180 questões cespe sobre processo legislativo
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180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO
Objeto do Processo Legislativo
1. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) O processo legislativo envolve a elaboração de
várias espécies normativas, entre as quais se incluem as leis delegadas, as medidas
provisórias, os decretos e os regulamentos.
2. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista de Material e Patrimônio/2012) O processo
legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares,
leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as
resoluções — que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não
necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo.
3. (Cespe/ANTT/Técnico/2013) A CF em vigor confere ao orçamento a natureza
jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei orçamentária pode prever receitas
públicas e autorizar gastos.
4. (Cespe/Seger-ES/Analista/2013) As resoluções elaboradas por órgãos colegiados
de autarquias integram o do processo legislativo.
Hierarquia das normas
5. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Não há hierarquia entre lei complementar e
decreto autônomo, quando este for validamente editado.
6. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Resolução do Senado é hierarquicamente inferior a
lei ordinária.
7. (Cespe/Anatel/Especialista/2009) É tradicional a jurisprudência do STF na
proclamação da inexistência de hierarquia constitucional entre lei complementar e lei
ordinária, espécies normativas formalmente distintas, tendo em vista a matéria
reservada àquela.
8. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados internacionais se incorporam ao
ordenamento jurídico brasileiro com o status de emenda constitucional.
9. (Cespe/Telebras/Advogado/2013) De acordo com a jurisprudência atual do
Supremo Tribunal Federal (STF), todos os tratados internacionais de direitos humanos
possuem status supraconstitucional.
10. (Cespe/DPDF/Defensor/2013) Uma das condições para que os
tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados
equivalentes às normas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso
Nacional, pelo mesmo processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de
emenda constitucional.
11. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Ao Congresso Nacional é vedado
rejeitar tratado internacional que, firmado pelo presidente da República, verse sobre
direitos humanos.
12. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados sobre direitos humanos
incorporados ao direito pátrio e em conformidade com a CF revogam as leis ordinárias
conflitantes.
13. (Cespe/MPOG/Analista/2013) Os tratados e convenções internacionais
de direitos humanos podem ser internalizados com statusconstitucional, desde que
sejam aprovados, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos respectivos membros de cada casa.
14. (Cespe/PRF/Policial/2013) Equivalem às normas constitucionais
originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em cada casa
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros.
15. (Cespe/TRT5/Juiz do Trabalho/2013) Aprovados em dois turnos por
ambas as casas do Congresso Nacional, os tratados e as convenções internacionais,
qualquer que seja a matéria sobre a qual versem, adquirirão statusde emenda
constitucional.
16. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) Tratados de direitos humanos ratificados
antes ou depois da CF incorporam-se ao direito pátrio com força de emenda
constitucional.
17. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) É proibido ao Congresso Nacional aprovar os
tratados com ressalvas.
18. (Cespe/TRF1/Juiz/2013) É exclusividade do Congresso Nacional a
resolução definitiva de questões controvertidas que tratem de tratados internacionais
que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
19. (Cespe/BACEN/Procurador/2013) Considere que os Estados-partes do
MERCOSUL e os Estados associados do MERCOSUL (Bolívia, Chile, Colômbia,
Equador e Peru) tenham firmado protocolo denominado MOEDASUL como parte
complementar dos acordos de integração celebrados no âmbito do MERCOSUL e se
comprometido a constituir e a implementar moeda oficial comum, denominada
SULAMÉRICO, no território dos respectivos Estados a partir de 2018. Nessa situação
hipotética, de acordo com a jurisprudência do STF, o protocolo assinado
A) é autoaplicável no território nacional, pois os acordos celerados pelo Brasil no âmbito
do MERCOSUL não estão sujeitos à mesma disciplina que rege o processo de
incorporação no direito brasileiro dos tratados e convenções internacionais em geral.
B) só poderá ser executado no plano interno após aprovação e promulgação pelo
Congresso Nacional.
C) só poderá ser executado no território nacional após aprovação por decreto
legislativo do Congresso Nacional e promulgação por decreto do Poder Executivo.
D) só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da aprovação de
ao menos um Estado-parte.
E) só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da aprovação do
número de Estados signatários previsto no protocolo.
Princípios do processo legislativo
20. (Cespe/MPU/Analista Processual/2010) Como decorrência do princípio
da simetria e do princípio da separação dos poderes, as hipóteses de iniciativa
reservada ao presidente da República, previstas na Constituição Federal, não podem ser
estendidas aos governadores.
21. (Cespe/DPE-AL/Defensor/2009) A CF, ao conferir autonomia aos
estados-membros, impõe a observância obrigatória de princípios relacionados ao
processo legislativo, de modo que o legislador estadual não pode validamente dispor
sobre as matérias reservadas à iniciativa do chefe do Poder Executivo.
22. (Cespe/TRF2/Juiz/2009) Segundo entendimento do STF, todas as
regras constitucionais relativas ao Poder Legislativo da União são de observância
obrigatória pelos estados-membros, por força do princípio da simetria.
23. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) No exercício de sua
autonomia política e legislativa, os estados não estão obrigados a seguir
compulsoriamente as regras do processo legislativo federal. Por essa razão, pode o
constituinte estadual adotar normas acerca da formação das espécies normativas que
não guardem simetria com o modelo básico previsto na Constituição Federal.
Procedimentos – introdução
24. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) De acordo com a CF, pelo
procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão de matéria de sua
competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma regimental, a
competência do Plenário.
25. (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Os projetos de lei somente podem
ser votados no plenário do Congresso Nacional ou no de uma de suas casas.
26. (Cespe/DPDF/Defensor Público/2013) O projeto de lei aprovado nas
comissões para as quais tenha sido enviado, na forma e prazo regimentalmente
estabelecidos, deve, necessariamente, seguir para votação no plenário da respectiva
Casa legislativa, pois o modelo constitucional brasileiro não admite a aprovação de leis
por meio de órgãos fracionários da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
27. (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A competência para votar os
projetos de lei é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, mediante decreto
legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão da matéria de sua
competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as proposições legislativas.
28. (Cespe/PC-AL/Agente/2012) O processo legislativo ordinário ou
comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à elaboração das
leis ordinárias e das leis complementares.
29. (Cespe/DPDF/Defensor/Prova Oral/2013) Identifique as três fases
básicas do processo legislativo ordinário ou comum, explicitando as diversas etapas em
que se desdobram e o significado de cada uma dessas etapas.
Procedimento comum – iniciativa privativa
30. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) A iniciativa privativa ou reservada
para deflagrar procedimento destinado à formação de determinada lei ordinária pode ser
objeto de delegação.
31. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) Compete ao STF a iniciativa de
proposição de lei complementar que disponha sobre o Estatuto da Magistratura.
32. (Cespe/STM/Juiz Auditor/2013) A iniciativa para a elaboração da lei
complementar sobre o Estatuto da Magistratura não é exclusiva do STF, sendo possível
que o presidente da República encaminhe projeto de lei de sua iniciativa sobre esse
assunto para apreciação do Congresso Nacional.
33. (Cespe/BACEN/Procurador/2013) A CF estabelece a iniciativa
exclusiva do presidente da República para o processo legislativo em matéria de natureza
tributária.
34. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) O presidente da República tem iniciativa
privativa para apresentação de projeto de lei em matéria tributária da União.
35. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com entendimento do STF, a
iniciativa de lei que verse sobre matéria tributária é concorrente entre o chefe do Poder
Executivo e os membros do Legislativo.
36. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) Ao Ministério Público é
assegurada autonomia funcional e administrativa, cabendo ao Poder Executivo
apenas propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção dos cargos e
serviços auxiliares do MP.
37. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Segundo entendimento do STF, as
cortes de contas gozam de autonomia, autogoverno e iniciativa reservada para a
instauração de processo legislativo que pretenda alterar a sua organização e
funcionamento, razão por que é inconstitucional lei estadual de iniciativa
parlamentar que altere ou revogue dispositivos da lei orgânica do tribunal de
contas do estado, que estabelece preceitos concernentes à forma de atuação,
competências e organização do órgão.
38. (Cespe/PGDF/Procurador/2013) A lei que disciplina a organização do
Poder Judiciário do DF é de iniciativa privativa do governador distrital.
39. (Cespe/PGDF/Procurador/2013) Será considerado formalmente
inconstitucional projeto de lei distrital de iniciativa parlamentar que confira aumento de
remuneração aos servidores do governo do DF.
40. (Cespe/STF/Analista Judiciário – área judiciária/2008) Considerando
que os servidores do Poder Judiciário e do Poder Legislativo pretendam iniciar um
movimento em prol da aprovação de um plano de cargos e salários que preveja a
recuperação das perdas salariais do período, elabore um texto dissertativo, abordando,
em relação às diversas esferas federativas, necessariamente, os seguintes aspectos: a)
proposição legislativa adequada para dispor acerca de remuneração dos servidores dos
Poderes Judiciário e Legislativo; b) iniciativa dessa proposição legislativa; c)
possibilidade ou não de veto, pelo chefe do Poder Executivo.
Procedimento comum – iniciativa geral e iniciativa popular
41. (Cespe/PCDF/Agente/2013) A iniciativa popular de lei pode ser
exercida tanto no que tange às leis complementares como às leis ordinárias.
42. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) A iniciativa popular pode ser exercida
pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo,
1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de
0,3% dos eleitores de cada um deles.
43. (Cespe/MRE/Instituto Rio Branco/2011) A iniciativa popular de lei
caracteriza-se como forma direta de exercício do poder, dispensado o intermédio de
representantes para dar início ao processo legislativo de formação das normas. Nesse
sentido, a CF prevê expressamente a iniciativa popular para a apresentação de projeto
de lei e de proposta de emenda constitucional.
44. (Cespe/Procurador do Município de Ipojuca/2009) A iniciativa popular
de projetos de lei de interesse específico do município, de seus distritos ou bairros,
dependerá da manifestação de pelo menos 8% do eleitorado interessado, devendo os
projetos de iniciativa popular ser redigidos com observância da técnica legislativa.
45. (Cespe/Prefeitura de Natal/Assessor Jurídico/2008) A lei garante a
iniciativa popular em projetos de lei de interesse específico do município mediante
manifestação de, no mínimo, 5% do eleitorado.
46. (Cespe/TRF3/Juiz Federal/2011) A CF regulamenta a iniciativa popular
de lei tanto no âmbito federal quanto nos âmbitos estadual e municipal, fixando as regras
e os procedimentos relativos à apresentação do projeto de lei.
47. (Cespe/OAB/2009) A iniciativa popular de lei pode ser exercida pela
apresentação, à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal, de projeto de lei
subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído, pelo menos, por cinco
estados.
48. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) A CF admite emenda constitucional
por meio de iniciativa popular.
49. (Cespe/TCE-AC/Analista de Controle Externo/2009) A CF prevê a
hipótese de iniciativa popular, que pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos
Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 10% dos eleitores de qualquer
estado da Federação.
50. (Cespe/STF/Analista Judiciário – Execução de Mandados/2008) A CF,
conforme seu próprio texto, pode ser emendada por meio de iniciativa popular, desde
que o projeto seja subscrito, por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por,
pelo menos, cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.
Procedimento comum – discussão e votação
51. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As deliberações das comissões
permanentes de ambas as casas do Congresso Nacional devem ser tomadas por
maioria simples, salvo no que diz respeito à discussão e votação, em caráter
conclusivo, de projetos de lei, caso em que se requer maioria absoluta.
52. (Cespe/PCDF/Agente/2013) Terá sempre início na Câmara dos
Deputados a votação dos projetos de lei de iniciativa popular, das medidas provisórias e
dos projetos de lei de iniciativa do presidente da República, do STF e dos tribunais
superiores.
53. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) Os projetos de lei de iniciativa popular
poderão iniciar-se tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.
54. (Cespe/TRE-ES/Analista Judiciário – Judiciária/2011) A CF veda,
em caráter absoluto, que matéria constante de projeto de lei rejeitado seja objeto
de novo projeto na mesma sessão legislativa.
55. (Cespe/TJES/Juiz/2011) A CF veda, completamente, a
apresentação de emendas parlamentares que representem aumento das despesas
a projetos de lei de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo.
56. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) Projeto de lei de iniciativa do STF
e dos demais tribunais superiores deverá ser iniciado, mediante o respectivo
depósito junto à mesa, no Senado Federal.
57. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) O projeto de lei ordinária aprovado
por uma Casa do Congresso Nacional será revisto pela outra, em dois turnos de
discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a casa revisora o
aprovar, ou arquivado, se a Casa o rejeitar.
58. (Cespe/TCDF/Procurador/2013) Os projetos de lei de iniciativa
reservada, como os que dispõem sobre a organização dos serviços administrativos dos
tribunais federais e do MP, não admitem a apresentação de emenda parlamentar.
59. (Cespe/TCE-PB/Procurador/2014) O TJ/PB encaminhou à AL/PB
projeto de lei complementar dispondo sobre a divisão judiciária do estado, com a
alteração das comarcas e a criação dos cargos necessários. Ao deliberar sobre essa
proposição, o Poder Legislativo introduziu emendas à proposta que aumentaram o
número de comarcas e de cargos em relação ao projeto original. Com base nessa
situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com as normas constitucionais e
a jurisprudência do STF.
A As referidas emendas somente poderiam ser aprovadas se indicassem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas.
B As emendas em questão somente poderiam ser aprovadas se estivessem compatíveis
com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
C As referidas emendas parlamentares são inconstitucionais, haja vista que, por simetria
às normas da CF, é vedado o aumento de despesa nos projetos de lei que versam sobre
organização judiciária.
D A CF veda a apresentação de emendas parlamentares nos projetos de lei de iniciativa
privativa.
E As emendas apresentadas são constitucionais, haja vista que só são vedadas
emendas que impliquem aumento de despesa em projetos de lei sobre a organização
dos serviços administrativos dos tribunais, não naqueles sobre organização judiciária.
60. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) Segundo posicionamento do
STF, não gera inconstitucionalidade formal a emenda parlamentar a projeto de lei
de iniciativa de tribunal de justiça estadual que importe aumento de despesa, já
que apenas em proposta de iniciativa do chefe do Poder Executivo a CF veda a
apresentação de emenda parlamentar que implique aumento de despesa.
61. (Cespe/DPU/Defensor Público Federal/2010) Considere que o
chefe do Poder Executivo tenha apresentado projeto de lei ordinária que dispõe
sobre a remuneração de servidores públicos. Nesse caso, não se admite emenda
parlamentar ao projeto para aumento do valor da remuneração proposto.
62. (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A matéria
constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser objeto de
novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada pela maioria
absoluta dos membros de qualquer uma das Casas.
63. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) O Poder Legislativo não detém
competência para emendar projeto de lei de iniciativa reservada ao chefe do Poder
Executivo.
Procedimento comum – sanção e veto
64. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) A ausência de sanção pelo chefe
do Poder Executivo no prazo constitucional de quinze dias em projeto de lei
encaminhado pelo Poder Legislativo faz caducar o projeto, por não existir forma
silente de sanção.
65. (Cespe/AGU/Advogado da União/2009) Não há veto ou sanção
presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções,
nas leis delegadas, na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida
provisória.
66. (Cespe/STM/Juiz Auditor Militar/2013) A sanção de projeto de lei
sana o vício decorrente da falta de iniciativa do Poder Executivo.
67. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) No processo legislativo da lei ordinária, o
veto presidencial parcial pode abranger trecho, palavras ou expressões
constantes de artigo, parágrafo ou alínea.
68. (Cespe/MDIC/Analista/2014) Se um projeto de lei ordinária de
iniciativa parlamentar invadir a iniciativa privativa do presidente da República, a
sanção desse projeto pelo chefe do Poder Executivo federal sanará o vício
deflagrado no processo legislativo.
69. (Cespe/TJPB/Juiz/2011) O veto que o presidente da República
apõe a projeto de lei pode ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger texto
integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
70. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Apesar de não admitir o veto
presidencial tácito, a CF admite o denominado veto sem motivação, resguardando
ao presidente da República a prerrogativa de simplesmente vetar, sem explicar os
motivos de seu ato.
71. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) O presidente da República detém
competência para vetar, por razões de inconstitucionalidade, determinada palavra
contida em projeto de lei.
72. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área
Judiciária/2010) Decorrido o prazo de quinze dias para o exame do projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional, o silêncio do presidente da República
importará veto, em razão da impossibilidade de ocorrer sanção tácita.
73. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Considere que um projeto de lei
de iniciativa parlamentar tenha por objeto autorizar o parcelamento de débitos
tributários federais em 60 meses, especificando o seu alcance e requisitos. Nessa
situação hipotética, a sanção presidencial elimina a inconstitucionalidade formal
do referido projeto de lei, visto que a matéria é de competência privativa do
presidente da República.
74. (Cespe/OAB/2008) O presidente da República dispõe de 48 horas
para vetar um projeto de lei, contadas da data de seu recebimento, devendo,
dentro de 24 horas, comunicar os motivos do veto ao presidente do Senado
Federal.
75. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) Quando o veto presidencial
abarcar todo o projeto de lei, o Congresso Nacional não poderá promover a
rejeição parcial desse veto.
76. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) O veto presidencial poderá ser
rejeitado pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, com o quorum de maioria
simples de deputados, e pelo Senado Federal, com o mesmo quorum.
77. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Se o veto presidencial for mantido,
poderá ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, desde que
mediante proposta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
78. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica
legislativa/2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto será
apreciado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
estando sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos deputados e
senadores, em votação nominal.
Procedimento comum – promulgação e publicação
79. (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) Promulgação é ato que incide
sobre projeto de lei, transformando-o em lei e certificando a inovação do
ordenamento jurídico.
80. (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010) Pelo voto da maioria
absoluta dos deputados e senadores, o veto presidencial a projeto de lei poderá
ser rejeitado. Em tal hipótese não haverá mais a participação do presidente da
República no processo legislativo, já que a subsequente promulgação ficará a
cargo do presidente do Senado Federal.
81. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) A promulgação e a publicação da lei são
sempre atos conjuntos e devem ocorrer de forma simultânea.
82. (Cespe/TJDFT/Notário/2008) A promulgação de uma lei torna o ato
perfeito e acabado, sendo o meio pelo qual a ordem jurídica é inovada. A
publicação, por sua vez, é o modo pelo qual se dá conhecimento a todos sobre o
novo ato normativo que se deve cumprir.
Procedimento sumário
83. (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) O
presidente da República pode solicitar urgência para a apreciação de projetos de
sua iniciativa, hipótese em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal terão,
sucessivamente, quarenta e cinco dias para se manifestar sobre a proposição, sob
pena de trancamento da pauta, salvo no que diz respeito às deliberações com
prazo constitucional determinado.
84. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica
legislativa/2012) O presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de
projeto de sua iniciativa. No caso de a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não
se manifestarem, cada qual, sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, será a
proposição incluída na ordem do dia, sobrestando-se toda e qualquer deliberação
legislativa que esteja tramitando na respectiva casa até que se encerre a votação do
projeto em regime de urgência.
85. (Cespe/TCE-BA/Procurador/2010) O presidente da República só
pode solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, seja
privativa, seja concorrente.
86. (Cespe/TRF3/Juiz/2011) O presidente da República pode solicitar
urgência para apreciação de todos os projetos de lei que julgar relevantes ao bom
funcionamento da administração pública, com exceção dos projetos de iniciativa
privativa dos órgãos do Poder Judiciário.
87. (Cespe/AGU/2006) A Constituição Federal estabelece dois
requisitos para que o processo legislativo sumário seja deflagrado: projetos de lei
de iniciativa privativa do presidente da República e solicitação ao Congresso
Nacional, inexistindo a possibilidade de os prazos desse procedimento especial
fluírem nos períodos de recesso do parlamento.
88. (Cespe/OAB/2008) O presidente da República poderá solicitar
urgência para votação de projetos de lei da iniciativa tanto de deputados federais
quanto de senadores.
89. (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) A CF atribui legitimação exclusiva
ao presidente da República para solicitar ao Congresso Nacional urgência na
apreciação de projeto de lei de sua iniciativa.
Procedimentos especiais – Emendas à Constituição
90. (Cespe/TCU/Psicólogo/2011) O Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, que integra o texto constitucional, pode ser objeto de
emendas constitucionais.
91. (Cespe/TRF1/Juiz/2011) A forma federativa de Estado e a forma
republicana de governo constituem limites materiais explícitos ao poder de
reforma constitucional, na medida em que o poder constituinte originário deixou
assente, de modo expresso, a impossibilidade de supressão de tais matérias da
normatividade constitucional.
92. (Cespe/TRF1/Juiz/2011) Os limites materiais da CF impedem
emendas que alterem o texto das cláusulas pétreas, visto que qualquer alteração
nessas disposições descaracterizaria o núcleo essencial desenvolvido e
explicitado pelo poder constituinte originário.
93. (Cespe/TCU/Psicólogo/2011) A forma republicana de governo não
está gravada expressamente como cláusula pétrea na CF, visto que pode ser
modificada por plebiscito.
94. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) Não será
objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma republicana de
governo.
95. (Cespe/PC-AL/Delegado/2012) Para a doutrina constitucional
majoritária, não existem limites implícitos ao poder constituinte derivado reformador. É
possível, assim, adotar a teoria da dupla revisão.
96. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) A CF consagrou, em seu texto, a
iniciativa popular, sem restrição de matérias, para promover proposta de emenda
constitucional.
97. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) A CF
poderá ser emendada mediante proposta de um terço das assembleias legislativas
das unidades da Federação, mediante a maioria relativa de seus membros.
98. (Cespe/Serpro/Advogado/2010) A matéria constante de emenda
constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova
proposta pelos parlamentares na mesma legislatura.
99. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) Após discussão e aprovação pelo
Congresso Nacional, o presidente da República deve sancionar proposta de
emenda à CF, no prazo de quinze dias, sendo que seu silêncio importará sanção.
100. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A CF
exige a participação do presidente da República no processo legislativo de
elaboração de uma emenda constitucional, seja mediante o veto, seja mediante a
sanção.
101. (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) O processo legislativo da emenda
constitucional admite emendas tanto no âmbito da Câmara dos Deputados quanto
no do Senado Federal, independentemente da necessidade de quórum para a
respectiva apresentação.
102. (Cespe/PREVIC/Técnico/2011) A matéria constante de proposta de
emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de
nova proposta na mesma sessão legislativa.
103. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) As propostas de emenda à Constituição
devem ser sancionadas pelo presidente da República, ressalvados os casos de
sua iniciativa exclusiva.
104. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) A proposta de emenda
constitucional deve ser discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, e será considerada aprovada se obtiver, em ambos, três quintos
dos votos dos respectivos membros e for promulgada após a respectiva sanção
presidencial.
105. (Cespe/STF/Técnico/2008) O início da tramitação de proposta de
emenda constitucional cabe tanto ao Senado Federal quanto à Câmara dos
Deputados, pois a CF confere a ambas as casas o poder de iniciativa legislativa.
106. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) A Mesa do Congresso Nacional promulga as emendas à Constituição
em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
107. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – área Direito
Constitucional, Eleitoral e Municipal/2002) Considere a seguinte a situação
hipotética. Um deputado apresentou emenda rejeitada na mesma sessão
legislativa, sendo que a deliberação da matéria ocorreu em virtude de versar sobre
direitos e garantias individuais. Nessa situação, o procedimento se deu conforme
o processo legislativo previsto no direito constitucional brasileiro.
Procedimentos especiais – leis complementares
108. (Cespe/TJCE/Técnico/2008) Leis complementares são
hierarquicamente superiores às ordinárias.
109. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com o regime de tramitação do
projeto de lei complementar, é dispensável a submissão de seu conteúdo ao
plenário da casa legislativa.
110. (Cespe/STF/Técnico/2008) Só cabe lei complementar, no sistema
normativo brasileiro, quando formalmente for necessária a sua edição por norma
constitucional explícita.
111. (Cespe/DPE-CE/Defensor/2008) Lei ordinária pode revogar lei
complementar.
112. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Lei ordinária posterior pode revogar lei
formalmente complementar, desde que materialmente ordinária.
113. (Cespe/TST/Analista Judiciário – área administrativa/2008)
Considere que, em uma sessão do Senado Federal, que é composto por 81
membros, estivessem presentes 71 senadores e tenha havido exatos 36 votos pela
aprovação de determinado projeto de lei complementar. Nessa situação, é correto
concluir que o referido projeto foi rejeitado.
114. (Cespe/DPU/Analista/2010) Conforme o art. 6.º, da Lei
Complementar n.º 70/1991, é prevista para as sociedades civis de prestação de
serviços de profissões legalmente regulamentadas, isenção do recolhimento de
contribuição para o financiamento da seguridade social. O art. 56 da Lei Ordinária
n.º 9.430/1996, no entanto, revogou referida isenção. Tendo por base essa situação
e levando em consideração o princípio constitucional da hierarquia das normas e
a jurisprudência dos tribunais superiores, assinale a opção correta.
A Não havendo hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, o conflito não se
resolve por critérios hierárquicos, e sim pela análise de critérios constitucionais
acerca da materialidade própria de cada uma dessas espécies normativas.
B A referida revogação é inválida, pois a lei complementar é hierarquicamente
superior à lei ordinária, não podendo por ser suprimida.
C A revogação é válida, pois a lei ordinária é hierarquicamente superior à lei
complementar, extinguindo-a do mundo jurídico quando ambas forem
incompatíveis entre si.
D A revogação é inválida, pois lei complementar e lei ordinária são espécies
normativas materialmente distintas, cabendo à primeira regulamentar no plano
infraconstitucional as matérias constitucionais mais relevantes, como aquelas
relacionadas aos direitos fundamentais.
E A revogação é válida, pois, consoante regra geral de direito intertemporal, lei
posterior revoga lei anterior.
115. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) O projeto de lei complementar é a modalidade indicada para propor a
regulação daquelas matérias para as quais a Constituição exige, expressamente,
lei complementar, cujo quorum de aprovação é o mesmo necessário para a
instauração de processo de impeachmentcontra o presidente da República.
Procedimentos especiais – leis delegadas
116. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) As leis delegadas serão elaboradas
pelo presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso
Nacional. Esta delegação confere plenos poderes ao presidente, pois a
transferência de competência é definitiva.
117. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Uma vez obtida resolução
delegatória, o presidente da República fica obrigado a editar a lei objeto do pedido
de delegação ao Congresso Nacional.
118. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) No que
se refere a leis delegadas, se a resolução determinar a apreciação do projeto de lei
pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, sendo vedada qualquer
emenda.
119. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2009) Caso o presidente da República
extrapole os limites fixados na resolução concedente da delegação legislativa, o
Congresso Nacional, mediante decreto legislativo, pode sustar a lei delegada, com
efeitos ex nunc.
120. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) O controle exercido pelo Congresso
Nacional sobre a lei delegada opera efeitos ex tunc.
121. (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) Nas leis delegadas, a resolução do
Congresso Nacional que efetivar a delegação poderá determinar a apreciação do
projeto pelo Congresso Nacional, hipótese em que será admitida a apresentação
de emenda parlamentar.
122. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As leis delegadas, elaboradas pelo
presidente da República em virtude de autorização do Poder Legislativo, devem
ser aprovadas por maioria absoluta.
Procedimentos especiais – decretos legislativos e resoluções
123. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2012) O Congresso Nacional
aprova os tratados e convenções internacionais mediante a edição de resolução,
ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do presidente da República.
124. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Celebrado tratado, convenção ou ato
internacional pelo presidente da República, cabe ao Congresso Nacional o
correspondente referendo ou aprovação, mediante a edição de resolução específica.
125. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) O decreto legislativo é o
instrumento normativo por meio do qual são disciplinadas as matérias de
competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
126. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) O decreto legislativo é espécie
normativa destinada a dispor acerca de matérias de competência exclusiva do
Congresso Nacional e deve ser, obrigatoriamente, instruído, discutido e votado em
ambas as casas legislativas, no sistema bicameral.
127. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) As resoluções constituem atos
normativos secundários que dispõem acerca da regulação de determinadas
matérias do Congresso Nacional não inseridas no âmbito de incidência dos
decretos legislativos e da lei.
128. (Cespe/MS/Agente/2008) A lei ordinária tem o mesmo nível
hierárquico de um decreto legislativo editado pelo Senado Federal.
129. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) O projeto de resolução da Câmara dos Deputados é a modalidade
indicada para propor a criação de uma nova comissão permanente na estrutura
dessa Casa legislativa.
130. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) O projeto de resolução do Congresso Nacional é a modalidade indicada
para propor a sustação de decreto do presidente da República que tenha exorbitado do
poder regulamentar.
131. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) Para propor a convocação de um plebiscito a respeito da obrigatoriedade
do voto nas eleições gerais no Brasil, a modalidade indicada é o projeto de decreto
legislativo.
132. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) O projeto de lei ordinária é a modalidade indicada para propor a renovação
da concessão de uma rádio FM do município de Itabaiana – SE.
133. (Cespe/PF/Psicólogo/2014) Considere que o Congresso Nacional, para
evitar eventual compromisso gravoso ao patrimônio nacional, resolva definitivamente
acerca de um tratado internacional. Nessa situação, o ato legislativo, por ser definitivo,
deve ser sancionado pelo presidente da República.
134. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) A casa iniciadora, no que diz respeito a projetos
de decreto legislativo de aprovação de tratados, é o Senado Federal.
Procedimentos especiais – medidas provisórias – edição e pressupostos
135. (Cespe/STF/Analista Judiciário – área administrativa/2008)
Governadores e prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que exista
previsão na constituição estadual ou na lei orgânica municipal, sendo obrigatória
a observância do modelo básico adotado pela CF.
136. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Na constituição estadual, é
inconstitucional a previsão de edição de medida provisória por governador.
137. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) O STF reconhece a constitucionalidade
de medida provisória editada por governador de estado, desde que seja admitida na
constituição estadual e observe os princípios e limitações impostos na CF.
138. (Cespe/TRT-DF/Técnico/2005) A edição de medidas provisórias é um ato
de competência do presidente da República que ele pratica na qualidade de chefe de
governo.
139. (Cespe/DPE-CE/Defensor/2008) Desde que prevista competência na
Constituição estadual, pode o governador editar medida provisória.
140. (Cespe/TCU/ACE/2008) As MPs produzem, ao serem editadas, pelo
menos dois efeitos: o efeito inovador da ordem jurídica e o efeito provocador do
Congresso Nacional para que este delibere sobre o assunto.
141. (Cespe/TCU/ACE/2008) Um conceito válido de MP é aquele que a
entende como um ato normativo primário, sob condição resolutiva, de caráter
excepcional no quadro da separação dos poderes.
142. (Cespe/TCU/ACE/2008) O Poder Judiciário não detém competência para
exercer crítica sobre o juízo de existência dos pressupostos da MP, pois eles são
discricionários.
Procedimentos especiais – medidas provisórias – restrições materiais
143. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É permitida a edição de medida
provisória para regulamentação dos serviços de gás canalizado, cuja exploração,
diretamente ou mediante concessão, pertence aos estados, conforme
competência constitucionalmente prevista.
144. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) Os ativos financeiros,
como, por exemplo, poupanças privadas, podem ser objeto de medida provisória
que determine detenção temporária ou sequestro de bens.
145. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) Em caso de relevância e urgência, pode o
presidente da República editar medida provisória para regulamentar matéria
relacionada a direitos e deveres dos juízes do trabalho.
146. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) A instituição ou majoração
de impostos podem ser objeto de edição de medida provisória.
147. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) É expressamente vedada a edição
de medida provisória sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário e
do MP, à carreira e à garantia de seus membros.
148. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) Quando a matéria de que trata uma MP for reservada a lei
complementar, essa medida provisória deverá ser aprovada pela maioria absoluta
dos membros de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
149. (Cespe/TRT16/Analista Judiciário – área judiciária/2005) O
presidente da República pode adotar medida provisória, com força de lei, em caso
de relevância e urgência, inclusive sobre matérias relativas a aumento salarial de
servidor público, previdência social, nacionalidade, planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares.
150. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É vedada a edição de medidas
provisórias relativas a matéria de direito civil.
151. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) É vedada a
edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito civil.
152. (Cespe/Serpro/Advogado/2010) É vedado ao Presidente da
República adotar medidas provisórias com força de lei acerca de matéria relativa a
direito processual civil.
153. (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) É expressamente vedada a
edição de medidas provisórias que versem sobre matérias de direito penal,
processual penal e processual civil.
154. (Cespe/SEGER-ES/Analista Jurídico/2013) A abertura de crédito
extraordinário, admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e
urgentes, não pode ser feita por meio de medida provisória.
155. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Medida provisória é instrumento
adequado para dispor sobre relação de emprego protegida contra demissão sem
justa causa.
156. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) Após o presidente da República vetar integralmente um projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional, não poderá ser editada MP a respeito da
matéria disciplinada nesse projeto de lei, antes que o Congresso delibere,
definitivamente, sobre o veto.
157. (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A CF admite a edição de
medida provisória que institua ou majore impostos, desde que seja respeitado o
princípio da anterioridade tributária.
158. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Suponha que determinado projeto de
lei ordinária seja encaminhado para sanção presidencial e que, nesse mesmo momento,
o presidente da República resolva editar uma medida provisória acerca da mesma
matéria tratada no referido projeto. Nessa situação hipotética, desde que atendidos os
demais preceitos constitucionais, não há impedimento para se editar a referida medida
provisória.
159. (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Considere-se que determinada
medida provisória que determine aumento de certo imposto tenha sido publicada
no dia 15/11/2007 e convertida em lei em 11/2/2008. Nessa hipótese, o referido
tributo não pode ser cobrado, com aumento, no exercício de 2008.
160. (Cespe/PC-BA/Escrivão/2013) Para fins de observância do princípio da
legalidade penal, o presidente da República está autorizado constitucionalmente a definir
condutas criminosas por meio de medida provisória.
161. (Cespe/TCE-AC/Auditor/2008) A medida provisória pode tratar de
matéria penal e processual.
162. (Cespe/TCU/ACE/2008) É possível regular por MP matéria que a
Constituição reserva à iniciativa legislativa exclusiva dos Poderes Legislativo ou
Judiciário ou mesmo a outros órgãos como o Ministério Público e o tribunal de
contas, pois não há, quanto a isso, vedação constitucional explícita.
163. (Cespe/TJCE/Analista Judiciário – área judiciária/2008) Medida
provisória pode dispor sobre a concessão de aumento de servidor público.
164. (Cespe/TJCE/Técnico/2008) Medidas provisórias não podem dispor
sobre direito eleitoral.
Procedimentos especiais – medidas provisórias – tramitação
165. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica
legislativa/2012) A CF determina que a votação de medidas provisórias se inicie na
Câmara dos Deputados, cabendo à comissão mista de deputados e senadores
examiná-las e sobre elas emitir parecer, antes que sejam apreciadas, em sessão
separada, pelo plenário de cada uma das casas do Congresso Nacional.
166. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) O prazo total de vigência de uma MP, inclusive computando-se o
período de sua prorrogação, não poderá ultrapassar 120 dias.
167. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) Se uma MP não for apreciada em até 45 dias, contados de sua
publicação, ficarão sobrestadas, até que se conclua a votação da MP, todas as
demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
168. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as
áreas/2002) Embora uma MP deva ser votada, separadamente, primeiro na Câmara
dos Deputados e, depois, no Senado Federal, a fase preliminar de sua apreciação
pelo Congresso compete a uma comissão mista de deputados e senadores.
169. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2013) O presidente da República não
poderá reeditar, na mesma sessão legislativa, a medida provisória que tenha sido
expressamente rejeitada. Ele poderá fazê-lo, porém, se a medida provisória tiver
sofrido rejeição tácita ou implícita, que se caracteriza quando o Congresso
Nacional não a examina dentro do prazo de cento e vinte dias previsto no texto
constitucional.
170. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) A partir da promulgação da CF, as
medidas provisórias passaram a ser apreciadas pelo Congresso Nacional no prazo
de sessenta dias, prorrogável pelo mesmo período, não se admitindo, portanto,
possibilidade de vigência de medida provisória por mais de cento e vinte dias.
171. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As medidas provisórias, cujo prazo de
validade é de sessenta dias, prorrogável por mais sessenta, devem ser votadas em
sessão conjunta do Congresso Nacional.
172. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) A reedição,
na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo será permitida apenas uma vez, por
igual período.
173. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) Prorrogar-se-á uma única vez, por igual
período, a vigência de medida provisória que, no prazo de quarenta e cinco dias,
contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do
Congresso Nacional.
174. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) A medida provisória aprovada pelo
Congresso Nacional com alterações é transformada em projeto de lei de
conversão e deve ser promulgada pelo presidente do Senado, independentemente
de sanção ou veto do presidente da República.
175. (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010) De acordo com a CF, uma vez
aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, a
eficácia dos dispositivos que sofreram alteração fica suspensa até que seja sancionado
ou vetado o projeto.
176. (Cespe/TJCE/Técnico/2008) É vedada a reedição, na mesma
legislatura, de medida provisória que tenha perdido eficácia por decurso de prazo.
Procedimentos especiais – medidas provisórias – questões de aprofundamento
177. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2009) A edição de medida provisória
acarreta a revogação da lei anterior que verse acerca do mesmo assunto.
178. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Uma vez publicada medida
provisória, são revogadas as demais normas do ordenamento jurídico que com ela
sejam incompatíveis.
179. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) De acordo com o STF, a não conversão
da medida provisória tem efeito repristinatório sobre o direito com ela colidente.
180. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Segundo o STF, uma vez editada a medida
provisória, não pode o presidente da República retirá-la da apreciação do
Congresso Nacional nem tampouco ab-rogá-la por meio de nova medida
provisória.
GABARITO: GABARITO: 1.E (decretos e regulamentos não se incluem: art. 59). 2.E
(art. 59). 3.E (orçamento é lei em sentido apenas formal, não material). 4.E (as
resoluções que integram o processo legislativo são as da Câmara, do Senado e do
Congresso Nacional). 5.C (ambos têm hierarquia legal, conforme a jurisprudência,
p.ex. RE 377.457/PR). 6.E (ambas têm hierarquia legal). 7.C (RE 377.457/PR). 8.E
(só os previstos no art. 5º, § 3º). 9.E (só os previstos no art. 5º, § 3º). 10.C (art. 5º, §
3º). 11.E (art. 49, I). 12.C (jurisprudência. Independentemente da hierarquia,
revogam as leis, ou porque são mais recentes, ou porque têm hierarquia superior).
13.C (art. 5º, § 3º). 14.E (art. 5º, § 3º: equivalem a emendas constitucionais, não às
normas originárias). 15.E (art. 5º, § 3º: só sobre direitos humanos). 16.E (art. 5º, §
3º: só os internalizados pelo trâmite especial). 17.E (art. 49, I; pode haver
aprovação total, rejeição total, ou aprovação parcial). 18.C (art. 49, I). 19.C (art. 49,
I, c/c jurisprudência do STF: tratado só pode entrar em vigor após a promulgação).
20.E (aplicam-se por simetria, pois são princípios extensíveis). 21.C (idem ao item
anterior). 22.E (todas, não, pois as regras de bicameralismo são inaplicáveis aos
Estados). 23.E (ver comentários à questão 20). 24.C (art. 58, § 2º, I). 25.E (art. 58, §
2º, I). 26. E (art. 58, § 2º, I). 27. E (art. 58, § 2º, I: cabe ao Regimento Interno prever
as hipóteses que dispensam apreciação em Plenário, mas o Regimento é
aprovado por Resolução, não por Decreto Legislativo). 28.E (leis complementares
seguem procedimento especial). 29.Discursiva. 30.E (não há previsão de
delegabilidade). 31.C (art. 93, caput). 32.E (art. 93, caput). 33.E (art. 61, § 1º, II, b:
são de iniciativa privativa do PR apenas as leis sobre matéria tributária dos
Territórios, não da União). 34.E (ver questão anterior). 35.C (ver questão 33). 36.E
(art. 127, § 2º: a iniciativa, nesse caso, é privativa do MP). 37.C (“gozam as Cortes
de Contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui,
essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que
pretenda alterar sua organização e seu funcionamento, como resulta da
interpretação sistemática dos artigos 73, 75 e 96, II, “d”, da Constituição Federal”
STF, MC na ADI 4421/TO, Rel. Dias Toffoli). 38.E (a iniciativa é do TJDFT: art. 96, II,
d). 39.C (art. 61, § 1º, II, a, por simetria). 40.discursiva. 41.C (não há restrição
quanto à iniciativa de leis complementares). 42.C (art. 61, § 2º). 43.E (trata-se de
forma semidireta, e, além disso, não há iniciativa popular de PEC). 44.E (art. 29,
XIII). 45.C (art. 29, XIII). 46.E (art. 27, § 4º: a CF não regulamenta a iniciativa popular
na esfera estadual, deixando isso a cargo de cada ente). 47.E (art. 61, § 2º). 48.E
(não há iniciativa popular de PEC). 49.E (art. 61, § 2º). 50.E (não há iniciativa
popular de PEC). 51.E (art. 47; o art. 58, § 2, I, não traz qualquer exceção quanto ao
quorum). 52.C (art. 64, caput; art. 61, § 2º; art. 62, § 8º). 53.E (art. 61, § 2º). 54.E (não
é absoluto: art. 67). 55.E (admite-se aumento de despesa nos projetos de LDO e
LOA, atendido o art. 166, §§ 3º e 4º). 56.E (art. 64, caput). 57.E (revisto em turno
único: art. 65, caput). 58.E (admitem, desde que não haja aumento de despesa: art.
63). 59.E (“O projeto de lei sobre organização judiciária pode sofrer emendas
parlamentares de que resulte, até mesmo, aumento da despesa prevista. O
conteúdo restritivo da norma inscrita no art. 63, II, da Constituição Federal - que
concerne exclusivamente aos serviços administrativos estruturados na Secretaria
dos Tribunais - não se aplica aos projetos referentes à organização judiciária”
STF, MC na ADI 865/MA, Rel. Celso de Mello). 60.E (pode gerar, se se tratar de
projeto sobre serviços administrativos: art. 63, II). 61.C (art. 63, I). 62.E (art. 67, a
restrição é durante a sessão legislativa, não legislatura). 63.E (detém, desde que
não haja aumento de despesa: art. 63, I). 64.E (art. 66, § 3º). 65.C (Sanção e veto
restringem-se a projetos de lei ordinária ou complementar: art. 84, IV e V). 66.E (“A
ulterior aquiescência do Chefe do Poder Executivo, mediante sanção do projeto de
lei, ainda quando dele seja a prerrogativa usurpada, não tem o condão de sanar o
vício radical da inconstitucionalidade. Insubsistência da Súmula nº 5/STF.
Doutrina. Precedentes.” STF, ADI 2867/ES, Rel. Celso de Mello). 67.E (art. 66, § 2º).
68.E (ver questão 66). 69.C (art. 66, §§ 1º e 2º). 70.E (art. 66, § 1º). 71.E (art. 66, § 2º).
72.E (art. 66, § 3º). 73.E (não existe vício – ver questão 33 – e, ainda que existisse,
a sanção não o convalidaria – ver questão 66). 74.E (art. 66, § 1º). 75.E (art. 66, § 4º:
o Congresso pode manter o veto ou derrubá-lo, total ou parcialmente). 76.C (art.
66, § 4º). 77.E (aceito o veto, incide o art. 67). 78.E (o quorum é de maioria
absoluta: art. 66, § 4º). 79.E (a promulgação apenas atesta que a lei nasceu, o que
se dá no momento da sanção). 80.E (art. 66, § 5º). 81.E (são atos sucessivos). 82.E
(ver questão 79). 83.C (art. 64, §§ 2º e 3º). 84.E (serão sobrestadas todas, exceto as
que tenham prazo estabelecido na CF). 85.C (art. 64, § 1º). 86.E (só nos de sua
iniciativa: art. 64, § 1º). 87.E (não é necessário que o projeto seja de iniciativa
PRIVATIVA do PR, basta que tenha sido por ele apresentado). 88.E (ver questão
86). 89.C (art. 64, § 1º). 90.C (qualquer norma constitucional pode sofrer emenda).
91.E (a forma republicana não é cláusula pétrea explícita: art. 60, § 4º). 92.E (“as
limitações materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60, § 4º, da Lei
Fundamental enumera, não significam a intangibilidade literal da respectiva
disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial
dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege” STF, ADI 2024/DF,
Rel. Sepúlveda Pertence). 93.C (Para o Cespe, a República não é cláusula pétrea,
nem implícita, porque pode ser objeto de EC tendente a aboli-la, desde que
precedida de novo plebiscito). 94.E (ver questão 93). 95.E (como a doutrina
reconhece as cláusulas pétreas implícitas, refuta-se a teoria portuguesa da “dupla
revisão”). 96.E (art. 60, I a III). 97.E (art. 60, I). 98.E (art. 60, § 5º). 99.E (não há
sanção nem veto em PEC). 100.E (ver questão 99). 101.E (exige-se que a emenda
seja subscrita por 1/3 dos membros da Casa). 102.C (art. 60, § 5º). 103.E (ver
questão 99; além disso, não há iniciativa exclusiva em PEC). 104.E (ver questão
99). 105.C (“O início da tramitação da proposta de emenda no Senado Federal está
em harmonia com o disposto no art. 60, inciso I da Constituição Federal, que
confere poder de iniciativa a ambas as Casas Legislativas” STF, ADI 2031/DF, Rel.
Ellen Gracie). 106.E (art. 60, § 3º: a promulgação é feita pelas Mesas da CD e do
SF, não pela Mesa do CN). 107.E (art. 60, § 5º). 108.E (RE 377.457/PR). 109.E (art.
69: como se exige maioria absoluta, o projeto precisa passar pelo Plenário). 110.C
(RE 377.457/PR). 111.C (pode, se a LC houver tratado de assunto de lei ordinária:
RE 377.457/PR). 112.C (ver questão 111). 113.C (art. 69: como não foi atingida a
maioria absoluta, a proposta está rejeitada). 114.A (ver questão 111). 115.E (art. 69;
art. 51, I, e art. 86, caput). 116.E (não confere plenos poderes, é específica: art. 68,
§ 2º). 117.E (pode editar a lei delegada ou não). 118.C (art. 68, § 3º). 119.C (art. 49,
V; como se trata de sustar, os efeitos são ex nunc). 120.E (ver questão 119). 121.E
(art. 68, § 3º). 122.E (como não se prevê quorum, este será de maioria simples: art.
47). 123.E (art. 49, I: trata-se de decreto legislativo). 124.E (ver questão 123). 125.E
(essas matérias são tratadas por resolução). 126.C (art. 49). 127.E (são, em regra,
atos da Câmara ou do Senado; além disso, são atos normativos primários). 128.E
(possuem o mesmo nível, mas não existe decreto legislativo do Senado, e sim do
Congresso). 129.C (art. 51, III). 130.E (art. 49, V: é decreto legislativo). 131.C (art.
49, XV). 132.E (trata-se de decreto legislativo: art. 223). 133.E (trata-se de decreto
legislativo, insuscetível, portanto, de sanção ou veto: art. 49, I, c/c art. 48, caput).
134.E (como se trata de ato bicameral, não havendo regra específica na CF, a
tramitação pode ser iniciada pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal).
135.C (“No julgamento da ADI 425, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 19.12.03, o
Plenário desta Corte já havia reconhecido, por ampla maioria, a
constitucionalidade da instituição de medida provisória estadual, desde que,
primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do
Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo
modelo adotado pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da
observância simétrica do processo legislativo federal. Outros precedentes: ADI
691, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.06.92 e ADI 812-MC, rel. Min. Moreira
Alves, DJ 14.05.93. 3. Entendimento reforçado pela significativa indicação na
Constituição Federal, quanto a essa possibilidade, no capítulo referente à
organização e à regência dos Estados, da competência desses entes da Federação
para "explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua
regulamentação" (art. 25, § 2º)” STF, ADI 2391/SC, Rel. Ellen Gracie). 136.E (veja
questão 135). 137.C (veja questão 135). 138.C (tanto que pode ser editada também
por governadores e prefeitos; se fosse atribuição de chefia de Estado, tal não
aconteceria). 139.C (veja questão 135). 140.C (a MP tem dupla natureza: ato
normativo e proposição legislativa; por isso, produz o efeito de inovar a ordem
jurídica e de exigir a apreciação do Congresso Nacional). 141.C (conceituação
doutrinária, cf. Gilmar Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco). 142.E (STF, MC na
ADI 4048/DF, Rel Gilmar Mendes). 143.E (art. 25, § 2º). 144.E (art. 62, § 1º, II). 145.E
(art. 62, § 1º, I, c). 146.C (podem, desde que, se for o caso, seja respeitado o
princípio da anterioridade: art. 62, § 2º). 147.C (art. 62, § 1º, I, c). 148.E (art. 62, § 1º,
III). 149.E (pela referência a “nacionalidade, planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares”: art. 62, § 1º, I, a
e d). 150.E (art. 62, § 1º, I, b – não há vedação em relação a Direito Civil). 151.E
(veja questão 150). 152.C (art. 62, § 1º, I, b). 153.C (veja questão 152). 154.E (art. 62,
§ 1º, I, d, c/c art. 167, § 3º). 155.E (art. 62, § 1º, III, c/c art. 7º, I – trata-se de matéria
reservada a lei complementar). 156.E (art. 62, § 1º, IV – é vedada a edição de MP
enquanto estiver pendente de sanção ou veto, não de apreciação do Congresso).
157.C (veja questão 146). 158.E (art. 62, § 1º, IV). 159.C (art. 62, § 2º; como a MP só
foi convertida em lei em 2008, a cobrança só poderá ser feita no exercício de
2009). 160.E (art. 62, § 1º, I, b). 161.E (art. 62, § 1º, I, b). 162.E (não há vedação
explícita, mas se entende que, se se trata de matéria de iniciativa privativa de
outro Poder, o Presidente não pode editar MP; trata-se de uma vedação implícita).
163.C (não há vedação expressa ou implícita). 164.C (art. 62, § 1º, I, a). 165.C (art.
62, § 9º). 166.E (poderá ultrapassar 120 dias, se houver recesso do Congresso, ou,
ainda, na hipótese do art. 62, § 12). 167.C (art. 62, § 6º; trata-se do texto literal da
CF, mas, numa prova discursiva, poderia ser problematizado à luz da chamada
“Solução Temer”). 168.C (art. 62, § 9º). 169.E (art. 62, § 10, que se aplica a ambas
as situações descritas na questão). 170.E (em primeiro lugar, o prazo de 60+60
dias veio a partir da EC 32/01, e não a partir da redação original da CF; e, em
segundo lugar, é possível ultrapassar os 120 dias – veja questão 166). 171.E (art.
62, §§ 8º e 9º). 172.E (art. 62, § 10). 173.E (art. 62, § 3º - a questão mistura o prazo
de vigência, de 60 dias, com o prazo de sobrestamento da pauta, de 45 dias). 174.E
(art. 62, § 12). 175.E (art. 62, § 12). 176.E (art. 62, § 10). 177.E (com a edição da MP,
a legislação anterior fica suspensa; só é revogada quando da conversão da MP em
lei). 178.E (veja questão 177). 179.C (uma vez rejeitada a MP, a legislação anterior,
que estava suspensa, volta a produzir efeitos). 180.E (não pode retirá-la, mas nada
o impede de editar nova MP revogando a primeira).