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3º Problema - Saúde e Ocupação 14 a 18 de novembro de 2016 Com o início de um novo problema “A saúde e ocupação” foi apresentado o novo Triger a cada tutoria, sendo exposto um vídeo. Nesse mesmo vídeo foi visualizado uma enfermeira que depois de ter ficado aposentada, vê-se com uma falta de ocupações e com um excesso de tempo livre. Assim, através da pintura, algo que fazia como uma atividade de lazer (hobbie), agora, fá-lo como trabalho. Através desta nova ocupação, possuiu um maior equilíbrio ocupacional prevenido, assim, diversas doenças, principalmente as do forro psicológico, mantendo a sua saúde e bem-estar. Assim sendo, o grupo tutorial tem o mote para a exploração deste novo problema. Começam por criar hipóteses, como: O que é saúde? E o que é bem-estar? Que importância tem o equilíbrio ocupacional na saúde? Quais as necessidades que levam à ocupação? Qual a motivação para as ocupações? Qual a relação entre saúde, bem-estar e ocupação? Conseguimos entender que a ocupação é vista como um meio promotor de saúde e esta pode influenciar a saúde e o bem-estar, tanto positivamente como negativamente. Assim, é através da ocupação que muitas doenças podem ser combatidas, tanto físicas, como mentais e socais. A saúde pode ser afetada pela incapacidade de realizar atividades e participar em situações da vida diária, pois com a participação em ocupações, cada individuo desenvolve, mantém e altera as suas capacidades e disposições. Durante esta semana, realizámos com a terapeuta Leonor Miranda, uma ficha de trabalho onde nos remitia para a importância das ocupações na saúde. A ficha de trabalho foi realizada com base na visualização de um vídeo sobre o “Ikigai”, um local no Japão considerado como o lugar azul, onde, atualmente, se encontra a mais elevada esperança média de vida. O vídeo observamos a vida de um senhor de 98 anos onde era percetível que era um senhor muito ativo e com bons níveis de saúde e bem-estar, sendo muito autónomo e independente. Depois foi analisado um artigo que salientava a importância do exercício físico e como este era enquadrado nas áreas de ocupação e quais os benefícios da sua prática para a obtenção e manutenção de saúde. A discussão central consistia em perceber como é que participação/envolvimento em ocupações promove/mantém/estimula a saúde?

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3º Problema - Saúde e Ocupação

14 a 18 de novembro de 2016

Com o início de um novo problema “A saúde e ocupação” foi apresentado o novo Triger a cada

tutoria, sendo exposto um vídeo. Nesse mesmo vídeo foi visualizado uma enfermeira que depois

de ter ficado aposentada, vê-se com uma falta de ocupações e com um excesso de tempo livre.

Assim, através da pintura, algo que fazia como uma atividade de lazer (hobbie), agora, fá-lo como

trabalho. Através desta nova ocupação, possuiu um maior equilíbrio ocupacional prevenido, assim,

diversas doenças, principalmente as do forro psicológico, mantendo a sua saúde e bem-estar.

Assim sendo, o grupo tutorial tem o mote para a exploração deste novo problema. Começam por

criar hipóteses, como: O que é saúde? E o que é bem-estar? Que importância tem o equilíbrio

ocupacional na saúde? Quais as necessidades que levam à ocupação? Qual a motivação para as

ocupações? Qual a relação entre saúde, bem-estar e ocupação?

Conseguimos entender que a ocupação é vista como um meio promotor de saúde e esta pode

influenciar a saúde e o bem-estar, tanto positivamente como negativamente. Assim, é através da

ocupação que muitas doenças podem ser combatidas, tanto físicas, como mentais e socais.

A saúde pode ser afetada pela incapacidade de realizar atividades e participar em situações da

vida diária, pois com a participação em ocupações, cada individuo desenvolve, mantém e altera

as suas capacidades e disposições.

Durante esta semana, realizámos com a terapeuta Leonor Miranda, uma ficha de trabalho onde

nos remitia para a importância das ocupações na saúde. A ficha de trabalho foi realizada com base

na visualização de um vídeo sobre o “Ikigai”, um local no Japão considerado como o lugar azul,

onde, atualmente, se encontra a mais elevada esperança média de vida. O vídeo observamos a

vida de um senhor de 98 anos onde era percetível que era um senhor muito ativo e com bons

níveis de saúde e bem-estar, sendo muito autónomo e independente. Depois foi analisado um

artigo que salientava a importância do exercício físico e como este era enquadrado nas áreas de

ocupação e quais os benefícios da sua prática para a obtenção e manutenção de saúde. A

discussão central consistia em perceber como é que participação/envolvimento em ocupações

promove/mantém/estimula a saúde?

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Também, com a terapeuta Daniela Lopes foi realizada outra ficha de trabalho com a análise de

artigos, em que tínhamos que enquadrar as ocupações retratadas, nos mesmos, nas diversas

áreas de ocupação que estavam inseridas e quais as funções/ estruturas desenvolvidas com a

participação nesta atividade.

Ao longo da semana fomos contactando com vários terapeutas ocupacionais que retrataram um

pouco da sua experiência profissional, ajudando assim, os alunos do primeiro ano de terapia

ocupacional na descoberta das diversas áreas da atuação dos terapeutas, desde a reabilitação

física, passando pela inclusão social, pela saúde mental, pela hipoterapia, pela toxicodependência

entre outras. Assim, foi um momento de esclarecimento da intervenção da terapia ocupação nas

diversas áreas e qual a necessidade da mudança de ocupações para a manutenção da saúde e

bem-estar nos clientes.

Concluímos assim, que a ocupação humana é um dos grandes motores para obtenção de saúde

bem-estar.

Em ciências sociais e humanas foram abordadas as diferenças entre a pré-modernidade e a

modernidade. A modernidade é considerada um projeto de algo que está em construção social;

semelhante entre séculos (algo muito radical que muda). Foi mais saliente em séculos mais

antigos do que agora. Em sociologia, a modernidade (contemporânea) teve início no século XVIII,

século das luzes do iluminismo. Até este momento estamos perante a pré-modernidade. Contudo,

as características da pré-modernidade não desapareceram na totalidade, deixaram sim de ser as

características-padrão da época atual. Para que tal tenha acontecido foi necessário uma revolução

– modificação profunda de estruturas sociais, políticas, culturais. É importante salientar que os

valores são construídos e existem dentro de um contexto e são resultado de escolhas sociais e

políticas.

As principais diferenças entre a pré-modernidade e a modernidade dizem respeito a diferenças:

Demográficas;

Económicas;

Sociais;

Politicas;

Axiológicas;

Culturais;

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Segundo Marx Weber, as sociedades pré-modernas representam um mundo encantado, ou seja, tudo é explicado e está dependente de fatores sobrenaturais, do mágico, da superstição. Já as sociedades modernas representam o mundo desencantado; a ciência passa a ser a principal forma de explicação para as respostas dos acontecimentos do mundo.

Também, nesta área do saber, a promoção de saúde foi abordada. A saúde diz respeito a um bem-estar físico, mental e social. Mas, nem sempre nos apercebemos que a parte social interfere muito nos nossos níveis de saúde. Então a saúde é influenciada por vários fatores sociais tais como:

Região (ex.: Braga ou Porto)

Grupo etário

Género

Classe social

Cultura

Habitat (Dicotomia entre rural e urbano)

Escolaridade

Religião

A saúde nem sempre é vista como um direito mas a junção entre este e o negócio. Portanto,

quanto mais a saúde for um negócio, mais dificilmente será um direito.