13 -turismo em espaço rural
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8/8/2019 13 -Turismo em espao rural
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o turismo e outras actividades recreativas e de
lazer nas reas rurais tm vindo a assumiruma crescente importncia a nvel nacional,acompanhando o despontar de um valorsimblico do espao rural.
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o turismo pode ser um motor de desenvolvimento local, porque:
cria postos de trabalho - quer pela construo de equipamentos e de infra-estruturas
de implementao e suporte a esta actividade, quer pela manuteno da prpria
actividade;
promove o desenvolvimento de outras actividades - servios (transportes, banca,
telecomunicaes, etc.) e alguns tipos de indstria;
contribui para o encontro de culturas;
projecta a cultura portuguesa no Mundo;
permite a troca de experincias entre as diversas populaes, o que por vezes
contribui para a difuso de inovaes;
promove actividades de ocupao de tempos livres (1azer);
incentiva o desenvolvimento do artesanato;
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promove a qualidade dos produtos da regio;
valoriza o patrimnio paisagstico e/ou cultural das reas onde se desenvolve, pela
recuperao e conservao desse patrimnio;
dinamiza as reas pouco povoadas e em regresso, revalorizando-as;
contribui para a fixao da populao, em especial a populao jovem;
evita o despovoamento das reas rurais;
melhora os rendimentos atravs da acumulao de actividades;
minimiza as assimetrias (sociais, culturais, demogrficas, etc.).
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Nos ltimos anos, tem-se registado uma tendncia de aumento da procuraTER, as principais razes so:
o maior interesse pelo patrimnio, pela Natureza e sua relao com a sade;
a necessidade de descanso e evaso e a busca de paz e tranquilidade;
a valorizao da diferena e da oferta turstica mais personalizada;
o aumento dos tempos de lazer e do nvel de instruo e cultural da populao;
a crescente mobilidade da populao e a melhoria das acessibilidades.
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uma oferta associada a solares, casas apalaadas ou residncias de reconhecido valorarquitectnico, com dimenses adequadas e mobilirio e decorao de qualidade, por vezesassociado a uma dada poca histrica.Oferece um servio de natureza familiar e de elevada qualidade.
Solar das Bouas - Amares
Casa de Fataunos - Viseu
Solar do Souto
Celorico de basto
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A hospedagem feita em casas rsticas particulares, com caractersticas regionais(arquitectura, materiais de construo, decorao). Na sua maioria so casas pequenas ondevive o proprietrio, que organiza as actividades dos visitantes, incluindo os equipamentosnecessrios.
Casa vale das Ms- Terras de Bouro
Casa da ponte - Vieira do Minho
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No agroturismo os visitantes podem observar e participar nas actividades agrcolas, como avindima, a apanha de fruta, a desfolhada, a ordenha, a alimentao dos animais, o fabrico dequeijo, vinho e mel, etc.
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So casas rurais caractersticas da regio ou abrigos de montanha, integradas na paisagem enas quais o proprietrio pode ou no residir.
Casa de Santana - Madeira
Casa abrigo - Madeira
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Desenvolve-se em empreendimentos que incluem, no mnimo, cinco casas particularesinseridas em aldeias que mantm, no seu conjunto, as caractersticas arquitectnicas epaisagsticas tradicionais da regio. O Programa das Aldeias Histricas de Portugal inclui-senesta forma de turismo.
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Estabelecimento hoteleiro situado em zona rural fora da sede de concelho que oferece serviosde alojamento. Deve ocupar a totalidade de um ou mais edifcios, com dez ou mais quartos ousuites e cuja traa arquitectnica, materiais de construo, equipamento e mobilirio,respeitam as caractersticas dominantes da regio .
Servio de hospedagem prestado a turistas em casas recuperadas, a partir do patrimnio doestado cuja funo original foi desactivada .
Casas recuperadas que mantm o carcter genuno da sua arquitectura, a partir de construesrurais tradicionais ou de arquitectura tipificada.
Construdos de raiz ou adaptados a partir de edifcio existente, que permita o alajomento degrupos, com vista educao ambiental, visitas de estudo e de carcter cientifico.
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-Unidades do TER
A figura 2 representa a percentagem de estabelecimentos por modalidades do TER (Turismo de Habitao,
Turismo Rural, Agro-turismo, Casas de Campo e Turismo de Aldeia).Pela anlise dos grficos, verificamos que as maiores percentagens correspondem aos estabelecimentos de
Turismo Rural e de Turismo de Habitao.
Na figura est representada tambm a oferta do TER (nmero de estabelecimentos), distribuda por NUT II
e por modalidades.
Pela anlise do mapa, verificamos que:
- o nmero de estabelecimentos maior nas regies Norte e Centro;
- as unidades de Turismo de Habitao e de Turismo Rural, em conjunto, excedem as das restantesmodalidades em quase todas as regies; as nicas excepes so o Alentejo e os Aores.
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-Utilizao do TER
Analisando o grfico da figura 3 - a variao da estimativa de dormidas por modalidades, verificamos que:
Em 2008 estavam em funcionamento em Portugal 1.047 unidades de Turismo de Habitao e Turismo no Espao Rural, com um total de 11.692
camas disponveis;
- As modalidades de Turismo Rural e Turismo de Habitao concentraram 56,8% das camas existentes no pas;
- O nmero de dormidas estimadas foi de 523,5 mil (-21,2% que em 2007);
- O mercado alemo liderou, com 25% do total, as dormidas de estrangeiros;
- As regies do Norte, Alentejo e Centro concentraram 75% do total de dormidas estimadas para o pas, e as modalidades de turismo rural, turismo
de habitao, casa de campo e hotel rural abrangeram 86% do total de dormidas.
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O TURISMO E A SUSTENTABILIDADE DAS REAS RURAIS
As potencialidades existentes nos meios rurais para a prtica de actividades de lazer e turismo
podem transformar-se em factores de desenvolvimento das comunidades que nelas vivem, uma
vez que constituem actividades geradoras de rendimentos e de emprego. Em associao com as
actividades tursticas, so dinamizadas muitas outras actividades econmicas como, por exemplo,
a construo civil, os transportes, os servios de apoio ao turismo e populao, a restaurao e o
comrcio, sobretudo o que se associa ao artesanato e aos produtos caractersticos da regio.