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TANATOLOGIA
A MORTE MANIFESTA NAS DIVERSAS CULTURAS:Aspectos históricos
ENCONTROS I E III 08 e 22/02/2011
ESCOLA DE MÉDIUM
1º. ENCONTRO- A MORTE MANIFESTA NAS DIVERSAS CULTURAS
2º. ENCONTRO- MORTE E MEDICINA
3º. ENCONTRO- Dra. ELISABETH KÜBLER ROSS: SEU TRABALHO E A DESMISTIFICAÇÃO DA MORTE
4º. e 5º. ENCONTROS- ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA MORTE
6º. e 7º. ENCONTROS - A VISÃO ESPÍRITA SOBRE A MORTE
8º. ENCONTRO- CONVERSANDO SOBRE A MORTE
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1. PORQUE É TÃO DIFÍCIL MORRER2. A MORTE É UM MURO OU UM PORTAL?
3. A MORTE EXISTE?4. QUANDO SE MORRE REALMENTE?
TANATOLOGIA , DO GREGO, THANATOS (MORTE) E LOGIA (ESTUDO).
Sua preocupação fundamental é, em vez lamentar umaexistência que poderia ter sido mais longa, proporcionar aopaciente terminal o melhor bem‐estar possível em seusúltimos momentos de vida e apoiar a família durante o luto.
TANATOLOGIA
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MORTE
RELIGIOSA
SOCIAL
FILOSÓFICA
ANTROPOLÓGICA
ESPIRITUAL
PEDAGÓGICA
MÉDICA
PSICOLÓGICA
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A MORTE: aspectos históricos
A MORTE MANIFESTA NAS DIVERSAS CULTURAS
NA IDADE DO BRONZE: O HOMEM DE NEANDERTAL (150000 ANOS) PRESTAVA HOMENAGENS AOS MORTOS (CONCHAS, ORNAMENTOS
EM PEDRAS E COMIDA ERAM ENTERRADOS COM OS MORTOS
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ANTIGUIDADE (4000 aC (escrita) até 476 (queda Império Romano))
POLITEÍSMO MONOTEÍSMO
A naturalidade da morte e a idéia daimortalidade começam a sofrer ainfluência das religiões, que vãoimpregnar as idéias do imagináriopopular com sugestões de punição esofrimento pós-morte e mesmo aperda da imortalidade
NA MESOPOTAMIA (SEC.V a I aC)ASSÍRIOS, CALDEUS, SUMÉRIOS, BABILÔNICOS, ACÁDIOS, AMORITAS
RITUAIS DE ENTERRAR OS CORPOS DOS MORTOS COM TODAS AS MARCAS DA SUA IDENTIDADE PESSOAL E FAMILIAR, COMO OS SEUS PERTENCES, OBJETOS DE USO PESSOAL, ROUPAS E ATÉ COMIDAS PREDILETAS;
NADA PODERIA FALTAR AO MORTO NA PASSAGEM;
NADA PODERIA PERTURBAR OU VIOLAR O ESPAÇO SAGRADO DO TÚMULO.
ATUAL IRAQUE, SUL DA
TURQUIA E SÍRIA
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EGITO (3200 a 32 aC)
PIRÂMIDES, TUMBAS, MÚMIAS, OBJETOS MORTUÁRIOS, ESCRITOS FUNERÁRIOS E O LIVRO
DOS MORTOS TODOS TESTEMUNHAM UM OTIMISMO FUNDAMENTAL PERANTE A MORTE.
Livro dos Mortos: linhas mestra de um amplo sistema mortuário, embora quase sempre sob a forma de prescrições para as práticas fúnebres.
A MORTE SE REFLETIA NA ARTE, NA RELIGIÃO E NAS CIÊNCIAS
NO MOMENTO DA MORTE, A ALMA ERA LEVADA ÀPRESENÇA DE UM TRIBUNAL NA PRESENÇA DOS DEUSES,TOT, ANÚBIS E OSÍRIS, E LÁ SUAS AÇÕES ERAMCONTABILIZADAS ATRAVÉS DA BALANÇA DA DEUSA DAJUSTIÇA, ONDE O CORAÇÃO DO MORTO SERIA PESADO,TENDO COMO CONTRAPESO A PENA DE UMA AVE.
Julgamento e penalidades
A MORTE, ANTES CONSIDERADA UM
FENÔMENO NATURAL E ACEITA SEM APREENSÕES E MEDOS, PASSARÁ A SER TEMIDA DEVIDO A SUA ASSOCIAÇÃO COM
PROVÁVEIS PENALIDADESQUE O MORTO TERIA QUE
ARCAR APÓS O SEU TRANSPASSE E CONSEQÜENTE JULGAMENTO.
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GRÉCIA ( 2000 a 359 aC)
A mitologia grega também nos legouensinamentos sobre a preocupação com amorte através dos escritos de Esopo sobre Erose Psique, Hipnos e Tanatos, representando,respectivamente, o amor e a alma, o sono (umaespécie de morte) e a morte.
Além disso, os gregos idealizaram uma regiãoalém‐túmulo, denominada Hades, local ondehabitavam os mortos e que se conseguia chegaratravés de Caronte, o barqueiro encarregado delevar a alma dos mortos ao seu destino.Caronte cobrava pelos seus serviços e por issoobservamos o costume de enterrar os mortos,naquela cultura, com uma moeda na boca.
GRÉCIA
RESUMO:
A alma eterna é a única realidade substancial que é incorruptível.
• O corpo é um instrumento da alma e eles estão em posição dualística em relação um ao outro.
• A alma é essência eterna e portanto não está sujeita à morte.
• A alma está encerrada dentro do corpo.
• A morte libera a alma de volta ao seu lar de origem.
• A alma, após a morte, migra através de várias vidas.
• A alma, quando purificada e livre de imperfeições, é livre para se associar com os deuses.
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IDADE MÉDIA: SÉCULO V AO XV
MONOTEÍSTA
A cultura da Europa Ocidental, compartilhava uma visão do universo como uma ligação
entre o natural e a lei divina. Os ensinamentos da Igreja influenciaram
consideravelmente o modo pelos quais as pessoas morriam e tinham esperança na
vida pós morte.
CÉU E INFERNO
O DOENTE SABIA QUANDO MORRERIA;
NÃO HAVIA HOSPITAIS , CONHECIMENTOS PRECÁRIOS DAS CIÊNCIAS MÉDICAS;
O DOENTE, AO PRESSENTIR UMA DOENÇA INCURÁVEL, CHAMAVA OS PARENTES, OS
AMIGOS ÍNTIMOS, OS CONHECIDOS DA VILA PARA O RITUAL DA DESPEDIDA;
AS CRIANÇAS PARTICIPAVAM DESSE;
ACHAVA-SE QUE NO LEITO DE MORTE EXISTIA O LIVRO DA VIDA, ONDE TODOS OS
ATOS PRATICADOS SERIAM CONTABILIZADOS E QUE DE UM LADO DA CABECEIRA DO
LEITO, ENCONTRAVA-SE O ANJO DA GUARDA E DO OUTRO, O DIABO;
O FIM DA VIDA NÃO ERA CONSIDERADO SINÔNIMO DE MORTE FÍSICA;
A MORTE ERA VISTA COMO UM SONO E CABIA À IGREJA ASSEGURAR A
RESSURREIÇÃO NO RETORNO APOCALÍPTICO DE CRISTO.
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A IGREJA E O JULGAMENTO FINAL
A ascensão da Igreja e sua institucionalização, desde o Concílio de
Nicéia com Constantino (325), começamos a ver a introdução da idéia do julgamento que
passa a ocorrer não mais nos finais dos tempos, mas no momento da morte e ocorre também, nesse período, a personificação da morte cuja representação foi dominante na
Idade Média
A PESTE, A GUERRA E A INQUISIÇÃO
CRUZADAS –sec.XI a XIII PAPA URBANO II‐ EXPULSAR MULÇUMANOS DE JERUSALEM
INQUISIÇÃO – SEC XII PAPA GREGÓRIO IX CRIA A INQUISIÇÃO OU TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO
PESTE NEGRA‐ sec. XIV
Impacto na concepção da morte
Quase um 1/3 da população foi dizimada pela peste e a medicina nada podia fazer e as pessoas
dependiam única e exclusivamente das preces da Igreja.
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IDADE MODERNA 1453 à 1789QUEDA DE CONSTANTINÓPLA‐ REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA –SEC. XV E XVII
Desafia as noções tradicionais de autoridade e estabelece o Iluminismo no século XVII, com uma ênfase na razão e no intelecto.
A morte não é mais algo a ser contemplado ou lida somente no âmbito do sagrado. Torna-se um evento manipulável e moldável pelos seres humanos.
IDADE CONTEMPORÂNEA1789 (REVOLUÇÃO FRANCESA) ATÉ HOJE
APOGEU DO ILUMINISMO Sec.XVIII (século das Luzes)
Com a ascensão de uma poderosa classe burguesa e seus novos valores sócio‐econômicos e morais:
• Medidas mais eficientes higiênico‐sanitárias e de saúde pública;
• Construção de grandes hospitais, equipados com nova tecnologia desenvolvida pela pesquisas na área médica.
Essas conquistas repercutiram dramaticamente na maneira de ver e tratar a morte no Ocidente,
tornando‐a cada vez mais distante, impessoal e destituída de sentido.
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Século XX: Medicalização da Morte
O indivíduo perde o controle e o poder sobre o seu morrer e é obrigado a se colocar na dependência do ambiente. Observamos um pacto ora de omissão, ora de silêncio entre as diversas classes de pessoas (médicos, padres, cientistas e funcionários burocráticos). Todos são cúmplices de uma mentira que empurra a morte para a clandestinidade.
Philipe Ariès, 2000
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A MORTE NAS RELIGIÕES DO ORIENTE• HINDUISMO – 1400 a 1500 aC ‐ ÍNDIA e NEPAL
• MORTE ‐ REENCARNAÇÃO. • A ALMA SE LIGA A ESTE MUNDO POR MEIO DE
PENSAMENTOS, PALAVRAS E ATITUDES. • O CORPO MORRE HAVENDO A TRANSMIGRAÇÃO. A• ALMA PASSA PARA O CORPO DE OUTRA PESSOA OU
PARA UM ANIMAL, DEPENDENDO DE NOSSAS AÇÕES, AÇÃO CORRESPONDE UMA REAÇÃO ‐ LEI DO CARMA.
• ENQUANTO NÃO ATINGIMOS A LIBERTAÇÃO FINAL ‐CHAMA DE MOKSHA ‐, PASSAMOS CONTINUAMENTE POR MORTES E RENASCIMENTOS ‐ RODA DE SAMSARA;
• A ALMA PODE HABITAR 14 NÍVEIS PLANETÁRIOS DISTINTOS DENTRO DA EXISTÊNCIA MATERIAL, DE ACORDO COM SEU NÍVEL DE CONSCIÊNCIA.
• ALMA ILUMINADA RETORNA AO VERDADEIRO LAR, UM MUNDO ONDE INEXISTEM NASCIMENTOS E MORTES.
• A VIDA NA TERRA É PARTE DE UM CICLO ETERNO DE NASCIMENTOS, MORTES E RENASCIMENTOS.
• DESTINO DO MORTO ‐ CREMAÇÃO. O CADÁVER NÃO É CONSERVADO COM AS MARCAS DE SUA IDENTIDADE, PERSONALIDADE E INSERÇÃO SOCIAL. DEPOIS DE CONSUMIDO PELO FOGO TEM SUAS CINZAS, LANÇADAS AO VENTO OU NAS ÁGUAS DE ALGUM RIO. SENDO TRATADO COMO VITIMA DE UM SACRIFÍCIO, A DESTRUIÇÃO DO CADÁVER MARCA A DESTRUIÇÃO TOTAL DA SUA EXISTÊNCIA, FICANDO LIVRE DE TODOS OS SEUS PECADOS.
• A MORTE É INTERPRETADA COMO A VIA DE ACESSO AO ABSOLUTO, AO ETERNO, E A PAZ ORIGINÁRIA.
BUDISMO – Séc. IV a VI aC‐ ÁSIARENASCIMENTO OU REENCARNAÇÃO
•PÓS MORTE: O ESPÍRITO VOLTA EM OUTROS CORPOS, SUBINDO OU DESCENDO NA ESCALA DOS SERES VIVOS (HOMENS OU ANIMAIS ) DE ACORDO COM SUA PRÓPRIA CONDUTA;
• CICLO DE MORTES E RENASCIMENTOS PERMANECE ATÉ QUE ELE LIBERTE‐SE DO SEU CARMA. E DEPENDENDO DO SEU CARMA, A PESSOA PODE RENASCER EM SEIS MUNDOS DISTINTOS: REINOS CELESTIAIS, REINOS HUMANOS, REINOS ANIMAIS, ESPÍRITOS GUERREIROS, ESPÍRITOS INSACIÁVEIS E REINOS INFERNAIS;
• PARA LIVRAR‐SE DO CARMA E ALCANÇAR A ILUMINAÇÃO OU NIRVANA, LIVRAR‐SE DO CICLO IGNORÂNCIA, DESAPEGO DAS COISAS MATERIAIS ;
• O BUDISMO ENSINA A EVITAR O MAL, PRATICAR O BEM
E PURIFICAR O PENSAMENTO.
A MORTE: RELIGIÕES DO OCIDENTEJUDAÍSMO1500aC
“O Senhor deu e o Senhor tomou; abençoado seja o nome do Senhor!“ (JÓ)
O MORTO: ENVOLTO EM UM SUDÁRIO BRANCO (TRA’HRIHIM)DEPOIS DE SER LAVADO E PURIFICADO.O JUDAÍSMO TRADICIONAL PROÍBE O EMBALSAMAMENTO, ACREMAÇÃO E A EXIBIÇÃO DE FÉRETRO ABERTO.
O FUNERAL : PROCESSADO COM PRESTEZA E SIMPLICIDADE
O LUTO: UNIÃO A AFLIÇÃO DOS ENLUTADOS,SERVINDO PARA TRANSFORMAR O CAOS DE AFLIÇÃOINTERIORIZADA EM UM PADRÃO DE ORDEM, PARAQUE A INTROVERSÃO POSSA SER SUBSTITUÍDA PORUM RECONHECIMENTO ABERTO DE PERDACOMPARTILHADA.3 PERÍODOS DE LUTO DEPOIS DO ENTERRO: SHIVÁ 7DIAS, SHLOSHIM 30 DIAS ENLUTADOS NÃO ASSISTEMA FESTAS, NÃO SE CASAM E HOMENS NÃO SEBARBEIAM; AVELUT, PERÍODO QUE TERMINA DEPOISDE UM ANO JUDAICO OBSERVADO APENAS PELOSFILHOS, OS QUAIS DEVEM RECITAR DIARIAMENTE O
KADISH.NO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO ÉCOSTUME IR ATÉ O CEMITÉRIO E LÁ DESVELAR AMATZEIVA, LÁPIDE DE SEPULTURA
CRISTIANISMO
ISLAMISMO MAOMÉ: 570 à 632
RESSUREIÇÃO
•ALÁ (DEUS) CRIOU O MUNDO E TRARÁ DE VOLTA A VIDA TODOS OS MORTOS NO ÚLTIMO DIA.
••AS PESSOAS SERÃO JULGADAS E UMA NOVA VIDA
COMEÇARÁ DEPOIS DA AVALIAÇÃO DIVINA
•VIDA ATUAL: PREPARAÇÃO PARA OUTRA EXISTÊNCIA, SEJA NO CÉU OU INFERNO;
• MORTE: COMEÇA O PRIMEIRO DIA DA ETERNIDADE.A ALMA AGUARDA O DIA DA RESSURREIÇÃO, PARA SER
JULGADO PELO CRIADOR.
•O INFERNO SERÁ RESERVADO PARA AS ALMAS DESOBEDIENTES, QUE FORAM DESVIADAS POR SATANÁS. •NO ALCORÃO, LIVRO SAGRADO, INFERNO É UM LUGAR PRETO COM FOGO ARDENTE ONDE AS PESSOAS SÃO CASTIGADAS PERMANENTEMENTE. PARA O PARAÍSO, VÃO AS ALMAS QUE OBEDECERAM E SEGUIRAM A MENSAGEM DE ALÁ E A TRADIÇÃO DOS PROFETAS (ENTRE ELES OS CINCO PRINCIPAIS NOÉ, ABRAÃO,
MOISÉS, JESUS E MAOMÉ )
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A MORTE: RELIGIÕES DO OCIDENTE
No CatolicismoCéu, de um Inferno e de um Purgatório
JULGAMENTO E JUÍZO FINAL: Dependendo de seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares.
Deus julga os atos de cada pessoa em vida de acordo com a palavra que revelou através de Seu Filho, com os ideais de
amor, fraternidade, justiça, paz, solidariedade e verdade.
A alma é eterna e única. Não retorna, Alma independe da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte
IMORTALIDADE E NA RESSURREIÇÃO E NÃO NA REENCARNAÇÃO DA ALMA.
A Bíblia ensina que morreremos só uma vez.
EVANGÉLICOS
Acreditam no julgamento, na condenação (céu e inferno ) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontece quando Jesus voltar a Terra, na chamada Ressurreição dos justos, ou então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição no Juízo Final. Aqueles que morrerem sem Cristo como seu Deus, também receberão um corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre.
A MORTE: RELIGIÕES DO OCIDENTENa Cultura Africana
• Morrer com idade avançada funeral com muita festa =boa morte;•A morte de um membro da tribo envolve a todos os aldeões e a notícia é comunicada ao chefe da aldeia. Somente depois que a notícia é dada, todos os presentes manifestam seus sentimentos de pesar, chorando.Quem vai lavar o cadáver? Quem vai cavar a cova fúnebre? Qual a religião que o falecido praticava, para que sua crença seja respeitada? Quem vai organizar a dança fúnebre? Quem vai dar a notícia às outras aldeias vizinhas?
No Candomblé• Deus está em todas as coisas, principalmente, na natureza;• Não existe céu ou inferno, nem de punição eterna. A alma em vida cumpre seu destino, senão vagará entre céu e terra até cumprir sua missão;REENCARNAÇÃO:Àqueles que não cumpriram sua missão; •Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias;•Vida pós morte: não é bem definida. Mistérios da vida e da morte regidos por uma Lei Maior, uma força divina que equilibra o divino ou eterno.
Na UmbandaMorremos para um lado e nascemos para outro lado da vidaInfluenciada pelas crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais;Não existe uma unidade ou um 'livro sagrado’.Céu e inferno dos cristãos ou reencarnação e Carma;Morte e nascimento momentos sagrados; O que nos aguarda do outro lado depende de nós mesmos;Universo através de sete linhas, regidas por Orixás. Ao morrer, a pessoa será atraída por estes mundos espirituais.
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A MORTE: RELIGIÕES DO OCIDENTENA CULTURA TUPI‐GUARANI
A morte não é vista como uma ruptura dolorosa, mas como uma libertação a tão sonhada Terra Sem Males (paraíso, sem sofrimento e doenças).
Três atitudes perante a morte: Um grande medo dos falecidos, uma conformidade perante a morte e um profundo desejo de chegar a Terra sem Males.
Sonhos:mensagens dos espíritos.
Doença e a morte: associadas a causas sobrenaturais, como os feitiços. Somente os pajés neutraliza feitiços. Enterro: Mortos enterrados em casa, que depois eram abandonadas. Por influencia dos Jesuítas: cemitérios / locais de morte violentas.Locais onde os espíritos maus estão sempre presentes.
NA TRADIÇÃO ANDINAHá uma relação cósmica entre as coisas, se manifestando de acordo com três princípios básicos: A correspondência, a complementaridade e a reciprocidade.A tripartição do universo, encontrando‐o em mundos ou dimensões, cada um representado arquetipicamente por um animal ou totem:Hanan Pacha: mundo superior, Condor;Kay Pacha: nosso mundo, Puma; Uju Pacha: mundo subterrâneo, ou de dentro, serpente.Os ser humano: eixo de ligação entre os mundos.Nascimento, Vida e Morte: visão cíclica, o tempo é representado por uma espiral., onde a morte gera vida, e um fim sempre anuncia um recomeço. A morte é vista com naturalidade, como um processo que compõe o equilíbrio cósmico..
1. PORQUE É TÃO DIFÍCIL MORRER2. A MORTE É UM MURO OU UM PORTAL?
3. A MORTE EXISTE?4. QUANDO SE MORRE REALMENTE?
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REFERÊNCIASA Cultura Guarani ‐ Lendas da criação e destruição do mundo.
São Paulo: Hucitec/Edusp, 1987, p. 155‐156. (adaptação de B. Prezia)
http://molhoshoyu.blogspot.com/2007/06/morte‐nas‐sociedades‐antigas.html
http://ocanto.esenviseu.net/morte.htm
A arte de Morrer, Marie de Hennezel e Jean‐Yves Leloup,Ed. Vozes, 3° Edição – São Paulo S.P.
Los Incas – A vida no Tahuantinsuyo, Waldemar Espinosa Soriano, Amaru Editores, Lima Peru