2012 terminalidade "voce não conhece jack"
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Apresentação do Juiz de Direito José Henrique Rodrigues Torres na Cinemateca Brasileira durante a Sessão Averroes de maio.TRANSCRIPT
SESSÃO AVERROES
CINEMA E REFLEXÃO
CINEMATECA BRASILEIRA28 de maio de 2012 – São Paulo
JHTorres
TERMINALIDADE DA VIDA
“Morte, você é valente
O seu poder é profundo
Quando eu cheguei neste mundo
Você já matava gente
Eu guardei na minha mente
Esse seu grande rigor
Porém, lhe peço um favor
Para ir ao Campo Santo
NÃO ME FAÇA SOFRER TANTO
MORTE, ME MATE SEM DOR”
Patativa do AssaréJHTorres
“Há situações clínicas, decorrentes do
desenvolvimento das ciências biomédicas, que
provocam profundas transformações em várias
áreas do conhecimento humano e exigem um
olhar mais tolerante e aberto para que não se
aplique, a uma realidade científica cada vez mais
mutante, posicionamentos jurídicos imobilistas”
Alberto Silva Franco
JHTorres
JHTorres
Procusto
“A morte é um fato cultural, uma criação
humana”
DIEGO GRACIA
JHTorres
CRITÉRIOS DEFINIDORES DA
VIDA E DA MORTEo direito
1.- CRITÉRIO CARDIO-PULMONARRepresentação da morte: falta de batimento cardíaco - respiração
2.- CRITÉRIO CEREBRAL (whole brain criterion)
Representação da morte: abolição da função cerebral – integradoraa morte do corpo como um todo (sim) – morte do corpo todo (não)
MORTE CEREBRAL: respiração mantida, diurese, concepção materna (“Hablas con ella”)
Escola de Medicina de Harvard (1968) - TRANSPLANTES
3.- CRITÉRIO NEOCORTICAL ( high brain criterion)
Teoria da identidade pessoal: priorizar todos os aspectos da existência humana: vida biológica, intelectual e social
EVP – estado vegetativo permanente
Morte encefálica: não tem capacidade de auto-determinar-se nem de constituir-se de si-em-si
nem em relação aos outros
JHTorres
“QUE IMPORTA RESTAREM CINZAS,
SE AS CHAMAS FORAM ALTAS E BELAS!”
Mario Quintana
JHTorres
SAÚDE
NÃO É A MERA AUSÊNCIA DE
DOENÇA, MAS O BEM-ESTAR FÍSICO,
MENTAL E SOCIAL DA PESSOA
OMS
vida biológica, intelectual e social
“Estou bem de saúde;
nesses dois últimos meses,
fique doente apenas duas vezes”
NietzscheJHTorres
CRIME ?
JHTorres
JHTorres
CRIMINOSO ?
CRIME
CONCEITO ANALÍTICO
1.- FATO TÍPICO (princípio da reserva legal)
conduta humana e voluntária (ação ou omissão)
resultado
nexo causal
dolo ou culpa
2.- ANTIJURÍDICO ou ILÍCITO
3.- CULPÁVEL (censura/reprovação)
imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa + potencial consciência de ilicitude
JHTorres
JHTorres
CLÍNICA – DIGNITAS
SUÍÇA - ZURIQUE
Peter Smedley, milionário britânico de 71 anos,
sofria de um transtorno neuromotor
BBC transmitiu suicídio de milionário
13 de junho de 2011
JHTorres
AUXÍLIO AO SUICÍDIO
Artigo 122
“induzir ou instigar alguém a
suicidar-se ou prestar-lhe
auxílio para que o faça”
Pena: reclusão,
suicídio consumado: de 02 a 06 anos
lesão grave: de 01 a 03 anos
Parágrafo único – A pena é duplicada:
I – motivo egoístico;
II – vítima é menor ou
tem diminuída a capacidade de
resistência.
“induzir, instigar ou auxiliar
alguém ao suicídio”
Pena: reclusão,
suicídio consumado: de 02 a 06 anos
lesão grave: de 01 a 04 anos
Parágrafo único – A pena é
aumentada até a metade
– motivo egoístico;
– vítima é ADOLESCENTE ou tem
diminuída a capacidade de resistência.
CÓDIGO PENAL / 1940
Artigo 122
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
JHTorres
AUXÍLIO AO SUICÍDIO
“induzir, instigar ou auxiliar
alguém ao suicídio”
Pena: reclusão,
suicídio consumado: de 02 a 06 anos
lesão grave: de 01 a 04 anos
Parágrafo único – A pena é
aumentada até a metade
– motivo egoístico;
– vítima é ADOLESCENTE ou tem
diminuída a capacidade de resistência.
Artigo 122
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Parágrafo único: ?!?!?!aplica-se o parágrafo único
do artigo 122. (?!?!?!?)
PROPOSTA para o novo
ART. 122, parágrafo único:
“O juiz deixará de aplicar a pena
avaliando as circunstâncias do
caso, bem como a relação
de parentesco ou estreitos laços de
afeição do agente com a vítima”
JHTorres
AUXILIO AO
SUICÍDIO ?
JHTorres
EUTANÁSIA ATIVA
HOMICÍDIO
CP, artigo 121: “matar alguém”
CONDUTA HUMANA – RESULTADO MORTE
ação = injetar droga letal
JHTorres
Pena: reclusão, de 06 a 20 anos
EUTANÁSIA ATIVA
JHTorres
Invasões Bárbaras
Denys Arcand
EUTANÁSIA ATIVA
ALEMANHA: pena menor que homicídio,
mas não se pune o auxílio ao suicídio
JHTorres
HOLANDA e BÉLGICA: descriminalizada
OREGON – EUA : descriminalizada
(Suprema Corte julgou constitucional)
JHTorres
EUTANÁSIA ATIVA NO BRASIL
Artigo 121, § 1º
“Se o agente comete o
crime por motivo de
relevante valor social ou
moral, (...),
o juiz pode diminuir a
pena de
1/6 a 1/3”
“Matar, por piedade ou
compaixão, pessoa imputável em
estado terminal, a seu pedido,
para abreviar-lhe sofrimento
físico insuportável em razão de
doença grave”
Pena: DETENÇÃO, de 02 a 04 anos.
CÓDIGO PENAL / 1940
Artigo 122 (NOVO)
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
HOMICÍDIO
PRIVILEGIADOEUTANÁSIA
JHTorres
AUXÍLIO AO SUICÍDIO
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO CÓDIGO PENAL
Parágrafo único: ?!?!?!aplica-se o parágrafo único
do artigo 122. (?!?!?!?)
PROPOSTA para o novo
ART. 122, parágrafo único:
“O juiz deixará de aplicar a pena
avaliando as circunstâncias do
caso, bem como a relação
de parentesco ou estreitos laços de
afeição do agente com a vítima.
ARTIGO 122
EUTANÁSIA
parágrafo único:
“O juiz deixará de aplicar a pena
avaliando as circunstâncias do
caso, bem como a relação
de parentesco ou estreitos laços de
afeição do agente com a vítima.
ARTIGO 122
“Matar, por piedade ou compaixão,
pessoa imputável em estado terminal, a
seu pedido, para abreviar-lhe
sofrimento físico insuportável em razão
de doença grave”
EUTANÁSIA ATIVA
CEM, artigo 41:É vedado ao médico “abreviar a vida do paciente,
ainda que a pedido deste ou de seu representante legal”
JHTorres
JHTorres
EUTANÁSIA ?
ORTOTANÁSIA
JHTorres
orto = correto
ORTOTANÁSIA
DEIXAR MORRER DIANTE
DA IMPOSSIBILIDADE
TERAPÊUTICA DE CURA
JHTorres
IRREVERSIBILIDADE
NÃO TRANSITORIEDADE
A TERMINALIDADE DA VIDA
RESOLUÇÃO Nº 1.805/2006
ARTIGO 1º. “É permitido ao médico limitar ou
suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a
vida do doente, em fase terminal, de enfermidade grave e
incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu
representante legal”
PERMITE NÃO PRATICAR PROCEDIMENTOS
E TRATAMENTOS (de suporte vital)JHTorres
ORTOTANÁSIACEM/2009
É DEFESO AO MÉDICO:
Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido
deste ou de seu representante legal.
Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal,
deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos
disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou
terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em
consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua
impossibilidade, a de seu representante legal.
JHTorres
ORTOTANÁSIA
CUIDAR - SIM
(procedimentos paliativos)
JHTorres
CURAR - NÃO
(procedimentos desnecessários)
CUIDADO PALIATIVO
JHTorres
“Cuidado ativo total dos pacientes cuja doença
não responde mais ao tratamento curativo,
considerando-se a importância dos aspectos
psicológicos, sociais e espirituais, com
necessidade de controle da dor
e de outros sintomas”
DIGNIDADE
DA PESSOA HUMANA
FUNDAMENTO DO ESTADO
DEMOCRÁTICO
CF, ARTIGO 1º, inciso III
JHTorres
Derecho a la Autodeterminación:A) El paciente tiene derecho a la autodeterminación y a tomar decisiones libremente en relación a su persona. El médico informará al paciente las consecuencias de su decisión.
B) El paciente adulto mentalmente competente tiene derecho a dar o negar su consentimiento para cualquier examen, diagnóstico o terapia. El paciente tiene derecho a la información necesaria para tomar sus decisiones. El paciente debe entender claramente cuál es el propósito de todo examen o tratamiento y cuáles son las consecuencias de no dar su consentimiento
“Derecho a la Autodeterminación“
“Declaración de la Associación Médica Mundial
sobre los Derechos Del Paciente”adotada na 34ºAssembléia Médica Mundial em 1981 - Lisboa (Portugal) e emendada na 47º Assembléia Geral no ano de 1995, na cidade de Bali (Indonésia)
JHTorres
DIREITO À AUTONOMIA
LOS Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90)
artigo 7º: “As ações e serviços públicos de saúde e os serviços contratados ou conveniados que integram o SUS, são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal,obedecendo ainda aos seguintes princípios:
III – Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral”
JHTorres
DIREITO À RECUSA
Lei Estadual – SP nº 10.241/99
art. 2º. “São direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo:
XXIII – recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida;
XXIV - optar pelo local de morte”
JHTorres
DIREITO DE ACEITAR
OU NEGAR TRATAMENTO
Código de Ética da Associação Médica Mundial
The World Medical Association
DEVERES GERAIS DOS MÉDICOS
“O médico deve respeitar o direito de um paciente competente em aceitar ou negar o tratamento”.
JHTorres
DIREITO DE ACEITAR
OU NEGAR TRATAMENTO
CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE
ARTIGO 4º , inciso V : é DIREITO do usuário
“o consentimento ou a recusa de forma livre, voluntária e esclarecida, depois de adequada informação, a quaisquer procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos, salvo se isto acarretar risco à saúde pública”
Ministério da Saúde
Portaria nº 675/GM, de 30 de março de 2006,
aprovou a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde
JHTorres
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:
I – pelo curador, quando o idoso for interditado;
II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contatado em tempo hábil;
III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar;
IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.”
art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos
ESTATUTO DO IDOSO
JHTorres
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
direito a uma morte digna
art. 20
ECAart. 18: É dever de todos velar pela dignidade
da criança e do adolescente, pondo-os a salvo
de qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor
JHTorres
EUTANÁSIA
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO CÓDIGO PENAL
parágrafo único:
“O juiz deixará de aplicar a pena
avaliando as circunstâncias do
caso, bem como a relação
de parentesco ou estreitos laços de
afeição do agente com a vítima.
ARTIGO 122
“Matar, por piedade ou compaixão,
pessoa imputável em estado terminal, a
seu pedido, para abreviar-lhe
sofrimento físico insuportável em razão
de doença grave”
“Não há crime quando o agente
deixa de fazer uso de meios artificiais
para manter a vida do paciente,
quando a doença grave for
irreversível, e desde que essa
circunstância esteja previamente
atestada por dois médicos e haja
consentimento do paciente, ou, na sua
impossibilidade, de ascendente,
descendente, cônjuge, companheiro
ou irmão”
EXCLUSÃO DE ILICITUDE
ORTOTANÁSIA
parágrafo único: (?!?!)
DISTANÁSIA
• Postergar a morte para além de qualquer benefício (obstinação terapêutica)
• Priorização da quantidade de vida
• Negligência ao cuidado humano de quem está morrendo
• Investimento em recursos inúteis
• Paradigmas não só científicos, mas comerciais também
JHTorres
“A manutenção de terapias que não oferecem
quaisquer expectativas reais de recuperação para o
paciente (mormente nos casos de pacientes em
estado vegetativo crônico, cuja sobrevivência
poderia ser artificialmente protraída durante meses
ou até anos) implicaria grave atentado à dignidade
da pessoa humana, em tudo contrário à proibição
constitucional de submissão a tratamentos
desumanos ou degradantes”
Gisele Mendes de Carvalho
JHTorres
DISTANÁSIA
CEM/2009
Capítulo I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
TERMINALIDADE DA VIDA. DISTANASIA
XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o
médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e
terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua
atenção todos os cuidados paliativos apropriados.
JHTorres
DECLARAÇÃO DE VENEZA
sobre enfermidade terminal – 1.983
“O MÉDICO DEVE EVITAR EMPREGAR
QUALQUER MEIO EXTRAORDINÁRIO
QUE NÃO TRAGA BENEFÍCIO ALGUM
PARA O PACIENTE”
JHTorres
CEM/2009
Capítulo I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
EM BENEFÍCIO DO
PACIENTE
V - Compete ao médico aprimorar
continuamente seus conhecimentos e usar
o melhor do progresso científico
em benefício do paciente.
JHTorres
CEM/2009
Capítulo I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
EM BENEFÍCIO DO PACIENTE.
DEFESO CAUSAR SOFRIMENTO.
VI - O médico guardará absoluto respeito pelo ser
humano e atuará sempre em seu benefício. Jamais
utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento
físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou
para permitir e acobertar tentativa contra sua
dignidade e integridade.
JHTorres
CEM/2009
Capitulo I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
BEM-ESTAR DO PACIENTE
XVII - As relações do médico com os demais
profissionais devem basear-se no respeito mútuo, na
liberdade e na independência de cada um, buscando
sempre o interesse e o bem-estar do paciente.
JHTorres
CEM/2009
RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES
EM FAVOR DO PACIENTE
É vedado ao médico:
Art. 32. Deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico
e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance,
em favor do paciente.
JHTorres
CEM/2009
Capítulo IV
DIREITOS HUMANOS
DESRESPEITO AO INTERESSE DO PACIENTE
É vedado ao médico:
Art. 28. Desrespeitar o interesse e a integridade do paciente
em qualquer instituição na qual esteja recolhido,
independentemente da própria vontade.
JHTorres
CEM/2009
Capítulo IV
DIREITOS HUMANOS
DENÚNCIA DE TORTURA
OU TRATAMENTO DESUMANO
É vedado ao médico:
Art. 25. Deixar de denunciar prática de tortura ou de
procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis, praticá-las,
bem como ser conivente com quem as realize ou fornecer
meios, instrumentos, substâncias ou conhecimentos que as
facilitem.
JHTorres
CEM/2009
RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES
DESRESPEITO À DECISÃO LIVRE.
É vedado ao médico:
Art. 31. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante
legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas
ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte.
JHTorres
CEM/2009
Capítulo IV
DIREITOS HUMANOS
GREVE DE FOME
É vedado ao médico:
Art. 26. Deixar de respeitar a vontade de qualquer pessoa,
considerada capaz física e mentalmente, em greve de fome,
ou alimentá-la compulsoriamente, devendo cientificá-la das
prováveis complicações do jejum prolongado e, na hipótese
de risco iminente de morte, tratá-la.
JHTorres
CEM/2009
Capítulo IV
DIREITOS HUMANOS
CONSENTIMENTO DO PACIENTE
É vedado ao médico:
Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou
de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o
procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco
iminente de morte.
JHTorres
CEM/2009
Capítulo IV
DIREITOS HUMANOS
DIREITO DO PACIENTE
DE DECIDIR
É vedado ao médico:
Art. 24. Deixar de garantir ao paciente o exercício do
direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu
bem-estar, bem como exercer sua autoridade para
limitá-lo.
JHTorres
“Não tornemos a morte ainda mais difícil do
que já é; e, muito menos, contrariando a
vontade de nossos semelhantes
e intrometendo o direito penal”
Enrique Gimbernat Ordeig(Eutanasia y Derecho Penal, in Estudios de Derecho Penal)
JHTorres
JHTorres
Creonte
MISTANASIA
“Da morte ninguém escapa.
morre o Bispo
e morre o Papa.
Só eu escapo !
Meto-me numa panela.
E quando a morte chegar,
Digo: não há ninguém nela”
CATULO DA PAIXÃO CEARENSE
JHTorres
SESSÃO AVERROES
CINEMA E REFLEXÃO
CINEMATECA BRASILEIRA28 de maio de 2012 – São Paulo
FIM