2010-11 anuario _word

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1 Nota de Abertura O livro “A Música Sacra nos Documentos da Igreja” (MSDI), editado pelo Secretariado Nacional de Liturgia, é de uma utilidade magnífica para entendermos a questão da música no culto divino e, sobretudo, a sua rela- ção com a Liturgia. Nada de novo à face da terra! A má utilização da música já em 1903 foi alvo de um sério reparo do “Motu próprio” Tra le sollecitudini (nº 23) do Papa S. Pio X: «Em geral é condenável, como abuso gravíssimo, que nas funções eclesiásticas apareça secundária a Liturgia e como ao serviço da música, quando é certo que a música é simplesmente parte da liturgia e sua humilde serva 1 .» No mesmo documento e para corrigir abusos, o Papa Pio X manda aos Bispos que instituam nas suas dioceses “uma Comissão espe- cial de pessoas verdadeiramente competentes na música sacra à qual (…) confiarão o encargo de vigiar sobre as músicas que se vão executando nas suas igrejas”. (…) Não devem ser apenas “boas músicas”, mas que “sejam sempre bem executadas”. (MSDI 24 pág. 17). Depois deste “Motu próprio”, a Constituição do Concílio Vaticano II Sacrosanctum Concilium (SC), isto é, 60 anos mais tarde (1963), retoma a exigência de dignidade na Liturgia e, a propósito do canto e música, usa expressões como estas: “guarde-se e desenvolva-se com diligência (…), promova-se com empenho (…), dê-se grande importância (…) à formação e prática musical (…). Recomenda-se a fundação, segundo as circuns- tâncias, de Institutos Superiores de Música Sacra”. (cf SC, 114-115). Quatro anos depois (1967), a Instrução Musicam Sacram (MS) supõe que já existam associações de Música Sacra diocesanas, nacionais e inter- nacionais que garantam a formação musical, litúrgica e espiritual dos canto- res e músicos (cf MS 24 e 25) para que as acções litúrgicas decorram com dignidade e perfeição exemplares. Por quê? A resposta é dada pelo nº 5: «A acção litúrgica reveste-se de maior nobreza quando é celebrada com canto: cada um dos ministros desempenha a sua função própria e o povo participa nela. Desta maneira, a oração toma uma forma mais penetrante, o Mistério da Sagrada Litur- gia e o seu carácter hierárquico manifestam-se mais claramente; mediante a união 1 Pio XI, na Constituição Apostólica Divini Cultus, (1928) chama-lhe “serva nobilíssima” (MSDI 4, pág. 23); Pio XII, na Encíclica Musicae Sacrae Disciplina (1955) diz que é “uma quase serva da sagra- da Liturgia” (MSDI 13, pág. 40); o Concílio Vaticano II diz que “o canto sagrado (…) constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene”, exercendo aí “uma função ministerial”. (SC 112 in MSDI pág. 103).

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Nota de Abertura

O livro “A Música Sacra nos Documentos da Igreja” (MSDI), editado pelo Secretariado Nacional de Liturgia, é de uma utilidade magnífica para entendermos a questão da música no culto divino e, sobretudo, a sua rela-ção com a Liturgia.

Nada de novo à face da terra! A má utilização da música já em 1903 foi alvo de um sério reparo do “Motu próprio” Tra le sollecitudini (nº 23) do Papa S. Pio X: «Em geral é condenável, como abuso gravíssimo, que nas funções eclesiásticas apareça secundária a Liturgia e como ao serviço da música, quando é certo que a música é simplesmente parte da liturgia e sua humilde serva1.» No mesmo documento e para corrigir abusos, o Papa Pio X manda aos Bispos que instituam nas suas dioceses “uma Comissão espe-cial de pessoas verdadeiramente competentes na música sacra à qual (…) confiarão o encargo de vigiar sobre as músicas que se vão executando nas suas igrejas”. (…) Não devem ser apenas “boas músicas”, mas que “sejam sempre bem executadas”. (MSDI 24 pág. 17).

Depois deste “Motu próprio”, a Constituição do Concílio Vaticano II Sacrosanctum Concilium (SC), isto é, 60 anos mais tarde (1963), retoma a exigência de dignidade na Liturgia e, a propósito do canto e música, usa expressões como estas: “guarde-se e desenvolva-se com diligência (…), promova-se com empenho (…), dê-se grande importância (…) à formação e prática musical (…). Recomenda-se a fundação, segundo as circuns-tâncias, de Institutos Superiores de Música Sacra”. (cf SC, 114-115). Quatro anos depois (1967), a Instrução Musicam Sacram (MS) supõe que já existam associações de Música Sacra diocesanas, nacionais e inter-nacionais que garantam a formação musical, litúrgica e espiritual dos canto-res e músicos (cf MS 24 e 25) para que as acções litúrgicas decorram com dignidade e perfeição exemplares. Por quê? A resposta é dada pelo nº 5: «A acção litúrgica reveste-se de maior nobreza quando é celebrada com canto: cada um dos ministros desempenha a sua função própria e o povo participa nela. Desta maneira, a oração toma uma forma mais penetrante, o Mistério da Sagrada Litur-gia e o seu carácter hierárquico manifestam-se mais claramente; mediante a união

1 Pio XI, na Constituição Apostólica Divini Cultus, (1928) chama-lhe “serva nobilíssima” (MSDI 4, pág. 23); Pio XII, na Encíclica Musicae Sacrae Disciplina (1955) diz que é “uma quase serva da sagra-da Liturgia” (MSDI 13, pág. 40); o Concílio Vaticano II diz que “o canto sagrado (…) constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene”, exercendo aí “uma função ministerial”. (SC 112 in MSDI pág. 103).

2 das vozes alcança-se mais profunda união dos corações; pela beleza do sagrado,

mais facilmente o espírito se eleva ao invisível; finalmente, toda a celebração prefigura com mais clareza a Liturgia santa da Nova Jerusalém. (…)» De facto, quando se unem Palavra e Música, o misterioso diálogo abre-se à comu-nhão com Deus.

Também por ocasião da bênção da nova sede do Pontifício Instituto de Música Sacra (21.XI.1985), em Roma, João Paulo II lembrou: «A Consti-tuição conciliar sobre a sagrada Liturgia sublinha a dignidade e importância da música na acção litúrgica. Tal dignidade exige no músico da Igreja uma verdadeira e própria vocação. (…) A vocação, pela sua dinâmica interna, tende a transformar-se em adoração (…). A Liturgia, vivida com a partici-pação global da pessoa, seja por isso a preocupação primária no caminho formativo de quantos querem tornar-se músicos a Igreja.» (MSDI 2, pág. 160)

Com este breve apontamento pretendo chamar a atenção para o facto de o Magistério da Igreja lembrar insistentemente a necessidade de dar forma-ção adequada a quem é chamado a exercer o ministério da música sacra. É esta a razão de ser da Escola Diocesana de Música Sacra da diocese de Coimbra, como se pode ver no decreto da sua fundação, na pág. 3. A nossa diocese está, portanto, a seguir as orientações do referido Magistério da Igreja.

Com o presente ano escolar a EDMS completa 20 anos de serviço. Creio que seja motivo de satisfação para toda a diocese. Porém, ao fim de tantos anos, é pertinente a seguinte pergunta: a EDMS estará a cumprir cabalmen-te a sua missão? Que fez até agora? O presente Anuário dá conta de algum trabalho realizado: alunos que concluíram o Curso Geral; alunos que actualmente frequentam a Escola e o programa de estudos, etc... Há, porém, realidades que jamais poderão ser contabilizadas tais como a estima e dedi-cação dos docentes e colaboradores amigos, o esforço generoso dos actuais alunos, a amizade e espírito de família experimentados, o empenho cons-ciente de alguns párocos, o serviço prestado às comunidades paroquiais por antigos alunos, o apoio discreto (material e espiritual) de alguns benfeito-res... São alimentos de que se nutre a EDMS e lhe dão vida. Louvado seja Deus.

Santa Cecília, padroeira dos músicos, interceda por todos aqueles que exercem o ministério da música sacra a fim de que o serviço prestado ao povo de Deus possa contribuir para o seu crescimento na fé e seja um digno “sacrifício de louvor” agradável a Deus.

Coimbra, 22 de Novembro de 2010. O Director da EDMS

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5 RECORDAR É VIVER

O nosso caminhar faz-se passo a passo. Do mesmo modo, as institui-ções que servem as pessoas cumprem a sua missão gradualmente, passo a passo. Importante será que não se desviem do caminho e sejam fiéis aos princípios que as norteiam.

À Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra foi confiado um serviço a prestar às paróquias e comunidades religiosas da diocese. Neste local se registam os passos dados durante o último ano lectivo. Fazem parte da história desta Escola. São pedaços da vida de tantas pessoas que se sen-tem já uma “família”. Professores e Alunos (actuais e antigos). Amigos e Benfeitores. Todos irmanados no mesmo ideal cristão e empenhados na formação de pessoas que desejam expressar dignamente a sua fé na cele-bração dos “santos mistérios”.

Estas notas serão colocadas também na Internet ficando, por isso, como testemunho do nosso propósito de manter a fidelidade ao Magistério da Igreja. O Concílio Vaticano II e as Comissões encarregadas de o pôr em marcha ditaram orientações que não podem ser ignoradas. Para benefício de cada um, de todos e do mundo a que somos enviados. O Reino de Deus crescerá com o esforço de toda a Igreja que, na Liturgia bem celebrada e bem vivida, busca a luz e a força necessárias para viver a comunhão frater-na. Nós fazemos parte dessa Igreja que peregrina também em Coimbra.

Aqui fica, então, um resumo das principais actividades 2009-10.

12 de Setembro de 2009 – Neste dia se realizaram os testes de admis-são dos primeiros 18 novos candidatos, de manhã (às 9:30h) e de tarde (às 15:00h). Posteriormente e até final do mês, vieram mais candidatos que se apresentaram aos mesmos testes, antes de serem integrados como alunos.

Neste ano houve 27 novos candidatos. Foram admitidos 22, vindos de um Instituto Religioso e de paróquias das 4 regiões pastorais, assim distri-buídos:

Da Beira-Mar: Alfarelos (1), Ferreira-a-Nova (1), Montemor-o-Ve-lho (1), Portunhos (1) e Tentúgal (1);

Do Centro: Ameal (2), Carvalho (1), Ceira (1), Friúmes (1), Luso (1), Pampilhosa (1), Penacova (3), Santa Clara (1), São José (1), Santa Maria – Arrifana (1) e do Instituto Amor de Deus, em Coimbra (1);

Do Nordeste: Barril do Alva (1);

Do Sul: Ilha (1) e Mata Mourisca (1).

6 Quatro novos alunos, atendendo às habilitações musicais, foram inse-

ridos no 2º ou no 3º ano. Assim, no presente ano escolar matricularam-se 53 alunos: 18 no 1º Ano, 16 no 2º Ano, 14 no 3º Ano e 5 no 4º Ano.

Além destes ainda se matricularam mais cinco antigos alunos que voluntariamente se inscreveram nas disciplinas de órgão ou técnica vocal.

19 de Setembro – Início do ano escolar. De manhã, houve reunião de professores. De tarde, após um tempo de oração litúrgica na Capela do Seminário, teve lugar a sessão de abertura solene das aulas. Presidiu o director da Escola, Pe Augusto Frade que, após umas breves palavras de saudação a todos os presentes, fez a apresentação do Corpo Docente e tam-bém do sr. José Rosa que vem do Sobral de Mortágua para colaborar nos serviços de tesouraria. Este pormenor interessava sobretudo aos alunos que pela primeira vez frequentavam a Escola.

Terminada esta primeira parte, foi dada a palavra ao professor de Téc-nica Vocal, Dr Luís Filipe Alvarez Toscano, que dissertou sobre “A arte e o benefício do canto”. A sua exposição foi publicada integralmente no Anuá-rio de 2009, na pág. 14 e ss.

Como no ano transacto, também neste dia foi entregue o “Prémio de assiduidade – Santa Cecília” – a sete alunos que mantiveram uma presença regular às aulas durante o ano 2008-09: André Ramalhais (de Guia, Pom-bal), António Canais (de Redinha, Pombal), Bárbara Pessoa (de Bom Sucesso, Cantanhede), Helena Pinto (de Friúmes, Penacova), João Pedro Rodrigues (de Pelariga), Manuela Manaia (de Redinha, Pombal), Maria Isabel Cravo (de Santa Clara, Coimbra). Receberam o livro “Cânticos da Assembleia Cristã”, de P. Manuel Luís, edição do SNL, Fátima, 2006.

26 de Setembro – Neste dia não houve aulas. As paróquias de Carva-lho, Friúmes e Penacova, sendo pároco o Rev.do Pe Dr. Rodolfo de Olivei-ra Leite e de onde são naturais 8 alunos, convidaram todos os professores, antigos e actuais alunos para a inauguração do seu ano pastoral. Ao mesmo tempo, no ano sacerdotal proclamado pelo Papa Bento XVI, quiseram dar graças a Deus por meio século de serviço à Igreja diocesana pelo Pe Augus-to Frade, director da EDMS, que, em 15 de Agosto de 2009, havia celebra-do o 50º aniversário de ordenação sacerdotal. Além do povo das três paró-quias, compareceram também pessoas vindas de outras partes da diocese, sobretudo da Ilha, Guia e Mata Mourisca, onde o director da EDMS havia prestado serviço pastoral.

7 A concentração teve lugar em Friúmes. Ali foi celebrada a Santa Mis-

sa, em recinto amplo junto da Capela de Nossa Senhora do Cabo [Boa Via-gem], tendo concelebrado os Rev.dos Padres Rodolfo, pároco, e António Nogueira. O Coro, formado pelos alunos da Escola e os membros dos gru-pos corais das três paróquias, foi dirigido pelo Dr. António Alberto Seiça e acompanhado ao órgão pelo Dr. Paulo Bernardino, ambos professores na EDMS.

18 de Outubro – O Cabido da Sé Catedral de Coimbra convidou a dio-cese para, neste dia, dar graças a Deus pelo 50º aniversário da ordenação sacerdotal do nosso Bispo Dom Albino Cleto, em virtude de não ter sido possível festejá-lo no dia próprio, 15 de Agosto.

Na Sé Nova de Coimbra houve solene Pontifical, com larga participa-ção de representantes de todas as paróquias da diocese e do seu presbitério. Presidiu o sr Bispo Dom Albino que quis associar a si, na mesma celebra-ção, os seis presbíteros diocesanos também ordenados, há 50 anos atrás, no mesmo dia 15 de Agosto. Entre os cerca de 60 elementos do Coro Litúrgico contava-se grande número de antigos e actuais alunos da EDMS. Pela últi-ma vez, o coro da catedral foi dirigido pelo Pe Augusto Frade, dispensado deste serviço para ser incumbido de outra missão pastoral no concelho de Vila Nova de Poiares. A partir desta data, em sua substituição, foi nomeado o sr. Dr. Alberto Seiça.

8 de Dezembro – Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria. Na igreja paroquial de São José, Coimbra, pelas 14:00 horas, o sr. Dr. Rui César do Espírito Santo Vilão e a srª Drª Susana Maria Aires de Sousa celebraram o sacramento do Matrimónio. Presidiu à celebração o director da EDMS à qual ambos estão ligados afectivamente: actualmente, ele é docente de órgão e ela foi aluna da mesma. A srª Drª Susana foi tam-bém membro do Coro Paroquial da igreja de S. José e o sr Dr Rui foi orga-nista da mesma durante vários anos. O Coro animador da celebração era composto por elementos do Coro Paroquial de São José e da Capela Grego-riana Psalterium (de que o sr. Dr Rui é membro fundador), sob a direcção do sr Dr Alberto Seiça, acompanhados ao órgão pelo sr. Dr. Paulo Bernar-dino.

Embora o Espírito Santo já esteja no seu lar, continuemos a invocar as melhores bênçãos de Deus para ambos a fim de realizarem na vida o que prometeram diante do altar e, assim, em unidade e paz sejam sinal constan-te do amor de Cristo à sua Igreja.

8 12 de Dezembro – Realizou-se a primeira audição interna dos alunos

da classe de órgão neste ano lectivo, às 13:15 horas, sem prejuízo do curso normal das aulas.

19 de Dezembro – Último dia lectivo da primeira etapa do ano. Na hora destinada ao Canto Coral, celebrámos as Vésperas do Domingo IV do Advento, como preparação espiritual para a grande solenidade do Natal. Seguiu-se depois um pequeno lanche-convívio preparado pelos alunos e partilhado com os professores que puderam estar presentes.

2 de Janeiro de 2010 – Recomeço das aulas. Devido à proximidade dos festejos da “passagem e início de novo ano civil”, verificou-se uma acentuada ausência de alunos.

Foram inaugurados alguns melhoramentos para apoio, nos intervalos das aulas. Para a aula de Harmonia foi adquirido um novo quadro pautado, de cor branca; no local onde funciona a tesouraria da Escola (à responsabi-lidade do sr José Rosa), está agora também uma máquina de café, muito prática e eficiente, oferecida por uma generosa benfeitora da EDMS; uma estante para exposição de vários artigos comestíveis próprios de um “bar doméstico” e um armário. Esperamos que tudo isto contribua para fomentar um clima de trabalho mais familiar e agradável.

13 de Fevereiro – Houve reunião dos docentes da Escola para uma avaliação intermédia do curso do ano escolar.

20 de Fevereiro – Neste sábado, no início do tempo quaresmal, não houve aulas. O tempo foi ocupado com uma reflexão sobre a Encíclica “Caritas in veritate”, de Bento XVI, orientada pelo pároco de Nª Senhora de Lurdes, Pe Dr Carlos das Neves Delgado. Esta actividade de formação espiritual dos nossos alunos terminou com o solene canto de Vésperas I do Domingo I da Quaresma.

14 de Março – Domingo IV da Quaresma. Houve ordenações na Sé Nova. O Coro da Catedral, que exerce a sua missão, normalmente, nas grandes celebrações presididas pelo Bispo da Diocese, começou a ser diri-gido, desde agora, pelo sr. Dr. António Alberto Seiça. Além dos cantores habituais participaram também alguns actuais e antigos alunos da Escola Diocesana de Música Sacra.

27 de Março – Neste dia se realizou a 2ª audição interna dos alunos da classe de órgão dos professores Dr. Deodoro, Dr. Paulo Bernardino e Dr. Rui Vilão.

9 Terminadas as aulas, alguns alunos foram ainda à Sé Nova para dar

apoio ao grupo coral na celebração presidida pelo sr. Bispo para instituição de ministérios laicais.

10 de Abril – Recomeço das aulas, após as férias de Páscoa.

24 de Abril – Ao aproximar-se o final do ano, a nossa atenção fixou-se também nas actividades do encerramento, em 30 de Maio. Por decisão do senhor Bispo a EDMS deverá marcar a sua presença nesse dia, na Figueira da Foz, nas actividades do assim designado “Dia da Igreja Diocesana”, assumindo particularmente a parte coral da Celebração Eucarística. Para que todas as paróquias pudessem preparar devidamente a sua participação nos cânticos, na hora de Canto Coral fizemos uma gravação em vídeo a fim de se colocar na Internet, na página do Secretariado Diocesano da Educa-ção Cristã (SDEC), ao alcance de todos.

29 de Maio – Neste último dia de aulas, às 14:00 horas, teve lugar a 3ª audição dos alunos da classe de Técnica Vocal, do Prof. Dr. Luís Toscano, da classe de Guitarra Clássica (viola), do Prof. João Rodrigues e da classe de órgão do Prof. Rui Vilão. Houve ainda algumas provas de avaliação. Finalmente, houve algum tempo dedicado à preparação próxima dos alunos para sua integração nas actividades do dia encerramento do ano escolar.

30 de Maio – Domingo da Solenidade da Santíssima Trindade – “Dia da Igreja Diocesana”. Na Figueira da Foz.

No convite à participação neste acontecimento diocesano, o Sr. Bispo dizia: «esta actividade é aberta a todos os baptizados que são a Igreja na nossa diocese e penso de modo especial naqueles que nela se entregam à construção do Reino: catequistas, ministros, cantores, acólitos e outros. (…) Mas de modo especial quero convocar para este encontro os Pais e Padrinhos das crianças que fazem, neste ano, a Primeira Comunhão. Elas vão estar no centro da festa (…). O alcance desta iniciativa: sermos uma Igreja unida em comunhão de fé, de amor e de empenho apostólico. Os tempos que correm pedem-nos este testemunho.»

O programa desenrolou-se do seguinte modo: 10:00 horas – Concentração das crianças no Seminário da Imaculada Con-

ceição e formação de equipas (10 crianças e 2 catequistas). Tiveram a oportunidade de visitar uma exposição com a temática “Vocação e Eucaristia” preparada pelos seminaris-tas de Coimbra e, depois disto, realizar um “jogo de cidade” relacionado com a “Eucaristia – experiência de encontro”.

10 Os alunos da EDMS e as crianças do Coro Infantil de

Penacova (Vox et Communio) encontraram-se, no salão do Seminário, para um ensaio conjunto dos cânticos para a cele-bração da Santa Missa.

10:30 horas – Encontro de todos os adultos no Centro de Arte e Espectácu-los (CAE) com os sr.s Doutor Adriano Vaz Serra e o actor Ruy de Carvalho que deram o seu testemunho subordinado ao tema “como Eu vos amei, deveis amar-vos uns aos outros”.

12:30 horas – Concentração das crianças e adultos nas Abadias. Almoço partilhado. Visita a alguns Expositores. O local destinado à EDMS estava devidamente identificado, sob vigilância do sr. José Rosa; ali se podiam ver algumas fotografias evocando pessoas e momentos diversos vividos ao longo de 19 anos de actividade. Folhetos informativos da finalidade e funciona-mento da Escola foram colocados à disposição dos visitantes. Aos visitantes foi dado ver, em números, um pouco do histo-rial da Escola no que respeita a alunos inscritos, paróquias de origem e alunos finalistas. Esses elementos encontram-se na página 15 e ss deste Anuário.

14:00 horas – Momento de convívio cultural com a participação de grupos de cantares, um rancho infantil e vários cantores, incluindo o Padre João Paulo Vaz.

14:30 horas – Mensagem do nosso Bispo à Igreja Diocesana, seguindo-se um momento de ensaio da assembleia para melhor participa-ção na Eucaristia.

16:00 horas – Celebração da Santa Missa. Presidiu o sr Bispo Dom Albino, tendo concelebrado muitos sacerdotes. O coro dos alunos da EDMS e o Coro Infantil de Penacova, sob a direcção do Padre Augusto Frade, assumiram a proposta dos cânticos; Padre Diamantino Vieira, pároco de Pombal, orientou a assembleia; ao órgão esteve o Prof. Dr. Rui César Vilão, docente de órgão na EDMS. No final, os Catequistas zeladores vocacionais fizeram o seu compromisso e, em seguida, foi dada a palavra ao Padre Augusto Frade que se dirigiu a todos os presentes com este breve discurso:

«A Escola Diocesana de Música Sacra é um serviço diocesano que se destina a preparar pessoas que, nas suas paróquias ou comunidades religio-

11 sas possam orientar de modo digno uma boa participação da Assembleia nas celebrações litúrgicas.

Foi criada principalmente para dar formação espiritual, litúrgica e musical a cantores, salmistas directores de coro e organistas.

Iniciou a sua missão em 12 de Outubro de 1991. Terminará quando o Prelado diocesano entender que já não é necessária ou quando faltarem alunos.

Ao longo destes últimos 19 anos, foi frequentada por 470 alunos dioce-sanos (vindos de 120 paróquias), 33 alunos (de 13 Institutos religiosos e de 1 comunidade monástica) e 15 alunos de outras 7 dioceses (estudantes em Coimbra). Total de 518 alunos. Concluíram o Curso Geral 141 alunos. A sua distribuição pormenorizada, por regiões Pastorais, esteve ao alcance de todos vós, durante a manhã, no local atribuído à EDMS.

Devo reconhecer com muito apreço o esforço empenhado de algumas paróquias, dos srs professores e alunos comprometidos nesta obra diocesa-na, bem com de alguns amigos que a acarinham e apoiam de várias formas.

Hoje a EDMS encerra o seu XIX ano lectivo. A nossa participação nas actividades deste Dia da Igreja Diocesana pretende ser uma demonstração da vontade de servir cada vez melhor as paróquias/comunidades religiosas da Diocese e chamar a atenção de todos para a necessidade de formação específica para este serviço. A beleza das artes, nas quais se inclui a músi-ca, pacifica o espírito humano e encaminha para Deus.

No próximo ano 2010-11 vamos comemorar o XX ano de trabalho con-tínuo. Lembro aos Grupos corais da diocese e Institutos Religiosos que em breve anunciaremos a abertura de novas inscrições. A Escola existe para servir. Se não houver alunos teremos de declarar a falência técnica. (É assim que se diz, não é?!)

Termino chamando os finalistas deste ano a quem será entregue o res-pectivo diploma de conclusão do Curso:

Adriana Isabel Silvestre Batista, de São João do Campo Bárbara Inês Carvalho Pessoa; de Bom Sucesso Diogo Gomes Craveiro, de Outil Marília Susana Duque Bispo, de Torre de Vale de Todos.»

E, depois da entrega dos Diplomas pelo sr. Bispo, sua bênção final e despedida da assembleia, terminou a solene celebração eucarística e a parti-cipação da EDMS nas actividades deste Dia da Igreja Diocesana.

7 de Junho - O Pe Augusto Frade deslocou-se à igreja paroquial de

Corticeiro de Cima, em nome pessoal e como director da EDMS, para par-

12 ticipar nas exéquias do rev.do Pe Manuel de Oliveira, natural de Carape-

lhos- -Mira, onde nasceu em 05.08.1923 e residia há vários anos depois de, por motivos de saúde, ter sido dispensado de responsabilidades paroquiais. . Em todos os lugares por onde passou exerceu a sua missão com fé, ale-gria, dedicação e zelo apostólicos.

Mesmo após a aposentação, o sr. Pe Manuel Oliveira manteve sempre, na medida das suas forças, uma grande disponibilidade para ajudar outros colegas. Como bom amigo da EDMS e a pedido do director da mesma, foi também professor de alguns alunos da classe de órgão, em sua casa, duran-te vários anos. Jamais quis aceitar qualquer retribuição. Nas mãos do direc-tor foi deixando, como oferta para Escola, a gratificação que lhe era devida pelo seu trabalho. O amor à Igreja, o bem dos alunos e a sua vontade de aprender eram motivos suficientes para a sua dedicação.

Faleceu nos H U C, no dia 5 de Junho de 2010, e foi sepultado no dia 7 seguinte. O sr Bispo D. Albino Cleto presidiu à celebração eucarística, tendo concelebrado cerca de 40 sacerdotes. Deus conceda a este “servo bom e fiel” a coroa de glória prometida a todos os que O amam e servem neste mundo de peregrinos.

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A EDMS na Internet - Desde Fevereiro de 2005, a nossa página está alo-jada no sítio da Diocese de Coimbra: www.diocesedecoimbra.pt/EDMS Nessa ocasião, o Director da Escola deixou lá as seguintes notas de abertu-ra:

« Mensagem do Director

Quatro anos depois da aprovação da Constituição conciliar sobre a Liturgia (Sacrosanctum Concilium), que reconhecia a importância da músi-ca, o Papa Paulo VI mandou preparar um documento especial – a Instrução Musicam Sacram (= MS), inteiramente dedicada às questões da música na Liturgia.

Nesta Instrução se recomenda que «entre os fiéis, sejam formados com cuidado especial, no canto sagrado, os membros das associações religio-sas de leigos, de modo a que possam contribuir mais eficazmente para sustentar e promover a participação do povo». Não só o Coro, mas tam-bém o povo deve receber, além da formação no canto, a possível formação litúrgica, «começando logo nos primeiros anos de formação nas escolas elementares». O Grupo Coral, porque desempenha um ministério litúrgico,

13 deve merecer «uma atenção especial». (cf. MS 18 a 24).

Isto não se alcança por acaso! Assim, «Para se conseguir mais facil-mente esta formação, tanto técnica como espiritual, devem prestar a sua colaboração as associações de Música Sacra Diocesanas, nacionais e internacionais, sobretudo aquelas que foram aprovadas e repetidas vezes recomendadas pela Sé Apostólica». (MS 25)

Ora aqui está o motivo da fundação da Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra. Em outro lugar desta página o leitor poderá encontrar o decreto episcopal de criação.

Antes de nós, outras dioceses tomaram a iniciativa, como Braga e Porto; outras vão procurando modo de as estabelecer... Temos recebido pedido de informação e de envio dos nossos programas. A nossa experiência é humil-de, muito condicionada por diversas circunstâncias (distâncias, meio de transporte, estudos e disponibilidade de tempo dos alunos). Não obstante, têm vindo alunos muito interessados e o corpo docente, com muita dedica-ção se esforça por lhes ministrar uma formação séria e adequada ao desem-penho do ministério que são chamados a desempenhar. Com muita simpli-cidade nos dispomos a partilhar esta nossa humilde experiência que vem desde 1992. Estamos no XIV ano de actividade contínua.

Como a tecnologia moderna facilita a comunicação, decidimos criar uma página própria na Internet. Este serviço fica a dever-se à iniciativa e à competência do Dr. Rui César Vilão, professor da classe de órgão na EDMS, que com muito amor e dedicação à causa se empenhou nele.

Deixo-lhe aqui a expressão do meu grato apreço e reconhecimento. Permita Deus que o nosso trabalho pobre e humilde, mas persistente, agora colocado ao alcance de todos, possa estimular os mais carenciados de recursos humanos a lançarem, também eles, os fundamentos de uma tão desejada renovação da música sacra nas nossas comunidades.

Coimbra, 21 de Fevereiro de 2005 O Director da EDMS »

* * *

A verdade é que, ao longo destes anos, a página tem sido visitada por muitíssimas pessoas e bastantes pedem informações.

ECOS DA EDMS – Contas de 2009-10 – Embora possa ser lido na Internet (www.diocesedecoimbra.pt/EDMS), foi enviado em suporte de papel aos actuais alunos e aos antigos que o solicitaram expressamente. Em Setembro de 2010, porém, foi enviado a todos, preparando o terreno para comemorar os 20 anos de vida activa. Eis as contas. Despesas: Fotocópias

14 = € 70,83; correio = € 216,57. Total = € 287,40. Ofertas: € 25 + € 5 +

25. Total = € 55,00. A diferença é de € 232,40. Se lhe juntarmos o saldo negativo do ano passado (€ 17,39) o deficit total ascende a € 249,79. Toda-via, enquanto for possível a Escola manterá este contacto com antigos alu-nos e párocos.

Mealheiro de Santa Cecília – Ainda neste ano houve alguns amigos que partilharam com a Escola algumas das suas economias. No mealheiro entraram € 830,20. Houve necessidade de adquirir um quadro pautado para a aula de Harmonia que importou em € 346,60. Das ofertas entradas houve uma que foi acompanhada de recomendação: “para uma máquina de café”. Custou € 129,90 e ainda sobraram uns trocados. Aqui fica a gratidão de quem aproveita deste presente. Para o ano 2010-11 resta um saldo positivo de € 353,70. Precisamos de adquirir mais um órgão electrónico para atender satisfatoriamente alunos desta classe. Este saldo é mais uma ajuda.

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Ano 2010 – 2011

Colaboradores Directos da EDMS

Da esquerda para a direita:

José da Silva Rosa Enfª Maria Hermínia dos Santos Drª Helena Fernanda Aires Rodrigues Nuno Filipe Martins Fachada Fileno

15

Região Pastoral da Beira-Mar Entre parêntesis indicam-se o número de alunos

que concluíram o Curso Geral Desde o início da sua actividade (12-X-1991) até 15.NOV. 2010:

Alfarelos ...................................................... 01 Arazede ........................................................ 05 Bolho ........................................................... 03 Bom Sucesso ............................................... 01 (1) Cantanhede .................................................. 04 Carapinheira ................................................. 03 Corticeiro de Cima ...................................... 05 (1) Covões (CNT) ............................................... 07 Febres .......................................................... 13 (7) Ferreira-a-Nova ........................................... 01 Figueira da Foz ............................................ 02 (1) Gatões .......................................................... 02 (1) Gesteira ........................................................ 02 (2) Meãs do Campo ........................................... 06 (2) Murtede ........................................................ 01 Outil ............................................................. 01 (1) Portunhos ..................................................... 04 Praia de Mira .............................................. 18 São Caetano ................................................. 06 Seixo (Mira) ................................................. 01 (1) Seixo de Gatões ........................................... 01 Soure ............................................................ 02 Tapeus .......................................................... 01 Tentúgal ....................................................... 17 (5) Tocha ........................................................... 01 Vilamar ........................................................ 05 (1)

* * * * * * *

16

Região Pastoral do Centro

Almalaguês .................................................. 04 Ameal .......................................................... 11 Ançã ............................................................. 03 (1) Antanhol ...................................................... 16 (5) Arzila ........................................................... 03 (3) Assafarge ..................................................... 01 Belide ........................................................... 04 (4) Botão ............................................................ 03 Brasfemes .................................................... 04 (1) Carvalho ...................................................... 01 Casal do Ermio ............................................ 03 Castelo Viegas ............................................. 06 (1) Ceira ............................................................ 13 (2) Cercosa ........................................................ 01 Cernache ...................................................... 04 (3) Condeixa-a-Nova ......................................... 02 Condeixa-a-Velha ........................................ 05 Cortegaça (MRT) ......................................... 01 Ega ............................................................... 05 Eiras ............................................................. 02 (1) Figueira de Lorvão ....................................... 04 Figueiró do Campo ...................................... 02 Foz de Arouce .............................................. 03 (1) Friúmes ........................................................ 03 Granja do Ulmeiro ....................................... 01 Lavegadas .................................................... 01 (1) Lorvão .......................................................... 07 (1) Lousã ........................................................... 04 (2) Luso ............................................................. 06 Miranda do Corvo ........................................ 01 (1) Mortágua ...................................................... 02 (1) Nª Senhora de Lurdes .................................. 01

17 Região Pastoral do Centro (Continuação)

Pala .............................................................. 02 Pampilhosa .................................................. 08 (1) Pedrulha (Reitoria) ...................................... 02 (1) Penacova ...................................................... 06 Pereira do Campo ........................................ 01 Poiares (Arrifana) ........................................ 05 (3) Poiares (S. André) ....................................... 04 (3) Poiares (S. Miguel) ...................................... 01 Ribeira de Frades ......................................... 04 (3) Rio de Vide .................................................. 01 Santa Clara ................................................... 13 (3) Santa Cruz ................................................... 10 (1) Santo António dos Olivais............................ 08 (4) Santo Varão ................................................. 01 São João do Campo ...................................... 05 (3) São José ....................................................... 18 (5) S. Martinho da Cortiça ................................ 02 S. Martinho do Bispo ................................... 20 (6) São Silvestre ................................................ 03 (1) Sé Nova ....................................................... 04 (1) Sé Velha ....................................................... 01 Sebal ............................................................ 01 Semide ......................................................... 05 (3) Seminário Maior de Coimbra ...................... 02 Serpins ......................................................... 03 Sobral (MRT) .............................................. 08 (4) Souselas ....................................................... 08 Taveiro ......................................................... 02 (1) Torre de Vale de Todos ............................... 02 (1) Torre de Vilela ............................................. 11 (5) Torres do Mondego ..................................... 06 Trezói ........................................................... 02 (1) Vila Nova do Ceira ...................................... 01

* * * * * * * *

18

Região Pastoral do Nordeste

Arganil ......................................................... 02

Barril de Alva .............................................. 01

Celavisa ....................................................... 01

Ervedal da Beira .......................................... 01

Fajão ............................................................ 01

Góis .............................................................. 03 (2)

Midões ......................................................... 01 (1)

Oliveira do Mondego ................................... 01 (1)

Pombeiro da Beira ....................................... 02 (1)

S. Martinho da Cortiça ................................ 02

Sarzedo ........................................................ 01 (1)

* * * * * * *

19

Região Pastoral do Sul

Almagreira ................................................... 06 (3)

Alvorge ......................................................... 04 (1)

Chão de Couce ............................................. 04

Espinhal ....................................................... 03 (1)

Guia ............................................................. 03 (1)

Ilha ............................................................... 01

Lagarteira ..................................................... 02

Lamas .......................................................... 05 (1)

Maçãs de D. Maria ....................................... 01 (1)

Mata Mourisca ............................................. 02

Pedrógão Grande ......................................... 03 (1)

Pelariga ........................................................ 04 (4)

Pelmá ........................................................... 01

Penela .......................................................... 02 (1)

Pombalinho .................................................. 04

Rabaçal ........................................................ 01

Redinha ........................................................ 03

Santiago da Guarda ...................................... 01 (1)

Torre Vale de Todos .................................... 02 (1)

Vila Cã ........................................................02 (4)

* * * * * * *

20

Institutos / Ordens Religiosas Entre parêntesis indicam-se o número de alunos

que concluíram o Curso Geral na Escola Diocesana de Música Sacra

Desde o início da sua actividade (12-X-1991) até ao ano 2010-11:

Amor de Deus .............................................. 04 ... (1) Amor de Deus .............................................. 04 ... (1) Bom Pastor .................................................. 03 ... (3) Convento do Louriçal .................................. 02 Cooperadoras da Família ............................. 06 Criaditas dos Pobres .................................... 01 Franciscanas da Div Providência ....................... 01 Franciscanas Missionárias de Maria .................... 01 Jesus-Maria-José .......................................... 03 ... (2) Nª Senhora das Vitórias .................................... 05 Preciosíssimo Sangue .................................. 01 Sagrado Coração de Jesus ........................... 01 Santa Doroteia ............................................. 02 Servas de Maria ........................................... 02 ... (1) Servas do Apostolado .................................. 01 ... (1)

* * * De outras Dioceses:

Angola ......................................................... 01 Aveiro ......................................................... 01 … (1) Cabo Verde ................................................. 08 … (4) Guarda ......................................................... 02 … (1) Lisboa ......................................................... 01 Vila Real ..................................................... 01 … (1)

* * *

21 ANO LECTIVO 2010 / 2011

Este é o 20º ano de actividade consecutiva. Através dos jornais dioce-

sanos (Amigo do Povo e Correio de Coimbra) foi anunciada à diocese a abertura de matrículas para o novo ano. Também alguma documentação foi enviada às paróquias através dos respectivos párocos e de alguns directores de coros paroquiais.

Inscreveram-se 23 candidatos. Após os testes de admissão, no dia 18 de Setembro e de outros que vieram mais tarde, foram aprovados 20 candida-tos provenientes das seguintes paróquias:

Da Beira-Mar: Cantanhede (4), Figueira da Foz (1)

Do Centro: Antanhol (3), Figueira de Lorvão (1), Friúmes (1), Lorvão (1), Poiares - S.to André (1), Santo António dos Olivais (3), São João do Campo (1), Sé Nova (1), Seminário Maior de Coimbra (2).

Do Nordeste, neste ano, não veio qualquer candidato.

Do Sul: Alvorge (1).

Três novos alunos, atendendo às suas habilitações musicais, foram incluí-dos no 2º e no 3º ano. Trinta e três dos alunos de 2009-10 renovaram a matrícula. Também dois antigos alunos retomaram o Curso Geral que haviam interrompido uns anos atrás. Em conclusão, neste ano matricula-ram-se 55 alunos: 18 no 1º Ano, 12 no 2º Ano, 14 no 3º Ano e 11 no 4º Ano.

Alunos admitidos

em 18 de Setembro

no ano lectivo

2010-2011

22 Posteriormente, também pediram a sua matrícula na classe de pia-

no/órgão estes dois irmãos que concluíram o Curso Geral em 2008-09: João Pedro Cardoso Rodrigues (2008-09)............... ★ 11 de Março Rua do Canto .................................................................... � 966 852 770 Água Travessa ......................................................... � [email protected] 3105-279 PELARIGA Tiago Alexandre C. Rodrigues (2008-09) ............. ★ 18 de Junho Rua do Canto, 10 ...............................................................� 236 217 897 Água Travessa .................................................................. � 912 893 389 3105-279 PELARIGA ................ � [email protected] A abertura do ano escolar realizou-se no dia 25 de Setembro de 2010.

Após uma pequena Celebração Litúrgica, o Director da Escola lembrou, sobretudo aos novos alunos, a finalidade desta Escola Diocesana, que foi criada em ordem à formação dos agentes pastorais na área da Liturgia; depois salientou algumas novidades: o sr. Pe Dr Manuel Carvalheiro Dias retomou a leccionação da cadeira de Canto Litúrgico ao I e II anos e o pro-fessor de Técnica Vocal, Dr Luís Toscano, é substituído pela srª Drª Nélia Cristina Correia Gonçalves que foi aluna desta Escola Diocesana.

Seguidamente, a srª Professora Drª Cristina Faria falou com muito interesse da valiosa intervenção do seu tio paterno, Cónego Dr. Manuel Faria, da diocese de Braga, na renovação do Canto Litúrgico em Portugal. (Ver pág. 23 deste Anuário).

Alunos da EDMS no ano 2010-2011

23 Alocução de abertura do ano lectivo 2010-11

25 de Setembro de 2010 Neste ano foram pedidas umas palavras de abertura à srª Drª Cristina

Faria, professora de Educação Musical (II e III Anos) na EDMS que falou com muito interesse de alguns aspectos da renovação da música sacra no nosso País. Agradecemos a gentileza de nos facultar a sua comunicação que transcrevemos na íntegra.

Na Sala nº 7 (“dos Azulejos”)

Ex.mos Colegas Caros Alunos Entendeu o Senhor Director da Escola Diocesana de Música Sacra que

me deveria dar a honra de proferir esta pequena mensagem na abertura de um ano lectivo que tem a relevância de ser aquele em que esta Escola cele-bra o seu 20.º aniversário. Pediu-me, também, que falasse do papel de Manuel Faria na renovação da Música Litúrgica em Portugal.

Embora não me ache merecedora de tal prémio, a minha amizade e o respeito que nutro pela missão desta Escola não me deixaram recusar.

Assim, comecemos por falar de Manuel Faria.

24 Manuel Faria nasceu em São Miguel de Ceide, em 18 de Novembro

de 1916 e faleceu no Porto, a 3de Julho de 1983 e pode considerar-se um dos compositores portugueses mais importantes do nosso século XX.

Oriundo de uma família humilde, dedicou a sua vida ao Sacerdócio e à Música, como se pode perceber pelas palavras de seu irmão Francisco, o seu maior confidente:

«… o que mais deve salientar-se é a sua permanente fidelidade ao espí-rito – ao seu próprio espírito forte, elemento actuante duma personalidade que, mesmo nas crises mais profundas […] sempre se aguentou como uma rocha firme. Só que aquele espírito foi cimentado em duas colunas firmes – a alma do povo e a fé na Igreja de Jesus Cristo – e moldado por dois amo-res – o amor à sua terra e aos seus e o amor a Deus.»

Os primeiros ensinamentos musicais, recebeu-os Manuel Faria nos seminários arquidiocesanos de Braga, onde ingressou em 1927. No final do curso teológico, o desejo e talento levaram-no ao Pontificio Istituto di Musica Sacra de Roma (1939), tendo-se licenciado em Canto Gregoriano e Composição em 1943 e obtido, um ano mais tarde, o grau de Magisterio em Composição Sacra, com a classificação Summa cum laude probatus.

Regressado a Portugal, iniciou o seu trabalho pedagógico-musical nos seminários de Braga e a luta pela renovação da Música Litúrgica, baseada nos princípios da Instrução Musicam Sacram. Esta preocupação permanen-te pela qualidade da Música Litúrgica transparece de grande parte da sua obra ensaísta.

Embora esta sua cruzada pela renovação da música litúrgica se tenha iniciado directamente com as pessoas com quem convivia durante os perío-dos em que percorria o norte do País, pregando, ensaiando e deixando, nos vários locais por onde passava, novas música e novos seguidores, a sua luta tornou-se mais evidente através da Nova Revista de Música Sacra, fundada por si em 1971. No Edital de abertura do primeiro número, escrevia:

«É evidente por toda a parte a procura afanosa de “nova música” para a “nova liturgia”.

Pululam por todo o lado colecções de fichas policopiadas pelos novos meios à mão de toda a gente, com melodias para os novos textos em verná-culo.

Como a qualidade raras vezes (se alguma, por ventura…) condiz com a quantidade, não admira que muitos pastores, sobretudo se dotados de alguma educação musical, começassem a duvidar e hesitar no emprego e admissão no templo do que se lhes vem propinando por este novo fenóme-no da nossa “sociedade de consumo” e a pedir contínua e insistentemente aos responsáveis a composição de trechos em que pudessem depositar

25 confiança.

Já na “I Semana Bracarense de Música Sacra” celebrada em 1967 se chegara à conclusão de que a maior parte das melodias do género publi-cadas em Portugal não estavam de harmonia com a vontade da Igreja. Mas o panorama da Música Sacra no país achou-se ainda muito pior na “II Semana” de Outubro passado […], em vista da invasão de música pro-fana do género ligeiro que acaba de forçar as portas das igrejas por esse país além. Eis porque se considerou urgente a fundação de uma revista mais ou menos periódica, que fornecesse aos bem intencionados o pábulo musical de qualidade pelo menos suficiente para que o “povo de Deus” possa louvar ao Senhor “em beleza (S. Pio X) e “elevar o espírito ao invi-sível (Instr. Musicam Sacram).»

E continua, mais adiante, explicando quais os critérios que deverão pre-sidir à escolha da música a ser publicada na mesma Revista:

«A fim de evitar polémicas inúteis e experiências menos consentâneas com a recente “III Instructio”, procuraremos cingir-nos à vontade da Igre-ja expressa na Constituição Conciliar para a Sagrada Liturgia mais clara e concretamente explicada pela “Instrução Musicam Sacram”, n.º 4: a)”Entende-se por Música Sacra aquela que, criada para o culto divi-no, possui as qualidades de santidade e perfeição da forma.

b) Com o nome de Música Sacra designam-se aqui: o canto gregoria-no, a polifonia sagrada antiga e moderna nos seus vários géneros, a músi-ca sagrada para órgão e outros instrumentos admitidos, e o canto popular, litúrgico e religioso.»

Como se pode depreender, para Manuel Faria, e de acordo com os pre-ceitos da Igreja, o que estava em causa para a renovação da música litúrgica em Portugal era não só o estilo de música mas também a qualidade musical das composições. Escrevia ele, em 1958, num texto intitulado O «Motu Proprio» de S. Pio X e a Música Moderna, separata da Revista Theologica:

«Beleza e verdade são conversíveis, e a música da Igreja que não seja sacra não peca somente contra a religião, peca também contra a estética e contra a arte».

Não raras vezes, reagia até com alguma violência quando percebia a desvirtuação da música utilizada na Liturgia. Dizia ele numa conferência proferida na Semana de Liturgia, em Braga, em Setembro de 1981: «A Liturgia da Missa é a mais alta, a mais transcendente, a mais sublime e, por via disso, aquela em que a Igreja é mais apurada, mais amorosa e mais exigente... [Daí que] para o Santo Sacrifício da Missa, a melhor música – a mais santa, a mais bela, a mais genial, a mais sublime e a mais bem canta-da que possa ser... Mas parece-vos, irmãos, que o que temos de melhor (...)

26 é o refugo rejeitado pelo próprio mundo profano, como são essas can-

çonetas ao divino, regougadas por vozes agrestes e descuidosas, com acompanhamento de instrumentos arranhados por dedos ineptos, cuja miséria se mede pela presunção ridícula de jovens dignos de melhor sor-te?»

Escrevia, ainda, em 1977, em texto intitulado O Pensamento da Igreja a Respeito da sua Música:

«[…] não podemos consentir que penetrem na Igreja músicas ou cânti-cos de sabor profano, como os decalcados na chamada música rítmica ou motriz (como lhe chama Ansermet) própria para bailar mas não para rezar. Muito menos podemos ceder à inovação do neo-paganismo que, insidiosamente, se procura infiltrar no culto através dos instrumentos característicos das manifestações mais materialistas e sensuais da nossa sociedade, como são os conjuntos de jazz ou afins ou até mesmo as guitar-ras baladeiras das sessões de “canto livre” que, quer queiramos quer não, como já profeticamente avisava S. João Crisóstomo, trazem consigo todas essas conotações, a que se não podem furtar nem a nossa memória, nem a nossa imaginação.

Perante a miséria de música que vergonhosamente invade em avassa-ladoras ondas de lama os templos da Igreja portuguesa, não se há-de poder dizer que nem uma só voz se levantou, mesmo que destinada a “cla-mar no deserto”.»

Vozes levantar-se-ão para dizer: “Sim, mas Manuel Faria já viveu no século passado, as suas ideias estarão, já, desactualizadas… Tem um pen-samento conservador!...”

Atendamos, então, nalgumas considerações baseadas em estudos cientí- ficos actuais:

Desde a Antiguidade que o Homem tem tentado perceber as relações que o ser humano estabelece com a Música. Todos os grandes pensadores e estetas são unânimes em referir a força e eficácia com que a música provo-ca emoções no Homem. Hoje, continuamos a reconhecer provas da força incomum da música sobre a psique humana, tanto do indivíduo como das massas.

Segundo Fernandes, «a música possui um poder que ultrapassa os níveis de escuta e oralidade e na actual era comunicacional a linguagem musical não só participa das emoções e sentimentos do ser humano, mas possui todo um sistema de significação rítmico-melódico, além de uma considerável força narrativa que pode influenciar o público ouvinte-receptor.»

27 Embora referida já em escritos ancestrais, a forma como a música

interfere com as emoções humanas tem vindo a ser estudada com bastante interesse nas últimas décadas, com base em princípios filosóficos, biológi-cos, psicológicos, sociológicos e terapêuticos.

As “emoções musicais” são discutidas por alguns investigadores, que sugerem poder considerar-se dois grupos neste tipo de emoções: aquelas que têm que ver com o valor estético-musical e as que são induzidas pela música sem que haja ligação directa com aquele. No entanto, os autores consideram que estas duas classes de emoções não são independentes, sen-do necessário que, para a compreensão dos aspectos psicológicos da música e das emoções se consiga fazer a ligação entre as duas.

É consensual que a função principal da emoção é conduzir o comporta-mento, nomeadamente o comportamento social.

Juslin e Sloboda (2001) baseiam-se no trabalho empírico de Waterman para avançarem com a teoria de que existe uma separação entre o meca-nismo que determina a intensidade da influência da música nas reacções, predominantemente dominado pelas características estruturais da música (intrinsic emotion), e aquele que define o conteúdo emocional, mais deter-minado pelos factores contextuais, incluindo memórias, associações e prio-ridades de quem está a ouvir a música (extrinsic emotion).

Em relação ao primeiro tipo, são apontadas como características estrutu-rais musicais que se encontram associadas às manifestações comportamen-tais da emoção: síncopas, alterações inarmónicas, “appoggiaturas” melódi-cas e outras estruturas que têm em comum possuírem uma relação íntima com a criação, manutenção, confirmação ou interrupção das expectativas musicais. Também variações na intensidade, modo, frequência, ritmo, tem-po e textura influenciam, cada um por si, a resposta emotiva à música.

Em relação ao segundo tipo, os investigadores referem que as emoções musicais são melhor e mais rapidamente percebidas por membros de uma mesma cultura, o que vem ao encontro do que foi indicado por Sloboda como extrinsic emotion. Sobre este assunto, Becker (2001) defende, numa visão antropológica, que a própria emoção é uma construção cultural, admi-tindo que através de padrões contínuos de interacção social, o ser humano desenvolve padrões específicos de reacção e expressão emocional perante os episódios da vida quotidiana. Neste sentido, as emoções relacionadas com a música são culturalmente embebidas e socialmente construídas e podem ser vistas como produto de um indivíduo dentro de uma comunida-de à qual pertence. Os eventos musicais instalam um domínio de coordena-ção emocional que envolve todos os indivíduos presentes.

Eis, então, porque continua a ser tão importante a escolha criteriosa de

28 cada música para cada situação. Se queremos, em determinado momen-

to, levar as pessoas de uma comunidade a uma atitude reflexiva, concentra-da, de comunhão com os outros, não podemos escolher músicas que tenham um efeito contrário na indução deste tipo de comportamento.

Parcival Módulo, coordenador de um Bacharelato em Música Sacra, brasileiro, afirma que a música tem, pelo menos, dois papéis muito impor-tantes no culto: o de impressão e o de expressão. A impressão tem que ver com a criação de um ambiente próprio, uma atmosfera que influencia o comportamento emotivo do ser humano; esta impressão está condicionada pelo ritmo, melodia e harmonia específicos de cada obra musical. A expres-são está ligada à forma como cantamos os textos; a música só consegue passar a mensagem do texto quando está em sintonia com ele. Este é o papel mais importante da música no culto: expressar o sentido do texto através da música.

Pode considerar-se que, para Manuel Faria, este aspecto era primacial pelo que uma das características principais do seu estilo é, exactamente, a existência de uma ligação tão íntima entre a música e o texto que, muitas vezes, levou a que nativos de outras línguas conseguissem perceber o senti-do da mensagem sem reconhecerem as palavras que estavam a ser cantadas.

E, por já ir longa esta minha verborreia, não quero maçar-vos mais, lembrando só, novamente, o lema tão querido de Manuel Faria e que se encontra expresso na “ Instução Musicam Sacram: “Entende-se por Música Sacra aquela que, criada para o culto divino, possui as qualidades de san-tidade e perfeição da forma.”

Termino com uma citação da Epístola de São Paulo aos Efésios: Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai

de todo o coração os louvores do Senhor. (Efésios, 5:19) Acrescento somente: com alegria, bom senso e muita arte.

Desejo a todos um bom ano de trabalho e agradeço a atenção e a paciência que tiveram a ouvir-me.» ❑ _________________________ Referências bibliográficas:

BECKER, J. (2001). Anthropological Perspectives on Music and Emotion. Music and

Emotion: theory and research. New York: Oxford, 135-160 FERNANDES, M.C. (2006) – Comunicação, Semiótica e Música: relações e reflexões.

XI Simpósio de Ciências da Comunicação na Região Sudoeste. São Paulo: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

JUSLIN, P.; SLOBODA, J.A. (2001). Psychological Perspectives on Music and Emotion. Music and Emotion: theory and research. New York: Oxford, 71-104

29

O órgão da EDMS

Foi construído na oficina da firma Hofbauer, Göttingen, Alemanha, no ano 1980. A compra foi feita, via internet, em simultâneo com a do órgão de Ançã, por intermédio

do rev.do P.e Dr. Pedro Miranda que se encarregou dos contactos. Os trabalhos de montagem, no Salão de S. Tomás (Seminário de Coimbra) começaram

em 05-XII-2003 e terminaram em 23-I-2004. A harmonização e afinação dos tubos sofreu um retoque final em 6-III-2004. Em 16-IV-2004, houve um Concerto experimental de órgão e violino, integrado nas

comemorações de Carlos Seixas (1704-1742) promovidas pelo Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, com a intervenção dos organistas Paulo Bernardino e Rui César Vilão, professores na EDMS, e da violinista Maria João Silva, do Porto.

A inauguração oficial teve lugar em 22-V-2004, último dia do ano escolar. O programa constou da bênção do órgão pelo Sr. Bispo Dom Albino Cleto, actuação do Coro dos alunos e um pequeno recital de órgão pelo Prof. Paulo Bernardino.

Sobre a estante do organista está a seguinte inscrição latina: Ad maiorem Dei gloriam.

30 REGULAMENTO PEDAGÓGICO

1111. O Curso Geral (área A, área A, área A, área A, que é obrigatóriaobrigatóriaobrigatóriaobrigatória) engloba as disciplinas de Educação MusicalEducação MusicalEducação MusicalEducação Musical

e Formação Formação Formação Formação AuditivaAuditivaAuditivaAuditiva, Harmonia/DirecçãoHarmonia/DirecçãoHarmonia/DirecçãoHarmonia/Direcção, Canto LitúrgicoCanto LitúrgicoCanto LitúrgicoCanto Litúrgico e Canto Coral. Canto Coral. Canto Coral. Canto Coral. Será ministrado aos sábados à tarde, das 14:00 às 18:00 horas, ao longo de 4 anos,

num total de 120 dias de aulas, pelo menos (30 dias/ano). 2. 2. 2. 2. Os alunos devem frequentar todas as aulas respeitantes ao seu ano curricular, salvo

dispensa justificada e reconhecida pela Direcção da Escola. 3333. O calendário escolar da Área AÁrea AÁrea AÁrea A encontra-se no final do Anuário. 4444. A área B1área B1área B1área B1 refere-se às aulas individuais de piano/órgão, de meia hora semanal. É

facultativa para os alunos que desejarem frequentá-la, desde que façam prova de pos-suir instrumento próprio e capaz para o estudo individual.

5555. A área B2área B2área B2área B2 diz respeito às aulas de viola. As aulas desta área são dadas em grupos de

não mais de 6 alunos nem menos de 4, com a duração igual às da área A, em princí-pio, e em horário a combinar. É uma classe facultativa.

6666. A área C área C área C área C (também facultativa) é uma classe individual de Técnica Vocal, de meia

hora, em horário a combinar entre os professores e os alunos. 7777. Os alunos devem participar em todas as acções formativas e de interesse escolar ou

eclesial organizadas pela Escola. Os alunos das classes de instrumento devem partici-par nas audaudaudaudiiiiçõesçõesçõesções programadas, salvo dispensa justificada.

8888. No último sábado, antes das férias de Natal, haverá uma celebração das Vésperas de

Nossa Senhora, ou outra celebração, segundo a oportunidade. 9999. Os Os Os Os trabalhos escolares escritostrabalhos escolares escritostrabalhos escolares escritostrabalhos escolares escritos, , , , deverão ser entregues na data acordada entre profes-

sores e alunos. A quem não cumprir será marcada falta (TTTT) em todas as disciplinas até ao dia em que forem entregues.

10101010. Aproveitamento escolar. Aproveitamento escolar. Aproveitamento escolar. Aproveitamento escolar. Recomenda-se aos alunos a maior assiduidade possível a

todas as aulas previstas no Calendário. Na área A, como condição mínima para apro-veitamento exige-se a cada aluno uma participação efeparticipação efeparticipação efeparticipação efecccctiva tiva tiva tiva em 25 dias de aulas, pelo menos. Quem não tiver esse mínimo de presenças mínimo de presenças mínimo de presenças mínimo de presenças perderá o ano por faltas. As faltas As faltas As faltas As faltas devem ser justifdevem ser justifdevem ser justifdevem ser justifiiiicadas em impresso próprio. cadas em impresso próprio. cadas em impresso próprio. cadas em impresso próprio. A assiduidade será premiada.

No final de cada ano os alunos serão submetidos a uma prova de avaliação. O resul-tado final será comunicado a cada um/a e ao respectivo Pároco ou Superior da Comunidade a que pertence.

11111111. Nas área B área B área B área B e CCCC, quem faltar 3 vezes seguidas sem avisar o Professor ou a Escola3 vezes seguidas sem avisar o Professor ou a Escola3 vezes seguidas sem avisar o Professor ou a Escola3 vezes seguidas sem avisar o Professor ou a Escola, será

afastado para semprepara semprepara semprepara sempre da frequência dessa área, devendo pagar, na proporção, o cor-respondente às aulas do mês.

12121212. O aluno que não puder vir à aula de piano/órgão ou de Técnica Vocal deverá, em

devido tempo, avisar o professor dessa impossibilidade. �

31 REGULAMENTO ADMINISTRATIVO

Área AÁrea AÁrea AÁrea A

1 1 1 1. Os alunos (ou Paróquias) contribuem para a manutenção dos serviços da Escola, no acto da entrega da ficha de inscrição, com a taxa nela indicada e, mensalmente (con-tam--se 8 meses e meio), com a propina que for estabelecida.

2 2 2 2. As prestações são pagas nos dois primeiros dias lectivos do mês a que respeitam. A

primeira prestação será paga no mês de Outubro e a última prestação, emAbril.

Área BÁrea BÁrea BÁrea B1 1 1 1

3 3 3 3. Para os alunos inscritos nesta área a prestação mensal, a que se referem os números 1 e 2, será acrescida de uma taxa única (manutenção dos órgãos) e uma propina que depende do valor da gratificação a dar aos professores.

Área BÁrea BÁrea BÁrea B2222

4. 4. 4. 4. Como na área anterior. Os inscritos na classe de viola, terão a propina mensal acres-

cida de um valor que, em princípio, depende do número de alunos que a frequen-tam.

5. 5. 5. 5. O valor da propina da Área CÁrea CÁrea CÁrea C é semelhante ao da Área BÁrea BÁrea BÁrea B1111

.

RENOVAÇÃO / ANULAÇÃO DE MATRÍCULARENOVAÇÃO / ANULAÇÃO DE MATRÍCULARENOVAÇÃO / ANULAÇÃO DE MATRÍCULARENOVAÇÃO / ANULAÇÃO DE MATRÍCULA

6. 6. 6. 6. Terminado o ano escolar, os alunos deverão renovar a sua matrícula. Será feita den-tro do prazo estabelecido para a inscrição dos novos candidatos. Fora desse prazo a

taxa de renovação sofrerá um agravamento de ± 25%. 7. 7. 7. 7. A anulação de matrícula (ou desistência), em qualquer área, será feita por escritoserá feita por escritoserá feita por escritoserá feita por escrito, em

impresso próprio, e entregue na Secretaria 15 dias antes de abandonar a Escola.

DEPOIS DO CURSO GERAL

Os finalistas deste Curso poderão continuar a participar nas actividades da EDMS inscrevendo-se:

8. 8. 8. 8. No Coro GLORIA-LAUS, desde que tenham obtido no final do Curso Geral a qualifi-

cação de bom aproveitamento, pelo menos, e se comprometam a uma frequência regular.

9. 9. 9. 9. Na classe de piano/órgão, contribuindo com uma propina mensal oportunamente

indicada. 10.10.10.10. Ou no Coro e na classe de piano/órgão e/ou na classe de Técnica Vocal. 11.11.11.11. Os horários serão estabelecidos de comum acordo. 12121212 O regime de pagamento de propinas será estudado, segundo os casos, e aplicado de harmonia com o n.º 2 do Regulamento Administrativo. �

32 PROGRAMA DE ESTUDO

I ANO EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Música como arte dos sons.Sons determinados e sons indeterminados. 2 Qualidades do som: altura, duração, intensidade e timbre. 3 Notas musicais, pauta, claves e seu uso (tessitura da voz humana).

4 Duração dos sons e silêncios: figuras e pausas. 5 Prolongamento do som: ponto, ligadura, coroa. 6 Compassos (simples) e sua formação. 7 Divisão e subdivisão do compasso. 8 Intervalos: tom e semitom. 9 Sinais de alteração: sustenidos, bemóis, bequadro. 10 Modo maior e modo menor. 11 Escala diatónica-modelo (modo maior). Sua formação por

(de)graus ascendentes e descendentes. Tonalidades maio-res.

CANTO LITÚRGICO

1 Introdução à História da Salvação 2 Prática de Canto Litúrgico (Salmo Responsorial)

FORMAÇÃO AUDITIVA

Prática:1 Educação auditiva. 2 Exercícios de leitura musical na clave de Sol. 3 Exercício de leitura à primeira vista. 4 Iniciação à clave de Fá (durante o ano).

Material escolar: Solfejo I e II Solfejo da Clave de Fá Leituras Musicais I – de José Firmino CURSO DE INICIAÇÃO À LEITURA DA BÍBLIA , Gráfica de

Coimbra Salmos Responsoriais - Música de P. Manuel Luís

* * *

33 PROGRAMA DE ESTUDO

II ANO EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Compassos simples e compostos (revisão)

2 Modo maior e modo menor. Escala menor-modelo nas diversas formas.

3 Formação de escalas nas tonalidades menores. 4 Denominação dos graus da escala e Acordes.

5 Síncopa e contratempo. 6 Grupos irregulares (tercina, etc.). Prática: 1 Leituras musicais em várias tonalidades e compassos, com dificuldade crescente. 2 Leitura musical na clave de Fá. Material escolar: O mesmo do I Ano e aquele que for julgado necessário.

CANTO LITÚRGICO

1 Noções fundamentais de Liturgia e Livros litúrgicos. 2 Sacramentos da Iniciação Cristã: canto e Melodias oficiais 3 Critérios para a escolha de cânticos. 4 Prática do canto do Salmo Responsorial (Salmistas) e de outros cânticos litúrgicos.

Material escolar:

1 Melodias oficiais do Ordinário da Missa (= MO) 2 Novo Cantemos Todos (=NCT) 3 Salmos Responsoriais. 4 A MÚSICA SACRA NOS DOCUMENTOS DA IGREJA, S.N.L. [2006] 5 Instrução Geral do Missal Romano (= IGMR )

* * *

34 PROGRAMA DE ESTUDO

III ANO

EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Compassos simples e compostos (revisão). 2 Escala cromática ascendente e descendente. 3 Tons vizinhos. Transposição e modulação. 4 Noções gerais de Harmonia . Funções tonais. Prática: 1 Leitura musical nas claves de Sol e de Fá. 2 Exercício da transposição Material escolar: Solfejo II Solfejo da clave de Fá. Apontamentos de Harmonia.

CANTO LITÚRGICO

1. A Liturgia no Tempo. Aspectos essenciais do Ano Litúrgico. 2 Liturgia das Horas: Horas principais. 3 A salmodia litúrgica. 4 Sacramentais: funerais e procissões. 5 Prova de Salmista (1ª fase).

Material escolar: 1 O mesmo dos anos anteriores. 2 Textos de apoio ( Edição da EDMS) 3 A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES, Catecismo para Adultos,

organizado pela Conferência Episcopal Italiana, Gráfica de Coimbra, 1997.

* * *

35 PROGRAMA DE ESTUDO

IV ANO

A – HARMONIA / Direcção Coral B - EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Revisão dos anos anteriores (tonalidades, etc.). 2 Harmonia. Encadeamento harmónico. 3 Sinais dinâmicos e expressivos. 4 Andamentos. Metrónomo.

Prática: 1 Exercícios de Harmonia.

2 Leituras na claves de Sol e de Fá 3 Prática e prova de direcção coral.

Material escolar: O mesmo dos anos anteriores. Solfejos de leitura à 1ª vista. (se houver).

CANTO LITÚRGICO

1 Formas musicais litúrgicas. 2 Estudo prático das formas musicais da liturgia da Missa. 3 A evolução histórica das formas musicais litúrgicas. 4 Canto Gregoriano: notação, estética, modalidade, ritmo,

interpretação. 5 Prática de Canto Gregoriano. 6 Preparação para prova de Salmista.

Material escolar: 1 O mesmo dos anos anteriores. 2 Textos de apoio ( Edição da EDMS) 3 Manual de Iniciação ao Canto Gregoriano.

* * *

36 CORPO DOCENTE

no Ano 2010 / 2011

Dr. ANTÓNIO ALBERTO MEDINA DE SEIÇA ........................ ★ 16 de Outubro Rua Miguel Torga, 110 – 4º Esqº .................................................. � 239 703 441 3030-165 COIMBRA ............ � [email protected] .. � 917 212 850 Dr.ª CRISTINA FARIA .................................................................. ★ 04 de Março Rua Gen. Humberto Delgado, 47-5º ................................................ � 239 715 128 3030-327 COIMBRA ................................. � [email protected] � 965 095 127 Dr. DEODORO DOS REIS FERNANDES ..................................... ★ 08 de Julho Rua Volta das Calçadas de Cima ...................................................... � 239 813 022 3040-278 COIMBRA …………………………………………… .� 913 753 387 Prof. JOÃO FRANCISCO RODRIGUES ......................... ★ 07 de Agosto Rua Frei António Taveira, 6 ............................................. � 239 715 364 Brº Norton de Matos ........................................................... � 913 637 527 3030-040 COIMBRA P. MANUEL AUGUSTO DA SILVA FRADE ............................... ★ 28 de Agosto Seminário Maior .............................................................................. � 966 180.443 Rua Vandelli, nº 2 ..................................................... � [email protected] 3000-169 COIMBRA P. Dr. MANUEL CARVALHEIRO DIAS ................................... ★ 11 de Fevereiro Colégio de São Teotónio ................................................. � 239 701 467 / 78 / 89 Rua do Brasil, 49 ......................................................................... � 966 018 012 3030-175 COIMBRA ................................................... � [email protected] DRª. NÉLIA CRISTINA GONÇALVES ....................................... ★ 12 de Abril Rua Brigº Correia Cardoso, 339 R/C B ................................ � 914 133 222 3000-086 COIMBRA ................................................ � [email protected] Dr PAULO FREIRE BERNARDINO .............................................★ 28 de Agosto Rua Luís de Camões, 192 – Perosinho .............. � 91 47 30 554 ou 96 52 63 893 4415-044 PEROSINHO P. Dr. PEDRO CARLOS L. DE MIRANDA ................................. ★ 17 de Maio Casa Paroquial ................................................................................ � 239 569 134 Rua do Castelo ................................................................................. � 962 744 838 3230-286 PENELA ………………………........................ � [email protected] Dr. RUI CÉSAR DO ESPÍRITO SANTO VILÃO ............................ ★ 19 de Junho Urb. Quinta das Lágrimas, Lt 2, 1º Esq. ......................................... � 239 440 514 3040-092 COIMBRA ............. � [email protected] ....................� 934 702 907

37 Corpo Docente

Ano 2010 - 2011

ADMINISTRAÇÃO

Desde o ano 1994/95 tem vindo a dar a sua colaboração, na parte administrativa da Escola, um paroquiano de Sobral (Mortágua):

JOSÉ DA SILVA ROSA ......................................................... ★ 07 de Setembro Rua do Reguengo, 391 ...............................................................� 231 929 291 Vila de Moinhos ......................................................................... � 919 183 204 3450-345 SOBRAL MRT

38

Alunos do I Ano em 2010/11

Adelaide Isabel Lopes de Carvalho ................................................ ★ 16.Março Rua José da Cunha, 14 ................................................................... � 964 808 536 Eiras .......................................................................... � [email protected] 3020-178 COIMBRA Ana Margarida da Costa Queirós Almeida .............................. ★ 02.Dezembro Rua dos Loureiros, 12 ...................................................................... � 926 348 833 Lemede ................................................................................. [email protected] 3060-211 CANTANHEDE Célia América Janeiro ............................................................... ★ 11.Novembro Estrada da Carvalheira, 2 ................................................................. � 934 471 942 Torre de Bera 3040-489 ALMALAGUÊS Daniel Jorge Pimentel Rodrigues ...................................................... ★ 10.Julho Lg. da Cruzinha, 3 ....................................... � 239 812 126 .. ou . � 967 897 068 3040-561 ANTANHOL ................................................... � [email protected] Francisco Arnaldo Monteiro Torres .......................................... ★ 25.Setembro Rua Heróis do Ultramar, 5 ............................. � 231 416 059 ou � 968 768 643 3060-177 CANTANHEDE .......................................... � cisco.torres@laposte-net Frederico Oliveira e Silva .................................................................. ★ 03.Abril Rua da Fonte, 12 ........................................................................... � 231 461 713 Franciscas ........................................................................................ � 919 808 498 3060-200 CANTANHEDE .......................................... � [email protected]

39 Joana Rita Fernandes Silva ................................................... ★ 03.Setembro

Vale Maior .......................................... � 239 701 066 ou....... � 910 400 161 3360-077 FRIÚMES ............................................. � [email protected]

João Nuno Frade Marques Castelhano ......................................... ★ 14.Janeiro

Rua Pe São Miguel, 50 .......................... � 231 452 693 ou.. � 914 834 735 3070-544 SEIXO ..................................................................... � [email protected]

Letícia Margarida de Almeida Santos .................................... ★ 05.Novembro Beco dos Activos, 4 ................................... � 239 962 088 ou � 913 022 952 3025-464 SÃO JOÃO DO CAMPO .........................� [email protected]

Maria Armanda de Araújo Marques Simões ......................... ★ 01.Setembro Bº Dr Sá Carneiro – Bloco nº 2, 1º Esq. ......................................... � 963 162 113 3350-155 VILA NOVA DE POIARES ............� [email protected]

Maria do Céu Carpinteiro ......................................................... ★ 12 de Julho Rua da Leirinha, 23 .........................................................................� 239 477 481 Gavinhos............................................................................................� 917 579 128 3360-054 FIGUEIRA DE LORVÃO

Maria Graciela de Jesus Gonçalves Simões ............................... ★ 23.Setembro

Lg. da Cruzinha, 12 ........................... � 239 813 206 ... ou � 969 734 292 3040-561 ANTANHOL ......................................... � [email protected]

Maria Isabel Pereirinha da Silva ................................................. ★ 30 de Maio Rua da Fonte, 12 ........................................................................... � 231 461 713 Franciscas ........................................................................................ � 918 170 637 3060-200 CANTANHEDE .............................. � [email protected]

Maria Susana Pinto Perdigão ................................................. ★ 13 de Setembro Bº São Miguel - Lote 3, 2º Esq............................................................� 934423280 3020-112 COIMBRA ....................................... � [email protected]

Odete Sá Ramalho ....................................................................... ★ 31 de Março Quinta da Maceda ............................................................................. � 967 291 613 3240-413 ALVORGE ........................................ �

Rita Alexandra do Vale Rodrigues Crista .................................. ★ 18 de Junho Rua do Monte, 13 ............................................................................ � 966 851 856 3040-552 ANTANHOL .......................................... � [email protected]

Verónica de Paulo Brandão Cruz Costa ........................................ ★ 25.Janeiro Rua Augusto Marques Bom, 25-3º B .............................................. � 938 873 503 3030-218 COIMBRA .................................................. � [email protected]

Vítor Manuel Nogueira dos Santos ............................................. ★ 17 de Junho Rua Estrada Nova, 1 ....................... � 239 474 084 ... ou . � 917 528 630 3360-106 LORVÃO

40 II Ano

António Manuel Santos Silva ....................................................... ★ 03 de Julho Rua do Pontão, 9 .......................................................................... � 231 461 711 Fontinha ........................................................................................... � 965 660 402 3060-323 FEBRES ............................................................ � [email protected] Carolina Jácome Miguel ......................................................... ★ 17 de Outubro Rua de Santo António, 11 ............................................................. � 239 814 241 Santa Clara .................................................................................. � 914 406 506 3040-013 COIMBRA .................................. � [email protected] Daniela Filipa Barra Carvalho .................................................. ★ 18 de Agosto Rua da Alegria, 10 ........................................................................ � 239 474 209 Ronqueira ..................................................................................... � 917 658 392 3360-198 PENACOVA...............................................� [email protected] Elisabete Margarida Pereira Mira ............................................ ★ 15 de Abril Pc Quinta da Nora, Lote 3-3º H.........................................................� 965 753 889 3050-376 MEALHADA....................................................� [email protected] Franquelina Rosa Pires ........................................................ ★ 16 de Fevereiro Br Moinho de Vento, 3 ................................................................ � 968 654 300 3040-425 ALMALAGUÊS Hugo Francisco Silvério Figueiredo ............................................ ★ 09.Março

Rua Miguel Torga - Lote 8, 4º .............. � 239 406 648 ou .. � 919 855 792 3030-186 COIMBRA ........................................ � [email protected] Jorge Miguel Santos Carvalho .................................................. ★ 06.Fevereiro Estrada Principal, 21 ......................................................................... � 918 863 671 Palheira ...................................................................... � [email protected] 3040-692 COIMBRA Maria José Lemos de Mendonça M. da Fonseca .......................... ★ 01 de Março Rua Aníbal de Lima, s/n ................................................................ � 239 717 184 Quinta das Sete Fontes ..................................................................... � 914 342 518 3000-030 COIMBRA......................................... � [email protected]

41 Maria Manuela Gerardo Sousa ........................................... ★ 26 de Agosto Rua das Lavadeiras, 100 .................................................................. � 965 111 379 Marinheiros ....................................................... � [email protected] 2415-452 LEIRIA Mário Hermínio Guerreiro Gomes .........................................★ 16 de Novembro Lg Poeta Cavador, 10 ...................................................................... � 231 939 702 3050-245 LUSO ...............................................................................� 967 003 520

Rita Margarida Amaral Alves ...................................................... ★ 21 de Junho Carvoeira ......................................................................................... � 961 936 954 3360-179 PENACOVA ........................................... � [email protected]

Soraia Alexandra Almeida Simões ............................................ ★ 25 de Outubro Beco de S.to António, s/n ............................................................... � 239 478 517 Miro................................................................................................ � 912 365 200 3360-073 FRIÚMES ........................................ � [email protected]

III Ano

Ana Margarida Farinha Laranjeira .................................... ★ 02 de Setembro Rua do Salabando, 7 ..................................................................... � 239 644 262 3130-001 ALFARELOS ............................................................... � 918 302 928 Bruno Luís de Lima Pinto .......................................................... ★ 22 de Janeiro Rua do Adro, 15 ..............................................................................� 918 198 987 Pena .................................................................... � [email protected] 3060-521 PORTUNHOS Céline Patrícia Costa Mendes .................................................. ★ 28 de Julho Vale da Figueira .......................................................................... � 236 673 032 3240-556 LAGARTEIRA � [email protected] � 913 480 286 Fátima Leonor Jesus Simões Reis ............................................ ★ 02 de Agosto Rua da Fonte, 730 ......................................................................... � 231 959 766 Marvão ......................................................................................... � 934 663 148 3060-290 COVÕES

42 Fernando Rosado Correia ................................................................. ★ 01 de Julho Br Moinho de Vento, 3 .................................................................. � 966 134 691 3040-425 ALMALAGÛES Helena Maria Baptista Pinto ...................................................... ★ 04 de Agosto Rua dos Pintos ................................................................................. � 916 924 785 Vale do Tronco 3360-076 FRIÚMES Jorge Miguel Montinho Reis ........................................................ ★ 31 de Julho Rua da Fonte, 730 ........................................................................... � 231 959 766 Marvão ............................................................................................. � 933 790 872 3060-290 COVÕES Licínio Mendes de Oliveira ......................................................... ★ 16 de Abril Rua do Feitoso, s/n ........................................................................ � 231 441 728 Arneiro Tecelão ................................................................................ � 964 543 293 3140-023 ARAZEDE Manuel António Rodrigues ..................................................... ★ 21 de Novembro Rua Cega, 168 - H ............................................................................ � 917 295 888 São Bernardo .................................................... � [email protected] 3810-232 AVEIRO Maria Altina Amaral Santos ...................................................... ★ 02 Dezembro Rua da Barca do Concelho ............................................................. � 239 478 308 Ponte ................................................................................................ � 960 409 479 3360-174 PENACOVA Maria Emília Jesus Maia ...................................................... ★ 22 de Dezembro Rua Dr. Alberto Moura Pinto, 3 .................................................... � 235 202 178 3300-045 ARGANIL ......... � [email protected] ....� 912 252 070 Maria Matilde Rodrigues Luiz Martins ................................... ★ 07 de Agosto Rua da Eirinha, 4 ........................................................................... � 239 478 639 3360-191 PENACOVA ................................................................ � 912 667 662 Miguel Ângelo Antunes Carvalho ........................................ ★ 15 de Novembro Rua Principal .................................................................................. � 236 981 130 Ramalheira ....................................................................................... � 912 687 752 3130-097 POMBALINHO SRE Nuno Henrique Rodrigues Gomes ........................................... ★ 28 de Jan 1994 Rua dos Navegadores, 2-2º Frente .............................................. � 239 100 404 3030-064 COIMBRA ................................................................ � 918 792 932

43

IV Ano

André Filipe Santos Ramalhais .................................................... ★ 16 de Junho Rua da Escola, 5 ............................................................................. � 236 952 631 Seixo ..................................................................................................� 933 651 779 3105-103 GUIA PBL ...........................................� andré[email protected] António Agostinho Fernandes de Sá ................................... ★ 29 de Dezembro Urb do Sebal - Lote 30 ............................................................. � 239 717 644 Sebal Grande ............................................................................ � 965 464 821 3150-287 SEBAL ............................................................� [email protected] António Manuel Canais Carvalho ................................................ ★ 18 de Agosto Rua Lúcio da Silva, 46 .................................................................. � 236 911 066 3105-333 REDINHA ........ � [email protected] � 969 003 418 Gustavo Franco Ferreira da Costa .......................................... ★ 16 de Novembro Rua Quinta da Serrada, 8 ............................................................ � 239 443 061 Santa Clara ....................................................................................� 964 180 161 3040-276 COIMBRA ........................................� [email protected] Joana Sofia Barra Oliveira Costa ............................................... ★ 03 de Maio Casal dos Cisnes ............................................................................. � 239 104 866 Chã ....................................................................................................� 916 068 334 3360-182 PENACOVA ..............................� [email protected] Joel Rodrigues Fernandes ......................................................... ★ 29 de Setembro Rua do Poço, 11 ............................................................................ � 236 911 004 Poios .............................................................................................. � 914 667 741 3105-319 REDINHA ...................................................� [email protected]

44 Liliana Sofia Rodrigues Simões ............................................. ★ 22 de Novembro Vale de Marelo ........................................................................... � 239 549 769 3220-443 SEMIDE .............. � [email protected] .........� 916 464 431 Lucília Silva Santos ....................................................................... ★ 28 de Março Rua Central, 58 ................................................................................ � 236 952 214 Seixo .................................................................................................� 963 189 476 3105-103 GUIA PBL ..............................................� [email protected] Manuela Rosa Manaia ................................................................... ★ 27 de Janeiro Rua das Maias, 12 ............................................................................ � 236 911 357 Anços ................................................................................................ � 936 652 558 3105-301 REDINHA ............................................... � [email protected] Maria Gouveia Álvares Lopes de Sousa (Irª) ........................... ★ 25 de Janeiro Rua Guilherme Moreira, 24 ......................................................... � 239 851 610 Apartado 3044 ........................................................................... � 916 929 931 3000-210 COIMBRA Maria Isabel Domingues Cravo ................................................... ★ 29 de Abril Rua Carrington da Costa, 229-1º D ................................................ � 239 811 014 Santa Clara ....................................................................................... � 239 441 512 3040-005 COIMBRA

45

Área B1

Frequenta m a classe de Piano / Órgão ( * matriculados pela 1ª vez nesta área):

Do II Ano Maria José Fonseca * Mário Gomes * Do III Ano Ana Laranjeira * Bruno Pinto Miguel Ângelo Nuno Gomes Do IV Ano André Ramalhais António Canais Liliana Simões Manuel Rodrigues Mª Isabel Cravo Nesta classe de Piano/Órgão continuam ainda, após o Curso Geral:

João Pedro Rodrigues Tiago Rodrigues

Área B2 Na classe de Guitarra Clássica matricularam-se os alunos:

António Agostinho Sá Celine Mendes

Área C Matricularam-se os seguintes alunos: Do II Ano António Silva Carolina Miguel Daniela Carvalho Franquelina Pires Rita Alves

✫ ✫ ✫

46

Classe de Órgão Programa mínimo a seguir desde 2007-08

Há muito que se reconhece a necessidade de um programa para a

classe de órgão da EDMS. No entanto, e sobretudo numa classe tão heterogénea, não é fácil conciliar a almejada preparação para participar dignamente na liturgia com a necessária (e prévia) preparação técnica básica... A proposta que se segue é inspirada no programa de exame do Curso Nacional de Música Litúrgica, do SNMS, e estabelece um pro-grama de exame para o 4º ano, que pode ser gerido livremente ao longo do percurso do aluno. No entanto, de forma a evitar que apenas ao fim de quatro anos o aluno se veja confrontado com uma prova, propõe-se a realização de uma prova intercalar de “aferição” no fim do 2º e do 3º ano. Estas provas são obrigatórias para todos os alunos. Aos alunos que, no fim do exame do 4º ano, não tenham aproveitamento suficien-te, será passado um certificado de presença. Os restantes receberão um diploma do “Curso Básico de Órgão da EDMS”.

Prova intercalar do 2º e do 3º ano 1) Execução de um exercício, sorteado entre 10 preparados, dos Exercí-

cios 1-20 do Hanon (sorteados na semana antes do exame); 2) Execução, em duas oitavas, de uma escala maior e da relativa menor,

das escalas até 3 alterações (sorteados na semana antes do exame); 3) Harmonização de três cânticos tonais, de entre os do programa musical

das celebrações litúrgicas da EDMS durante o ano lectivo corrente (a distri-buir durante o ano lectivo).

Na prova é executado um dos cânticos, sorteado na semana anterior ao exame.

4) Harmonização à primeira vista de um cântico tonal. 5) Uma Fuga “Magnificat” de Pachelbel. 6) Duas (pequenas) obras de carácter contrastante.

47 Na prova é executada uma das peças, sorteada na semana anterior ao

exame. 7) Uma peça obrigatória, igual para todos, distribuída no início do ano lec-

tivo. Para 2010/2011 a peça obrigatória é o 1º andamento do Voluntary

de Heron. 8) Leitura à primeira vista (e.g. salmo Az. Oliveira ou A. Cartageno) Exame do 4º ano 1) Execução, em duas oitavas, de uma escala maior e da relativa menor,

das 12 tonalidades, finalizando com um duplo encadeamento I-IV-V-I; I-II- -V-I ou I-IV-VII-I (sorteados na semana antes do exame);

2) Execução de exercícios de harmonia (pêndulos, duplos encadeamentos

autênticos, modulações através de sequências e de duplos encadeamentos autênticos, cadências interrompidas) e de baixo-cifrado;

3) Harmonização dos cânticos do programa musical das celebrações litúr-

gicas da EDMS durante o ano lectivo corrente (a distribuir durante o ano lectivo).

Na prova é executado um cântico tonal e um cântico modal/gregoriano, sorteados na semana anterior ao exame.

4) Harmonização à primeira vista de um cântico tonal ou modal. 5) Leitura à primeira vista. 6) Uma peça obrigatória, igual para todos, distribuída no início do ano lec-

tivo. Para 2010/2011 a peça obrigatória é o Coral “Loué soit le Dieu Tout-

Puissant” - Hino Conditor alme síderum, de M. Dupré (1886-1971). 7) Três obras de carácter contrastante.

Na prova é executada uma das peças, sorteada na semana anterior ao exa-me.�

48

O Organista Litúrgico

1 – Considera-se organista litúrgico (OL) a pessoa técnica e liturgicamente

preparada para tocar órgão nas acções litúrgicas ou em concertos nas igre-

jas. (Cf. MS 24 e 63)

Toca as músicas escritas pelos autores;

Sabe harmonizar correctamente um cântico;

Sabe improvisar de modo correcto, quando for necessário.

Conhece as normas litúrgicas relativas ao canto e à música instru-

mental.

Sabe quando e como deve intervir, pois não é a mesma coisa tocar

a solo, acompanhar o canto da assembleia ou do Coro ou de um solista.

O instrumento apto, por excelência, para o culto divino é a voz

humana. Todavia, «O emprego de instrumentos no acompanhamento dos

cânticos pode ser bom para sustentar as vozes, facilitar a participação e

tornar mais profunda a unidade da assembleia. Mas o som dos instrumen-

tos jamais deve cobrir as vozes ou dificultar a compreensão dos textos.

(MS 62 – 64).

2 – O OL conhece o órgão, os seus registos e sabe usá-los.

No canto do Presidente ou ministros (diácono, leitores), tendo

combinado previamente, o organista pode dar o tom, mas não os acompa-

nha. (MS 64) Acompanha, sim, o Salmista, o Coro, a Assembleia.

Quando não houver combinação prévia sobre as partes a cantar

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pelo Presidente [ou por outros Ministros] o organista não se antecipará a

este na decisão de cantar, dando-lhe o tom. Se o Presidente decidir cantar,

sem ter avisado, o OL avaliará humilde e lucidamente se é ou não capaz de

acompanhar dignamente as respostas da assembleia e só o fará se estiver

seguro.

3 – O OL , actuando embora com arte (é um artista), nos actos litúrgicos é

um membro da assembleia que exerce um “ministério” próprio: acompanha

o canto ou toca a solo. (MS 65-67).

Quando não exerce este ministério, toma as atitudes e realiza os

gestos próprios da Assembleia: estar sentado, de pé ou de joelhos, confor-

me os momentos da celebração. Não fica todo o tempo sentado!

O OL é aquele que louva o Senhor através da sua arte e saber, aju-

dando os seus irmãos no acto de louvor pleno que é a Liturgia.

4 – Alguns exemplos de aspectos práticos: Há registos (nomeadamente vibratos, trémulos, vox caelestis …) que não devem ser utilizados quando se acompanha o canto.

Depois do Prefácio, o OL faz uma introdução breve para que o Santo (aclamação) se “cole” rápida e naturalmente àquele (Por isso … cantando a uma só voz: Santo, Santo, Santo, …).

À Comunhão, se também desejar participar plenamente na Eucaris-tia, escolhe o melhor momento para o fazer. Levanta-se e dirige-se ao local onde o Ministro distribui o “Corpo de Senhor”. Entretanto, o Coro e Assembleia cantam “a capella”. �

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CALENDÁRIO DE 2010 - 2011

SETEMBRO 2010 JANEIRO 2011 4 - Férias 08 - Aulas 11 - Férias 15 - Aulas 18 - Testes do 1º Ano 22- Aulas 25 - Abertura 29 - Aulas OUTUBRO FEVEREIRO 02 - Aulas 05 - Aulas 09 - Aulas 12 - Aulas 16 - Aulas 19 - Aulas 23 – Aulas 26 - Aulas 30 – Aulas NOVEMBRO MARÇO 06 - Aulas 05 - Não 13 - Aulas 12 - Aulas 20 - Aulas 19 - Aulas 27 - Aulas 26 - Aulas 30 - Aulas DEZEMBRO ABRIL 1 - Feriado 02 - Aulas 04 – Aulas. 09 - Aulas 11 - Aulas 16 - Aulas 18 - Aulas 23 - Páscoa 30 - Aulas

M A I O

07 – Aulas 14 – Aulas 21 – Aulas 28 – Último dia de aulas 29 – Encerramento (VI Dom da Páscoa)

51 Calendário da ÁREA B e C em 2010/2011

OUTUBRO: FEVEREIRO: 02 03 05 07 09 10 12 14 16 17 19 21 23 24 26 28 30 NOVEMBRO: MARÇO: 04 06 03 05 11 13 10 12 18 20 17 19 25 27 24 26 31 DEZEMBRO: A B R I L: 02 04 02 09 11 07 09 16 18 14 16 (férias) (férias) 28 30 JANEIRO: M A I O 06 08 05 07 13 15 12 14 20 22 19 21 27 29 26 28

NOTA: Em substituição destes, outros dias poderão ser concertados entre Professores e Alunos.

� dos Professores: Dr. Deodoro R. Fernandes: ........................ 239 813 022 ou 913 753 387 Dr. Nélia Gonçalves: ........................................................... 917 960 535 Dr. Paulo F. Bernardino ............................. 965 263 893 ou 914 730 554 Dr. Rui César Vilão: ............................................................ 934 702 907

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Principais Edições de Livros de Cânticos

A Igreja Canta – Cânticos da Nova Revista de Música Sacra até ao fim do ano 2004.

As Crianças Louvam o Senhor, Edição do SNL

Cânticos da Assembleia Cristã, Ed. do SNL, cânticos de Padre Manuel Luís

Cânticos para as Exéquias, Ed. do SNL – Missa e Liturgia das Horas, vários autores.

Canto Perene I - Ofício Dominical do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, A. Ferreira

dos Santos

Canto Perene II – Ofício dominical do Tempo Comum, A. Ferreira dos Santos

Canto Perene III – Solenidades e Festas do Senhor, A. Ferreira dos Santos

Cânticos de Entrada e de Comunhão I, Ed. do SNL – Advento, Natal, Quar. e Páscoa

Cânticos de Entrada e de Comunhão II, Ed. do SNL – Tempo Comum.

Liturgia das Horas com Canto I, Ed. do SNL, para as 4 semanas do Tempo Comum.

Liturgia das Horas com Canto II, Ed. do SNL, para o Advento, Natal, Quar. e Páscoa

Liturgia das Horas com Canto III, Ed. do SNL, para Solenidades e Festas (está em

organização).

Novo Cantemos Todos, Ed. da Editorial Missões, Cucujães, Cânticos para Missa, Ofí-

cio, Devoções e Encontros.

Orar Cantando, Ed. do SNL – Cânticos de Carlos Silva.

Salmos Responsoriais (salmista) – de Manuel Luís

Salmos Responsoriais (organista) – de Manuel Luís/A. Cartageno.

Salmos Responsoriais em 3 vol.s (com acompanhamento de órgão), de Azevedo Oli-

veira