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Teecitatlu da Rece Brasil RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 1923 Rnna XIII—numera -3S3 b^-m-iT&*'*tétsjtwa^r.^4mmmic^i^-,piu:iirtt± * m, 1111 ríí W& B,x--^m*J03i^ - ' iiMi ¦¦¦iiii-^——aa——^MI ¦! mmmmWmmm EJESmES ' ' •'' gSSa-aa&afl'-*!^^ O telegrapho, no seu costuma- do lacotiisruo, trouxe-nos esta se- mana a d-lorosissim** rioticmydè haver fallecido, em Petropólís^i; l.o do mez corrente, o egrégio síii"dor.Ruy Barbosa. Embora algo esperada, etn vir- tade da sua avançada edade e da grave enfermidade que, por.ve- zes, o prendia ao leito, o traspas- se do glorioso senador baliiano conlristõü profundamente a todos ns brasileiros. Figurrí niaicímá inteüec-tuali- dade não do Brasil, mas de todo o Universo, Ruy Barbosa, que devotou a existência -inteira ao serviço. das rm.is bellas coi- sas, elevou tão alto q nome do nosso p;u'z no extra 'gciro, que fez jús ao tiiulo da. mais.justa be- neméreriçiã. Ahi fica a sua vista obra pfrè attestar o poder assombroso do seu gênio .sem par. Ruy Barbosa rcpiesenla um grandioso monu mento de sabedoria e de trabalho. A sua historia estaá escripta. Todos sabem qmm foi o moito imtnoital. Que a sua memória seja sem- pre venerada. Ruy Barbosa, a quérii-Hôje, reiidenios pitito de lutiiosa homenagem, nasceu ei i 5 novembro de 18'19, eni S. Salvador, capital da Bahia. Furam seus pães o dr. 'João José Barbosa de Oüv-ira e ti. Mana Adeiin.Barbtisà de Ülivira. Tende conclui- doseusypip|'ai--t('rioscní 1864, dois annos depois^deíxá Ruy Barbosa a cidade natal, em busca do Recife, em cuja Facul- - dade ,de Direito ni5tiiciilã.-sé a.nles .'Ia idi:de legal. Alli faz -os dois pioneiros annos, concluindo o ciíisó; jijíiJko ria ; Faculdade de S. Paulo, oiide chegou em | 1868;' i Em 1870 bacharelou se, saliindo de S. Paulo onde "deixou uni nome aureolado pelo talento t íegidez de caracter,,. 0'conselheiro Manuel de Souza Dantas, que tinha de organisar o gabinete ministe- rial de õ de junho de 1884, j-r.inde enthu- siasla da prodigiosa intelligencia do jo- vem advogado, o convida em 1872, a as- sociar-se á itia-banca de advogado. Dantas tinha sido ministro rio 3 de agosto de 1865, o f.iiuoso gabinete denu- bado para, subirem os conservadotes. Quando Dantas consülujra o gabinete de 6 de junho, que substituiu o organi- sado por. Laffayette, Ruy Barbosa estava naturalmente indicado para oecupar uma das pastas. A admiração que ó conselheiro Dau- tas votava a. Ruy era publica e franca- mente manifestada, e, no entanto, cousti- tuido o seu gabinete Ruy Barbosa não foi ministro,o que serviu de themaa uma longa'controvérsia nos jornaes da época. Tobias Monteiro, iio seu livro Pesqui- zas e Depoimentos para 'a Historia diz que "Dantas fizera os maiores esforços para ter como ministro o senador Ruy Barbosa e encontrou da parte do Sobera- no a mais decisiva resistência.,, L. Velloso Filho, ao contrario, affirma que «O Im perador nada oppoz â entrada do sena- <lor Ruy Barbosa para o ministério,,. Da polemica sobre o caso travada en ire J. P.de Sou/a Dantas.e Leão Velloso Filho; em que dizia Sousa Dantas ter a entrada de Ruy Barbosa para o minis- terio encontrado a repulsa do «Impera dor, que se estribava na ra?ão de que o sr. Ruy Barbosa não tinira dvetricto forte para elegel-o„, tira Linu. Barbosa, no seu magnífico livro intitulado «Ruy Barbosa na Política e na Historia", uma terceira conclusão, com a qual, pensamos está. a verdade. E' a de que Ruy Barbosa não foi ministro no gabinete Dantas «porque não quiz." "Essa conclusão continuo a manter- prosegue Lima Barbosa-deante destas paiavras do próprio senador Ruy Barbo sa, esrriptas no seu «Manifesto a Nação , de 1892, quando frisava o seu desprendi mento de sempíe pelos mais altos cargos do governo: "Na formação do ministetio Dantas, disse-me o seu eminente chefe: "Estás ministro, se quiztres. E não fui minis- tro.,,.. . «Tanto mais que como muito bem ob ferva OU Vidal, o sr. Ruy Barbosa en- traria no ministério "peloshi valor ex cepjicnal, que delle fazia um ministro, mais que simples regional.,. Ruy Barbosa, quo por si só, valia toda a Câmara, na expressão do próprio Dan tas, não foi miuistro, e ficou na Câmara dos deputados para sustentar o 6 de iunho. Em 18S5 Ruy Barbosa r.ão consegue a renovação de sm mandato, e, fora da Câmara, o seu etiíhusiasmo contra o es- cravísmo- cresce e multiplica. Nao n* dizer onde maior o seu brilho: s; no .'. meeíingow no parlamento. No üia 7 de junho desse aruvo produz !.*:¦;.; .'¦*-.,•:*•.- ... *V,-'*- -".'¦-¦"¦¦¦'-*.;' ¦ -:k .»--•'.-%:\:\- .-:¦¦ :-•-'¦••" •'¦-¦'¦-¦.' ¦.¦ :.a:V: ¦::¦¦ . . A , "fívi '¦'¦*;'-' ,•'¦ ' " -'-.-- •.. '¦¦-'-¦¦ .:' .','•-': * .-'¦'..' " ¦ ¦7:-;H".:'--'--v'.v-"í ¦"' '::'-& ':.- '-m-mfy ¦¦ ' i ¦:í:-::-':y-,v- ¦¦', ..*&,:Áiêi-- f-"."í r- ¦'¦} *&¦$<& ¦ ',''~*Ft ' '" ' ¦¦¦'•¦¦•- ':Í ffí-^;*„".'¦ '; - '<*$&?&£'¦ ' '¦•'¦*¦'•' ': ' "| fazer o Brasil ser considerado a 9.0 Po- tencia do Mundo.,, «Mostrou que a sua Dflegi ção é nirti-* do oue capaz de si- dçfeàV.i r por si em deb t** com qualquer Dvlegado du ! Velho Mundo e que o *eu -chefe foi con j siiTerado uni eminente, um dos priiuéi ros, senão absolutamente o primeiro membro da Conferência.,, Vimol o depois na grande campanha i Civilista, protestando vdiemfiite, imlig-| nadameiite contra o acalcanhamento do j paiz por um gbvéírio de bela e esporas, \ Caudi.lato á presidência da Hêpup.lica,'. por indicação da convenção do? munici- j pios de 3 de acosto de 1909. .-o"traa] candidatura Hermes, foi Ruy Barbosa; glorificado com uma votação de mais de [ tiezentos mil vut(>s; ma' . Goiigu-Ho chefiado por finheiro Macha >.- \my Ui ma o marecha! H.-nnes i-oii'sè"ca jm<--;"- dente da Republica, A 27 de julho -it* 1913 i se^ií* da Con- venção Na*, op.**' civllistas •-"'•-* Rü-JV Barbosa pa'ra á pie?iden"cia ú'i !-'.. \ ubh-.á- e paia st-ü v"içe-p'!'.é|t»dé'iilé A;n . io Elü.-íy Por, outro Imifi o P.ivrido R.n-ubUcaiiM Conservador adh.-nu a > candidiii.o dos Colligados. que tra o-senador V7eiiçeslaii Biiiz. Muias p.iestlgia o, e, bem ampa- rada essa candidatura, por outros Eíla.ios á eih inihemi Pinheiro Miehndo 2-—Falliícou -hontem o senador "Kuy Barbosa. '0 Brasil inteiro, ou por outra, todo o universo eneon(r.i-se de luto, RIO, "2—A morte do senador Ruy Barbosa, oceorreu ern Petropo- lis ns 8 e 1 /2 horas da noite, 0 corpo descera hoje,âs cuaíro horas da tarde, permanecendo em exposição na bibliotheca-nacional. 0 governo baixou um decreto :}f.Tur;1o Vn>-as.de chefe de*.esta- ei i I w (ÍV usrre mut;to, e l!ito nacional 1 por kes di s. () enterro correra, cnita go paiz.- ' As ullim rs palavras I do velho apóstolo da ' democracia Jj | !)rasíleira,foram:«Bens, tende com-1 S hítiâiò do uieu padecinieníe». 1sOi mse&a .'«.«sw ¦.Mu»-*,;i.«--7i«r.* ../r*. .¦-'/^.wi^wíí-.-.í.warjBjsT,,-*» IVi!*1^.nV.2T-'*.' 'fT. -.-•.-¦.¦•ttíÍ.V=íVÍ»*-.-.*'./.'-,JÍ.'/4.-'— I do constantemente pelos mais elevados ideaes da democracia e da civilisação Elle:-encarnava as nossas leis republi- 'capas que em sira-quasi totalidade, con- çcbaij ledigíu e .interpretou, constituiu ci'?i um vérdadeirqrõracti.lp, cujas de- cisõe- eram acatadas corri todo o respeito. 1 Cumeçbu então i jtictã íreinçinda ei j «Cülüg.ií.os,, e "Conseivadore;,.! que ter- j minou em 1.° de iiiaiço de 1914, com [h | suftrag os dos nomes iie Wenceslaii Brnz, I para presit.enle da Republica e tlibano do Lamos para a vice presidência. O nosso Código Civil, como sabemos, "poíyglotta, si-bio, enifim, ua mais iargr de aueíoria dc Clóvis Btvilacqua, foi ri.O expressão do vocábulo, Ruy Barbosa nao Senado iefurididó todo elle por Ruy Bar- j ua o orgulho do Brasil, era uma gio- ! bosa, estudando e analyssudp, ¦ literária e i na da humanidade. I juridicainente.os dois mil artigos do pro-' A ;i': •> inioi-ca ¦ jecto. Sobre esse projecio Ruy Báibosa , escrÉveü dois volumes, cuja crit-ca, náò i sendo em parte acceita pelo cninente monumenio ar.re perenius a memória dè; Ruy Barbosa. "Semper honor, rioíhenque suuin, lati- desque manebunt." Sr. presidente: Em 'nome da so.cieda- d', rio recinto augusto d'esle Tribuna!, ii'èste transe doloioso de magua e saúda- de, eu curvo me ante a magestade da n e- ; codificador, que a combateu, Ruy Barfrty- ¦1 sa, ua sua replica, escri ve mais um vo u- í me. •! Não são bastantes as columnas de um | jornal, por maior que elle pareça, paia se ; descorrer, mesmo abreviadamente, sobre ' a múltipla personalidade.de Ruy Barbo- i sa. .Seria necessário, para tanto, enche I rem se bibltothecas. , Não proceguirei. irado o decreto.numero um, estabelecendo a ¦ Para fechar estas ligeiras e desalinhava Homenagem ao Ministério fed< ração do:, E. U. do. Brasil,das notas sobre essa grande mentalidade Em seguida estabelece a liberdade de qUt. fol Ruy Barbosa, morto em Petro- culn s e escreve a Consf.tuçaopolisa l.o de março vigente, forno de Ministro da Fá?eridá do governo pro- empréstimo as palavras do grande ex-mi- visorio, bccupa:;:uritermaniente a pasta njbt,o do visinho paiz amigo, dr.Estanis- da Justiça,.onde sua acçao assume pro- lao z^alos, proferidas no seu discurso polvões gigantescas,, de 2Q de julho de 1916, no salão inbre Na pasta da Fazenda, por causas di- da Prensa em saudação ao próprio Ruy versas^ Ruy. B-.irbosa pede a Deodorosua Barbosa : exoneração por nove vezes, sendo todas „A vi'da ftüUÍpliré intensa de Ruy ,b c -,..,„.., ... ,,-, ellliS negras tenmnan.temente, ate que Barbcsa potie.se exprimir exatamente em Em" 1887, oito dias d. pois de Cotegi- i-termnuui Dcodoio por acceitar o pedido , ()uas pa)avras. exceisa mentalidade. Ana- ne ter subido ao poder, Ruy Barbosa ...rle demissão collecliva do ministério,, , da) reve,a oerudjt0| 0 orador, o es- realisa no Polytheania, n.vRio, a sua ' lavrando-se^os decretos para novos mi-. cri tor| Q- viaiahte, o político, e, em to- conferência—A Abolição no Biasil. J'u | mstros em 22 de ianeiro de lby | dos esses campo5i sobretudo, um poly- olica depois O Anno Político de 188/. I Na manha de 23 de novembro, por, ,)o Slll.p,.eliendente| quC| á profundi- Aos 10 lias de marco de. 1888 o gabifj um golpe oe estado vibrado pelo aimi-i dadç dos concei,os .;llia as reduções dn nele Cotegipedesappaiece, Hibmdo nesse, rante Custodio José de Mello, rcvolu-..).^- Nos seus discursos, na sua conver- dia o conselheiro João AJIrc.do, com o nu-1 cionatido pa. le da esquadra deixou saça0 R Barbosa sllrpreilende pela va- nisterio que, dois mezes depois, assigna-J-Deodoro-a presidência, assumindo a 1 lo- nedade t exUnsi-10 assombrosas das lei- va a Lei Áurea.Iria,J0 P^1^10. co,,,;- vce-presutente. | turas;tudo t,ne sabe e djz ,nes -otavelmen- Logo em seguida, Ruy Baibosa segue Floriano, uma véi p: esidente,meiit ra á ; |e e com imagens'' inesperadas; como a para"ã Bilhia, e 14 dias antes do 73 ne, sl,a promessa dc. re-.tatuação da Cousti- sua erudição não é-apenas variada, mas Maio e 17 mezes antes da proclarnação : tuieão aos que o ajudiram no golpe de - - da Republica," vatiemava elle a Abolição 23 "de novembro, e, ai mado com o estado de silio, prendera e desterrara quarenta e oito cidadãos, dos quaes Ruy Barbosa fora --urino.victorios.) perante o mais aln tribunal do Paiz. A 6 de setembro de 1893 estala a re- volta cliefiad; pelo almirante Mello con tia Floriano, o mesmo a quem elevara ho 23.de novembro, metro enlre os juristas, entre os . , parla ne..tares, entie os oradores, entre os I mona do grande mestre do Direito, do oiado.es, enlie os diplomatas, píiilologo,; intemeralo deffensor e das liberdades pu-, : blicas, do ginnde Brasilcirr-!... - Nas audiências do srs. drs Celso da Gama e Souza e Gunõt Cliateaiibrisnd, juiz de direito ;e juiz federai, respectivamente, hc .- ve lambem.'manifestações de t::-. sai*, não tendo sido, jjorém. pbss.i- ve!-fazermos a reportagem. —O governo do Território i\ - snlve.u, como íitimenageris es pé-- ciaes á memória inoividavei <>.' u-ií.;a publica de Rio Branco, pelo nUris hiimíldi- . o-í seus órfãos, ciúva-se reveiciín e .íer.udn.anie o túmulo uo ii ai. r gi-nió da r ça latina; i-v.-'*indo a paiáVra pata tambc-in man:f-. i<;r o seu pts.n,o adyogaí do ou, J Lopes de Águias "dis- se que cm. seu nt.me individual e .... ,|j. Ruy Barbosa a conferência n<v Polytneawia Dantas. Ainda i m 1885 cahern os l.iberí es, c< m o gabinete Saraiva, combatido pelo pro- prio pai tido. O minis ferio Colcgipe, de 20 figos to, inaugura uma situação conservadora, que vae até 1888. Buy Barbosa, durante esse período, contínua a ser advogado, homem-de let trás eCapostolo do abolicionismo e a Federação., Cabido o gabinete João Alfredo, 1 >i ronvidado r»ra organisar novo gabinete o senador Saraiva, que a isso se recusa, sendo então..cl.amado para eonrtituil-o o Visconde de Ouro Preto,.e, no mesmo dia do convite estava ituugurAclo o novo ministério. Ruy Barbosa foi convidado para mi- nistro, oifefecendo-lhe Ouro Prelo a I pasta do Império. O grande federalisla , recusoü-sc a acceitar o convite e explicou o motivo em carta que dirigiu ao sena- ] dor Dantas.. , Esse acto de desprendimento e cohe- rencia conisigo mesmo, que foi sempre a sua preoccupaçâo e o apanágio de toda ásua vida, mereceu ^ seguintes pala vras do senh n Estaius!ao Zebailos, grau- de homem de Es*,-ulo argentino: "Tinha sido offerecido a Ruy Barbosa o ministério do Império, que era a pasta politica por excellencia. Pela primeira vez elle entraria riú gabinete, e devia s-iitir se seduzido pelos encantos, iriesis tiveispara tantos homens moços, da pol- tiona ministerial. Mas, acima da vaidade, prevaleceu a energia de .caracter; c Ruy Baibota regeitoti a horiiosissiraa situa- ção, simplesmente porque o Visconde de Ouro Prelo não Receitava as-suas idéas federalista-. ii -as>im el.lt ,deit. <* America do Sul u n raro exemplo de •< enficar uma pasta ao ideal doutimanb e político.» Dominado pelo seu e ¦ bos:. paiz, no Ruy L; Metidas o -1 o plano crínin oiiéda da'Mo ver dcmocratisado b s de novembro de 1889 oubl cava no Diário ae formidável artigo intii a Pátria que precipitou -: harchia. Benjamfri Constání, irrastando cidade mildar para a revolução, c soli que tonara parte iio-movt armado cm fívw Republ;-.:» dtp ter l*do.a;;U.''i!e artigo. Feita a Republica, escrevi Ruy B. nio .- fi? Ruy Barbosa, então ameaçado em sua vida, refugia se numa legação a nericana, de onde, ria. manhã de 13 tomou passa- gem furtivamente a bordo do piquete Magdalcna, char-ando a 19 em Buenos Ayres- Alli demorou 6 mezes, seguin- do para Inglaterra onde permaneceu 21 mezes. Foi por és.a época que Ruy Bar- bosa. insistentemente solicitado pelo for- nal do Coiiimcrcio do Rio, esrreVe de Londres, em 7 de 'janeiro de 1985 a pri meira das Cartas de Inglaterra, tratando ejcciüsivãinerife úO Processo Dreyfus, que foi traduzida para o fn.nceze publi eada com o titulo-LePremier Plaidoeyr potir Dreyfus. terminado o seu exílio etn 1985, Ruy Baibosa regressa ao Brasil; havia sete mezes que 'Prudente de Moraes subira ¦ ao poder.. Eml9o6 o Senado elege a Ruy Bar- bosa seu vice-presi.lente. Nesse posto de íerira, encontra-o o convite do Barão do Rio Branco para cheii.tr a delegação bra- sileira segunda conferência de Hayã. Ruy Barbosa recusfti tenazmente tal li;-r.iiiria, o que se (leprthende de suas {iròpuas pidavtas-; - lambem profunda, merece o titulo de sábio,,. Morto Ruy Baibosa I A elle todas as glorificaçõès e não ao Brasil mais á Humanidade piofnadas e indefeiiidas ccndolencias. Eni 7-3-923. DORNELLAS CÂMARA. n da- ciasse associava de corpo c alma ás jus ias manifestações de ptsar tnbula- das por este jmzo á memória im- perecível de Ruy Barbosa, a maior condensaçüo do saber humano, aqueile, cuja vida no elegante di- zer de Alcindo Guanabara, podia ser symbplisáda- por uma rectá traçada do Direito a Liberdade.,, ¦ No Tribunal de Appellação? o venerando sr. des. Araújo Jorge' procurador geral do Território; proferiu esta commuvente oração' Em nome do ministério publico tomo parte no pesado luto pela mone de Ruy Barbosa e, com abundância de coraçãt me associo ás homenagens tributadas pela justiça regional, por seu supremo órgão aj Tçrrítbriò do Acre, á augusta e ma- gistosa memória do grande extiucto.— A perseveranie.coherente, invariável tra- ' jectoria jurídica e liberal de sua vida pu- olica fecunda dos mais estupendos trium- phps no pretono, na imprensa, parla- mento, na Iribuiià das conferências civis e poliíicas, córistitiie efsa fulgurante au- réola com que o seu nome se impõe a nossa veneração imniorredoura. " Sempre apostoiando-a nobrêsa e.san- tidade du lei, sempre abroquelado na ra zão, na lógica, na equida.le, na moral, foi o mais valer te argumentador, o m que representa. sc|egrégio brasileiro: ma-dar hasteai '• O ítOsSÓ pieclan :ni;ir á nüritia cas." iisiáridt por ii'má ;e r< mpei mi d Ruv f ehanceller teve que , mais de uma vez, leesão favorável, a io com quarenta e jicia e lèctios.» e utm árdua e eleva- Sai bosa conheceu jormlida inglcz ' . iw of RevieWs .. s.lçira conseguiu Manifestações po?ar Logo que circulou nesta capi- lal a infausta nova do fallecimen to do Egregi'- Brasileiro, um véo contristadoi caiu sobre a popula- ção. Em todos os pontos èe c.-m- mentavatnstemeiHe a grande per da. Os edifícios públicos e particu- lares hastearam logo a Bandeira Brasileira em funeral. Na audiência do juiz munici- pai, sr.dr. Flaviano Flavio Baptista foi inserido ha acta o seguinte: Peio di uipr Juvenal Antunes de Oli- veii-i, promrlor publico, foi requerido constasre do presente termo de audien- na uni voto de toieiune e profundíssimo pezar pelo tiasprssc do mais illustre ebe nemento dos brasileiros.—O senador Ruv Barbosa. Não a uos:a immcns? pátria, mas o mundo inteire, chora a perda irreparável do apóstolo itulefesso de todas as liber dades; do inrperterrilo inimigo de todas as opprèsíõés, do glorioso cidadão ih téruaciòiiai q ii, duraüte meio século, foi o mais dt odadó defensor dos prin- cipios do ii d to e da justiça, pugrran- em futiery!; por três diar., a bandeira nacional, em todas as repartições püBlicas, civis e militares, ficando as me••;- mas fechadas por igual prazo, a contar do dia 5; mandar celebrar missa solei - ne, na igreja matriz de de S. S - bastião, no dia 8 do corrente ás 9 horas da manhã; telegraphara todos os muni. - pios, communicando' a dolorc a noticia e reconimendando sejs n prestadas homenagens funebr s em honra á memória do grande vulto nacional, cuja perda irrepa- ravel enluta a Nação; dirigir telcgrammas de pêsames aos exmos. srs. presidente- da Re- pubüca; ministro da justiça; aoS\;- premo Tribunal Federal, ao Inò- tituto da Ordem dos Advogado, ao Senado Federal,.á Câmara d; s Deputados, á Academia Brasilei t de Lettras, ao Estado da Bahia e á familia Ruy Barbosa ; constituir procuradores, no Rio, o deputado federal Raul Faria e Äisisenador José Eusebio para repre- iirme baluarte nos incandescentes prelios ; sentarem 0 Acre em todas as li¦¦:- scientificos em que se debatia a causa do ! _n„n„,IM,1c f,,npi-.,.P.c trihuHHT; ; ' direito, da liberdade, da justiça,.resistiu- menagens lunebies tll.butaüas , do indomável, impávido, aos cruéis em- bates da reacção persistente doselemen- los dissòlventèi* que se arregimentavam para desthronal o de sua realeza iucon- iraslavel. D'elle poder-se-á dizer como Horacio paru celebrar a irmtza inquebrantavel lei víírãó justo : "linpavidiim ferient riii- na " morto illuslre. Teíegniminas do Tribunal Exmo. sr. presidente da Republica- Rio-O Tribunal de Appellação do Ter- ritorio do Acre, tomando parte no lu'0 em que envolve a Nação inteira pela moite do eminente R.iy Barbosa, expõe.v '."ci'>": -., , r •.¦ | te máximo da cultura.hb:*ral e juridi.a Cedendo, entretanto, a frágil contui- „0 Brasii CÍÍCe|,0 inegistrado do Tribu- gencia da natureza humana dominada em na, ihfehiacional da Liga das Nações, absoluto pelas unmutaveis.kis physi.câs' anresenfa a v exea. suas condolências.' que regem a .matéria orgânica no conti- RcSpei,(,<,;,3 saudações. nuo turbilhão do Cosmos, ,desapparereo , E'xmo sr. presrdente do Senado Eede do scenano da vida o mcomparavel com-1 ra|_r*,c^_Ao serrado da RepubV batente; mas, seu espirito inrniortal. pelo futu o aléni, continuará a ser o inspira- (jor máximo da constante victoria nas nossas incruentas campanhas pela justi- ça; seu nome glorioso ser árelembyidò, conservado, guardado, avaramente no tabernaculo das nossas tradições liberaes e jurídicas como ã mais rara, a mais pre- ciosa relíquia que possa engrandecer, honrar, glorificar o Brasil. Que o Brasil, a no-;sa fórniosã pa- Iria, cuja cultura scientifi :a depois das revelações das embaixadas de Hayn e Bu nos Ayies, culminou noxonvivio in- t-ruacional com a rf presentação no Tn- bunal de Justiça da Liga das Nações, mercê da magnificência das doutrinas li beraes eminentemente igualitárias desse grande espirito, saiba perpetuar n'um da Republica pelo alto intermédio de v. exea., o Tribunal de Appellação ílo Território do Acre, vem significar sua profunda consterna- ção, apresentando pêsames pela morte de Ruy Barbosa, o suuinio representante da mentalidade brasileira, o deirodado on- cniador acção jurídica e liberal nos p-eiios parlamentares que enchem de iionra o poder legislativo da Republ:ca. Saudações. Exma. Vmva Ruy Barbosa- Rio- Queira v, cxa. acceitar as homenagens do Tribunal de Appellação do Teiritorio do Acre nesse doloroso transe em que, ex- lihguírido s;o fulgurante espirite de Rhy Barb'na, augusto esposo de v. exea., d^s- apj3Eirece o grande evarigetisáder do di- reito e das liberdades pubiic.is no Brasn. Respeitosas saudações. L*T--v ^{^^WHHH^^v - ^yy^;?^ --..-—. : af) ií-¦ - .:y":; -

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Teecitatlu da Rece Brasil RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 1923 Rnna XIII—numera -3S3b^-m-iT&*'*tétsjtwa^r.^4mmmic^i^-,piu:iirtt± *

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O telegrapho, no seu costuma-do lacotiisruo, trouxe-nos esta se-mana a d-lorosissim** rioticmydèhaver fallecido, em Petropólís^i;l.o do mez corrente, o egrégiosíii"dor.Ruy Barbosa.

Embora algo esperada, etn vir-tade da sua avançada edade e dagrave enfermidade que, por.ve-zes, o prendia ao leito, o traspas-se do glorioso senador baliianoconlristõü profundamente a todosns brasileiros.

Figurrí niaicímá dâ inteüec-tuali-dade não só do Brasil, mas detodo o Universo, Ruy Barbosa,que devotou a existência -inteiraao serviço. das rm.is bellas coi-sas, elevou tão alto q nome donosso p;u'z no extra 'gciro, quefez jús ao tiiulo da. mais.justa be-neméreriçiã.

Ahi fica a sua vista obra pfrèattestar o poder assombroso doseu gênio .sem par. Ruy Barbosarcpiesenla um grandioso monumento de sabedoria e de trabalho.

A sua historia já estaá escripta.Todos sabem qmm foi o moito

imtnoital.Que a sua memória seja sem-

pre venerada.

Ruy Barbosa, a quérii-Hôje, reiideniospitito de lutiiosa homenagem, nasceu ei i5 dè novembro de 18'19, eni S. Salvador,capital da Bahia. Furam seus pães o dr.

'João José Barbosa de Oüv-ira e ti. ManaAdeiin.Barbtisà de Ülivira. Tende conclui-doseusypip|'ai--t('rioscní 1864, dois annosdepois^deíxá Ruy Barbosa a cidade natal,em busca do Recife, em cuja Facul- -dade ,de Direito ni5tiiciilã.-sé a.nles .'Iaidi:de legal. Alli faz -os dois pioneirosannos, concluindo o ciíisó; jijíiJko ria ;Faculdade de S. Paulo, oiide chegou em |1868; ' i

Em 1870 bacharelou se, saliindo de S.Paulo onde "deixou uni nome aureoladopelo talento t íegidez de caracter,,.

0'conselheiro Manuel de Souza Dantas,que tinha de organisar o gabinete ministe-rial de õ de junho de 1884, j-r.inde enthu-siasla da prodigiosa intelligencia do jo-vem advogado, o convida em 1872, a as-sociar-se á itia-banca de advogado.

Dantas já tinha sido ministro rio 3 deagosto de 1865, o f.iiuoso gabinete denu-bado para, subirem os conservadotes.

Quando Dantas consülujra o gabinetede 6 de junho, que substituiu o organi-sado por. Laffayette, Ruy Barbosa estavanaturalmente indicado para oecupar umadas pastas.

A admiração que ó conselheiro Dau-tas votava a. Ruy era publica e franca-mente manifestada, e, no entanto, cousti-tuido o seu gabinete Ruy Barbosa nãofoi ministro,o que serviu de themaa umalonga'controvérsia nos jornaes da época.

Tobias Monteiro, iio seu livro Pesqui-zas e Depoimentos para

'a Historia dizque "Dantas fizera os maiores esforçospara ter como ministro o senador RuyBarbosa e encontrou da parte do Sobera-no a mais decisiva resistência.,, L. VellosoFilho, ao contrario, affirma que «O Imperador nada oppoz â entrada do sena-<lor Ruy Barbosa para o ministério,,.

Da polemica sobre o caso travada enire J. P.de Sou/a Dantas.e Leão VellosoFilho; em que dizia Sousa Dantas ter aentrada de Ruy Barbosa para o minis-terio encontrado a repulsa do «Imperador, que se estribava na ra?ão de que osr. Ruy Barbosa não tinira dvetricto fortepara elegel-o„, tira Linu. Barbosa, no seumagnífico livro intitulado «Ruy Barbosana Política e na Historia", uma terceiraconclusão, com a qual, pensamos está. averdade. E' a de que Ruy Barbosa nãofoi ministro no gabinete Dantas «porquenão quiz.""Essa conclusão continuo a manter-prosegue Lima Barbosa-deante destaspaiavras do próprio senador Ruy Barbosa, esrriptas no seu «Manifesto a Nação ,de 1892, quando frisava o seu desprendimento de sempíe pelos mais altos cargosdo governo:"Na formação do ministetio Dantas,disse-me o seu eminente chefe: "Estás

ministro, se quiztres. E não fui minis-tro.,, .. .

«Tanto mais que como muito bem obferva OU Vidal, o sr. Ruy Barbosa en-traria no ministério "peloshi valor excepjicnal, que delle fazia um ministro,mais que simples regional.,.

Ruy Barbosa, quo por si só, valia todaa Câmara, na expressão do próprio Dantas, não foi miuistro, e ficou na Câmarados deputados para sustentar o 6 deiunho.

Em 18S5 Ruy Barbosa r.ão consegue arenovação de sm mandato, e, fora daCâmara, o seu etiíhusiasmo contra o es-cravísmo- cresce e multiplica. Nao n*dizer onde maior o seu brilho: s; no

.'. meeíingow no parlamento.No üia 7 de junho desse aruvo produz

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fazer o Brasil ser considerado a 9.0 Po-tencia do Mundo.,,

«Mostrou que a sua Dflegi ção é nirti-*do oue capaz de si- dçfeàV.i r por si sóem deb t** com qualquer Dvlegado du

! Velho Mundo e que o *eu -chefe foi conj siiTerado uni eminente, um dos priiuéi

ros, senão absolutamente o primeiromembro da Conferência.,,

Vimol o depois na grande campanha iCivilista, protestando vdiemfiite, imlig-|nadameiite contra o acalcanhamento do jpaiz por um gbvéírio de bela e esporas, \

Caudi.lato á presidência da Hêpup.lica,'.por indicação da convenção do? munici- jpios de 3 de acosto de 1909. .-o"traa]candidatura Hermes, foi Ruy Barbosa;glorificado com uma votação de mais de [tiezentos mil vut(>s; ma' . Goiigu-Hochefiado por finheiro Macha >.- \my Uima o marecha! H.-nnes dá i-oii'sè"ca jm<--;"-dente da Republica,

A 27 de julho -it* 1913 i se^ií* da Con-venção Na*, op.**' civllistas <» •-"'•-* Rü-JVBarbosa pa'ra á pie?iden"cia ú'i !-'.. \ ubh-.á-e paia st-ü v"içe-p'!'.é|t»dé'iilé A;n . io Elü.-íy

Por, outro Imifi o P.ivrido R.n-ubUcaiiMConservador adh.-nu a > candidiii.o dosColligados. que tra o-senador V7eiiçeslaiiBiiiz. Muias p.iestlgia o, e, )á bem ampa-rada essa candidatura, por outros Eíla.iosá eih inihemi Pinheiro Miehndo

2-—Falliícou -hontem o senador"Kuy Barbosa.'0 Brasil inteiro, ou por outra,

todo o universo eneon(r.i-se de luto,RIO, "2—A morte do senador

Ruy Barbosa, oceorreu ern Petropo-lis ns 8 e 1 /2 horas da noite,

0 corpo descera hoje,âs cuaírohoras da tarde, permanecendo emexposição na bibliotheca-nacional.

0 governo baixou um decreto:}f.Tur;1o Vn>-as.de chefe de*.esta-eiiI w (ÍV usrre mut;to, e l!ito nacional

1 por kes di s. () enterro correra,cnita go paiz. - '

As ullim rs palavras Ido velho apóstolo da ' democracia Jj

| !)rasíleira,foram:«Bens, tende com-1S hítiâiò do uieu padecinieníe».1s imse&a .'«.«sw ¦.Mu»-*,;i.«--7i«r.* ../r*. .¦-'/^.wi^wíí-.-.í.warjBjsT,,-*» IVi!*1^.nV.2T-'*.' 'fT. -.-•.-¦.¦•ttíÍ.V=íVÍ»*-.-.*'./.'-,JÍ.'/4.-'— I

do constantemente pelos mais elevadosideaes da democracia e da civilisação

Elle:-encarnava as nossas leis republi-'capas que em sira-quasi totalidade, con-çcbaij ledigíu e .interpretou, constituiuci'?i um vérdadeirqrõracti.lp, cujas de-cisõe- eram acatadas corri todo o respeito.

1

Cumeçbu então i jtictã íreinçinda eij «Cülüg.ií.os,, e "Conseivadore;,.! que ter-j minou em 1.° de iiiaiço de 1914, com [h| suftrag os dos nomes iie Wenceslaii Brnz,I para presit.enle da Republica e tlibano

do Lamos para a vice presidência.O nosso Código Civil, como sabemos,

"poíyglotta, si-bio, enifim, ua mais iargrde aueíoria dc Clóvis Btvilacqua, foi ri.O expressão do vocábulo, Ruy Barbosa naoSenado iefurididó todo elle por Ruy Bar- j ua só o orgulho do Brasil, era uma gio-

! bosa, estudando e analyssudp, ¦ literária e i na da humanidade.I juridicainente.os dois mil artigos do pro-' A ;i': •> inioi-ca¦ jecto. Sobre esse projecio Ruy Báibosa, escrÉveü dois volumes, cuja crit-ca, náòi sendo em parte acceita pelo cninente

monumenio ar.re perenius a memória dè;Ruy Barbosa.

"Semper honor, rioíhenque suuin, lati-desque manebunt."

Sr. presidente: Em 'nome da so.cieda-d', rio recinto augusto d'esle Tribuna!,ii'èste transe doloioso de magua e saúda-de, eu curvo me ante a magestade da n e-

; codificador, que a combateu, Ruy Barfrty-¦1 sa, ua sua replica, escri ve mais um vo u-

í me.•! Não são bastantes as columnas de um| jornal, por maior que elle pareça, paia se; descorrer, mesmo abreviadamente, sobre'

a múltipla personalidade.de Ruy Barbo-i sa. .Seria necessário, para tanto, encheI rem se bibltothecas.

, Não proceguirei.irado o decreto.numero um, estabelecendo a ¦ Para fechar estas ligeiras e desalinhava

Homenagem ao Ministério fed< ração do:, E. U. do. Brasil, das notas sobre essa grande mentalidadeEm seguida estabelece a liberdade de qUt. fol Ruy Barbosa, morto em Petro-

culn s e escreve a Consf.tuçao polisa l.o de março vigente, forno deMinistro da Fá?eridá do governo pro- empréstimo as palavras do grande ex-mi-

visorio, bccupa:;:uritermaniente a pasta njbt,o do visinho paiz amigo, dr.Estanis-da Justiça,.onde sua acçao assume pro- lao z^alos, proferidas no seu discursopolvões gigantescas, , de 2Q de julho de 1916, no salão inbre

Na pasta da Fazenda, por causas di- da Prensa em saudação ao próprio Ruyversas^ Ruy. B-.irbosa pede a Deodorosua Barbosa :exoneração por nove vezes, sendo todas „A vi'da ftüUÍpliré intensa de Ruy

,b c -,..,„.., ... ,,- , ellliS negras tenmnan.temente, ate que Barbcsa potie.se exprimir exatamente emEm" 1887, oito dias d. pois de Cotegi- i-termnuui Dcodoio por acceitar o pedido , ()uas pa)avras. exceisa mentalidade. Ana-

ne ter subido ao poder, Ruy Barbosa ...rle demissão collecliva do ministério,, , da) reve,a oerudjt0| 0 orador, o es-realisa no Polytheania, n.vRio, a sua ' lavrando-se^os decretos para novos mi-. cri tor| Q- viaiahte, o político, e, em to-conferência—A Abolição no Biasil. J'u | mstros em 22 de ianeiro de lby | dos esses campo5i sobretudo, um poly-olica depois O Anno Político de 188/. I Na manha de 23 de novembro, por, ,)o Slll.p,.eliendente| quC| á profundi-

Aos 10 lias de marco de. 1888 o gabifj um golpe oe estado vibrado pelo aimi-i dadç dos concei,os .;llia as reduções dnnele Cotegipedesappaiece, Hibmdo nesse, rante Custodio José de Mello, rcvolu-..).^- Nos seus discursos, na sua conver-dia o conselheiro João AJIrc.do, com o nu-1 cionatido pa. le da esquadra deixou saça0 R Barbosa sllrpreilende pela va-nisterio que, dois mezes depois, assigna-J-Deodoro-a presidência, assumindo a 1 lo- nedade t exUnsi-10 assombrosas das lei-va a Lei Áurea. Iria,J0 P^1^10. co,,,;- vce-presutente. | turas;tudo t,ne sabe e djz ,nes -otavelmen-

Logo em seguida, Ruy Baibosa segue Floriano, uma véi p: esidente,meiit ra á ; |e e com imagens'' inesperadas; como apara"ã Bilhia, e 14 dias antes do 73 ne, sl,a promessa dc. re-.tatuação da Cousti- sua erudição não é-apenas variada, masMaio e 17 mezes antes da proclarnação : tuieão aos que o ajudiram no golpe de - -

da Republica," vatiemava elle a Abolição 23 "de

novembro, e, ai mado com o estadode silio, prendera e desterrara quarenta eoito cidadãos, dos quaes Ruy Barbosafora --urino.victorios.) perante o maisaln tribunal do Paiz.

A 6 de setembro de 1893 estala a re-volta cliefiad; pelo almirante Mello contia Floriano, o mesmo a quem elevaraho 23.de novembro,

metro enlre os juristas, entre os . ,parla ne..tares, entie os oradores, entre os I mona do grande mestre do Direito, dooiado.es, enlie os diplomatas, píiilologo,; intemeralo deffensor e das liberdades pu-, : blicas, do ginnde Brasilcirr-!...

- Nas audiências do srs. drsCelso da Gama e Souza e GunõtCliateaiibrisnd, juiz de direito ;ejuiz federai, respectivamente, hc .-ve lambem.'manifestações de t::-.sai*, não tendo sido, jjorém. pbss.i-ve!-fazermos a reportagem.

—O governo do Território i\ -snlve.u, como íitimenageris es pé--ciaes á memória inoividavei <>.'

u-ií.;a publica de Rio Branco, pelonUris hiimíldi- . o-í seus órfãos, ciúva-sereveiciín e .íer.udn.anie o túmulo uoii ai. r gi-nió da r ça latina;

i-v.-'*indo a paiáVra pata tambc-inman:f-. i<;r o seu pts.n,o adyogaído ou, J sé Lopes de Águias "dis-se que cm. seu nt.me individual e

.... ,|j.

Ruy Barbosa a conferência n<vPolytneawiaDantas.

Ainda i m 1885 cahern os l.iberí es, c< mo gabinete Saraiva, combatido pelo pro-prio pai tido.

O minis ferio Colcgipe, de 20 Jç figosto, inaugura uma situação conservadora,que vae até 1888.

Buy Barbosa, durante esse período,contínua a ser advogado, homem-de lettrás eCapostolo do abolicionismo

e a Federação. ,Cabido o gabinete João Alfredo, 1 >i

ronvidado r»ra organisar novo gabineteo senador Saraiva, que a isso se recusa,sendo então..cl.amado para eonrtituil-o oVisconde de Ouro Preto,.e, no mesmodia do convite estava ituugurAclo o novoministério.

Ruy Barbosa foi convidado para mi-nistro, oifefecendo-lhe Ouro Prelo a Ipasta do Império. O grande federalisla ,recusoü-sc a acceitar o convite e explicouo motivo em carta que dirigiu ao sena- ]dor Dantas. . ,

Esse acto de desprendimento e cohe-rencia conisigo mesmo, que foi semprea sua preoccupaçâo e o apanágio de todaásua vida, mereceu ^ seguintes palavras do senh n Estaius!ao Zebailos, grau-de homem de Es*,-ulo argentino:

"Tinha sido offerecido a Ruy Barbosao ministério do Império, que era a pastapolitica por excellencia. Pela primeiravez elle entraria riú gabinete, e devias-iitir se seduzido pelos encantos, iriesistiveispara tantos homens moços, da pol-tiona ministerial. Mas, acima da vaidade,prevaleceu a energia de .caracter; c RuyBaibota regeitoti a horiiosissiraa situa-ção, simplesmente porque o Viscondede Ouro Prelo não Receitava as-suasidéas federalista-. ii -as>im el.lt ,deit. <*America do Sul u n raro exemplo de •<enficar uma pasta ao ideal doutimanb epolítico.»

Dominado pelo seu e

¦ bos:.paiz, no

Ruy L;Metidas o -1o plano críninoiiéda da'Mo

ver dcmocratisado b sde novembro de 1889oubl cava no Diário aeformidável artigo intiia Pátria que precipitou -:harchia.

Benjamfri Constání, irrastandocidade mildar para a revolução, csoli que só tonara parte iio-movtarmado cm fívw dã Republ;-.:» dtpter l*do.a;;U.''i!e artigo.

Feita a Republica, escrevi Ruy B.

nio.- fi?

Ruy Barbosa, então ameaçado em suavida, refugia se numa legação a nericana,de onde, ria. manhã de 13 tomou passa-gem furtivamente a bordo do piqueteMagdalcna, char-ando a 19 em BuenosAyres- Alli demorou 6 mezes, seguin-do para Inglaterra onde permaneceu 21mezes. Foi por és.a época que Ruy Bar-bosa. insistentemente solicitado pelo for-nal do Coiiimcrcio do Rio, esrreVe deLondres, em 7 de

'janeiro de 1985 a primeira das Cartas de Inglaterra, tratandoejcciüsivãinerife úO Processo Dreyfus,que foi traduzida para o fn.nceze publieada com o titulo-LePremier Plaidoeyrpotir Dreyfus.

terminado o seu exílio etn 1985, RuyBaibosa regressa ao Brasil; havia setemezes que

'Prudente de Moraes subira

¦ ao poder..Eml9o6 o Senado elege a Ruy Bar-

bosa seu vice-presi.lente. Nesse posto deíerira, encontra-o o convite do Barão doRio Branco para cheii.tr a delegação bra-sileira há segunda conferência de Hayã.

Ruy Barbosa recusfti tenazmente talli;-r.iiiria, o que se (leprthende de suas{iròpuas pidavtas-; -

lambem profunda, merece o titulo desábio,,.

Morto Ruy Baibosa I A elle todas asglorificaçõès e não só ao Brasil mais áHumanidade piofnadas e indefeiiidasccndolencias.

Eni 7-3-923.

DORNELLAS CÂMARA.

n • da- ciasseassociava de corpo c alma ás jusias manifestações de ptsar tnbula-das por este jmzo á memória im-perecível de Ruy Barbosa, a maiorcondensaçüo do saber humano,aqueile, cuja vida no elegante di-zer de Alcindo Guanabara, podiaser symbplisáda- por uma rectátraçada do Direito a Liberdade.,,

¦ No Tribunal de Appellação?o venerando sr. des. Araújo Jorge'procurador geral do Território;proferiu esta commuvente oração'

Em nome do ministério publico tomoparte no pesado luto pela mone de RuyBarbosa e, com abundância de coraçãtme associo ás homenagens tributadas pelajustiça regional, por seu supremo órgãoaj Tçrrítbriò do Acre, á augusta e ma-gistosa memória do grande extiucto.—A perseveranie.coherente, invariável tra-' jectoria jurídica e liberal de sua vida pu-olica fecunda dos mais estupendos trium-phps no pretono, na imprensa, nó parla-mento, na Iribuiià das conferências civise poliíicas, córistitiie efsa fulgurante au-réola com que o seu nome se impõe anossa veneração imniorredoura.

" Sempre apostoiando-a nobrêsa e.san-tidade du lei, sempre abroquelado na razão, na lógica, na equida.le, na moral,foi o mais valer te argumentador, o m

que representa. sc|egrégio brasileiro:ma-dar hasteai

'• O ítOsSÓ pieclan:ni;ir á nüritia cas."iisiáridt por ii'má

;e r<mpei mi d

Ruv f

ehanceller teve que, mais de uma vez,leesão favorável, aio com quarenta ejicia e lèctios.»e utm árdua e eleva-Sai bosa só conheceu

jormlida inglcz' . iw of RevieWs.. s.lçira conseguiu

Manifestações d» po?arLogo que circulou nesta capi-

lal a infausta nova do fallecimento do Egregi'- Brasileiro, um véocontristadoi caiu sobre a popula-ção. Em todos os pontos èe c.-m-mentavatnstemeiHe a grande perda.

Os edifícios públicos e particu-lares hastearam logo a BandeiraBrasileira em funeral.

— Na audiência do juiz munici-pai, sr.dr. Flaviano Flavio Baptistafoi inserido ha acta o seguinte:

Peio di uipr Juvenal Antunes de Oli-veii-i, promrlor publico, foi requeridoconstasre do presente termo de audien-na uni voto de toieiune e profundíssimopezar pelo tiasprssc do mais illustre ebenemento dos brasileiros.—O senador RuvBarbosa.

Não só a uos:a immcns? pátria, mas omundo inteire, chora a perda irreparáveldo apóstolo itulefesso de todas as liberdades; do inrperterrilo inimigo de todasas opprèsíõés, do glorioso cidadão ihtéruaciòiiai q ii, duraüte meio século,foi o mais dt odadó defensor dos prin-cipios do ii d to e da justiça, pugrran-

em futiery!;por três diar., a bandeira nacional,em todas as repartições püBlicas,civis e militares, ficando as me••;-mas fechadas por igual prazo, acontar do dia 5;

mandar celebrar missa solei -ne, na igreja matriz de de S. S -bastião, no dia 8 do corrente ás 9horas da manhã;

telegraphara todos os muni. -pios, communicando' a dolorc anoticia e reconimendando sejs nprestadas homenagens funebr sem honra á memória do grandevulto nacional, cuja perda irrepa-ravel enluta a Nação;

dirigir telcgrammas de pêsamesaos exmos. srs. presidente- da Re-pubüca; ministro da justiça; aoS\;-premo Tribunal Federal, ao Inò-tituto da Ordem dos Advogado,ao Senado Federal,.á Câmara d; sDeputados, á Academia Brasilei tde Lettras, ao Estado da Bahia eá familia Ruy Barbosa ;

constituir procuradores, no Rio,o deputado federal Raul Faria e

isisenador José Eusebio para repre-iirme baluarte nos incandescentes prelios ; sentarem 0 Acre em todas as li¦¦:-scientificos em que se debatia a causa do ! _n„n„,IM,1c f,,npi-.,.P.c trihuHHT; ; 'direito, da liberdade, da justiça,.resistiu- menagens lunebies tll.butaüas ,do indomável, impávido, aos cruéis em-bates da reacção persistente doselemen-los dissòlventèi* que se arregimentavampara desthronal o de sua realeza iucon-iraslavel.

D'elle poder-se-á dizer como Horacioparu celebrar a irmtza inquebrantavel

lei víírãó justo : "linpavidiim ferient riii-na "

morto illuslre.Teíegniminas do Tribunal

Exmo. sr. presidente da Republica-Rio-O Tribunal de Appellação do Ter-ritorio do Acre, tomando parte no lu'0em que envolve a Nação inteira pelamoite do eminente R.iy Barbosa, expõe.v

'."ci'>": -. , , r •. ¦ | te máximo da cultura.hb:*ral e juridi.aCedendo, entretanto, a frágil contui- „0 Brasii CÍÍCe|,0 inegistrado do Tribu-gencia da natureza humana dominada em na, ihfehiacional da Liga das Nações,absoluto pelas unmutaveis.kis physi.câs' anresenfa a v exea. suas condolências.'que regem a .matéria orgânica no conti- RcSpei,(,<,;,3 saudações.nuo turbilhão do Cosmos, ,desapparereo , E'xmo sr. presrdente do Senado Eededo scenano da vida o mcomparavel com-1 ra|_r*,c^_Ao serrado da RepubVbatente; mas, seu espirito inrniortal. pelofutu o aléni, continuará a ser o inspira-(jor máximo da constante victoria nasnossas incruentas campanhas pela justi-ça; seu nome glorioso ser árelembyidò,conservado, guardado, avaramente notabernaculo das nossas tradições liberaese jurídicas como ã mais rara, a mais pre-ciosa relíquia que possa engrandecer,honrar, glorificar o Brasil.

Que o Brasil, a no-;sa fórniosã pa-Iria, cuja cultura scientifi :a depois dasrevelações das embaixadas de Hayn eBu nos Ayies, culminou noxonvivio in-t-ruacional com a rf presentação no Tn-bunal de Justiça da Liga das Nações,mercê da magnificência das doutrinas liberaes eminentemente igualitárias dessegrande espirito, saiba perpetuar n'um

da Republica peloalto intermédio de v. exea., o Tribunalde Appellação ílo Território do Acre,vem significar sua profunda consterna-ção, apresentando pêsames pela morte deRuy Barbosa, o suuinio representante damentalidade brasileira, o deirodado on-cniador dá acção jurídica e liberal nosp-eiios parlamentares que enchem deiionra o poder legislativo da Republ:ca.Saudações.

Exma. Vmva Ruy Barbosa- Rio-Queira v, cxa. acceitar as homenagens doTribunal de Appellação do Teiritorio doAcre nesse doloroso transe em que, ex-lihguírido s;o fulgurante espirite de RhyBarb'na, augusto esposo de v. exea., d^s-apj3Eirece o grande evarigetisáder do di-reito e das liberdades pubiic.is no Brasn.Respeitosas saudações.

L*T--v ^{^^WHHH^^v - ^yy^;?^ --..-—. :af) ií- ¦ -

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FOLHA DO ACRE, 8 DE MARÇO DE 1923!559S

FOLHA DO ACRE

ORGAO DO PARTIDO EVOLUCIONISTA—<&tA&—

DIRECTORCJ>Sauíino cHzdidia,

Redacção, Admlnlalraçlloa OfflclnaaRua Cunha Mattos

Endereço telegraphico: holhacre

ASSIONATURAS:Por anno 3OS000Pot semestre 20$000Numero do dia. .... $500Numero atrazado . . . 1$000De annos anteriores. . 3$000

-.PAGAMENTO ADIANTADO»*

As publicações de interesse particularserão pagas adiantadameiile.

As assignaturas começam em qualquertempo, terminando" em 30 de junho e 31de dezembio.

'...... ~

Na redacção desta-folha temquem precise se entender como sr. Agenor Pinto, escrivãoem Brasüec!, sobre assumptosa respeito dos quaes ao mesmosr. tem sido dirigida diversascartas.

Autonomia ampla

RIO, 19-F0liiacre-Seiquepor estes dias os acreanos quese acham nesta capital diri-girão um appello ao ministroFrancisco Sá pedindo a esteque ampare o projecto de au-tonomia ampla que vae serapresentado á câmara.

O ACRE E O SEU.«¦4a_a_ ^rltMWBMIWWWWInWWIi.l.WWHBtmàHHIh ll'flf|.!,inlllWtii;r)l:yjWH^

novo governadorO quc nos disse ©jornalista Francisco Pereira,

redacfor do D 3UnUHQn5E, de Crpseirodo Sul e á'ft CHPITHD de Rio Branco

F.UI5QNão tendo a Empreza da F0=

LHA DO ÃCHjB-recebido,até 31 dedezembro.aviso de alguns assig»«aates sobre a continuação desuas assignaturas, para o pre-sente anno, resolveu suspende!-as,e só aííenderá aos pedidos dereformarão vierem acompanha-dos dos respectivos pagamentos

Ás assignaturas começarãoera qualquer data, mas termina-rão sempre a 30 de junho e 31de dezembro.

0 Cheíe de Policiado Acre

RIO, 19-Folhacre.Seguirá para ahi no próximo

dia 22 o dr. Salvador de AraújoJorge.nomeado chefe de policia.Hontem s excia. esteve na resi-dencia do dr. Gentil Norbertode quem se despediu, tendopalestrado longamente sobreassumptos acreanos.

A nomeação do dr. Salvadortem causado a melhor impres-.são nas rodas acreanas vistodesfruetar o novo chefe depolicia de muitas sympathias noAcre. Seu desejo, disse-nos, étrabalhar em beneficio do Ter-ritorio

ia iulaO cônsul brasileiro em Co

bija, Bolivia, convidou o sr.major Gualter Ribeiro a accei-tar o cargo de vice-cônsul doBrasil, em Santa Rosa, noAbunã.

Política nacional

rjo, 19—Foliiacre--APoiíti-ca geral do paiz esta em calma-ria.

•Já desde alguns dias nesta capital, iserviço do Governo do Território doAcre, tivemos lirntem oceasião de ouviro nosso confrade da imprensa acreanaFrancisca Pereira, referentemente á si '

tuação em que se encontra aquella regiSoe ao modo pelo qual foi recebido ali anomeação do dr.José Thomaz da CunhaVasconcellos para governador do Acre.

Com a affabilidade que lhe c peculiar,o estimado "confrade falou-nos franca-mente sobre a região onde inoitreja halongos annos, deixando-nos a impressãode que o Acre de hoje è muito diversodaquelle que a bem pouco tempo se sub-dividia nos govemichos distinclos, queretardavam a formação de uma entidadeterritorial única e indivissivel, com umideal acreano, com um ponto de vistapolítico acreano,' proscriptas as condem-naveis luclas de estreito partidarismopessoal, lão conhecidas e que ainda hoje,em alguns municípios, espíritos obseca-dos pelo inandoiiismo local aspiram man-ter.

— A unificação governamental doAcre, meu caro am-go,-disse-nos o nos-so con frade —era uma necessidade que seimpunha de ha muito, pois não st- com-prehende que se preparassem as b.-nes deum futuro Estado, que fatalmente o Acre,mantando um systhenia administrativoque longe de congregar interesses e ener-gias, produzia um indifferenlismo reci-proco de relações entre as diversas cir-cumscripções administrativas, cada qualencurralada no seu critério próprio, cui-dando unicamente de si —verdadeiraslepubliquetas da america central, sedeti-tas de hegemonia...

A necessidade de unificação de gover-no para o Território do Acre, foi aliás,encarecida pelo governo federal, logoapós o Tratado de Petropolis, tanto as-sim que, creadas as prefeituras, ficaramestas sob o controle administrativo doDelegado Federal, que era o Chefe doDistricto Militar, com sede em Manáos.

O Parüdo Autonomista do Juruá jáem 1906, em representação dirigida aoCongresso Nacional, ir.anifestava-ss pelanomeação de um governador geral paraAcre.

O governo da União, extinguindo ocargo de Delegado FeJeral e subdividin-do o Território em departamentos deadministração autônoma, teve intuit-),por certo, de fomentar imensamente opovoamento t- conseqüente progresso dasvarias localidades instaljadas na região.

O resultado, porem, não foi totalmen-te, o desejado pelos poderes públicos.

Surgiu a preocupação egoísta do rc-gionalismo, com os prurjdos antepa«trioticos de separações injustificáveis. Aantiga aspirição dos acreanos da velhaguarda, de ser o vasto Território trans-foi macio nc Estado do Acre, passou ater ddurpadores. E surgiram os partida-rios do Estado do Juruá, formado pelasterras comprehendidas pelos departamen-tos do mesmo nome e do Tarauacá, dei-xando-se o resto do Território para cons-tituir o Estado do Acre.

Entretanto, 11 situação extra constitui-cional em que se encontrou o Territóriodo Acre, desde a sua encorpoiação, esta-va a reclamar uma forma de governounificado, a exemplo do que os EstadosUnidos da America do Norte sempreadoptaiam em , relação aos seus territo-rios, como o mais acertado pratico dosmeios de preparal-os gradativamente paraa autonomia completa, dentro dos mol-des do systhema federativo.

E porque assim não se fez, tivemos odegradante' espectaculo das convulsões.internas-prefeitos depostos, magistradosÜe bubiiia, incêndios, gritos de autono-

Honorio Alves«mi I!H1!*,I«!|II:I>

mia ephemcra promovendo a desordem,a anarchia, com o conseqüente extorva-mento á avançada das idéias superior-mente professadas pelos verdadeiras pa-triolas acreanos, que sempre se baterampelo Acre uno, iiidiyííjivel, piogressista elivre afina).

Felizmente ouve um momento em queogüverno federal percebeu o descpjabro.E tivemos em 1920 a centralisação ad-ministrativu, contra a qual ainda hojeinveslem os últimos abencerragein dosgovemichos departamentaes, saudososdos bons tempos d'antanho...

-Mas já S2 vão colhendo rasultadospráticos da nova forma do governo, ac-tualmente em vigor no Acre?

— Na verdade, que sim, apesar de tersido grande a traição, Entranto, o queeslá ieito, p» demos considerar a drena-gem do terreno onde o novo regitnemimplantado tem de vicejar e produzir osdesejados fruclos. O governo tenilorial,certo, teria de promover a uniformidadedos vários ramos de serviços públicos,os quaes obedeciam, em cada ex depar-tamento, a uma organisação differenfc.Encetando essa tarefa, não podia, entre-tanto, prescindr de um exame aceuradoás condições locaes dos municípios, paraque não losse prejudicado o interessecollectivo.

Isto conseguido, não sem 'grandes sa-enficios, entrou a engrenagem adminis-trativa a funecionar perfeitamente.

—Como receberam os acreanos a no-meação do dr. Cunha Vasconcelos paruseu governador?

-Com muita sym|iathia e confiança.Homem experimentado na sciencia deadministrar, conhecedor dos homens edas necessidades do Território, onde jágovernou e fez as.melHores relações no-tadaménte no municipio de Rio Branco,está perfeitamente apparelhado para desempenhar-se com galhardiada espinho-sa missão que lhe foi confiada. Ha quemsonhe com o pedrominio absoluto emcertos -municípios, para satisfarão de odi-os velhos perseguições pessoais plane-jadas. Os embaixadores da intriga sordi-da foram destacados com instruc5ões deassediar o novogovernador' captando lhea sympathia, mascarando nas exterioridades de uma fingidí importância, os seusintetitos criminosos.

Esses processo, entietanto, já são bemconhecidos e não poderão impressionarindividualidades fortes, O dr. Cunha játeve a dnra prova do quanto valem pro-testos de solidariedade e elogios pompõ-sos, regados a «cliampagne», com escalapela disetitseira bombástica.

—E o funecionalismo?-Está tranquillo, ua consciência do de-

ver cumprido. Os funecionarios que ser-viram com lealdade eardcrosameite def*renderam o seu chefe c-aiuda hoje repu-diam o papel torpe dos abyssinios, sen-tem-se perfeitamente seguros.

O facto è que estamos confiantes. Oprogramma de governo traçado pelo velho republicano e que se encoutra no«Jornal do Brasil»,--do Rio, edicçâo de29 de Novembro, reflete bsm os intentosde concórdia, de fraternidade, de labor,que traz para o governo acreano. Traçouo decreto com convicção, conhecedorque e das mais palpirantes necessidadeodo Território, na certesi de encontrarnos homens bem intencionados e quese batem pela grandesa do Acre, auxili-ares dispostos e dedicados, que o ajuda-rão a levar a termo o lí.rgo plano de go-verno elaborado.

Estava finda a palestra.E agradecemos ao comfrade.(Da «Gazeta da Tarde,, de Manáos,de

28 de Janeiao de 1923)'

Despedidas do chefe Embaixada para

de policia

Rio, 19-Folhacre-o dr.Salvador de Araújo Jorge, chefede policia dahi, despediu-sehontem do sr. presidente daRepublica e do dr. João LuizAlves, ministro do interior,conferendando longa m e ntecom este.

Em audiência especial o dr.Araujojoige, foi recebido pejosr. Francisco sa, ministro dãviação

Montevidéu

RIO, 22-Folhacre-Se-guiu hoje para Montevidéu aembaixada que vae represen-tar o Brasil na pos?( do novopresidente do Uruguay, sr.José Scrrato.

Chefia a embaixada o ex-ministro Antônio Olyntho dosSantos Pires.

Depois de longa ausência,regres-ou á terra acreana o'nos-so estimado amigo e presti-moso correligionário sr. coro-nel Honoiio Alves das Neves.

O incansável batalhador veiovisitar as suas propriedades etrouxe em sua companhia seugenro sr. Alcindo FernandesFaria c sua filha a exma. sra.d. Afra Neves Faria.

A _ bordo do "Sobralense,,onde acham se hospedado osillustres viajantes, têm sidomuito visitados.

Gratos pelo abraço que ocoronel Honorio Alves veiotrazer-nos em nossa tenda detrabalho, aqui renovamos osvotos que fasemos pela suafelicidade e dos seus.

Elixir de Nogueirado pharmaceutico chimico João da

Silva Silveira.Único que cura a syphilis

Dr. Araujo Jorge

&Â _—. if*3

fpolha 15'-''mmmiw

SiJW

í__SLJL.Ioi l

RIO, 22-Folhacre-Sé-guiu hoje com destino ao Acreo dr. Salvador de Araujo Jorge,recem-nomeado chefe de poli-cia dahi.

O embarque esteve muitoconcorrido, comparecendo, aelle alem do dr. Gentil Norber-to,quase todos os acreanos quese í-cham nesta;capital. O cor-responde.nteda Folha do acreapresentou despedidas a s. exc.

Annivarsaiios

SENHORINIIAOUIOMAR PEDREIRADc alegrins «terá para o lar do nosso

presado director Paulino.Pedreira, o diade amanhã. E' que lá na terra bahiana,entre beijoi dos que lhe são caros vencemais um anno de florida existência a suafilha, si-nlioriiiiiíijGuloniar Pedreira.

Parabéns, enviamos a graciosa anni-versarianle. ao nosso chefe e a sua exnia«esposa d. Leopoldina Portei Ia Pedreira.

-Maria Eugenia, ÍMle«esí:inte criançafilha do sr. capitão Antônio Rebello,'ta-béllião publico, e sua exma. esposa d.Idalia Rebello, fez annos no dia 2 de cor-rente.

Parabéns.- Ta nibcm no dia 4 fez anitos o sr.

Antônio Casemiro cie Carvalho, nossoamigo e artista metalúrgico.

Casamento

Ufando-sea Lombripueiraó-j Piiarmarcutico Chimico Silveira u.1»é necessáriopurgantes, ella por si é purgativa e deefíiíto infalível.

Morreu um estadista francez

RIO, 22—Folhacre : Fal-teceu o estadista francez Del-casse, ex-chefe do governo.

FISTUL4 NA NÁDEGAO sr. Manoel Joaquim Psnto, residen-

te em Pelotas, Rio Grande do Sul, nesdeclaaa °.in caria nos dirigiu, que ficoucurado de fistula na nadeqa comoELIXIR de NOGUEIRA, do Pharm.Chim João da Silva Silveira.

Hnno escolar

Desde o dia Io. do correnteque se iniciou nesta capital,nas. escolas mantidas pelo go-verno. do Território e dc Mu-nicipio, o anno lectivo.

SI) • A uma força nociva opponha —uma força benéfica mães poderosa. Dete-nha a acção destrnidoro dos miecrobios,com o emprego da Emulsão de Scott, ogrands reconstitnite.

. Chamamos attenção para o novo vidrogrande que contém mais Emulsão doque dois vidros pequenos e custa menosem proporção.

Hutonomfa¦¦»rti*Íw'n'ilWm»)rW^

do Rcre—¦ti i íi -m ti i' i mi ri 111 n-im w 11 m ti-111 n i< 111 m t» -111 mi i t • t n i iniiiminiifi-B

RIO, 22-Folhacre -Osacreanos que estão nesta capi-tal dirigiram um longo tele-gramma ao ministro FranciscoSá pedindo seu patrocínio aoprojecto de autonomia queserá apresentado á câmara.

Entre outros assignaram otelegramma os srs. Gentil Nor-berto, Epaminondas Jacome,Antunes de Alencar, Rodri-go de Carvalho, HypolitoMoreira, Luiz Barretto, Stei-her do Couto e Antônio Ban-de ira.

Morte de um príncipe

RIO, 22-Folhacre-Fa!leceu o príncipe Miguel deBragança, pretendente ao thro-no de Portugal.

DULCE BRAS1L-FERREIRA PINTOO sr. dr. José Lopes Ferreira Pinto,

distineto medico r« -Tdetite na capital ba-hiana e a exma. sra. d. Uul.ce Brasil Fer-reira Pinto, tiveram a nimia gentileza decommunicar a FO-LHA a realisação deseu casamento no dia 26 dc- dezembrodo anuo passado.

A exma. sra. d. Dulce Brasil FerreiraPinto, é filha muito querida do nossovelho e distineto companheiro coronelFerreira Brasil, intendente municipal, esua exma. esposa d. Aiitonia FerreiraBrasil, a quem fademos extensivos os pa-rahens que nestas linhas enviamos ao no-vo e distineto casal.

Viajantes

CORONEL JOÃO HONORIO ALVESTendo vindo ao encontro de seu irmão

coronel Honorio Alves, esteve entre nóso sr. coronel João Hnnorio Alzes, esti-mado edil.

DR. JOSÉ ALVES MAIAPelo "Sobralense,, chegou a esta capi-

tal o sr. dr. José Alves Maia, conhecidoadvogado, que ha um anno, mais ou me-nos, se encontrava ausente.

ÜR. RAPHAEL CORRÊAEsteve nesta capital^ vindo pelo "So-

bralense», o sr. dr. Raphael Corrêa, re-centemente nomeado intendente do Pu-rús para onde seguiu no dia 6 do cor-rente.

-Acompanhado de sua família, acha-se nesta capital, osr. Oscar Queiroz, pro-fessor publico municipal cm Capatará.DR. JOÃO MENDES DE CARVALHO

Acompanhada de sua exma. familia,regressou-do Ceará pelo -Sobralense,,, o

sr. dr. J.ulo Mendes dc Carvalho, pro.curador da Republica.•-Do Pará çhegoii pelo "Sobralense,,o sr. Sebastião Corrêa que aqui fora'conimeiciante.

— Na "Petropolis,, esperada hoje ouamanhã seguirá paru Belém do Pará,o srIsidoro Cunha Pereira.

Noivado

O sr. Pedro Gomes, nosso estimadoamigo e zeloso funecionario postal, tevea gentileza de cominiinicar a POLUAhaver contraclado casamento com a senhorinha Virgilia Ferreira de Mello, filhado sr. Joaquim de Mello.|... Visitas

Em a nossa ultima edição, por lamen-tavel descuido, não publicamos o registoque fiseiho.- da visita que a esta redac-ção fez o sr. d. Prospero Bernardi, nossoestimado prelado,eni companhia do rvm.p. Mattioli.

Dada esta explicação, agradecemosaqui a gentileza que s. exc. rvma. tevepara coninosco.

Fallecimentos

D. REGINA FREITASNa visinha capitaj do Estado do Ama

zonas, acaba cie fallecer, no dia 28 domez findo, a veneranda senhora d. Regina Maria de; Souza Freitas, qúe ali iesi«dia ha muitos annos.

Descendente de illustre e distineta fa-milía piauhyensc, viuva do preclaro ma-gistrado que foi o desembargador JesitinoJ. de Freitas, a extineta era o typo com-pleto da nobresa, pelas suas virtudes in*vulgares e dotes aprimorados de coração,sendo por isso mesmo respeitadíssima noseio da família, cuja direcção possuíapela bondade1 e ensinamentos decorreu-tes da pratica de virtudes christãs, queera o apanágio da sua longa existêncialerreneá.

Com a morte de tão querida e respei-lavei matrona encheram-se de pesadoluto, os corações de nossos amigos dr.José Martins de Freitas, cdvogado no Pu-rús, drs. Galdino Ramos e AstrolabioPassos em Manáos, filho e genros da ex-tineta.'A FOLHA, com profundo pe?ar, en-via as mais respeitáveis è sentidas con-dolencias ás f imilias enlutatlas com tãorude golpe.

O si. capitão Manoel Pereira Lima,proprietário do seringal Bôa União, re-cebeu ultimamente a infausta notícia dehaver ha mezes fallecido em Acarahú,no Estado do Ceará, seu irmão GaldinoJosé. Pereira.

O finado era bastante estimado na lo-calidade,' contava 60 aunos de idadedeeíxa filhos e viuva.

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Ruy Barbosa, Prisão e fugasMANÁOS, 2-FOLHACBE-

Chegam aqui telégrammas doRio noticiando o fallecimentohonterr ás 20 horas do emi-nente senador Ruy Barbosa. -

É' geral a contérnação emtoda esta cidade.

O illustre medico Dr. João d'AguiarSilva Martins, residente em Brejo, (Ma-ranhão), declara em attestado firmado eml^^.°^e -900..que o ELIXIR Dc!NOGUEIRA, do Pharmaceutico Chimi-co João da Silva Silveira e' um optimodepurativjo, tendo alcançado'com elle bonsresultados na cura da syphilis e rheuma-ffsino.

KHPURi.¦¦¦¦¦ ¦---.— ,. ,_.T *

Um crime bárbaroP t*-li«-.-Il. ¦„«».,>¦.¦>.•>¦«

Na visinha cidade de-Xapu-ry acaba de dar-se um assassi-

| nio que abalou profundamen-te a sua população.I Na noite de 19 ou 20 do| mez p.p. aopareceu morta em; i casa onde residia a mulher

de nomejulieta Alencar.Havendo suspeitas e mes-

mo indícios vehementes con-| n-a Raymundo Moraes Cunha,j

foi este preso preveníivamen-te. O inquérito continuava,•até os últimos dia?.

SENNA MADUREIRÁ, 26 Feve-reiro - Fplliacre - Rio Branco— Em cumprimento de man-dado judicial expedido virtu-de carta precatória rogatóriaenviada pelo dr. juiz munici-pai de Floriano Peixoto/Esta-do do Amazonas, por inter-médio governadores Acre eAmazonas, a policia acaba deprender Cincinato Fontes, the-soureiro da intendencia, achan-do-se foragido Antônio Au-gusto de Amorim, presidentedo conselho municipal e ou-trós pronunciados como in-cursos nas penas do art. 294§ 1.° do código penal, autoresdo bárbaro assassinato do ma-jor Eustaquio Warthon, prati-cado no seringal Silencio, rioPurús. Pronuncia segundo le-gislação amazonense, foi con-firmada integro magistrado dr.Agesiláo Araujo Jorge, juiz dedireito da Labrea.

müDecimenTaMANÁOS, l.o-Março-Fô-

liacre - Rio Branco - Falleceuhontem nesta dapital, d. Regi-na dc Freitas mãe do dr. JoséMartins de Freitas e sogra dosdrs. Astrolabio Passos e G-il-dino Rarnos.

¦''¦' . '"¦¦¦¦'¦¦' :'A

FOLHA DO ACRE, 8 DE MARÇO DE 1923

£) "tJbpéf e"Tinare!lavaino8 09 dois, Mídré c eu,

ú)rVoq"'! liam0' nns jormcs;Uma espetiu de invencível iiigeiiuiila-

j.levrva me no ponto de indiginr me,difio de espanto, ao ler noticias de queLlmii sido condecorados indivíduosibsolutniuculc sem talento algum, e promovidos a posto-; superiores certos fttnc-Jionjrios conhecidos por sua patente mil

. ijjjj,.. tanto como por sua baloía pre teu-

t-André deixou "que

eu falasse Depois,Liando teiiiiúiei miiiliá catilinaria, elleJUlodio a rir. E, demite de minha caraBpantula, explicou :

A- Na verdade, meu bom amigo, estásjlrazadn de vários sceul >s! Não com-nreíiendcste ainda que a" audácia substi-l„e ijoje vicloriosamente Iodas as mai'*qualidades ausente' ? Apenas a yerdátlei-

, rasa laria possue em si alguma coisa decnic.- du heróico, A nossa, de no?sns dias,nio ú 3 verdadeira audácia : é mais de' vcrdade.e ina'S.estup:damente..."triptte".q cít.peie» ê a audácia seui bellezá, aaudácia mesquinha,ao alraucc rii:s pobresj«npirito...Màs, sem o ''topete'' niiigiteinítcaiiça nada. Com elle, tudo obtetn.ginguem o pode dispensar. Eu mesmo,certo dia...

^Quc ? Também tu ?!...-Smi, tauilvin eu, còuféssò*. A liist'»-

¦ [in vaie a pena de ^er contada. P.asscu-sc' diiraiü'-' a giiena. Mas, como mo é uma

l-hiaoria triste, merece ser lembrada... •

Pu tlko, P©4r©iraRestabelecido dos incommodos

que o prenderam an leito e o afãs-taram por algnnsdías. da sua ban-ca de direçtor desta folha, o nos-so estimado ehefe Paulino Medrei-ra volveu hoje ao seu poslo.

HABEAS-eOliPUS

para os assassinosDE EÜSTAGINÜ WARTEON

uFriàíid® AwV Auxilio aos serin-ílr;K^.-Lr-.X.a.

rva

rol 1105 piimeiros dias de 1918.Havia tres annos que estava eu no "fiont"

jja infantaria martyr das batalhas, e semlei seffrido sequer um aranhao, tinha essaimpressão estranha—dé que o Destinome havia poupado ate então para rrelhoreia Krir dahi lia pouco, dentro em umahora, uai minuto, e minha «vez" iaafinal chegar... -_

-Ah ! pensava eu, se me fosse possívelainnjar uma escapatória I Porque meenvergonhar de semelhante pensamento ?Era humano. Depois de tres longos annosinteiros de Eoffriméntòs ede perigo, nãopodei;a eu sem deslusle findara guearade um modo menos desagiadavel, me-nos perigoso ?

Ne=sa época, o affluxo das tropas ame-rbtm? em França fazia procurarem-sepor ioda parte combatentes para com -pletu lhes praticamente a instrucção.Todos os que sabiam inglez haviam jápirlido. O Q, Q. O. não se cansava depedir mis: «qne soubessem inglez» !

Um dia, passou me pelas mãos — euera fumei em serviço especial iro bata-lhão — passou-me pelas mãos uma "110ta" de serviço em qúe se solicitavam of-liciafr. e inferiores capazes de serviremcomo interpretes, Quando a "nola" vo!-.

. tim das companhias, já lhe vinham.jun-tas as propostas de candidatos a esseserviço. Lembro-me mesmo que ao nomede um dellcs, tenente, que era cabo 110dia da mobilização havia apposta, estame.ição textual; "não sabe inglez, mas écapaz de o aprender rapidamente".

Isso foi um raio de luz em meu es-pirito. Certamente, eu era detido inca..paz de falar n lingua de Lloyd Oebrgc,

Mas, 110 collegí* eu havia feita meu cur-sode inglez... como se o fazia lá nessetempo. Nada me restava agora do quenaquelle tempo aprendera'ou fingira aprender; apenas alguns termos que.seme grudavam num c.ntinho da tnemo-

: na, alguns exenip.os de granimatica,niaisou menos assim : "O cavallo doferreiro é negro mas é menor qne o jar-dim de meu tio". Ou então: «SentimosIrio nos pés depois qne o vestidos de nii-nha mãe é verde".

— Ora, vamos I • disse-me eu a mimmesmo : é preciso ter "topete" !' E accrescenlei meu nome na lista doscandidatos.

Passaram se dois mezes. Eu não pen-sava ninis ua minha «candidatura", quan-do, súbito, fui chamado ao-P. C. da Di-visão, paia passar por um exame linguis-tico. Lá fui, como um cachorro tangidoa chicote, já arrependido de minha «ca-bçç.ida", e receioso da tioça que me ha-veria castigar o fracasso certíssimo. Eu-trelanto, quando me achei deante doExam nador, recuperei uni pouco de mi-nha audácia. Como "fatalirmo" a que agenie se acostuma 110 "frout" estava re-solvidu a arriscar a sorte até o fim. Sabe-se lá o que realmente esuT para aconte-cer ?...

O tak-xaininador era um joven capi-tão, com o peito da farda todo cruzadode condecorações, fleuginatico, altivo, si-tacioso. Perfeitamente, e Rigidamentebiitantiico! Fez-me approximar da mesaa que estava sentado e perguntou':Sabe o inglez ?

Dei-lhe uma resposta evasiva, á nor-manda, mas com o tom, de segurança«bsolucla:

Bastante para me desapertar quan-do preciso !Perfeitamente, Quer ler-me algumas"nhas deste jornal?Eesteiidia-meo "Times". Tomei ò, pas-^i os olhos sobre um artigo qualquer,e puz-tr.e a balbuciar, como foi possive,a 1'iosa muito interessante de qual-quer amável agencia londrina, londrina.

Oolfirjal fez-me parar um gesto ecom sem ar sempre superior, disse :

-Sua pronuncia não é má.O cumprimento, bem immerecido,

restítuiu me a esperança, Fez mais, -fez"ascerem-nie idéas sorridentes-¦-Agora disse o capitão, - algumasPalavra de conversação.

Eu então, ó Trisjan Bernard ! eu entãotoquei a lembrança do delicioso inter-prete de lua immortal comedia e, apoi-Mo uo precedente, gaguejei com as hesiUçciesde um collegial:,.pJTlie amqrican soldiers are good.A" r'í,'iit... The gernnn ahall bequt ont".—-Muito bem sentenciou o official fleuRrnatico. Então, encorajei-me, de re-pfnte, e peiguntei numa ptiíase que não"a talvez muito correcta, mas que se po

a cRimEREVOLTANTE

¦ DIVERSAS DÍLI&ENGIÀS

Afim de effcctuar a prisãodo coronel Alexandre Lopes,um dos mandantes do' assassi-nio de João Pereira Seabra, ocoronel Josephino Pereira Leal,delegado de policia do ter-mo do Porto Acre, affcctuouha dias uma diligencia no se-f-irigál Bagaço.

Nada porem conseguiu emvista de ter o coronel Alexan-dre recebido'aviso e se retiradopara a Bolivia, segundo affir-mam.

Ultimamente nova diligeh-cia, por iniciativa do sr. dr. Laf-fayette Resende, chefe de po-licia, se realisou nos seringaesBagaço e Capatará.

Dessas deligencias regressouhontem o delegado de policiaPedro Feitosa/que por sua vez,nada conseguiu.

O delegado Feitosa levavamandado de prisão contra Eli-seu Oonsalves de Lima e òscoronéis Daniel Ferreira Limae Alexandre Florencio Lopes.

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porem nao o impePoía bna. Foi graças a elfa qu-* eu me

ííi interprete 110 exeieito americano.

ROOER R1GES,

intendente do Purús«<máuiuiiiuimBnutim:turjii!!m!niim«Bn«t<uiat(iniW!«

Pelo sr. dr. governadordo Acre,- acaba dé ser no-meado para exercer interina-mente o cargo de intendente domunicipio do Purús, o sr. dr.Raphael Corrêa d'01iveira,quepára ali seguiu, etn motor ex-

presso, no dia seis do corrente.Ao embarque cie s. s. com-

pareceu crescido número de

pessoas gradas, tocando nahora da partida, excellentes pe-ças do seu repertório, a musicada Força Policial.

Sarna tle origem syfliilicaO Sr. Leandro Araujo, de Novas Rus

sas, Ceará, nos declara em carta de 3 deMarço, de 1911. a sua cura; pelo ELIXIKDE NOGUEIRA, do PharmaceuticoChimico João da Silva Silveira, de SAR-NA DE ORIGEM SYPHILITICA.

iwm»»m.mTiBKmiKHBnuMBiuniuar«iin«nmainii««im«i!»iii

SECRETARIA DE POLICIA

Desde o dia 5 do correnteacha-se no exercicio do car-go de secretario da chefaturáde policia osr. drjosé AlvesMaia, nomeado por acto damesma data.

Fuga do presosO dr. promotor publico de-

nunciou o guarda RaymundoMinde.lo de Assumpção comoresponsável, por negligencia,pela fuga de dois presos dacadeia publica,

O soldado que rondava a

prisão na oceasião da "

também denunciado.

Consoante noticia que recebe-mos de Sérina Madureira, muni-cipio do Purús, e publicada nou-tro local, foi preso alli, o sr. Cin-cinato Fontes da Silva, tliesoureiro da intendencia e um dos auto-res do assassinato ba baro e crueldo mapr Eustaquio Warthon fa-cto oceorrdo, lio seringal «Silen-cio», Purús amazonense em 1.°de julho de 1920.

Os demais mandantes do crimeinclusive Antônio Augusto deAmorim, pratico de pliatomcia, lo-graram escapar a aci/ão. i!a jtistiça, foragindo-sè è lioimsianuA -s--no referido set*i.iigài Silencio, 'lhe-atro da scena mais barbam, horriyel que esla região lia presen-ciado.

Para consecução do crime, osscflerados, é.cri numerei de 12, a|-U hora da noite ip>rtçtj;áíarri nobarracão de residência de Euslaquio que se achava gravementeenfermo, amarram-no deitaram nodo.barracão abaixo e num esteiodependuraram no e munidos . degrossos galhos de goiabeiras eesticas; deram começo.a emprei-tacla facinorosa, vibrando com to-do vigor, cacetadas na victima,sen:lo para esse fim escolhidos,tres dos mais possantes crimino-sos.

E para maior rnartyrip da \-icti-ma fizeram a sua. esposa sentar-sea pequena distancia do logar dosupplicio para assistil-o de corpopresente, acompanhada das filhi-nhás de Eustachio, que pediamentre lagrimas e soluços lancinau-tes que lhes não matassem o paequerido.

Más, a scena çanibalesca con-tinuou e por tres vezes os fâcitío-ras suspenderam a desg(aç.a*c!aobra de covardia, como n< fcir ua imprensa Ja epoch.a, a que erapresidida por Francisco Fontes deQueiroz, para recomeçal-a de modo mais cruel e deshumano, depois de cortarem novos galhos degoiabeira e de juntarem mais e.s-taças.

Depois do crime, diz um peri-odico: «era horrível olhar-se paraesse corpo, massacrado, amarradocriíçficado e suppliciado durantetres l"ngas horas.-

Sobre a região frontal direita,via-se um ferimento seccionando

ia couro dessa parte e com forteecchimose desde a orelha até osolhos; o olho direito fora vasadoóu antes extrahido, a ponta devara, ,de sua orbita.

Na região posterior da cabeçanotavam-se dois ferimentos, outrooecupava cerca de dez centime-iros de extensão, todos seccionan-dó o couro cabclludo e o-cianeo.

Além de um ferimento gravesobre a carótida, existiam diver-sas ecchimosese inflamações sobretoda a cabeça, sendo que o na-riz estava todo seccionado, os den-tes e os maxiilares quebrados ;alguns dentes soltos dentro dabocca.

O braço esquerdo e o ante bra-çu também esquerdo estavam que-brados, ecchimosados e inflamados, as mãos fortemente incha-das e roxas, quasi todo corpo ar-roxeado Nas proximidades doporto, pedaços de carne humanae fragmentos de craneo !...

Eis o crime do seringal Silencio:

Para os dous criminosos prin-cipaes. Clncinato Fontes da Silvae Antônio Augusto de Amorim,requereu o advogado Areai Sou:to, ex-chefe de policia interino,uma ordem de habeas c:<rpus,h\n-dado em que o pedido de extra-dicção do paciente preso é visce-ravelmente nullo, por não tersido feito por intermédio doministro da justiça, sendo in-nocua a disposição do art. 5 no.7 do decreto no. 14.383 de 1920que deu attribuiçãu ao governador para conceder extrádicção. Jul-gando-se competente para tomarconhecimento do pedido, o di.juiz Federal, num despacho bemdeduzido, lógico, concluiu pornegar a ordem pedida, apoiando-es na lei interpelrada e na júrisprudência do Supreir Tribuna!Federal.

Assim, o réo preso terá que res-ponder a jury na comarca da La-brea para onde deverá ser envia-do. . _

O pessoal' das nossas of-fiei nas foi, sem excepção deuma só pessoa, attingido pelagrippe que assolou eestá assolando a nossa popu-lação.

Esse o motivo por que aFOLHA DO ACRE não cir-culou a semana passada.

gueirosdo Acre¦*MgW*Wg'J'J A. .) .'

Gazeta da Tarde»

MANÁOS, 2-Folhacre—A Gazeta da Tarde destacapitaífoi vendida pela quantiade40 contos. Hoje circulai ;í sohnova phase, tendo corno redaetores os srs. Alberto Moreira,Ray.mundo. Morats, HimscárFigLÍeredo e redactor secreta-rij Francisco Pereira.

"O sr. ministro da agriculturaainda autririsóu a Directoria do Serviço

cie InspécçSp 6 a directoria do ser-!viço de inspecçãõ e Fomento'A-gncr.las a vender aos seringueirosrio Território do Acre,e suas pro-xrnidrtdes, por intermédio da ins-pectoria agrícola do 21.° districto,os utensílios necessários á extrac-ção da gomma elástica, ao preçrdo custo e, se' possível, a prazo.

Essa deliberação do dr. Mi-guel Calmon visa as vantagensque delia podem advir para odésenvolvimenio da industria ex

PARA A

ANEMIARachitismo, Pállidez, Chio-roie, e demais manifeata-çõei da Pobreza do Sangue

Mesa de Rendas

Por ter entrado em gozo delicença o sr. Isidoro da CunhaPereira, escrivão da meza derendas, entrou em exercicio oseu preposto sr. Francisco Lo,-pes de Souza.

tractiva dò I ¦ x, além de fácil'tar aos seringue'íroSj carecei lor-ísde recu s.ó? a i.cqú'sição do ma-t«jri;.il nr-c;-s At<i ,ios seus tr b -liios."

vÊssàA.meíiitf.^e aUO álcahcepara t)S:&e.Ai:i:yi.!;: -. da Ama/.raniafoi de^^etaUa^ 'á"''"oi reMi-r^dí"*s íivitaçõés r'o- (aúèj.õsn Itispe ;¦¦Agrícola s:'. <-hA-Ubcraüno S-.üadelh-a, préiciViímente fntré-hõpor dèteírrtiiiaçãü tio illustre sr.

EMULSÃODE SCOTTpóde-se tomar com inteiraconfiança devido ás suasqualidades nutritivas e re-constituintes. Enriquece osangue e fortalece o orga-nismo inteiro. E alimentoe remédio ao mesmo tempo.

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fuga foi Hnnuncms naPQDHR

^ctos do Governo

Foram dispensados das com-missões em que se achavamneste Território, o major Ma-noel Duarte de Menezes, ca-pitão Alcides Cicero da S;lva,tenentes Laudilinò Campos eLuiz Emygdio de Mello, offi-ciaes e inferiores da PoliciaMilitar do Distrito Federal. *

Do posto de 2.° tenente daForça Policial, foi exoneradoo agrimensor Achylles Peret.

A pedido, foi exonerado decargo de Io. supplente de juizmunicipal do 2.° termo da co-marca de Xapury, o bacharelFrancisco Annibal de Souza.

Ficou sem effeito, por por-taria n.° 99 a nomeação docirurgião dentista AlcebiadesFabiano Alves, .para o cargode delegado de policia de Bra-si lia.

Foi nomeado delegado depolicia de Brasília, o sr. Mario de Salles Torres.

O sr. dr. governador tornousem effeito a portaria que de-signou o escrivão AntônioSalvino Cavalcante, da dele-gacia anxiliar desta capital,para substituir interinamenteo 2.° official da secretaria ge-lal, José Patrício do Nasci-ipento.

O sr. Pedro Affonso Maia,foi nomeado para o cargo de2.° official interino da secreta-ria geral.

Para logar de porteiro ser-vente do posto medico deBrasília, foi nomeado o sr.José Epaminondas Cavalcante.

Ficou sem effeito a nomeação do dr. Manoel Elysio-Frota para o ca go de delegadoauxiliar de Tarauacá, sendo nomeado o coronel JoaquimPinheiro,Cavalcante.

O dr. Augusto Pamplonafoi nomeado ciirectôr do grupoescolar «7 de Setembro».

O cidadão Demetrio de To-ledo Lima foi nomeado fiscalsanitário de Cruzeiro do Sul.

Foi nomeado 3.° official in-termo o cidadão Ranulpho Li-ma Verde.

Para o logar de encarregadodo campo de experiências dePacatuba, fi i nomeado o cida-dão Pedro Lima.

O cidadij Jayme Plácido dePaiva e Mello foi nomeadoelectricist. da directoria geralde obras publicas.

Ministro da Agricultura, afim deinformar das condições do terre-no do campo de experiência, ce-dido pelo df. Gunha Vasconcel-los, honrado governador, do Acrepara a fundação do Patronato A-gricola, melhoramento porque tan-to se bate o governador actual.

Podemos informar ao nossossleitores, que varias conferênciastêm havido entre o dr. governa-dor e o dr. Liberalino Gadelha,no sentido dessa fundação, píom-ptificando-se este a proceder, comtoda urgência, a demarcação doterreno para melhor informar aogoverno, sobre as vantagens dolocal offerecido, asstgurando-lheo dr. Cunha Vasconcellos, com-abôa vontade de administrador con-sciencioso e amanhã o Acre, todosos meios materiaes indispensáveispara consecução da solução des-se magno problema.

5ulcldou-SE

Hs falhas "•yimiaiMiiiwm^iinii-jiwiitijiNjiisN.ii^ijiiiiimiiijNiiimmKl*ll"lllHtríll"llllllíí UHlIlItlIlimiIlimilHIHMWUIUiia»

da algadaeiramim ¦iiMitM(iiiiiHii'i"Hiii»ttitiiii"Niiiiii«iMmtiíHiitiitwi|jiniiiiMiMttiiiii»njitiir"' wf^iBHim*HiiM7!ii'iiiiii'i^i*iMiiii*iiWtiuitii»iimiiiiiiiiMiuummim*iu«iu

como carrapatecida

Segundo nos communicou o sr.Luiz Augusto Leite, residente nologar Gloria, deste municipio, a 19do mez passado, suicidou-se lan-çando-se nas agUas do Acre, amulher Luiza Seabra, que foi ca-sada com o inditoso João PereiraSeabra.

Nenhum soecorro poude serprestado a victima, pois na ocea-sião não havia embarcação noporto.

"Folha do Acre"—>t&,—

Prevenimos QCie sódaremos èxeeaçâo âpedidos de assicynafa~ras, vindo estes acom-panRado da o.aanfiaeQüivaleníe ao paga-mento.

A O Paiz, do Rio, escreveramdizendo que o proprietário de umafazenda "plantou meio hectare dealgodoeiro herbaceo, e depois derecolher os capulhos fez na plan-tação a solta de um rebanho bo-vino completamente cheio de car-rapatos. Os animaes devoraram oalgodão, e no outro dia todos osixodidascairam mortos, sem ex-cepçâo ae um só, e todo o rebanho ficou completamente limpo eisento da infestação de tão terri-vel praga.

Varias experiências depois fo-ram effectuadas com o mesmobom êxito e com o bom suecessodefinitivo esperado.

Como se vê, é uma preciosadescoberta que vem solucionarpelo lado econômico todos cs ou-tros acarcídas, e os tratamentoscustosissimos empregados paramatar esses ixodidas, que são osvectores de varias doenças no ga-do.

Sem necessidade de custososbanhos externos, basta o animalcomer as folhas e roer os troncosdo arbusto têxtil para se vêr com-pletamente livre desta praga, eficar com a pellagem isenta des-ses terríveis sugadores."

A GRIPPE

Ha muitos dias vem a nossapopulação soffrendo os rigoresde unia grippe,5qne com appa-rencia benigna, vem, contudo,prostrando muita gente.

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RIO BRANCO-ACRE

QÜUCH

Com um officio do dr. che-fe de policia foi recolhida acadeia publica a louca Mariade Jesus, vinda das colônias.

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Folha particular

DespedidaO abaixo assignado, escri-

vão da meza de rendas fede-raes do alto Acre, tendo deretirar-se na chata Petropolis,com destino a Belém e, nãopodendo, por não o permittiro seu estado de saude, despe-dir-se de todas as pessoas queo honrarem com a sua amisa-de, o Jaz por este meio, agra-decendo ao mesmo tempo ásqu? o Visitaram durante a suadoença, a todos as quaes of-ferece, na capital do Pará, osseus limitados prestimos.

Rio Branco, 8 de Março de1923.

Isidoro da Cunha Pcrtira.

jjcr.JCíTH* u*r*vtf-?- TmTiwlnit

FOLHA HO ACRE, 8 DÉ MARÇO DE 1923aTaat^t»^ ¦!»,%¦¦ nwt»»i't.-«»*aTala^^aaiiilltif<li1)ajii^a»<

82) A ídeiicia rcveln-nos-que n resisteiicia da yj.lniIdade 6 niullq poderosa eque os micróbios desliiiit'oies que cnli-sniii lanlas etijçrpvYÍhdes, uAo silo temi-veis quando encontram no corpo cia suaviciimn a forca necessária paru resislil os.Milhares de homens, mulheres e crcãil-cas, que tinhain pouca resistência, pro-vam todos os dias que n Emulsão deScott é um aliuiento-tonico de' ricas propriediides.

Agora vem em vidros de dois tajna-¦ ;ilios.

Os jornaes do sul noticiaramque o governo brasileiro fora in-formado de que utn troço do revolucionaiios paraguiyos, chefiadopelo caudilho Mcndosa, se tinhaapnroximado de Puerto Allica, noAlto Paraná c para reprimir qual-quer arbitrariedades fazia seguirpara o referido logar um cotntlgente do exercito.

\TA.

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m Vende mererdorias a retalho por preços cxttaordi- g|| nariamerite baratos. fi'im||

' Compra castanha, couros' diversos e borracha a di- m

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Manáos e Paia 1WÀM Acceita procuração para tratar de recebimentos nas <qÉ| Repartições Publicas, recebimentos e'cobranças Com- |jfl moirinpc p P.irfirnl;irpç; mediante neciuena .|>erceútn#erii L

\ casa. Fóriiancics, tem col-u.ões para bons seringuei-ç> ai renda 3 estradas de se-

rjngn por 80 kilos de borracha,iiideptnciehte de condicções.Riu Bianco. (Empreza) Acre.

P Roga-se a visita des Snrs. Comrm-n.-ianics do inte- Mm nor e Proprietários de Seringaes, quando da sua pas p?|

§2 sagero por esta Cidade. p|

m Eni tel- FERNANDES-Usa-se o Cod. Ribeiro—Caixa íoM n. 32 ffi

Os fracos devem usar o Vinho Creoso-tado do Pliiniiiaceiitico Chimico João daSilva Silveira.

me5a-d-E RendasNotas recolhidas e a recolher

Perderam seus valores em 3 de setem-bio dc 1922- as segui ilcs notas:

5S0.ÓQ estampas 9 e 10.ÍO.SOÒO estampas 8, 9, 10 e 13.'* 2OS000 est-impâs 10 e 11.

100SOUO istsmpa 10.20ÜS000 estampas 10 e 11.500S000 estampa 8.

** *Recolhimento prorogado para 30 de

unho deslé anno, sem des:onto:*'.. 53000 iVstampa 16.5S0Ü0 estampa 15.10S000 estampas 11 e 12.20S000 estampa 12.50S00Ü estampas 11 e 12.100S000 estampas 11. 12 c 13.200S000. estampa 12.500SÜ00 estampas 9 e 11.

E as fabricadas na Inglaterra.* Fabricadas na Casa. da Moeda.

tâ nin Branca . Hcce. ¦ g|

AdvogadosDeseiÈrífíiiior João Eoflripesdo Lago e dr. Pf.ílro F. Rodrioaos _

RUA DO OUVIDOK 90.RIO Ül:. jANlilRO

res eippsS:.^«'^^'**'**'''Y'"'""''"""' '"" "" ;-'"*""'''*'"""",i-~~*-~"'"»~'S'i4

TherezitaL iUOI.O

irxh:--Á.A/A

imprensa affixado nos logares Eu, Theotonio .Alves de MelKpubliw s. Dado e passado nesta; Escrivão, o dactylographei e subscidade de Rio Branco, Capital dolcrevo.Território do Acre, aos quinse dias | Antônio Pinheiro Chagas.do mez de fevereiro de mil novecentos e vinte e trez.

Eu, Thadeu Duarte Macedo.es-crivão o escrevi, (ij FlavianoFlavio Baptista.

E>tá conforme.Era ut rupra.

O Escrivão,Thadeu Duarte Macedo.

EÜITRQDe citação com o praso de noventa dias

O dr. Maviauo Flavio Bãptisía, Juiz Municipal em exercício do primeiro ter-mo desta Comarca.

FAZ saber aos que o presente editalde convocação de herdeiros virem oudelle conhecimento tiv^n-m, que liaven-cln fallecido nesta cidade no dia oito dncorrente mez, no bairro Quinze.iJoaqÚMiiFaustino Figueira, vul.jo Joãqu m Fornr

íxercicios findos

Na redacçâo da FOLHA DOACHE inforflta=se de pessoa capazde tratar no Kio de Janeiro de AMUU< < . orecebimentos de exercícios findol.

5cr áp$ ç Gomp.3Rua Conselheiro João A'fredo n. 16

BELÉM -PARÁ

Ond. fceley. 5£RPRT^

fVaKB-BCtSÕTOl^W^íMtraO^^

£?£QSTOS£Nós-declata em caria de 1.1 de Janeiro

ile 1911, o Sr. Beiilí Cima, de Brejo, quecurou a Exmiíl- Srü. D. Feluissima daCuiilin Carvalho; dèainía exostdsè como ELIXIR DE NOGUEIRA, do Rharmaceutico Cliimico João üüSilva Silveira..,

^.it-^t^^J^*'" *.' TT:

ED1TAES

EDITHQcom o pi aso de noventa dias

O Doutor Antônio Pinheiro Cha- ;k;;!(;UI;-Qu,dü|. lle 0„, . (ieAll,,,gas, juiz Municipal do begun- te? P(,lo qUi, cita e üwn{ (lS i1;r.dei):osilo Termo da Comarca de Rio e interessados a virem habd lai se uo

* Branco, com sede em Porto praso de noventa dias. F. par;-, v|iie chegue. a conhecimento de todos mandou passar oACie' c-¦> presente que será publicado pchi impreti-

FACOs'íber aos que o presente sa e affixallo nos logares públicos. DadoEdital' com o praso de noventa e pnss.do nesta d;U<de ce Rio Branw,LUiiai, lu I nntir-in tiv/p- capital do Tcirilono do Acre, aos IniHadias, virem eu dalie nolicialive- e ;im dia do lllCi! (1e Ja,ieirn de mil erem que tet do fallecido ao inles- novecentos e vinte eties. Eu José Leiletato e

"sem IferdèirÓ preseilleü, cla Silveiia esnivân interino cio civel de-Raymundo Monteiro dc Lima, do- signado para servir nesta arrecadação o

miciliádo nesta Villa, foram os e5Cievl- F Flavio BaptisU,seus bens arrecadados por este Fslá coufoune.'juizo,e, na foi ma e para os fins de \in\ ut supraque trata o aitigo 32 rio Regula- O Esrrivão

mènto 2433 de 15 de Junho de . £«*£"« "" S:l™m

1859, chamo os herdeiros, sueces- i^s»«^^=ra-«-^™-™-««---«——--—.sores do finado e. todos os' HL^"&à^-èáffi&3&t3ff&HS^direito tenham a herança para vi- r0'^$hmu'r^&Mmã^x^^:.fM

ft«i!iSHÈ«»*W»-i»v'|: KÍHM. VIGIE. fâ

CARTÕES EM BRANCO E EHYE-^:WPi'iran:-m>*tw^i'','t'"i'i:iHti:ii.KiBnriii;!rKaniiii!n^í::nn!iii!msi:riiimniH!ír<ii''!i.:ti

LOPES C0MMSRC1AKSn ;;M;;:r»i!!:ii:!i!i!i,;t!:ifiir:::!-iniiwt(,tíí:"!i,i>ii«!-»-í'i..i.i".i:!'í!' t^i'' «i»!i

-ARTIGOS BONS-

;cebe grande quantidadepor iodos os vapores

A' VENDA EM TODA PARTE2 igggw^wógag^^^gg^iigWMMBai ínwirtVaiiairiugawBaE o-^. ."-F^^-^VAnmr.ti ^.jn-

Faustino F.guena, vitl^ J«,um Formi . , ílpríU, pip Appp Üga, brasileiro, sem teslanu-nlo ^.enueu l\d lUllia UU ny|-D)i &£tes ou descendentes conhecidos, foram os sfeftbens arrecadados e se adiam s< b guarda, .,.^-^vtw,,,1>..^,),íiv»-,>.tórari^i.i=ar-».»«-. ^

3ASAINGLEZA1II

ííl WK DK NOGUEIRA mmi

-DE-

ODPES & C.H >K/I.

rmprtgaao cdiii suecesso nas seguin- S^çtéá. hio ieí.t (a ai itVíõm Grande e variado sorlimento de fazendas, miude- ||

Intendencia Manicipalde í^io Branco

EDITAL

Oscar da Costa Possollo,Secretariírdo Intendencia Mu-nicipal de Rio Bianco, purnomeação íegal, etc.

De ordem do Exmo. Sr. CoronelIntendente intimo os qu>: devem áMunicipalidade os impostos deindustria e profissão, predial e Urxa sanitária a virem fazer o pa-garnentó: dos mesmos, relativos aol.°semestro do corrente exercício,o que será feito, sem multa até 31de Março, na Thezouraria da In-tendência.

Se o não fizerem até" essa data, es-tarão sujeitos á multa dahi pordiante, de 10o/° até 30 de Abril ede 20o/u até 31 de Maio. (atr. 11da Lei Q4), devendo notar que fin-dos esses prazos, a cobrança seráfeita executivamente com a multade 400/° (Art. 13), da'mesma lei.

Secretaria da Intendencia Muni-cipal de Rio Branco, 7 de Marçode 1923.

(a) Oscar da Costa PossolloSecretario

(If^jp^ üti>fWn«o <« »>• í|ff zas, calçados, chapéus, terrageiis e- estivas, que ven-tí EM. iaiu^,íi«no!uie- S dem a preços baratissimos.í S'í cozimento doS«,u»i. |í Acceita procurações para recebimontos do funnc- 3

1 .','.;'.^ü " ''"• «(S cionalismo do governo Territorial e Federal. '^Ç .vi,.'-vs:.a .. Ithtiimatisino em ge- jíjjg

/1 §, % M^haWa Pe„e. M RIG BRHITCD-=Éhd. telegraphico 1NNOLOPES- '¦'- Alfeccõea 4* Wk

do passar o presento Edital que m IM. [lAfflllfi VIKIÍ\A ||será affixado no %Pfw- e publi- || CIRURGIA0 DENTISTA Mcado pela imprensa. Dadoe pasa-, p| . . Wado nesta Viüa do Porra Acre, aos M Consultório: Praça Mnnciphimdezesete dias do mez de Fevereiro j||de mil novecentos e vinte e tres. ü

-RIO BRANCO:.\><;r

aiachina degelo tasaáuenda'Vende-se uma' rnachima

degelo do fadricante Remin- Vende-se bôa casa,: situada

gton com capcàcidãdè para pro- á rua Cunho'Mattos, judô aoduzir 300 kilos em 12 horas. Acreano Sporting Club.

 tratar nesta red, cção Trata se na mesma.

mmmmmMXmWmtnmWMam.,azW^Í*mK**£n*U^™' ''-*sgfc

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UicorasTumarel.Sarnai.Escrophultl.Darlhroa. -.:Boubaa.e, (inalmtaltttodos >t ma*Itallai p'o»ven anil» 4|langu»

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ii'.o A $ \M$Rua-S.Pedro,133-135

Rio de 3anESBreveuiPiite nesto jornal annuncios

dos produetos de .que é depositário.

VSaSaTa-àítttó^"-»^ •¦ y:íA,'^i^íyl,ylíi,.-;í-'*"-*«"í'J

EDITALD<? convocação d", herdeiros com

o praso de noventa dias

O Doutor Flaviano FlavioB'ptisía, Juiz Mimie.ip.ii em ex-eícicio,do primeiro termo des-ta Cornarei, etc.FAZ saber aos que o presen-

te edital virem lu tJesse conhe-cimento tiverem; que tendo fal-lecido nesta cidade, Maiv.ei Pe-rena da Rocha, Pi niíguez, solteir», s in testamento, ascendeu-tes, ou úcscendciites fujam os seusbens árrícadados e s; acham soba guarda d.i DüUttir curadorCiei ai de Üiplraos e Ausentes,peio que ch, tua a todos os her-cleiros e interessados a se habili-tarem dentro .d j praso da lei. Eriara que ch gue ao conl.ecímentbde Iodos, mandou passai o pre-scii.. qm; üerá puüitcaJo ptla

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PEDIR E EXICdR KS^PIif-"0RÍNDEL1À OLIVEIRA JUNiOR"

A Venda em qualquer iiüarmaciã q mw*&

riiWatfiaaicaBg «£«*»« 7tíJ«7s»a:J3c«. W« § ScmS il.TÜ'ífr,PV'¦

AN ü MPT â I?

"Executa-se na secção-de obras desta Iblha %$

qualquer tral>a!]iotypogfapliico, como sejam: §fi Talõe$: e blóeo5 Facíurãs e c/.

gggggggg^gt* t>PagIMaattaaa»aBBal >'<tJa.--K-.jÇ | W|| _ L mWL-L —' lliaaMaajai, li' ^^ /

.correntes C-artõçs dg visita Conhe*mmKÊmTKwmatmmntmsawmraammtêmn m>\i&m*ámWm*mmmsm Man^nii " ^-w ^ ^^ --. .."*. J _^!!f_™™*J^*jr,C^^,*U'**TKlp^:"HH'"Bn aMaaXSQ »^,-7-.M7=MaHalBa*aBUKWal

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