1ª formação: currículo no ciclo de alfabetização
TRANSCRIPT
Pacto Nacional Alfabetização na Idade Certa
MANHÃ
Ilustração: André Neves
PROGRAMAÇÃO•Entrega dos mimos;
•Entrega dos kits do Professor do Pacto;
•Apresentação dos critérios de certificação da formação;
•Dinâmica de apresentação ;
•Deleite;
•Construção dos combinados pelo grupo;
•Reflexões Teóricas- Currículo e Avaliação no Ciclo de
Alfabetização;
•Vivência;
• Entrega do planejamento da 1ª Etapa-1º mês do PACTO;
•Avaliação do encontro;
•Para casa...
CERTIFICAÇÃO DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES
PERÍODO: Março a dezembro de 2013
CARGA HORÁRIA DESCRIÇÃO
80
Presencial – Carga horária correspondente às 16 horas de
formação para cada uma das quatro etapas das Propostas.
120
A distância – Tempo destinado ao planejamento das rotinas
didáticas.
200
Total de carga horária para certificação dos professores do 1º
ano, em 2013.
CRITÉRIOS PARA CERTIFICAÇÃO DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES DO 1º ANO
• Frequência mínima de 80% da carga horária presencial;
• Planejamento e efetivação da Rotina Didática, correspondente às quatro etapas daProposta Didática para Alfabetizar Letrando e da Proposta de AlfabetizaçãoMatemática;
- O professor deverá apresentar, a cada etapa da Proposta, o planejamento de 10 diasda rotina didática de cada etapa (sendo cinco de Língua Portuguesa e cinco deMatemática), juntamente com o mapa de desempenho do aluno.
Etapa Planejamento das rotinas didáticas(cinco de Língua Portuguesa e cinco de
Matemática)(vinte pontos)
Mapa de desempenho do aluno
(cinco pontos)
Total de pontos
1ª Etapa 10 dias da rotina didática 1ª etapa 25 pontos
2ª Etapa 10 dias da rotina didática 2ª etapa 25 pontos
3ª Etapa 10 dias da rotina didática 3ª etapa 25 pontos
4ª Etapa 10 dias da rotina didática 4ª etapa 25 pontos
40 rotinas planejadas = 80 pontos 4 atividades = 20 pontos 100 pontos
¹ Selecionar atividades de 5 alunos a cada etapa.
• ATENÇÃO:
• O trabalho com a proposta em sala de aula é condiçãoindispensável para a certificação dos professoresalfabetizadores.
• Caso o município não tenha efetivado a formação presencialpara o trabalho com as quatro etapas da Proposta, osprofessores receberão, apenas, Declaração de Participaçãocorrespondente à carga horária de formação presencialefetivada no município.
A literatura e a apropriação da leitura e escrita
COMBINADOS
Currículo e Avaliação no Ciclo da Alfabetização
•CHARTIER (2000) Práticas deensino. •Podem se relacionar aos conteúdos na leitura e escrita.
•As mudanças de naturezasdidáticas e pedagógicas.
•Objetivo da leitura.
1966 1980 1990 2000
Crenças Pedagógicas
Escolha do melhor método:• cartilhas - caminhos sintéticos ou analíticos;• se ensinava “do mais simples para o mais complexo”;• só era oferecido à criança textos que ela pudesse dominar;• repetição e memorização;• funções perceptivo motoras;• não se ensina a ler e a escrever antes da prontidão;
“Engano”estabelecimento de
relações causais lineares.
1970
Pensamento Tradicional
• “a realização de práticas de avaliação nomeadas hoje como tradicionais, cuja ênfase era na medição/mensuração das aprendizagens dos alunos e na classificação deles como aptos ou não aptos para progredir no ensino” p. 24.
O Currículo garantia...
CURRÍCULO
Baseado na cultura
dominante
Expressa-se na linguagem do dominante
Para classe dominante: fácil
compreensão
Para classe dominada:
indecifrável
Transmitido através da cultura do dominante
• “.............é constituído por todos aquelesaspectos do ambiente escolar que, sem fazerparte do currículooficial, explícito, contribuem, de formaimplícita para aprendizagens sociais relevantes(...) o que se aprende no currículo oculto sãofundamentalmenteatitudes, comportamentos, valores eorientações..." (Silva, 2001:78).
Currículo Oculto
Currículo CríticoPara as teorias críticas, “[...] o
importante não é desenvolver
técnicas de “como fazer” o currículo,
mas desenvolver conceitos que nos
permitam compreender o que ocurrículo faz” (SILVA, 1999, p.30).
A prática pedagógica
propõe:
CURRÍCULO REALIDADE
CONCRETA
Currículo Pós-críticoMoreira e Silva (1994)“não como um veículoque transporta algo a ser transmitido eabsorvido, mas como um lugar em queativamente em meio a tensões, se produz ese reproduz a cultura. Currículo refere-se,nessa perspectiva, a criação, recriação,contestação e transgressão.”
Mudanças nas concepções
de alfabetização
1970
Psicogênese da língua escrita:
• compreensão das escritas não convencionais;
• questionamento da graduação de dificuldade;
• importância da função social da escrita;• ambiente alfabetizador;• apresentação de diferentes tipos de
texto;• entendimento do erro.
Construtivismo:
Sujeito ativo
Ganhos
Permite entender escritas não convencionais.Trabalho com escritas “reais”.
“Engano”
Toda criança espontaneamente volta sua atenção para aspectos fonológicos
1966 1990 20001970 1980
Mudanças conceituais e práticas
“Desinvenção” da alfabetização
• Perda da especificidade do processo de apropriaçãodo sistema alfabético devido a:
• Inferências errôneas na transposição da concepção
construtivista e da psicogênese para a prática pedagógica:
• Ideia de que o convívio com textos seria suficiente para a
alfabetização acontecer;
• ideia da incompatibilidade entre a concepção construtivista e
a questão do método;
• Privilégio da faceta psicológica em detrimento da linguística;
• Foco no processo de letramento.
• Diferenciação entre letramento e alfabetização;
• Percepção da escrita como um outro modo de falar (discurso monológico letrado);
• Atenção voltada para os gêneros dos textos;
• Questionamento da validade do trabalho centrado no texto.
Ganhos
Trabalho com gêneros prepara a criança para uso social da escrita
“Engano”
?
19661970 1980 1990 2000
Mudanças Conceituais e Práticas
Reinvenção da Alfabetização
Como a língua escrita, no nosso sistema alfabético,
nota os sons e não os significados das palavras, é
necessário prestar atenção aos sons da língua falada
para aprender a ler e escrever.
Ao lado do trabalho com a leitura e escrita em
diversos gêneros, é preciso, então, garantir
intervenções no sentido de:
O que o Currículo precisa
garantir?
Direitos de aprendizagem a
todos e favorecer condições
de aprendizagens coletivas,
singulares a cada comunidade,
a cada grupo social.
• favorecer a conquista gradual do nível alfabético (provocar o
avanço nas hipóteses de escrita) e, depois, das
correspondências grafofônicas;
• provocar a reflexão fonológica (consciência fonológica com e
sem a presença da escrita);
• ampliar, no contexto de práticas lúdicas, contextualizadas e
significativas, o conhecimento das letras, signos da escrita no
nosso sistema (categorização gráfica e funcional);
• favorecer o uso de estratégias várias de reconhecimento de
palavras, de leitura.
Análise dos quadros
didáticos
Análise Comparativo Quadro Didático Pacto Estadual e Direitos de Aprendizagem.
LETRAMENTO
Usos, conhecimentos, valorização da escrita
e
valores e crenças em torno da escrita
(Silvia Terzi)
PROPOSTA DIDÁTICA
ALFABETIZAÇÃO
LETRAMENTO
As crianças pensam sobre a escrita. Ora, pensam
também sobre as unidades menores como letras, sobre
sons, pensam sobre relação entre letras e sons...
...pensam. Sobre tudo.
Desde textos, palavras, até unidades fonológicas e
gráficas menores que a palavra.
ACHE O INTRUSO...
Interagindo...
O QUE TEMOS E COMO FAREMOS?
Avaliação Diagnóstica
Avaliação Formativa
Como avaliar a
aprendizagem?AVALIAÇÃO
AVALIA - AÇÃO
ALUNO
AÇÃO
PROFESSOR
Objetivos da Avaliação
a) Identificar os conhecimentos já construídospelos alunos;
b) Planejar as novas atividades de ensino deforma decidir sobre a necessidade ou não deretomar o ensino de certos itens já ensinados;
c) Usar estratégias de ensino alternativas, apartir da verificação do que os alunosaprenderam.
Instrumentos
• Prova • Relatório
s
• Registro
s• Portifóli
o
Avaliação na
Alfabetização• FINALIDADES PROPOSTAS DE UMA AVALIAÇÃO FORMATIVA:
“[...] avaliar para identificar conhecimentos prévios;avaliar para conhecer as dificuldades e planejaratividades adequadas; avaliar para verificar oaprendizado e decidir o que precisa retomar; avaliarpara verificar se os alunos estão em condição deprogredir; avaliar para verificar utilidade/validade dasestratégias de ensino; avaliar as estratégias didáticaspara redimensionar o ensino.”
TARDE
“gANGNAN sTYLE”
VIVÊNCIA
Ilustração: André Neves
AVALIAÇÃO
Para casa...
• Leitura e análise crítico do texto: “Por umaalfabetização aos oito anos”- Magda Soares.
• Tabulação dos Níveis de Escrita.
• Instrumento de acompanhamento do aluno.
• Escolher cursista (s) para fazer o “MomentoDeleite”.
Ensinamos para que todos
possam aprender
a ousadia, e não o medo;
a solidariedade,e não o
individualismo; o prazer, e não o
Sofrimento... são os pilares
de um CurrículoInclusivo.
Ilustração: André Neves
REFERÊNCIAS• APPLE, Michel W. Ideologia e currículo3. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• Currículo na alfabetização: concepções e princípios. Unidade 1 - Ano 1. MINISTÉRIO DAEDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Básica – SEB Diretoria de Apoio à Gestão Educacional .
• CHARTIER, Anne-Marie. Réussite, échecet ambivalence de l’innovation pédagogique:le cas del’enseignement de la lecture.Recherche et Formation pour les professionsde l’éducation:Innovation et réseaux sociaux. INRP, n. 34, p. 41-56, 2000.
• MOREIRA, Antonio Flávio B. e SILVA, Tomaz T. (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade.São Paulo: Cortez, 1994.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido.
• SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte:Autêntica,2003.
REFERÊNCIAS•http://www.youtube.com/watch?v=L6sy9IcW59E –”Quem come meu queijo?”.
•http://www.youtube.com/watch?v=fPoaB2d1rR4- - “ Currículo e o Cotidiano
da escola.”
•http://www.youtube.com/watch?v=Xf7T2AoipTg- “Função Diagnóstica da
Avaliação”.
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:0AG1zHBlLZYJ:ww
w.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/.
•MATERIAL DE FORMAÇÃO PARA PROFESSOR ORIENTADOR-PACTO
BAHIA.
•http://www.assine.abril.com.br/portal/revista!initRevista.action?codProjeto=960&origem
=google11_Pesquisa_Web_Marca_Educacao_Nova_Escola&campanha=CGE6&gclid=
CMyQtfWBr7YCFQ8GnQod1xIAqw
Algumas referências
•AZENHA, M. G. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. 7 ed. São Paulo: Ática, 2001.
•FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985.
•KLEIMAN, Angela B. & MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles (orgs). Letramento e
formação do professor: práticas discursivas, representações e construção do saber. Campinas,
SP: Mercado de Letras, 2005.
•REGO, Lúcia L. B. A Literatura Infantil: Uma Nova Perspectiva da Alfabetização. 3. ed. São
Paulo: FTD, 1988.
•SERRANI, Silvana (org.). Letramento, discurso e trabalho docente. Vinhedo, Editora Horizonte,
2010.
•SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. Revista Presença Pedagógica, v.9 n.52, jul./ago.
2003. Disponível em: http://www.secult.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-
alfabetizar-letrar/lecto-escrita/artigos/a-reivencao-alfabetizacao.pdf.
•_________. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação.
Jan/Fev/Mar/Abr, No (Acredito que é minúsculo. É bom rever em todos os casos do material) 25,
2004.
•_________. Alfabetização e Letramento: caminhos e descaminhos. Revista Pátio. Ed. Artmed, 29
de fevereiro de 2004. Disponível em:
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40142/1/01d16t07.pdf.
•_________. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
•_________. Alfabetização e literatura. In: REVISTA EDUCAÇÃO: guia da alfabetização. Escrita
e leitura: como tornar o ensino significativo. São Paulo: Segmento, CEALE, 2010. n. 2, 90 p.
Edição especial.