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2ºunidade Previdenciário Inscrição – mero cadastro na previdência social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua caracterização. Cadastro Nacional de inscrição social - Todos os segurados que se inscrevem na previdência social, terão esse cadastro. Com a inscrição gera o Número de inscrição do trabalhador- este é o número que dirá quem é o trabalhador perante a previdência social. b. Filiação – Se a pessoa só se inscreve mas não se filia, não poderá ter direito a nenhum benefício. Somente as pessoas físicas podem filiar-se. Sempre que o trabalhador perder a qualidade de segurado, a filiação desaparece, sendo restabelecida se ele voltar a trabalhar ou a contribuir. A filiação consiste no pagamento a previdência social. Ela poderá se dá por dois modos: b.1- automática – Desde do primeiro dia de prestação de serviço, estarão filiados à previdência social. segurado empregado trabalhador avulso (sind, OGMO) Lei.8213/91 segurado empregado doméstico. (“ o início da filiação ocorre a partir do exercício da atividade remunerada e também nos períodos de manutenção da qualidade de segurado, prologando-se inclusive durante o recebimento do benefício”). A filiação será automática sempre que o empregador for responsável pelo pagamento das contribuições sociais. Ou no caso do trabalhador avulso, quando o sindicato e o OGMO ficar responsável pelo repasse de contribuições previdenciárias; O pagamento da previdência social, deve ser realizado mês a mês. Sendo assim, se a pessoa só trabalhar 3 dias de um mês, terá contribuído para previdência. Todavia pagará proporcionalmente ao tempo trabalhado, tendo em vista que a filiação é automática.

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apostila de previdenciário 2014.

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Page 1: 2 unidade previdenciario

2ºunidade Previdenciário

Inscrição – mero cadastro na previdência social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua caracterização.Cadastro Nacional de inscrição social - Todos os segurados que se inscrevem na previdência social, terão esse cadastro.Com a inscrição gera o Número de inscrição do trabalhador- este é o número que dirá quem é o trabalhador perante a previdência social.

b. Filiação – Se a pessoa só se inscreve mas não se filia, não poderá ter direito a nenhum benefício.Somente as pessoas físicas podem filiar-se. Sempre que o trabalhador perder a qualidade de segurado, a filiação desaparece, sendo restabelecida se ele voltar a trabalhar ou a contribuir. A filiação consiste no pagamento a previdência social. Ela poderá se dá por dois modos:b.1- automática – Desde do primeiro dia de prestação de serviço, estarão filiados à previdência social.segurado empregadotrabalhador avulso (sind, OGMO)Lei.8213/91 segurado empregado doméstico.(“ o início da filiação ocorre a partir do exercício da atividade remunerada e também nos períodos de manutenção da qualidade de segurado, prologando-se inclusive durante o recebimento do benefício”).

A filiação será automática sempre que o empregador for responsável pelo pagamento das contribuições sociais. Ou no caso do trabalhador avulso, quando o sindicato e o OGMO ficar responsável pelo repasse de contribuições previdenciárias;O pagamento da previdência social, deve ser realizado mês a mês. Sendo assim, se a pessoa só trabalhar 3 dias de um mês, terá contribuído para previdência. Todavia pagará proporcionalmente ao tempo trabalhado, tendo em vista que a filiação é automática.

b.2 Não automática segurados que são obrigados a repassar a sua contribuição para a previdência social.Contribuinte individual.Segurado FacultativoSegurado EspecialEmpregado Doméstico (decreto 3.048/99 – desde que assina a CTPS)

O 1º pagamento terá que ser em dia, ou seja, até o dia 15 do mês subsequente ao trabalhado. Não pode pagar contribuições anteriores a 1º filiação e nem pagar contribuições futuras.A lei 8.213 é taxativa em dizer que o pagamento da primeira filiação deverá ser realizado no 15 dia do mês subsequente. No entanto, o decreto 3.048 , diz que será até o dia 15 do mês subsequente salvo se não houver expediente bancário, podendo ser pago até o próximo dia útil.Prevalece o entendimento de que o empregado doméstico terá que provar o dia do pagamento.

Período de carência é diferente de Tempo de contribuição.

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Tempo de contribuição – qualquer pagamento para previdência social, salvo as exceções da tabela. Será sempre contado em anos.Carência- é o período mínimo de contribuição exigido pela lei (PAGAMENTO EM DIA) para que o segurado possa ter direito a um benefício previdenciário. Este período será contado sempre em meses.

Em resumo, só há carência presumida para o segurado empregado, avulso e contribuinte individual que prestem serviços para pessoa jurídica.

Nos demais casos, para fins de carência, o recolhimento das contribuições devem ser comprovado pelo segurado.

Portanto se um segurado empregado provar o vínculo empregatício com a empresa durante cinco anos, este período será computado como carência, mesmo que o segurado não possa comprovar o recolhimento das contribuições, devendo o ônus recair sobre a empresa.

O pagamento em atraso não conta para o tempo de carência. Contudo, será contado para o tempo de contribuição.

Período de carência sempre virará tempo de contribuição, mas o contrario não acontece. Período de carência Tempo de contribuição

Escola agrotécnicaPrestador de serviços obrigatórios às forcas armadas. (não está contribuindo, mas o tempo que ficou prestando serviços irá contar como tempo de contribuição).O período que ficou recebendo auxílio doença (não está contribuindo, mas esse período vai contar como tempo de contribuição ).

Benefícios Previdenciários Período de CarênciaAuxílio doença ap. por invalidez 12 meses.

O período de carência será dispensado se ocorrer acidente de qualquer natureza ( dentro de casa, fora de trabalho, no trabalho) ou causa.Doença profissional ou do trabalhoDoenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde.

Ex: manicure paga a previdência no dia 15/11/13, 15/12/13, 28/01/14, 20/02/14,15/03/14, 16/04/14 , 17/05/14.Quantos meses ela tem de pagamento pra previdência social?O mês de dezembro e o mês de janeiro não entra porque pagou atrasado no mês subsequente. O mês de março, pago em 16/04 entra pq era sábado e o de abril também pois dia 17 era feriado antes.Ela pagou 5 meses.

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Não tem direito ao benefício de auxílio doença pois não cumpriu o período de carência.Os 15 primeiro dias o empregado paga, mas o INSS não poderá conceder o benefício de auxilio doença se ultrapassar esses 15 dias

Aposentadoria por idadeAposentadoria por tempo de contribuiçãoAposentadoria especial.

180 contribuições mensais

Salário Maternidade para as seguradas CI/SF/SEsp

10 contribuições

Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. Note que para as empregadas , empregadas domésticas e avulsas , não é exigida qualquer carência. Obs: se começar contribuir já gestante, não terá direito ao benefício.

O período de carência é contado: I- Para o segurado empregado e trabalhador avulso – da data de filiação ao

regime geral de previdência social. II- Para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual, especial que

opte por recolher como contribuinte individual e facultativo, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição em atraso.

Para que as contribuições anteriores sejam contadas para efeito de carência, não pode ocorrer perda da qualidade de segurado. As contribuições anteriores a essa perda só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação, com , no mínimo , 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência. Em se tratando, todavida, de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição, poderá sempre contar o período passado, sem que seja necessário qualquer requisito.

CarênciaÉ o número de contribuições mensais necessárias para efetivação do direito a um benefício. Percebe-se que o conceito de carência não se confunde com tempo de contribuição, a carência é contada mês a mês , enquanto tempo de contribuição admite recolhimentos em atraso, anteriores a data da inscrição.

Benefícios previdenciários em que a carência será dispensada.

Pensão por morte, auxilio reclusão , salário família, auxílio acidente.

Aposentadoria por invalidez e auxilio doença naquelas exceções.(acidente e doenças listadas).

Manutenção da qualidade do segurado do RGPS.Manter qualidade do segurado : Pagando o INSS ou estando no período de graça.

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A qualidade de segurado não é perdida imediatamente ao afastamento da atividade laboral ou da cessação do recolhimento de contribuições.

Segurado que estiver contribuindo para o RGPS Segurado que tiver em gozo do seu período de graça

Graça corresponde ao Período que pode ficar sem contribuir com a previdência social e mesmo assim, ter direito a benefícios previdenciários, mantém a qualidade de segurada por um período de graça. O período de graça só valerá como tempo de contribuição se quiser pagar os atrasados, mas jamais como carência.

Art.15 da LEI 8.213/91 ( situações que garantem a manutenção da qualidade de segurado) .I- Sem limite de prazo o segurado que estiver em gozo do benefício

PrevidenciárioEx: pessoa que recebe benefício de auxilio doença por prazo indeterminado, receberá o benefício enquanto estiver doente de acordo com a perícia. Será segurado enquanto durar o benefício, independe de contribuição previdenciária. A jurisprudência entende que deve ser aplicado o inciso II.

II- Artigo 13, II, do Decreto 3.048/99.O segurado que estava em gozo de benefício por incapacidade até 12 meses após a cessão do benefício.Auxilio doença e aposentadoria por invalidez, cessado o benefício , a pessoa terá ainda 12 meses de graça perante à previdência social. Ex: zé deixou de receber o beneficio de auxilio doença em 15/05/13 – não deixará automaticamente de ser segurado pois cessando o beneficio por incapacidade, esse segurado terá 12 meses para contribuir a previdência social, devendo voltar a pagar a previdência em 14/05/14 para não perder a qualidade de segurado e continuar possuindo todos os direitos previdenciários. No entanto, caso não pague na época certa, ele deixará de ser segurado em 14/04 podendo realizar o pagamento ate 15/07. Sendo assim, se ele pagar 28/07/14 ele não volta a ser segurado, conta como tempo de contribuição, só recupera a qualidade de segurado se pagar em dia. III - Segurado obrigatório (segurado empregado, empregado domestico, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado especial) = até 12 meses após cessar as contribuições para o INSS.Os segurados obrigatórios terão SEMPRE 12 meses de graça perante à previdência social.

Atenção !!! O segurado obrigatório que antes de cessar suas contribuições para o RGPS já contar com mais de 120 meses de contribuição para o RGPS sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado, o prazo poderá ser prorrogado por mais doze meses + 12 MESES. ( 12 + 12 meses = 24 meses)

Atenção !!! O segurado obrigatório que ficar desempregado e comunicar tal situação ao MTE ou ao órgão competente + 12 meses

Súmula 27 - A turma nacional de uniformização de jurisprudência informa que a qualidade de segurado obrigatório concedendo mais dozes meses por ficar

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desempregado, se estende a pessoa que ficar sem trabalho, sendo desnecessário a comunicação ao órgão competente. Ex: advogado

Uma pessoa que é segurado obrigatório (12meses), contribuiu 120 meses para a previdência(12 meses) e comunicou ao MTE( 12 meses), terá 36 meses de graça.

IV – Segurado segregado compulsório = até 12 meses após o retorno à sociedade. EM DESUSO ( utilizado para aqueles que tenham sofrido epidemiológica para qual a vigilância sanitária obriga o isolamento com o intuito de evitar contaminação).Afastada doente com tuberculose. em 14/10/91 e volta a ficar bem em 28/11/91 27/11/92 (12 meses para voltar a contribuir) pode voltar a pagar até em 15/01 (trabalhou dezembro todo).

V – Segurado Retido ou Reclusão até 12 meses após o livramento. 05/11/13 (livramento) 12 meses de graça, segurada até nov de 2014. Morre em 09/14, a mulher vai ter direito a pensão por morte dela. Mas se não morrer, ela vai ter até 15/01/15 para voltar a pagar, voltando a trabalhar em janeiro. Vamos supor que ela pague em 15/12/13 como contribuirá como empregada doméstica (segurada facultativa) terá direito agora somente a 6 meses de período de graça. VI – Segurado que presta serviço militar obrigatório às forças armadas = até 3 meses de graça após a cessação da prestação do serviço perante a previdência. A pessoa que presta serviços às forcas armadas não paga previdência mas pode ser contado como tempo de contribuição.VII – Segurado Facultativo = 6 meses após cessar as contribuições ao INSS.

Período HipótesesSem limite Gozo de benefícioAté 12 meses (cabe prorrogação) Deixar de exercer atividade

remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração

Até 12 meses Doença de segregação automática.Até 12 meses Segurado detido ou reclusoAté 3 meses Prestação de serviço militarAté 6 meses Segurado Facultativo.

Questão :Joao trabalhou de 01/12/04 a 30/12/04 como segurado empregado e em 31/12/06, às 23:30 sofre um acidente de carro e recebe um atestado médico de 6 meses. a)Qual o período de graça de João? Ele é segurado obrigatório e estava desempregado, terá 24 meses de graça por isso . b)Ele terá direito ao auxílio doença, de acordo com a carência e o período de graça.De acordo com o período de graça ele terá direito ao benefício em 31/12/06, so não estaria segurado dia 15/02/07( pela regra dos 45 estaria). Independente disso ele teria direito ao benefício pois independe de carência.

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RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO –

Benefício previdenciário Período de Carência Recuperação da Qualidade de segurado

Auxílio doençaAposentadoria por

invalidez

12 meses*salvo exceções

1/3 x 12 = 4 meses

Aposentadoria por idadeAposentadoria por tempo

de contribuiçãoAposentadoria especial

180 meses 1/3 x 180 = 60 meses

Salário maternidadeC.Ind/

S.Facultativo/S.especial

10 meses 1/3 x 10 =3,333. 3 meses

Ex: Um segurado empregado pagou de janeiro de 2004 a outubro de 2004. (24 meses). Deverá voltar a pagar em out/06. No entanto, caso volte a pagar em jan/13 e em fevereiro/13 fica doente, terá que cumprir o período de recuperação da qualidade de segurado que corresponde a 1/3 do período de carência. No caso em tela, será de 4 meses. Em sendo assim, recuperará a qualidade de segurado em abril de 2013. Tempo pago no passado 10 mesesTempo pago após 4 mesesTotal: 14 meses ( atingiu a carência exigida por lei).

Nas situações em que for cumprida a recuperação da qualidade de segurado mas não se cumpre a carência exigida na lei, não será dado direito ao benefício. Salvo nos casos de acidente, haja vista que a carência nesse caso é dispensável.

No caso de aposentadoria por idade, se antes de ter parado de contribuir, foi preenchido o requisito de carência (180 meses) terá direito ao completar 65 anos. Perdendo a qualidade de segurado no tempo em que deixou de contribuir.

Se o parto for antecipado, deverá antecipar o período de carência também. ( diminui um mês da antecipação e o da carência) ex: parto com 8 meses, carência de 9 meses.

PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADOA perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados na tabela acima.Exemplo: o segurado deixou de exercer atividade remunerada durante 12 meses (período de graça), de janeiro a dezembro de 2012, nesse caso, a perda da qualidade de segurado só ocorrerá no dia 16 de fevereiro de 2013 (dia seguinte ao do término do

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prazo para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final do período de graça).No exemplo, o mês posterior ao período de graça é janeiro de 2013, e o prazo para recolhimento da contribuição (contribuinte individual) até o dia 15 de fevereiro de 2013.Observem que, nesse caso, o segurado ainda ganha um período adicional de 45 dias.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PAGOS AOS DEPENDENTES

1) Pensão por morteArt.74 a 79 da Lei 8213/91

Morte :Real – é data do óbito (D.O) – quando requerida pelo dependente maior de 16 anos, até 30 dias da data do óbito. Pelo dependente menor de 16 anos, até 30 dias após completar essa idade, sendo-lhes pago o montante retroativo.Para que as cotas do menor retroaja até a data do óbito, é necessário não haver qualquer habilitação de outro dependente.Presumida – A data da catástrofe ou do sinistro (se requerida até 30 dias desta)Ausência. – A data da sentença judicial declaratória (S.J.D) decretação de ausência pode ser após 5 anos mas ausência definitiva só após 10 anosEx: Segurado empregado 10/02/10 – 12 meses+ 12 meses . a pessoa morreu em 27/03/2012, após ter perdido a morte de segurado.Mas se tivesse morrido em 14/03/2012(dentro dos 45 dias após) a pessoa terá direito.

a) Requisitos ( os 6 segurados do regime geral deixaram benefícios para seus dependentes)

b) Beneficiários: Dependentes de todos os segurados do RGPS.c) Período de carência .

A pensão por morte não exige período de carência, haja vista que a morte é algo imprevisível. Nenhum beneficio pago aos dependentes exige carência, nem a pensão por morte e nem ao auxilio reclusãoEx: José foi casado com Maria. Sendo que josé é inválido teve Tadeu de um outro relacionamento e com maria teve ana, lara, e lucio José paga uma pensão alimentícia para a mãe no percentual de 10%.

Tadeu tinha 19 anos e era inválido, Lúcia 17 anos, Ana 2 e Lara 5 anos.José morreu em 15/01/10.Todos entraram com o requerimento em 25/10/11A mãe só tem direito porque foi fixada pensão alimentícia transitado em julgado, senão não teria direito.

Qual a data de inicio do beneficio de todos os dependentes de José? Se requerer o beneficio até 30 dias do óbito, irá receber os atrasados, pois a o DIB= DO. Mas se for requerido após 30 dias, a data inicial será a data de entrada de requerimento (DER = DIB). Essa regra excepciona-se para os absolutamente incapazes que a data do inicio do beneficio = data do óbito. Se os filhos forem requerer após os 18 anos não terão direito aos atrasados.

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Para Ana por exemplo, DIB= DO , irá receber deste a data do óbito, bem como Lara e Tadeu. A data de inicio de Lúcio será a data de entrada de requerimento. D.I.B = D.O. A data de inicio de benefício de Maria, será a data de entrar de requerimento 25/10/11.Mae DIB = DER 25/10/11

Quanto cada um irá receber, a renda mensal de cada beneficiário?Tadeu, Ana e Lara D.I.B = D.O . de 15/01/10 a 24/10/11 irao receber 100% do salario de benefício dividido por 3.Após essa data, o salario de benefício será dividido por 6.

Se Lúcio ficar invalido após os 21, já recebendo o benefício não terá direito a pensão por morte, mas se ficar inválido antes de 21 anos terá direito ao benefício. Se o inválido casar, perde o direito ao benefício pois passará a ser dependente do cônjuge. Se maria casar, ela não perde o benefício, salvo se o segundo morrer também e ela preferir a pensão do segundo. Se surgir um filho fora do casamento, por exemplo, a pessoa irá receber o beneficio a partir da data de entrada do requerimento, pois já haviam pessoas recebendo o benefício, mesmo que seja absolutamente incapaz.

A data de entrada de requerimento é o dia do protocolo.d) Data de início do benefício

DIB – Data do óbito, se o requerimento administrativo for protocolado até 30 dias após o óbito.

DIB – data de entrada do requerimento, se o benefício for protocolado após 30 dias depois do óbito.

Obs: Em caso de absolutamente incapaz ser o dependente segurado SEMPRE DIB= DATA DO OBITO.

e) Renda Mensal Inicial (RMI)100% do salário de benefício.

f) Data de suspensão do benefício (DSB)Se o dependente inválido não comparecer à perícia médica designada pelo INSS – suspender é reter o dinheiro, pois não cumpriu alguma exigência do INSS. Ex: o inss suspende o beneficio se a pessoa não comparecer para fazer a perícia no INSS. Após o cumprimento, o valor será liberado. Após 3 meses, tem que entrar com uma ação de alvará judicial para reaver os valores.

g) Data de cessação do benefício (DCB)

FILHOS CONJUGE/COMPANHEIRO PAIS 21 anos (salvo se for inválido).

Morte Quando não poder mais comprovar dependência econômica

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Cessada a invalidez Casar novamente, o segundo cônjuge ou companheiro falecer e o pensionista optar pela pensão por morte do 2º cônjuge ou companheiro.Se primeiro for RGPS e o segundo RPPS, ela poderá cumular, mas se for ambos rgps perde.

Se vier a falecer

Passar em um concurso público antes dos 21. (empossado)EmpregoCasamento ( deixa ser dependente do pai e passar a ser dependente do marido).Equiparados a filhos (enteados e menores tutelados) – até quando provarem dependência econômica.

2) Auxílio reclusão

Objetivo é cuidar da família de alguém que se encontra preso.

a) Requisitos : (cumulativos)

segurado retido ou recluso em regime FECHADO OU SEMIABERTO. Segurado ser de baixa renda. (renda deve ser até 1 Salário Mínimo e meio

referente ao último salário de CONTRIBUIÇÃO (Não é de benefício ).

Se o preso estiver no regime disciplinado (RDD) também terá direito?b) Beneficiários:

Dependentes de todos os segurados do RGPS.c) Período de Carência.

Não há exigência de período de carência (não há como prever a morte).

d) Data de início do benefício = (pensão por morte) DIB = DATA DA PRISÃO, se o requerimento administrativo for

protocolado até 30 dias após a prisão . DIB = DATA DA ENTRADA DO REQUERIMENTO, se o

benefício for protocolado após 30 dias depois da prisão.

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Obs: Em caso de absolutamente incapaz ser o dependente do segurado preso SEMPRE DIB= DATA DA PRISÃO

Ex: joao era contribuinte individual do RGPS. Era casado com Antônia, teve 3 filhos Carlota (8anos) , Quintiliano( 10 anos), Jô soares ( 30 a , inválido)DER = 10/12/13 E Data da prisão 01/02/08.Qual a data de inicio do benefício e a renda de cada dependente?Antônia - DIB= DER.Carlota, Quintiliano e Jô Soares– DIB= DP. Eles receberão de 01/02/08 a 09/12/13 irão receber 100 por cento do benefício dividido por 3.A partir de 10/12/13 irá receber 100% dividido por 4.

O teto máximo desse 100 por cento é de 1 salario mínimo e meio.

e) RENDA MENSAL INICIAL (RMI) – 100% SALÁRIO DE BENEFÍCIO.

f)f) Data de suspensão do benefício (DSB) Se o dependente inválido não comparecer à perícia médica designada pelo INSS.Se não for apresentado o atestado trimestral do complexo prisional.

g) Data de cessação do Benefício ( DCB)( pela perda da qualidade de dependente ; se o segurado , ainda que privado de sua liberdade ou recluso, passar a receber aposentadoria; pelo óbito do segurado; na data da sua soltura).

Filhos Cônjuge/Companheiro(a) PaisIgual a pensão por morte Casar novamente ou

contrair novas núpcias.Morte ou se deixar de comprovar a dependência econômica .

Em caso do segurado fugir da prisão. Se o preso for recapturado, ai poderá pedir um novo beneficio de auxílio reclusão

Falecendo o segurado detido ou recluso, o auxilio reclusão que estiver sendo pago será automaticamente convertido em pensão por morte. Se não houver concessão do auxilio reclusão, vez que o segurado não era de baixa renda; será devida a pensão por morte aos dependentes, se o óbito do segurado tiver ocorrido até 12 meses após o livramento.

Benefícios previdenciários.

1. Auxílio doença1.1 Comum/ Previdenciário/ordinário – não tem nexo causal com o exercício.

(origem não ocupacional) Não tem fgts depositadoSó dispensará carência se for oriundo de acidente de origem não ocupacional ou das doenças constantes na lista.

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1.2 Acidentário decorrente do exercício do trabalho (decorrentes de acidentes de trabalho e seus equiparados, doença profissional e doença do trabalho). Esse dispensa carência. Depois que terminar a incapacidade, terá o período de estabilidade ainda de 12 meses e FGTS depositado.Justiça Estadual.

*natureza Com alta programada – sabe-se quando o benefício irá acabar.Sem alta programada – não sabe quando o benefício irá acabar pois o INSS não consegue precisar, desse modo o INSS chama de 6 em 6 meses para fazer uma perícia médica programada. I*Requisitos : a) Incapacidade Temporária, ou seja, existe uma grande probabilidade do segurado ficar bom).b)Uniprofissionalo beneficio de auxilio doença não precisa que a incapacidade seja pra duas profissões. Pode receber auxílio doença relativo somente a uma das profissões e continuar na outra.A Renda mensal inicial do auxilio inicial é de 91% salário de benefício, afinal a possibilidade da pessoa ficar boa é alta. (calculada as 15 ultimas contribuições, sendo tirado os 12 meses maiores, faz a média aritimética e desse valor tirará 91%).

II*beneficiários : Todos segurados do RGPS.III*Período de Carência – Regra 12 meses.Exceto em casos: De acidentes de qualquer natureza ou causa; (independente se está trabalhando ou não, se foi vítima ou não). De doenças degenerativas em estágio avançado. (em regra a doença degenerativa não dá direito ao benefício, a não ser que já esteja em estágio avançado).

IV Data de Início do Benefício (DIB): a) Segurado Empregado.a.1.DIB = 16º dia do afastamento, se o benefício for requerido até 30 dias da data do afastamento.a.2 DIB = DER, se o benefício for requerido após o 30º dia do afastamento.

O termo inicial para o empregado os 15º dias que passar sem trabalhar , o empregador irá pagar. A partir do 16º dia deverá está coberto pelo INSS. O empregado tem do 16º dia ao 30º dia para requerer o afastamento e receber desde o 16º, recebendo os atrasados. Se der entrada após o 30º dia, não receberá os atrasados e a data de início de beneficio será a data de entrada de requerimento. Ex: Joao se afastou do trabalho em 1 de marco de 2011. Até o dia 15 de março de 2011 o empregador irá pagar. Do dia 16/03/11 até o dia 30/03/11 para requerer o benefício e receber todo esse período normalmente, DIB= 16/03.

b) Demais Segurados.b.1 – DIB= DII, se o benefício for requerido até 30 dias da DII (data de início da incapacidade)b.2 – DIB = DER, se o benefício for requerido após o 30º dia da DII, ou se esta não puder ser mencionada.

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O segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual , segurado especial e facultativo. Se tiver como dizer a data de inicio da incapacidade, a partir daí o segurado terá direito de requerer até 30 dias para DIB ser igual ao DII. Todavia se requerer apósm será DIB = DER.Se não tiver como precisar a data de inicio da incapacidade, a data inicial do benefício será sempre igual a data de entrada de requerimento

V DSB (suspensão do benefício) Se o segurado não comparece a perícia médica designada pelo INSS, o benefício fica bloqueado.Se o benefício não tiver a alta programada de 6 em 6 meses o INSS chama pra ver se continua doente, se não comparece, suspende.

VI DCB (cessação do benefício). a) Morte do seguradob) Recuperação total ou parcial da capacidade laborativa.

(auxílio acidente – quando recupera parcialmente o segurado pode pedir )c) Conversão em aposentadoria por invalidez. (se recebe o benefício por mais de 5

anos, poderá pedir a conversão do benefício em aposentadoria por invalidez porque a doença já é considerada irreversível ).

d) Concessão de aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição

Aposentadoria por invalidez.

2.1 Comum /Previdenciário sempre na justiça federal. Se não houver sede da justiça federal onde o empregado mora, por delegação de competência, o juiz estadual poderá julgar. Assim como poderá da entrada na justiça federal mais próxima.2.2 Acidentário – incapacidade decorrente do trabalho. Esse benefício pode ser concedido no 1º dia do trabalho ao último dia de vida. Só existem dois procedimentos que a previdência não obriga o segurado fazer : procedimento cirúrgico e transfusão sanguínea. Visto que qualquer procedimento gera risco de vida. Ação judicial será proposta sempre na justiça estadual.

I – Requisitos :a) Incapacidade TOTAL e Permanente (requisito cumulativo).b) Multiprofissional (o benefício substitui totalmente o salário, tem que sair de

todas as funções OBRIGATORIAMENTE. O salário de benefício será calculado contando as funções que exercia. Ex: contador + professor.

II – RMI (renda mensal inicial) = 100% do salário benefício.Majoração + 25% do salário de benefício (GRANDE INVALIDEZ OU INVALIDEZ MAJORADA). Se a pessoa precisar de alguém que auxilie na execução dos atos mais simples da vida, poderá ter um acréscimo de 25%, ou seja, 125% do salario de benefício. Essa é a única hipótese em que o benefício previdenciário poderá ser superior ao teto máximo (R$ 4390,00). Se o cidadão morrer, a pensão por morte será

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contada pelo 100% e não pelo 125% afinal essa majoração refere-se à necessidade de ajuda, não podendo ser incorporada à pensão.

III – Beneficiários : Todos os segurados do RGPS.

IV – Período de carênciaRegra: 12 mesesExceto em casos de acidentes de qualquer natureza ou causa;De doenças degenerativas em estágio avançado.Doenças constantes na lista do Anexo I do Minisitério da Saúde da previdência social.

V – Data de início do benefício (DIB) (igual ao de auxílio doença).

a) Segurado do empregadoa.1 – DIB = 16º dia do afastamento, se o benefício for requerido até o 30 dia data do afastamento.Até o 15º dia o empregador paga. ( durante os primeiros 15 dias de afastamento, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário correspondente).

a.2 – DIB = DER , se o benefício for requerido após o 30º dia do afastamento.

b) Demais Segurados. (empregado doméstico, avulso, contribuinte individual, especial e facultativo) b.1 = DIB = DII, se o benefício for requerido até 30 dias da DII(data de início da incapacidade). b.2 – DIB = DER, se o benefício for requerido após o 30º dia da DII, ou se esta não puder ser mencionada.

VI – DSB (data de suspensão do benefício) Se o segurado não comparecer a perícia médica designada pelo INSS ou a convocação do INSS ( o INSS convoca em 2 anos e 2 anos - bianualmente).

VII DCB( data da cessão do benefício)Morte do seguradoRecuperação total ou parcial da capacidade laborativa;Se o segurado retornar voluntariamente ao labor. (a aposentadoria é cancelada na data do retorno).Concessão de Aposentadoria por Idade ou por tempo de contribuição; (a única vantagem é que não necessitaram mais comparecer bianualmente ao INSS para fins de avaliação médico-pericial).

Auxílio acidenteÉ um benefício concedido como forma de indenização ao segurado empregado,

ao trabalhador avulso e o segurado especial , quando após a consolidação das lesões decorrente de acidente qualquer natureza, resultar sequela definitiva.

A partir a EC.12/13 estendeu esse benefício aos trabalhados domésticos.DIB = Dia seguinte ao da cessação do auxílio doença, se presentes os requisitos

para concessão (independente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua cumulação com qualquer aposentadoria, salvo direito adquirido).

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O auxilio-acidente somente é pago após a recuperação do segurado afastado por auxílio-doença. O Segurado pode, então, retornar ao trabalho remunerado recebendo cumulativamente, o benefício.

R.M.I – corresponderá a 50% do salário de benefício do auxílio doença originário. ( lembre-se que ele não substitui a remuneração do trabalho, pois é benefício de natureza indenizatória).

É possível a concessão do auxilio acidente no período de graça, vez que mantém a qualidade de segurado.

Quando o segurado, em gozo de auxilio acidente, fizer juz a um novo auxílio acidente, em decorrência de outro acidente ou doença, serão comparada as rendas mensais dos dois benefícios e mantida a mais vantajosa. Não é permitida a cumulação de dois auxílios-acidente.

DCB – o auxílio acidente cessa com a aposentadoria do trabalhador, ocasião em que o valor deste será considerado salário-de-contribuição para calculo do salario da aposentadoria.

DSB – em caso de retorno da doença que o originou.Não há carência.

Requisitos: após a Consolidação das lesões, resultar sequela que impliquem: Redução da capacidade para o trabalho de habitualmente exerciam

Lesão sofrida em decorrência do acidente esteja prevista no Anexo III do decreto 3.048/99

Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade de antes.Impossibilidade de desempenho da atividade que exercia a época do acidente, porém que permita o desempenho de outra, após o processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS.