20 de novembro de 2013 jornal do governo de

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ANO I - Nº 0033 SEMANAL Directora - Túnia Macuácua I Editor - Mendes José II 20 de Novembro 2013 I Distribui Gratuita ção Governo empenhado no combate à Malária O Governo moçambicano continua empenhado na adopção de medidas de prevenção e combate à Malária, apesar de ainda haver, no país, registo de casos da doença, alguns que resultam em mortes. A doença endémica da África Subsahariana tem estado na base de vários programas do executivo moçambicano, para a mitigação dos seus efeitos nefastos, sobretudo, em crianças e mulheres grávidas. Moçambique | Jornal do Governo Hoje é dia de votação Habitantes das 53 cidades e vilas autarcizadas de Moçambique vão hoje exercer o seu direito cívico de eleger seus dirigentes autárquicos. ·Eleições realizam-se em 53 autarquias ·Concorrem 18 formações, entre partidos políticos e organizações da sociedade civil ·Criadas 4292 mesas de Assembleia de Voto ·Credenciados 107 observadores internacionais e 48 nacionais

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Directora - Túnia Macuácua I Editor - Mendes José II 29 de Maio 2013 I Distribui Gratuitação

ANO I - Nº 0033SEMANAL

Directora - Túnia Macuácua I Editor - Mendes José II 20 de Novembro 2013 I Distribui Gratuitação

Governo empenhado no combate à Malária

O Governo moçambicano continua

empenhado na adopção de

medidas de prevenção e combate

à Malária, apesar de ainda haver,

no país, registo de casos da

doença, alguns que resultam em

mortes.

A doença endémica da África

Subsahariana tem estado na base

de vários programas do executivo

moçambicano, para a mitigação

dos seus efeitos nefastos,

sobretudo, em crianças e

mulheres grávidas.

Moçambique | Jornal do Governo

Hoje é dia de votação

Habitantes das 53 cidades e vilas

autarcizadas de Moçambique vão

hoje exercer o seu direito cívico de

e l e g e r s e u s d i r i g e n t e s

autárquicos.

·Eleições realizam-se em 53

autarquias

·Concorrem 18 formações, entre

partidos políticos e organizações

da sociedade civil

·C r i adas 4292 mesas de

Assembleia de Voto

·Credenciados 107 observadores

internacionais e 48 nacionais

Moçambique | Jornal do Governo 2

“A solução da tensão que se vive no

país passa por um diálogo entre as

partes”, disse o Presidente da

República, Armando Guebuza em

en t r ev i s t a à Te l ev i s ã o d e

Moçambique.

De acordo com o Presidente da República, Armando Guebuza, o que vem na declaração dos Bispos católicos mostra que eles pensam como o Governo, que o diálogo é a resposta para as questões, e apelam ao presidente para o Dialogo, e creio que estamos no caminho correcto.Armando Guebuza referiu que tem recebido muita gente, religiosos e dignitários católicos com quem tem trocado impressões, e neste momento pede para que possam explicar o que mais se deve fazer para o diálogo.”Acredito que eles tenham mais contribuições e a melhor coisa é aconselharmo-nos directamente, informou o Armando Guebuza.

Em relação a informação sobre o líder da Renamo, Guebuza informou que acredita que está vivo pois, existem pessoas a falarem por ele. E fiz o convite acreditando que ele faz parte da solução do nosso problema.

Em relação as Forças Armadas de defesa Armando Guebuza disse que um País tem de ter capacidade de defesa para assegurar

defesa da sua soberania e da sua integridade territorial. Sendo que nesta fase de globalização tem de estar preparado para acolher outros países que se encontram em dificuldade. “É perfeitamente normal que o nosso país continue a aumentar a sua capacidade de defesa. E isso não se faz de hoje para amanhã”, vincou o Presidente.Guebuza esclareceu que existe um período de formação, para a busca de recursos, de aprendizagem e utilização desses recursos, e as forças armadas devem estar devidamente equipadas.Para o presidente da República, reduzir as forças armadas apenas para os problemas de hoje, é dizer que não devemos ter forças armadas, ou então devemos organizar quando há ameaça imediata à paz.“Nós estamos a construir as nossas forças armadas e infel izmente estamos atrasados”, disse.Guebuza defendeu que as Forças Armadas neste momento estão a conter-se aos ataques dos homens da Renamo, contra alvos civis e as tropas do Governo. O Presidente adiantou que como forma de salvaguardar a circulação de bens e a protecção das populações organizaram-se colunas para proteger os flancos. “Se a Renamo deixa de atacar as forças armadas não terão de disparar só querem ter certeza de que do outro lado não há ataques”, assegurou GuebuzaSobre os rumores de sua manutenção no poder Armando Guebuza disse ser um homem de

palavra e que respeita a constituição. “Eu trabalho para resolver os problemas que existem no País hoje, completamente ciente de que vai terminar o meu mandato. E depois outros vão continuar para poder fazer correr o país para frente”, referiu o alto magistrado da nação.Em relação aos problemas do País, Guebuza adiantou que está usar a sua experiencia para resolver também este problema, e é por isso que constantemente está em contacto com pessoas que aconselham-me e dizem o que pensam e é por isso que quero falar com o presidente da Renamo como parte da solução.“A experiência que tenho não se adquiriu por eu dizer resolve este problema, mas participando na solução, e nesse processo me apoiei no diálogo com os outros que estão a minha volta e com a parte que parece ser parte do problema”, informou.

PR Guebuza: solução é o diálogo

DestaqueSOBRE TENSÃO POLÍTICO-MILITAR NO PAÍS

Presidente da República, Armando Guebuza

O Fórum dos antigos chefes de

Estado e de Governo de África

afirma que a situação de

instabilidade que se regista em

Moçambique irá afectar o clima

de investimentos e exploração

dos recursos minerais no país.

Os antigos estadistas defendem que Moçambique precisa de um a m b i e n t e d e p a z e d e estabilidade, principalmente numa altura em que decorrem ele ições autárquicas, que reforçam o alto nível de desenvolvimento democrático no país.Entretanto, o antigos estadistas a f r i c a n o s r e c o n h e c e m e enaltecem o esforço que o

Governo tem empenhado na flexibilização do processo de diálogo com a Renamo, para por fim aos actos de violência que se registam no paísNuma exortação, o Fórum dos antigos chefes de Estado e de Governo de África refere que as revindicações da Renamo podem ser resolvidas sem recursos à violência, o que significa que o líder desta formação política, Afonso Dhlakama, constitui parte importante do diálogo em curso.O Fórum reconhece igualmente que o diálogo é o único caminho para a paz. “O líder da Renamo reconhece o diálogo como imprescindível para a manutenção da paz mas não tem respondido positivamente aos convites do governo para diálogo”,

indica o documento.Os antigos estadistas saúdam, entretanto, o facto de o Governo mostrar-se flexível e disponível a c o m o d a r o c o n j u n t o d e reivindicações apresentadas pela Renamo.No documento de exortação, o Fórum dos antigos chefes de Estado e de Governo de África diz esperar que os esforços governamentais alcancem consensos no diálogo que o povo almeja entre os dois líderes.

Antigos chefes de Estado africanos preocupados com a situação política do país

Habitantes das 53 cidades e vilas

autarcizadas de Moçambique vão hoje

exercer o seu direito cívico de eleger seus

dirigentes autárquicos.Informações

fornecidas pelos órgãos eleitorais

indicam que há condições instaladas a

nível dos municípios, sobretudo, nas

4292 mesas de assembleias de voto para

que o p rocesso decor ra sem

sobressaltos.

Para as eleições de hoje estão inscritos

cerca de três milhões e cinquenta mil

eleitores. Vão concorrer, nos 53

municípios, um total de 18 formações,

entre partidos políticos e organizações

da sociedade civil.

Entretanto, a Comissão Nacional de

Eleições credenciou, a nível central, 107

observadores internacionais e 48

nacionais. Dos estrangeiros, destaque

vai para observadores da União

Europeia, dos Estados Unidos da

América, da Suazilândia, da SADC, entre

outras origens.

A abertura das urnas está prevista para

as sete horas e o fecho para as 18 horas

e, a seguir, vai decorrer o processo de

contagem de votos.

TOLERÂNCIA DE PONTO PARA HOJE

Para permitir que os trabalhadores,

funcionários públicos e todos os

residentes das 53 cidades e vilas

autárquicas do País exerçam o seu

direito c ív ico nas IV Eleições

Autárquicas-2013, a Ministra do

Trabalho, Maria Helena Taipo, concede-

lhes Tolerância de Ponto para todo o dia

de Quarta-Feira, 20 de Novembro de

2013.

Entretanto, a tolerância de ponto de

Quarta-Feira, exclusiva para as cidades

e vilas municipais, não abrangerá os

t r a b a l h a d o r e s c u j a

natureza da sua actividade não permite

i n t e r r u p ç ã o n o i n t e r e s s e

público, segundo refere o nº 4, do artigo

205 da Lei nº23/2007, de 1 de Agosto

(Lei do Trabalho).

O Governo apela aos trabalhadores e à

sociedade em geral para fazerem deste

processo mais um momento ímpar na

história da governação local e do país em

geral, para a consolidação da paz,

harmonia e unidade nacional. Exorta

ainda que os trabalhadores não fiquem

em casa sem ir votar e, aos

empregadores para que dispensem os

seus trabalhadores para votarem, a bem

do desenvolvimento das suas cidades ou

vilas autárquicas, em particular, e do país

em geral.

Hoje é dia de votação

NoticiárioELEIÇÕES AUTARQUICAS 2013

Moçambique | Jornal do Governo 2Moçambique | Jornal do Governo 3

O Minstério da Ciência e Tecnologia

(MCT), em colaboração com a Gapi-

Sociedade de Investimentos (Gapi-

Si) e o Governo da Finlândia lançou,

há dias, um concurso denominado

“Ideias de Negócios/Fora da Caixa”

para área de Tecnologias de

Comunicação e Informação (TIC's).

O concurso surge em resultado de um acordo assinado em Outubro deste ano, pelos Governos da República de Moçambique e da Finlândia e a Gapi- Sociedade de Investimentos, com vista a implementar um programa que irá formar e incentivar o empreendedorismo e o negócio e, ao mesmo tempo, identificar iniciativas de âmbito social e ecológico. O programa é composto por três concursos de âmbito nacional, da área de novação de negócios. O concurso vai premiar os três primeiros classificados com um milhão de meticais, quinhentos mil meticais, e duzentos e

cinquenta mil meticais, para o primeiro, s e g u n d o e t e r c e i r o l u g a r e s , respectivamente. Os 15 finalistas vão beneficiar de treinamento intensivo para o desenvolvimento do seu plano de negócio e sua apresentação ao painel do júri. Este concurso tem como tema as Tecno log ias de Comun icação e Informação nas suas diversas vertentes e sectores, devendo decorrer num período de 17 semanas e inclui a realização de seminários nas cidades de Maputo, Beira, Tete e Nampula. Segundo o Administrador-delegado da Gapi-Si, Francisco Souto, o concurso “Fora da Caixa” procura desafiar a inovação e, através desta medida, propõe-se a apoiar idéias de projectos que contribuam para que os técnicos, gestores e investidores recorram às tecnologias de comunicação e informação para deixarem de fazer uso dos modelos tradicionais de gerir e investir como forma de desenvolver novos negócios.“Fora da Caixa” é o primeiro de uma série de concursos, cujo denominador comum é inovar tecnologicamente para que em

M o ç a m b i q u e e x i s t a m m a i s empreendedores, mais pequenas e médias empresas (PME's) para a edificação de uma economia moderna e um desenvolvimento inclusivo. O concurso constitui o primeiro passo do Programa Nacional de Inovação Tecnológica das PME,s. “Os prémios que estão previstos para os vencedores deste concurso deverão servir para financiar as propostas de melhores negócios”, disse Souto.Na sua intervenção, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Louis Pelembe, apelou a uma p a r t i c i p a ç ã o a c t i v a d e j o v e n s empreendedores n concurso, pois, segundo,a iniciativa insere-se nos esforços de luta contra a pobreza no país, e esta camada social é previliada nesse processo.“Pedimos uma participação activa nesta iniciativa, que terá um papel decisivo na criação de um ambiente potenciador de novas ideias empresariais, por julgarmos que constituem um activo importante da nossa economia; Economia esta que queremos que seja próspera e competitiva”, disse Pelembe.

MCT lança “ideias de negócios”Por: Hermenegildo Langa/Redacção

Moçambique | Jornal do Governo 4

Governo empenhado no combate à Malária

O Governo moçambicano continua

empenhado na adopção de medidas

de prevenção e combate à Malária,

no país, onde ainda há registo de

casos da doença, alguns que

resultam em mortes.

A doença endémica da África

Subsahariana tem estado na base de

vários programas do executivo

moçambicano, para a mitigação dos

seus efeitos nefastos, sobretudo, em

crianças e mulheres grávidas.

Em Moçambique, a prevenção e o

controlo da Malária faz parte da lista das

prioridades do plano Quinquenal do

Governo e do Plano Estratégico do Sector

Saúde, sem perder de vista os princípios e

objectivos das iniciativas internacionais

da Malária, como é o caso do Plano

Global de Acção da Malária (PGAM),

Objectivos do Desenvolvimento do

Milénio (ODM), iniciativas da Malária da

Comunidade para o Desenvolvimento da

África Austral (SADC) e a declaração de

Abuja dos Chefes de Estado Africanos.

Um relatório do Ministério da Saúde

(MISAU) indica que nos últimos oito anos,

o Programa Nacional de controlo da

Malária tem estado a realizar actividades

de pulverização intra-domiciliar (PIDOM)

nas zonas urbanas, peri-urbanas e rurais,

onde foram abrangidos 60 distritos em

todo o país, totalizando cerca de 2.3

milhões de casas pulverizadas por ano, o

que significa 64 por cento da população

protegida. A PIDOM consiste numa

per iód ica pu lver i zação in t ra-

domiciliária, com o uso de insecticidas

com efeito de longa duração que

conduz à redução da longevidade e

dens idade da popu lação de

mosquitos, o que resulta na redução

da transmissão da Malária.

“O método assenta sobre o facto de

muitos vectores da Malária se

introduzirem nas casas no período

nocturno para se alimentarem dos

seus ocupantes e repousam nas

paredes ou tectos das casas”, indica o

documento.

Ainda no período em referência, foram

d i s t r i b u i ç ã o 1 2 . 3

mi lhões de redes

mosquiteiras tratadas

com insecticida de

longa duração, através

de campanhas de

distribuição massiva,

para garantir o acesso

a pelo menos duas

redes mosquiteiras por

cada agregado familiar

nos d i s t r i t o s sem

PIDOM, bem como a

distribuição de rotina

de redes para mulheres

grávidas na consulta

pré-natal, para garantir

a cobertura universal

das redes.

Ainda nas medidas de prevenção, foram

introduzidos, em 2005, os testes de

diagnóstico rápido e, em 2009, o

tratamento intermitente preventivo da

Malária nas mulheres grávidas, que

consiste na administração de três

compr im ido s de su l f adox i na -

pirimetamina, em três doses, separados

por um intervalo mínimo de quatro

semanas, ao longo da gravidez.

A I n f o r m a ç ã o , E d u c a ç ã o e

Comunicação tem t ido grande

importância na implementação de

qualquer programa e atingem grande

parte da população com recurso a

estratégias de advocacia e comunicação

para Malária, através dos meios de

comunicação, líderes comunitários,

políticos e religiosos, trabalhadores de

saúde e agentes po l i va lentes

elementares.

As normas de tratamento da Malária,

aprovadas em 2011, recomendam

como primeira linha para o tratamento

da Malária não complicada o

Artemeter+Lumefantrina e, como

a l t e r n a t i v a , a

Amodiaquina+Artesunato. Para a

Malária grave as normas recomendam o

Artesunato, tendo como alternativa o

Quinino.

Por: Elisete Muiambo/Moçambique

Directora do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) na cidade Xai Xai, Assucena Alferes

Reportagem da Semana

As autoridades de saúde têm envidado esforços para o combate à Malária, uma das principais causas de mortes no país

A distribuição da rede mosquiteira afigura-se como uma das soluções para o combate à Malária, sobretudo, em mulheres e crianças

Por: Elisete Muiambo/Moçambique

O Ministro das Finanças, Manuel

Chang e o Vice-Presidente do Exim

Bank da China, Zhu Hongjie,

ass inaram, na Sexta- fe i ra

p a s s a d a , u m a c o r d o d e

financiamento para reabilitação da

estrada nacional número seis, que

liga a cidade da Beira, em Sofala, à

vila fronteiriça de Machipanda, na

província de Manica.

Trata-se de um financiamento de 416.5 milhões de dólares, cujo período de maturidade é de 20 anos, incluindo sete anos de graça e uma taxa de Juro de um por cento anual.Falando após a assinatura do memorando, Manuel Chang explicou que o acordo garante o desembolso de 25 por cento do valor total da obra e, para o remanescente de 75 por cento, será assinado um acordo em Janeiro de 2014.“O mais importante é que já podem iniciar os preparativos para o arranque das obras”, sublinhou Chang. Segundo o Ministro das Finanças, o financiamento vai permitir a reposição dos 286 quilómetros que ligam as províncias de Sofala e Manica, reduzindo, assim, o tempo de t r ân s i t o e aumen tando

Garantidos 416.5 milhões de dólares para reabilitar estrada Beira-Machipanda

Moçambique | Jornal do Governo 5

transitabilidade naquele troço.Para Chang, a reabilitação da estrada Beira-Machipanda vai estimular a economia da região centro do país, visto que aquela rodovia constitui um corredor para o escoamento de diversos produtos de Moçambique para os países do interior da África sem acesso ao mar, como é o caso do Zimbabwe, Malawi, Zâmbia e Tanzania, bem como criar oportunidades de entrego para os moçambicanos.“A implantação do projecto vai, igualmente, criar novos postos de

trabalho para técnicos moçambicanos e dotá-los de novas tecnologias aplicadas em obras de engenharia” acrescentou o dirigente.No que diz respeito à cooperação entre Moçambique e a China, o Ministro das Finanças disse que os dois países tem estado a fortalecer suas relações e, nos últimos anos, a China tem financiado projectos prioritários para o desenvolvimento sócio-económico de Moçambique, com enfoque para a área de infra-estruturas.

O Governo garante o seu apoio à

iniciativa AMOGOSPEL, pela sua

dedicação à promoção e valorização do

gospel como género musical que

privilegia os valores culturais e morais da

sociedade.

Este posicionamento do Governo foi manifestado, há dias, em Maputo, pelo Ministro da Cultura, Armando Artur, na cerimónia de despedida dos representantes de Moçambique ao concurso Crown Gospel Music Awards, a decorrer em Durban, na África do Sul, em Novembro corrente.Armando Artur disse, na ocasião, que o Governo apoia este género musical pois os respectivos praticantes preocupam-se com os valores e

Moçambique | Jornal do Governo

Cont. na pág. 1410

6

8

Águas da Região de Maputo -800 700 600 ou 82 07 00 600 ou 84 07 00 600

-149

-82 198 ou 21 32 22 22

-84 14 55 ou 84 31 45 147

-21 32 07 150

Alô – Vida – Aconselhamento em Saúde Sexual e Reprodutiva

Corpo de Salvação Pública – Delegação de Maputo

EDM – Maputo

Cruz Vermelha de Moçambique – Delegação de Maputo

Linhas grátis de emergências dos serviços públicos e de Apoio ao Cidadão

Momento de assinatura do acordo para reabilitação da estrada Beira-Machipanda

Por: Elisete Muiambo/Moçambique

Noticiário

Moçambique | Jornal do Governo 6

Nyusi fala situação político-militar aos adidos acreditados no País

Agenda & Efem ridesé

O Ministério da Defesa Nacional (MDN)

apresentou, há dias, a situação

político-militar que se vive no país nos

últimos tempos, tendo em conta os

actos protagonizados pelos homens

armados da Renamo nas regiões

centro e norte de Moçambique.

O Ministro da Defesa Nacional, Filipe

Nyusi, e quadros da instituição que dirige

mantiveram um encontro com os adidos

militares acreditados no país, com o

objectivo de tranquizá-los no que diz

respeito à situação político-militar em

Moçambique.

Na ocasião, Filipe Nyusi disse que o Acordo

Geral de paz (AGP) estabelecia que a

Comissão de Supervisão e Controlo da

Organização das Nações unidas (ONU)

cessaria com a tomada de posse do

Governo eleito nas eleições de 1994.

Segundo Nyusi, o Governo sempre foi

tolerante às atitudes da Renamo como

partido político, dado o seu princípio de

preservação da paz, reconciliação e

desenvolvimento do país.

O Ministro da Defesa disse ainda que desde

a saída do líder da Renamo da capital do

país, para a cidade de Nampula, em 2009

e, depois a sua fixação em Satungira, na

província de Sofala, em 2012, o país vive

m o m e n t o s d e a l g u m a t e n s ã o ,

particularmente discursos de ameaça e

intimidação e actos de violência

protagonizados pelos membros desta

formação política.

Na sua intervenção, o director para a Área

de Adidos Militares no Ministério da Defesa

Nacionl, Joaquim Massavanhane, referiu

que o encontro tinha o objectivo de

apresentar o estágio da situação política-

militar nacional aos acreditados no país,

com o objectivo de deixar claro perante este

grupo que o país vive momentos de tensão,

mas que isso não significa que Moçambique

esta em guerra.

Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi

Noticiário

Por Mavildo Pedro/ Moçambique

O país conta, actualmente, com

1.221 estabelecimentos de ensino

inclusivo, contra 1.007 escolas, que

existiam em 2008. Os dados são

parte do relatório do Ministério da

Educação no âmbito da educação.

O documento indica que até 2008, o país contava com 954 escolas primarias inclusivas e, actualmente dispõe de 1.146 destas, 44 secundárias gerais, tendo o número aumentado para 60. As instituições de formação profissional passaram de 9 para 12. O relatório aponta que ainda este ano foram edificadas mais três instituições de ensino superior.O relatório indica que a educação inclusiva permite promover a auto-estima do aluno com deficiência e da respectiva família, bem como criar mais oportunidades de acesso à educação para diferentes cidadãos. Nesta perspectiva, no cumprimento dos programas quinquenais do Governo, para os períodos 2005-2009 e 2010-2014,

respectivamente, que têm como uma das prioridades a “Educação para Todos”, incluindo as crianças com deficiência, o executivo moçambicano tem vindo a implementar várias estratégias, com desataque para a construção de infra-estruturas e respectivo apetrechamento, formação de professores e gestores de educação, disponibilização do livro escolar gratuito no ensino primário, financiamento às escolas através do Programa de Apoio Directo (ADE) e o reforço da supervisão escolar.

Mais de mil professores capacitados

Para responder aos desafios das escolas inclusivas, o Ministério da Educação tem oferecido cursos de capacitação aos professores de ensinos público e comunitário, particularmente do curso diurno. Neste contexto, 562 professores foram capacitados em língua de sinais, 49 em matéria de educação inclusiva, 285 em sistema Braille, 105 em estratégias de comunicação na sala de aula, 65 em computadores adaptados para pessoas com deficiência visual e impressão Win braille, 120 em desporto inclusivo e 45 em estratégias de comunicação, supervisão e monitoria de ensino.

Cerimonia de empossamento da directora do BIPLeia o Jornal Moçambique

www.portaldogoverno.gov.mz

Aumenta número de Escolas inclusivas no paísPor Isídio Bila/Redacção

Moçambique | Jornal do Governo 7

“Só com a melhoria da qualidade dos

bens e serviços prestados pode-se

contribuir de modo significativo para

o aumento da competitividade das

empresas na região e no mundo,

contribuindo para o aumento das

exportações” disse a Secretária

Permanente do Ministério da

Indústria e Comércio (MIC), Cerina

Mussa.

A Secretária Permanente do Ministério da Indústria e Comércio falava durante um seminário organizado pelo Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), alusivo à comemoração do dia Mundial da Normalização e de Qualidade, que decorreu sob o lema “As normas internacionais asseguram mudanças positivas”.O evento tinha como objectivo criar uma plataforma de ref lexão sobre a necessidade de consciencializar as organizações para o uso das normas, certificando os seus produtos, serviços e sistemas, para melhor enfrentarem a concorrência nos mercados internacionais.Discursando na cerimónia de abertura do seminário, a Secretáaria Permanente do Ministério da Ind”ustria e Comércio disse que o Governo tem envidado esforços no sentido de criar condições para que o país tenha uma infra-estrutura de qualidade que cumpra os requisitos regionais e internacionais. “Foi nesse contexto que o Governo investiu na construção de novas instalações do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade, com vista a prestar maior dinamismo às actividades desempenhadas

por aquela instituição”, disse a fonte.No evento foram discutidos, entre vários temas, a Qualidade bem como o impacto do Regulamento sobre a Comercialização e o Consumo de Bebidas Alcoólicas, aprovado recentemente pelo Conselho de Ministros.

Empresas recebem certif icado de qualidadeAinda no decurso do seminário, o INNOQ atribuiu certificados de reconhecimento da qualidade dos serviços e bens fornecidos pelo Fundo Nacional de energia (FUNAE) e da Celfera, Lda, empresa responsável pela Água Montemor.Falando após o acto de entrega dos

certificados, o director da Celfera, Lda Alfredo Sitoe, referiu que a certificação recebida vai conferir vantagens competitivas às empresas no mercado e, segundo ele, “é uma demonstração de que a qualidade é um desafio que está ao alcance de todas as empresas e organizações que operam em Moçambique, bastando, para isso, contactar o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade”, disse Sitoe. Por seu turno, a representante do FUNAE, Isália Dimene, disse que a certificação atribuída a esta instituição é resultado de um trabalho integrado que envolve todos membros e parceiros no desenvolvimento de procedimentos transparentes e objectivos.

MIC insta empresas a apostarem na qualidade

Pormenor de certificação de algumas empresas a propósito do Dia mundial da Normalização e Qualidade

Por : Isídio Bila/Redacção

A campanha de reembolso do dinheiro descontados pelas empresas mineiras aos trabalhadores moçambicanos na República da África do Sul (RAS) para fins de pensão social, que vinha decorrendo na zona sul do nosso país, de 28 de Outubro a 7 de Novembro do ano em curso, já pagou cinquenta (50) milhões de Rands aos respectivos beneficiários, o correspondente a cerca de 142 milhões de meticais.A primeira fase da campanha, que foi levada a cabo pelo Governo de Moçambique, através do Ministério do Trabalho, em coordenação com os dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, do Interior e das Finanças, bem como da empresa sul-africana gestora de pensões de trabalhadores das minas, a Mine Workers Provident Fund (MWPF), compreendia o pagamento de 2 mil

beneficiários e, deste número, 1.323 já receberam o seu dinheiro no período em alusão, na razão de 798 ex-mineiros e 525 beneficiários dependentes.A Província de Gaza pagou o maior número de ex-mineiros e familiares, durante a campanha, ao totalizar 723 beneficiários, subdivididos em 433 ex-mineiros e 290 dependentes. A Mine Workers Provident Fund (Fundo de Providência Social dos Trabalhadores Mineiros), na África do Sul, tem para pagar, em Moçambique, 174 milhões de Rands, dinheiro descontado por trabalhadores moçambicanos nas minas da RAS para efeitos de segurança social, mas que ainda não t inha s ido cana l i zado aos beneficiários, cujo processo de pagamento decorreu nas Províncias de Maputo (e Cidade), Gaza e Inhambane, através de um balcão móvel, conhecido por road

show. O processo resultada do esforço do Governo moçambicano junto das autoridades da África do Sul, sobretudo a Câmara de Minas, onde, inclusive, já esteve em visita de trabalho, em Abril de 2010. Em paralelo, foi lançado, no passado dia 05 de Novembro, o Programa de Bolsas de E s t u d o p a r a f i l h o s d e m i n e i r o s moçambicanos que t rabalham ou trabalharam na República da África do Sul no q u a d r o d o e s f o r ç o d o G o v e r n o moçambicano visando a recuperação dos benefícios sociais que este grupo social tem por direito, no âmbito dos descontos que lhes são efectuados nos salários para o efeito. O programa irá beneficiar 1.430 filhos de mineiros no activo na África do Sul e outros cujo contrato já terminou ou os pais perderam a vida, desde que tenham, no máximo, os 18 anos de idade.

Na primeira fase da campanha: 50 milhões de rands desembolsados

Noticiário

Moçambique | Jornal do Governo 8

O subsector de caju na província de

Inhambane espera comercializar, na

presente campanha, cerca de 5

toneladas de castanha de caju.

Com esta comercialização, o

subsector espera que os produtores

venham a arrecadar 66 milhões de

meticais.

O delegado provincial do Instituto de Fomento do Caju (INCAJU), Jaime Chissico, disse que na campanha 2012/2013, a província comercializou três milhões e quinhentos e noventa e dois mil (3.592.000) quilogramas deste produto, o que corresponde a uma receita na ordem dos 42.620.270 meticais.Segundo Jaime Chissico, para o alcance destes níveis de comercialização da castanha de caju, a província de Inhambane, através do INCAJU, realizou várias actividades que contribuíram para o sucesso, como é o caso do Programa de Intensificação da produção e Distribuição de Mudas de cajueiros (IPDM), cujo objectivo é intensificar a produção de mudas para a expansão do parque de cajueiros no país, para incrementar a produção, produtividade e qualidade da castanha.O delegado do INCAJU em Inhambane disse que ao implementar este programa, o subsector do caju na província tinha planificado produzir, nos sete viveiros existentes e plantar, em todos os distritos, 200 mil mudas de cajueiros. Foram produzidas, até ao fim da campanha, 225.721 mudas de cajueiros, o que corresponde a 112,9 por cento e d i s t r i bu ídas 120 ,845 mudas , o correspondente a 60,4 por cento."Temos a considerar o maneio integrado de cajueiros, actividade esta que consiste em

podar e limpar os cajueiros, tendo sido podados 125,702 cajueiros, num plano de 125 mil e limpos 458,054, num plano de 440 mil cajueiros, o que corresponde a um desempenho de 100.6 por cento e 104,1 por cento respectivamente", disse Chissico. Jaime Chissico afirmou que outra actividade importante na produção de castanha de caju é o tratamento químico de cajueiros. A fonte referiu que na campanha finda a província de Inhambane pulverizou, contra pragas e doenças, 234.130 cajueiros, pertencentes a 11.707

produtores, o que corresponde a uma realização de 117,1 por cento, numa meta de 200 mil cajueiros.Entretanto, o delegado provincial do INCAJU c o n s i d e r a q u e a c a m p a n h a d e comercialização de castanha de caju não foi satisfatória para os produtores devido ao fraco fluxo de grandes operadores por causa do baixo preço da compra da castanha e a f raca qual idade do produto, em consequência, principalmente, da chuva que assolou a província.Este fenómeno afectou o preço da castanha, que chegou a oscilar entre 8 e 12,00Mt o quilograma.“Considerando o preço não satisfatório, os produtores mantiveram armazenada a sua produção, na expectativa de possíveis preços compensadores ao longo da campanha”, disse Jaime Chissico.

Inhambane quer comercializar mais de cinco toneladas de castanha de caju Por: Adílson Virgílio

Noticiário

Ficha Técnica

Propriedade doGabinete de Informação

Registo N 11/GABINFO-DEC/2013º

DIRECTORA: Túnia Macuácua

EDITOR: Mendes José REDACÇÃO:

Elisete Muiambo, Manuel Zavala, Mavildo Pedro

ÇÃO

MAPUTO, Av.Francisco Orlando Magumbwe Nº780

5º Andar -

MAQUETIZA : Jornal Moçambique

REVISÃO: Marcelino E. Mahanjane

www.portaldogoverno.gov.mz

[email protected]

PERIODICIDADE: Semanal

Delegado provincial do INCAJU, Jaime Chissico

Moçambique | Jornal do Governo 9

2005 - O primeiro-ministro israelita Ariel Sharon abandona o partido conservador Likud, depois de Partido Trabalhista romper coligação, e pede a dissolução do Parlamento para a convocação de eleições antecipadas.

- ONU anuncia a criação de sistema de alerta precoce da gripe das aves.- Euromilhões: sai o primeiro bilhete vencedor em Portugal, registado num quiosque em Moreira de Cónegos.

2006 - O governo anunc ia o lançamento em 2007 do primeiro Plano Nacional de Combate ao Tráfico de Seres Humanos.

- O Tribunal de Gondomar decide abrir a instrução do processo "Apito Dourado", solicitada pela maioria dos 27 arguidos.

- É lançada a Associação Empresários pela Inclusão Social.

- A Comissão Europeia propõe o fim da comercialização de peles de cães e gatos na União Europeia.

- A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch defende a anulação do julgamento do antigo presidente iraquiano Saddam Hussein, condenado à morte por crimes contra a humanidade, invocando irregularidades durante o processo.

- Um antigo aluno de 18 anos fere 27 pessoas numa escola de Emsdetten, Alemanha, e suicida-se com explosivos.

- A federação alemã de atletismo abre um processo por dopagem contra Nils Schuman, campeão olímpico dos 800 metros em Sidnei2000, e Grit Breuer, campeã da Europa de 400 metros em 1990 e 1998, já retirada das competições.

- O Centro Cultural de Belém suspende a Festa da Música em 2007 devido a restrições orçamentais.

- João Paciência, projetista da Aldeia dos Capuchos, na Caparica, é distinguido com o primeiro Prémio Municipal de Arquitetura Cidade de Almada.

- Morre Robert Altman, 81 anos, realizador norte-americano, autor de "MASH", Nashville", "O Jogador" e de "Bastidores da Rádio", estreado em 2006 nas salas portuguesas. Óscar de carreira de 2006.

2007 - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, na sua deslocação a L i sboa , e log ia a comun idade portuguesa residente na Venezuela e deixa garantias de que o seu Governo t r a b a l h a r á p a r a a s s e g u r a r "tranquilidade" e "segurança" à comunidade portuguesa residente no seu país.Fonte: wikipedia.org

Agenda & Efem ridesé

O Instituto Nacional de Estatística

(INE) acolheu, hás dias, a IV Reunião

do Grupo Africano de Formação em

Estatística e Recursos Humanos

(AGROST), com a finalidade de criar

um espaço de intercâmbio e troca de

experiências em matérias referentes

à formação e padronização dos

currículos em estatística a nível da

África.

No discurso de abertura da reunião, o presidente do INE, João Loureiro, disse que actualmente esta instituição conta com 42 por cento de funcionários com formação técnica superior, de um universo de 525 trabalhadores. Segundo Loureiro, os dados reflectem um aumento, comparativamente a 8 por cento de profissionais qualificados nesta área de que o país dispunha até 1997.João Loureiro disse que o encontro servia de plataforma de debate e troca de ideias que irão orientar o desenvo lv imento de s i s temas estatísticos africanos nos próximos anos.“Contamos com o vosso conhecimento e experiência para se chegar a uma solução adequada para as questões inerentes à capacitação de pessoal dos nossos sistemas estatísticos nacionais, de modo a que tenhamos profissionais experientes e dedicados no momento em que deles necessitamos”, disse

Loureiro. O AGROST é um grupo de técnicos que têm, dentre várias, a missão de facilitar a implementação de estratégias para a revisão e harmonização dos currículos de formação em estatística em África (SHaSA).Segundo o representante do AGROST, Issufo Sanda, para a harmonização da formação em estatística a nível da África é fundamental que se alinhe os c u r r i c u l o s d e f o r m a ç ã o à s necessidades de desenvolvimento, normalizando os programas de t r e inamen to em es ta t í s t i ca s , incorporando o monitoramento, bem como a avaliação do impacto destes.A Quarta Reunião do Grupo Africano de Formação em Estatística e Recursos Humanos discutiu, igualmente, a necessidade de formação em estatísticas agrícolas e apreciou o plano de acção implementado pelo Centro Africano de desenvolvimento de estatísticas.O evento contou com a participação de directores dos centros de formação em estatísticas, do Instituto Nacional de estat ís t ica, representantes da Comissão Económica das Nações Unidas para África, entre outros convidados.

Padronização dos modelos de formação de estaticistas em África Noticiário

Por: Isídio Bila/Redacção

Presidente do INE, João Loureiro

Leia e devulgue

o

Jornal

Moçambique

Agenda & Efem ridesé

8

Moçambique | Jornal do Governo 11

Breves

Moçambique | Jornal dGoverno

INSPECÇÃO DO TRABALHO QUER CUMPRIMENTO DA LEI LABORAL

Tendo em vista a manutenção da paz sócio-laboral que reina no país, e face à persistência de um aparente desconhecimento ou n e g l i g ê n c i a d e a l g u n s empregadores e en t idades p a t r o n a i s , i n c l u i n d o o s trabalhadores, em matéria de cumprimento de leis, a Inspecção do Trabalho na Província do Niassa vem multiplicando acções de sensibilização nas empresas e outras unidades de produção, sobre a necessidade de se observar a legislação laboral em vigor no país, para consolidar a referida paz e estabilidade.

Em Outubro passado, foram realizadas 17 palestras, em igual número de empresas, em toda a Província, abrangendo um total de 335 trabalhadores, que foram consciencializados sobre vários aspectos ligados à área laboral, sobretudo na chamada de atenção sobre aqueles que têm estado na origem de conflitos entre os empregadores e os trabalhadores. Na sensibilização realizada, a Inspecção do Trabalho conseguiu recuperar cerca de 300 mil meticais, que tinham sido descontados aos trabalhadores e não encaminhados ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Moçambique | Jornal do Governo

O SERVIDOR PÚBLICO

Moçambique | Jornal do Governo 10

Ministério das Finanças

Questões mais frequentes Sobre

Regras de origem

O que são regras de origem?São leis, regulamentos, regras e/ou determinações administrativas de aplicação geral usadas pelos países na determinação dos critérios de origem de mercadorias.

O que são acordos preferências?São os acordos que os países assinam e ratificam para que as mercadorias gozem de tratamento preferencial na importação e exportação.

O que é tratamento Preferencial?Tratamento preferencial é o benefício que se dá a uma determinada mercadoria que, quando acompanhada de um certificado de origem, goza da redução ou eliminação de direitos aduaneiros na importação.

O que é certificado de origem?É o documento que comprova a origem da mercadoria para fins de obtenção de tratamento preferencial. Para cada acordo existe um certificado de origem específico.

O que é necessário para importar com o certificado de origem?É necessário que o importador adquira as mercadorias em fornecedores autorizados a exportar no âmbito do acordo para o qual se habilitou a que este que lhe entregue a mercadoria acompanhada de um certificado de Origem.

6.Onde se pode a adquirir o certificado de origem tanto em Moçambique como no estrangeiro? Dentro do país o certificado de origem deve ser adquirido junto as sedes províncias das alfândegas e fora do país os certificados de origem devem ser adquiridos junto dos fornecedores que também os adquirem nas autoridades aduaneiras dos seus países.

6.Em que momento e a quem se deve apresentar o Certificado de origem?O certificado de origem deve ser apresentado da apresentação da mercadoria, do DU e dos demais documentos de apoio necessário a efectivação de uma importação /exportação normal, na estância de desembaraço das alfândegas.

Que requisitos devem se assumir para a obtenção do certificado de origem para a exportação?O exportador deve se escrever no Ministério da Industria e Comercio -Direcção da Industria como produtor e/ou exportador autorizado a exportar com certificado de origem e cumprir as regras de origem previstas no acordo que pretende fazer o uso.

Em que línguas se devem emitir os certificados de origem?Os certificados de origem da SADC podem ser emitidos em português;Os certificados de origem dos acordos bilaterais, União Europeia e AGOA podem ser emitidos em português ou inglês;Os certificados de origem do acordo com China devem ser emitidos somente em inglês.

Os certificados de origem podem ser apresentados a posterior?Não esta prevista a presentação a posterior do certificado de origem, pelo que este deve ser apresentado no momento da apresentação do documento único (DU) e dos demais documentos de apoio as alfândegas

Tem se notado que tanto as alfandegas como a câmara de comércio emitem certificados de origem. Qual a diferença entre estes dois certificados?A diferença é que o certificado de origem emitido pelas alfandegas concede as mercadorias o gozo de tratamento preferencial no âmbito dos acordos acima descritos, isto é, a redução ou eliminação das taxas aduaneiras e o certificado de origem da câmara do comercio certifica a proveniência das mercadorias.

MAPUTO ACOLHE A 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE EMPREENDORISMO

O Instituto de Capacitação e e m p r e e n d e d o r i s m o d e

(ICEM) em parceria com a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), vai realizar nos dias 22 e 23 do mês Corrente, a Conferência Nacional de empreendedorismo, o evento tem como objectivo ser uma referência no sector dos negócios no país, reunindo num único local uma rede de suporte a quem quer abrir ou melhorar o seu negócio.

Durante dois dias, empresas e entidades vão dar a conhecer os seus serviços debater acerca do empreendedorismo, a criação de emprego, bem como a realização de palestras com diversos o r a d o r e s , d e s t a c a n d o a s t e n d ê n c i a s n a c i o n a i s e internacionais e o papel da sociedade civil no estímulo ao empreendedorismo.

Moçambique

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Quantos e quais são os acordos de tratamento preferencial ratificados por Moçambique?Os acordos ratificados por Moçambique são 4:O protocolo comercial da SADC, ratificado pela resolução 44/99 de 28 Dezembro, com emendas ratificadas na resolução 41/2001 de 18 de Junho;- Acordo bilateral Moçambique Zimbabwe, ratificado pela resolução 7/2004 de 14 de Abril;- Acordo bilateral Moçambique Malawi, ratificado pela resolução 10/2006 de 17 de Maio;- Acordo entre alguns países africanos e a união Europeia, com matérias reguladas no diploma ministerial 141/2001 de 26 de Setembro.

Quais são as concessões que Moçambique beneficia no âmbito do comercio preferencial?- Concessão da china a Moçambique a alguns outros países africanos aprovados pelo diploma ministerial 146/2005 de 3 de Agosto;- Concessão dos EUA a Moçambique e alguns outros países africanos aprovados pelo diploma ministerial 170/2001 de 14 de Novembro com emendas no diploma ministerial 2/2002 de 2 de Janeiro.

Sabendo-se que Moçambique, Zimbabwe e Malawi são membros da SADC e que todos ratificaram o protocolo comercial da SADC, qual a razão da assinatura de acordos bilaterais Moçambique/ Zimbabwe e Moçambique/Malawi?Porque os acordos bilaterais têm algumas vantagens adicionais em relação ao protocolo comercial da SADC podendo ser destacadas as seguintes:- As regras de origem usadas nestes acordos são menos exigentes:- Todas as mercadorias tramitadas estão isentas de direitos aduaneiros na implementação desde que façam parte da lista negativa enquanto que no protocolo da SADC a redução é gradual.

Quais as vantagens do uso do certificados de origem?- As mercadorias tramitadas com o certificado de origem gozam de benéficos pautais;- Redução dos preços das mercadorias com o seu natural impacto nos custos de produção;- Abertura de mais mercados e permite colocar os nossos produtos nos mercados internacionais a preços mais competitivos;- Estimula toda a economia e consequentemente as receitas dos países exportadores e proporciona aos consumidores dos países consumidores, uma escolha mais vasta de bens e serviços a preços mais baixos.

O que significa consignação directa?Significa que as mercadorias enviadas de um estado membro da SADC para outro deverão ser enviadas directamente do estado importador, sendo que em situações de trânsito o mesmo devera ser claramente definido.

O que é o desarmamento tarifário?De acordo com o protocolo comercial da SADC os países que o ratificaram deverão reduzir gradualmente as suas taxas de importação de mercadorias ate 2015. Estas taxas serão reduzidas regressivamente ate que estejam a zero. A esta redução regressiva chamamos desarmamento tarifário ou pautal.

O SERVIDOR PÚBLICO

Fonte: Ministério das Finanças

Moçambique | Jornal do Governo 12

Cerca de 30 funcionários do

Ministério da Justiça, entre agentes

de reabilitação de reclusos e guardas

prisionais beneficiaram, semana

passada, de uma formação em

matérias de educação fiscal e

aduaneira bem como popularização

do imposto.

Trata-se de uma acção promovida pela

Autoridade Tributária de Moçambique

(AT).

Segundo o chefe da Divisão de

Educação Fiscal na Autoridade

Tributária de Moçambique, Helmano

Nhatitima, a iniciativa surge do

reconhecimento de que os reclusos

fazem parte da sociedade e, como

qualquer outro cidadão, têm o direito

de beneficiar desta formação, que vai

contribuir para a sua reinserção na

vida sócio-económica depois do

cumprimento das penas.

“Estes formandos deverão difundir a

mensagem para os outros prisioneiros,

considerando-se que esta camada

social é parte da sociedade e, quando

saírem da prisão terão que iniciar sua

vida económica. Então, este indivíduo

não pode começar de zero”, sublinhou

Nhatitima.

A formação enquadra-se no âmbito da

campanha de Educação Fiscal

Aduaneira e popularização de

imposto, com o objectivo de formar

disseminadores em todo o território

nacional.

“A mais-valia da formação para

Autoridade Tributária é que teremos

mais pessoas a difundirem a

mensagem do imposto; isso significa

que não serão apenas funcionários da

Autoridade Tributária; poderemos

contar com os novos disseminadores

que estão a ser formados”, avançou a

fonte.

Pretende-se, com estas acções, não só

promover o conceito de cidadania

fiscal nos reclusos, mas também

participar no seu processo de

reeducação e na reaquisição de

valores morais e sociais imprescindíveis

para sua edificação como um novo

cidadão.

“Nós a Autoridade Tributária de

Moçambique estamos a formar

disseminadores e a meta é formar 17

mil disseminadores. Neste momento, já

f o r m á m o s c e r c a d e 1 6 m i l

disseminadores, sendo de destacar

líderes de opinião, que vão influenciar

os outros moçambicanos a difundirem a

mensagem”, disse Nhatitima.

Segundo Helmano Nhatitima, depois

desta primeira formação, a Autoridade

Tr ibutár ia vai real izar outras ,

envolvendo reclusos em todo o país.

“A Autoridade Tributária está a trabalhar

à escala nacional e, ainda este ano,

saímos em caravana, andámos do

Rovuma ao Maputo, onde podemos

formar disseminadores e alargar a base

tributária, que resultou na atribuição de

cerca de sete mil Número Único de

Identif icação Tributaria, o que

representa novos contribuintes na

carteira fiscal”, salientou a fonte.

A cerimónia de abertura do evento foi

orientada pelo director-geral de

Impostos, Isaías Mondlane, com a

participação de quadros da Autoridade

Tributária e do Ministério da Justiça,

funcionários do Serviço Nacional

Penitenciário das cidades de Maputo e

Matola.

Chefe da Divisão de Educação Fiscal na AT, Helmano Nhatitima

Noticiário

AT forma agentes do Serviço Nacional PenitenciárioPor: Elisete Muiambo/Moçambique

Pormenor da formação promovida pela AT aos quadros do Ministério da Justiça

Nossa Hist ria/Nossa Terraó

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8888

Curiosidades

Moçambique Jornal do Governo Moçambique | Jornal do Governo 13

Eleições Autárquicas

A Lei Eleitoral e a Lei das Autarquias Locais foram aprovadas pelo Parlamento a 30 de Abril mas, depois de serem revistas, só foram

enviadas ao Presidente Chissano nos finais de Maio, que as promulgou a 31 do mesmo mês. A lei determinava que as primeiras

eleições autárquicas teriam lugar em 1997 e que o Conselho de Ministros devia anunciar a data da sua realização com pelo menos

180 dias de antecedência.

Isto deixou um espaço de acção muito pequeno, anunciando-se, a 10 de Junho a realização das eleições, para 27 de Dezembro, e o

início do recenseamento para 18 de Agosto.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) constituída por 9 membros foi nomeada em Julho. A CNE presidiria as eleições durante os

cinco anos seguintes. O então Presidente da República, Joaquim Chissano, designou Leonardo Simbine presidente da CNE. Na

altura, Simbine exercia as funções de Secretário-geral do Ministério da Administração Estatal (MAE). Na CNE constituída em 1994

era o vice-presidente designado pela Frelimo. O Conselho de Ministros tinha a competência de designar um membro que deveria ser

um técnico especialista, ao qual indicou Fernando Macamo, então director nacional adjunto da Administração Local no MAE.

A Frelimo indigitou quatro membros: Rufino Nombora, jurista, antigo quadro da Justiça e membro da CNE em 1994; Angélica

Salomão, médica, directora nacional da Saúde e membro da CNE em 1994; Alcinda de Abreu, exonerada no início deste ano do cargo

de Ministra para a Coordenação da Acção Social; e Carlos Manuel, jurista e funcionário do MAE.

A Renamo indicou três membros: Francisco Xavier Marcelino, conhecido anteriormente por José de Castro, Secretário-geral da

Renamo e vice-presidente da CNE em 1994 pela Renamo; João Francisco Almirante, membro da delegação da Renamo às

conversações de paz de 1992 em Roma; e Juliano Vitória Picardo, coordenador da Liga da Juventude da Renamo.

A CNE encontra-se actualmente numa posição pouco clara. Por lei, funcionava apenas a partir de 15 dias antes do início do

recenseamento eleitoral até 15 dias após o seu termo e, a partir de 90 dias antes das eleições até 30 dias depois da divulgação dos

respectivos resultados. Quando está em funcionamento, a CNE dirige o Secretariado Técnico de Administraçao Eleitoral (STAE) e,

quando não, o STAE tutelado pelo MAE.

http://www.mozambique.mz/awepa/awepa19/awepa19.htm

Documentos sobre autarquias locais

Trata-se de uma explicação das nove leis e da emenda constitucional aprovadas em 1996 e

1997 e que possibilitam a criação de municípios com governos eleitos. O Guia está

estruturado por temas, como "finanças", "divisão de poderes" e "evitar conflitos e corrupção",

e apresenta uma colectânea de materiais seleccionados de várias leis e relevantes para cada

tema. Por exemplo, 12 artigos em duas das novas leis impõem condições aos novos

municípios em termos de documentos e outras matérias que devem ser do domínio público;

essas referências foram coligidas numa secção única do Guia na tentativa de mostrar à

comunicação social, ao público e aos novos dirigentes locais tudo o que deverá ser posto à

disposição do público.

«Guia Básico sobre as Autarquias Locais", por Joseph Hanlon. (Apenas em português e em

versão preliminar, disponível na AWEPA)