2014 lei cfsd volume 1 final

86
Von Knoblauch, Carlsbad. Legislação Institucional da PMSC: Noções introdutórias, R-Cont e RISG CFSd 2014 v.1. 2.ed. Atualizado até 27/07/2014 Material voltado para estudos livres, a PMSC não tem qualquer responsabilidade no tocante a comentários ou atualizações do conteúdo. 86p. Proibida a reprodução total ou parcial dos comentários do autor, sem citar a fonte. A distribuição é autorizada desde que gratuita. AUTOR: Carlsbad Von Knoblauch MINICURRÍCULO DO AUTOR: Oficial da PMSC, atualmente no posto de Capitão, ingressou na PMSC em 1999 como Cadete, formou-se em 2002 na APMT, graduado em Segurança Pública pela PMSC/UNIVALI, 2002, Direito pela UNIVALI, 2006, e pós graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Escola do Ministério Público de SC, 2008. Trabalhou 7 meses na Companhia de Herval D´Oeste, 2 anos no CEPM, 4 anos no 7º BPM, 11 meses na Casa Militar, 4 anos no BOPE e trabalha atualmente no 4º BPM (6 meses). Ministra aulas desde 2003. Coordena as disciplinas de Legislação Institucional, Direito Processual Penal e por vezes Direito Militar. Coordenou o sistema de ensino EaD do CFC I, II e III. E-mail para contato: [email protected] CADERNO DE ESTUDOS E SUA DIVISÃO: O presente caderno de estudos está dividido em 3 módulos: Módulo 1: Noções introdutórias e constitucionais Módulo 2: R-Cont (integral com comentários do autor) Módulo 3: RISG (excertos com comentários do autor)

Upload: rodrigo-correa

Post on 06-Nov-2015

21 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

CFSD 2014, Volume 1 Final, material para consulta e outros

TRANSCRIPT

  • Von Knoblauch, Carlsbad. Legislao Institucional da PMSC: Noes introdutrias, R-Cont e RISG CFSd 2014 v.1. 2.ed. Atualizado at 27/07/2014 Material voltado para estudos livres, a PMSC no tem qualquer responsabilidade no tocante a comentrios ou atualizaes do contedo. 86p. Proibida a reproduo total ou parcial dos comentrios do autor, sem citar a fonte. A distribuio autorizada desde que gratuita.

    AUTOR: Carlsbad Von Knoblauch

    MINICURRCULO DO AUTOR:

    Oficial da PMSC, atualmente no posto de Capito, ingressou na PMSC em 1999 como Cadete, formou-se em 2002 na APMT, graduado em Segurana Pblica pela PMSC/UNIVALI, 2002, Direito pela UNIVALI, 2006, e ps graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Escola do Ministrio Pblico de SC, 2008. Trabalhou 7 meses na Companhia de Herval DOeste, 2 anos no CEPM, 4 anos no 7 BPM, 11 meses na Casa Militar, 4 anos no BOPE e trabalha atualmente no 4 BPM (6 meses). Ministra aulas desde 2003. Coordena as disciplinas de Legislao Institucional, Direito Processual Penal e por vezes Direito Militar. Coordenou o sistema de ensino EaD do CFC I, II e III. E-mail para contato: [email protected]

    CADERNO DE ESTUDOS E SUA DIVISO: O presente caderno de estudos est dividido em 3 mdulos: Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor) Mdulo 3: RISG (excertos com comentrios do autor)

  • MENSAGEM DO COORDENADOR DA DISCIPLINA Prezados(as) Alunos(as), Sejam bem-vindos a disciplina de Legislao Institucional, aqui estudaro normas basilares de interesse da PMSC, breve histrico, hierarquia militar, estrutura das unidades, R-Cont, RISG, Estatuto, RDPMSC, RPAD, Lei de Promoo de Praas, Leis de Remunerao, dentre outras normas importantes aplicadas na PMSC. O material foi elaborado cuidadosamente visando facilitar ao mximo o seu aprendizado objetivo, voltado para o dia-a-dia policial. Aproveite para esclarecer eventuais dvidas gerais de comportamento dirio nesta disciplina. O momento das dvidas agora. A profisso que esto abraando no comparvel a nenhuma outra: A sociedade e suas famlias esperaro de vocs o melhor, na condio de Policiais e como se no bastasse, esperaro de vocs conduta irrepreensvel e disciplinada exemplar na condio de Militares. Portanto vocs no so meros policiais, so militares, mas tambm no so meros militares, so policiais. Tero que superar dificuldades quase sobre-humanas e sero comparados, por vezes, a verdadeiros heris, qui com reconhecimento da instituio atravs de um possvel ato de bravura. Entretanto, no esperem tal reconhecimento da sociedade sempre. Por lidar com conflitos, quebras da lei e da ordem, muitas vezes sero incompreendidos e nos caminhos tortuosos da criminalidade, sero odiados, mas sero motivo de euforia, salvao e alegria extrema daqueles que, frente aos perigos dirios, s podero a vocs recorrerem. Sigam sempre pelo caminho da justia, disciplina, lei e ordem. Jamais se deixem atrair por desvios de conduta. Lembrem-se: se uma vez corrompidos, o dinheiro um dia sempre se vai, sempre se acaba; mas a sua moral, orgulho e honra, jamais se restabelecero. Dificilmente sero reconhecidos por seus bens materiais, mas suas famlias tero orgulho de suas profisses, caso as exeram com altivez e dedicao, e esse ser seu maior tesouro. A Polcia Militar uma instituio nica, incomparvel, orgulhem-se de fazerem parte dela, vibrem com as atividades que desenvolverem, percebam a grandeza de trabalhar com colegas dignos, dispostos a perder a vida por voc e vice-versa, aqui, homens e mulheres do o melhor de si para manter a sociedade saudvel, mesmo com o risco da prpria vida! "E que nunca envergonhemos a nossa F, nossas famlias, ou nossos camaradas..." Orao das Foras Especiais Bons estudos e estaremos juntos ao longo dessa nova e provavelmente longa caminhada!

    Capito PM Carlsbad Von Knoblauch Coordenador Estadual da Disciplina de Legislao Institucional

  • ORGANIZAO DO MATERIAL 1. A legislao foi deixada intacta (exceto o RISG que est condensado), sem interferncias pessoais no seu texto, utilizando-se desta fonte.

    2. Anotaes pessoais iniciam sempre com este smbolo: e utilizam esta fonte em itlico.

    3. Posicionamentos adotados na PMSC iniciam sempre com este smbolo: e utilizam esta fonte sem itlico.

    4. Para indicar o retorno ao texto legal vir este smbolo: sempre ao final de comentrios pessoais ou posicionamentos adotados na PMSC. Algumas partes da legislao foram deixadas na ntegra com fonte menor, por serem de menor importncia, como no exemplo a seguir: Exemplo de partes pouco importantes do texto legal.

    5. O cone abaixo identifica uma provvel questo de prova. Outros assuntos tambm podero ser cobrados, mas esses tem maior probabilidade:

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    4

    Sumrio AUTOR: ........................................................................................................................................................ 1

    MINICURRCULO DO AUTOR: ................................................................................................................... 1

    CADERNO DE ESTUDOS E SUA DIVISO: ....................................................................................................... 1

    MENSAGEM DO COORDENADOR DA DISCIPLINA .......................................................................................... 2

    ORGANIZAO DO MATERIAL ...................................................................................................................... 3

    MDULO 1: NOES INTRODUTRIAS E CONSTITUCIONAIS ........................................................................ 6

    SINOPSE HISTRICA DA POLCIA MILITAR NO BRASIL E EM SC .................................................................. 6

    ALGUMAS DATAS IMPORTANTES PARA A POLCIA MILITAR .................................................................. 8

    PREVISO CONSTITUCIONAL DA PM/PMSC .............................................................................................10

    CONSTITUIO FEDERAL .....................................................................................................................10

    CAPTULO III DA SEGURANA PBLICA ................................................................................................10

    CONSTITUIO DO ESTADO DE SANTA CATARINA ...............................................................................11

    CONHECIMENTO DA HIERARQUIA MILITAR .............................................................................................12

    PMSC ..................................................................................................................................................12

    FORAS ARMADAS ..............................................................................................................................12

    NOMINATA DOS COMANDANTES DA CORPORAO E PERODO CORRESPONDENTE ...............................15

    Distribuio das Unidades Circunscries PMSC ...................................................................................16

    MDULO 2: R-Cont (integral com comentrios do autor) ............................................................................19

    R-CONT - PORTARIA NORMATIVA N 660/MD, DE 19 DE MAIO DE 2009 .....................................................19

    REGULAMENTO DE CONTINNCIAS, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL MILITAR DAS FORAS

    ARMADAS ...................................................................................................................................................19

    TTULO I DA FINALIDADE .........................................................................................................................19

    TTULO II DOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINNCIA ...........................................................................19

    CAPTULO I GENERALIDADES ...............................................................................................................19

    CAPTULO II DOS SINAIS DE RESPEITO..................................................................................................20

    CAPTULO III DA CONTINNCIA ............................................................................................................23

    CAPTULO IV DA APRESENTAO ........................................................................................................35

    CAPTULO V DA CONTINNCIA DA TROPA ...........................................................................................36

    CAPTULO VI DOS HINOS .....................................................................................................................44

    CAPTULO VII DAS BANDEIRAS-INSGNIAS, DISTINTIVOS A ESTANDARTES ............................................45

    TTULO III DAS HONRAS MILITARES .........................................................................................................46

    CAPTULO I GENERALIDADES ...............................................................................................................46

    CAPTULO II DAS HONRAS DE RECEPO E DESPEDIDA........................................................................46

    CAPTULO III DAS COMISSES DE CUMPRIMENTOS E DE PSAMES......................................................47

    CAPTULO IV DO PREITO DA TROPA .....................................................................................................47

    TTULO IV DO CERIMONIAL MILITAR .......................................................................................................52

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    5

    CAPTULO I GENERALIDADES ...............................................................................................................52

    CAPTULO II DA PRECEDNCIA NAS CERIMNIAS.................................................................................52

    CAPTULO III DA BANDEIRA NACIONAL ................................................................................................52

    CAPTULO IV DOS COMPROMISSOS .....................................................................................................55

    CAPTULO V DAS PASSAGENS DE COMANDO, CHEFIA OU DIREO .....................................................56

    CAPTULO VI DAS RECEPES A DESPEDIDAS DE MILITARES ................................................................56

    CAPTULO VII DAS CONDECORAES ..................................................................................................56

    CAPTULO VIII DAS GUARDAS DOS QUARTIS E ESTABELECIMENTOS MILITARES .................................57

    TTULO V DAS DISPOSIES FINAIS .........................................................................................................57

    MDULO 3: RISG (excertos com comentrios do autor) ..............................................................................59

    PORTARIA N 816, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003. ......................................................................................59

    REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIOS GERAIS R-1 ........................................................................59

    TTULO I DAS GENERALIDADES ................................................................................................................59

    CAPTULO I DA FINALIDADE E DA APLICAO ......................................................................................59

    CAPTULO II DO EXRCITO BRASILEIRO, DO COMANDO DO EXRCITO E DAS DENOMINAES ............59

    TTULO II DAS ATRIBUIES ....................................................................................................................60

    CAPTULO I NAS UNIDADES .................................................................................................................60

    TTULO III DAS DEPENDNCIAS INTERNAS ...............................................................................................67

    CAPTULO I DAS GENERALIDADES ........................................................................................................67

    CAPTULO III DAS SALAS DE INSTRUO ..............................................................................................68

    CAPTULO VIII DO RANCHO .................................................................................................................68

    TTULO IV DOS SERVIOS GERAIS ............................................................................................................68

    CAPTULO I DO BOLETIM INTERNO ......................................................................................................68

    CAPTULO II DOS TRABALHOS DIRIOS ................................................................................................70

    CAPTULO III DAS ESCALAS DE SERVIO ...............................................................................................71

    CAPTULO IV DO SERVIO INTERNO.....................................................................................................72

    CAPTULO VI DAS FORMATURAS .........................................................................................................81

    CAPTULO VII DAS REVISTAS ................................................................................................................83

    CAPTULO IX DAS SITUAES EXTRAORDINRIAS DA TROPA ...............................................................85

    GLOSSRIO DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................................85

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    6

    MDULO 1: NOES INTRODUTRIAS E CONSTITUCIONAIS

    SINOPSE HISTRICA DA POLCIA MILITAR NO BRASIL E EM SC1

    Quartel do Cmdo Geral da PMSC Fotografia do site da PM

    As Polcias Militares do Brasil so organizaes estatais de direito pblico. Tm objetivos definidos em lei, que orientam, e que se constituem na sua razo de ser. Esses objetivos so as suas finalidades e competncias, expressas na legislao especfica e na legislao peculiar. A Polcia Militar de Santa Catarina (PMSC), rgo da administrao direta do Governo do Estado de Santa Catarina, uma instituio prestadora de servios pblicos na rea de segurana pblica, tendo como jurisdio a totalidade do territrio catarinense. Criada por Feliciano Nunes Pires, ento Presidente da Provncia de Santa Catarina, atravs da Lei Provincial N 12, de 05 de Maio de 1835, a FORA POLICIAL, denominao que lhe foi conferida na poca, substituiu os ineficazes Corpos de Guardas Municipais Voluntrios, ento existentes, com a misso de manter a ordem e a tranqilidade pblicas e atender s requisies de autoridades judicirias e policiais. Sua rea de atuao ficava restrita vila de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianpolis) e distritos vizinhos. O Regulamento da Fora Policial, aprovado em 1836, s veio ratificar a misso acima citada, outorgando-lhe a misso ampla e complexa de atender desde incndios at a priso de infratores das posturas municipais. Essa foi, durante muitos anos, a principal misso da Fora Policial. Porm, durante o perodo Imperial, o Brasil se viu envolvido em inmeras contendas internas e externas, tais como a Guerra dos Farrapos e a Guerra do Paraguai, para citar apenas as que atingiram mais diretamente o Estado de Santa Catarina. Durante esses eventos, a Fora Policial atuou em conjunto com o Exrcito Brasileiro (EB), quer seja repelindo as agresses externas, quer seja para defender a unidade ptria, tendo contribudo em muito para a definio e defesa dos limites territoriais tanto do Brasil quanto do Estado. Assim sendo, alm da preocupao com a segurana pblica, a Fora Policial passava a atuar tambm no campo da Defesa Interna e Segurana Nacional.

    1 Disponvel em:. Data de acesso: 25/09/2013.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    7

    Em 1916, recebe a denominao de FORA PBLICA (Lei N 1.137, de 30 de Setembro) e em 1917 passa a ser considerada, atravs de acordo firmado entre a Unio e o Estado, fora reserva do Exrcito de 1 Linha. Em 10 de Janeiro de 1934 novo acordo entre a Unio e o Estado eleva a Fora Pblica categoria de fora auxiliar do Exrcito Brasileiro. Nesse mesmo ano, a Constituio Federal tambm passa a considerar as Foras Pblicas como sendo Auxiliares do Exrcito, conferindo-lhes assim, status constitucional. Em 1946, a Constituio Federal altera a denominao para POLCIA MILITAR, descrevendo como misso a segurana interna e a manuteno da ordem. Prev ainda que a Unio legislar sobre a organizao, instruo, justia e garantias das PM. Em 1967, a Constituio Federal prev que a Unio passar a controlar tambm o efetivo das PM, criando a Inspetoria Geral das Polcias Militares (IGPM). Orienta ainda que as PM devem voltar-se s atividades policiais. Em 1988, a Constituio Federal prev como misso da PM, em seu artigo 144: a segurana pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todo, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, .... Cita ainda a Constituio de 1988 como competncia da PM, em seu artigo 144, 5: s Polcias Militares cabem a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica; aos Corpos de Bombeiros Militares, alm das atribuies definidas em lei, incumbem a execuo de atividades de defesa civil. Alm da Constituio Federal, outros instrumentos legais de mbito Federal e Estadual, fazem referncia misso e competncia legal da PM, entre os quais podemos citar o Decreto Lei Federal N 667, de 02 de Junho de 1969, que reorganiza as PM e os Corpos de Bombeiros dos Estados, Territrios e do Distrito Federal, e a Constituio do Estado de Santa Catarina de 1989, que estabelece em seu artigo 107 que: Polcia Militar, rgo permanente, fora auxiliar, reserva do Exrcito, organizada com base na hierarquia e disciplina, subordinada ao Governador do Estado, cabe, nos limites de sua competncia, alm de outras atribuies estabelecidas em lei: I exercer a polcia ostensiva relacionada com: - a preservao da ordem e da segurana pblica; - o radiopatrulhamento terrestre, areo, lacustre e fluvial; - o patrulhamento rodovirio; - a guarda e fiscalizao do trnsito urbano; - a guarda e fiscalizao das florestas e mananciais; - a polcia judiciria militar; - a proteo do meio ambiente. Compete ainda PMSC atuar nos seguintes campos: - Atuao no Campo da Segurana Pblica (como Polcia Ostensiva Preventiva e como Polcia Ostensiva Repressiva); - Atuao no Campo da Segurana Integrada; - Atuao no Campo da Defesa Territorial; - Atuao no Campo da Defesa Civil.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    8

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

    ALGUMAS DATAS IMPORTANTES PARA A POLCIA MILITAR2

    1835 Data da fundao, pelo Comendador Feliciano Nunes Pires, em 05 de maio. Em 12 do mesmo ms, aprovao do Regulamento, em que se definiam seus direitos e deveres. 1840 Foi aprovada uma Lei que delegou o comando da Fora Pblica para Oficiais da Corporao. Anteriormente, de acordo com a legislao, s podia ser confiado a Oficiais do Exrcito. 1848 Revogada a Lei anterior, voltando o Comando Geral a ser exercido exclusivamente por Oficiais do Exrcito. 1865 Doze voluntrios da Fora Policial foram incorporados aos batalhes do Exrcito para combaterem na Guerra do Paraguai. 1872 Recebeu a Fora Policial um rude golpe com a aprovao da Lei que determinava que quando houvesse falta de Oficiais do Exrcito, quer efetivos , honorrios ou reformados, ou da Guarda Nacional, o comando geral fosse confiado a qualquer outro cidado que reunisse os requisitos necessrios, o que equivale dizer, entregue a um elemento civil, com injusta preterio dos Oficiais, que nas fileiras no mediam esforos em servir a Provncia. A Instruo Militar passa receber ateno, ficando o Comandante da Fora Policial a de designar um dia por semana para instruo. 1874 Foi mandado reconstruir o Quartel da Fora policial, que vinha funcionando em condies precrias, providenciada a aquisio de novo armamento e equipamento, com auxlio do Imprio, atravs do Ministrio da Guerra. Foi nomeada, pelo presidente Interino da Provncia, uma comisso para apresentar um Plano de reforma da Fora Policial e modelando a instruo pelo Depsito de Instruo do Exrcito. 1892 No dia 21 de setembro, sob a batuta do mestre civil contratado, Joo A. Penedo, surgiu a banda de Msica, que at hoje orgulho de todos os milicianos e faz parte da vida dos catarinenses. 1894 A 1 de junho, foi baixado Decreto que dava nova redao organizao da Fora Policial, que passaria a denominar-se Corpo de Segurana. Neste mesmo ano, com as Tropas Federais, parte para as fronteiras com Rio grande do Sul, onde enfrentou com bravura as foras rebeldes daquela provncia, que pretendiam invadir nosso territrio. 1912 Data em que findou a Campanha do Contestado, com a queda do ltimo reduto dos Fanticos, em 2 de Abril. 1916 Em 30 de setembro, pela Lei n 1.137, o Corpo de Segurana passou a denominar-se Fora Pblica do Estado. 1917 Estabelecido um acordo entre a Unio e o Estado, e sancionada a lei n 1.150, de 17 de setembro, dando nova organizao Fora policial, que passou a ser Auxiliar do Exrcito, como reserva de primeira linha. 1921 Foi criada a 1 Cia PM, em Herval do Oeste, no dia 19 de novembro. 1924 Ocorreu, no Estado de So Paulo, movimentado revolucionrio, tendo dele participado a nossa Fora Pblica, com passagem brilhante. 1926 Pela primeira vez so realizados exames de recrutas na Corporao. Em 26 de setembro foi criada uma seo de Bombeiros na Capital, origem do Corpo de Bombeiros da PMSC. 1927 Foi organizada a Enfermaria Regimental da Polcia Militar. 1928 Criado o Servio de Rdio Telegrafia. 1930 Deflagrou outro movimento revolucionrio, desta feita oriundo do Rio Grande do Sul, do qual participou a nossa Fora Pblica.

    2 Datas histricas construdas com partes do material original do 1 Tenente PM Hoffmann (2003).

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    9

    Nessa ocasio, em virtude de ter o comando da Fora se recusado a apoiar os revolucionrios, assumiu o comando da mesma o Coronel Amadeu Massot, reformado da Brigada militar do Rio Grande do Sul, que , como castigo , diminuiu o efetivo e demitiu vrios Oficiais sem qualquer processo. 1937 Foi inaugurado o gabinete tipogrfico , a atual grfica da Corporao. 1939 Alterada a denominao de Fora Pblica , para Fora Policial. 1940 Aprovada a Organizao Judiciria para a Fora policial (Dec-Lei n 431). 1952 Criado o 3 Batalho de Polcia Militar, 05 de maio inicialmente como companhia. 1958 Criada a 5 Cia PM, em Tubaro. 1959 Em 26 de Agosto foi criado o 1 BPM, na cidade de Itaja. Criado o gabinete Psicotcnico da Polcia Militar, o qual introduziu os exames psicolgicos na seleo de pessoal. 1960 Foi criado a companhia de Porto Unio (1/3 BPM). 1961 Foi criado o 2 BPM Chapec. 1962 A 5 de maio surge o Esquadro de Rdio patrulha, tornando mais eficiente o policiamento ostensivo. 1964 Inaugurado o Hospital da Polcia Militar, denominado Cel PM Lara Ribas (hoje conhecido por Hospital dos Militares Estaduais). 1965 Criada a estao de Bombeiro do Estreito. Criado o Centro de Instruo Policial Militar (CIPM), em 12 de dezembro, que reuniu os Cursos de Formao Tcnico-Profissional. 1968 Em 26 de janeiro, foi criada a 2 Cia PM, em Joinville. Em 13 de agosto, foi criada a Estao de Bombeiros de Blumenau. 1969 Em 29 de fevereiro, foi criado o 4 BPM, em Florianpolis. Em 02 de Julho, o Decreto Lei n 667 reorganiza as Polcias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, definindo competncias e determinando a exclusividade das Policias militares na execuo do Policiamento Ostensivo, fardado, ressalvadas as misses peculiares da Foras Armadas. Em 29 de dezembro, foi criada a 2 Cia PM, no municpio de So Miguel do Oeste. 1970 Foi criada a estao de Bombeiros de Cricima. Em 14 de outubro foi criado a 4 Cia PM de Lages. 1971 Foi criado o Corpo de Bombeiros de Tubaro. 1973 criada a estao do Corpo de Bombeiros de Rio do Sul. 1977 Em 12 de maio foi criada a Polcia Rodoviria Estadual, com efetivo de um Peloto. 1979 Em 31 de maio foi criada a Academia de Polcia Militar, a companhia de Policiamento de Guarda. Em 8 de maio foi criada a Companhia de Comando e Servios do Comando Geral. 1981 Em 15 de Janeiro foi implantado na Cidade de Tubaro o 5 BPM. Em 7 de outubro foi criado o Comando do Policiamento do Interior. Foi criado no dia 30 de dezembro na Capital do Estado, no setor continental, o 7 BPM. 1982 Institudo o prmio Amigo da Polcia Militar. Em 15 de agosto foi implantada, em Florianpolis, a Companhia de Polcia Rodoviria Estadual. 1983 - No dia 13 de junho, foi implantado a 4 Companhia do 5 BPM, na cidade de Laguna. Em 10 de fevereiro criado na PMSC o peloto de Polcia Militar Feminina, nesta data, o ingresso de efetivos do sexo feminino na corporao. Em 04 de maio, uma deciso do Conselho Federal de Educao torna o Curso de Formao de Oficiais da PMSC, equivalente aos cursos de nvel universitrio realizados no pas. Em 30 de maio foi implantado o Comando do Corpo de Bombeiro. 1984 Em 14 de maro aconteceu a implantao do Colgio Policial Militar, destinado a alunos do 1 e 2 graus. 1985 Comemoraes alusiva ao Sesquicentenrio da PMSC. Em 3 de maio criada a Seo de Combate a Incndio de Dionsio Cerqueira.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    10

    1987 Em 6 de maro foi implantado na Cidade de Blumenau, o 10 BPM. Em 12 de maro foram inauguradas no bairro Estreito em Florianpolis, as novas instalaes do 1 Grupamento de Incndio de Corpo de Bombeiros. 1988 Em 13 de julho foi ativado, em Florianpolis, o Comando do Policiamento da Capital (CPC), ao qual ficaram subordinadas as unidades operacionais da Capital e o COPOM. 1989 Em 18 de abril foi ativada em Florianpolis a Creche da PMSC. Em 11 de Julho, atravs de Lei Estadual, foi criado o Fundo de Reequipamento da PMSC (FURPOM). 1992 Criado o grupo de radiopatrulhamento areo (GRAER). 2002 Em 12 de julho formou-se na Academia de Polcia Militar a primeira turma, composta de 30 cadetes, de bacharis em Segurana Pblica, curso de graduao pioneiro no Brasil. 2003 Separao definitiva do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar de Santa Catarina, passando cada corporao a ter os seus comandantes independentes entre si. 2006 Estabelecido novo plano de carreira das praas, consolidando o ingresso no quadro somente na graduao de Soldado 3 classe NQ, de modo inovador, destacando-se entre as primeiras corporaes militares do pas a terem uma carreira solida que possibilita ingressar na corporao no quadro das praas somente como Soldado 3 classe NQ e atravs de selees internas chegar a Subtenente. 2007 Visando dar melhor cumprimento aos objetivos da Lei 9.099/95 a PMSC passa a expandir a aplicao do TC, lavrando-os in loco evitando constrangimentos desnecessrios e primando pelo atendimento eficiente dos cidados catarinenses. 2009 Passa a ser exigido nvel superior para ingresso em todos os quadros da PMSC. 2011 O nvel superior consolidado em lei que altera a promoo de praas para que os cursos internos tambm passem a exigir nvel superior. 2013 Visando a padronizao e aperfeioamento dos atendimentos policiais a PMSC passa a adotar modelos avanados de POP Procedimento Operacional Padro. O CFO ganha status independente de instituies de Ensino privadas de Bacharelado em Cincias Policiais, sendo o CEPM reconhecido como Instituio de Ensino Superior. 2013 / 2014 Aprovadas leis histricas para a carreira de praas permitindo todo galgarem at o grau de 3 Sargento (no mnimo) por antiguidade, alm de garantias de cursos de formao regulares. Aprovada remunerao por subsdio e nova legislao regulamentando escalas mais humanas ao efetivo.

    PREVISO CONSTITUCIONAL DA PM/PMSC

    CONSTITUIO FEDERAL

    CAPTULO III

    DA SEGURANA PBLICA

    Art. 144. A segurana pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para

    a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes

    rgos:

    I - polcia federal;

    II - polcia rodoviria federal;

    III - polcia ferroviria federal;

    IV - polcias civis;

    V - polcias militares e corpos de bombeiros militares.[...]

    5 - s polcias militares cabem a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica; aos corpos de

    bombeiros militares, alm das atribuies definidas em lei, incumbe a execuo de atividades de

    defesa civil.

    6 - As polcias militares e corpos de bombeiros militares, foras auxiliares e reserva do Exrcito,

    subordinam-se, juntamente com as polcias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal

    e dos Territrios.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    11

    CONSTITUIO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

    Art. 107. Polcia Militar, rgo permanente, fora auxiliar, reserva do Exrcito, organizada com

    base na hierarquia e na disciplina, subordinada ao Governador do Estado, cabe, nos limites de sua

    competncia, alm de outras atribuies estabelecidas em Lei:

    I exercer a polcia ostensiva relacionada com: a) a preservao da ordem e da segurana pblica;

    b) o radiopatrulhamento terrestre, areo, lacustre e fluvial;

    c) o patrulhamento rodovirio;

    d) a guarda e a fiscalizao das florestas e dos mananciais;

    e) a guarda e a fiscalizao do trnsito urbano;

    f) a polcia judiciria militar, nos termos de lei federal;

    g) a proteo do meio ambiente;

    h) a garantia do exerccio do poder de polcia dos rgos e entidades pblicas, especialmente da rea

    fazendria, sanitria, de proteo ambiental, de uso e ocupao do solo e de patrimnio cultural;

    II cooperar com rgos de defesa civil; e III atuar preventivamente como fora de dissuaso e repressivamente como de restaurao da ordem pblica.

    1 A Polcia Militar:

    I comandada por oficial da ativa do ltimo posto da corporao; e II dispor de quadro de pessoal civil para a execuo de atividades administrativas, auxiliares de apoio e de manuteno.

    2 Os cargos no previstos nos quadros de organizao da corporao podero ser exercidos pelo

    pessoal da Polcia Militar, por nomeao do Governador do Estado. 3 O cargo de Oficial da Polcia Militar, pertencente ao Quadro de Oficiais Policiais Militares

    (QOPM), organizados em carreira que dependa de aprovao em concurso pblico e diploma de

    Bacharel em Direito, exerce funo essencial justia e defesa da ordem jurdica, vedada a

    vinculao a quaisquer espcies remuneratrias s demais carreiras jurdicas do Estado.

    4 Aos Oficiais da Polcia Militar assegurada independncia funcional pela livre convico nos

    atos de polcia ostensiva e de preservao da ordem pblica.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    12

    CONHECIMENTO DA HIERARQUIA MILITAR

    PMSC

    3

    FORAS ARMADAS

    4

    3 Fonte do grfico: www.pm.sc.gov.br . Acessado em 25/09/2013. 4 Fonte do grfico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_militar_(Brasil) . Acessado em 25/09/2013.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    13

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    14

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    15

    NOMINATA DOS COMANDANTES DA CORPORAO E PERODO

    CORRESPONDENTE5

    Joaquim Antnio S Tiago De 22/01/1838 a 11/08/1838

    Jacinto Cordeiro Freitas De 17/05/1838 a 23/11/1838

    08/04/1850 a 03/12/1850

    Jos Cordeiro De Mendona De 03/01/1839 a 17/11/1839

    Joaquim Jos G. De Menezes De 18/11/1839 a 10/07/1844

    Cndido Jos Telles De 01/04/1848 a 30/06/1848

    Felisberto Freitas Borges De 01/07/1848 a 04/04/1850

    Jos S. De Souza Jnior De 04/12/1854 a 01/06/1861

    Jos Manoel De Souza De 02/06/1861 a 20/09/1865

    Joaquim Domingis Natividade De 21/09/1865 a 12/08/1869

    Jos A Cardoso Da Gama De 13/08/1869 a 28/12/1869

    Joo Xavier Alves De 29/12/1869 a 25/05/1871

    Ferminio Jos Correia De 26/05/1871 a 16/04/1872

    Jos Manoel Souza Sobrinho De 17/04/1872 a 16/02/1878

    Ferminio G. C. De Andrade De 17/02/1878 a 06/08/1879

    Manoel J. De A C. Sobrinho De 07/08/1879 a 14/10/1885

    Polycarpo V. Da C. Brasil De 15/10/1885 a 26/11/1891

    Carlos Augusto De Campos De 27/11/1891 a /12/1891

    Carlos Napoleo Poeta De /12/1891 a 29/12/1891

    Brasiliano A Do Nascimento De 21/06/1892 a 21/04/1894

    Herminio A C. Dos Santos De 22/04/1894 a 12/12/1896

    Octvio I. Da Silveira De 13/12/1896 a 30/11/1897

    Gasto Bittencourt Cotrim De 01/12/1897 a 20/01/1899

    Alcebades Cabral De 21/01/1899 a 21/11/1900

    Pedro Luiz Demoro De 06/12/1900 a 27/10/1907

    Janurio De Assis Crte De 28/10/1907 a 19/06/1910

    24/09/1915 a 19/05/1917

    14/02/1919 a 06/01/1922

    Gustavo Schmidt De 20/07/1910 a 29/04/1915

    Manoel Do Nascimento Lins De 07/01/1922 a 25/07/1925

    Pedro Lopes Vieira De 26/07/1925 a 06/11/1930

    Amadeu Massot De 07/11/1930 a 19/11/1930

    Heitor Lopes Caminha De 20/11/1932 a 26/11/1932

    Hermes S. Da Fonseca De 27/08/1932 a 26/10/1932

    Rozileto Barata De Azevedo De 27/10/1932 a 19/04/1933

    Cantdio Quintino Rgis De 19/04/1933 a 28/04/1933

    21/11/1935 a 06/03/1933

    Renato Tavares Da C. Melo De 29/04/1933 a 29/04/1935

    Octvio Valgas Neves De 30/04/1935 a 20/11/1935

    Joo Cndido A Marinho De 07/03/1948 a 30/11/1949

    10/02/1951 a 01/12/1953

    Antnio De Lara Ribas De 01/12/1949 a 28/12/1949

    29/12/1949 a 04/08/1950

    Joo Eloi Mendes De 05/08/1950 a 10/02/1951

    Duarte Pedra Pires De 02/12/1953 a 13/04/1956

    14/04/1954 a 10/02/1956

    Mrio Fernandes Guedes De 11/02/1956 a 18/02/1959

    Euclides Simes De Almeida De 19/02/1959 a 31/12/1960

    17/01/1961 a 01/02/1961

    Antnio De Lara Ribas De 01/02/1961 a 16/09/1963

    Piraguay Tavares De 02/01/1961 a 16/01/1961

    Rui Stockler De Souza De 17/09/1963 a 20/10/1963

    Antnio De Lara Ribas De 21/10/1963 a 17/01/1964

    Elcdio Peters De 18/01/1964 a 28/11/1967

    Ayrton Joo De Souza De 29/11/1967 a 21/03/1969

    Fabio De M. E Silva Lins De 21/03/1969 a 12/06/1972

    Renato Julio Trein De 12/06/1972 a 05/05/1975

    Eduardo Dria S Fortes De 05/05/1975 a 16/03/1979

    Romeu Landini De 16/03/1979 a 22/04/1981

    Joo Zaleski Jnior De 22/04/1981 a 02/03/1983

    Sidney Carlos Pacheco De 04/03/1983 a 21/06/1985

    Saulo Nunes De Souza De 21/06/1985 a 09/10/1986

    Moacir De Oliveira Corra De 09/10/1986 a 23/03/1987

    Guido Cardoso Zimmermann De 23/03/1987 a 06/12/1988

    Joo Lazaro Braga Filho De 06/12/1988 a 19/03/1991

    Paulo Roberto Fagundes De Freitas De 19/03/1991 a 05/08/1993

    Jurandir Henrique Hostins De 05/08/1993 a 05/01/1995

    Ademir Anton De 05/01/1995 a 22/04/1996

    Valmir Lemos De 22/04/1996 a 05/01/1999

    Walmor Backes De 05/01/1999 a 20/08/2002

    Srgio Wallner De 20/08/2002 a 07/01/2003

    Paulo Conceio Caminha De 07/01/2003 a 06/02/2004

    Anilson Nelson Da Silva De 07/02/2004 a 06/04/2004

    Edson Ivan Morelli De 07/04/2004 a 13/04/2005

    Bruno Knihs De 13/04/2005 a 04/05/2006

    Edson Souza De 04/05/2006 a 09/01/2007

    Elisio Rodrigues De 09/01/2007 a 20/04/2010

    Luiz da Silva Maciel De 20/04/2010 a 03/01/2011

    Nazareno Marcineiro De 03/01/2011 a 05/05/2014

    Valdemir Cabral Desde 05/05/2014 (ATUAL)

    5 Disponvel em:. Data de acesso: 25/06/2014.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    16

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

    Distribuio das Unidades Circunscries PMSC6

    RPM MUNICPIO OPM CIRCUNSCRIO *Algumas unidades/subunidades ainda esto em fase de composio legal / administrativa.

    SUBCMDO GERAL

    SO JOS* BOPE BATALHO DE OPERAES POLICIAIS ESPECIAIS

    FLORIANPOLIS* GPCHOQUE GUARNIO ESPECIAL DE POLCIA DE CHOQUE

    SO JOS* GPMON GUARNIO ESPECIAL DE POLCIA MONTADA

    SO JOS* CIACAES COMPANHIA POLICIAMENTO COM CES

    *ATUAO EM TODA SC

    CPME

    TODA SC BPMRv BATALHO DE POLCIA MILITAR RODOVIRIA

    FLORIANPOLIS/JOINVILLE* BAPM BATALHO DE AVIAO DA PM

    TODA SC BPMA BATALHO DE POLCIA MILITAR AMBIENTAL

    * ATUAO EM TODA SC

    1 RPM FLORIANPOLIS

    FLORIANOPOLIS 4 BPM FLORIANPOLIS CENTRO, LESTE E SUL

    FLORIANOPOLIS 21 BPM FLORIANPOLIS NORTE

    FLORIANOPOLIS 22 BPM FLORIANPOLIS CONTINENTE

    2 RPM LAGES

    CANOINHAS 3 BPM CANOINHAS, TRES BARRAS, BELA VISTA DO TOLDO, MAJOR VIEIRA

    PORTO UNIAO 3 BPM/1 CIA PORTO UNIO, IRINEOPOLIS, MATOS COSTA

    MAFRA GU MFA MAFRA, ITAIOPOLIS, MONTE CASTELO, PAPANDUVA

    LAGES 6 BPM LAGES, BOCAINA DO SUL, PAINEL, SAO JOSE DO CERRITO, ANITA GARIBALDI, CELSO RAMOS, CERRO NEGRO, CAMPO BELO DO SUL, CAPAO ALTO, ABDON BATISTA

    OTACILIO COSTA 6 BPM/2 CIA OTACLIO COSTA, SAO JOAQUIM, BOM JARDIM DA SERRA, URUPEMA, URUBICI, RIO RUFINO, CORREIA PINTO, PONTE ALTA, ALFREDO WAGNER,

    BOM RETIRO, PALMEIRA

    CURITIBANOS GU CTB CURITIBANOS, SAO CRISTOVAO DO SUL, PONTE ALTA DO NORTE, LEBON REGIS, SANTA CECILIA, TIMBO GRANDE, FREI ROGERIO

    3 RPM BALNERIO CAMBORIU

    ITAJAI 1 BPM ITAJA

    NAVEGANTES 25 BPM NAVEGANTES

    PENHA 25 BPM/3 CIA PENHA, BALNERIO PIARRAS E LUIZ ALVES

    BALNEARIO CAMBORIU 12 BPM BALNERIO CAMBORIU

    CAMBORIU 12 BPM/1 CIA CAMBORIU

    TIJUCAS 12 BPM/3 CIA TIJUCAS, SAO JOAO BATISTA, CANELINHA, NOVA TRENTO, MAJOR GERCINO

    ITAPEMA 12 BPM/4 CIA ITAPEMA, BOMBINHAS, PORTO BELO

    4 RPM CHAPEC

    CHAPECO 2 BPM

    CHAPEC, CORONEL FREITAS, CAXAMBU DO SUL, PLANALTO ALEGRE, UNIAO

    DO OESTE, NOVA ITABERABA, AGUAS FRIAS, GUATAMBU, CORDILHEIRA ALTA, PINHALZINHO, SAUDADES, NOVA ERECHIM, PALMITOS, CUNHATAI, CAIBI, JARDINOPOLIS, SAO CARLOS, AGUAS DE CHAPECO

    XANXERE 2 BPM/4 CIA XANXERE, BOM JESUS, FAXINAL DOS GUEDES, ABELARDO LUZ, SAO DOMINGOS, IPUACU, OURO VERDE, PONTE SERRADA, VARGEAO, PASSOS MAIA, XAXIM, LAJEADO GRANDE, MAREMA, ENTRE RIOS

    SAO LOURENCO D OESTE 2 BPM/5 CIA SO LOURENO DO OESTE, QUILOMBO, SANTIAGO DO SUL, JUPIA, FORMOSA DO SUL, GALVAO, CORONEL MARTINS, IRATI, NOVO HORIZONTE

    CONCORDIA 20 BPM CONCRDIA, IRANI, PRESIDENTE CASTELO BRANCO, PERITIBA, ALTO BELA VISTA, IPUMIRIM, ARABUTA, LINDOIA DO SUL

    6 Fonte: Estado Maior PMSC

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    17

    SEARA 20 BPM/3 CIA SEARA, ITA, PAIAL, XAVANTINA, ARVOREDO

    5 RPM JOINVILLE

    JOINVILLE 8 BPM JOINVILLE

    JARAGUA DO SUL 14 BPM JARAGUA DO SUL, CORUPA

    GUARAMIRIM 14 BPM/2 CIA GUARAMIRIM, MASSARANDUBA, SCHROEDER

    JOINVILLE 17 BPM JOINVILLE

    SO BENTO DO SUL 23 BPM SO BENTO DO SUL, CAMPO ALEGRE

    RIO NEGRINHO 23 BPM/3 CIA RIO NEGRINHO

    SAO FRANCISCO DO SUL 27 BPM SO FRANCISCO DO SUL, ITAPOA, GARUVA

    ARAQUARI 27 BPM/3 CIA BALNERIO BARRA DO SUL, ARAQUARI, BARRA VELHA E SO JOO DO

    ITAPERIU

    6 RPM CRICIMA

    CRICIUMA 9 BPM CRICIUMA

    ICARA GEIC IARA

    URUSSANGA 9 BPM/1 CIA URUSSANGA, COCAL DO SUL, LAURO MULLER, MORRO DA FUMACA,

    ORLEANS

    9 bpm/4 CIA FORQUILHINHA, NOVA VENEZA, SIDEROPOLIS, TREVISO

    ARARANGUA 19 BPM ARARANGUA, MARACAJA, BALN. ARROIO DO SILVA

    TURVO 19 BPM/3 CIA TURVO, JACINTO MACHADO, MELEIRO, TIMB DO SUL, ERMO, MORRO

    GRANDE

    SOMBRIO 19 BPM/2 CIA SOMBRIO, SANTA ROSA DO SUL, BALNEARIO GAIVOTA, SAO JOAO DO SUL,

    PRAIA GRANDE, PASSO DE TORRES

    7 RPM BLUMENAU

    BLUMENAU 10 BPM BLUMENAU

    TIMBO 10 BPM/2 CIA TIMBO, POMERODE, RIO DOS CEDROS, BENEDITO NOVO, DOUTOR

    PEDRINHO, INDAIAL, ASCURRA, APIUNA, RODEIO

    RIO DO SUL 13 BPM RIO DO SUL, AGRONOMICA, LAURENTINO, AURORA, LONTRAS, PRESIDENTE NEREU, RIO DO OESTE

    IBIRAMA 13 BPM/2 CIA IBIRAMA, PRESIDENTE GETULIO, DONA EMMA, WITMARSUM, VITOR MEIRELES, JOSE BOITEUX

    TAIO 13 BPM/3 CIA TAI, POUSO REDONDO, MIRIM DOCE, SALETE, RIO DO CAMPO, SANTA TEREZINHA, TROMBUDO CENTRAL, AGROLANDIA, BRACO DO TROMBUDO

    ITUPORANGA 13 BPM/4 CIA ITUPORANGA, PETROLANDIA, ATALANTA, CHAPADAO DO LAGEADO, IMBUIA, VIDAL RAMOS, LEOBERTO LEAL

    BRUSQUE 18 BPM BRUSQUE, GUABIRUBA, BOTUVERA

    GASPAR 18 BPM/3 CIA GASPAR, ILHOTA

    8 RPM TUBARO

    TUBARAO 5 BPM PEDRAS GRANDES, CAPIVARI DE BAIXO, JAGUARUNA, TREZE DE MAIO, SANGAO

    BRACO DO NORTE GEBN SAO LUDGERO, GRAO PARA, RIO FORTUNA, SANTA ROSA DE LIMA

    GRAVATAL GEBN/2 CIA GRAVATAL, ARMAZM, SO MARTINHO

    LAGUNA GELG LAGUNA

    IMBITUBA GEIMB IMBITUBA, IMARUI, GAROPABA, PAULO LOPES

    9 RPM SO MIGUEL DO OESTE

    SAO MIGUEL D OESTE 11 BPM

    SO MIGUEL DO OESTE, DESCANSO, ANCHIETA, GUARACIABA, ROMELANDIA, PARAISO, BELMONTE, BANDEIRANTE, BARRA BONITA, ITAPIRANGA, SAO

    JOAO DO OESTE, TUNAPOLIS, SANTA HELENA, MARAVILHA, CUNHA PORA, FLOR DO SERTAO, IRACEMINHA, SAO MIGUEL DA BOA VISTA, TIGRINHOS, MODELO, SERRA ALTA, SUL BRASIL, BOM JESUS DO OESTE, MONDAI, IPORA DO OESTE, RIQUEZA

    DIONISIO CERQUEIRA GE DCE* DIONSIO CERQUEIRA, CAMPO ERE, PALMA SOLA, SANTA TEREZINHA DO PROGRESSO, SAO BERNARDINO, SALTINHO, SAO JOSE DO CEDRO, GUARUJA DO SUL, PRINCESA

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 1: Noes introdutrias e constitucionais

    18

    10 RPM JOAABA

    CAADOR 15 BPM CAADOR, RIO DAS ANTAS, MACIEIRA, CALMON

    VIDEIRA 15 BPM/1 CIA VIDEIRA, ARROIO TRINTA, PINHEIRO PRETO, SALTO VELOSO, TANGARA,

    IBIAM, IOMERE

    FRAIBURGO 15 BPM/3 CIA FRAIBURGO, MONTE CARLO

    HERVAL D OESTE 26 BPM HERVAL DO OESTE, AGUA DOCE, CATANDUVAS, IBICARE, ERVAL VELHO, VARGEM BONITA, LUZERNA, JABORA, TREZE TILIAS, JOAABA

    CAMPOS NOVOS 26 BPM/3 CIA CAMPOS NOVOS, ZORTEA, BRUNOPOLIS, VARGEM

    CAPINZAL 26 BPM/2 CIA CAPINZAL, OURO, LACERDPOLIS, PIRATUBA, IPIRA

    11 RPM SO JOSE

    SO JOSE 7 BPM SO JOS, SO PEDRO DE ALCANTARA

    BIGUACU 24 BPM BIGUAU, ANTONIO CARLOS, GOVERN. CELSO RAMOS

    PALHOCA 16 BPM PALHOA

    SANTO AMARO DA IMPERATRIZ GESA SANTO AMARO DA IMPERATRIZ, AGUAS MORNAS, RANCHO QUEIMADO, ANITAPOLIS, ANGELINA, SAO BONIFACIO

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    19

    MDULO 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    R-CONT - PORTARIA NORMATIVA N 660/MD, DE 19 DE MAIO

    DE 2009 Aprova o Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Foras

    Armadas. O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso da atribuio que lhe confere o inciso II do pargrafo nico do art. 87 da Constituio, e considerando a competncia

    delegada pelo Decreto n 6.806, de 25 de maro de 2009, resolve: Art. 1 Aprovar o Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Foras Armadas, na forma dos Anexos I e II a esta Portaria Normativa. Art. 2 Esta Portaria Normativa entra em vigor no dia 25 de maio de 2009.

    NELSON A. JOBIM ANEXO I

    REGULAMENTO DE CONTINNCIAS, HONRAS, SINAIS DE

    RESPEITO E CERIMONIAL MILITAR DAS FORAS ARMADAS

    TTULO I DA FINALIDADE

    Art. 1 Este Regulamento tem por finalidade:

    I - estabelecer as honras, as continncias e os sinais de respeito que os militares prestam a

    determinados smbolos nacionais e s autoridades civis e militares;

    II - regular as normas de apresentao e de procedimento dos militares, bem como as formas de

    tratamento e a precedncia;

    III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum s Foras Armadas.

    Pargrafo nico. As prescries deste Regulamento aplicamse s situaes dirias da vida castrense,

    estando o militar de servio ou no, em rea militar ou em sociedade, nas cerimnias e solenidades

    de natureza militar ou cvica.

    Basicamente este regulamento trata de normas de continncias e cumprimentos entre militares. Algumas peculiaridades de cada fora sero melhor esclarecidas pelo instrutor.

    TTULO II DOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINNCIA

    CAPTULO I GENERALIDADES

    Art. 2 Todo militar, em decorrncia de sua condio, obrigaes, deveres, direitos e prerrogativas,

    estabelecidos em toda a legislao militar, deve tratar sempre:

    I. - com respeito e considerao os seus superiores hierrquicos, como tributo autoridade de que se acham investidos por lei;

    II. - com afeio e camaradagem os seus pares; III. - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.

    1 Todas as formas de saudao militar, os sinais de respeito e a correo de atitudes caracterizam,

    em todas as circunstncias de tempo e lugar, o esprito de disciplina e de apreo existentes entre os

    integrantes das Foras Armadas.

    2 As demonstraes de respeito, cordialidade e considerao, devidas entre os membros das Foras

    Armadas, tambm o so aos integrantes das Polcias Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares e

    aos Militares das Naes Estrangeiras.

    Art. 3 O militar manifesta respeito e apreo aos seus superiores, pares e subordinados:

    I. - pela continncia; II. - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado;

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    20

    III. - observando a precedncia hierrquica; e IV. - por outras demonstraes de deferncia. 1 Os sinais regulamentares de respeito e de apreo entre os militares constituem reflexos adquiridos

    mediante cuidadosa instruo e continuada exigncia.

    2 A espontaneidade e a correo dos sinais de respeito so ndices seguros do grau de disciplina

    das corporaes militares e da educao moral e profissional dos seus componentes.

    3 Os sinais de respeito e apreo so obrigatrios em todas as situaes, inclusive nos exerccios no

    terreno e em campanha.

    CAPTULO II DOS SINAIS DE RESPEITO

    Art. 4 Quando dois militares se deslocam juntos, o de menor antigidade d a direita ao superior.

    Pargrafo nico. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado interno e lado externo, o de menor

    antigidade d o lado interno ao superior.

    Art. 5 Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica no centro, distribuindo-se os

    demais, segundo suas precedncias, alternadamente direita e esquerda do mais antigo.

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

    ATENO AOS ARTIGOS 4 E 5: O militar de menor antiguidade d a direita ao superior. Ou seja o superior deve ficar de modo que o brao direito do subordinado esteja prximo ao brao esquerdo do superior, veja o desenho abaixo para entender melhor:

    Quando em grupo, ou seja, nmero mpar, o mais antigo fica no centro, distribuindo-se os demais pela precedncia a direita e a esquerda do mais antigo (no esquea que a direita e a esquerda do mais antigo, no de quem v):

    O modo mais fcil de nunca errar distribuio de autoridades, bandeiras, colocao de uma competio etc, imaginar sempre uma posio central, nela o mais antigo deve ser posto, distribuindo-se os demais alternadamente a direita e a esquerda do mais antigo. Mas e quando o nmero par? O centro no existe? Existe! Imagine uma linha imaginria, ali o centro, distribua os demais alternativamente a direita e a esquerda do centro, pronto! Vejamos novamente os dois primeiros exemplos:

    | 2 1 3

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    21

    (Observe que como temos um nmero par a posio central uma linha imaginria, os demais so distribudos a direita e a esquerda alternadamente). Agora com o segundo exemplo mais fcil visualizar a posio central:

    2 1 3 Sempre que voc se deparar com uma situao de distribuio de bandeiras, militares, autoridades, colocao numa competio poder utilizar esse mtodo, mas no esquea que o referencial do militar mais antigo ou da bandeira de maior importncia (e no de quem est olhando para eles). Alm disso, no esquea que havendo nmeros pares, o mais moderno, cede sua direita ao mais antigo, ou ainda, para facilitar, a posio central, fica desocupada. Veja mais dois exemplos a seguir e depois tente resolver as questes propostas:

    | 4 2 1 3 5

    4 2 1 3 5 Exerccios: 1. Considerando um Coronel PM e um Coronel BM distribudos numa mesa de honra, em solenidade do Estado de SC, com a face voltada para voc (leitor), distribua-os corretamente nos lugares reservados abaixo: _______________ _________________ 2. Considerando um Coronel BM, um Tenente Coronel PM, um 1 Tenente PM, um 2 Tenente PM e um Subtenente BM distribudos numa mesa de honra, em solenidade do Estado de SC, com a face voltada para voc (leitor), distribua-os corretamente nos lugares reservados abaixo: _________ _________ _________ _________ _________ ***Num mesmo posto/graduao a precedncia entre foras diferentes (exceto se tiver uma autoridade homenageada) dar-se- pela antiguidade das FFAA: 1 Marinha, 2 Exrcito, 3 Aeronutica, 4 PMSC, 5 CBMSC. O mesmo vlido para bandeiras de Naes e Estados

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    22

    mas no esquea de tomar como referncia a posio das bandeiras (colocando-se no lugar delas, no de quem olha para elas)!

    IMPORTANTE!!! A distribuio de autoridades, smbolos nacionais (bandeiras), dentre outras, ensinadas aqui, so to somente para solenidades, formalidades, apresentaes, reunies e situaes similares. No possuem qualquer relao distribuio em disciplinas operacionais, que sero ensinadas adiante.

    Art. 6 Quando encontrar um superior num local de circulao, o militar sada-o e cede-lhe o melhor

    lugar.

    1 Se o local de circulao for estreito e o militar for praa, franqueia a passagem ao superior, faz

    alto e permanece de frente para ele.

    2 Na entrada de uma porta, o militar franqueia-a ao superior; se estiver fechada, abre-a, dando

    passagem ao superior e torna a fech-la depois.

    Art. 7 Em local pblico onde no estiver sendo realizada solenidade cvico-militar, bem como em

    reunies sociais, o militar cumprimenta, to logo lhe seja possvel, seus superiores hierrquicos.

    Pargrafo nico. Havendo dificuldade para aproximar-se dos superiores hierrquicos, o cumprimento

    deve ser feito mediante um movimento de cabea.

    Art. 8 Para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamento "Senhor" ou "Senhora".

    1 Para falar, formalmente, ao Ministro de Estado da Defesa, o tratamento "Vossa Excelncia" ou

    "Senhor Ministro"; nas relaes correntes de servio, no entanto, admitido o tratamento de

    "Ministro" ou "Senhor".

    2 Para falar, formalmente, a um oficial-general, o tratamento "Vossa Excelncia", "Senhor

    Almirante", "Senhor General" ou "Senhor Brigadeiro", conforme o caso; nas relaes correntes de

    servio, no entanto, admitido o tratamento de "Almirante", "General" ou "Brigadeiro", conforme o

    caso, ou ainda, de "Senhor".

    3 Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor ou Chefe de Organizao Militar, o tratamento

    "Senhor Comandante", "Senhor Diretor", "Senhor Chefe", conforme o caso; nas relaes correntes

    de servio, admitido o tratamento de "Comandante", "Diretor" ou "Chefe".

    4 No mesmo posto ou graduao, poder ser empregado o tratamento "voc", respeitadas as

    tradies e peculiaridades de cada Fora Armada.

    Art. 9 Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamento "voc".

    Art. 10. Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atend-lo o mais rpido possvel,

    apressando o passo quando em deslocamento.

    Observe que em geral o R-Cont traz regras normais de boa educao, um pouco mais rigorosas, apenas. Mas, no confunda mais antigo, com mais velho, mais moderno com mais novo. Antigo e moderno so termos referentes a precedncia militar. Novo e velho so termos que se referem a idade. Nada de intimidades: trate o mais antigo sempre por Senhor ou Senhor Comandante (para o comandante da Unidade de Ensino a qual estiver subordinado). Para mulheres mais antigas: Senhora, nunca Senhorita!

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    23

    Outras regras normais da boa educao so apressar o passo ao ser chamado, atender da melhor forma possvel, procurar ceder o melhor lugar, cumprimentar o superior assim que possvel em locais pblicos, etc.

    Art. 11. Nos refeitrios, os oficiais observam, em princpio, as seguintes prescries:

    I. - aguardam, para se sentarem mesa, a chegada do Comandante, Diretor ou Chefe, ou da mais alta autoridade prevista para a refeio;

    II. - caso a referida autoridade no possa comparecer hora marcada para o incio da refeio, esta iniciada sem a sua presena;

    sua chegada, a refeio no interrompida, levantando-se apenas os oficiais que tenham

    assento mesa daquela autoridade;

    III. - ao terminar a refeio, cada oficial levanta-se e pede permisso ao mais antigo para retirar-se do recinto, podendo ser delegada ao mais antigo de cada mesa a autorizao para conced-

    la;

    IV. - o oficial que se atrasar para a refeio deve apresentar-se maior autoridade presente e pedir permisso para sentar-se; e

    V. - caso a maior autoridade presente se retire antes que os demais oficiais tenham terminado a refeio, apenas se levantam os que tenham assento sua mesa.

    1 Os refeitrios de grande freqncia e os utilizados por oficiais de diversas Organizaes Militares

    podem ser regidos por disposies especficas.

    2 Nos refeitrios de suboficiais, subtenentes e sargentos deve ser observado procedimento anlogo

    ao dos oficiais.

    Art. 12. Nos ranchos de praas, ao neles entrar o Comandante, Diretor ou Chefe da Organizao

    Militar ou outra autoridade superior, a praa de servio, o militar mais antigo presente ou o que

    primeiro avistar aquela autoridade comanda: "Rancho, Ateno!" e anuncia a funo de quem chega;

    as praas, sem se levantarem e sem interromperem a refeio, suspendem toda a conversao, at que

    seja dado o comando de " vontade".

    Art. 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao lado de um superior, deve solicitar-lhe a

    permisso.

    O refeitrio e rancho referido aqui, so que se localizarem dentro do quartel, e atenda pblico interno (militar). Perceba que, quando da entrada de uma autoridade, no h necessidade (regra geral) de levantar-se ou interromper a refeio, apenas devem cessar conversaes. Tal e qual feito em qualquer local, como regra da boa educao, solicita-se permisso para sentar-se ao lado de um superior.

    CAPTULO III DA CONTINNCIA

    Art. 14. A continncia a saudao prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa.

    1 A continncia impessoal; visa autoridade e no pessoa.

    2 A continncia parte sempre do militar de menor precedncia hierrquica; em igualdade de posto

    ou graduao, quando ocorrer dvida sobre qual seja o de menor precedncia, deve ser executada

    simultaneamente.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    24

    3 Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continncia que lhe prestada; se uniformizado,

    presta a continncia individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabea, com

    um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapu.

    A continncia passa a ser o seu cumprimento! Use-a como forma de saudar outros militares e no h proibio em utiliz-la para saudar civis. Ela deve iniciar pelo mais moderno, sendo correspondida pelo mais antigo. Pode tambm ser acompanhada de um cumprimento verbal (conforme convenes sociais). Se em trajes civis, a continncia caracterizada por um simples gesto de cabea. Tenha em mente que: Sempre que estiver com uniformes regulamentares, a continncia se d de modo normal. O uniforme de educao fsica PMSC, agasalho padro PMSC so uniformes regulamentares. O quimono, uniforme de manuteno e uniforme de aluno, so uniformes DENTRO das unidades de ensino ou durante as instrues.

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

    Art. 15. Tm direito continncia:

    I. - a Bandeira Nacional: a) ao ser hasteada ou arriada diariamente, em cerimnia militar ou cvica; b) por ocasio da cerimnia de incorporao ou desincorporaro, nas formaturas; c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organizao Militar; d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por organizao

    civil, em cerimnia cvica;

    e) quando, no perodo compreendido entre oito horas e o pr-do-sol, um militar entra a bordo de um navio de guerra ou dele sai, ou, quando na situao de "embarcado", avista-a ao entrar a

    bordo pela primeira vez, ou ao sair pela ltima vez;

    II. - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cvica; III. - o Presidente da Repblica; IV. - o Vice-Presidente da Repblica; V. - os Presidentes do Senado Federal, da Cmara dos Deputados e do Supremo Tribunal

    Federal;

    VI. - o Ministro de Estado da Defesa; VII. - os demais Ministros de Estado, quando em visita de carter oficial;

    VIII. - os Governadores de Estado, de Territrios Federais e do Distrito Federal, nos respectivos territrios, ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do Pas em visita de

    carter oficial;

    IX. - o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar, quando reconhecidos ou identificados;

    X. - os militares da ativa das Foras Armadas, mesmo em traje civil; neste ltimo caso, quando for obrigatrio o seu reconhecimento em funo do cargo que exerce ou, para os demais

    militares, quando reconhecidos ou identificados;

    XI. - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados; XII. - a tropa quando formada;

    XIII. - as Bandeiras e os Hinos das Naes Estrangeiras, nos casos dos incisos I e II deste artigo; XIV. - as autoridades civis estrangeiras, correspondentes s constantes dos incisos III a VIII deste

    artigo, quando em visita de carter oficial;

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    25

    XV. - os militares das Foras Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes civis, quando reconhecidos ou identificados;

    XVI. - os integrantes das Polcias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, Corporaes consideradas foras auxiliares e reserva do Exrcito.

    ATENO AO ARTIGO 15: O artigo 15 muito importante no contexto do R-Cont. Se possvel, decore-o para sempre (no as pessoas, mas sim, os cargos).

    Art. 16. O aperto de mo uma forma de cumprimento que o superior pode conceder ao mais

    moderno.

    Pargrafo nico. O militar no deve tomar a iniciativa de estender a mo para cumprimentar o

    superior, mas, se este o fizer, no pode se recusar ao cumprimento.

    Art. 17. O militar deve responder com saudao anloga quando, ao cumprimentar o superior, este,

    alm de retribuir a continncia, fizer uma saudao verbal.

    Torno a repetir: no se sinta e no haja como ntimo de um superior ou subordinado, seja profissional. No estenda a mo ou queira abraar um superior, se o superior estender a mo, s ento, retribua. Saudaes verbais, desde que educadas e em momento oportuno, so bem vindas e devem ser retribudas.

    Seo I Do Procedimento Normal

    Art. 18. A continncia individual a forma de saudao que o militar isolado, quando uniformizado,

    com ou sem cobertura, deve aos smbolos, s autoridades e tropa formada, conforme estabelecido

    no art. 15 deste Regulamento.

    1 A continncia individual , ainda, a forma pela qual os militares se sadam mutuamente, ou pela

    qual o superior responde saudao de um mais moderno.

    2 A continncia individual devida a qualquer hora do dia ou da noite, s podendo ser dispensada

    nas situaes especiais conforme regulamento de cada Fora Armada.

    3 Quando em trajes civis, o militar assume as seguintes atitudes:

    I. - nas cerimnias de hasteamento ou arriao da Bandeira, nas ocasies em que esta se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execuo do Hino Nacional, o militar

    deve tomar atitude de respeito, de p e em silncio, com a cabea descoberta;

    II. - nas demais situaes, se estiver de cobertura, descobre-se e assume atitude respeitosa; e III. - ao encontrar um superior fora de Organizao Militar, o subordinado faz a saudao com

    um cumprimento verbal, de acordo com as convenes sociais.

    Art. 19. A atitude, o gesto e a durao so elementos essenciais da continncia individual, variveis

    conforme a situao dos executantes:

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    26

    I. - atitude: postura marcial e comportamento respeitoso e adequado s circunstncias e ao ambiente;

    II. - gesto: conjunto de movimento do corpo, braos e mos, com ou sem armas; e III. - durao: o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto referido no

    inciso II deste artigo.

    Art. 20. O militar, desarmado, ou armado de revlver ou pistola, de sabre-baioneta ou espada

    embainhada, faz a continncia individual de acordo com as seguintes regras:

    I - mais moderno parado e superior deslocando-se:

    a) posio de sentido, frente voltada para a direo perpendicular do deslocamento do superior; b) com cobertura: em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado da cobertura, tocando com

    a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiante do boto da jugular, ou lugar

    correspondente, se a cobertura no tiver pala ou jugular; a mo no prolongamento do

    antebrao, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o brao

    sensivelmente horizontal, formando um ngulo de 45 com a linha dos ombros; olhar franco

    e naturalmente voltado para o superior e, para desfazer a continncia, baixa a mo em

    movimento enrgico, voltando posio de sentido;

    c) sem cobertura: em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado direito da fronte, procedendo similarmente ao descrito na alnea "b" deste inciso, no que couber; e

    d) a continncia: feita quando o superior atinge a distncia de trs passos do mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de um passo;

    II - mais moderno deslocando-se e superior parado, ou deslocando-se em sentido contrrio:

    a) se est se deslocando em passo normal, o mais moderno mantm o passo e a direo do

    deslocamento; se em acelerado ou correndo, toma o passo normal, no cessa o movimento normal do

    brao esquerdo; a continncia feita a trs passos do superior, como descrito nas alneas "b" e "c" do

    inciso I deste artigo, encarando-o com movimento vivo de cabea; ao passar por este, o mais moderno

    volta a olhar em frente e desfaz a continncia;

    III - mais moderno e superior deslocando-se em direes convergentes:

    a) o mais moderno d precedncia de passagem ao superior e faz a continncia como descrito nas

    alneas "b" e "c" do inciso I deste artigo, sem tomar a posio de sentido;

    IV - mais moderno, deslocando-se, alcana e ultrapassa o superior que se desloca no mesmo sentido:

    a) o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a continncia como descrito nas alneas "b"

    e "c" do inciso I deste artigo, e o encara com vivo movimento de cabea; aps trs passos, volta a

    olhar em frente e desfaz a continncia;

    V - mais moderno deslocando-se, alcanado e ultrapassado por superior que se desloca no mesmo

    sentido:

    a) o mais moderno, ao ser alcanado pelo superior, faz-lhe a continncia, como nas alneas "b" e "c"

    do inciso I deste artigo, desfazendo-a depois que o superior tiver se afastado um passo;

    VI - em igualdade de posto ou graduao, a continncia feita no momento em que os militares

    passam um pelo outro ou se defrontam.

    ATENO AO ARTIGO 20: Continncia individual regra geral. Aqui estamos vendo regras bsicas de continncia individual, desarmado*, a um superior. *Para fins de continncia considera-se desarmado: desarmado, ou armado de revlver ou pistola, de sabre-baioneta ou espada embainhada. Basicamente lembre-se da regra da posio perpendicular quando estiver parado e o superior se deslocando. E na maior parte dos demais casos a continncia feita a trs

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    27

    passos e desfeita ao passar um passo do superior, mantendo o movimento normal do corpo, pernas e brao esquerdo. Apenas o brao/mo direito utilizado para a continncia e voc deve encarar vivamente o superior.

    Art. 21. O militar armado de espada desembainhada faz a continncia individual tomando a posio de sentido e, em seguida, perfilando a espada. Pargrafo nico. Na continncia aos smbolos e s autoridades mencionadas nos incisos I a VIII e XII do art. 15 deste Regulamento e a oficiais-generais, abate a espada.

    Art. 22. O militar, quando tiver as duas mos ocupadas, faz a continncia individual tomando a

    posio de sentido, frente voltada para a direo perpendicular do deslocamento do superior.

    1 Quando apenas uma das mos estiver ocupada, a mo direita deve estar livre para executar a

    continncia.

    2 O militar em deslocamento, quando no puder prestar continncia por estar com as mos

    ocupadas, faz vivo movimento de cabea.

    Art. 23. O militar, isolado, armado de metralhadora de mo, fuzil ou arma semelhante faz continncia

    da seguinte forma:

    I - quando estiver se deslocando:

    a) leva a arma posio de "Ombro Arma", passagem do superior hierrquico; b) passagem de tropa formada, faz alto, volta-se para a tropa e leva a arma posio de "Ombro

    Arma"; e

    c) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma a posio de sentido, com sua frente voltada para a direo perpendicular do deslocamento do superior.

    II - quando estiver parado:

    a) na continncia aos smbolos e s autoridades mencionadas nos incisos I a VIII do art. 15 deste Regulamento e a oficiais generais, faz "Apresentar Arma";

    b) para os demais militares, faz "Ombro Arma"; c) passagem da tropa formada, leva a arma posio de "Ombro Arma"; e d) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma apenas a posio de sentido.

    ATENO AO ARTIGO 23: O militar sempre procura deixar a mo direita divre, no sendo possvel a continncia deve ser feita com vivo movimento de cabea. Armado, a continncia bsica o ombro arma (que com espada tambm chamado de perfilar espada).

    Quincncio do CEPM 2004 Entrada em ombro arma Cmt e Instrutor 2 Ten PM Von Knoblauch

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    28

    Existem autoridades, entretanto, que tm direito a continncia de apresentar arma quando quem presta, estiver parado (que com espada tambm chamado de abater espada). Para algumas autoridades, voc ser obrigado a parar e fazer apresentar arma. O apresentar arma no se faz em movimento.

    Art. 24. Todo militar faz alto para a continncia Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e ao

    Presidente da Repblica.

    1 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia religiosa, o militar participante da cerimnia

    no faz a continncia individual, permanecendo em atitude de respeito.

    2 Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente no faz a continncia, nem

    durante a sua introduo, permanecendo na posio de "Sentido" at o final de sua execuo.

    ATENO AO ARTIGO 24: A Bandeira Nacional, Hino Nacional e Presidente da Repblica, tm direito a continncia parado, e por conseguinte, se armado, apresentar arma (abater espada). Observe que, embora o Hino Nacional tenha direito a continncia ela s ser feita efetivamente, quando o Hino: - for tocado em solenidade; - for somente executado e no cantado; - no for solenidade religiosa; - no for tocado em homenagem a bandeira ou a outra autoridade (pois nesse caso a continncia ser para a Bandeira ou autoridade). Ou seja, poucas sero as situaes de continncia ao hino, que no meramente tomar a posio de sentido.

    Apresentar arma: Bandeira, espada, desarmado e fuzil.

    Art. 25. Ao fazer a continncia ao Hino Nacional, o militar volta-se para a direo de onde vem a

    msica, conservando-se nessa atitude enquanto durar sua execuo.

    1 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia Bandeira ou ao Presidente da Repblica, o

    militar volta-se para a Bandeira ou para o Presidente da Repblica.

    2 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia militar ou cvica, realizada em ambiente

    fechado, o militar volta-se para o principal local da cerimnia e faz a continncia como estipulado no

    inciso I do art. 20 ou nos arts. 21, 22 ou 23 desta deste Regulamento, conforme o caso.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    29

    Hino Nacional, Bandeira e Presidente tm igualmente direito a continncia, por isso, volte-se para o smbolo/autoridade que est sendo homenageado. Se execuo do hino, para o local de onde vem a msica ou para a banda. Se bandeira, para a bandeira. Se Presidente para o Presidente.

    Na PMSC, para evitar transtornos, numa solenidade, procura-se colocar a Bandeira Nacional prxima ao sistema de som ou a banda. Deste modo, evita-se que parte do efetivo volte-se erroneamente para a Bandeira, quando a homenagem for ao Hino Nacional.

    Art. 26. Ao fazer a continncia para a Bandeira Nacional integrante de tropa formada e parada, todo

    militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz a continncia individual, retomando, em seguida,

    o seu deslocamento; a autoridade passando em revista tropa observa o mesmo procedimento.

    Art. 27. Na sede do MINISTRIO DA DEFESA e nas Organizaes Militares, a praa faz alto para

    a continncia s autoridades enumeradas nos incisos III a IX, inclusive, do art. 15 deste Regulamento

    e a oficial-general.

    Art. 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de Organizao Militar tem, diariamente, direito

    continncia prevista no art. 27 deste Regulamento, na primeira vez que for encontrado pelas suas

    praas subordinadas, no interior de sua organizao.

    Art. 29. Os militares em servio policial ou de segurana podero ser dispensados dos procedimentos

    sobre continncia individual constantes deste Regulamento.

    ATENO AO ARTIGO 28: Alm da continncia as autoridades I a III do artigo 15 ser parada. As praas devem parar, na sede das OM quando em continncia as autoridades III a IX do artigo 15. IMPORTANTE: O Comandante, Chefe ou Diretor (no caso Comandante da Unidade Escolar, tem direito, na primeira vez do dia que for encontrado pelas suas praas subordinadas a continncia parado.

    Dependendo da situao ou atividade de policiamento, operao, instruo, podero ser dispensados de alguns procedimentos de continncia.

    Seo II Do Procedimento em Outras Situaes

    Art. 30. O militar em um veculo, exceto bicicleta, motocicleta ou similar, procede da seguinte forma:

    I. - com o veculo parado, tanto o condutor como o passageiro fazem a continncia individual sem se levantarem; e

    II. - com o veculo em movimento, somente o passageiro faz a continncia individual. 1 Por ocasio da cerimnia da Bandeira ou da execuo do Hino Nacional, se no interior de uma

    Organizao Militar, tanto o condutor como o passageiro saltam do veculo e fazem a continncia

    individual; se em via pblica, procedem do mesmo modo, sempre que vivel.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    30

    2 Nos deslocamentos de elementos transportados por viaturas, s o Comandante e o Chefe de cada

    viatura fazem a continncia individual. Os militares transportados tomam postura correta e imvel

    enquanto durar a continncia do Chefe da viatura.

    Em veculos a continncia no deve por em risco a segurana. Por isso, havendo possibilidade, estando o veculo parado, ambos prestam continncia, mas com o veculo em movimento, somente o passageiro presta a continncia.

    Art. 31. O militar isolado presta continncia tropa da seguinte forma:

    I - tropa em deslocamento e militar parado:

    a) militar a p: qualquer que seja seu posto ou graduao, volta-se para a tropa, toma posio de "Sentido" e permanece nessa atitude durante a passagem da tropa, fazendo a continncia

    individual para a Bandeira Nacional e, se for mais antigo do que o Comandante da tropa,

    corresponde continncia que lhe prestada; caso contrrio, faz a continncia individual ao

    Comandante da tropa e a todos os militares em comando de fraes constitudas que lhe sejam

    hierarquicamente iguais ou superiores; e

    b) militar em viatura estacionada: desembarca e procede de acordo com o estipulado na alnea "a" do inciso I do art. 31 deste Regulamento;

    II - tropa em deslocamento e militar em movimento, a p ou em veculo:

    a) o militar, sendo superior hierrquico ao Comandante da tropa, para, volta-se para esta e responde

    continncia que lhe prestada; caso contrrio, para, volta-se para aquela e faz a continncia

    individual ao Comandante da tropa e a todos os militares em comando de fraes constitudas que lhe

    sejam hierarquicamente iguais ou superiores; para o cumprimento Bandeira Nacional, o militar a p

    para e faz a continncia individual; se no interior de veculo, faz a continncia individual sem

    desembarcar;

    III - tropa em forma e parada, e militar em movimento:

    a) procede como descrito no inciso II deste artigo, parando apenas para a cumprimento Bandeira

    Nacional.

    ATENO AO ARTIGO 31: Quando a tropa estiver em movimento, ela tem direito a continncia do militar, parado. Mas se a tropa estiver parada, o militar que passa somente deve parar para prestar continncia a Bandeira (se ela estiver com a tropa). Na continncia para a tropa, se o militar estiver parado, dever permanecer na posio de sentido durante a passagem da tropa, prestando continncia ao comandante dela, bandeira ou a todos os militares comandantes de frao superiores (em posio perpendicular ao movimento da tropa). Se estiver se deslocando, dever parar, tomar posio de sentido em perpendicular tropa, e assim que encerrar as continncias regulamentares poder retomar o deslocamento.

    Art. 32. Ao entrar em uma Organizao Militar, o oficial, em princpio, deve ser conduzido ao seu

    Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme as peculiaridades e os procedimentos especficos de

    cada Fora Armada, autoridade militar da Organizao para isso designada, a fim de participar os

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    31

    motivos de sua ida quele estabelecimento e, terminada a misso ou o fim que ali o levou, deve, antes

    de se retirar, despedir-se daquela autoridade.

    1 Nos estabelecimentos ou reparties militares onde essa apresentao no seja possvel, deve o

    militar apresentar-se ou dirigir-se ao de maior posto ou graduao presente, ao qual participar o

    motivo de sua presena.

    2 Quando o visitante for do mesmo posto ou de posto superior ao do Comandante, Diretor ou

    Chefe, conduzido ao Gabinete ou Cmara deste, que o recebe e o ouve sobre o motivo de sua

    presena.

    3 A praa, em situao idntica, apresenta-se ao Oficial de Dia ou de Servio, ou a quem lhe

    corresponder, tanto na chegada quanto na sada.

    4 O disposto neste artigo e seus pargrafos no se aplica s organizaes mdico-militares, exceto

    se o militar estiver em visita de servio.

    Art. 33. Procedimento do militar em outras situaes:

    I. - o mais moderno, quando a cavalo, se o superior estiver a p, deve passar por este ao passo; se ambos estiverem a cavalo, no pode cruzar com aquele em andadura superior; marchando

    no mesmo sentido, ultrapassa o superior depois de lhe pedir autorizao; em todos os casos,

    a continncia feita como descrito no inciso II do art. 20 deste Regulamento;

    II. - o militar a cavalo apeia para falar com o superior a p, salvo se este estiver em nvel mais elevado (palanque, arquibancada, picadeiro, ou similar) ou ordem em contrrio;

    III. - se o militar est em bicicleta ou motocicleta, deve passar pelo superior em marcha moderada, concentrando a ateno na conduo do veculo;

    IV. - o portador de uma mensagem, qualquer que seja o meio de transporte empregado, no modifica a sua velocidade de marcha ao cruzar ou passar por um superior e informa em voz

    alta: "servio urgente";

    O militar no deve passar correndo pelos seus superiores, exceto no caso de servio urgente, devendo informar em voz alta essa condio.

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    32

    Quadro resumo geral sobre continncias *Comandante da Unidade pela primeira vez que encontr-lo no dia.

    Para est entre parnteses pois se j estiver parado permanece, evidentemente. Desarmado desarmado, ou armado de revlver ou pistola, de sabre-baioneta ou espada embainhada. Armado armas longas.

    V. - a p, conduzindo ou segurando cavalo, o militar faz a continncia como descrito no art. 22 deste Regulamento;

    VI. - quando um militar entra em um recinto pblico, percorre com o olhar o local para verificar se h algum superior presente; se houver, o militar faz-lhe a continncia, do lugar em que est;

    VII. - quando um militar entra em um recinto pblico, os militares mais modernos que a esto levantam-se ao avist-lo e fazem-lhe a continncia;

    VIII. - quando militares se encontrarem em reunies sociais, festas militares, competies desportivas ou em viagens, devem apresentar se mutuamente, declinando posto e nome,

    partindo essa apresentao daquele de menor hierarquia;

    IX. - seja qual for o carter - oficial ou particular da solenidade ou reunio, deve o militar, obrigatoriamente, apresentar-se ao superior de maior hierarquia presente, e ao de maior posto

    entre os oficiais presentes de sua Organizao Militar; e

    X. - quando dois ou mais militares, em grupo, encontram-se com outros militares, todos fazem a continncia individual como se estivessem isolados.

    Art. 34. Todo militar obrigado a reconhecer o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica, o

    Ministro de Estado da Defesa, o Comandante da sua Fora, os Comandantes, os Chefes ou os

    Diretores da cadeia de comando e os oficiais de sua Organizao Militar.

    1 Os oficiais so obrigados a reconhecer tambm os Comandantes das demais Foras, assim como

    o Chefe do Estado-Maior de sua respectiva Fora.

    2 Todo militar deve saber identificar as insgnias dos postos e graduaes das Foras Armadas.

    PROVVEL QUESTO DE PROVA!

    ATENO AO ARTIGO 34:

    Os militares tm obrigao de reconhecer, mesmo na folga, os superiores imediatos (Monitor ou Comandante de Grupamento/Destacamento, Comandante de Peloto, Comandante de Companhia, Comandante de Unidade - Batalho; Comandante de Regio; Subcomandante Geral da PMSC: Coronel PM Paulo Henrique Hemm; Comandante Geral da PMSC: Coronel PM Valdemir Cabral).

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    33

    Art. 35. O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto.

    1 O militar fardado descobre-se, ainda, nas reunies sociais, nos funerais, nos cultos religiosos e

    ao entrar em templos ou participar de atos em que este procedimento seja pertinente, sendo-lhe

    dispensada, nestes casos, a obrigatoriedade da prestao da continncia.

    2 O estabelecido no caput deste artigo no se aplica aos militares armados de metralhadora de mo,

    fuzil ou arma semelhante ou aos militares em servio de policiamento, escolta ou guarda.

    PROVVEL QUESTO DE PROVA (DISCURSIVA)

    ATENO AO ARTIGO 35:

    No tocante ao uso da cobertura, na PMSC, siga as seguintes regras na ordem: REGRA GERAL, FARDADO: USAR COBERTURA 1 Servio operacional SEMPRE SE USA; 2 Cerimnia religiosa NO SE USA; 3 Local coberto NO SE USA. Siga essa ordem de regras, sendo que a 1 prevalece sobre a 2 e 3, a 2 prevalece sobre a 3, e a regra geral fardado usar, deste modo, veja os exemplos seguintes:

    a. Militar fardado de servio em cerimnia religiosa (atividade de polcia ostensiva) USA COBERTURA.

    b. Militar fardado em cerimnia fnebre, participando do cortejo NO USA COBERTURA.

    c. Militar fardado em dentro de uma Igreja em cerimnia religiosa, sem estar de servio NO USA COBERTURA.

    d. Militar fardado de servio em local coberto (como viatura, por exemplo) USA COBERTURA.

    e. Militar fardado de folga em local descoberto USA COBERTURA.

    Sobre o uso da cobertura (anlise do autor) Especificamente com alguns policiais, temos enfrentado alguns problemas de resistncia ao uso da cobertura, aparecendo, no raras vezes na mdia ou atendendo ocorrncias sem cobertura. O uniforme policial militar (fardamento) serve para demonstrar padronizao de vestimentas e atuao. O cabelo policial militar possui regramentos bsicos, mas no impede individualizaes (e nem tem essa inteno), bem como no d ostensividade (de que ali est um policial militar) ento, a cobertura (bibico, quepe, boina, gorro com pala bon, etc.) serve, justamente, para quebrar essa individualizao, importante Polcia Ostensiva essa uniformizao, padronizao, resultando num reconhecido: profissionalismo da corporao. evidente que algumas situaes emergenciais (misses no mato, em locais com galhos de rvores, extremo esforo fsico, com difcil visualizao, etc.) podem fazer com que a

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    34

    cobertura caia, ou seja, at mesmo, momentaneamente retirada. Mas isso no justifica, trabalhar, sem sua utilizao. Na verdade, a no utilizao de cobertura, representa m uniformizao, e por conseguinte, indisciplina. Quebra direta de um dos pilares das instituies militares. Capito, essa cobertura no a melhor, no seria ideal a boina, ou outro tipo de cobertura? Essa uma boa pergunta, e embora parea besteira, existem estudos e discusses sobre o porqu, desta, ou daquela cobertura, bem como do seu no uso. Mas de um modo ou de outro, tomar decises com base no empirismo, sem estudos tcnicos, no uma atitude inteligente, mas sim, indisciplinada. Proponho o seguinte, inclusive: faa um estudo, simples (um artigo) e o encaminhe ao Estado Maior da PMSC, ser bem recebido, defendendo este, aquele, ou at mesmo o no uso, mas sempre tendo em mente que: somos a Polcia Ostensiva, de preservao da ordem pblica; somos uma fora que deve ser vista a distncia, identificada, uniformizada (no somos um local para destaques pessoais ou individualidades, promoes pessoais). Caso uma mudana venha a ocorrer, adeque-se a ela, descumprir, no uma forma de discutir o certo ou o errado, mas to somente, uma indisciplina, um erro, punvel, mas acima de tudo, um mau exemplo policial. Proponha mudanas com inteligncia, no descumprindo. Exemplos de anlises simples de coberturas:

    Tipo Vantagens Desvantagens

    Bico de Pato (Bon ou gorro com pala)

    Fixao na cabea Razovel apresentao Boa identificao visual

    Atrapalha a viso em locais de morros e lages Aperta da cabea

    Boina Mdia fixao na cabea Boa apresentao Identificao visual razovel

    Custo um pouco mais elevado Sai com mais facilidade em locais com galhos e com corridas

    Bibico (gorro sem pala) Boa apresentao No aperta a cabea

    Baixa fixao Identificao visual limitada

    Sem cobertura Sem custos Quebra a uniformidade No possui identificao Apresentao por conta de cuidados individuais do agente Fiscalizao recai na higiene e asseio pessoal

    Tomemos por base outras foras pblicas: Exrcito, Marinha, PMESP, Fora Nacional, dentre outras tantas. At mesmo grupos civis, prezam pela uniformizao: grupos tticos da prpria Polcia Civil, Guardas municipais, etc. No toa Sun Tzu apregoa: Se quisermos que a glria e o sucesso acompanhem nossas armas, jamais devemos perder de vista os seguintes fatores: a doutrina, o tempo, o espao, o comando, a disciplina.

  • PMSC-CFSd-2014-Cap PM Von Knoblauch-Legislao Institucional da PMSC

    Mdulo 2: R-Cont (integral com comentrios do autor)

    35

    E sempre convm citar que se voc se espelha em grupos tticos, especializados ou de apoio, como unidades de Choque, a primazia pela uniformidade, uniformizao de atuao, o que demonstra fora, em especial no Controle de Distrbios Civis. Operaes Especiais, costumam ter como 3 mandamento: disciplina consciente. Desta feita: SEJA, antes de pretender ser. Porte-se como um policial militar exemplar, antes de querer ser reconhecido como tal. E no se espelhe em maus exemplos, seja voc um diferencial.

    Art. 36. Para saudar os civis de suas relaes, o militar fardado no se descobre, cumprimentando-os

    pela continncia, pelo aperto de mo ou com aceno de cabea.

    Pargrafo nico. Estando fardado, o militar do sexo masculino que se dirigir a uma senhora para

    cumpriment-la, descobre-se, colocando a cobertura sob o brao esquerdo; se estiver desarmado e de

    luvas, descala a luva da mo direita e aguarda que a senhora lhe estenda a mo. Art. 37. O militar armado de espada, durante solenidade militar, no descala as luvas, salvo ordem em contrrio.

    Art. 38. Nos refeitrios das Organizaes Militares, a maior autoridade presente ocupa o lugar de

    honra.

    Art. 39. Nos banquetes, o lugar de honra situa-se, geralmente, no centro, do lado maior da mesa

    principal.

    1 A ocupao dos lugares nos banquetes feita de acordo com a Ordem Geral de Precedncia.

    2 A autoridade que oferece banquete deve sentar-se na posio de maior precedncia depois do

    lugar ocupado pelo homenageado; os outros lugares so ocupados pelos demais participantes,

    segundo esquema que lhes previamente dado a conhecer.

    3 Em banquetes onde haja mesa plena, o homenageante deve sentar-se em frente ao homenageado.

    Art. 40