10drenagem desintoxicacao - antihomotoxicologia

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  • 8/16/2019 10Drenagem Desintoxicacao - ANTIHOMOTOXICOLOGIA

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    Os três pilares da homotoxicologia são: a drenagem e desintoxicação, a

    imuno-modulação e o apoio orgânico e celular. A drenagem e adesintoxicação compõem então o primeiro dos três pilares ou fundamentosno tratamento anti-homotóxico das doenças crônicas. Assim, é muitoimportante que se conheça a importância desta ferramenta estratégica paradepurar o organismo de cargas tóxicas e para apoiar o organismo sem suavicariação regressiva.

    Uma vez compreendida a MEC com mais detalhes e mais recentemente amatriz vivente (para mais detalhes consulte o tema “IAH AC A matriz:

    Histologia e Fisiologia”), a necessidade de efetuar a drenagem e a

    desintoxicação, cuja relevância já foi definida pelo próprio Dr. Reckeweg,adquiriu importância em qualquer tipo de medicina complementar. Mediante adrenagem não somente se produz uma forte redução da deposição detoxinas e os transtornos da função celular, mas aumenta a eficácia dosmedicamentos anti-homotóxicos ao trabalhar em um terreno limpo, já que ossistemas auto reguladores e as interações entre eles não estão bloqueadospela presença de fatores e substâncias interferentes.

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    Do ponto de vista da homotoxicologia, as doenças são resultado de umareação do organismo a uma intoxicação. As cargas tóxicas (homotoxinas)podem bloquear a transmissão de mediadores reguladores essenciais einterativos junto a matriz extra-celular ou gerar reações metabólicas que,finalmente põem em perigo a qualidade de vida e a função celular. Issosignifica que as mensagens de controle de um sistema a outro serãoobstruías, inibidas ou alteradas, gerando um desequilíbrio do sistema comoconseqüência, ou que as substâncias bioquímicas influenciarão na corretafunção celular.

    Partindo da definição homotoxicológica de doença sabemos que o que

    vemos como sintomas clínicos de uma doença, não são nada mais que areação de defesa do organismo frente a uma homotoxina. O organismo,mediante diferentes estratégias, dependendo da fase de evolução da doençado paciente, tende a inibir a acumulação ou a proliferação das homotoxinas edesfazer-se delas. O resultado das medidas adotadas pelo organismo é oque vemos como sintomas clínicos (febre, dor, vômitos, edema...).

    Como a doença é, em primeiro lugar, resultado de intoxicação, o tratamentoetiológico real consiste em eliminar as homotoxinas responsáveis por esteestado e não em eliminar ou suprimir o resultado das medidas empreendidas

    pelo organismo (sintomas), o que seria equivalente a um tratamentosintomático.

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    Definimos como homotoxina qualquer substância tóxica para o organismo humano (homo = homem, tóxico =veneno, tóxico). A toxicidade pode ser devida às características químicas da toxina, reações bioquímicas oumetabólicas que gera, dano que produz sendo um microorganismo, ou mais a distância, o impacto que tem sobre ocorreto funcionamento da célula.

    Isso significa que junto a substâncias e microorganismos, também pode ser homotoxina uma radiação ou umasecreção desarmônica disfuncional de um hormônio ou mediador próprios. Portanto, há que se considerarem ashomotoxinas em um sentido mais amplo e em nenhum caso limitar-se somente às toxinas clássicas queconhecemos fora do ambiente. Diferenciamos entre homotoxinas endógenas e exógenas.

    Há séculos Paracelso já se referia à importância de uma dose para qualificar como tóxica uma substância. Oarsênico é muito conhecido como substância muito tóxica, embora sejam poucas as pessoas conscientes de queencontramos arsênico em muito alimentos que ingerimos diariamente, mas só em doses muito pequenas. Dosesmais altas são mortais, doses muito baixas de uma toxina podem ser benéficas para o organismo. Outrassubstâncias que declaramos sem dúvida como saudáveis podem ser extremamente tóxicas em doses elevadas(beber água em quantidade superior a 30% de nosso peso corporal em um prazo de 24 horas tem um riscomortal). Assim, é mais que a própria substância que a converte em tóxica. Deveríamos analisar:- a substância;

    - as doses (repetidas);- o tempo de interação com o organismo;- a adaptação à intoxicação;- a capacidade de armazenamento (MEC);- a capacidade de excreção;- as interações (potencialização ou inibição) com outras substâncias fora do entorno direto do organismo;- a combinação das doses e o tempo de impacto da toxina podem provocar efeitos de intoxicação inesperados.Uma dose elevada de toxina quase sempre é perigosa assim como uma intoxicação a curto prazo com pequenasdoses.Portanto, poderíamos afirmar de fato que uma homotoxina só se torna tóxica no organismo sob condições bemdefinidas e que nem todas as homotoxinas tem o mesmo grau de toxicidade em cada organismo humano.Podemos estabelecer normas e padrões, mas não se podem aplicar da mesma forma sem nuances a todos osseres humanos.

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     As homotoxinas exógenas são substâncias que por definição já são tóxicas

    para o organismo humano em determinadas condições (ver slide anterior). Algumas delas são bem conhecidas (tabaco, álcool, drogas em diversasformas), outras menos conhecidas (aromatizantes, corantes, edulcorantesalimentícios) ou são desconhecidas (cádmio, pigmentos, gases, radiações).

     As homotoxinas endógenas são geradas no próprio organismo. Em suamaior parte são produtos intermediários ou resíduos de processosmetabólicos (por exemplo, CO2), outras homotoxinas endógenas sãoresultado de um desequilíbrio da secreção hormonal (por exemplo estrógeno

    / progesterona), uma inibição da secreção de mediador ou de substânciaintermediária (por exemplo, insulina na diabetes) ou para acelerar areabsorção (p. ex. serotonina na depressão) ou precisamente o contrário,aumentar a estimulação repetida, por um aporte excessivo de mediador (p.ex. hormônio da tireóide no hipertireoidismo).

    É fundamental a atividade de interferência ou bloqueio da homotoxina sobreo normal funcionamento da célula ou sistemas de órgãos. Inclusive fora dacélula a homotoxina pode interagir com os sistemas de regulação, de modoque finalmente vá amenizando o funcionamento da célula.

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    Utilizando uma imagem, o Dr. Reckeweg postulou que “as homotoxinas se

    consomem no fogo da inflamação”. Com isso queria dizer que o organismo,mediante a criação de uma inflamação no nível em qual estão presentes ashomotoxinas na MEC, através da mobilização geral das células de defesa, irágerar um nível aumentado de limpeza (majoritariamente mediante respostade anticorpos ou fagocitose) até que não fique nada, como no fogo. Duranteum processo de inflamação, a estrutura de proteoglucanos da matriz extra-celular é decomposta por enzimas. Como resultado desta decomposição, sefacilita a eliminação de homotoxinas pelos sistemas de defesa. Em umasegunda fase da inflamação, a estrutura é reparada pela atividade dosfibroblastos.

     A acumulação de homotoxinas na MEC, adipócitos, terminações nervosas einclusive lipossomas celulares, sem uma reação de “limpeza” a tempo, terá

    como resultado um armazenamento a longo prazo e uma situação deintoxicação. Este armazenamento será a principal causa de doenças crônicasdegenerativas, que deverá ser evitada por todos os meios.

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    Nesta imagem, as setas mostram o enorme número de interações que acontecem no nívelda MEC, onde também as células interagem entre si. De fato, podemos inclusive dizer queem qualquer momento toda célula do organismo de comunicará e interagirá com outrascélulas devido à existência da matriz vivente (ver o tema “IAH AC A matriz: histologia e

    fisiologia”). 

    Já tratamos a via de transmissão de nutrientes dos capilares até as células, assim como deprodutos finais da célula até a corrente sanguínea ou o sistema linfático. Outra via é ainformação nervo-célula e vice-versa.

     A difusão de mensageiros fora da corrente sanguínea pode ativar nervos, células de defesa,fibroblastos e pode influenciar através do sistema endócrino na secreção de hormônios. Osbiorritmos influenciarão no sistema nervoso central, que influenciará por sua vez no própriobiorritmo, o sistema endócrino e todo o sistema nervoso (psico-neuro-endocrino-imunológico). Os fibroblastos geram proteoglucanos e reparam o colágeno danificado.

    Em último lugar, mas não menos importante, as células do mesmo tecido interagem entre side forma que todas as células de um sistema orgânico trabalhem em “equipe” para cumprir a

    função específica do sistema.

    Qualquer acumulação ou armazenamento de homotoxinas nesta rede tridimensional demalha fina provocará bloqueios e interferências na transmissão normal de mediadores einterações do sistema. A desregulação dos sistemas provocará finalmente disfunçõescelulares.

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    Resumindo, podemos dizer que a qualidade de vida do paciente depende em

    primeiro lugar da pureza de sua matriz extra-celular e do corretofuncionamento interativo de sua matriz vivente. Por conseguinte, a drenageme a desintoxicação do organismo é uma de seus principais objetivos emmedicina anti-homotóxica.

    Também poderíamos dizer que qualquer medida terapêutica abordada para otratamento das doenças crônicas sem adotar medidas de drenagem edesintoxicação, não produzirá efeito a longo prazo. Com freqüência seproduzirão recidivas.

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    O organismo tem 3 formas principais de tratar as homotoxinas presentes nocorpo:

    1. Tenta eliminar as homotoxinas mediante processos metabólicos (demaneira que se gera um produto intermediário ou final não tóxico) oumediante atividade de eliminação de um mecanismo de defesa autoregulado. Em termos concretos, isso significa que se falha a hiperexcreção, as células locais de defesa ativarão a cascata de inflamaçãocom o único objetivo de eliminar as toxinas acumuladas. Se esteprocesso fracassa, se produzirá da segunda forma;

    2. As homotoxinas se armazenam (acumulam) no nível do filtro biofísico

    GAGs/PGs. Como este filtro se estabelece na zona de transmissão demediadores, nutrientes e outras substâncias essenciais que viajam dacorrente sanguínea à célula e vice-versa, a acumulação de toxinasbloqueia fisicamente a rota ou desregula as interações entre os diferentessistemas presentes. A longo prazo se produzirá uma fase de asfixiacelular e desarranjo. No pior dos casos, se procederá da terceira forma.

    3.  As próprias homotoxinas ou seus efeitos desreguladores “impregnarão” ointerior da célula e causarão disfunção intra-celular, danos ou inclusivemorte celular. A intoxicação intra-celular, os danos ou a morte celularinfluenciarão na função dos tecidos aos quais pertencem as células.

    Quanto mais células estiverem afetadas, maior será a disfunção orgânicaou do tecido e pior será a doença degenerativa. No terceiro caso vemosdoenças crônicas degenerativas que se prolongam por muito tempo, odano orgânico torna-se irreversível, se estende e não se pode reparar.

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    Existem três formas de armazenar homotoxinas na estrutura da MEC e

    obstruir a transmissão de mensagens (mensageiros) e desregular afunção celular, inclusive à distância, através da matriz viva.

    1. Fisicamente: por sua forma e tamanho as homotoxinas podem aderir-se àestrutura reticular de proteoglucanos e glucosaminoglucanos ao nível daMEC. Se o número de homotoxinas aderidas aumenta de formasignificativa, obstruirá (fisicamente) o trânsito de todo o tipo desubstâncias benéficas.

    2. Eletricamente: a carga elétrica dos proteoglucanos é negativa. Emconseqüência, as homotoxinas carregadas positivamente são atraídaspela estrutura da MEC e se fixam à mesma mediante enlaces elétricos.

    3. Hidrofilicamente: as homotoxinas hidrossolúveis ou de tamanho pequenopodem permanecer na estrutura da matriz extra-celular. Osproteoglucanos são extremamente hidrófilos e nesta estrutura podemencontrar-se substâncias que captam líquidos.

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    Se as homotoxinas fixam-se à matriz extra-celular, em qualquer

    posicionamento 

    homotoxicológico o padrão deveria ser a drenagem edesintoxicação. Na tabela de evolução da doença (antigo nome: tabela deseis fases de Reckeweg) encontramos as características desta fase naterceira coluna: a fase de deposição.

    Como nesta fase freqüentemente observam-se poucos sintomas clínicos nafase inicial de deposição, o processo da doença pode não ser aparente e porisso, não se produz a intervenção. Isso tem côo conseqüência uma evoluçãolatente até um status de intoxicação a longo prazo. Quando o paciente

    começa finalmente a apresentar sintomas clínicos, com freqüência já seproduziram danos colaterais na célula e estruturas orgânicas. Portanto,quanto antes se proceda com a drenagem e desintoxicação em uma fase dedeposição, melhor para o paciente.

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    Em um estado de intoxicação celular também tem capital importância a

    drenagem e a desintoxicação. Não somente temos que deter a presençaasfixiante e alteradora das homotoxinas na matriz extra-celular, mas tambémeliminar também as toxinas intra-celulares se estiverem presentes etransportá-las através da MEC aos órgãos de desintoxicação e excreção.

     A maioria dos medicamentos de drenagem e desintoxicação atuará sobre oarmazenamento das toxinas na MEC e não sobre a eliminação do depósitoou presença intra-celular das mesmas. Por este motivo na medicina anti-homotóxica tem-se desenvolvido e utilizado medicamentos específicos para a

    ativação celular.

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    Resumindo: as homotoxinas armazenadas na MEC bloqueiam a transmissão

    e função de filtrado do filtro biológico e geram um risco elevado de hipóxia edesregulação das funções celulares. As homotoxinas intra-celulares podeminterferir ou danificar as estruturas intra-celulares e aumentar por isso o riscode patologias degenerativas.

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    Na tabela de evolução da doença a fase de deposição se situa na margem

    entre a intoxicação ou disfunção extra-celular e intra-celular e por isso, alongo prazo é um risco para a saúde do paciente.

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    Podemos afirmar que o equilíbrio entre uma deposição prolongada de

    homotoxinas na matriz e a impregnação imperceptível de homotoxinas ou deseus efeitos intoxicantes e desreguladores ao interior da célula é muito frágil. As fases de deposição freqüentemente podem ser processos “latentes” com

    poucos males clínicas no começo (pense em litíase renal e vesical, pólipos,cistos, amálgamas dentários, DDT no fígado...). Quando aparecem ossintomas clínicos, os danos colaterais já podem estar presentes e a célula jáestá afetada.

    Este é o motivo pelo qual na tabela de evolução da doença, as fases de

    deposição e impregnação são fases estreitamente relacionadas com amatriz. A principal causa comum é o estado da matriz.

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     A cascata de origem de uma doença crônica passa por uma intoxicação da

    MEC que provoca uma hipóxia celular. É questão de tempo até que seproduza uma intoxicação intra-celular ou desregulação e se manifeste umadisfunção grave. Quanto mais células são afetadas no mesmo tecido, maiorserá a interrupção fisiológica que se apresenta na função do tecido. Como seinstaura uma falha fisiológica em um prazo mais ou menos longo, origina-sea doença crônica.

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     Agora discutiremos com mais detalhes os três pilares fundamentais dotratamento anti-homotóxico das doenças crônicas.

    Como o tempo não corre a favor da célula quando há o depósito dehomotoxinas, quanto antes se produza a desintoxicação e a drenagem dehomotoxinas, melhor para a célula. Por este motivo, o primeiro pilar dotratamento anti-homotóxico é a drenagem e a desintoxicação.

    Com freqüência observamos que a drenagem e a desintoxicação ativamprocessos inflamatórios como resultado do transporte de homotoxinas e aelevada possibilidade de “detecção” das toxinas pelo sistema de defesa. Poroutro lado, a mobilização das defesas até o lugar da intoxicação acelera adesintoxicação e a inflamação pode ser considerada como uma depuraçãoacelerada da matriz extra-celular. Mediante imuno-modulação (o segundopilar do tratamento homotoxicológico) por um lado, mobilizaremos as defesase por outro, manteremos a reação de defesa dentro de determinados níveis.Desta forma não reduziremos demasiadamente a qualidade de vida dopaciente fomentando processos inflamatórios.

    Em slides anteriores temos visto que a qualidade de vida das células se vêamenizada pelo armazenamento prolongado de homotoxinas extra-celulares.Não só existe risco de hipóxia celular por bloqueio físico da matriz extra-celular por homotoxinas (se dificulta a transmissão). Também é possível umaimpregnação da própria homotoxina ao interior da célula. Por isso, o terceiropilar do tratamento homotoxicológico será o apoio celular e orgânico.

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    Mediante a indução dos três pilares da homotoxicologia em nossa estratégia

    terapêutica, reduzimos o risco de evolução da doença (evolução da influênciada intoxicação a órgãos e tecidos mais importantes).

     A drenagem e a desintoxicação depurarão a matriz extra-celular e atravésdela, o meio celular. A terapia de regulação protegerá o paciente de reaçõesinflamatórias intensas durante o transporte e processamento dashomotoxinas. Mediante a oxigenação celular se otimiza a atividade e funçãoda célula. O apoio da função celular trás consigo uma melhoria fisiológica dotecido, que por sua vez conduz a menos sintomas e a uma maior qualidade

    de vida.

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    Entende-se por drenagem o transporte das homotoxinas através do sistema

    linfático até a corrente sanguínea. O fígado e os rins são os principais órgãosde desintoxicação, de modo que desintoxicar significa ativar os órgãos dedesintoxicação. Embora a pele possua certa capacidade de desintoxicação,sua função principal é a proteção frente à homotoxinas e a excreção destas. Assim mesmo, as mucosas têm uma função similar.

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    Os rins desintoxicam indiretamente e excretam.

    Os rins são responsáveis pela concentração de minerais no volume defluidos corporais. Os rins também regulam a acidez, tem influência nopotencial elétrico (equilíbrio eletrolítico) e mediante uma maior ou menorexcreção de água regularão o volume de fluidos do corpo.

    Na produção diária de urina os rins excretam diretamente homotoxinashidrossolúveis que em sua maior parte são produtos finais do organismo,

    certas substâncias químicas e metais pesados. Embora um adulto produzaem média 150 litros de urina primária, somente 1% deste volume (1,5 litro) éexcretado como urina final cheia de substâncias indesejadas, sobretudohomotoxinas. O resto é reabsorvido e reciclado para manter em harmonia oequilíbrio mineral e eletrolítico.

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    O fígado é o principal órgão de desintoxicação do corpo humano.

     As homotoxinas lipossolúveis que chegam ao fígado através da correntesanguínea se transformarão metabolicamente em homotoxinashidrossolúveis e chegam aos rins, sendo excretadas através da produção deurina.

     Algumas homotoxinas se metabolizarão diretamente através de substânciasque contém grupos sulfidrilo, em produtos finais atóxicos, denominados

    homotoxonas.

    É claro que, no processo de desintoxicação do fígado é possível umacombinação de ambos os processos metabólicos.

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    Embora a pele seja em primeiro lugar a primeira barreira de proteção do

    organismo, não deveríamos esquecer da capacidade de drenagem(excreção) e desintoxicação deste tecido.

    É de suma importância considerar a capacidade de drenagem edesintoxicação da pele quando se trata de programas de desintoxicação maisavançados e completos. Freqüentemente vemos que as pessoas fortementeintoxicadas,em uma terapia de desintoxicação reagem ao nível da pele comuma erupção, sudorese noturna, mau cheiro, etc... Em uma desintoxicaçãomais avançada se levarão em conta desintoxicantes específicos da pele e

    medicamentos de drenagem. Este também é o caso quando se tratam asdoenças da pele ou doenças que tem evoluído progressivamente partindo deum transtorno da pele.

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     A função da barreira da pele no exterior do organismo é realizada

    internamente pelas diferentes mucosas. Além de sua função defensiva e, aocontrário da pele, é nossa maior superfície de contato com o entorno que nosrodeia. Por isso, também é nossa principal via de penetração das toxinas queintoxicam o organismo.

    O tecido linfóide associado à mucosa e as células linfáticas competentes nãoencapsuladas, estão muito presentes ao nível da mucosa. As principaismucosas são a respiratória (com BALT) e a intestinal (com GALT). O MALTfunciona como barreira controlando os órgãos dispersos, para inspecionar as

    substâncias que penetram no organismo.

    Por ativação das células de defesa, as membranas mucosas com seu MALTdesempenham um papel crucial na desintoxicação do organismo.

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     A maioria das homotoxinas se encontrarão na matriz extra-celular e devido a

    seu tamanho, tipo ou estrutura,serão transportadas em sua maior parteatravés do sistema linfático da MEC até o fígado e os rins. Após adesintoxicação no fígado e rins, as homotoxinas podem ser excretadas doorganismo através dos órgãos de excreção.

    Se existe uma deficiência do sistema linfático, os rins e o fígado criarão umenorme estado de intoxicação no organismo em um breve espaço de tempo.Por esta razão, na maioria dos pacientes drenamos e desintoxicamos aomesmo tempo, já que uma drenagem sem apoio do fígado e rim pode causar

    uma sobrecarga de toxinas ao nível destes órgãos cruciais.