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2 Janeiro/Fevereiro/2008

Sempre que nosso staff organizador do Dançando a Bordo se reúne, sob a liderançaestimulante de Francisco Ancona, um en-

tusiasta pelas coisas bem feitas e receptivo àsboas idéias, uma brincadeira invariavelmente serepete: observamos que a programação está detal forma empolgante, que nos metemos numaenrascada. O que oferecer para encantar nos-sos hóspedes dançarinos no cruzeiro do ano se-guinte?

Já tivemos em nossos navios (o possessivoaqui é geral e extensivo a todos os passageiros)alguns dos maiores shows de palco que a dançade salão já produziu no Brasil, sob as direçõesde Jaime Arôxa, Carlinhos de Jesus, Theo eMonica. E já tivemos nos palcos e pistas doCosta Tropicale, Costa Victoria e Costa Fortu-na alguns dos maiores expoentes do segmento,especialistas dos mais variados ritmos, entre elesos convidados especiais argentinos (ou meio ar-gentinos, como Junior Cervila), no comando dotango.

Ou seja, ano após ano, nos metemos numaenrascada, que é manter o padrão de qualida-de, e se possível superá-lo, no próximo Dançan-do a Bordo.

Desta vez a enrascada se chama Mimulus,de Belo Horizonte. Um verdadeiro presente aosparticipantes deste quinto cruzeiro dançante.Sou fã assumido da Mimulus e nunca me preo-cupei em disfarçar isso no jornal Dance, em nomeda chamada “isenção jornalística”. Seria umagrande bobagem, porque além de repórter soudançarino de salão desde os 14 anos de idade.Por favor, tenham compaixão e não perguntempor que ainda não aprendi... E, além de dança-rino, sou velho rato de platéia. O termo não épejorativo, é até um pouco auto-elogioso, con-forme o caso. O rato de platéia, como o rato dequalquer outra coisa, é o fanático que está sem-pre fuçando as novidades e se enfia em todaspossíveis, se necessário até como penetra. Temum apetite voraz e insaciável, e no caso desterepórter por dança. Sendo que dentro da dan-ça, especialmente por tango.

Seria impossível quantificar o que já assisti,

Milton SaldanhaEditor dos jornais Dance e Dance Campinas

Mimulus no palco,uma nova enrascada

As visões de um rato de platéia sobre o trabalho de JomarMesquita e sua equipe, responsáveis pelo principal

espetáculo deste Dançando a Bordo.

no Brasil e no exterior, dos menores e mais in-formais shows aos mega espetáculos internaci-onais, com elencos enormes e fabulosos.

Isso me tornou não um rato de platéia qual-quer, que se contenta com pouco. Não tomempor frescura, não é esnobismo, mas éirresistível contar que já vi até Rudolf Nureyeve grande elenco, num palco londrino, com apeça Spartacus, no já distante ano de 1974.Pouco antes, em 1970, ele esteve no Brasil,dançando Giselle, no Theatro Municipal doRio de Janeiro.

Conto essa coisas não para posar como eru-dito em dança, posição que está anos luz dis-tante dos meus modestos conhecimentos, e simpara explicitar que a prática de ver coisas be-las me dotou de razoável espírito crítico. Naverdade, não entendo nada de dança, exceto queaprendi até por intuição estética a diferençaentre o magistral e o medíocre. Ratos de platéia,como eu, se tornam muito chatos e sovinas nahora de elogiar.

É isso que me confere credencial para lou-var sem restrições o trabalho de Jomar Mesqui-ta e sua equipe, que agora nos dão o privilégiode estar a bordo no Costa Magica.

Aos leitores que queiram exercer o legítimodireito à dúvida quero esclarecer que a Mimulus,em sucessivas ocasiões, foi a companhia que re-presentou o Brasil na exigente e conceituadaBienal de Dança de Lyon, na França, um dosmaiores festivais do mundo, e com certeza o maisimportante da Europa. Que já teve, também, des-tacada atuação de Carlinhos de Jesus à frentede 500 sambistas da Mangueira, montando umcarnaval de rua na cidade, para 250 mil pesso-as, quando nosso país foi tema da Bienal, emsetembro de 1996.

Jomar Mesquita é um nome que orgulha nos-sa dança. Não sinto inveja da responsabilida-de, mais uma vez, que ele tem nas costas. Masnão se preocupem, vai dar conta do recado. Oteatro do navio, mais uma vez, vai explodir emaplausos e emoção. Como todos os outros tea-tros, no Brasil e no exterior, onde a Mimulus jádançou. Não dá para perder!

Editorial

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3Janeiro/Fevereiro/2008

boas vindas

Queridos hóspedes: mais uma vez, comimensa alegria, lhes damos as boas-vindas a bordo dos nossos navios,

desta vez no belíssimo Costa Magica, um dosorgulhos da navegação mundial de turismo elazer.

Tanto para quem participa pela primeiravez, como aos veteranos do cruzeiro temáticoDançando a Bordo, queremos dirigir uma pa-lavra especial de carinho e de agradecimentopela escolha. Nada melhor para isso do que ojornal Dance, que nos acompanha como par-ceiro desde 1995, quando foi lançada a semen-te desta série dançante, no navio Eugenio Cos-ta, que ficou marcado na nossa História e dei-xou saudades. O pioneiro, que praticamenteformou seus herdeiros, Theo e Monica, foiRicardo Liendo, um professor de dança de sa-lão de grande e merecido prestígio. Muitosdos nossos hóspedes atuais viajaram no Euge-nio Costa, entre eles Carlinhos de Jesus.

O Costa Magica agorapertence aos dançarinos

René HermannDiretor-geral da Costa Cruzeiros – Brasil

O Brasil tem o privilégio nesta temporada de contar com trêsmaravilhosos navios da Costa Cruzeiros. Não é em

qualquer país que isso acontece.

A dança de salão sempre fez parte da vidanoturna nos navios, em todos os tempos. Osfilmes antigos, ou de época, aqueles quereconstituem o passado, sempre mostraram bemisso. A Costa Cruzeiros tem em seus arquivosfotos antigas de bailes a bordo, com grande re-quinte.

Mas jamais, em tempo algum, tinha aconte-cido algo com a magnitude do Dançando a Bor-do, que agora chega em sua quinta edição. Cami-nho que começa a ser trilhado também pelo ca-çula Tango & Milonga, que teve seu batismo de13 a 22 de janeiro, no Costa Victoria, conformecobertura cuja leitura recomendamos, nesta edi-ção.

O Dançando a Bordo, criado e coordenadopor nosso consultor de marketing, FranciscoAncona Lopez, que já dispensa apresentaçõesno meio dançante, aos poucos vai construindosua História. Não é segredo que dentro de maisalgum tempo será documentado em livro, além

de já estar amplamente registrado em fotos eDVD, a cargo de outro parceiro fiel, o StudioRuda.

Plantada a semente no Eugenio Costa, umaexperiência valiosa mas que hoje seria comocomparar uma brisa a um ciclone, o cruzeirotemático renasceu com incrível vigor, e multi-plicado por mil, em 2004, no Costa Tropicale.Nos dois anos seguintes, inaugurando a fasedos navios com varandas e magníficos tea-tros, aconteceu no Costa Victoria. Em 2007ocupou os salões e o impressionante teatrodo Costa Fortuna. E agora, neste 2008, seinstala com tudo a que tem direito, ou seja,todo espaço livre se transforma literalmenteem pista de dança, no Costa Magica, um dosmais novos e surpreendentes navios da CostaCruzeiros, que hoje conta com uma frota emoperação de 12 unidades e mais 5 em constru-ção, totalizando 17 navios de avançadatecnologia.

Não poderia deixar de mencionar aqui oprivilégio brasileiro de contar nesta tempora-da com três navios, com rotas domésticas, parao Nordeste; e internacionais, para o Cone Sul.Costa Magica, Costa Victoria e Costa Classicasão colossos dos mares em águas brasileiras,uruguaias e argentinas, um fato totalmentenovo e emblemático, que pode ser melhor com-preendido na análise de conjuntura, tambémnesta edição, de Francisco Ancona.

Tenho certeza que este 5º Dançando a Bor-do será um novo e emocionante momento paratodos nós. Tão fantástico como os anteriores,mas sempre renovado. Olhamos para o passa-do com saudades e orgulho, mas apenas paraextrair dele boas referências.

Nosso olho está sempre no futuro. E noseu bem-estar, a razão principal de tudo.

Tenham um grande cruzeiro! Dancem mui-to! O Costa Magica agora pertence aos dança-rinos!

5º Dançando a Bordo – 20089 a 16 de fevereiro

Dia Escala Chegada Partida9 Santos 18h10 Rio de Janeiro 8h 17h11 Navegação12 Salvador 9h 24h13 Ilhéus 8h 17h14 Navegação15 Ilhabela 9h 20h16 Santos 8h 18h17 Rio de Janeiro 8h

Costa MagicaComandante .................................................................. Michele De Gregorio

Oficiais SuperioresDiretor de Máquinas ..................................................... Giovanni Angeloni2º Comandante ............................................................. AntoninoArcoleo2º Diretor de Máquinas ................................................. Nicola PisaniMédico de Bordo .......................................................... Constantino di PasqualeEncarregado A.O. ......................................................... Leo Contini1º Oficial de Rádio ......................................................... Lauro MorseuPadre ............................................................................. Don Silvano de Luca

Direção de HotelDiretor de Hotel ............................................................ Raf faele GualcoDiretor de Serviços ........................................................ Alessandro MarossaDiretor Administrativo .................................................. Henry SonciniExecutive Chef ............................................................... Salvatore LuppinoRestaurant Manager ..................................................... Andrea di BuenoHousekeeping Mgr ........................................................ Arabella BrancamonteBar Manager .................................................................. Enrique GranadosFront Desk Mgr ............................................................. Sabrina ChiumelloGuest Relations Mgr ...................................................... Noemi Struckel

Serviço de ExcursõesGerente de Excursões .................................................... Geraldo de Almeida

Direção de CruzeiroDiretor de Cruzeiro ....................................................... Naim AyubAssistente ...................................................................... Caren Barbasetti Di PrunChefe de Animação ....................................................... Tiago Ribeiro CésarChefe de Animação Infantil .......................................... Valentina Catalini

Dançando a BordoDireção Geral ................................................................. Francisco Ancona LopezCoordenação Artística ................................................... Theo e MonicaPromoção e Divulgação Oficial ..................................... Milton Saldanha

Rubem Mauro Machado (jornal Dance)

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4 Janeiro/Fevereiro/2008

Eram menos de cem mil hóspedes portemporada na virada do milênio. Nesteverão, serão 500 mil. Esta é a medida

do crescimento dos cruzeiros marítimos nacosta brasileira. Desnecessário acrescentaradjetivos, os números falam por si. Vamosconhecê-los melhor.

Havia no alvorecer do século 21 apenasquatro pequenos navios partindo semanal-mente de Santos para viagens pelo litoral ver-de-e-amarelo. Hoje, já são 15 – todos de mé-dio e grande porte - quantidade invejável atépara os grandes portos turísticos do Caribe edo Mediterrâneo. Os cruzeiros ainda traziamincorporada a velha imagem de formalidade esedentarismo, cultivada durante décadas derigor nos horários e trajes. Novas escalas tu-rísticas começavam a despontar e atrair a cu-riosidade: Búzios, Ilhabela, Cabo Frio,Portobelo-SC. Nasciam, ganhavam forma econteúdo os cruzeiros temáticos, hoje umatendência bem sucedida e crescente. O Brasilsubia a bordo e descobria, 500 anos depoisda chegada das caravelas lusitanas, o prazerde navegar.

cONJUNTURA

Navega, BrasilFrancisco Ancona Lopez

Consultor de marketing da Costa Cruzeiros

No balanço das ondas, este novo e promissor mercadoencanta viajantes e aquece o trade turístico brasileiro. Eos ritmos das danças de salão aceleram este processo...

Uma recente pesquisa da Abremar (Associ-ação Brasileira de Representantes de EmpresasMarítimas) mostrou que 76% dos consumido-res de cruzeiros no Brasil se situa na faixa de 31a 65 anos de idade, com leve predominância paraa faixa de 41 a 50 anos. Mais da metade destesturistas (quase 60%) costuma viajar para o ex-terior. E o mais importante: 84% deles não tro-cariam um cruzeiro por outro tipo de viagemdentro do Brasil. Ou seja: o Brasil assiste,inequivocadamente, à consolidação desta fór-mula de férias, que atrai uma faixa de consumi-dores com grande poder de consumo e poucasrestrições de orçamento.

As razões do sucesso são muitas. Entre elas:o Brasil tem recebido navios de última geração egrande porte (como este magnífico CostaMagica, um dos 20 maiores do mundo) que exer-cem crescente fascínio sobre estes turistas; astarifas são muito convenientes se comparadas aoutros pacotes, proporcionando a melhor rela-ção custo-benefício do universo das férias orga-nizadas; o câmbio Real x Dólar atingiu o índicemais favorável dos últimos seis anos neste finalde 2007; a bordo dos transatlânticos a diversão

é garantida para avós, pais, filhos e netos; entreuma festa e outra, um jantar elegante e outroinformal, o navio visita os melhores destinos depraia do país. Mas o grande diferencial destaopção de viagem sobre as demais combinaçõesaéreas/terrestres ainda reside no excelente pa-drão de conforto e na qualidade internacionaldos serviços e atrações oferecidas.

No Brasil, os navios assumem a personali-dade de seus hóspedes, superando assim asmelhores expectativas de quem embarca. Tro-cam-se as equipes de animação, as orquestras,alguns espetáculos, acrescentam-se serviços defitness e dança de salão, pratos típicos ade-quados ao nosso paladar, DJs locais, e atémesmo ampliam-se as pistas de dança (comojá ocorreu no Costa Victoria nos cruzeirosdançantes)...sim, isto é possível graças ao ex-traordinário espaço conquistado pela dança adois a bordo dos transatlânticos Costa. Exem-plo de como é possível moldar o produto aogosto do consumidor, temos assistido à con-sagração dos cruzeiros temáticos “Tango &Milonga” e “Dançando a Bordo”, sempre oscampeões de antecedência nas vendas de cabi-

nes. Mas também ao crescimento das ativi-dades de danças de salão (aulas de ritmos va-riados, performances, shows, bailes) em to-dos os demais cruzeiros da temporada de ve-rão. As pistas sempre cheias e a atmosferacada vez mais animada são a maior evidência.A dança de salão alimenta o crescimento domercado de cruzeiros no Brasil, trazendo ale-gria e muitos consumidores.

A partir da veia pioneira de Ricardo Liendoe sua brava equipe no já distante 1994, escre-veu-se uma bela história. Que hoje tem comocuradores zelosos os marujos da dança Theo& Monica e Mauricio Justiniano. Através de-les, cerca de cem profissionais a cada tempo-rada elevam o nome das danças de salão brasi-leiras nas águas serenas do oceano Atlântico,apresentando dezenas de milhares de turistasao mais lúdico e saudável meio de exercitarcorpo e alma.

Algo se move no horizonte brasileiro. Sãopernas hábeis (ou nem tanto...o importante é adiversão) nos decks dos navios de cruzeiro.Ao som de um bom forró, samba, zouk, salsa,country, tango, bolero, valsa...

Quem não conhece Theo e Monica? Sea dança de salão em navios tem umrosto, é o deles. Theo trabalha embar-

cado desde 1995. Foi levado pela primeira vezpor Ricardo Liendo ao célebre navio EugenioC e nunca mais parou. Monica começou pou-co depois, em 1997, e só não participou deuma temporada, quando estava grávida deAmanda, a primeira filha.

Quando não estão a bordo, no outono einverno, Theo e Monica trabalham promoven-do o Dançando a Bordo pelos mais diversoseventos de dança de salão do Brasil. Viajammuito. Nesse período fazem também ajustesnas equipes de professores e de personaldancers, montam e ensaiam para o espetáculo“Dançando a Bordo, o Show!”, quando a dan-ça de salão tem o privilégio de ocupar o palcodo magnífico teatro do navio, e cuidam da vidafamiliar. Mas é também um período em queficam inquietos, não vendo a hora de voltaraos navios. Quem não conhece os dois é capazde pensar que estão se preparando para viajarpela primeira vez.

Eles passam toda a temporada a bordo.

Os marujos Theo e MonicaÉ impressionante a versatilidade de Theo e Monica, capazes de dançar bem todos os ritmos.

Todos os anos voampara a Itália e desembar-cam em Savona, de ondepartem os navios daCosta Cruzeiros paraseus roteiros mundiais.Ficam até a travessiaatlântica do retorno. Abordo, fazem shows edão aulas de dança, dosmais diversos ritmos,utilizando o grande ta-lento e experiência queacumularam ao longo davida, porque dançam praticamente desde crian-ças, além de terem freqüentado aulas com gran-des estrelas no Brasil e no exterior. Hoje, elespróprios são duas grandes estrelas. Ao contrá-rio da maioria dos professores de dança, geral-mente especializados num determinado ritmo,Theo e Monica sabem dançar de tudo. É im-pressionante a versatilidade do casal. Forró, sam-ba, frevo, salsa, tango, etc. O que se imaginareles dançam, ou no mínimo improvisam comabsoluto senso de ritmo, equilíbrio e graça. São

realmente admiráveis.Mas só isso seria

ainda pouco para traba-lhar em navios. Eles agre-gam à notória compe-tência profissional sim-patia e capacidade deinteração com as pesso-as. Características quelhes abriram vasto lequede amizades ao longodos anos, tanto a bordocomo em terra. Aferemisso pela volumosa cor-

respondência e manifestações de carinho que re-cebem o tempo todo. Tente, por exemplo, cami-nhar com eles pelo navio. A todo momento serãocumprimentados, abraçados, trocando palavrasafetivas com as pessoas. E quando estão em terrae vão a algum evento será raro não encontraramigos de viagens passadas, cheios de saudades.

Na temporada, o momento máximo para elesé o Dançando a Bordo. Uma semana que parecevoar. Vão dormir às 4h todos os dias e às 8h jáestão em pé, verificando se está tudo em ordem

para recomeçar mais um dia intenso de aulas,shows e bailes. Não param, exibindo invejávelenergia. Adrenalina total, principalmente quan-do Theo empunha o microfone e comanda oagito na Arena Jornal Dance, ou piscina cen-tral, como queiram. “Chego a ficar arrepiadode ver o pessoal cantando e dançando diantede mim”, conta Theo.

E, como é natural, Theo e Monica são in-tensamente assediados por dançarinos que bus-cam uma oportunidade de trabalhar com eles abordo. Se tivessem poderes mágicos de aten-der a todos precisariam de um navio extra sópara transportar a equipe. Com muito rigor eprincipalmente feeling profissional consegui-ram formar uma equipe muito bem afinada,entrosada, coesa e talentosa. Ainda que pareçasimples, na verdade são necessários algunsanos para que isso amadureça e se torne real.

Coletivamente, o ser humano é uma saladade temperamentos, gostos, aspirações. Saberconciliar isso, num navio, para que todos sesintam bem e em casa, é uma arte. Theo e Mo-nica fazem isso com maestria.

Milton Saldanha

perfil

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5Janeiro/Fevereiro/2008

Pela terceira vez, o experiente marinhei-ro Michele De Gregorio é o comandante do navio do Dançando a Bordo. Sua

designação para o Costa Magica foi recebidacom alegria pelas pessoas que já tiveram oprazer de conviver com ele no Costa Victoria eno Costa Fortuna. O principal motivo é que,além da simpatia e simplicidade, que a todoscativa, o nosso comandante é um declaradoapaixonado pela dança de salão. Ele conta quechegou a fazer aulas, na Itália. Mas confessa,com uma gargalhada, que depois do curso des-cobriu que não havia aprendido nada.

Ele começou a gostar de dança ainda cri-ança, em sua terra natal, Termoli, na região deMolise, Itália. Filho e neto de marinheiros,seguiu a tradição familiar e ingressou na es-cola naval aos 14 anos. Hoje, o comandantecontabiliza 38 anos de carreira. Iniciou comoestagiário, em cargueiros, e antes de trabalharem navios de passageiros passou pela expe-riência de ser um deles, como turista, em doiscruzeiros. Sua estréia na Costa Cruzeiros foiem 2005, onde já começou como comandantedo Costa Classica, ao contrário da maioriados seus colegas, que trilharam a carreira pas-sando por vários postos.

perfis

Novamente, a simpatia doComandante Michele De Gregorio

Um comandante que adora a dança de salão. Precisa dizer mais?

O mapa da costa brasileira já é seu velhoconhecido. Com este, é o quarto ano em quenavega por aqui. Fala português.

AutoridadeNinguém chega ao posto de comandante

sem uma vasta experiência como navegador,além de capacidade de relacionamento humanoe sensibilidade para entender as diferentes cul-turas dos povos. Ele comanda pessoas das maisvariadas regiões do mundo, e a cada temporadaconvive também com passageiros de diferen-tes lugares, com a missão de zelar pela segu-rança e bem-estar de todos. Num navio, por-tanto, a autoridade de um comandante é algomuito sério. Mas a rigidez que faz parte dassuas obrigações cotidianas não transparece emMichele De Gregorio, que circula risonho portodo o navio, abraça passageiros, gosta de po-sar em fotos com eles, faz brincadeiras, é ex-pansivo e se entrega com visível prazer aosafagos das pessoas. Enfim, mostra-se um ho-mem feliz, que ama sua profissão e gosta docontato humano.

O mar para o comandante Michele DeGregorio é sempre azul!

Milton Saldanha

Michele DeGregoriocontabiliza 38anos decarreira comonavegador

Naim Ayub, brasileiro com sangue sírio,nasceu longe do mar, em Ribeirão Pires, uma das cidades da Grande São

Paulo. Até os 23 anos nunca imaginou quefalaria diversas línguas e que trabalharia emnavios.

Foi atleta, praticou lançamento de martelo,teve cargo de secretário municipal de esportes,organizou jogos regionais. Até que certo dia secansou de tudo isso e foi morar e trabalhar emBúzios, num empreendimento hoteleiro. Anteshavia tentando uma vaga na extinta Vasp, paracomissário de bordo, mas foi recusado porquesó falava Português. Tomou isso como um de-safio e no dia seguinte se matriculou para apren-der inglês, francês e italiano, tudo ao mesmotempo, com aulas todos os dias.

Aos 24 anos, em 1987, estreou na CostaCruzeiros como chefe de recreação infantil donavio Enrico Costa. Era terceirizado, contra-tado por uma empresa prestadora de serviços.Já tinha cumprido uma temporada na Europaquando a Costa decidiu montar sua própriaequipe de animação. Naim foi convidado paraser o chefe e assim começou uma carreira deprosperidade, passando por diversos navios,até chegar ao cargo atual, de diretor de cruzei-ro. Este será o quinto Dançando a Bordo sob

Naim Ayub, a turbinaApresentamos nosso diretor de cruzeiro, uma pessoa realmente especial.

sua direção, tendo Theo e Monica na linha defrente, como coordenadores artísticos, profes-sores e coreógrafos.

Dotado de grande talento e capacidade detrabalho, um perfil perfeito para o cargo, Naimhoje responde por dezenas de tarefas a bordo.Seria longo e difícil enumerar todas as suas res-ponsabilidades, muitas delas de caráter admi-nistrativo, longe da vista do público, principal-mente nos embarques e desembarques. Entreaquelas mais notórias para os hóspedes está adireção dos espetáculos no teatro, participaçãoem animações, orientações sobre a vida de bor-do, avisos pelo som, edição do “Today” (o jor-nal diário do navio), coordenação da pesquisaNSB – Nível de Satisfação a Bordo, mestre decerimônias nos mais variados eventos, assesso-ria ao comandante em ocasiões especiais, etc.

“Naim é uma turbina”, já se disse sobre eleneste jornal. Ás vezes parece ser “várias pesso-as”, tal a agilidade com que se desloca da proa àpopa, troca de roupa, assume papeis diferentesnas mais variadas ocasiões, formais e informais,previstas e imprevistas.

É parte vital do Dançando a Bordo, aindaque raramente seja visto dançando. Afinal, nin-guém é perfeito.

Milton Saldanha

Theo e Monica(coordenadores — forró, merengue).

Renato Assis e Amanda Baldo(samba, samba no pé).

Fabiana Terra e Patrick de Oliveira(salsa).

Philip e Fernanda Teixeira(zouk).

Euler e Bel Consoli(country).

Cristovão Christianis e Katiusca(bolero, valsa, jive).

Fernando Campani e Daniela Dias(danças gaúchas).

Magoo e Carol(samba-rock).

Johana Copes(tango e milonga).

William Valle(danças circulares).

Rachel Mesquita(palestrante e aula especial).

Jomar Mesquita e Cia Mimulus

La Luna e Drika (DJs).

São mais de 20 mestres.E que mestres!

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6 Janeiro/Fevereiro/2008

Rubem Mauro Machado

Ficção

Quando Bruno soube que Laura iria noDançando a bordo, pensou no ato, ah,eu também vou. Ligou para o primo

Mário e pôs fogo nele, o que não foi difícil. Osdois rapazes dirigiram-se à agência de viagens,compraram as passagens.

– Vocês vão gostar – disse Alice. O CostaMágica é um navio de sonho. E o Dançando abordo é o mais alegre cruzeiro do litoral brasi-leiro.

Alice abriu a gaveta e estendeu-lhes umexemplar do jornal Dance, com a cobertura docruzeiro do ano anterior; e eles puderam avaliarpelas fotos e relatos que se tratava mesmo deuma grande farra.

Quando voltou para casa, Bruno estirou-sena cama e, nuca descansando na palma das mãos,olhos fixos no teto, começou a contagem regres-siva: embora ele fosse dividir o enorme transa-tlântico com mais de 3.400 passageiros e mais demil tripulantes, só conseguia imaginar duas pes-soas a bordo: ele e Laura. Desde que vira a moçaem companhia das amigas atravessando a praçaprincipal de Sorocaba, aonde ele viera de São Paulopara visitar os pais naquele feriadão, forafulminado pela paixão instantânea e corrosiva deque só os jovens parecem capazes: a partir daque-le instante jamais conseguiria pensar noutra mu-lher. Por sorte, a prima Cecília era amiga de umaamiga dela e foi assim que soube seu nome e queela era do Banco do Brasil, tendo chegado hápouco na cidade. E foi Cecília quem lhe contouque Laura e mais duas amigas iam no cruzeiro.

Passado o primeiro momento de euforia,Bruno começou a se angustiar: não estaria co-metendo um erro? Era introvertido, desajeita-do, não sabia dançar: iria fazer um papelão numcruzeiro dançante. Mas agora era tarde, envol-vera Mário, não podia desistir.

Bruno era um tímido pra ninguém botar de-feito. Durante os três dias úteis que ainda passouem Sorocaba, foi sentar-se a cada fim de tardenum banco da praça, bem em frente da agênciabancária, para assistir a saída de Laura no fim doexpediente, coração aos pulos, mas sem coragemde ir falar com ela. Não que fosse travado o tem-po todo com as mulheres; o seu problema era aabordagem, chegar junto, puxar assunto. Ou seja,ele tinha o medo, quem sabe exagerado mas mui-to humano, da rejeição. Mas uma vez aceito, sen-tia-se seguro, tornava-se alegre e comunicativo,era um ótimo companheiro, havia tido váriasnamoradas nos seus 29 anos de vida. Mas o pri-meiro contato para ele era mortal, engasgava-se,não achava nada de inteligente ou engraçado paradizer, sentia-se presidente do clube dos idiotas.

Ocupado com o seu trabalho num grandeescritório de advocacia na região dos Jardins,não houve um único dia em que Bruno não pen-sasse em Laura. Felizmente, no tempo de piscarum olho, descobriu-se numa certa manhã de soljunto com Mário, corpo e alma de férias, banha-dos ambos pelo sentimento da aventura, no caisde Santos, ao pé do imponente navio, o maiordo litoral brasileiro com belas 105 mil tonela-das. Atravessaram com alegria de crianças o pas-sadiço, acomodaram seus pertences no camaro-te e saíram a explorar o novo reino encantado,sem que em nenhum momento Bruno tivesseconfessado ao primo suas aspirações amorosas.

Tomaram uma salada de frutas no bar dapiscina, na popa, e de lá assistiram a saída deSantos. E foi então, com a tarde tombando, comTheo, Mônica e todo o corpo de professores edançarinos do Dançando a bordo agitando a massa

Navegação do marinheiro tímidono samba no pé de abertura dos “trabalhos”, queBruno avistou Laura dançando na fila da frente,de short branco, camiseta sem manga e sandáliahavaiana, a mais linda e graciosa das mulheres –e ele viu que ela o viu e reconheceu... e quase teveum enfarte. Se ele perdesse essa mulher, a mulherda sua vida, era capaz, romântico irrecuperável,de se jogar no mar.

À noite, durante o alegre jantar com vinho,descobriu que o turno dele e do primo, o primeiro,era também o da amada e suas amigas, e isso lhetrouxe a sensação de que o destino conspirava aseu favor. Deu jeito de sentar-se numa cadeira deonde podia contemplar a mesa das três moças;Laura agora muito bem arrumada e maquiada exi-bia um outro tipo de beleza, e ele não sabia dizerqual delas preferia. Na dúvida, ficava com ambas.

Depois do jantar foram assistir ao show nobelo teatro de 1.350 lugares, prolongando depoisa noite pelos diferentes bailes, o navio inteirohavia se transformado numa pista de dança. Má-rio dançando tinha a leveza e a graciosidade deum urso, o que não o impediu de entrar na brinca-deira e fazer conhecimento com uma morenagaúcha, chamada Ivone. Bruno, ainda contido,não ousou se arriscar.

Durante a escala no Rio, os primos aprovei-taram para pegar sol na piscina, enquanto asmoças desembarcavam para um passeio pela ZonaSul. A partida no fim da tarde foi gloriosa, emmeio ao esplendor da baía da Guanabara, passan-do rente à carne de pedra do Pão de Açúcar. Osparticipantes caíram no ritmo quente do sambana piscina, numa alegria tão contagiante que atéBruno ensaiou uns passinhos. Depois do jantar edo show os bailes entraram pela madrugada e cadavez que Bruno cruzou com Laura e suas amigassentiu o coração bater mais forte.

Na manhã seguinte, rumo a Salvador, Márioconsultou a programação e perguntou a Bruno:

– Que aula de dança vamos fazer?– Aula? Mas eu não sei dar um passo; nun-

ca dancei junto.– Justamente – ponderou Mário – Aula é

para quem não sabe. Se soubesse não precisava.O argumento pareceu justo a Bruno (embora

na verdade aula também seja para quem sabe,quem é de fato bom sabe disso) e ele concordouem participar da aula de bolero. Por sorte, Lauraera uma das praticantes, embora quando ele che-gou ela já estivesse com um cavalheiro ocasio-nal. A turma ensaiou os primeiros passos e, pas-sada a inibição inicial, Bruno foi entrando nabrincadeira e começou a gostar daquilo, não eratão difícil assim. E num dado momento em que oprofessor gritou “agora troquem os pares”, aemoção suprema: Bruno, vendo que Laura ficarasó, adiantou-se e parou diante dela.

– Oi, tudo bem? – ele disse.– Não podia estar melhor. Eu acho que nós

já nos conhecemos de algum lugar, não.– De Sorocaba.– Ah, sim, é de lá. Sabia que sua fisionomia

me era familiar – ela disse; e ele pensou, puxa,trocamos tantos olhares durante aqueles dias eela não lembrava mais de mim.

O professor ensinou um novo passo.– Olhe, eu sou muito ruim nisso – Bruno

foi logo desculpando-se – Sou um péssimo par.– Somos todos aprendizes – ela contestou,

com um sorriso simpático, embora já dançassebastante bem.

Ele a abraçou pela primeira vez e só pensavaque precisava disfarçar a emoção. Ela cabia comperfeição em seus braços. Astronauta do amor,

passou o resto do dia levitando, dentro de umaatmosfera rarefeita que só a ele envolvia. E entãosobreveio o desastre. No início da noite, durante ocoquetel com que o Comandante Di Gregoriorecepcionou com alegria os passageiros, Bruno viuquando um rapaz pegou uma taça de champanhe,encaminhou-se até Laura, mais bonita do que nun-ca, ofereceu-a com um sorriso, puxou conversacom ela, dizendo coisas que a faziam rir ... e passouo resto do tempo dando em cima dela. E o pior,Laura depois de dar um ligeiro aceno na direção deBruno, pareceu absorver-se no papo do outro,achando graça em tudo o que ele dizia.

Bruno ficou zonzo com a paulada. Barreto,como depois iria descobrir chamar-se o rival, ummoreno malhado e bem apessoado, pareciaencarnar todas as qualidades que lhe faltavam: eraengraçado, falava sem parar, tinha o dom da co-municação, vai ver dançava bem, era só o que fal-tava, enfim, possuía todas as qualidades que agra-dam às mulheres. Não podia criticá-lo por se inte-ressar por Laura, tão bonita e simpática – mas essaconstatação não diminuiu em nada sua infelicidadee nem a sua raiva. Entornou várias taças de cham-panhe para afogar as mágoas e foi jantar com acabeça na estratosfera, ou seja, continuava astro-nauta, mas por outras razões.

Naquele dia e nos que se seguiram Barreto in-tensificou sua campanha de assédio e Bruno obser-vou que o outro lhe dirigia olhares de um desafiopresunçoso, como quem diz eu sou mais eu, euestou levando vantagem. Bruno tentava vencer atimidez, puxando conversa com Laura e tirando-apara dançar. Mas dançava mal pra burro e depoisde umas duas músicas a moça pedia licença. Elanunca parecia perceber os olhares que ele lhe envi-ava por sobre as cabeças durante as refeições festi-vas. Durante a escala em Salvador, as moças deSorocaba sumiram de suas vistas e Bruno sofreucom a idéia de que Barreto pudesse ter se juntado aelas nos passeios. Sua tristeza contrastava com aalegria com que Mário contava seus progressosjunto a Ivone, “estamos quase namorando”. E sóentão Mário percebeu o primo cabisbaixo. Quissaber o porquê e Bruno acabou abrindo o coração.“O outro está levando vantagem, eu sinto, ela estáme escapando”.

– Vamos começar a etapa de retorno – alertouMário – Você não pode perder mais tempo.

As palavras do bom Mário ficaram ressoandoem sua cabeça e Bruno disse a si mesmo, vou pro-var que sou um homem e não um rato. Nessa noitedesenrolava-se, juntamente com os bailes, a festatropical na piscina, com quentes ritmos caribenhos.Barreto, colar de flores no pescoço, dançava ahula-hula, fazendo as moças rir. Num minuto emque ele se afastou, Bruno empunhando duas taçasde ponche, armado da coragem suicida dos tími-dos, é agora ou nunca, aproximou-se do grupo,chamou Laura de parte:

– Laura, pode me dar um minuto? Queriafalar em particular com você? – não conseguiaacreditar que era ele quem estava fazendo isso.

Laura agradeceu a taça que ele lhe estendeu e oacompanhou por alguns metros; apoiados no cor-rimão, lado a lado, observaram por um momentoo alegre carnaval que rolava no tombadilho abai-xo. Ela então o encarou e perguntou friamente:

– O que tem para me dizer?Bruno, ligeiramente trêmulo, seja o que Deus qui-

ser, olhou dentro dos lindos olhos escuros dela e disse:– Queria lhe dizer que estou apaixonado por

você. Que me apaixonei desde a primeira vez emque a vi.

– Eu sei – ela respondeu com simplicidade,

para espan-to de Bruno.

– Você sabe?– É claro que sei. Toda mulher sabe quan-

do um homem se apaixona por ela.– Mas você nem repara nos olhares que

eu lhe lanço o tempo todo. Nem lembrava quenos vimos pela primeira vez em Sorocaba.

– Você é que pensa. Notei você desde aprimeira vez em que nossos olhos se cruzaram.Sei muito bem que você ficava sentado na frentedo banco, para me ver sair. E fiquei feliz quandodescobri que você estava a bordo. Eu me interes-sei por você, seu bobo, desde o primeiro mo-mento.

A essas palavras, Bruno temeu morrer, detanta felicidade; e a naturalidade dela, que con-trastava de modo tão forte com suas dificulda-des, o deixava siderado; mas ainda não conse-guia acreditar inteiramente em seus ouvidos.

– Mas por que você ficou na sua, fingiunão me notar?

– Muito simples: porque toda mulher gostade ser conquistada. Eu disse: ele é tímido, mas, seme quiser, vai ter de batalhar, provar seu valor.

– Eu pensei que você estava interessadanesse tal de Barreto.

– Ah, ele é ótima pessoa, uma compa-nhia muito divertida. Mas vou confessar umacoisa: ele me cansa um pouco, fala demais. Nãoconsigo conviver muito tempo com gente quefala sem parar. Mas minha amiga Solange estábem interessada nele.

– O que você me diz é música para osmeus ouvidos.

– O que mais me atraiu em você foi exa-tamente esse seu jeito calado e reflexivo, queme passa uma sensação de seriedade e tambémde um certo mistério. Eu gosto que o outro te-nha um pouco de mistério. Ah sim, também sim-patizo com esse seu modo desajeitado, como seatrapalha todo na aula de dança, tenho de mesegurar para não rir.

Bruno nesse momento percebe o quanto foraestúpido; que não existem comportamentos pa-drões, o que para um é defeito pode ser qualidadeaos olhos de outro; e que felizmente, sendo aspessoas tão diferentes umas das outras, há gostopara tudo, os desejos são múltiplos eindomesticáveis, não cabem em esquemas e defi-nições antecipadas. O que importa é que cada umseja autêntico na sua maneira de ser; as sensibili-dades afins acabarão fatalmente por se reconhe-cer.

– Olha, não é uma ameaça; mas juro queassim que chegar a São Paulo vou começar aulasde dança a sério – diz Bruno, fazendo Laura rir.

Depois encaram-se sérios. Já se haviam ditotudo o que havia para dizer; agora, atingiam aque-le território em que as palavras não mais eramnecessárias. O rapaz afasta a mecha de cabelocastanho claro que por efeito da brisa insiste emcair sobre a testa dela, acaricia suavemente seurosto. Os lábios deles se buscam num beijo voraz,quase desesperado, enquanto o Costa Mágica des-liza majestoso sobre o mar de veludo negro, de-baixo da magnífica lua cheia dos trópicos.

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7Janeiro/Fevereiro/2008

Tanto novatos, como até os mais experien-tes viajantes, sempre ficam em dúvida so-

bre o que levar na hora de arrumar a mala.Antes de tudo, é preciso saber que a vida

de bordo funciona assim: durante o dia é tudoinformal: piscinas, aulas de dança, esportes,passeios nas escalas. As matinês dançantestambém são com roupa informal, mas reco-menda-se sapato adequado para dançar. Paraelas basta uma maquiagem básica. Eles podemdeixar a barba para mais tarde. No final datarde sim é a hora de se produzir, de acordocom a programação de cada dia. O jantar ésempre um momento de requinte. Você podeir com a roupa que usará nos bailes, ou usounos eventos, sempre em final de tarde, a exem-plo do Coquetel do Comandante. Esporte fino

Serviço

Hora de arrumar a mala. O que levar?Monica Steinvascher e Milton Saldanha

Fuja do excesso de bagagem, para seu conforto. Bastaplanejar bem, e aqui você encontra ajuda para isso.

ou social completo, conforme cada ocasião.Agora vamos aos detalhes. Para o dia leve

roupas leves e informais. Pense em uma opçãopor dia. Trajes de banho, tênis e sapato de dan-ça confortáveis. É proibido usar trajes de banhonos restaurantes e corredores, por isso leve umasaída de praia ou camiseta, e sandálias. Uma boadica é ter sempre um boné e um protetor solarpara as aulas de dança na piscina central, quedurante o Dançando a Bordo ganha o nome deArena Jornal Dance. O sol é muito forte.

Para a noite, traje esporte fino. As mulherespodem escolher entre calça jeans ou social, comblusinhas diferentes e vestidos longuetes. Te-nha um vestido longo, de festa, para a Noite deGala, quando acontece o Coquetel do Coman-dante. Para os homens, calça jeans ou calça soci-

al, camisas leves e um terno completo para aNoite de Gala. (Não esqueça a gravata).

Monte seu guarda-roupa de bordo seguindoa programação, nesta edição. Observe que háfestas temáticas, como Anos 70, Noite Tropi-cal, Carnaval. Muitas pessoas levam fantasias emáscaras, geralmente divertidas.

Lembre-se também que são cinco bailes si-multâneos todas as noites, divididos por ritmosespecíficos. Os adeptos do country claro quevão optar pelo jeans. Para o samba caem bem ascores claras e alegres, principalmente branco, etecidos arejados. O tango sugere tons escuros,principalmente preto, e os cortes sedutores, masquebrar esse padrão, com elegância, é tambémum charme. O terno, para os tangueiros, serásempre uma opção perfeita, mas para quem pre-

• Ao comprar o cruzeiro você não precisará sepreocupar com gastos extras em alimentação.Já estão incluídas cinco refeições diárias: caféda manhã, almoço, chá da tarde, jantar e ceia.Além, ainda, de pizza e frutas na madrugada,para quem sai do baile com vontade delambiscar.

• As refeições podem ser feitas no restauranteou buffet externo. No restaurante é serviço ala carte, com garçons e mais formalidades. Ojantar é sempre um momento de glamour. Nobuffet externo é self-service, com totalinformalidade. O café da manhã pode ser ser-vido também na cabine. A ceia, bem tarde, va-ria de lugar e oferece saborosas surpresas.

• O jornal de bordo “Today” informa todos os

tende circular pelas demais estações dançan-tes o mais recomendável é o esporte fino. Afi-nal, é impossível não suar quando se dança.

Separe também um moleton, jaqueta leveou casaquinho, para o caso de chuva e vento, ousensibilidade ao ar condicionado. Todos os am-bientes internos do navio são climatizados. Nasua cabine você pode regular a temperatura.

Não é necessário levar toalhas, nem parapraia. Você receberá todas na cabine. Ah, to-das as cabines têm secador de cabelos. É umvolume e peso a menos para você carregar. Enem pense em levar ferro elétrico. É proibido.Priorize, portanto, tecidos que não amassam.Em caso de necessidade você contará com ser-viço de lavanderia a bordo, pago como despe-sa extra.

• Sapatos confortáveis para dançar e caminhar, tênis, chinelo p/piscina.• Meias.• Roupa íntima.• Roupa esporte informal.• Bermuda/calça jeans/traje para fitness.• Terno e gravata/vestido longo.• Roupa social para jantares, bailes e festas.• Fantasia para o baile de Carnaval.• Roupa de banho (maiô, camiseta regata, saída de praia).• Boné/chapéu de sol.• Jaqueta leve / moleton.• Filtro solar/creme hidratante, pasta de dente, fio dental, condicionador. (No banheiro há shampoo).• Aparelhagem de barba/material de maquiagem/pente, escova. (Não levar secador de cabelo, nem ferro de passar).• Kit com botões, agulhas, linhas, tesourinha.• Equipamento fotográfico/filmadora.• Telefone celular.• Medicamento, caso esteja tomando algum.• Documentos, dinheiro, cartões de crédito. (Na cabine há cofre).• Importante: não esquecer a carteira de identidade original, que será seu documento de entrada e saída do navio.

Check list para malaOutras dicas importantes

O navio oferece um cardápio completode atividades, para todos os gostos. Você podeescolher tomar sol em uma espreguiçadeira,ler um livro emprestado da biblioteca na som-bra da proa, escutar boa música no piano bar,fazer aula de merengue, tango, salsa ou umainfinidade de ritmos oferecidos, ginástica,cooper, caminhada, comer algo no buffet, umcochilo na varanda, um jogo cultural da equi-pe de animação, bate papo com amigos, umapartida de tênis ou basquete na quadra, sau-

detalhes e horários, além de sugerir as atraçõesdo navio, que são numerosas. As opções vão donão fazer nada à dançar intensamente quase 24horas por dia. Consulte sempre, principalmen-te sobre procedimentos e horários nas escalas.

• O que não está incluído no preço: excursõesem terra, transfers, bilhetes aéreos, bebidas, la-vanderia, serviços fotográficos, cabeleireiro,massagem, telecomunicações, consultas médi-cas, medicamentos e qualquer outra despesa decaráter pessoal.

• Leve cartão de crédito e registre nas primeirashoras a bordo, conforme instruções que recebe-rá para isso. No final da viagem você recebe afatura na cabine para conferir e não terá nenhu-ma preocupação com pagamentos, nem filas.

O que fazer a bordona, chá dançante, admirar as gaivotas, ver opor do sol... Sem falar em passear nas escalas.E, à noite, são cinco bailes simultâneos (comritmos diferentes). Pode arriscar a sorte no cas-sino, ver uma belíssima produção no teatro,em estilo Broadway, visitar a cozinha do naviona ceia, dormir cedo, ver a lua... Ah, tem luau,com ritmos latinos. Mas não é só, há muitomais.

É tudo planejado com muito carinho paravocê. Aproveite!

Edição de marçoCobertura completa

deste Dançando a Bordowww.jornaldance.com.br

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8 Janeiro/Fevereiro/2008

Foi um sucesso o primeiro Tango &Milonga, de 13 a 22 de janeiro, no navio Costa Victoria, fazendo a rota San-

tos – Rio de Janeiro – Buenos Aires –Montevideo - Porto Belo – Santos. Original-mente estava prevista escala em Punta del Este,mas foi trocada por Montevideo por motivosmeteorológicos. Foi gostoso visitar a aprazívelcapital do Uruguai, na opinião geral.

A criação e direção-geral do evento é dopublicitário Francisco Ancona Lopez, comTheo e Monica na coordenação artística e ojornal Dance como promotor e divulgadoroficial.

O cruzeiro colocou no centro das aten-ções uma equipe de tangueiros argentinosfamosos: Aurora Lubiz e Hugo Daniel;Pablo Villarraza e Dana Frigoli; EduardoPerez e Gabriela Elias; Adrian Griffero eRoxina Villegas, além da participação espe-cial de Juan Carlos Copes e Johana Copes,que se apresentaram com sua equipe de bai-larinos de altíssimo nível. O Brasil foi re-presentado também por nomes de grandedestaque: Maurício Butenas e FernandaGiuzo; Marcelo Cunha e Karina Sabah, DJLa Luna. Todos sob a coordenação artísticade Theo e Monica, que montaram o muitoaplaudido “Tango & Milonga, O Show!”,no Teatro Festival, reunindo brasileiros eargentinos.

Os mestres argentinos só tiveram elogiosao Tango & Milonga, evento inédito. Pablo eDana fizeram sua estréia em cruzeiros. Can-celaram muitos compromissos para não per-der essa oportunidade. O tango novo ganhounovos adeptos, mesmo entre milongueirosmais conservadores. Aurora Lubiz e HugoDaniel, já veteranos do Dançando a Bordo,declararam estar encantados.

Entre os hóspedes, incluindo a delegaçãoda Confraria do Tango, a avaliação foi tambémmuito boa. Uma prova: diversas pessoas fize-ram reservas ainda no navio para a edição dopróximo ano.

Sempre havia umlugar para bailar

As aulas e shows do cruzeiro focalizaramos mais conhecidos estilos e suas variações,como tango milongueiro, tango novo ecanyengue, além de milonga lisa e com traspié,mais a dança folclórica chacarera. Os outrosritmos foram bolero, salsa, cha cha cha, forró,samba de gafieira, bachata, rock soltinho, me-rengue, rock jive, pagode, samba no pé, zouk,salsa de roda. Uma diversidade, portanto, paraatender aos mais variados gostos e eliminarqualquer possibilidade de monotonia. Mas ofoco central esteve sempre no tango, claro,com uma programação de bailes e práticas detal modo organizada que, a qualquer momen-to, em algum lugar do navio, era sempre pos-sível bailar, com DJ ou música ao vivo. Oprincipal point foi o refinado Bar Orpheus,com confortáveis poltronas, e que além da pis-ta original, de madeira, ganhou uma adicional,

1º Tango & Milonga.Testado e aprovado!

especialmente montada para o cruzeiro. Ali, acada noite, se apresentou um dos casais de pro-fessores. Todos foram intensamente aplaudidos.Ali também tocou todas as noites o argentinoTrio Tango, de alta qualidade, com bandoneón,piano e violino.

A equipe Personal Tango Dancers, tambémformada por brasileiros e argentinos, garantiu adiversão de todas as damas a bordo e auxiliouiniciantes durante as práticas diárias. Foi inte-grada por Heraldo Ruben Daniel Vieyra (BuenosAires); Sergio Ribeiro Gonzalez (Buenos Aires);Giovanni AngelimVergo (Porto Alegre),Leopoldo Peres Teijeira (Indaiatuba), LuizGustavo Dalazen Fernandes (Curitiba), JoãoCarlos Santos David (Santos), Everson SantosOliveira (São Paulo) e Davis Rodrigo Aranha(Jundiaí).

CoberturaMilton Saldanha e

Rubem Mauro Machado (repórteres).Kriz Knack (fotógrafa), especial para o

Dance e Costa Cruzeiros.

O Trio Tango proporcionou verdadeiros con-certos e foi um convite irresistível à dançapara os hóspedes do Costa Victoria. Forma-do pelo pianista Juan Carlos Olivero, de 56anos, responsável pelos arranjos e direção,pelo violinista Pablo Ginzburg, de 33 anos,e pelo bandoneonista Juan Kujta, de vigoro-sos 76 anos, o trio toca do tango mais tradici-onal e milongas ligeiras a Piazzola, numsom cristalino que dispensa recursos ele-trônicos. Formado há sete anos, ele só exe-cuta seu repertório primoroso nos navios daCosta, durante dez meses do ano, nos cru-zeiros na costa brasileira e na Europa, sem-pre acompanhado dos aplausos entusiasma-dos de dançarinos e ouvintes.

Theo e Monica

Cena do show Costeando Tangos, com a Cia Copes Tango Danza

Aurora Lubiz e Hugo Daniel

A divertida Gran Milonga deMáscaras, com um climaveneziano

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9Janeiro/Fevereiro/2008

Maurício Butenas e Fernanda Giuzo

Marcelo Cunha e Karina Sabah

Pablo Villarraza e Dana Frigoli

Eduardo Perez e Gabriela Elias Adrian Griffero e Roxina Villegas Juan Carlos Copes e Johana Copes

Copes, personagem histórico do tango

Uma das milongas no impressionante salão Concorde Plaza

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10 Janeiro/Fevereiro/2008

Carlinhos de Jesus, um dos destaques emcruzeiros anteriores, volta a participar do

Dançando a Bordo, desta vez para montar aescola de samba “Unidos do Costa Magica”. Abrincadeira será na etapa final do cruzeiro, naArena Jornal Dance (piscina central). Carlinhosestará acompanhado por seis dançarinos da suaCia de Dança, do Rio de Janeiro.

O mestre carioca é um incansável divulgadorda dança de salão, surfando na fama e prestígioque conquistou em todo o Brasil e também noexterior, onde já montou grandes trabalhos, en-tre eles um Carnaval de rua na Bienal de Dança

Carlinhos de Jesus monta a “Unidos do Costa Magica”de Lyon, na França, e queteve até uma parte da bateriae passistas da Mangueira.

Carlinhos é coreógrafo daComissão de Frente da Man-gueira desde 1998. Já tinhafeito esse trabalho para outrasescolas, mas ali inaugurou umanova fase, por ser a lendáriaMangueira e pela estréia fatu-rando o Estandarte de Ouro,enquanto a Mangueira venciao Carnaval. Nunca mais pa-

rou e isso agregou mais fama ao seu nome, comoresultado de uma sucessão de criações notáveis.É longa a lista dos outros prêmios e merecidashomenagens que já recebeu.

Sempre generoso e carinhoso com as pes-soas, carismático, a presença de Carlinhos deJesus no Costa Magica agrega ainda mais ale-gria ao Dançando a Bordo. Ainda que destavez ele não possa fazer o cruzeiro inteiro, porcausa da sua atribulada agenda, é muito bomsaber que Carlinhos de Jesus novamente na-vega, e dança, conosco!

Milton Saldanha

A equipePersonal Dancer

• Cleber Santos Vianna • Victor Tegerio• Marcelo Reis de Oliveira • DavidAntolino • Danilo Mendonça Gomes •Robson das Dores da Paz • Luiz GustavoDalazen Fernandes • Hildo da Silva Neto• Bruno Mendes de Oliveira • SergioFigueiró da Silva Jr. • Roberto KralikCastellari • Arthur da Silva Bellaguarda• Everson Santos de Oliveira • Cristianodos Santos • Agnaldo Rodrigues •Leonardo José Ribeiro

DJs Eduardo Perez e La Luna

Francisco Ancona com Theo e Monica Os DJs Eduardo Perez e La LunaMilton Saldanha agradeceaos hóspedes em nome daequipe organizadora

Thelma e Wilson Pessi, da apoiadoraConfraria do Tango, curtem a Miloga deMáscaras

As aulas, alegres e descontraídas, despertaram grande interessee foram realmente produtivas

Arena Jornal Dance, na piscina central, como acontece também emtodos os Dançando a Bordo

Equipe festeja o sucesso na última noite

O logo do jornal Dance sempre presente:nas faixas, nas capas do diário “Today” eaté nos menus dos restaurantes

Aula especial do mestre Copes

Fim de tardeno hall central

Aula de milonga deGabriela Elias

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11Janeiro/Fevereiro/2008

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As 3 Vidas de Jaime ArôxaA luta de um vencedor

Estamos honrados pelas homenagensneste Dançando a Bordo. Visitem oEspaço Zais, no Costa Magica, etambém a nossa casa, na VilaMariana, em São Paulo.

27 de fevereiro a 2 de marçoO mais completo e emocionante evento do gênero no Brasil,

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12 Janeiro/Fevereiro/2008

Avida a bordo dos navios da Costa é tãosedutora que muitos hóspedes nem que-

rem desembarcar nas escalas do Dançando abordo. Mas se optarem por descer em terra,vão encontrar atrações para turista nenhumbotar defeito. Afinal, modéstia à parte, existeno mundo país mais bonito do que este? Da-mos aqui algumas dicas gerais sobre as escalas,levando em conta o curto tempo de permanên-cia, lembrando ainda que os serviços de bordooferecem excursões em todas as paradas.

Rubem Mauro MachadoRepórter Especial

escalas

Pão de Açúcar no tabuleiro da baianaAs cidades das nossas escalas são belas e históricas. Aqui, um resumo sobre cada

uma delas, com sugestões adequadas ao nosso tempo de parada.

Rio de JaneiroSinônimo de beleza, é a Meca do turismo nacional. Para quem

ainda não a conhece ou deseja revê-la em algumas horas, sugerimosum passeio pelas mundialmente famosas praias de Copacabana eIpanema, sendo que do ponto em que elas confluem, a Ponta doArpoador, é possível, subindo ao topo das pedras, ter-se deslum-brante visão panorâmica. A Praça General Osório, em Ipanema,abriga aos domingos movimentada feira de artesanato. Quem pu-der dar um pulo na adjacente Lagoa Rodrigo de Freitas será premi-ado com uma das paisagens mais bonitas deste país. Turista decarteirinha não pode deixar de subir, é claro, nos dois tradicionaiscartões postais do Rio, o Pão de Açúcar e o Corcovado, de onde oCristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno,abençoa a cidade. Se for preciso optar entre os dois, sugerimos oprimeiro, por estar mais próximo e permitir visita mais rápida.Atrações como o Jardim Botânico, o Parque Laje, o Parque daCidade, a Quinta da Boa Vista, o Centro histórico, a Lapa noturnae o Maracanã provavelmente terão de aguardar outra ocasião. Eaproveite bem a partida do Costa Mágica no fim da tarde pela baíada Guanabara: quem a experimentou, jamais a esquece.

SalvadorÉ feita de dengo e dendê. E muita pimenta.

Cidade do mundo de maior população negra forada África, a capital baiana preservou uma ricaarquitetura colonial e está impregnada de umacultura peculiar, com raízes nos costumes e tra-dições trazidas pelos antigos escravos e que sereflete nas vestimentas, música, comidas, reli-gião, festas, em todos os costumes enfim. Foicapital do Brasil até 1763 e é hoje a terceiracidade brasileira em população, com mais de 3,8milhões de habitantes na região metropolitana.

Nossa sugestão é para uma visita ao Merca-

IlhéusA “capital do cacau”,

movimentada cidade portu-ária de 220 mil habitantes,tornou-se lendária graças avários romances de JorgeAmado lá ambientados.Fundada em 1535, teve seuapogeu na década de 1920,com a explosão das lavou-ras de cacau, hoje decaden-tes por causa de pragas.Dessa época de prosperida-de restaram palacetes, comoo do Coronel MisaelTavares, cópia do Palácio doCatete, e outras belas cons-truções antigas, como a Ca-tedral de São Sebastião, o Ilhéos Hotel (con-forme a grafia antiga), o Palácio do Paranaguá(onde hoje funciona a Prefeitura) e o TeatroMunicipal. O turista não pode deixar de visi-tar o famoso Bar Vesúvio, e a Casa de Cultu-ra Jorge Amado, instalada no sobrado ondemorou o romancista. E o bom é que tudo pode

Ilha BelaNão podia ter outro nome. Separada de

São Sebastião pelo canal do mesmo nome, essailha verdejante e montanhosa, cortada por riose recoberta em grande parte pela mata atlânti-ca, é hoje um dos principais destinos turísticosdo litoral paulista. Antiga vila colonial, teve nacana de açúcar e, posteriormente, no cultivo docafé, suas grandes riquezas; entretanto, as la-vouras devastaram a mata nativa. Com o aban-dono dos cultivos, a natureza se regenerou, ofe-recendo o atual esplendor que tanto encanta osvisitantes. A ilha está semeada de praiasbelíssimas, sendo que a dos Castelhanos é con-

do Modelo, próximo ao cais, na Cidade Baixa,que oferece um rico artesanato. Em seguida,pegando o famoso Elevador Lacerda, sobe-separa a Cidade Alta, com deslumbrante vistapara a baía de Todos os Santos. Dali é um pra-zer explorar a pé o centro velho, com destaquepara o Terreiro de Jesus, antiga praça que abri-ga ao fundo a extraordinária igreja-museu deSão Francisco, ricamente adornada com pó deouro. Esticando-se a caminhada pelas ruas cal-çadas com pedras, por entre velhos sobrados,chega-se ao Pelourinho, cartão postal da cida-de com suas construções antigas, igrejas e cen-tros culturais, como o Museu da Cidade e a

Casa de Jorge Amado. O visitante pode experi-mentar nos tabuleiros das baianas os celebra-dos quitutes da terra, como cocadas, acarajés eabarás. E se deliciar com sorvetes de produçãoartesanal das velhas sorveterias.

Seguindo a linha costeira, sucedem-se prai-as de tirar o fôlego, como a da Barra, que abrigao lindíssimo Farol da Barra, sem dúvida paradaobrigatória, e mais distante Itapuã e Piatã, tãocelebradas em canções de Dorival Caymmi, as-sim como a Lagoa de Itapuã, como diz a can-ção, “arrodeada de areia branca”. Como bemlembra outra canção do mesmo Caymmi, “aBahia tem um jeito/ Que nenhuma terra tem”.

ser conhecido a pé, no centro da cidade, ergui-do numa ilha artificial formada pela confluên-cia de três rios e dois canais abertos pelo ho-mem. O turista tem à disposição nas imedia-ções várias praias deliciosas de águas tépidas:Ilhéus possui o mais vasto litoral entre todasas cidades baianas.

siderada uma das dez mais bonitas do Brasil.Não à toa, no início da década de 1980 Ilhabeladescobriu sua vocação turística, recebendo hojeem certos dias uma população flutuante de 70mil pessoas. Está muito bem servida por res-taurantes, bares, pousadas e hotéis. Muitospaulistanos têm casa de veraneio aí. Os turis-tas podem fazer compras e se divertir na Ruado Meio, a principal da vila. O Parque Estadu-al de Ilhabela oferece caminhadas e refrescan-tes banhos de cachoeira. A partir do ponto dedesembarque, há linhas de ônibus e táxis paraas praias próximas, onde é possível comer-seótimos pratos de frutos do mar e integrar-senuma natureza simplesmente paradisíaca.

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13Janeiro/Fevereiro/2008

professores

Dance com eles!

Theo e Monica

Renato Assis

Amanda Baldo

Katiusca e Cristovão

Patrick e Fabiana Terra

Bel

Euler

Magoo e Carol

William Valle

Drika e La LunaPhilip MihaJomar Mesquita

Rachel Mesquita

Fernando Campani e Daniela Dias

Johana Copes

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14 Janeiro/Fevereiro/2008

Programação GeralProgramação GeralSantos - 9 de fevereiro

Rio de Janeiro - 10 de fevereiro

Navegação (continuação)17h Apresentação dos

Professores Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

Equipe

20.45 (2º turno) 22.45 (1º turno)

Margyeva Variety SHOW

Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

0h Baile de Boas Vindas

Todos os salões

0h Noite do Forró Gran Bar Salento

Navegação - 11 de fevereiro

Salvador - 12 de fevereiro

Ilhéus - 13 de fevereiro

Navegação - 14 de fevereiro9.15 – 10h Despertar do

Corpo Gran Bar Salento Ponte 5

9.15H – 10h Despertar do Corpo

Gran Bar Salento Ponte 5

10h – 11h Seqüências de Zouk

Gran Bar Salento Ponte 5

Philip Miha e Fernanda

10.30h– 11.30 Samba Rock Salão Capri Ponte 5 - popa

Magoo e Carol

11h – 12h Country Casal Gran Bar Salento Ponte 5

Bel e Euler Consoli

11h – 11.45 Dançando na Bahia Ppiscina Central, Ponte 9 Theo 15h – 16h Bolero Gran Bar Salento

Ponte 5 Cristóvão e Katiusca

15.30 – 16.30 Salsa de Roda Salão Capri Ponte 5 - popa

Fabiana Terra e Patrick

16h – 17h Milonga Gran Bar Salento Ponte 5

Johana Copes e Bruno

16h – 17h Soltinho Didsco Grado Ponte 4 e 5

Magoo e Carol

16.30 – 17.30 Forró Saão Capri Ponte 5 - popa

Theo e Monica

17h – 18h Zouk para Mulheres

Gran Bar Salento Ponte 5

Philip Miha e Fernanda

17h – 18h Samba de Gafieira Disco Grado Pontes 4 e 5

Renato Assis e Amanda

17.30 – 18.30 Danças Circulares Salão Capri Ponte 5 - popa

William Valle

17.30 – 18.15 Country Line Piscina central Ponte 9

Bel e Euler Consoli

18.30 - 20h Forró do Lampião Átrio Itália Mágica ponte 3

20.45 (2º turno) 22.45 (1º turno)

Interart da Bahia Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

0h Festa Tropical Piscina Central Ponte 9

1.30 – 4h Luau do Zouk Piscina Popa Ponte 9

17h – 18h Samba Rock Disco Grado Pontes 4 e 5

Magoo e Carol

19h (1º turno) 21.30 (2º turno)

Coquetel de Boas Vindas do Comandante

Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

23h (1º turno) 00.15h (2º turno)

“Do Lado Esquerdo de Quem Sobe”

Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

Cia Mimulus

0H – 3H Milonga de Gala Salão Capri Ponte 5 - popa

1.15 Grande Valsa Todos os salões

9.15 – 10h Despertar

do Corpo Gran Bar Salento Ponte 5

10h – 11h Bolero Gran Bar Salento Ponte 5

Cristóvão e Katiusca

10h – 11h Samba no Pé Disco Grado Pontes 4 e 5

Renato Assis e Amanda

10.30 – 11.30 Samba Rock Atrio Ponte 5 - popa

Magoo e Carol

11h – 12h Tango Gran Bar Salento Ponte 5

Johana Copes e Bruno

11h – 12h Salsa Disco Grado Pontes 4 e 5

Fabiana Terra e PatricK

11h – 11.45 Forró Piscina Central, ponte 9 Theo e Monica 11.30 – 12.30 Country Casal Atrio

Ponte 5 - popa Bel e Euler Consoli

14.30 – 15.30 Valsa Salão Capri Ponte 5 - popa

Cristóvão e Katiusca

15h – 16h Samba de Gafieira Gran Bar Salento Ponte 5

Renato Assis e Amanda

15h – 16h Lady`s Style Salsa Disco Grado Pontes 4 e 5

Fabiana Terra e Patrick

15.30 – 16.30 Danças Circulares Atrio Ponte 5 - popa

William Valle

16h – 17h Samba Rock Gran Bar Salento Ponte 5

Magoo e Carol

16h – 17h Zouk Disco Grado Pontes 4 e 5

Philip Miha e Fernanda

17h Festa de Abertura ABERTURA

Piscina Central, Ponte 9 DJ La Luna

18h Aulão de Abertura do 5º Dançando a Bordo

Piscina Central, Ponte 9 Todos

20.45 (2º turno) 22.45 (1º turno)

Magic Moments Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

00.15 Noite do Samba Gran Bar Salento Ponte 5

3.30 – 4.30 Chorinho da Madrugada

Gran Bar Salento Ponte 5

DJ La Luna

9.15 – 10h Despertar do Corpo

Gran Bar Salento Ponte 5

9.15 – 10h Lady`s and Men Style - Salsa

Ddisco Grado Pontes 4 e 5

Fabiana Terra e Patrick

10h – 11h Técnica para Mulheres Tango

Gran Bar Salento Ponte 5

Johana Copes

10h – 11h Salsa Disco Grado Pontes 4 e 5

Fabiana Terra e Patrick

10.30 – 11.30 Danças Circulares Atrio Ponte 5 - popa

William Valle

11h – 12h Tango Gran Bar Salento Ponte 5

Johana Copes e Bruno

11h – 12h Zouk – Caimbres e Bonecas

Disco Grado Pontes 4 e 5

Philip Miha e Fernanda

11h – 11.45 Samba no Pé Piscina Central, Ponte 9 Renato Assis e A Amanda

11.30 – 12.30 Aerocowboy Atrio Ponte 5 - popa

Bel e Euler Consoli

14.15 Palestra Salão Capri Ponte 5 - popa

Rachel Mesquita

15h – 16h Rock Jive Gran Bar Salento Ponte 5

Cristóvão e Katiusca

15h – 16h Aula Especial de Danças Gaúchas

Disco Grado Pontes 4 e 5

Fernando Campani e Daniela Dias

16h – 17h Danças Circulares Gran Bar Salento Ponte 5

William Valle

16h – 17h Aula Especial de Danças de Salão Para Crianças

Disco Grado Pontes 4 e 5

Rachel Mesquita

16h – 18h Tarde Dançante Salão Capri Ponte 5 - popa

16h – 18h Prática de Tango Salão Spoleto Ponte 5 - popa

16.45h Merengue Ppiscina Central Ponte 9

Theo e Monica

17h – 18h Valsa Gran Bar Salento Ponte 5

Cristóvão e Katiusca

9.15 – 10h Despertar do Corpo

Gran Bar Salento Ponte 5

10h – 11h Cha Cha Cha Gran Bar Salento Ponte 5

Renato Assis e Amanda

10.30 – 11.30 Samba Pagode Salão Capri Ponte 5 - popa

Theo e Monica

11h – 12h Samba Rock Gran Bar Salento Ponte 5

Magoo e Carol

15h – 16h Samba Gafieira Didsco Grado Pontes 4 e 5

Renato Assis e Amanda

15.30 – 16.30 Tango Atrio Ponte 5 - popa

Johana Copes e Bruno

16h – 17h Salsa Gran Bar Salento Ponte 5

Fabiana Terra e Patrick

16h – 17h Aerocowboy Disco Grado Pontes 4 e 5

Bel e Euler Consoli

16.30 – 17.30 Bolero Atrio Ponte 5 - popa

Cristóvão e Katiusca

17h – 18h Danças de Salão Gran Bar Salento Ponte 5

Rachel Mesquita

17h – 18h Zouk – Caimbres e Bonecas

Disco Grado Pontes 4 e 5

Philip Miha e Fernanda

17.30 – 18.30 Danças Circulares Atrio Ponte 5 - popa

William Vallle

17.30 – 18.15 Ritmos Latinos Piscina Central Ponte 9

Theo e Monica

22.45 (1º turno) 0h (2º turno)

Cinemagique Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

0h Revival Party Gran Bar Salento Ponte 5

00.30 Dançaoke Salão Capri Ponte 5

1.30 – 4h Noche Latina Piscina popa Ponte 9

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15Janeiro/Fevereiro/2008

Promotor e divulgador oficialDançando a Bordo 2008Costa Magica5ª Edição Especial (Nº 147)EditorMilton SaldanhaRepórter EspecialRubem Mauro MachadoEditora RegionalLuiza Bragion (Campinas)Colaboram nesta ediçãoFrancisco Ancona Lopez e Renê HermannCapaRonie Prado

FotosStudio RUDA, Divulgação Costa Cruzeiros eArquivo/DancePaginação EletrônicaAlexandre Barbosa da SilvaApoio EditorialAncona Lopez PublicidadeIlustraçõesPedro de Carvalho MachadoJornalista responsávelMilton Saldanha Machado (MTb. 3.419 –Matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4)ProduçãoSyntagma Comunicação Social Ltda.ImpressãoLTJ Editora Gráfica

Parceiro na InternetMarco Antonio Perna – Agenda da Dança deSalão BrasileiraEndereçoRua Pais da Silva, 60 – Ch. Sto. Antonio, SãoPaulo/Capital, Cep. 04718-020.Tels. (11) 5184-0346 / 5182-3076 / [email protected] desta edição: 10 mil exemplaresimpressos e integral na Internet. Repartepara o Costa Magica: 3 mil exemplares.

O jornal Dance, com 13 anos e meio, foilançado em São Paulo e ABC em julho de 1994.Foi o primeiro jornal brasileiro especializadoem dança de salão. É mensal, com tiragem de

10 mil exemplares, e integral na Internet. Suadistribuição é gratuita, em escolas de danças,bailes, casas noturnas, festivais e outros even-tos de dança, e também em diversos locais nãodançantes. Com esta, totaliza 147 edições, dasquais oito foram especiais, sobre temas especí-ficos, inclusive reportagens internacionais. Em2005 foi lançada sua primeira edição regional,o Dance Campinas, com abrangência sobre19 municípios paulistas. Dance é promotor edivulgador oficial do Dançando a Bordo desde1995, como parceiro exclusivo da Costa Cru-zeiros em dança de salão. Sua história está liga-da aos navios Eugenio Costa, Costa Tropicale,Costa Victoria e Costa Fortuna. E agora, em2008, o Costa Magica. Em cada Dançando aBordo uma grande área a céu aberto é batizadacomo “Arena Jornal Dance”.

Country

Os irmãos Bel e Euler, que integram oDancing Team Costa Cruzeiros e partici-

pam do Dançando a Bordo, serão homenagea-dos pelo comandante Michele De Gregorio,do Costa Magica. Eles acabam de conquistarum título inédito para o Brasil: primeiro lugarno Campeonato Mundial de Dança Country,realizado dia 1º de janeiro de 2008 em Nashville,no Tenesse, Estados Unidos. Organizado pelaUCWDC - United Country Western DanceConcil, a XVI edição do Mundial contou com28 participantes de todo o mundo. E mesmo ocountry sendo um estilo de dança americano,Bel e Euler, professores e coreógrafos da Cia.de Dança Panteras, de Osasco (SP), mostra-ram que a ginga brasileira pode chegar ao pódio.

Com coreografia composta por um medleyde músicas country/sertaneja, Bel e Euler leva-ram ao delírio o público presente no GaylordOprylan Hotel.

Os brasileiros foram campeões mundiais namodalidade Line Dance - Show Time. No pódio

Campeões mundiais a bordomarcaram presença: em primeiro lugar Brasil, emsegundo Estados Unidos, em terceiro Suécia. Epara provar que a competências dos coreógrafosBel e Euler é mundial, a dupla conquistou para oBrasil mais um primeiro lugar com a seqüência depassos Panteras Country Beat. Criada e ensina-da por Bel e Euler, a seqüência recebeu o prêmiomáximo e será divulgada e utilizada por alunos deline dance (estilo de dança country) em todo omundo. Nessa categoria o pódio foi: Brasil emprimeiro, Canadá em segundo e Estados Unidosem terceiro.

Essa não é a primeira vez que os brasileirossubiram ao pódio do Campeonato Mundial deDança Country. Em 2006, competiram pela pri-meira vez e entre os 21 representantes que tam-bém estavam na disputa, trouxeram para o Bra-sil o terceiro lugar. Em 2007, a dupla de bailari-nos também marcou presença em Nashville tra-zendo para o Brasil a quinta colocação, dessavez competindo com 30 representantes de ou-tros países.

Quem somos

Navegação - 14 de fevereiro (continuação)

Ilha Bela - 15 de fevereiro

Santos - 16 de fevereiro - Desembarque

Todos os dias19h às 4h – Estação de Danças de Salão Avenida Club

Gran Bar Salento – Ponte 5

21h à 10h – Estação Latina - Rey CastroDisco Grado - Ponte 4

21h à 1h – Estação de Danças de Salão ZaisSalão Capri – Ponte 5

1h às 3h – Estação CountrySalão Capri – Ponte 5

21h às 2h – Estação Tango DançataSalão Spoleto – Ponte 5

Show Especiais“Do Lado Esquerdo de quem sobe”

Cia Mimulus (Belo Horizonte)Dia 11 de fevereiro, em dois tunos (Noite de Gala)

“Dançando a Bordo – O Show!” com todosos protagonistas do 5º Dançando a Bordo.

Dia 14 de fevereiro, em dois turnos.

9.15 Despertar do Corpo Gran Bar Salento Ponte 5

10h – 11h Zouk para Mulheres

Gran Bar Salento Ponte 5

Philip Miha e Fernanda

10.30 – 11.30 Country Line Salão Capri ponte 5 - popa

Bel e Euler Consoli

11h – 12h Salsa Gran Bar Salento Ponte 5

Fabiana Terra e Patrick

15h – 16h Samba Gafieira Gran Bar Salento Ponte 5

Renato Assis e Amanda

15.30 – 16.30 Danças Circulares Salão Capri Ponte 5 - popa

Wiliam Valle

16h – 17h Tango Gran Bar Salento Ponte 5

Johana Copes e Bruno

16.30 – 17.30 Bolero Salão Capri Ponte 5 - popa

Cristóvão e Katiusca

17.30 Aulão de Encerramento

Piscina Central Ponte 9

Todos os professores

20.45 (2º turno) 22.45 (1º turno)

Talento Show Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

0h Noite Country Gran Bar Salento Ponte 5

9.15 – 10h Técnica para Homens - Tango

Disco Grado Pontes 4 e 5

Bruno

10h – 11h Samba Gafieira Gran Bar Salento Ponte 5

Cristóvão e Katiusca

10h – 11h Milonga Disco Grado Pontes 4 e 5

Johana Copes E Bruno

10.30 – 11.30 Danças Circulares Salão Capri Ponte 5 - popa

William Valle

11h – 12h Alas para Carnaval Gran Bar Salento Ponte 5

Rachel Mesquita

11h – 12h Seqüências de Zouk

Disco Grado Pontes 4 e 5

Philip Miha e Fernanda

11h – 11.45 Merengue Piscina Central Ponte 9

Theo e Monica

11.30 – 12.30 Aula Especial de Danças Gaúchas

Salão Capri Ponte 5 - popa

Fernando Campani e Daniela Dias

15h – 17h Preparação para o Carnaval

Gran Bar Salento Ponte 5

CARLINHOS DE

JESUS

15h – 16h Soltinho Disco Grado Pontes 4 e 5

Magoo e Carol

16h – 18h Tarde Dançante Salão Capri Ponte 5 - popa

16h – 17h Salsa de Roda Disco Grado Pontes 4 e 5

Fabiana Terra e Patrick

16h – 18h Prática de Tango Salão Spoleto Ponte 5 - popa

17h – 18h Country Line Gran Bar Salento Ponte 5

Bel e Euler Consoli

17h – 18h Samba Rock Disco Grado Pontes 4 e 5

Magoo e Carol

17.15 – 18h Samba no Pé Piscina Central Ponte 9

Renato Assis e Amanda

20.45 (2º turno) 22.45 (1º turno)

Dançando a Bordo – O Show

Teatro Urbino Pontes 3, 4 e 5

0h Carnaval “Unidos do Costa Magica”

Ppiscina Central Ponte 9

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16 Janeiro/Fevereiro/2008