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SOLUÇÕES

História

7TEMA A | DAS SOCIEDADES RECOLECTORAS ÀS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕESTEMA B | A HERANÇA DO MEDITERRÂNEO ANTIGOTEMA C | A FORMAÇÃO DA CRISTANDADE OCIDENTAL E A EXPANSÃO ISLÂMICATEMA D | PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII A XIV

e

PREPARAR OS TESTES HISTÓRIA

2

1. a) V. b) V.c) F. Há cerca de 8 milhões de anos,profundas alterações climáticaslevaram à transformação das florestasem savanas.

d) F. Os primeiros hominídeos surgem nocontinente africano.

e) F. O primeiro hominídeo a surgir foi oAustralopiteco e usava a locomoçãobípede.

2. Horizontais: 1. Hominização; 2. Paleolítico; 3. Sapiens.Verticais: 1. Habilis; 2. Australopiteco; 3. Fogo.

3.1. Homo habilis. 3.2. Seixos quebrados, bifaces, pontas de lança

e pontas de seta.3.3. Com a sua ajuda, poderiam defender-se,

caçar, pescar, cortar os alimentos,apanharem raízes e frutos.

4.1. Tal como descreve o documento, após ocontrolo do fogo, o homem pôdesuportar as noites frias com o calor dasfogueiras, explorar os recantos dascavernas onde se abrigava, afastar osanimais selvagens e cozinhar alimentos.

5. Aperfeiçoamento dos instrumentos(fornecendo novas matérias-primas parao seu fabrico, como chifres, ossos edentes). Utilização da linguagem.Promoção da organização social(através da divisão de tarefas).

1. Economia recolectora, Arte rupestre,Nomadismo, Australopiteco, Hominização.

2.1. Colheita e moagem de cereais.2.2. Devido aos instrumentos utilizados

serem, nesta época, de pedra polida.2.3. A economia de produção obrigou os

homens do Neolítico a inventar novosinstrumentos e técnicas, maisdiversificados e adequados às novastarefas como: o cultivo da terra, a colheitade cereais e o armazenamento deprodutos.

3.1. As áreas próximas às suas culturas.3.2. Pedra, madeira e barro seco.3.3. Tal como refere o documento, a

agricultura liga o Homem à terra. Assim, oHomem passou a ter alimentos todo oano e tornou-se sedentário.

4. 1. Guerreiros 4. Aldeamentos2. Sedentarização 5. Sacerdotes3. Mercadores

1.1. Segundo o documento, inicialmente o hominídeo distingue-se do chimpanzé,não pelo peso do cérebro, nemprovavelmente pelas suas aptidõesintelectuais, mas pela locomoção bípedee estatura vertical.

1.2. A libertação das mãos para recolheralimentos e defender-se dos animais.

1.3. O processo de hominização foi um longoe lento processo de desenvolvimentofísico e intelectual do Homem, desde oAustralopiteco até ao Homo sapienssapiens.

2.

TESTE DE AVALIAÇÃO 1 PÁGS. 23-25

EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁG. 22

EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 14-15

SOLUÇÕES

A O S O R I E R R E U GD Ã Q Y B C D M T Q A SR Ç S A C E R D O T E SF A E T Q X F N Y A A QG Z Ã E A S G B H S L AH I O R X A H V E Q D DJ R T E C Q J R E E E EK A Y O V W O C W D A RL T R D B D M Z A E M TO N W A A E Ç A S R E FP E D C M T Ã Q Z I N UR D R R K Y O W M U T IT E C E L I P R O Y O OM S V M O P Y E P J S P

Tema A | Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações

Australopiteco: Primeiro hominídeo.Usava uma locomoção bípede.Homo habilis: Dominou um vastoconjunto de utensílios como: seixosquebrados, bifaces, pontas de lança,pontas de seta. Homo erectus: Descobriu o fogo. Vantagens: fonte de calor; defesa emrelação a animais selvagens; cozinharalimentos; aperfeiçoamento dosinstrumentos (podem tambémresponder iluminação, maior convíviosocial ou desenvolvimento dalinguagem).

PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

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3.1. Alimentavam-se do que a Natureza lhesoferecia. Apanhavam sementes, frutos,raízes, caçavam e pescavam.

3.2. Devido à economia de recolecção, oHomem era nómada, pois sempre que osalimentos escasseavam ia procurá-lospara outra região.

3.3. O desenvolvimento da caça permitiu oaperfeiçoamento dos instrumentos(fornecendo novas matérias-primas),diversificou a alimentação e o vestuário,contribuiu para o desenvolvimento dasrelações e de união entre os membros deuma comunidade e para a utilização dalinguagem.

4.1. Doc. 3 – Arte rupestre; Doc. 4 – Artemóvel.

4.2. A arte do Paleolítico agrupa-se em duascategorias: a arte rupestre (Doc. 3) e a artemóvel (Doc. 4). No interior e exterior dasgrutas de pedra, podemos encontrarpinturas e gravuras representando cenasde caça e do quotidiano – arte rupestre.São também deste período pequenasesculturas, que se podiam transportar,associadas ao culto da fertilidade e damulher – arte móvel.

5. 1. Sedentarização; 2. Aldeamentos; 3. Roda; 4. Megálitos; 5. Pastorícia; 6. Tear;7. Menir; 8. Agricultura; 9. Cromeleques.

6.1. Segundo o documento, devido aoaquecimento ocorrido há cerca de 10 000anos, muitos dos animais que o Homemdo Paleolítico caçava desapareceram.

6.2. O Homem passou a basear-se naagricultura e na pastorícia e não na caça erecolecção, como acontecia no Paleolítico.Tal como indica o documento, o Homempratica os primeiros cultivos e ensaia adomesticação dos animais.

6.3. Com a economia de produção, o Homempassou a ter maior quantidade de alimentomas também de peles para o fabrico deinstrumentos. O Homem inventou novosinstrumentos e técnicas adequados às

novas tarefas, tornou-se sedentário econstruiu os primeiros aldeamentos.Surgiram novos grupos sociais que irãoconduzir à diferenciação social.

7. a) V. b) F. A Deusa-Mãe era o símbolo dafertilidade para os homens do Neolítico.c) F. As antas eram os monumentosdestinados ao enterro dos mortos. d) V.

1.1 A criação de gado, o artesanato e ocomércio.

1.2. Esta expressão significa que, graças àscheias do rio Nilo, as suas margens erammuito férteis e permitiam aos Egípciosdesenvolver a agricultura.

2. A opção correcta é:a) trabalhos mais difíceis.b) pelo Faraó.c) o dos camponeses.d) privilegiados e não privilegiados.

3. Porque era considerado um Deus vivo,filho de Rá – Deus Sol, o seu poder eradivino.

4. 1. Faraó2. Maet3. Osíris4. Hórus5. Hipogeus6. Mastabas.

5.1. Medicina.5.2. Devido a essa prática, os Egípcios tinham

um profundo conhecimento do corpohumano e, por isso, conseguiram detectardoenças e a desenvolver os respectivostratamentos.

5.3. Astronomia, Matemática, Arquitectura,Pintura e Escultura.

1.1. A acrópole, normalmente protegida pormuralhas, era a parte mais alta da cidadee era o local onde se situavam osprincipais edifícios públicos e religiosos. A zona urbana, a urbe, como lhe chama oautor do documento, cujo elementoprincipal era a ágora (praça pública). A zona rural, que abrange terras de cultivoe bosques ou zonas de pastoreio.



SOLUÇÕES

M Í A A Í F Z SA I L Ó S A Z US M K C F R A ET E A M H A Ó GA A V W Ó Ó Ç OB J U E R T M PA H G S U N A IS I R Í S O S H

Homo sapiens: Criou novos instrumentoscomo raspadores e lâminas. Venerava anatureza através de ritos mágicos.Enterrava os membros do grupo emsepulturas.Homo sapiens sapiens: Desenvolveu a artedo Paleolítico: arte rupestre; arte móvel.


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SOLUÇÕES1.2. Uma pólis era um território independente,

com governo próprio e leis próprias.

2.

3. a) 1; b) 3; c) 1; d) 4; e) 1; f ) 2

4. Os Gregos preocupavam-se com aeducação dos seus jovens, no sentido dedesenvolverem as suas capacidadesintelectuais e físicas, ou seja, permitir-lhespossuírem corpo são em mente sã. A educação devia prepará-los para aparticipação no governo da cidade, mastambém desenvolver-lhes o gosto pelobelo e pelo sensível.Para tal, levavam a cabo uma educaçãorígida, dividida por várias etapas (apenaspara os rapazes). Após um período deeducação familiar, iam para a escola aos 7 anos, onde aprendiam música,aritmética e escrita e, mais tarde, a recitaros grandes poetas. Aos 15 anos, entravampara o ginásio onde, a par da continuaçãodo seu desenvolvimento intelectual ecultural (com aprendizagens degramática, retórica e música),desenvolviam também as suas qualidadesfísicas. Aos 18 entravam para a práticamilitar, por um período de dois anos.

5.1. Figura humana. Os corpos obedeciam aideais de beleza, juventude e serenidade. As figuras eram representadas comperfeição anatómica.

5.2. Significa que a sua principal característicaé a procura de alcançar os ideais deequilíbrio, proporção, harmonia eracionalidade.

Grupo I1.

2. a)Milénio – período correspondente a milanos.

b) Acumulação de excedentes –acumulação da parte da produçãoagrícola que não é necessária para asobrevivência alimentar daspopulações e que, por isso, écomercializada.

c) Sociedade estratificada – tipo desociedade em que a população estádividida em grupos sociais, comfunções e importância distintas.

d) Aglomerações urbanas –concentrações organizadas de pessoassedentárias em grandes povoados, quedarão depois origem às cidades.

3.1. O Faraó concentrava em si todos ospoderes: o governo do Egipto, o comandodo exército e a chefia religiosa (era oPontífice Máximo).

3.2. O poder do Faraó era sacralizado porque,como refere o documento, era filho eherdeiro dos deuses. Por essa razão, eraconsiderado um ser único e essencial paraa prosperidade do Egipto.

3.3. Nobres, escribas e soldados (privilegiados);artesãos, comerciantes, camponeses eescravos (não privilegiados).

4. A Civilização Fenícia desenvolveu-se apartir do século XII a.C., num territórioque, actualmente, corresponde ao Líbano.Como possuíam solos pobres, os Feníciosdedicaram-se a outras actividades, comoo artesanato e o comércio.Exportavam os seus produtos de maiorqualidade e importavam os que tinhamem falta. Assim, os Feníciosdesenvolveram uma intensa rede de


10 estrategos– Eleitos pelos cidadãos– Comandavam o exército

10 arcontes– Formavam o Areópago– Presidiam ao culto dos

deuses– Verificavam as leis

Bulé ou Conselho dosQuinhentos

– Formado por 500cidadãos

– Elaborava as leis

Helieu ou TribunalPopular

– Constituído por 600juízes

Eclésia ou Assembleia de cidadãos– Todos os cidadãos maiores de 20 anos

– Votava as leis– Tomava decisões

MAGISTRADOS


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trocas comerciais e tiveram aoriginalidade de criar colónias e fundarfeitorias. Mas o grande contributo dos Fenícios paraas civilizações ocidentais foi a invenção daescrita alfabética, sistema de escritasimples (acessível a todos), formado pormais de uma dezena de símbolos.

5. Horizontais: 1. Politeístas; 2. Nilo; 3. Múmias; 4. Faraó; 5. Escravos; 6. Hieroglífica; 7. Sarcófagos.Verticais: 1. Maet; 2. Mastabas; 3. Hipogeus; 4. Hebreus; 5. Pirâmides.

Grupo II

1.1. Aristóteles (filósofo grego).1.2. Segundo Aristóteles, para que exista uma

pólis, são necessários: alimentos (paraalimentar a sua população), ofícios (paraproduzir os instrumentos necessários parao quotidiano dos seus habitantes),armamento (para manutenção datranquilidade e da paz), culto dos deuses(para protecção espiritual da pólis) e,finalmente, uma autoridade (para tomaras melhores decisões para os cidadãos).

2.1. O ostracismo era uma condenação,decidida na Eclésia, que obrigava aoafastamento de um cidadão da pólis porum período de dez anos.

2.2. O ostracismo e a escravatura era umalimitação deste regime. Além disso,apenas os cidadãos podiam participar navida política.

3. a) Os Gregos eram politeístas.b) O deus dos deuses era Zeus.c) Dionísio era o deus do vinho.d) O culto cívico era celebrado empúblico.

e) Os Jogos Olímpicos eram uma festadesportiva e religiosa realizada emhonra de Zeus.

4.1. Os cidadãos, as famílias dos cidadãos, osmetecos e os escravos.

4.2. O grupo menos numeroso é o doscidadãos.

4.3. Homem, filho de pai e mãe ateniense,maior de 18 anos, com serviço militarcumprido.

5.1. Os edifícios mais representativos e belosda arquitectura grega são os templosreligiosos.

5.2. Dórica: é a mais sóbria; as colunas têmarestas vivas e não têm base e o capitel ésimples. Jónica:mais rica de ornamentação; ascolunas, divididas em três partes (base,fuste e capitel) têm base e canelurassalientes.Coríntia: distingue-se da ordem jónicapela decoração do capitel: na jónica, ofuste termina numa voluta, enquanto nacoríntia o capitel é decorado com folhasde acanto.

1.

2. 1. Exército. 2.2. Papel preponderante na conquista do

Império mas também na sua manutenção.Impunha a ordem e a paz. Estabelecia osseus acampamentos militares junto daspopulações locais, o que favorecia ocontacto entre eles, transmitindo-lhes oscostumes e os hábitos romanos.

2.3. Romanização foi o processo que tevecomo objectivo a difusão dos hábitos ecostumes romanos às populações locais.

3.1. A rede de estradas, a língua, o direito e aadministração local.

3.2. O documento demonstra que aCivilização Romana desenvolveu umaimensa rede de estradas que, como évisível no mapa, todas iam dar a Roma, oque significa que a capital estava ligada atodas as partes do Império.

4. Horizontais: 1. Libertos; 2. Equestre; 3. Plebe. Verticais: 1. Senatorial; 2. Escravos.

5.1. Monarquia, República e Império.5.2. O Imperador assegurava a governação de

Roma, procedia ao recrutamento dastropas, decidia da guerra ou da paz,cobrava os impostos e podia aindacondenar à morte senadores ou cavaleiros.


SOLUÇÕES

Etapas da expansão do Império Romano

500 a.C. – 270 a.C. 270 a.C. – 100 a.C. 100 a.C. – 20 d.C. 20 d.C. – 220 d.C.

– Península Itálica – Cartago– PenínsulaIbérica– Grécia

– CostaMediterrânicado Norte deÁfrica– Gália

– Britânia– Dácia– Parte da ÁsiaMenor


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5.3. O Senado e os magistrados.

6.1. 1) a; 2) d; 3) e; 4) c; 5) b; 6) f6.2. O urbanismo foi utilizado para afirmar o

poder imperial. Os Romanos sabiam queas cidades bem planeadas eram maiseficazes para a manutenção da paz e dasegurança. O urbanismo possibilitava, também, ocálculo da população máxima que cadacidade suportaria, permitindo que osproblemas decorrentes do excesso depopulação (sobrecarga noabastecimento de água, no fornecimentode esgotos, na utilização das vias decomunicação e esgotamento das terrasagrícolas) não ocorressem. Os edifíciosmajestosos espelhavam igualmente opoder imperial.

1.1. Jesus Cristo nasceu na Judeia (Palestina).1.2. A crença de que o Messias os salvaria do

domínio romano.

2. Politeísmo, Zeus, Afrodite, Culto pan-helénico, Júpiter, Vénus, Amon-Rá.

3.

4.1. Os cidadãos tiveram liberdade paraseguirem a sua religião.

4.2. Até 313, os Cristãos sofreram violentasperseguições, não podendo praticar o seuculto livremente. Com o Edicto de Milão,foram autorizados a praticar a sua religiãode forma livre.

1.

2. agro-pastoril, comercial, monetária, cidades,moeda, cereais, azeite, vinho, jóias, tecidos.

3.1. Cícero considerava que o Direito era umacriação fundamental da CivilizaçãoRomana e que o conjunto de leis romanasera bastante evoluído. O autor afirmamesmo que todo o direito civil para alémdo nosso é rude e quase ridículo.

3.2. Foi um elemento unificador do Império, jáque era aplicado em toda a sua extensão,auxiliando na sua governação.

4.1. Doc.2 – Insulae; Doc.3 – Villae. 4.2. Insulae: habitações romanas dos mais

pobres, constituídas por diversos pisos,com poucas condições de higiene,comodidade e segurança.Villae: habitações dos cidadãos romanosmais ricos, situadas no campo, com muitasdivisões confortáveis e luxuosas.

5. a) V. b) V. c) V.d) F. As estátuas romanas apresentavamgrandes dimensões.

e) F. A pintura romana representava,habitualmente, paisagens, cenasreligiosas e da vida quotidiana.

f) F. O mosaico era aproveitado paraornamentar o chão das habitaçõesluxuosas ou de edifícios públicos.

6.1. Segundo o documento, significa divino, ouseja, o Senado concedeu, este título porconsiderar que ele deu provas, durante avida, de ser animado por uma força superior,divina.

6.2. Culto familiar (celebrado nas casas doscidadãos romanos) e culto público(celebrado nos templos).

6.3. Porque os Romanos veneravam váriosdeuses.

7. Devido aos valores defendidos pela suareligião (como o monoteísmo, humildade,


Factores determinantes para a rápidadifusão do Cristianismo:– A rede viária e a unidade linguística,facilitaram a circulação e a chegadada mensagem cristã a todos ospontos do Império.– Desigualdades existentes nasociedade romana provocaramdescontentamento e insatisfação.– Comunidades judaicas espalhadaspelo Império (diáspora) aceitavammais facilmente esta religião, que, talcomo a sua, era monoteísta.– Valores defendidos agradavam aospovos oprimidos e aos estratosinferiores da sociedade romana.


SOLUÇÕES

Romanos fixaram-se na Península Ibérica em 218 a.C.

Vestígios da presença romana no actual territórioportuguês

Língua Urbanismo Arquitectura

– (a línguaportuguesa deriva do latim)

– Rede de estradas – Locais de lazer– Aquedutos– Termas– Edifícios religiosos


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SOLUÇÕESfraternidade, igualdade entre todos oshomens), os Cristãos opunham-se aalgumas práticas romanas, como o cultoao Imperador ou a escravatura. Assim, as autoridades romanas receavamque estes novos ideais agitassem apopulação. Por isso, os Cristãos começarama ser perseguidos, torturados e mesmomortos. As perseguições aos Cristãoscontinuaram até 313, ano em que foidecretado o Edicto de Milão porConstantino, que decretou a liberdadereligiosa em todo o Império. Em 380, oCristianismo tornou-se a religião oficial detodo o Império Romano, através do Edictode Tessalónica, decretado por Teodósio.

1.1. 1 – Reino Visigodo; 2 – Reino Suevo; 3 – Reino Ostrogodo

1.2. Inicialmente, as relações entre osGermanos e os habitantes do antigoImpério Romano não foram fáceis, umavez que tinham costumes muitodiferentes. Contudo, com o passar dotempo, começaram a entender-se melhora assimilar aspectos da cultura de cadauma.

2. a) V.b) F. No ano de 476, caiu o ImpérioRomano do Ocidente.

c) F. Os povos bárbaros dedicavam-se,sobretudo, à agricultura e à pecuária.

d) V.

3. a) Regra – regulamento rigoroso que osmembros de uma ordem religiosatinham de seguir.

b) Ordens religiosas – conjunto demonges que habitavam num mosteiroe seguiam uma regra religiosa.

c) Clero regular – conjunto de abades emonges. Viviam em mosteiros epertenciam a uma ordem religiosa.

d) Clero secular – conjunto de bispos epárocos. Viviam junto das populações.

4.1. O documento refere-se aos Normandos.4.2. Muçulmanos e Húngaros.4.3. Os povos invasores criaram um

verdadeiro clima de insegurança e medo.Levavam a cabo constantes ataques epilhagens, agindo, por vezes, de formacruel como mostra o documento:

Degolam bebés de colo, crianças, jovens,velhos de cabelo branco, pais, filhos, mães…A morte ataca.

1. Bíblia; Papa; Jesus; Imperador

2. Islamismo; Alá; cinco; Ramadão; esmolas;Meca

3.1. Livro sagrado da religião Islâmica.3.2. A vontade de expandir o Islamismo. Como

refere o documento, é o próprio Alcorãoque apela aos seus crentes paracombaterem no caminho de Deus, deforma a alcançar o perdão dos seuspecados.

4.1. Esta afirmação diz-nos que osMuçulmanos, apesar de absorverem asvárias influências culturais dos povossubmetidos ao seu domínio, ofereceram--lhes também uma herança cultural, emvários domínios: Astronomia, Medicina,Matemática. Também se evidenciaram naArte e na Literatura.

1. a) 3; b) 1; c) 4; d) 2

2. Visigodos, Ostrogodos, Vândalos, Saxões,Alanos, Francos, Suevos

3.1. Gregório Magno. 3.2. Com as invasões bárbaras, o já fragilizado

Império Romano do Ocidente caiu. Na sequência disso, surgiu um novo mapapolítico da Europa. Dos reinos germânicosformados, destacam-se o Reino Franco, osReinos Visigodo e Suevo, o ReinoOstrogodo e o Reino Anglo-Saxão.

3.3. As invasões e a queda do Império Romanodo Ocidente provocaram nas populaçõesum forte sentimento religioso, já que aspopulações encaravam a Igreja Católicacomo o único poder capaz de assegurar apaz, a segurança e a estabilidade. Este prestígio da Igreja levou os povosgermanos a converterem-se a estareligião, como refere o documento.

4.1. Os Muçulmanos, os Vikings e osHúngaros.

4.2. Esta nova vaga de invasões trouxe devolta o clima de medo e insegurança nas





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populações, que começaram a fugir paraos campos, aí se fixando e dedicando-se àagricultura. O comércio decresceu, devidoao medo que os mercadores tinham denavegar e transportar os produtos. Assim,surgiu uma economia ruralizada e desubsistência.

5.1. Segundo o documento, os Muçulmanosdeveriam fazer a guerra contra os que nãoacreditam em Deus nem no juízo final, quenão cumprem, como foi estabelecido, o queDeus e o seu Apóstolo defenderam e aindacontra os crentes nas Escrituras, isto é,Cristãos e Judeus que, na opinião dosMuçulmanos, não professam o Islamismo,para eles a religião verdadeira.

5.2. A procura de solos férteis e o desejo decontrolar boas rotas comerciais. Para alémdestes interesses económicos, osMuçulmanos pretendiam expandir oIslamismo, através da Guerra Santa.

6.1. A Astronomia.6.2. De entre os domínios deixados pelos

Muçulmanos, destacam-se os contributosnas áreas da Astronomia (váriosconhecimentos sobre a lua e as estrelas esobre instrumentos de orientação), daMedicina (desenvolvimento doconhecimento de doenças e dosrespectivos tratamentos) e da Matemática(criação dos algarismos). Também seevidenciaram na Arte (Arquitectura eArtes Decorativas) e na Literatura (obrasde poesia e de prosa).

7. 1. Islão; 2. Mesquitas; 3. Alcorão; 4. Meca; 5. Maomé; 6. Califa; 7. Muçulmanos; 8. Medina; 9. Ramadão.

1.1. A – Reserva B – Mansos1.2. A reserva era a parte onde se situavam as

melhores terras, que eram directamenteexploradas pelo senhor, que aí habitava(normalmente num castelo). Os mansoseram parcelas de terra arrendadas pelosenhor aos camponeses, que em troca lhepagavam rendas e uma série de outrasobrigações, como as corveias.

2.1. a) Clero; b) Nobreza; c) Povo2.2. O autor do documento refere que cada um

dos grupos sociais – clero, nobreza e povo –se encarregava de aliviar o todo, ou seja,

que cada um deles era necessário para obem estar dos outros. Neste período,acreditava-se que Deus tinha dividido aspessoas em grupos, com funções definidas,de forma a manter a harmonia e o mundopoder gozar de paz. Esta sociedadedesignava-se tripartida.

3. a) N b) C c) N d) C e) C f) N

4.1. Os laços de dependência, através derelações feudo-vassálicas, desenvolveram--se, sobretudo, entre o rei e os grandessenhores e entre os nobres maispoderosos e os menos poderosos.

4.2. No caso das relações estabelecidas entrerei e os grandes senhores, estas erambastante benéficas para o rei, porque eraindispensável, para manter o seu poderforte, controlar os grandes senhores. Estes,por sua vez, com o estabelecimentodestes laços feudais, aumentavam os seusbens, pois recebiam doações de terras(feudos) ou títulos. No caso das relações entre os nobres maispoderosos e os menos poderosos, osprimeiros beneficiam ao ter na suadependência outros membros da nobreza,pois estes iriam integrar o seu exércitopessoal, fortalecendo-o. Esses menospoderosos, por sua vez, iriam obter umaprotecção dos mais poderosos, o que eramuito importante neste período, além dereceberem algumas terras e outro tipo debens.

1.1.

1.2. A Reconquista Cristã foi um movimentomilitar cristão contra o domíniomuçulmano na Península Ibérica.



SOLUÇÕES


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2.1. A Astronomia.2.2. Matemática, Medicina, Geografia ou

Química.

3.1. Batalha de S. Mamede. 3.2. O alargamento do território; o

reconhecimento, por parte do rei de Leãoe Castela, da independência do Condado;o reconhecimento de Afonso Henriquescomo rei; o reconhecimento, por parte doPapa, do reino de Portugal e da realeza deAfonso Henriques.

4.1. a) F. Com D. Afonso Henriques, alcançou-sea Reconquista até ao vale do Tejo eainda cidades, como Alcácer do Sal, Bejae Évora.

b) V.c) F. Foi durante o reinado de D. Afonso III,em 1249, que o Algarve foi conquistadodefinitivamente.

d) V.

1.1. Mansos. 1.2. O documento refere-se ao conjunto de

pagamentos que um casal decamponeses, que detinha dois mansos,tinha de pagar ao senhor, como porexemplo as corveias e as banalidades.Os camponeses pagavam as suas rendasao senhor normalmente em géneros:Deve por cada manso uma vaca num ano,um porco no seguinte (…) uma ovelha e umcordeiro (…) 3 galinhas e 15 ovos.

1.3. A sociedade senhorial era tripartida, ouseja, composta por três grupos sociais. Mas era também trifuncional, ou seja,cada grupo tinha funções distintasdentro da sociedade. Assim, para além do povo (oscamponeses, sobretudo) que sededicavam ao trabalho, existia ainda anobreza, que se ocupava sobretudo daguerra, ou seja, da defesa das populações,cuja actividade principal era a oração.

2.1. A – Vassalo; B – SuseranoVassalo – letra A; suserano – letra B.

2.2. Durante a cerimónia do contrato devassalagem, ocorrem três etapas principais:a homenagem, em que o vassalo seajoelha perante os suserano e se submeteà sua autoridade; depois o juramento defidelidade, onde o vassalo se compromete

a cumprir, de forma fiel, o que tinha sidoacordado; e, finalmente, a investidura, ondeo suserano entrega ao vassalo um objecto(normalmente uma flor) que representa,simbolicamente, o feudo.

2.3. A sociedade senhorial era uma sociedadehierarquizada, baseada em relações dedependência. O rei era o suserano dossuseranos que tinha os seus própriosvassalos e assim sucessivamente até aosestratos mais inferiores da nobreza. A estahierarquia social bem definida dá-se onome de pirâmide feudal.

3. Herança muçulmanaCiências:Medicina; Astronomia;Matemática; Geografia; Química.Agricultura: Introdução de novas plantas;Novos processos de rega.Arquitectura: Construções de palácios emesquitas.Artes decorativas: Utilização do mosaicoe do azulejo.Literatura: Tradução de autores gregos eromanos.

4.1. A sua tolerância para com a religião dosvencidos era um facto. Esta passagem dodocumento pretende demonstrar que osMuçulmanos permitiram aos Cristãosmanter a sua religião, mediante opagamento de um imposto.

4.2. Designa um cristão que, aceitando aautoridade dos Muçulmanos e adoptandoos seus hábitos, optou por manter a suareligião (cristã), pagando para isso umimposto.

5.1. A – Condado Portucalense; B – Reino deLeão e Castela; C – Reino dos Almorávidas

5.2. Tratado de Zamora (1143).

6. a) nobres portugueses.b) Alexandre III.c) Rei de Portugal e Rei de Leão e Castela.

1. Melhoria das técnicas e instrumentos:– Uso do ferro nos instrumentos agrícolas.Os instrumentos, como, por exemplo, acharrua, tornaram-se mais eficazes emais resistentes.– Divulgação dos moinhos de água.

Melhoria nos processos de cultivo:– Adubação dos campos, através doestrume dos animais.


TESTE DE AVALIAÇÃO 5 PÁG. 111

SOLUÇÕES


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– Introdução do afolhamento trienal(sistema de rotação de culturas em queuma parte do terreno, menor, ficasempre em pousio, evitando a saturaçãodas terras).

Melhoria nos transportes:– Uso dos bois e cavalos para atrelagem,ou seja, para transporte de mercadoriaspesadas.– Uso de ferraduras nos cavalos de formaa facilitar a sua passagem em solos maisirregulares.– Uso de uma espécie de coleira quepermite a realização de maioresesforços por parte dos animais sem lhesdificultar a respiração – designa-secoelheira e era usada nos cavalos.

2.1. Segundo o documento, D. AfonsoHenriques doou à Ordem do Templo ocastelo chamado Soure na Estremadura,com todos os seus lugares.

2.2. Os monarcas portugueses doaram terrasà nobreza e ao clero como recompensapelo auxílio prestado durante o processode Reconquista, conseguindo, destaforma, a ocupação desses territórios e arentabilização económica dos mesmos.

2.3. Não pagavam impostos ao rei, osfuncionários régios não podiam entrarnos seus domínios, podiam aplicar ajustiça, cobravam impostos aoscamponeses e exigiam o pagamento derendas e serviços aos camponeses queviviam nos seus domínios.

2.4. No nosso país, os reis reservaram semprepara si determinados poderes, como achefia do exército, a aplicação da pena demorte e cunhagem de moeda.

3. a) V. b) V.c) F. Os habitantes do concelho eramhomens livres.

d) F. A sociedade concelhia dividia-se emcavaleiros-vilãos ou homens bons epeões.

e) F. Os concelhos possuíam grandeautonomia administrativa.

4. As opções correctas são:a) Elementos da nobreza, clero e povo.b) Cortes de Leiria (1254).c) Consultiva.

5.1. Os monarcas portugueses concederammadeira gratuita, proveniente das mataspertencentes à Coroa, a todos aqueles

que pretendessem construir barcos demais de cem tonéis, e isentaram deimpostos a compra de navios noestrangeiro ou de materiais para a suaconstrução.

5.2. Os monarcas impulsionaram a realizaçãode feiras, através da concessão de cartas defeira; organizaram a defesa da costa, demodo a prevenir ataques de piratas;celebraram acordos comerciais com aInglaterra; criaram uma feitoria em Bruges;fundaram a Bolsa de Mercadores e aCompanhia das Naus.

1.1. Cantiga de amigo.1.2. A cultura monástica era aquela produzida

nos mosteiros. A cultura cortesã eraaquela produzida na corte, para o rei e osnobres, desenvolvida em animadosserões.

2. 1. Corte; 2. Popular; 3. Iluminuras; 4. Cortesã; 5. Manuscritos; 6. Trovadores; 7. Amor

3.1. Ordens de S. Francisco e de S. Domingos.3.2. Ambas as ordens faziam voto de pobreza,

vivendo de esmolas e permanecendo nascidades, junto das populações. Contudo,os Franciscanos dedicavam-se ao ensino eao estudo, mas, sobretudo à pregação,com o objectivo de combater as heresias. Os Dominicanos pregavam o amor,dedicando-se inteiramente à ajuda aopróximo, ou seja, à assistência àspopulações.

4. clero, monásticas, episcopais, burguesia,laico, D. Dinis, Universidade, Geral, 1290,Lisboa.

5. a) F. Em Portugal, a maioria das pequenasigrejas rurais de estilo românico situa--se na região Entre Douro e Minho.

b) F. O gótico difundiu-se tarde emPortugal.

c) V.d) F. Em Portugal, o gótico encontra-sepresente, sobretudo, no Centro e Sul dopaís.

e) V.


SOLUÇÕES


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1.1. A cronologia mostra-nos que os anos de1331 e 1333 foram maus anos agrícolas,tal como aconteceu um pouco por toda aEuropa. Consequentemente, a fomeinstalou-se e ocorreu um aumento damortalidade. A cronologia mostra-nostambém que, em 1348, a Peste Negrachegou a Portugal. Esta epidemia causoua morte a cerca de 1/3 da populaçãoeuropeia. No ano de 1355 e 1364, Portugal sofreu asconsequências da crise, nomeadamente,com a falta de colheitas e a falta de mão--de-obra. Deste modo, a crise conduziu aoêxodo rural. Em consequência disso, aprodução agrícola diminuiu e os preçossubiram consideravelmente.A cronologia mostra-nos ainda que,durante o reinado de D. Fernando, umfactor contribuiu ainda mais para oagravamento da crise no nosso país: asGuerras Fernandinas.

2. dinástica, Salvaterra de Magos, D. Beatriz,varão, Castela, 14 anos, D. Leonor, Portugal.

3.1. Leis do Trabalho – D. Afonso IV; Lei dasSesmarias – D. Fernando.

3.2. As Leis do Trabalho estabeleciam que ostrabalhadores deviam retomar aactividade que exerciam antes da PesteNegra, portanto o rei pretendia obrigartodos a exercer as artes e serviços a queestavam acostumados, e os salários pagosdeviam ser os fixados pelo respectivoconcelho. Por fim, o monarca portuguêspretendia ainda acabar com amendicidade. Desta forma, todos aquelesque andassem a pedir pelas portas,deveriam ser obrigados a servir naquiloque virdes de que é capaz.Visto que os resultados não foram osesperados, D. Fernando publicou, em1375, a Lei das Sesmarias. Esta estabeleciaque todos os que tivessem herdades (…)fossem obrigados a lavrá-las e a semeá-las.Caso não quisessem cultivá-las, deveriamarrendá-las para que outros ascultivassem. D. Fernando pretendia aindaque os que eram ou costumavam serlavradores, assim como os filhos e os netosdos lavradores, fossem obrigados atrabalhar na lavoura.

3.3. A crise do século XIV fez com que muitaspessoas que viviam e trabalhavam nocampo fugissem para as cidades, embusca de melhores condições de vida.Consequentemente, a produção diminuiue os preços subiram. O número reduzidode camponeses que permaneceu noscampos exigiu um aumento de salários.Estas exigências provocavam prejuízosaos proprietários das terras quepressionaram os monarcas portuguesesbem como os de outros países etomaram algumas medidas para evitar oabandono dos campos. Com esteobjectivo, em Portugal, foram publicadas,em 1349, as Leis do Trabalho; no entanto,como nos diz o documento, em 1375, agrande falta de trigo e de cevadamantinha-se e os motivos causadoresdesta situação eram evidentes:diminuição das lavras, que os homensdeixam ao abandono lançando-se emoutros ofícios. Assim D. Fernando, com apublicação da Lei das Sesmarias, queriaterminar de vez com esta situação.

4.

1.1. O ferro começou a ser usado nosinstrumentos agrícolas que, por isso, setornaram mais eficazes e mais resistentes.O documento 1, a charrua, é um exemplodessa maior resistência dos instrumentosagrícolas. Para além disso, o moinho deágua passou a ser mais utilizado. Oscampos passaram a ser adubados, atravésdo estrume dos animais e introduziu-se oafolhamento trienal. Estes progressos técnicos levaram aoaumento da produção, que gerou aacumulação de excedentes. Os bois e os cavalos foram usados paraatrelagem, isto é, para transporte demercadorias pesadas. Os cavalos usavamferraduras, de forma a facilitar a suapassagem em solos mais irregulares; foiintroduzido o uso da coelheira quepermitia a realização de maiores esforçospor parte dos animais sem lhes dificultar a



SOLUÇÕES

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respiração. Esta melhoria dos transportes,aliada ao clima de paz que se vivia naEuropa desde o século XI, traduziu-senuma reanimação do comércio.

2.1. D. Afonso Henriques permitiu que oshomens de Seia, caso já pagassem jugada,ficassem isentos de ir ao fossado e aomoinho obrigados pelo senhor. O monarcaconcedia ainda aos homens de Seia apossibilidade de não venderem seu cavaloou mula ou asno ou égua ou bens ao senhorda terra sem querer. Por fim, D. AfonsoHenriques isentava do pagamento deportagem, se não for mais de duas vezes, oshomens de Seia que fossem mercar.

2.2. Documento que criava um concelho eonde estavam descritos os seus limitesterritoriais, bem como os deveres e osdireitos dos moradores.

2.3. O avanço da Reconquista impunha que,após a recuperação de terras aos Mouros,estas fossem povoadas, de forma amanter a defesa desses territórios erentabilizar os seus recursos económicos.

2.4. A administração do concelho estava acargo da assembleia dos homens bons(grandes proprietários rurais e ricoscomerciantes), que se reuniamperiodicamente, tomando as váriasdecisões, dirigindo a vida económica esocial destas comunidades e escolhendoos magistrados do concelho, como o juizou o almotacé. Apesar da autonomia dosconcelhos, o rei fazia-se representar, emcada concelho, por um alto funcionário,escolhido por si: o alcaide.

3. Medidas tomadas pelos monarcasportugueses com o objectivo de travaro poder dos senhores

Inquirições: inquéritos, realizados portodo o país, que permitiram ao monarcaconhecer com exactidão as terras e osdireitos que haviam sido usurpados àCoroa portuguesa pelos grandessenhores. Os reis pretendiam, desta forma,recuperar as terras e os direitos perdidos.Confirmações: verificação e confirmaçãodos bens e privilégios que, durante operíodo de Reconquista, haviam sidoatribuídos aos grandes senhores, laicos eeclesiásticos, pela monarquia portuguesa.Leis de desamortização: leis quepretendiam impedir o clero de aumentaro número de propriedades em sua posse.

Reforço da administração central doterritório: com funcionários régios e apublicação de leis para todo o país, osmonarcas portugueses reforçaram o seupoder por todo o território português.

4.1. Exportava produtos agrícolas (azeite,vinho, sal, cortiça, frutos secos). Importavatecidos, ferro, madeiras, armas e cereais.

4.2. Norte da Europa e regiões doMediterrâneo.

4.3. Como nos mostra o mapa, Lisboa era umporto de escala da rota marítima queligava o Mediterrâneo ao Norte daEuropa. Devido a esta situação, muitosforam os mercadores estrangeiros que sefixaram em Lisboa, contribuindo para odesenvolvimento e progresso da capitaldo reino e à intensificação do comércioexterno português.

5. As opções correctas são:a) Cultura monástica.b) Amigo e escárnio e maldizer.c) 1209.d) Escolas episcopais.

6. a) R; b) R; c) G; d) G; e) G; f) R

7.1. As populações revoltaram-se contra osnobres do reino da França. Por isso,invadiam castelos e paços e matavam asfamílias nobres.

7.2. A crise do século XIV levou ao abandonodos campos. Deste modo, o númeroreduzido de camponeses quepermaneceu nos campos exigiu melhorescondições de vida e um aumento dossalários. Visto que estas exigênciasprovocariam prejuízos aos grandessenhores, estes pressionaram os monarcaspara que fizessem leis que evitassem oabandono dos campos. Essas leis, aliadasao aumento dos impostos, provocaram odescontentamento geral.

7.3. Nos centros urbanos vivia-se um clima deagitação social, já que estes seencontravam sobrelotados devido aonúmero crescente de pessoas quechegavam do campo. Por isso, o povorevoltava-se de modo violento contra anobreza e a grande burguesia.

8. a) V.b) F. A Peste Negra causou a morte a 1/3da população europeia.

c) V.

SOLUÇÕES


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d) F. Em 1375, D. Fernando publicou a Leidas Sesmarias.

e) F. Durante o reinado de D. Fernando,Portugal esteve envolvido em 3 guerrascom Castela.

f) V.g) F. D. João I foi aclamado rei de Portugalem 1385, dando início à 2.ª dinastia.

1. a) 4; b) 1; c) 5; d) 3; e) 2

2.1. A – Civilização Egípcia; B – CivilizaçãoHebraica; C – Civilização Fenícia

2.2. As primeiras civilizações desenvolveram--se junto dos grandes rios, onde as cheiasdeixavam, nas suas margens, óptimosmateriais fertilizantes, tornando essasterras propícias para a prática agrícola.Contudo, era necessário controlar ascheias desses rios para a prática destaactividade. Para isso, as primeirascivilizações construíram diques.Com o desenvolvimento destas técnicas,as colheitas começaram a ser cada vezmais abundantes, dando origem, pelaprimeira vez, à acumulação de excedentes;para além de garantirem a sobrevivênciadas populações, permitiram que umaoutra parte fosse comercializada.

3.1. Na Civilização Egípcia, acreditava-se que oFaraó era um ser divino. Por essa razão, oseu poder era sacralizado. Desta forma,ele concentrava em si todos os podereshumanos e divinos, ou seja, o governo doEgipto, o comando dos exércitos, bemcomo toda a administração religiosa.

3.2. Existiam ainda os nobres, sacerdotes ealtos funcionários, os escribas e ossoldados (privilegiados), bem como osartesãos e comerciantes, os camponeses eos escravos (não privilegiados).

4.1. Sólon e Clístenes.4.2. Os cidadãos, ou seja, os homens, filhos de

pais e mães atenienses, maiores de 18 anose com serviço militar cumprido.

4.3. Só os cidadãos podiam participar na vidapolítica, ou seja, apenas 10% dapopulação. Desta forma, apenas umapequena parte da sociedade é que podiaocupar cargos públicos (metecos eescravos não podiam). Por outro lado,existiam escravos e o ostracismo.

5.1. Os homens livres, grupo que se dividia emdois estratos – superior e inferior –, e ogrupo dos não livres. No grupo doshomens livres, no estrato superior,encontramos a ordem senatorial e aordem equestre. Já no estrato inferior,estavam a plebe e os libertos. Nos nãolivres encontramos os escravos.

5.2. O comando do exército, o controlo daadministração pública, a fiscalização dajustiça e a cunhagem da morda. OImperador era ainda o Pontífice Máximo.

6. a) C; b) I; c) I; d) C; e) C; f) I

7.1. Ordem de S. Bento.7.2. Os mosteiros medievais, segundo nos

mostra a planta, dispunham de um pomare de uma horta. Estes locais eramfundamentais para a sobrevivência dosmonges, já que estes deveriam produzirtudo o que fosse necessário para a suaauto-suficiência. A horta dos mosteiros eraaproveitada também para o cultivo deplantas medicinais, indispensáveis para aprática de outra missão dos monges:assistência aos mendigos e doentes. Osmonges prestavam cuidados aos doentesna enfermaria ou no hospital do mosteiro.Os mosteiros tinham uma dependênciadestinada aos viajantes, que poderiam ficara pernoitar nesse espaço religioso.Os monges medievais dedicavam-seainda à cópia dos mais importantes livros.Daí a planta mostrar-nos que o mosteirodisponibilizava uma dependênciadestinada a esta tarefa. A oração erapraticada no claustro.

8.1. Segundo o esquema, este é um contratoestabelecido entre suseranos e vassalos.Os vassalos, que ficavam na dependênciados suseranos, deviam-lhes fidelidade eserviço militar, ou seja, teriam deincorporar o seu exército sempre quenecessário. Os suseranos, por sua vez,deviam protecção e auxílio aos seusvassalos, doando-lhes, igualmente, umfeudo (normalmente terras). A sociedade era hierarquizada, baseadaem relações de dependência. O rei era osuserano dos suseranos que tinha os seuspróprios vassalos e assim sucessivamenteaté aos estratos mais inferiores danobreza. A esta hierarquia social bemdefinida dá-se o nome de pirâmidefeudal.

PROVA GLOBAL 1 PÁGS. 149-151

SOLUÇÕES


14

9.

10.1. Segundo o documento, a Universidadeportuguesa foi criada por D. Dinis.

10.2. Clero.10.3.O crescimento económico do século XIII

levou a um enriquecimento cada vezmaior da burguesia, elevando o seu nívelde vida. Nesse contexto, foi necessáriocriar escolas abertas aos filhos dessesburgueses, onde o ensino se dirigissemais para os seus interesses e não para aformação religiosa.

1.

2.1. A agricultura, a criação de gado, oartesanato e o comércio.

2.2. O Egipto, para lá das margens do rio Nilo, édesértico e raramente chove. Foram ascheias desse rio, que tornavam as terrasférteis, que permitiram aos Egípciosdesenvolver toda a sua actividadeeconómica, sobretudo a agricultura.

3. a) C; b) E; c)M; d) C; e)M; f) E

4.1. Termas, anfiteatros, aquedutos, Circo,teatros, pontes ou bibliotecas.

4.2. O Fórum era o centro da vida pública enele se concentravam os maisimportantes edifícios religiosos,administrativos e comerciais.

4.3. Direito, Literatura, Arquitectura (muitoligada ao Urbanismo), Escultura, Pintura eMosaico.

5.1. Estes dois documentos estão, de facto,directamente relacionados, pois asinvasões bárbaras e a consequente quedado Império Romano do Ocidente levaramà formação de um novo mapa político daEuropa.Assim, no ano de 476, atraídos pelasriquezas do Império, aproveitando afragilidade dos Romanos e, sobretudo,pressionados pelos Hunos, os Germanosiniciaram uma vaga de invasões queafectou toda a Europa Ocidental – era ofim do Império Romano do Ocidente. De entre estes povos, destacaram-se osVisigodos, os Ostrogodos, os Vândalos, osSaxões, os Alanos, os Francos e os Suevos.Após as invasões, os Germanos formaramvários reinos, dos quais se destacam oReino Franco (actual França), o ReinoVisigodo e Suevo (Península Ibérica), oReino Ostrogodo (Península Itálica) e oreino Anglo-saxão (Grã-Bretanha).

5.2. Os Muçulmanos, os Vikings (ouNormandos) e os Húngaros (ou Magiares).

6.1. Doc. 6 – Clero; Doc. 7 – Nobreza; Doc. 8 – Povo.

6.2. A actividade fundamental do clero era aoração; no entanto, dedicava-se a outrasactividades como a assistência àspopulações, ao ensino e à cópia dos maisimportantes livros. Já a nobreza tinhacomo principal função a manutenção dajustiça e a defesa das populações, mastambém participava em torneios ecaçadas. No fundo da sociedadeencontrava-se o povo, que tinha comoprincipal função trabalhar. O povo viviapobremente devido aos elevadosimpostos e rendas que tinha que pagar.Assim, a sociedade medieval era tripartida(três grupos sociais) e trifuncional (cadaordem tinha uma função específica).

7.1. Afonso VI, rei de Leão e Castela.7.2. Segundo o documento, Afonso VI doou o

Condado Portucalense a D. Henrique

PROVA GLOBAL 2 PÁGS. 153-155

SOLUÇÕESData Acontecimento

711 Muçulmanos invadem a Península Ibérica

722Batalha de Covadonga – início da ReconquistaCristã

1064 Reconquista de Coimbra

1232 Reconquista de Beja

Desenvolvimento de novas técnicas e instrumentos

– Machados e enxadas– Roda– Cestaria– Foices, Mós e Almofarizes– Tear– Cerâmica

Sedentarização

– Construção de casas usando materiais maisresistentes como pedra, madeira ou barro seco.

Surgimento dos primeiros aldeamentos

Alterações sociais

Novos grupos sociais:– guerreiros: responsáveis pela defesa; aptos nomanejo de armas;– sacerdotes: responsáveis pelos rituais ecerimónias religiosas;– mercadores (trocavam entre os aldeamentos osexcedentes agrícolas).

Diferenciação social


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como agradecimento pelos serviçosprestados na guerra contra os Almorávidas,ou seja, na guerra contra os Muçulmanos.

7.3. Quando venceu a sua mãe, D. Teresa, naBatalha de S. Mamede, D. AfonsoHenriques assumiu o governo doCondado. Contudo, para alcançar aindependência deste território, D. AfonsoHenriques teve de enfrentar váriasdificuldades, sobretudo a luta peloreconhecimento da independência doCondado por parte do rei de Leão eCastela e o reconhecimento, por parte doPapa, do reino de Portugal comoindependente e o seu título de rei.

8. a) A partir do século XI, verificou-se portoda a Europa um crescimento dapopulação.

b) Os espaços medievais de comérciolocal ou regional, normalmente,semanais ou quinzenais designavam-semercados.

c) As pessoas que tinham comoactividade profissional o empréstimode dinheiro, em troca de juros, na IdadeMédia, eram os banqueiros.

d) A nova forma de pagamento quesurgiu em finais do século XIII foi aletra de câmbio.

e) A associação comercial formada entreas cidades do Norte da Alemanha e doBáltico designava-se Hansa.

9.

10. a) Quebra demográfica – reduçãoacentuada da população de umadeterminada região ou país. Podeacontecer devido a dois factores:diminuição da taxa de natalidade ouaumento da taxa de mortalidade.

b) Crise económica – fase da economia deum determinado país ou região ou deum determinado período que secaracteriza pela diminuição acentuadada produção agrícola e/ou industrial, oque provoca a diminuição do comércio.

c) Desvalorização monetária – dá-sequando a moeda, apesar de manter oseu valor nominal (valor facial), reduz oseu valor real (valor em metal precioso,como, por exemplo, ouro ou prata).

SOLUÇÕES

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