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Educação Física Fase III

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Educação FísicaFase III

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Vanguarda Instituto de Educação

3ª FASE – ENSINO FUNDAMENTAL

Educação FísicaCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Alaides Alves Mendieta – Pedagoga Especialista

COORDENAÇÃO DIDÁTICA COM ADAPTAÇÃO PARA EADAlaides Alves Mendieta – Pedagoga Especialista

Veneranda Alice Quezada – Especialista em EaD e Tutoria OnlineJoilson Ventura – Geógrafo Especialista

COORDENAÇÃO DE CONTEÚDOJoilson Ventura – Geógrafo Especialista

CAPA E DIAGRAMAÇÃOBruno Luis Duarte Vieira Fernandes

Emanuela Amaral

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Educação Física - Fase III

UNIDADE I

DIABETESA maior parte dos alimentos que comemos é transformada

em glicose (açúcar) para que seja utilizada como energia por nosso organismo. Insulina ajuda a glicose a entras nas células do corpo. Quando você tem diabetes, seu organismo, ou não consegue fazer insulina suficiente, ou não pode usar sua própria insulina muito bem.

As formas mais comuns de diabetes incluem o tipo 2, tipo 1 e gestacional (ocorre durante a gravidez). O tipo 2 afeta 90-95% das pessoas com diabetes e geralmente aparece depois dos 40 anos de idade. O tipo 1 responde por 5-10% dos casos de diabetes e surge mais frequentemente na infância e adoles-cência. Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de insulina para sobreviver. Diabetes gestacional afeta entre 2,5% e 4% das mu-lheres grávidas.

Pessoas com diabetes podem ter ou não alguns dos seguin-tes sintomas:

* Sede excessiva, urinação frequente, perda de peso sem explicação, fome extrema, visão embaçada, falta de sensibili-dade nas mãos ou pés, fadiga recorrente, feridas que demoram mais para sarar, pele muito seca, ou mais infecções do que o comum.

* Se não for bem administrada, a diabetes pode ter grande impacto na qualidade de vida da pessoa. Complicações, a maio-ria das quais podem ser prevenidas, incluem: doença cardíaca, infarto, cegueira, falha dos rins, amputação dos pés ou pernas, danos nos nervos e problemas na gravidez.

Diabetes pode ser prevenida?Estudos têm descoberto que mudanças no estilo de vida

podem prevenir ou adiar o aparecimento da diabetes tipo 2 en-tre adultos sob risco de desenvolver a doença. Atualmente não há métodos conhecidos para prevenir a diabetes tipo 1, porém vários estudos clínicos estão em progresso.

Como é o tratamento da Diabetes?Pessoas com diabetes devem desenvolver um comprome-

timento para toda a vida com cuidados médicos regulares e controle da diabetes. O tratamento da diabetes visa manter a glicose no sangue perto dos níveis normais. Para isso, pessoas com diabetes devem equilibrar três coisas importantes: o que comem e bebem, quanta atividade física fazem, e que remédios tomam (se o médico receitou comprimidos para diabetes ou in-sulina). Pessoas com diabetes geralmente aprendem a checar em casa seus níveis de glicose no sangue com um glicosíme-tro como parte do tratamento. Além disso, controlar a pressão arterial é muito importante para as pessoas com pressão alta e diabetes. O tratamento para diabetes deve ser individualizado e levar em conta questões médicas, emocionais, culturais e de estilo de vida.

Pressão Alta ou Hipertensão ArterialPressão alta, ou hipertensão arterial, é aquela de 140/90

mm Hg ou superior. Ambos os números são importantes. Uma vez que a pressão alta aparece ela geralmente dura por toda a vida. A boa notícia é que a pressão alta pode ser tratada e controlada.

Hipertensão é chamada de “assassina silenciosa” porque geralmente não tem sintomas. Algumas pessoas podem não descobrir que têm pressão alta até que apresentem problemas no coração, cérebro ou rins.

Quando a pressão alta não for descoberta e tratada ela pode causar:

• Aumento do coração, o qual pode ocasionar a falha deste.

• Aneurismas nos vasos sanguíneos, mais comumente na aorta e artérias no cérebro, pernas e intestinos.

• Estreitamento dos vasos sanguíneos nos rins, o que pode causar a falha destes.

• “Endurecimento” precoce de artérias pelo corpo, es-pecialmente aquelas no coração, cérebro, rins e pernas. Isso pode causar ataque cardíaco, infarto, falha nos rins ou amputa-ção de parte da perna.

• Sangramento ou ruptura de vasos sanguíneos nos olhos, o que causa alterações na visão e pode resultar em ce-gueira.

O sangue é levado do coração para todas as partes do cor-po em vasos chamados artérias. Pressão arterial é a força do sangue contra as paredes das artérias. Cada vez que o coração bate, ele bombeia sangue pelas artérias. A cada contração do músculo cardíaco ( quando o coração bate), o sangue é bombe-ado para fora do coração. Isso é chamado sístole. E quando o músculo cardíaco relaxa, o coração se enche de sangue ( antes da próxima batida). Isso é chamado diástole.

Pressão arterial é sempre dada por esses dois números, as pressões sistólica e diastólica. Ambas são importantes. Geral-mente elas são escritas uma acima ou antes da outra, como 120/80 mmHg. O primeiro número é a pressão sistólica e o último a diastólica.

A pressão arterial muda durante o dia. Ela é menor quando você dorme e aumenta quando acorda. A pressão também se eleva quando você está ativo fisicamente ou nervoso.

Ainda, na maioria das suas horas caminhando, sua pressão arterial permanece bem parecida com a de quando está sentado ou parado em pé. Esse nível deve ser menor que 120/80. Quan-do o nível da pressão fica alto, 140/90 ou mais, você tem hiper-tensão. Com a pressão alta, o coração trabalha mais forte, suas artérias são surradas e as chances de infarto, ataque cardíaco ou problema nos rins são maiores.

O que é uma pressão arterial normal?Uma pressão arterial de 120/80 é considerada normal. Os

médicos classificam a pressão arterial abaixo de 140/90 e acima de 120/80, ou como “normal”, ou como “pré-hipertensão”. Em geral, pode variar é continua sendo normal. Caso sua pressão

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esteja na faixa da “pré-hipertensão”, então é provável que aca-be com pressão alta a menos que tome providências para pre-veni-la. Pressão arterial muito baixa pode algumas vezes causar inquietações e deve ser checada por um médico.

O que é pressão alta ou hipertensão arterial?Pressão alta é aquela de 140/90 mmHg ou superior. Ambos os números são importantes.Se um ou ambos os números são consistentemente altos,

então você tem pressão alta. Se você está sendo tratado para hipertensão, ainda assim tem pressão alta mesmo que obtenha repetidas medidas de pressão na faixa normal.

Há dois níveis de hipertensão: Estágio 1 e Estágio 2 (veja a tabela abaixo). Categorias para níveis de pressão arterial em adultos* (em mmHg, milímetros de mercúrio)

Categoria Sistólica (número maior)

Diastólica (número menor)

Normal = ou ≠ 120 = ou ≠ de 80Pré-hipertensão 120-139 80-89

Pressão altaEstágio 1 140-159 90-99Estágio 2 160 ou maior 100 ou maior

Para maiores de 18 anos que:• Não estão tomando remédios para pressão alta. • Não estão sofrendo uma doença séria de curto-prazo. • Não têm outras condições como diabetes e doença nos

rins. Nota: quando as pressões sistólica e diastólica caem em di-

ferentes categorias, a categoria maior deve ser usada para clas-sificar o nível de pressão arterial. Por exemplo, 160/80 deveria ser classificada como estágio 2 de pressão alta. Para pessoas com diabetes ou doença crônica nos rins, a pressão de 130/80 ou maior é considerada alta.

DOENÇA DE PAGET - - Tratamento, causas e sinto-mas

A doença de Paget faz com que os ossos cresçam maiores e mais fracos do que o normal. A doença de Paget pode afe-tar um ou mais ossos, mas não se espalha dos ossos afetados para outros do corpo. A pessoa pode ter doença de Paget em qualquer osso, mas a maioria tem na pélvis, crânio, espinha e ossos das pernas. Esses ossos podem ficar disformes e quebrar mais facilmente porque são mais fracos que o normal. Algumas pessoas com doença de Paget também sentem dor nesses ossos.

Pessoas com doença de Paget frequentemente também têm artrite ao mesmo tempo, porém são doenças diferentes. Algu-mas vezes a doença de Paget é confundida com artrite porque a dor pode ser localizada na parte do osso próxima à articula-

ção. Então, pode parecer bastante com as dores nas articulações da artrite. A doença de Paget com o tempo pode causar artrite quando o osso aumentado e disforme coloca estresse extra so-bre as articulações próximas.

Os médicos não sabem ao certo o que causa a doença de Paget. Algumas pessoas têm doença de Paget hereditária, po-rém a maioria não possui parentes com a doença. Os médicos acham que um vírus possa ser a causa da doença de Paget em alguns casos.

Sintomas, complicações e evolução da doença de PagetA doença de Paget não afeta todos da mesma forma. Algu-

mas pessoas têm casos bem moderados, com pouco ou nenhum sintoma. Outras pessoas têm sintomas e complicações. A dor é o sintoma mais comum. Embora seja rara, a complicação mais grave da doença de Paget é câncer nos ossos. Dependendo de qual osso é afetado pela doença de Paget a pessoa pode ter ou-tros sintomas e complicações, como:

1. Na pélvis: dor, artrite na articulação do quadril.2. O crânio: cabeça aumentada, perda de audição, dor de

cabeça.3. Na espinha: Encurvamento da espinha, dor nas costas,

danos aos nervos causando problemas como formigamento e perda de sensibilidade.

4. Nas pernas: Arqueamento das pernas, artrite no qua-dril e joelhos.

Os exercícios físicos são importantes para pessoas com do-ença de Paget

Estar ativo fisicamente ajuda a manter ossos saudáveis, controlar o peso e manter as articulações em movimento. Po-rém, o paciente deve conversar com o médico antes de começar um programa de exercícios físicos para certificar que é seguro e não colocará muito estresse sobre os ossos afetados pela do-ença de Paget. Por exemplo, o médico pode aconselhar a tentar caminhar ao invés de correr se o paciente tiver doença de Paget nas pernas.

OSTEOPOROSE

A osteoporose é uma doença do osso na qual sua densida-de mineral é reduzida, sua microarquitetura fica corrompida, a quantidade e variedade de proteínas não colágeno é modifica-da, e consequentemente o risco de fratura aumenta. Ainda que opções de tratamento estejam ficando disponíveis, a prevenção ainda é a forma mais importante de reduzir as fraturas. Devido ao seu componente hormonal, mulheres sofrem mais de osteo-porose do que homens.

As fraturas por osteoporose são aquelas que ocorrem sob pequena quantidade de estresse sobre o osso que normalmente não ocasionaria fraturas em pessoas sem a doença. As fraturas típicas ocorrem na coluna vertebral, quadril e punho. Colap-so da vértebra (fratura por compressão) ocasiona dor crônica, postura curvada e diminuição na função pulmonar (capacidade

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de respirar), enquanto as fraturas dos ossos longos dificultam de fato a mobilidade e podem requerer cirurgia. Ainda que a osteoporose possa ocorrer em homens, ela é substancialmente prevalente em mulheres depois da menopausa.

Fatores de risco para osteoporoseOs fatores de risco para osteoporose podem sem divididos

em modificáveis e não modificáveis:1. Fatores potencialmente modificáveis: ingestão prolon-

gada do medicamento prednisone, fumo, consumo de refrigeran-tes contendo ácido fosfórico, pouco peso (< 58 kg), deficiência de estrogênio, menopausa prematura (< 45 anos), amenorreia prolongada (> 1 ano), pouca ingestão de cálcio e vitamina D, al-coolismo, quedas recorrentes, atividade física inadequada (mui-to pouca ou excessiva), alto risco de quedas, fraqueza.

2. Fatores não modificáveis: histórico de fraturas como adulto, histórico familiar de fraturas, sexo feminino, idade avançada, ancestrais europeus ou asiáticos, e demência.

Vários estudos mostram que exercícios físicos como gi-nástica aeróbica, musculação e exercícios de resistência podem manter ou elevar a densidade óssea em mulheres após a me-nopausa. Estudos mostraram elevação significativa de massa óssea com exercícios como pular corda, caminhar na esteira, step, corrida e musculação em mulheres depois da menopausa. A combinação de exercícios físicos com tratamentos farmaco-lógicos mostrou mais resultados do que o tratamento somente com remédios. Os exercícios físicos também podem auxiliar os pacientes com osteoporose ao diminuir a probabilidade de queda com a melhora do equilíbrio.

UNIDADE II

OS PERIGOS DO TRANSTORNO EMOCIONALA baixa autoestima e a tristeza repentina acontecem na

vida de todos nós e, geralmente, caracteriza uma fase triste da nossa vida, por algum motivo bem particular e que logo tem fim. Diferentemente, existem casos em que toda essa angústia, além de mais forte, duram por muito mais tempo. Os transtor-nos que essa angústia trás podem não ser facilmente percebidos e tendem a trazer consequências graves em longo prazo na vida de uma pessoa.

Por tanto, nada mais justo do que conhecer um pouco so-bre dois dos principais transtornos emocionais que atingem as pessoas exatamente nesse momento que estão formulando sua personalidade e sua vida social, no caso, na adolescência.

Stress:Inicialmente abordaremos neste trabalho questões relacio-

nadas à definição de stress, assim como várias causas e con-sequências que levam o indivíduo a desenvolver em seu orga-nismo um stress prejudicial a sua saúde mental e física e ainda enfocaremos diversas medidas/maneiras que podem ajudar a pessoa a evitar ou combater o stress.

Desde os tempos antigos o ser humano é exigido por si pró-prio e por outras pessoas, para que desenvolva e apresente de forma satisfatória suas atividades, seus comportamentos, suas atitudes, enfim em todo meio social que o individuo participa deve demonstrar equilíbrio e satisfação em suas ações. À me-dida que vai exigindo, cobrando, a pessoa em muitas situações se sente pressionada a dar uma resposta de comportamento ou atitude que não está preparada emocionalmente ou fisicamente para fazê-la, assim o organismo reage negativamente, produ-zindo grande quantidade de adrenalina que afeta principalmen-te o aparelho circulatório, respiratório e digestivo.

Para Lipp, et al (1998, p. 19-20) o stress é:[…] um desgaste geral do organismo. O desgaste é causado

pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se vê forçada a enfrentar uma situação que, de um modo ou de outro a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo a faça imensamente feliz. Qualquer situação que desperte uma emo-ção forte, boa ou má, que exija mudança, é um estressor, isto é, uma fonte de stress.

Partindo do princípio que o stress se manifesta de manei-ras diferentes em cada pessoa, e que cada indivíduo tem sua tolerância devido ao fator genético, personalidade, resistência emocional e física, de acordo com a citação acima, percebe-se que o organismo, o emocional e o físico necessitam estar em devido equilíbrio para que a pessoa possa estar bem, mas a par-tir do momento que ocorre qualquer situação em que a pessoa se sinta em conflito consigo própria sem saber como resolver a situação que lhe está sendo apresentada, ou que sinta angustia, medo por não saber como que a situação atual estará no futuro, ou se ela é capaz ou não de tomar resoluções corretas mediante a determinados assuntos sejam eles bons ou maus, esses con-flitos internos de desespero, incertezas, medos, etc., provocam um stress negativo, ou seja, algo que o próprio organismo não tem controle, pois o mesmo fica em alerta o tempo todo, pronto para agir ou fugir, essas reações/respostas manifestam-se atra-vés de doenças físicas e/ou emocionais. Sendo assim o stress surge quando à quantidade de exigências e tensões que o indi-víduo sofre são maiores que a resistência que a pessoa dispõe.

Quanto aos sintomas e consequências do stress, é possível afirmar que o indivíduo que está vivenciando um grau de stress prejudicial à sua saúde apresenta no decorrer da evolução do stress sintomas e reações, tanto fisiológicos como emocionais os quais se manifestam conforme apresentados.

DepressãoA depressão não é falta de força de vontade, não é preguiça

e não é uma tristeza qualquer. É uma doença séria e, para tanto, também apresenta sérios riscos à saúde.

No geral, não existe uma só causa que leva a depressão. Cada um apresenta um motivo singular que o leva ao estado depressivo e geralmente pode estar relacionado com alguma perda, dores ou uma razão desconhecida onde nem a própria pessoa sabe o motivo de tais atitudes.

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Todas nós aqui sabemos que ter depressão é diferente de se sentir triste uma vez ou outra, até porque tristezas fazem parte da nossa vida. O problema está exatamente a partir do momen-to em que essa tristeza passa a durar mais tempo do que o ne-cessário e sem nem perceber, isso começa a afetar fortemente a pessoa que sofre desse sentimento.

São sintomas de depressão: • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e an-

gústia • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esfor-

ço para fazer as coisas • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer

em atividades anteriormente consideradas agradáveis • Desinteresse, falta de motivação e apatia • Falta de vontade e indecisão • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, de-

sespero, desamparo e vazio • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de

culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.

• A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio

• Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e o seu mundo

• Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento

• Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido

• Perda ou aumento do apetite e do peso • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos

despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário ha-bitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)

• Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

1. Tratamento de Depressão O tratamento da depressão é essencialmente medicamen-

toso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao con-trário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A te-rapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.

Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicotera-pia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão. A técnica auxilia na reestruturação psicológi-

ca do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que dimi-nui o impacto provocado pelo estresse.

Transtorno BipolarJá ouvimos muito falar dessa doença, não é mesmo? Assim

como a depressão, ela não representa uma mudança qualquer de humor que geralmente é caracterizada por alguma atitude cotidiana. Transtorno bipolar é um distúrbio sério que é marca-do pela mudança extrema e repentina de humor. Ora a pessoa está eufórica, ora ela está extremamente depressiva.

Os sintomas principais apresentam um humor vulnerável, irritabilidade, agressividade e a cada momento, costuma ser um sintoma diferente. Por exemplo, nos momentos eufóricos ocor-re o aumento da impulsividade, dos pensamentos e das ideias, a pessoa passa a ter insônia e há um grande aumento de energia. Já nos momentos depressivos ocorre desânimo, desmotivação, sentimentos de culpa e muito sono.

Não é uma mudança brusca de humor devido a uma fase da vida que nos torna bipolares. Adolescentes tendem a mudar de humor com facilidade, mas as mudanças de humor que caracte-rizam o transtorno bipolar são muito mais fortes.

2. TratamentoO tratamento existe e é muito eficaz. Muito mais que só

tristeza, depressão e transtorno bipolar são doenças sérias e desta forma, merece também ser levadas a sério. Quanto mais cedo o tratamento, melhor para a pessoa que sofre. Só um pro-fissional da saúde de verdade pode dizer o que realmente está acontecendo e, portanto, não é vergonha nenhuma pedir ajuda. O que não pode é ficar passando por tudo isso sozinha sempre achando que um dia vai chegar ao fim. Se conhece alguém que passa por algo parecido, procure ajuda dos familiares da pes-soa e mantenha-se por perto. Quanto mais apoio nessa hora, melhor.

CâncerCâncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doen-

ças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar--se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se ra-pidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incon-troláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em teci-dos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

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Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

Causas do câncerAs causas de câncer são variadas, podendo ser externas

ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos há-bitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais po-dem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associa-dos a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamen-te desconhecidos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumen-tam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, soma-do ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, ex-plica em parte o porquê de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos. Os fatores de risco ambientais de câncer são de-nominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.

Fatores de risco de natureza ambientalOs fatores de risco de câncer podem ser encontrados no

meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende--se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de con-sumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida). As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os ‘hábitos’ e o ‘estilo de vida adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.

ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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