2º bimestre roteiro para atividades nÃo presenciais · estudos de 1950 apurou que a mensagem na...
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E. E DR ALFREDO REIS VIEGAS
2º bimestre
ROTEIRO PARA ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS
Disciplina Língua Portuguesa Série: 3ºs anos
Professor Eliana Vilalva Semana 20 a 24/07
Tema da aula Variações Linguísticas Equivalente a seis aulas
Habilidades:
MP 27 – Identificar marcas linguísticas do ponto de vista do léxico.
MP 28 – Reconhecer no texto marcas de uso da variação linguística.
MP 32 – Reconhecer os usos da norma-padrão e de outras variedades linguísticas em diferentes
situações de uso social.
Conteúdo: Variação Linguística
Atividade a ser realizada: Aula será expositiva e dialogada, onde as questões no decorrer do roteiro
deverão ser respondidas nos cadernos.
Instrumento para verificação da aprendizagem: Participação no Teams, onde as questões contidas no
roteiro deverão ser respondidas, oralmente, pelos alunos.
Bom Trabalho!
VARIEDADES LINGUÍSTICAS E A COMUNICAÇÃO
Antes de tudo, vamos pensar...
✓ O que é a norma-padrão?
✓ Para que serve?
✓ A quem se destina?
✓ Qual é a sua opinião sobre ela?
✓ É fácil obedecê-la?
✓ Quais as ideias que você tem observando a imagem?
O que é a norma-padrão?
A norma-padrão é o nome que se dá à variedade da língua usada oficialmente e ensinada
nas escolas. Trata-se de uma convenção que tem por objetivo estabelecer um “modelo” de
língua que possa ser compreendido por todo o país. A norma serve de referência para que
não ocorram desvios muito grandes que pudessem descaracterizar a língua, mas isso não significa
que deva ser seguida à risca. Ela pode ser comparada à caligrafia: ainda que se defina um padrão,
cada pessoa vai escrever com uma letra diferente, já que é impossível reproduzir um modelo com
perfeição. Vale a mesma ideia para a fala.
Caráter social da linguagem
Mas, como sabemos, a língua é um instrumento de comunicação, já que é composta de
regras gramaticais que possibilitam que determinado grupo de falantes consiga produzir
enunciados que lhes permitam comunicar-se e compreender-se. Assim, a língua, pertence a um
conjunto de pessoas para que estas possam se comunicar, o que comprova seu caráter social. As
pessoas não são iguais e mais, também não são do mesmo jeito o tempo todo. Além do quê, as
situações de comunicação também mudam. Daí tanta diferença na fala das pessoas. Tudo isso nos
faz pensar na:
Tríade da Comunicação: Linguagem, Língua e Fala.
Linguagem: é todo sistema verbal e não verbal pré-estabelecido que nos permite a realização da
comunicação. Características do sistema verbal e não-verbal:
a) Verbal: o destaque na comunicação são as palavras.
b) Não-verbal: não considera as palavras, mas outros sinais. São exemplo de linguagem não-
verbal: sinais de trânsito, gestos faciais, gestos corporais, etc.
CURIOSIDADES DA COMUNICAÇÃO
Para o psicólogo Albert Mehrabian, pioneiro em pesquisas sobre linguagem corporal, em
estudos de 1950 apurou que a mensagem na comunicação interpessoal é transferida na seguinte proporção: 7% - Verbal (somente palavras) 38 % - Vocal (incluindo tom de voz, velocidade, ritmo, volume e entonação) 55% - Não-verbal (incluindo gestos, expressões faciais, postura e demais informações expressas sem palavras). Os gestos e as expressões faciais falam muito mais do que as palavras.
Outro pioneiro no estudo da comunicação não-verbal, o antropólogo Ray Birdwhistel, descobriu que as palavras correspondem por menos de 35% das mensagens transmitidas numa conversa frente a frente. O restante, em torno de 65% da comunicação, é feito de maneira não-verbal. Todos nascemos sabendo identificar algumas expressões faciais, gestos e posturas e também ao longo da vida aprendemos várias outras. Porém, devido à linguagem corporal não fazer parte do sistema educacional tradicional e ainda hoje ser pouco estudada e difundida, uma grande variedade de gestos passam despercebidos.
Língua: é uma forma de linguagem. A língua é baseada em palavras, ou seja, em uma comunidade,
um determinado grupo de indivíduos usa a linguagem verbal. Como exemplo, duas falas
estrangeiras são línguas diferentes.
Fala: os sinais utilizados pelo indivíduo é a linguagem oral. É um ato singular, pois cada indivíduo
pode optar pelas variedades da língua que desejar para exposição da fala. Conforme o momento,
o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural que está inserido, etc.
Ou seja: a FALA é a realização concreta da língua.
Na unidade da língua existe uma enorme variação nos diversos níveis da fala. Além da sua
própria fala é importante conhecer a fala dos outros para sermos capazes de efetuar um diálogo
eficaz, mesmo que a comunicação seja com diversas pessoas de variadas culturas e que haja
algumas alterações na linguagem delas.
NÍVEIS DA FALA
Há uma característica individual da fala, por isso observamos variados níveis:
Nível coloquial-popular: é uma fala mais utilizada na rotina das pessoas, constantes nas situações
informais. É mais usada na fala espontânea, a maioria dos indivíduos não se preocupam com a
forma culta da língua ao falar em um ambiente não-formal.
Exemplo: “Xaxado, já imaginô se nois dois fosse astrornata?”.
Chico Bento e a Turma do Xaxado.
Nível formal-culto: existe nesse nível preocupação com a forma correta das regras gramaticais da
nossa língua. Geralmente utilizada em situações formais. Há cautela com o vocabulário e
obediência com a norma culta da língua.
Exemplo: “A busca para compreender o cérebro humano acaba de dar um passo importante. Um
estudo publicado na revista americana "Science" apresentou o primeiro modelo computacional do
cérebro capaz de simular comportamentos humanos complexos, como realizar somas e completar
séries de números”.
Folha de São Paulo, 16 de dezembro de 2012, Ciência.
Variações linguísticas
A língua pode ser considerada uma ferramenta (dentre muitas) que serve para a
comunicação humana. Na verdade, está mais para uma caixa de ferramentas. Se as pessoas são
diferentes, se o que tem que ser comunicado muda, é obvio que a maneira de se comunicar
também sofrerá mudanças. Em outras palavras, a língua é viva, adaptável, e essas adaptações
ocorrem em decorrência do tempo, da localidades, do estrato social a que pertencem os falantes e
também pelo contexto mais ou menos informal em que essa comunicação ocorre.
VARIAÇÃO HISTÓRICA OU DIACRÔNICA
A língua varia no tempo e essa variação passa a ser notada ao comparar dois estados de
uma língua. O processo de mudança é gradual, ou seja, não acontece de repente.
Uma língua muda porque é falada segundo os costumes, a cultura, as tradições, a
modernização tecnológica e o modo de viver da população, que estão sempre em constante
processo de mudança devido ao tempo. Por isso, as mudanças da língua podem ser percebidas
com o contato com pessoas de outras faixas etárias e com textos escritos ou falados de outras
épocas.
O pronome tu, por exemplo, antigamente, era o único pronome de segunda pessoa do
singular; entretanto, com o tempo, outras formas de tratamento surgiram, como Vossa
Mercê e Vossa Majestade. A palavra “vossa mercê” se transformou sucessivamente em
“vossemecê”, “vosmecê”, “vancê” e “você”. Além disso, ao longo do tempo, algumas palavras
tiveram alteração na pronúncia, mas não na escrita, enquanto um mesmo som pode ser
apresentado com diferentes representações.
Outros exemplos de variação diacrônica:
pharmacia / farmácia
cousa / coisa
acto / ato
photografia / fotografia
VARIAÇÃO REGIONAL OU DIATÓPICA
A língua varia no espaço, pois pode ser empregada diferentemente dependendo do local em
que o indivíduo está. A variação diatópica diz respeito justamente às diferenças linguísticas que
podem ser vistas em falantes de lugares geográficos diferentes. Por isso, é mais observada em
locais diferentes mas com falantes da mesma língua.
A macaxeira, por exemplo, muito consumida no Norte e no Nordeste, é chamada de aipim
ou mandioca no Sudeste. Outro exemplo é a palavra “mexerica”, que, em algumas regiões, é
conhecida como “bergamota” e, em outras, como “tangerina”. No entanto, essa variação não se
trata apenas de uma variação no léxico: questões fonéticas e gramaticais também são amplamente
consideradas. No que se refere à sintaxe, nota-se que é grande a recorrência de alguns termos
sintáticos, como, por exemplo, “vou não” em vez de “não vou” e “é não” em vez de “não é”.
São diversos os exemplos desse tipo de variação. Muitos deles são apropriados pelas
diferentes regiões, tratando-se apenas de variações bem-conhecidas. No entanto, há casos de
desconhecimento e dificuldade de comunicação devido à divergência dos termos para um mesmo
significado.
CURIOSIDADES SOBRE O PÃO NOSSO DE CADA DIA, O TAL DO “PÃO FRANCÊS” E SUAS
NOMENCLATURAS:
Criado em 1910 pelos franceses e mundialmente conhecido pela Belle Époque
Parisiense…ops! Tome Pré-Modernismo, Modernismo e Antropofagia. Não dá pra se livrar
disso...
O pão francês conhecido no Brasil não tem nada a ver com o original da França. Aliás esta
criação do nome é brasileira.
O pão francês originou-se na década de 1910, famosa época da Belle Époque, também
conhecida como era tecnológica, pois foi ano de lançamento de muitas coisas importantes que
entraram para história do mundo como o telefone, cinema, bike, avião e outros, incentivando as
mudanças culturais o que faria as pessoas se socializar mais.
A Belle Époque (expressão francesa que significa bela época) foi um período de cultura
cosmopolita na história da Europa que começou no fim do século XIX, com o final da Guerra
Franco-Prussiana, em 1871, e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Gerou assim uma época de valorização da culinária, festas, encontros em cafés e
confraternizações.
Na França os pães tradicionais eram todos fininhos e compridos, conhecido como
baguetes. Paris ganhou um enorme enfoque por ser reconhecida como a capital da culinária e
um pãozinho de miolo mole que começou a circular por lá nesta época, curto, cilíndrico, branco
por dentro e casquinha dourada, crocante acabou tornando o conhecido e famoso pão “francês”.
E como chegou no Brasil?
No Brasil, devido as colonizações portuguesa e viagens de algumas pessoas da nobreza
aos países da França, já se tinha conhecimento dos pães baguette de lá, feita de farinha de trigo
e água, porém, na receita original, era escuro por dentro e por fora.
Em 1910 aos brasileiros tentaram copiar e produzir o produto, acrescentando à receita
original um pouco de açúcar e gordura na massa dando origem ao nome PÃO FRANCÊS, por
ter sido copiada de uma receita francesa. Olha a assimilação da cultura com modificações.
ANTROPOFAGIA pura!!!
Com o tempo, o novo pão francês foi ganhando “apelidos” diferentes em algumas cidades
do Brasil, como pãozinho (São Paulo), pão massa grossa (Maranhão), cacetinho (Rio Grande do
Sul e Bahia), pão careca (Pará) , filão, pão jacó (Sergipe), pão aguado (Paraíba), pão de sal ou
pão carioquinha (Ceará) e a nossa média, aqui na Baixada Santista. Eis um excelente exemplo
de VARIAÇÃO DIATÓPICA ou REGIONAL: a mesma coisa com nomes diferentes em lugares
diferentes.
Mas o melhor mesmo é que, atualmente, o nosso pão francês é um dos melhores do mundo,
copiados inclusive pelos franceses, conhecido por lá como “PÃO BRASILEIRO”. O munda dá
voltas, né?
VARIAÇÃO SOCIAL OU DIASTRÁTICA:
É a variação da língua de acordo com fatores sociais. A variação social está relacionada a
fatores como faixa etária, grau de escolaridade e grupo profissional e é marcada pelas gírias,
jargões e pelo linguajar singelo, já que são aspectos característicos de certos grupos.
• Fator etário
A idade dos participantes da comunicação é um dado relevante, já que, a partir dela, serão feitas
escolhas linguísticas diferentes. Vemos isso quando comparamos um jovem e uma pessoa mais
velha, pois que cada um usará expressões mais comuns à sua geração.
Outros exemplos:
• Gíria: é nóis / demorô / irado / na moral / se pá, já é ?
• Fator da escolaridade
Este fator se liga a uma categoria essencial, que é a Educação. Na escola, aprende-se a usar
a língua em situações formais de acordo com a “norma padrão” ou “norma culta”. Esta norma está
ligada ao conjunto de usos e costumes linguísticos que rege qualquer língua e é tão indispensável
quanto as variações linguísticas: se na fala escolhe-se um vocabulário coloquial, menos
preocupado com as regras gramaticais, na escrita deve-se optar pela linguagem padrão, pois um
texto repleto de expressões informais pode não ser acessível para todos os tipos de leitores.
Outros exemplos:
• Norma coloquial X Norma culta
✓ eu vi ela ontem / eu a vi ontem
✓ é bom pra gente / é bom para nós
✓ é pra mim vim aqui / ? é pra eu vir aqui?
✓ me dá uma bala? / dê-me uma bala?
✓ sentaram na mesa / sentaram-se à mesa
Oswald de Andrade, como já estudamos, foi um dos grandes opositores quanto a
obrigatoriedade de uso da norma culta e a não valorização do falar brasileiro e a irreverência é
clara:
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
O poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade ressalta a proposta de reduzir a distância
entre a linguagem falada e a escrita, uma das principais característica do Primeiro Tempo
Modernista (1922-1930), renegando, desse modo, o passadismo acadêmico.
Neste poema, observa-se a defesa da colocação pronominal que segue o padrão fonético
brasileiro – a próclise é mais comum -, diferente do padrão português que orienta a norma culta
pela valorização da ênclise. No primeiro verso de Pronominais “Dê-me um cigarro”,exemplifica uma
das muitas diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta –
norma culta – e a língua, geralmente, falada pela maioria das pessoas, como se percebe no último
verso “Me dá um cigarro.”
Próclise: Pronome antes do verbo – Mê dá um cigarro.
Ênclise: Pronome depois no verbo – Dê-me um cigarro.
E também tem a MESÓCLISE, quando o pronome fica no meio do verbo. Depois a gente vê isso...
• Fator profissional
Cada grupo profissional possui um conjunto de nomes e expressões que se ligam à atividade
desempenhada; ou seja, essa fator trata do jargão típico de cada área. O campo do Direito, por
exemplo, utiliza palavras relacionadas a leis, a artigos e a determinados documentos, assim como
a área da Medicina utiliza um vocabulário que apenas os médicos são capazes de entender.
Exemplos:
✓ linguagem profissional - elemento / meliante / flagrante / abordagem / delito
✓ linguagem técnica - diagnóstico / prognóstico / laudo / triagem
VARIAÇÃO DIAFÁSICA
A língua varia de acordo com o contexto comunicativo, isto é, a ocasião determina o modo
de falar, que pode ser formal ou informal. Esta variação, portanto, refere-se ao registro empregado
pelo falante em determinado contexto interacional, ou seja, depende da situação em que a pessoa
está inserida.
Em uma palestra, por exemplo, um professor deve utilizar a linguagem formal, isto é, aquela
que respeita as regras gramaticais da norma padrão. Por outro lado, em uma conversa com os
amigos, esse mesmo professor pode se expressar de forma mais natural e espontânea, sem a
obrigação de refletir sobre a utilização da língua de acordo com a norma culta. Nesse mesmo
sentido, deve-se reforçar que a linguagem usada na internet e em um texto formal deve ser
diferenciada: enquanto, na internet, é permitido o uso de abreviações e o uso de “pra” no lugar de
“para”, em uma redação, isso é proibido, uma vez que é um texto que exige a norma culta da língua.
Veja os exemplos abaixo e reflita: se a ideia de falar é estabelecer comunicação, o objetivo
foi alcançado nas duas situações?
Ah!, no segundo exemplo temos a MESÓCLISE citada anteriormente. O engravatado não
“falou errado”, se pensarmos na questão gramatical. Mas existem alguns “erros” aqui... Analise o
que a charge mostra e identifique esses erros, verbais e não-verbais.
Preconceito Linguístico
• Você já foi ou viu alguém ser acusado de “falar errado”?
• Por que isso acontece?
• Quem são as pessoas que mais sofrem preconceito linguístico? Por quê?
Vamos assistir a dois vídeos pra pensar sobre o assunto.
https://www.youtube.com/watch?v=QlhsiMWT-eQ
https://www.youtube.com/watch?v=YDDeBLxKwrs
• O que acharam das ideias trazidas nos vídeos?
• Existem mesmo pessoas que não tem acesso à Educação e à Norma Culta?
Gramática
Origem da palavra gramática
A palavra vem do grego, tendo passado pelo latim. "Grammata", em grego, significava
"letras" (do alfabeto). Para uma época em que a maioria era analfabeta e a misteriosa arte de
escrever era uma área de conhecimento exclusiva dos poucos escolarizados, a palavra assumiu
um sentido de coisa incompreensível, até mesmo relacionada à magia negra. Não sem razão, a
gramática ainda tem essas conotações até os dias de hoje...
Prática consciente da língua
• O que seria a prática consciente da língua e o que isso tem a ver com os conteúdos estudados?
• Você já ouviu falar de consumo consciente da água ou prática consciente do voto? Como podemos relacionar esses temas à prática consciente da língua?
• O que significa ter consciência crítica de nossa linguagem? • Quais são os riscos da prática inconsciente da língua?
https://www.youtube.com/watch?v=eJwOkfDkZsY
Conclusão da aula:
A Oralidade permite quase tudo, é claro, quando observamos a situação de
comunicação e adequamos a fala a ela. Não é questão de não pensar pra falar, mas vamos
combinar... Não dá pra fazer um “projeto de fala” enquanto conversamos...
Já na escrita a coisa muda. O projeto de texto tanto pode, como deve ser feito. É
uma situação formal de comunicação. Você tem que planejar, escrever, ler e reler o que foi
escrito e, sim, muitas e muitas vezes, REESCREVER.
E, lembrando: ninguém é melhor ou pior que ninguém apenas porque fala assim ou
assado. Somos diferentes, falamos coisas diferentes em diferentes situações
comunicativas.
O engravatado da charge do surf falou tão bem e corretamente...
Mas falou ERRADO, porque não adaptou a linguagem à situação.
NÃO ESTABELECEU COMUNICAÇÃO. Isso é o errado.
E, pra encerrar...
Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido
não é um vestido,
um mapa-múndi não é o mundo...
Também a gramática não é a língua.
(BAGNO, M. Preconceito Linguístico:
o que é, como se faz. 2002. p. 19)
Beijos e até a próxima!
Eliana