2004 ministério da saúde secretaria de atenção à saúde departamento de atenção especializada...
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20042004
Ministério da SaúdeMinistério da SaúdeSecretaria de Atenção à SaúdeSecretaria de Atenção à SaúdeDepartamento de Atenção Especializada Departamento de Atenção Especializada
JOSELITO PEDROSAJOSELITO PEDROSA
O LABORATÓRIO PÚBLICO X LABORATÓRIO PRIVADOO LABORATÓRIO PÚBLICO X LABORATÓRIO PRIVADO
SAS – Secretaria de Atenção à Saúde
DAB
Departamento de Atenção Básica
DAE
Departamento de Atenção
Especializada
DAPE
Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas
DERAC
Departamento de Regulação, Avaliação
e Controle
Departamento Nacional de Auditoria do
SUS
CG de Atenção Hospitalar
CG de Média Complexidade Ambulatorial
CG de Urgência e Emergência
CG de Alta Complexidade
CG do Sistema Nacional de Transplantes
CG de Sangue (Hemorrede)
SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO
Financiamento
• Responsabilidade comum dos três níveis de governo.
• Vinculação de receitas dos três níveis para o sistema.
Repasse de Recursos Financeiros Federais
• Convênios
• Remuneração por prestação de serviços
• Transferência direta do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais
SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO
Participação do nível federal no financiamento do SUSParticipação do nível federal no financiamento do SUS
Impostos e Contribuições
Orçamento Ministério da Saúde
Fundo Nacional de Saúde
Estados e
Municípios
Estabelecimentos
de Saúde
Transferências Fundo a Fundo
Convênios
Remuneração por Prestação de Serviços
Os Recursos para o Custeio da Assistência são alocados como Tetos Estaduais e Municipais
0,04%
2,02%
0,93%
1,51%
5,48%
3,93%
2,98%
2,66%2,55%
8,27%
10,13%
28,96%
30,54%
11-Patologia Clínica 07-ProcedEspecProfisMédicos,OutNívelSup/Méd13-Radiodiagnóstico 08-Cirurgias Ambulatoriais Especializadas09-Procedimentos Traumato-Ortopédicos 17-Diagnose14-Exames Ultra-Sonográficos 18-Fisioterapia (Por Sessão)12-Anatomopatologia e Citopatologia 19-Terapias Especializadas (Por Terapia)21-Próteses e Órteses 10-Ações Especializadas Em Odontologia22-Anestesia
Proporção dos Recursos Federais para a Assistência Ambulatorial no SUS, segundo Grupo da Média Complexidade - Brasil, 2003
Fonte: SIA/SUS
Proporção dos Recursos Federais Gastos com Média Complexidade em Patologia Clínica, segundo as Regiões Brasil,
2001, 2002 e 2003
7,62%
13,39%
52,13%
20,20%6,66%
7,67%
13,26%
51,30%
20,75%
7,02%7,13%
13,61%
50,74%
21,47%
7,06%
•Janeiro a Junho•Fonte: Tabnet/DATASUS
NorteNordesteSudesteSul Centro-Oeste
2001
20032002 -
- R$ 942.139.065,13
- R$ 1.148.145.369,39 - R$ 1.003.618.712,43
Média Complexidade
54%
Alta Complexidade
46%
Total de Recursos: R$ 7,02 bilhões
Proporção dos Recursos Federais para a Assistência Ambulatorial no SUS, segundo Nível de Complexidade
Brasil, 2003
Fonte: SIA/SUS
NOAS 01/2001
Todos os municípios devem garantir as áreas estratégicas
da Atenção Básica: controle da tuberculose, eliminação da
hanseníase, controle da hipertensão, controle da diabetes
mellitus, saúde da criança, saúde da mulher e saúde bucal.
Por entender que nem todos os Municípios têm capacidade
de ofertar procedimentos em virtude de necessitarem de
certo grau de tecnologia, a NOAS propõe a formação de
módulos assistenciais com “elencos mínimos” de
procedimentos, que possam dar resolubilidade à atenção
básica.
• Atenção de Média Complexidade: conjunto de ações e serviços
ambulatoriais e hospitalares, que visam atender aos principais
problemas de saúde e agravos da população, cuja complexidade
da prática clínica demande a disponibilidade de profissionais
especializados e a utilização de recursos tecnológicos, de apoio
diagnóstico e terapêutico, com algum grau de economia de escala.
• Procedimentos de Média Complexidade Ambulatoriais (MC)
são aqueles que pertencem aos seguintes grupos: 07–
Procedimentos Especializados Realizados por Profissionais
Médicos, Outros de Nível Superior e Nível Médio; 08– Cirurgias
Ambulatoriais Especializadas; 09– Procedimentos Traumato-
Ortopédicos; 10– Ações Especializadas em Odontologia; 11–
Patologia Clínica; 12– Anatomopatologia e Citopatologia; 13–
Radiodiagnóstico; 14– Exames Ultra-Sonográficos; 17– Diagnose;
18– Fisioterapia; 19– Terapias Especializadas; 21– Próteses e
Órteses; 22– Anestesia.
• O EPM 1 (Elenco de Procedimentos de Média Complexidade do Nível 1) organiza ações do primeiro nível de referência da Média Complexidade para dar suporte a atenção básica na preocupação com a garantia de acesso de toda a população a um grupo de serviços que compreende: laboratório, radiologia simples, ultrassonografia obstétrica, atendimento psicoterápico, fisioterapia básica e algumas ações de odontologia especializada.
• Módulo Assistencial que deve ser composto por um conjunto de municípios formado por um município-sede com capacidade de ofertar a totalidade dos serviços do primeiro nível de referência (EPM1) para sua própria população e para população dos municípios a ele adscritos ou somente para sua própria população, não precisando, neste caso, desempenhar papel de referência para outros municípios.
• Região/Microrregião de saúde: base territorial de planejamento, definida de acordo com as características e estratégias de regionalização de cada estado podendo compreender um ou mais módulos assistenciais.
Processo de Regionalização: possíveis funções dos municípios no sistema estadual de saúde
Sede- EPM1
Pólo Microrregional
Pólo Regional
Pólo Estadual
Satélite
Referência M1
Referência M2 e/ou M3
Referência Alta Complexidade
Referência M1
Referência M2 e/ou M3
Referência Alta Complexidade
Micro A1
Micro A2
Limite de módulo
Limite de Micro
Valor dos Repasses Federais (R$)
2000 % 2001 % 2002 % 2003 %
Procedimentos Especializados - Média Complexidade
2.472.280.901,78 100,0 2.699.735.155,14 100,0 2.997.901.913,00 100,0 3.759.299.260,86 100,0
Procedimentos Patologia Clínica _ Grupo 11
869.997.597,82 35,2 942.139.065,13 34,9 1.003.618.712,43 33,5 1.148.145.369,39 30,5
Procedimentos de EPM1de Patologia Clínica
571.431.244,80 65,7 631.821.834,81 67,1 665.110.188,45 66,3 754.063.133,54 65,7
Fonte: DATASUS/TABWIN.2003
Valor dos Repasses Federais (R$)
2000 % 2001 % 2002 % 2003 %
Procedimentos Especializados - Média Complexidade
2.472.280.901,78 100,0 2.699.735.155,14 100,0 2.997.901.913,00 100,0 3.759.299.260,86 100,0
Procedimentos Patologia Clínica _ Grupo 11
869.997.597,82 35,2 942.139.065,13 34,9 1.003.618.712,43 33,5 1.148.145.369,39 30,5
Procedimentos de EPM1de Patologia Clínica
571.431.244,80 65,7 631.821.834,81 67,1 665.110.188,45 66,3 754.063.133,54 65,7
Fonte: DATASUS/TABWIN.2003
Tabela – Distribuição dos valores pagos pelo governo Federal, por procedimentos de média complexidade, patologia clínica ambulatorial e EPM1 de patologia clínica, nos anos de 2000, 2001, 2002 e 2003, Brasil.
R$ 0,00
R$ 500.000,00
R$ 1.000.000,00
R$ 1.500.000,00
R$ 2.000.000,00
R$ 2.500.000,00
R$ 3.000.000,00
R$ 3.500.000,00
R$ 4.000.000,00
2000 2001 2002 2003
Distribuição dos valores pagos pelo Governo Federal, por procedimentos de Média Complexidade Ambulatorial Patologia
Clínica Ambulatorial e EPM1 Patologia Clínica - 2000 a 2003
Procedimentos Especializados - Média Complexidade
Procedimentos Patologia Clínica _ Grupo 11
Procedimentos de EPM1de Patologia Clínica
Distribuição Percentual dos Recursos Federais para o Custeio da Média e Alta Complexidade Ambulatorial no SUS, segundo Grupo de Procedimentos – Brasil, 2002 e 2003
0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% 20,00%
..11-P atologia Clínica
..07-P roced.Espec.P rofis.Médicos,Out.NívelSup./Méd
..27-Terapia Renal Substitutiva
..29-Quimioterapia - Custo Mensal
..36-Medicamentos
..13-Radiodiagnóstico
..08-Cirurgias Ambulatoriais Especializadas
..09-P rocedimentos Traumato-Ortopédicos
..17-Diagnose
..28-Radioterapia (P or Especificação)
..35-Tomografia Computadorizada
..12-Anatomopatologia e Citopatologia
..21-P róteses e Órteses
..32-Medicina Nuclear - In Vivo
..26-Hemodinâmica
2003
2002
Fonte: TAB-DOS/DATASUS/MS
Gasto
Percentual do Gasto com Patologia Clínica no Gasto Total com Procedimentos da Média Complexidade Ambulatorial no SUS - por UF
2001, 2002 e 2003
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MT
MS
MG
PA
PR
PB
PE PI
RJ
RN
RS
RO
RR
SC
SP
SE
TO
BR
2002 2003
Problemas em Patologia Clínica
A área de patologia clínica reproduz uma série de problemas enfaticamente discutidos sobre os serviços de média complexidade
dentre os quais se destacam:
(a) a relação da oferta e demanda desordenada e de difícil enfrentamento;
(b) alocação de recursos financeiros vinculados à lógica da oferta de serviços, a
séries históricas de gastos e de produção, mantendo desigualdades
distributivas nos repasses federais que privilegia os locais com maior aporte
de tecnologia;
(c) uma superposição de serviços com baixo nível de planejamento e de avaliação
de resultados, impactando diretamente na tomada de decisões dos
profissionais médicos e dificultando a conformação de redes assistenciais
regionalizadas e resolutivas;
(d) na reutilização dos serviços para repetições de exames;
(e) na possibilidade de utilização de medicamentos inadequados por erro
diagnóstico laboratorial, podendo gerar desperdício e muitas vezes
aumentando o tempo de permanência nos leitos hospitalares.
Soluções já implantadas
• Grupo de Trabalho Patologia Clínica (Port. SAS nº 233 de 20 de agosto de 2003 e 118 de 19/04/04): MS, CONASS, CONASEMS, SBAC, SBPC e CNS;
• Objetivos: definir critérios para a reestruturação da rede de laboratórios clínicos e ações de melhoria da qualidade dos exames realizados, entre outros;
• Apoio à gestão – Visitas a Estados e Municípios;• Instituiu no âmbito da SAS, o Grupo Assessor Sobre laboratórios Clínicos;
• Objetivos: dar apoio técnico a Estados e Municípios, elaborar manuais de orientação para a organização dos Patologia Clínica, entre outras.
• Manuais a) “Manual de Apoio aos Gestores do SUS – Organização da Rede de Laboratórios Clínicos”;b) Posto de Coleta;c) Guia Prático – Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV para Profissionais de Saúde Envolvidos no Diagnóstico;d) Guia Prático – Aquisição de Materiais para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV.
Reajuste da tabela de procedimentos ambulatorial e hospitalares conforme Portarias GM nº 232 de 20 de agosto de 2003 e SAS 03 de 09 de
janeiro de 2004.
1.diárias hospitalares, em média 37%;
2.serviços profissionais em 10% e serviços auxiliares de diagnose terapêutica em 10%.
3.procedimento laboratoriais de biologia molecular referentes a hepatite C foram de 75,50% para a quantificação (acompanhamento do tratamento) e 14,80% para a genotipagem;
4.grupos de procedimentos ambulatoriais como os anatomopatológicos as endoscopias e ultra-sons, com um impacto mensal de R$ 5,35 milhões. Ao todo os reajustes envolvem um impacto mensal de R$ 27,54 milhões.
Soluções a caminhoReajuste da tabela de procedimentos ambulatorial e hospitalares
Portarias GM nº 1.117 de 07 de junho de 2004.
Os reajustes concedidos foram de:
Área Ambulatorial – Biópsia Hepática (136,67%);
Radiologia (5%);
Ortopedia (10%);
Mamografia (20%);
Ultrassonografia (5%)
Patologia Clínica em média 21%
* Inclusão no grupo de patologia clínica do procedimento da dosagem da Microalbuminúria, essencial no acompanhamento do paciente com Diabetes Mellitus, evitando ou retardando o estabelecimento de doença renal.
EDUCAÇÃO CONTINUADA“Sistema de Educação a Distância para Profissionais de Laboratórios de Saúde
Pública e de Unidades Hemoterápicas- TELELAB”
CURSOS:
1ª SÉRIE
- COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO E DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DAS DST/HIV/AIDS;
2ª SÉRIE
- COMPLEMENTAR A 1ª SÉRIE, ABORDANDO TAMBÉM A
QUALIDADE DO SANGUE NAS UNIDADES HEMOTERÁPICAS;
3ª SÉRIE (EM PRODUÇÃO)
- CO-INFECÇÕES E INFECÇÕES OPORTUNISTAS ASSOCIADAS A
FUNGOS E PARASITAS