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A Nissan e o Esporte Interativo fecha-ram uma parceria para liberar a trans-missão por streaming dos jogos finais da Liga dos Campeões da Europa, que entram em sua fase de quartas de final.
A partir desta terça-feira, quando têm início os duelos das quartas, a Nissan vai liberar o acesso às transmissões do EI por streaming. Para isso, o torcedor terá de se cadastrar no site oficial da ação e fazer o upload de uma foto que
contenha o logotipo da montadora. Ao fazer o cadastro, é necessário inserir nome, telefone de contato e CPF. Só depois que um voucher para assistir ao jogo pelo Esporte Interativo é liberado.
"Acreditamos que a ação vai surpre-ender e fazer os brasileiros torcerem junto com a Nissan. Investimos em tecnologias que sejam realmente úteis para os usuários de nossos carros com o conceito Nissan Intelligent Mobility
Nissan e Esporte Interativo liberam streaming de liga
POR REDAÇÃO
B O L E T I M
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DO
DIA
EDIÇÃO • 972 TERÇA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2018
WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR
Imagem do app que a Nissan criou para liberar o sinal, por streaming, dos jogos finais da Liga
dos Campeões, em parceria com o Esporte Interativo; montadora quer
reforçar conceito de carros inteligentes nas ativações do
patrocínio da Liga para o Brasil
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180Reais é o valor mais
barato do ingresso para a estreia do Palmeiras
em casa na Libertadores; o jogo de hoje já tem 29 mil ingressos vendidos
O F E R E C I M E N T O
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AT L É T I C O - P R FA Z P E R F I L N O S P O T I F Y
O Atlético Paranaense anunciou o lançamento de um perfil no app de música por streaming Spotify. Os torcedores terão acesso a uma playlist que comemora o aniversário de 94 anos, além das músicas que tocam no vestiário da equipe e as seleções musicais de alguns atletas.
Clubes como Corinthians, Palmeiras e Racing, da Argentina, têm parceria com a empresa. O rival Deezer tem acordo com o Flamengo.
C A I X A F E C H A C O M R I VA I S D E A L
CRB e CSA, os dois principais times do futebol alagoano, fecharam patrocínio com a Caixa. Os dois estamparão a logomarca da estatal na camisa do uniforme. O CSA, pela primeira vez, terá o patrocínio.
Segundo a imprensa alagoana, o valor do patrocínio é de R$ 1,5 mi ao ano. Os dois times disputarão a Série B do Campeonato Brasileiro.
CRB e CSA decidem o título do Campeonato Alagoano no domingo.
P I L Ã O C R I A C A M I S A D E N E Y M A R
Patrocinadora de Neymar, o Café Pilão criou uma ativação diferente com o jogador do PSG. A partir deste mês, os supermercados de todo o país participarão da promoção “Camisas do Neymar Jr.”, em que os consumidores poderão colecionar quatro modelos diferentes que contam a história do jogador.
A ideia é revelar a história de Neymar por meio dos números das camisas que ele já usou na carreira.
e seguiremos este mesmo direcionamento para deixar a UEFA Champions League mais próxima dos torcedores locais", afir-mou Humberto Gomez, diretor de marketing da Nissan do Brasil.
Para comunicar a ação, a marca também fará com que logos sejam espalhados em pontos públicos em algumas cidades. A ideia é fazer com que as pessoas tenham mais contato com a Nissan e, ainda, dar mais publicidade à parceria. Nesta terça--feira, os dois jogos da rodada (Juventus x Real Madrid e Sevilla
x Bayern de Munique) terão o sinal liberado pela Nissan. Na TV aberta, o jogo exibido é o do Real Madrid, por Globo e Band.
A iniciativa da montadora faz parte de um pacote de ações que estão planejadas para ativar o patrocínio à Liga dos Campeões. Recentemente, a Nissan já havia anunciado a ação "Férias em Dia Nissan", em que clientes que compram R$ 200 em peças, serviços ou acessórios originais recebem um "número da sorte" para concorrer a um sorteio cujo prêmio principal é o direito de ir com um acompanhante assistir à partida final da Liga, no dia 26 de maio, em Kiev. A marca ainda sorteia 120 bolas do torneio.
Além disso, a empresa tem promovido uma ação interna para levar funcionários à decisão do campeonato. Segundo a monta-dora, 577 pessoas se cadastraram no projeto. No ano passado, a Nissan já havia feito ação similar no Brasil, mas pela primeira vez a marca cria algo para abrir a transmissão dos jogos às pessoas.
Esse é o segundo ano que a Nissan realiza a ativação do patro-cínio à Liga dos Campeões. Em 2016, apesar de ter os direitos, a marca preferiu concentrar os esforços no patrocínio aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O contrato de patrocínio com a Uefa, que foi firmado no biênio 2014/2015, foi renovado no ano passado e tem validade até a temporada de 2020/2021.
A entrada do Esporte Interativo na briga pelos direitos de TV do futebol brasileiro acabou com uma hegemo-nia de 20 anos da Globo na TV fecha-da. Mas será que isso é o que vai fazer com que a emissora deixe de ser tão poderosa dentro do futebol nacional?
A disputa da vez, entre Palmeiras e Globo, é só mais um ingrediente na salada da venda dos direitos de trans-missão do Brasileirão a partir de 2019.
O Brasil, hoje, vive o mesmo dilema da Itália, há 15 anos. Naquela época, os italianos viram que não dava mais para ter dois grupos diferente nego-ciando direitos de transmissão.
Hoje, os italianos tentam recuperar o tempo perdido em relação a Alema-nha, Espanha e Inglaterra, que cria-ram ligas fortíssimas e rentáveis.
Por aqui, parte da indústria celebrou a entrada de um novo e agressivo con-corrente no mercado. Ver a Globo não ser a única a sentar na mesa para negociar um contrato de fato é algo bom para o mercado. Mas será que os clubes adotaram a melhor estratégia para mudar a relação com a emissora?
Do jeito que está, o Esporte Interati-vo só significará uma injeção de grana a mais no futebol, que seguirá muito dependente da televisão. Pior ainda.
No médio prazo, os clubes que fecha-ram com o EI e não se ajustaram com a Globo para TV aberta e PPV verão que o estrago é muito maior que uma compensação financeira apenas.
A concorrência por direitos deveria fazer os clubes se unirem para nego-ciar em bloco melhores condições de produção e distribuição de conteúdo, tomando para si algo que é da TV.
Mas falta inteligência para aprovei-tar o momento e não só se apoiar num novo concorrente para ganhar uma boa grana, mas apenas no curto prazo.
Falta inteligência aos clubes para reduzir poder da Globo
O P I N I Ã O
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A realização da primeira partida das finais do Campeonato Paulista reforçou dois "dogmas" do futebol brasileiro. O torcedor gosta de jo-gos decisivos e, de preferência, que envolvam times de grande história de rivalidade local.
O duelo Corinthians 0x1 Palmeiras rendeu um recorde de televisores ligados na Globo no horário do jogo: nada menos que 64% das TVs estiveram sintonizados na emissora, que regis-trou um total de 36 pontos no Ibope, ou cerca de 7 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
O número representa a maior participação em TVs ligadas no futebol em São Paulo este ano. E, em termos de audiência no sábado, foi 140% a mais do que a média registrada nos úl-timos quatro finais de semana para o horário.
No próximo domingo, a tendência é de que a Globo consiga chegar perto do recorde de au-diência com a partida decisiva do campeonato. Quarta-feira passada, o duelo entre Corinthians e São Paulo alcançou média de 42 pontos. O número foi o maior do torneio desde 2000.
No Rio de Janeiro, o clássico entre Vasco e Botafogo também foi bem na audiência. O jogo, disputado no domingo, registrou 26 pon-tos no Ibope e 52% de participação entre as TVs ligadas. Foi a segunda maior audiência do Es-tadual (perdeu para a semifinal entre Flamengo e Botafogo, no meio de semana anterior), com quatro pontos a mais do que a média do Esta-dual do Rio aos domingos e dois pontos acima da média dos jogos de toda a competição.
Final paulista eleva audiência dos sábados e bate recorde na TV
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POR REDAÇÃO
POR ERICH BETING
diretor executivo da Máquina do Esporte
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"Acredito que uma marca é mui-to mais do que fazer ações de ven-da imediatas. A gente trabalha com comportamento, com a mudança de relação das pessoas com a tecnolo-gia. Fazer parte da vida das pessoas com uma coisa tão positiva como o esporte é um tremendo diferencial."
A frase de Renata Altenfelder, di-retora de marketing da Motorola, tenta explicar o motivo de a marca ter apostado no patrocínio esporti-vo como uma forma de conectar a
marca a um novo posicionamento para o mercado. Em meio à concor-rência com gigantes como Samsung e Apple pelo mercado de smartpho-nes, a aposta da Motorola foi am-pliar o investimento no esporte para tentar ganhar mais espaço.
Desde o começo do ano, a marca é a "madrinha" do basquete 3x3, mo-dalidade muito praticada por ama-dores nos parques e que, em 2020, fará pela primeira vez parte do pro-grama olímpico. A modalidade con-
ta com o patrocínio da Motorola no primeiro torneio do gênero organi-zado pela Confederação Brasileira.
"O basquete 3x3 é super demo-crático Por que não uma marca que convida as pessoas a participarem da vida não fazer parte do desen-volvimento de um esporte que está crescendo", indaga Renata.
A aposta da Motorla para fazer parte da vida das pesosas por meio do esporte também se estende ao Museu do Futebol e a três institutos ligados ao esporte: Esporte & Edu-cação, de Ana Moser, Barrichello, de Rubens Barrichello, e Superação.
"Cada vez mais as pessoas esco-lhem os produtos não só pelo que eles entregam, mas pelo que a marca que os produz faz para a sociedade".
Segundo a executiva, a ideia é que a marca esteja associada por muito tempo com patrocínio esportivo.
"Não é uma ação isolada dentro da marca. Está dentro da plataforma "hellocidade", de as pessoas se reco-nectarem com o que importa", diz.
POR REDAÇÃO
Motorola usa esporte para ativar conceito de 'reconexão' da marca
Patrocinadora da Fifa, a empresa de cartões de crédito Visa se uniu a parceiros varejistas para fazer ações que leve consumidores à final da Copa do Mundo da Rússia, no próximo dia 15 de julho.
Em ações com a empresa de varejo Saraiva e com o aplicativo de táxi Easy Taxi, a marca fará sor-teios de quatro pacotes para a final do Mundial.
Com a Saraiva, a mecânica será de distribuição de número para concorrer a sorteio a cada R$ 100 em compras. Já na Easy, a Visa dará um cupom para cada corrida paga pelo meio Visa Checkout.
A Visa é a única dos patrocinadores da Fifa que pode ceder a terceiros os direitos de realizar pro-moções tendo a Copa do Mundo como motivo.
Visa faz ações com parceiros para a Copa do Mundo