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1 Edição 201 EDIÇÃO 201 - ANO 5 - 29 DE JUNHO DE 2012 Capacitação em Manejo de Trilhas apresenta primeiros resultados Instituto apresenta esta semana dois Planos de Ação Nacional Em andamento 3º curso para formar instrutores de brigada Cemave realiza primeira etapa do censo da arara-azul-de-lear Assinado novo acordo para adesão a unidade do SIASS Aberto prazo para avaliação de desempenho individual Projeto prevê manejo de espécies exóticas invasoras no Parna Brasília ICMBio firma parceria com portugueses, unindo esporte e consciência ambiental Lançamento do livro sobre Atol

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Edição 201EDIÇÃO 201 - ANO 5 - 29 DE JUNHO DE 2012

Capacitação em Manejo de Trilhas apresenta primeiros resultados

Instituto apresenta esta semana dois Planos de Ação Nacional

Em andamento 3º curso para formar instrutores de brigada

Cemave realiza primeira etapa do censo da arara-azul-de-lear

Assinado novo acordo para adesão a unidade do SIASS

Aberto prazo para avaliação de desempenho individual

Projeto prevê manejo de espécies exóticas invasoras no Parna Brasília

ICMBio firma parceria com portugueses, unindo esporte e consciência ambiental

Lançamento do livro sobre Atol

ICMBio em Foco

ICMBio reforça parceria com portugueses, unindo esporte e consciência ambiental

O Instituto Chico Mendes reforçou, recentemen-te, parceria estabelecida em 2011 com a Global Sport, empresa portuguesa organizadora da Meia Maratona do Douro Vinhateiro, para participação e apoio à 6ª Meia Maratona das Cataratas, que ocorrerá em Foz do Iguaçu (PR), no dia 8 de julho. A empresa é reconhecida como referência na re-alização de eventos esportivos em Portugal, pois, em paralelo à Meia Maratona do Douro Vinhateiro

promove também a Mini Maratona do Douro Vi-nhateiro e a Meia Maratona do Douro Vinhateiro em Cadeira de Rodas.

O coordenador-geral de Planejamento Operacio-nal e Orçamento do ICMBio, Gustavo Costa Ro-drigues, e o chefe do Parque Nacional do Igua-çu, Jorge Luiz Pegoraro, aproveitaram seus dias de férias para participar da 7ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro, no último dia 20 de maio, em Portugal. Estiveram ainda presentes o superinten-dente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, o procurador-geral da Cruz Vermelha Brasileira e o diretor-executivo da Rede Brasil de TV, o que reflete o interesse brasileiro em eventos dessa natureza, onde esporte e consciên-cia ambiental caminham lado a lado.

Na ocasião, reiterou-se a intenção do ICMBio em participar do projeto mundial captaniado pela Global Sport, que consiste em promover even-tos esportivos associados à educação ambiental e promoção cultural de regiões declaradas Patri-mônio Mundial da Humanidade, prevendo ainda a possibilidade de inclusão de outras unidades de conservação federais brasileiras no roteiro, que já conta com oito destinos e o apoio de países como Argentina, Cabo Verde, China, Estados Unidos, México e Peru. O objetivo é o foco na sustentabili-dade ambiental e no envolvimento das comunida-des em eventos esportivos.

Para Gustavo Rodrigues, a experiência vivida em Portugal reflete a possibilidade de parcerias insti-tucionais que agregam valores sociais, ambientais e econômicos a todos os envolvidos. “Muito mais

Meia Maratona do Douro Vinhateiro

A Meia Maratona do Douro Vinhateiro tem como prin-cipal objetivo a dinamização e promoção da região duriense. Atrai pessoas do mundo inteiro para correr ou caminhar no Douro Vinhateiro mas também para visitar locais como os miradouros da região, as Quin-tas seculares com os seus famosos Vinhos do Porto e todos os roteiros culturais e históricos da região. Neste ano, a 7ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro atraiu 2.650 atletas, a 7ª Mini Maratona do Douro Vinhatei-ro, 8 mil participantes, e a 4ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro em Cadeira de Rodas, sete atletas. Mais in-formações em www.meiamaratonadouro.com.

Meia Maratona das Cataratas

A Meia Maratona das Cataratas será realizada no dia 8 de julho, com diversas novidades. Nesta sexta edição, a prova apontada como uma das melhores do país terá mudança no percurso. Pela primeira vez, o trajeto será inteiro dentro do Parque Nacional do Iguaçu, alteração que vai oferecer aos participantes maior contato com o riquíssimo meio ambiente da UC, além de garantir mais segurança aos atletas e público.

“Queremos melhorar a experiência dos corredores. Além de correr em total harmonia com o meio am-biente, vamos proporcionar maior contato com as Cataratas do Iguaçu. A corrida será uma grande cele-bração da natureza”, ressalta o chefe do Parque Na-cional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, que, em Portugal, convidou a campeã olímpica portuguesa e maior ven-cedora de todos os tempos da corrida de São Silves-tre (seis títulos consecutivos), Rosa Mota, para ser a madrinha da prova, convite esse prontamente aceito.

A realização da 6ª Meia Maratona das Cataratas do Iguaçu é da Concessionária Cataratas do Iguaçu S/A e do ICMBio, por meio do Parque Nacional do Igua-çu. A organização fica a cargo da Associação Procor-rer de Incentivo ao Esporte e Yescom. A promoção é da RPCTV, com patrocínio da Itaipu Binacional e apoio da Caixa Econômica Federal e Fundo Iguaçu. A FILA é a marca oficial da Meia Maratona das Ca-taratas. A supervisão está a cargo da Confederação Brasileira de Atletismo. Mais informações em www.meiamaratonadascataratas.com.br.

que um evento esportivo, a Meia Maratona do Douro Vinhateiro envolve profissionais do setor privado e governamental, ações culturais com ex-posições específicas no museu da região, geração direta e indireta de empregos, apresentação da culinária local, sempre com foco na conservação da biodiversidade. São mais de 10 mil participan-tes que podem se tornar multiplicadores dessas ideias em seus países de origem, o que tende a fortalecer a percepção mundial de que esporte e natureza estão intimamente associados. Apren-demos muito com os portugueses e pretendemos aplicar esse aprendizado na prova do Iguaçu”, contou Gustavo.

O diretor-geral da Global Sport, Paulo Costa, agra-deceu a presença da delegação do ICMBio e co-memorou a parceria com a Meia Maratona das Cataratas e o Parque Nacional do Iguaçu. “Estou certo de que juntos iremos desenvolver um grande projeto que visa elevar a sustentabilidade do Par-que Nacional do Iguaçu. Agradecemos os nossos parceiros internacionais do Brasil, que nos visita-ram e se envolvem cada vez mais neste grande projeto de agregação, que permite demonstrar ao mundo que no Douro e em Foz do Iguaçu se de-senvolvem dois projetos de elevado grau de sus-tentabilidade ambiental e turística, dois aconteci-mentos ímpares e inigualáveis”, afirmou.

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Já está em uso o Sistema Informatizado de Avaliação de Desempenho Individual - SIADI, desenvolvido para facilitar o processo de realização da avaliação de desempenho individual. O procedimento visa atribuir a Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM aos servidores da carreira, referente ao período de 1º de junho de 2011 a 31 de maio de 2012.

Aberto prazo para avaliação de desempenho individual

ICMBio finaliza fase de planejamento e dá início a etapa de alimentação da execução no SIGE

Esta semana as unidades do Instituto Chico Men-des finalizaram a etapa de planejamento via Sistema Integrado de Gestão Estratégica - SIGE, ferramenta online que facilita o monitoramento dos resultados institucionais por todas as unidades do ICMBio, in-cluindo a sede.

Aos indicadores estratégicos de desempenho do ICMBio, foram vinculadas as unidades relacionadas a cada um deles e estabelecidas metas, num total de 4.237 para as 384 unidades organizacionais des-centralizadas do Instituto – UCs, CRs, UAAFs, cen-tros e bases dos centros – e para as coordenações e coordenações-gerais na sede. O SIGE permitiu que cada unidade avaliasse suas metas, aceitasse ou não, justificando as não aceitas, com a consequen-te avaliação pela coordenação regional e validação pela coordenação-geral de macroprocesso, diante das justificativas da unidade e observações da CR.

“Todo esse trabalho já foi feito para as mais de 4 mil metas. As unidades planejaram os meses de sua exe-cução, desdobrando ao longo do ano, e já iniciaram a alimentação no sistema. À medida que a unidade for incluindo os dados, eles serão objeto de análise pela Central de Resultados, CR relacionada e coorde-nação-geral de macroprocesso correspondente. É um processo de amadurecimento. No momento estamos

Arte do Mapa Estratégico foi aperfeiçoada Unidades descentralizadas vão receber o Painel de Gestão à Vista no início do segundo semestre

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A avaliação teve início nesta quarta-feira (27) e deve ser realizada até 15 de julho. Os servidores que se encon-tram de férias, licença ou atividades de campo que impeçam o acesso à internet durante todo o período de disponibilização do SIADI deverão encaminhar justificativa ao e-mail [email protected]. Nesse caso a avaliação deverá ser realizada por meio de formulário disponível no portal da CGGP.

O sistema pode ser acessado em https://sisicmbio.icmbio.gov.br. Mais informações e o tutorial de utilização do SIADI estão disponíveis em www.icmbio.gov.br/cggp/index.php.

trabalhando para as pessoas usarem a ferramenta e ali-mentarem os dados”, explica o coordenador de Plane-jamento, Wajdi Mishmish. Considerando que a alimen-tação da execução pelas unidades está sendo realizada de janeiro a junho, está previsto para o próximo mês o lançamento do primeiro Boletim de Resultados.

O coordenador informou ainda que todas as 384 unidades descentralizadas vão receber o Painel de Gestão à Vista no início do segundo semestre. Nele os gestores terão a possibilidade de apresentar os re-sultados dos indicadores em forma de gráficos, em áreas de destaque da unidade e reuniões de conse-lhos, permitindo aos dirigentes do órgão, funcioná-rios e à sociedade acompanhar e analisar os resulta-dos da instituição de forma mais transparente.

Oficinas

Entre 24 de abril e 31 de maio foram realizadas, na Acadebio, as “Oficinas de Consolidação da Prática de Gestão Estratégica no ICMBio e Capacitação dos Gestores na Ferramenta de Gestão Estratégica SIGE”. Participaram as 11 coordenações regionais e unidades de conservação vinculadas, UAAFs Arembepe, Atibaia, Cabedelo, Foz do Iguaçu, Goiânia, Manaus, Pirassu-nunga, Rio de Janeiro e Teresópolis, os centros de pes-quisa e conservação e a Acadebio. Todas as oficinas

contaram com a participação dos diretores do ICMBio.

Em julho está prevista uma oficina na sede para trei-namento dos coordenadores dos processos e para atuação na análise dos dados, além de uma oficina com as CRs para tratar do acompanhamento e análi-se de resultados do SIGE.

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PAN Cavernas do São Francisco e PAN Cervídeos são apresentados

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Ca-vernas - Cecav apresentou nesta quarta-feira, no au-ditório do ICMBio, o Plano de Ação Nacional para a Conservação do Patrimônio Espeleológico nas Áreas Cársticas da Bacia do Rio São Francisco – PAN Caver-nas do São Francisco. A reunião foi aberta ao públi-co e contou com a presença do diretor de Pesqui-sa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade, Marcelo Marcelino, do coordenador do Cecav, Jocy Brandão Cruz, além de representantes de diversas instituições e da sociedade civil.

Essa é a primeira de uma série de quatro reuniões que apresentarão o plano. O objetivo é reafirmar os compromissos para a execução das ações, buscando

a sensibilização dos tomadores de decisão. As próxi-mas reuniões irão ocorrer em Belo Horizonte, no dia 14 de agosto; em Salvador, no dia 16 de agosto; e em Aracaju, no dia 30 de agosto. O plano também será apresentado durante o 6º Encontro Mineiro de Espeleologia, em Belo Horizonte, no dia 19 de julho.

O Plano de Ação Nacional tem por objetivo garan-tir a conservação do Patrimônio Espeleológico bra-sileiro por meio do conhecimento, promoção do uso sustentável e redução dos impactos antrópicos, prioritariamente nas áreas cársticas da Bacia do Rio São Francisco, nos próximos cinco anos. A proposta é assegurar a sua conservação desenvolvendo me-canismos de proteção e controle voltados ao uso sustentável das cavidades naturais subterrâneas, se-guindo as diretrizes do Programa Nacional de Con-servação do Patrimônio Espeleológico, instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente.

A elaboração do PAN Cavernas do São Francisco en-volveu a realização de quatro oficinas preparatórias, sob a coordenação do Cecav. Participaram 130 re-presentantes de 70 instituições, dos segmentos go-vernamental (federal, estaduais e municipais), não governamental, universidades e setor produtivo, se-diados na área Bacia, além de uma oficina final para validação dos resultados. O documento está dispo-nível em www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/plano-de-acao/870-plano-de-acao-nacional-para-conservacao-das-cavernas-do-sao-francisco.html.

Lançamento do PAN Cervídeos

No mesmo dia também foi realizado o lançamento oficial do livro do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Cervídeos Ameaçados de Extinção – PAN Cervídeos. A publicação é a de nº 22 da Série Espécies Ameaçadas. O evento ocorreu por ocasião do 6º Congresso Brasileiro de Mastozoologia, pro-movido pela Sociedade Brasileira de Mastozoologia, em Corumbá, Mato Grosso do Sul.

O PAN Cervídeos, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - Cenap e pelo Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos da Universidade Estadual Paulista - Nu-pecce, foca suas 67 ações em quatro espécies de cervídeos neotropicais com situação de conservação preocupante, como o cervo-do-Pantanal (Blastoce-

rus dichotomus) e o veado-de-mão-curta (Mazama nana), além de beneficiar outras quatro espécies, definindo prioridades, concentrando e direcionando os esforços de conservação.

Bacia do Rio São Francisco

A Bacia do Rio São Francisco é fundamental pelo volu-me de água transportada para o Semiárido e compre-ende 521 municípios de seis estados: Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. Sua área compreende 57,18% do Cerrado, 39,55% da Caatin-ga e 3,28% da Mata Atlântica. O número significativo de cavidades naturais subterrâneas favorecem a pre-servação de vestígios arqueológicos e paleontológicos, riquezas minerais e hídricas, aspectos históricos, pré-históricos e culturais e diversidade da fauna e flora.

Nessa região também ocorrem várias espécies da fauna com adaptações para a vida subterrânea. Des-sas, segundo o Livro Vermelho, 11 são consideradas ameaçadas, sendo três na categoria de Criticamente em Perigo (CR) e oito na categoria Vulnerável (VU).

Na área do PAN existem 4.317 cavidades naturais subterrâneas. Dessas, 1.542 estão localizadas den-tro de 51 áreas protegidas, sendo 429 em 28 áreas de proteção integral, 1.111 em 22 áreas de uso sus-tentável e duas em uma terra indígena.

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ICMBio promove terceiro curso para formar instrutores de brigada de prevenção e combate a incêndios florestais

Termina no dia 7 de julho o terceiro Curso de Forma-ção de Instrutores de Brigada de Prevenção e Com-bate a Incêndios Florestais. O evento teve início no dia 23 de junho e está sendo realizado no Parque Nacional das Emas (GO).

A escolha pelo Parna Emas, e não a Acadebio, para realização do curso deu-se exatamente para que os alunos vivenciem a experiência de campo. “Quere-mos avançar nesta terceira turma capacitando os 40 alunos para o manejo do fogo, em detrimento de práticas apenas de queima controlada. Queremos caminhar para uma capacitação mais ampla, em que os alunos dominem os aceiros e tracem alterna-tivas de manejo do fogo eficazes”, destaca Christian Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais.

Ao final a turma estará qualificada para ministrar os cursos de formação de brigadistas oferecidos nas uni-dades de conservação, além de atuar no combate a incêndios em um nível mais estratégico e ficar res-ponsável pela interlocução/contato com profissionais especializados no tema fogo.

Esta terceira edição do curso seguirá a metodologia do Sistema de Comando de Incidentes - SCI, utilizado amplamente em grandes episódios de emergências. “Nessa metodologia tem-se uma linha única de co-mando e de organização do efetivo humano/equipa-mentos”, destaca Berlinck.

A turma de 40 alunos ficará acampada por 14 dias, di-vidida em esquadrões. Cada esquadrão tem um chefe que, em caso de necessidade, se reportará sempre ao chefe da brigada. Esse por sua vez pode se comunicar com as coordenações-gerais – relacionadas por assun-tos, como saúde, logística, pedagogia/comunicação, administração/lazer, aulas práticas e infraestrutura (a cargo do anfitrião – o Parna Emas).

O modelo SCI prevê um mínimo de cinco até o máximo de sete pessoas sob um comando, simulando a reali-dade de seis brigadas e o chefe de esquadrão. “Com isso evita-se prolemas de má comunicação e, o mais importante, garante-se a segurança dos grupos, tendo em vista que numa realidade de incêndios de grandes proporções vidas podem estar em jogo sem um co-mando efetivo”, destaca o coordenador.

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Participantes poderão ministrar cursos de formação de brigadistas

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A turma é formada por alunos selecionados do ICMBio, Ibama, Corpo de Bombeiros de Goiás e Rondônia, Governo do Estado de Goiás, Funai e fa-zendas do entorno do Parque Nacional das Emas. A seleção, feita a partir de chamada para inscrições, levou em conta as unidades de conservação que historicamente sofrem com incêndios, a experiên-cia dos candidatos, além da apresentação de re-sumo sobre o tema “incêndios florestais” e banner com propostas de como combater incêndios.

De acordo com o nosso coordenador de Emergências Ambientais a ideia é fazer com que os alunos compar-tilhem suas experiências e busquem construir soluções integradas de combate a incêndios florestais. Além dis-so, o Parque Nacional das Emas é uma das unidades mais antigas com histórico de elaboração de aceiros, com um plano de manejo consolidado e previsão de um Plano de Manejo do Fogo - PMF. “O novo Código Florestal traz essa novidade, e queremos avançar nas

discussões e elaborações de PMF”, explica Berlinck.

Segundo ele, o ICMBio irá formalizar termos de reci-procidade com os 26 estados da federação e o Dis-trito Federal para ações de combate aos incêndios florestais de forma integrada. “Queremos construir uma doutrina única entre as instituições e somar esforços para uma ação conjunta de combate”, re-força. Sem custos, os termos de reciprocidade irão permitir que parceiros sejam acionados e atuem no combate a incêndios dentro das unidades de con-servação e vice-versa. O ICMBio garantirá apoio com recurso humano e equipamentos, assim como os parceiros. No primeiro nível, a unidade atuará no combate com os parceiros locais. No segundo nível, a Base Operativa do ICMBio atuará com as corpo-rações do estado, como Corpo de Bombeiros, e no terceiro nível serão acionados ministérios do Meio Ambiente, da Defesa e de Relações Interinstitucio-nais, Ibama, Funai e Defesa Civil, por exemplo.

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Combate Caminhão tanque

Curso conta com 40 alunos

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Turma acampada

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Foi realizada esta semana, em Altamira (PA), oficina com os gestores das unidades de conservação que compõem o Projeto Terra do Meio, do Ministério do Meio Ambiente. Eles trabalharam no planejamento para aplicação de 10,8 milhões de euros para a con-solidação de 11 UCs. Desses recursos, 6,9 milhões de euros são doações da Comunidade Europeia e o restante é contrapartida do governo brasileiro.

Nove das unidades de conservação que serão benefi-ciadas são gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes e duas UCs são administradas pela Secretaria do Meio Ambiente do Pará. O projeto seguirá as diretrizes es-tabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC e a política estabelecida no Pla-no Estratégico Nacional de Áreas Protegidas, além de se basear em metodologias desenvolvidas pelo Pro-grama de Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa.

O planejamento dos gestores será para execução nos próximos dois anos. Em julho, as informações do plano de trabalho estarão no sistema informa-tizado do Funbio para que os recursos possam ser utilizados a partir de agosto.

"São 10 milhões de hectares em unidades de conser-vação, em uma região estratégica para o combate ao desmatamento na Amazônia", afirma o coorde-nador do Projeto Terra do Meio e do Arpa, Trajano Quinhões. A região é considerada pelo Ministério do Meio Ambiente como área altamente estratégica para a conservação da biodiversidade e para o com-bate ao desmatamento, não apenas pela grande ex-tensão de espécies nativas preservadas como pela pressão exercida pelas estradas Altamira-Itaituba (seção da Transamazônica) e pela Cuiabá-Santarém, conhecida como BR-163.

O Projeto Terra do Meio inclui as reservas extrati-vistas Verde para Sempre, Riozinho do Anfrísio, Iriri e do Xingu, os parques nacionais Serra do Pardo e do Jamanxim, a Estação Ecológica Terra do Meio, as florestas nacionais Trairão e Altamira, a Floresta Estadual do Iriri e a APA Triunfo do Xingu.

Os recursos serão aplicados na criação e no forta-lecimento de conselhos gestores das unidades de conservação, na elaboração de planos de manejo, na promoção de meios operacionais para o desem-penho de atividades, no desenvolvimento de compe-tências gerenciais das equipes gestoras e na criação de mecanismos de gestão integrada. As UCs também serão demarcadas, sinalizadas e terão diagnóstico fundiário e de ocupação.

O contrato com a Comunidade Europeia foi nego-ciado pelo Departamento de Áreas Protegidas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas e assinado pelo Ministério do Meio Ambiente e Funbio com a Comunidade Europeia. A previsão de execução é de 36 meses.

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Recursos para a Terra do Meio

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Na semana em que se inicia o II Curso de Planeja-mento de Trilhas e Manejo de Impactos da Visitação, este ano realizado no Parque Nacional do Caparaó (ES/MG), começam a aparecer os resultados práticos do primeiro curso, realizado em 2011, no Parque Nacional de Itatiaia (RJ/SP).

Todos os participantes dos cursos apresentam um projeto de implantação ou recuperação e mane-jo de trilhas em sua unidade de origem e contam com tutoria da Coordenação-geral de Uso Público e Negócios - CGEUP. Os cursos estão inseridos no Plano Anual de Capacitação, gerenciado pela CGGP, e contam com apoio do Serviço Florestal America-no - USFS. A partir desta edição serão divulgados os primeiros resultados dos projetos.

Parque Nacional da Serra do Cipó

A antiga Trilha da Prevenção do Fogo está sendo preparada para oferecer aos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) uma alternativa de trilha de curta duração, com oportunidade de ativi-dade de educação e interpretação ambiental, além de fortalecer o trabalho voluntário na UC.

A trilha tem extensão total de 1.800 metros em área de vegetação típica de Cerrado e trechos de campo rupestre. Seu traçado conduz o visitante ao Mirante da Bem que, segundo Edward Elias, analista respon-sável pelo projeto, é certamente uma das vistas mais bonitas do parque nacional. Do mirante é possível avistar a baixada do Rio Mascates, da Serra das Ban-deirinhas e do Travessão, sendo possível localizar as cachoeiras da Farofa e Taioba e o Cânion das Bandei-rinhas. O mirante também é utilizado como ponto de observação de possíveis focos de incêndios pela Brigada de Incêndio, em atividade de monitoramen-to preventivo.

Essa trilha bem como outras que se encontram den-tro da área do parque nacional e levam até seus prin-cipais atrativos foram abertas antes da criação da UC, sem planejamento ou critérios em sua execução. Para minimizar os impactos e maximizar a experiência dos visitantes, a estratégia do projeto foi realizar interven-ções de manejo da trilha com o apoio de voluntários.

Foram realizados quatro minicursos de Manejo de Trilhas para voluntários e estagiários do parque. Vi-sitas técnicas da equipe do Parna e dos voluntários também foram realizadas para avaliação das inter-venções a serem promovidas na trilha. Após análise, o grupo técnico da UC decidiu manter o traçado original e realizar ações de manejo em pontos espe-cíficos da trilha. A conclusão das intervenções está programada para julho deste ano, quando haverá um novo acionamento para trabalho voluntário e início dos estágios.

Benefícios para a UC

Edward Elias afirma que com a implantação do projeto e a aplicação das técnicas e metodologias aprendidas durante o curso ganha-se não só a oportunidade de melhoria e monitoramento con-tínuo das trilhas, como também é fortalecido en-volvimento da comunidade e frequentadores do parque no Programa de Voluntariado. “As lições aprendidas durante o curso foram repassadas, por meio da realização de minicursos, para voluntários e estagiários do parque, o que trouxe novos vo-luntários ao Programa de Voluntariado, aumentou o conhecimento e o interesse dos estudantes da comunidade da Serra do Cipó e está devolvendo o sentimento de pertencimento a uma comunidade que durante muitos anos andou distante do Parque Nacional da Serra do Cipó. Este é o nosso maior e mais valioso ganho”, destaca.

Minicurso sobre manejo de trilhas para voluntários no Parque Nacional da Serra do Cipó

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Capacitação em Manejo de Trilhas apresenta primeiros resultados

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Projeto prevê manejo de espécies exóticas invasoras no Parque Nacional de Brasília

O ICMBio vem desenvolvendo desde 2006 ações de manejo de espécies exóticas invasoras, por meio de projeto específico, dentro do Parque Nacional de Bra-sília. Os objetivos são recuperar sítios de ecossistemas perturbados e alterados pela presença de plantas exó-ticas e valorizar a flora nativa ornamental por inter-médio de um novo arranjo paisagístico para as áreas verdes do parque.

Entre as ações de manejo já realizadas e em execução está a substituição de árvores exóticas por árvores na-turais dos ecossistemas protegidos pelo parque. “As-sim, nas áreas das piscinas, do Centro de Visitantes, do complexo administrativo e das residências funcionais, ao longo destes anos, mais de duas mil árvores já foram plantadas”, destaca o chefe do Parna, Amauri Motta.

Os estudos que orientam as ações de manejo levan-taram 118 espécies exóticas à flora dentro da uni-dade. Desse total, 22% são tratadas como espécies-problema. “São plantas que se enquadram como exóticas persistentes com risco potencial de invasão de médio a alto, exóticas em estágio inicial de inva-são e exóticas em estágio intermediário e avançado de invasão”, frisa Christiane Horowitz, coordenado-ra do projeto e analista ambiental do Núcleo de Pes-quisa e Manejo do Parna Brasília.

Valendo-se do “princípio da precaução”, a lista inclui aquelas com comportamento de espécies invasoras em outras unidades de conservação. O Pinus sp., por exemplo, é uma das espécies invasoras. Por ser bastante agressiva nas unidades de conservação da região Sul, a espécie se mostra nociva também no Cerrado. “No Parna Brasília o Pinus sp., com exceção dos ambientes úmidos, coloniza diversas fisionomias, principalmente formações campestres e savânicas”, explica Christiane.

Apesar das dificuldades logísticas comuns às unidades de conservação, o parque erradicou os pinheiros visíveis e acessíveis nos 27 mil hectares de sua poligonal cerca-da. “Mais de 380 árvores, de pequeno a grande porte,

dispersas ou agrupadas, foram cortadas e aneladas nes-tes últimos dois anos”, comemora Horowitz. Inúmeras espécies nativas deixaram de ser submetidas aos efeitos nocivos da invasão. Um exemplo é a gramínea Gymno-pogon doellii, ameaçada de extinção. “Um maciço de Pinus sp. avançava sobre uma área que abriga hoje a única população conhecida e protegida desta rara gra-mínea, que era encontrada no Cerrado de Minas Gerais, de Goiás e do DF”, explica a coordenadora.

Hoje, as ações de manejo do Pinus sp. se concentram no monitoramento das áreas e, sempre que necessário, realização de desbaste das plântulas – embrião vegetal já desenvolvido e ainda encerrado na semente – que emergem. Com seus esforços, o Parque Nacional de Brasília contribui para a solução de um dos principais problemas de manejo enfrentados pelas nossas unida-des de conservação, ou seja, a invasão biológica, cujo maior impacto incide sobre a biodiversidade a preservar.

O projeto conta com a participação de especialistas do Ibama, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília e, mais recentemente, da nossa Coordenação-geral de Pesquisa e Monitora-mento da Biodiversidade e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerra-do e Caatinga - Cecat.

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Corte de Pinus sp. com caminhão muque auxilia na preservação da mata

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Proprietário de terras é autuado por causar danos ao Parque Nacional da Serra do Itajaí

A prisão em flagrante de um homem de 48 anos, ocor-rida na madrugada do último sábado (23), mobilizou a imprensa da região do médio vale do Rio Itajaí, em Santa Catarina, para os graves problemas que podem ocorrer a partir do uso ambientalmente incorreto de uma proprie-dade rural. Situada na localidade de Jundiá, dentro dos li-mites do Parque Nacional da Serra do Itajaí, a propriedade possuía estrutura utilizada como apoio a atividades ilícitas de caça de animais silvestres e corte de palmito-juçara (Eu-terpe edulis), árvore ameaçada de extinção.

A operação foi promovida pelo Instituto Chico Mendes e inicialmente investigava informações sobre a movimenta-ção de um veículo que estaria frequentemente transpor-tando palmito-juçara e carne de caça, produtos de origem ilícita e que estariam sendo comercializados em municí-pios que integram o Parna. Foram realizadas três tentati-vas de abordagem do veículo no período de um mês.

No flagrante do último final de semana, a força tarefa for-mada por dois analistas ambientais do parque, dois poli-ciais militares e dois da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental do Estado de Santa Catarina teve êxito na abor-dagem do veículo. Ele transitava na Estrada Geral Vargem Grande, próxima à cidade de Apiúna, transportando 53 vidros de palmito recentemente beneficiado.

O infrator indicou o local do corte das árvores e as edifica-ções declaradas pelo mesmo como sendo de sua proprie-dade. Localizadas no interior do parque, lá estavam carne de aves silvestres com chumbos visíveis em suas carcaças, carne de peixes nativos, redes de pesca, armadilhas, apitos de caça, facões, cartuchos de armas longas e uma espin-garda de repetição de grosso calibre.

Embora os bens apreendidos pudessem ser associados a diferentes crimes ambientais, o analista ambiental Mário Sérgio Celski de Oliveira entendeu haver objetivamente condutas praticadas pelo infrator que em seu conjunto causaram danos a unidade. “O parque possui quase 60 mil hectares e em tese possui boa capacidade de resiliência, mas o uso abusivo dos recursos faunísticos e florísticos, como os observados neste caso, causam desequilíbrios e prejudicam a conservação deste patrimônio ambiental. Vamos avaliar tecnicamente os danos, não só para dimen-sionar a responsabilidade do infrator, mas principalmente para subsidiar a futura e necessária forma de reparação”, declarou Mário Sérgio.

Mesmo ainda não tendo sido indenizada, a propriedade rural situada dentro dos limites de uma unidade de con-servação de proteção integral deve obedecer aos critérios de utilização de recursos naturais com o menor impacto ambiental possível. No caso específico do proprietário au-tuado pelo ICMBio, há ainda o agravante de que a área vem sendo utilizada por diversas pessoas para a prática da caça, uma vez que foi apreendida munição para cinco diferentes armas de fogo, além daquela de propriedade do infrator autuado em flagrante.

As ações de proteção do Parna Serra do Itajaí estão tendo o frequente apoio das instituições policiais. Além da res-ponsabilidade de garantir a segurança dos trabalhos, os policiais têm permitido eficiência nos procedimentos de abordagem a veículos e pessoas. O analista Alfredo Mallet Bufrem Filho, que coordena o Setor de Proteção do parque, destaca ainda que “as instituições policiais não tem contri-buído somente com viaturas e efetivo. Em muitas ações, há uma positiva intervenção dos policiais, dentro de cada competência e hierarquia. Por exemplo, o acesso aos siste-mas de informações garante agilidade na identificação da regularidade de armas, veículos e mesmo na avaliação de antecedentes daquelas pessoas flagradas em atitude sus-peita ou em flagrante delito”. A participação das forças po-liciais em operações de combate a crimes ambientais na UC tem sido viabilizada financeiramente pelo Instituto Chico Mendes com recursos da Coordenação-geral de Proteção.

Equipe formada por analistas da UC, policiais militares e policiais de Proteção Ambiental de SC

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Operação de fiscalização em Abrolhos

Fiscais do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos apoiaram a Divisão de Fiscalização e Controle da Ge-rência Executiva do Ibama no município baiano de Eunapólis que realizou operação de fiscalização para combater ilícitos ambientais no período final de defeso da lagosta e do defeso do robalo. Na ocasião, também foram verificados os locais de comércio e desembarque de pescado do litoral do sul e extremo sul da Bahia.

A operação intitulada de Argus II percorreu dez mu-nicípios entre Canavieiras e Nova Viçosa, entre os dias 28 de maio e 9 de junho, realizando vistorias em peixarias, frigoríficos, entrepostos, fábricas de gelo e embarcações de pesca.

Na área do parque foram feitas duas incursões com a lancha SEAP 11, mas não foram localizados barcos

infratores. As abordagens realizadas em outras lo-calidades resultaram em R$ 219.580,00 em multas lavradas, sendo ainda apreendidos 1.010 kg de ca-marões sete barbas, 7.743 kg de lagosta vermelha, 1.230 kg de peixes, 14 barcos de pesca, dez redes de arrasto de camarão, uma rede de caçoeira, 12 free-zers, 11 caixas de isopor, duas balanças, três caixas plásticas e duas caixas d’água.

Também foram apreendidos dois botes de alu-mínio e três conjuntos de equipamento de pesca esportiva com pescadores sem licença para pes-ca amadora e recolhidas armas e armadilhas para caça em acampamentos no Rio Jequitinhonha, em Belmonte, e embargadas as atividades de corte de madeira em Santa Luzia e de um entreposto de pesca em Alcobaça.

Fiscais do ICMBio e Ibama vistoriam embarcações de pesca

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Fiscais da Floresta Nacional de Ibirama e do Parque Nacional Serra do Itajaí, ambas UCs no estado de Santa Catarina, com colaboração da Polícia Militar Ambiental e do Ibama no município de Rio do Sul, realizaram este mês ação de fiscalização para repre-ender a caça no entorno da Flona.

Durante o dia foram feitas trilhas no interior da uni-dade. Em barreira realizada à noite, foram apreendi-das duas espingardas calibre 28 e grande quantida-de de munição e detidas três pessoas que portavam esses apetrechos.

O coordenador da operação, Homero Salazar Filho, destaca a importância da apreensão, pois são reti-radas de circulação armas de fogo e munições que podem matar animais silvestres. Outro resultado im-portante da ação é a identificação desses caçadores, que deixam de ser anônimos e primários perante a lei, além de demonstrar a firme disposição da equipe em combater o crime de caça.

O chefe-substituto da Flona, Flávio Zanchetti, afirma que a fiscalização e repressão a esse tipo de ilícito será ampliada e que estão sendo feitas articulações junto a órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal para intensificar o monitoramento e eliminar quadrilhas que cometem esse crime, geral-mente disfarçado de esporte ou aventura, praticado na região, além de outros crimes a ele associados, como o tráfico de armas e munições. Outras ope-rações de fiscalização já estão previstas tanto para a Flona Ibirama quanto para o Parna Serra do Itajaí, incrementando assim a integração e multiplicando o potencial de fiscalização nas unidades de conserva-ção próximas.

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Ação fiscalizatória repreende caça no entorno da Flona Ibirama

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Floresta Nacional de Ritápolis inaugura ciclovia

Aproveitando as comemorações da Semana do Meio Ambiente, a Floresta Nacional de Ritápolis (MG) inaugurou, este mês, com passeio ciclístico, a CicloVerde, ciclovia que promete um novo conceito de vida, lazer e saúde a partir da construção de uma trilha – Trilha da Cava, com percurso de 9 km – que interliga a Flona ao município sede.

O projeto de criação da CicloVerde surgiu no início deste ano e é criação do ICMBio junto à Associação Regional de Proteção Ambiental de São João del Rei. “Pensamos em uma maneira de valorizar o trecho que liga a unidade até a cidade e influenciar as pes-soas a terem mais contato com a natureza. Traba-lhamos na demarcação do território e a partir daí

funcionará a trilha”, afirmou o chefe da Flona, Fábio Luis Velloso de Mello.

Segundo Fábio, o Instituto estuda a possibilidade de futuramente construir outros trechos interligando a Flona a São João del Rei e outras cidades vizinhas. “Vamos tentar realizar a Trilha da Família, que será um percurso mais tranquilo, por onde pessoas que ainda não estão acostumadas com essa atividade possam passar também. Além disso, vamos tentar elaborar uma trilha que liga a Floresta Nacional de Ritápolis ao município de Coronel Xavier Chaves, em percurso também de 9 km. Quem sabe, futuramen-te, não façamos o mesmo também até Resende Cos-ta”, destacou.

Ciclovia com percurso de 9 km

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A equipe do Parque Nacional da Serra das Lontras (BA) realizou este mês a primeira de uma série de reuniões para divulgação da unidade. Elas foram planejadas para serem executadas nos próximos meses junto aos moradores da região do parque e órgãos locais envolvidos com sua gestão.

A reunião aconteceu na Câmara de Vereadores do município de Arataca, localidade onde a criação da UC encontrou maior resistência por parte da popu-lação local. Estiveram presentes cerca de 70 pessoas, incluindo moradores que residem no interior da UC – em especial das regiões das serras das Lontras, do Mangue e da Aboboeira –, além de políticos locais e representantes de órgãos públicos, sindicatos e asso-ciações que atuam no município. A reunião contou com a colaboração de analistas do RVS Una e da Flo-na Contendas do Sincorá, ambas UCs na Bahia, além dos três analistas que integram a equipe do parque.

Durante o encontro foram apresentados os objeti-vos da UC e prestados esclarecimentos sobre diver-sos temas, como regularização fundiária, limites da unidade e direitos dos proprietários que residem no interior do parque. Em debate com os participan-tes, foram expostas as fragilidades do processo de criação do Parna e as dificuldades encontradas pelos produtores locais frente às incertezas causadas pela criação da unidade.

Na oportunidade foram também iniciadas as ativi-dades de mobilização para a formação do conselho

consultivo, com breve explanação sobre a importân-cia da instância como canal efetivo de diálogo entre a UC e os diversos parceiros envolvidos com a sua gestão. O processo de formalização do conselho e o mapeamento de alguns atores que participarão desse processo também foram explicados.

A segunda reunião ocorrerá na próxima semana, na Comunidade Família Unida, na zona de amor-tecimento da UC. Ela atenderá principalmente mo-radores das regiões da Serra dos Quatis e Ribeirão da Caveira, na região nordeste do parque. A equipe planeja realizar mais cinco reuniões de divulgação e sensibilização até o mês de outubro.

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Parna Serra das Lontras organiza reunião com moradores da região

Encontro na Câmara de Vereadores é a primeira de uma série

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deles nos paredões conhecidos como Serra Branca e três na Toca Velha, no momento da saída das aves dos dormitórios pela manhã entre 5h30 e 6h30 e à tarde quando retornam das áreas de alimentação.

A atividade contou com a participação de técnicos da Fundação Biodiversitas, ECO Conservation, Lear’s Foundation, Prefeitura de Jeremoabo, do Zoológico de Salvador e de estudantes de graduação e pós-graduação da UNEB e UFBA, além de voluntários, todos parceiros do Plano de Ação Nacional para Conservação da Arara-Azul-de-Lear.

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sobre a dinâmica populacional e o uso sazonal dos dormitórios atualmente conhecidos e utilizados pela espécie. Buscas de populações remanescentes ou de outras localidades utilizadas para dormitório tam-bém têm sido realizadas, com base em dados dis-poníveis sobre distribuição histórica e requerimentos de hábitat.

Atualmente a população de araras-azuis-de-lear do Raso da Catarina é estimada em aproximadamen-te 1.200 indivíduos, distribuídos em seis municípios do nordeste baiano, em uma área de 8 mil km². As contagens são realizadas em dez pontos, sendo sete

Entre os dias 13 e 16 de junho, o Cemave realizou as primeiras contagens da população de araras-azuis-de-lear no Raso da Catarina, na Bahia. Os resultados preliminares apontam um aumento populacional, que será confirmado após a segunda etapa do mo-nitoramento populacional prevista para ser realizada em novembro deste ano.

Os censos fazem parte do projeto de monitoramen-to populacional que visa uma maior compreensão

Cemave realiza primeira etapa do censo da arara-azul-de-lear

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Livro sobre Atol lançado nesta semana

Foi lançado nesta quarta-feira (27), em Natal (RN), o livro “Atol das Rocas 3º51´S e 33º40´W”. A pu-blicação traz informações e fotos inéditas do único atol do Atlântico Sul Ocidental, protegido como re-serva biológica marinha pelo Instituto Chico Men-des. Aberto ao público, o evento ocorreu na Livraria Saraiva, no Midway Mall.

A chefe da Rebio Atol das Rocas, Maurizelia de Brito Silva, a Zelinha, disse que o livro contribui para a preservação do atol e de sua biodiversidade. Segun-do ela, a publicação, que tem acabamento de alta qualidade, foi produzido pelas fotógrafas Martha Granville e Zaira Matheus, com a coordenação de Alice Grosmann. A edição ficou por conta da editora BEI e tem o apoio do Santander e do Semeia.

“Além de trazer imagens belíssimas do Atol das Ro-cas, o livro contém informações importantes, tanto

para os iniciados nas questões ambientais, como, e principalmente, para os leigos, que ainda não sabem da variedade de vida existente no atol. Portanto, é uma publicação que interessa a todos. A gente só preserva o que conhece”, diz Zelinha.

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Parque do Iguaçu promove Operação Urutau

Quatro pessoas detidas por posse e fabricação ile-gal de armas de fogo, 27 armas e 215 munições de vários calibres apreendidas, uma oficina clandes-tina de fabricação e conserto de armas eliminada e a destruição de dois acampamentos de caça e de 13 barcos, utilizados por caçadores, pescadores e ex-tratores ilegais de palmitos. Esse foi o resultado da Operação Urutau, promovida este mês pelo Instituto Chico Mendes para combater crimes ambientais no Parque Nacional do Iguaçu e na região do entorno, na fronteira com a Argentina.

A força tarefa foi formada por policiais federais e militares e fiscais do ICMBio. Começou a atuar com a expedição de cinco mandados de busca e apreensão no município paranaense de Capitão Leônidas Marques. Na ocasião, foi feita a prisão

em flagrante de duas pessoas pela posse de armas e munições empregadas em caçadas clandestinas no interior do parque.

No mesmo dia foi desbaratada em Capanema ofi-cina clandestina que consertava, adulterava e fabri-cava armas e munições empregadas em caçadas no parque nacional. No local, foram presas duas pesso-as. Com elas, foram apreendidas 25 armas, grande quantidade de munições, ferramentas para fabrica-ção e conserto de armas e recarga de munições.

A operação seguiu até o dia 16 com ações de patru-lhamento no Rio Iguaçu, na fronteira com a Argen-tina e no interior do Parna, na região que abrange os municípios de Santa Lúcia, Capitão Leônidas Mar-ques e Capanema, no sudoeste do Paraná.

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Operações de fiscalização nas Ilhas Cagarras

O Monumento Natural das Ilhas Cagarras (RJ) passa agora a contar com um reforço nas suas operações de fiscalização, que começaram a ser desenvolvi-das em parceria com a Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais - Cicca, do Gover-no do Estado do Rio de Janeiro. A parceria propicia melhoria às ações que vinham sendo realizadas pelo Instituto Chico Mendes por proporcionar uma logís-tica adequada por meio da disponibilização de uma lancha (SEAP 28) e um bote inflável e do acompa-nhamento da equipe do ICMBio pelos agentes da Polícia Ambiental.

A Cicca, sob coordenação do coronel José Maurício Padrone, tem a finalidade de planejar, coordenar e executar ações de combate aos crimes ambientais, integrando os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização ambiental das três esferas de governo, como Ibama, ICMBio, polícias Federal e Estadual, Inea e órgãos municipais.

Até agora as ações de fiscalização realizadas tiveram como alvo principal a desmobilização de acampa-mentos ilegais de pesca no interior da Ilha Compri-da, retirada de petrechos de pesca fixados ao longo de todo costão rochoso e o combate à pesca ilegal no arquipélago. Para dar início às ações, foi elabo-rado ainda folheto educativo para ser utilizado na abordagem de embarcações que estejam praticando atividades na UC ou em seu entorno.

As ações têm sido realizadas com apoio de outras UCs da região, como a APA Guapimirim, Esec Guanabara

e o Parna Tijuca, que têm participado por meio de seus agentes de fiscalização. Monitores de campo do parque também têm contribuído com as operações, ajudando no trabalho de campo terrestre.

A ideia é que a proteção do Monumento Natural das Ilhas Cagarras passe a ser realizada por meio de uma rede de parceiros, que com o tempo deve-rão ser integrados às atividades coordenadas pelo ICMBio, visando adequar a estratégia a cada obje-tivo de fiscalização.

"A proteção ao Monumento Natural das Ilhas Ca-garras ainda precisa ser consolidada com ações edu-cativas e de divulgação da unidade de conservação para a sociedade e também aos seus usuários, mas as ações de fiscalização já começam a garantir a presença institucional e a minimização de atividades ilegais", ressalta Fabiana Bicudo, chefe da UC.

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Tupinambás é tema de concurso fotográfico

A Estação Ecológica Tupinambás foi tema de con-curso fotográfico realizado em parceria com a Es-cola Estadual Prof.ª Maria José da Penha Frúgoli, do município de São Sebastião, estado de São Paulo. O concurso é parte de uma parceria realizada entre a Esec – localizada em dois conjuntos de ilhas do lito-ral norte do estado – e a escola para realização de atividades de educação ambiental.

O concurso fotográfico foi dividido nas categorias alunos e professores. Todos puderam participar e os seis melhores alunos e os quatro melhores profes-sores classificados foram premiados com uma visita monitorada ao Arquipélago dos Alcatrazes. A foto-grafia classificada em primeiro lugar na categoria alunos foi a de David Spínola, do 3º B, do Ensino Médio. A fotografia mostra a Ilha dos Alcatrazes diante do pôr do sol.

Segundo Gerhard Kempkes, chefe-substituto da UC, a parceria “vai ao encontro do desejo e da necessidade da sociedade atual, cada vez mais preocupada com a preservação do meio ambiente”. Já Kelen Leite, chefe da estação ecológica, acredita que “os concursos e as visitas monitoradas sejam uma maneira eficaz de sensi-bilização para a necessidade de conservação do Arqui-pélago dos Alcatrazes e de divulgação da importância da unidade, além de aproximar a sociedade da Esec Tupinambás, contribuindo para que a mesma seja re-conhecida e reforçada como patrimônio natural local”.

O objetivo da parceria é conscientizar alunos, pro-fessores e sociedade dos bairros adjacentes à escola sobre a importância da preservação da natureza. Outro resultado da parceria foi a promoção da 1ª Mostra Cultural, com vários trabalhos desenvolvidos pelos 680 alunos da escola, todos do Ensino Médio, orientados por cerca de 55 professores.

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Filhote de peixe-boi do CMA ganha nome após campanha no Facebook

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA realizou entre os dias 14 e 22 de junho uma campanha nacional para es-colha do nome do novo filhote de peixe-boi do cen-tro, sediado em Itamaracá (PE).

A iniciativa, realizada por meio da página oficial do ICMBio no Facebook, registrou mais de 100 comen-tários com sugestões de nomes para o animal, que nasceu há pouco mais de dois meses da fêmea Xuxa – que vive no CMA após ter sido encontrada enca-lhada ainda filhote no município de Beberibe (CE), em 1987, e passado cinco anos de reabilitação na Escola Superior de Agronomia de Mossoró (RN).

O vencedor da campanha, que ganhou um kit exclusi-vo do CMA – incluindo camiseta, peixe-boi de pelúcia e livros de pesquisadores do centro, entre outros brindes – foi Andersonn Magalhães, que sugeriu que o filhote se chamasse Luiz Gonzaga. “Foi uma ótima sugestão, porque casa perfeitamente com as homenagens ao centenário de Luiz Gonzaga, que têm ocorrido neste ano, e com o fato de, assim como o músico, o peixe-boi ter nascido no estado de Pernambuco”, destacou Solange Zanoni, analista ambiental do CMA.

O filhote Luiz Gonzaga pesa 30 kg, mede 1,22 m de comprimento e está em boas condições de saúde, mamando e nadando bastante.

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Xuxa e filhote, batizado como Luiz Gonzaga

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Quintais Produtivos em Boca do Acre

Terminou na semana passada a segunda etapa do curso Quintais Produtivos: Uma alternativa econô-mica para as comunidades das UCs de Boca do Acre (AM). Com o tema produção animal, o curso foi mi-nistrado pelo zootecnista, especialista e mestre em Agroecologia, Jorge Alberto Fernandes, entre os dias 11 e 22 de junho. Áreas da produção animal e como consorciá-las à produção vegetal e assim incremen-tar as opções de alimentos no dia a dia dos morado-res foram temas abordados.

O propósito do curso, que teve apoio da nossa Coordenação de Educação Ambiental - Coedu, é levar alternativas produtivas aos moradores das florestas nacionais Mapiá-Inauini e do Purus e da Reserva Extrativista do Arapixi, todas em Boca do Acre, melhorando o aproveitamento das áreas já em uso e reduzindo a abertura de novas áreas. Home Gardens ou Quintais Produtivos é um sis-tema de cultivo consorciado de frutíferas, grãos, raízes, plantas medicinais, produção animal e for-rageiras, que alia geração de trabalho no campo, sustentabilidade econômica e ambiental.

A primeira etapa do curso, Produção Vegetal, que teve apoio da Coedu, do PNUD e Arpa, com aulas teóricas e práticas, foi ministrada em julho de 2011 pelo engenheiro agrícola Pedro Pitombeira, obten-do grande sucesso. Nas aulas teóricas foram abor-dados temas como cooperativismo, associativismo,

administração rural, segurança alimentar, manejo de solo, olericultura (cultura de hortaliças), adubo, compostagem, hortas e parâmetros importantes para a produção. Nas aulas práticas foram postas em prática as teorias abordadas.

Os moradores ficaram satisfeitos com o curso e con-cluíram que as informações adquiridas serão muito úteis em seu cotidiano. Segundo um dos articulado-res do curso, Saulo Gouveia, eventos com foco em Agroecologia são muito importantes para morado-res de unidades de uso sustentável, porque visam a sustentabilidade econômica aliada à conservação ambiental e restauração ecológica. “A participação de crianças, jovens e mulheres no curso foi marcan-te”, destaca Saulo.

Os sistemas agroflorestais constituem uma modalidade antiga de uso da terra, que vem sendo praticada há milhares de anos, em todas as regiões do mundo. Esses sistemas têm sido muito discutidos e pesquisados atualmente, sendo tratados como uma ciência destinada a ajudar o homem do campo a aumentar a sua pro-dutividade e receita, manter a capacidade produtiva de seus solos com manejos adequados, face aos inúmeros problemas advindos com a produção e a degradação ambiental, gerados pelos atuais modelos tecnológicos e econômicos, procurando sempre manter a produção de forma sustentável.

Esses sistemas constituem excelente opção, porque representam uma nova perspectiva de uso da terra, tra-zendo novo enfoque de desenvolvimento rural, consorciando atividades, sem, contudo, diminuir a produção agrícola principal, e até aumentando a produtividade por unidade de área.

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PESSOAS EM FOCO

Terminam hoje as inscrições para o Curso de Apli-cação de Critérios e Categorias UICN na Avaliação da Fauna Brasileira. O objetivo é desenvolver habili-dade e experiência do corpo técnico do ICMBio na categorização do risco de extinção das espécies da fauna brasileira, utilizando o método desenvolvido pela União Internacional para a Conservação da Na-

tureza - UICN e as diretrizes da nossa Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodi-versidade. O curso será realizado na Acadebio, de 13 a 16 de agosto. Informações em www1.icmbio.gov.br/ead/file.php/1/paginas/inscricoes/2012/cur-sos/Curso_de_Aplicacao_de_criterios_e_categorias_UICN_na_avaliacao_da_fauna_brasileira2012.html.

O Instituto Chico Mendes assinou este mês Acor-do de Cooperação Técnica com a Universidade Federal de Roraima - UFRR para adesão do Ins-tituto à Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor - SIASS. A assinatu-ra ocorreu durante a solenidade de inauguração da sede física do SIASS e de adesão de 16 órgãos públicos federais.

As unidades SIASS têm por finalidade a execução de ações de prevenção aos agravos, promoção e acom-panhamento da saúde dos servidores, perícia oficial e assistência, com vistas a garantir a implementação da política de atenção à saúde e segurança do tra-balho do servidor público federal.

Com o acordo, a unidade SIASS atenderá a cerca de 30 servidores das estações ecológicas Maracá, Niquiá e Caracaraí; florestas nacionais Anauá e Ro-raima; e dos parques nacionais Monte Roraima, do Viruá e Serra da Mocidade.

Foram prorrogadas até o dia 6 de julho as inscrições para o Curso sobre Gestão em Mosaicos, organizado pela Divisão de Mosaicos e Corredores Ecológicos, da Diman, com apoio da Coordenação-geral de Gestão

de Pessoas. O período de realização do curso é de 13 a 17 de agosto, na Acadebio. Mais informações e inscrições no ícone Educação Corporativa do Portal de Gestão de Pessoas – www.icmbio.gov.br/cggp.

Inscrições encerram hoje

Novo acordo assinado para adesão a unidade do SIASS

Inscrições prorrogadas

Autoridades presentes ao evento

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CURTASCentro Ambiental

Acontece hoje o lançamento da pe-dra fundamental do Centro Ambien-tal de Tuneiras do Oeste, no Paraná. O local abrigará as sedes da Reser-va Biológica das Perobas, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Tu-rismo e Defesa Civil. O terreno es-pecífico para construção do centro foi fruto da parceria do ICMBio com o município de Tuneiras do Oeste, com foco no desenvolvimento de ações de educação ambiental e tu-rismo. O centro terá auditório e es-paço para exposições.

no Diário Oficial da União desta quar-ta-feira (27) duas portarias de criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural. A RPPN Guanandi fica situada no município de Ilhéus, no estado da Bahia, com área total de 14,70 hecta-res. Já a RPPN Raso do Mandi está situa-da no município de Itaiópolis, em Santa Catarina, e tem área de 54,34 hectares.

Parques nacionais ganham conselho consultivo

Dois conselhos consultivos foram oficia-lizados esta semana com publicação no Diário Oficial da União. As portarias de nº 73 e 75 criam os conselhos dos parques nacionais do Monte Roraima, em Rorai-ma, e do Pico da Neblina, no Amazonas.

Concurso Cultural

O Instituto Semeia está promovendo o concurso cultural “Gestores Dissemina-dores de Conhecimento”, que irá doar, gratuitamente, o livro “Unidades de Conservação no Brasil: o caminho da gestão para resultados” para os gesto-res e ex-gestores de unidades de conser-vação que se inscreverem. O gestor que mais disseminar os conhecimentos con-correrá também a um Ipad 2. O link para participar do concurso cultural é www.semeia.org.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=124:concurso-ges-tores-disseminadores-de-conhecimen-to. Para os não habilitados a participar do concurso cultural, o livro encontra-se a venda no site da editora Rima, no qual poderá também visualizar o sumário da publicação – www.rimaeditora.com.br/.

Mutirão de Voluntários do Parna Tijuca

Neste domingo (1º) o Parque Nacional da Tijuca (RJ) vai realizar seu 88º Mutirão de Voluntários. O local da limpeza será o

Pico da Tijuca, no Setor Floresta da Tijuca. As atividades, que começam às 9h, contemplam fechamento de atalhos, colocação de degraus e dre-nos, instalação de placas de sinaliza-ção, correção e alargamento do leito da trilha, além de recolhimento de lixo e orientação aos visitantes.

Circuito Tela Verde

Foi prorrogado o prazo para envio de vídeos para o 4º Circuito Tela Verde. O novo prazo é 3 de agosto. Mais informações no blog do Cir-cuito Tela Verde – http://telaverde.ambientedigital.org/ – ou no site do MMA – www.mma.gov.br/edu-cacao-ambiental/educomunicacao/circuito-tela-verde.

Artigos científicos de ornitologia

No ICMBio em Foco nº 200, na no-tícia “Chamada para submissão de artigos em ornitologia”, saiu incor-reto o prazo para submissão dos artigos científicos para publicação na revista Ornithologia, do nosso Cemave. O prazo é 30 de julho. As normas para formatação e submis-são dos artigos podem ser encon-tradas no site www.cemave.net/pu-blicacoes/index.php/ornithologia.

ICMBio renova e modifica conselho consultivo de três UCs

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27) três portarias de renovação e mo-dificação de conselhos consultivos de unidades de conservação. A Portaria nº 71 renova o conselho consultivo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, localizado no estado de Goiás. Outras duas, de nº 72 e 74, modificam o conse-lho consultivo da Floresta Nacional de Altamira, localizada no estado do Pará, e do Parque Nacional da Tijuca, no estado do Rio de Janei-ro, respectivamente.

Instituto cria mais duas RPPNs

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Esta imagem da Corallus caninus foi captada pela analista ambiental Carla Cristina de Castro Guaitanele, da Coordenação de Criação de Unidades de Conservação, na Estação Ecológica Rio Acre, em 2006.

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Divisão de Comunicação - DCOM

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

Complexo Administrativo Sudoeste - EQSW 103/104 - Bloco B - Térreo - CEP: 70670-350 - Brasília/DF Fone +55 (61) 3341-9280 [email protected] - www.icmbio.gov.br

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ICMBio em Foco

Revista eletrônica semanal

Editores

Ana Carolina Lobo da Silveira (jornalista) Ivanna Costa BritoLísias de Moura

Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Projeto Gráfico / Diagramação

Danilo Bezerra de Jesus

Revisão

Thaís Alves de Lima

Supervisão Geral

Cláudia Camurça

Colaboraram nesta edição

Antonio Barbosa – Cemave; Bruno Cascardo – Parna Serra das Lontras; Cristina Ávila – Ascom MMA; Elmano Augusto – DCOM; Ernesto Bastos Viveiros de Castro – CGEUP; Fabiana Bicudo – Monumento Natural das Ilhas Cagarras; Fábio de Mello – Flona Ritápolis; Fátima Pires de Almeida Oliveira – CGESP; Fernando Pinto – DCOM; Gerhard Kempkes – Esec Tupinambás; Helena Araújo – Educação Corporativa/CGGP; Homero de Oliveira Salazar Filho – Flona Ibirama; João Carlos Pedreira de Oliveira – DCOM; Mário Sérgio Celski de Oliveira – Parna Serra do Itajaí; Priscila Galvão e Sandra Tavares – DCOM; Saulo Gouveia – Flona Mapiá-InauinÍ; Thaís Alves – DCOM; Victor Souza – Comunicação do ICMBio no Nordeste.