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A eTAS DO . / CONGRE SSO HISTOR CO 150 AN OS DO NAS CI MENT O DE ALB ERTO SAMPA 0 1995

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Page 1: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

AeTAS DO

CONGRESSO HISTOR CO

150 ANOS DO NAS CIMENTO DE

ALBERTO SAMPA 0

1995

Alberto Sampaio bull Urna vida uma obra Eng mOia 6voa

19

Alberto Sampaiomiddot Um portugue no Minhu Eng Faria Frasco

29

RlljzCS Vimaranense de Alberto SaOlpaio Genealogisla D Maria de laide Moraes

39

rornaniza~ao no concelho de Vila do Conde Algun apontamento sobre a ocupa~ao do territorio localizado entre os rio Ave e Este

Dr Carlos Alberto Brochado de Almeida 5J

A ocupacao romana da regiiio de Braga Balanco e per peclivas d inve ligacao

Prof Doutora Manuela Martins 73

o povoarnento romano e medic al do Nordeste Transmontano Aspecto de continuidade e rnudanCa perspectivas de investigacao

Dr Froncisco Sande Lemo 115

Sobre a toponimia das Villac rornanas eo Galkia n Toponimos de po essores

Prof Doulor Fermin Perez Losada 153

Urn patrimonio lako do ec XI Os ben fundhirio de Pedro Love ende e de D Aragunte Mides

Dr LUIs Carlo Amaral 189

Aspect do po oamenlo do Norte de Portugal nos seculo Prof DOLI lor JOie Marques

XIIIXV 209

A Pederneira uma pavoa pL catoria no Litolal Estremenho durante a Idade Media

Prof Domor Pedro Gomes Barbosa 235

A Qlliotas de Gominhaes e a coexistencia Medieval de urn lop6nimo Ora Conce i ~ao Falcao

247

Ahorninha uma vila do termo de ()bido e do enhorio de Alcoba~a durante a Idade Media

Dr Jose Manuel Varanda~

267

o Livro da Montaria Prof Doulora Manuela Mend n=a

279

Alguns aspectos das cidades medievais Os corpo gratia

Prof DOlllor Baque r Moreno

militares e a demoshy293

Perspectivas obre Alberto Sampaio Prof DOLIlor Lui~ Anlol io de Ol ive ira Ramos 301

Alberto Sampaio - teoria e pratica de um historiador Prof Doulo 1050 Marq ue

309

o ideario politico de Alberto Sampaio Dr Antonio Rafael Am aro

325

A industr ia de cutelaria na regiao de Guimaraes urn caso de prnlo-industrializalao

Dr Jose Lopes ordciro 339

Alberto Sampaio e a Historiea Economica Prof Douto r Jose M Amado Mende

365

o regime de prazos e a politiea de Anttlnio Ene Prof Doutora Ben dila raujo

381

lJomens e mcrcadorias do norte de Portugal no Brasil Pmf Doutor Eugenio doshy anto

403

Alberto Sampaio no pensamento hi t6rico portllguCs Prof Dou tor Borges de Mac do

413

A OCUPAltAo ROMANA DA REGIAO DE BRAGA BALANltO E PERSPECmiddot -TIVAS DE INVESTIGAltAO

Mallllelli Marfim (I

1 I NTRODUltAo

Aceitand 0 enorme risco de ao ensaiannos um balanro crftico do povoamento romano no Noroc~te de Portugal repisarmo~ e lhos lugares comun ou na melhor das hipoteses esborarmos urn manifesto de intenshy~6e para futuros trabulhos en(enclemo~ que e urgente a va lorizaya desta temutica no quadro da invesligarao presenl~ Com efeilo as dificuldades de lralamento do lema sao inumerus pela raridade de escavac6es e pelo caracter parcial das informm6es disponfvei mau grado a exitencia de um elevado numero de slt ios romanos e de uma documemarao epigrifica comidenivclna regia a Nort do Douro

pesar do riscos parece-nos indispensa e l uma per pecti( global do povoamento romano da regiuo 111 que arlicule diferentes tipos de inforshymarao Em primeiro lugar porque a reaJidade dos dado conhec ido pcrmishyte que tionar em muitos aspecto a imagem de marginalidade da reg-iiio no comexto do teITit6rio p rtugue penin ular sugerida por Vclrios investigashydores Depois porque nilo cremos que o~ conhccimentos ac[uai~ ~ejam substancial e qllulilat ivamente modificados l breve Ire ho Finalmente porque 0 avanro da inve~tigarao exige uma defrnirao e rev i ao de probJeshyrmhica quer em lace da~ j nromla~6es disponfveis quer de novas per pecshyliva~ de abordagem

Nete conlexto 0 congresso de homenagcm a Albert ampai urshyglu-no como uma boa oportllo idade para q llesLionar alguns dos problema relacionados com a ocupayuo sob domln io romano no oroest pOl1ugue

I I I UnlaJ~ d Antu lt du LlI C ~ ld tin Mlnho (2) Veja middot a 01 p rnpNlo n c~hllug 1e I lin rtnlillll puhhcacJ pur J8 ~ AIn I IlX I IIJ hrJ RomilN imIUR r c Os dado do tl vontlrio do Irabalh tic arlos Iheno BrrlChdo dc l0middotd1 I I ~K ) ) r rll (gt vule Jo I middotOUl de MUlIucJ ~1M1 Il ptnt u v Ie Lit (Jdu ( 1 ~901 e de I OClro pum reltliio emn ruml~ c SuuII1H4) (3) Punt cpigrlllu Ic CIa cnn uhIt- -c J ohr1 Uc Alam Tralloy ( 19R I ) W ill lI m lkl le cllha d pnnn I inscriocs lfu n1tIIIU IfralurlllJlulfImomiddot I~) Ew pfSJC -11 a podena elll pane mlelltr II urn oi InltlulIlenlc re Innd II ~ C kOi Ihalhtl ltI li lA bull

suhre 0 dOlll1l1l0 romO r ill forlu1 da ulona de Jorge de -1Jo ( 1 188 I 1f101

73

Pela importanc ia do tema ma tarnbem pelo fact do po oamento r mano ter tido um papel fundamental no de lineamcoto das Leses evolucionisLa

daquele historiador

M uito embora a te e de Alberto Sampaio ( 1979) de que as paroquias medi vai s teriam evolu fdo dus I ilae romanas ~ seja hoje considerada

demasiado g neralita e s i tematica a verdade egu os avan~os da Ln veslishy

ga~ao arqu 16gica no Norte de Portugal foram insuficientes para ques tioshynar em defini tivo a sua tese eug rir uma inl rprela~ao temativa ao quashydro do mu ndo rural roma 0 avan~ado por aquele investigador 1 Neste

sentido lima valoriza~ao da ba e arq lleognlfi a di poniv I para car ct ri shyzar 0 povoamento romano no Norte de Portugal eonstiLuindo modesta homenagem a Alberto Sampaio afi gura-~e como lim p nto de partida nee s ario para a comprcen ao do mundo rural a sunto que ocupa hoje um lugar de de taque na bibliogralia arqueol6gica (7 bull

2 OBJECTIVOS E PROBLEMAnCA

Propomo-nos ne te breve trabalho analisar a upaltiio b d mfnio romano na regino de Braga a partir dos dado disponfveis a maior parte dos quais publicauo Todavia nao 0 fazemos numa perpectiva de caracteshyrizaltao da cultura material mas s im UO p nto de vi ta da organizaltiio do

terril6rio

o espaco de trabalho foi escoihido em fun~ao da suas potencial idashy

de infomlalivas Priviieuilmos a regino de Braga por e la constituir 0 espashy90 de interferencla directa da cidade romana onde emaior a probabilidade de s documentarem novos modelos de p voamento Por OUlro lado tend em conla a polaridade caractcrfstica de um espalto urbano partimos do princfpio que no ten-itorio da cidade deveriam ser perceptfv is a hierarquia

e c nlralidade aractcrfstic~ da ociedade romana Assim este Lerritorio pode ser analisado enquanto espaco laboratoria uma vel al obs rvadas muila d~ novidade romanas a nfvel do habilat e um novo model0 de

CS I J)no uhl wireo Jrda h ihio~rJfi~ un ~cu IcmIXI AbcJlu Sumpuio plieull au cra~O tlo urtc de tonucJ - I rlt nl HI middot n Il~jlllil Eurtlpa CU I p i(utar m Franlta toC vCIHJl 41J1lrc IUI ~nm liut1(l900 em que Tmban de I~l

I ~ IUJ puhhcliu 0 C1I trilhdlho Lt arglUt) rlIliru( (ItJ h Fn lllt Lt pllroi(~ flUdri tlu tlU (I i()dt

1M 1()Srl 19X_ 37middot b (II )01 tl til Ilrrlll ( ll ~O 17 1 I7)) tUI~l itnou a leI) clnLrJ i de Alberto SampaHl com ba nd redullcla c idellt~l tit 111 rn l un lit Pl trtugJI lemhi CIll l ontu ~ C~la-~tl rep senlHlO lh mo~ailo ncW rtpifio 171 lilul d CI pin p 111 fcrir orJgulI lrabllu de grand~ Jlvu j(a~Ju ceclIlcmenle pu hicltJo em tTJn~a II iH I)iJ(1 IJXh ClJO )JLR I VORY liN) laquo 1111 ltX I hhloogralia

organizayao socio-co partir de centro urba 16gicos

Uma dificu ldadl pod rfamos de jon

cidade de emp nha cidad enquanto C

capital de cilitWl e a ultimo inten rem n tura urbana da rcgi~ ainda a delerm inar

A teoria dos lu socicdades hierar4ui ~o uo territ6rio on c

o entan lO nao nos 810((ra AIlRlIsa COl giam s na nos~a amil Fig I e 2) Presunll

cidade ainda que der as cujo papel importl

Di~icuidade 010

das inforrnaltOes exi5 muiLO parti culml1cnI facto os dados arqu res quer sobre a nal gia Existem Jarga cIi

mao a sua cia ift alti a ua dataltao redu7i com dados da prosp adensa as manch gt C

referindo-se sobrclue sugere por -j s6 UITII

ao povoan1ento pre-r

(R El kill i ICrIlllliLod po nil 1= iU1poundlo- U)(ltlu_ S~ rmll-hiImiddot)ri~ t ut) mUJI(I 10111 rdUl~ol(l~ and linIn t IJXh

d Oxford

organiza~ao ocio-economica traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro urbanos veiculada por novos agente economicos e ide shylogic s

Uma dificu idade de base re id iu naturalmente na deiimita91io do que p derfamos de ignal por terril6rio de Brocara Augusta Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es havera que distinguir 0 Lerritorio ela ltidude enquanto capital de COl1venus do territ6rio polftico enquanLo capItal de civitas e ainda 0 seu territorio eeon6mico Na delimjta~ao J este ( lim interferem nu turalmente varios fa LOre d signadamente a eslrushyIUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico ecundario ainda a d terminar

A Leoria dos lugares c ntrais fundamental para a ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I pode revelar- ~e de aiguma uliJidade na defin ishy~ao do terril61io da cidade bern como de presumfveis centros secundarios

o entanto nao nos arriscamos a definir para j a 0 lerritorio econ6mico d Blocara Allgllsta com base nos dados di ponfveis Por ssa raziio privi leshygiimos na nossa anaJise a area comprecndida entre s vale) do Neiva eAve Figs 1 e 2) Presumimos que esta area e taria intimamente dependente da

cidade ainda que dentro dela devam exi tir centro economicoL secundcirishys cujo papel importa valorizar

DificuJdade maiore encontnimos todavia na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eSLUoes romanas na regiao muito panicularrnenle aqueJas que a s inalam 0 povoamcnto dispers~ De fa t s dado~ arqueo16gicos ao na gen raLiJade mu ito poueo reve ladoshyre quer sobre a natureza das estaltr0e romanas guer sobre n sua cronoloshygia Exi~tem largas dezena de sftio invenLariados como habitats romano mas a ua elas il1caciio rcsulta problematica como pr blcnuitica e lumbem H sua data~ao reduzidos qu estamos a trabalhar na maior parte dos caso com dado da pro pec9iio No enlanto es la massa de infonnaltrao que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes ugere por sio uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai

no povoanlenlo pre-romano

(R) poundIa Icori bullbull jlemalilada por Wulth r Chri wller 11935) ~ ha lante familiar 3 gc(rtfo c rttucolo)o ohrel ud~

0lt pru angl -00101 Soon 3 muillplas Ijultllo Wlil ~phltahhtladc 311 INudo Lln tiC i dad hicnUjulIlIlla protltgt-hi Iinc- CI muntin IOIIIWUI (l(ltJerJ cr- cnltmiddot lull1) lrilialhos Il 1Xl1-nll de Ene (11 (Mlldl fUc rl bull

bullrdltllmiddotgl lid I llOf) ( 11l(1l lfIl vin c()l1lribui~ pre nlll(1 11 0 gtIll Ik urn IIl1nilnn nD t n imiddotritl~

de Olord

75

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

82

romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

83

no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

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l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

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sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

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A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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324 5-19-584 757 7~()

$ANTARFM C MF (1954) 0 ebl do MOIII~ ilt PadriiO 0 COJlttllw d a llltJ Titc)-Rafflinr CIIwllIl J Sall io Tir o pp 397-410 SA TOS L no p I e Roux c A Tralloy ( 1 9~3) (lboi r(l l1l1111a ltIll -lucu I io XII em Bmgn l3rarora Au~aI

37 H3middot84 (96-97) pp 183( 5) CULLARD -t H f 1979) ROIIIII J lllu in OUlJl IIfllr- Fmprrr Iham md lIud~on Ltd Londrt ILV A C F ( 1983 ) A I lra Iol i do ca 1m do Sra da Saudc ou MOIlt MUrJdo (Pedro V N de

nal GUIU I pp 9-26 - ( 19Rb) A rullura rawjl11Il NmeJi d~ oruXa Pa~ de Ferreira bull ( 1990) A ldadc do erro 0 11 Plll1ugul Porlulla d Or igms (I Rnlllllhia(liu J de Alurdo (cOltJrd) Nova Hi 16rio de PonuI Editorial Pll na PI 29-332

IU9

SMIT II J T ( 1978) ill a u I-c) 10 oria l SllIelll Male It Todd (ed) ~IIdlr lmiddot IIllhe Roman brilish I ila pp 149middotmiddotI X5 SO EIRO T (19amp4 ) MOII( NluillJrO AlIIIfOmtflus )vhrt 11 Olpu ~(iJ) (rrlr( SOIBD ( T(imc~ (I Im ~puca 111I1wntl (enfiel SO S JJ I ( 1968-71 ) A e~I~fto arqucoltlgica du Fulrm IIola pan n un hiorin rqllim dgt lieja 25-27 11 j ~ pp 57-64 TOD D M (ed) (1 978) Sllllie1 ill iiII ROllla hrillslJ vilh LtiCtSlcr ll ive]gt I) Prt~

- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

WIGHTMAN E M (1975 ) Il1c pallern or nlral scll iemenl in ROlllan Gau l IIIliol lll( iederqa~ 2 4 PI 5R4 shy()j7

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 2: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Alberto Sampaio bull Urna vida uma obra Eng mOia 6voa

19

Alberto Sampaiomiddot Um portugue no Minhu Eng Faria Frasco

29

RlljzCS Vimaranense de Alberto SaOlpaio Genealogisla D Maria de laide Moraes

39

rornaniza~ao no concelho de Vila do Conde Algun apontamento sobre a ocupa~ao do territorio localizado entre os rio Ave e Este

Dr Carlos Alberto Brochado de Almeida 5J

A ocupacao romana da regiiio de Braga Balanco e per peclivas d inve ligacao

Prof Doutora Manuela Martins 73

o povoarnento romano e medic al do Nordeste Transmontano Aspecto de continuidade e rnudanCa perspectivas de investigacao

Dr Froncisco Sande Lemo 115

Sobre a toponimia das Villac rornanas eo Galkia n Toponimos de po essores

Prof Doulor Fermin Perez Losada 153

Urn patrimonio lako do ec XI Os ben fundhirio de Pedro Love ende e de D Aragunte Mides

Dr LUIs Carlo Amaral 189

Aspect do po oamenlo do Norte de Portugal nos seculo Prof DOLI lor JOie Marques

XIIIXV 209

A Pederneira uma pavoa pL catoria no Litolal Estremenho durante a Idade Media

Prof Domor Pedro Gomes Barbosa 235

A Qlliotas de Gominhaes e a coexistencia Medieval de urn lop6nimo Ora Conce i ~ao Falcao

247

Ahorninha uma vila do termo de ()bido e do enhorio de Alcoba~a durante a Idade Media

Dr Jose Manuel Varanda~

267

o Livro da Montaria Prof Doulora Manuela Mend n=a

279

Alguns aspectos das cidades medievais Os corpo gratia

Prof DOlllor Baque r Moreno

militares e a demoshy293

Perspectivas obre Alberto Sampaio Prof DOLIlor Lui~ Anlol io de Ol ive ira Ramos 301

Alberto Sampaio - teoria e pratica de um historiador Prof Doulo 1050 Marq ue

309

o ideario politico de Alberto Sampaio Dr Antonio Rafael Am aro

325

A industr ia de cutelaria na regiao de Guimaraes urn caso de prnlo-industrializalao

Dr Jose Lopes ordciro 339

Alberto Sampaio e a Historiea Economica Prof Douto r Jose M Amado Mende

365

o regime de prazos e a politiea de Anttlnio Ene Prof Doutora Ben dila raujo

381

lJomens e mcrcadorias do norte de Portugal no Brasil Pmf Doutor Eugenio doshy anto

403

Alberto Sampaio no pensamento hi t6rico portllguCs Prof Dou tor Borges de Mac do

413

A OCUPAltAo ROMANA DA REGIAO DE BRAGA BALANltO E PERSPECmiddot -TIVAS DE INVESTIGAltAO

Mallllelli Marfim (I

1 I NTRODUltAo

Aceitand 0 enorme risco de ao ensaiannos um balanro crftico do povoamento romano no Noroc~te de Portugal repisarmo~ e lhos lugares comun ou na melhor das hipoteses esborarmos urn manifesto de intenshy~6e para futuros trabulhos en(enclemo~ que e urgente a va lorizaya desta temutica no quadro da invesligarao presenl~ Com efeilo as dificuldades de lralamento do lema sao inumerus pela raridade de escavac6es e pelo caracter parcial das informm6es disponfvei mau grado a exitencia de um elevado numero de slt ios romanos e de uma documemarao epigrifica comidenivclna regia a Nort do Douro

pesar do riscos parece-nos indispensa e l uma per pecti( global do povoamento romano da regiuo 111 que arlicule diferentes tipos de inforshymarao Em primeiro lugar porque a reaJidade dos dado conhec ido pcrmishyte que tionar em muitos aspecto a imagem de marginalidade da reg-iiio no comexto do teITit6rio p rtugue penin ular sugerida por Vclrios investigashydores Depois porque nilo cremos que o~ conhccimentos ac[uai~ ~ejam substancial e qllulilat ivamente modificados l breve Ire ho Finalmente porque 0 avanro da inve~tigarao exige uma defrnirao e rev i ao de probJeshyrmhica quer em lace da~ j nromla~6es disponfveis quer de novas per pecshyliva~ de abordagem

Nete conlexto 0 congresso de homenagcm a Albert ampai urshyglu-no como uma boa oportllo idade para q llesLionar alguns dos problema relacionados com a ocupayuo sob domln io romano no oroest pOl1ugue

I I I UnlaJ~ d Antu lt du LlI C ~ ld tin Mlnho (2) Veja middot a 01 p rnpNlo n c~hllug 1e I lin rtnlillll puhhcacJ pur J8 ~ AIn I IlX I IIJ hrJ RomilN imIUR r c Os dado do tl vontlrio do Irabalh tic arlos Iheno BrrlChdo dc l0middotd1 I I ~K ) ) r rll (gt vule Jo I middotOUl de MUlIucJ ~1M1 Il ptnt u v Ie Lit (Jdu ( 1 ~901 e de I OClro pum reltliio emn ruml~ c SuuII1H4) (3) Punt cpigrlllu Ic CIa cnn uhIt- -c J ohr1 Uc Alam Tralloy ( 19R I ) W ill lI m lkl le cllha d pnnn I inscriocs lfu n1tIIIU IfralurlllJlulfImomiddot I~) Ew pfSJC -11 a podena elll pane mlelltr II urn oi InltlulIlenlc re Innd II ~ C kOi Ihalhtl ltI li lA bull

suhre 0 dOlll1l1l0 romO r ill forlu1 da ulona de Jorge de -1Jo ( 1 188 I 1f101

73

Pela importanc ia do tema ma tarnbem pelo fact do po oamento r mano ter tido um papel fundamental no de lineamcoto das Leses evolucionisLa

daquele historiador

M uito embora a te e de Alberto Sampaio ( 1979) de que as paroquias medi vai s teriam evolu fdo dus I ilae romanas ~ seja hoje considerada

demasiado g neralita e s i tematica a verdade egu os avan~os da Ln veslishy

ga~ao arqu 16gica no Norte de Portugal foram insuficientes para ques tioshynar em defini tivo a sua tese eug rir uma inl rprela~ao temativa ao quashydro do mu ndo rural roma 0 avan~ado por aquele investigador 1 Neste

sentido lima valoriza~ao da ba e arq lleognlfi a di poniv I para car ct ri shyzar 0 povoamento romano no Norte de Portugal eonstiLuindo modesta homenagem a Alberto Sampaio afi gura-~e como lim p nto de partida nee s ario para a comprcen ao do mundo rural a sunto que ocupa hoje um lugar de de taque na bibliogralia arqueol6gica (7 bull

2 OBJECTIVOS E PROBLEMAnCA

Propomo-nos ne te breve trabalho analisar a upaltiio b d mfnio romano na regino de Braga a partir dos dado disponfveis a maior parte dos quais publicauo Todavia nao 0 fazemos numa perpectiva de caracteshyrizaltao da cultura material mas s im UO p nto de vi ta da organizaltiio do

terril6rio

o espaco de trabalho foi escoihido em fun~ao da suas potencial idashy

de infomlalivas Priviieuilmos a regino de Braga por e la constituir 0 espashy90 de interferencla directa da cidade romana onde emaior a probabilidade de s documentarem novos modelos de p voamento Por OUlro lado tend em conla a polaridade caractcrfstica de um espalto urbano partimos do princfpio que no ten-itorio da cidade deveriam ser perceptfv is a hierarquia

e c nlralidade aractcrfstic~ da ociedade romana Assim este Lerritorio pode ser analisado enquanto espaco laboratoria uma vel al obs rvadas muila d~ novidade romanas a nfvel do habilat e um novo model0 de

CS I J)no uhl wireo Jrda h ihio~rJfi~ un ~cu IcmIXI AbcJlu Sumpuio plieull au cra~O tlo urtc de tonucJ - I rlt nl HI middot n Il~jlllil Eurtlpa CU I p i(utar m Franlta toC vCIHJl 41J1lrc IUI ~nm liut1(l900 em que Tmban de I~l

I ~ IUJ puhhcliu 0 C1I trilhdlho Lt arglUt) rlIliru( (ItJ h Fn lllt Lt pllroi(~ flUdri tlu tlU (I i()dt

1M 1()Srl 19X_ 37middot b (II )01 tl til Ilrrlll ( ll ~O 17 1 I7)) tUI~l itnou a leI) clnLrJ i de Alberto SampaHl com ba nd redullcla c idellt~l tit 111 rn l un lit Pl trtugJI lemhi CIll l ontu ~ C~la-~tl rep senlHlO lh mo~ailo ncW rtpifio 171 lilul d CI pin p 111 fcrir orJgulI lrabllu de grand~ Jlvu j(a~Ju ceclIlcmenle pu hicltJo em tTJn~a II iH I)iJ(1 IJXh ClJO )JLR I VORY liN) laquo 1111 ltX I hhloogralia

organizayao socio-co partir de centro urba 16gicos

Uma dificu ldadl pod rfamos de jon

cidade de emp nha cidad enquanto C

capital de cilitWl e a ultimo inten rem n tura urbana da rcgi~ ainda a delerm inar

A teoria dos lu socicdades hierar4ui ~o uo territ6rio on c

o entan lO nao nos 810((ra AIlRlIsa COl giam s na nos~a amil Fig I e 2) Presunll

cidade ainda que der as cujo papel importl

Di~icuidade 010

das inforrnaltOes exi5 muiLO parti culml1cnI facto os dados arqu res quer sobre a nal gia Existem Jarga cIi

mao a sua cia ift alti a ua dataltao redu7i com dados da prosp adensa as manch gt C

referindo-se sobrclue sugere por -j s6 UITII

ao povoan1ento pre-r

(R El kill i ICrIlllliLod po nil 1= iU1poundlo- U)(ltlu_ S~ rmll-hiImiddot)ri~ t ut) mUJI(I 10111 rdUl~ol(l~ and linIn t IJXh

d Oxford

organiza~ao ocio-economica traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro urbanos veiculada por novos agente economicos e ide shylogic s

Uma dificu idade de base re id iu naturalmente na deiimita91io do que p derfamos de ignal por terril6rio de Brocara Augusta Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es havera que distinguir 0 Lerritorio ela ltidude enquanto capital de COl1venus do territ6rio polftico enquanLo capItal de civitas e ainda 0 seu territorio eeon6mico Na delimjta~ao J este ( lim interferem nu turalmente varios fa LOre d signadamente a eslrushyIUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico ecundario ainda a d terminar

A Leoria dos lugares c ntrais fundamental para a ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I pode revelar- ~e de aiguma uliJidade na defin ishy~ao do terril61io da cidade bern como de presumfveis centros secundarios

o entanto nao nos arriscamos a definir para j a 0 lerritorio econ6mico d Blocara Allgllsta com base nos dados di ponfveis Por ssa raziio privi leshygiimos na nossa anaJise a area comprecndida entre s vale) do Neiva eAve Figs 1 e 2) Presumimos que esta area e taria intimamente dependente da

cidade ainda que dentro dela devam exi tir centro economicoL secundcirishys cujo papel importa valorizar

DificuJdade maiore encontnimos todavia na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eSLUoes romanas na regiao muito panicularrnenle aqueJas que a s inalam 0 povoamcnto dispers~ De fa t s dado~ arqueo16gicos ao na gen raLiJade mu ito poueo reve ladoshyre quer sobre a natureza das estaltr0e romanas guer sobre n sua cronoloshygia Exi~tem largas dezena de sftio invenLariados como habitats romano mas a ua elas il1caciio rcsulta problematica como pr blcnuitica e lumbem H sua data~ao reduzidos qu estamos a trabalhar na maior parte dos caso com dado da pro pec9iio No enlanto es la massa de infonnaltrao que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes ugere por sio uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai

no povoanlenlo pre-romano

(R) poundIa Icori bullbull jlemalilada por Wulth r Chri wller 11935) ~ ha lante familiar 3 gc(rtfo c rttucolo)o ohrel ud~

0lt pru angl -00101 Soon 3 muillplas Ijultllo Wlil ~phltahhtladc 311 INudo Lln tiC i dad hicnUjulIlIlla protltgt-hi Iinc- CI muntin IOIIIWUI (l(ltJerJ cr- cnltmiddot lull1) lrilialhos Il 1Xl1-nll de Ene (11 (Mlldl fUc rl bull

bullrdltllmiddotgl lid I llOf) ( 11l(1l lfIl vin c()l1lribui~ pre nlll(1 11 0 gtIll Ik urn IIl1nilnn nD t n imiddotritl~

de Olord

75

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

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autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

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I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

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l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

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7 Meil1ldo

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9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 3: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Ahorninha uma vila do termo de ()bido e do enhorio de Alcoba~a durante a Idade Media

Dr Jose Manuel Varanda~

267

o Livro da Montaria Prof Doulora Manuela Mend n=a

279

Alguns aspectos das cidades medievais Os corpo gratia

Prof DOlllor Baque r Moreno

militares e a demoshy293

Perspectivas obre Alberto Sampaio Prof DOLIlor Lui~ Anlol io de Ol ive ira Ramos 301

Alberto Sampaio - teoria e pratica de um historiador Prof Doulo 1050 Marq ue

309

o ideario politico de Alberto Sampaio Dr Antonio Rafael Am aro

325

A industr ia de cutelaria na regiao de Guimaraes urn caso de prnlo-industrializalao

Dr Jose Lopes ordciro 339

Alberto Sampaio e a Historiea Economica Prof Douto r Jose M Amado Mende

365

o regime de prazos e a politiea de Anttlnio Ene Prof Doutora Ben dila raujo

381

lJomens e mcrcadorias do norte de Portugal no Brasil Pmf Doutor Eugenio doshy anto

403

Alberto Sampaio no pensamento hi t6rico portllguCs Prof Dou tor Borges de Mac do

413

A OCUPAltAo ROMANA DA REGIAO DE BRAGA BALANltO E PERSPECmiddot -TIVAS DE INVESTIGAltAO

Mallllelli Marfim (I

1 I NTRODUltAo

Aceitand 0 enorme risco de ao ensaiannos um balanro crftico do povoamento romano no Noroc~te de Portugal repisarmo~ e lhos lugares comun ou na melhor das hipoteses esborarmos urn manifesto de intenshy~6e para futuros trabulhos en(enclemo~ que e urgente a va lorizaya desta temutica no quadro da invesligarao presenl~ Com efeilo as dificuldades de lralamento do lema sao inumerus pela raridade de escavac6es e pelo caracter parcial das informm6es disponfvei mau grado a exitencia de um elevado numero de slt ios romanos e de uma documemarao epigrifica comidenivclna regia a Nort do Douro

pesar do riscos parece-nos indispensa e l uma per pecti( global do povoamento romano da regiuo 111 que arlicule diferentes tipos de inforshymarao Em primeiro lugar porque a reaJidade dos dado conhec ido pcrmishyte que tionar em muitos aspecto a imagem de marginalidade da reg-iiio no comexto do teITit6rio p rtugue penin ular sugerida por Vclrios investigashydores Depois porque nilo cremos que o~ conhccimentos ac[uai~ ~ejam substancial e qllulilat ivamente modificados l breve Ire ho Finalmente porque 0 avanro da inve~tigarao exige uma defrnirao e rev i ao de probJeshyrmhica quer em lace da~ j nromla~6es disponfveis quer de novas per pecshyliva~ de abordagem

Nete conlexto 0 congresso de homenagcm a Albert ampai urshyglu-no como uma boa oportllo idade para q llesLionar alguns dos problema relacionados com a ocupayuo sob domln io romano no oroest pOl1ugue

I I I UnlaJ~ d Antu lt du LlI C ~ ld tin Mlnho (2) Veja middot a 01 p rnpNlo n c~hllug 1e I lin rtnlillll puhhcacJ pur J8 ~ AIn I IlX I IIJ hrJ RomilN imIUR r c Os dado do tl vontlrio do Irabalh tic arlos Iheno BrrlChdo dc l0middotd1 I I ~K ) ) r rll (gt vule Jo I middotOUl de MUlIucJ ~1M1 Il ptnt u v Ie Lit (Jdu ( 1 ~901 e de I OClro pum reltliio emn ruml~ c SuuII1H4) (3) Punt cpigrlllu Ic CIa cnn uhIt- -c J ohr1 Uc Alam Tralloy ( 19R I ) W ill lI m lkl le cllha d pnnn I inscriocs lfu n1tIIIU IfralurlllJlulfImomiddot I~) Ew pfSJC -11 a podena elll pane mlelltr II urn oi InltlulIlenlc re Innd II ~ C kOi Ihalhtl ltI li lA bull

suhre 0 dOlll1l1l0 romO r ill forlu1 da ulona de Jorge de -1Jo ( 1 188 I 1f101

73

Pela importanc ia do tema ma tarnbem pelo fact do po oamento r mano ter tido um papel fundamental no de lineamcoto das Leses evolucionisLa

daquele historiador

M uito embora a te e de Alberto Sampaio ( 1979) de que as paroquias medi vai s teriam evolu fdo dus I ilae romanas ~ seja hoje considerada

demasiado g neralita e s i tematica a verdade egu os avan~os da Ln veslishy

ga~ao arqu 16gica no Norte de Portugal foram insuficientes para ques tioshynar em defini tivo a sua tese eug rir uma inl rprela~ao temativa ao quashydro do mu ndo rural roma 0 avan~ado por aquele investigador 1 Neste

sentido lima valoriza~ao da ba e arq lleognlfi a di poniv I para car ct ri shyzar 0 povoamento romano no Norte de Portugal eonstiLuindo modesta homenagem a Alberto Sampaio afi gura-~e como lim p nto de partida nee s ario para a comprcen ao do mundo rural a sunto que ocupa hoje um lugar de de taque na bibliogralia arqueol6gica (7 bull

2 OBJECTIVOS E PROBLEMAnCA

Propomo-nos ne te breve trabalho analisar a upaltiio b d mfnio romano na regino de Braga a partir dos dado disponfveis a maior parte dos quais publicauo Todavia nao 0 fazemos numa perpectiva de caracteshyrizaltao da cultura material mas s im UO p nto de vi ta da organizaltiio do

terril6rio

o espaco de trabalho foi escoihido em fun~ao da suas potencial idashy

de infomlalivas Priviieuilmos a regino de Braga por e la constituir 0 espashy90 de interferencla directa da cidade romana onde emaior a probabilidade de s documentarem novos modelos de p voamento Por OUlro lado tend em conla a polaridade caractcrfstica de um espalto urbano partimos do princfpio que no ten-itorio da cidade deveriam ser perceptfv is a hierarquia

e c nlralidade aractcrfstic~ da ociedade romana Assim este Lerritorio pode ser analisado enquanto espaco laboratoria uma vel al obs rvadas muila d~ novidade romanas a nfvel do habilat e um novo model0 de

CS I J)no uhl wireo Jrda h ihio~rJfi~ un ~cu IcmIXI AbcJlu Sumpuio plieull au cra~O tlo urtc de tonucJ - I rlt nl HI middot n Il~jlllil Eurtlpa CU I p i(utar m Franlta toC vCIHJl 41J1lrc IUI ~nm liut1(l900 em que Tmban de I~l

I ~ IUJ puhhcliu 0 C1I trilhdlho Lt arglUt) rlIliru( (ItJ h Fn lllt Lt pllroi(~ flUdri tlu tlU (I i()dt

1M 1()Srl 19X_ 37middot b (II )01 tl til Ilrrlll ( ll ~O 17 1 I7)) tUI~l itnou a leI) clnLrJ i de Alberto SampaHl com ba nd redullcla c idellt~l tit 111 rn l un lit Pl trtugJI lemhi CIll l ontu ~ C~la-~tl rep senlHlO lh mo~ailo ncW rtpifio 171 lilul d CI pin p 111 fcrir orJgulI lrabllu de grand~ Jlvu j(a~Ju ceclIlcmenle pu hicltJo em tTJn~a II iH I)iJ(1 IJXh ClJO )JLR I VORY liN) laquo 1111 ltX I hhloogralia

organizayao socio-co partir de centro urba 16gicos

Uma dificu ldadl pod rfamos de jon

cidade de emp nha cidad enquanto C

capital de cilitWl e a ultimo inten rem n tura urbana da rcgi~ ainda a delerm inar

A teoria dos lu socicdades hierar4ui ~o uo territ6rio on c

o entan lO nao nos 810((ra AIlRlIsa COl giam s na nos~a amil Fig I e 2) Presunll

cidade ainda que der as cujo papel importl

Di~icuidade 010

das inforrnaltOes exi5 muiLO parti culml1cnI facto os dados arqu res quer sobre a nal gia Existem Jarga cIi

mao a sua cia ift alti a ua dataltao redu7i com dados da prosp adensa as manch gt C

referindo-se sobrclue sugere por -j s6 UITII

ao povoan1ento pre-r

(R El kill i ICrIlllliLod po nil 1= iU1poundlo- U)(ltlu_ S~ rmll-hiImiddot)ri~ t ut) mUJI(I 10111 rdUl~ol(l~ and linIn t IJXh

d Oxford

organiza~ao ocio-economica traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro urbanos veiculada por novos agente economicos e ide shylogic s

Uma dificu idade de base re id iu naturalmente na deiimita91io do que p derfamos de ignal por terril6rio de Brocara Augusta Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es havera que distinguir 0 Lerritorio ela ltidude enquanto capital de COl1venus do territ6rio polftico enquanLo capItal de civitas e ainda 0 seu territorio eeon6mico Na delimjta~ao J este ( lim interferem nu turalmente varios fa LOre d signadamente a eslrushyIUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico ecundario ainda a d terminar

A Leoria dos lugares c ntrais fundamental para a ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I pode revelar- ~e de aiguma uliJidade na defin ishy~ao do terril61io da cidade bern como de presumfveis centros secundarios

o entanto nao nos arriscamos a definir para j a 0 lerritorio econ6mico d Blocara Allgllsta com base nos dados di ponfveis Por ssa raziio privi leshygiimos na nossa anaJise a area comprecndida entre s vale) do Neiva eAve Figs 1 e 2) Presumimos que esta area e taria intimamente dependente da

cidade ainda que dentro dela devam exi tir centro economicoL secundcirishys cujo papel importa valorizar

DificuJdade maiore encontnimos todavia na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eSLUoes romanas na regiao muito panicularrnenle aqueJas que a s inalam 0 povoamcnto dispers~ De fa t s dado~ arqueo16gicos ao na gen raLiJade mu ito poueo reve ladoshyre quer sobre a natureza das estaltr0e romanas guer sobre n sua cronoloshygia Exi~tem largas dezena de sftio invenLariados como habitats romano mas a ua elas il1caciio rcsulta problematica como pr blcnuitica e lumbem H sua data~ao reduzidos qu estamos a trabalhar na maior parte dos caso com dado da pro pec9iio No enlanto es la massa de infonnaltrao que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes ugere por sio uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai

no povoanlenlo pre-romano

(R) poundIa Icori bullbull jlemalilada por Wulth r Chri wller 11935) ~ ha lante familiar 3 gc(rtfo c rttucolo)o ohrel ud~

0lt pru angl -00101 Soon 3 muillplas Ijultllo Wlil ~phltahhtladc 311 INudo Lln tiC i dad hicnUjulIlIlla protltgt-hi Iinc- CI muntin IOIIIWUI (l(ltJerJ cr- cnltmiddot lull1) lrilialhos Il 1Xl1-nll de Ene (11 (Mlldl fUc rl bull

bullrdltllmiddotgl lid I llOf) ( 11l(1l lfIl vin c()l1lribui~ pre nlll(1 11 0 gtIll Ik urn IIl1nilnn nD t n imiddotritl~

de Olord

75

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

WIGHTMAN E M (1975 ) Il1c pallern or nlral scll iemenl in ROlllan Gau l IIIliol lll( iederqa~ 2 4 PI 5R4 shy()j7

- (1976-1986) Le vitus uan Ie cnllhxl LIe lJ Iminilration cl de Ii ocicmiddot( t gt1 lo-nHl1ainc 4uel4ue renelC ion ~ A tlt s

du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 4: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

A OCUPAltAo ROMANA DA REGIAO DE BRAGA BALANltO E PERSPECmiddot -TIVAS DE INVESTIGAltAO

Mallllelli Marfim (I

1 I NTRODUltAo

Aceitand 0 enorme risco de ao ensaiannos um balanro crftico do povoamento romano no Noroc~te de Portugal repisarmo~ e lhos lugares comun ou na melhor das hipoteses esborarmos urn manifesto de intenshy~6e para futuros trabulhos en(enclemo~ que e urgente a va lorizaya desta temutica no quadro da invesligarao presenl~ Com efeilo as dificuldades de lralamento do lema sao inumerus pela raridade de escavac6es e pelo caracter parcial das informm6es disponfvei mau grado a exitencia de um elevado numero de slt ios romanos e de uma documemarao epigrifica comidenivclna regia a Nort do Douro

pesar do riscos parece-nos indispensa e l uma per pecti( global do povoamento romano da regiuo 111 que arlicule diferentes tipos de inforshymarao Em primeiro lugar porque a reaJidade dos dado conhec ido pcrmishyte que tionar em muitos aspecto a imagem de marginalidade da reg-iiio no comexto do teITit6rio p rtugue penin ular sugerida por Vclrios investigashydores Depois porque nilo cremos que o~ conhccimentos ac[uai~ ~ejam substancial e qllulilat ivamente modificados l breve Ire ho Finalmente porque 0 avanro da inve~tigarao exige uma defrnirao e rev i ao de probJeshyrmhica quer em lace da~ j nromla~6es disponfveis quer de novas per pecshyliva~ de abordagem

Nete conlexto 0 congresso de homenagcm a Albert ampai urshyglu-no como uma boa oportllo idade para q llesLionar alguns dos problema relacionados com a ocupayuo sob domln io romano no oroest pOl1ugue

I I I UnlaJ~ d Antu lt du LlI C ~ ld tin Mlnho (2) Veja middot a 01 p rnpNlo n c~hllug 1e I lin rtnlillll puhhcacJ pur J8 ~ AIn I IlX I IIJ hrJ RomilN imIUR r c Os dado do tl vontlrio do Irabalh tic arlos Iheno BrrlChdo dc l0middotd1 I I ~K ) ) r rll (gt vule Jo I middotOUl de MUlIucJ ~1M1 Il ptnt u v Ie Lit (Jdu ( 1 ~901 e de I OClro pum reltliio emn ruml~ c SuuII1H4) (3) Punt cpigrlllu Ic CIa cnn uhIt- -c J ohr1 Uc Alam Tralloy ( 19R I ) W ill lI m lkl le cllha d pnnn I inscriocs lfu n1tIIIU IfralurlllJlulfImomiddot I~) Ew pfSJC -11 a podena elll pane mlelltr II urn oi InltlulIlenlc re Innd II ~ C kOi Ihalhtl ltI li lA bull

suhre 0 dOlll1l1l0 romO r ill forlu1 da ulona de Jorge de -1Jo ( 1 188 I 1f101

73

Pela importanc ia do tema ma tarnbem pelo fact do po oamento r mano ter tido um papel fundamental no de lineamcoto das Leses evolucionisLa

daquele historiador

M uito embora a te e de Alberto Sampaio ( 1979) de que as paroquias medi vai s teriam evolu fdo dus I ilae romanas ~ seja hoje considerada

demasiado g neralita e s i tematica a verdade egu os avan~os da Ln veslishy

ga~ao arqu 16gica no Norte de Portugal foram insuficientes para ques tioshynar em defini tivo a sua tese eug rir uma inl rprela~ao temativa ao quashydro do mu ndo rural roma 0 avan~ado por aquele investigador 1 Neste

sentido lima valoriza~ao da ba e arq lleognlfi a di poniv I para car ct ri shyzar 0 povoamento romano no Norte de Portugal eonstiLuindo modesta homenagem a Alberto Sampaio afi gura-~e como lim p nto de partida nee s ario para a comprcen ao do mundo rural a sunto que ocupa hoje um lugar de de taque na bibliogralia arqueol6gica (7 bull

2 OBJECTIVOS E PROBLEMAnCA

Propomo-nos ne te breve trabalho analisar a upaltiio b d mfnio romano na regino de Braga a partir dos dado disponfveis a maior parte dos quais publicauo Todavia nao 0 fazemos numa perpectiva de caracteshyrizaltao da cultura material mas s im UO p nto de vi ta da organizaltiio do

terril6rio

o espaco de trabalho foi escoihido em fun~ao da suas potencial idashy

de infomlalivas Priviieuilmos a regino de Braga por e la constituir 0 espashy90 de interferencla directa da cidade romana onde emaior a probabilidade de s documentarem novos modelos de p voamento Por OUlro lado tend em conla a polaridade caractcrfstica de um espalto urbano partimos do princfpio que no ten-itorio da cidade deveriam ser perceptfv is a hierarquia

e c nlralidade aractcrfstic~ da ociedade romana Assim este Lerritorio pode ser analisado enquanto espaco laboratoria uma vel al obs rvadas muila d~ novidade romanas a nfvel do habilat e um novo model0 de

CS I J)no uhl wireo Jrda h ihio~rJfi~ un ~cu IcmIXI AbcJlu Sumpuio plieull au cra~O tlo urtc de tonucJ - I rlt nl HI middot n Il~jlllil Eurtlpa CU I p i(utar m Franlta toC vCIHJl 41J1lrc IUI ~nm liut1(l900 em que Tmban de I~l

I ~ IUJ puhhcliu 0 C1I trilhdlho Lt arglUt) rlIliru( (ItJ h Fn lllt Lt pllroi(~ flUdri tlu tlU (I i()dt

1M 1()Srl 19X_ 37middot b (II )01 tl til Ilrrlll ( ll ~O 17 1 I7)) tUI~l itnou a leI) clnLrJ i de Alberto SampaHl com ba nd redullcla c idellt~l tit 111 rn l un lit Pl trtugJI lemhi CIll l ontu ~ C~la-~tl rep senlHlO lh mo~ailo ncW rtpifio 171 lilul d CI pin p 111 fcrir orJgulI lrabllu de grand~ Jlvu j(a~Ju ceclIlcmenle pu hicltJo em tTJn~a II iH I)iJ(1 IJXh ClJO )JLR I VORY liN) laquo 1111 ltX I hhloogralia

organizayao socio-co partir de centro urba 16gicos

Uma dificu ldadl pod rfamos de jon

cidade de emp nha cidad enquanto C

capital de cilitWl e a ultimo inten rem n tura urbana da rcgi~ ainda a delerm inar

A teoria dos lu socicdades hierar4ui ~o uo territ6rio on c

o entan lO nao nos 810((ra AIlRlIsa COl giam s na nos~a amil Fig I e 2) Presunll

cidade ainda que der as cujo papel importl

Di~icuidade 010

das inforrnaltOes exi5 muiLO parti culml1cnI facto os dados arqu res quer sobre a nal gia Existem Jarga cIi

mao a sua cia ift alti a ua dataltao redu7i com dados da prosp adensa as manch gt C

referindo-se sobrclue sugere por -j s6 UITII

ao povoan1ento pre-r

(R El kill i ICrIlllliLod po nil 1= iU1poundlo- U)(ltlu_ S~ rmll-hiImiddot)ri~ t ut) mUJI(I 10111 rdUl~ol(l~ and linIn t IJXh

d Oxford

organiza~ao ocio-economica traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro urbanos veiculada por novos agente economicos e ide shylogic s

Uma dificu idade de base re id iu naturalmente na deiimita91io do que p derfamos de ignal por terril6rio de Brocara Augusta Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es havera que distinguir 0 Lerritorio ela ltidude enquanto capital de COl1venus do territ6rio polftico enquanLo capItal de civitas e ainda 0 seu territorio eeon6mico Na delimjta~ao J este ( lim interferem nu turalmente varios fa LOre d signadamente a eslrushyIUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico ecundario ainda a d terminar

A Leoria dos lugares c ntrais fundamental para a ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I pode revelar- ~e de aiguma uliJidade na defin ishy~ao do terril61io da cidade bern como de presumfveis centros secundarios

o entanto nao nos arriscamos a definir para j a 0 lerritorio econ6mico d Blocara Allgllsta com base nos dados di ponfveis Por ssa raziio privi leshygiimos na nossa anaJise a area comprecndida entre s vale) do Neiva eAve Figs 1 e 2) Presumimos que esta area e taria intimamente dependente da

cidade ainda que dentro dela devam exi tir centro economicoL secundcirishys cujo papel importa valorizar

DificuJdade maiore encontnimos todavia na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eSLUoes romanas na regiao muito panicularrnenle aqueJas que a s inalam 0 povoamcnto dispers~ De fa t s dado~ arqueo16gicos ao na gen raLiJade mu ito poueo reve ladoshyre quer sobre a natureza das estaltr0e romanas guer sobre n sua cronoloshygia Exi~tem largas dezena de sftio invenLariados como habitats romano mas a ua elas il1caciio rcsulta problematica como pr blcnuitica e lumbem H sua data~ao reduzidos qu estamos a trabalhar na maior parte dos caso com dado da pro pec9iio No enlanto es la massa de infonnaltrao que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes ugere por sio uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai

no povoanlenlo pre-romano

(R) poundIa Icori bullbull jlemalilada por Wulth r Chri wller 11935) ~ ha lante familiar 3 gc(rtfo c rttucolo)o ohrel ud~

0lt pru angl -00101 Soon 3 muillplas Ijultllo Wlil ~phltahhtladc 311 INudo Lln tiC i dad hicnUjulIlIlla protltgt-hi Iinc- CI muntin IOIIIWUI (l(ltJerJ cr- cnltmiddot lull1) lrilialhos Il 1Xl1-nll de Ene (11 (Mlldl fUc rl bull

bullrdltllmiddotgl lid I llOf) ( 11l(1l lfIl vin c()l1lribui~ pre nlll(1 11 0 gtIll Ik urn IIl1nilnn nD t n imiddotritl~

de Olord

75

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

84

Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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MARTI NS M c Annando CUClllO f CaIII ltI rqlllolllgIU ltric II pp M TO O lc (1914) Hi hiri dl prmiddot 37-51gt

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PA IN R K (I JSO) 1111111 1 I P LOL P d~ (I 1) An Pt-u(tIltIa

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PERE7 LO ADA F ( 1 I~7) lllre 7lJmiddot I IO -OrTIK T W (1 9S7) Hom Ilull Q PRlE R I (1971gt= IJR6) Le vicu lit pr 157- 165

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- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

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MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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324 5-19-584 757 7~()

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TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

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bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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li ~ ~

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bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 5: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Pela importanc ia do tema ma tarnbem pelo fact do po oamento r mano ter tido um papel fundamental no de lineamcoto das Leses evolucionisLa

daquele historiador

M uito embora a te e de Alberto Sampaio ( 1979) de que as paroquias medi vai s teriam evolu fdo dus I ilae romanas ~ seja hoje considerada

demasiado g neralita e s i tematica a verdade egu os avan~os da Ln veslishy

ga~ao arqu 16gica no Norte de Portugal foram insuficientes para ques tioshynar em defini tivo a sua tese eug rir uma inl rprela~ao temativa ao quashydro do mu ndo rural roma 0 avan~ado por aquele investigador 1 Neste

sentido lima valoriza~ao da ba e arq lleognlfi a di poniv I para car ct ri shyzar 0 povoamento romano no Norte de Portugal eonstiLuindo modesta homenagem a Alberto Sampaio afi gura-~e como lim p nto de partida nee s ario para a comprcen ao do mundo rural a sunto que ocupa hoje um lugar de de taque na bibliogralia arqueol6gica (7 bull

2 OBJECTIVOS E PROBLEMAnCA

Propomo-nos ne te breve trabalho analisar a upaltiio b d mfnio romano na regino de Braga a partir dos dado disponfveis a maior parte dos quais publicauo Todavia nao 0 fazemos numa perpectiva de caracteshyrizaltao da cultura material mas s im UO p nto de vi ta da organizaltiio do

terril6rio

o espaco de trabalho foi escoihido em fun~ao da suas potencial idashy

de infomlalivas Priviieuilmos a regino de Braga por e la constituir 0 espashy90 de interferencla directa da cidade romana onde emaior a probabilidade de s documentarem novos modelos de p voamento Por OUlro lado tend em conla a polaridade caractcrfstica de um espalto urbano partimos do princfpio que no ten-itorio da cidade deveriam ser perceptfv is a hierarquia

e c nlralidade aractcrfstic~ da ociedade romana Assim este Lerritorio pode ser analisado enquanto espaco laboratoria uma vel al obs rvadas muila d~ novidade romanas a nfvel do habilat e um novo model0 de

CS I J)no uhl wireo Jrda h ihio~rJfi~ un ~cu IcmIXI AbcJlu Sumpuio plieull au cra~O tlo urtc de tonucJ - I rlt nl HI middot n Il~jlllil Eurtlpa CU I p i(utar m Franlta toC vCIHJl 41J1lrc IUI ~nm liut1(l900 em que Tmban de I~l

I ~ IUJ puhhcliu 0 C1I trilhdlho Lt arglUt) rlIliru( (ItJ h Fn lllt Lt pllroi(~ flUdri tlu tlU (I i()dt

1M 1()Srl 19X_ 37middot b (II )01 tl til Ilrrlll ( ll ~O 17 1 I7)) tUI~l itnou a leI) clnLrJ i de Alberto SampaHl com ba nd redullcla c idellt~l tit 111 rn l un lit Pl trtugJI lemhi CIll l ontu ~ C~la-~tl rep senlHlO lh mo~ailo ncW rtpifio 171 lilul d CI pin p 111 fcrir orJgulI lrabllu de grand~ Jlvu j(a~Ju ceclIlcmenle pu hicltJo em tTJn~a II iH I)iJ(1 IJXh ClJO )JLR I VORY liN) laquo 1111 ltX I hhloogralia

organizayao socio-co partir de centro urba 16gicos

Uma dificu ldadl pod rfamos de jon

cidade de emp nha cidad enquanto C

capital de cilitWl e a ultimo inten rem n tura urbana da rcgi~ ainda a delerm inar

A teoria dos lu socicdades hierar4ui ~o uo territ6rio on c

o entan lO nao nos 810((ra AIlRlIsa COl giam s na nos~a amil Fig I e 2) Presunll

cidade ainda que der as cujo papel importl

Di~icuidade 010

das inforrnaltOes exi5 muiLO parti culml1cnI facto os dados arqu res quer sobre a nal gia Existem Jarga cIi

mao a sua cia ift alti a ua dataltao redu7i com dados da prosp adensa as manch gt C

referindo-se sobrclue sugere por -j s6 UITII

ao povoan1ento pre-r

(R El kill i ICrIlllliLod po nil 1= iU1poundlo- U)(ltlu_ S~ rmll-hiImiddot)ri~ t ut) mUJI(I 10111 rdUl~ol(l~ and linIn t IJXh

d Oxford

organiza~ao ocio-economica traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro urbanos veiculada por novos agente economicos e ide shylogic s

Uma dificu idade de base re id iu naturalmente na deiimita91io do que p derfamos de ignal por terril6rio de Brocara Augusta Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es havera que distinguir 0 Lerritorio ela ltidude enquanto capital de COl1venus do territ6rio polftico enquanLo capItal de civitas e ainda 0 seu territorio eeon6mico Na delimjta~ao J este ( lim interferem nu turalmente varios fa LOre d signadamente a eslrushyIUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico ecundario ainda a d terminar

A Leoria dos lugares c ntrais fundamental para a ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I pode revelar- ~e de aiguma uliJidade na defin ishy~ao do terril61io da cidade bern como de presumfveis centros secundarios

o entanto nao nos arriscamos a definir para j a 0 lerritorio econ6mico d Blocara Allgllsta com base nos dados di ponfveis Por ssa raziio privi leshygiimos na nossa anaJise a area comprecndida entre s vale) do Neiva eAve Figs 1 e 2) Presumimos que esta area e taria intimamente dependente da

cidade ainda que dentro dela devam exi tir centro economicoL secundcirishys cujo papel importa valorizar

DificuJdade maiore encontnimos todavia na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eSLUoes romanas na regiao muito panicularrnenle aqueJas que a s inalam 0 povoamcnto dispers~ De fa t s dado~ arqueo16gicos ao na gen raLiJade mu ito poueo reve ladoshyre quer sobre a natureza das estaltr0e romanas guer sobre n sua cronoloshygia Exi~tem largas dezena de sftio invenLariados como habitats romano mas a ua elas il1caciio rcsulta problematica como pr blcnuitica e lumbem H sua data~ao reduzidos qu estamos a trabalhar na maior parte dos caso com dado da pro pec9iio No enlanto es la massa de infonnaltrao que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes ugere por sio uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai

no povoanlenlo pre-romano

(R) poundIa Icori bullbull jlemalilada por Wulth r Chri wller 11935) ~ ha lante familiar 3 gc(rtfo c rttucolo)o ohrel ud~

0lt pru angl -00101 Soon 3 muillplas Ijultllo Wlil ~phltahhtladc 311 INudo Lln tiC i dad hicnUjulIlIlla protltgt-hi Iinc- CI muntin IOIIIWUI (l(ltJerJ cr- cnltmiddot lull1) lrilialhos Il 1Xl1-nll de Ene (11 (Mlldl fUc rl bull

bullrdltllmiddotgl lid I llOf) ( 11l(1l lfIl vin c()l1lribui~ pre nlll(1 11 0 gtIll Ik urn IIl1nilnn nD t n imiddotritl~

de Olord

75

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

82

romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

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l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

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9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 6: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

organiza~ao ocio-economica traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro urbanos veiculada por novos agente economicos e ide shylogic s

Uma dificu idade de base re id iu naturalmente na deiimita91io do que p derfamos de ignal por terril6rio de Brocara Augusta Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es havera que distinguir 0 Lerritorio ela ltidude enquanto capital de COl1venus do territ6rio polftico enquanLo capItal de civitas e ainda 0 seu territorio eeon6mico Na delimjta~ao J este ( lim interferem nu turalmente varios fa LOre d signadamente a eslrushyIUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico ecundario ainda a d terminar

A Leoria dos lugares c ntrais fundamental para a ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I pode revelar- ~e de aiguma uliJidade na defin ishy~ao do terril61io da cidade bern como de presumfveis centros secundarios

o entanto nao nos arriscamos a definir para j a 0 lerritorio econ6mico d Blocara Allgllsta com base nos dados di ponfveis Por ssa raziio privi leshygiimos na nossa anaJise a area comprecndida entre s vale) do Neiva eAve Figs 1 e 2) Presumimos que esta area e taria intimamente dependente da

cidade ainda que dentro dela devam exi tir centro economicoL secundcirishys cujo papel importa valorizar

DificuJdade maiore encontnimos todavia na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eSLUoes romanas na regiao muito panicularrnenle aqueJas que a s inalam 0 povoamcnto dispers~ De fa t s dado~ arqueo16gicos ao na gen raLiJade mu ito poueo reve ladoshyre quer sobre a natureza das estaltr0e romanas guer sobre n sua cronoloshygia Exi~tem largas dezena de sftio invenLariados como habitats romano mas a ua elas il1caciio rcsulta problematica como pr blcnuitica e lumbem H sua data~ao reduzidos qu estamos a trabalhar na maior parte dos caso com dado da pro pec9iio No enlanto es la massa de infonnaltrao que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes ugere por sio uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai

no povoanlenlo pre-romano

(R) poundIa Icori bullbull jlemalilada por Wulth r Chri wller 11935) ~ ha lante familiar 3 gc(rtfo c rttucolo)o ohrel ud~

0lt pru angl -00101 Soon 3 muillplas Ijultllo Wlil ~phltahhtladc 311 INudo Lln tiC i dad hicnUjulIlIlla protltgt-hi Iinc- CI muntin IOIIIWUI (l(ltJerJ cr- cnltmiddot lull1) lrilialhos Il 1Xl1-nll de Ene (11 (Mlldl fUc rl bull

bullrdltllmiddotgl lid I llOf) ( 11l(1l lfIl vin c()l1lribui~ pre nlll(1 11 0 gtIll Ik urn IIl1nilnn nD t n imiddotritl~

de Olord

75

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

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l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

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7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 7: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

I

este sentido a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de

habitat ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobreshyvivenle e os novos habitat que se instalam na regiao

30 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A

Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufishy

ci ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades proto-hi t6ricas do NO portugu

A

e tendo em contu a necessarias assishy

melrias regi nai~ que vern endo realrada julgamo que U) caracterfsti shyca culturais apontada para a fase imediatamenle anterior a presenlta comana poderao ser val riadas como enquadramenlo global do povoshymenlo pre-romano

Nos inai do 1 mihnio ae observa- e urn denso povoamenlo da

regiao do Entre-Douro-e-Minho ceconhecfvel por diJerentes lipos de povoshyado emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados

Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colinagt diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales

S~ 0 Lipo de assenLamento c variavel variivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento aLingid pelo d i ferentes povoadogt Alguns atingem

neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico nOluvel enquanto uLro mantem ainda no limiar do cambio dn era consLru~oes de maleflshy

ais pereclv i C

Considerando a complcxidade de clJgun p )Voado~ e a mode tia de

outros e de prcsumir que as di erenLe comunidades do NO estivessem estruturadUJ em reltle~ hierarquizada e que 0 seu desiguaJ descnvolvimento

resullasse da sua imporLim ia relaLivu quer em temlOS socio-economicos quer sociu-polfticos E unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6shy

111 a de alguns povoados como poderia scr ) ca dogt cham ados castros agrIcola lUI

Clt) lgtluln de ecmplfl poctri1fl1o-rclcrir 0 110 povltladn lin L1O em AmHrc (1 RTI S I 9Sg) ( Hl) Tul tlcina~jo ullcntcnde Ulll~l UOlIIa inlrinICta tklc povnaJu ~ c plnr~ ko IgntHI H lnlalllo Ihl

GJIiOl L110IH3middot d ~middotIJlrnM ltIe flltInatl de h1I ailrlulk 1-IJIlIC I~n ICRBAILO IRCLO IW01 ltjue p-mlllc 4utlttnllr II luncan t (C Iamcnh ~~pemiddotj~IiIlI1da dc te IIrn de pnvuiit](h

7(1

GlobaJmenle a re~ rno conomico no doi mcnle documenlad p cultura malerial bastant cas que aceleram 0 d maior inLe~Ta~ao e COIl1

Este quadro cultul do entre 0 in terior e 0 1

etenlrionai e me nO

uma c rIa interac ao da

o prime iro contmiddot romano deu-se com 1

ambito da guerra com nas fontes e crita eo varios nfveis Por um I facto que atraiu a reg areas penin ulare POI

naturai re cyoes entre -930 regional e eslru tur

Ap6 a pacificaia por mar mas obrelud ram as campanienses Ii

mais tarde nos finaL- cl ital i as (llJ que aleania 1990 1991 ) ESla eire relat ivamente pacffico meridional da Galecia ob rvad na r giao pen insu lar na sua glob (CENTENO 1987)

(I I) Os aciJadogt ue cnmrani~I Ir o Pnnkvedril ( lInd na c~la J(I Jlu~uI ( 11) obre disuibui~no e dUIaltio do ( 13) As finf ora vi nari rm particUl rcgiio de Vigo c PunlegtcdrJ (Vi n Cividade de [leonl Sanlo E l~vJn Barhlllio BrilO~ Jbroo Monte igiIi31a ilOlic3S no N de Ponugal cJ ( 14) 0 0 umentudo pdo WOurll de S a _ c no t sou ro de A lvnrelhoi elm) ~

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

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l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

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7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 8: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamis shymo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era arqueolo icashymente doclunenlado por profundas remodela~Oe arquite t6nicas por llma cullura rnaleriu baslant di versificada bern como pOl inova~6es iecnol6gi shycas que aceleram 0 dcsenvo lvimento regional oOlribui do para uma mal r lntegra~ao e complex ifi ca~ao socio-polflica

ESle quadro cultural com eambiantes regionais as iJlala c is obrelll shydo entre 0 inLerior e 0 litoral mas tambem nLre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoadol e correla liv ) de uma erta inLeraccao da regiao com 0 aVaJ190 romano na PenInsula

o pr imei ro contaclo da populuroes do Norte do Douro com os romanos deu -se com a expedi9iiO de D ullius Brutus (1 38-1 36aC) no lt1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos Esta exped i ~ao pun itiva referenciada nas fan tes escritas com aJgum dramatis mo t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei Por urn lado a regiao ficOL sob contro lo Ie ric de R rna facto que atrai u a regiao comcrciantcs artesaos e i mi ~ran tes de outras areas penin ular Por outro lado a expcdiltiio parcce ter desencadea 0

nalu rai reaclt6es entre os indfgenas sendo perceptf el uma maior interae -ltao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda

Ap6s a pacifjca~ao da Lusilflllia a Galecia ficou ae IV I nao s6 por mar mas sobretudo atraves de rolas tcrres trcs Por esta ra tus chegashyram as cam paniens s f ill 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e ma is tarde nos finais do sec L as anforas vinarias beticas e as sigill ata ilalica 1111 que alcan~aram numerosos po oados inl rio res (MARTINS 1990 1991) Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia ao longo do sec I ae Urn e rto entesourarnento observado na regiiio par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO11 4)

peninsul ar na sua globalidade e nao parti cuJarmen te a regiao em eausa (CENTENO 1987)

t i l J o~ ~Khatl) ) de Iumpanicnlco lcm umn chpcrJn ciltscn i rtirnente litOl JI (5 tlttnd ll pntJJtC5 n a~ rialt baii l de Vigo ~~ Pnn tr turi11 ljnd~1 n (o~ la port uguesu noll POVlliHlUgt J o COlO UOI Pena Sji ltlt tU lia lt Romiuit (I ) nnre ~ ddrioui cuo c cialaJo do numenirio rcr ubl i ano no None d~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l lJR7 192middot 2071 ( 13 ) j anfo la_1 vinarialt ern par1icular 9 forma llahem 70 cl aQ rcp rcsclltfld~l ~ em lIluncroo LUSlro do lilo1 dB r im) dt Vigu e PUrl levednJ (Vigo Troi10 Barunn e Santa Tecl a) ua costa pllrlugu sa ( 010 da Penl Sanla Lil lia Civ idldc de ncura Santo Estevlo tl u Fuchu R(llllariz) illJ ~ tamlh rn 1 111 poOOOl ill te rio re (Faria S l uli o Barhudu Hril gt iro_t Sabroso Monl ~ do Padrau Santo Ov fdio e Ahlrcl ho nlre OllI ro ) Sub d i lribu i ~rro tla l ig illal talica no de foI1ugal t~j a-e A J e fJartio ( 107 142 1-432) l 14) De)(uU1 ill ado JX lo Icsoum de san fi ns ~sco nd Ilt1o ~ Jll rc 25 e 23 ue c comp0i to por 111Oedas uClim llJ ad~ desd 1 3~

ae l IIU ICsouro de Alvardho cum l1I o~dalt entre IlIlui uo s6c lJJ a e 29 aC(CEN 1 0 1987)

77

l

I

I

I

middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

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autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

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I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

82

romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 9: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

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middot Por sua vez 0 afluxo ao NO de popu la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra parece ter fav orecido a ass imilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas entre as quais se d lacam novo si tema de lraballlar a p dra a organ izlttyenao protoshyurbana no plano de alguns povoados a roda de oleiro I ll) e muiL provashyvelmcnle uma clrcul acao mais alar ada de mat ria middotmiddotprima de ignad shyment do ferro (I~ indispensavel a um arsenal mills sofi ti eado de instrushymentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedIa mI

As imp licat6es tecnicas c econ6nlica desta in terae~ao foram imporshytllOtes no desen olvimento das omunidad s indfgena que atinem duran shyte 0 ec I ac uma notlvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullushyra material c muito parliculttrmentc na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986 MARTINS 1990)

No entanlo as mai importanle con equencias do proeesso parecem situar-se a nfve l soei -politi co arqueoI icamente mai d iffci l d docushymentar

Apesar da regiao do NO ter s ide deixada em sos ego relativo peJa admin istra~ao e p 10 exercilO romano posteriorment a carnpanha d 138- 136 ae c ate aos finai do ee J ac a verdade eque foi neste pe foshydo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon tr u middotinai de urn generalizado desenvolvimemo ecoshyn6mico (MARTINS 1990) Acentuaram- e entao particu lari mDS etnicDshycu lrurai de ambi to regional bern represemado na organiza~ao dos povoshyados nB decora9ao e eslilos c ramico na eSlaLuaria (ALMEIDA 1986 16 1- L72) aspectos que se prolongaranl Ilatura lmenle duranle 0 sec [ cIa no sn era

Nilo p reee ler side lima siL Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomplexi fic a~ao dos di positivo defen ivos de nume rosos po ados Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eLashydora da prosperidade do povoados Aparenlemen dimin uiu a re lativa

( 15) 11lt Ilv idde poder lerido inlrodud na rc ia prurdo Sui ( Perl in sula (I lAWKES 1984 7- 193) lrazida pur popu l al~ que i14U1 I tcrium ~fllW-llJo na =cqllCnC13 da~ camranh ~lS ~middotl) IHI41 elliocro ) l Lusitanos ( 16) A~ j bulllI ida de krro no None de Portugal aOe~cni)~ l(lc1li lando -sc q u) e todns na regiao d~ Torr de

loncorco_ A utili_acao chsl t meta) a partir du xpLort1ao de lab jaLlda~ il11p licava ~I xjslenc ia de trOC[(s alai cia Como ali malivil 0 ferro pod ri-1 ter hCgildo ~ regiUn i1 pani r tlo ~ uJ

(1 7) Rekrcnciado ern irilt eliI C em ni e i lardio dw vd do c[nili tla era (S ILVr 1986 MARTINS 1990 1 R I 1l01 ~1 hS)

( IX) Ak 010 momento e tlo doltumen l ado~ llhlecto~ com cssa lunc inlUlliL1d em middotunf ins (ullilrit (S I A 198tio EST LXXXVIII ( e 7) e Sanlo Ovidio ( 1 RT IN 19Y I)

78

autarcia das comunidCl p r nde eircu lariam p econ6micu e oeial m manter uma profunda ( tigiam 0 povoado~ os

Um grau de inter de conscienci u ctn ica I

podera entao Ler pass ( ampliado e c rnplexif inter-socia is

A estru lurayao da

re co mo castela e I SILVA 1990328-331) trava organizada aqmu rcalidade socio-cultura era representanclo lima b m as pr ss6e exterio

Embora po lerion lem al u mas expedicol aC) a de Perpena (74 parecern ler tid caract tificar-se no ambito d verdade niio lemo~ pre res lu do indicando qUI ob control te6rico de

A permeabil idade nao parece afectar ncn c munidades indgenas A tran fonna~6e qut resu ltantes dn inclusao admi ni Lra tivo aparec genericamente a partir nidades manlt~m a sua ral mente do perlodo im

( IY) clnilldndc pa~ce tomtrgir en

usada pam rnam~r a t( Hlt~n~UtlO J C

(xprc-stl-se assim mills cl arilIll~nt Cf

do camcleri7Jlf oS enc i ~dll1ctllc 1 OC

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

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A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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IIAWK ES F C (19114) The 1m Cuhurc of Ihe PClli lisu lll r onh Wcst I I nel infertile P(JI ~rs III l hcIiuII lr(JrtIn~y TFC 131I~g R F JOlleS c S J Kcay R R- 193i) PI I 7-1 11 IIIN L Y k (19SIJ) Rwa uittlllfI ill i(lI(III lIIilltl ia caby LOndOIl LE RO OX ] e Trolloy ( I n) ROllle el Ie i ll dig~n S dilll Ie NO tic Iu P~lIi n uk Uxri4uc Probl mes ltI epigramiddot phic ct dhl I H(T 9 pp 177-23 1

- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

~ I ANG I N M R JaIUel e J p Jacob f 1987) Lcs agg lomeralion cco b i en nmelle urnl romaine Ann 1JI~1 III 1I_~f(1I 317 Belic lcres pti [ 1 EL ABA CAL J rb100 bpino (19X9) L uud 111111111 (gt1I1I1lt1 PIIilti I du Iogroiio I J RTI S M (15 SOllda I arqueol og ic no I ro Ull M onIC do Pud rao e lll Stnl u Ti rso Cude1 de IrqlltOogco 112 Bralla _ 17-LlO 419HSa) U P(H(I(uJ llrjiullLo do UII(O marcs Cudcmo ue I r41Jologia tnnon ntfi I ~-I Urdgn

11~8il) o1old de lt11111 com deco J~iiu IgtColllC lrica cn~olltrJd e m Braga dma t dc fq lldogi( fI gt Bmga Ill 1middot))

- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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324 5-19-584 757 7~()

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IU9

SMIT II J T ( 1978) ill a u I-c) 10 oria l SllIelll Male It Todd (ed) ~IIdlr lmiddot IIllhe Roman brilish I ila pp 149middotmiddotI X5 SO EIRO T (19amp4 ) MOII( NluillJrO AlIIIfOmtflus )vhrt 11 Olpu ~(iJ) (rrlr( SOIBD ( T(imc~ (I Im ~puca 111I1wntl (enfiel SO S JJ I ( 1968-71 ) A e~I~fto arqucoltlgica du Fulrm IIola pan n un hiorin rqllim dgt lieja 25-27 11 j ~ pp 57-64 TOD D M (ed) (1 978) Sllllie1 ill iiII ROllla hrillslJ vilh LtiCtSlcr ll ive]gt I) Prt~

- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 10: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

lt1u tarcia das comunidades criando- e e f fa de int rac~ao mais ltlmplas por nde circuJariam produLO e materias-primas fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva traduzida pOl obras que pre shyligialll 0 povoados os seus ocupantes e os seus ch res

Um grau de inleracyno mais eJaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante num universo em que e t rao ampJiado e complexificado as reiayoe inter-pe 0 is inle r- famil iares e inter-sociais

A estrutura~lio das olllunidades castrejas em unidad suprafamHiashyres CO IllO castella e popl Ii (ALARCAO 1 88 15-48 1990371-373 SILVA 1990 328-331) modele em que a S ciedade pre-romana enconshytrOlvn organizada aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reaJidade ocio-cultural datavel dos do i ultimo seculo anles da nos a era representando uma respo ta aos condici nali mos da regino mas tamshybern ill press6es exteri ores

Embora posteriorm nte acampanha de D llIlillS Brutlls se a mashyJem algumas expediltoes ao NO de ignadamente a de P Crus liS ( 694 ae) a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1 em 61aC elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I) purecend ames ju shyti ficar-se no ambito de um r conhecimento do recu r~os regionais Na verdade nao temo prova da i nSLala~ao na regino de guurnilt5e militashyr Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma

A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec 1 ae ligeira e nao parece afectar nem 0 povoarnento nem a e trulu ra -ocio-politica da omunidades indfgenas que se mantem ainda com a ref rma de Augusto As Iran fomlayoe qu r a nlvel do povoamento quer da strulura ocial resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poIftic0 e admin istrativo aparecem do wnentadas mais la rdiamentc siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec Ida nossa era Ate la as comu shynidades manlem a sua organizaltao tradicional e nil se distinguem cuhushyral m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto As novidades nao

(1 9) f ttnicidudc pret em rgir c mo I rna de rclc rencIU quando a nticiad cuturd i de urn (khnnind gtUp ~

~J pam anl~r n cn()rdna~10 d I1Iro do grupo c a compcli~ao cnlrc grtJIXh ij djlinl( 1 idcllIida1 Ini nprC1amiddot~e )I ~ il11 mui clJlrlmclI(c em S illl l~oes de cornpeli~o Lutre ~OIHw l jdtd middotUnl int rr c deIinido pJreccn ~

cnraclnfar nciaille as s(lc icdadc curllplcxa (BLA KMOR ali 1979 ltI - II I)

79

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

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romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

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no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

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l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

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A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 11: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

I

j

parecetn ultrapassar a presenca de items exogenos chcgados it regi ao atrashyyeS d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991) v lori 7ado obretudo peIns elites indfgenas que possuam aparcntemente LIm razoavel poder econ6m ico Contudo a pre enca de middottes item m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac6es dos habilOs de vida das comuni dades castr jas

Numa area mai s restricta e pass el 4ue alguma comunidades tiv $ shy

sem side afectadas mai directamente pela presenca do meio oficial e militar Referi m -no naluralme nte ao impacto que a fundar iio de Bracara Augusta e 0 lanramento da red viaria deve tel lido sobre certas fnUljas da popuJacao indfg na

Aceitando-se a fundacao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 aC e 4 da nossa era lZOJ sent de pr umir a partir de entao uma des locacao de mao-deshy

bra indigena para a cidad 1 ~ll nece aria ao grande projecto de edif1carao de urn centro monum ntal 4ue viria a c nti tuir 0 nu leo da ciclade

A pr senca de agentes romanos e de imigrantes iuUicos na regiao docurnentada peJa e igrafla ten ajudado a de envolver varias act ividades a difundir vos Mbitos e gostos ravorecend a cliacao duma li t soc ial e cultural de origem indf~ena que ira desempenhar urn importante pape

Julgamos contud que a repercussao de le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita nao afec tando enao a regiao mai proxin a de BracGm A IISusta Alguns povoados poderao tel sido abandonados de imeshydiuto e referimo-no aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cershycanias da cidade como 0 castro Maximo No entanto a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade como SanLa Marta da Falperra (23 ) Castro das Caldas (24) ou Monte Redondo (25) sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do novo espa~

Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu to no NO penin middotulaI IniciaIrnent simples oppidul1l peregrina promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974 1981) Ill Bracara Augusta inteshy

(20) E~t ltt I fOnulogia c ~ugerida pclos mai an(jgos tcslc rnu nhos cpigtJficos conhccidth 11lt1 rcgl3u designaci]rncmL jJtJo nlOllu nhn lo c(l n a~rillJu a J1I1 lJ t) pdo~ BrJCaraugllS1UOOS no d ia do an ivcfarlo nlI a l r io de Paulo r~l bill

Miirnll ~ovcrnador tid Cil trinr aqdo do u ladi em Rra~a Cllln 1 e 2 3 (EE VlIllSO=ILER 1028 TR shyNOY 19KI J2XI (2 1) Na n rtenlt dltl colina de If a minos rcccnlc e cnvu~Ocs pcmllt irarn cx umar b con~tru~~ romanall 31 implamada- na ~p()ca fl~il ia vanos molcte de sllulas com dec~o geometriciI lJUC sugcrem 1 CX I ~I ~mll de urn atcshylieI Oll olieina (~I RTINS 19XXb)

(10

grava urn vasto terriL6rio das S imultanearnente desempen har lim imporllt para alem dos julgamenl cumpria ainda fu n~6 fi recru tarnento das tropas ltI

A pal1ir de uma nO~2

to com fi ns judiciai os admin istrativo ra orecic fenomeno urbano foi reI esta organizaiao ervia a tal da suprernacia romana

A orga n i 7a~ ao po ll A ugu SLO fo i con soli d Importante contribulO par pov ame nto f ei cant Mu nicipa lizalt ao illS 1 cimentruam a poder rom~

LO urbano para 0 floresci el ile sociais a prutica pe lo cidadao foi a f01111 ~ das elites que Jegilimava URBANO ESP OSA 19

As comple a impl (7374) par cern articu lut o urbani rno tlavio 0 un DO et alii 1986 MART

a passagem asi

(22 ) A documcnltlr J dcva~(J IIl-lIn( t hilHladc de elcva~o ue mag ltrado hx~ inu(viduo) jm~cril o~ lUI l rib() Ouirinu (IL ad empenhar c1gt0 rom d3 cidaJe (Cil (23 ) On itl rJdu dmnntc mUHo telllpo u

writn Itnha lll ido t riadm pnr UlU ~~

mcn(inna 0 ( mll(mll i r(le Au llIUlll (l1 (24) Sao conhecidas pelo meno duO in (25) S()brc a pre 11 3 de conlin~ell1 dc (26) E bora C ilUndo onlm ia_ a to com irnpac lo pdll III 0 111 101

Gal lerer -I CJ I) Defen rolt delt hcnd

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

82

romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

83

no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

84

Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

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sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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324 5-19-584 757 7~()

$ANTARFM C MF (1954) 0 ebl do MOIII~ ilt PadriiO 0 COJlttllw d a llltJ Titc)-Rafflinr CIIwllIl J Sall io Tir o pp 397-410 SA TOS L no p I e Roux c A Tralloy ( 1 9~3) (lboi r(l l1l1111a ltIll -lucu I io XII em Bmgn l3rarora Au~aI

37 H3middot84 (96-97) pp 183( 5) CULLARD -t H f 1979) ROIIIII J lllu in OUlJl IIfllr- Fmprrr Iham md lIud~on Ltd Londrt ILV A C F ( 1983 ) A I lra Iol i do ca 1m do Sra da Saudc ou MOIlt MUrJdo (Pedro V N de

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IU9

SMIT II J T ( 1978) ill a u I-c) 10 oria l SllIelll Male It Todd (ed) ~IIdlr lmiddot IIllhe Roman brilish I ila pp 149middotmiddotI X5 SO EIRO T (19amp4 ) MOII( NluillJrO AlIIIfOmtflus )vhrt 11 Olpu ~(iJ) (rrlr( SOIBD ( T(imc~ (I Im ~puca 111I1wntl (enfiel SO S JJ I ( 1968-71 ) A e~I~fto arqucoltlgica du Fulrm IIola pan n un hiorin rqllim dgt lieja 25-27 11 j ~ pp 57-64 TOD D M (ed) (1 978) Sllllie1 ill iiII ROllla hrillslJ vilh LtiCtSlcr ll ive]gt I) Prt~

- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

WIGHTMAN E M (1975 ) Il1c pallern or nlral scll iemenl in ROlllan Gau l IIIliol lll( iederqa~ 2 4 PI 5R4 shy()j7

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 12: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

grava urn va to terri t6rio cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecishydas Si multaneamente Augu t eriou os C OIIIlntus (211 que vi r iam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr ti vo p is que para ahm dos julgamentos asseguravam 0 cul to imperial (I~l 0 COllvcnfus

climpria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares conslj tui ndo uma unidade de recl1Itamento das tropas auxil iares LI

A parti r de uma no~ao territorial as ciuda it ideja de um agrupamenshyto COIll fins judic iai s 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai administrativo favorec ido peJas particul ares condirroes d NO onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco s ignificati o P r outro lado esta organ iza~ao servia a penelra~ao do eu lto imperial kulo funchunenshytal da upremacia romana na r giao

A organi z ~ao po illi ea e ad mi ni [ra tiva do NO concebidn par Aug u to f o i con s oli d a d a co m os im pe ra d res Jul ios -Claudios Imp rtanle contributo para 0 desenvoJ im nto da regiao com impaclo no po o am e nt o foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios Mun icipal iz r ao e ius latii (26 foram doi s v c lor des a polit ica qu eim ntaram 0 poder roman n NO contTibu indo para 0 desenv Ivimenshyto urban para 0 floresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite ociai s Na pnit ica a romaniza~ao jurfdica ubstituindo 0 ind faena p 10 cidada bull foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana al raves cla~ clites que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989)

As c rn plexas impl ica~6cs do EdilO de Lat inidade de V pasiano (7374) parecem arlieular-se com a e pan sao d Bracal Augusta e om o urbani sm f1ltlv io 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGAshyDO el alii 1986 MARTIN E DELGADO 989-90) Ela~ pod rao iguaJshymente er r conhecfvei s a nivel soc ial 0 aband no da des ignacao do costella e a passagem asimples referenc ia aos pOfJu li proc sso documenshy

21) A d (cllmen ~r a elcva~~ln de J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ ltio do IlIf lali qu lratiil LOIl igo a poishyhi laladc d elcvuao de l11 olilrndos ioco is 1t ddujilrl il fOllMna ~ i ~ t l ~ITI Araga I u rn llwlr ri d epitrUmiddotlco que n ferc ind v id uo~ i lscrilo~ IHl l ri bn Qui ri nu (ell II 24371X 245() 2444) OUlra ill ~l-rl~5~ dotu lllclllarn tidacuos de Hratoru I dC lll pcnlWr Su ro ra ua idnd- laquo II 11 middot10 7 e ll 2424 AI 19723 -(1)

( 2~) CUIl1I1craJa durull te mu ito tem po uma innvnlt[lu adJll JOistrlii vQ dil pocltJ Ilj via admite-se hojc q Ut ( I (JIIN~

mntin lenltam ido criado~ por ugu~ [() conroml~ parcce ugeridQ pt Ja de~Lmiddot tlbc ria d~ lIm1 ((Imln Jwrpift1J~ tjllt lI itllCiuno 0 (mnI1IIS Arae 1I~urtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J 265-283) 1241 jo cn hec idas pe lo menu dllR i J1 ltcri~Oc derinuo sCerU do cuho illllri1 (Cl 11 2426 24 10 ) flSI Sobre ~ presen-U tlc lont i ngc lll l~ Je B utiJraugu~tanos no e cn ilu nlnlano eJ[I -c P Lc Roux ( 19 2) f2h) Emboril uci tandu lOlHlcJvtria 3 con ~~ao do ill~r IUlfI e 1 L~r (-mia j1ullicipuli tlevcrao ler ben fi iado () 10 (om impacto pcJo me no tul zon as fIlai s descn ol idas Entre fl ~ critilt amunicipaliNt aO 4middotOlllammiddot H

Gal-Ienr (117 () Delen-orcs de l bcncfic io Jo c lr~ UlHra A Trl1o) C P ll Roux (1973 177-23 I )

8

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

82

romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

83

no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

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l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

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[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 13: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

tado na epigrafia coincide na op iniao de P Menallt (1 982 249-267 1983 199-212) com 0 EdilO que teria beneficiado 0 pOjJuli nao os ([sle lla como unidad social

o entanto a imegra~ao j llrfdica do NO nao acom panhou a urbanizashy~ao C m exeer~ao de Aquae Flaviac nao se verificou a cria~ao de novas estruturas urbanas Se ate aos FJft vios a imposirao cia ordem romana apareshyc asS( eiada ~l urbmizaltao a partir de nt[lO adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I 0 imp eto det inteshybTa~ao j llrfdica pode igualmente er perc ptlvel na eSlrUlura~ao do povoashyment di sper 0 na regUlo

4 0 POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0

No terriLorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoashymen to durante 1 ocupult30 ram ana um povoamento concentrado e inteshygramos aqui uma gama mui t variada de sHios designadamente raras cidashydes poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0

earacterizad por novos ti pos de habitat como villele casai unidades indllstriais e mansiolles

A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades obr shytudo relacionada c m a sua caracterizasao funcional a sua data~ao uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervencao arqueoshyJogica Neste scntido a defi nicuo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ shy

fa impossfv I de momenta pois exigi ria lim nu mero significativo de escashyvac6es Ja 0 estabelecimento de uma relaltao en re povoados fort ificados povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos Foi e middotta a ab rdagem que privilegiamo correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c pacial que temporal

41 0 poYoamento conceotrado e suas cate orias

No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica que per iSl IT1 ob dominio romano man tendo 0

seu cara tel fortiJieado Estes povoados que a epigrafia rcfere como casshytella sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre shy

C7) S nos C~ ()S de Bracara All~ltJW e de Iquoc F lmmiddotjul 0 urba Ji ~mo pa lc~c co iwidi r com a in li lUJCaO Illun icipal ~o en I (1I1 to ~Sllu Jssi naladu [1 U 0 variO Fora CiviJIlfI t I(cip llhlinu ljll ptxilrlu t~r po ~u iltI Q 1Ull1 ln rnuniCl shyplJ Esse podcro ~er () CiliO do Forum GiR1I JYllrJt Ill da Cil II(1~ Limflorum ctJ RftJII) ica Illfiumifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 )

82

romana estrutllnludo quer regional imposl con oiidada ao longol

A par destes p Ol

de novo ja ob dom pares Algun ~ adop t organizam- num ml dos abertos

Os novos povoal indfgenas nao se di 1990) Apenas a sua e o eu papel m lennus

Os povoados abe em quase todas as pn GaJ ia ~H e na Gra-Br entre os grande agl campo Oeignados po t illl centro cfv ic mai quase sempre r ferido ~

A excessiva vaIo minimizou du rante nm cidos como fundamenl mia quer da so iedad

Os ag lome rudos r dultao e distribuil(ao e vol vem-se como merelt OUlros nasceram com

exp lor c1io de recursos dos cent ralizem variad central idad

N Norte de PorLI

tradicionai espa~os d nao pcu ce tel sido UIT

(2 ) hfl 0 nglomeddo (UI1(Iil

Mu1lluin I alii ( I~7) bem Como (29 1l)colLK llT1 U = el11It O ll [f(l~ traoal lt) f Roman Bri ltln (1990) illti Rodwe ll e T Rm ley klth)( 1975)

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

83

no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

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l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

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9 Salana

113

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I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 14: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

roman bullbull estrururando- e numa nova rede hienirqoi ca quer de ambi to I cal (juer regiona l imposla pela administra~ao romana criada por Augusto e c n olidada ao longo do cc I com s Julio -Claudio C s Flclvios

A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro fundados d novo ja sob d mll1io romano A esle 111 e l a siturrocs sao muiLo dls shypares Algu n ~ adoptam a e ITutura dos povoados pr -roman a urros organizam-se num modelo di ferente endo funda maim me aglomerashydo abertos

Os novo povoados que e eslruturam no middotec I eguindo modelos inu[genas nao se di ting u 111 dos povoados pre -r manos (A LMEIDA 1990) Ap nas a sua escava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais

Os povoauos abertos de fundarraa romana estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai do Imperio designadam nte nltl Galia I~) na Gra -Br tanha (19) EJes consLiluem cat goria int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0

campo Designado p r aldeia ou por peq uenas cidades quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido e tes aglomerados apar c m na Gt1 lia quase s mpre referidos como vief

A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ao do espuy rural minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh shycidos como fundarncntais pcUa lima COITecta c mpreen ao quer cia e onoshymia quer da soe iedade romana provi nc ial

o aglom rados mais importantes funcionando como cenlTO de pr shydultao e distriblli rrao e servindo uma opula~ao basicamente rural de enshyolvcm-se como mercados ou como centros de PI dult50 artesanal Muitos

oul ros na c ram com a rede viaria e nao ra ro a s iam-se tambem ~l

explorarra de recursos tennai No entanto nao e raro que estes ag lom rashydos centralizem variadas fun90e facto que tende a aumentclf a eu grau de central idade

No orte d Portugal a deslocarrao de popu la~6es indfgena do sellS tradi ionais esparros de viv nc ia as cas lras para aglom rados abcrtos nao parece ter sido um regra Essa des locH9iio parece t r oeorfido up nas

(2 ) Suhre 0 Ilg1uIIlerados undiriJ I G li vej-M enl Oulm bull Edil h W1lhlrnan ( I )~ 5 ) E lnnuh ( I In ) M Mall uin I alii (1 9871 bern LOmn cl do Coloquio sohrc Le inll Gull omiddotmiddotrtl ll1i middotmiddot Pnn ( 1971raquo (29 Oca IITIO enlr~ OU IH ) trnbalho a c celenlc 1I1lc~e de C Burry O tlmh~Ull l Ie John (1chtt me malll(l wns or Roma n Brili (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley (1 9871 D Mile ltd ) It) 2) II II Scullard (1 179) e W iodcll e 1 Rowley (cds) ( 1975)

83

no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

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Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

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na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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D1LKE O W 1 I )7 I) Tire RanUlI f mu SItmiddot)n Duv id amp horl NeWlOII AhOO D()PICO CAl ZOS 11 D ( 19SIi) f_vgt ((111 11111_ iillll Orilcn crO l1o logia ) naluru lc1 hilo riea ( middoti bull ~ pr 26~-2R3

I)YS(l S L (I ()81) Ihr H(lI(111 nlllL 1 81( Iilltl 1ImiddotIt-WII Umllt1 1111 ~I middottlliull III H Ut illlgt lIilly I 9- IQ72 BAR IS 187 OxfOrd IlRR) The End or lite Rumm Crrllry iult nnl Milltllillm Paprr R I 1 Jones J II F Bloemerlt S L DYOn c 1-1 l)i tItJle BAR S~() 1

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 15: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

no ambito de uma especi aliLa9ao economi middota inerenl ao novo cnquadrashymenl Os novos aglomerados quc urgem na regiao em numer reduzishydo sao alem do mai d iffcei de caractelizar pelo que se lorna problemashyrica u sua hierarquiza9ao

A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos com excep9ao de Tongobriga L~II

No enranto alguns sllios des ignadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao poderiam te r de mpenhad o um papel imporran le Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria sobret udo se a sua Jocal izarao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s adequados a nova conj un tura ocial e econ6mica Esse poderia ser 0

cao de MonLe Mozinho onde nu epoca flav iu se ergucu um temp lo (SOELRO 1984)

Lugares centTais de segunda categoria forum certamenLe alguns povoshyados aberto que se instaJam na regi50 e que poderao ter constituldo uma rede de ici tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988) SiLu d s no e ixos das princ ipais vias militares que salam de Bracam A ugll sta multos deles p sum uma evidente anaJogia com sltios conhecidos oa Galia e na GrashyBretanha Il il Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante pape l como c ntro econ6mjco religiosos e h1dicos

AnaJi saremos de segu iJa as diferenles cat gorias de agJo merados referi os procuraIldo-s interpretar 0 sell papel na es lru tura do povoamcnlo da regiao em estudo

411 Povoado for tificado

Eurn dado adquirido que muilos cas tros obreviveram ainL gra9a da reltfiao L10 0 no Imperio romano No entan lo hoje tambem ponto as enshyI 4ue foram fundados novo povoaLlo fortificad s duran te a ocupa~ao rou ana N ste COnlexto uma correcta avaJia~ao da romanizarao dos casshytro emais problemalica do que 11 primeira vi ta e posa imaninar

(l ()) I c l~l ~~ l111prLl IHlidt ito longo d~l d (II J e ~O no ~(llo ric Freixo Marco LIe l nil veSClO one se iocali l4lnu Tonl()hn~~I p rmil iralll dctlclar 1 tx iuncio ti l urn cnlru cl ico compostQ pot urn cdi ffcio lemlnl fundndo no set I uli l i I ~hl ak an SL-I V Loexi~hn lt cOin urn epuu oblongo CUJil func i)nalidade cx u lct e uinda dcconhetidl EslC ( tntro lell i lllpllIl laUll nltl~ ill lldialtOe dt urn caSlro 0 ftttl k m import nL iu cilral gic3 lUando- pertO da iu

UIUuTuJtllJaira c ce rtain n~ rd iglo I Ai foram c IHunt rluOS lI aJ (m a JLi p llCfC III1l OUln) F l1una Tonsnbrig1

1I1I P~lhclu id U I~ il 1 t ltk tit- atim in il ral iiu rt~ i oTlal JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil r uhrapJ~~dtJ I) c)fat li lO de cidashy P~fltpj ll (l) IAS 11 XIl-jll Al RCAO 19 8) (~ 11 RiL li lllO-lh l pcli011U1LII h 11 ccno~ in tcmHI~ du Gaira (PRrI1JR 1986 157middot 105) ou 11 pcq l t n a~ ti dadci r()lltan~ I II ~I Cr n J~ l anha como 13alll (BU HAM 1CJ90)

84

Os prob lema co concei to d romanizi conJlecicios no Norte d de escava~6es uficien fided igna mi

A maioria do ca d signados porque n Ie c muns de fabri rom sua obrevivencia nao outro Indo e se lip( de za~ao sendo pre 1I1ll l vt

gra u de acultLl ra~ao ( poueo se pade aVtln9u ra do povoados ao 10 1

romanizado que nelo al organiza9uo similar aqu tendo a sua mural ha eu pareos ao qua is 1

Exemplos conhecido dj da (Fig 2) as celebres 1986) c JU liao ( I ) (1

No cntanto nem t Ihante A este prop6~ i lO

Monle do Padrao em j

Braga (23) (Fig 2) cuj ti destaque

o povoado do Mo (MARTINS J985 217- supelior na area illleriar no seculo I de duas co~ uma casa com atrio c0rT] qu dao ace so a Vtlrios acrescento de configulltl ~o jei que um do compl

(321 Indulaquol nc~ Imhalho Iml repreCnlur ultliJ ousadUi ( un Idcmlldo do Cltros cnrtogm(ado deltnid a ~ grufia cnclo Ilmurui qtk naCJ enne pn

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

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sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

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A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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324 541--g[ 757middot7Sti SANTA REM CMF (195-1) 0 taI IO Tio pp 397middot410

S OS I d P Rou lt r ruJj

37 H3-~ (96-97) PI 1~3-205 1

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IIA LIC) 11 (J 9R7J ilages III ROIIcm linlalll Shill A haco lo~y

IIAWK ES F C (19114) The 1m Cuhurc of Ihe PClli lisu lll r onh Wcst I I nel infertile P(JI ~rs III l hcIiuII lr(JrtIn~y TFC 131I~g R F JOlleS c S J Kcay R R- 193i) PI I 7-1 11 IIIN L Y k (19SIJ) Rwa uittlllfI ill i(lI(III lIIilltl ia caby LOndOIl LE RO OX ] e Trolloy ( I n) ROllle el Ie i ll dig~n S dilll Ie NO tic Iu P~lIi n uk Uxri4uc Probl mes ltI epigramiddot phic ct dhl I H(T 9 pp 177-23 1

- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

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11~8il) o1old de lt11111 com deco J~iiu IgtColllC lrica cn~olltrJd e m Braga dma t dc fq lldogi( fI gt Bmga Ill 1middot))

- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 16: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Os problemas comclfum quando e procura caract r izar a pr6prio cone il de romaniza~o poi apesa r do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portuga l sao muilo poucos os que fora m obje t de esea ay6es su fi ienlemente am plas para fo rnecerem uma cronologia fided ignn fill

A maio ria dos cagttros cons iderado com roman izaJo sa n im designados porq ue neles OCOlTem materiai de constfl~a() ou ceram icas c muns de fabrieo romano I ll embora pr cio o elementos para si lunr a ua sobrev ivencia nao fornecem ind icad r s cronologieogt prccisos Por outTO lado esse lipo de materiais pouco diz quanto a xtensao da r mani shyznyao endo preslI mfvel que nem Lodos os povoado so[reram 0 mesmo grau de ac ultu rayao ( MARTINS 1(91 ) Alem disso sem e cava~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais altera~6e in lroduzida nn eslrulushyra dos pov ados ao longo da epoca romana 1-11 castros profundamenle romanizados qu nao altc raram a sua es tru tura permaneceram om uma organi7alfao si milar aque la que conheceram na sua fase pre-romana man shytendo as suas muralhas a uas casas redonda com ou sem vestJ ulo os eus pateos aos quais se junlam por vezes con trurroes r ctangulares

Exemplos conhecidos deSla categoria de povoados sao na regiao t tudashyda (Fig 2) as ce lebres eitanias de Bril iros ( 19) Sanri (36) (SILVA 1986) e S Ju liao (1) (MAR INS 1 8Se)

o entanto nem lodos os castros conhcceram uma evol u~ao semcshylhante A este proposito julgamo scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra em Braga (23) (Fig 2) cuj roman iza9uo u sumc particularidudcs digna de de taque

o povoado do Monte do Padrao ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995 217-230) ro i LOlaimente arrasado na sua plataforma superior na ara interior da primeira linha de m uralha para imp lantalfiio no eculo I de duas constnI~6es de p lantlt romana Uma corre ponde a uma ea a com atrio com p teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a vltirios comparlimentogt De planta quadrada possui um acrescenlO d configura9ao irregular onde c situaria uma area de servishyyOS j~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM 1954

lt2) A 1I1dutJo Ilttt trthalho eli uma liM1 de liI_) lrO romIIIi l Jo nil oguin ~tre Nciv1middot vC rlO pode ucixar de rcprc-enlar lima ousadla conMderando (l CUde adu IlUnltlO C I inlipienlt inlclIgiuao dcstc~ huhlla A ~bulldc(middot~middotuo do co Irllgt canugruo ucin3Ua a conliluir limn oac de tmbalho loi k iLl J panir Ie Jdc) LOIllIlddu nl Igtihlioshygrnfia ~ntlu nahllil l qUl Ilan cornspondn ~C I1 [jo apmlimltbll J( l1 lC j renJjdadc

85

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

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Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 17: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

l

397-430) A outra con tru~50 d 1 nde ncia rectangu lar possui varios compartimentos lageados aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado

Silua=ao algo similar emborn mais dineil de precisru cronologicashymen Ie purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra obrameishyro a cidade de Braga Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final A uma ocup rao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana que os antigos es(Uvadores datum do Baixo Imperio 0 cntanlo algun maeriai do ec I n proc dent s du anliga e cava90 s sugerem uma ocupa9iio

con tinuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio Uma das constru~oes aI del ctada p de er interpretada como uma ca el embora de cronologia ind terminada m

E taremo perante Iiloe de indfgenas imponames que em vez de e instalaren no vales preferiram manter-se nos antigos povoado de ori shygem Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio sem escava shy5es mai amplas que permitam d cumenlar S eSlamo p rante stru tura

excepei nais e se 0 pov ado terao contin uado a func i nar como ca tros Estes dois exemplos que nao erao certaIn nle linieo bull pem1item salientar independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas a variabilidade assumida pela romaniza=a do castros

Os povoados fu nciados de novo sob domfn io romano surgem-Do quer em zonas de vale quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategishyea 0 primeiro ea o incluem-se nllmero os pov ados de baixa a llitude designados par castro agrfcoJas documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho rna melhor e tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990) No segundo easo podemo referir Monte Mozinho 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84)

A funda9ao de povoados d baixa altitllde nos vale dos grandes rios do NO portlltlues em epoea romana mai e pecificamente no s I da nos a era rai consid rada por alguns autares como decorrente de um proshyle so de signorir ager a pequenas comunidade (ALMEIDA 1987 22) Embora este processo pas a ter olorrido pontual mente naJgwnas regioes

(31) Ulllll uutra lOIl Stru 1o ~-cu vud (j de planlu naqilUili t orn Ire lul VC c ttlrlhuldll 410 pcriodo gtucvico-bi7-lnlj no

(SOt 1 iJiHmiddot705 7-(4) gumllt t P do PJ iol I~ ltCli Heo enl1I1l l)al omlivc l doec I preIri urn (10 Pi 111( 1Ill jmiddot lclllunho irqutuI6~icn 41 0 monlCato medfevtI biipuUCO (PALO 1969 3( K)

a verdad e que esl t~

como parece docul1len t~

mados castros agricoh parecem assim reprodl egunda metade cI pri n ce oconer tambem na n lagia pre -rom ana ARC 0 1990 As im tem nt da sua fLU1~ao

ou tro ha exactamente dos nes a epoea sem de um m do line r os I a djspersao populacion1 at do age

S e ruffc iJ va lorill estes nao foram bj Cl

sobrevivencia e as razol na conti nue a represenl2

Numa eSlala alar gues poderemos nfinu

fen6meno tendenc ial sendo particulanncme c I r tid mOliva9 -es difi se ainda qu a rlInda~

como aconleee no vale Mozinho e re tringe ~

ados eapena obs rvav

o povoameoto CQ

represen tar sempre um rural durante a ocuPliia

Os mecanismos e povoados pre-r man reg ionai Razoe que priviteniada de alguns ambito da orgru iza~a

podcrao justi lear a S~ que foram abandonado

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 18: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

u v rdade e que ste lipo de povoado lem uma eron I gia mai an liga com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988) o middot chashyOlalla casuOS agrieolas do vale do Lima Iuodado no cambio da era parec m as im reproduzir urn modelo anterior lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio um pOlleo semelhaIHa d qu pareshyce oeorr r lambem na Galiza onde este tipo de povoados ofcreee uma eroshynologia pre -romana e consi deravclment mai amp a (CARBALLO ARCEO 1990) A im e alguns povoados de baixa al titude indep ndenshytemente da sua fun y3o se glneralizUIn em cerla area~ uurant seculo I outros hci exactamente com a mesmas caract ri li as qu sao abandonashyd S ne sa epoca em se romanizarcm Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear as povoados de baixa altitude com a romanizarao com H di P r ao populacional pelo ale com uma hipolctica alri buirao ofici shyal do agel

Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro quando estes nao f ram objecto de e cavac6e mai dineil se tom a explicar a sua s brtviveneia e as ruzoes que ju tificam que 0 pov amenLo de raiz indfgcshyna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant

Numa e cala alargada compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portushygues poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enLOtl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana na~ sendo partieularmente caract rfstico de nenhum deles muito embora p sa leI lido motivacroe difcrentes consoante os seculo ea regi6cs Verilicashy~c ainda que a funda~ao d novo ea llo ejam eles de ba ixa altitude (omo aconteee no vale do Lima ou de tipo mais c1assico como no cas de Mozinho s re middottring ao sec I Por ua vez a r cupa~1io de antigos povoshyados eapenas observav I no Baixo Imperio

o p voamento concenlrado em povoado fort ificados pareee as im repre enLtH sempre uma alLernaLiva imporLante na organizaltrao do mundo rural durante a ocupa=a romana

Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos foram certamenLe muiLo variavei em termos regionais Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados a importanciu geo-p Iftiea de outro n ambi to da organiza9ao terriLorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia P la negativa poderfamos admi tir que foram abandonados sobreLudo os que 0 upavam posiroe secundana

87

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

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Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 19: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

na organizavao socio-polftica pre-romana ou que pelo seu afaSlamento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano viram dificullada a sua sobrevive nci a nu ma nova estrutu ra hie rarqu ica e oc io-econ6m ica Assim para comprecndemlos a pers i tencia do cas tros temos for~osashy

me nte que articular 0 fen6 meno com 0 novo enquadramenlo politico e con6rnico da regiuo

A organizavao administraliva de Augu sto e a c rj a~ao de civita tes parece nao ter desencadeado imediatas consequencia a nivel d povoashymento Pelo conlntrio a organizayao do l~ni t6rio respeitando as grandes unidade etnicas tera me rno bcneficiado as elites locais que encontraram na nova estrutura oportunidade para se valorizarem e reorganizarem

A administracyao romana ao rcspeitar 0 e tatulo reOional dos pequeshyno chcfados indigenas parece Ler criado as condi 6es necessaria para que fosscm eles os principai agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial Cone dendo regaLias soc iais e econ6micas e a parlir dos fluvios a propria cidadania desde que parlicipassem no govershyno da cidade a nova eslrutura polIti a apenas acrificava as unidades etn ishyca menores muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990)

e te sent ido 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lrashyd icionaJ fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benelfci os para as elites ind(genas que vieram a dar corpo aarislocrac ia regional

Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica obretudo a parLir dos fiavi shyos Os casLTo abandonados sem vesLigios de romunizaltao caberao certashymente dentro deta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s c ial e econ6mica certltlmente com repercussoes na eSlrulura do povoamento

De f- cto os povoados que sobrevivem e silo ainda muitos ja pouco deveriam signifiear em temlOS oc io-potfli 0 A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eSlrarcgica e econorn ica em temlOS meramente regionais

a ar a em anilise ob ervam- e inul11ero povoados forLificados que pod TIl considerar-se JOmaniLad Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos quer no que e refere ao povoamcnlo preshyromano que nLl Ipoca r mana

Dlias constantes dos ocupam os relev temenle quando a se garantindo as middot im 0 C

mente importantes os na i lll Uldo-se em p

A analie dos tel urn area circular de 2 espalt os economicos mentos surgem quac pando clreas m is baix tipo intensivo

Par ouLro laclo c rudes maig baixru O~ ~

das Iranjas montanho sign ificar que a eXTJ lo mente ad lrieta a est importante para II pa geticos e cineget icos si

Sera de supor ljll tancialmente a sua ec pr6prio con umo d~ ~ Je perar i nd ispcn~a

sem a integTarao de I

Parece pOS Ive l al

ra~ao mais inlensiva d madeira elemenlo imli v~tO e eventualmente r

A integracyao dn r mia regional podcria tant reserva de mao-( trabalho da terra c pe

lam na peri feria dos t I

Uma presu mf el parte da populaltlio inti riu certamente a estas no quadro da romanin

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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IIA LIC) 11 (J 9R7J ilages III ROIIcm linlalll Shill A haco lo~y

IIAWK ES F C (19114) The 1m Cuhurc of Ihe PClli lisu lll r onh Wcst I I nel infertile P(JI ~rs III l hcIiuII lr(JrtIn~y TFC 131I~g R F JOlleS c S J Kcay R R- 193i) PI I 7-1 11 IIIN L Y k (19SIJ) Rwa uittlllfI ill i(lI(III lIIilltl ia caby LOndOIl LE RO OX ] e Trolloy ( I n) ROllle el Ie i ll dig~n S dilll Ie NO tic Iu P~lIi n uk Uxri4uc Probl mes ltI epigramiddot phic ct dhl I H(T 9 pp 177-23 1

- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

~ I ANG I N M R JaIUel e J p Jacob f 1987) Lcs agg lomeralion cco b i en nmelle urnl romaine Ann 1JI~1 III 1I_~f(1I 317 Belic lcres pti [ 1 EL ABA CAL J rb100 bpino (19X9) L uud 111111111 (gt1I1I1lt1 PIIilti I du Iogroiio I J RTI S M (15 SOllda I arqueol og ic no I ro Ull M onIC do Pud rao e lll Stnl u Ti rso Cude1 de IrqlltOogco 112 Bralla _ 17-LlO 419HSa) U P(H(I(uJ llrjiullLo do UII(O marcs Cudcmo ue I r41Jologia tnnon ntfi I ~-I Urdgn

11~8il) o1old de lt11111 com deco J~iiu IgtColllC lrica cn~olltrJd e m Braga dma t dc fq lldogi( fI gt Bmga Ill 1middot))

- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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324 5-19-584 757 7~()

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IU9

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- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 20: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Duas conslanle sao de assinalar por urn lado povoados romanizashydos cupam o rc levos mais significativo da r giao dom inando frequenshytemente quando assentam em e poroes duas bacins fluv iais importanles ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les por ou tro lado parccem s r igualshymente important s os po oados qu assegu ram 0 control das vias romashynas situando-s em portelas c zonas de passag m

A ~malise dos terri tori os teoricos de le povoado concebido como um area circular de 2km de raio (Fig 2) parece demonstrar que os seus e pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle mantido middot Os no 0 ass ntashymentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo terri torio Cll shy

pando areas mais baixas preferenciaImente adaptaclas a uma agricultura de lIP intensiv

Por outro Jado com excep930 dos povoados da franja litor I com alli shytides mais baixas os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais signi ficat iv 11~ da regiao Tal facto podera siamp1Jlificar que a explora~ao do r curso de montanha tent fi ado basicashymem adstricta a estas comu nid ades que a s im leri am m nt ido areas importantes para 0 past re io controlando simul tan amenLe rec ursos en r-

Lic s e ci eg tico significativo

Sera de upor qu 0 aglomerados indlgcna nao tera a1lerado subsshytancial menle a sua economia lradieional cujo produto eria ab orvido no propno consumo das popula~6cs No entanto algumn e p cial iza~ao seria de e p rar indi lt p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantisshyem a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado

Parece pos IV 1 admiLi r que ssa riqueza fosse obt ida por uma exploshyrarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos energetico em speciaJ da madeira elemento indispensavel como combu Llvel e materjal d construshy~ao C evcntualmenle peln explonuao de p dr iras

A inlegra9ao da popu la9ao indlgena resid nle no c lro nn ec n shyl in regional poderia ainda ser feila por parte dela conslituir uma imporshy

tanle reserva de mao-de-obra as alariada util izavel nn c nstru~ao uu no trabalho da terra especialmente nas unidades agro-pecutrias que se in tashylam nn peri feria dos territorios dos castros

LIma presumfvel especializaltao de actividades c a envolvenc ia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada conteshyri u certamente a e middottas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Arqueolugia rhana Sct 198 Twlk1l1l1Jl til tllltlIr(lIgia Lisbo3 pp 2742 D IAS L 1 1 I lt)14) EW~fu rOlIllJl1a do Fre-vIllfCt) de Canamiddot IIrlMvlIlI Q pp 86-00

D1LKE O W 1 I )7 I) Tire RanUlI f mu SItmiddot)n Duv id amp horl NeWlOII AhOO D()PICO CAl ZOS 11 D ( 19SIi) f_vgt ((111 11111_ iillll Orilcn crO l1o logia ) naluru lc1 hilo riea ( middoti bull ~ pr 26~-2R3

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- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 21: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Ao c ntnirio do que se verificou nos seculos anleri fe em que oranshyde patte cia riqucza d stas comunidades roi investida en grandes melhorashymentos colectivos os castros r manizados nao parec m s frer remadelashylttoe ou in estimenlos evidentes 0 r gi to arqu J6gico ind ica m 010 a d cadenc ia e rUlna dus muralh as que nao sofr m qu ulquer reparalt iio (MARTINS 1988c) Nas casas as melhoramento nao exccd m por ezes a ren va ao de co rturas feita agora tOlal ou par ial mente com l(~(Tu las

o fac to da riqueza prodllzida por etas comun idades nao se traduzir em nova obras de presllgio valorizadoras do eSlalulO dos pavaadas pode ind icar qll e la sena basicam nle canaJizada p fa consumo de novos prodlltas e parcialmentc abso ida peto fisco Mas essa situaltao parcce denunc iar lamb m 0 proc s de desint graltao deslas comllnidade en uanlO ceJuJas s iais em parte associudo ao facto dos ca leila tcrem deixado de consliluir a uniclade de referenci a da populaltoes indfgenas (PERELRA MENAULT 1982 249-267) Nesle quadro e de presumir uma crescente apropri a~ao individual de riqueza decon-em d novas acLi idashydes econ6mica de novos quaelr s iill mas tambem de uma ideoJogia mais conforrne a soci dade romana Tal itua~ao poderia ter fav recid bull du rante decada urn abandon pali iali no dos povoados por parte dos mai favorecidos

412 Povoados abertoslVici o pape l das ag tomcrados aberta na estfutura da soc iedade ru ral

romana tern vindo a ser crescentemente sublinhado pelo jnveslJgadores (MANGIN ef alii 1987 HANLEY 1987 BURNHAM 1990)

No Norte de Portugal e ta categoria de pov ados parece ler urgido e sencialment associad apa sagem das vias ao com rcio e aexpl raltao de recursos diferenciados como as aguas minera is Tais povoados tcriam a possibiLidade de ferecer servi~os variado imp rtante numa sociedad romanizada e nao disponfveis no povoados de tradi~aa ind lgena Assim poderiam funcionar como mercados centros religiosos e lem1ais ervindo como lugar s centrais de m dio e pequeno akance mui to embora pos am nao leT conhecido a dimensao das pequenas cidades cia Gra-Bretanha ou po oido slrulura urbana A e idencia arqueoI6gica do Norte de Portugal nao faci I ita () reconhecimento da importancia destes povoados No enlanto Julgamos od r idenliticar algun como vici

sign ificado do lerma viels tern ido largam nte di utido pelo inve ligadore (WIGHTMAN 198659-64 CURCHIN 1986327-329)

90

o entanlO um do d( caracterf lica dos ici I

dir preci amente n sua n6micas locai No enl sempre urn agrupnmen (GRENIER 1936 695 abert sem muralhus r~

maltao exponUlnea sem municipal (BROISE 197

A e trutura do mun agJomerado muito em menlados pela pigrafiu

No len-il6ri d)

em tres sllios D sses up numa dedicat6ria a Jupi Amarante se illl na re

A anali e comparali ria parece demon lrar regioe mais ricru e rom~

livamenle ob curos C oc (CURCHlN 1986 335) do em bora dependesse capilrus de ciltClres I imponante na adminislra

A partir da reltJidad Imperio ocidental poderil tivesse fun~oes de 1ugar ~o e de aparalo religiosd pios eou de banho de bens como mercado pI ~oes de malsia

No terrilorio de Brei lici alguns Slli ) que e irradiavam da cidade Sel VizeJa (2) ambos em

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

1m

I

I

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Bibliografia

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 22: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

I 0 ntanta urn das dois senLido passfvei e de aldeia Mas uma da caracLeriMicas dos ici onde 4uer que aparecam referenciados par ce resishydir precisamente na sua diversidade traduzindo J iferenle r alidade ecoshyn6mica loeais No entanto d ponto de vista juridjco viclIS representa

I pre urn agrupamento fortuito opondo-se a oi6nia e ao mun icfpio (GRENIER 1936 695) Pode as jm er definid como um agiomerado aberto em mural has por oposiCao a oppidllrn corresp ndendo a uma [orshymarrao expontanea em fundaya ritual com [raca ext n ao e sem estatuto III nic ipal (BROlSE 1976)

A strutura do mundo rural na epoca romana nao dispen a e le tipo de agiomerados mu ito emb ra eles sejam sobretud admit idos 4uando d cushymentados pela epigrafi a

No territ6rio do Norte de Portugal a epiTafia r ferencia vici apenas em I AS ftio Desses apenas 0 I iClis Alucallselsis (eIL n 6287) e presso numa ded icaroria a JupiLer enconLrada na Quinta d Pa middotcoai pert de Amarante se situa na regiao do Entre-Douro-e-Minho

A anru ise comparativa dos vici hispani os doc menlado p la epigrashyfia parece dem nSlra r que ao contnirio do pagi caracterf tieos das rcgloes mai ricas e r manizadas da Penfnsula esle a JoOlerados ao relashyli vamente obscur s e 0 orrem em areas d forte preponderancia indfgena (CURCI-ON 1986 335) Por vezes p d li am ter 0 seu pr6prios magislrashydo embora dependessem de entidades urbanas mais vaSla ou eja de capitai~ de civitates Alguns I ici poderiam le I d s Olpenhado urn papel imp rt ole na adm inistra~ao duma p quena cirea

A partir da realidade arqueol6gica conhecida noutras provfneias do Imp rio ocidenlal podcria esperar-se que uma pequena cidade ou Iicus

Ii e se funyoes de lugar enlral comportando um cerlo numero de s rvi shy05 e de aparato religioso I Poderia esperar-se que di puse sem de temshyplos eou de banhos devendo funciooar como centro de produ ao de ben e como m rcado peri6dieo Poderiam igualmenLe de empenhar unshyt6es de ntallsio

o t rrilorio de Bromm Augllsto podemo integrar na categoria de Iici alguno sftios que se situam no eixos das principais vias militares que irradiavam da cidade Sera 0 caso das Calda dagt Taipas (I) e Caldas de Vizela (2) ambos em GuiOlaraes e Mein d (6) no eixo da ia que de

lt) 1

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 23: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

l

Bracara se dirigia a Emerita 0 povoado de Monte Mozin ho em Penafi I p deria igultllmente er urn vicus localizad que esta no eixo de uma possfshyv I uerivayao daquela via a partir de Meined (ALARCAo 1988) Urn ramal pas aria por Montc Mozillh e outro dirigia- e a Tong riga cguin shydo dai em dirmiddot cyao ao Douro AJvarel hos (5) em Santo Tirso e 0 sltio da Maia situam-se no eixo cia via XV] e eriam talvez os d is locais mais importantes no lrajeclo para Cale pelo que pod rjam corresponder igualshymente a l iei A mesma int rpreta9ao pode _er sugerida para os sftios de Prado (3) Vila Verde e Limia(4) em Ponte d Lima ambos si tuados no eix da via XIX que de Bracara se dirigia a L ucus AIg lsta Provavei vici em bora de localiza~ao diffc iL poderiam er ainda Sa aniana malsio referida no Itinerario de Antonino no percurso da via xvm ainda nao identifi cada arqueolog icamenle bern como Sa latia sftio referido no mesl110 Itinerario no eixo ltIa via XVII

Para alem da impol1ancia desles sitios em termos da rede viciria algun a sociam-se aexpl ntltriio do re UL os lennai da regiao Esse e0

caso das CaJdas de Vize la e da Calda das Taipas

o sftio dllil CaJda de Vizela(2) foi muito pTesumivelmente um leus cujo desenvolvi111ento se deveu em parte as pOLencialidades termais da zona s e a passagem de uma via A importancia do local e sugerida por lima signiiicativa documenta~uo epigrMica Dedicat6rias ao Genio local a Jupiter a Bormanico divindade da aguas com fun90es curalivas sao sugeslivas da exisHncia de tem plos eou de altarc Para alcm de re tos urqueol6gicos de urn balneario deveria ter existido no local urn grande edishyffcio publico provavelment consagrado no cc HI por T F lavio Arlfllc fall Claudial10 (Iegado de Augu to) clIjo nome se encontra gravado num lintel 0 agJomerado persistiu na Idad Media como par6quia suvi shyca sendo referida ainda em 1014 por Occlilis Calidarillm

Os vesugios encontrados nas CaJda de Vizela nao diferem daquele que caracterizam sftio omo Bath m Tnglaterra (BURNHAM 1990 165shy176) classificado como pequena cidade com fun~oes Lem1ais e religiosas

Nus Caldas da Taipas xi middottem Lambem e middottfgio de urn balneario roman nunea escavado Ai encontra-se igualmente uma inscrilfuo honorfshynea a Trajano gravada num pencdo e datavel dos ano J03 104 nao sendo

(15) I k ilio 11 evidcnt~ paralclm ~m n Ii a Icrmd de ix middotle -Bum nn liD 4ue dcvc un origem s rrlllncJitilt ltla lgUllgt IIWI eplurJtlu c cncmJL~ anles clli ocupa~ao romana pais di lI1dtde prOlcclom cor OU u nome (chiCO ck- Bono (lU Bormo dl vlOdadc conhccidZl nou~ ~illO da (iilia p() r BormiJlJu- utu~ u-~~~JCjatlo 3 a lfalu~nlcIgtIHE I I)gu 1-7-1(5)

conhecido 0 motiv da pIes balneirio ent

atrair oulro serv i90s d de sublinhar a prox imid

Estes aglomeracto ria de vici poderiam 11

pap I de ILlgare) centrai

Presumfvel Iiells

(ALARCAo 198854) siLua9ao e trateg ica nd

referenciados reduzido e igualmeme sLlgerida Maf l1 f ro

Outre agJomerado Alvarel ho~ em Santo

revelam a sua importfinc

Na ba e do Monte d urn ediff io de tra~1 egu nda mctade do sec lt1 0 ~I existencia d uma nas OJiginirios de um

homenageia Antonio Li priettirio de LI ma vifa

dedicada ao Genio p r Marte aparece numa pa por um liberto cujos trt

romana

Apar ntement Si

com urn aglom rado de

base do MOille de IvaI

( ) Nltltl menn calegortJI poltkri1 menle 0 de S Vcente do Pinheiro nccr6polc c a urn romu ctrftmko c t pO I CJ l d~ de an H~) ftno d( m()(al U ~ as~odadll n 11m3 ntlr6pok Do local prmed u mit dcdicJI(iri1 a JLil

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

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A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

1m

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 24: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

con hecido 0 Illotivo da dedicat6ria 0 local pod t r funcionado como simshyples baJneclrio No enlanto urn e labclccimento desta natureza tencleria a atraiJ outros servi90s des ignadameme rel igioso e econ6micos Sera aind de sublinhar a proximidade deste s trio em rei faa a li ma via

Estes aglomerados abertos com fu nyoes temlai incluido na categoshy

ria de vici oderiam r presentar na estrulura do p oamento da regia 0

pap I de lugare centrais de segunda ordem (36)

Pr sumfvel vicus seria a inda 0 sltiO de Meinedo (7) em Lousada

(ALARCAO 198854) No entanto essa interpr la aO res ulta mais cia sua

sit ua~uo estrategica no eixo tla via para Emerita d ljue clo achados a(

ref renci ados reduzid s ap nas a cerarnicas tardias A imporLiincin do sftio

c igua lmenle sugerida pelo facto dc t r sido paroquia sucv ica de nom

Magneto

Outro aglomerado das ifidvel como viells poderia localizar- e em

Alvnrelhos em Santo Ti rso (5) Do sft io pr ced m varios achados que

revelarn a sua impol1ancia no contexto r gional

Na base do Monte de A1vare lhos onele ex i ti u um ca lro fo i escavashy

do li m ediffc io de lra~a romana com muros de bam apurelho data el da

gunda metade do sec I da nossa era Pod ria ser um baln cl rio atendenshy

do aexistencia de uma saIa quente P rto in middottalou-se um grupo de ind rgeshy

11 origimirio d um ca te l11m da zona da Maia (M ade(j(isellscs) ue

h menageia Anton io Ladrono fi lho de Camalo presum ivcl mente UDl proshy

prietario de lima Ii la Na im d iayo roi lamb lll nconLrada um a arn

dedjcada ao Genio pOl Sot(rn il1l1 m bo de C1lltrao Uma dedicat6ria a

Marte aparece numa patera de prala encontrada na Qui nta do Paiyo fe ila

por um liberto cujos tria 10m ina cIocumentam a sua ascensao ac idadania

romann

Aparc lltemenle stamos em pres n~a de achado que e re lacionam

com urn aglomerado de grande imporlfi ne ia L Iv z ocupando a vertente e

base do Monte de A1varel hos onde se localizaria 0 povoaJ o pre-romano

( 6) Nestu mesrna ( Jlegori-a poclenarnos illcluir aimb nlt1 rcgLio do Enl re-middot lJourn-c-M inl1o out rCJ ~ i i o~ dSig]latiilshyIn nle 0 ue S rcentc do Pinheiro em Penufirl ondc ro i sCRVJcO nu sec XI urn bnlnciin o As()c i clo j) lima n~Lr pole It a um romo ter5m in le ~ ltio PltlfC( ~r i i ~lif 111 I lta Idl(je MeJia (SOEJRO I lt)84) No Sllio conhecido

pOJ C1ldu) de C~lIlaes ~s MMC~l 0( C IIII I~I c ~ i igultli lTl L lllc do lI111~nWd um bl l ne~riot com ri ~c ill as furrudas de 11ll)S ~lI C()S lLSSociado 1 u mn IHcrop(Jle rna p n te rt)n1alla 1 t~ t t lTHI t1l1a u ilTl pf) nl n~ ia do fri o C QnlO Jugal lit pafSocm Do lexu l PfiJccde un13 ucdicfiloria a Jupllcr lavrnda numu c(JlunJ c i lfndrica

93

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 25: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

I

A epigrafia do sttio nao 86 documenta a fixaCau no local de lima poplIlashy~ao de origem diversa como tambem a presllmfv I pres nca de villae nas suas imediac6es

As polencialiuade agncolas d vale do Av e a proxim idade da via XVI podtriam t r actuado como factorcs de de~envolvimento de um agJoshymcrado que deveria tcr funcionado jgualmcnte como maflsin

42 0 povoamento disperso

o povoamento disperso esu1 represent do 0 0 mundo romano basica shyment pOl eslab lecimentos agro-pecuarios classificado como vilae e aedificia podenda ainda referir-se neste grupo un idad ind ustriai e mansiones

421 Vitae e casais As villae enquanto eSlabeJecimenLo bem adequados a ideal gia

romana que valoriza a terra como a uolca fonte de ri queza e de prestfgio verdadeiramente dignos conhecem uma larga difusao nus di r ntes pro shyvfnc ia romanas e fore m obje LO de descri ao pelos agr6nomos latinos Em parte foram estes auLores que criararn uma imagem es t reotipacl a do campo e da sua plora=ao por unidade do tipo villa (11)

Embora as villae parecam tomar- e elementos indissociaveis da e 0shy

nomia rural romana m todas as provincias elas assumcm profundas vari shyantes regionai em termo de arquiLectura e de area explorada 1

1K)

Tradicionalmcnte 0 tenno villa apUca-se a lima grand propri dade cuja expl ora~ao exigia mao-de-obra scrava eou assaJ ariada com uma produ~5o que excedia as neccssidades do auto-consumo dos eu moradoshyreo razao que j ustificava uma area con middottruidmiddot com difer ncia~ao Ima emr par urbana rustica e jrllctuaria No entant ha auLores que dellnem villa de outro modo (WIGHTMAN 1975624SMITH 1978 149)

Abaix das villae di li nguem- e unidade~ de exploracyao famil iares c m uma area construfda menor arquitectura mais sing la e objctos quotishydianos mnis modestos e pOllCO diver ificado que podem er d ignadas por casais (ALARCAO 1990) Uma outra categoria ref renciada pelos eliCrilor ~s latino corresponde aos liguria impJes cabanas d ocupuJiio sasonal dispersos pelo campo

n 71 Pock er c I)ff aSlIIllO entre OULro K D Whil~ ( 1970 1 lt)77 ) c F PeR7 Lcriu I I 9R7 79- 100) (IX) Ycja c a Lilulo de cxemplo c subrc urquilecLlIrJ b rllll~ pura Inl1 lalCfTa Mulwl m Todll (ed) ( I I7R) O Vl ilc led) ( 19K) para Ililia S l Dy on (1 lt)83 ) K Pnllr (llJRO) po Frall~a R igJChe ( 197) F~rdJe e ( 1988) para a Pcni Iheric J G~rnl Gors~ ( 1979 1)90 Y 1middot 1 J) para PorlUga l J de Ircao ( l lJ ~8 1990 345-137)

lt)4

A rarida e d ~I

N rte de Portugal lefll

casais a partir de vest cantes nOll tra~ r gi6cs s n~a de 1110 aieo middot e me rno entre 1 jo e D mente no vale do Do 17 1-179)

A e p cificidnde I

que se definam outros unidades agro-p cuariaJ

mbora o vesti Guadalqllivi r Oll no su admitir que sejal1l sirn on de aparec m mate ria gnlfico que leSle ll1 l1nh ~

relcvante

Os dado arqu 01 mija~ao de LIm novo m como de novas t enica cionalidade planta ron certa incapac idade para dos e pacyos conslrllfdos ais uti li zados confer Exist m por tonseo lin reo uLlrun da adaptaqao d lalvez me mo da ul iliza

As camcter liea I da natureza social e eec cern reproduzir a estrutl noutras r gi6es endo obra escrava tenha sido na propriedade Clmiddotoeiao sumo ub i tiu mesmo grandes villae e cia agi ~

cia em zona como 0

da pequena proprieda Ie

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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nal GUIU I pp 9-26 - ( 19Rb) A rullura rawjl11Il NmeJi d~ oruXa Pa~ de Ferreira bull ( 1990) A ldadc do erro 0 11 Plll1ugul Porlulla d Or igms (I Rnlllllhia(liu J de Alurdo (cOltJrd) Nova Hi 16rio de PonuI Editorial Pll na PI 29-332

IU9

SMIT II J T ( 1978) ill a u I-c) 10 oria l SllIelll Male It Todd (ed) ~IIdlr lmiddot IIllhe Roman brilish I ila pp 149middotmiddotI X5 SO EIRO T (19amp4 ) MOII( NluillJrO AlIIIfOmtflus )vhrt 11 Olpu ~(iJ) (rrlr( SOIBD ( T(imc~ (I Im ~puca 111I1wntl (enfiel SO S JJ I ( 1968-71 ) A e~I~fto arqucoltlgica du Fulrm IIola pan n un hiorin rqllim dgt lieja 25-27 11 j ~ pp 57-64 TOD D M (ed) (1 978) Sllllie1 ill iiII ROllla hrillslJ vilh LtiCtSlcr ll ive]gt I) Prt~

- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

WIGHTMAN E M (1975 ) Il1c pallern or nlral scll iemenl in ROlllan Gau l IIIliol lll( iederqa~ 2 4 PI 5R4 shy()j7

- (1976-1986) Le vitus uan Ie cnllhxl LIe lJ Iminilration cl de Ii ocicmiddot( t gt1 lo-nHl1ainc 4uel4ue renelC ion ~ A tlt s

du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 26: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

A raridade de middotftios associ ados a explorar5o agraria escavado n Norte de Portugal tern levado os arque6logos a tenlar idenlificar Ii llae c casais a parth de c tigio maio ou menos superficiais indicadores signifi canle noutras regioes 0 principal indicador tem side obviamente a preshysen~ a de mosaicos exLremamente raros oa regiao do Norte de Portugal c mesmo entre Tejo e Douro com excep~ao da fachada aLlantiea e pomualshymenle no vale do Douro (GORGES 1 79 45 -459 ALARCAO 1980 171-179)

A especifjcidade da regiiio do Norte de Portugal aconselba t davia a gll s definam Olltros erilerios para caracLerizar 0 qu podem ter sido as lInidade agro-pecuariru na r giao inspirada nos modelos lati nos

Embora os ve tfgios ornamentais prese ntes nas I ilfae do Baixo Guada1quivir ou no sui de Portugal s jam raros na regiao parece diffcil de admitir que sejam imples casais ou cabanas alguns sfti arqueol6gicos onde aparecem maleriais imponados ceramicas ou vidros ou material epishygdfico que testemunha por si s6 um nfvel de integra~ao socio-cultural reJcvantc

Os dados arque 16gicos penn item no seu conju nto ob ervar a assishym il a~ao de um novo modelo de exp lora~ao ocio-econ6mica da terra bem como de nova tecnicas conslrUlivas que se traduzem m ediffc ios de funshycionalidade e planla romanas No entanto pareee veriticar-se tambem uma erta incapacidade para reproduzir disposilt6es complexas e especiajjzada

do espaltos consLrufdos faclo que conjugado com a modestia dos materishyais utilizados confere aos ediffcio um cankte r pouco monumental Existem por conseguintc parlicularidades arquitec16nicas regionais que re ul tam da adapta~iio da plaola roman a as materias-primas dorninantes e talvez mesmo da uliliza~ao de uma muo-dc-obra pOLleo especialiLada

As c~Uaclerfslicas particulares dos ediffcios poderao resu ltar tambem da natureza social e eeon6mica d las unidades 0 facto elas nao pareshycem reproduLir a estrutura esclavagi ta dos grandes domlnio conhecidos nouLras regioes sendo ue pre umir que na regiao em analise a mao-deshyobra escrava lenha sido sempre irrelevltlnle Scndo hoje aceite que a pequeshyna propriedade asociada a agriculrura intensiva volrada para 0 auto-conshySU I11 0 ubsi tiu mesmo em regioes como a Halia onde dominaram as grandes vilLae esc1avagistas mais razoes temos para admi tir a sua existenshyia em zonas como 0 Norte ue Portugal onde apartida uma suposla elise

da pcquena propriedad fundiaria nao tera grande sen tid

95

l

As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 27: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

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As caracterisl icas da regiao ugerem uma boa rentabi lidadc dos solos mas lambem uma agricultura polivalenlc Por ou tro lado nem 0 r 1 YO

nem a densidade populacional eriam particularmente favoravei aformashyyao de grandes fundi Estes poderao talvez ter exislid no Baixo Imperio mas a doeumen ta~ao arqueologica e ai nda insuficient para 0 demonstrar como um fen6meno gene raliludo De resto se a forma~ao dos grandes domlnios parece em parte ass ciada a con quencias da rise economiea do sec m a verdade eque para ja nada leva a crer que tal crise tenha lido particular impaclo na regiao

De facto a presen~a de mosaico e cI outros sinais de luxo e c modi shydade expr sos em sftio do vale do Douro ou em zonas do lito ral atlantishyco nao documenta s6 por si a fom1a~ao de grandes dominios A riqueza dos proprieuirio daqueJa) viae poderia ligar- e tanlO a uma e p e ializashy~ao agricola como ao de envolvimento d aclividadcs complementares da agriculLura no ca o do li toral ao desenvolvimento d ac tividadcs de pe ca e salga

Aparentemente tera d minado n NO lim a preca ria espe ia l iLa~ao na produ~ao agricola c n-eLativa de lim sistema agr1rio polivalente que a eshygurana 0 auto-consum il prodU(a de xccdentes re lativos destinados no abasLecimento urbano

As particularidades arquiteet6nicas sugeridas pelos v stlQios c nheci shydos e uma produ~ao agricola pOllco e pecializada que nbas teceria m rcashydos de an1bito meram nte local sugerem globalmenle 0 predomlnio da pcquena e mCdia expora9ao agniria d ircctamente explorada pclo proprieshytario e r pecliva fa mflia uLilizando sasonalmenle mao-de-obra assai aria-

a Haveria contudo que pergllnlar e estes estabelecimentos nao mer em a de ignatao de illac tendo em conta as caracterf liea de alguns projecshylOS inidais de estabelecimentos c nhecid s que s6 Ie t rnaram lux lIosos no Baixo Imperio I

De facto a lilla nao constitlli lim fe nomeno inventado num determishynado momento mas algo qu evolui gradual e regionaJ mente de acordo com a estrutura econ6mica e 0ciaL MuiLas lillae luxuosa con Lituem 0

fllll de urn long prace 0 evolulivo qu se ul lima n s se s IlIlY A preshy

(391 Podermiddot middot ia salknllf a Ie prorximiddotiIO u ex~mplo de S Cucuflc iJigueio a unie III enl tcrril6ri ronumiddot gut pJnt u qUil l -iaO middotollh C ida~ as remodclococs nrqui l ct6nic~ls Iu I contiltl i lIlil rn)jecm rnOde1O cJentrn dos parflnlelrO~ cnonianol no qual a comodidJde do po~seor e Illcnfk ua vlgiLfinci1a-JXrtacln do cpa~os de artTIaleshyon In ( LA (CAO er alii I JJO)

96

sena de banhos e mo lt1

ulLima fa e da vida de remodela~6es qu con

outros c a~os as re I r cativas contribuindo ap tririo 8 te le ra ido c Norte de Portugal

Poderiamos assim campo construfdo segu 9ao agro-pecuciria LTC

pre en~a de materia d flnforas bem como de m mico dos seus propri e l ~il

A pre en~a de mat rial indicador importanle Pl existencia de pro ri uirit

Scm r curso ae cal sentu de elemento de ul co Com efcito a experil do que a oeon-encia dest lecimenlos de certa imp apontar 0 exemplo de D I

lOS de arquileclura e un recentes vieram a re elltll mo aico do sec IV Vila Cova em Barce los de arquitcclura A esc uma villa fundaJa na r Poderfamos aponlar aind onde r centem nle f ie partimenlos fundado no ramenle no sec v Os ve aJ ceramicos de constru

A valorizarao dos oulros Sit1 0 na e cava da regiao facultand s daquil o que lora sido 0 p

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

WIGHTMAN E M (1975 ) Il1c pallern or nlral scll iemenl in ROlllan Gau l IIIliol lll( iederqa~ 2 4 PI 5R4 shy()j7

- (1976-1986) Le vitus uan Ie cnllhxl LIe lJ Iminilration cl de Ii ocicmiddot( t gt1 lo-nHl1ainc 4uel4ue renelC ion ~ A tlt s

du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 28: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

scn~a d banhos e mosaicos ne te Li p de ediffcio lima caraCLerl ti a da ult ima fase da vida des Les estabclecimenLos re ldlando de a Tescentos e rl lTI ( dclayoes que conduziram it sua complex ificu9 - o arq uilcct6n ica

outro casos as r fornlas pod m nao t r s ido arqui tectonicam nte si n ifishycalivas ontribui nda apenas para melhorar a comod idud dos seu propli eshylarios ESle tenl sido certam nle 0 caso de grande numero de villae do

ort de Portugal

Poderfa mos assim utilizar 0 Lermo villa para d i THU ediffcio no campo construldo s gu do um modelo arquit ct6ni 0 romano com vocashy~ao agro-p cuaria A area construfda podeni s r de reduzidas dimen De A presen9a de matcri ais d importa~ao designadamente de s ig illatas vidros e anforas bem como de moeda~ poderu documentar 0 razoavel poder econ6shymico das seus proprieulrios e a ua integra9ao numa e on mia de mercado A pr n~a de materia l epigdJico funenirio au votivo parece ninda um indicador importan te para ugcri r a presen9a de villoe poi eJe reve La a existencia de proprietarios com razoavel nfve l de integraca soci -cul lural

S m re urso aescavacao estes ftios p derao er dctectados peln preshysenca de clem nlos de arqui teclura ceramica fina u maleria l epigrMi shyco Com efeito a exp riencia acum ulada nos dltimos anos tern dem nstrashydo Cj ue a correnc ia deste tipo de materiais parece ser correlal iva de e tabeshylecim nlOS de certa importfincia Como casos documentados poderfamo apontar 0 exemplo de Dume em Braga ( II ) dond e conheciam el m nshyto de arquileclura e um importante conj unto de inscri 5es Escavalt5es recentes vier m a reve lar a pr sen9a de mllros de urn villa c de re tos de 1110 aicos dos middoteG IV e V (FONTES 19871 24) O Ulro emplo eo de Vila Cova em Barcelos (6) donde cram igllalmentc conlle ido elemento de arqu ilectura As escava~6es r ali zadas demonstraram a exi lencia de uma villa fll ndada na primeira melad do ec r c e uma necr6poJe P derfamo aponlar ainda 0 caso de Via Cova na P6voa de Lanhoso (30) onde recentem nte foi escavada uma ala de um dilkio (Om viri comshypartimentos fundado no fina is do sec T in fc i s do n abandonad egushyrltlmente n sec Y O vestfgios superficia is stavam af red uzidos a materishyais ceramicos de construcao

A valorizaciio d s exemplo upracitad p rrnite-no projectar para outros slr ios nao cHvados uma nomen latu ra mais COnfOnlle a reaJ idade da regiao facultando simll lraneamente lima mats c rrecta int rpr ta9ii daqll il o 4u L ni sido 0 p voamento di per o

97

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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IIA LIC) 11 (J 9R7J ilages III ROIIcm linlalll Shill A haco lo~y

IIAWK ES F C (19114) The 1m Cuhurc of Ihe PClli lisu lll r onh Wcst I I nel infertile P(JI ~rs III l hcIiuII lr(JrtIn~y TFC 131I~g R F JOlleS c S J Kcay R R- 193i) PI I 7-1 11 IIIN L Y k (19SIJ) Rwa uittlllfI ill i(lI(III lIIilltl ia caby LOndOIl LE RO OX ] e Trolloy ( I n) ROllle el Ie i ll dig~n S dilll Ie NO tic Iu P~lIi n uk Uxri4uc Probl mes ltI epigramiddot phic ct dhl I H(T 9 pp 177-23 1

- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

~ I ANG I N M R JaIUel e J p Jacob f 1987) Lcs agg lomeralion cco b i en nmelle urnl romaine Ann 1JI~1 III 1I_~f(1I 317 Belic lcres pti [ 1 EL ABA CAL J rb100 bpino (19X9) L uud 111111111 (gt1I1I1lt1 PIIilti I du Iogroiio I J RTI S M (15 SOllda I arqueol og ic no I ro Ull M onIC do Pud rao e lll Stnl u Ti rso Cude1 de IrqlltOogco 112 Bralla _ 17-LlO 419HSa) U P(H(I(uJ llrjiullLo do UII(O marcs Cudcmo ue I r41Jologia tnnon ntfi I ~-I Urdgn

11~8il) o1old de lt11111 com deco J~iiu IgtColllC lrica cn~olltrJd e m Braga dma t dc fq lldogi( fI gt Bmga Ill 1middot))

- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

RODWELL W lt r Rowley (cd I ( 1175) TIl SlIIol llIIII1 nJ RtJtII li r ila 1I 6 11 I

ROUGUR J ( 1976= 1pound)86) Le iLu (r Ao~ hmiddot Ark dJ4 (pioctile ( iras gallo-romaif1 Editions rrana pp 172shyI 3 ROSS IT ER jJ (I Q7R Roman Parll LiIlltiJ~ ill fl al ) BI IS 52 A IPlO (I Y79 AI IilcJr dol or( ce f wlIlgal Ve~a Li hoa =( liN) IO l) m llgolia I pp 97- 128 281

324 5-19-584 757 7~()

$ANTARFM C MF (1954) 0 ebl do MOIII~ ilt PadriiO 0 COJlttllw d a llltJ Titc)-Rafflinr CIIwllIl J Sall io Tir o pp 397-410 SA TOS L no p I e Roux c A Tralloy ( 1 9~3) (lboi r(l l1l1111a ltIll -lucu I io XII em Bmgn l3rarora Au~aI

37 H3middot84 (96-97) pp 183( 5) CULLARD -t H f 1979) ROIIIII J lllu in OUlJl IIfllr- Fmprrr Iham md lIud~on Ltd Londrt ILV A C F ( 1983 ) A I lra Iol i do ca 1m do Sra da Saudc ou MOIlt MUrJdo (Pedro V N de

nal GUIU I pp 9-26 - ( 19Rb) A rullura rawjl11Il NmeJi d~ oruXa Pa~ de Ferreira bull ( 1990) A ldadc do erro 0 11 Plll1ugul Porlulla d Or igms (I Rnlllllhia(liu J de Alurdo (cOltJrd) Nova Hi 16rio de PonuI Editorial Pll na PI 29-332

IU9

SMIT II J T ( 1978) ill a u I-c) 10 oria l SllIelll Male It Todd (ed) ~IIdlr lmiddot IIllhe Roman brilish I ila pp 149middotmiddotI X5 SO EIRO T (19amp4 ) MOII( NluillJrO AlIIIfOmtflus )vhrt 11 Olpu ~(iJ) (rrlr( SOIBD ( T(imc~ (I Im ~puca 111I1wntl (enfiel SO S JJ I ( 1968-71 ) A e~I~fto arqucoltlgica du Fulrm IIola pan n un hiorin rqllim dgt lieja 25-27 11 j ~ pp 57-64 TOD D M (ed) (1 978) Sllllie1 ill iiII ROllla hrillslJ vilh LtiCtSlcr ll ive]gt I) Prt~

- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

VV ( 199(1) Les Iiles d( 1lIsiNlIie mmaine I era(ilie$ e Irmmn s Ed middotNRS Pri WH IT E K D (1 970) A iblio~ru11 IfRoma grimWre Readi bull ( I (177) (nli lfry life in Ijjia 11111pound1 Londo n

WIGHTMAN E M (1975 ) Il1c pallern or nlral scll iemenl in ROlllan Gau l IIIliol lll( iederqa~ 2 4 PI 5R4 shy()j7

- (1976-1986) Le vitus uan Ie cnllhxl LIe lJ Iminilration cl de Ii ocicmiddot( t gt1 lo-nHl1ainc 4uel4ue renelC ion ~ A tlt s

du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 29: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

A di middotti n au entre l iffa e ca al pode para ja er Fe ita pelo mat riais j a que nenhu m middottabel ecimento da egund categoria foi escavado Pr ssupoe-se que urn ca al nao fornecera c rarn ica fina nem elementos arquitect nk s ~uge livo muito em bora as constru90es pos am ter uti lishyludo a pedra pelo menos parcial mente Do mcsmo modo m10 parece aceitavelque tais locais s fayam as inalar pela presenya de materia l epi shygrcific con iderando 0 e tatuto mais mode to dos seus ocupantes

Utilizando a presen~a de mosaico como criterio delenninante nn identi fica~ao de Iillae documentar-se-i am na area em anal is apenas os seguintes sltios Allo de Mart im Vaz na P6voa de Varzim (29) cuja fun shyda~ao datara da segunda meladc do sec I Estaria assoc iada it ac tividade maritima 11 alga de p ixe Vila do Conde (36) Oleiros em Gu imaraes (20) onde foi cscavado urn ediffcio romano com rnosaicos e hipocausto e oncle foi encontrado um tesouro do sec IV

Valorizando os criterios ac una expo to poderfamos classifi af na cmegoria d villae muitas outras esta90e (oWl A sua i mplan ta~ -o artograshyfi ca mau grado a di er pancias d i nfonna~ao p rmile-nos algumas ob e a~o s

A implanta~iio deste tipo de shios bem como dos casais na pcm1ishyle inferir ainda um padrao claro de as enlamcnto No nlanlo e perceptlshyvel dois tip s de d i stribui~ao d minantes Um parece detcrminado pelo tra~aclo das principai s vias militares endo caract ristico sobretlldo da area envo lvenle de Bracara Augusta Urn outro e ta cl aramente a ociashydo aos cursos de agua orientando- e rn fun~ao dos mult ip los rios e ribeiro du regiao Estes dois tipos d di Lribu il(iio foram anterionnente r sallado n anaJi c do povoamento romano do va l do Cavado (MARshyT1N 1990230-231) A sua articula~ao com os elementos cronol6gi cos disponfvei permitiu salientar que a prolifcra~ao do povoamcn t disp rso ao I ngo das vias sera uma carncteristica dos prirne iro ec ulo cia ocupashya romana nquanto que a i ntensi [ica~ao da expl ra~iio dos vales dos rios t ribeiro afigum-se como mais significali va no Baixo Imperio

(40) liil~ ue 1JOVC1 lt middottllm Oprcsenlad1 no 11m do lexto [01 lIaborada t(lm bibC 11t invcnlJrio in riLl rw nbra )~ Jmtlll Pm IUqar ( LA RCJO 1l) ~K) Il alsun~ levalltaJ n middotnto pe )j d ignatiumtOic no CtlO do valc do -avado (MARTIN S j)lt)Ul S 111 4uuJqucr preten ao de cXgtllIlividad bull dcviltio a auencia de cscuv6cs nn enernJ JJde ltlos

~ft i( artograladq rl~ ddici llc ib k prOtpec~rro e a reUu itla divu lgayenltO de Jevfintnmenlo~ etCtWWU nOl r~gilio por outro in c-ligadorL it li~ wg( f11 r~rcriuu ~o pode ser valori7lldo coquanlo hi pOfCoc de trabalho rerrCcl1wodo ape-nt lUll c~fon lJ Jc il ll rpTC t a~IO dos vcstlgios conhecuJos nu re~ iau

98

A peelo dorn i n a n ~

r laliva des ta sta~oe )

baixa ern sltios com I ainda algumas mais rarj do areru relativamente a

Sao re lat ivamente tros romani zado p()den de vifoe e casai em ton ( viei)

Apesar dae dificu1d dentes aos sitios identifi distribuem na prox in ioa 500m e 25Km daqucl claquele que vern endo nadament para H Lusilal (GORGES 1990 107) pequeno c~ai nas im c

rna surgem-nos nUll1 fa

rela9ao a Bracara AlIgII eidade como parcee aeo

Tomundo como ref inlerpretav eis como I ij

Guimaraes) verifieum 2SKrn SKm alpeelo r~ regino e da reduzida dime

Para alem da c n ta no NO Portugue do qL questionar tambCm a SUI

~ao deste tipo de e tab I

Verifica-se que a cr~ os cIassific do como If mosaicos Anali ando 0 (

partir de es a a~oe recc veis que nao o mo a ic~

ex istencia de nllmerosos embora pos am t r eonhe

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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I)YS(l S L (I ()81) Ihr H(lI(111 nlllL 1 81( Iilltl 1ImiddotIt-WII Umllt1 1111 ~I middottlliull III H Ut illlgt lIilly I 9- IQ72 BAR IS 187 OxfOrd IlRR) The End or lite Rumm Crrllry iult nnl Milltllillm Paprr R I 1 Jones J II F Bloemerlt S L DYOn c 1-1 l)i tItJle BAR S~() 1

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- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 30: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Aspecto dominan le na d i lribu iyiio do 11 io par c s r a allitude re lativa desta middot e tayenoes Elas sao fran amente d minant s nas zonas mais buixas em sit ios corn altilutes ab oluln inf riores aos 100m ex istindo ainda aJgum s mai raras entre 0 100 e os 200m mas mesmo ai ocupanshydo areas relalivamente aplanadas ou d ertenle SllUV bull

Sao relativarn nte frequente a viae implantadas na peri feri de casshytros romanizados pod ndo iguaLmenl s inalar-se uma certa COnCenlrayenaO de villae e casai em lorno de alguns pr umfvei aglomerados cundfuio (vi middoti)

Apesar das dificuldade dc lotaliza~ao xaclH dos ed i fc ios c rre p nshyd ntes aos sflio identi fi cados parece-nos de saLienlar que aqueles que se di Iribuem na proxi midade das vias surgem geraJmenle a distanc ias entre 500m e 25Km daq uel as oferecendo assim urn padrao algo di f re nte daquele que vern sendo ugerido para OliLras ueas do ul peninsular de-jQshynadamenle para a Lusitania onde a distiinc ia media se ilua nLre I e 10km (GORGES 1990 107) Por o utro lado veri fica - e 0 aparecim cnto de pequenos asais nas imediayoes de Bracara Augusta A Iillae mai~ pr6xishymas surgem-nos num ra io de 23Km Nao par ce assim observar-se em relaya a Bracara A ugusta a existencia de uma area Uvre envolven t da cidade como parece aeont c r no caso da cidad da L usi lfmia

Tomando como refe r~ ncia as areas com mai r d ns idade de sitios illl rpr taveis como vilfae (area en vo Iven te de Braoa e concelh d Guimarae ) verifica l11 0s que a d ist ancia media enlre e les varia enlre 25Krn e 5Km aspecto revclador da densidade do p oament d isper o na regiao e da redllzida d imensa das propri dades

Para alem da con tata~ao POSS el d qll exislirao muil) mais villac no NO Portuglles do que tradic i nal mente e admi tid jule-amos s r de questionar tambem a suposta daLayao ta rdia para 0 proc 0 de general izashyltiio de te tipo de estabelecimeotos (TRANOY 1981 )

Verifica-se que a crono1ogia tardia atribulda agrande maioria dos siti shyus dassificad s como villae e baseia fUJldam ntaLmente na dalayao d s mosaic s Analisando 0 conjunto dos sfti s que fornecem cronologia ou a partir de escavayo s recen t s OU p la valorizulaquoao de ouLros materiai dalashyv is qu nao os mosaicos como mo das Oll sig il latas parece evidente a existencia de numer sos ftios cuja fuodacrao rem otani ao ec I mui to mb ra po sam ter conhecido profundas rem dela~oes n Baixo Imperio

99

i

I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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D1LKE O W 1 I )7 I) Tire RanUlI f mu SItmiddot)n Duv id amp horl NeWlOII AhOO D()PICO CAl ZOS 11 D ( 19SIi) f_vgt ((111 11111_ iillll Orilcn crO l1o logia ) naluru lc1 hilo riea ( middoti bull ~ pr 26~-2R3

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- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 31: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

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I

ica-nos H im a sug stft de que 0 proeesso de impiemenla9ao de um p voam nto disper O na regiao de Braga era ba tante anti go afiguranshydo- aparentementc como um proeesso continuado naJguns casas ale aos sec V lVI momenta que plt rece assinalar 0 abandono dtst lipo de sltios Os dados disponfveis nao permitem sugeli r para ja urn abandono de sft i s no ec ill com aeont c nalgumas r giBes p nin ulares na Galia ou na Gra-Bretanha

Uma outra ob erva9ao que refor~a a ideia de llma pro l jfera~ao de eSlabeleeimentos agro-pecuarios clo tipo villa no AllO Imperio e a propria cpigrafia funeraria na sua generalidad datada entre os sees lIITI Eev ishydente 4ue s6 um intenso trabalho de prosp e9aO e eseavaca pode garantir uma adequada int rpretacao deste tipo de i nscri~6es no quadro do p voashymento romano da regino Para ja podemos apena adm itir que lai epfgrashyfe possam referenciar 0 primeiro possessores de I iiat cujas carael rfsshyti as e dimen a no sao ainda deseonheelda

422 Unidades industriais Estc tipo de estabelecimenlo afigura- e de djffcil int rpreta9a a parshy

tir de dados arqueo16gicos slIperiiciais

Trus tabelecimentos podcriam instalar-se em zonas de barros como aconleceu certamente m Prado Vila Verde onde existem importanle mamhas de barros al uvionares e onde foram ident ificados vari s vest(gios romanos hoje destrufdos Hil

A presen9a de fornos pode consti tui r iguaJ menle um indicio de te ti ro de ( iomiddot Na regiao de Braga e tao assinalados alglln fomos designadashymente oa Quinta da Ribeira Pon te de S Joao Guimara seem Pai~o AI arelho Santo Til 0 (ALARCAO 1988 (41) Nao deixa de ser suge ti shyo v rificar que ambos os sHios se ituam nas imed ia~6 s de locai que

podem er interpretados como vici respcctivament Caldas das Taipas e Alvarelhos

Eposslvel que a explora9ao rcgular de lim determinado lipo de recurshy 0 acabasse por trai r utras aClividad favorecendo 0 desenvolvim nlo de p queno aglomerados A escavu9ao lorna-se a estc nfvel indispensavel para uma correcta interprela~ao de le tipo de sit ios

ol J) T lldo ICIJ U era 4UC a l ona d Pnul o lln tlil fomecido 0 barro~ necano~ ao d cnvolv unlnl dl olaria de Oro tlr a 1 II ~Uttl in ic i ada~ Qffi gra lld~ probabl lidad II parur du ~cgundJ meJad~ do ~e- L In hipotcOiOc fu ndnmelltashy

Iil d cobcl1a em Bng~t n~1 QIJinta de Urjais ond cxbllria um billrro de olciros de um p tvunento romldu com urna plula lit it rgi lu om Jccorrtiao georn~lr i ca (uja anali se indi~o ll S~ r origmfuia de S Rornao da Lleha ProtJo

()O

Perto de Braga e pi)oeiro conhccidltl I

TlJrh elis (SANT S e ers de lapicidas perto d significatjvo de am ane

o llinenirio d An ias que safam de Bra

SlIlaniaJla na via XVI arqueol gieamente No dos e nao a e tabelccirl aCOlllecido com Lil1lia 11

se middotituaria pre lImivelrn

S A INTE

A amili C da e trulli lar- eon avalia9ao da ba~ onar a natureza da infon de iovestiga~ao conduc povoamento da regiao n~

Duas perspectivas p riza ahicrarquia do pngtD por lima avalia~ao dus q

perfodo romano

o cruzament de~l~

vel uma vez que dific iiJ do p voamento em II C

culu9ao cidadeterril6rio

51 Urn A estrutura do puv

pelo menos em finuis do

H~l rcluJo cldillJeltam1lt1 ltonllli arqultcllnp(h I ndo-bull devI idu It dcm do ltahalho j clhico de It CI (IIIIUil1 (FEVRIER ~ I FrA (ltI UJ-iifl1lti~ RmmlltU lIufrurrhirf t I( rl mCllgt(]ol(Juco

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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I)YS(l S L (I ()81) Ihr H(lI(111 nlllL 1 81( Iilltl 1ImiddotIt-WII Umllt1 1111 ~I middottlliull III H Ut illlgt lIilly I 9- IQ72 BAR IS 187 OxfOrd IlRR) The End or lite Rumm Crrllry iult nnl Milltllillm Paprr R I 1 Jones J II F Bloemerlt S L DYOn c 1-1 l)i tItJle BAR S~() 1

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

~ -0 o E E ~

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 32: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Peno de Braga em Montariol lixou-se uma pequena comunidade de pisoeiromiddot conhecid a a partir de uma inscri~ao con agrada a Marte Tarlmcelis (SANTOS et ali i J983 Eajnda pos lvel que ex isli em atelishyers de lapicida perlo de Prado em Vila Verde Le do em conta a numero signifi alivo de aras aneplgrafas d scoberLas nesta r gHio

423 Masiones o h incnirio de Antonino refere alfTuma mansione no percurso das

vias que salam cI Bracara Augusta E 0 caso Saacia na via XV1[ e Saall iana na via XVUI E les s tt io nao estao Lodav ia identificados arqu oiogicamenle J 0 enlamo e po s lvel que corre ponctum a aglom rashyd e nao a e la ei cirnen tolt isolaclos a semclhan9a do que parece ler acontecido com Limia man iu correspondemc amilha 18 da via XlX que se iLuaria presumivelmente em PonLe de Lima

5 A INTERPRETACAO DO POVOAMENTO ALG UMAS HfPOTESES

A analise da estrutura do povoamento de lima regiao nilo p de esgoshytar-se na avalialtiio cia ba e arqueogrifica lmporta por con eguinle questishyonar a natureza dus informaryoes di tponfveis de m do a defin ir perspecLivas d inve tiga~ao cond ucentes a urn correclo equacionamento da rede de povoamento tla regiao no primeiros seculo da nos a era

Duas perspectivas parccem-no a este nfvel fundame nlais llma valo shyriza a hicrarquia do pr6pri povoamen Lo a outra passa neccs ariamente por uma avaJialtao das caracterfslicas da pltillugem agfii ia na regiao no periodo romano

o cruzamenlO desta duas perspecti a urge-nos como impre cindfshyvel uma vez que dificilmente pod remos te uma v rdadeira percep~ao do povoamento em 0 compr endcrmos numa necessaria c coneeta artishycuJaryao cidadeterril6rio ~2

5 L Uma nova hierarltluia de pml(lamento A eitrutura do povoamento proto-hi torieo do Noroe le portugues

pelo men os em finais do I mih~nio ae sugcre WllU organiza ao hicnirquica

(J2) A ~Ll~jO tid~wclanfK enn tilUi 11 ujC Jill do~ le-nm pretctCnclai dr m ~ ligilaO por pant ue hl~nriJdl1l c anlulIoingu tcmJo-e de~nvn l idu uhrcWt 1 11 -1 lli t de NO entre as vjria contTibui ()e T1CStc dnrninio C plm Icm do rnlgtl ho J cia iccgt d middot R hemiddotlltr t 147-1) P J lerirmiddot e mlllu 11 ml~IlCs ddn rtmr)ir~

u -R1 ER e Lb EA (cd IJCj lt Ie ltunllil InlLdIlJI I RS b u tllulO IlIrl dr IJtitt1Jllt Romai( lit-rardlit (arltorr middot [luhlicadu em 1l90 CUIIl vun - lt)nlrlhut~ X~ irnp()rtilllte tk llmhi lo U1duJltl 101

In

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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IIAWK ES F C (19114) The 1m Cuhurc of Ihe PClli lisu lll r onh Wcst I I nel infertile P(JI ~rs III l hcIiuII lr(JrtIn~y TFC 131I~g R F JOlleS c S J Kcay R R- 193i) PI I 7-1 11 IIIN L Y k (19SIJ) Rwa uittlllfI ill i(lI(III lIIilltl ia caby LOndOIl LE RO OX ] e Trolloy ( I n) ROllle el Ie i ll dig~n S dilll Ie NO tic Iu P~lIi n uk Uxri4uc Probl mes ltI epigramiddot phic ct dhl I H(T 9 pp 177-23 1

- It middot84) Ville CT fonelions urlw i nc ~ dan It flOrd-OUt l hiapumqllc ou~ dorn inalion romaine Aclns do C()f(gtq io Inler-Unl iliriu de AIucologiu do 1oroele POriugilw 1 pp 194-207

~ I ANG I N M R JaIUel e J p Jacob f 1987) Lcs agg lomeralion cco b i en nmelle urnl romaine Ann 1JI~1 III 1I_~f(1I 317 Belic lcres pti [ 1 EL ABA CAL J rb100 bpino (19X9) L uud 111111111 (gt1I1I1lt1 PIIilti I du Iogroiio I J RTI S M (15 SOllda I arqueol og ic no I ro Ull M onIC do Pud rao e lll Stnl u Ti rso Cude1 de IrqlltOogco 112 Bralla _ 17-LlO 419HSa) U P(H(I(uJ llrjiullLo do UII(O marcs Cudcmo ue I r41Jologia tnnon ntfi I ~-I Urdgn

11~8il) o1old de lt11111 com deco J~iiu IgtColllC lrica cn~olltrJd e m Braga dma t dc fq lldogi( fI gt Bmga Ill 1middot))

- j 19MKt) A ( ileJiu dt S l ul1li(l ( 111 ilu erdtmiddot memoria dos Ilabalho~ rrcliadiH NIIII I Oq lmiddot J 9~~ Cadcmoioi de 1IIUculoglu-Monngr1Jia 2 13raga

(l Q90) 0 Wl I)(J1UIIIQ Pr -N ifulico f u ROflltllJinc(J da baCIa tu ru r w mdio do Cd lfldlJ C~l(j rno de Artucolugia MOllogrnlillgt- 5 Braga (199 1) 0 (ItgtlJ()dlJ flJlifimdCl d~ SUJJlo (liMi Faf Cdcmos de Arqultolog iu MOllogrofia D Rrogll

MARTI S M e Annln 0 Codh F ltI ll i1 a ( 19 ~1) A Iilu de llc iro galaico ue bull Juliao Vila Verde ClHtfllfl d~ 4tqlleaiJ in ~IIC 1I Jlp 29-4 1 TOSO Jo (I94) 11ilt16ria ltlas pmi luit m Port ugal POrlcga M cdipfJl NlJS 1I11tJpJrturln 11 11 0 ) pr 37middot511 liLtS O (cd) ( 1982) Til RlJJIun 131111111 Comryxidr HA l 103 PAl TER K (I lt80l Ron 111(1 ill i lu PALO L 1 de (1961) AI ltI (tIC riItann F-pmltI Ed Poli ra $)

[ [RCIV IL J (19761 Til Romall Illa Lldon PEREIR A MFN AtJ l T (1 9~_) Ln (ufI(1 y las conlUnidldc ue G iJ lIlec ia phynl 4-1~t IIplo1 9-2h7 - I)N3) la to mUIl Ir Je~ g~dl1ico-rnmunamiddot Habi ta j so irduJ I i Iranlfomuuion EMflllol flamp CIUfO C(HlreI c de i IJfw PIgo de Cali III Santiago de Cumruld a pp 199-2 12 VEIU7 LOSA O r (1 9X7) Sob u l (gtntCpIO de 1110 no mundo rom Cariafill I Arqcol~i Sene 11 4 PJl 791 10 porrER T W (1 gt87) ilmfllm I laly Bmi Mucum PuhlicaLiolJ Ltd PRJ[LR J (I Y7619~6) Le vieu Ucrtllo l ltl middotAix-Is-Bain el f tllc (IIfI ie 1rLCl ~(II)orrmUl i EtL Errancc PI 157-1 6$ RO DRIGl EZ COLM E ERO A ( 1987) A qu~ Flm CO I FOIIc ~ i~rrifit PublicJlao d (lIlala MUlliL ipol de ClllH-

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324 5-19-584 757 7~()

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IU9

SMIT II J T ( 1978) ill a u I-c) 10 oria l SllIelll Male It Todd (ed) ~IIdlr lmiddot IIllhe Roman brilish I ila pp 149middotmiddotI X5 SO EIRO T (19amp4 ) MOII( NluillJrO AlIIIfOmtflus )vhrt 11 Olpu ~(iJ) (rrlr( SOIBD ( T(imc~ (I Im ~puca 111I1wntl (enfiel SO S JJ I ( 1968-71 ) A e~I~fto arqucoltlgica du Fulrm IIola pan n un hiorin rqllim dgt lieja 25-27 11 j ~ pp 57-64 TOD D M (ed) (1 978) Sllllie1 ill iiII ROllla hrillslJ vilh LtiCtSlcr ll ive]gt I) Prt~

- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

TR NOY A ( I Q~ I ) LiI Cafte ROIIo i llr RhacitlS ltIIr j Nnrei Ollnl ell 10 pill ltll I illI l dnnlt ( AwiqUlJ DIffusion lti u fltlCcr rd Pari

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 33: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

e centralizada (MARTINS 1990) Todavia qualquer 4u tenha side 0 si teshyrna que jusl ificou essa organi7a~ao a verdade e que ele se modifica com a organizayao polftico-adm inistrativa criada na regiao pelo primeiros impeshyradores romanos

A sociedade romana e profundameme centralizada e hierarquizada e as cidades aSSllmem urn papel de primeira grandeza nc sa estrutura pois e alraves del~LS que Os agentes do poder imp ria l interferem na esfera CI il

No Imperio romano as idades formavam os 116s econ6micos e admishynistrativos que constitufam as exlensoe do i tema e aparato fiscais impeshyria is Por es e motivo a am11ise do papel desempenbado pelo~ centros urbanos e fundamen tal para e compre nder 0 p voamento romano e a sua hierarquia uma vez que eses fen6m nos ocorrem em espa~os que pa sam a constitui r os territ6rio da cidades H ierarquia e cenlralizasao podem aimla ser avaliado com base na influencia do rede viana na e lrulura de povoamento de uma regiao

Admitindo-se que as vias inl1uenciaranl a disper a~ localiza9ao e 0

rescimento do habitat podera deduzir-se a partir delas a importancia dos sHios em particular do centros urbanos )liei e castella e 0 seu papel na hierarquia regional

A cstrulura urbana no Noroeste portugues sugere um controlo pouco apertado da regiao por parte de Roma ma is conforme as exigencias do fi co do que a sua vigilancia que a existir de facto teria determinado um maior numero de capitais de ci vitates Aqui as cidade (Bracar AIlRlIsta e Aquae Ftaviae) parecem ter sido criadlligt essencialmente como ins trumenshyto de domina9ao polfrica e nao como polo de desenvolvimento econ6tni shyo Pua esta pre unyena contribui a extraordinaria stabilidade da reduzida

malha urbana no longo do Imperio n50 se verificando aparentemente proshymo~6es de novos aglomerados urgidos nn regiao

Terem )$ assim que admitir que a orgnniza~ao administrativa introdushyzida no NO portugue com Augusto e refor~ada com os Fhivios se reveshylou razoavelmente efica7 nao justificando melhoramenlos ou aiterayenoes sigoificativtls 0 facto da estrutura das cil ifares reopeilar a centralidade ubj eliva das grandes unidades etnicas pre-romanas eritUldo fortes ten shy

denc ias centrifugas para as elites indfgenas e tonscquenlemente uma fOite hegemorua das capitais podenl justificar a estabilidade observada

102

Tal siLUarao inib inda garantiu grandes terril 11 semelhan9a do que (BERKER NIELSEN 1

A esparsa malha II vastM periferias rurais e conseq uent mente C

economia deveria as~ in re~idente na ~feas mai o imediatos Seriam e tar da cidade~ em bCI

directa das cidades que suas quintus Nesle enli dora de riqueza e scm que M lIithe avolta de de dos seus pos middotessorc da cidade

Con iderando qu aMm de uma cena distUlj larao rural lenha rnantid de uma reduzida integra

Neste contexto os mido um papel fundamer que garantiam 0 f1uxo de a cidad E~e nux serit s urn sistema dendrft ico

A dimensao da ure va do eu vasto terril6n cidade atraves da eli tes volvimento de novo C(

aglomeraJos ecundm ~

um padrao e sencialmen 11uxo de pesoa c excel ~o mlnimos a popula~ (4J) ren 10 em contn 0 preum id It ne-cr6pok c por HIhudo- dt ((1 11Ilcmiddot

inulII I1 -middot n ire de lUg(1 (341111 (

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

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Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 34: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Ttl I ~i( u arao in ibi ndo desenvolviment d oulr cen tros urban garant iu grandes lcrril6fios politicos c econ6micos as capilais de cilitafes

it emel han~a do que parece t r acontecido em ccrtc1S rcg i6e~ da Gali a (BERKER NIELSEN 1989)

A esparsa malha urbana e as extensos terril rios das idades criaram vasta peri feria rurais que manl riam contactos r SLricLos com as cidad s c cO1sequentcmente com a economia urbana c de m fcado Estt tipo de conomia cleveria assim ter ben ficiado apena uma franja cia p pul a~ao

rc id nle nas area mais pr6xi mas das cidades 1I eja nos eus territorishy() imediato Seriam e sas area que a segur riam 0 abasLecimento regushylar das cidad em bens ag rfc las Seria ainda nas areas de innuencia di rccla das cidademiddot qu as elites urbanas pos uiriam preferencialmentt as suas quin tas Neste sentido uma vez que a terra era a pri r cipal font gerashydora de riqueza e sem duvida alguma a mais apreciad seria de esperar (jue as vi llac a vOII~ de Bromm Augusta revela sem sinai da prosperidashyde OOS seus po essores ue fom ceriam o middot quadros p If ticos C relig i sos da cidad

Can iderando que a influencia do~ mercadool lirbano ria dUtei l para alem de lima certa di tancia sera de admitir qu lima vasta franja da popushyla~ao mral tenha mantido lima economia monclaria incipicnte corre1aLiva de uma reduzida inlegrmao socio-economica e cultural

Neste contexto os aglomerados secundtiri s (viLi) d~vcrial11 ter assushymido um pape] fundamen tal em termos regionai uma vez que seriam eles que garnntiam 0 f1 uxo de materias-primas e de cxcedentcs da periferia para a delude E e nuxo seria assim indirecto pel que lcnderia a desenvolvershys urn sistema dendrftico de mercado

A dimensao da arca urbana de Bracarll AIgll fll III parcce correlatishyva do eu vasto lerrit6rio ec nomic cuja riqueza s ri a drenada para a cidade rttraves das elites rura i n50 parecendo ler revertido para 0 desenshyvolvimento de n VO centros econ6mico na peri feria Com efeilo 0shy

agtomerados se undario da rcgiao (vici) sao poueos e parecem reflecti r wn padrao sen ialmente viario e pobu-izado concebido para garanLir () flu 0 de p ssoas e excedentes facultando simullan amel1lo bens e servi shy~os rnfnimos It popul ~ao rural Assim a e trulura vi~ria principal da

143) TClIllu em Cnnlu u prc~umfvc l tnuadn da 111umlhu de 1~tI((r( ~ II4Jlltl em pan lonfirllladJ rein locali-u lio lb nLcmpolct por achotdo de C~~W I ltk~ ICLCnlC JX)J~rlil m() titln l1J uma tl urnal1u tit I ~hl A tilU lo C()nq)afillh o bull

bullbull ill J I- tl I~ tk Lugo (hul COl11mhripoundillIhll l un (I lI la) I-fI (4) f IIUlg ll (6(1h)

103

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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112

~ -0 o E E ~

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 35: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

i

regiao e a 10caliLa~ao dos aglomerado secundario parecem reflectir e imultaneamente favor cer 0 papel polarizador de Bracara Augus ta

garantindo 0 seu controlo sobre um vasto territ6rio

Neste contexlO dificilmenLe se poderia Ler rea lizado na regiao uma exp loracrao agricola baseada numa cconomia de mercado EsLa leria afectashydo apenas uma area restricta eventualmente s iLuada a meio dia de marcha da cidade ( 17km) Nesta trea poderia ler exislido Wll maior incentive para o aumento da prodUao agrfcola estfmulo que seria inex i renle na peri fe shyria pouco afectada pelo con umo urbano e pela economia de mercado Por oulro lado se aLenuerm a caracteristicas acima referidas do que p dem ler sido as exploracrocs agro-pecuirias da reg iao sera de upor que nao lenham existid condilt6es particulare para um aumento s ignificativo da produ~ao e da propriedade Tal i LUa~ao poderia justificar a sobrevivencia de unidades agro-pecuilrias de peq u na e med ia d imensao basicamenle vocacionadas para 0 aULo-consumo 0 que iu rificaria 0 canlcLer pouco sofis ticado e luxuoso das residencias do seu proprictlrios

A estrutura do povomenlo da regiao de Bmcara Augllsta configurashyda nos dado disponiveis parece rene lir a existencia de duuJismo econ shymico e uma SLrutura dendritica de mercado ituaC3o comum nas regioes meno integradas do Imperio onde a rede urbana escassa e onde as cidadcs possuem vasros Le rritorios (BERKER rELSEN 1989) Aparentemente esLe padriio reflecte a reduzida interferencia de Roma no desenvolvimento regional fei ta sobreLudo com objectiv~ Ii cai e de recrutamenlo

Embora a estrutura de pov amento analisaua lenha id gellcricfU11enshyte implanLada no Alto lmperi nao parecra sofrer moditicayoes substancishyais ate ao fim da ocupa~ao r mana eria de esp rar algumas aitera90es dcsignadamente ao ruveJ da eeonomia reg ional que acabari~ul1 par afeCLill o padrao anLerior

Alendendo ao registo arqueol6gico poderiamos udm ilir que lt condishyyoes polfticas e ec n6micas do Baixo Imperio teriam sido propkins ao enriquecimento de alguns proprietarios correlativo dn complexiliccuao de algumas )ilfae que adopLariam sinais de luxo como banho e mosaicos Ora a g rar de maioria das lilfae que evidenciam eses vestfgios siluam- e fora ou na periferia do territ6rio de Bracara ALigusta Para a16m de uma ere cenLe ruraLiza~ao da vida social que tal regi L sugere indicador de que as lillae passaram a constituir a residcncia preferenc ial do seus posshy

104

sessores pooeremo v

menor in fl uencia da ci menlo regional durant

Sol

A sobreviencia de sidade populacional e a onomasLica dos texlos anilise Wll U lransfercllc

dar lugill a popula~6es i ~

trarrao romana tenl ol l1a instalacrao de veleranos controlo econ6mieo e s

eles insLaJado em castro

A sugeslao LIe eve

ba~tanle diminUla r de cendentes que e l

nao romano A epigratl de a sentamento do lipo na bull que adoptam uma v da terra

Admile-se Irad icio cOlll unal dos Du m roso altsociadas agenera l i za~a

laquorao e gene ra l iza~a da p povoado calttrejos que SI e on6micos anteriores inl edade privada 6 devcria ~

Anal i and aLIi tribl ~a de vilfae e de ea ais (F lipo de estabeleeimenlOmiddot I

(+1) AIlt u meIliO nlulau iI1 tn cnLro lIrh~lIto A -PlgfOlha tu~cc I middotrL da tide iI Nova de UalJ lttu 1

lUC Inclui I1U sua chcnlela I Sll v~ 1~X A1~tStli e-no (orne iill pur Uin Iltt Sabinio nuro omCJl~c Gemn It 1

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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du (olloqUl f iUB galln-romoill Ed Emlllle pp 5 -64 - ( 198-) Call1ll BpRilo BT an (lrd 11 london

10 20o shy

n G I

IO

e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

~

~ gt

li ~ ~

~ bull ~

bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 36: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

ses res poderemos ver nesta s jrua~ao tam b m um ind icador de uma Illcnor in nuenc ia da cidad e da cconomia d m rcado no desenvo lv ishymento regi nal durante 0 Baixo Imperio

52 A diversifica~ao da paisagem

As breviencia de grand numero d p voados indfgenas a forte denshy

idad populacional e a acentuada componente indfgena d cum ntada pela

on mastica dos te t s epigrtiicos nao penn item i magi nar na rcgiao m millise uma trans fcrcnc ia e de aLojamento de populatoes in fgenCls para

dar (ugar a p()pu1a~6es iuli icas 0 aparente des interesse com ue a admi nisshy

trarao romana tera olhaclo as tenas do NO portugues d pont de vista cia instulacrao de veteranos parec assim corr (at ivo de lima cont inuidade no

contTolo economico e social da regiao por parte do ind ~enas estives em eles instalad s em cas tros n os aglomerados ou lilae

A sugestao de eventuais imigrantes itMico n orte de Portugal e ba tante di minu ta 111 face [l fra nca predominanc ia de indfgenas o u eus

descendentes que se expre am por igti t mas de fil ialtao a inda de tipo

nao romano A epigrafia parece assim documenlar que as novas fonnagt

de as en tamenlO do tip pillac serao implanladas basicamente por indigeshy

11~ que adoplam uma vivencia conforme a novas f rmas de plora~ao

da lerra

Admite-se Lradicional men lc que no NO a terra scria propriedade

com una l dos nu m ro OS c(stella Ora uma da gtandes con eq lencias

ussoc iada ageneraliza~ao de urn povoam ))(0 eJ i perm tera ido a inLrodushy

~ao e gencml izwao da propriedade privada da terra Aceitando-se quc 0

povoados castrcjos que se roman izam tera consc ado 0 S U territ6rios

con6mic antcriore indi pcnsclveis asua economia tradicional a proprishy

edade privada igt6 deveria exi til em areas fora deses limites

Anal isando a di lribu irao de vesLi~io roman s sugeslivos da presenshy

rtl de fillae e de casai (Fig 2) veriricamos que com rarru excep90e e te

lip de estabelecimentos cupa areas de vul au vertente mais ou menos

suaves ocupadai anterionnente por alguns povoad s de baixa altitude ou

(~) 1 1( JO momento e muitu Co middot 3~n II repr gt nlJ~Io de olemelIlth i l~l 1JcH fU ng101U tin Fnll cmiddot 1 ouro~-Minllo rom

tI(t cenln urban)lt cpiHrafil u~lrt J rmmiddot II a de lIlIl inllgwn1t (IJCcim JuHo ( middotdiil) L ulo Ita na do CIH dJ Sm Ua Satlde Vi la ll Gaia Ill do pilei k 110 1it lIi dd~ Cnm qUlllm famnil de ind~cm do povoado 4lk IOdUi Ill uu dieOlcill (SI IV 19NJ 9 Ii) l llW oul ugcstlo de urn Im l ~ronlc iui li~l nn rejiiio de RruCara ll ~l1f lt-00 fomC idJ por n lexln cplgrUfico prOelllcntc d1 Quintll de S icrnlc em Amure 00 qunl QUIIII Sahlmo Aml homcnngcia n ( o io local (EKARNA( O I ~H5 41-5U)

J05

l

l

enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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10 20o shy

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e BRACARA AUGUSTA 10 20 3OKo

bull TONG08AIGA

bull MONTE MOZINHO VIC US

- VIAI AREAl ESTUDADA

FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

111

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li ~ ~

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bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 37: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

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enlao terrenos margi nais ao povoament pre-romano As im 0 P oamenshyto dic t6mico generalizado em ep ca romana parec lraduzir dois si le shyma diferentes de expl ra9iio e propriedade da terra de envolvido m area ec nomicamente diferenc iadas

ExcLuindo a hip6te e de que a aproprialtao da t rra e pas a ter r RLishyzado atraves de lerra cenLu riada resta a possibilid ade de cIa t r sido lomada por pr uria As Lerras pr urad a~ leriam id no entanto ocupashydas a tftu lo precario por conductores 1 ~51 Normalmente essa apropria9ao de f acto acabava parser mais ou menos legiLimada com 0 tempo obten shydo-se enta domin io plen Adm itindo-se qu tenha ido esta a forma general izada de c ria~ao de fu ndi na regiao do Entre-Douro-e-Minho podem s adm itir qu este proce so lendeni a estab iliLar- middote b os FlrJvios com 0 alargamenlo da cidadan ia romana A adm in i l1a980 lavia podcnl ter encarado a posse da terra na reia como um PI blema fisc I Neste semido 0 alurgamenlo do ius latii leriu assumido um importante papel economico com impaclo no p voamenlo poi leoi ti mava pelo enso a posse da terra aos anteriorcs ocupanr S a u concedia essa posse a

novos ind ividuo

A sim se a aclminislraruo romana inicialmente na parece ler conceshydido grande imp rtancia a estru turlt da propriedade oa regiao deixando talshyvez a inicialiva das elite locai a pre uria de zonas dil)poniveis para uma aClividade agricola inlensiva com os Flavio podeni ter havido maior intervcn9a nn organ izltlrao cia propriedade na regHio

Eneste contexto que nogt parece suge tivo equacionar 0 problema da rganiza9iio do espa90 imediatament env I enle da cidade de Bracara

Augusta

As cidades linham naluralmente os seus territ6rios e a po e desse tershyri lorio pOl parte de particulare era a principal base de riqueza e intluAncia das famflias mais importantes da regiao que fomeceriam os quadros polfti shycos da cidacle Os seus dominios nao deveriam pOl isso ufa tar- e exee ishyvamente dos centro urbanos (TODD 1978 PERCIVA 1976 145-146 149-1 50) Esse parece er 0 caso d Bracara Augusta a volta da qual e implantam abundantes lill(le ainda no sec 1 (Fig 2) ~

(45 ) 0 tinicn oocumcno pigrnfiCltl ex i lenl no lo e de Iortup l que rome ciemenlOS pam un1ll compreenao do prucco~) ue illribuiQao de tt-rnI~ C J ilL ri cfio ~ Rar1le~iro Vilar de PCrdi lC~ MontuJc~n 4ut reJen Ulll ind i eJ lI 1 lIn filh de Reburngt 3frlt lIdalirio de Itrr1 (It ) Eoc r conccrlCI 0 ( 0 d SemellH ( 131 GUJllar I) bull Autufe (8) Lurnllr (14) e Du llt ( I I ) IUdo no CtgtOCshy

Iho de Ilrnsa m lamtgtem dc Lago (2 ) e Moj~g~ (11 ltm O1an ou de iJ COVlI ( OJ no I (I de Lnnholto

J()(i

Nao deixa de r U de indivfduo incrito n~

em ftios que se locaJizu d s cacos Du me (11) a de uma villa Nos out ro ex i tern pOl enq uanl( d2 tudo indica que documel m perante elementos Sl

gena re em promovid s de apropria9ao de jllre d

o forte cr scimenlo implicava urn abastec ime area envoI vente cuja e p mente aadministra9uo 10 que a estruturaqao da pr pal pode ter implkado a mesm que is 0 possa lc ~ pr suradas e u 0 aband altilUde em quaJquer parece ler a(ontecido 0 11

A exi lencia de lim o que salam da ddlde p aerea Contudo nao ex i parcelamento ler origem uma distribuiqao de telTq

Davia De facto para ale o sistema ortogonal de 0

frequenle de ordenam ni

DlERE 1988 142 F V

A ocorren(ia de c representados na Galb recentem nle idenLifi e con lituindo urn elemen~

t davia uma investigacra de de Branll(J AII llSil

(-17) centu rialaquo nao IO re 1)[ pequenogt IIl1are (OI IKE 1J7IH~I I ltC lI pUe hilblhullmenlc

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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FIG 1 - Rede vjttria C 3l lnmcrndos ro rnanoS do NO po rt u~ lIes

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112

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

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10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

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9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 38: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

Nao deixa de er suge tiva a e te proposito a pr en~a de in crirr6e de indivfduos inscritos na tribo Quirinn no territorio envoI vente do cidade em slLios que se localizam nels imedirroe da via XVi da via XJx Num dos cas Dume (11) a inscri~ao e Hi segurarnente associ ada a ve ligios de llma villa Nos outros dois Lomar ( [4) e S Pedro de Merclim (1 2) nao xistem por enquanto dados arqueoJ6gico que 0 comprovem N) en tanto

tudo indica que documcntem a pr senca de Iillae E discutivel se estareshymos peranle elemento uge tivo de terras as ignadas o[iciaJmenle a indishygena r cem promovidos a cidadaos ou peranle uma prova de urn processo ue apropria~ao de j ure de t rras anleriormenle presuradas

o forte crescimento urbano de Bromm Augusta a partir dos F1avio impl icava um abastecimenlo consideravel que deveria er Feito a partir da area envolvenle cuja txp[ora~ao racional e rcntabilidnd interessaria C Itashymente aadmini lracfio local Neste sentido nao podemos deixar de pensaJ que a e$trutura~a da propriedad demro d territorio econ6mico muni ishypal pode ter implicado a rcaJiza=ao de um cadastro de ambito restricto 141

me mo que i so pos a ter significado ex propria oe de terr c oteri rrnente pre uradas eou 0 abandono compulsiv~ de pequenos povoados de baixa altitude sem qualquer mter sse e lrategico in talados n vaJe como parece tel aconlecid com alguns povoados dos arredor de Braga

A exislencia de um parcelamc1lo ordenado em run~ao do eixos viarishyos que saiarn dn cidade parecc evidcnte a parLir da ob e rvarrno da fotografia aerea Contudo nao exi le quaJquer certeza quanto it p s ibilidade desse parcelamento ler origem romana e documentar um cadasLro associado a uma distribui9ao de terras aalislocraciu indfgena evenluaJm me oa ep ca Ilavia De fa to para aJem de se parc lamenlO poder ter origem medieval o sistema ortogonal de orienlaTUO das parcela e a estrutura maio pniti a e rrequente de ordenamento da propriedade dcsd~ que 0 arad e u ad (FERshyDIERE 1988 142 FAVORY 198361)

A ocorrencia de cadastros fom de lerrilorios coloniais largamente representados oa Galia designadamente d cad a Iro romano-indfgenas recentemen te idenlificados (CHOUQ R e FAVORY 1991 174-1 78) con tituindo um elemento suge livo da organizu9iio du paisagem justifica lodavia uma investiga9uu mais pormenomada da area envoI vente da cidashyde de Bracara Augusta

(47) A ccmuriayao nao foi Jptna 1Ilic1J cm lemn culUnlW nut L1nlOClll em Icrril6rilllllunl ipal ~ nle ltTn pequcno lu~arc (DlL KE 1971 IR) pelo yue d eXbl~l1da lie tlruIIt Ittlc ~(I1cOI mIlts gCllcmJwII1bull 10 4U ~ up(tc hahLltl~ncmc

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

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l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

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7 Meil1ldo

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9 Salana

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

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37 H3middot84 (96-97) pp 183( 5) CULLARD -t H f 1979) ROIIIII J lllu in OUlJl IIfllr- Fmprrr Iham md lIud~on Ltd Londrt ILV A C F ( 1983 ) A I lra Iol i do ca 1m do Sra da Saudc ou MOIlt MUrJdo (Pedro V N de

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- (1978) Vii gt and Romano middotbrilih middot Ie ly lcolm Toud (cd ) we1 III R OIIIClJI 8lil islr lmiddotiIl Leice~r nive il ) PC pp 1I7middotl0X TOU R I de I (1900) Ln orir ill(s rdillielles de la Frollce Ln pamislts 111(111 ltill 11 111 Xlrm~ iltlt(

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Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 40: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

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I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

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3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

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Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

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3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

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I Rnril Banelth

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7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

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14 SJoiio de R i Pde lanhoso

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17 Brunhni pVO de LanhuQ

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I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

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t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

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1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

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12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

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26 Silvares v uillwmes

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bull5 lt ~ ~ gt

112

~ -0 o E E ~

8 o

Indice d

I S JlJl iJo Vi la Vede

2 Ba rhudo V il a Verde

1 PGnedo da Pond a Vi la Vrdt

4 Santll-gt lI u lJane los

) Ruri B ~lcclos

6 ~1 ()l1te Lnu~ado Bllrcclos

7 S GOII~al o n ocelo

S Bel inho r~ poscmiL

9 S Lomn~o Epo)ruk

10 Cr1 10 do NcivuEspos nde

I I Se mi l Amares

12 airc- Amares

13 S Mameci Vieu do Minh

14 SI o de Rei Pde wnllo)

15 ni6 V ici ra LIn Minho

Ib Rf)a Vicira do Minho

t8 Vdurcl ho Fal

l l Sril iro~ Guimaracs

20 Reelhe Fafc

_I Penlo GUlmariles

I nlda da Tlipoll vuimU1

2 aldrt~ dc= Vi7cla uimarac

3 PJUO ila ade

4 -imia PUlik d Lima

5 A Itrclho- Santo Tirso

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

ici

0 il ia

7 Meil1ldo

alllliolo

9 Salana

113

I

I

l

1 Mojcge ArmHl~

2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

Page 44: 150 anos Alberto Sampaio A.pdf

1

Indice das esta~oes localizadas na figura

I S JuliJu Vii Verde

liltbudo Vila Verde

3 Icrredos du Purte la Vila Ve rde

t S~lnhl lI u Barre ln

I Rnril Banelth

() ~I ull[e LOllsauo Bunclus

7 S Gun~alu SMccios

X lieli nho E p()s~nde

9 S 1 011 11 11middot0 E- plt) Illl

10 R~ hlo do Nel va Ep0 i nde

1 ScrJlniL AmarLs

12 aires man

Jl Mamede Vie iro do Minho

14 SJoiio de R i Pde lanhoso

13 lIi-u Vieira do vlinho

1(1 RIJJ) V)cira do Minho

17 Brunhni pVO de LanhuQ

IN Vi la lho h I

20 Rc e1he fale

2 1 P n~elo (iuimarJe

I Caldas dO Taipa Gui marilc

2 C lidas de ViCl1 (jll II11JrJC~

rndo ila V rd

t Umill Ponte (h l irnJ

5 Ijvarclhos Sanlo Tirso

Castros romanilados

22 Eirn Velha 8

3 F3J pt H J Hrlga

24 Ca lda Brga

25 - fome Redondo Braga

26 firo BilTcelos

27 Jegtufrei I b mllhclO

28 Vcnnoirn Fanmli 0

29 Slda BUleelo

30 Cannolla V do CLc lo

31 -aria Barcelo

32 bundos P6vna de Van ill1

33 irgifltgtnll Vila do Cond

34 Bagunc Vila do Conde

35 MOllIe Padrlo S( Tirso

36 Sanlilh Pnos de ferrc ira

37 RtltlI1inha Fo llt

~ hade de Nc iv Bilreclos

Jl Cntpqo Bareelos

40 Roqu 1 ViiIIW do a~td(l

41 S Mi o lH 10 nju I FalllaJicao

42 Eir1S I ~alllllicau

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2 Qllinta da Ri be iro Ama

3 Al vito [klrcc los

5 S Bento da Vj rl 1 Barcelos

6 Vila Cwa Barcelos

8 AdaMe I3 roga

9 Guaita r Brag1

10 10 E tevn Rrga

11 D UI11C 0

12 S Pedro Lie Mere lm Broga

13 SelTlclhc I3raga

14 LOIJIltJI Braga

15 b p inho Oma

16 Lamalt- Brltl ga

17 Vii Mondo Espondc

I H ViWo Fa fmiddot

19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

20 Olciros Gll illlor~e

114

Villae

21 Kegutnpo (iu imar3cmiddot

22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

inleresse pel0 e tudo da inleracyao entre haiJiwt

paginas que se segu m a ll a area geogr fica d ~ mem6ria neste col6quiq

bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985

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1 Mojcge ArmHl~

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12 S Pedro Lie Mere lm Broga

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17 Vii Mondo Espondc

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19 Crei XtHlli l Guinl3rGII

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22 P~lIha Cuilll iJ riI l

23 lll fias Guimarncs

24 Abaao CillimalJe~

25 Runfl ( iuillliJrlcs

26 Silvares v uillwmes

27 Vila Frio Fdgllei

28 Alllt da Vin ha P VJrt ill1

29 Manllll VJ 7_ P Varzim

30 ia Cova P Lan ho o

3 l SOltUu LU ia P Lanhusn

12 Q irraha ldc r Lanhoso

J~ Lamuas 1- Lanhoso

34 Ruriz S Ti rso

36 Vila do Conde

37 Vilar Vii do Cund

3 Bow11 A ll VN FamalicflQ

39 Turlt Vila Verde

40 Portel da Pend V Verde

POVOA MEDIE

TRANSMO CONTINI

PERSPECTI

Alberlo Sampaio Dire ito tendo cur ado lt m nte ao Minho onde s profundo canhe edo da pIa conhecimento e sat de urn si tema agrario c O

gos da Peninsuhl Ib ric Utilizando fonle d CUI1

Sarmento recorrendo a aLicenado no seu excel I

Alberto Sampaio prod~ volvimento ( 11 O~ dadosbull

posterior s revi 6es a I di versas eli cli pinn a q U

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bull Unidadc de Arque(llo~iJl da Uni i (I I Sobrc a vida e a obm de Alberto S teo gt1 ( ALHA ES 1923 (pji(io aP DOZO 194 1 M ) RO 1941 SIL

6 VOA 198amp M I I RTI 1491 t1o~ por Albel10 Sunpaio fOTOIll mila

roso 1985