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FOCUSCONCURSOS.COM.BR Processo Penal | Material de Apoio Professor Marcos Carrasco. DAS PROVAS Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. (Ano: 2013; Banca: CESPE; Órgão: Polícia Federal; Prova: Escrivão da Polícia Federal) A respeito da prova no processo penal, julgue o item subsequente. A confissão extrajudicial do réu e outros elementos indiciários de participação no crime nos autos do processo são subsídios suficientes para autorizar-se a prolação de sentença condenatória. Certo ou errado? Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. (Ano: 2009; Banca: CESPE; Órgão: SEJUS-ES; Prova: Agente Penitenciário) O silêncio do acusado não caracteriza confissão nem admissão de qualquer responsabilidade e não pode ser interpretado pelo juiz em prejuízo da defesa. Certo ou errado? Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto. Espécies de confissão: Simples Complexa 1

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Processo Penal | Material de Apoio Professor Marcos Carrasco.

DAS PROVAS

Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

(Ano: 2013; Banca: CESPE; Órgão: Polícia Federal; Prova: Escrivão da Polícia Federal)

A respeito da prova no processo penal, julgue o item subsequente. A confissão extrajudicial do réu e outros elementos indiciários de participação no crime nos autos do processo são subsídios suficientes para autorizar-se a prolação de sentença condenatória. Certo ou errado?

Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

(Ano: 2009; Banca: CESPE; Órgão: SEJUS-ES; Prova: Agente Penitenciário)

O silêncio do acusado não caracteriza confissão nem admissão de qualquer responsabilidade e não pode ser interpretado pelo juiz em prejuízo da defesa. Certo ou errado?

Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

Espécies de confissão:

Simples

Complexa

1

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Processo Penal | Material de Apoio Professor Marcos Carrasco.

Qualificada

Judicial

Extrajudicial

Explícita

Implícita

(Ano: 2009; Banca: CESPE; Órgão: PC-PB; Prova: Papiloscopista e Técnico em perícias)

Assinale a opção correta em relação à confissão.

a) O juiz não pode dividi-la, aceitando-a em partes.

b) A confissão não é retratável.

c) A confissão é retratável, mas apenas até o oferecimento das alegações finais.

d) A confissão é qualificada quando o agente admite a prática do fato, mas afirma a presença de circunstâncias que possam excluir a sua ilicitude.

e) A confissão tem valor absoluto, não podendo ser afastada por outros elementos de prova.

Confissão delatória/chamada de corréu

APELAÇÃO CRIME. FURTO EM RESIDÊNCIA. FURTO DE GASOLINA DE VEÍCULO. CHAMADA DO CORRÉU. A chamada do corréu não autoriza a condenação quando constitui elemento isolado de prova. Absolvição do recorrente, eis que ausentes elementos judicializados de convicção acerca da autoria. Condenação não pode se pautar em elementos meramente indiciários. RECURSO DEFENSIVO PROVIDO. (Apelação Crime Nº 70053613527, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Genacéia da Silva Alberton, Julgado em 26/02/2014) (TJ-RS - ACR: 70053613527 RS , Relator: Genacéia da Silva Alberton, Data de Julgamento: 26/02/2014, Quinta Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 17/03/2014)

[...] 1. Conforme a jurisprudência do STF, a chamada de co-réus, retratada ou não em juízo, não pode servir como fundamento exclusivo da condenação (v.g. HHCC 74.368, Pleno, 1º.7.97, Pertence, DJ 28.11.97; 81.172, 1ª T.,Pertence, DJ 07.3.03; RHC 81.740, 1ª T., 29.03.05, Pertence, DJ 22.04.05 e HC 90708, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 20/03/2007, DJ 13-04-2007 PP-00103 EMENT VOL-02271-03 PP-00457 RTJ VOL-00203-01 PP-00282 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 482-494)

APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE - CHAMADA DE CORRÉU - MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS - CONDENAÇÃO MANTIDA. 01. Demonstradas, quantum satis, a materialidade e a autoria do crime de tráfico ilícito de drogas, a condenação, à falta de causas excludentes de ilicitude ou de culpabilidade, é medida que se impõe.

02. As declarações de corréu têm valia probatória, máxime se eles também confessaram estar envolvidos no crime, não procurando eximir-se das suas responsabilidades (TJ-MG - APR: 10435120000763001 MG , Relator: Fortuna Grion, Data de Julgamento: 16/04/2013, Câmaras Criminais / 3ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 15/05/2013)

(Ano: 2013; Banca: UEG; Órgão: PC-GO; Prova: Delegado - Adaptada)

Lekão do Cerrado e Capitão Didi foram presos em flagrante pela prática, em conjunto com terceiro até então não identificado, do crime previsto no artigo 157, do Código Penal. Após, todos foram denunciados pelo Ministério Público. Ato contínuo, foi nomeado pelo juízo, para defesa de todos os réus, o mesmo advogado, uma vez que não indicaram um patrono para suas defesas. Ao serem ouvidos em juízo, os policiais que os prenderam, arrolados como testemunhas, ratificando suas declarações prestadas perante a autoridade policial, aduziram que escutaram os

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denunciados conversando e, durante a conversa, imputaram a prática criminosa a Praga de Mãe, bandido conhecido na região, também denunciado pelo Ministério Público em concurso com Lekão do Cerrado e Capitão Didi, exclusivamente com base em tais declarações policiais. [...]

(Ano: 2013; Banca: UEG; Órgão: PC-GO; Prova: Delegado - Adaptada)

[...] Após recusarem responder às perguntas durante o inquérito policial, todos negaram, em juízo, a prática criminosa. Dessa forma, tem-se o seguinte: segundo o Supremo Tribunal Federal, a chamada de correu, retratada ou não em juízo, não pode servir como fundamento exclusivo para a condenação. Certo ou errado?

Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:

d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;

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