20150908 3

8
Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 7 de setembro de 2015, Edição 1520- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

Upload: jornal-a-plateia-livramento

Post on 23-Jul-2016

225 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: 20150908 3

Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 7 de setembro de 2015, Edição 1520- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

Page 2: 20150908 3

Segunda . 7 de setembro de 2015

2

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

O Salão de Frankfurt, que ocorre sempre nos anos ímpares, se arroga ser o maior e mais im-portante motorshow do mu ndo. Apesa r de ser realizado na Europa, ter-ceiro mercado regional do planeta, atrás de América do Norte e China, o even-to tenta reaf irmar sua relevância e mostrar que a crise no setor automotivo está ficando do passado. O Internationale Auto-mobil-Ausstellung, ou Exposição Internacional de Automóveis, abrirá as portas para o público no dia 17 de setembro, em um momento em que Audi, BMW, Mercedes-Benz e Porsche apresentam cres-cimento. A exceção fica por conta da Volkswagen. A marca até perdeu ven-das, mas o Grupo vem mantendo o primeiro lu-gar no ranking mundial.

Como a demanda global que mais cresce é a dos utilitários esporti-vos, esse tipo de veículo é o que vai sobressair nos stands das marcas presen-tes. É o caso do Bentley Bentayga em sua versão final, pronto para produ-ção, e do Jaguar F-Pace, um dos mais esperados. O SUV da marca britâ-nica foi diversas vezes revelado ao público e à imprensa, mas sempre “mascarado” através de teasers ou passeando nas ruas envelopado por com-pleto.

Na área dos três volumes, a BMW exibirá o seu todo luxuoso Série 7, com poucas mudanças estéticas, mas que passa a aderir novas tecnologias

Salão de Frankfurt tenta mostrar que crise automotiva na Europa já ficou no passado

POR RAFFAELE GROSSOAUTO PRESS

de conforto e sofisticação para manter o status de “carro de bacana”. Entre os esportivos, os destaques ficam por conta da Alfa Romeu. A marca italia-na t ra z o novo Giu l ia, após ser revelado no mês

passado, em Milão, na Itália. O modelo vem com visual bem imponente e motor desenvolvido em parceria com a Ferrari. A Ferrari também vai atrair os holofotes com o 488 Spi-der, modelo que ostenta

a melhor aerodinâmica já realizada pela marca e capaz de cumprir o zero a 100 km/h em apenas 3 segundos. Outra pre-sença marcante fica por conta do Mercedes Classe C Coupé, que esba nja

charme e desempenho na variante esportiva AMG com motor de 510 cv.

Longe de casa, aparece o Kia Sportage. O SUV surge de cara nova e dita o ritmo para a próxi-

ma identidade visual da marca coreana em seus futuros modelos. O Opel Astra também fica mais bonito, ganhou melho-rias tecnológicas e teve sua estrutura reformula-da para ficar mais leve.

Autoperfil

Dias melhores virão

Page 3: 20150908 3

Segunda . 7 setembro de 2015

3Autoperfil

Alfa Romeo Giulia – Desde 2009 o modelo vem sendo aguardado, mas só apareceu em junho. O sedã vem para rivalizar com os consagrados Audi A4, Mercedes Classe C e BMW Série 3. Em sua versão esportiva QV – Quadri-foglio Verde -, o três volumes usa um motor desenvolvi-do em parceria com a Ferrari de seis cilindros com dois turbos, 2.9 litros e 510 cv de tração traseira, números suficientes para chegar a 100 km/h partindo da inércia em 3,9 segundos. Ainda de acordo com a fabricante luxuosa italiana, o esportivo conta com distribuição de peso 50/50 e possui 1.530 kg. Poucos dados técnicos foram divulgados, mas o três volumes possui suspensão dianteira independente e traseira Multilink. Há quatro modos de performance do motor – Dynamic, Natural, Advanced Efficient e Racing – e sistema de vetorização do torque para melhor distribuição da força entre as quatro rodas e sistema de frenagem Integrated Break System, que trabalha em conjunto com o controle de estabilidade e oferece respostas mais contundentes.Audi E-tron Quattro Concept – O protótipo foi cons-truído sobre a plataforma modular MLB, para motores longitudinais, e tem tamanho intermediário em relação ao Q5 e ao Q7 – logo pode-se imaginar um futuro Q6. O utilitário esportivo se diferencia dos demais por ser “ecologicamente correto”, ao ser animado por três pro-pulsores elétricos – dois localizados no eixo traseiro e um no dianteiro – com tração integral. Outra novidade no conceito está no baixíssimo coeficiente de arrasto e a autonomia de 500 km. Em seu design, as linhas de cintura são mais elevadas e as janelas, estreitas. No interior, um sistema OLED nas telas multimídias para passageiros dianteiros e traseiros dispensa botões. O conceito deve ganhar versão de produção em 2016 e rivalizar diretamente com o BMW X6 e GLE Coupé.Bentley Bentayga – O modelo recebeu mudanças estéticas em relação ao protótipo EXP 9F, apresentado em 2013. O Bentayga vem para ser o primeiro SUV da marca e irá compartilhar plataforma MLB do Audi Q7. O utilitário-esportivo promete ser um dos mais requinta-dos do mercado, além de ser um dos mais rápidos, com motorização a gasolina e híbrida – deve usar motores biturbo já presentes na Audi, com cerca de 600 cv. Na parte frontal, enormes entradas de ar junto com a grade cromada e faróis redondos – identidade visual da marca. Na traseira, as lanternas possuem formato similar ao do sedã Flying Spur, e na lateral, linhas fluídas com vincos marcantes.BMW Série 7 – Em sua sexta geração, a limusine recebe nova estética e muita tecnologia. Do lado externo, o carro aderiu aos faróis de led esticados, grade dianteira cromada e lanternas traseiras interligadas através de um friso, também cromado. O sedã de luxo também emagreceu 130 kg com a mistura de plástico com car-bono combinado a alumínio e aço para a carroceira e passa a contar com suspensão adaptativa a ar em todas as versões. Mas a aposta principal da BMW está no campo tecnológico. O sistema multimídia passa a reconhecer gestos e há comando na chave para entrar e sair de vagas sem o motorista dentro. Para os mais exigentes, o pacote opcional Executive Lounge agrega ar-condicionado de quatro zonas, todos os bancos ven-tilados, com os traseiros eletricamente ajustáveis e com massagem e tablet de sete polegadas para controlar funções de entretenimento. Nas versões de entre-eixos alongados, há presença de teto solar panorâmico. Para impulsionar o veículo, são disponibilizados motores de seis e oito cilindros, que variam entre 265 e 450 cv. Outra novidade está em uma inédita versão híbrida – motor a gasolina junto com propulsor elétrico que rendem em conjunto 326 cv. A transmissão é sempre automática de oito velocidades.Ferrari 488 Spider – De acordo com a Casa de Mara-nello, este é o carro com a melhor aerodinâmica já pro-duzido pela marca. O superesportivo possui teto retrátil de vidro com possibilidade de três níveis de ajustes, que podem ser rebatidos ou fechados totalmente em 14 segundos. O modelo tem sua carroceria composta por 11 tipos de alumínios diferentes, e com isso, resulta no baixo peso de 1.420 kg. A Ferrari 488 Spider ostenta sob seu capô um V8 biturbo de 3,9 litros de 670 cv e 77,5 kgfm de torque – mesmo propulsor utilizado na

488 GTB. Com tais números, o superesportivo percorre o zero a 100 km/h em 3 segundos e alcança os 200 km/h partindo da inércia em 8,7 segundos.Jaguar F-Pace – Sem dúvidas, um dos modelos mais aguardados do Salão de Frankfurt. O F-Pace será o pri-meiro utilitário esportivo da marca britânica e promete não decepcionar. Ele compartilha plataforma do recém--lançado XF e tem seu design inspirado no esportivo F-Type. De acordo com a marca, promete entregar altos níveis de conforto, acabamento e desempenho. Os motores serão os mesmo utilizados hoje pela marca, de origem Ford e PSA, a gasolina ou diesel. A tração será integral permanente, tirando proveito da parceira com a Land Rover.Kia Sportage – O utilitário passou por um face-lift que focou, principalmente, na parte frontal. Os faróis deixam de ser integrados à grade dianteira e foram movidos para cima. Na parte traseira, as lanternas foram redesenhadas a tampa do porta-malas ganhou novos vincos. Na parte inferior, duas saídas de escape e um difusor traseiro. No interior, o novo SUV terá materiais de melhor qualidade aliados a linhas simples e modernas.Mercedes Classe C Coupé – O modelo agrega o design da parte dianteira igual ao do sedã. Na traseira, conta com desenho inspirado no Classe S Coupé, com brusca queda da linha do teto a partir da terceira coluna. As lanternas passam a ser mais longas e estreitas. Entre as opções de motorização estão os mesmos presentes nas versões perua e sedã: 1.6 litro e 2.0 litros, ambos com turbo. O primeiro fica restrito à versão C180, capaz de render 156 cv. Já o de maior cilindrada gera 184 cv na versão C 200, 211 cv na variante C250 e 245 cv na con-figuração C300. Nas versões preparadas pela divisão esportiva AMG, aparece sob o capô um V8 biturbo de 4.0 litros, com dois níveis de potência: 476 cv ou 510 cv.Opel Astra – A marca, que pertence à General Motors, optou por ajustar pontualmente alguns detalhes do carro. A carroceria está 20% mais leve, devido ao uso de elementos estruturais em aços especiais. Outra mudança está em seu tamanho: redução de 2,6 cm. O interior também foi redesenhado, com quadro de instrumentos totalmente novo, e no centro do painel uma tela multifuncional. Do lado externo, o visual foi atualizado com novas lanternas e faróis em led. Entre as opções de motorização, aparecem motores diesel e a gasolina. Na primeira variante, está presente o 1.6 litro de 95 cv. Já os movidos a gasolina turbinados, com 1.0 litro e 105 cv, 1.4 litro de 145 cv e o 1.6 litro de 200 cv.Peugeot Fractal – O carro é um conceito criado pela marca francesa com visual futurista, inspirado no Peu-geot Vision GT, do game Grand Turismo. O modelo é um roadster – cupê com teto retrátil – que exibe rodas de liga leve aro 19, pintura da carroceria em duas cores e faróis composto de leds. No interior, a cabine é ino-vadora, com cerca de 80% dos componentes feitos a partir de uma impressora 3D, de acordo com a marca. Para impulsionar o compacto – 3,81 metros de com-primento, 1,77 m de largura – a marca francesa optou por um conjunto elétrico, formado por dois blocos de 102 cv, que em ação conjunta rendem até 204 cv. um no eixo dianteiro e outro no traseiro. Assim, o Fractal é capaz de realizar o zero a 100 km/h em 6,8 segundos.Renault Talismã Estate – O modelo foi revelado um mês após a divulgação da variante sedã. O visual continua o mesmo, com uma grande grade dianteira cromada interligando os faróis, com as luzes de neblina e diurnas em led. A maior diferença fica na capacidade do porta-malas, que pode chegar a 1.700 litros com os bancos traseiros rebatidos. Entre a gama de motores, segue a mesma do sedã: duas variantes a gasolina e três a diesel, com potência que variam entre 150 e 200 cv para a primeira, e 110, 130 e 160 cv para a segunda. A transmissão será sempre automatizada de dupla em-breagem ou manual, ambas com seis velocidades. Entre os itens de tecnologia e conforto, a perua disponibiliza bancos dianteiros elétricos com massagem, sistema de som Bose, assistente de estacionamento autônomo com sensores dianteiros e traseiros, tela multimídia de 7 ou 8,7 polegadas, controle adaptativo de cruzeiro, detector de ponto cego e alerta para troca de faixas.

O que vai estar em Frankfurt

Page 4: 20150908 3

Segunda . 7 de setembro de 2015

4

No meio automotivo, as marcas generalistas sem-pre criam muitas versões para os carros destinados a grandes volumes de ven-da. Não há mistério na estratégia: quanto mais opções na linha de pro-dução, maior a capacidade de atrair consumidores diferentes. Foi assim que a Volkswagen manteve o Gol no topo da lista dos mais emplacados no Brasil durante 27 anos – até per-der, em 2014, o posto para o Fiat Palio. E repete o feito com seu atual carro de entrada, o Up, oferecendo diversas configurações. As mais recentes vieram com o novo motor 1.0 TSI, o único turbo 1.0 produzido atualmente no país. E, ape-sar de não ser exatamente a versão mais cara, posto ocupado pela Speed Up, é a Red Up TSI – junto com a White e a Black – a que melhor expressa a carac-terística que a fabricante alemã mais tenta embutir no marketing do compac-to: a de veículo jovem e despojado.

As configurações Red, White e Black Up, ao lado da topo de linha Speed Up, são comerciali-zadas apenas com a moto-rização mais forte do Up. O 1.0 TSI ganhou, com a inclusão do turbocom-pressor, 28% na potência e expressivos 62% de torque em relação aos modelos 1.0 aspirados. Enquanto o motor de entrada rende 76/82 cv a 6.250 rotações e 9,7/10,4 kgfm de torque a 3 mil rpm, quando abasteci-do com gasolina e etanol, respectivamente, sua ver-são mais “nervosa” entre-ga 101 cv e 105 cv com os mesmos combustíveis. O torque passou para 16,8 kgfm tanto com gasolina quanto com etanol. Já a transmissão é sempre ma-nual com cinco marchas e há controle eletrônico de tração – mas não existe

Alerta vermelhoRed Up TSI reforça imagem jovem do compacto da Volkswagen com tom rubro e motor turbo

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

controle de estabilidade, que é de série na Europa.

A novidade sob o capô é para aumentar o desempenho do carro não apenas nas ruas, mas também nas vendas. A expectativa é que o novo propulsor incremente os emplacamentos do mo-delo em cerca de 20% e se estabilize na faixa de 30% de share em toda a gama comercializada – mas não há uma precisão ainda de quanto dessa faixa ficará com as versões “coloridas” Red, White e Black Up. Um dos trunfos das opções com

TSI no nome e no capô é a diferença de preço entre as configurações aspiradas e as turbinadas, que é de menos de 10% do valor do veículo – exatos R$ 3.100.

Esteticamente, o Red Up TSI não tem tantas diferenças em relação ao modelo que era vendido com motor aspirado. A cor da carroceria segue verme-lha e está presente ainda nas rodas de liga leve e no console central do carro. Mas, além dos 4 cm a mais de comprimento das con-figurações TSI – passa de 3,60 metro com motor MPI

para os 3,64 m para receber o novo motor –, a tampa do porta-malas é escurecida sempre que a potência é maior. De resto, só mesmo a sigla “TSI” na traseira.

A lista de itens de série segue bem completa. Exceto pelo sistema “Maps & More”, que agrega GPS e informações do compu-tador de bordo do carro em uma tela acoplável ao console central, o Red Up sai da fábrica com tudo que o compacto pode ter. Isso inclui o ar-condicionado, direção e trava, retrovi-sores e vidros dianteiros

elétricos, rádio com CD e MP3, alarme, sensor de es-tacionamento traseiro, fa-róis e lanternas de chuva, alarme e chave canivete com comando de abertura das portas. Por esse paco-te, a Volkswagen pede R$ 48.690. O valor sobe para R$ 50.206 completo, com a central multimídia de tela destacável no centro do console frontal.

O fato de ser um modelo turbinado e ex-tremamente econômico – segundo o InMetro, a média com gasolina no tanque é de 13,8 km/l e 16,1

km/l na cidade e na estra-da, respectivamente – são pontos a favor do modelo. As versões TSI do Up pare-cem tentar invocar uma personalidade de “fun car” ao compacto – e, de fato, conseguem. E 30% de share dividido entre nada menos que sete versões com o pro-pulsor novo – Red, White, Black, Speed, Move, High e Cross Up TSI – pode ser uma projeção que se con-cretize. Afinal, em períodos de crise, são justamente as configurações mais caras que menos sofrem com as quedas de vendas.

Teste

Alerta vermelho

Page 5: 20150908 3

Segunda . 7 setembro de 2015

5

Por fora, o Volkswagen Up pode parecer frágil e, em função do design, até o que os mais machistas poderiam chamar de “carro de mulher”. Mas a identidade jovial que a marca sempre quis transmitir com o modelo se expressa em sua melhor forma na versão Red Up TSI. A própria cor vermelha já dá um tom descontraído ao compacto e aparece ainda em seu interior, no console central. As rodas com detalhes que acompanham a car-roceria rubra complementam a estética que, em alguns traços, tem seu lado “fun car”. Um ponto que favorece esse visual é a traseira preta, uma referência à carroceria europeia – por lá, o modelo tem sempre a tampa do porta-malas em acrílico.

Mas é sob o capô que está o que o Red Up TSI tem de melhor a oferecer. Sim, porque a versão existia com o propulsor convencional 1.0 de 82 cv com etanol,

mas expressa uma esportividade ímpar em sua categoria com o novo propulsor turbinado de 105 cv. Aliado ao baixo peso do hatch – 1.000 quilos – e ao torque de 16,8 kgfm em baixas 1.500 rpm, é possível partir do zero e chegar aos 100 km/h em apenas 9,1 segundos – ou seja, menos 3,3 s que as versões sem turbo. É um número bem interessante no segmento em que o Up atua.

Na prática, basta pisar o pedal direito com von-tade para obter respostas imediatas e um desempenho facilmente comparado ao de um modelo 1.6 – em alguns casos, até acima. Desde as saídas de sinal até as ultrapas-sagens e retomadas mais urgentes, a impressão é que não falta força para nada. A proposta está longe de ser um superesportivo, mas dá para se divertir bastante no volante quando se pode exigir um pouco mais do trem de força. Mas é bom se precaver e não abusar demais

diante de muitas curvas. Não há controle eletrônico de estabilidade para corrigir qualquer excesso.

A suspensão mais firme cobra seu preço nas pancadas mais secas diante dos buracos das ruas nacionais e o conforto também é influenciado pelas saídas de ar-condicionado. No centro, elas são em cima do painel e se localizam atrás do opcional “Maps & More”. Estranho não apenas visualmente, mas também na hora de refrigerar o modelo. Não chega a demorar tanto, mas desagrada quem gosta de receber o vento com mais intensidade ao recorrer ao sistema de refri-geração. A central multimídia, aliás, tem dois lados. É bem completa, bem localizada e reproduz as principais informações do carro. Porém, o uso do GPS não é tão intuitivo e demanda algum tempo até que o motorista se habitue.

Pitada de euforia

Teste

Alerta vermelho

Page 6: 20150908 3

Segunda . 7 de setembro de 2015

6 MotoMundo

O nome Harley-David-son extrapola a definição de uma mera fabricante de motocicletas. A marca é uma espécie de insti-tuição que alia tradição, marketing – quase sempre aliado à ideia de liberdade – e estilo. Esse conceito se formou em função do grande sucesso de alguns modelos icônicos em seus 112 anos de história. Caso da portentosa Electra Gli-de, que completa 50 anos de estrada em 2015. A moto su rgiu em u m período extremamente promissor para as tourings e marcou um avanço importante entre os modelos de alta cilindrada: estreou o sis-tema de partida elétrica. Vem daí, inclusive, o “Elec-tra” de sua assinatura.

A moto, na ver-dade, era uma versão da Duo Glide com o ganho da partida elétrica. A im-portância desta mudança em 19 65 se ex pl ica na dificuldade que os pilotos tinham para ligar os mo-tores de dois cilindros em “V” de alta cilindrada no pedal de partida. Os mode-los já pesavam mais de 350 kg e eliminar o pontapé inicial fazia parte da ideia vendida pelas campanhas da Harley-Davidson de garantir praticidade e o conforto em viagens de longa distância. Para a alteração, u ma bater ia maior e um sistema elé-tr ico de 12V executava o motor de par tida e o tanque de óleo teve de ser redesenhado. Mesmo assim, na fase inicial, a Harley ainda manteve o pedal com o sistema, para quem não se adaptava tão facilmente a “tamanha modernidade”.

O visual até hoje inspira modelos da marca. Destacavam-se as saias charmosas no para-lama, o bagageiro e assento pró-prios para trajetos distan-tes e para-brisa e alforjes

Harley-Davidson Electra Glide marcou época pelo estilo e pelas novidades

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

Meio século bem rodado

de fibra de vidro. O motor Panhead logo foi substi-tuído pelo Shovelhead, de 1.200 cm³, que oferecia 10% a mais de potência, já em 1966. E a partir da década de 1970 começaram outras evoluções significativas. Ela recebeu freios a disco na dianteira e a tambor com acionamento hidráu-lico na traseira, além da transmissão final por cor-

reia dentada e painel com sistema de som na própria carenagem – este último na Electra Glide Classic de 1986. Além disso, em 1978, ganhou um motor de 1.340 cm³.

O a n i v e r s á r i o de 23 anos, em 1988, f i-cou marcado por uma de suas evoluções mais im-pactantes: a chegada da FLHS Electra Glide Sport.

A configuração mais ágil e compacta abriu mão do baú traseiro e adotou para--br isa removível . Ma is recentemente, em 2009, a Electra Glide – acompa-nhada por todos os outros modelos da linha touring da Harley – recebeu um quadro totalmente novo, com centro de gravidade mais baixo e maior distân-cia entre-eixos.

A h i s t ó r i a d a Elec tra Glide no Brasi l se encerrou há três anos. Com a chegada da topo de linha da gama de mo-tocicletas de turismo da Harley-Davidson, a Ultra Limited, a Electra Glide Ultra Classic foi retirada do line-up brasileiro. Por aqui, são comercializadas três motos touring da mar-ca: a Road King Classic,

a Street Glide Special e a Ultra Limited. Nos Estados Unidos, no entanto, ela se-gue nas lojas da marca em sua versão Ultra Classic. O preço começa em US$ 23.549 e chega a US$ 24.699 na configuração “low ri-der”, ou seja, com a posição de dirigir mais baixa. Os valores são equivalentes a R$ 87 mil e R$ 91.200, respectivamente.

Page 7: 20150908 3

Segunda . 7 setembro de 2015

7Autotal

Depois de aposentar de vez o Celta e transformar o Onix em seu hatch de entrada, a Chevrolet conse-guiu fechar agosto como a fabricante do carro mais emplacado do país. O Onix ultrapassou o Fiat Palio e registrou 10.999 unidades comercializadas, contra 9.261 exemplares do modelo da Fiat. A terceira posição ficou com o Hyundai HB20, que encostou no segundo colocado: foram 9.168 vendas, menos de 100 unidades de diferença.

De qualquer forma, a Fiat segue bem no top 10 da lista. A marca italiana tem três veículos no grupo. A picape Strada ficou com a quarta posição, totalizando 8.871 unidades. Já o Uno conquistou 6.973 novos clien-tes e aparece logo em seguida. Situação difícil é a da Volkswagen, que ocupa apenas a oitava posição com o “altinho” Fox e, logo abaixo, em nono lugar, o ex-líder Gol, que esteve no topo da lista por 27 anos consecuti-vos, mas contabilizou 5.854 unidades. Na Ford, o carro mais vendido segue o Ka, com 6.810 emplacamentos. Na Renault, esse posto fica com o Sandero, sétimo lugar, com 6.659 exemplares. O sedã mais vendido do país ainda é o Toyota Corolla, na décima posição, com 5.734 entregues.

A marca de carros supercompactos Smart, que per-tence à Mercedes-Benz, apresentou o novo ForTwo Convertible. A configuração de teto retrátil chega um ano após a nova geração do modelo. De acordo com a fabricante, a capota possui três posições: fechada, semiaberta e totalmente aberta. O rebatimento por completo do teto, que possui as opções de cores azul, vermelho e branco, demora 12 segundos e pode ser efetuado através de controle remoto.

A nova geração do Smart ForTwo conversível, que divide a plataforma com o novo Renault Twingo, sofreu as mesmas mudanças nas dimensões da versão fechada, com 10 centímetros a mais na largura e 1 cm no entre-eixos. Entre as opções de motorização, o modelo pode ser impulsionado por motor 1.0 litro de três cilindros e 72 cv ou um 0.9 litro turbinado de 91 cv. A transmissão é manual de cinco marchas ou automatizada de dupla embreagem e seis velocida-des. O Smart For Two Cabriolet será comercializado na Europa a partir de fevereiro do ano que vem nas configurações Passion, Prime e Proxy.

Após a apresentação da miniesportiva de entrada R3, a Yamaha acaba de revelar uma versão “naked” da moto no Japão, batizada de MT-03. A configuração sem carenagem mantém o mesmo propulsor de dois cilindros paralelos com refrigeração líquida e 321 cm³ de deslocamento. A potência máxima fica em 42 cv em 10.750 rpm e o torque máximo de 3,02 kgfm dá as caras aos 9 mil giros. Junto com o propulsor trabalha uma caixa de transmissão de seis velocidades.

A Yamaha MT-03 possui faróis semelhantes aos das motocicletas de cilindradas superiores MT-07 e MT-09 e têm a posição do guidão mais elevada – uma forma de melhorar a ergonomia no tráfego urbano e rodoviário. A suspensão dianteira é composta por gar-fos tradicionais e a traseira é do tipo monochoque. As rodas dianteiras e traseiras são aro 17 e ambas possuem discos de freios – ABS é opcional. A miniesportiva de entrada tem 2 kg a menos que a versão com carenagem – são 165 kg contra 167 kg. Por aqui, a Yamaha MT-03 não tem previsão de desembarque, mas as chances são boas. Afinal, a R3 já se encontra disponível no mercado nacional. Caso venha, a Yamaha MT-03 disputará espaço com as nakeds KTM Duke 390 e Kawasaki Z300.

O governo anunciou a criação do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave), com o objetivo de reduzir a burocracia e aumentar a segurança do pro-cesso de transferência de veículos usados. Um módulo eletrônico entra no lugar do livro físico de registro e deverá funcionar a partir de março de 2016. As lojas de revendas ou concessionárias poderão fazer o registro de entrada e saída de veículos em estoque eletronica-mente no órgão de trânsito responsável.

Hoje, a transferência de um automóvel tem de ser lançada no livro de registros de estoque da loja para, depois, os dados serem repassados ao Departamento Nacional de Trânsito. Com a mudança, as transações se tornarão mais rápidas e as revendas ganharão, além da redução no tempo gasto, a diminuição de custos operacionais e a eliminação de problemas com extravio de documentos.

Herança recebida

Cuca fresca Nua e crua

Mais simples

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

Termo Aditivo de Contrato – Prorrogação de prazo

Espécie: Processo Carta Convite nº 1180/2012.Base Legal: Nos termos da lei nº 8.666/93. Contratante: Sistema de Previdência Municipal.Contratada: JB Empresa Jornalística Ltda.Objeto: Executar o serviço de publicidade oficial, legal e institu-cional da Autarquia.Prazo: 1 (um) ano.

Maria Helena de Oliveira Ferreira Diretora Geral

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

PORTARIA Nº 194/2015

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1994/2012 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; arti-gos 84 e 142 incisos II da Lei Municipal nº 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis, Lei Municipal nº 6.051 de 09/12/2011 alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012; Lei Municipal 5.024 de 02/12/2005, concede PENSÃO, a contar de 11 (onze) de dezembro de dois mil e doze, data do óbito, a dependente Sra. OLGA GLADYS TEJERA MARTINEZ DE GOMEZ, esposa, correspondente a 100% (cem) por cento dos proventos mensais e integrais, do ex-empre-gado público Municipal, Sr.GILDASIO GOMES DE MORAES, ma-trícula F-024, no cargo de “Chefe do Setor de Material”, padrão 8, classe “D” regime de horário de 44 horas semanais de trabalho, lotado no Almoxarifado – Diretoria Administrativa, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e integrais no va-lor de R$ 1.948,73 (mil novecentos e quarenta e oito reais com setenta e três centavos), assim constituído: vencimento básico do ex-empregado público Municipal, no emprego de “Chefe do Setor de Material”, padrão 8, classe “D” no valor de R$ 1.713,74 (mil se-tecentos e treze reais com setenta e quatro centavos); e diferença de incorporação de anuênios no valor de R$ 234,99 (duzentos e trinta e quatro reais com noventa e nove centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 31 de agosto de 2015.

MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRADIRETORA GERAL

Regístre-se e publique-se

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant´Ana do Livramento-RS

CEP 97573-460 – Fone(055)3242.1966CNPJ 92.913.581/[email protected]

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

PORTARIA Nº 089/2013

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 362/2013 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; parágra-fo 2º do artigo 201 da Constituição Federal; artigos 84, 142 inciso II da Lei Municipal nº 2620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, Concede PENSÃO, a contar de (vinte e oito) de fevereiro de dois mil e treze, data do óbito, à Sra. ARIZALY URBIM DA FONTOURA, dependente e esposa, correspondente a 100% (cem por cento) dos proventos mensais e integrais, con-forme Portaria de Aposentação nº 144/2010, por morte do ex-ser-vidor público municipal estatutário, Sr. MOACIR MENEZES DA FONTOURA, matrícula F-1223, no cargo de “Auxiliar de Serviços Diversos, Nível 5, classe “D”, regime de horário de 30 horas sema-nais de trabalho, lotado na Secretaria Municipal da Fazenda, de-vendo perceber a totalidade dos proventos mensais e integrais no valor de R$ 1.325,98 (um mil, trezentos e vinte e cinco reais e noventa e oito centavos), assim constituído: Vencimento Básico do ex-empregado público municipal, no emprego de “Auxiliar de Serviços Diversos, Nível 5, classe “D”, no valor de R$ 1.287,93 (um mil, duzentos e oitenta e sete reais e noventa e três centavos); Di-ferença Incorporação de Anuênios no valor de R$ 38,05 (trinta e oito reais e cinco centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 07 de maio de 2013.

MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRADIRETORA GERAL

Registre-se e Publique-se.

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant´Ana do Livramento-RS

CEP 97573-460 – Fone(055)3242.1966CNPJ 92.913.581/[email protected]

Page 8: 20150908 3

Segunda . 7 de setembro de 2015

8 TransMundo

Quando foi lançado, em 2003, o Agrale Marruá atendia especialmente às necessidades das Forças Armadas. Por isso, já che-gou “alistado” no Exérci-to Brasileiro. Só depois é que se tornou um veículo disponível para outras finalidades – a maioria delas, profissional. Agora, com a segunda geração do modelo, apresentada em abril último na LAAD Defence & Security 2015 – Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro, a Agrale faz o caminho inverso. As mudanças chegam pri-meiro no modelo civil para, no futuro, transferir as melhorias para a ver-tente militar. E por mais que as vendas realizadas diretamente ao consumi-dor final sejam irrisórias perto do total – das 4 mil unidades emplacadas até hoje do Marruá, cerca de 3.500 foram para o Exército –, a Agrale tratou de inserir itens no grandalhão que o tornam menos distante de um modelo de passeio. Caso da versão AM 200, a de entrada, que agora recebe como opcional até uma central multimídia.

A explicação para investir primeiro no mo-delo civil é bem simples. Para certificar um veículo militar, o processo dura, em média, de três a quatro anos. Ou seja, o dobro do que a marca levou para homologar a nova geração do Marruá. Por isso, enten-de-se que em mais ou me-nos dois anos ele já estará disponível para ambos os segmentos. Mas, com isso, a versão caminhone-te deixa de ser oferecida por enquanto, dando vez apenas às picapes cabine simples e dupla e à versão chassi-cabine. Conside-rando todas as variações, o Marruá chega a 15 confi-gurações. Os preços vão de

Agrale Marruá AM 200 ganha opcional caixa reduzida e amplia capacidade “off road”

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

R$ 170 mil, para a versão chassi-cabine simples, a R$ 220 mil, para a picape cabine dupla com todos os opcionais. Há ainda a opção de pré-disposição para blindagem.

O mo tor s e g ue sendo o 2.8 diesel da Cum-mins, que gera 150 cv de potência a 3.200 rpm e 36,7 kgfm de torque entre 1.800 e 2.700 giros. O câm-bio é sempre manual de cinco marchas, mas uma das principais novidades agora é a possibilidade de colocar, opcionalmente, a caixa de transmissão reduzida no AM 200 – na configuração de topo, a AM 300, isso é de fábrica. O tanque de combustível

passou a armazenar 28 litros a mais, totalizando agora 100 litros. De série, já chegam computador de bordo, piloto automático e direção hidráulica. Quem priorizar o conforto pode incluir ainda ar-condicio-nado, central multimídia com GPS e tela “touch”, guincho elétrico, retrovi-sor elétrico, vidro elétri-co, trava elétrica, câmara de ré e sensor de estacio-namento. Completo, o Marruá expressa a versa-tilidade que a Agrale tanto buscou quando começou a projetar essa segunda ge-ração. A capacidade aven-tureira e, principalmente, para trabalhos severos fora de estrada sempre foi um

chamariz para o modelo. Mas o problema estava em quem precisava trafegar no asfalto para chegar até os locais onde o utilitário dava expediente profissio-nal ou lameiro. Daí a pre-ocupação em garantir que, fosse esse o caso, houvesse uma lista de opcionais que, além de garantir uma margem de lucro melhor, seria capaz de solucionar a questão.

Na parte estéti-ca, o design segue com a imagem robusta, mas leve-mente suavizado. Há no-vas portas, capô do motor, tampa traseira e apliques plásticos nos arcos de roda maiores, paralamas com degraus na lateral para fa-

Pronto para tudo

cilitar o acesso à caçamba, cabine mais espaçosa e novo painel. As lanternas traseiras ganharam leds e o chassi foi redesenhado para suportar melhor as cargas e torções. Além disso, a suspensão traseira recebeu novos amortece-dores, mais fortes e repo-sicionados. As mudanças

priorizaram também o uso em áreas alagadas, com o aumento na capacidade de atravessar, sem o uso de snorkel, até 800 milímetros – antes eram 600 milíme-tros. Com o equipamento, a capacidade chega a 1,70 metro. Ou seja, fica com apenas um palmo de car-roceria fora d’água.