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Fogaça, Ana Paula, Paola e Jacquin prometem ainda mais rigor neste ‘MasterChef’ MÍN: 17°C MÁX: 24°C CAMPINAS Terça-feira, 19 de maio de 2015 Edição nº 1.244, ano 6 BRRRRR!!! QUE FRIO. Há quem ache que sabe tudo sobre Campanha do Agasalho. Mas será que sabe mesmo? PÁG. 04 Galpão alugado pela Prefeitura de Campinas para receber peças doadas durante campanha | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS Apenas 35% se vacinaram contra a gripe em Campinas Pacotão chinês deve chegar a R$ 160 bi Percentual é 10% menor do que o esperado pela Secretaria Municipal de Saúde; baixa pode levar autoridades a prorrogar campanha prevista para ser encerrada ainda esta semana PÁG. 03 Pãozinho sobe 5% em 2 meses, mais do que a inflação Procon pesquisou em 38 lugares entre 22 e 25 de abril. Preço variou de R$ 5,99/kg e R$ 12,50/kg PÁG. 08 Primeiro-ministro da China se encontra hoje com presidente Dilma para firmar série de acordos PÁG. 06 90% fazem vista grossa à falta de ética no trabalho Ninguém sabe, ninguém viu. Pesquisa entrevistou 812 funcionários de empresas de médio e grande portes que disseram não relatar problemas porque temem retaliação por parte do colega ou que o chefe não tomará qualquer providência PÁG. 02 PALMEIRAS ATACANTE DUDU PEGA 6 MESES DE GANCHO PÁG. 14 CORINTHIANS ITAQUERÃO FAZ 1 ANO COM DÍVIDA BILIONÁRIA PÁG. 14 JÁ PARA A COZINHA! NOVA EDIÇÃO DO ‘MASTERCHEF’ COMEÇA HOJE NA BAND PÁG. 11 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CPS

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Fogaça, Ana Paula, Paola e Jacquinprometem ainda mais rigor neste ‘MasterChef’

MÍN: 17°CMÁX: 24°C

CAMPINAS Terça-feira, 19 de maio de 2015Edição nº 1.244, ano 6

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snow rain partly sunny

cloudy sleet thunder part sunny/showers

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thunder showers

windy

BRRRRR!!! QUE FRIO. Há quem ache que sabe tudo sobre Campanha do Agasalho. Mas será que sabe mesmo? PÁG. 04

Galpão alugado pela Prefeitura de Campinas para receber peças doadas durante campanha | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Apenas 35% se vacinaram contra a gripe em Campinas

Pacotão chinês deve chegar a R$ 160 bi

Percentual é 10% menor do que o esperado pela Secretaria Municipal de Saúde; baixa pode levar autoridades a prorrogar campanha prevista para ser encerrada ainda esta semana PÁG. 03

Pãozinho sobe 5% em 2 meses, mais do que a inflaçãoProcon pesquisou em 38 lugares entre 22 e 25 de abril. Preço variou de R$ 5,99/kg e R$ 12,50/kg PÁG. 08

Primeiro-ministro da China se encontra hoje com presidente Dilma para fi rmar série de acordos PÁG. 06

90% fazem vista grossa à falta de ética no trabalhoNinguém sabe, ninguém viu. Pesquisa entrevistou 812 funcionários de empresas de médio e grande portes que disseram não relatar problemas porque temem retaliação por parte do colega ou que o chefe não tomará qualquer providência PÁG. 02

PALMEIRASATACANTE DUDUPEGA 6 MESES DE GANCHO PÁG. 14

CORINTHIANSITAQUERÃO FAZ1 ANO COM DÍVIDA BILIONÁRIA PÁG. 14

JÁ PARA A COZINHA!NOVA EDIÇÃO DO ‘MASTERCHEF’COMEÇA HOJE NA BAND PÁG. 11

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |02| {FOCO}

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 2799, Jardim São Gabriel, CEP 13045-541, Campinas, SP.Tel.: 019/3779-7421. O Metro jornal é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231) Editor de Arte: Eli de Souza Filho. Gerente Comercial: Simone MonfardiniGrupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3779-7518

COMERCIAL: 019/3779-7421

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Campinas e Grande Vitória, somando 495 mil exemplares diários.

90% dos funcionários não reportam atitudes antiéticasSe você, leitor, identificasse que um colega de trabalho está cometendo condutas antiéticas no ambiente pro-fissional contaria a situa-ção aos responsáveis pela empresa? Se a sua resposta é não porque tem medo de retaliações ou acredita que o chefe faria “vista grossa” e não solucionaria o caso, vo-cê é exemplo do resultado de uma pesquisa que mos-tra que mais de 90% das pes-soas não reportariam práti-cas antiéticas no ambiente profissional.

Realizado pelo CPDEC (Centro de Pesquisa, Desen-volvimento e Educação Con-tinuada), em parceria com o NEIT (Núcleo de Economia Industrial e Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas), o estudo “Ética

nas Organizações” entrevis-tou 812 profissionais de em-presas públicas, privadas e de capital misto, considera-das de grande porte e que contam com mais de 1.001 funcionários.

Segundo a pesquisa, as atitudes antiéticas não são relatadas porque 97% das pessoas ouvidas têm me-do de retaliação por par-te de colegas e gestores. Além disso, 94% acreditam que nenhuma ação correti-va será tomada para acabar com o problema e 92% en-tendem que a confidencia-lidade da reclamação não seria mantida, ainda que a empresa tenha mecanis-mos para que os funcioná-rios relatem as situações do ambiente de trabalho.

“Muitas vezes a empre-

sa tem um sistema de for-mulário que, ao preencher, o funcionário é obrigado a dar informações que ele au-tomaticamente será iden-tificado e isso causa medo nas pessoas”, explica o di-retor do CPDEC e um dos coordenadores da pesquisa, Rodnei Domingues.

Ainda segundo Domin-gues, essas condutas antié-ticas são facilmente nota-das no cotidiano. “É o banco que lança uma tarifa ex-tra e desconhecida na con-ta do cliente só para aquele atendente atingir uma me-ta, ou a empresa de internet que vende uma velocidade

e manda capacidade menor para o contratante”, cita o pesquisador.

Os dados do estudo, se-gundo os responsáveis pela análise, evidenciam que as empresas devem criar for-mas mais eficazes de ouvir os profissionais – sem que eles sintam desconforto ou receio – para que as corpora-ções não tenham prejuízos. “Como as ações antiéticas não podem ser documenta-das, ficam de fora do con-trole da empresa. Assim, os riscos que essas organi-zações correm aumentam substancialmente”, explica Domingues.

Pesquisa. Estudo ouviu 812 profissionais. Medo de retaliações impede que trabalhadores relatem problemas

Funcionários acreditam que ação corretiva não será tomada |METRO CAMPINAS

HIDAIANAROSAMETRO CAMPINAS

Projeto de honorários avança na Câmara Os vereadores de Campi-nas aprovaram ontem a le-galidade do projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Campinas a pagar de for-ma igualitária a verba de sucumbência – honorários advocatícios que os 135 pro-curadores recebem em cima

de ações impetradas pelo Executivo contra os inadim-plentes. O segundo passo é analisar o mérito da propos-ta e, o terceiro, a sanção do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

O pagamento de sucum-bência gera polêmica. Tanto

que o Ministério Público im-petrou ação para que os pro-curadores recebam o teto do STF (Supremo Tribunal Federal), que hoje é de R$ 32 mil. Os salários dos pro-curadores chegam a ter um aumento mensal de mais de R$ 5 mil. Em época de re-

negociação de dívidas com o contribuinte essa média aumenta bem. Alguns des-ses servidores chegam a re-ceber salários de R$ 49 mil.

A promotoria defende que o valor pago acima do teto do STF é inconstitucio-nal e, portanto, deve ser de-

volvido aos cofres públicos. Os procuradores, porém,

afirmam que sucumbên-cia é verba extra e não vêm do orçamento municipal, já que quem paga é o contri-buinte que perdeu a ação. Portanto, não há ilegalida-de. METRO CAMPINAS

‘MENO MALE’O vereador Jorge Schneider (PTB) amenizou os vetos do prefeito Jonas Donizette (PSB) ao seu projeto que tor-na obrigatório a construção de bicicletários em shopping centers, hipermercados, supermercados e no aeroporto de Viracapos. Foram barrados dois artigos, um deles que im-põe que 3% da área de estacionamentos dos centros co-merciais sejam reservados para as bicicletas. O outro foi quanto à não cobrança do uso do espaço. O governo afir-mou que as duas medidas são inconstitucionais, já que a competência para legislar nestes casos é da União. “Os ve-tos são de menos. O que importa é que agora é lei e os centros comerciais terão de construir esses espaços”, disse o petebista. Após a regulamentação da nova lei, os comér-cios terão 180 dias para se adequarem, sob pena de multa

diária de R$ 100,00 por dia de atraso. Os amantes de bikes aprovaram a ideia. O presidente do Campinas Bike Clube, Luis Carlos Rosa, disse que é um absurdo os grandes cen-tros comerciais não terem estacionamentos para bicicle-tas. Ele, porém, diz que a reserva deve ser estendida para os espaços públicos.

PSB e PTB A fusão do DEM e o PTB que está sendo negociada entre

os grandes caciques das duas legendas tem feito alguns pe-tebistas de Campinas torcerem o nariz. Tudo porque nin-guém quer ver o seu curral eleitoral controlado por outro político. E quem já está colocando pavor é a ascensão do deputado Edmir Chedid em Campinas. Vai dar confusão.

Olhar cidadão

ROSE [email protected]

1FOCO

Fernando Collor

STF autoriza quebra de sigiloO ministro do STF (Supremo Tribunal

Federal) Teori Zavascki autorizou ontem a quebra de sigilo bancário e fiscal

do senador Fernando Collor (PTB-AL). A medida

foi solicitada pelos procuradores para checar

eventuais depósitos mencionados pelos

delatores da Lava Jato.

Leia mais sobre a Lava Jato na pág. 06

Dólar + 0,70%

(R$ 3,019)

Bovespa - 1,82% (56.204 pts)

Euro + 0,19%

(R$ 3,422)

Selic (13,25% a.a.)

Salário mínimo(R$ 788)

Cotações

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

Programa pode ser prorrogado caso público atingido seja muito baixo | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Na reta final, campanha só vacinou 35% contra a gripeNo início da última sema-na de Campanha de Vacina-ção contra a Gripe, apenas 35,49% do público priori-tário foi imunizado contra o vírus Influenza nos pos-tos de saúde de Campinas. A cobertura é bem abaixo do que era esperado pela coordenação do programa, que aguardava que pelo me-nos 45% já tivessem recebi-do a dose nessa fase final de campanha.

Na cidade, das 244 mil pessoas que precisam tomar a vacina, 86.633 haviam re-cebido a dose até ontem.

Segundo Andrea Barbo-sa, coordenadora do Progra-ma de Imunização em Cam-pinas, a preocupação maior é que as pessoas que preci-sam receber a vacina são as de situação mais frágil. A

cobertura para gestantes é a menor até aqui. “É impor-tante que idosos, gestantes e crianças procurem a vaci-na. Eles são uma população mais vulnerável. No caso de crianças, só 31% procu-raram a vacina e no públi-co de gestantes o total foi de 29%”, explica.

O motivo para a cobertu-ra ter sido tão baixa até ago-ra pode ter relação com di-versos fatores, segundo a coordenadora. “Pode ter al-

guma relação com a dengue ou mesmo o perfil do brasi-leiro, que deixa para última hora”, comenta.

Quanto as restrições, An-drea lembra apenas que se de-ve esperar em caso de febre. “A recomendação é que quem estiver com gripe aguarde passar os sintomas. De resto, não há problemas, a vacina é bem tolerada”, completa.

No EstadoO número, apesar de baixo, ainda está acima da média do Estado, que anotou a co-bertura de 33,8%. As gestan-tes foram 28,5%, o menor comparecimento entre to-dos os públicos.

Abaixo. Coordenadora do programa afirma que número está longe do esperado. Campanha segue até sexta-feira nos postos

A Artesp (Agência de Trans-porte do Estado de São Pau-lo) realizou estudo e ma-peou 6,4 mil quilômetros da malha rodoviária do estado para identificar os pontos de risco para o motorista por concentração de nebli-na. Os trechos com maior dificuldade são os próximos de serras e baixadas.

Na região de Campinas, alguns pontos foram desta-cados no levantamento. Na Rodovia Anhanguera, o mo-torista deve tomar cuidado no trecho próximo ao en-troncamento com a Rodo-via Dom Pedro I, no Km 102. Lá há presença de neblina principalmente na madru-gada e no início da manhã. O mesmo acontece na rodo-via dos Bandeirantes, entre o km 86 e o km 95, também na altura de Campinas.

O Sistema Anhangue-ra-Bandeirantes também exige atenção redobrada ao seguir viagem nas re-giões de Jundiaí, Limeira e Americana – do km 46 ao km 68, do 120 ao 132, en-tre o 138 e o 171.

Em Itatiba e Louveira, para quem segue pela ro-dovia Romildo Prado, tam-bém há risco. Na rodo-via Adalberto Panzan, em Campinas, o trecho entre os km 0 e km 7 também apresente dificuldades.

Na região de Mogi Mi-rim, a rodovia Monsenhor Clodoaldo Paiva pode ha-ver neblina entre os km 50 e km 52.

Na rodovia Zeferino Vaz, o risco maior é entre Paulí-nia e Cosmópolis, no trecho entre os kms 130 e 140.

Em todo o trajeto, a orientação aos motoristas é para que fiquem atentos às colisões traseiras, fre-quentes sob essa condição de visibilidade. Um choque pode se transformar em um engavetamento, devi-do a neblina.

Outro risco é de atrope-lamentos e até mesmo de choques contra guard-rails. Por isso, é importante redu-zir a velocidade, acender o farol baixo e seguir viagem com tranquilidade.

METRO CAMPINAS

Visibilidade fica comprometida com neblina | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Artesp cria mapa de risco por presença de neblina nas pistas

• Dom Pedro I. Do km 23 ao km 51, Igaratá e Nazaré Paulista;

• Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Do km 46 ao km 68, do 120 ao 132, entre o 138 e o 171 – Jundiaí, Americana e Limeira;

• Bandeirantes. Do km 86 ao km 95, Campinas;

• Anhanguera. Do km 100 ao km 103, Campinas;

• Adalberto Panzan. Entre

os km 0 e 7, Campinas;

• Monsenhor CLodoaldo de Paiva. Do km 50 ao km 52, região de Mogi Mirim;

• Professor Zeferino Vaz. Do km 130 ao km 140, Paulínia e Cosmópolis;

• Engenheiro Constâncio Cintra. Do km 63 ao km 81, Jundiaí e Itatiba;

• Romildo Prado. Do km 0 ao km 15, Itatiba e Louveira.

Pontos de risco

CARLOS GIACOMELI METRO CAMPINAS

18.669Doses foram aplicadas no público de comorbidades, que inclui pessoas com doenças cardíacas e renais, entre outras

O HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp prorrogou até hoje o prazo de restrição pa-ra internação na UTI Pediá-trica. A medida foi tomada após a restrição inicial de 72 horas – terminada no do-mingo – não ter sido sufi-ciente para que fossem libe-radas as vagas na ala.

Na última quinta-feira, o hospital anunciou a limita-ção porque 21 crianças es-tavam internadas com qua-dros respiratórios graves, enquanto a unidade só su-portava 10 pessoas. As ou-tras 11 estavam em leitos adaptados no local.

Na ocasião, a Unicamp pediu que, para não preju-dicar a qualidade do aten-dimento, as pessoas pro-

curassem outras unidades. Este é o pior cenário da

universidade em 30 anos. Nessa época do ano, os aten-dimentos costumam au-mentar, mas bem abaixo do que houve desta vez.

Na manhã de hoje, o hos-pital divulgará outro comu-nicado para colocar a posi-ção da ala – se a restrição terá fim ou se será necessá-ria a ampliação do prazo no-vamente. METRO CAMPINAS

Hoje também. HC amplia restrição na UTI infantil

Hospital vive pior quadro em 30 anos | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

21Crianças estão internadas na UTI do HC. Destes, 11 em leitos adaptados

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |04| {FOCO}

Você já pensou o que é feito com as roupas arrecadadas na Campanha do Agasalho depois que passa o inverno? Muita gente não sabe que são essas doações que garantem roupa por um ano inteiro pa-ra as crianças de 200 abrigos, os moradores de rua e para fa-mílias que, de repente, per-dem tudo, seja porque a casa inundou, pegou fogo ou qual-quer outra tragédia que nos surpreende. É por isso que a campanha acontece todos os anos e nunca ninguém ou-viu falar que foram doações demais.“A roupa recolhida não é só para o frio, é para ajudar fa-mílias o ano todo. A campa-nha funciona como um me-canismo para impulsionar as doações, porque com o frio as pessoas percebem melhor esta necessidade”, diz San-dra Ciocci, primeira-dama de Campinas, que vem organi-zando a campanha.

Às vezes as doações são de menos. Demais, nunca. Por exemplo: roupa de homem é quase sempre pouca. Já de mulher e de criança é sem-pre bastante comparada com o que vem do sexo masculino. Sabe por que? Sabe! É aquela história mesmo, mulher com-pra mais e criança cresce. Ho-mem é mais econômico e so-bra menos para doar. Ah! sobra menos também quan-do se trata de roupa de be-bê. Essas, geralmente a mãe, quer guardar. Guardar pa-ra o próximo que virá, guar-dar para recordar e, assim, as prateleiras dedicadas às rou-pas de bebê estão sempre va-zias. Quando alguém precisa, a prefeitura tem de comprar.

Mas além dessas diferen-

ças entre gêneros e forma de comportamento diante das roupas, a tradicional Campa-nha guarda histórias de ob-jetos que chegam nas caixas de doações e surpreendem por serem, por vezes, engra-çadas, e, em outros casos, nem tanto.

Entre estas histórias está a saga de uma calça, ou me-lhor, a de uma barra de cal-ça. Imagine só: um belo dia, certa pessoa cortou a barra de sua calça decide doar o pano que não tinha mais uti-lidade para a Campanha do Agasalho. Ela vai até um dos mais de 180 postos de doa-ção e faz sua boa ação. “Es-te é apenas um exemplo, mas temos muitos outros objetos estranhos”, conta Sandra.

Na lista de troféus, como são chamadas essas doações pelos envolvidos na campa-nha, estão outros itens inusi-tados, como um guarda-chu-vas que veio sem pano. “Não temos o que fazer com isso. Tudo que chega aqui nós se-paramos e já direcionamos para abrigos ou moradores de rua”, explica Sandra.

“Não precisa doar roupas novas, mas que estejam em bom estado. Quando vamos ser solidários, temos que pen-sar que aquilo que estamos doando nós poderíamos tam-bém usar”, afirma ao relatar outro troféu do ano passado:

uma camisa que era difícil de saber qual era o local de colo-car a cabeça, já que tinha um buraco enorme.

Mas não apenas doações assim chegam ao galpão. Há aquelas que preocupam. “In-felizmente, no momento da primeira triagem temos de ficar atentos porque chegam algumas roupas que podem contaminar outras”, relata ao mencionar sacos de roupas que chegam cheio de fezes ou sujas de sangue.

“É um problema, porque, além de interromper o traba-lho pelo cheiro insuportável, que toma conta do galpão, tem o risco de contaminar ou-tras peças”, diz a primeira-da-ma. Mas ela acredita que mui-tas pessoas não fazem isso por má-fé, mas porque acham que as roupas serão lavadas. “Infelizmente, não temos co-mo lavar as roupas que che-gam. Então, este tipo de doa-ção vai para o lixo.”

Outro item que chama atenção são os sapatos. “Tem gente que coloca só um pé do sapato no cesto ou quan-do coloca o par sem amarrar um ao outro. Assim, os sapa-tos acabam se perdendo devi-do à grande quantidade que recebemos. Este é até um pe-dido meu para que as pessoas amarrem um pé no outro an-tes de doar”, conta Sandra.

A CampanhaEste ano, a campanha ocorre em escala metropolitana pe-la primeira vez, um modelo adotado na Região Metropo-litana de Santos em 2014. “É uma forma de nenhuma ci-dade ficar sem doações. Co-mo Campinas é uma cidade maior e muitas pessoas tra-balham aqui, acabam doan-do em Campinas e deixando suas cidades desabastecidas”, explica Sandra. Com o novo modelo, caso uma cidade fi-que desabastecida, os muni-cípios que mais arrecadarem irão suprir a demanda dos vi-zinhos. Para fazer sua doação basta buscar um dos postos de doação no www.campi-nas.sp.gov.br ou pelo telefone 2116-0165. METRO CAMPINAS

Campanha do Agasalho. Entre as doações que chegam às caixas da campanha, estão objetos inusitados que surpreendem organizadores

Galpão onde são armazenadas as roupas recolhidas na campanha

16Toneladas de roupas foram coletadas em 2014. Este ano, a expectativa é superar esta quantidade

Necessidade que

“A solidariedade é obrigação de todo ser humano. Por isso, espero que as pessoas doem roupas que elas usariam”

SANDRA CIOCCI, PRIMEIRA-DAMA DE CAMPINAS

não tem fim

THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

Acidente ocorreu no décimo andar | ERBS JR./FRAME/FOLHAPRESS

Destroços atingiram áreas de lazer | PAULO CAMPOS/FOLHAPRESS

Explosão fere 5 em prédio no RioUma forte explosão em um prédio em São Conrado, no Rio de Janeiro, deixou cinco feridos e afetou nove aparta-mentos na manhã de ontem. O impacto foi tão forte que moradores disseram ter pen-sado que era um terremoto. A Defesa Civil suspeita que tenha havido vazamento de gás.

No apartamento onde ocorreu a explosão, por vol-ta das 6h, o alemão Markos Muller, 51 anos, teve 50% do corpo queimado, passou por cirurgia e está interna-do em estado grave.

Outras quatro pessoas fo-ram atendidas pelos bom-beiros e liberadas ainda no local. A explosão só não fez mais vítimas graves porque os apartamentos que ficam em cima e embaixo do de Muller estavam vazios.

A Defesa Civil descar-

tou o risco de desmorona-mento do edifício, porém o imóvel foi interditado por completo, e os moradores, retirados.

À tarde, a Defesa Civil liberou os moradores, aos poucos, para irem buscar alguns pertences necessá-rios, mas ninguém foi auto-rizado a dormir no local. A previsão é que o imóvel só seja liberado amanhã. O re-sultado da perícia deve sair em até 30 dias.

Segundo o síndico, Jor-ge Alexandre de Oliveira, o prédio possui seguro e to-dos os apartamentos serão reconstruídos. “A priorida-de é restabelecer água, luz e gás para que os morado-res possam voltar, dentro de uns 10 dias. Enquanto is-so, cada um vai se virar co-mo pode. Foi uma explosão muito forte, absolutamente horrorosa”, contou ele, que ainda calcula o prejuízo.

Além dos apartamentos, outros locais foram afeta-dos, como a área de lazer, onde caíram destroços, blo-cos de concreto e estruturas de metal. Sobre a suspeita de vazamento de gás, Oli-veira afirmou que o edifício estava com a vistoria predial obrigatória em dia, mas que nenhuma inspeção nas ins-talações de gás foi realizada.

METRO RIO

Susto. Defesa Civil descarta risco de desmoronamento do edifícioApós o Instituto Geral de Pe-rícias concluir que a carta de suicídio supostamente dei-xada pela mãe de Bernardo Boldrini não foi mesmo es-crita por ela, o MP (Minis-tério Público) decidiu pedir ontem o desarquivamento do caso. Segundo concluiu a polícia, Odilaine Uglione te-ria cometido suicídio dentro do consultório do marido, o médico Leandro Boldrini, que é suspeito de planejar a morte do filho Bernardo.

Peritos particulares apon-taram que não constava pól-vora na mão direita de Odi-laine e que a grafia na carta de suicídio não era sua.

Na semana passada, a Rá-dio Bandeirantes revelou que R$ 55 mil foram sacados da conta do casal dois dias antes da morte.

De acordo com o MP, o pedido surgiu da ne-cessidade de confronta-ção das perícias particula-res que foram realizadas.

METRO PORTO ALEGRE

MP. Caso da morte da mãe de Bernardo deve ser reaberto

“Acho que esse prédio vai cair. Meu maior temor é a estrutura do edifício. Ele não só balançou, como deu uma recuada para baixo.” JOSÉ DE ALENCAR, ADVOGADO E MORADOR DO EDIFÍCIO CANOAS

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |06| {BRASIL}

A visita oficial do primeiro--ministro da China, Li Ke-qiang, de hoje até quinta-fei-ra, é encarada pelo governo como uma oportunidade de alívio econômico. O espera-do anúncio de investimentos de US$ 53,3 bilhões (R$ 160 bilhões) deve quebrar a roti-na de notícias ruins sobre o relacionamento com o Con-gresso e balancear o iminen-te anúncio de cortes no Orça-mento, que podem chegar a R$ 80 bilhões.

A comitiva chinesa, que faz uma turnê sul-americana e ainda vai passar por Colôm-bia, Peru e Chile, é acompa-nhada por 120 empresários de áreas como logística, in-fraestrutura e energia. Eles vão assinar acordos com em-presas como Petrobras e Va-le nas áreas de exploração e transporte, além de anunciar ou prometer a construção de

fábricas em vários Estados.Os asiáticos estão inte-

ressados ainda no pacote de concessões de rodovias, por-tos e aeroportos que o Brasil vai lançar. Apesar do otimis-mo o governo prefere não cravar, por enquanto, os pra-zos para a concretização das promessas chinesas, já que ainda há pendências a serem

resolvidas em outros com-promissos fechados em julho de 2014, quando o presiden-te Xi Jinping veio ao Brasil.

Na época, ficou acordado que a China liberaria a com-pra de carne bovina brasi-leira, barrada desde 2012, e compraria 60 aviões da Em-braer, o que ainda não acon-teceu. METRO BRASÍLIA

Infraestrutura. País asiático também está interessado em concessões de rodovias e portos

Li Keqiang trouxe 120 empresários da China | KENZABURO FUKUHARA/POOL/REUTERS

Chineses investirão em fábricas e na Petrobras

A demora dos bancos em fornecer detalhes sobre as contas dos investigados na Lava Jato tem atrapalhado o trabalho da Justiça em iden-tificar movimentações sus-peitas. Segundo o MPF, a Jus-tiça pediu uma “remessa” de informações em 30 de junho do ano passado, com prazo de 30 dias para resposta. No fim de agosto, porém, ainda faltavam dados de 135 con-tas, de seis bancos.

A requisição foi renova-da em setembro e só atendi-da integralmente no fim de outubro, segundo o procura-dor Deltan Dallagnol. Segun-do ele, a falta de agilidade das instituições financeiras dá vantagem aos suspeitos de corrupção. “Se o dinhei-ro sujo passar por seis con-tas sucessivamente, no caso da Lava Jato, o rastreamento demorará mais de dois anos!”

A Febraban afirma que a lavagem de dinheiro “é uma preocupação constante dos bancos”, que repassaram mais de 4 milhões de infor-mações ao Ministério da Fa-zenda, entre 1998 e 2013. O órgão diz que 16% dos dados cedidos pelos bancos geram investigações. METRO CURITIBA

MPF. Demora dos bancos atrasa ações da Lava Jato

• Ferrovia Transoceânica. Com custo estimado entre US$ 4,5 bilhões (R$ 13,5 bi) e US$ 10 bilhões (R$ 30 bi), irá ligar a Ferrovia Norte-Sul, no Brasil, à costa do oceano Pacífico, no Peru.

• Fábricas. A Chery vai produzir carros em Jacareí (SP) e a BYD fará painéis de energia solar.

• Energia e infraestrutura. Pretendem investir US$ 32 bilhões (R$ 96 bi) em energia e US$ 16 bilhões (R$ 48 bi) em rodovias, portos e aeroportos. Vale e a Petrobras estão entre as empresas que fecharão negócios.

O pacote chinês

MPF INVESTIGA BNDES E PEDE MAIS DE 60 PRISÕES. Após minuciosa inves-tigação no BNDES, uma força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) pe-diu a prisão de mais de 60 suspeitos. O caso é trata-do sob sigilo, mas, segun-do fonte ligada às inves-tigações, o MPF devassa operações do BNDES no Brasil e também no exte-rior, além dos aportes bi-lionários que o tornaram sócio de empresas. Os pe-didos de prisão incluem executivos do banco e de grandes corporações.

MAIS QUE LAVA JATO. Ain-da não há estimativa dos desvios ocorridos no BNDES, mas represen-tariam várias vezes os R$ 6,2 bilhões roubados da Petrobras.

EXPECTATIVA. A Justiça pode não atender os mais 60 pedidos, mas espera--se que muitas prisões se-jam decretadas na inves-tigação do BNDES.

ESMIUÇANDO. O MPF es-quadrinha os principais negócios realizados à sombra ou com recursos tomados pelo BNDES jun-to ao Tesouro Nacional.

TUDO É INVESTIGADO. Além de desvios, são objetos da investigação denúncias de tráfico de influência e de pagamentos indevidos a executivos e a políticos.

PARA CRISTOVAM, PDT SE SENTE UM ‘MARIDO TRAÍ-DO’. A reunião do PDT para discutir o rompi-mento com o governo Dil-ma teve uma divergência curiosa. Primeiro o sena-dor pró-governo Telmário

Mota (RR) fez uma com-paração de gosto duvido-so ao afirmar que o afas-tamento parecia coisa de “marido que abandona a mulher com câncer”. Cris-tovam Buarque (DF) diver-giu. Para ele, o PDT se sen-te na verdade na posição de marido traído, e com quatro “amantes”.

QUATRO ‘RICARDÕES’. Cris-tovam enumerou os “ri-cardões” do PDT: o vice Michel Temer, o ministro Joaquim Levy (Fazenda), Renan Calheiros e Eduar-do Cunha.

COM GABRIEL GARCIA, RODRIGO VILELA E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORPromessa de político

Jefferson Brant saiu de Uberlândia (MG) e, em Brasília, pediu um em-prego ao primo Rondon Pacheco, líder do general Emílio Médici na Câmara.- Claro! É só esperar. Vo-cê será agente adminis-trativo da Câmara.O tempo foi passando, e nada. O primo só di-zia: “vai sair”. E advertia:

“não fale para ninguém, guarde segredo”. Certo dia um jornal in-formou que 20 mil can-didatos disputavam as vagas para agente admi-nistrativo na Câmara. Jef-ferson jamais esquecerá a desculpa esfarrapada do primo:- Eu não disse para não falar a ninguém? Vazou.

“NUNCA SE ROUBOU TANTO

POR UMA CAUSA”

EX-PRESIDENTE FHC SOBRE O JEITO PETISTA DE GOVERNAR O BRASIL

Política

Senador Cristovam Buarque (PDT) | WILSON DIAS/AGENCIA BRASIL

CLÁUDIO [email protected]

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com {MUNDO} |07|◊◊

Um mês após o dramáti-co naufrágio no Mediterrâ-neo, que causou a morte de 800 pessoas, a UE (União Europeia) oficializou on-tem uma operação naval pa-ra impedir a atividade dos traficantes de pessoas que exploram a situação dos imigrantes que querem che-gar à Europa.

A missão, inédita, vai destacar navios de guerra e aviões de vigilância dos exércitos europeus para a costa da Líbia, que se tornou a mais importante platafor-ma de tráfico de pessoas. A ação terá um acordo com as Nações Unidas e só será de fato lançada em junho.

A missão naval é con-denada pelas organizações não governamentais, que consideram que apenas vai resultar em um desvio das rotas pelos traficantes.

PassividadeAcusada de passividade ou indiferença, a UE está sob pressão, à medida que se intensificam os dramas da

imigração no Mar Mediter-râneo. Agora o bloco pro-põe prender os contraban-distas e destruir seus barcos para conter a saída de pes-soas que fogem da guerra e da pobreza no norte da Áfri-ca e no Oriente Médio.

Pelo menos 51 mil imi-grantes entraram na Euro-pa este ano, atravessando o Mediterrâneo, tendo 30,5 mil chegado pela Itália. Cer-ca de 1.800 se afogaram na tentativa, diz a agência de refugiados da ONU. METRO

Imigrante e criança recebem ajudana Itália| ANTONIO PARRINELLO/REUTERS

Imigração. UE terá navios de guerra contra traficantes

A polícia de Waco, no Te-xas, informou que prendeu 192 pessoas relacionadas ao tiroteio entre gangues de motociclistas que deixou 9 mortos e 18 feridos no do-mingo. Os presos serão acu-sados de participação em crime organizado após o confronto armado, quando grupos rivais de motociclis-tas se enfrentaram.

A Comissão de Bebi-das Alcoólicas do Texas fe-chou o Twin Peaks Sports Bar and Grill, localizado em um shopping na cida-de da região central do Es-tado, por pelo menos sete dias “devido ao perigo que representa para a comuni-dade”, informou a polícia.

A comissão está condu-zindo uma investigação pa-ralela e pode tomar mais ações. Separadamente, o sar-gento da polícia de Waco Pa-trick Swanton disse ontem que autoridades policiais fo-ram ameaçadas depois do ti-roteio. METRO

EUA. Polícia prende 192 após tiroteio no Texas

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Um deslizamento de terra seguido de inundação dei-xou pelo menos 52 mortos, além de 37 feridos e um nú-mero indeterminado de de-saparecidos, segundo infor-mado à rede CNN por uma autoridade local, após atin-gir ontem uma cidade no noroeste da Colômbia. A tragédia ocorreu na área ur-bana e rural do município de Salgar, no departamento de Antioquia, depois que as fortes chuvas que caem na região causaram um desli-zamento de terra e rochas, bloqueando o leito do cór-rego Liboriana.

“A busca por várias pes-soas desaparecidas con-tinua”, disse o diretor da Unidade Nacional de Ges-tão do Risco de Desastres, Carlos Ivan Márquez.

A avalanche de terra e água destruiu casas, pon-tes e a infraestrutura ge-ral de Salgar, uma cidade dedicada ao cultivo do ca-fé que ficou sem abasteci-mento de água. Imagens divulgadas pela Força Aé-rea mostram casas des-truídas e ruas repletas de lama, entulhos e detritos. Com pás, moradores pro-

curavam amigos e familia-res entre os escombros.

O comandante da polícia regional, general José Ángel Mendoza, disse à “Reuters” que a inundação ocorreu depois que um deslizamen-to de terra no topo da mon-tanha bloqueou o fluxo na-tural do riacho. METRO

Lama. Chuvarada causou avalanche que destruiu casas e pontes de Salgar

Sobreviventes procuram corpos de vítimas entre lama e detritos | REUTERS

Deslizamento de terra mata 52 na Colômbia

Iraque quer livrar Ramadi da ocupação do Estado Islâmico

Moradores de Ramadi fogem do EIe vão para Bagdá | REUTERS

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Uma coluna de combaten-tes xiitas chegou ontem a uma base militar perto de Ramadi, no Iraque, como parte da operação do go-verno iraquiano para reto-mar o controle da cidade conquistada no domingo por jihadistas do EI (Esta-do Islâmico).

A coalizão liderada pelos EUA intensificou os bom-bardeios aéreos contra os is-lamistas, tendo desfechado 19 ataques perto de Ramadi ao longo das últimas 72 ho-

ras. Os xiitas iraquianos têm apoio dos EUA para comba-ter o avanço do EI, que tem como objetivo criar no Ira-que um califado, modelo de governo baseado no funda-mentalismo islâmico.

A conquista de Ramadi no domingo pelo EI “acen-deu a luz vermelha” dos EUA. A cidade está a cerca de 100 km de Bagdá, aonde o EI quer chegar para ali fundar o califado. METRO

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Hacker confessa invasão de voosO especialista em seguran-ça cibernética Chris Roberts contou ao FBI ter hackeado os computadores de aviões de passageiros em mais de 20 ocasiões e que chegou a controlar os motores de uma aeronave durante um voo.

Roberts invadia os con-troles das aeronaves por meio de seus sistemas de en-tretenimento de bordo. Ele foi preso em abril, nos EUA, ao desembarcar de um voo. Durante a viagem, as autori-dades haviam descoberto al-

gumas mensagens no Twit-ter em que falava sobre a possibilidade de se infiltrar nos sistemas do avião.

Após ser liberado, ele de-clarou via Twitter que seu interesse era “aumentar a segurança” dos voos. METRO

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |08| {ECONOMIA}

O preço do pão francês al-cançou o maior preço desde agosto de 2014, revelou pes-quisa do Procon Campinas realizada entre os dias 22 e 25 de abril em 38 estabeleci-mentos da cidade. Em agos-to do ano passado, a média de preço do produto era de R$ 9,15, já hoje é de R$ 9,45, segundo a pesquisa.

Em comparação à pes-quisa de fevereiro, o rea-juste médio no valor foi de 5,09%. A maior alta no pão francês ocorreu nos super-mercados, nos quais os pre-ços subiram 5,46% – média de preço de R$ 8,74/kg. Já nas padarias, a alta foi me-nor, de 2,41% – valor médio de R$ 12,03/kg.

No valor do pão integral a alta foi inversa. As pada-

rias registraram o maior au-mento nos preços, de 3,31%, comercializando o produto em média a R$ 10,19/kg. Os supermercados registraram alta de 2,52%, vendendo o pão a R$ 15,26/kg.

Segundo o economista e professor da Facamp Rafael Longo, o aumento pode es-tar ligado à alta do dólar nos últimos meses, já que gran-de parte da principal maté-ria-prima, o trigo, é impor-tada. “Este pode ser um dos fatores, mas esta alta nos preços deve estar ligada di-retamente à prevenção dos comerciantes para o agrava-mento da crise. Por isso, so-bem os preços para manter os lucros”, explica.

O professor ainda ressal-ta que o reajuste acima da

inflação reforça esta teoria. De acordo com o INPC (Ín-dice Nacional de Preços ao Consumidor), o índice de inflação para o período foi 1,53%. O preço mais baixo encontrado do pão francês foi no supermercado Cova-bra, vendido a R$ 5,99/kg. O valor mais alto, de R$ 12,50/

kg, foi registrado na padaria Boulangerie de France.

Para o pão francês inte-gral, o menor preço encon-trado foi de R$ 8,86/kg no supermercado Extra Aboli-ção e o valor mais alto, R$ 19,50/kg, na padaria Panifi-cadora Panittieri.

METRO CAMPINAS

Acima da inflação. Reajuste médio nos valores registrados no comércio foi de 5,09%. Supermercados tiveram maior aumento, mas ainda praticam preços melhores do que padarias

Pãozinho tem maior alta em nove mesesA crise econômica que atin-

ge o país refletiu no Feirão da Caixa Econômica Fede-ral que aconteceu em Cam-pinas neste fim de semana. O movimento de negócios foi 37,2% menor do que o mesmo volume negociado no ano passado. Foram mo-vimentados R$ 558,5 mi-lhões, ante R$ 892 milhões no ano passado.

De acordo com a asses-soria de imprensa da CEF, entre a sexta e anteontem, 17.850 pessoas participa-ram do feirão e 3.202 con-tratos foram fechados ou es-tão em andamento. No ano passado, foram negociados 5.035 contratos e visitaram o feirão 21.717 pessoas.

Nesta edição, foram ofe-recidos mais de 15 mil imó-veis, distribuídos na RMC (Região Metropolitana de Campinas), com tamanhos de 45 m2 a 115 m2.

O gerente regional de construção civil da Caixa, José Augusto Baungart, po-rém, avaliou o resultado co-mo positivo. “Mesmo com esse cenário avaliamos que

o resultado foi excelen-te porque neste ano o foco foi para negócios com imó-veis de até R$ 190 mil. Além disso, o número de imóveis era menor”, explicou ele.

Grande parte dos negó-cios era de financiamen-to de habitação popular do programa Minha Casa, Mi-nha Vida. Porém, foram ofertados imóveis usados e novos. A preferência, po-rém, foi por produtos habi-tacionais na planta.

Outras cidades também irão receber o feirão até o dia 14 de junho, quando se-rão percorridas as cidades de Brasília (DF), Uberlân-dia (MG), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Belo Hori-zonte (MG), Salvador (BA) e Goiânia (GO). METRO

Feirão de Caixa. vendas de imóveis caem 37,2%

R$ 558,5milhões é o valor dos negócios fechados neste fim de semana pela CEF. No ano passado, foram negociados R$ 892 milhões

Pãozinho é um dos principais itens do café | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |10| {ECONOMIA}

A Fundação Dom Cabral subiu 11 posições e alcan-çou o 12º lugar em ran-king com as melhores instituições de educação executiva elaborado pelo jornal “Financial Times”. Com isso, a instituição de ensino mineira comple-ta dez anos como a me-lhor escola de negócios da América Latina. 

Outras brasileiras que aparecem na lista de cur-sos abertos são Insper (46ª), FIA (66ª) e Saint Paul Escola de Negócios (68º).

Em sua 17a edição, o ranking, que não inclui cursos de MBA tradicio-nais, é dividido em dois. Uma das listas mostra as 85 melhores instituições que oferecem programas customizados  (preparados sobe medida para empre-

sas) e outra, as 75 melho-res em programas abertos (para executivos em ge-ral).  A Dom Cabral ficou em 12º no ranking de pro-gramas abertos, que é li-derado pelo IMD, tradicio-nal escola da Suíça.  Já no ranking de programas cus-tomizados, a Dom Cabral ocupa a 33ª posição e o Insper, a 49º.

Na classificação ge-ral, que junta os dois ran-kings, a Iese Business School retomou a posição conquistada em 2012 e re-tornou ao topo da lista, su-perando a HEC Paris, líder no ano passado. A Dom Cabral aparece em 16º, fi-gurando pelo décimo ano como a melhor instituição de educação executiva da América Latina. 

METRO

Educação executiva. Dom Cabral é a melhor da AL

RANKING Melhores escolas de negócio

FONTE: “FINANCIAL TIMES”

1º IMD (Suíça)2º HEC Paris (França)3º Iese Business School (Espanha)4º Harvard Business School (EUA)5º Universidade de Chicago (EUA)6º Center for Creative Leadership (EUA/Bélgica/Cingapura/Rússia)7º Insead (França/Cingapura)8º Esade Business School (Espanha)9º Universidade de Michigan (EUA)10º Oxford (Reino Unido)

Brasil 12º Fundação Dom Cabral46º Insper66º FIA68º Saint Paul Escola de Negócios

AS DEZ PRIMEIRAS EM PROGRAMAS ABERTOS

1º Iese Business School (Espanha)2º HEC Paris (França)3º Duke Corporate Education (EUA/Reino Unido/África do Sul) 4º London Business School (Reino Unido)5º Mannheim Business School (Alemanha)6º IMD (Suíça)7º SDA Bocconi (Itália)8º Center for Creative Leadership (EUA/Bélgica/Cingapura/Rússia)9º Univ. da Carolina do Norte (EUA)10º Cranfield School of Management (Reino Unido)

Brasil33º Fundação Dom Cabral49º Insper

AS DEZ PRIMEIRAS EM PROGRAMAS CUSTOMIZADOS

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) suspen-de, a partir de amanhã, a venda de 87 planos de saúde de 22 operadoras por quei-xas como não cumprimen-to dos prazos máximos de atendimento e negativas in-devidas de cobertura. Por ou-tro lado, 34 planos que esta-vam com a comercialização suspensa comprovaram me-lhoria no atendimento e po-derão voltar a ser vendidos.

A punição é resultado do 13º ciclo do programa de monitoramento da agência. Segundo a ANS, a medida protege 3,2 milhões de bene-ficiários atendidos pelos pla-nos com vendas suspensas.

Das 22 operadoras com planos punidos neste no-vo ciclo, 8 já tinham pla-nos suspensos no período anterior e 14 não consta-vam na última lista. Deste total, 11 terão a comercia-lização suspensa pela pri-meira vez. A medida é pre-ventiva e perdura até a divulgação do próximo ci-clo de fiscalização.

Entre as operadoras com maior número de planos

suspensos estão a Unimed Paulistana, com 24 servi-ços com venda proibida, e a Odontoprev (17). A lista completa pode ser consulta-da no site www.ans.gov.br.

De 19 de dezembro de 2014 a 15 março de 2015, a

ANS recebeu 21.294 reclama-ções contra planos de saúde. Do total, 6.621 eram relacio-nadas a temas não assisten-ciais (contratos e reajuste, por exemplo) e 14.673 refe-rentes a problemas com co-bertura assistencial. METRO

Direito do consumidor. Segundo a agência, 22 operadoras foram punidas por queixas de clientes. Proibição vale a partir de amanhã

FONTE: ANS

Consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia)Consulta nas demais especialidadesConsulta/sessão com fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeutaConsulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentistaServiços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial (como exames de sangue)Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorialProcedimentos de alta complexidade, como tomografia computadorizada e hemodiáliseAtendimento em regime de hospital (dia de internação em hospital psiquiátrico)Atendimento em regime de internação eletiva (programada com antecedência)Urgência e emergênciaConsulta de retorno

REGRAS SOBRE AGENDAMENTOTipo de serviço Prazo máximo (em dias úteis)

7

1410

7

3

10

21

10

21

ImediatoA critério do médico

ANS suspende vendas de 87 planos de saúde

Com a escalada das taxas de juros, a queda real da ren-da por conta de inflação ele-vada e o baixo grau de con-fiança, os consumidores estão fugindo de emprésti-mos. Segundo pesquisa da Serasa, no mês passado, a busca por crédito recuou 12,2% na comparação com o mês anterior. Houve que-da também frente a abril de 2014, de 0,5%.

No acumulado do ano, no entanto, a demanda ainda tem alta de 4,3% na compa-ração com os quatro primei-ros meses do ano passado.

Faixas de rendaTodas as faixas de ren-da reduziram a demanda

por crédito na passagem de março para abril. Para os consumidores que ga-nham até R$ 500 por mês, a retração foi de 12%. Para os consumidores que rece-

bem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil mensais, o recuo foi de 12,3%. Já para todas as de-mais faixas de rendimentos mensais, houve queda de 12,2%. METRO

Com alta de juros e inflação, demanda por crédito cai 12%

COMPARE

FONTE: BANCO CENTRAL *CUSTO EFETIVO MÉDIO, COMPOSTO PELAS TAXAS DE JUROS EFETIVAMENTE PRATICADAS, ACRESCIDA DOS ENCARGOS FISCAIS E

OPERACIONAIS, NO PERÍODO DE 27/04/2015 A 04/05/2015 | ** PRIVADO

Taxa de juros mensal, em %*

Banco do BrasilBradescoCaixaItaú UnibancoHSBCSantander

10,5815,025,48

15,5414,8415,07

3,424,252,976,74

10,106,79

9,569,778,46

10,2212,7913,21

4,296,164,004,954,504,55

2,472,732,352,842,212,44

CARTÃO DE CRÉDITO ROTATIVO

CARTÃO DE CRÉDITO PARCELADO

CHEQUE ESPECIAL

CRÉDITO PESSOAL

CRÉDITO CONSIGNADO

A Petrobras tem “liberdade” para praticar preços de com-bustíveis competitivos e de mercado, e esta será uma das ferramentas da empresa pa-ra reduzir seus níveis de en-dividamento, disse ontem o diretor financeiro, Ivan Mon-teiro. “Esse é o nosso posicio-namento e não poderia ser di-ferente, uma companhia de capital aberto”, afirmou, em teleconferência para comen-tar o balanço da estatal.

No passado recente, a Pe-trobras teve prejuízos por vender combustíveis no Bra-sil a preços mais baixos do que no exterior. No primeiro trimestre, isso mudou com o reajuste do diesel e da gaso-lina no fim de 2014 e com a queda dos preços do petró-leo. A estatal divulgou na sexta-feira lucro de R$ 5,3 bi-lhões no período.

Os papéis chegaram on-tem a subir mais de 4%, mas cederam às avaliações de cautela com o nível de endividamento da estatal. A ação ordinária fechou em queda de 2,72%, a R$ 14,64. Já a preferencial caiu 1,99%, a R$ 13,78. METRO

Combustível. Petrobras terá preço competitivo, afirma diretor

As 317 empresas com ações negociadas na Bovespa lucra-ram, juntas, R$ 25,7 bilhões no primeiro trimestre do ano, segundo levantamento da Economatica. O resultado representa uma queda de R$ 18,2 bilhões, ou 41,4%, em re-lação a igual período de 2014.

O setor bancário, no en-tanto, foi na direção contrá-ria. Os ganhos das 25 em-presas do setor somaram R$ 17,7 bilhões de janeiro a março, um crescimento de 42,8% frente aos mesmos meses do ano passado.

O Banco do Brasil teve o maior lucro entre as empre-sas, de R$ 5,81 bilhões. O Itaú aparece em segundo lugar, com R$ 5,7 bilhões. METRO

Bolsa. Lucro de empresas recua 41,4%

Diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro (direita) | REUTERS

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AS ETAPAS DO “MASTERCHEF”

400 foram selecionados na primeira triagem

75foram escolhidos para a prova que abre hoje a temporada: cozinhar para os jurados

A partir do terceiro episódio é que conheceremos os

18 que entrarão na disputa

O grande vencedor vai ser escolhido após 17 episódios e ele ganhará R$ 150 MIL

para abrir seu próprio negócio, R$ 1 MIL por mês durante um ano para

compras com o cartão Carrefour, um Fiat Fiorino

zero km, uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris, e o troféu de

"MasterChef".

Mais de

10 MIL inscritos

Apenas

3.058 cumpriram

todas as exigências

A cantora Bia Goes, que vem se destacando na mú-sica brasileira pela versati-lidade em transitar por vá-rios estilos, desde a música instrumental ao forró, pas-sando pelo choro e samba, faz show hoje para apresen-tar seu álbum “Todo Mundo Quer Dançar Baião”.

A apresentação faz parte do projeto Caravana Sotaques

do Brasil, que tem o seu foco direcionado na música popu-lar brasileira. METRO CAMPINAS

PANELAS!

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com {CULTURA} |11|◊◊

2CULTURA

metrojornal.com.br

‘Chatô’Foi divulgado o primeiro trailer de “Chatô, o Rei do Brasil”, filme de estreia de Guilherme Fontes como

diretor e que conta a história do magnata das comunicações no Brasil, Assis Chateaubriand. O

longa levou 20 anos para ser produzido e nesse

tempo Fontes foi acusado de desvio de dinheiro.

Ainda não foi confirmada a data de estreia nos

cinemas.Assista ao trailer no site

metrojornal.com.br

Maior sucesso da Band em 2014, o “MasterChef” está de volta, a partir de hoje, às 22h30, em sua segun-da temporada. E se você já achou o primeiro ano emocionante, prepare-se para o que vem aí.

“As provas estão mais difíceis, os pratos mais elaborados, e a exigência técnica ainda maior”, avi-sa Ana Paula Padrão, que

segue no comando do rea-lity ao lado do trio de ju-rados Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin.

O chefs estão empolga-dos com o nível dos can-didatos da nova tempo-rada. “Os cozinheiros são melhores. Não que da pri-meira não fossem, mas es-sa está melhor”, comenta Paola.

Entre as novidades está a participação de outros re-nomados chefs, como Ro-drigo Oliveira, do Mocotó, e também uma série de pro-vas com animais, alguns deles vivos, como camarões e lagostas. “Nosso foco con-tinua sendo o cozinheiro amador, mas ele precisa ter ousadia e criatividade sem fugir da simplicidade”, diz Fogaça. METRO

TV. Estreia hoje, às 22h30, a segunda temporada de ‘MasterChef’, na tela da Band. Veja como será a dinâmica do programa e as novidades que irão apimentar ainda mais a disputa

Henrique Fogaça, Ana Paula Padrão, Paola Carosella e Erick Jacquin prontos para a segunda temporada do ‘MasterChef’ PREPARE AS

DIVULGAÇÃO/BAND

No Espaço Cpfl Cultura (rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1.632, Centro). Hoje, às 20h. Entrada gratuita.

Serviço

Música. Bia Goes faz show no Cpfl Cultura

Será lançado hoje, às 20h, no Almanaque Café (av. Al-bino José Barbosa de Olivei-ra, 1240, Barão Geraldo), o livro “Cem anos de Dorival Caymmi”, da professora Ma-rilda Santanna e do jornalis-ta Carlos Leal. Ainda terá a participação da cantora Ini Ceverinho. A entrada é gra-tuita. METRO CAMPINAS

Livro. Os ‘Cem anos de Dorival’

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |12| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

127 anos da imigração“Onde o Estado faliu, os maltrapilhos tiveram sucesso”. A maioria dos imi-grantes era pobre e veio do Vêneto, re-gião norte da Itália. Embarcaram no Vapor Ila di Lozana, no porto de Ge-nova em 20/12/1888, e chegaram em Santos em 19/03/1888. 1.152 italianos foram acolhidos na hospedaria dos imigrantes até encontrarem trabalho nas fazendas do interior paulista. Eles começaram com o seu próprio capital, isto é, com o seu trabalho, e, fazendo poupança, acabaram emancipando-se e comprando grandes propriedades. Houve aqueles que preferiram migrar para os centros urbanos. Eram eles ar-tesãos, técnicos ou intelectuais poli-ticamente exilados no país. A indus-trialização paulista está intimamente ligada com a imigração italiana. Passa-dos 127 anos, podemos avaliar o lega-do deixado por esta geração. REINALDO TONIN - CAMPINAS, SP

Metro Pergunta

Segundo pesquisa, o Brasil é o 60o país em ranking de educação. Como melhorar este quadro?

@robertoblinkerIncentivando e qualificando melhor os professores, além de proporcionar materiais didáticos de qualidade pa-ra os estudantes, principalmente da re-de pública.

Metro web

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Siga o Metro no Twitter:

@MetroJornal_CPS

Atente-se com questões que envolvam informações ou boatos em seu cotidiano. Cuide para que

não se influenciar por mal-entendidos.

O envolvimento com assuntos financeiros tende a ser mais intenso. Fique atento com

impulsos financeiros.

Seu regente Mercúrio fica retrógrado, influência especial para lidar com revisões e ajustes

antes de decisões sobre novos projetos.

Período para uma reflexão sobre sacrifícios que dedica a outras pessoas, especialmente

para direcionar energias a quem merece.

Momento especial para uma disciplina extra com assuntos cotidianos no intuito de adiantar

projetos ou revisar pendências.

Temas profissionais apontam tendências para revisões e a necessidade de se render a

costumes por um tempo. Mais cuidados com a saúde.

A retomada de conversas são tendências acentuadas em suas relações de maior

convivência para esclarecer assuntos e equívocos.

Período especial para retomar conversas e alguns hábitos que amenizem desgastes do

dia com as pessoas que tem vínculo afetivo.

Momento importante para esclarecer questões ligadas ao lar e ao meio familiar. Possibilidades

maiores para retomar assuntos afetivos.

O andamento de alguns projetos a longo prazo está propenso a lentidão ou mesmo

a serem revistos para melhor condução.

Questões que envolvam burocracias materiais ou de trabalho tomarão atenção.

Interesses culturais e estudos farão bem ao dia.

Boas tendências para estabelecer contatos com pessoas que auxiliarão a

desvendar assuntos e problemas profissionais.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Atente-se com questões que

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Papo de propaganda

JOÃO [email protected]

João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã

PUBLICIDADE NA INTERNETSeja qual for a especialidade da empresa - e a internet ga-nhou muitos setores espe-cíficos nos últimos anos - o digital é um ambiente im-portante para conectar mar-cas e consumidores. Há tem-pos que o jornal impresso, o meio TV e o rádio, por exem-plo, também estão inseridos na web. Gustavo Hana, CEO e sócio da agência digital GhFly, conversa com a coluna.

Como as empresas devem atuar no ambiente digital pa-ra gerar negócios?Depois de ter um site bem construído e que comunique com clareza os serviços/produtos e diferenciais da empre-sa, é necessário divulgar. Sem divulgação não teremos po-tenciais clientes acessando o site e, portanto, conhecen-do os produtos e serviços para posteriormente iniciar o processo de compra. Pode parecer muito óbvio e realmen-te é, mas a falta de divulgação é um erro comum. Chamo de divulgação algo maior, envolvendo investimento em publicidade.

Que ações podem ser desenvolvidas nas redes sociais?Podemos separar as ações em redes sociais em duas: presença on-line e anúncios publicitários. A primeira basicamente tem como objetivo garantir a presença da marca na rede e reali-zar comunicação com o público, com atualizações periódicas. A segunda tem foco mais voltado para venda e é uma estraté-gia que pode ser bem assertiva, tendo em vista que atualmen-te podemos fazer uma segmentação que corresponda ao perfil do consumidor de determinado serviço ou produto.

Quanto tempo leva até os primeiros resultados?Dependerá da maturidade da empresa para venda. Empre-sas que já vendem com auxílio da internet têm seus resul-tados acelerados quando investem em publicidade e nesse caso o tempo para os primeiros resultados pode se resu-mir a poucos dias. Empresas que ainda estão iniciando no ambiente on-line precisam de um pouco mais de esforço e realizar os ajustes necessários e isso pode levar um tempo maior, talvez dois ou três meses.

E para dosar os investimentos? Não contar com uma agência nesse caso pode custar muito mais caro e é simples entender o motivo. Profissionais com experiência e conhecimento podem direcionar e acompa-nhar os investimentos de forma mais assertiva. Fazendo por conta é bem provável que a pessoa venha a cometer erros básicos, que acabam passando despercebidos. Também te-mos a questão de tempo e dedicação. É fundamental que se-ja feito o acompanhamento diário dos investimentos e sem dúvida a terceirização é o melhor caminho.

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |14| ESPORTE

3ESPORTE O atacante Dudu não esca-

pou de pegar uma pena pe-sada por conta da agressão ao árbitro Guilherme Cere-ta de Lima no segundo jo-go da final do Campeona-to Paulista, ocorrido no dia 3 de maio entre Palmeiras e Santos. O camisa 7 foi con-denado a 180 dias de sus-pensão (pela agressão) mais um jogo no estadual do ano que vem (pela expulsão) pe-lo Tribunal de Justiça Des-portiva, em julgamento ocorrido na noite de ontem na sede da Federação Paulis-ta de Futebol. Pelos xinga-mentos, ele foi absolvido. O Palmeiras ainda pode recor-rer da decisão.

O caso é semelhante ao do volante Petros, do Corin-thians, que no ano passado também recebeu os mesmos 180 dias de punição por ter agredido o árbitro Raphael

Claus durante jogo contra o Santos, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após recorrer, o alvinegro conse-guiu reduzir a punição para três partidas.

Além de Dudu, o atacante Geuvânio, do Santos – expul-so no mesmo lance – também recebeu gancho de uma par-tida no próximo Paulistão. O

zagueiro palmeirense Victor Ramos, que também levou o cartão vermelho no confron-to, recebeu a mesma pena.

O Palmeiras, por sua vez, recebeu multa de R$ 48 mil (R$ 3 mil por minuto) pelo atraso na hora de entrar em campo. METRO

Punido. Julgamento condena atacante do Palmeiras a 180 dias de suspensão. Ele agrediu árbitro na final do Campeonato Paulista

Dudu: ‘Não esperava tudo isso, estou decepcionado’ | TABA BENEDICTO/FOLHAPRESS

Dudu pega seis meses de gancho

Estádio corintiano, o Itaque-rão completou ontem um ano da sua inauguração ofi-cial. Muita coisa aconteceu desde que o Corinthians per-deu para o Figueirense por 1 a 0, pela 5ª rodada do Campeo-nato Brasileiro do ano passa-do. O estádio foi o palco de abertura da Copa do Mundo. E também foi o local em que o Timão caiu em seus últimos jogos eliminatórios – no Cam-peonato Paulista e na Taça Li-bertadores deste ano.

Mas algo não mudou: a dí-vida corintiana pela constru-ção do estádio segue firme e forte como os 48 mil lugares que restaram após a Copa – no Mundial, a capacidade foi

ampliada, temporariamente, para 61,6 mil.

No total, foram 34 jogos: 23 vitórias, nove empates e duas derrotas.

O sonho da casa própria tem um custo exorbitante para o Corinthians: R$ 1,15 bilhão. Tudo o que o clube ar-recada fica retido em um fun-do. A partir de julho, o clube tem de começar a pagar o es-tádio em parcelas mensais de R$ 5 milhões. O prazo de pa-gamento é de 12 anos.

Para piorar, o Timão ainda não vendeu os naming rights – a expectativa era arrecadar R$ 400 milhões pela cessão por 20 anos, ou seja, R$ 20 mi-lhões por ano. METRO

Corinthians. Itaquerão completa 1 ano com dívida bilionária em aberto

Estádio foi inaugurado em maio de 2014 | MAURO HORITA/AGIF/FOLHAPRESS

VELOZ, MAS COM SEGURANÇAOpinião

HELIO [email protected]

Helio Castroneves, 40, nasceu em São Paulo e foi criado em Ribeirão Preto. É o piloto brasileiro com mais vitórias na Indy, com 29 conquistas, e venceu três edições da Indy 500 (2001, 2002 e 2009). Disputa em 2015 sua 17ª temporada na categoria e 15ª pelo Team Penske.

Olá amigos do Metro, tudo bem? Depois de toda a ten-são que a gente viveu na se-mana de preparação para o Qualifying e as mudanças de-terminadas pela IndyCar, a ca-tegoria conseguiu cumprir a classificação no domingo sem incidentes. Como vocês se re-cordam, o meu acidente, o do Josef Newgarden e o do Ed Carpenter deixaram todos nós com a “orelha em pé”, mas o do James Hinchcliffe foi a gota d’água.

Os fabricantes dos kits ae-rodinâmicos disponibilizaram para as equipes uma versão de corrida e outra de classifi-cação. Além disso, houve um

ganho de potência da ordem de 40cv, tudo isso previsto pelo regulamento. No mes-mo treino em que o Carpen-ter bateu, eu fui o mais rápi-do com 375 km/h de média. Isso representou a volta mais rápida em Indianápolis no sé-culo 21 e a mais rápida dos últimos 19 anos. Isso tam-bém ajudou a direção de pro-va a decidir pelas mudanças.

O que chamou a atenção de todos não foram os aci-dentes propriamente ditos, pois num oval eles podem acontecer. O diferente na his-tória toda foi a reação dos carros. Nos três casos eles de-colaram e capotaram. Foi por

isso que a IndyCar limitou o uso de apenas um único kit para classificação e corri-da, além de tirar essa potên-cia extra. Houve, sim, uma perda de velocidade média, qualquer coisa em torno de 13 km/h, mas eu apoio 100% as medidas porque tem a ver com segurança, que é a gran-de prioridade da categoria.

Para uma corrida tão lon-ga, largar em 5º não está na-da mal e o ponto positivo foi o equilíbrio demonstrado pe-lo Shell V-Power Nitro+ Team Penske Chevrolet #3. Minhas voltas foram praticamente idênticas. Tenho certeza que a Penske vem forte. Conse-guimos colocar três carros nas duas primeiras filas e isso

é uma amostra do que a gen-te pode fazer.

Ontem fizemos o nosso penúltimo treino livre e ho-je estou aqui na cidade de Bristol para promover a cor-rida. Nossa última atividade de pista antes da corrida se-rá na sexta, 22, com o Carb Day e a tradicional competi-ção de pit stop. Em meio a is-so tudo são várias as ativida-des promocionais. No sábado teremos a Indy Parade, pelo centro de Indiánapolis e, no domingo, com transmissão ao vivo da Band, a 99ª edição da Indy 500.

Forte abraço e espero es-tar aqui na semana que vem com boas notícias sobre a corrida. Vamos que vamos!

Futebol feminino ganha exposiçãoO Museu do Futebol inaugura hoje, às 10h, exposição sobre a tra-jetória das mulheres no futebol, dentro e fo-ra dos campos. Somen-te hoje, a entrada se-rá gratuita. O Museu do Futebol fica no estádio do Pacaembu, na praça Charles Miller. METRO

Hinchcliff e sofre acidente no treinoJames Hinchcliffe foi hos-pitalizado após acidente nos treinos livres para as 500 Milhas de Indianápo-lis, que acontecem no do-mingo. O canadense so-freu grave lesão na coxa esquerda e teve de ser ope-rado. Este foi o quarto aci-dente durante a prepara-ção para a prova. METRO

Ídolo dos esportes radicais morreConsiderado uma len-da dos esportes radicais, o americano Dean Potter morreu no sábado aos 43 anos. Ele e Graham Hunt, 29, morreram após sal-tarem de 2.300m do pe-nhasco de Taft Point, no parque de Yosemite, Es-tados Unidos. A prática é ilegal no parque. METRO

Ex-jogador pegaseis anos de prisãoO ex-tenista sul-africano Bob Hewitt foi condena-do ontem a seis anos de prisão. O motivo são três estupros cometidos pelo ex-jogador entre os anos 80 e 90. Hewitt, 75, ga-nhou 15 títulos de Grand Slam entre os anos 60 e 70 nas duplas e duplas mistas. METRO

Equipe de TV é detida no QatarA equipe de reportagem da “BBC” foi detida no Qa-tar, país-sede da Copa de 2022. Os jornalistas esta-vam no país a convite do governo – após denúncia sobre más condições de trabalho – e foram presos por trabalharem em áreas não indicadas. Eles já fo-ram liberados. METRO

Copa-2022 Novidade 500 Milhas Luto Tênis

São Paulo

“Precisa definir as coisas, não dá para ficar nesse vai ou não vai. Se é o Milton Cruz mesmo que vai ficar, precisa ter um contrato. E aí ele vai ser o técnico. Mas está tudo indefinido, e isso passa para o elenco. O mais importante é definir isso primeiro”

MURICY RAMALHO, EX-TÉCNICO DO SÃO PAULO, SOBRE O MOMENTO DO TIME EM ENTREVISTA CONCEDIDA À “ESPN

BRASIL”. ELE DEIXOU O TRICOLOR NO DIA 6 DE ABRIL PARA CUIDAR DA SAÚDE E FOI

SUBSTITUÍDO PELO INTERINO MILTON CRUZ

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com {ESPORTE} |15|◊◊

A Ponte Preta soma quatro pontos em duas rodadas no Campeonato Brasileiro e já começa a fazer sombra pa-ra os grandes. Com boas atuações do time todo, o técnico Guto Ferreira co-meça a ter bons problemas: qual atacante escalar para as partidas?

Antes do início da com-petição, Borges era tido co-mo o grande nome do ata-que da Macaca, porém, o que se viu foi Diego Olivei-ra se destacar. O atacante já foi às redes e, no domingo, diante do São Paulo, correu muito para marcar a saída de bola do Tricolor.

Além dele, Rildo e Biro Biro, com boa regularidade, são opções para o treinador usar da velocidade para sur-preender os adversários.

No meio, o técnico tam-bém testou diferentes for-mações. Na estreia, no Rio Grande do Sul, jogou com três volantes. Contra o São Paulo foram dois. Além destes, Guto ainda tem os destaques que foram bem

na Copa do Brasil. O ata-cante Leandrinho, de ape-nas 16 anos, marcou con-tra o Moto Club-MA e já encheu os olhos na Sele-ção Brasileira Sub-17.

O cenário dá ao treinador opções para armar a equipe de várias maneiras. Sobra-ram elogios na última roda-da. “Tivemos inteligência e aplicação tática para impor nosso estilo. Nosso time te-ve a humildade de marcar o jogo todo”, comentou.

A Macaca volta a jogar contra o Cruzeiro no próxi-mo domingo, 18h30, no Mi-neirão. O zagueiro Tiago Al-ves retorna após cumprir suspensão. O meia-atacante Cesinha também tem condi-ções de retornar após se re-cuperar. METRO CAMPINAS

Ponte. Boa fase deixa Guto com boas dores de cabeça

5ªPosição está a Ponte Preta no Campeonato Brasileiro após duas rodadas

Empatar contra uma equipe sub-20 de um clube que já havia fei-

to um estadual muito ruim foi algo que irri-tou o técnico Ademir Fonseca. Jogando em Guaratinguetá, o Bu-gre tinha a vantagem, mas bobeou e deixou o Vale do Paraíba com apenas um ponto.

“Não dá para sa-ber o que se passa na cabeça do joga-dor. Quem quer su-bir não pode dar um mole desses. Respei-tamos demais o time

deles, que é forma-do totalmente por

meninos”, disse o treina-dor, que

reprovou a postura do ti-me durante os 90 minutos.

Ele ainda criticou a fal-ta de força para definir a partida. “Ao invés de ir-mos para cima, fomos sur-preendidos. Faltou respei-to”, completou.

A preocupação inicial é que o Guaratinguetá é candidato a ter dificulda-des no grupo, ou seja, uma equipe que, teoricamente, jogando contra, o Guarani poderia somar três pontos.

Ontem o time ganhou folga e a partir de hoje o treinador tenta corrigir os erros para vencer na es-treia em casa, na segunda--feira, contra o Londrina.

Nunes de saída?O atacante Nunes pode es-

tar de saída do Brinco de Ouro. Informações de bas-tidores dão conta de que o jogador teria pedido dis-pensa do clube por uma proposta do Botafogo de Ribeirão Preto. Marcelo Veiga é o treinador por lá.

AssembleiaO Guarani realizou ontem assembleia de sócios. En-tre os participantes esta-vam o presidente da Mag-num, Roberto Graziano, e o diretor do grupo Záfa-ri, da empresa Maxion Em-preendimentos, Cláudio Záfari. Eles vieram para conversar sobre as propos-tas para o Brinco de Ouro. Em junho, as partes devem se reunir novamente na Justiça. METRO CAMPINAS

Não convenceu. Empate contra a equipe sub-20 do Guaratinguetá deixou treinador irritado com a postura dos jogadores. Chance para se recuperar será na próxima segunda

Ademir Fonseca fica na bronca com empate

DIVULGAÇÃO/GFC

Ademir queria time com mais força na estreia

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2015www.readmetro.com |16| {ESPORTE}

Barra olímpica cresce rumo aos Jogos de 2016GABRIEL HEUSI/BRASIL2016/ME

Parque Olímpico Principal local dos Jo-gos na Barra da Tiju-ca, o Parque Olímpi-co ocupa área de 1,18 milhão de m2, onde haverá disputas de 16 modalidades olímpi-cas. Hoje, o velódro-mo e o centro de tê-nis são preocupações, por terem prazo aper-tado. METRO RIO

Riocentro e recreação O Riocentro receberá ins-talações complementares para se adequar às com-petições, como o boxe, badminton e vôlei senta-do. Do outro lado da rua, o Parque dos Atletas fun-cionará como área de la-zer para as delegações. Uma rampa fará a ligação com a Vila dos Atletas.

METRO RIO

Coração dos Jogos Adaptações

18 milpessoas vão circular pela Vila dos Atletas, na av. Salvador Allende, na Olimpíada – 10 mil atletas. Divididos em sete condomínios, os 31 prédios (3,6 mil apartamentos) -- do empreendimento Ilha Pura, que tem área de construção do tamanho do Leblon -- foram adaptados para receber atletas da Paralimpíada, com elevadores mais largos e corredores de 90 cm, facilitando o acesso de cadeirantes.

Campo para crise com ambientalistas O polêmico campo de gol-fe olímpico – localizado em plena Área de Prote-ção Ambiental (APA) de Marapendi – tem prazo de término para o segundo trimestre do ano que vem. O evento-teste, porém, se-rá em novembro. São 18 buracos em um terreno de 970 mil m².

METRO RIO

Golfe

Maior parte dos Jogos será na zona oesteDepois dos Jogos Olímpi-cos, o Rio de Janeiro não será o mesmo. Além dos investimentos em infraes-trutura, novas edificações vão dando uma cara no-va aos bairros – principal-mente na zona oeste.

A Barra da Tijuca, que, ao lado de Deodoro, con-centra a maior parte das instalações, será um dos lugares mais alterados no ano que vem. Na foto aci-ma – tirada no mês pas-sado –, confira a localiza-ção do Parque Olímpico, do Riocentro, do campo de golfe e da Vila dos Atletas. Você ouvirá bastante falar desse lugares durante os Jo-gos Olímpicos. METRO RIO

Bairro novo