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05/02/2013
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Direito Civil I
1. Classificação do Direito
Direito X Moral
A ética compreende as normas jurídicas e as normas morais.
Em comum, ambos constituem regras de comportamento.
Distinguem-se no tocante:
A) À sanção:
No Direito: é imposta pelo Estado para constranger os indivíduos à observância da norma.
Na Moral: a sanção fica na consciência do homem – remorso, arrependimento (sem coerção).
B) Campo de ação: na moral é muito mais amplo.
C) No Direito, foro exterior; na Moral, foro íntimo.
Direito Positivo X Direito Natural
Direito positivo é o ordenamento jurídico em vigor num determinado país e numa determinada época (jus in civitate positum).
É o “conjunto de princípios que pautam a vida social de determinado povo em determinada época” (Carlos Roberto Gonçalves)
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Direito Positivo X Direito Natural
Direito natural é a ideia abstrata do direito, o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e suprema.
Na época moderna, o direito natural desenvolveu-se sob o nome de jusnaturalismo, entendido como “expressão de princípios superiores ligados à natureza racional e social do homem”.
Foi defendido por São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, doutores da igreja, e outros, como o Hugo Grócio, pai do Direito Internacional.
Direito Positivo X Direito Natural
Carlos Roberto Gonçalves explica que “é inegável a existência de leis anteriores e inspiradoras do direito positivo”, já que são fruto da denominada ‘consciência dos povos’.
Importante salientar que não se pode dizer que um contrapõe o outro, pois um é, na verdade, fonte de inspiração do outro, não exprimem ideia antagônica. (Caio Mário da Silva Pereira).
Direito Objetivo X Direito Subjetivo
Direito Objetivo “é o conjunto de normas impostas pelo Estado, de caráter geral, a cuja observância os indivíduos podem ser compelidos mediante coerção. Esse conjunto de regras jurídicas comportamentais (norma agendi) gera para os indivíduos a faculdade de satisfazer determinadas pretensões e de praticar os atos destinados a alcançar tais objetivos (facultas agendi).”
Sob esse enfoque, denomina-se direito subjetivo a faculdade individual de agir conforme o direito objetivo, de invocar sua proteção, ou seja, “o poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem determinado comportamento”. Ele deriva do direito objetivo.
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Direito Público X Direito Privado
Essa dicotomia tem origem no direito romano. Segundo Ulpiano, direito público é o que corresponde às coisas do Estado; direito privado, o que pertence à utilidade das pessoas.
Segundo a natureza do sujeito (titular da relação jurídica), público é o direito que regula as relações do Estado com outro Estado, ou as do Estado com os cidadãos, e o privado o direito que disciplina as relações entre os indivíduos como tais, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular.
Direito Público X Direito Privado
Segundo a teoria do ius imperium, o direito público regula as relações do Estado e de outras entidades com poder de autoridade, enquanto o direito privado disciplina as relações particulares entre si, com base na igualdade jurídica e no poder de autodeterminação.
Segundo lição de Caio Mário, “público é o direito que tem por finalidade regular as relações do Estado com outro Estado, ou as do Estado com seus súditos, quando procede em razão do poder soberano, e atua na tutela do bem coletivo; direito privado é o que disciplina as relações entre pessoas singulares, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular”.Direito Público X Direito Privado
Segundo lição de Caio Mário, “público é o direito que tem por finalidade regular as relações do Estado com outro Estado, ou as do Estado com seus súditos, quando procede em razão do poder soberano, e atua na tutela do bem coletivo; direito privado é o que disciplina as relações entre pessoas singulares, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular”.
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Direito Civil
É um ramo do direito privado; aliás, o principal.
Segundo Carlos Roberto Gonçalves, “direito civil é o direito comum, o que rege as relações entre os particulares. Disciplina a vida das pessoas desde a concepção – e mesmo antes dela, (...) – até a morte, e ainda depois dela, reconhecendo a eficácia post mortem do testamento (...)”.