ad-

yersarios de actos terríveis e meamo in-digaos, sem a menor prova.

A^imprensanão tom a força que se lherec«>niifece,nao só na America e Inglaterra;

,dQ8

SSelhoramentos municipaesCom referencia a este aBsumpto recebe-

mos hontem a seguinte carta :«Sr. Redactor.—V.S., que tem posto todo

o empenho em advogar as melhores idéasque possam trazer em resultado a sálu-brificaç"ío e embellesamento desta impor-tante cidade, fadadn para elevados desti-nos como capital do grnnde Império Sul-Americano ha de lembrar-se.que jà so temfalia 'o no prolongamento da rua Munici-uai até encontrar a de S. Joaquim, quema ch*t na direcção da Estrada de Ferrode D. Pedro IT, em constante communi-Chção como centro do commercio, e espeêiaímente com o commercio que oecupaaquella rua e adjacentes.— Creio mesmoqne essa importante idéa se a^ha consig-nada no plano organisado pela respectivacotunmsâo nomeada para estudar o em-bellesamento da cidade.

o A. ser assim, e tratando-se da execu-ção -deBte plano, com a chamada de pro-possas para o alargamento da rua do Sa-cramento, já maia terá o gjv**rno occasiãotão ?.8ada para abertura da rua Municipalaté á rua <le S. Joaquim, do que agora queestão botando abaixo, para reconstruir, osdous importantes prédios que serviam demaior embaraço á realisação desse desi-áeratum, e que demorai*, no largo de SantaRita. ' *

« Causa dó considerar que tenham ainda'de í-a*- levantados, naqueile lugir, custosasediflcsções, alterosos sobrados, que terãode ser remidos com grandes capitães, da-do que possamos acreditar na sinceridadecom que o governo procura estudar estascoisns para leval-as a effeito como inculca.

tf Vale a pena um passeio até aquelleloc-.1 para apreciar a procedência da nossaindic&cão.

a Creia, Sr. Tedactor, que si o seu jor-nal associar-se a esse grande melhora-ment o, prestará relevante serviço ao com-merci em geral e especialmente ao decafé das ruas Municipal, Benedictinos,S. B-mto, etc , que reconhece muito deverao inc-mBavel jrS-"oôo,sempre solicito na de-fes*» de tudo quanto pode concorrer para oengraadecimento desta terra, tão bafejadapeía fortuna, que lhe deu innumeras ri-quèzas naturaeB, mas tão desajudada porseu.* filhos que não as aproveitam, enye-nenndÓB como andam os nossos cidadãosmais activos neBsa athmosphera eleitoralque vicia a todos e a tudo.

« Deua se compadeça de nÓ3 dando-nosjuizo, què é do que mais carecemos, semoffensa do Sr. redactor.»

A carta está asaignada por um velhocomoaerciante da rua Municipal, circums-tancia que favorece muito a nossa resposta,

pois que não temoa de dirigir-nos a ne-ntmm rapaz nem poeta, que esteja dispostoa sacrificar o bom senão ás phantasias daimaginação.

Ninguém mais do que nós deseja.ver em-

prehendidoa e em larga escala os melho-ramentos municicipaes de que tanto care-cemos, não sómei|te para embelíezamentóda capital como sobretudo Cm beneficioda hygiene publica.

Não acreditámos, porém, que os cofrespúblicos estejam no caso de supportaragora os ônus do embelíezamentó desta ca.

pitai.Mais do que nunca eBtamoB hoje eon-

vencido** da necessidade de mudar-se a ca-pitnl do Império para outra localidade nointürior do paiz, em ponto inaccesaivel ásepiiemias telhiferas que p selam o nossolittoral e onde a própria influencia dos ne-

gocios commeriiitto-, oo uão laça sentir tãoimmediatamente como aqui sobre o centroda vitalidade política e administrativa do

paiz.Foi essa a sabia regra seguida pelos

Estados-Unidos, onde, como se sabe, a ca-

pitai do paiz e as capitães dos Estados

particulares não foram estabelecidas nasci-ii >es importantes.

Si se tratar amanhã de augmentar osencargos municipaes do modo que a res-

pectiva câmara tenha os recursos necessa-rios paia attender á hvgiene e ao embel-lezamento da.cidade, não recusaremos pnotéso voto a essa medida.

Fazer pezar, porê n, sobre o orçamentogeral do Estado, e em condições despro-

porcionadas, todaB as despezas peculiaresreclamadas pelo bem do município neutronão noB parece nem justo nem político.

Por emquanto, porém, não estamos atermo de augmentar maB de restringir asnossas despezas...A cidade do Rio de Janeiro não é todo.oBrazil, e emquanto o paiz inteiro arca comimpostos pesados que tornam a vida carae penosa,, com divida externa e interna quejá não são pequenas, com & diminuição darenda publica e da producção; com a faltade braços e de estradas e outras tnuit:scousas necessárias, não podemos nós acon-solhar, como qpportunas, despezas quepodem ser aprasadas para melhores teq-pos.

A .ultima prova quanto á Balubridadedesta capital vai ser tirada dentro de poucoV$s até na França e Ifalià. A maioria

* 08809 homens políticos é indifferente ás tempo,

enBuras ou elogios, eno éòtanto onde! Ou pelo aceio esmerado e pelas outras

mortalidade dos recém-nascidos

(Do Paiz)De um distincto medico desta cidade

(S. Luiz do Maranhão) recebemos a seguintecarta :

Procurava saber desde muito tempo acausa da mortalidade das crianças, e dese-java oecupar-mè deste importante aá-sumpto,quando "V. S. em seu numero de 11do corrente chamou a attenção do Sr. ins-pector da saúde publica e dos médicosdesta capital sobre esse facto.

Houve um distincto cirurgião, hoje in-felizmente morto, que teve o trabalho defazer a estatistica da mortalidade das mu-lhéres paridas nos annos de 67 a 68, emque a média nos óbitos 20 a 30 por centolhes pertencia.

De 71 para cá a mortalidade, das partu-rientes baixou a 10, 13 por cento, tomadapor outro medico. E' uma extraordináriadifferença!

Em tempo opportuno tratarei deste factodando a sua explicação clara, positiva, porisso que agora só desejo estudar a questãoda mortalidade dos recém-nascidos.

Permitta dizer-lhe que não é somentedo Sr. iaspector da saúde publica, e dosmédicos, que S. S. deve chamar a attenção,é também da policia ptra explicar como sepassam sem averiguação os casos de he -morrhagia umbellical, que quasi sempresSo devidos á omissão áa ligadura ão cor-ãão, e por conseguinte constituem infanti-cidio—por omissão—-crime grave peranteas leis do paiz.

E'também ã policia que deve S. S- per-guntar se ó verdade que os súbdelegadose insoeetorès de quarteirão dão certificadosde obitoB, e se os escrivães os recebem,contra o que é expresso na lei.

E' á policia que S. S, deve perguntar porque ó que este facto se dá. e assim terá umadas causas da mortalidade das crianças.

O medico pratico muita vez tem difficul-dade em formar o diagnostico, e o trata-mento de uma moléstia ; é-lhe não poucavez de grande impossibilidade faz°r umaprescripção clara: no entanto os charlatãescom facilidade trazem sobre os hombros umaresponsabilidade immensa com prejuízo deoutrem, quo aerá a victima, tendo comorecompensa—a morte—quando alei deveraser para este—quasi sempre ignorante—a z-aelhor das garantias.

Mas esses indivíduos não encontramquem lhes ponha um paradeiro á sua ex-pi oração, mostrando- lhes qual o valor deum doB artigos da lei da reforma, que dápenas aos que commettem homicídio porerro ãe officio, e incapaciãaãe áe exercel-o?-

Será talvez a,lei do vèn^p livre umacausa nova atas difilculdades nos partos?!

.Seráa immunidade, que têm as pretasparteiras e os charlatães perante a lei so-physmada? !

A' primeira pergunta responderei pelanegativa, porque se a sciencia nisso in-teressa será raras vezes com o certificadogracioso quando algum sabdelegado ouinspector de quarteirão não o tenha dado,contra o que ó expresso na lei—que assimdiz :—Nenhum enterramento se fará semcertidão do escrivão de paz do distrieto em

que se tiver dado o fallecimento. Esta cer-tidão será expedida sem despacho depoisde ter lavrado o respectivo assento deóbito em vista do atttstado do mtáico ou áocirurgião, se o houver no lugar ão falleci-mento, e senão o houver, de duas pessoasqualificadas gue tenham presenciado ou •***-rificado o óbito. No entanto, bem viva de-veria ficar gravada no espirito dos que osoubessem a triste realidade do falleci-mento de qualquer criança dê tres ou qua-tro dias, qúe algum indivíduo intituladomedico mandasse metter sm banho quentecom agua fria na cabeça, resultando emseguida a—morte.

Maior escândalo senão igual seria o qnedesse lògar o proceder de algum subdale-gado que attestasse este fai liei acento ealgum escrivão que o recebesse ! O proce-der desta» autoridades eu uma capital,como esta, tendo de um lado o promotorpublico, moço distincto o honesto, dooutro lado o honrado chefe de policia, quezbIosob dos seus deverts, de certo ignora-riam o facto,faria com que se dissesse que éextremamente impossível não só a puniçãodos crimes de morte por erro de officio tincapaciâxáe de exercel-o, como tambémse vae a passos largos para a época em quese pagava com a morte o ser-se ignorante.

Se o povo desconhece ob seus deveres,eduquem-n'o, mas reprima-se desde já oabu.o, fazendo apenas cumprir a lei.Daqui resulta que uma das causas dasmortes dos récem-nascidos ó sem duvidaa immunidade das parteiras e dbs char-latães. i

Antes da lei do ventre livre a parturientelogo que se achava em difilculdades os re-cursos lhe eram dados, porque a perda dofllho trazia prejuízo na fortuna do possui-dor, embora alguns destes, felizmente ra-ros, no fando tivessem apenasvisos.decaridade pautados pelo- interesse,_que_ pordessem ter, ainda-que fossem a indolênciae a preguiça na. velhice.

Hontem a morte dá criança era tristeza,hojeó alegria; hanteni o' cadáver dò infe-liz ente era dolorosa decepção do possuidor,hoje é contentamento atirado á face da re-ligião; hontem era um crime, hoje ó quasidever'; .,, Ái $ /, -.*,;.-,-.„ § 7

-Quem-é o responsável desses aconteci-.mentos t São as autoridades, -que se obri-gassem o cumprimento do que as leisordenam, esBes factos não teriam lugar—Assim vejamos:—Um indi^iduo. seduz auma menina, esta fl.a grávida - se aquelle

não f_z conta que o produeto do*3 seusamores áppareça, elle provoca o parto ou oaborto, tendo certeza de que nada lhe acon-tecerá, porque indo ao subdeiegado quemuita vez ignorará quem seja a pessoacujo nome pôde ser trocado, dá o attestádo-de óbito. O enterramento se faz, ficandoem segre io a causa da morte com as sim-pies palavras in fide dadas—nasceu morta.

Nos paizes civilisados, onde a responsa-bilidade cahe até sobre os hombros dosprofissionaes, onde a lei é a expressão lo-gica dos deveres do homem na sociedade,o nascimento ó sem duvida um dos gran-des empenhos, cujas causas ficam bem ve-rificadas, porque, nascida morta a criança,

teve o parto natural, e esperava ver 6 ééu.filho vivo, ho entanto eile veio morto aómundo.

A policia, sabedora do facto, procurariaem um hospital verificar com peritos acausa do fallecimento. Estou certo que poríeste modo muitos óbitos de hemorrhagiaumbelical, moléstia interior, febres.eic, nãoteriãa lugar e quando os houvessem a po-licia poderia dizer que esses fallecimentostiveram esta ou aquella circumstancia comocausa.

Quanta vez no àetó de nascer á criança ãparteira por ignorância, tirando-a, nãotorce-lhe o pescoço ?

Quanta vez por descuido, por preguiça,o enterramento não se fará sem que a po**-8-- ^tuem sabe? de calculo pensado, nãolicia, e a sciencia tomem conhecimento doque poderia produzir tal resultado, quandonão tenha havido declaração de um perito!

Não é somente na mortalidade das crian-ças, que se dá essa immoralidade; o étambém em outros casos de morte, quevão passando sem a menor observação dosque devem tel-a toda. Ora, um indivíduo,que explora com o falso nome de medico amais perigosa das industriasjaprovenitan--do-se da credulidade e da ignorância dosseus semelhantes, faz experiências em al-gum doente, ou ministra-lhe uma doseforte, que elle não sabia, porque não tevetempo de edtud&r. nam consciência parase julgar ignorante ousado e perigoso, massim porque se faria preciso lucrar, e dessaexperiência, ou dessa dose. resulta a morte—qual a punição que tem ?

De um lado a fncilidade em obter o attes-tado illegal para o enterramento, sem aomenos um ligeiro exame da parte de quemo dá, com o flm de verificar a identidade depessoa, a causa da morte, por isso quequalquer desses trabalhos traz incommo-dos e aborrecimentos ; de outro lado a im*munidade que esses indivíduos encontramem geral na justiça, movida pelo patro'nato, certos de que nada lhes podará acon-tecer.

A familia nada sabe do que ae passou,nem se passa ; o crime se deu ; a policia oignorou ; porque o subdelegado in fide at-testou mohstia interior, febre, diarrhéa,etc, sem que algum desses estados tivessetido lugar.

Não ó somente a irresponsabilidade, qrüetêm as pretas parteiras, é também a imniu-nidade que os charlatães encontram noproceder dos súbdelegados e escrivães emgeral,

Não ae diga que a lei não*presta^queella dá lugar a esses escândalos, porquedirei que ella é muito boa, quando não éforçada á vontade, 6 ao capricho de quema interpreta.

Mas se os súbdelegados, os escrivãessão culpado» :ó isso~deTiclo^a Illegal auto-ri&ação de S. Ex. o «x-presidénte deataprovincia, o Sr. Frederico Abranches, quecensurou ao escrivão que, cumprindo oaeu dever, não quiz dar a certidão paraum enterramento de um doente, que haviafallecido sem assistência de medico, dí-zendo S. Ex. que o subdelegado era habi-litado a dar o attestado, visto como decla-rava a natureza da moléstia 1 E' admirávelesta resposta á consulta que em tempofora feita pelo honrado mordomo dos hos-pitaes da Santa Casa da Misericórdia, eestou certo de que o actual presidente farábaixar uma decisão em que se declare posi-tivamente que os artigos 67,68, 69 do regu-lamento dos óbitos não autorisam tal abuso,por mais que se queira á força sophismal-

deixa o cordão sem ligadura ?Quanta vez para acobertar o nascimento

nãosúffoca a criança com os dedos na boceadelia? Qual a punição? ! Qual a verificaçãodesse óbito? A facilidade de attestado pãrà•enterramento, e o registro feito pelo es-çrivâo!

E* tempo de S. S., do alto da imprensa,levantar o veu que acoberta os cadáveresde tantas creanças; é tempo já que come-çòu de não deixar paralysados os meios deaeabar com essa pratica, contra o que éexpresso na lei, porque logo qúe o povo seconvença que tal indivíduo não é habili-tado, que tal outro por ignorância com-mejtteu um crime de morte, exercendouma proflBsão para a qual não se achavapreparado legalmente, á mortalidade; nãosó das creanças como também em geralserá menor.

—Nestas longas considerações ò illustréfacultativo que as escreve attribue o factode ser a'mortalidade daa creanças apenasnascidas, tão extraordinária pára a popu-lação, á ignorância das parteiras" e deixaentreVer a existência de um crime, que ser-âslinente existisse seria horroroso.

Pois haverá senhor tão bárbaro que sejacapaz de concorrer para a morte de um in-genuo para ver-se livre de creal-o ?

Se til crime já foi praticado somos com-plenamente impotentes para erguer o veuque o encobre.,. ;s "•¦¦--.-¦.--.¦.

Apontando o facto, provando com alga-rismos que • desproporcional essa morta-lidade, aos homens da sciencia competeexplical-a, se as causas são naturaes ounaoj e ás autoridades punir os delinquen-tes, se crime existe, ou por ignorância oupor maldade.

Refere-se também a carta supra á faci -lidade com que aão dados os certificadosde óbitos por autoridades policiaes, semexigência do attestado do medico.

E' sém duvida este outro ponto dignoda mais seria attenção daquelles que tempor ^brigração velar pela vida do cidadão,

os, porquanto, não havendo assistênciamedica, compete á policia verificar o óbitocom o exame pelo medico policial, o damunicipalidade,—e mais ainda com os queforem convidados por ella para e*-se exame.

Si esBes artigos 67, 68 e 69 podassem *~^ _vaguardar oa óbitos sem *í*w"»*'encia

^*&_ca, e sem exame legal; seria ^^ ^%^^q_tecção aog infractores da lei, sem que obsúbdelegados*, inspectores de quarteirão po-dessem ter a eonsciencia perturbada, por-que nessas condições elles, que ignorariamanaturezadas moléstias, teriam de dar todaa fé á historia da dosnça do fallecido, nar-rada.ás vezes com exageração dos parentes,cãlculadamente instruídos, na bôa fé, pelosinfractores da lei.

Eis a decisão dada em 4 de Dezembro de1875 por S. Ex. o Sr. Frederico Abranchesao mordomo dos hospitu.es da Santa Casade Misericórdia:

«D*mdd'*soluçãoá consulta que faz Vmc.ém ofideio de 22 de Outubro ultimo, tenhoa dizer-lhe que, em vista do disposto nosarts. 67, 68 e 69. do regulamento do regia-tro civil de 25 de Abril de 1874, se eviden-cia que proçedeulirregularmente o escrivãode paz Carlos Antônio Collás, não acceitan-do o attestado do subdelegado de policia do2* distrieto desta capital para fazei* o lancamento de óbito do indigente SebastiãoJosé da Silva, porquanto attestando aquellaautoridade a natureza da moléstia, ser o fi-nado pessoa desvalida e não ter tido medi-co assistente, está satisfeito o principio dalei, e salva a responsabilidade do escrivãodo registro civil.»

Ora, se logo que o fallecimento. tivesselugar, e não fosse entregue ao escrivão oattestado medico; a pessoa responsávelpela criança, ou pelo doente fallecido fosseforçada a declarar ao inspector de quartei-rão o óbito, esta participaria ao subdele-gado, que procurando por meio de peritosverificar a causa da morte, e identidadeda pessoa, qual o tratamento, porque nãotinha havido medico, de certo a maiorparte das vezes no começo se descobriria ocrime, mais tarde este não teria lugar, por-quê a punição dos infractores da lei tinhasido forte, ficando exemplo real de que ajustiça não se deixa enganar com as decla-rações que lhe forem feitas; e o povo sà-beria bem claro que esse indivíduo haviacommettido o crime : deste modo se nãodeixaria levar mais por .ignorância, avistade promessas, e casos d* cura, de propósitocontados.

D'aqui resultaria que a mortalidade dascrianças seria menor, e em geral o nu-,mero de óbitos diminuído; e mais aindaa pobre escrava veria qué a lei do ventreé no fundo uma realidade, garantindo oseu filho da morte moral que lhe produz aescravidão.

Supponha-se, porem, que uma mulher

• Os pardidos políticosEDITOKIA.L DO . DIÁRIO. DA BAJSIA

--¦V ¦*

Desde que desce dás serenas regiões dodireito e d* justiça para ser parte conten-dorá na arena dos partidos, e concreta nãoaómente as idéas de um delles, mas tam-bem seus sentimentos, interesses e paixões—o governo desvirtua sua missão nos re-gimens livres.

O que temos dito já é sufüciente paraconsiderarmos demonstrada esta nossaproposição, mas ainda hoje nos oecupare-mos na explanação dos effeitos da confu-são de que provém essa anormalidade,,que faz descambar o governo até conver-ter-se em instrumento partidário, e aospartidos reduz a não se prcooeuparer***as idéas: nem com gran***-.»-*opinião, tudo esperand-- jnativos, posto-sobem -

de sua tarefa dè flscalisár, só não pôde pre-tender aquillo que circumscrevef-se á esphera política do governo, cujo direito deescolher seus auxiliar es dentro de seu par-tido é perfeito e incontestável; em tudomais-, porém, que não fôr político, seu di-reito ó igual ao do partido que governa,poiB todos são brazileiros.

Tiidóque hão fôr isto, ó desvirtuamentoda missão do governo e doa partidos ; ótornar impossível a luta, que não se tra-vara entre ob últimos, mas entre nm dei-les e o governo, com sua força colossal,—luta desigual, na qual a victoria nuncadeixará a priori de pertencer á parcialida-de do governo.

Em tal hypothese o partido que não vêem sua frente um outro partido, mas ogoverno, com seus elementos invencíveis,não tem senão duas sendis a trilhar : ouatirar-se aos meios violentos, arrojar-se áluta perigosa, incerta e sempre nociva eeBtragadora, da força contra a força, ouretrahir-se da arena, deixar o campo aogoverno, e esperar que este, diruindó-seBob o peso de seus erros a faltas, dê logará mutação de scena e dos actores, pa&san-do os vencidos pára ò logar dos vencedores.

E" ò segundo alvilre, o que em nossopeiz qúási que invariavelmente têm segui-do ob partidos na opposição; por pouco nãodesapparécem da arena; mas retrahem-see esperam pòr seü diã, que muitas vezeschega quando inehbk é, esperado ; na phra-se de José de Alencar,' são sorprehendidospela fortuna, que lhes bate á porta Bob afôrma de um recado.

Que vale lutar quando, por maiB que luteum partido em opposição, não conseguiráderrocar, a cidadella do poder, que nãorepousa ria Opinião mas sim noB elementos'officiaes adjudicados a um partido qüè setorna invencível porque, entrincheiradono governo, tem para bater-se*armas quefaltam a seus adversários ?

Não tem outra origem o indifferentismoe esmorecimento do espirito publico, quetodos notam è lamentam em nosso paiz ; óconseqüência necessária da convicção dospartidob de que é inútil lutarern. quandonunca alcançarão vencer pela luta, "e hãode subir pelo cançasso e arruin&mento dosadversários, que necessariamente virá como tempo.

A vitalidade e movimento do espiritopublico depende da vitalidade e movimentodos partidos, que não podem tel-os ondelhes fallecer a força impulsora da fé naefficacia de seus esforços.

Mas sem espirito publico, enérgico, vivaze activo é possivel o systema representa-tivo :'

-Sorá-MinDEB^unv e.yiroTxnioso~machiriismomas sem força impulsora apropriada a seufunecionamarito regular e normal.

Poderá perceber-se no machinismo ummovimento, mas falso e de mera apparen-cia em peças essenciaes; pelo que nuncaserá regular e efficaz ao flm de sua orga-nisação.

E' o que acontece entre nÓ3; vê-so que omachinismo funeciona, mas movido porforça estranha, que o desvia de seu flm: aintervenção da nação em seu governo, in-ter venção real e efncRz.

E' que o governo não é o que deve sp**;. na

contestando o do confleaionario coni os jseus mysteriosos terrores e com ãs suasterríveis illusões.

O que elles queriam era que a imprensafosse só sua; que a voz da rasão e dà cons-ciência jamais se ouvisse rièstet grande tri-buna; queriam qúe o fanatismo, a hypo-crisia e a estupidez se fizesse ouvir aqui.

E esse lastimoso prior tão desatinadoanda pelo fanatismo, que até veio accor-dar aquelle poema do miserável padre JoséAgostinho de Macedo, intitulado os Burros,sem se lembrar que,apezar do latento ao foi-iculario migueli8ta,á denominação de Bur-

ros ficou ao partido a que elle próprio per-tencia.Deprimio e insultou os liberaes maisnotáveis ho seu infame poema, e por fimveio a baptisar o seu próprio partido com oapodo que dirigira aos adversários.E o revê-rendo prior de Santa Justa é também do,partido do poeta mais desbragado fc torpe,que produzio Portugal, a portanto talhoucarapuça para si.

Não neté espanta o desvario, nem a au-dacia clencal ; presentem o cataclismo queos ameaça ; desesperados a tudo se arro-jam, á procura da taboa de salvação. Temvisto esphacelar-se esse grande poderio ,queassoberbou o mundo ,* tem visto o papa,que distribuía coroas e fazia e desfazia reíBe até desembainhava a espada á frente dosseus exércitos, e cujos anathemas espalha-vam o terror pelo mundo, reduzido a rei doVaticano e próximo da hora extrema de-clar*=-r-8Q infallivel, justamente na hora emquo a sua soberania perdia os restos do seu

Dizia o esposo :Já não sou rico. Nem mesmo tenho

a modesta abastança. Dou mesada a meugenro. Apenas Conto com o módico ords-nado do instituto. Meus livros quasi que*já não se vendem. Retiraram-lhe a proteo-ção official. Recusei prestar juramento aoimperador. Não sou mais nada,n&dá,riãda...

Amo-vos, respondia a esposa.Retiraram-se para o campo ; a vida era

ahi mais barata. Levaram as flores, as con-atantes habitantes da casa, e os pássarasque conversavam fimiliarmente com *Mi-chelet, sua espoBa e filhos... quando ellésahi vinham. Havia principalmente úínpintasilgo, que era o tyranno de todos.Levaram-no, e si algumas vezes o jantardos dou8 esposos hão era suceulento, emcompensação hão faltavam 'nã

gaiola dc-apasáaroB o álpista, ahérva, etc, etc.

A Sra. Michélót "cbsinhava, Wcbojictaera a melhor põsBivei.

*. ^*yPorvehtura quando nossos •filhinhós es-

tão doentes, não inèttemos nòs, gfari-Téapapás.o nariz ha cosinha pára

"qu6'o cafb-fllhmho coitia o que prèpaíaihc-s coin ò có-ração atravéB dos dedos ? e bí ábVáçárido ocaro doentinho nomeio dás cãriclas "quèlhe prodigálisamba, riãò recusa ella -éutem-mjar súcculènto, Teviviflcador.que 'orne*-dico receitou.não t.08>sehíímds bem'rèco'á.í-pensados de hávor queimado na Vaia ós de"»dos sujos pòr _&ritá linta '"odiosa a tanta*gflirátuj as èstüpi iãs ?

Ora Michelet éra um menino.A Sra. Michelet èomprehéndera com '„au

prestigio. Quasi phantasma, n'um esforço instincto de mulher, de mãi que ella tiiQhaimraenso, quiz mostrar-se gigante e o um filho, um grande nlho, tão grah'iè quemundo vio indifferente esse arrojo, ultima é um dos grandes geniós da TYáúça. Eilàdemonstração da sua impotência. j se ímmólòu domo unia mãi Sa immolà por

Quando. poiB, o próprio chefe dessa um bom^anjinho, sorrindo e transformàh-grande hoste clerical assim decae dos res-tos da sua omnipotencia de outr'ora, oque hão de fazer os soldados ? Esgrimemno ar contra os dous inimigos, que serenamas invencivelmente, os vão desalojandode todo o seu poder.

A razão açouta o fanatismo e a igno-rancia, e elles pensam ainda que outra vezhão de manietar a razão e subjugal-a,como se a liberdade, em omnipotente colli-gação com ella,- não houvera alluido os ali-cerces do antigo predomínio clerical.

O trabalho dura ha séculos ; ó lento e ásvezes parece cíder ao influxo da tradição <**dos velhos preconceitos, mas não ce**&a.caminha sempre para a emancipação darazão.

O diabo vai perdendo o seu prestigio ;as gerações novas já não crêm que o dia-bo possa maia do que Deus, e sobretudonão.acreditam que o padre seja intermè-diário eritíéDeus e o""aiB*o«i

or,impar-

com* o apoio da

meios gover-á sua disposição, quando

ao poder.Sem forças para arcar em uma luta de-

signal, com a força autoritária. conBtituin-do uma existência independente, os parti-dos tiram-na ou esperam tiral-a dos ele-mentos officiaes; de modo que sempre quenão dispõem desses elementos não ousamser partido, ou, quando ousem, é para lu-tar, como estamos lutando, não com 0 par-tido que nos é opposto, mas com admi-nistração publica, que é tudo, absorve to-das as forças em nosso paiz de apertadaceutralisaçãò, que nada deixa á iniciativaindividual, tudo enlaçando nas estreitasmilhas de sua rede.

A situação normal dos partidos noB re-gimens livres, que delles necessitam, comoórgãos essenciaes da opinião, é que em umse apoie o governo, delle sèrvindó-se comoinstrumento do bem social, realisando-lheas idéas; mas nunca lhe abdicando direi-tos e deveres inherentes ao governo, anteade tudo órgão dá justiça e dos interessessociaes; emquanto o outro vá fiscalisandoa acção do governo, podendo ser o que ein-cazmente é na Inglaterra o que se chama— opposição de Sua Magesfcade, para signi-ficar, diz Bagehot, que primeira, entre osestados, a grande nação havia reconhecidoque o direito de criticar a administração éum direito tão necessário á organisação po-litica,quanto a própria admicistração,t-endoque a opposição necessariamente a compa-nha o governo.

Si o governo tem necessidade de apoiar-se n'um partido, de cujas idéas deve ser fielrepresentante, não pôde, reconhecem ol-obem, deixar de associar-se a esse partidona exploração e consecução do bem social,áttehdendo a seus legítimos interesses, queentretanto, por mais legítimos que sejam,hunca Be confundirão com os interessesda communhão nacional, sempre a pairarn'uma região superior á doa partidos

A idéá que nunca devem esquecer os go-vemos é qúe os partidos são meios e nãofim; são meros instrumentos do bem geral;e, portanto, a esta idéa devem subordinarsuas aspirações ,e_ acção.

Dos goveriioa a que pràatam apoio, ospartidos têm direito ao que fôr'indispen-savel para o .desempenho de sua missãopolitica na realisação das idéaS que repre-sentam,] e a mais nada ; neste terreno umgabinete, que sobe com üm partidoie nêlleBe amo-a e se esteia, não pôde lhe negar,os meios de fortalecer suá acção política,mas só politica,

| Q partiçló- da opppsição. np desempenho

lucta doB partidos: mero observar"ciai defensor dos direitos *g| contendores,re^gnado a ver seu -partido

perder, por lhefaltarem elem^Jhtos de victoria, mas sobran-ceiro á tentação de descer á arena com sua_'spada de Breno.

Quando chegaremos a alcançar esseideal!

Por ventura passar-se-ha muito tempoantes que vejamos no Brazil um governoque não se conf unda còm um partido, enão lhe adjudique a autoridade ; mas ouha de chegar esse tempo, ou então ó for-coso renunciarmos á esperança de fundarum governo livre.

Sem partidos dotados de vida emovi-mento, emanadas de suas proçriaB forças, esem goyerno que os contemple Sob ranceiroa suas lutas, assegurando o respeito á leie ao direito de todos, força é renunciar áesperança de sermos um povo livre.

Seu governo ha de continuar a ser o queó : representativo nas formulas e absolutona esBencia.

tiverem essa crença, então aaabará de todoo conflssionarío, e portanto a influenciaclerical.

Mas é bom que venham á imprensa osreverendos padres de todas p.g cathegarir-s;com isso prestam um bo**_*, serviço á liber-dada; nos cenfissio*aarioB ainda podemmuito, com a peana na mão, aqui na im-prensa, trabalham contra a sua própriacausa; ou tenham pretençõas a eloqüentes,como u"**a certo reverendo Seabra, ou a fa-cetr*",B mais ou menos alabregados, como oRevd. Pinho, de Santa Justa.

E os liberaes dessa freguezia nem siquerprotestam contra as doutrinas políticas dopadre, que se torna faccioso, e insulta assuas ovelhas que não são do seu partido 1

Dessa iEdifferehça é que nós pasmamos.Se nada querem do padre, se não contri-buem para elle,se não concorrem ás solem-nidadeB da igreja, então § natural a suaindiffarença; si, porém, são catholicos,como acreditamos, neste caso é-lhes des-airoso ouvirem impassíveis as insolencias¦io seu cura d'almás contra as nuas crençaspolíticas e contra Os aeua deverua de bonscidadãos.

E' necessário ir moderando os atrevi-mentos dò clericalismo, reduzindo o cleroparochial áo cumprimento s6rícto das suáaobrigações, qua lhes não permittem mette-rem-se nas contendas políticas.

f

O clericalismo em Portugal

(DO JORNAL DO COMMERGIO DB LISBOA)

Cada dia nos confirinanios mais na idéide que o clericalismo tem a convicção deque lhe foge o terreno debaixo dos pés, ese vae despenhando para o abygmo, que lhecavou o progresso o a civilisação. E' evi-dente que emprega esforços desesperadospara combater áquelles dois inimigos seiis.Os clericaes lutsm em todos os campos, epor todoa ob modos. Não contentes çom aeducação tradicional, com as abusões, como conflssionarío, com o terror da outravida, exploram a imprensa, não só o cleri-c&lismo secular,, senão também o clerica-lismo desotaina. Rivalisam uns e outrosnaa coléricas objurgatorias contra a liber-dade; nas vocifer&ções descompostas con-tra as instituições do paiz, e nas odientascalumnias contra o partido liberal. ;

Nem o caracte." parochial os contémnesse vozear continuo ;. e a tanto chega oarrojo, que datam os seuB rancorosos és-criptos das próprias igrejas, em qua sãocuras ò?áÍ.txi'aÍB'rÀã((im fez o outro dia oprior da freguezia dè Santa Justa destacidade.

O que significa este desprezo do caracterdo seu ministério, senão que conhecem anecessidade de envidar todas as- diíigen-cias para tornarem odiosa a liberdade?Desvairados^por tantos dèserigirios, mal-dizem da imprensa e dos jornaes, que, na

phrase alabregada do prior de Santa Justa,ò reverendo Pinho, neto passam ãe caldo ãecouve gallega feito no mez de Agosto e adu-tado desèbo de odbra ; e todavia nem como seu sebo de cafoã, %àu\i* •- %*l caldo,qúe outra cousa não são os artigos comque concorrera á imprensa.

Li íhes parece"qhe os.jornaes Bèmprevalem alguma coüsã,

"que á imprensa tem

aiguih '.põ<í*w!'e''i^

Sliclueã-p-í

(D-> Fig iro)MICSKLBT KM SUA. CASA.

Sobre Michelet poderíamos escrever umlivro. Tivemos porém de limitar-nos: E*uma face, entretanto, desta vida tão bella,tâo interessante, que não podemos deixarna sombra.

A vida intima, a vida de familia de Mi-chelet era como um oásis neste desertoárido de comédias democráticas, nas quaeselle 8steve envolvido como espectador einfelizmeate também um momento comoactor.

Uma moça provinciana, nascida em Mon-tauban, com algumas gotas de sangueamericano nas veias, Mlle. Mialaret ÒSSQÇlido alguns, dos livros de.-Michelet e senti-ra-se tocada de sua virtualidade secreta,da ardente, ternura que se oceultava emcada,palavra, em cada phrase. Achava-séentão, em uma desaas tristonha**,pituáçõesda mulher isolada que.procura,adyinh.ar eachar um emprego .digno para seu destino.Confessou toda tremula., suas ana-ustiáiráMichelet, que lhe deu amigáveis: pátér-naes è compassivos conselhos como â éxpè-riencia.

-A.òven Sf-nMó voltar a esperança, á cò.ragem e julgou-sé forte contra a vída>más aa lagrimas mniiridãvam constante-mente'seus olhos é; a seu pezar, repetia áspalavras, aB phrases qúe üm homem bomerespeitávelaoprárá-lhé ao ouvido. Rèpe-tiá-is, estas phrases, qué pára èlla trãdú-ziam-se constantemente em uma única pa-lavra divina, fascinado ra; Amor, amÜriamar. „

Passaram-se dias, semanas, mezes eitor-naram-Be a_¦ encontrar. Apoderou-se deambos a vertigem. Uai dia a troca de doiscorações, de duas almas, é precisu que òdiga. de dois cérebros, se fez. Uma confu-são mutua conf andio em um aer estes doisentes que não se tinham visto antes, equedesde o primeiro encontro *-e tinham ama-do.dúrante ávida... até a morte,

Gasaram-.Be,..* \

do-se radicalmente.—Nãó amo o mundo, nem à virJt_ dos aa-

lõís, disse elle.—Ku, replicou/èlla, odeio o Daile, as

8oíráes e o theàtíro.—Gosto póucò de sáhir.—A mim só ágráds". estar ém casa.—Não gosto dos tagarelias, nemdoftòffi-

ciosos.—Eu só amo meu maridt* e só gesto dò

qua alle gosta.Tsto era divino como a hosti-i dos sácri-

ficios.S em todos oe quartos., ém toda casa*

ella esparBia flore3, por toda parte á fo-lhagem, os passároBt o canto destoa. A.òslados Oa retratos dos amigos, da esposa edo esposo.

A casa deita para o Luxemburgo. Haviaahi então um muro que fechava b Luxem-burgo ^jg5_BsaeJU»^-" m~--udoi* muTo~~nao*""orajoruuito alto. ElleB moravam no terceir*baD.dar. D»hi avistavam a verdejante fo-lhagem e o azulado céo, que sempre pareciaazulado para os dous esposos. .

Miehelet levantava-se ás 5 horas. Elleera aceiado e gOBtava do ye-rlir-se com ea-moro. Respeítava-se. Não se apreseptava.senão completamente trajado. Trabalhavao dia inteiro. A chavena de café (elle ado-rava o café) achavri-so no momento oppor-tuao. O livro que elle precisava, uma m^oadvinha introduzia entre os papeis. Suaspennas, a tinta, era a esposa quem mn-dava.

Approximava-se a tarde, a sombra par-dacenta descia sobre as flores que pendiamde suas hastes. Os passarinhos cessavamo seu suave gorgeio. Então Michelet dei-xava os» livros o levantava-se em sobre-salto.

— Tocaram a campainha, dizia éj;.e; étalvez algum indiscreto. Õh ! si^os^e 0J m'u_aico que tão bem fallou-me de Hj.endei, deRossini, de Meyerber eda mjaaica np Qri-ente! Agora mesmo .penaei.nestes bellose&tribilhos da Lyria.qrie ei]_é me cíjntoíi,-n^sssaa passagens i_o deserto que çílé medescreveu, n'essas, perseguições á gaseÜaque por fim deixavam fugir... si fosseellt-l

—-.E.' %U_, dizia timidamente a Sra. ,Mi-eheiet. MaB elle vai-te cansar incommodp.

,SJ-;-*-o prevenil-o da que trabalhas. Não? nãodevo ? .,

Passava se então, para o gabinete daSrá»Michelet que fica na extremidade ào quarta• que é separado do gabinete de trabalhodo grande historiador pela, sala de jantar,á vasta sala de jantar, centro da casa, e tãohospitaleira aos amigos, aoa artistas, aòspensadores e até aos pobres diabos.

- Ami erap visitante interrogado; con-versava, ouvia as perguntas, as respostase por fim calava-se... falkva Michelet!

O que dirá a musica dtmsa voz, dessa pa-lavra doce, affectuosa, inspirada, variada,e onde apoesia, todas as miragens da ima*-ginação, passavam coinò chammas I

Compreiieada-se qüe si 5 visitanta vieraé porque fôrà chaniàdo, e uma máo femi-nina lhe escreveral

—Vinde! .nosso migo estuda o Oriente;vinde fallar-lhe do Oriente. Não lfié digee-jque foste prevenido. Ficará sorpreso", semfeliz.

E Michelet ficava com effeito eorpren-dido, feliz; e por fim adivinhava perfeita-mente que um bom anjo do ceò veiavapor elle."

Fallei desta sala de j .ni:_r. Era fahi quese reunia a nata dé nossa sociedade....Estáva-sè em familia.

b tépido soiréé corria. Falíàvá-Bé depoesia, de arte. FáÜàya-ae da pátria, fai-lav£-ae dí Deus. Òa fiínps vinham algumasvezes. Michelet passava suas mãos vene-raveis sobre a sahtà fronte desses seres,puros.

— Vamos agora deitar, dizia a sen Saaiuma interessante criança que cònn*aci...Obom velho ábènçoou-nòs - 77 -• ¦' ¦• -' V'"•••'¦ --7777.v

,'(.•?; . . .¦-;-.-

Vede I que mais tenho & di^so-voS; Haviaflores nessa casa, havia passaíos. Bbsrbflores, plantas e passuroa, Michelet.ae eo-nhecéra, aimára e cuidara Pois bem ! áSra. 'Michelet cuida delia*» ;»ihda..7£o;ama-a s e conserva-as, em honra/daquelle*que não exiBte mais...

¦ ¦ássEô*»»',.

fl#7Í

lÃy-—-"» IMIMJ

¦ ¦' . " *-

¦ . as vakiaçObs DE laCHBÚBrV-Michelet não era maia democrata, maia

republicano qüe Edgar Quinei*, que esere-*- :'r-"--'.-'Tr^-í.í:-í ¦.?-*¦"¦-¦-. --' "7Ç.- :~'S!II**fP

iP^7Í0*> )

7*V'

& y.A- wmWêMi míè "-s^m .--

.- '¦' ~-A::- ' ¦'

7

- • -.;i%^»ÉS___Hk mÊÊÈÈÊÈt

Page 2: •1009 51000 interessesmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00164.pdf.-' ! u*_*ra s Munas»? #*>& iJliliS'!»:»].-*--*^-!^.. . e ,.„..- . . .-....-. •;«• « Í20S0Ü©

,¦:

"-¦.'••".,;'¦ *$'" -'yy

¦. ¦¦ ...

K-.-íS'-**.'.

íV/'-)v:\-tV..:- . .: ^ •_.,-,• m . - .3 lobo....;.-. ixi-p-it'..-.;.','.-- ' .v¦-.'- . í'!. ¦¦•".. ¦- -.-".'¦"!* • '-'¦-'¦. \.- ¦ v*':,: ¦;. 1?m'0:..' í ¦'¦.¦¦.¦'¦¦¦:.'•'-:.'¦',..'¦ •• ..':•'

Bio 4e S aneíro, Qmnta-feií»a X5 d.e èTnnlio «ie J.&ÍÍ7&y'*-'"¦" ¦"'-'-¦'"f^SBsK

¦''¦:'¦:--.-';;-'¦::;'-:.:..«.'.-'":'•

.-;M'."'MÍ .¥W*Í;

_____§'-'_____n_______r'___^_K)^í:-""-i >' ^%h___j___9B___9B^________i

¦¦««¦^':%'-..;.r

_: -• yiy

&.

V?u contra . revolução, na opinião de Car-byle, o livro o mais solido, mais nutritivo• terrivelmente concludente.

Michelet era um admirável entrelaçadorde romanescas imaginações ; elle occupousou gênio em resussitar a historia. O que«m França deve despertar nosso reconhe-cimento, é tar elle consagrado sua mara-vilhosa aptidão no estudo de no8*o paiz.E' aua eterna honra, sua indisputávelgloria.

Era um romancista, um dramaturgo,nm artista no sentido mais bello, o maiselevado o mais grandioso ; era um homemde gabinete, de trabalho, de repouso, a

quem eram preciosas a quietação, a medi-taçSo, os commodos do claustro e „.. docesalegrias da familia. Collocai esses poetas,esses escriptores, estes artistas em umaépoca inquieta, perturb-da, longe da pro-tecção das cortes, e da amigável animação

dos collegios, das academias, dos salõesaristocráticos, elles se expatriam, perdem-dé eBeu talento se exaspera. Revoltam-see fazem-se tribunos. Foi o que aconte-C.u a MÍPhelet qne mais tarde bem o la-

znentou.A criti-a foi pouco criteriosa quando

accusou Michelet de ter syBtematicamentetrabalhado na desmoralísação politica e re-

Jigíosa.-.Michelet era i?<?itimista e devoto.

Couta Lamartine q_.e nos últimos tem

poa, quando elle ia á casa de 2?raPger, ria

constantemente junto do leito da m_?l"e.qué o Pindaro bonapartista immortalisouBOÍ> o nome de Lisetta, uma caldeirinha.uma cruz, buxó" bento e um rosário. Al-

gumas vezes encontrou-a de joelhoa e

pnsaou por ella com muito respeito, demodo a nio perturbai-a.

Beranger associava-se ás mui sincerasor,ações de I.isette.

(guando nenhum espectador ahi se acha-

va.qviantas vezes não orou f-lle j nnto delia 1Era e-,_,^* a opinião do finado Pernotin, etiol-a a.Tlrmou muitas vezes, mostrando-no», em jsua casa do campo, o quarto onde:havia reco.hido todos oi restos preciososde Beranger.

Michelet er» legitimista. Elle era artista

e mudava com o ttmpo com a moda, cmas paixÕ8S do dia. São as circumstancias

que nos f .zem, nos refazem e ha em c_.da

homem, principalmente si tem um t .lento

verdadeiro e a imparcialidade superior do

g nio, um característico que governa «em<g j.e elle o saiba, seu coraçSo e seu cérebro.

J)a coração, por insticto. com abundan-

«ia d'alma e por sua convicção de histo-

riador, elle amava Carlos X; toda a familia

:real lhe 2. avia agradado. Depois todos os

aóes que nasciam alternativamente attra-

Jairam no.Elle não desapprovou Carlos X quando,

segundo sua expressão, elle queria reinar,

sob pretexto de que era rei.Em compensação Michelet, em 1830, ap-

plaudio, com toda a mocidade liberal díi época, a revolução que deu em resultadosubir Luiz Philippe ao throno. e em sua

Jntroducçâo d Historia Universal em 1831,d. pois de um anno inteiro de meditação,•Ue celebrou os factos consummados, e do-clarou que elles eram o complemento .na-tural da historia da França.

xooob cuuuuv— --. m ..(.ancas1 que seseguiram.

MIOHBLET BAPTISADO

Michelat naeceu em 1798 Elle foi edu-cido por um pai a quem sempre conservou-um respeito digno de elogios, mas que não

está jufitificado para os observadores. Era

um homem jovial, descuidoso, amante doa

prazeres ruidosos, da diva botelha o das

cnnçÕes alegre». Não lhe conservamos ran-

cor por isto : ao contrario. A alegria é boa

para o coração humano.^Depois que o riso afug^ntou-a da Frau-

ça, appareceu a fraqueza da caracter, a by-

pojsrisia, a traição aos amigos e diante do

inirxügo fazem-se declamações de circo,

braTatfas de theatros, mas levanta- se acara •

pamento ou capitula-se com as honras da

guerra, esvasiando-sa os escarceílos dos

francezes.O que é mais engraçado, é que o pai Mi-

cheí^t nunca faltava de Deus a seu filho.

Será verdade? Duvidamos muiao. Èlla

dizia a providencia, como os livres pensa-dores sincero^ o Ser Supremo, como o Sr#

d. Bobespierre, o Supremo Architecio, como

os bram franc-ms_"-''ns. esses jesuítas da

Europa moderna.Elle recuiou a sou fiúbo o baptismo que

os democratas de hoje, melhor avisados,

têm o cuidado de fazer administrar a .eus

filhos, «aflm, dizem esses senhore*. de quea falta do baptismo não os emburece fO-<iBtarde naa eleições tão ambíguas, tão dif-

ficeis de nossa existência social. »Em 1816, Michelet reparou a falta des .u

pai. Elle se baptisou e não desdenhou de

lirar a certidão desse acto. :

Tinha então 18 annos e atravessava um

periodo de mysticismo e de fé. Pode-semesmo dizer que elle raciocinava sobreesto mysticismo e esta fé que existiam emsua natureza, a que lhe tinham sidoinocu-lados pela educação qua havia recebido no

ineid da» direcções con.radictorias de Bua

infância.Sabe-se que ia regularmente com sua

mulher á igreja, e que enviava seu filho

ás explicaçOe» do cathecismo, e que lhe

matadou fazer sua primeira communhão

junto ao túmulo de Santa Genoveva (não é

tocante da parte do filho de Pariz, futuro

historiador da França 1), e assistio com sua

mulher e os outroB filhos á ceremonia.

— Podeis porventura eomprehender es-sas subümidades ? Vós que sempre òdipttte,a vida!

MICHELET LÉ A BÍBLIA B A ___ITA£_-0

As horas que Michelet passava junto deseu professor eram horas de prazer. Vol-tava depois para a silenciosa offlcina, ondetinha por companheiro sen avô, oecupadoem fazer gemer o prelo sob suas tremulasmãos. Tres volumes cahiram-lhe entre asmãos. Primeiro a Mythologia, que lhe dea-agradou Seu pai, já o dissemos, fallav.-lheinces8»ntement. de Júpiter, Apollo, Venuse Baccho Mas nunca de Jesus Christo.

A my.holog'a desagradou-lhe.Quinto á Boilesu, sabe-se que mais

tarde, em sua historia âi França, elle es-crevia ironicamente : este honesto Boileau.Foi a impressão que o poeta-critico produ-zio no c.rebro de Michelet gamenho.

Boiieau f ;rnecau a primeira opportuni-dade para fazer suas 6xplosõ _s de cóleracontra Sainte-Beuve, a quem elle não po-dia support .r. Virgílio, sobre quem Sainte-Beuve escreveu um livro de máo rhetorico,fornecia-lhe também muitos themss dediatribes implacáveis contra este pedantevenerado d. critica franceza.

TJm dia deparou com a imitação ãe JesusChristo. Abrio-a e leu. Foi extraordinária«impressão. O livro sagrado tocou o cora-ção puro e dolorido deita criança intimi-dada e que vivera sempre na familia nomeio de uma miséria partilhada por todos ;despertou-lhe um sentimento religioso que

- mais se enfraqueceu. N'e-te dia nas-nunct. ~ceu na alma iu. ^nte de Michelet a fé em

Deus e na immortalid.^a 1ue' atravez d*~~^.nt:>. da-todas aB variações de seu pensais ** '

via manifestar-se em todas as suas obras e

pprsiatir até o seu ultimo suspiro.Nestas paginas, o menino desgraça io

avistou de repente, no fim desta tristemundo, a libertação pela morte, a outravida, a esperança.

As primeiras palavras da Imitação lan-

çaram no em um sci-*ü_ar profundo. Ellenão lia, ouvia, como si estt voz doce e pa-ternal se dirigisse a elle.

Esta scena passava-se em um granda ef<io quarto sem mobilia, mas que de re-

pente pareceu-lhe allumiado por uma ce-leste chimma, elle sentio Deos, São suas

próprias palavras que acabamos de repetir

quasi textualmente.Esta iniciàçâ. religiosa explic*. como Mi-

chelet, em sua Historia, comprehendeutão bem Ssnta Thereza e Ignacio de Loyo-la; como elle tão admiravtimente inter-

pretou o papel i-ocíaI de S. Luiz e o su-Mime impulso das cruz.das. como, emfimelle pôde compor esta obra-prima, essas

paginas que niDguem pôde lêr de olhose.xutos, a vida de Joanna d'Are, a herói-na, o Messias de França.

( Continua.)

o capitulo de.seu livro em.qué trata do ca-racter « exclusivamente politico » do' pro-cesso da virgem de Donrémy e o outro emque demonstra que Joanna <i'Arc nao ,áerevoltou contra a autoridade .'ecclesiàeticá,pelo contrario, a ella;.aubmetteu-sej atômesmo no que diz respeito ás suas visões.

Paulo. Boiteau.

(Do Journal ães Debati).

CHRONÍCA DIÁRIAHf.nisterio da guerra

Por decreto de 13. do corrente foram pro-movidos nos coTpos de engenheiros e Jeestado maior de 2* elass<. e na arma deartilheria os seguintes officiaesj officiaesinferiores e.c.detes :

COBPO DB BNGBNHBIBOS

A major, o major graduado H*nriqueLuiz de Azevedo Marques, por antigui-dade.

CORPO DE B=TA.DO ___.IQB DE 2» CLASSEA capitão, o capitão graduado Leopoldo

Frederico Duarte NunesA tenente o tenente graduado Joaquim

Alves da Costa Mattos.

BiBLIQGiUPHIAJoanoa d'A.«*c

• DBSACCOBDO DB SÜIZOT % D5 MICHELET

Cedo fez-se republicano.Guizot, que nunca lhe fora syjnp&thícó,

illudio»se como muitos outros. Micheltí- PGuizot cultivaram relações muito estreitasaté 1830. Quando Guizot foi chamado aoministério, em 1833, nomeou Michelet sub-stituto da Faculdade das Letras, mas oaccordo durou pouco e em 1835 foi substi-tuido pelo Sr. Carlos Lenormant.

Assustaràm-me as vossas idéas exal-" tadas, disse-lhe elle, e o Sr. Lenormant

parsee-me melhor catholico doquevõa.I ,__ Quem vos contou isto ? replicou-lhe

Michelet. Sou tão papista como Lenor-mant 6 vóo.Talvez quão seja mais ainda do

que ambos.•Michelet, por sua parte, apreciava pouco

o talento de Guizot. m <. - ^ ;" • Cêheurava-o dè feer pouco francez, de ter"em 8uãs Idéas muita ãffectaçSo ingleza, e

aobretúdo a falta de vfda na historia e de

pratica política nos negócios.

Discutia um <ü» » academia os poemas

da índia: J

— Eu, dizia Guizot depois dé longa*

paraphràses, nío' gosto desses poemas, não

posBO deixar de critical-os e reprovo a

Em época alguma Joanna 4'Arc contoutontos apologista» « historiadores como em

nos*o tempo. Quaesquer W* sej ,m seu^

partidos políticos e sua. idéà_V oa Peligio-sas ou philosophicas, todos esses au^_ """dores de Joanna d'Arc honraram sempreoum o __.,-;._ pi-ofunae respeito a heroinapopular da França.

O. que aceusam-nos de sermos scepticosdesenfreados e da que applaudimos a pr.-tendida decadência moral do século,devempelo menos abrir uma excepção para a fernura, cousa quasi desconhecida de nosso.,predecessores, com que entret.. mos o cultoda legenda poética e nacional da virgeuade Domremy.

Ha talvez seu tanto ou quanto de demo-cracia nas homenagens que lhe rende amaior parte; mas por isso ninguém serácapaz de censurar-nos.

Acaba o Sr. Conde Bourbin-Ligniér^s.de, por sua vez, consagrar-lhe um volume,que irá reunir-se ás cinco ou seis obras quedentro de poueos annos temos visto publi-cadas acerca deste ponto de historia, as-BUmpto sempre novo.

O Sr. de Bourbon-Linières publicou oseu escript = na collecção da Sociedade Bi-biiographica, que com seu modesto titulo,tem-nos recentemente mimoseado compublicações interessantíssimas.

A que agora ofT.rece-nos o Sr. condeBourbon-Ligaières parece especislmentefeita para advogar a causa da futura santa

Só por si o indica seu titulo Estudos?sobre Joanna d'Ayc e os principaes syste-mas que negam a sua inspiração e orthodo-xia.

E' com effeito, um trabalho de critica,mais do que de historia, o livro que menciònamos.

« Tomando umas após outras, diz o au-tor, aa diversas explic.çõBS com què seprocure refutar a inspiração, colloco-asem face dos traços característicos d-^ Joan-na ü'Arc e dos factos, e esporo que estasimples confrontação baste par. que as re-pilla todo o espirito imparcial, como estando em completo d-saccôrdo com as duasbasess em que elles deviam se assentar »

Pensamos com razão que o maior elogioque pi-deríamos fazer ao livro do Sr. condoBourbon-Lignières, era confessarmos queS. Ex. levou-nos a partilhas, suas convie-

ções; mas não nos ó posBÍvel chegar a essa

ponto, por maior, entretanto, que seja aimparcialidade de uobso espirito.

Mas é que aqui não basta Ber-se impar«ciai; convém ainda possuir-se um e.piriiocapaz de entender o sobrenatural de umacerta maneira.

Náo -omos provavelmente dotados suf-.(cientemente desse espirito; mas resis •tindo á demonstração perfeitamente enca-deiada do crítico religioso, si não conse-

guimos eomprehender a inspiração nosentido que para elle é único, desarmal-o-

hemog talvez _-econh.eceJa.do que a sciencia

human2 P^0 flWSW capaz de explicar

todos os mysté270* âa «to* bí»n»ana.

Acceitaremos. pois, dé l>oa vputid-. eomo

inexplicáveis, e por conseguinte S^,B <*1S"

cutil-os, aquelleB mystarios d'alma qii&inspiraram Joanna d'Arc e elevaram-naacima da esphera ordinária de nossos sen-timentos e presantimentos.

Caminho errado trilha a physiologiaquando quer sondar e jugular as potênciasdo enthusiasmo, e comquanto o Sr. deBourbon-Lignières, como em protesto áphysiologia e á hypothese do enthusiasmo,queira provar-nos que nem Joanna d'Are,nem seus collaboradorea encheram-se deenthusiasmo por sua missão, á exaltação,"-no que de mais nobre tem e mais enérgico,é que attribuiremos ob actos maravilhos.sde uma legenda, ha qual, emfim, ó pobsí-vel acreditar-se sem que se atormente a

gente para sabar por que se acredita.Quanto á orthodoxia de Joanna d'Are,

não ó difficil crôr-se nella, e nio vemosnecessidade de discutil-a.

Nesse ponto deixou-nos o autor perfeita-

AHMA DE ARTILHARIA1." regimento

A capitão, oi.' tenente Joaquim de Sal-les Torres Homem, para a 2.* bateria.

3.* regimentoA capitão, o capitão graduado Francisco

T^ixe-ra Peixoto de Aoreu Lima, para al.« bateria.

l.° batalhãoA capitão, oi.* tenente Francisco da

Cruz Ferreira Júnior, para a 6:* bateria3* batalhão

A capitão, o li* tenente Augusto Gua-nabara Ferreira da Silva, para a 3.* ba-teria.

4' batalhão.A capitães :Oj 1" tenentes Luiz Mendes de Moraes,

pira a I2 i^teria e Josó Felíx Barbosa deOliveira, para á 2* bstsria.

A !•' ten-ntes da arma :0< 2" teneütes Manoel Quirino das San-

tos Joaquim Martins de Mello, GregoriõThaumaturgo de Azevedo. Francisco Mar-cellino de Souza Aguiar, VirgiUo DeciO deQueiroga Rosa, H nrique Augusto Eduar-to Martins, Nk-oláo Alexandre Monizfreire, Roberto TrompWfky Lntão de Al-meida. Antônio Jncintho de Almeidi, Bon -ventura da Luz Rodrigues Cidreira. Fran-cisco de Paiva Azevedo, José Alipio deMacedo da Fontoura Cos.&laís.

A 2 " tenentes da arma :O alferes alumno Vicente Antônio do

Ssnirito-Santo.2 • tenente graduad», Francisco Da-

masceno de Abreu01 ' sargento do 3o regimento. Zeferino

los Santo* Ribeiro.O 1." sarg.nto do 3.* regimento, JoSo de

Deus Teixeira.OI.* ssrgento do 1° batalhão, Alfredo

Augusto da Silva Raposo.O sargento quartel-mestre do 2° regimen-

to. Marcos Antônio da Silva.O Io sargeuto do 2* regimento, Antônio

José de Siqueira.O sargento quartel-mestre do Io ba-

talhão, Francisco Antônio de Castro Oii -veira.

O particular 1» sargento do 2" batalhão,Domingos Antônio Ferreira Villaç*.

O sargento ajudante do 4* batalhão, Al-macho Parreira Mendes.

O 2" sargento do deposito de anrendizesjrtilh.iros, Henrique da Silva Pereira.

0 1» cadete do 2* regimento, FranciscoXavier Baptí .ta.

O 1" sarg.nto do 1* batalhão, ErnestoVictorino Jeolás.

O 2.* sargento do batalhão da engenhei-ros, Alfredo d- Sim*s E 'é«s.

O 1.' cadete do 1.' batalhão, AntônioTertuliano da SÜTa Mello.

O 2 " cadete do 2.' regimento, Pedro Ran-gel de Abreu.

Q l* cadete 1.» sargento do 3." batalhão.¦•«*t_Í0Facuhdo ,dé Castro Menezes.

^ní . '--"teta

do _.'.•¦ batalhão, Américou _. u>>_. - -wrupif.Aueu<t. So»re. -"-líent» <Jo 1/ r«eí-

O partioultr 2.* bo, ' -hoisa.mento, Juio Fernandes Ba.. - Herjpes

O 1.* cadete do 2." regimento, .Rodrigues da Fonseca.

O 2." cadete do 1.* batalhão. AlcidesHerminio Bruce.

O 2.* cadete do 4 ' batalhão, Beuevidesie Asais Pinheiro.

0 1.* caJete do 1." b.tihão, AgricoEwerton íinto.

i) 2 ' cadete do 1." batalhão, João Bap-tista de Azevedo Marques.

Por portarias da mesma d*ta, foi dispen-ssdo o major graduado reformado do exer-cito, Fortunato José Dias, do lugar denn-carregado do deposito de artigos bellicosda provincia de Santa Catharina ; sendonomeado para o dito lugar o capitão docorpo de estado maior de 2 * classe, Ale-xandre Augusto Ignacio da Silveira.

Exames de mact.-__is.as

O ministro da marinha expedio a 31 dopassado o seguinte aviso-ao director daescolade marinha:¦í «SuaAItezã» Princeza Imperial Regenteem nome do Imperador, tendo em consi-deração o que V. S. pondera em cfflcioh. 347, de 24 do corrente, sobre a necessi.dade de uma providencia què fixe o prazo,dentro do qual ob examinandos para ms-chinistas possam, depois de reprovados?ser novamente admittidos ao exame esta-belecido no decreto n. 1,324 de 5 de Fe-vereiro de 1854: Ha por b _in deteterminarque, com referencia aos ditos examinandos,se pratique de modo idêntico ao que estáprescr'pto no aviso n. 311 de 17 de Agostode 1863, relativamente aos pilotos; poden-do, portanto, no caso de reprovação ser oexaminando admittido a segundo exame,depois de decorrido o prazo de seis mezes,e se fôr novamente reprovado somentelhe será permittido prestar terceiro exameum anno depoia, contado da ultima repro-vação.

Consumo de carvão a. bordoA 31 do mez pssssdo dirigio o mini.te-

rio da marinha o «eguinte aviso ao quartelse ner.-l :

Tllm. e Exm. Sr.— Constando-me quenão são" sem pre restrictamente observadasas ordens sobre o recebimento de carvão,seu consumo, etc. nos navios da armada,expedidas por este ministério em avisos de7 de Julho de 1843 20 de Dezembro de1848, 15 de Maio de 1851. 19 *le Outubrode 1855 18 de Março de 1856 e 4 de Apostode 1857, recommendo a V. Ex. que determine a fiel execução do disposto naquellssavises, os quaes foram mandados cumprirpplas ordens geraes desse quartel generaln 31 ds 10 de Julho de 1843. n 43 de 28de Dezembro d* 1848, n. 95 de 15 de Js\neiro de 1850 n. 74 da 27 de M~io de 1851,n 76 d-20 de Outubro de 1855 n. 10 de19 de Março de 1856 e n. 15 de 11 de Agostode 1857

Para perfeito conhecimento das referi-das determinações, e seu mais exat;to oum-primento por aquelles a quem tal cbriga-ção incumbe, V. Ex mandará publicar eniordem do dia os actos supracitados.

Outrosim conveuu que ae organise umatabeliã idêntica á que está junta ao avi.ode 20 de Dezembro de 1848. acima citado/em relação a todos os vapores que presen-tementeconta a nossa armada.

RequerimentosForam despachados :Pelo ministério da marinha :Justina M-ria da Conceição —Passe.'Francisco Goulart Roliin e Antônio í_nii-

lio de Faro—Deferido. iPelo ministério da agricultura.Walter.k.n.— Satisfaça o que preceitíh

a lei de 28 de Aposto dê 1830.Bacharel Antônio da Silva Netto. —

Indeferido. jJ. F. A. Freire & C—Idem.Operários e empregado» do aldêamento

lo Mucury.—Jàse providenciou a respeito.Habitantes da povoação de Philadelphia,

sede das c.loniaa do Mucury.—Não ha quedeferir.

Habitantes da colônia militar doTJrucú.—Não ha que deferir.

Ignacio José de Oliveira Lopes.—A' inspeotoria geral de terras e colonisação.

gcétò enérgico que Ricordon podia ter-seenvenenado, s.ccrescentando\ que na ves-pera não tinha sahido.

« Depois de buscas minuciosas no domi-cilio dos aceusados, não foi pos .ivel encon-trar um avental branco de que a mulherusava habitualmente.

m Dizia que lhe tinha sido roubado.« O resto dos seus vestidos e. de sua

roupa branca não tinha vestígios de san-gue. : 3

« Um dos depoimentos mais interessan-t"s foi o do filho dos aceusados.

« O j oven Plantevin declarou que effec-tivamente a mãi bo tinha lavado duranteanoitè do crime.

a De resto, tod is as testemunhas sãoconcordes em dizer que Helèue tinha pea-simo caracter.

«O medico encarreg .do de verificara mor-te de Ricordon circumstanciou as feridasfeitas na victima, a saber : golpe no ocei-put feito com instrumento contundente,Ricordon davia-o receber na occisião emque trabalhava á sua banca : estrangula-ção com a ajuda de uma corda e das mãos;ferimentos na mão, no rosto e nas orno-platas.« O medico crô firmemente, na existeh-cia de dous assassinos.- « Na sua opinião uma pessoa só não poderia, salvo si fosse possuidora de umaforça pouco commum, commetter o crimeJ8am luta.

o Plantevin tirou do bolso um bilhete'que apresentou ao interprete, no qual de-plarava que sua mulher não podia comfacilidade, transmittir todos os seus pensa-mentos ao tribunal e ao jury por não com-prehander ointarprete.

« Pur isso ella pedia ao tribunal quettiegráphasse para Mr. Castel; professorde8urdos-murdos em Marselha; pedindolha que ujandasse alli o s_u intermediário.

« O d.f.nsor declarou, entretanto, queífe o pedido formulado importava o adia-mento da causa, os accu.ados, que se_ch:-vam presos já ha cinco mezes, que oretiravam.

« O ministério publico é de opinão con-traria e pede ao tribunal o adiamento dacausa.

« D .pois da deliberação e suspensão do.audiência, o Sr. presidenta, annunciouqueos aceusados retiravam a sua primeira declarsçãi á respeito do interprete, aceres-centando que os debates continunrnm se opresidente do jury o não houvesse prevê-aido do seu voto .Violada a lei, o adiamentoera inevitável.

« Em virtude dos arts. 300, 301, 354 docódigo da instrucção criminal, o tribunaladiou o julgamento para a próxima sessão.»

Um novo metal—O Galiiò

O professor 'Wurte apresentou na última

sessão dá academia das sciencias (Pariz)tres amostras de um novo' metal descobertopelo Sr^ecoq, de Boii.-Boudran.

Este metal, a que se deu. o nome de gal--indn,.colloca-8e entre o alumínio; e o iri-dio. E' fusível a 28 ou 29 gráos; 6 pois omais fusível de todos os metaes e tem, alémd'Í8to, a propriedade de se manter por mui-to tempo no estado de fusão. Comprehen-de-se immediatamente os numerosos asospara que o Gallio podará servir. Mas o maisinteressante éo methodo por meio do qualo novo metal foi descoberto : A ana!y*e es-prctral, isto é, adi fferente maneira porqueas substancias terrestres são impressiona-das pelo espectro do sol.

Mas, como já o notou o Sr. Lockyer, distineto sábio inglez, nada é mais incerto doque esta existência de corpas actualmente.considerados como corpo _ simples na ooi-nião do sábio inglez este5? corpos poderiamser decompostos sob a influencia de forçasinfinitamente mais poderosas que se achamem actividade no sol.

Seria interessantíssimo verificar estaconjectura.

As corridas de cavallos emFrança.

Acaba de se festejar sem grande ap-parato um novo centenário, o da intro-ducçâo da» corridas de cavallos em Fran-ça, cuja origem remonta a 1776. As pri-meiras corridas tiveram lugar debaixo dosmuros do bosque de Boulogne, e, maistarde, no próprio bosque. Nessa época,porém, os grandes senhores faziam corri-das, não para m .lhorar o cavallo francez,considerado então em toda a Europa otypo da perfeita., mas para se distrahiremdos prazeres da corte.

As primeiras corridas destinadas ver da-deiraments a tentar o melhoramento d&8raças cavallsres remontam apenas ao annode"l834. Tiveram lugar no Champ de Marse a iuiciativa pertence á Sociedade de A ni-maçno, mais conhecida pelo nome de Jockey Club.

E;n Abril de 1857 f .i inaugurado o hy-podromo de Longe. amps. A câmara mu-nicu>al de Pariz consagra a quantia de70 000 francos para subvencionar as corri-das, os premioB e as exposições de cavallos

Imprtnsa

Sob o titulo Reoi ;<« Acadêmica de*Scien-cias e Lettras. encetou o Sr bacharel Fer-nando Mendes de Almeida a publicação nacapital da provincia de Pernambuco, deum periódico que se distribuirá mensal-mente. 7

Ò fim desta útil e scientiSca publicaçãoé a discussão das. tha.es sobre cada umadas cadeiras de direito que compSam ocurso jurídico, b«»m como theses de quaes-quar outras sciencias e de litteratura

O summario do 1* numero que nos foiobsequiosamente enviado, consta das se-guinteB matérias:

Programma—Ao leitor—por Mendes deAlmeida.

Economia politica, por Jeronymo Muniz.Direito administrativo, por A. de Bor-

borema.Direito civil, por Seabra Júnior.Direito commercial, por Leão Vellozo

Filho.Direito civil, por Josó Paranaguá.Direito publico, por Bandeira de Mello e

J. de Freitas.Direito internacional, por Vieira da

Silva.Direito constitucional, por F. Mendes.Direito natural, por Nina Ribeiro.Direito romano, por A. Amazonas.Sciencia, por NemoftLitteratura (poesia) por Erasinus.Chroniea, por Sylvio Biulienae.D°sej amos á Revista Acadêmica longa e

brilhante vida.

Testamento

Um indivíduo coudemnadetrinta e seis vezes.

Godefroy, veterano das prisões, é umtypo verdadeiramente curi iso, que compa-rec . pela trigesima sexta vez perante otribunal.

Este personagem singular nasceu a 23deFrvereiro do 1814; em '841 o jury deD uai pronunciou contra elle uma primeiracondemnação e, desde então, G idefroy pa-rece nã. poder mais viver ao ar livre, e quea atmosphera da pri.ão é para elle indis-penaavel.

Não se pó ie dizer que ó um incorrigivel;é antes um amador.

Prisioneiro modelo, tem nas prisões umacondueta irreprebensivel, presta mesmoserviços como escripturario e j iz da pri-são ; de modo que, quando acaba de cum-prir a sentença, sahe sempre com um pecu-lio soff-ivel. Apenas, porém, respira o arda liberdade, embiaga-se, gasta louca,mente em poucos dias o que levou mezes ajuntar e acaba por pedir ao commissariode policia o favor de uma nova incarceração.

Com effeito. em 36 condemnaçõea, Go-defroy conta 32 por ter sahido-io lugar quelhe fora dado como residência ao sahir dapri.ão e quatro apenas por furtos de poucaimportância. Isto mostra que a pena acces_soria da vigilância pronunciada em 1845pelo tribun.-l de Rouen, conduzio insensi-velmente o delinqüente a crear-se um gentro de vida excepcional

De ruptura de vigilância em ruptura,attiugio o aUanUmo respeitável de 268mejses e 25 dias, ou 22 annos e 5 mezes deprisão, deBde 1841 até 1875.

Perseguido mais uma vez sinda por terfugido do lugar qúe lhe fora indicado para#ua residência, declarou que se vive cons-tantemente na prisão é p.-rque, sujeito avigilância, não póie encontrar trabalho eá vista disto, resignou-se a viver na prisão.

O juiz. die-e-lhB enfc&o :M«a sabe que ee acha em estado de

Ministério da agriculturaPor portaria de 12 do corrente mez foi

dispensado Augusto de Paula Mascarenhasdo lugar de ajudante da commissão incum-hida da mediç.o detarras e explorações doAlto Rio D cê.

Por outra de igutl data foi nomeado oagrimensor Alberto Rulman para servirnaquella commissão.

Fallecimento *.Em menos de quatro mezes tem soffrido

o iliustre cidadão Sr. Saldanha Marinhotres profundos e irreparáveis golpes.

Hontein pelas 11 horas da manhã e npozuma rebalie enfermidade falleceu sua dignae resoeitavel esposa, a Sra. D. Pauünade Carvalho Saldanha, nobre e in< xce-divel modelo de virtudes domesticas quelhe graaj?earam não somente a intima af-feição e respeito de toda sui família, comoa amisade e a estima de quantos tiverama fartuna de conhece la.

Ni modesta mis.ão que lhe coube comosimples mái de familia, ella soube distinguir-se por uma dedicação sem limites atodos os seus, e por essa natural bondadeque se estendia, como uma sombra protectora, a todos os amigos que a rodeiavam.

Sua morte não tem de certo o alcune.de uma desgr.ça publica, porque nenhumtitulo a vinculava ás celebridades da terra :*em. perém. o alcance de uma irreparáveldee^rSya dume.tioa, porque. nO lar que fellasoube honrar- oom ' as suas virtudes, deixa

«ü yçgtjp que não podem p.rçenchel-o ! _ .incid__.cia e que a pena que o ameaça--•«tdaiitç nem as lagrimas do' esposo,! yóáo elevar-gs a IQ axjnos de oriuão ?nema»,.- *-«* iajçjgog que regim o beu —Sai muito Ijem, respondeu o aceusado,

mas já estou c-.m ô3 ànnoa _!ft idade, e 10nnos i-eri>i c'e mais. morreria antes de iá

chegar. Cinco a-._v.«é quanto basta.J" Godefroy fixado ponsciençiosa-

Ten.. -"-»«._ o tribunal çondemnou-omente a sua pci__..a 5 nao» de prisão. -*<>.ão CO-

E' de esperar que esta condemi--._Proclamas. roará a carreira de tão santo varão

dos filhos e (n,_cadáver. • - * horas da

O enterro terá lugar hoje ás — *«.tarde sahindo o feretro da casa n. lUo <-.pr*ia de Botafogo para o cemitério deS. João Baptista.

Os diplomatas são escriptores

No banquete annual da Royil LiteraryFund, de Londres, banquete qua ha poucoteve lugar e foi presidido por Lord Cama-vou, secretario de estado das colônias, res-pondu em nome do corpo diplomáticoao brinde que lhe foi dirigido o barão deRotschild, representante da Suécia e No-ruega.

O illustre diplomata exprimio-se nos seguintes termos :

a Sanhi res. —E' sempre com prazer queos representantes dos governos estran-giros-na Inglaterra aproveitam a oppor-tunidade de assistir a banquetes como opara que tivestes a bondada de convi-dar-nos esta tarde, e de aprender assim aconhecer a admirável maneira porque estáorganÍ8ada a caridade neste paiz Si to-mamos um interesse especial no bem-estardu Royãi Literary Fund, ó porque nos sen-timos de alguma maneira novos cama-radas.

Os diplomatas, como homens de letras,são escriptores de profissão Ouso affirmarque temos prestado serviços reaes á litte,-ratura, porque mais de uma finura de ex-pre*8áo ó devida á necessidade em qua seachou um diplomata de expor em termos,senão agradáveis ao m^nos inoff.nsivos,as vistas de seu governo aquelles que não.s partlihavam.

Não faço aqui allusão aos homens emi-nantes que qu-liloam de príncipes da arte,tans como Falleyrand Metternich.Canning,Thouvenel o principe Gort^chskoff, oconde de Beust, qu. todos uó. conhecemos^ respeitámos, o principe de Bismarck.(cito estes porque conheceis seua despa-ches), nem aos autores distinetos taescomo meu amigo o Sr Motley e o vice-rei das índias, lord Lytton, que fizeramá carreira diplomática a honra de per-te.ncer-lhe. mas a numerosos diplomatasobscuros, cujas obras nunca foram impres-sas nós livros azuks, amarellbs, vermelhosou verdes, ainda que, se nos fosse permit-tido folhear os archivos dos ministérios,ellas dariam a seus autores titulos á cale-bridade litteraria.

Espero, senhores, ter-V03 trovado queasBiste-no» -_gum aíreito de sentarmo-nose_u vossa mesa, e em nome de meus colle-gas e em meu agradeça-vos a ijonra quenos fizestes bebendo á nossa saúde. »

Falleceo ante-hontam, ás 10 horas °amanhã. Antônio da Rocha Ferreira, natu-ral de Portugal e baptisado na fregu"zia deSanta Clara do Torrão, filho legitimo deAntônio da Rocha e Joaquina Ferreira.estafalleeida e aquelle ainda vivo, casado comD. Maria Thomasia da Rocha, de cujo con-sorcio existem cinco filhos ds nomes Anto-nio, Maria, Joaquim, Rosa e Henriqueta.

Nomeou te«tamenteiros em riug-.rasuamulher, e em 2" a seu compadre LaurianoJosé Dias, á vontade dos quaes será f .itoseu enterro, mandando dizer 10 missas p.rsua alma e 10 pela de seus parentes.

Será tutora de seus filhos, sua mulher.Instituio herdeiroB do seus bens á sua

mulher eseu_ filhos.Deixou a terça de seua bens á sua mu-

lher.Este testamento foi feito em 8 do mez

passado apresentado pelo 2o te.tamentèirqe aberto pelo Dr. Juiz da Provedoria.

_, Questão religiosaA propósito de uma scena tumultuosa",

que se dera na igreja matriz da Boa-Vista;n* cidade do Recifv., a cujo respeito cffi-ciara o governador do bispado ao mini?t_-rio do Império, expede este os seguint- savisos, datados ambos do 1. do corrente,o primeiro, ao mesmo governador e o se-guido ã presidência da provincia.

Em cffiaio do 12 do mez findo, chamandoV S a minha attenção para o intento quet m revulado a irmã dado do SantíssimoSacramento da Boa-Vista dé. julgar-se aup^rior ao respectivo parocho, a quem pro-cura embaraçar no exercicio de suas attri-buições, expõe, o triste acontecimento queno di» 5 do mesmo mez se deu no recintoda matriz, por oceasião dos exercícios d/;Mez de Maria, e conclue manifastundo oreceio de que o referido vigirio soffra alguina violência da parta dos que estão per-turbando os actos religiosos.

Da correspondência < fflcial acerca desseacontecimento, digno da mais severa re-provação, consta que o presidenta da pr;.-vincia, além de não reconhecer a preten-dida superioridade daqueila confraria emrelação ao seu pastor, sujeitou immediata-mente o assu-npto ao conhecimento dojuiz de capellas, a quem compete reprimiros excessos da irmandade nos actos do foroexterno, e deu ao mesmo tempo" todas ssprovidencias, afim de não soffrer o psrochoa menor violência, pelo que. nenhum crimefoi prepetrado e consegüio se o completorestabelecimento da tranq utilidade publica,tomando-se desnecessária a ordem queV. S. havia dado de transferir-se para aigreja da Gloria o exercicio das funcçõ.spnn. chiaes.

Nestas circumstancias o que resta é con-siderar o facto pelo lado do desacato dentrodo templo em acto solemne do culto, eentão a V. § cabe processar e puni. o sacrilego com as penas c&nonicas, certo deque o governo imperial protegerá efElcaz-mente a autoridade eoclesiastica no plenoexercicio de ?uas funcções, e neste sentidodirige-se ao presidente aa provincia.'illm. e JSxqa. Sr.—Por offlcio de V. Ex.de 10 dOJtpez fiado, ficou o governo impe-ria! S"-ient« UO Hç>#dalo praticado naoma-triz da Bôã Vista-#bS«»B»**J P»r 0CPft-sião da 8olemnidade do me* «««Wnão pôde ddxar de lamentar que hoj»^8imprudentes pretendam tirar partido aacr.dulidade dosincautos para perturbarema tranquiliidade publica, que cumpre ri-goroBamente manter.. .i^É^

Se não h.uve, como -V.%: assevera*vias de facto que atttoriaàssein^;;PJ"Ofeedi-mento criminai por parta.;.da autoridadecivil, ,mas somente excesso" do juiz d» ir-mandade, que por momentoa julgou-se Sü-périor ao parochor, com petná jí... autori-dade eeclesiástica conhecer do crime desacilegío perpetrado.no recinto do tem-pio-em oceasião Bole_nne.;''e a- V. EX. aobrigaçãò"&è proteger àmesmunuWidadano exercício de suas sagradas funcçÇõS,além de prevenir do modo- m^á couvè»niente e e__i.ca;_ a repetição do.desacato.

Lerem-se os seguintes na Capella Im-perial, a 11 do corrente:

Geraldo Ribeiro de Souza Rezende comMaria Amélia Barbosa de Oliveira.

Luiz Barbosa Antüllo com Antonia deSouza Monteiro.

Joaquim Gonçalves com Joanna Mariadas Dôr.s.

B-nto com Carolina.Frederico Augusto da Silva com Chris-

tina Amélia Borges.Simeào Melier com Julia Aranaga.Charles Appolinaire Conuroy com Ade

laide Eglantina Deluleu.Matheus de Mattos Dourado com Emi-

lia de Jesus Teixeira.Alfredo Carlos da Câmara com Paula

Freire de Andrade Tavares.Manoel José de Lima e Silva com Ade-

laide Carlota de Almeida.Ca^tauo José Machado com Maria Igna-

cia Rodrigues.Antônio da Silva Júnior com Maria Ca-

rolina Lopes.Ant_mio Joaquim Rosas com Uliana Ma-

ria Reynteins.João Pereira Machado com Maria da

Conceição.Alexandre Masseran com Carlota Rita

da Silveira.Francisco José de Oliveira com Suzana

Adelaide de Lima.Capitão Antônio Felix Martins com

Anna Mathilde de Bulhõas Sayão.José Luiz da Costa com Rosalina Rosa

de Oliveira Passos.Juvencio Antônio Tavares com Joaquina

da Silva Pinto.Custodio Josó Ribeiro com Jesuina Rosa

Teixeira.Lúcio Benaroglio com Raquel Guygiry.Vicente José da Silva com Maria do Es-

pirito Santo Nunes.João Courreges com Amélia Roemer.Antônio de Oliveira Rocha Júnior com

Senhorinha Jacintha de A.eredo Coutinho.

Joaquim da Costa Guimarães com MariaEogiacia de Oliveira.

Dr. Carlos Ferreira Alves com MariaJosé de Alvim.

exhuberancia dellèB.- . .,Michelet levantou-se e disse-lhe á quei-J mente convencidos, e consideramos corno

1 a expressão da verdade hutonca definitiva

Estrada de? ferro D. Pedrp ?|

jaa-roupa¦ÁmmW

__________________________________^_____B_É

- Gêneros entrados-ante-hontem por estaPRtrftd r_. *

Café, 131 945 Icilos ; fumo, 8 420 ditoáí.,toucinho, 4,242 ditos; Queijos, 2,780 ditos ;diversos, 23,124 ditos. .

Julgamento de dons mudosConta o JourKHl des Dibats :« Um processo que apresenta o mais vivo

interesse, por causa da situação excepcio-nal dos aceusados, acaba de oecupar ostribunaes de Vandure.

« Trata-80 dos dous surdos- mudos.ec François Plante .in, marceneiro, de 43

annos e sua mulher Helene Genin, de 37annòs, ambos aceusados do ter, em a noitede l4 de Novembro de 1875, assassinadoem Vaison o Sr.^Eticordon, relojoeiro, de50 annos deidaije.

« O marido, sobre o qual pesa a maisgrave aceusação, tem precedentes irrepre-hen8iveis.

« A mulher é uma Megera.«. AnteS de esposar Plantevin fazia parta

de um bando de saltimbancos ambulantes.«Segundo consta do processo, os espo-

sos Plantevin eram devedores da victima.« Ricordon mandou-lhes uma intimação

pára o pagamento de uma somma de 1,830francos. .'¦••'.;..?*fQuando recebeu a intimação a aceusa-da H.line Genin, destemperou em amea-eis ciiitra Ricordon, que tinha sido amigo'dá" familia plantevin; comia com -elles^elhe tinha adiantado a Bommaem questãoem uma serie dé pequenas quantias queelle assentava h& eaa carteira:/''¦~'ik Perante b jury\os isecusados deramprovas cie grande delicadeza.... « Responderam como melhor entendiampor sighaes; áã pergunjbáa qg,e lhe fazia òpresidente. -.',-'.y «_:£_ .director dj» hospital de,surdos-mpí-dos ^é: VUle=^euv8-|éjgi-Averjghòn e oSr:: Desplaíig da ©range gçrT»a?n Tde in-térpretés. -._ - '-" :"'yy¦?¦•¦'¦' ¦

.« Fbram inquèridaarinuitaSTéstéiiíu!^1-*8'•' ÍJ-oa decl_rou que,'quando Ric.rdon

fu encontrado assassinado no seu quarto,Helena, lèv.da á presença do cadavei:,pegou em dous frascos que sé achavam emcima de uma mesa e significou com um

Commercio de cabellosEis alguns pormenores curiosos acerca

do commercio dos cabellos postiços, dascuiaa, dos cbinóse dos topetes.

Nos relatórios das operações commer-ciaes de Marselha encontra-se que, duranteo anno pasmado, entraram naquelle porto75 000 kilogrammas dn cabellos provenien-tes oaa regiões levaotinas da Ásia Menor,do Egypto, do Indostão, da China, da Ita-lia e da Hespanha,

75,000 kilograuimas 1 Afim de que sepossa avaliar melh-.r este pe30, convémproceder a uma comparação. Aquella cifrarepresenta 75 toneladas : uma locomotiva 'não excede a 35,000 kilogrammaa, termomédio: tomos, poia, o peso de duas loco-motivas..

N-temos, porém, que esta cifra-se refereapenas á importação feita p^r Marselha, eque por conseguinte vai muito mais >-lém,se se lhe accrescentar a do emprego totalda fabricação annual dos cabellos postiçosem Fr-inç* Qu.rem saber a quanto sobe?A 130:000 kiíogrammas, ou 130 toneladas,ou pes • equivalente a qua.i qu*trò loco-motivas. Deve entender-se que este, pesose applica aos cabellos provenientes depessoas a quem, vivas, ee compram, ou a

Testamento sonegadoHa tempos publicámos que a requeri-

mento do Dr. promotor liscal de capellas ere?iduos,e por despacho do Dr juiz da pro-»«doria foram intimados sob pena de prisão."^~~ "... Tnsé da Silva Pinto Júnior paraAntônio »*r—^-- —~±r- Ae ueu pai Antônioentregar o testamento~^ -—^—í._ -«tabele-José da Silva Pinto, negociante u..;cido á rua do Rosário ; . chando-se porémo mesmo Pinto Júnior s-ffrendo de «liena-ção mental, fora remettido ao conselheirojuiz de orphãos.

Somos agora informados tar sido entre-gue no juízo da provedoria pelo curador dodemente Pinto Júnior, o testamento do finado seu p*i, que fora encontrndo aberto,proseguindo se o respectivo processo, aflmde ser considerado válido o testamento dofinado.

Emigração

quem, mortas, se cortam; porque ha umaoutra cathegoria de cabellos da que falia-remos amanhã.

Toda e&ta fazenda capilar, trabalhada,creBpada, penteada, cardada, transforma-da em cuias, chinos, trancas,bandóas, etc,dá lugar a uma exportação que produzcarca de um milhão e meio de francos, eque é comprada na quasi totalidade pelaInglaterra e pel-8 Estados Unidos,

Será grande a admiração ao saber-se queesta cifra fabulosa de kiíogrammas de ca-bellos procedentes de toaos os p .izes ecolhidos na própria França em cabeçasmortes ou vivas, ó insufl_ci_nte para as ne-cessidadesda moda, para as frenéticas exi-gencias da ganfonna do bello sexo.

Eátes 130 mil kiíogrammas, estas mon-tanhas de c.belioa eatão longa de satiifa.-zer a importância do consumo ; é precisoappellar para outra fonte, para outra in-dustria produetiva, e essa industria prati-ca-se em Paris e em outras grandes ci-dades.

Novo methodo da transmissãodo sangue

De ha muito que se procurava restituiraos doentes cujo sangue empobrecera con-sidera vel mente, e aos feridos que tinhamperdido grande quantidade, o sangue ti-rado de uma pessoa robusta e sadia. Estaoperação, extremamente lógica, só com ra-rissimas excepçOes tinha produzido bomresultado. O conhecimento das causas quea faziam m.liograr era a primeira condiçãode um succe.so mais constante.

E'isto o qué .o Dr. Roussel de Gênovaparece ter comprehendido. O seu appare-lho tem por fim fazer com que q sangue for-necido pela pessoa sadia possa passar paraas veias .do beneficiário sem soffrer contactodo ar e conservando a sua-.temperatura orí-ginaria.

E' inútil insistir sobre o valor destas duascondições. Os resultados obtidos pela appli-cação do apparelho do Dr Roussel bastampara demonstrar a sua importância. O ou-tor já fez cerca de cincoenta operações co-ròadas do melhor êxito. E- pois a descobertado Dr. Roussel um verdadeiro progresso aregistrar e cuja vulgarisação é uma obrahumanitária, m

O Sr. bispo do Hio Grande dp Sul'. ÍSm. ¦::'" -¦;' •' :-*.:¦ ã-ií ¦ r

Seguio hontem pajra a Bahia no yapQ?allemão Rio 6 Exm.. Sr. D. Sebastião DiasLarangeiras, bispo dà di'ocese>deS. Pedro00 Ri» Grandçdò Sijl.- :, rf

* í -..V-" .- -¦";

. Pelo Sr. conselheiro Bernardo AugustoNascentes de Azambuja. inspector garaldas terras publicas fomos obsequi«doscom &3 seguintes informações:

* Durante o ultimo trimestre do annofindo o numero total de emigrantes.entrardoa neste porto subio a rj ,724 entrandoem Outubro 2,160, emvNovembro 1,765, eem Dezembro 2,799.

Duranta o mesmo anno, recebe", a ex-tineta agencia official de e ionisaçã _11,374 emigrantes de diversas nacionali-dades.

Nesse periodo foram encaminhados pelareferida repartição, 9,867 de diversas na-cional idades, sendo psrà :

Rio Grande do Sul........ 2.768Santa Catharina. 2,099Paraná 623S. Paulo 1,980Eaprito-Santo ........... 1,016_DfellÍA- ••¦•-•••¦¦.••.-.*.. lUpa.í8G^01S ••¦•••¦•¦•••••••• OPernambuco /.. 861JrSLrtt ¦*••••••• •-» •••¦••••• OOuDiversos , 546

No .1» trimestre do corrent. anno entra-ram igualmente nesta porto 3,489 amigran-tes, sendo : 897 em Janeiro, 680 em Fe.vereiro e 1,812 em Março ; e foram directa-mente encaminhados para os portos doDesterro, Victoria é Paranaguá, em diver-sas expediçõjs 2.316.

O movimento ger»l da internação temsido, a contar de 16 da Março a 30 d"e. Abrilultimo, de 2.447 emigrantes da varias na-cionalidades, os quaes foram internado3nos Mendes, Barra do Piraby e ColôniaPorto-Real. .j.,

Durante igual periodo seguiram paradiversos portos 749, e para lugayes sei vi-dos pela estrada de ferro L). Pedro II 743,de^sa data em diante tem crescido muitoo numero dos internados, e dos encami-nhados desta corte para diversos, pontos.

B_ - p resentação

Ante-hontem dirigiram os alumnos do2.* anno da Eschola Polytechnica uma re-preBe.ntação ao respectivo director o Sr.visconde do Rio Br«nc<>, aflm de ser pra-sente á congregação daquella ficuldmda,«obre a maneira por que esta. sendo ra-gidaa as cadeiras de chimica e calculo iu-tegral.

O teor dessa representação é o seguinte:« A' illustrada congregação da Escola

Polytechnica.Não é sem grande constrangimento e

mesmo profundo pezar que rós abaixo as-signa los. alumnos do 2° anno do curso .ee-ral, vimos respeitosos perante esta corpo-ração pedir-lhe que lance suas vistas sobreo modo por que estão sendo preenchidasns funcções de repetidor da li- cadeira e delente e repetidor interino da 3» do dito an-ao. Mas, conscios de que ainda não foramtomadas as necessárias providencias porfalta de informaçS-s. somos forçados ã virministrftlras, nós, talvez os n_3nos aptospi»ra isso.

Nào podendo por meio das provas de umc ncurso aquilatar as qualidades proüssio-naes do Dr. Ant.nio Gomes Pimentel,foram, ao nosso ver. completamente illu-did"8 os dignos membros do corpo docentena escolha que delle fizeram paraleccion.ras matérias daa referidas cadeiras, por-quanto não poBsue um sé dos dotes exigi-dos para o professorado. Sciencia, mettiodona expoBição, força moral e moderaçãofallec.m-lhe de todo ponto. Em aiqhaaaacadeiráa. mas com especialidade na de chi-mio. inorgânica, nad» temos podido *p^o-veitar das prelecçõaa. que. *uTn da con-stantementa eivada» gg 8Ua8'opiniões deph.ylosoDh.- metaphysica, são um mixtoinintelligivel da sciencia antiga e moder.a,sinão um acervo de teorias errone«se ;ib-surdas, muitas vezes da própria lavra. Ci-tarecnefe algumas das phrases proferidasem aula. quajbastam para dar idéa do sr>umérito scientifico.

Era a matéria do programma :—Theo -iasde Newton, Davy, Ampére e B.rzaliua,sobre a afinidade e especialmente a theo-ria dynamiea dessa força. Annunciado oas-^umpto da lição e exposta na mais ia-completa phrase a theoria de Nev. ton, ob-aervou o lente que «das quatro nypothe^esera a mais racional a de Arapére, que con-8i_te nesta lei, conhecida pelo nome de, i?eodescobridor;—debaixo do mesmo fem.'touós óS gaios contem o wLCÕmo numerode moléculas, i __Tã seguida foi a hoçapreenchida com a expp_içg,o de princípiosgeraes de physica e qótiéíás é apreciaçõesdos trabalhos de Ne-vytoq e Davy, segundoDam.8. Felizmente, porém, «o terminar aaula ouvimos a confissão de que n&. haviao lente encontrado onde estudassa desaa*volvidamente o assumpto, e a promessa demelhor exposição nas subsequentes licçõ .8;e de f.cto, durante quasi todo o mez deMaio, tratou, não do que era essencial e re-íativo ao programma^ mas sim das disçus-.-5e. que' sustentaram antigos chimicos.suas experiências e descobrimentos, intei-ramente alheios ao objecto das liccõç?:.

Seguia-te a theoria dynamiea da affini-dada e exohcação dos phenomenos chimi-C ;s e da influencia qne n'estts exercem osagentes physico*', por meio dess. theoriaaemeihitnte assumpto, todo resultante, danov» e feliz hypothese da sciencia moder

Fora longa a enumeraçno emaisfasti-diosa a leitura, si tentasseinos adduzir«qui facto a que justificassem a nossa re-presentaçao: Mas é apenas nosso intuitopedir o auxilio desta ülustre corporação,cuja competência (§§ 8* e 10* do art. 10* doregulamento) é o único recurso que anosresta.

Escola Polytechnica, 9 de Junho] de1876.

Luiz Felippe Ronzwga de Campos.JoSo da Silva N=»zareth.Luiz Corrêa de B*ito.Antônio Correi da Costa Júnior.João Emiliano Peixoto do Amarante.Álvaro de Mello Coutinho de Vilhena.Vicente Alves da Paula Pessoa Filho.Paulo Emilio Loureiro de Andrade. -^Argemiro Ferreira de Loyola.!-

10 Ruflno Augusto de Almeida Júnior.^:11 Antônio Ignacio da Silva Júnior.12 Vicente Vargas de Andrade.¦.-.-.'—:13 João Caetano da Silva Lara.14 Minoel Franciaco Corrêa Junior.ÇJj15 Nicoláo Psranh03 Pederneiras.%16 José Thomaz de Pimentel Barbosa.17 Cândido de Paiva Coelho.18 Joaquim Cardozo de Menezes* "Si•;¦¦19 Quintino Soares de Pinho. . -'éãiS ..20 Antônio Can guçú. . ^ y/';21 Luiz Pires Farinha. v^|__r!_'22 Tito Barreto Galvão. -si -r^í.23 Hanrique Pinto Ribeiro. -yj -^gg24 Francisco de SallaB de M»cedo. 0-25 Francisco Dias de Arruda Falcão. :;26 J. F. Peixoto de Azeved > Sobrinho.27 Augusto Máximo Baptista Júnior.28 .Tustino da Silveira Franco.29 Carlos Augusto do Nacimento Silva.30 Manoel Seveiano Monteiro Autran31 Luiz Irinêo Pereira da Silvo. <32 Joaquim Ozorio da F.raeca.33 Luiz Adolpho Corrêa da Costa.34 Alfredo Máximo de S >uza.35 Antônio José Ferreira.36 Childerico P. Pederneiras.37 R.ymundj Furtsd^ Forreira da Rocha.38 Júlio César Bérengar de Bittencour Ju-

nior.39 Américo Rodrigu°s doa Santos,40 Arthur de Lima Campos.41 Antônio Luiz Freire de Carvalho.42 Paulo Pinto da Almeida.43 Alfredo Teixeira de Carvaiho.44 Antônio Teixeira da Rocha.45 Joaquim Mariano Alves da Costa Júnior,46 Antônio Furquim Werneck d'Almeida.41 Eug^uio Ferreira de Mello Nogueira.48 Antônio Braz da Cunha.49 Simão Gustavo Tamm. *50 Manoel Barnardo Pereira Vianna51 Adolpho Augusto Pinto.52 Luiz M. Rodrigues da Costa.53 SíbastiSí* Ferreira da Sant* Anna,54 Ab lon Felinto Milanez Júnior.55 Manoel Moreira Pedroso.56 Torquato da Silva Leitão,.57 Joaquim Reginaldo <iB Azevedo "Wer-

neck.58 E-diacio de Sá R<*go.59 Álvaro Monteiro de Birros.60 Alberto Joaquim da Silva Pinto.61 Luiz Augusto Pinto.62 José Di'>ny-<io Maira.63 Estevão Ribeiro de Assis Rezende.64 Banjamin da G S. F.65 Fortunato Augusto da P*ula Toledo.66 Antoni\j G. dos Santos Lopes.67 José Moutinho da Fonseca França.P8 Antônio Fialho.69 Augusto Vieira Lins de Albuquerque^70 Aureliano da C«rv>tlho.71 Carlos Augusto de Brito a Silva.

Captura importante.

Communicam-nos o seguinte:« Foi capturado, no dia 26 de Abril ul-timo, no termo de 3.. Fidelis, o f.cçinora

Antônio Desidario Martins Campos.E/ise indivíduo, segundo informou o ds-legado da polieia daquelle termo,-tem alli

um prociaaso por haver assassinado a uraF. Brito dentro do arr-ual d. Monteverdee é também processado em Oaiitagallo porter morto, nas imraediaç$eR daquella ci-dade, em companbis. de um tio, couhecidop->r Manoel Peão,, a um indivíduo de nome.Cândido.

Além d/ussaB duas morte. const^ maís4eni vista de suas declarações, <^ue ha al-guna annos espancara e dera, uma facadaem um F. Barbosa, deixan_áor-o por mortoestendido na eBtrada, a poucas braças doreferido arraial

Para eflv.ctuan-se essa prisão teve de lu-tar-_ei com gran les embaraços.

Um dos agentes encarregados da dili—gencia, perseguido e apertado pelo facci-aora a ponto de ser quaai assassinado,vio-se, na contingência de feríl-o, lanç.in-»'do-se sobre ella; n*esae acto mudando omesmo facoinora a faca, de que f stava ar»mado, da uma mão para. a outra, ->.;m: _guiu-o ainda, obrigando ao mesmo »gen*fta refugiar-se em uma moitn, mas 'aí.n"jftpor essa oceasião de novo fer"4» J._:nádega, entregou-se, eut^ Q ^fo fítcci!ÜO Ba

s«S-lr°S de ^'eso ° me3mo finora, apre-

«?£. . '-,-8e diversos iadividuoa, entreeJ-es irmãos, p»ra tiral-o da guarda; mas

o não conseguiram pela attitude enérgica,que tomou a mesma guarda, sendo neces-aario, para evitar novo ataque, á força, ie-val-o á noite, em carro para lugar distanteia cidade 6 léguas, que foram trans. ostasem quasi 12 horas, abrindo-s« picadas áfouce e machado, até encontrar o rio'Para-hyba, onde o embarcaram para outro lado.»

Inspectoria geral da Instrucçãopriin -rí« e .«eaodaria do mu-ntclpio da çôrte.

Exames de preparatóriosSexta-feira, 16 de Junho-cor rente, serão

chamados a exames os seguintes alumnos :Em portuguez.—A&or.so Gomes Pereira

da Moraes.Alexandre de Oiiveira Braga Gross,Fraociicj Antônio Castelpaggi, |Henrique Lascasas.na,foifnos apresentado na maior confusão, | JoQa8

-de Farias BaatQ,.

Noticia telegrjrpbieaSahiram de Santa Catharina hoje 14, os

paquetes Rio Grande e Rio ãe Janeira* oprimeiro para o sul e o segundo de voltapara o norte. :

Trabalhos geodesieosNo'artigo que hontem publicamos, rela-

tivamente a este assumpto, escaparam al-giins;erroB typographícos. -r '

\ ,;< _R-ctiflcamoB os mais importantes :Onde se lèa—cimalhi de ferro, devia lêr-

Be—iiinalha de ferro; em vez dé—commis-são geodesica da costa d est. paiz, deve lêr-sa—commissão geOdesicà da.carta destepaiz;. em logar ide atravessando no outro,deve . lêr-se—atravesaando no centro; emvez de—dentro do qual çòm,pò\ieo» d^v»10r-se—-dèhtrddo qual gira coni pouco; éni.Yezde—insirúcjfâlodó estylete,deve...êr-se-^ihtrdçlucçãó dó:.estyièie ; eih vez da ponâp £ energia - perdida;'' .e"-í_i^tò4ai^"per«btir

nào só pela falta habitual de methodo,o-mo também porque assentavam as idéasdo nosso lente sobro as ba es da scienciaantiga, razão porque houvemos de vê-losustentando opiniões inteiramente c-ntri-rias ás que se acham noa compêndios iconsalhados pelo lente c*thedratico ; «pontamo?Bómente,' como exemplo, a opinião deque a áffinidade não se páde exercer entreos átomos da mesma natureza, ligando-osnas moléculas dos corpos simples.

Fazemos também observar que no espaçode mais de um mez, só tem aido dadas a2 « e 3 • liçõeB do programma, O motivodesse atrazo é ainda uma infrãeção ao art.50 do regulamento; porquanto o tempoque no horário seda para as liçõas, é toma-do pelas continuas discussões entre alum-nos e professor, quede pensado as promovecom perguntas intempestivas.

Na cadeira de calculo não se avantajammuito as suas repetiçõas áa liçOas de chi-mica. Assim foi^ pir exemplo, que na pri-meira prelecção, procurando combater pro-fundas cünsideraçíjls sobre a philosophiadas sciencias, apimentadas paio distinetolente, declarou «não poder com prehende ra astronomia como sciencia abatrãeta, poisque só eram abstract.s ob.phenomenospijychologicoB»; e, -undan_entabdo til as-serei-O, disse ainda qua « abstracto paraelle, é tudo o que abrange o infinito; oraa fôrma nãp pôde ir ao infinito, logo o quétem fôrma hão "pôde ser abstracto. »

Nesta cadeira ainda reinam as intermi-naveis discussões que o lente intitulou deconversas, descendo as perguntas até a se-guinte : « qual a terça parte de 12 ? »,

Soba de ponto a nossa reluc.anciã aòtermos de taxar de baldo d«Vfo.rça moralpara com ob elumnos ^ um lente; masobrigam-nos as cirGunistanci.s. E não serámesmo isto uma. consequenciailogica dasprovas quotidianas, de carência dos dousprimeiros predicados,

"únicos capazes de

garantir essa rel*ção*<_3 superioridade qúecollocaa ent'dade individual acima da col-lect'va^ mantendo cada uma em sua es-pheía? Infelizmente, porém, á essfè mo-ti vos ainda tem ella proprio^Vindo ajuntaroutros que de di* para dia lho vãoempeiorando a posição. Logo em uma'dás piim iras : licçõea de chimica, ven-do rir-se um .alumno, pedio que «ti-yessém condescendência, pois, sendo lenteprincipiante, não podia ser um New-ton ou úm Lavoisier, que era muitq desconfiado, de v8Òrte que,o^risòrpáçiacia-rlhéo. -ridículo atífa^q ap Iphosphoro.,. que nãotinha entrado de cabeça erguida, pelaporta; larga do concurso. ^

Eínaünente, quanto á mQdex.çaó^ é. fácildjB-preVer que.ohde se.procura restabelecer

Júlio César Carneiro Vidal.Luiz Josó de Oliveira.Sigismundo Vigoeron Jonsaelandióre.

Em inglez.—ASonso H.urique de CastroGomes.Américo Teixeira de Carvalho,augusto Çesar de Vasconceilos,Pructuo30 de Souza Leitão.Garibalde Pires da Silva Campinhos.João Carlos Gualberto de. Oliveira.José Qlymaio de Oliveira.Juho Ji,sé da Costa Braga.

Em philosophia..-. Antônio Francisco daAlmeida Mello. -Joaquim Guüherme j de Souza LeitãoMaldonado.

Jorge Luiz Teixeira Leite.José Antônio de Azarado Vianna.Olympio Leite de Araújo.Sebastião Augusto Loureiro.

'.ií-.v.

¦

um theòdolytho, deve lêr-se-r-ou ds iu?jtheódólyt ià. y

O neqdetrèfe -.';Distribuio-sa hontem o n. 71 deste períb-

dico illustrado. •'.-.-.'-'.*'

; -Çlttb de rebatas goanaba-..'-^-'"rènsess''"'.; y.:*'::

..[ Gonsta-nos qué no dia 9 de Julho pro-Mino vindouro terá lugar, com assistênciade ,Suas Alteras Imperiaes, uma regatadaquella sociedade. .;, v

áqu^UaV; alito( de :Summa necessidade paraU,m,ién$e. Assim^ no mesmo dia eoft aue pé-lia J condescendência £?. svila de chimica,na de calçn.0. - roeprria, tentando rehabi-litar-se, ao . ridículo insultuòso, classifi-candq» com riso irônico, de inteíligentes é modestos a "diversos

alutn-_t.»> - cne-gándõdepois ..mesmo a dirigír-lhès"imea-ças, não só com o rigor dos e^mes. maaaté.com força physica, pois « tinha cUspo,Bicões para perdcr-§e cçin tjiqvs -

Salvamento do Vaaguard

Urn enganhairo francez, cujo nomeignoramos, porque não o declara a folhade qun tiramos e*ta noticia, acaba de ser-incumbido de um trabalho gigantesco:Ha mezes, aossobrou naa costas da Ir-landa, com desenove braças de fundo, 0Vanguarã, um doa mais bonitos encoura-çados da marinha britannioa.

Debaixo de um,nevoeiro,.e po_.effa.'cò-dauma falsa manobra, fora abalroaüo neloaríete de um dé seus companheiros 'O governo e o povo inglez não seconso-

lãram da perda, e resolveram .tentar o sal-vamanto do navio. 4&& projectos foramíapre.entadoa á ccmmiasão naval, nomeadaadh<,c sendo preferido o io official francez,^ O plano. *¦ o seguinte: com a ajuda derortea. amarras, por-se-ha na vertical simcaanaa carcaraa. Depois descer-se-hão*por meio ,de scaphandróa, milhares de cii'xõesou balões de metal fundido, cheioaae ar comprimido bom a pressão de. tresatmospheras, para equilibrar-se st preesãodasaguaa.: .. -.-yy-- ;"-,ACada um destes balões lavará uma ca-dêa com um gancho, que se prenderá ac

"lados do navio onde fôr possível. Faz-se-m^sm.-. no iaterip^ ***-sefl Por esta fdrmá-obter.Fe-ha uo^a força diafiqcDuação de mmtoa milhares dé toneláHdas Connmuar-ae ha a collocar baWteító lqug.« AmarjA soltasse do fundo.ôoS1 íW-f*^ W por e8^^ «^erãiocas, será levada docemente, para perto deterra, oade h.jaagu^a menos profundasem quejpos&a aer »ecabida em um diqu»fluctu*nte ev.., tiilo estará concluído.

. ^ft». operação, que se áeaba de princKP*a_vó,sQb o poúto da vista technico;.hr-tremamente interessante.e ós offlc-/_L damarinha e engenheiros da toda V Europatêm es olhoa fitos nos. t«rabalb;oa do bCwaHrancez. ;- m - |j: Se cona^.^j. o intento, o suecesso té^imç_ènâoècho.Além disso, seus esfqrçoB serão lassai

mente recompensados,: ^)rt[ue aVangüdrd cutóta pêlo manosde francosv-'*"

'¦yr.

aoso

*.yti0* ¦y y?;..r--i;-v--*-í "'-"¦."¦¦¦A

lliilfeÉi: ¦-.'-¦¦ ;í-'-tv.íS^."^a_l

"*.

¦>-.": '*¦¦> ...:¦ :' - >-M- i.

M_-:-.. 'V. ¦•:

è'- ¦£•."'-¦¦'"-' . i^m^B_______Í

._l_ffl___w§Í^_i_r fl

Page 3: •1009 51000 interessesmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00164.pdf.-' ! u*_*ra s Munas»? #*>& iJliliS'!»:»].-*--*^-!^.. . e ,.„..- . . .-....-. •;«• « Í20S0Ü©

'**ÉÉ^>' " ' '-' f^^-IÍII_^_Í^I^^_^^^^^P^i^.^^_P^-SiÍÍI^S

a_g_ã

V'',j 7 '" '¦¦'¦' ':' "'*"'¦ 7. ;.¦'¦'-:'¦ -."- *.'.'.' ' 7. -7'" ¦' .'.; ¦ <""' '¦'¦-.' :,r-- Z * '¦"¦'. ""¦ -V "":'") 7 ''"''¦ -'.-'¦¦ ' '''-' 7- -' *t* **'

" """', 7- - -, 7' * ¦-' -'-"¦'•.: ' '¦ ": - -' ¦' '.'"'.

c_# &lòt)o_-—JEtdo de Janeiròj Qrdrita-feirã ié <ie dt__xfe_o <ie iSt6:

¦.'¦'¦•'.:'"'- ¦'."'"¦

•'-'''."' -__(•¦_''¦

.;.:-¦-;-," -¦'.-. :.:'..'"Z;'r-'.'ZZ:y'- O'*".

•- .¦'-.••¦'-¦; 1

-

''

- " ¦ ln_rn*rlio

Hontem, is 6 1 1/2 horas da tarde, ma-nifestou-se om pequeno incêndio na cha-mino da casa n 69 da rua ia Cone içãoque confina com a de n. 207 da rua daPrainha.

Compareceu o corpo;de bombeiros, queconseguio abafar promptamente o f-go.

Theatro S. LuizCondescendendo com o pedido de vários

pães de f_milias. deliberou o Sr. Valle darhoje á tarde um interessante espectaculoproduzindo a companhia varias comédiasdás uais interessantes do b«u repertório.

Os esforços riesea eoopreza theatral quetêm sido até aqui Ce-roidos pelo favor pu-blico, fazem prever que haverá hoje en-chente real

A companhia é digna da animação po-pular.

Accidentes e delictosW Raymundo Ferreira Junior, ante hontem

á meia noute, foi preso na rua da Prainhapara dar explicação sobre a procedência deuma trouxa, que áquell* hora conduzia

No mesmo dia á 1 hora da tí-rde. forampregos na rua do Visconde <io Rio-Branco,Francisco Mascsr^nhas e Manoel Soares__>nde.s, por e-tarein brigando.

Mendes declarou na policia que a quês-tão _e travara por lhe baver Mascarenhassubtrabido de sua casa, á rua de S Pedron. 328, um relógio de ouro que lhe perten-cia. e que enconirando-o pedio-lhe, ao quese recusou elle.

Manoel de tfcl foi no meimo dia á noitepreso,por ser encontrado com um canivete,achando-~e em completo »st_do de em-br it» gues.

O eocheiro do bond n. 14, da companhiaCarioca & Riachuelo contundio, ante-hontem ás 71/2 horas da noite, na rua tíelede Setembro, ao menor Jeremias, com sspontue das rédeas. A policia tomou conhe-cimento do facto.

Ante-hontem a noite foi levado á pre-sença da autoridade Vicente Pinto deSouza, por andar às 11 horas da noite offo-recendo dois g-.rfos de prata.

AVISOS IMPORTANTESClub Polytechnieo. — Assemblea

geral a-bbado 17 ás 6 l(2.borr.B d* tarde,para apresentação de pareceres de contas eeleição da nova directoria.

por di^triitos e quarteirões.. è com todasas decla._c.es exigidas, no mesmo decreto,(o de 20 de Outubro de 1875,) e nestas ins-.rucçoes. "°

A Junta municipal de accôrdo cornosDrs. Duque Estrada Teixeira, João Pedrode Miranda, e outros cidadãos, conveio emconceder cinco dias, para que os interessados fizessem amig tvelmente a qu*lificsção,que deixou de ser feita pelas juntas paro-chiaes, afim de que a municipal tome porbase de seus trabalhos tal cambalaxo.

Não ha discutir a nullidade e immorali-dade dssBa deliberação.

Por hoje não o faremos. Protestamos,porém, fazel-o detidamente 6 firm-dos nslei, usando de todos ob recursos que ell»permittir, sinão para fazei-a respeitar, aomenos para demonstrar que tal lei ó empa-nho de honra, que seguio-se-lhe não sãosenão outros tantos enganos, com que eecontinú- a mistificir o paiz e a boa fé da-quellesque, simplórios, ainda acreditamna execução da lei e protestos officiaes.

*JoXo Ferreira Lima.

VARIEDADEA Pomba

La colombepas un oiseau

POLÍTICA

/

Instrucçâo pAr\* o povoJUNTA MUNICIPAL

16a sessão

Deixamos a Junt- Municipal dando por

perfeitos os trabalhos da freguezia de

S. José,—na presente seBsão—foram seus

cuidados, os trabilhos da freguezia do Sa-

cramento, que como outros em idênticas

circum-tanoias foram julgados válidos e

perfeitos, salvo as reclamações apresenta

das pelo cidadão Antunes Lopes, co atenta-

Am pelo Dr. Dias da Cruz, para o que se

deu prazo de cinco dias.17* sessão

A qualificação de Santa Rita passou 8

aer examinada merecendo tambem ser ap-

provada. Nesta, implicou a Junta com a

lista de um inspector de quarteirão, dando-

a por falsa, e admittindo a relação do pre-sidente da Junta Parochial para por ell*»

fazer obra como tizeram.Deliberaram sobre alguma- inclusões e

exelusõaa, e assim terminou esta seasSo.

U na reflexão que de certo não terá escn -

pado á Junta, se alista é com effeito falsa

parece que deve haver mais algum procedi -

jnento a reBpeito do que a simples resolu-

ção tomada.Falta a freguezia de SanfAnna, que na

»nte observará mais de uma sessão,de Guaratiba, que fei

<U0Ía pretende fin««CGB.pS.ndo o

' *»*ra

turalme."**l__.e a solução mag_ "

atacada pela base. Adar os exames até ao dia 15,resto do tempo que lhe ó dado por lei tdeferir ou indeferir bb reclamações apre-sentadas até então, e pendentes, rsão aceu-sando mais nenhuma, para poder como de

certo é justo, organisar a lista geral demodo a terminal-a nos trinta dias que sefindam a 26 do corrente.

n'e«tc'est

une âaae.Si por acaso um desses cataclysmas me-

donhos que pe.r vezes subverterá o mundovier ainda destruir completamente a terra-para resuscitar a creação dêm-me única-mente um casal de pombos, pois que nessecasal conter-se-ha virtualmenta tudo quan-to, em minha opinião, mais se necessitaneste mundo : a zoologia moral, e o amor.

E vou proval-o. O que vem a Ber azoolo-gia moral? Em máo francez, é a moraiisaçáo do homem pela exegese cômica ; embom francez, a moral natural.

Qual o objecto da zoologia moral ? Eatu-dar os animtes com attenção e affectosobretudo, com uma certa gratidão aquelleque os criou ; esquecer todos as frivoli-dadeB em que temos acreditado e que arespeito dellas se ensina para somenteadmirai-os em nua belleza, imital-os emsua simplicidade, sua obediência e suasabedoria ; e lamentar as suas desgraças ;sorrir a seus contentamentos, abrir nossoscoraçõns aquelle amor infinito lei suprema,ou m,lhor, alma viva do universo; é ser-seintelligente, bom, feliz, si é facto que averdadeira felicidade consiste em conhe-

cer-se ã verdade, e amar a tudo quantonoa rodêa.

Ora, da todos os seres animados que cer-cam o homem a pomba é o mais graciosoe prestavel, pois que ó a ave do amor e ao

mesmo tempo, o que parece contradicto-rio, o volátil do casamento 1

A pomba é, pois, o. typo supremo doanimal zoologico-moral, e como a sabedo-ria, a bondade, e o amor seriam suficientes

para tornara crear um outro mundo, equi-

valente, quando menos, a este, tenho raz$o

quando digo, que em caso de um cata-

cly-smo comprometto-me a ti'ar com duas

pombas, um mundo completamente novo

das ruinas de um mundo destruido.Exijo unicamente que essas duas aves

que peço sejam de aexo diffe^ente, con-dição que se não deve desprezar e que tem

mais importância do que pare se.Pendamos todos que os sábios são uns

pi-eguiçosos que preferem escrever tudo

quanto lhes passa pela cabeça a dar-se otrabalho de eBtudar aquillo de que faliame reflectir antes de formular uma opinião.E' certo isso quanto ao geral dos sábios,

mas quanto a mim, não senhor ; eu re-

preseu-ü uma classs de sábios á parte,visto como fiz uma sciencia expressamente

para mim, e sciencia que somente eu ,ei.<V& bem! verão si de direito esbe-me a

-«.o agradável que atirei parareflexão pou_ ° : -*cima da meus honrados coucgis.

Aposto que consideraram um inútil jogode imaginação e talvez que até uma fan-farronada, a minha proposta de repovoar o

universo si me dessem um casal de pom~

tante. --colhido por Deus para transmittirseu perdão aquelle mundo que o Omnipo-tente acabava de esmagar eom a sua co-lera.e -reahimar com a sua mi-ericordia ?

Uma pomb.. Ora, si quizerdese^recor-dar-vos tambem que Deus nada faz semrazão, será possivel que acrediteis quèDeus,que tinha á sua disposição um vivei-ro de aves, como nunca possuíram o Jar-dim daa Plautas e o Jardim de Acclimação,tenha escolhido a pomba como que casual-mente para confiar-lhe a mais augustamissão, que a ave alguma foi dado aindaatéhjje exercer?

Não, escolhendo a pomba para levar daArca o signal de que a creação ia renascer,Deus quiz exprimir por um symbolo que oamor, a graça, a belleza iam rejuvenescerna terra *

Ora, na palavra de Deus, symbolo everbo são uma e mesma cousa, e os ho-mens que comprehendem tanto um comoo outro, jamais olvidaram o ensino èón-tido no -ymbolismo da pomba.

Embora lhe tenham as trevas do pag_-ni?mo ob^cureeido por algum tempo as sa-gradas v-erdades, conservaram sempre oshomens o instineto de adoração dos seressuperiores, e por is=o fizeram da pombaa ave de Venus, e symbolo do a _or e dagraça.

Venus, amor, g"»ça, tudo resume-aecmuma palavra un\^a : a mulher. Lego. mytholog'ca e historicamente f .liando, f..i amulher quem, sob h fór-e.a de urna pomba,sahio primeiro da Arca, foi »lls» ainda aquem com a mesma fôrma adorou toda aantigüidade.

Só quem não vio ai?da a mulher, é queignora quanto ell. assemelha-se a umapomba; só quem nã > vio aind. uma pom-ba ignora o quanto ella se pareie com amulher.

Embora fossemos geometra, ainda assimveríamos forçados a concordar com o queacima fica dito e até a demonstral-o napedra!

Cursar d us annos de. math imaticas ele-mentares e outros dous de mathematica es-pecial, e chegarais a conclusão de que ascurvas méis graciosas, como a asymptotee a parábola, não passam de derivadosgraphicos das ondulações e curvas ou damulher ou da pomba.

Revolvei a geometria descriptiva e o cal-culo infinitesimal cem o flm de analysaras fôrmas da mulher e da ave do dilúvio,por mais qut» trabalheis não haveis de des-cobrir nem uma recta, nem uma Unhaquebrada, nem um quadrauo. nem umtriângulo, nem mesmo o menos exageradodos polyaronos em soa organisação : a nur-va e a ellypae encontrareis somente. ÍS quemaravilhosaellypse! quanto mysterio e que'•ymbolo naquelles dous focos que de deuscentros formam uma figura única, cu.i-revolução gera o ovoide.

O ovoide, o mais gracioso dos sólidos, e

que vamos demonstrar como _ervio demolde e plano a todos os traços, e todasas fórm*3 da mulher e da pombü 1

Ex-.uinando-s8 com attenção e imp&r-ciflidade as espndoas de uma mulher queem perfeita ondulação se elevam para for-„jar-lhe o collo e a cabeç*. não assombraa analogia frisante do Ben coftjuncto como collo e as espauoss de uma pomba ? E' a

mesma purez - de linhas, a mesma delica•ieza de coniornoátíaüsições e -obrttudo ame-ma gr_ç. nos

movimentos.O.e olhos da pomba são meigos; seus

pezinbos roseos, seu bicP» ÇÔr 4? fQsa.Mas é quando temos a avesinha na palma

TRIBUNAESSupremo Tribunal de Justiça

S_» SB«3 ÍO OB.pINA_.IA BU 14 DB JUNHO DE 1876

Presidência âo Exm. Sr. conselheiro Joa-quim AfarcèliHQ de Brito ; secretario o Sr.Dr. João Pedreira do Couto Ferros

A's 9 1/2 horas foi aberta a sessão,achando-se prenentes os Exros. ministros,presidente Brito, Barão de -fontserrat,Barão dé Pira. ama, Simõss da Silva Mes-sias de Leão, Villsres, Albuquerque, Vai-detaro. Couto, Costa Pinto, Figueira deMello, Pereira Montsiro, Vasconcsllos, D.Fran cisco Balthazar da Silveira e CustodioManoel da Silva Guimarães.

O Sr. conselheiro Barbosa que se achavadoente fó-a da côrte apresentou-8e hoje aoserviço do tribunal.

O Sr. conselheiro "Veiga communicouach^-r-se doente,não podendo porisso com-parece-*, e mandou todos os autos que tinhaem seu poder.

Foi lida e appróvada a acta da antscedente.

O expediente constr»u de diversos offlciosde presidentes de provincia, e de juizes dedireito, remettendo certidões de seus exer-ciclos nas divers-*.* comarcas de sua júris-dicção, e entre aquelles estavão.

Doua offi ios ao presidente da provínciado Rio de Janeiro, em dat is de 5 8 8 docorrente, eommnnicsndo n'este que o ba-charel Manoel Vieira Tosta, juiz de direitoda comarca de Petropolis, assumio a 29 deMaio próximo passado o exercicio d'aquel-le carj<o para que fora removido por de-creto de 30 de Dezembro próximo passado;e n?aqüelle que o Dach^rel Joaé Maria doValle. juiz de diraito da comarca do RioBo-nito reassumio no dia 25 daquelle memomez o exercicio de seu csrgo. renunciandod resto dá Mcençn.—Mandou-se averbar.

Dm1» offirjios do president»"" da proviuciado Eí-pirir.o-Sunto, em datas de 27 deMsiopróximo passsdo e 8 de Junho coTrente,f.zsndo as neguintes communicHÇÕe« :

Que o juiz municipal e de orphãos dotermo da capital, o bacharel EniphanioW^rreB Domingues »ssumió a 26 do ditomez de Maio as funeções de juiz de direitoda com&rc*», pT ba^e- o juiz eff-ctivo en-trado no gòso de licença..

Qu»* o juiz de direito d5» comarca deS Matheu;1 entrou no exercicio le seneargòj renunci-ndo o reste» da lice ça de2 mezes. — Mandou-se f.vçTbar.

Offlcios do pre»^ident=< da provinci-i dePernambuco, em dat^s de 27 e 31 de Maioprox;mo passado, communicando :

Que ao baeta, rei A.ntouio Jo*é Çorré; d<*Ara\.%jo, tendo >üdo design.dí. a comarca deVilU Bt-lla pera exercer «a su*s funeções,remette certidão do exe>rcicio que tevt nãdita comarcft, enjo exercicio deixou a 23daouçila mez.

Que o bacharel Bento OeciHano dos» S n-to? tóamo-« renunciou o resto da licenç ereassumio o exercicio de seu rrargo a 14 daM'io ultimo.

Que o juiz de direito d?» comarc8 de Bazerros, Dr Joã» Vieira de Araújo, tepd-oAndado a lie nçe. em que se aehava de 30elias», concedidas pelo presidente da Rei-».-ção- não-eissumio o ex-rcicio d» i»eu careropor ae ach-r eiuda doents, conforme com-mun»cou á presidência. — Mandou seaverbnr.

3utaam*ntns. Revista trivel n 8,880 (dncôr»ej. Recorrente Miguel Ney. Recorrido_ntonio d* Silva Freire. Juicea, relatTOExm. Sr Figueira de Mello e revisores osExms Srs. Vãaconc«llos e Pereira Montei-ro.—Relatado o feito, foi unanimemente ne-gada a .avista pedida por não haver in-justiça notória, nem manifesta nullidadenos Accórdãos de que se recorreu.

Revista c ime n. 2,250 (Da Relação daFortaleza) R<>corrente Joaquim Ribeiro d°Moraes. Recorrido bacharel Francisco Dr-bauo da Silv* Ribeiro, juiz de direito d-*comarca j_ Granja. Juizes, relator o Exm.Sr. Pem?» Monteiro, e revisores os ExmsSrn. Vasconcellos e Silva Guimarães.—Relatndo e debatido o feito, não tomaramconhecimento da pretendida revista por nãoser C380 delia, unanimemente.

Revista civil n 8 889 (Da Bahi -). Recor-rente o coronel Justino Nunes Snnta Sé.Recorrido Antônio Ptídroso do Amaral

i Brandào.—Rrlatado o feito e debatidosmesma harmoni- de j os fundamentos, não julge.ram haver injus-

ítica notória, nem manifesta nullidade, epor isao negaram unanimemente- revista.

Revista civtl n. 8 894. (Do Maranhão).Recorrente Dr. Ricardo Decio Snlazir. Re-cor-ido Antônio Jnfé de Almeida Juaior.—Relatado e debatido o fei4o, foi ponçedida% revista para a Re laça > denta Corte, vo-tando contra a concessão t>s Exma, SfS, Fi

Justificação.— JustifleanteÁUguata Caro-lina Nazareth—. Julgada procedente a 3 usjtificação para sortír seus efíéitos legaea.

PELO CAHT0BI0 DO ER. CAPITIO G0MB3DI PAIVA

Carta precatória.— Supplicante. Bene-dieta AlveB Barbosa. —Tendo vindo a partecom embargos ao cumpra-se da carta, inan-dou o juiz dar vista is partes.

AudiencíadoSr. Dr. Segurado,]' iiz subati-tuto desta vara.

Concluida a audiência do Sr. Dr. Para-naguá, seguio-se a do substituto da 2avara. e foram' publicados os despachos se-guintes.-

PELO CABTORIO DO SB, DR. ABCHIAS

Inventários.—Fallecido. Padre José Fran-cisco doa Passos Seabra.— Foi deferida apetição de fl 79.

Fallecido. Francisco Joaquim da SilvaGuimarães. — Mandou-se intimar nova-mente o inventariante. Fallecido. JoaquimJo=*é Moreira da Silva.—Ficou deferida ap_tição de fl, 25.

Justificações—Vare. tutora. SupplicanteD. Maria Augusta da Silva Romana.—Mandou-se subir os autos ao Dr. juiz deorphãos.

De divida. Supplicante Joaquim JoséRodrigues Torres —Seja pago o Bupplican-te pelos bens do espolio

Supplicantes Manoel Bento de Faria & C.—Sej*im pagos os supplicantes pslos bensdo oapolio respectivo.

Na petição por linha de Carlos Hjorth.—Mandou-se recolher ao cofre o productoda arrematação.PBLO CARTÓRIO DO SR. CAPIT..0

PAIVAGOME4 DB

das mãos, quando sentir pulsar precipitado ! guejra de MellOi Po seu coração ; quando alisamos a sua. l-u- * '

magem, é então que vemos quanto é bellaa sci«ncia da zoologia moral e quão justose edificantes tão os teus principiosI

No moral, a pomba é um modelo parfei-tissimo de ternura, dedicação e fidelidadeO pombo sabe fazer a côrte á formosa com-

pãhheíra melhor do que nós! ProsU-ae

quiaze ou vinte vez.a seguidas a seua pés

qumdo solicita seus favores.

Quando a pomba deita seus ovos, o

Compromisso de honra

AS juutas parochiaes das freguezias da

Gloria e SanfAnna, além de outras irre-

gularidades, deixaram, aquella de fazer a

^u«l ficação de oito a dez quarteirões, e

«sta de doze.Em outras deram-se idênticas nulli

dades.O decreto n. 2,675 de 20 de Outubro

de 1875. Art, V § 26 diz: são nullos os

trabalhos das juntas de qualificação.

N. 8. Não tendo Bido feita a qualificação

por districtos e quarteirões, e com todas as

declarações exigida»- nesta lei.* Âs instrucções que baixaram, com o de-

creio C- 6 097 de doze de Janeiro de 1876

no capitulo T que se inscreve, e .

Das nuilidades da qualificaçãoHo arí. 8G _i- :Importam necessariamente nullidaH. h«»

a-nalifichcão os Beguintep motiv-.s.§ 1* quVnto sob tr_bnlhoB dae jUDtas pa-

rccbiaes. ,

feita a qualificaçãoN. 8. Não ter sido

W7^ 0 Üi£BC«0

bes ? Pois saibam que Be enganaram re" pombo choca-os ; uma

dondamente e por uma razão muito piau-sivel, é que isso já foi feito 1 Sim, senhor,

e por alguém cuja autoridade é irrecusa-vel: pelo bom Deus.

E' facto que a Deus bastou uma pombasendo, porém, eu um homem, não é muito

que clame »iuas.Si ainda o leitor se lembra da sua Histo-

ria Sagrada, tenha a bondade de dizer-meo que foi que passou-se quando, após qua-renta diaB e quarenta noites de chuvas

torrenciaes, chuvas que inundaram o

globo, parecendo toda a creação. foi a ares

santa parar no cimo do monte AraratfEra solemne o momento : o mundo acha-

va-se então precisamente no estado quefigurei ao ç-i»cço <l's'e artigo, estído la-'-ne,ntabilÍ8?iTio, pois ou? a d <vtruiç*»o fora

geralOrab-m; _.e_-o lüomeniò Lc_íit--ka-

velm»ti'e o mai» colemne d* humunidíde,

qual o primeiro r-i que em nome drs ani-mues, tm n me da vi»i_, tornou a _ntrar

n? posse da t; rra? Qual foi c embaixador..sympathico. gracioso iniellig-nte bas-

vez í-ahida a ni-nhada, o pombo cuida carinhosamente nos

tenros filhotes 1 Quando um companheiro

morre, a pomba morre com elle. ou í*in_o

morre, guarda viuvez inviolável., e nuncaasais recobra as alegrias passadas.

Daria volumes a narraç&o dos exemplosde dedicação e de sfíecto dos pombos; as-

sign-la-lhes lugrr de honra na zoologiamoral, o culto secular que lhes consagra ahumanidade, e que no fundo não passa deuma homensngem symbolica ao ser eterna-mente adorado de que são elleB a imagem.

E'assim que austera, mas juvenil e fe-

cunda, a sciencia de que sou pai, não contente de retratar os companheiros de vi_-

gem que Deus designou para a espécie hu-m«na, sabe elevar-se ás maia altas concap-

çõeB da vida, remontar-se ao curao das ida-des e retemperando a admiração do homem

pelos objectos de seus mais caros affectos,mostrar lhe que si a intelügencia lhe foi

dada para conhecer, foi lhe o coração con-cedido para amar.Merinos.-

(Da Liberte)

ereir» *r-onteíro e D.

lonctscoDaremos a integra da deci*ão, logo que

fôr redigido o accor !ão.Revista commercial n. 8,892 (D» Porto

Alegre.) Recorrentes os administradoresda massa fallida de, Francisco Joeé di. Cu-nha. Recorrido Jesé Francisco Vieira.Ju»zes», relstor o Sr. Co^ta Pinto e revi-aorea oa Si*b. Couto _ Figueira de Mello.

-R"lat*do o feito, negaram a revista pe-dida, unanimemente.

Revista civil •». 8.893. (De Porto Alegre.)Reeoneate Cosme Benj.rnia RodriguesRecorrid* D C!aud'"ana Diaa da Silva, comocursidora do intèrdicto Sr?r?sfim da SilvaJuizes, relator o Exm. Sr. conselheiro Coitoe revigores os Vèxras. Srs. Figueira ^MaUoe Pereira Mo*st-3iro.—Relatado o feito, nãetomaram c nhecimento da pretendida re-vista por caber a c^.usn na alçada da Rsía-ção. Foi unanime a decisão.

Levantou se a sessão a 1 hora e meia dat>true.

Inventários. Fallecida. Mariaua Ceciliade Souza Meirelles Brandão.—Concedeu-se a autorisaçã^ reonerida.

Fallecido *Dr. "Nicomedes Rodrigues

Soares de Msirelles. — Foram julgadosmaiores os herdeiros, Joaquim Cândido eAnna Rita Soares de Meirelles.

Fallecido. José Antônio de Carvalho eSilva.—Foi indefferida a petição de JoãoJoaó Dias Moreira.

Fallecido. Bernardo José da Cunha —Mandou-se desentranhar os embargos defl. 87, ficando s*lvo á embargant , MariaBernarda do Sacramente-, o direito depromover os seus meios em juizo cornpe-tente.

Fallecida. Francisca Victoria de SouzaCarmo. — Mandon-se revalidar o docu-m^-nto de fl. 13.

Fallecido. B-rtholomeu José Pereira —Mandou-se notide^r o cnpitão FranciscoXavier da Silva Deiró p»r.'i prestar jura-mento de iuvéntariàÉte.

Fallecida. Feliciana Meirelles alves Mo-rerra. — Mandou-se d«rvi8ta ao prbçiirádorajudante do procurador dos feitos da ftzenda

Fnllecida. Maria Feliciana da FontouraDramond — Mandou-se pagar o imposto detransmissão.

F-llecida. Beilarmina Gonçalves Dias deToledo. — Mundou-se f rzer a partilha coma igualdade recommnndsda ^m direito.

Fallecido. José Antônio de Queiroz Maia.—Mandou-se dizer o tutor ai hic.

Fallecida. — Maria da Conce*ção MunizCordeiro. —Deu-se curador á herdeira de-mente sendo nomesdo ad hoc o Dr, Theo-philo Ribeiro de Rezende, fleando in-deferida a segunda pata da petição oefls. 13.

Fallecido. Francisco Ferreira Pinto.—M8ndou-se ao contador para reformar ocalculo.

Tutella.—Supplicante. Rosendo de Al-meida Lima.—Foi «ete nomeado tutor aomenor Antônio da Silva Lopes.

Exime de sanidade—Supplicante. M«-noal Alves da Cruz—Foram nomeados pe-ritos para proceder «o exame os doutores Felisberto Ausu«to da Luz e Agrip-pino Xavier de Brito, devendo dnr-se scipncia ao Dr. curador gersl e ao curador dodemente.

Como juiz de aumentes despachou o Si,conselheiro Paranaguá os seguintes autos.

PELO CARTÓRIO DO SH. REBELLO

Nos autos de E. R^nsburg.—Foi este jul-gato carecedor daacçao.

Nos de arrecadisção dos falleciios. Fe-lizsrda Maria de Jesus, José Eustaquio.Cr,ió Jose de Paiva e Rosa Luciana.—Foramjulgadas por sentença as contas, yeapee-tivçg,

Como juiz substituto de. ause»*'- Aaonachoti p Sr Dr S-gurado *~ - . - s üeB^Znoüiçgmn M» P - seguintes autos,

t_:---. .¦ cartório :Justificação para pxgam*nto de dividas.—

JuetifícantiS José »Vinto Ramos e Touret.—Mandou-se pagar pelos bens dos respec-tivos espólios.

Justificantes Antônio Bento, Gaspar deSampaio. M>»n>oel Antônio da Silva, Anto-aio Caeteno. Miguel Teixeira e JoaquimFerreira.— Em cad» uma aestns jostirlea-çõsa mandou-su dar vista soe intiresssdoípars requerer o que fôr a bem dos seus di-reitos.

Nos embargos de 3° em auto apartado,deferio-se o requerimento dé Ovidio Of-Corrêa, mandando que o escrivão informequal a d^eisS. definitiva proferida nosautos de fallencia de Paiva & Montebello.

Nos de Bouchaud & Aubertie.—Recebeu-se a appellação em ambos os effeitos.

Fallencias -r-F.Antonidi Fr__.eisca»' da Cu-nha (jáfallecido).—Mandou-se nastss aiitospassar mahdado de pagamehtn.

Nos de Olympio Militão Yieira.—Man-dou-se dixer a curadoria fiscal e o Dr. Pro-motor publico.

Noe nos supplicantes Tavares & Carva-lho —Foi declarada aberta a fallencia des-ta firma

Na petição por linha de José Ribeiro Lou-zada.—Mandou-se os autos á conclusão.

ExecuçõíS. —Exequente D-jmingos Vieirad'Almeida — Forao rejeitados xn linine osembargos por serem evidentemente contradireito.

Exequente João Joí*é Fernandes.—Man-dou-se cumprir o Accó?dão,que negou pro-vimento no aggravo.

Na execução de Guilherme Malcher man-dou-se passar mandado de levantamentoda penhora.

Abertura de fullencia. — Na execução doBanco do Brazil contra Franciaco de Oli-veira Braga,foi declarada aberta a fallenciadeste.

ESTATÍSTICA

JUIZO ESPECIALDA 2'

DO COMMERCIOVARA.

*.<_.;**¦-» jpu_»__««

__-_¦_..._>-_.'

R ;,r: s aio do dia 1 a 13«14

1.504:2725303115:587g780

1^61-18608083

Paranaguá' :i Ant'nina — Pat. Improvisot

158 t- -»s , m- J-ãoJpi-é Lellis, equip. 7 :c. vf=rioB geiieros.

Ilhas dos AçoRK_-Yap. braz Lidador, 891teme., m. Augusto Borges L*br&l. equip48- c. Vários g neros ; passas. dar-Ba-ha» relação amaDbS. .

Ímbbtiba - V»p. Bezerra de Mctezet. 500tons., comm. Franciaco Au.uato Luiz,equip. 24: c. vários gêneros ; pas-^ígs

irKCBBEDORXA

442:7958805

E.

i-.SSjl íaOVtNOIAl.

__ dia 1 a 13» 14

74:90381166:7718816

"Íl:6748932

JIOYM^f 0 m, ^0BT0

«'

Itajamt -m. J. F

oe o

mais 16

sabidas no dia. 14

BAMAD6__?-Brig. ing- Okenlurg 236.tons.,Go.odyear, equip. 8:. ei lastro de

^m

m. Rpedra. ^ . .

Portos" do Noets -Brig. mg.253 tons., m. Samuel Evans,c: lastro de pedra. ft

Santos - Vap, ing. Tmxers, 1,033 tpnB..SiTL R. S.«dSy- «l-fiP.38 Sgfe^ggêneros; passags. Estanislao FurquimSe Campos Cintra; o f-aucez PillaW

«iuGuiUaume Henry; o inglez Henri W.

i_5ss^^^_s__?_afcomm. A L. de Lastro, eqmp

passags. JoãoFrederico dos Reis

Nautilus,equip. 7

dar-se-ha a relação amanhã.

ENTRADAS NO DIA H

j5 ds.. hiate Ingebo~g, 125 tons.,Hansen, equip. 7: c. madeira a

Antônio José de Lima Junior & C.: pas-saes. os allemães Guilherme Michel. suamulher e 4 filhos, João Voigt, BrunoBrann, e o italiano Nicoláo Ferreirn

Santos — 20 hs., vap. franc. Tule de San-tos 817 tons., comm. Fontaine, equip.40 • c café e chifreB a A. Leuba & C. ;passags. Cesario Domingues Alonsofrancez Adrien Joseph Marechal,portuguez Francisco Roxo,em transito.,, . _ - <-»

Cardif-f — 45 da., barca americ. Jamef G.Pendletan, 936 tons., m J C Gjlmore,equip. 16 : C carvão á Companhia Mea-sageries Maritipaeà; pasaaga mulher do

I t SS Sana — 8 ds., pat Caminha, 128tons., m; José Rodrigues de Azevedo,equip. 7: c. cnfée madeira a Leão Irmãos

CaÍpos-3 ds., hiate gm peã*o ãe Alcan-tara, 46 tons, m. Antônio Francsco deSiuia. equip. 6 : c. vários gêneros a LeãoIrmãos & C., passag. 1 escravo a en-

PaW^-oÜÍ d., hiate Investigador, 55Labo V W".-^-^fconjp dos San-OB,_eqmp.

Christina Müller e um fllbo menor, So-pbie Ebert Sohrad_r, Nicoliu» Kohler,joh-nn Heinrich Fritz Lieberava, FranzHíinrich L*ck nan, sua mulher e üm fi-lho menor ; Gustav Ádolf Edmund H~s-clich, Johann Fiseher, Friederich Haja-mann. o francez Magnin Àdrièu, os por-i-iguezes Alexandre »ie Oliveira CoelhoManoel M-reira du Rocha Joaquim doaSanto», o dinamarquez Nicoline Saraiva, osueco Olof Çuttenbrg, o americanoÉdyar»1 Huut e mais 28 passageiros emtransito.1' ' ' ".

Juizo dc orph*os e de ausentcB«Ia *8.* v$ra da cô*rte

Presidência interina do Sr. conselheiroParanaguá, como supplente deBta varano impedimento do Sr. desembargadorhonorsrio Francisco de Faria Lemos.

Audiência ãe 13 ão corrente- -

A's 11 horaB foi abeTta a audiência, pre-senrea os Srs. Dr. juiz de direito dos or-phãos a aus-ntes, seus escrivães, solicits-dores e partes.

Despacharam-se e foram publicados osseguintes feitos:

PBLO CARTÓRIO DO SR. DR AR^HIAS

¦Inventario.—Fallecido Dr. Joaquim An-tonio di Faria. —Fei reintegrada no cargode inventariante a viuva do fallecido.

Exame de sanidade ~Supplicantes'EmiliaCanaid», Maria José de Jesus e Julis.--^Foram julga-o_ prgçedentes ça respectivosexames.

Bordha-X—No vap. fr*rnc. Níg'r, Berla,Cot-i-ü & C., 26 saccas áf. c*fé. no valorde 3:832S920-Fiorita & T'-V°!flr«, 494dita» de cito, nò valbr de 15 0278480.

Liverpool — No vap. ing. Galilin, P. S.Nicolson & C, 150 saccas de c_fé novalor dé 4:5638: Franco & Carvalho 600de dito no va.Jr de 18:2528000.

HAfRE-Na barca íraiec. ücrthc, E. J. Al-bert & C, 100 ce*uros salgados no valorde 750 e 4,000 chifres no Vftlor de3208000.

Baltimore — Na barca ame. Serene, J.Moore &- C, 2,335 saccas de café no valorde 71;q_0870ff'

¦ tei fcüiêéBmçi0

£*_;• wrróYffêneros^a Rancei Antônio16 tons.A'.- c. vários gêneros ^"Wrtrreiri dos Santos, _-.-_¦ ---

Nun__ Augusto ^io Nascimento Penna,Lnfz Piahliro, Emygdia Maria Santa

'"*ge joxa; — "ãiet-sSània Maria. 55"'"

ifaüio-JÔ'«é de Oliveira Va--:c.jrarios gêneros.JtmSrs,4§ tí»s- m- J-:8Í

astro, equi>-6: c. lastro de

_DE"^m. Eu_________ÍP>

Ms

MJos>

^T^w-_Wf_Ml"

dè Carvalho Bastos,

güml-areaçô^si despaebadasV pó dia 14

Santa Catharina— Pat. nac. Ricardo, de348 tons., consig. M- Martins Nogueira :.manifestou vários gêneros'..-.-

"".¦«,.. "•¦

Valparaizo — Barc. ing. Jane Alvery. de429 tons., consig. ã estrada de ferroD. P«dro II: eiu laatro.

Galvbston — Esõ. aliem. Kronprinz .vonPrensen, de,243tons., consig. o capitão:manifestou 3,500 saccas de café.

BABBAD5B8==8rig. ing. Lronie, dè 257 tons.,consiga. P. S. Nicolson & C: segue emlastro. ,77, ,-,

Gibraltar—Pat. dinàm. J. P. Lassen, lô^tonB.,vcòn8ige. Hamann & C.: manifes-tou 3,300 Bsccas de cafté.

Néw-Yobk—Barc ãineric. David A.. Pres-ton, 540 tons., cònaigs. J. M. Wright--" C.7 manifestou 1,021 saccas de café.

Baltiííobe—Barcíng. Talisman, 373 tonB.icbnsigs. Phipps Irmãos &C-*. "manifestou

5,000 saccas de café. t ' „

Marselha—Pat. dinam. Skielphor, 16dtons., consigs. John Moore __ C. : mani-festou 3.000 saccas de e»fó.

Vapores esperados

Gaxilío (ingleij do Rio da Prata, até 15do corrente. _^

Niger (francez) do Rio da Prata, até aodia 15 do corrente.

Colômbia (italiano) do Rio Prata, até 20do corre?ite ,, ...

Rio db Janeiro (nacional) ae Montévidéoe escalas, até 18 do correut0

Minho (inglez) de Southampton e escalas,até 16 uo corrente.

•Bur.NOS Atres (allemão) de Hamburgo eescalas, até 15 do corrente.-\ SaÍstâ MAR-fa (nacional) de Saptps. até17 do corrente.

Bahia (nacional) dos Portos do norte ate17 do corrente'

PRESIDÊNCIA DO SR. DR ANTÔNIO GARNEIRODB CAMP03

Audiência de terç—fri>a 13 de Junho ãe 1876

Ao meio dia foi aberta a audiência, pre-sentes os Srs. Dr presidente seus escri-vSe«, solicití-.dores e p (rtes.

Fora e. despacbadoü c? seguintes feitos:pelo cartório ao Sr. Abreu :

Na acção ordinária cie Langheinrich,Castagnoli & O — Julg da procedente eprovada a ocção e condemnado o réo apairar a qusntia pedida com juros da mora.

Na de Luiz Lopes Cooper 6_ C— Foi de-ferida a cota. . _

Na acção de assignação de dez dias deAntônio Silveira de Souz"a, mandou-se dizersobre a excepção

Na de J, ão José dos Santos foi recebidaaapp-llíéüo no effeito d? volutivo somente,em cumprimento ao Accordão da Relação.

Na de Claudino Augusto Teixeira daCunha Peixoto.

Não se recebeu a appellação porque dodespacho proferido não cabe appellação, esim aggravo.

Protfsto para interromper prescripção.Supplicante Mathias Cancio de Pontes. Jul-gado o lançamento foi havido por intimadoo protesto.

Fiança para corretor. Supplicante Fran-Cisco d» Paula Rodrigues Leitão Junior.

Julgada por sentença a fiança prestada,Liquidação social.—Supplicante Antônio

Gonçslves Carneiro.— Junte-se aos autos orequerimento da herdeira, ultimnmentedespachado.

Supplicante Antônio Francisco de Paula.—Manaou-se dizer òs gerentes Bobre o re-queritnento ãe fl, 21.

Juttificação de ausenci*. — Justificant*Manoel Pereira.—Mandou-se que 89 norteie*requeiram o que fora bem de seus direitos?.

Falhncias:— Fallidos Viuva Boyer e Raymundo Boyer.—Sirva de curador fiscal oDr. Montarroyos.

Supplicante Monteiro Machado & Paulo.—Declarada aberta a fallencia dos auppli-cantes.

F José da Cruz Maia.-r-Mandou-se os.gratos coia vista áos Drsi curador fiscal epromotor publico.

Supplican-- Faustino Ferreira de Oli-:veü-a Guimarães. Foi declarada aberta $fcllencia do supplican|a,... ,-?.«-

F- A-ntonio Soares,!» Mandou/se passarnova precatória, cona^.accrescimo da de-claração de João Gonçalves Borges.

Deposito. Supplicau-# Antônio Martinsde Oliveira. Foi recebida a exepçao paradar lugar á prova delia na dilação legal.

Óbitos— Sepultaram-se nos differen-tes cemitérios públicos desta capital, nodia 12 do corrente, as seguintes pessoaslivres.

Nicoláo Taranto, 37 annos, casado, ita-liano; Emile Jublin. 32 annos, solteiro,francez ; Manoel Joaquim Marques, 22 an-nos. sol.3Íror portuguez, — Febre amarella.

José Alexandre da Co_ta Barros, 50 an-nos, viuvo, brazileiro ,• JuJia Maria da Con-ceição. 23 anno*, «olteira, flumi rense ; JoséLopes Rezende, 16 annos, solteiro, portu-guez. — Tuberculos pulmonares.

Antônio Innocencio Pedreira, 37 annos,solteiro brazileiro. — Marasmo.

Amélia Luiza Rebelio, 46 annos, viuva,¦portugueza. — Marasmo senil

Constança Maria Pereira. 19 annos, ca-sada, brftzíieira. — E lampsia.

Maria ds Anjos, 24 annos, casada, bra-zileira. — Lesão do coração.

José de Pnula Viauua, 28 ínnos, soltei-ro, brazileiro. — Tyúca liryugea.

Ernest Rothe, 18 annos, solteiro, alie-mão — Febre cerebral.

Rita, filha de José Valente dé Bastos, 4anno», fluminense. — Bronchite crtpiliar.

Francilco; filho de Antoaio FranciscoGarcia, 4 amos — Mennigo-eneephalite.

Ros*, tiúia de. João Antônio Fernandes,3 annos.— He 'o-ui^senterite.

Ângelo, flih du Antônio Millano, 1 1/2mez — Hopatite.

Ov dia, expoata da Santa Casa, 8 dias —Fra-iiieza congeuial.

S »dok. dito, 8 dias — Tétano dos recém •nascidos.

Miria, ingênua, fi"ha de Delfina, 14 dias;Antonia, filha de Dorindt, 3 horas. — In-viabilidade.

Sepultaram-se mais 3 escravos, sendo 1de febre paludosa, 1 de hyptirtrophia docor?çã'' e 1 de eie?enerecencia do figado

No numero do» 23 caár-veres sepultadosugs cemiteries pnbticos, est&o iucluidos 8de pessoas indigentes, cujos enterros sefi-zeram grátis.

Dia 13. — Um feto, filho de Alfredo Josó4>e Souza Passos.

Manoel, filho de Amélia Carolina, 2 me-tes-, fluminens - — Gartro-ent-rite.

Antônio Cyrrêi do Arsujo 29 í»nnoa, ca=»r>do : A.ntonio Juli<\, 22 sr.nos-; ManoelNunes Tavares, 2T snrios ; Ant nú' de Sou-?,a. 23 sunos, eolteiro;*; Antoaio, filho deJo^é Joaquim.Alyés t2:anaos. porti"-"zes; Üásno^l G-áçálves, 28 «u*'*""he-panhol — Febre aai«--"la "*

Antônio J«* ^os ^Aãs da Cunhau-oo^ cagado*, purtu^u--. — F-br»; pClOSu.Olioeia Maria da Couceição, 31 annos,

solteira, br&zil-irí ; Minelviua Frs.uciacart.a Ampri_> 20 fi.nnas»., ensiie., fluminense.— Tuberculoa puiaioa-ir??'.Thomaz dot- Sautos, 46 «mtms. soliuiro,brfiziieir-. — Uonge-tão pul.-noaarJjttquLe. Alves dos Reis, 50 __no_ ca-s^io. portuguuz. —Lesão orgrmic-t do co-rí^o,

Antônio da Rocha Ferreira, 46 annos,esado, portuguez. —Hepatite chronica.

Pawchoal, filho efe Pnschoal Rodriguesd os R-iis. 5 mezes, flumineuse. —Broncho»pneumonia.

Autonio, filho de José Bernardo da Fon-seca Sobrinho, 2 1/2 mezes, fluminense.—Meningo-ehcephalite.

João, filho de Jobó Antônio Pinheiro Ju-nior, 6 *nno=. — Diarrhé».

Joaquim, filho de Joaquim Cândido Gui-marães Junior, 6 anno?. — Tétano dos re-cem-nascielos.

Peiro Cardoso Pereira, 11 annoB, brazi-leiro. — Embaraç j gástrico.

Diogo, exposto da Santa Casa, 30 dias.— E it.ro colite.

Emilia, dita, 10 dias; Firmo, dito, 9dias. — Fraqueza congeuial.

Sepultaram se mai& 6 escravos, tendo fal"Íecido: 2 de tuberculos pulmonares, 1 detypho. 1 de g>__ro-enterite, 1 de marasmoe 1 de cschexia paludbsã.

No numero dos 28 cadáveres sepaltadosnos cemitérios públicos estão inelui-ios 7de pessoas indigentes, cuj es onterros sefizeram grátis.

!JED!TGR!ÂESMacalié e Campos

O Sr. Antônio Rodrigues dê Barros foiinferir no Globo de hontem,.depois de/umpequeno exordio, do quaLnão. me desejooccupar, o resumo que par e?cripto e naboa fé, deoois de muito instado, lhe pres-tei, do que havia dito em assembléi geral.como membro da commissão d? arrenda-mento, dizondo' xa^-y- que o mor autogra-pho fieava na redacção para quem quizesseverificar.

A'p-imeira vista parece qie houve auto-riaaçSo minha para aquella íf-^à-ipif-, poisque de,um cavalheiro não se deve esporaroutra cousa; porém não houve tal-

O Sr. Barros esquec°u-se d*s menores re-erras da civilidade, ou por. outra, tendo-selembrado tarde que da publicação, poderiaresulta? algum beneficio A realisação deseus desejos da fallencia da companhia,importava que sahisse a luz'no dia 131! 1 enão trepidou um só momento em saltarsobre as considerações a que eu deverater jus

Não quero entrar na apreciação do abusoque commetteu, pois aquelle oapel não lhepertencia, mas sim ao archivo

"da compa-

nhia, e estando o livro das actas no es-criptorio, como hoje verifiquei, ó claro queV. S. reservou em seu poder, para maistnrde Bervir-se deller como abusivamentefez. V- S- que foi tão recto, zeloso mesmoem guardar papeis concernentes á acta,por que não inserio nella o autographo as-signado e lido nelo Sr. Stehl, acciohista eex-engenheiro Note-se qne este se-nhor disse alto e bom som.que não podendoexpressar se bem em portuguez, pedia con-sentimento á assemblea para depois de sualeitura ser inserido tn totum na acta, eassim se vencera. Como o Sr. Barros paraos accionistaa não teve a condescendênciade cumprir o mand.to da assemblea, e d«spalavras que proferi tão indevidamente esem intenção *lerum_ como nelle sele, trazaté á publicidade ?

Só resta-me agradecer a sua delicadeza,e peço descnlna se,as3Ím obrando,vá contrasua espectativ-,

P. S- Monteiro.

Grande t»us«*ii «*<**» Qutdirr»!, í»íasticos no Jardim da GutstrilaVelha.

03 proprierarior» dsste Mn^eu têm « honrade participar ao illustrado publico dest*capital, que tsn^i^n^ndo ern breve tsmporeti-ar-se pira o Sul do Império, previnemá- Exmas.familias que ainda não bourarimo dito Mus1- c"ra «-nas viait^s, de o faze-rem com antecedência, em razão dos propmtftrios estarem contratados para outroÍüP"9r.

E<tá aberto, todos oi dias, das 11 horasda msnhã ás 10 da rjoito.

Nao confundir este* cm uns antigosaqui expostos que se Tetiraram no annopassado. (.

A' rap-ísiaila dovcommerc?o

Dá boje o Valle _o thes.tro de S Luiz át- rde a Inda comedia Cfsinhi. casa ãe j m-tar e sala.

Nenhum de nós deve faltar em lá ir rir,e applaudir o Valle.

-e;„- Um de tantos.

Ifospltal Militar da Certo"PROPOSTAS .

V-j e, -•. ,ee. .-:* . ._*;'' y-:<;&.' ¦.'¦ I)a ordem do Illm. Sr. coronel director,faço publico que o. conselho, econoínicodasta hospital recebe propostas para a la-vagem da roupa dos doentes do mesmoho3pital..sob as bases seguinte* £ ;W *•,'

Lavagem de toda. a roupa dò hospital,durante o -prazo de seis mezes. > •> »>>»

Recebimento e entrega dess-vroupi--n*.arrecadação do estabelecimento, em todasas qu-.ntâs-feiras de cada semana, salvo aiacontecer chover cous-cutivamente trêsdias.

Indemnisição de toda a roupa- que fdrextraviada oueatrasrada em podar do con-tractante, o qual deverá declarar o estadoem que a recebe.

Multa de lOOg, se p.dir e obtiver resci-são do contracto que a^sigrlar.

As propostas serão apresentadas em da-plicata na directoria do hospital, até á*.;10horas do dia 17 do corrente, quando serãoabertas e apuradas em presença dos pro-ponentas. *; ';.,;,,

Hospital Militar da Côrte, 13 de Junhode 1876 —O escrivão, José Antônio de Frei-tas Amaral,

Estrada de ferro D. Pedro IIDí ordem do Illm. Sr. Dr. diroctor inte-

rino se faz publico que nesta secretariarecebem-se propostas até o dia 20 do co-rrente mez, para a construcção da estáçãcíde João Gomes, na linha do centro.

Os concurrentes devem declarar em sdàapropostas o preço porque Se obrigam aconstruir a ref ?.rida estação, cuja planta,secções, etc, bem como* as cláusulas docontracto e especificações para. a execuçãoda obra, poderão ser examinadas no es-criptorio do Sr.Dr. engenheiro.em chefe.

Ém cada proposta d<we ser indicada atresidência do concorrente.

Secreta--i» da Directoria da Estrada deferro D. P-dro II. — Rio de Janeiro 9 deJunho de 1876. — Jacintho Augusto di Ma-cedo Pa-s Lemos, guarda livroB, servindode secretario.

-a

Policia da côrte.Pela secretaria da Policia da Còrté faz-se publico, para conhecimento de quemcenvier, que so aeh-ini recolhidos na casa

de detenção, ob escravos seguintes : Igna-cia, de America Carolina da Figueiredo-Emilia, de Joanna Cândida da Rosa ; RoBa,de Daniel Vagion, a_nx de serem recla-mados. t

Secretaria da Policia d* Cô-te, em 13 daJunho de 1876. — F. J. d» Lima.

Banco do CommarcioOs Sru. ae<,iiín?»Kt:íi!- «à« *5oaav_-

dados a recusar ua ttieseursriafSes<e liaaco otna entrada iet O 7. do c-t-03-al, ou «OS por ac-çao, í_«s dias II elido proxi-küo m••!•«. de Julho.

Htrt *te .S-iaeír.rr-, _f de Junh-> etw-S***».— O -çíreiis-emíe, >%.^TO_l.lO¦C/kü-OÉDO OA GBUZ lil-VC»_L__ín

':7>7l

¦¦ ...

Persru»*"Tendo xido

jue-solteiro.

-., 41erni-

no Globo de hoje um artigoqu*? tem por titulo cálculos commèrciaes.d°seja-se saber em que casa está á vendaesta obra.

_Lo dlS-inc-O corpo eleitoral mil-neiro

Tendo esta provincia de eleger seus re-preBentantes á assemblea geral, ob abaixoasaignados, memVoB do partido republica-no, apresentam á consideração de seu par-tido, como candidato á assemblea gpral, oDr. José da Cesta Machado de Souza, dis-tineto advogado e honrado fazendeiro des-ta provincia. O nome vantajosamente co-nhpcido deste distineto mineiro, di»pensaque os abaixo asaignados exhibam os ser-viços e merecimentos do Dr. C<rsta Macha-do. Os abnixo assignndoa invocam o pa-trioti^mo de tr-dos os republicanos mineirose eQperam que unidos cerramos fileira.

Virtiis mitas crescei.

S. Vicente Ferrer, 23 de Msio de 1876

Pacifico Jo^é NoG-*sm_.Feli-berto Luiz Gonçalves.

Sa<_»ta Casa da 8_iis«ríeor_ii_t»_—Q iaõvirtVehto der-te esfebelémmeutp s cr->'erDiárias annexa» foi o seguinte :

dia 12 '' ANACIONAES

¦*

v.ri.|..-.. --ia. r.iasc. '-W T' zsjvfxisiiam ... 436 205 35 17 692iíntraram... 5. 3 16Sahirara 14 /|Fallec-ram,, 3èAiifim ¦--..- 429 205 BI 17 688

'T9ST_-ANG*EIBOB

Água de F9ori«1a de SSarraye Lanm_n

As senhoras oue desejam e gostam srirare mover «m uma «tmosphera radiante defrescura e fragrsncia, deverão sempre usardesta rica e mimosa aorua nos s^us touca-dores. Umas poucas ríe gotas deitadas nobítnho, u em ura copo d\rgua. ne> caso quese der-eje dar uma lavagem ódorjfapá aosdentes, nchar-ee-ha st eminentemente re-frigerante e suminamente saudável; e paraa boa conservação -os deores não h« nous.imelhor; a mesm? uaada em um fino lençode cambraia pei:». ocea^ião de uma Ttsita ouao ir-se a um baile, a delicada e deleitavelfrígrancia que se diffunda do lenço, at-tr.ahirá á si mais attenção do que*o rarobord_do do que o mesmo'^é composto.Aquellas persr»as sujeitas á vertigens a do-res violentas da cabeça, quando presentesem grandes assémb.lé-ís.aeharão um promp-to alivio no uso da Água deFlorila.a mesmafaz desapparecer aomo por encanto toda aoppressSo do espirito, restituindo ao mesmonma doce e refrigerante suavidade.al^Vvian-do as idéas, dando ao espirito Uinabrilhanteelasticidade e á me ate ^0vo allivio e vigor.

Sorteio u_ili.a*fA Associação Perseverançn Bruzileira-

fr-irantida pelo governo imperial^ por suoflecalisação, faz cod tractos para os mena»res de 1 a. 13 anüos, reunirem um peculkyaflai à*;'servir para livrerem-se do servidomilitar, ou para qualquer mister • da viáa.

As tabellas b&o muito módicas* e^diu-pensa-se o exame maiico e as certidões dedade.

Escriptorio á rua do Ouvid.-ór n. 81, sobrado.—J 'ão F. Clapp, director gerente.

Corpo de bombeirosDe ordem do Illm. Sr. tenente-coronel

director geral.convida-se aos Srs. que qui-zerem fornecer a este corpo, no decurso dosegundo semestre do corrente anno, osgêneros abnixo mencionados, a apresen-tarem suas propostos em carta fechada,nasecretaria do mesmo á Praça da Acclamação,n. 41, previnindo-se que no dia 17 do cor-rente as 11 horas da, manhã, serão ellasabertas e só tomadas em consideração j»bque,além da condição e final deste aanun-cio,declararem qualidade e o preço por uni-dade do gênero offerecido, que será postono quartel por conta do fornecedor ; en_kilos: alvaiade, verde composto, verde fino,secante, oleo de linhaça, zçtrcão, vermelhSofeancez, dito da China, oós de sapatos, azulordinário, cal de marisc-, óca, água raz.erraxa do Rio-Grande do Sul, estopa em fios,cera da terra, breu, arame de cobre, ditade ferro cozido, colla dá Bahia, ponta dePariz, ferro em vergalhão e em barra, açoem vergalhão. sabão commum, alfaia doRio da Prata, farello de Lixa; em Htroã;espirito de vinho, pixe, azeite doca, dito"di sebo. dito de peixe, lc-rosena, milhovermelho e miúdo; unidade: tijoloK in-glezes. lix- de papel, verrumas de 5 * 8pollegídas, limas, de aço de 5 a 13 palie-gadas, escova de raiz, vnv-soura.-?*, de murthae piassava.ferraduras e cravos .inglezes paraaaitaaes—cento; capim ver_a,talha ; pípel,tinta a mais objectos d-Secretaria confor-me aa «mestras existentes.

Tambem sa eh aia a coiieurrencia pãr _'o'rancho já prép*rario sias praças, madiunteas condizes que, serão vistas pelos pxopo-sentes, nesta secretaria.

O proponente, antes da abertura de snaspropostas, apresontirá o conhecimentófdehaver r>age> no thesouro o imposto do seuestabelecimento, e bí fôr firma «ocial, exhi-birá mai* o instrumento do conetrato desociedade, ou na falta destes, provas da•axistencia da mesma sociedade, pelosmeios facult-.dos no- arts. 304 e 805 doCódigo Commercial, sem o que não será.¦tomada em cor>«""'daraçao sua proposta.Rio de Janeiro, 13 de Junho de 187Õí —O agente, Laãislàsi José dos Reis.

'.,_*! ¦-.:-,.. y»;i -

;";'*'7;V.'' \^*'

;v'7é77e. ,.7-v

'" :Z:yyy:

l-\ fc_G_íjfl-Í

Lí«r*í *?ife*f-ica

•iüSf. ?cm. I__ac. Fem. T"tftlIxü-iam-;

'i 423 64 59 11 561atraia»..- 24 27Saüiram.... 19 1 22FétUeceram.. 17Existem..,,. 42fe 63 61 9 555

Observações.— Moléstias doa failecidos:febre amarella 5, fehre remittente 1, febrecerebral 1. tuberculos pulmores 2, e dege-neressencia do figado 1.

dia. 13

ZCurez icrav.,*

Sii-r-trüíX.Sntr_i*üm..Sahiram . -Faliec riram.Existem...

'ár.uc . Vém.. Mes Fem. T-til429 205 37 17 688

5 5 -4, 175 17

1209 39 20 697429

ESTRANGEIROSe,i««*«,» v.iwsws

Sx:Bti_r_..ántraram•lahira-ot ....allecerem.,'•sif-teiei..-..

4222219

425

Fem.63

2

65

_fasc-61

11

59

Fem9

a

Total5552420

558

Ralação dos passageiros sahidos hontempr.ra U .mburgo e escalas no vapor alie-

, paAo. Rio..t..: ., :_, . '¦..-...,• -..;.»-»-:-f.;- '->. ;¦..

-Exm- bispo do Rio Grande âo Sul D.José Dias Larangeíra, padre Felippe For-tunnto, Jobó, Bernardo d« Mepezes e umfilho menor; Manoel Francisco de Meho-zes, ós allemães Mlle- Margareth Boscnwe

Despacho de exportação nodia 14

Hatbe—Nò vap. ArevA. ÍVtàeãe ISdntos,Aua-usto Lahericy & C, 193 ssecas decafé, no valor .de5:871SQ60.—J. P- Mar-tins, Potey & C, 832 ditas de dito, nc*

Vapores a sablr

Ceees (nacional) para ltapemerim e es-calas, amanhã, ás 8 horas. ._

; (íaí.il^o (inglez) parç ^outhampton e es-C»lâ8> no dia lftdo^çorrènte. ?

'Ní<íEíi: (francez) para Bordeaux e escalas,no dia,Í6, ás-3-h6-as. '¦.'.- y

Ambbiqa. (nacional) para S»nt°s» b°jtí'

valor de 85:30^4^7

áslOhbras. ..,"Colômbia fitaliano) para.Mareeille e fcre

novav. logo que chegue. .„„„,.-, Pereira Rodrigues Port..—FoiCbevanteS (nacional) para os portos ao rj enTambos

oBelÇeiV)_.d, no dia 17 ao meio dia. 1 *"5 /rF

»ELO CA-RTORIO HO SE. -BEREEIBA PINTO

Na acção ordinária de Joaquim Ferreirade Sampaio.— Foi recebida a réplica emandou-se seguir os termos. -f- y

Na do espolio do finado José Maria M$-ciei Pitta, representado pelar curador daBheranças jacentes.—Mandou-sè imformíiróescrivão para que fim foram qsautoB co-ft-Clusos.' '.' J' ¦,"¦' .; 7r

Nos autos de assignação de dez dias deBernardino Joaé da Silva*Braga—Racebôu-se a appellação uo effeito devolutivo sp-mente em- cumprimento *rde eitceórdãoí ê 'v

Nos dé José .Francisco B.ràga Mello JU-'niorV—Manddu-rse euimprir o Accórdãp quenegou provimento ao aggrajp.. ; . 7r-

Nos de "José Antônio da Canha.-rr M[an-dou-se dizer eBte sobre a excepção.

Nos de M«hoel Josó P^nto Guimarães.—Houve condemnação dos réos. "

Nós de Antônio Barbosa Pereira deéÇ»e-tro.— Fòi respond^o o aggravo, - , •

Na.acçaa summavia de João Joaquim deSouza JMâchadO- — Mandou-se cumprir oAccordão do fia. 26. .¦;.-*- '¦-**' r

Ná acção de. recònhecimeutodc ManoelRodrigues. Porto.— FóiTeçebiq^*

Observações.— Moléstias dos fallecidos :cache-j-pa paludosa"!, e marasmo senil^..

i. Hetêorolo@|u. /-&** m^-i%i Ôbs..?-Vá-orio às .ronoini^e flaer&nfe!»e no $m 13.as E8g_íntç'3:>obEe-i^^%\%.;--'-.g' .

759,544 M»84

DECLARAÇÕESDeposito de Aprendizes Artl-

lbeirosO conselho econômico deste deposito

precisa contractar para o rancho das praçasdietas dos doentes da enfermaria, du-

ante o 2" semestre do corrente anno, oseneroB seguintes ;Em kilogramwss 5 arroz de Iguape. ara-

ruta, letiia, assucar branco refinado do1».qualidade, dito de 2» qualidade, bacalhaoem tinas (G. R C), bj*mka americana, bis-coutos, bolaxinhas, batatas, café em grão,carne secca, dita verde de vacca, dita decarneiro, dita de porco, dita de vitella,chá da índia, goiabada em latas, geléa demarmeiòs», dita de gallinha, matte em pó,dito em folha, manteiga hollandeza (Da-magny. de Isigny), marmelada, sabão ama-rello, toucinho ds Minas, tapioca ; emlitros:L azeite doce, feijão preto de PortoAlegre, feijãò^de cor, farinha de Mágó, salcommum, kerosene, vinagre de Lisboa; emsacco: earvão de pau; em unidade: frango,gellinba, lenha em achas, pãesde 172 gra?a-ruas, ditos de 125 grammas, ditos da 115grammas, queij- de l^i^s.j'e_i garrafas :evinho fino do P-orio.}, e-fioí -pacote : ^velasstearinas^ v_-d^Ta>Í* Tmctas e'legum.es,quanto pór eada praça.

Aa propostas se receberão na secretariado deposito aié ãs 16 horas do dia 16 âocorrente mez, e todós:.os gêneros serão desuperior qualidade, e postos nar arrecadaçãopor co,nta"e risco dos fornecedoras.

Ab" firmas sociaes deverão apresentarseus contractos ou provar a exiBtencia daeociedade pe^QS Tfieios» fiicultados nos arts

Bora' Th. fíiii-

1946¦¦-?—_..

10-M.1—T.

: t—T.

67 2823,224,3

e2_^2

760 604760,419

/760.9H

15.3315.7716,62

-jreposito de Aprendizes A?íi>IlieVrOs

O conselho econoniico deste Depositoprecisa contractar a lavagem da.roupa daspraças promptas e dos doentes, durante osegundo semestre do corrente anno, sendo:

Í)AS PRAÇAS PROMPTAS

Bluzas de brim, bluzas. de baeta, -ami-«as de algodão, calças de brim, fronhas,colchas de chita, lenç.es, montas de li _polainas (pares.)

DOS DOENTES ' - 77Barretes, camisas de linho, ditas de fla»

nella, colchas de chita, calças de brim, cobar tores de lã, fronhas, guardanapos, len-

Sóea, meias (pares), paletós de brim, toa-

ias de mesa e ditas de rosto.Ab propostas serão recebidas na secre-

taria do mesmo Deposito, até ás 10 horaB,do dia 16 do corrente mez, e abertas empresença dos proponentes. .,

Toda* a roupa deverá ser pausada a ferro,cosid* e entregue de 5 em 5 dias.

as firmas sociaes deverão apresentarseus contractos ou provar a existência dasociedade pelos meios facultados nos arts.304 ã 305 do código commercial, segundodetermina o aviso circular de 20 de Maioultimo.—O 2o tenente, J. P. ãa C. Brurn,agente. :- (.

¦ ¦ -.- ¦¦ ¦ -. •: -¦ *• v .

y :y 7à.''..' ¦'''. "' í "'¦ ::

¦

'¦"

y.y:

«Jasa de correcção da corte.Proposta para pqhnecimentó de sbnebos

Faz-se publico que no dia 20 do corrente'ás 10 horas precisas da manhã, na presença,das pessoas que comparecerem até essahora noreferido estabelecimento, se abrirá.,concurrencia para compra e fornecimentodos gêneros adiante declarados, durante osemestre de Julho a Dezembro próximofuturo, sendo: assucar branco refinado-,lito. grossa, dito mnscavinho, arrroz.de»30^ o 305 d, CC digo commercial segundo íguap?7Scalhá^ Ts^re^^ko"..^»determina o' aviso circular de 20 ae Maio nn^Wm* „,ra*. ait.» a*on*^n t?,-« íi*___

ultimo73,7675 74.57,36:

<; Céo'a_ul entre-irusdispersos pelo alto.Serras e _aont«s «levemente nublados ene-voados ehorisonte mais ou menos eacine-rado. Ajagemefracade N. Q. pelamanhS.eS:E.íbrando átardèj ¦-.-.¦¦.

O 2* temente, J. P. da C, £.?«*?, agente.nova, carne verde, dita secca d o Rio Gran-

bli 14loras Th: r?«0;

-T—J^.- '

1Ô~M.

sul

18,92Ó,S25,725,5

TJi. PaHrBaroaiarOi Psve/tr. Aê Aaa» ' »». •

•758,544 13.07160,-50 14.46760.287 y. lh,Yl758,052 ^14,74

encobxio tudo

¦ P o

66,0269,44

*58i26;74i3rí;

:' DéM_.'uevo_''egaiTil quapela íhânh*, ôTepòia céQ Umpo com algunseirrus pelo artõ.;serrá- e montes nevoadose horizonte IimpóiN. O. fraco pela manhãoSE. fraco á tarde. e'^á..

Sociedade Beneficência SliiaelráA nova^directori» d*e»5ta sociedade, eleito

na a8Beii-*blèá geral celebrada á 11 do coorehtè^cibtíípóé-se doa seguintes senhores,

Presidsnta. — tXr. João -ChrysostomoDrummond „Franklin. .'

Vice-presldénte.—Francisco Ignseio-'àeCarvalho Sampaio. :¦"

li* Secretario. — Álvaro da Matta Ma^-chado. v-> -

2.* Secretario. CAaudio Alaôr Bernháuss.de Lima.

Thesoureiro.—Manoel Tieira de Souza.procuradores. — Ovidió -l_auY*ntinr de

Souza GuinoarSeB^ lllidio Snlathiel Guaritae João Antônio Lope^^;Figuei,r«do,

Commisaão de syndicancia. — MiguelArchanjo de SanfAnna. Neceaio José Ta-vares e Pedro Josó Veraiani.

de, farinha de mandioca feiião preto novo,manteiga inglexa, mate em folha.,!»*!, tou-cinho de Minas, farinha de trigo om barri-cas, lehh_ em achas, dita do mangue parapadaria, cha nacional egallihhasi

SsaíS

Diversos ; ob-ECtos rrJ^r*--',-

Carvão New Castle^ dito de forja,' sabãonacional, fubá de milho a milho novo. ;

. Aa pessoas a> 'quem convier semelhantecon tr a - to sob as condiçOes publicadas noDiário Official desta data, podem'«fpres-xr»'tar as su_3 propostas com-designação dasuas moradas, declarando no subscrlpto ogênero qus propõem sendo as unidades dòspesos e medidas as do systema métrico.

Previne-«e que em observância ao aviso-do ministério da justiça dé 8 de Maio ulti-mo, as firmas sociaes que quizerem.concor-;rer, devem exhibir seus cóntrac.p8, ouprovarem a existência dá sociedade pelesmeios facultados noa artigos SOi e 305 doCódigo Commercial.

¦-¦', ¦¦'¦¦¦ ..'.¦>-'¦•¦»>.-."¦•

1?M --: ... \-.y-. yyy'¦''7:;yáÉ________?!^___r^

_____________________________________________________

^i^lS

777^__l XMíZ^ r';Mí''i-__à_ __________ir ,'A.i^' flj,-'

-'iTy\S:';} ''.""" '¦'.'¦Í:-$kIÈ£'-£V^ "'' -rnSm.-' 7'' -_____¦

%&ÉÍÈÍ^-&x0&^!?&y'Zí>- -tí•'¦--'¦ Zy^yy":- .. *_.'•'-»<- '..¦ _á_H____i____H___f-'

Page 4: •1009 51000 interessesmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00164.pdf.-' ! u*_*ra s Munas»? #*>& iJliliS'!»:»].-*--*^-!^.. . e ,.„..- . . .-....-. •;«• « Í20S0Ü©

jjjsfrsr'

i»?T:*í ""IMpOT

•lobò_^«< Ki© <ã© JTaneiro, Quinta-feira 15 «do eTunJbto

X

Perseverança brazileira' A Perseverança Brazileira, associação debeneficios mútuos, garantida pelo governoimperial, por sua íiscalisaçSo, tem a sua»6de á rua do Ouvidor n.81.

Capital subscripto-..Capital realisadoCapital depositado...

4,729:9158000152:679#863;363:325Í348

CAIXA ECONÔMICA

Recebe em deposito qualquer quantia deum mil réis para cima e paga além dosjuros da sua tabella,*50 •/. dos lucros liqui-dos, na fórma do art. 5o. das suas clau-aulas.

DESCONTA

Letras do thesouro, bancos e thesoura-* riaB e cauciona apólices geraes e provin-ciaes. . .

Bio, 31 de Maio de 1876 —JoâoF. Clapp;director gerente.

Policia da côríePela secretaria da policia da corte se faz

publico para conhecimento de ijuem con-vier que se acham recolhidos á casa dedetenção ob escravoB Manoel, de JoaquimAntônio Fernandes Pinheiro e Joaquim,ue Romão Pereira dos Santos, afim de se-rem reclamados.

Secretaria da policia da corte, 14 de Ju-nho de 1876.—J. F. ãe Lima.

Policia da corteA secretaria da policia da corte precisacontractar o serviço da conducçáo de cada-

veres de pessoas indigentes, ou encontra-das na via publica de qualquer ponto dacidade, inclusive a freguezia de Jacarepa-guá, para os cemitérios públicos, em carro-cinha de quatro rodas, apropriada e de-centé.

As pessoas que quizerem encarregar-sedeste serviço sio convidados a apresentarsuas •propostas até ao dia 20 do correntena mesma secretaria, onde antes poderãoexaminar as condições do contracto.

Secretaria da policia da corte, 9 deJunho de 1876.—F. J. de Lima.

LEILÕES

Contadoria da marinhaPAÔAMENTO AOS RliFOBM.DOS

De ordem do Illm. Sr. contador da ma-tinha, faço publico que, poia pagadoriaraepectiva", p*-g*m-se as praças de pret re-formadas da marinha, nos diaa 16 e 17 docorrente mez, ob soliíos vencidos no mezde Maio ultimo.

Pagamento aos operáriosPagism-se, no dia 19 do corrente, á tarde,

no lugar do costume, aos operários doarsenal de marinha que não receberamainda seus jornaes ntó o flm de Maio ultimo

2a BecçSo, da contadoria da marinha, 14de Junho de 1876 '--'• 7""J -u 'Ar^><^

Tavares.João José de Moraes

Sociedade Beneficência mineiraSessão extraordinária, hoje, ao meio dia,

no externato Aquino; pede-se o comparecimento de todos os bocíos.

O 1° secretario, Álvaro ãa Matta Ma-chaâo.

Loteria 6SO*O resto dos bilhetes da 18a loteria para

as _.b:.i- do hospicio de PedroII, continua-se a vender no escriptorio do thesoureiro,á rua da Quitanda a 144; a roda anda sab-bado 17 do corrente em a Sant* Casa daMisericórdia.

Rio de Janeiro,14 de Junho de 1876.O thesrmreiro. Saturnino Ferreira âa

Veiga.

Caixa de íSoceorros de__"». Pedro V.

A directoria dests pi* instituição, tendorecebido a offerta de muitos objectos par.,serem vendidos em leilão, a favor dospobres, e ten<!<> necassilade de augmentaras suas rendas, porque no corrente annocresceu o numero de viuvas e orphãos po-bre8 cujos maridos e pães foram victimasda febre amarella, pouco tempo depois desua chegada a esta corte, resolveu s, direc-toria fazer um leilão de prendas no mez.deSetembro deste anno.

Conv:.!a, pois, todns as pessoas bnmfazejas, tanto senhoras como cavnlheirosaoffertarem qualquer objecto para o leilãode caridade, que deve ser enviado á secre-íaria, á rua Municipal n. 7 1" andar.

Secretaria da Caixa aa Soecorros deD.Pedro V, em 10 de Junho de 1876.—Conselheiro Dr. Aãolpho Manoel Victori<-da CoS?t-~-Joa9u*m cia Silva Leitão—JoãfJosé Alveí Costa.

GRÜKDE ORIENTE UNIDODO BKAZIs.

tDe

crdem do grao-mestreadjuneto, convido aos meai-bros do Grande Oriente edas officinas da côrlee N2c-

tberoy a acompanharem os res-tos mortaes da presadá esposado grão-mestre da Ordem ao ce-miterio de S. João Bagjtólsttt", de-vendo o ferete-o safiiir Enoje daprafa de Botafugo n. 906, ás 4horas da tarde.—Dr. Freire do.S-_.Vi.sral*s secretario geral.

Companlsiç. Ferro-CarrilFluminense

De ordem do Sr. Dr. garente faço saberque eata companhia contracta o forneci-mento de capim de Angola para sustentodos animses durante o 2* semestre do cor-rente anno, recebeudo-se as propostas noescriptorio, á rua das Flores n. 3, dai? 10horas da manhã áa 3 dr> tarde, até ao dia 22do corrente.

Rio, 14 de Junho de 18*76.—O superin-tendente, A. L. B. de Gov.véi.

IMÍMHLIMOXWB Société

Borts

19 RÜA BO BARÃO DO BOM RETIRO 19por on'::e passam os bonds do

An_araby, e a tres minntcsda estação do , r

ENGENHO-NOVOHOJE

quinta-feiral 5 do correnteA' 1 HORA DA TARDE EM PONTO

(DIA DESOCCUPADO)NOS MESMOS TERRENOS

n :jj_, fflSBB»K-_-Sb¦t^S^S^^^^^^&^f

fiénéMrilé TransMarMmes à;

s,. j=» Aí "O" :ÉtO PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

PoSicia da sortePela secretaria da policia da corte, faz-

se publico para conhecimento de querr. ijconvier, que se acha recolhido á casa dedetenção, como escravo, Joaé Sabino deSouzs^ que teve baixn do «ervieo do exer-cito, por portaria do ministério da guerr»,dctada de 26 de Abril próximo findo, vistoter provado a seu direito de propriedade,Antônio Paulino Gonçalves de Siqueira,residente na provincia de Minns-Geraes,afim de ser reclamado.

Secretaria da policia da corte, em 14 deJunho de 1876. — F- J- de Lima.

Escola 'íailítar

O conselho econômico deste estabeleci-mento precisa crmtractnr o fornecimentodo 2 ' semestre (Julho a Dezembro) do cor-rente anno, dos seguintes gêneros, todosde superior qualidide: arroz de Iguape,araruta, assucar branco refinado de Ia e2* qualidade, e mascavinho refluído claro,nzoite doce, bacalhau, b-nha de porco ame-ricana, batatas inglezas, café em grão,carne sseea e verde, chá hysson e nacio-nal, farinha de Maga e de Suruhy, foijãopreto, galünhas, goiabada, leite de vacca,manteiga ingleza, maspa para sopa, mateem pó. pães ds 115. 125, 172 e 229 gram-mas, sal, toucinho de Minas e vinagre deLisboa. A entrega dos gêneros deverá serfeita no mesmo estabelecimento por contados fornecedoras.

As pessoas que se propuzerem a forne-cer dirijam as sua.-' propostas assignadase era carta fechada á secretaria da mesmaescola até ao dia 17 do corrente mez á? 11horas da manhã, declarando logo os ulti-mos preços. Na mesma occ&sião se recebe-rão propostas para a lavagem de roupa,quer do refeitório, quer da enfermaria, sobas mesmsa condjçSas.

Praia Vermelha, em .9 de Junho de 18*76.

autorisado pelo Illm. Sr.

DOiliGOS BARBOSA MACIELc__.se brevemente se retira comsna Sisna». fa ¦••¦¦••-IIS" para a "Era-ropa, venderá em leilão pelomelhor preço qne alcançar

20 PRAZOSãe magníficos terrenos, situa-dos á cna dio ftlaeíel e da 55.-aIa-Vista, (r ias de «6© calmos) namelhor localidade do impor-tant« bairro do "Engenho-Novo,

por serem perto das estações,promptos para edificações, cor-tados pelo rSo do Cab __s$ú,aigu.iscosa 8fls_._es pomares e magalfi-cas -__taiig.iieir.a_., agua eaviali-sadia e bicas perto, assim comocasas de negocio « bonitos pre-dios -;¦* chácaras nas proxi elidia-des, são titulos que os reci.m-rasendam.

Os Srs. compradores garanti-rão os seus lanços eom umííãpnft.E de »0 •/••

H' trem ás IO e 250 ntífsutos3a manha © 5 hor. dia t&e&e,

üléaia dos bondls de .5 em lg»minutos par» o Eüigenho-I^ovo.

IMPORTANTE LEILÃOOE

UMA. senhora de bom eom-portamento, alnga-se por

eousmõdo preço, nm magníficoaposento eni casa de pequenafamilia, composto de tres bonsquartos cém janellas, muito are-jados,. independentes e ein lugaraauito soce_gado. Quena precisardirijá-sê.á ruá da' Prainha' n.1 SO,S" andar.

ÂLUGA.-SE um armazém muito claro.pro-

prio para* qualquer estabelecimento ;para vêr á rua das Marrecas n. 2.

NOITE IS.

commandautft GrüIRÀUD, . esperado doRio da Prata sté ao dia 26, do corrente,sahirá depois da indispensável demora,para

1ÃBSE

iAFCILES.0WA

Para fretee, passagens e maifi infovmg-qnex. trafiár._.H cora os cousipuat-.&riop

á» J. WM &k p M

Linha de Paquetes a Vapor

HIMBÜRGO eYÍÍCI 80 SÜLU *PA^<U.'S*I!ílÍ; .ü.'5_,£Lá<'MÀ1üí

0 SJ d_ i U 0 AllluOesporr.do HOJE de Hamburgo, sahirá de-pois da indispensável demora para

SâFFOSB.FR^MSCÀ

M0NT1VDE0BUENOS-AYRES

Para fretas, passagens e mais informa-çôes, trata-se com os

CONSIGNA.TARIOS

Edward Johnston & 0.38 II DO GENERAL CAMA 38

EfiíjUsh Bank of Rio tíe «Janeiro e.iaaited.

RELATÓRIO

Oa directores tém muito prazer em apresentar aos Srs. accionistas o balanço

annexo, mostrando o activo e passivo do Banco e a conta de lucros e perdas do anno

financeiro, findo em 29 de Fever iro ultimo.A totalidade dos lucros, depois de largamente precavidas as dividas duvidosas,

montam a £89,210.18 3. de cuja somma, deduzidos os juros das letras e ordens náo

vencidas, e todas as despezas da eéde do Banco em Londres, e das caixas filiaes do Rio i

de Janeiro, Pernambuco e Santos, fica um saldo liquido (incluindo o saldo de. £ 2,463.3.9 '

da conta do ultimo anno) do £ 57,321,19,5.TJm dividendo por conta de 8 sbilli igs por acção, importando em £ 20 000.0 0 foi j

pago em Dezembro, e agora propõe dividir- a som.níi de £ 80,000 0 0 ou 12 shillings jpor acçao no dia 9 de Junho próximo, prefazendo assim um dividendo nnnual de 10 "1;

do capital realisado, livre do income tax.SatiBfeito este dividendo fica ainda um saldo de £ 7,321.19.5 qne os directores \

«ícommendam seja levado á conta nova de lucros e perias.A somma de £ 30,740.14.10 a credito da conta de depreciação de capital excede j

a actual depreciação ao cambio corrente no Rio de Janeiro no dia 29 de Fevereiro'ultimo.

O fundo de reserva importa em £ 72,500.0.0.Os directores com muito pezar têm de annunciar a resignação do seu estimado

coliega o Sr. John Venowles por causa do máo estado da sua saúde. Para preenchera vagaaseim oceasionada, a direceáo, em virtude dos poderes qua lhe rão conferidos

pelos artigos de associação, nomearam c Sr. Richard Forster director do Banco.Ob directores que, de conformidade com os estatutos, têrn de sahir agora, são os

Sra. Arthur B. "White e "William Bevau, os quaes sendo ambos elegiveis, se propõem

para a re-eleição.Segundo o direito a assembléa geral tem tambem de eleger os fiscaes (auditores)

que terão de servir nos seguintes doze mezes.William Bkvan,

presidente13, St. Helens Place E. C.

10 de Maio de 1876.

ENGLISH BANÍ OF RIO DE JANEIRO, LIMITED

BALANÇO DE 29 DK FEVEREIRO DK 187Õ

fruetiferas, ornam e ri taes ede raras qualidades, de to-das as procedências: Euro-pa, Ásia e America Central,existentes no

pi ESTABELECIMENTO

)S 5151 Rua dos invalidoHOJE

ainta-feira 15 di correnteA'S SO HOEAS

(DIA DESOCCUPADO)

SILVA BRAGAENCARREGADO PELOS

SRS. MELLO & GOULARTproprietários deste o®-tabelecimento, vende©_oa leilão a sua iirLpoi?-¦tanto conexão do plaxx-tas, constantes cio oa-talogo pixi>iIoa«dLo no«Jornal do o ommor-cio» de Ixoje.

'WÍê\0Z:'Ww^ÊsÈÊiiik*!'--'*-'. ¦•'"

NORDDEÜTSGHER LLOYDDE

JLJ -A

o paquete

!_-. voa _Emsterfeomsxmnâanéeesperado do Rio da Prata até ao dia 19 d<"corrente, sahirá depois da indispensáveldemora psra

c__?3SIK: ¦¦:¦"*. •T-S' :•:¦*?¦.'"" ?.>3?™-vçTZ?T:z-y2>£ir7im:

A__s~P$*AS

^ v.'--r.--r..

¦'£¦ COMPANHIA DE NAYB&AÇÃO PAULISTAPassivo

S DCapital autorisado em

50,000 acçOes de £ 20cada uma!" podendo seraagmentado em£1,000,000 pagos £ 10por acç5o 500,000

Contas correntes e depo-Bitos a prazo fixo 246,*739 5 3

Letras a psgar, outras di-vidanesaldos a credito. 1,402,003 0 10

Depreciação de capitaiconforme a relação deSH de Fevereiro dê 18*75. 30,740 14, 10

Fundo de reserva 12,500Rebate de juros sobre le-

traa e ordens correntes.Lucro» e perdaB: saldo

conforme a conta junta.

1,896 7 11

37,321 19 5

2,291,201 8 3

Activo

Dinheiro em caixa e nasmãos des banqueiros..

LetraB a receber: em car-teira e depositadas comos banqueiros

Outras dividas e saldes adebito

£ D

113,993 16 6

l.ÕSár.SiS 11 4

592,359 5

***¦>

A-saeifáeá.- if!Í9 ás 10 horaa da roan1ia.Para mais ini<.',rí35i^?:: ' ,5f **M?Mm

.'"üEiç entrada psloj do trapiche da comp

BECCO DO CL ?*T0

TOCANDO NA

BAHÍá, LÍSB04, CMBÜRSO E ANTUÉRPIATem magníficas accommodaçoes para

r.-: ssageiros de 1" classs.Os preços eão :Pára Bahia £ 5

» Lisboa » 27» Cherburgo e Antuérpia.. » 35» Bremen * 38

Para passageiros de 3* classe o preçoé £.9.

Estes preços incluem vinho para mesa.Acha-se um medico a bordo, que presta

gratuitamente os seus serviços aos Sra.p>jgpageiro8.Para carga trata-ee com o corretorI VOIGT

! Boa da Alfândega.;- Para passagens e mais informaç<56Bcom os

A. GE I€ TES

Lackemann Sd O.67 RUA Dl S. PEDRO 67

2,291,201 8 3

¦r .Itespensabilidade so-

bre letras negocia-das., £81,203 13 8

CONTA DE LUCROS E PESDAS PARA O ANN > FINDO EM 29 DE FEVEREIRO DE 1876

Deve.Dividendo de 12 shillings

por acç&o declarado pelaassembléa geral ordina-

f ria ae 24 do Maio de1875

Saldo

S. D.

30,0002.463 8 9

£ 32,463 8 9

Despezaa geraes da sededo banco e das caixasfiliaes do Rio de JaneiroPernambuco e Santos, in-cluida remuneração dadirectoria 32,455 19 8

Dividendo por conta, pagopara o semestre findo em'.31 de Acosto de 1875... 20,000

Rebate de juros sobre letras' e ordens corrente» 1,896 7 11Saldo 37.321 19 5

Saldo emde 1875.

Haver27 de Fevereiro

S. D.

SaldoLucres totaes em Londres,

Rio de Janeiro e Pernsm-buco e Santos, deduzidosos juros de depósitos, di-vidas dupidogas, etc

32,463 9

£ 32,403 9

2,463 9

89,210 18 3

^^^^^^^®É"^l°^^lfê:!:"^^^^^^S^i!^!Í^^^^_^^

~1Íl MÃRÍTÍMESmm mm

«_Ê^_k««Jr.''Íí|_ jÊxaJFcd!!£SS^^ZÍ?!S~

ÂLTJGAM-SE magníficos aposentos pro-

prios para pessoas do commercio; paravêr á rua das Marrecas n. 2, e para tratará rua do Passeio n. 38.

LUVAS dé lã e setim forradas; de meia,

ie lã e de algodão, para homens, senho-ras e crianças. Na rua d». Quitanda n. 28

SAIAS e colças de meia de lã e de algodão

yara senhoras e cintas de flanella. Narua d& Quitanda n. 28

PALETOTS, jaquetas e polonaises de meia

«ie lã para homens, senhoras e meninas.Rico sortimento á rua da Quitanda n 28.

CftLÇA.S de meia de algodão com cint-.s

para montaria ; calças com pés (maülcts)de algodão, seda e barra de seda, fiüoseliepara theatros. N i rua da Quitanda n. 28.

CAMISAS, ceroulas e camisolas de meia

le lã, algodão e flanella. Grande e ricosortimento de todos os tamanhos á rua daQuitanda n. 28.

EIAS de lã, de algodão, de fio d"Escossiaeruss. brancas e riscadas, curtas e com-

pridas para senhoras, homens e meninos.Grande sortimento á rua da Quitandan. 28.

TODOS os objectos de meia 6 de crochet

de lã e de algolâo para crianças e rececr.-nascidos, como babadoures, com ou semmangas, loucas, carapuças, sapatinhos,ligas e vestidinhos de lã preta de meia.Na rua da Quitanda n. 28.

OUTRO3 muitos artigos de ponto de meia

ae lã e de algodão. .4o grande empóriode meiaa, na rua da Quitanda n. 28, lojade ireias de G: Alfred Nicoud.

O advogado Manoel I. fion-zagáü mudou o seu escriptorio tíarui da Quitanda n. 52, para a ruado Hospicio n. 1, esquina da rua 1*de Março, e ahi é encuntrado todosos dia.'úteis, dsa 11 horas da ma-nhã ás 4 da tard*.

E, H- % LAEMMERTEXCELLENTES

íéíSSé £ef sWbtse66 RÜA DO OUVIDOR 66Oráculo de Delphos, ou. a revelação

dos segredos da urna do destino,1 nítido volume in-8", de 240 pã-ginas... 1#000

Revelações do cigano, 1 volumeadornado de grande numero devinhetas burlescas 1$000

Pacotilha poética, a mais completacollecção de sorteB, 1 volume bro-chado 1$, encardenado lgOOO

Livro do destino, 1 volume com 156paginas, acompanhado de 32 car-tõ.es para homens e senhoras.... 1$000

Oráculo dss moças, 1 volume bro-chado 1)SÍ280. enoardenado 1JJO0O

O fado, novíssimo livro ou jogo desortes engraçadas. 1 volume bro-chado 1Í.280, encadernado 1J600

Jogo de disparates amatorios, con-tendo 104 cartões, 52 perguntaB e52 respostas,em um lindo tachim. 2jJÕ00

Chiromancia,- ou arte de conhecera sorte futura pelas linhas e veiasdas mãos, 1 volume brochado... #320

O perf.ito jogador áe xadrez, oumanual completo deste jogo, bro-chado 2$, encadernado 2p00

A mesa qua dansa e a mesa queresponde, por il. Guilhard, tra-duzido do francez lgOOO

A PythonÍ8sa de Pariz, 1 baralhode 36 cartas coloridas, em um ele-gante tachim 2JJ000

Segredos do famoso feiticeiro Bu-chique descoberta e ensino demais de 200 d'entre as suas sur-prehendedoras

Habilidades e pelotasque sem instrumsnto algum fácil-

mante podem ser aprendidas eexecutadas, 1 volume lgOOO

Manual do fogueteiro, ou a arte defazer qualquer fogo de artificio,annotado de explicações sobre asquantidades das differentes dro-gas e matérias que se empregamnafl principaes peças de fogo deartificio, acompanhado de umtratado sobre os

B-jIõss aerestaticosA maneira de os confeccionar « o

mo^o mais usado de f*zÔl-..s su- -bir,2* edição muito augmentada,1 volume brochado 3#, «ncader-nado 4g000

¦nm MfliilâDA

_ PERDEÜ-SEUma carteira de marroquina verde-es-

curo com dous reciboi. da Companhia dt.Commercio e Rio das Floria, uaia, cedulsde lOJ c outras miuaas. Roga-se á quema achou queira entregal-a na rua do Principe dos Cajueiros n. 174; gratificando-sese quizer, com a quantia existente na car-teira.

ÁLCOOL DE OETELÂ-Vr.*

ExposiçõesnniT«sí8s: Paris 1887, Hivre 1868,Medalhas nas da Lyoa 1872 ecls Marsellia 1874.

DIPL05IA DE HXar_0 BA OS VKÍÍJíA 1S73.Mcdalba ii Honr_, ácaâsmia nacional i. Paris 1874.

O iSELHOR ELIXIR para a àigest&o, dores jgde tttomago c nsrvos Algniuai fola deita oor- 'dia( n'nis copo d'_gas así-carads, bem frasca,obtém oma bebida fresca agradável, saudarei.

O ÁLCOOL DE OHTELÃ OE RICCLÈS henecessário cobrotudo

DOHâNTE OS CALORESâamJú

S3 diis--!'.eia. sé. fivqaeaten por eaurao MicefBO do bebidas e de frutas. He nm pode- r§

roso preservativo coutr» as affecçõei cole- fericos e rpiiíeinicas e qui grande cc-rrtctlvo Pdas águas talobras. — (.ombate o enjôo. He feao mesmo tumpo um dos melhores dentifricios : fipurifica o hálito e perfuma a iioci. Serre ogual- |inente como a-çua de toucador. -'

Veade-se cm frascos e meio» frascos com o |seSlo e assignatura áa EH. tíe H.a<Üí}HiES, \ücours d'HerbouTÍlie, 9, em Lyon, n em Paris, Srne Richer, 41. f»

Deposito no Rio-de-Janeiro, F. HOBDS. j^107. roa do Ouvidor. Si

CHAIlíITdS

IOO:OOOUOODÀ roda da seguada loteria, anda no mez de Agosto.

Vende-se os bilhetes a 10 :#0 0, inteiros.

63 RÜA DA ALFÂNDEGA 63PRESERVATIVO

*'.m

BO

BBB W l i mm a

Banhos quen TESBANHOS FR!0SBANHOS DE CHUVABANHOS DE FARELL0BANHOS DE BARÉGEBANHOS PÈfiFÜMÂDftSBANHOS ^EDSCSNâES

ASSIGNATURAS COMíiRÂNDE ABATIR/IENTO.

DÃO NO SERVIÇO.TODA. A BOIIIPÃ DO USO DOS

B4NHOS É E.Al*VJ.»íL fg© jí-EâiSa©EES1T/à3E!LEi;SíiS_i*-r_'ff©.

OS AS*IGr« A WTiSS TÊ «I H5 '£515.6-*ffb A Dffii GAVJETA ESPECÍAI.PAES.A GUARDAR OS ACCESSO-RIOS DE TíísIL&TEE E AS-B1IES-iHAS TOâLBâS-, QUE SAOUARCADAS.

14 9 Rua do Ouvidor 14 9

Um cubano chegado ultimamente daHavana trouxe comBigo um escolhido sor-timento de superiores charutos, das fabri-cas as mais acreditadas e lindas marca*.Vende-se no deposito de charutos da Praçada Constituição n. 1, estação de VillaIsabel.

I» Dl CEYADAContinua a vender-se a 600 réis o litro a

400 a garrafa deste superior vinho de ce-vada, approvado pela junta de hygienepublica e priveligiado pelo governo impe-rial; na rua do A.rêsl n. 16

«Joaquim Saldanna l_8arinb<»,seus filhos «a gs.-.ríis, •Pottq.uimSatflanha FHaric.ho Junior e suamutner (aumentes), João Henri-que - tf» Ciiriieeiçã" <s sua muibei*D. Emilia S-:s.-daaS_.a da Conceü-ção9 o Dr. MeEav.qua Cesidio Sa-mico e sua mulher D. FranciscaSaldanha %a?»feo, D. Miarla Sal-danlia Silveira, seu neto J.MséMaria Saldanha Bittencourt, suacunhada D. Umbelina Zúlmirat deCarvalho, sen primo GuilhermeSaldanhaE5le.-y e seu amigo «lu-vencio T. César de Albuquerque,rogam aoa seus amigos e affei-coados o caridoso obséquio deacompanharem o enterro de suaprpsadissima esposa, mãe, so-gra, avó, irmã, prima e amiga,D. JPauüioa de Carvalho baldia-nha, qu» terá Inrar hoje ás 4horas da t^rde, sahindo da casade sua residência a &"_•/ i. do Botaf.»gon. 108, para o cemitériode S. -Ãoão Baptista.

Mo fazem convites por cartas

Aíugasn_,-B*«s colchas pára a pr»-eií-sãi. áe Corpus Luristi, na ruado E2-..:sjTiii.ro i-.í. OS, i&TVO.^.úOV%

¦ ESPINGARDA MINEIRA

_m ^SMl... *-

'"LiL".^«flScttA

Eemèdio efficaz, nSo a. *pedir o sem reappareciment

Approvado pelo Governuinutrucções, datadas e rubrica,medicou? de grande ra;>_taç5o.

cur»r qualquer ataque de arysipolla. iomo pai"i im' !¦¦¦.'¦ C.

peri&i , acha-se a disposição dp Publico cçua»pelo autor, e attestados dê pessoas notáveis e

DEPOSITO fCMICORua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outras províncias s&o indicados pelas respectivas gazetaa.

A. typograpkia do | ÜLOBO * in-Cüuibe-se d.6> q^nalqiaer obra typo-grHpJtiica, g-ax-a.ritincLo nitidez; prom-ptuiãrO e pregos rxitilto razoáveis.

«•oa dos Ourives81WSSMSBÊSKSSSS^ÊÊÊ&WÊÊÊS^ H

Ha íaUÜ-o_9_«_. — Xarope Delabarrt, dito dt dtntifão. — Bxifflr a ascigoatora.Graça* a «rte (ümtifrido empregado •¦_ «niplei irieçS» Mbre as GKIfGIVES du CRIAI.ÇAS «ntoftaern os ji«u«i dwnt^ «irtai «AM*» ae« cri«« nam j4r. — Wota explloativa anvitda tranco.mmm*mmm$ ents g^r i e e

Curo étê étMttt cariados. — Trztcmnito d» Doutor DekbUTt.Pel» CIMENTO OE OUTTA-PERCHA, W«i<M m «ki_abaa ee destas eariados a _i _^loCICORCHLOROPHENICO.^!3arS_-i*^r*rt««tâBttaeaaeataas_aaisTie]eaUsd*rte4•4MU^.PeU MISTURA DESSICATIVA. «aa-M parar a eiria des deaUs ante. de es ekambw.Hots «qpIiMtivt «bvíeúU frtM». — PARIS, deposto mtr»l, 4, nw Hrataartre.

En Mio-d*-Jeuieir«,

0 REMEBílí DE,AYERPA.ÜA

FEBRES INTERMITENTES, SEZÕES, FEBRES fPERNIGIOSAS-¦i todas as -Tenros e o atras moléstias qu®

geralmente são eansiKías pelos mtasmas«a as infeieções «igiie «:»Haan. doa ingares

^insaluba^es, impuros e pantanosos A%Este admirável REMÉDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,

dos Estados-Unidos, ofTereee ura» cura prompta e segura nos casosde fetores itatermitteníes, sr...ões a as outras moléstias qusEo causadas pela infeeçüo miaamatica e pelo ar infectado do_i luga-r«»B immundos e insalubres.

N&b sessões, sobre tudo. nao ..,. _otici« de ter falhado uma ^«zsequer, dos milhares de casos em que tem sido empregado.

Além das «aezões e das febres «iosin. filasse, ha uma variedadecir moléstias que provém da mesmti <:__..:., t-sc :.mo¦aaiSllSiââ-irfíSü© Intermittente s\s. p?rSodieo. mm-

VBL&W*G1AS, DORES 9BF €ABEÇA, MOLÉSTIAS- mp-:m P&G.c%lÜO *__* BA.ÇH» a outras diircrentes®nffer«nidades de typito iuteranittente,

âsto é, ^tue voltais* periodicamente ouj_«eom ênâepvallos.

© ISienaedno de Ayer, expulsando do systeiaa c v -; aomiasmatico, cura todas elia» com t, mesma promptidão apossuindo aind& a vantagem de n&o prejudicar a saúde geral .cqo*acontece com o emprego do sulfato de quina, o qual, tambem, iciaaiaohra com a energia e infallibilidade que s"*io caracteristicog do

g-Etemedio <è<é AyerHa milhares de pesBoas qu* soffrf.n do FÍGADO sem terem en-contrado üm remédio adequado. Fluentemente este mal provémde causas que o iaemetiio d.e *,yèr combate promptamenterestabelecendo em seguida aeauda com uma rapidez que tem sidobem admirável. -

.0 REMEDÍ0 DE AYEIV* vreparado pew Dr. J. O. __y_r fi O,

ehimicos práticos . analíticosLoreell, Estados-unidos

Aéna-ae & venda nas _jrine.Ba._s feo.êeas e *ro>ça»iSESDeoosito geral p./rao Brasil

N. 13, RÜA PRIMEIRO D@jMARÇO.--RIO m '.JAWBÍIRO

_____________%_%______&&

LEITE & JANUÁRIOESíPI*%«3râ.R'OEa O!

«-

¦o. m^JwumwMics-

£ 91,674 7 0

£ 91,674 7 0

Saldo £ 37,821 19 5Londres, 1 de Maio de 1876.—Os directores: William Bevan.—ThomaS'Sellar.

TemoB examinado as contas transmittidas das diversas caixas flliaeB, cuja exacti-dão é certificada por fiscaes locaes, e tambem os livros e ae contas existentes na sedeem Londree,,.e- achamos o balanço e conta de lucroB è perdas, acima exarados, escrip-turades de conformidade. Ob lucros das caixas filiaes para o anno findo b_o calculadospelo cambio .corrente na data em que se fecharam as contas. O capital empregado pelascaixas filiaes figura nas contas a 27 d., par de cambio,como d'antes, e o saldo a credito

¦da conta de depreciação de capital excede, por mais de £ 18,000, a somma necessária

para cobrir a depreciação a taxa de cambio corrente na data em que se fecharam as

presentei contas.Fiscaes:

John Young.Chakles Henry Noblb.Morgan Ycatman.

commandante VARANGOT, da linha diréctt., sahirá para

LISBOA ~JÈ

BOEDEAUXtocando @ó"iXLoxi.to eiü ZDaJks.a.r'

no dia 16 de Junho, as 3 horas da tarde.

ií.'*"!".

commandaiite Lormier, da linha circular, sahirá para

0 .. S^J^CP^^^^Í

m BOBB.E ¦i:.?LISBOAtocando na 3Sa3a.iat ^ I*OirrE.Btr*afe^ioo <e? Ir*?

no dia 5 de Julho, ás 8 horas da manha.

Para frei.a, passagens e Mais iMor<raç5e&,t£8ta.;e_u b Sx. H. David, eorrator da Coananlu*. á rua <ül» -dar.

_BS3irPOI__IÍ>

^#i£í%

?«s_ad_ʦ<t'- ..iJK,. -.

Neste já bem conhecido estabelecimento,deste ramo de negot5io,eneontra-S9 o melh'ire variado sortimento de armas dos maisacreditados fabricantes da Europa, a sab^r:espingardas de um e dous canos para esea,ditas de nm esno Flobart, ditas de um edous canos L.faucheux de carregar portres systemas, ditas de seis tiros, ditas depercussão central; pistolas de um e douscan ¦¦' de seis tiros ; rewolvers, cartuchosde todas as qualidades e calibres, espoletas,polv&rinhos, cliumbeiros, saccos para caça;estribo de ferro e metal ; caçambas demetal ; facas e facões para matto, cani-vetes ; assim como outros gêneros concer-nentes ao mesmo ramo de negocio que b Õ-vista poderá ser apreciado, por preçoBmais módicos que em outra^qualquer parte..

44 RÜA DO VISCONDE DE IHÀüMl(ANTIGA. DOS PESCADORES")

44

Satsapamto \

¦

É WÊiM&Mã: ¦ :'•• '.'.;.''. . _\ A\ A . 7À:ÚÃ ..- .. . 1 :

OE BRISTOL0 GRANDE PURIFICADOR DO SANGÜI

(Garantida como remédio inialHyè coii-tra a eacrofula em todas ás suas*fôrmas,chagas perniciosas e inveterada^ syphilis,tumores, erupções cutâneas, -rheumatis-moVchfonico, .debilidade geral do sys-tema e todas as moleistiáss que tèm. «, su-origt.m na impureza do. aaoarue a dosa»!morna, ¦-¦..:" '¦¦*-' "¦¦-¦¦

.'¦' ¦-¦ ... ••¦¦¦- -

' - ,...

Caisa de Socorros «áe D. "Fedro V.

A directoria d'esta instituição, profun-demente sentida, pelo passamanto do seuprestimoeo sócio bemfeitor o Sr. Dr. JoséAntônio Fernands Lima, manda eufrfragar sup. alma com uma missa naigreja de S. Francisco de Paula, srxta-feira 16 do corrente, ás 9 horas da manhã.Convida, pois, todos os seus consocios, fa-milia, e amigos do finado, a comparecerema este acto de religiab e saudada.

Secretaria da Caixa de Soecorros deD. Pedro V, 14 d u J unho de 1876.— O se-crefcario, Jonfuim da Stlva Leitão.

GUIA DAS MAIS

NO

TRATAMENTO DAS MOLÉSTIAS DA ÍNFIMAVesde-se nas livrams e na pharmacia

á rua do Hospicio n. 78. Preço 1JI000.

w8?"«-:;P

DESCOBERTACURAHK

A ASTHMASUFF0GAÇÃ0 e TOSSE-...¦—,• . "coir-8 ¦ •', PO DO D" CLERY

Deposito no Rio-de-Janeiro,T. DDPONCHELLB eCmm

¦¦; LéitSb & Baptista' participam; a. seusamigos, freguezes e ao respeitável publico,que, além de venderoni bilhete» .d^lõteria»legaes pelo actual systema, adoptaram umoutro, qüe ó o segdrinta;* ,:r*:" O bilhete inteiro gaÍ&ntib o; custará 23$,meio dito dito llgõOÒi quarto dito dito5$"750: por exemplo, fléhdo o bilhete pre-miado coirí o mesmo" dinheiro o/frégúezreceberá 23jJÍ>00, il$500. õjpõO, isto é, aquantia que entregou pela compra, e tam-bem seja qual fôr o prêmio que tarar,nunca deixará de receber, além d.ó prêmio¦ sboürò os 3$, 1J500 e 750 r»;

KIOSQUES 18^26 E 27- . ao *-*-**' -

LARGO IS, FMÉSCfl DE EJUHi

TffT,t?TR>R-A¦.¦A....ti.,i.i. ...ií.ji.X-i~.:í^:-^ã.. L...:i<í^.

-i. -'¦ 4

cia, noitegu.

ESPECTACIÍLÒS

M2£. . 4«S_í;5rSÍ. , í4'i.!

111 l||f THEATROo -S^r^ jED 33 rt O 11

iiii llll--a ¦ ¦¦% -. :-;.%£'¦?¦

_ . -" '>*».;_DOS

aÜí iÊÊ^ i*W*!_5

'MíMmk.

!S.T;j'i.ff 1 '{'-''-'-' : •¦""¦ ''l: i - ¦ .. . . r .

I

Qiiirita-feíra i 5 de ú tJinMó de 1JB73Terminará tSO explendido espeetaculo com a interessante

A-:Tt\-iA pantomima intitulada ,

il. iíalü WW:EXECUTADA POR CEM CRIANÇAS DE AMBOS OS SEXOS

PREÇOS ; yP-AAA

Camarotes de 1* ordem........ 15S00ÓCamarotes da 52» ordem. 12Ã000Varandas. .,........... 3jj000

Cadaèiras numeradas^v......7Cadeiras da 2» classe....-.Galerias...... ^........: - '¦;':'

i300002JJ000 11Í00O "

Para as criança» de 6 a 12 ànnos de idade.'Varandas 2$, Cadeiras de Síclatóe*Galerias 500 re.Recebem-He encommendas de camarotes è cadeiras em casa do Sr. Fráüciéco« - tp-ff ¦¦ ¦'•¦¦-¦'¦¦¦¦¦'¦;¦- OastellSes, rua dò Ouvidor n. 114

Typ. do—GLOBO—-Rua 40» Ourives n. 51

''AM " ¦ ¦-: 1

¦: -¦¦¦ '"rr;:..-r-

4::i^MMAÍ.: a ?;->.;: -mA a^M-Mac -a-A-^a . :•:; \AüiSüs