2012 - prof. simei | blog sobre notícias da indústria, e ... · o cordão de solda não penetrar...
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2012
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Descontinuidades e Defeitos
na Soldagem
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Descontinuidades e Defeitos
Segundo a AWS (American Welding Society), as descontinuidades são divididas em 3 (três) categorias básicas:
Descontinuidades Dimensionais;
Descontinuidades Estruturais;
Descontinuidades por Má Soldabilidade.
Descontinuidade é toda ou qualquer anomalia que uma junta soldada venha
apresentar, que altera ou não o seu desempenho e eficiência.
De acordo com as exigências de qualidade da junta soldada (normas), uma
descontinuidade pode ser considerada um defeito, exigindo ações corretivas.
Devido ao alto custo destas ações, a presença de defeitos deve ser sempre
evitada.
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Descontinuidades Dimensionais
São todas e quaisquer anomalias que venham apresentar em juntas soldadas, que afetem sua integridade dimensional e física, assim como o acabamento e o desempenho esperado por esta, frente ao resultado dimensional final.
Estas descontinuidades podem ser em totalidade detectadas pelo próprio soldador, e ou em inspeção visual/dimensional por inspetor de qualidade ou de soldagem.
São as anomalias dimensionais:
Distorção;
Desalinhamento;
Dimensões incorretas da solda (face, reforço, pernas, etc);
Perfil incorreto da solda.
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Descontinuidades Estruturais
São todas e quaisquer anomalias que venham apresentar em juntas soldadas
que afetem sua integridade estrutural, macrometalurgica, isto é, afetando a
normalidade estrutural do material.
Estas descontinuidades nem sempre podem ser detectadas pelo próprio
soldador, e ou em inspeção visual/dimensional. Muitas delas há a necessidade
de adotar técnicas de ensaios, com inspetor especialista, qualificado.
São as anomalias:
Porosidades;
Inclusões de tungstênio;
Inclusões de escória;
Falta de fusão;
Falta de penetração;
Mordedura.
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Descontinuidades Por Má Soldabilidade
São todas e quaisquer anomalias que venham apresentar em juntas soldadas
que afetem sua integridade física e química, metalúrgica do material.
Estas descontinuidades não sempre podem ser detectadas pelo próprio soldador,
e ou em inspeção visual/dimensional. Para todas estas há a necessidade de
adotar técnicas de ensaios, e ou analises físio-químicas, ou ainda estudar as
composições anteriormente a soldagem.
São as anomalias:
Propriedades Químicas;
Propriedades Metalúrgicas.
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Descontinuidades em uma Solda
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Desalinhamento e distorção
Descontinuidades em uma Solda
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Descontinuidades Dimensionais
Técnica de travamento para
evitar o desalinhamento e
distorção
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Descontinuidades em uma Solda
Perfil incorreto de solda em
ângulo
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Descontinuidades em uma Solda
Indicações de concavidade
excessiva
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Descontinuidades em uma Solda
Indicações de concavidade
excessiva/ Falta de reforço
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Em valores de tensão muito altos, o reforço do cordão tende a aumentar,
criando uma face do cordão ligeiramente afinada, muito convexa. Esta
concavidade tende a formar um ângulo agudo no pé da solda, com grande
concentração de tensão.
Esta descontinuidade as vezes passa despercebida, mas é de alta criticidade.
Um cordão com um reforço excessivo pode ocasionar problemas graves de
ruptura no cordão, devido a concentração de tensão no ângulo tendencioso a
reto (90°), já mencionado.
A tensão de soldagem está diretamente relacionada a este fator, e deverá ser
regulada, respeitando os parâmetros ideais.
Reforço Excessivo
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Reforço Excessivo
Calibração/controle
do reforço
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Reforço Excessivo
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Esse tipo de defeito é encontrado quando:
O cordão de solda não penetrar completamente na espessura do metal de base;
Quando dois cordões de solda opostos não se interpenetrarem;
Quando o cordão de solda não penetrar na garganta de uma junta em ângulo.
A corrente de soldagem é o parâmetro que tem o maior efeito na penetração. A penetração incompleta é normalmente causada pela aplicação de uma corrente de soldagem muito baixa e pode ser evitada simplesmente aumentando essa corrente de soldagem.
Outras causas podem ser o emprego de uma velocidade de soldagem muito baixa e um ângulo incorreto da tocha. Ambas permitirão que a poça de fusão passe à frente do arco, atuando como um amortecimento à penetração. O arco deve ser mantido na margem anterior da poça de fusão.
Falta de Penetração
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Falta de Penetração
Indicações de falta de
penetração
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Falta de fusão, também conhecida como gota fria, ocorre onde não existir
fusão entre o metal de solda e as superfícies do metal de base.
A causa mais comum de falta de fusão é uma técnica de soldagem deficiente.
Ou a poça de fusão fica muito larga (por causa de uma velocidade de
soldagem muito baixa) e/ou o metal de solda passou à frente do arco (grande
incidência nos cordões de solda em juntas de ângulo).
Mais uma vez, o arco deve ser mantido na margem anterior da poça de fusão.
Quando isso é feito, a poça de fusão não ficará muito e não poderá
"amortecer" o arco.
Falta de Fusão
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Falta de Fusão
Indicações de falta de
fusão
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Falta de Fusão
Indicações de falta de
fusão
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Mordedura é um defeito que aparece como um entalhe no metal de base ao longo
das bordas do cordão de solda. É muito comum em juntas em ângulo sobrepostas,
porém pode também ser encontrada em juntas de topo e em ângulo.
Esse tipo de defeito é mais comumente causado por parâmetros de soldagem
inadequados, particularmente a velocidade de soldagem (por conseqüência a
corrente) e a tensão do arco.
Quando a velocidade de soldagem é muito alta, o cordão de solda fica com uma
crista por causa da solidificação extremamente rápida. As forças da tensão
superficial arrastaram o metal fundido ao longo das margens do cordão de solda e
empilharam-no ao longo de seu centro. As partes fundidas do metal de base são
afetadas da mesma maneira.
Mordeduras
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O entalhe da mordedura fica onde o metal de base fundido foi arrastado para a
solda e não retornou devido à rápida solidificação.
A diminuição da velocidade de soldagem reduzirá gradualmente o tamanho da
mordedura e eventualmente eliminá-la-á. Quando estão presentes mordeduras
pequenas ou intermitentes, aumentar a tensão do arco ou soldar empurrando
podem ser ações corretivas eficazes.
Em ambos os casos o cordão de solda ficará mais plano e a molhabilidade será
melhor. Entretanto, quando a tensão do arco é aumentada até níveis excessivos, a
mordedura poderá aparecer novamente. Esse fato é particularmente verdadeiro no
modo de transferência por aerossol. Quando o arco se torna muito longo, também
se torna muito largo, que resulta num aumento da quantidade de metal de base
fundido.
Mordeduras
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Mordeduras
Indicações de
mordeduras
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Porosidade
A porosidade consiste em poros de gás encontrados no cordão de solda solidificado. Esses
poros podem variar em tamanho e são geralmente distribuídos numa forma aleatória.
Entretanto, é possível que a porosidade possa ser encontrada apenas no centro da solda.
Os poros podem ser superficiais ou sub-superficiais. As causas mais comuns da porosidade
são a contaminação atmosférica, superfícies das peças a serem soldadas excessivamente
oxidadas, elementos de liga desoxidantes no arame inadequados e a presença de materiais
estranhos. A contaminação atmosférica pode ser causada por:
Vazão de gás de proteção insuficiente (GTAW e GMAW);
Vazão de gás de proteção excessiva, que pode causar aspiração de ar para dentro
do fluxo do gás de proteção (GTAW e GMAW);
Bocais obstruídos ou sistema de fornecimento de gás danificado (mangueiras e
conexões sem vazamentos, etc.) (GTAW e GMAW);
Correntes de ar excessivas na área da soldagem, que podem arrastar o gás de
proteção da região da poça de fusão (todos processos);
Eletrodos e fluxos úmidos, ou com presença de óleos e graxas (SAW e SMAW);
Junta suja e/ou com dimensões incorretas.
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Porosidade
Tipos de apresentações
de porosidades
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Porosidade
Indicações de
porosidades
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Trincas
Trincas longitudinais (ou de centro) do cordão de solda são freqüentemente
encontradas na soldagem GMAW e SMAW. Entretanto, essas trincas só podem ser
de dois tipos: trincas a quente (por desolutos) e trincas a frio (hidrogênio).
Trincas a quente são aquelas que ocorrem enquanto o cordão de solda está entre
as temperaturas de fusão (linha liquidus) e de solidificação (linha solidus).
Nessa faixa de temperatura o cordão de solda está "pastoso". Trincas a quente
normalmente resultam do uso de um arame de solda incorreto (particularmente em
ligas de alumínio e de aço inoxidável). A composição química do metal de base
também pode levar a esse defeito (um exemplo seria um fundido de aço inoxidável
de alto carbono).
Qualquer combinação de projeto de junta, condições e técnicas de soldagem que
resulte num cordão de solda com uma superfície excessivamente côncava poderá
conduzir à fissuração.
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Trincas
Tipos de apresentações
de trincas
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1. Trinca de Cratera;
2. Trincas Transversais;
3. Trincas no Metal de Base;
4. Trinca Longitudinal;
5. Trinca na Interface do Cordão;
6. Trinca Sob Cordão;
7. Trinca Lamelar;
8. Trinca de Raiz.
Trincas
Tipos de trincas
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Trincas
Indicações de trincas
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Trincas Longitudinais
Indicações de trincas
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Trincas de Cratera
Indicações de trinca de
cratera
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Rechupe de Cratera
Indicações de rechupe e
trinca de cratera
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Ensaios de Qualificação
e
Ensaios de Inspeção
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Ensaios Utilizados na Soldagem
Na soldagem, são utilizados diversas técnicas de ensaios, sendo estes
divididos em 2 (dois) grandes grupos:
Ensaios para qualificação (ensaios mecânicos);
Ensaios para inspeção (ensaios não-destrutivos).
Os ensaios mecânicos são utilizados basicamente para o desenvolvimento e
qualificação de processos de soldagem, e na qualificação de soldadores. São
também conhecidos como ensaios destrutivos, pois para sua realização, há a
necessidade de realização em um corpo de prova, submetido a interferências.
Os ensaios para inspeção (ou ensaios não-destrutivos) são utilizados para
inspecionar as juntas soldadas em campo, no decorrer do processo dou em
juntas finalizadas, de modo que garantam a integridade e ausência de defeitos.
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Os principais ensaios para qualificação utilizados (ensaios mecânicos) são:
Macrografia e Metalografia;
Dureza Vickers (HV);
Dureza Rockwell (HRc);
Dobramento (de face e de raiz);
Tração;
Impacto.
Ensaios Mecânicos/Destrutívos
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Ensaio de Macrografia
Solução “Nital” – Acido nítrico em
solução de 6 % em álcool isopropílico.
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Ensaio de Dureza “Vickers – HV”
Durômetro
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Pontos de
medição pelo
penetrador.
Ensaio de Dureza “Vickers – HV”
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Medidas da penetração pelos
diagonais formados pela
pirâmide = maior diagonal.
Penetrador de
diamante, no
formato
piramidal.
Ensaio de Dureza “Vickers – HV”
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Ensaio de Dureza “Rockwell – HRc”
Durômetros
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Penetrador de
diamante, no tronco
cônico
Ensaio de Dureza “Rockwell – HRc”
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Exige-se que o
dobramento seja lateral e
frontal, em relação ao
cordão.
Ensaio de Dobramento
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Ensaio de Tração
Corpos de prova de
ensaio de tração
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Ensaio de Tração
Máquina Universal de
Tração/Compressão
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Impacto (IZOD ou CHARPY)
06/05/2013 47
Impacto (IZOD ou CHARPY)
Máquina de Ensaio de
Impacto (IZOD e
CHARPY)
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Os principais ensaios não-destrutivos, utilizados na soldagem são:
Radiografia;
Líquidos Penetrantes;
Ensaio Visual e Dimensional;
Teste por Ponto – TPP;
Partículas Magnéticas;
Ultra-som.
Ensaios Não-destrutivos
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Ensaio Radiografico
Posicionamento da
fonte x peça x filme
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Exemplos de radiografias de
soldas com descontinuidades:
(a) Falta de penetração,
(b) Inclusão de escória;
(c) Porosidade agrupada.
Ensaio Radiografico
06/05/2013 51
Ensaio Radiografico
Ensaios de Radiografia
(Raios X)
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Ensaio Radiográfico
Ensaios de Gamagrafia
(Raios gama)
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Boroscópio
Endoscópio
Ensaio Visual de Soldagem (EVS)
06/05/2013 54
Ensaio de Partículas Magnéticas
Ensaio de partículas
magnéticas via Yoke
(Natural e Fluorescente)
06/05/2013 55
Ensaio de Partículas Magnéticas
Principio de um Yoke
para ensaios de
partículas magnéticas
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Ensaio de Partículas Magnéticas
Ensaio de partículas
magnéticas via Campo
Circular (Fluorescente)
06/05/2013 57
Ensaio de Ultrassom
Ensaio de ultrassom
automatizado
Ensaio de ultrassom
convencional
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Ensaio de Ultrassom
Ensaio de ultrassom
06/05/2013 59
Ensaio de Liquidos Penetrantes
Ensaio de líquidos
penetrantes
(aplicação do penetrante)
06/05/2013 60
Ensaio de Liquidos Penetrantes
Ensaio de líquidos
penetrantes
(aplicação do revelador)
06/05/2013 61
Ensaio de (TPP) Testes por Pontos
06/05/2013 62
Ensaio de (TPP) Testes por Pontos
06/05/2013 63
Métodos de Ensaio Corretos para Inspeção
06/05/2013 64
Técnicas de Soldagem
e
Troubleshooting
06/05/2013 65
Técnica para Evitar Rechupe de Cratera
06/05/2013 66
Técnica “Passe a ré”
06/05/2013 67
Técnica “Soldagem em Blocos”
06/05/2013 68
Técnica “Soldagem e Cascata”
06/05/2013 69
Defeito Causa e/ou Ação Corretiva
Porosidade Arame - pode ser necessário um arame com teores mais altos de Mn e Si;
Problema de proteção: vento, bocal obstruído ou pequeno, mangueira de gás danificada, vazão de gás excessiva, etc;
Falha na remoção da escória vítrea entre os passes de solda;
Soldagem sobre a escória de eletrodo revestido.
Limpeza do metal de base.
Arco instável (Arco oscila lateralmente e/ou apaga e acende frequentemente)
Gás de proteção incompatível.
Sistema de alimentação de arame desgastado, incompatível para o tipo de arame.
Pressão e vazão incorreta para o tipo de metal de adição.
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Defeito Causa e/ou Ação Corretiva
Falta de penetração
Valores de Corrente de soldagem muito baixa.
Extensão do eletrodo muito grande.
Poça de fusão passando à frente do arco.
Falta de fusão
Polaridade errada; deveria ser CC+.
Velocidade de soldagem muito baixa.
Soldagem sobre um cordão convexo.
Oscilação da tocha muito larga ou muito estreita.
Oxidação excessiva na chapa.
Má limpeza da junta.
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Defeito Causa e/ou Ação Corretiva
Mordedura (Entalhes/sulcos na região de interface do cordão)
Velocidade de soldagem muito alta;
Tensão de soldagem muito alta;
Corrente de soldagem excessiva;
Parada insuficiente às margens do cordão de solda.
Trincas (Fissurações no cordão, em sua face ou regiões adjacentes).
Composição química incorreta do arame de solda.
Cordão de solda muito pequeno.
Má qualidade do material de base sendo soldado.
Limpeza incorreta/ineficiente do metal de base;
Má soldabilidade do metal de base.
06/05/2013 72
Defeito Causa e/ou Ação Corretiva
Início do cordão deficiente
Tensão de soldagem muito baixa;
Extensão do eletrodo muito grande;
Limpeza incorreta da escória vítrea ou a oxidação do metal de base.
Respingos excessivos
Corrente de soldagem alta;
Misturas incorretas/incompatíveis com o metal de base (Use misturas Ar-CO2 ou Ar-O2 no lugar
de CO2);
Diminua o percentual de He;
Tensão do arco muito baixa;
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Defeito Causa e/ou Ação Corretiva
Convexidade do cordão de solda
Tensão do arco ou corrente de soldagem muito baixa;
Extensão do eletrodo excessiva;
Polaridade errada; deveria ser CC+;
Junta de solda muito estreita.
Furo da raiz
Corrente de soldagem muito alta;
Velocidade de soldagem muito baixa;
Diminua a abertura da raiz;
Use misturas Ar-CO2 no lugar de CO2.
06/05/2013 74
Defeito Causa e/ou Ação Corretiva
Inclusão de Escória
Chapas oxidadas;
Intensidade de corrente muito baixa;
Má repartição dos cordões;
Falta ou inadequada limpeza entre os cordões;
Incorreta progressão na ascendente/descendente.
Projeções Corrente muito elevada;
Eletrodo úmido;
Má ligação do cabo terra.
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Regras Gerais para uma Boa Soldagem
Independentemente do material a ser soldado existem algumas poucas precauções que
devem ser tomadas para evitar defeitos de porosidade e falta de fusão na solda:
O material a ser soldado deve estar tão limpo quanto possível, livre de escórias,
carepas e oxidações em geral. As carepas, a ferrugem e outras camadas de óxidos
devem ser mecânica ou quimicamente removidas.
Toda a graxa, óleo e lubrificantes devem ser removidos.
Na soldagem de chapas de aço carbono use apenas as combinações arame-gás de
proteção recomendadas para os diversos tipos de aço: acalmados, semi-acalmados ou
efervescentes.
Mantenha os EPI’s limpos, livres de graxas, óleos e anti-respingo;
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Regras Gerais para uma Boa Soldagem
Mantenha um fluxo adequado de gás de proteção (como mostrado nas tabelas de
condições de soldagem) e proteja o local de soldagem de ventos e de correntes de ar;
Mantenha o arame de solda centralizado em relação ao fluxo de gás de proteção. A
curvatura do arame é normalmente responsável pelo fato de o arame de solda estar fora
de centro. Esse desalinhamento pode ser corrigido usando-se um dispositivo de
endireitamento do arame de solda colocado no alimentador de arame;
Ao soldar por ambos os lados duma chapa, ou onde não houve penetração total do
primeiro passe no material de base, certifique- se que o segundo passe penetrará
profundamente no primeiro.
Mantenha os instrumentos de medição e indicação (termômetros, amperímetros,
voltímetros) devidamente calibrados;
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Regras Gerais para uma Boa Soldagem
Quando o primeiro passe tiver penetrado completamente, ou quando for empregada
uma abertura na raiz, é prática comum esmerilhar o outro lado para limpar o metal de
solda antes que seja aplicado o segundo passe. Essa prática é obrigatória na soldagem
do alumínio e do cobre, e quando são necessárias soldas de qualidade radiográfica em
aços carbono e inoxidáveis;
Evite condições de soldagem nas quais o metal de solda fundido passe à frente da
poça de fusão. Essa é a principal causa de defeitos de falta de fusão, particularmente
na posição vertical com progressão descendente;
Na soldagem multipasse, esmerilhe todos os cordões de solda que apresentarem
convexidade excessiva e molhabilidade ruim, para deixá-los com uma superfície mais
plana;
Remova os resíduos de óxidos ou de escória encontrados no cordão de solda com
uma lixa ou com uma picadeira se for depositar outro cordão de solda posteriormente.
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Regras Gerais para uma Boa Soldagem
Ao efetuarmos uma soldagem, devemos nos atentar ainda para os seguintes
fatores externos, de responsabilidade direta do soldador, quais influenciam
drasticamente na qualidade e desempenho do processo:
Controle da velocidade de soldagem;
Limpeza da junta, bocais, eletrodos e acessórios;
Fixação correta do cabo terra (negativo) à peça;
Regulagem dos parâmetros corretos da máquina;
Controle da poça de fusão (mão do soldador);
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Processos de Manutenção e Controle de Uma Solda
06/05/2013 80 80
Fim!!!